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MECATRÔNICA – LIVRO I
Presidente: Ivã de Almeida
Vice-presidente: Sandra Nagel
Diretor executivo: Cláudio Melo
Comissão de Elaboração
ROBÓTICA BÁSICA
ROB 553
HISTÓRIA DA ROBÓTICA
O primeiro robô industrial foi o Unimates, desenvolvido por George Devol e Joe
Engleberger, no final da década de 50, início da década de 60. As primeiras
patentes de máquinas transportadoras pertenceram a Devol, máquinas essas
que eram robôs primitivos que removiam objetos de um local para outro.
Engleberger, por sua vez, pela construção do primeiro robô comercial foi
apelidado de "pai da robótica". Outro dos primeiros computadores foi o modelo
experimental chamado Shakey, desenhado para pesquisas em Standford, no
final da década de 60.
• Base móvel
• Possui capacidade de
mobilidade.
• Manipuladores multi-
aplicação,
multi- funcional e re-
programável.
• Realização de tarefas
repetitivas
normalmente atribuídas a
humanos
Sistemas de Locomoção
– Rodas
– Patas
– Lagartas
– Rodas + Patas
Os robôs são utilizados para realizar trabalhos que são muitos pesados, sujos ou
perigosos para os seres humanos. Os robôs industriais nas linhas de produção
são a forma mais comum de robôs, porém isto vem mudando recentemente pela
entrada de robôs faxineiros e cortadores de grama. Outras aplicações incluem a
limpeza de lixo tóxico, exploração subaquática e espacial, cirurgias, mineração,
busca e regaste e a busca de minas terrestres. Os robôs também estão surgindo
nas áreas de cuidados de saúde e entretenimento.
Os robôs também são comumente utilizados como uma forma de Arte de Alta
Tecnologia.
DESENVOLVIMENTOS ATUAIS
No momento em que os engenheiros estavam prontos para tentar criar robôs que
caminhassem novamente, ele começaram com pequenos hexapodes e outras
plataformas com muitas patas. Estes robôs imitavam os insetos e antrópodes em
forma e função. Estes tipos de corpos comumente oferecem alta flexibilidade e
adaptividade a muitos ambientes, porém o custo da complexidade mecânica
adicional tem adiado sua adoção pelos consumidores. Com mais de quatro patas,
estes robôs são estaticamente estáveis, o que os torna mais fáceis para se
trabalhar. O objetivo da pesquisa com robôs bípedes é obter uma caminhada
utilizado movimento passivo-dinâmico que imite o movimento humano. Temos
algum progresso recente na locomoção bípede, entretanto um caminhar bípede
robusto ainda não foi atingido.
Outro problema técnico que impede uma adoção mais aberta dos robôs é a
complexidade de manusear objetos físicos em um ambiente natural caótico.
Sensores de toque e melhores algoritmos de visão podem resolver este problema.
O UJI Online Robot da Universidade Jaume I da Espanha é um bom exemplo de
um progresso atual neste campo.
EXPECTATIVAS FUTURAS
CLASSES DE ROBÔS
• Robôs
analógicos
(utilizam circuitos
analógicos para
comandar suas
açõs: os circuitos
analógicos são
utilizados
extensivamente
na Robótica
BEAM)
• ROBÔS AUTÔNOMOS
Grande parte dos robôs autônomes ainda requerem manutêncão regular, assim
como outras máquinas.
• ROBÔS HUMANÓDIES
SISTEMAS DE
LOCOMOÇÃO
• Locomoção: mecanismo
que possibilita o movimento
de um
robô móvel ou autônomo.
– Rodas
– Patas
– Lagartas
– Rodas + Patas
• Características:
– 2 rodas motorizadas.
– 1 roda (triciclo) ou duas rodas
(Ackerman) direcionais sem tração.
Robôs Diferenciais
Características:
– 2 rodas motorizadas.
– Roda livre ou apoio.
• Não-holonómico .
Robôs Omnidireccionais
• Características:
– 3 rodas motorizadas.
– Desfasadas de 120º.
Rodas omnidireccionais
• Tipicamente motores DC
–Caixa redutora (↑ binário e ↓ velocidade)
–Tensões de entrada tipicamente de 5 a
12V DC
–Velocidade de rotação a 12V: ≈ 60 RPM
PERCEPÇÃO
– Onde estou?
– Qual o ambiente à minha volta?
– localização do veículo,
– distância do veículo a obstáculos,
– visão para detecção de objetos ou padrões pré-definidos.
• Baseiam-se no efeito de Hall, que relaciona a tensão entre dois pontos num
material condutor ou semi-condutor com o campo magnético ao longo do material.
tempo de viagem .
Sensores de Tacto
• Informação usada para localização do objeto, bem como para controlo do força a
exercer num objeto.
» Utilizados para indicar que houve contacto entre dois objetos sem
tomar em consideração a amplitude da força desse contacto.
– Sensores de Força
• Vantagens:
– Absoluto;
– Digital;
– Interface simples com microcontroladores.
• Desvantagens:
Sensores de
Velocidade – Encoders
– Incremental
– absoluto
• Vantagens:
– alta resolução;
– sem contactos mecânicos;
– alta repetibilidade.
• Desvantagens:
Sensores Inerciais
• Construído usando:
– 3 giroscópios, e
– 3 acelerómetros.
• Vantagens:
• Desvantagens:
• Aplicações típicas:
NAVEGAÇÃO
• Questões importantes:
– Onde estou?
– Para onde vou?
PLANEJAMENTO DO MOVIMENTO
– Planejamento do caminho.
– Geração da trajetória.
• Algumas definições:
Roadmap
Cell Decomposition
Potential Field
O BRAÇO MECÂNICO
TIPOS DE JUNTAS.
Os braços de robôs podem ser formados por três tipos de juntas:
• juntas deslizantes;
• juntas de rotação;
• juntas de bola e encaixe.
A maioria dos braços dos robôs são formadas pelas juntas deslizantes e de
revolução, embora alguns incluam o de bola e encaixe. A seguir será descrito
cada um destes tipos de juntas.
Juntas Deslizantes.
Este tipo de junta permite o movimento linear entre dois vínculos. É composto de
dois vínculos alinhados um dentro do outro, onde um vínculo interno escorrega
pelo externo, dando origem ao movimento linear. Este tipo de junta é mostrada na
figura 2, como segue.
Juntas de Rotação.
GRAUS DE LIBERDADE.
1. Espaço de trabalho.
2. Grau de rigidez.
3. Extensão de controle sobre o curso do movimento.
4. Aplicações adequadas ou inadequadas para cada tipo de robô.
- Cartesiano.
- Cilíndrico.
- Esférico.
- Articulação horizontal.
- Articulação vertical.
O código usado para estas classificações consiste em três letras, referindo-se ao tipo de
junta ( R = revolução, P = deslizante - do inglês prismatic ) na ordem em que ocorrem,
começando de junta mais próxima à base.
Robôs Cartesianos.
O braço destes robôs têm três articulações deslizantes sendo codificado como
PPP, como na figura 6.
Robôs Cilíndricos.
Os braços destes robôs consistem de uma junta de revolução e duas juntas deslizantes,
sendo codificada como RPP, como segue na figura 7.
FIGURA 7 - Robô Cilíndrico
A área de trabalho destes robôs são maiores que os robôs cartesianos, mas a
rigidez mecânica é ligeiramente inferior.
O controle é um pouco mais complicado
que o modelo cartesiano, devido a
vários momentos de inércia para
diferentes pontos na área de trabalho e
pela rotação da junta da base.
Robôs Esféricos.
Estes robôs possui duas juntas de
revolução e uma deslizante, sendo
codificado como RRP, como na figura 8.
Estes robôs tem uma área de trabalho
maior que os modelos cilíndricos, mas
perde na rigidez mecânica. Seu controle
é ainda mais complicado devido os
movimentos de rotação.
V = L *L *L
V = 9,42 * L * L * L
Robôs Esféricos - alcançam qualquer ponto de uma esfera de raio 2L, exceto a
esfera interna de raio L.
V = 29,32 * L * L * L
V = 12,56 * L * L * L
V = 33,51 * L * L * L
Vav/Vc = 33,51
Isto significa que a área de trabalho de um robô com articulação vertical com 2
vínculos de tamanho L é 33,51 vezes maior que a área de trabalho do robô
cartesiano com 3 vínculos de tamanho L.
Driver Elétrico
Este tipo de driver utiliza motores elétricos que podem ser: motor de corrente
contínua, motor de passo e motor de corrente alternada. Muitos robôs novos tem
drivers de motor corrente contínua devido ao alto grau de precisão e simplicidade
de controle do motor elétrico. As vantagens do driver elétrico:
As desvantagens:
Driver hidráulico
As desvantagens são:
Driver pneumático
As desvantagens são:
• Baixa precisão;
• Necessidade de baixo custo;
• Altas velocidades;
• Transferências de pequenas e médias cargas.
•
No caso do driver direto, o motor é montado diretamente na junta que ele irá
mover. Se o motor é montado longe da junta, próximo da base, o driver é indireto;
neste caso há elementos de transmissão como correntes, correias, diferenciais e
engrenagens. As vantagens do driver indireto sobre o direto:
A BANCADA
FERRAMENTAS BÁSICAS
- Chaves de fenda
- Chaves “Philips”
- Chaves de relojoeiro
- Chaves de boca
- Alicates de bico
- Alicates de corte
- Limas com variados formatos
- Estiletes para corte
- Ferro de solda
- Etc.
FERRAMENTAS AVANÇADAS
As ferramentas avançadas podem ser:
- Tornos
- Fresas
- Furadeiras
- Serras elétricas
- Etc.
Seu custo não é baixo, mas as vantagens são muitas. Mesmo assim
pode-se tratá-la como opcional.
EQUIPAMENTOS
- Fonte de alimentação variável com tensões de: 1,5V, 3V, 4,5V, 6V, 9V
e 12V com uma corrente de no mínimo 1 ampère]
COMPONENTES BÁSICOS
Os componentes mais comuns são:
- Resistores
- LEDs
- Diodos
- CIs diversos
- Chaves
- Etc.
COMPONENTES AVANÇADOS
Microcontroladores
Todos sabemos que alguns projetos necessitam de um “cérebro”, e
nesses casos geralmente adota-se um microcontrolador. O mercado tem
muitas opções e variedades. Sua aquisição também deve ser feita de
acordo com a necessidade e o uso.
Os microcontroladores atuais podem ser utilizados em muitos projetos
diferentes, pois podem ser programados quantas vezes forem
necessárias. Isto nos mostra que não há necessidade do hobista possuir
muitos microcontroladores de um mesmo tipo. No geral, o hobista trabalha
um único projeto “por vez
Servos
Motores
Os motores estão presentes em 90% dos projetos de um hobista em
Mecatrônica. Eles permitem os “movimentos” de suas criações. Os
tamanhos e tipos são muitos. Colecione-os. Nos “sucatões” encontra-se
uma variedade muito grande destes e a preços muito convidativos.
Caixas de redução
s caixas de redução aumentam a “força” dos motores. Muitos brinquedos
antigos e fora de uso podem “fornecer” essas reduções (engrenagens).
No mercado, também é possível encontrar muitas soluções prontas a
preços razoáveis.
Diversos
Os materiais diversos são todos aqueles em que o uso é feito de maneira
não metódica. São eles:
- Caixas plásticas
- Fios
- Rodas
- Peças de Lego (qualquer um serve!)
- Arames
- Madeira
- Parafusos
- Colas
- Fitas adesivas
- Etc.
Os “diversos” são obtidos a partir de sucatas, lojas especializadas,
“doações de amigos”, etc. Na figura abaixo, vemos alguns desses
materiais.
INFORMAÇÃO
Este “item” deve ser considerado também. A Mecatrônica está em
constante evolução e acompanhar o desenvolvimento desta ciência se faz
necessário. Isto pode ser feito através de livros, revistas, Internet e até
mesmo através de cursos de especialização.
Eletrônica Geral
ELG -401
OSCILOSCÓPIO
Isso ocorre porque os fenômenos que se deseja visualizar na tela pode ter
duração que vai de alguns minutos até a alguns milionésimos de segundo.
Estes além de poderem digitalizar uma imagem , o que significa a facilidade maior
de análise, pois pode-se "paralisa-la" na tela a qualquer momento, também podem
realizar cálculos em função do que foi armazenado. não é difícil de se encontrar
osciloscópios que além de apresentarem na tela uma forma de onda, uma senóide
por exemplo, também apresentam de forma numérica os seus valores de pico, sua
freqüência, período, apresentam até mesmo eventuais distorções que existam.
FUNCIONAMENTO DO OSCILOSCÓPIO
• Fonte de alimentação;
• Tubo de raios catódicos;
• Base de tempo;
• Amplificador Horizontal;
• Amplificador Vertical.
INTERRUPTOR
COMUTADOR DE TENSÃO
BRILHO OU LUMINOSIDADE
FOCO
O foco deve ser ajustado de forma a se obter um traço fino e nítido na tela.
OBSERVAÇÃO: Os ajustes de brilho e de foco são ajustes básicos que devem ser
feitos sempre que se for usar o osciloscópio.
ILUMINAÇÃO DA RETÍCULA
Esta chave é selecionada de acordo com o tipo de forma de onda a ser observada.
Em alguns osciloscópios esta chave possui três posições (CA-0-CC ou AC-GND-DC).
Esta posição adicional é usada para a realização de ajustes do traço do osciloscópio
em algumas situações. Por exemplo: quando se deseja Uma referência na tela.
POSIÇÃO VERTICAL
Permite movimentar a imagem para cima ou para baixo na tela . A movimentação não
interfere na forma da figura projetada na tela.
Em alguns osciloscópios esta chave seletora tem uma posição identificada como EXT
(externa) o que possibilita que o deslocamento horizontal pode ser controlado por
circuito externo ao osciloscópio, através de uma entrada específica. Quando a
posição externa é selecionada não há formação do traço na tela, obtendo-se apenas
um ponto.
POSIÇÃO HORIZONTAL
São controles que se destinam a fixar a imagem na tela. Estes controles são
utilizados principalmente na observação de sinais alternados.
Seleciona onde será tomada o sinal de sincronismo para fixar a imagem na tela do
osciloscópio.
CH1
REDE
EXTERNO
AUTO:
NORMAL +:
NORMAL -.
O osciloscópio de duplo traço possui alguns controles que são comuns aos dois
traços e outros que são individuais. Os controles de brilho, foco, base de tempo e de
posição horizontal, são controles que são comuns aos dois traços.
Para que se possa observar dois sinais simultaneamente, é necessário que se aplique
uma tensão em cada uma das entradas verticais.
Cada grupo controla um dos sinais na tela (amplitude, posição vertical, etc).
Geralmente são iguais. Cada canal dispõe de:
Entrada Vertical:
Posição vertical.
Um osciloscópio de duplo traço pode ainda ser utilizado como sendo um osciloscópio
de traço simples. Uma chave seletora permite que se possa selecionar cada canal
individualmente ou os dois simultaneamente. Esta chave possui pelo menos três
posições:
CH1;
CH2;
DUAL.
Na posição CH1 aparecerá apenas a imagem na tela que estiver sendo aplicada na
entrada vertical do canal 1.
Na posição CH2 aparecerá apenas a imagem na tela que estiver sendo aplicada na
entrada vertical do canal 2.
Em osciloscópios mais sofisticados, esta chave pode possuir mais posições de modo
a permitir outras alternativas de uso.
CONTROLES DE SINCRONISMO
PONTAS DE PROVA
As pontas de prova são utilizadas para interligar o osciloscópio aos pontos de medida.
A extremidade livre possui uma garra jacaré, denominada de terra da ponta de prova,
que deve ser conectada ao terra do circuito e uma ponta de entrada de sinal, que
deve ser conectada no ponto que se deseja medir.
GERADOR DE FUNÇÕES
Um gerador de funções é um aparelho
eletrônico utilizado para gerar sinais elétricos
de formas de onda, frequências (de alguns
Hz a dezenas de MHz) e amplitude (tensão)
diversas. São muito utilizados em
laboratórios de eletrônica como fonte de
sinal para teste de diversos aparelhos e
equipamentos eletrônicos.
Seu uso é muito ligado à utilização do osciloscópio, com o qual se pode verificar as
suas formas de onda.
Diodo semicondutor
outra com falta destes (lacunas), e entre ambas, haverá uma região de equilíbrio por
recombinação de cargas positivas e negativas, chamada de barreira de potencial.
Camadas N e P
Usos
O fenômeno da condutividade em um só sentido é aproveitado como um
chaveamento da corrente elétrica para a retificação de sinais senoidais, portanto, este
é o efeito diodo semicondutor tão usado na eletrônica, pois permite que a corrente
flua entre seus terminais apenas numa direção. Esta propriedade é utilizada em
grande número de circuitos eletrônicos e nos retificadores.
Diodo zener
Invenção
O transistor foi inventado nos Laboratórios da Bell Telephone em dezembro de 1947 (
e não em 1948 como é freqüentemente dito) por Bardeen e Brattain, e inicialmente
demonstrado em 23 de Dezembro de 1947 por John Bardeen, Walter Houser Brattain,
e William Bradford Shockley, que foram laureados com o prêmio Nobel da Física em
1956. Ironicamente, eles pretendiam fabricar um transístor de efeito de campo (FET)
idealizado por Julius Edgar Lilienfeld antes de 1925, mas acabaram por descobrir uma
amplificação da corrente no ponto de contacto do transístor, isso evoluiu
posteriormente para converter-se no transístor de junção bipolar (BJT). O objetivo do
projeto era criar um dispositivo compacto e barato para substituir as válvulas
termoiônicas usadas nos sistemas telefônicos da época.
Importância
O transístor é considerado por muitos uma das maiores descobertas ou invenções da
história moderna, tendo tornado possível a revolução dos computadores e
equipamentos eletrônicos. A chave da importância do transístor na sociedade
moderna é a sua habilidade de ser produzido em enormes quantidades usando
técnicas simples, resultando em preços irrisórios. É conveniente salientar que é
praticamente impossível encontrarmos circuitos integrados que não possuam
internamente centenas, milhares ou mesmo milhões de transístores, juntamente com
outros componentes como resistências e condensadores. Por exemplo o
microprocessador Pentium 4 da Intel tem 42 milhões de transístores, usando uma
arquitectura de fabricação de 130 nanómetros, ou seja cada transístor fica distanciado
dos outros 130 milionésimos de um milímetro.
O seu baixo custo permitiu que se transformasse num componente quase universal
para tarefas não mecânicas. Visto que um dispositivo comum, como um refrigerador,
usaria um dispositivo mecânico para o controle, hoje é frequente e muito mais barato
usar simplesmente alguns milhões de transístores e um programa de computador
apropriado e realizar a mesma tarefa. Os transistores hoje em dia têm substituído
O seu custo tem sido crucial no crescente movimento para digitalizar toda a
informação. Com os computadores transistorizados a oferecer a habilidade de
encontrar e ordenar rapidamente informação digital, mais e mais esforço foi posto em
tornar toda a informação digital. Hoje quase todos os meios na sociedade moderna
são fornecidos em formato digital, convertidos e apresentados por computadores.
Formas análogas comuns de informação, tais como a televisão ou os jornais, gastam
a maioria do seu tempo com informação digital, sendo convertida no formato
tradicional apenas numa pequena fracção de tempo.
Fabricação
Os materiais utilizados na fabricação do transístor são
principalmente o Silício (Si), o Germânio (Ge) e
alguns óxidos. Na natureza, o silício é um material
isolante elétrico, devido à conformação das ligações
eletrônicas de seus átomos, gerando uma rede
eletrônica altamente estável. Atualmente, o transístor de
germânio não é mais usado, tendo sido substituído pelo
de silício, que possui características muito melhores.
AMPLIFICADOR OPERACIONAL
TIPOS DE SOLDAS
Todos sabem que as montagens eletrônicas exigem o emprego da solda e que esta é
feita com um ferro aquecido especial.
No entanto, nem todos avaliam a importância que tem uma soldagem bem feita para o
bom funcionamento de qualquer aparelho.
A observação de montagens com soldas em excesso, soldas “frias”, soldas
irregulares e outras, conforme mostra a figura abaixo, nos leva a afirmar que 50% das
causas de insucesso no funcionamento são devidas justamente à incapacidade do
montador de fazer esta simples operação de soldagem.
Como obter uma solda bem feita? Não é muito difícil, conforme veremos a seguir
A FINALIDADE DA SOLDA
A solda tem duas funções em qualquer aparelho eletrônico: ao mesmo tempo que ela
segura firmemente em posição de funcionamento (pelos terminais) principalmente os
componentes pequenos, ela proporciona a conexão elétrica desses componentes
com o restante do circuito.
Isso significa que a função da solda é tanto elétrica como mecânica.
Os componentes pequenos tais como resistores, capacitores e diodos aproveitam as
duas funções da solda, já que ela deve sustentar o peso da peça e proporcionar
caminho para a corrente que circula por ela, simultaneamente
A SOLDA
Como a solda tem dupla finalidade (e em alguns casos tripla), ela deverá ser feita de
um material que tenha propriedades condizentes com aquilo que se deseja dela.
Então, dado que os componentes eletrônicos que devem ser sustentados são leves,
ela não precisa ser extremamente resistente a esforços mecânicos. Por outro lado,
deve apresentar uma resistência elétrica suficientemente baixa para proporcionar um
percurso fácil à corrente elétrica.
O material deverá ainda fundir-se a uma temperatura suficientemente baixa para
permitir sua utilização fácil com um soldador pequeno.
Nos trabalhos de eletrônica emprega-se uma liga de chumbo com estanho, que tem
as características apresentadas na figura abaixo.
Conforme podemos ver pelo gráfico, a temperatura em que essa mistura (ou “liga”) se
funde depende da proporção em que os dois metais são misturados.
A proporção próxima de 60 partes de estanho para 40 de chumbo é a mais usada,
porque ela permite obter uma mistura conhecida como
“eutética”.
Em alguns casos, esse tipo de solda pode ser adquirido em barras como, por
exemplo, para serem usadas em banhos de solda, quando maior quantidade é
derretida num cadinho. Essa solda em barra, entretanto, é mais usada em processos
Para nós, que vamos fazer pequenas montagens, serviços de reparos etc., a melhor
solda é a que vem em fios de 0,8 a 1,2 mm de espessura e com proporção de
estanho-chumbo de 60/40. Esta solda é popularmente chamada de "60 por 40" ou
simplesmente “solda para rádio” ou “solda para transistores”.
O SOLDADOR
Para derreter a solda no local onde deverá ser feita a junção do terminal de um
componente com outro ou com uma placa de circuito impresso, é preciso aplicar
calor. Isso é conseguido por meio de uma ferramenta elétrica chamada ‘’ferro de
soldar’’ ou "soldador".
Entretanto, o melhor soldador não é o mais potente, pois se for aplicado muito calor
no local de uma soldagem, ele poderá se propagar até o componente e danificá-lo. A
maioria dos componentes resiste a um processo de aquecimento em uma soldagem
rápida, mas se for aplicado muito calor durante muito tempo ao componente, ele
poderá ser danificado.
SOLDANDO COMPONENTES
Preparação do Soldador
A Solda
DESOLDAGEM
Tão importantes quanto as ferramentas de soldagem, são as de dessoldagem. Pode
ser necessário num determinado momento que uma solda precise ser desfeita. Para
isso existem sugadores que sugam a solda derretida do terminal de um componente e
ainda fitas de materiais que “absorvem” a solda dos terminais de um componente
quando ela é derretida, de forma que ele possa ser retirado com facilidade.
Pratex
Uma outra forma de se dar um bom acabamento a uma placa
protegendo-a contra a corrosão, é aplicando Pratex. Trata-se de
uma solução de iodeto de prata que, pincelada na parte cobreada,
reage liberando uma finíssima camada de prata que se deposita. A
prata sofre menor ação do ar (oxigênio) e, por isso, protege a placa
contra a corrosão dando-lhe um aspecto prateado.
Desenho Técnico
DET - 901
INTRODUÇÃO
O Desenho é uma arte que tem como finalidade representar graficamente formas
e idéias, podendo ser executado a mão livre ou por meio de instrumentos especiais,
levando-se em consideração as regras para tal. Distingue-se, pois, entre desenho
livre, aquele que é praticado pelos artistas, e o desenho técnico, o que é regido por
determinadas leis.
EXERCÍCIOS
A __________________________________ J
__________________________________
B __________________________________ K
__________________________________
C __________________________________ L
_________________________________
D __________________________________ M
_________________________________
E __________________________________ N
_________________________________
F __________________________________ O
_________________________________
G ___________________________________ P
_________________________________
H __________________________________ Q
_________________________________
I ___________________________________ R
_________________________________
1 cm 1 cm
1 cm 1 cm
UNIDADES DE PERÍMETRO
O perímetro de uma superfície é medida em metros (m) ou num dos múltiplos
ou submúltiplos do metro, como por exemplo, o quilômetro (km) e o centímetro (cm).
Recordemos que um quadrado (figura com 4 lados iguais), de lado = 1m, terá
por perímetro a soma dos lados, conseqüentemente, 4 lados x 1 m = 4 m;
Se a unidade utilizada for km, o perímetro será de 4 km;
1 cm perímetro =
1 cm
S = π R2
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
Quando uma figura geométrica tem pontos situados em diferentes planos, temos
um sólido geométrico.Os sólidos geométricos têm três dimensões: comprimento,
largura e altura. São separados do resto do espaço por superfícies que os limitam. E
essas superfícies podem ser planas ou curvas.
Sólidos limitados por superfícies planas: prisma, o cubo e as pirâmides.
PRISMAS
PRISMAS – Podem imaginá-lo como
a ilustração:
PIRÂMIDE
A pirâmide é outro tipo de sólido geométrico. Ela é formada por um conjunto de
planos que decrescem infinitamente.
SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO
NORMAS TÉCNICAS
TIPO EMPREGO
a Arestas e contornos
visíveis
GROSSA
b Corte e seções
c Arestas e contornos
invisíveis
MÉDIA
d Ruptura curta
g Ruptura longa
g
b
e c d e e
f
a
e
SEÇÃO A-A’
cujas dimensões guardam entre si a mesma relação que existe entre o lado de um
quadrado e sua diagonal e que corresponde a um retângulo de área igual a 1m².
175 1,0
A1 594x841 25 10
178 0,7
A2 420x594 25 07
178 0,5
A4 210x297 25 07
. FBE
Título: Turma:
Curso: Data:
Aluno Escala:
Professor: Nota:
DOBRAMENTO DE FOLHAS DE DESENHO - NBR 13142 – Desenho Técnico –
dobramento de cópias, que fixa a forma de dobramento de todos os formatos de
folhas de desenho para facilitar a fixação em pastas, eles são dobrados ate as
dimensões do formato A4.Os formatos de papel devem ser dobrados a fim de
assumirem o formato A4, para arquivamento. O quadro das legendas, a ser previsto
no canto inferior direito da folha, deve ficar visível após o dobramento.
PERSPECTIVA
EXERCÍCIOS
Esses elementos são oblíquos porque têm linhas não paralelas aos eixos
isométricos.
Prisma
chanfrado:
c = comprimento;
l = largura e
h = altura.
Exemplo - 02
VISTAS ORTOGRÁFICAS
Exercícios:
Complete as projeções
ESCALAS
Escala é a relação que existe entre as dimensões dos objetos reais e as de sua
representação.
COTAGEM
NBR 10126 – Cotagem em desenho técnico
A cotagem de um desenho técnico deve ser executada de forma funcional e
objetiva, possibilitando, na maioria das vezes, a utilização do desenho como
meio para consecução de um fim (fabricação ou construção).As cotas devem
fornecer uma perfeita idéia de todas as dimensões, não deixando dúvidas que
justifiquem futuros cálculos.Os elementos fundamentais de uma cotagem são:
linha de cota, linha de chamada, valor da cota e os limites da linha de cota.
Fundação Baiana de Engenharia- FBE 98
MECATRÔNICA – LIVRO I
Obs.: As linhas de cota e as linhas auxiliares devem ser representadas por um traço
contínuo estreito.
COTAS
LINHAS DE COTAS
São linhas contíguas estreitas com
setas ou traços oblíquos nas
extremidades, como você vê a
seguir.
- quadrado
EXERCÍCIO
Utilizando o conhecimento de escala complete a tabela abaixo:
DIMENSÃO DO DIMENSÃO
ESCALA
DESENHO REAL
23 mm 1:2 mm
125 mm 25 mm
2:1 6 mm
30 mm 1:5 mm
40 mm 8 mm
320 mm 5:1 mm
ESBOÇO
Apesar de não serem utilizados quaisquer outros instrumentos que não sejam:
lápis ou lapiseira (grafite macio), borracha e papel, o esboço serve normalmente aos
estágios iniciais de estudo ou desenvolvimento de um desenho ou projeto. Com a
conclusão definitiva, transforma-se o esboço em desenho definitivo, utilizando-se de
todos os instrumentos necessários a um perfeito traçado.
Considerações teóricas e úteis, para o desenvolvimento de um esboço na
prática, em relação ao desenho de uma peça ou objeto. No desenho arquitetônico as
vistas técnicas têm suas posições definidas.
- Escolher em função da peca, a face que representará como vista de frente,
levando-se em consideração, a face que preferencialmente contenha o comprimento
da peça e a mais rica em detalhes;
- Demarcar os espaços destinados à execução de cada vista, tomando-se o
cuidado de faze-lo com linhas claras, para que ao final as mesmas possam ser
eliminadas, ficando apenas a concepção final do desenho;
- Traçar as linhas de centro para a localização de detalhes;
- Traçar cada um dos detalhes da peça, e a sua projeção nas demais vistas
técnica;
- Verificação final, nos detalhes representados em todas as vistas. Reforçar o
desenho, eliminando as linhas de construção, e cotando se necessário, levando-se
em consideração as regras de cotagem.
Obs: todo traçado inicial deverá ser executado com linhas claras.
1)
2)
3)
Exercícios:
1) Complete as figuras representadas abaixo.
4) Desenhe à mão livre o cilindro abaixo nas três posições como mostra a figura
abaixo.
CORTE
O corte é um recurso utilizado em desenho técnico, para melhor representar a
parte interna de peça, em que está peça foi supostamente cortada por um plano
secante, imaginário, e a parte anterior a este plano removida, deixando à mostra o
interior da peça.
CORTE PLENO OU TOTAL-Poderá ser LONGITUDINAL, quando o corte for
aplicado no sentido do comprimento da peça ou TRANSVERSAL,
quando aplicado no sentido da largura da peça.
EXERCICIOS
ESQUEMA DE BLOCO
OSCILADOS ETAPA DE
ASTÁVEL EXCITAÇÃO POTÊNCIA
FONTE DE
ALIMENTAÇÃO
LAY-OUT
Simbologia de Componentes
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
METROLOGIA
MET - 251
APRESENTAÇÃO
Bons Estudos!
1. Conceitos básicos
Atenção – Os conceitos básicos são importantes para você. Leia com cuidado e
atenção.
Pratique a leitura dos instrumentos nos exercícios da apostila e depois pratique
na sala de aula. Bom trabalho!
Termos técnicos extraídos do VIM – Vocabulário de Termos Fundamentais e
Gerais de Metrologia (INMETRO).
METROLOGIA: É a ciência da medição. Trata dos conceitos básicos, dos
métodos de medição, dos erros e sua propagação, das unidades e dos padrões
envolvidos na representação de grandezas físicas, bem como da caracterização
do comportamento estático e dinâmico dos sistemas de medição.
Exemplos:
Comprimento de um tubo,
Diâmetro de um furo,
A distância entre os centros de dois furos, etc.
Nota:
A incerteza de medição é a dúvida quanto ao resultado ao efetuar uma medição.
Nenhuma medição pode ser realizada sem que existam erros associados,
devidos a imperfeição do instrumento, ao operador e ao procedimento utilizado.
Portanto, alguma dúvida ainda existe quando efetuamos uma medição. Em
certos tipos de medição, onde há grande preocupação para com o resultado
(medições críticas) é necessário avaliar a incerteza de medição. Para tanto, é
utilizado um documento internacional denominado “Guia para Expressão da
Incerteza de Medição”. Este guia foi traduzido e é distribuído no Brasil pelo
INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial).
DICA!!!
Não confundir incerteza de medição com tolerância. Tolerância é uma
característica construtiva determinada no projeto de uma peça. È aquilo que
queremos. Incerteza de medição é uma dúvida, um valor duvidoso que não
desejamos, mas que está sempre presente.
2. TRANSFORMAÇÃO DE UNIDADES
1º caso:
Transformar polegadas inteiras em milímetros:
Para se transformar polegadas inteiras em milímetros, multiplica-se 25,4 mm pelo
valor em polegadas a transformar.
2º caso:
3º caso:
4º caso:
Transformar milímetros em polegada fracionária.
Para se transformar milímetro em polegada fracionária, divide-se o valor em
milímetros por 25,4 e multiplica-se o resultado por uma das frações ordinárias da
polegada (menor divisão do instrumento).
5º caso:
Transformar polegada milésimal em milímetro.
6º caso:
Transformar milímetro em polegada milésimal.
Divide-se o valor em milímetro por 25,4
Ex.: Transformar 3,175 mm em polegada decimal.
3,175 : 25,4 = 0,125”
Agora, para terminar, faremos transformações para expressar o valor em
polegada ordinária ou decimal.
1º transformação:
Transformar sistema inglês ordinário em decimal.
Para se transformar sistema inglês ordinário em decimal, divide-se o numerador da
fração pelo denominador.
Ex.: Transformar 7/8” em decimal.
7 : 8 = 0,875
2º transformação:
Transformar sistema inglês decimal em ordinário.
Transforme em milímetros:
5/32” =
1 5/8” =
Transforme em milímetros:
0 .001” =
2.625” =
3. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
Vamos agora estudar três importantes instrumentos de medição. Estudaremos o
paquímetro, o micrômetro e o relógio comparador. Não deixe de fazer os exercícios!
3.1 Paquímetro
O paquímetro associa uma escala, como padrão de comprimento a dois bicos
de medição, como meio de transporte de medidas, sendo um ligado à escala e o
outro ao cursor e a um nônio (escala menor), como interpolador para leitura
entre traços da escala principal.
O paquímetro é um instrumento simples, compacto, robusto e fácil de utilizar. A
figura 1, a seguir, mostra um paquímetro com seus elementos constituintes.
Não perca tempo! Procure um paquímetro no seu lugar de trabalho e leia a apostila
com ele ao seu lado. Desta forma, você pode acompanhar a explicação mais
facilmente.
ATENÇÃO!
Para se fazer medidas com menores divisões utiliza-se o nônio.
O nônio foi inventado por um matemático Francês Pierre Vernier (1580-1673). O
princípio do nônio é aplicado a muitos outros instrumentos, tais como
traçadores de altura, paquímetros de profundidade, paquímetro para
engrenagens, etc. Utilizando-se o nônio, pode-se dividir a menor divisão da
escala principal do paquímetro a até 0,02 mm, nos instrumentos mais comuns.
LEMBRE-SE SEMPRE!
Os paquímetro podem fornecer resultado de medição com leituras de 0,1 mm,
0,05 mm, 0,02 mm ou 0,01 mm no sistema métrico e 0.001” ou 1/128”no sistema
inglês (polegada). Antes de efetuar a medida procure identificar qual é a leitura
do paquímetro que está em uso.
Agora, vamos aprender a medir corretamente. Fique atento aos passos abaixo e
acompanhe os exemplos das próximas figuras.
Uma vez o paquímetro corretamente posicionado na peça a ser medida e
travado, toma-se uma parte da leitura na escala principal e o seu complemento
no Nônio. A trava, que fica acima da escala principal, garante que a leitura não
vai se modificar até que o operador faça a leitura.
A operação de leitura é muito simples e se realiza da seguinte maneira:
Tomando como referência o primeiro traço do Nônio (traço zero) conte todos os
traços da escala principal que ficam à direita e anote. Lembre-se que cada traço
menor da escala principal equivale a 1 mm no paquímetro em mm e a .025” no
paquímetro em polegada.
Verifique qual dos traços do Nônio coincide com outro qualquer da escala
principal. Sempre haverá um que fica melhor alinhado do que os restantes.
Cada traço menor do nônio equivale a menor divisão que o paquímetro indica.
Some os valores obtidos na escala principal e no Nônio. Este é o resultado da
medida.
Vamos aprender a usar o paquímetro! Acompanhe cuidadosamente os exemplos
abaixo...
ATENÇÃO!
Lembre-se que 0,45 mm é igual nove espaços no nônio multiplicado por 0,05
mm, que é o valor da menor divisão no nônio.
b) Leitura do nônio 0,02 mm (1/50 mm)
ATENÇÃO!
Lembre-se que 0,62 mm é igual trinta e um espaços no nônio multiplicado por
0,02 mm, que é o valor da menor divisão no nônio.
fracionários)! Lembre-se: cada traço da escala principal é igual a 1/16” e cada traço
do nônio é igual a 1/128”.
Tenha muito cuidado...
Posicione os bicos na medição externa aproximando o máximo possível à peça
da escala graduada. Isso evitará erros por folgas do cursor e o desgaste
prematuro das pontas onde a área de contato é menor. Verifique também o
perfeito apoio das faces de medição como mostra a parte inferior da figura
3.2 Micrômetro
Agora vamos estudar o micrômetro! Abaixo temos uma leitura interessante sobre o
micrômetro e suas características.
Os micrômetros foram os primeiros instrumentos que atenderam ao princípio
de Enerst Abbé, pois a medição é executada no mesmo eixo da peça a ser
medida.
O princípio de funcionamento do micrômetro baseia-se no deslocamento axial
de um parafuso micrométrico com passo de elevada exatidão dentro de uma
porca ajustável. Girando-se o parafuso micrométrico, este avança
proporcionalmente ao passo que normalmente é de 0,5 mm (0,025”). A
circunferência da rosca (que corresponde ao tambor, pois este é fixado
firmemente ao parafuso por encaixe cônico), é dividida em 50 partes iguais (ou
LEMBRE-SE!
Se no caso acima a bainha mostrasse mais um traço inferior, a leitura seria:
Bainha 7,50 mm
Tambor 0,37 mm
Leitura do micrômetro 7,87 mm
ATENÇÂO!
Nunca esqueça de utilizar a catraca para efetuar a medição. O micrômetro é um
instrumento de elevada exatidão e necessita de uma força de medição
constante para não causar grandes erros.
CUIDADOS ADICIONAIS:
Mantenha seu micrômetro sempre limpo. Não deixe que ele caia ou sirva de
ferramenta. Evite adicionar óleo ao instrumento, pois o mesmo arrasta para
dentro da rosca micrométrica muita sujeira. Somente aplique óleo extra fino
quando o instrumento for sofrer manutenção.
Vamos exercítar?
ESTEJA ATENTO!
Cuidado com a forma como o relógio é posicionado. Existe um acessório
específico para levantar o fuso, que evita contato desnecessário do operador
com a ponta de contato.
OLHA A POSTURA!!!
Muito cuidado com a fixação do relógio comparador. Este deve permanecer com
o fuso perpendicular com o plano da peça a ser medida. Se isso não for
observado, ocorrem erros substanciais, chamados erros de cosseno.
3.4 Relógio apalpador
Agora vamos estudar um pouco o relógio apalpador, muito parecido com o relógio
comparador. Acompanhe!
Porque utilizamos o
relógio apalpador e
não o comparador?
O relógio apalpador
pode ser utilizado
fixo, como um relógio
comparador, quando
a sua maior
flexibilidade se
mostrar vantajosa. O
relógio apalpador
pode ser fixado em
várias posições
diferentes e alcança
locais de difícil
acesso.
O relógio apalpador é utilizado para medição em movimento, como mostra a
figura ao lado.
Vamos medir?
ATENÇÃO!!!
O relógio apalpador é um instrumento extremamente sensível. Choques e
operação indevida podem danificar seriamente as características do
instrumento. Por ser um equipamento pequeno, deve-se ter um cuidado
especial com o acondicionamento do mesmo. A limpeza é indispensável,
inclusive com dedicação especial à alavanca e ao protetor da escala (vidro).
CUIDADO NA MEDIÇÃO!!!
A medição com passômetro deve ser realizada com máximo cuidado no
momento da apalpação, evitando-se a contribuição de erros de cosseno. Além
de medir diâmetros internos em associação com um padrão, o passômetro pode
medir conicidade e ovalização em cilindros.
Anéis padrão
3.6 Goniômetro
ATENÇÃO!!!
Fazer a leitura do ângulo sempre com o goniômetro aplicado à peça.
Manter sempre os goniômetros limpos e acondicionados em estojos próprios.
E QUANDO TIVER NÔNIO?
Nos goniômetros que possuem nônio (ou vernier) a leitura no disco graduado
nos dará variações de 1º, enquanto que o nônio dividirá o grau em 12 partes
iguais. Isto significa que a menor divisão possível é 5º.
Alguns goniômetros de melhor exatidão possuem uma pequena lupa associada
ao nônio. Nas páginas seguintes, encontra-se a ilustração descritiva de um
goniômetro com nônio.
3.7 Torquímetros
Antes de falarmos nos torquímetros vamos entender um pouco do que vem a
ser torque?
O que é torque?
De acordo com a norma ISO 5393, uma junta é rígida quando o torque final é
alcançado com um giro no parafuso de aproximadamente 30º a partir do
encosto. Uma junta é flexível quando o torque final é alcançado após um giro
no parafuso de aproximadamente de 720º a partir do encosto. Na prática, a
maioria das juntas fica entre esses dois extremos (juntas semi-flexíveis).
A outra característica a ser considerada é a resistência à torção das juntas.
Esta variável não tem sido classificada exatamente como rigidez da junta,
mas considere as duas juntas mostradas abaixo.
CUIDADO!
Verificar que o operador tenha condições de dar o aperto inicial um pouco menor que o
aperto final. No caso de parafusadeira pneumática, você deverá verificar se está
regulada para o trabalho (70% do M.A.).
CUIDADO!
Observar se os parafusos ou porcas não estão danificados ou deformados. O parafuso
deve ser rosqueado perpendicularmente a porca.
Referências bibliográficas
As várias leituras
Gostaríamos de reafirmar uma postura quando falamos em ler textos, não estamos
nos referindo exclusivamente aos textos escritos, mas sim aos diversos textos que
se apresentam em nosso cotidiano, “escritos” nas mais diferentes linguagens. Além
dos textos verbais, há também os textos “sem palavras”: o texto “escrito” pelas
notícias; o texto das várias telas, esculturas e fotografias; o do diálogo amoroso
“escrito” por meio de gestos.
O que foi dito nos leva a concluir que podemos ter textos expressos em linguagem
verbal e textos expressos em linguagem não-verbal. Um bom leitor, um leitor
atento, deve procurar “ler” (o que significa compreender) esses vários textos que
se apresentam em seu cotidiano.
Aquele que apenas “decodifica” o texto não está participando do processo
comunicativo e prejudica a mensagem, uma vez que ela não foi compreendida
pelo receptor. Não significa, pois, aceitar a mensagem, mas ser capaz de percebê-
la como texto.
A leitura é sempre produção de sentidos:
• Os textos são polissêmicos;
• Não existe leitura ingênua;
• A leitura é cultural;
• Em alguns textos há jogos de conotações; é necessário percebê-los;
• Ler é dar um sentido de conjunto, as seqüências se articulam para dar sentido;
ler é constituir um sentido;
• A leitura deve ser aberta a novos sentidos.
Uma nova leitura é reflexo do que já foi lido antes, pois não há decifração
autônoma. Ao mesmo tempo é aquisição de novos sentidos, dos sentidos
adquiridos nasce o sentido a ser adquirido.
O novo sentido será acumulado para uma próxima leitura, e a “biblioteca” pessoal
será enriquecida para a próxima leitura.
Exigências do texto escrito
Nunca é demais ressaltar a importância do rigor, da precisão e da objetividade em
um texto escrito. Enquanto oralmente podemos nos valer de gestos, de expressões
faciais, da entonação e do timbre da voz para transmitir o que sentimos, pensamos
e julgamos, na escrita dependemos apenas das palavras.
Daí a necessidade de uma preocupação com a escolha das palavras e com a
maneira de organizá-las na frase. Afinal, o destinatário, não estando presente no
momento da elaboração da mensagem, não pode pedir esclarecimentos nem
manifestar suas dúvidas. Assim não nos é dado escolher novas formas para
Implícito e subentendido
Observe a seguinte frase: Fiz faculdade, mas aprendi algumas coisas. Nela, o
falante transmite duas informações de maneira explícita:
a) que ele freqüentou um curso superior;
b) que ele aprendeu algumas coisas.
Ao ligar essas duas informações com um “mas” comunica também de modo
implícito sua crítica ao sistema de ensino superior, pois a frase passa a transmitir a
idéia de que nas faculdades não se aprende nada. Um dos aspectos mais
intrigantes da leitura de um texto é a verificação de que ele pode dizer coisas que
parece não estar dizendo: além das informações explicitamente enunciadas,
existem outras que ficam subentendidas ou pressupostas.
Para realizar uma leitura eficaz, o leitor deve captar tanto os dados explícitos
quanto os implícitos. Leitor perspicaz é aquele que consegue ler nas entrelinhas.
Caso contrário, ele pode passar por cima de significados importantes e decisivos
ou pode concordar com coisas que rejeitaria se as percebesse.
Não é preciso dizer que alguns tipos de texto exploram, com malícia e com
intenções falaciosas, esses aspectos subentendidos e pressupostos. Que são
pressupostos? São aquelas idéias não expressas de maneira explícita, mas que o
leitor pode perceber a partir de certas palavras ou expressões contidas na frase.
Assim, quando se diz “O tempo continua chuvoso”, comunica-se de maneira
explícita que, no momento da fala, o tempo é de chuva, mas, ao mesmo tempo, o
verbo “continuar” deixa perceber a informação implícita de que antes o tempo já
estava chuvoso. Na frase “Pedro deixou de fumar” diz-se explicitamente que, no
momento da fala, Pedro não fuma. O verbo deixar, todavia, transmite a informação
implícita de que Pedro fumava antes. A informação explícita pode ser questionada
pelo ouvinte, que pode ou não concordar com ela.
Os pressupostos, no entanto, têm que ser verdadeiros ou pelo menos admitidos
como verdadeiros, porque é a partir deles que constroem as informações explícitas.
Se o pressuposto é falso, a informação explícita não tem cabimento. No exemplo
acima, se Pedro não fumava antes, não tem cabimento afirmar que ele deixou de
fumar. Na leitura e interpretação de um texto, é muito importante detectar os
pressupostos, pois o seu uso é um dos recursos argumentativos utilizados com
vistas a levar o ouvinte ou o leitor a aceitar o que está sendo comunicado. Ao
introduzir uma idéia sob a forma de pressuposto, o falante transforma o ouvinte em
cúmplice, uma vez que essa idéia não é posta em discussão e todos os
argumentos subseqüentes só contribuem para confirmá-la. Por isso, pode-se dizer
que o pressuposto aprisiona o ouvinte ao sistema de pensamento montado pelo
falante.
A demonstração disso pode ser encontrada em muitas dessas verdades
incontestáveis postas como base de muitas alegações do discurso político.
Tomemos como exemplo a seguinte frase: “É preciso construir mísseis
nucleares para defender o Ocidente de um ataque soviético.” O conteúdo
explícito afirma “a necessidade da construção de mísseis”, com a finalidade de
defesa contra ataques soviéticos. O pressuposto, isto é, o dado que não se põe em
discussão é: os soviéticos pretendem atacar o Ocidente. Os argumentos contra o
que foi informado explicitamente nessa frase podem ser:- os mísseis não são
eficientes para conter o ataque soviético; - uma guerra de mísseis vai destruir o
mundo inteiro e não apenas os soviéticos; - a negociação com os soviéticos é o
único meio de dissuadi-los de um ataque ao Ocidente.
Como se pode notar, os argumentos são contrários ao que está dito explicitamente,
mas todos eles confirmam o pressuposto, isto é, todos os argumentos aceitam que
os soviéticos pretendem atacar o Ocidente. A aceitação do pressuposto é que
permite levar à frente o debate. Se o ouvinte disser que os soviéticos não têm
intenção nenhuma de atacar o Ocidente, estará negando o pressuposto lançado
pelo falante e então a possibilidade de diálogo fica comprometida irreparavelmente.
Qualquer argumento entre os citados não teria nenhuma razão de ser. Isso quer
dizer que, com pressupostos distintos, não é possível o diálogo ou não tem ele
sentido algum. Pode-se contornar esse problema tornando os pressupostos
afirmações explícitas, que então podem ser discutidas. Os pressupostos são
marcados, nas frases, por meio de indicadores lingüísticos, como, por exemplo:
a) certos advérbios: Os resultados da pesquisa ainda não chegaram até
nós.
Pressuposto: Os resultados já deviam ter chegado ou Os resultados vão chegar
mais tarde.
b) certos verbos: O caso do contrabando tornou-se público.
Pressuposto: O caso não era público antes.
c) as orações adjetivas: Os candidatos a prefeito, que só querem defender
seus interesses, não pensam no povo.
Pressuposto: Todos os candidatos a prefeito têm interesses individuais.
Mas a mesma frase poderia ser redigida assim: Os candidatos a prefeito que só
querem defender seus interesses não pensam no povo.
No caso, o pressuposto seria outro: Nem todos os candidatos a prefeito têm
interesses individuais.
No primeiro caso, a oração é explicativa; no segundo, é restritiva. As explicativas
pressupõem que o que elas expressam refere-se a todos os elementos de um dado
conjunto; as restritivas, que o que elas dizem concerne a parte dos elementos de
um dado conjunto.
d) os adjetivos: Os partidos radicais acabarão com a democracia no
Brasil.
Pressuposto: Existem partidos radicais no Brasil.
Os subentendidos ou pressupostos
Os subentendidos são as insinuações escondidas por trás de uma afirmação.
Quando um transeunte com o cigarro na mão pergunta: “Você tem fogo?”, acharia
muito estranho se você dissesse: Tenho e não lhe acendesse o cigarro. Na
verdade, por trás da pergunta subentende-se: “Acenda-me o cigarro, por favor.”
O subentendido difere do pressuposto num aspecto importante: o pressuposto é
um dado posto como indiscutível para o falante e para o ouvinte, não é para ser
contestado; o subentendido é de responsabilidade do ouvinte, pois o falante, ao
subentender, esconde-se por trás do sentido literal das palavras e pode dizer que
não estava querendo dizer o que o ouvinte depreendeu.
O subentendido, muitas vezes serve para o falante proteger-se diante de uma
informação que quer transmitir para o ouvinte sem se comprometer com ela. Para
entender esse processo de descomprometimento que ocorre com a manipulação
dos subentendidos, imaginemos a seguinte situação: um funcionário público do
partido de oposição lamenta, diante dos colegas reunidos em assembléia, que um
colega de seção, do partido do governo, além de ser sido agraciado com uma
promoção, conseguiu um empréstimo muito favorável do banco estadual, ao passo
que ele, com mais tempo de serviço, continuava no mesmo posto e não conseguia
o empréstimo solicitado muito antes que o referido colega. Mais tarde, tendo sido
acusado de estar denunciando favoritismo do governo para com os seus adeptos, o
funcionário reclamante defende-se prontamente, alegando não ter falado em
favoritismo e que isso era dedução de quem ouvira o seu discurso. Na verdade, ele
não falou em favoritismo, mas deu a entender, deixou subentendido para não se
comprometer com o que disse. Fez a denúncia sem denunciar explicitamente. A
frase sugere, mas não diz. A distinção entre pressupostos e subentendidos em
certos casos é bastante sutil. Não vamos aqui ocupar-nos dessas sutilezas, mas
explorar esses conceitos como instrumentos úteis para uma compreensão mais
eficiente do texto.
Fonte: Para Entender o Texto: Leitura e Redação, Platão e Fiorin, 1990.
Funções da linguagem
Para se entender os gêneros e tipos textuais, é preciso que seja lembrado o que foi
dito no início do módulo: todo texto é intencional, tem um determinada função. Para
cada elemento da comunicação que a mensagem é desviada, existe uma função
específica:
Parágrafo
Independente do tipo de texto, o parágrafo é uma unidade de composição formada
por um ou mais de um período que gira em torno de uma idéia-núcleo. Dessa idéia
núcleo podem irradiar-se outras, secundárias – desde que a ela associadas pelo
sentidos.
Na página manuscrita, indica-se materialmente o início do parágrafo por pequeno
recuo de margem. Pelas normas ABNT, os textos impressos digitados não
apresentarão essa margem.
EXEMPLO:
Idéia-núcleo: a chegada do periquito.
Quando tio Severino voltou da fazenda, trouxe para Luciana um periquito.
Não era um cara-sujo ordinário, de uma só cor, pequenino e mudo. Era um
periquito grande, com manchas amarelas, andava torto, inchado e fazia: “Êh! Êh!”
Luciana recebeu-o, abriu muito os olhos espantados, estranhou que aquela
maravilha viesse dos dedos curtos e nodosos do tio Severino, deu um grito
selvagem, mistura de admiração e triunfo.
Graciliano Ramos, Insônia, p. 77
domínio progressivo dos meios de expressão do idioma, é o que irá aos poucos
emprestando a desejável eficácia à nossa capacidade de comunicação.
Tipos textuais
Basicamente os tipos textuais são divididos em 3:
Narração
Narrativa é a representação de um acontecimento ou de uma série de
acontecimentos, reais ou fictícios, por meio da palavra.
São três elementos centrais de uma narrativa: as personagens, as ações e as
idéias. As duas primeiras formam a matéria, e as idéias, o significado. Os três
elementos acham-se estreitamente ligados e inseparáveis. O que mais se destaca
e a personagem, pois ela é que vive o enredo e as idéias. Mas a personagem “só
adquire significado no contexto e, portanto, no fim de contas, a construção
estrutural é a maior responsável pela eficácia e força”. (Antônio cândido)
A importância da narrativa é muito grande. Basta dizer que, em nossa vida diária, a
todo instante estamos narrando: um fato ocorrido, um encontro com certa pessoa,
uma viagem, um passeio, uma anedota, etc. as narrativas têm acompanhado o
homem e as sociedades desde sua origem. Não há povos sem narrativa.
O discurso
Nas narrativas, há três modos de comunicar ao leitor a fala das personagens: o
discurso direto, o discurso indireto e o discurso indireto livre.
O discurso direto é a representação textual das palavras da personagem.
Geralmente isso ocorre em diálogos. Já o discurso indireto é aquele em que o
narrador transmite, com as próprias palavras, o pensamento expresso pela
personagem.
O discurso indireto livre é a representação da “fala” interior da personagem,
diretamente incluída na linguagem do narrador, sem qualquer oração introdutória.
Observe-se que no discurso direto e no discurso indireto o narrador registra o que a
personagem proferiu (da boca para fora); mas no discurso indireto livre o narrador
revela aquela “fala” interior que acompanha o fluxo da consciência.
Descrição
Descrição é o retrato que fazemos, por meio da palavra, de um ser (homem, animal
irracional, objeto, cena, paisagem, etc), reproduzindo-o pela adequada e artística
apresentação de sai forma. A finalidade da descrição é produzir, na imaginação de
quem lê, uma impressão equivalente à imagem sensível do objeto retratado. Em
outras palavras, é fazer “ver”, em termos de reconstrução mental, o que se retrata
com a linguagem. A descrição exige da parte do autor as mesmas qualidades
fundamentais à pintura: relevo, cor, luz, sombra, perspectiva, etc.
Dissertação
A dissertação é uma exposição, discussão ou interpretação de uma determinada
idéia. Pressupõe um exame crítico do assunto, lógica, raciocínio, clareza,
coerência, objetividade na exposição, um planejamento de trabalho e uma
habilidade de expressão.
No discurso dissertativo propriamente dito, não se verifica, como na narração,
progressão temporal entre as frases e, na maioria das vezes, o objeto da
dissertação é abstraído do tempo e do espaço.
A dissertação poderá ser subjetiva (1ª pessoa) ou objetiva (3ª pessoa), sendo a
segunda a mais exigida em concursos e avaliações.
Alguns pontos essenciais desse tipo de texto são:
a) Toda dissertação é uma demonstração, daí a necessidade de pleno domínio do
assunto e habilidade de argumentação;
b) Em conseqüência disso, impõem-se a fidelidade ao tema;
c) A coerência é tida como regra de ouro da dissertação;
d) Impõem-se sempre o raciocínio lógico;
e) A linguagem deve ser objetiva, denotativa; qualquer ambigüidade pode ser um
ponto vulnerável na demonstração do que se quer expor. Deve ser clara, precisa,
natural, original, nobre, correta gramaticalmente.
O parágrafo é a unidade mínima do texto e deve apresentar: uma frase contendo a
idéia principal (frase nuclear) e uma ou mais frases que explicitem tal idéia.
Exemplo: “A televisão mostra uma realidade idealizada ( idéia central) porque
oculta os problemas sociais realmente graves. ( idéia secundária).
A estrutura do texto dissertativo constitui-se de:
OBSERVAÇÕES:
Números
A) Idade - deve-se escrever por extenso até o nº 10. Do nº 11 em diante devem-se
usar algarismos;
B) Datas, horas e distâncias sempre em algarismos: 10h30min, 12h, 10m,
16m30cm, 10km (m, h, km, I, g, kg).
Palavras Estrangeiras
As que estiverem incorporadas aos hábitos lingüísticos devem vir sem aspas:
marketing, merchandising, software, dark, punk, status, office-boy, hippie, show etc.
Redações técnicas
As redações técnicas são textos formais – requerimento, ofício, memorando, ata,
currículo, carta comercial ou memorial. Em muitas ocasiões, sobretudo ao lidar com
instituições oficiais e/ou comerciais, é importante conhecer esses procedimentos e
ter alguns modelos em que se basear.
Além disso, se você estiver trabalhando ou engajado em alguma entidade pública,
ONG ou movimento estudantil, poderá ser útil ter desenvoltura nesse tipo de
redação técnica. Os documentos estudados a seguir são empregados com
freqüência em comunicações oficiais dos mais diferentes órgãos.
Relatório
3 - Falsa Folha de Rosto: é a que precede a folha de rosto, deve conter apenas o
título do relatório.
Em uma segunda etapa, a introdução deverá ser mais específica com relação aos
experimentos e métodos utilizados.
Carta comercial
Uma empresa não é moderna se continuar com sua "comunicação dirigida escrita"
(CDE) nos moldes antigos. As grandes empresas já possuem o "Manual de
Redação", para que haja uniformidade na comunicação escrita.
Para Enéas Barros, "não se pode insistir na velha tecla, segundo a qual a carta
comercial é mero veículo de informação, simples atividade-meio, sem qualquer
outra implicação no mundo dos negócios (...) Ela faz parte integrante de todo um
sistema de comunicação, com o seu emissor, com sua mensagem e com seu
receptor. Está, conseqüentemente, sujeita a toda a engrenagem, a todos os
dispositivos, a todos os requisitos indispensáveis à comunicação para propagar,
agrupar, propor negócios e criar imagem". A carta comercial pode ser remetida pelo
correio ou telefax.
Circular
Quando a empresa ou a repartição pública precisam de passar uma informação a
vários destinatários, elas usam a circular. Seu texto é informal e direto, dispensa-se
as formalidades. É reproduzida na quantidade necessária, por meio de mimeógrafo,
xérox, telefax ou outro meio.
Veja como alguns estudiosos definem a circular:
Dileta Martins e Lúcia Zilberknop, no livro Português Instrumental, definem a
circular como "meio de correspondência pelo qual alguém se dirige, ao mesmo
tempo, a várias repartições ou pessoas. É, portanto, correspondência
multidirecional...", esclarecem ainda que "na circular não consta destinatário, pois
ela não é unidirecional. O endereça-mento vai no envelope. Por outro lado, se um
memorando, um ofício ou uma carta forem dirigidos multidirecionalmente, serão
chamados de memorando-circular, ofício-circular e carta-circular".
O público da circular pode ser "interno, misto e externo, este último em pequena
escala, principalmente quando a circular é transformada em mala direta".
(Comunicação Dirigida Escrita na Empresa, Cleuza G. Gimenes Cesca)
Curriculum Vitae (currículo)
Curriculum vitae. Expressão latina significando curso de vida. Conjunto de
indicações biográficas relativas ao nome, idade, estado civil, situação, estudos,
diplomas, obras publicadas e outras atividades de um estudante, candidato a um
cargo, exame, concurso, etc. Livro ou documento onde figuram essas indicações
(Delta Larouse - 1972), resumindo: é o documento que fornece uma visão ampla e
geral do requerente como indivíduo.
O curriculum vitae deve apresentar dados objetivos, isto é, deve ser livre de todo
comentário pessoal ou de críticas e julgamentos de valores, quer sobre si próprio (o
apresentante) quer sobre as pessoas com quem ele conviveu no ambiente de
trabalho, e muito menos sobre a situação ou organização interna da empresa em
que trabalhou. Devem de qualquer modo ser evitadas críticas sobre método e
processos da empresa ou caráter pessoal de seus dirigentes.
Os aspectos positivos ou negativos da redação ou informações que a pessoa
fornece em seu "curriculum" dão entre outras a delimitação e visão para o analista
de cargos na empresa, da personalidade, fidelidade e confiabilidade da pessoa.
Frases e o uso da primeira pessoa são mais diretas e convincentes.
Recomendamos o uso da primeira pessoa. Por exemplo: Implantei, construí, vendi,
organizei etc. Com relação às datas, devem sempre ser colocadas de forma
cronológica inversa, iniciando-se com o mais recente, evite dividir palavras no fim
das linhas.
Os elementos que devem conter num currículo são:
• Dados pessoais
• Dados para contato
• Cargo pretendido
• Formação
• Experiência profissional
• Cursos complementares
Memorando
O memorando é uma comunicação escrita de consumo interno, somente para
funcionários e operários. Não é tão formal quanto a carta comercial ou ofício, por
isso dispensa tratamentos de "prezado senhor" e fechos como "atenciosamente",
mas também não pode ser tão informal a ponto de ser mandados por eles abraços
e beijos. "É um modo de comunicar políticas, decisões e instruções. Na atualidade,
quando há uma rede de lojas ou repartições públicas, o memorando é passado
como fac-símile (fax).
Requerimento
É um documento no qual o interessado, depois de se identificar e se qualificar, faz
sua solicitação à autoridade competente. Só é usado ao se dirigir ao serviço
público.
Possui características próprias, como: após o vocativo, deixam-se
aproximadamente dez linhas ou espaços e o corpo, espaço destinado ao despacho
da autoridade competente, finalizando com pedido de deferimento à solicitação,
data, após exposição." (Cleuza G. Gimenes Cesca, in Comunicação Dirigida na
Empresa.)
Há teóricos, como Teobaldo de Andrade, que defendem a dispensa do pedido de
deferimento, argumentam que ninguém faz uma solicitação para pedir
indeferimento: "Nestes termos, pede deferimento" ou "N. termos, p. deferimento" ou
"N.T./P.D./ ou "N.T./A.D."
- Excelentíssimo Senhor
Fulano de Tal
Senador Federal
70.160 - Brasília/DF
- Excelentíssimo Senhor
Fulano de Tal
Juiz de Direito da 10ª Vara Civil
Rua X, nº 14
01010 - São Paulo/SP
Outra alteração que eliminou parte do formalismo do ofício foi a exclusão do uso do
tratamento DD. ( digníssimo) e M.D. (mui digníssimo) às autoridades, curiosamente
sob a alegação de que a dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer
cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.
Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares,
sendo o vocativo adequado: Senhor (cargo).
O endereçamento a ser colocado no final do texto do ofício será assim:
Excelentíssimo Senhor
Fulano de Tal
Presidente do Congresso Nacional
Brasília/DF
Excelentíssimo Senhor
Fulano de Tal
Secretário Geral da Presidência
Brasília/DF
Em vez de:
Ilmo. Sr.
Fulano de Tal
Cargo
São Paulo/SP
OBSERVAÇÕES:
FLEXÃO E DOBRAMENTO
Imagine-se sentado à beira de uma piscina, numa bela tarde ensolarada,
completamente relaxado, apenas observando o movimento. De repente, você vê
alguém dando um salto do trampolim. Se você prestar atenção, vai observar que a
prancha se deforma sob o peso do atleta e depois volta à sua forma original. Sem
dúvida, um dos fatores que contribuem para a beleza do salto é a capacidade da
prancha do trampolim de suportar o esforço aplicado.
Agora, pense no que aconteceria se a prancha do trampolim se dobrasse em vez
de voltar à sua forma original. Seria catastrófico!
Neste caso e em muitos outros, é importante conhecer o comportamento dos
materiais frente a esse tipo de esforço.
Por exemplo, já lhe aconteceu de estar parado sobre uma ponte, num
congestionamento, sentindo o chão tremer sob as rodas do seu carro enquanto os
veículos ao seu lado se movem? Sorte sua o fato de a ponte balançar. Isso
significa que a estrutura estava suportando o esforço produzido pelo peso dos
veículos.
São situações como essas que mostram a importância de saber como os corpos
reagem aos esforços de flexão e dobramento.
Da flexão ao dobramento
Observe as duas figuras a seguir: a da esquerda mostra um corpo apoiado em
suas duas extremidades e a da direita mostra um corpo preso de um lado, coma
extremidade oposta livre. Os dois corpos estão sofrendo a ação de uma força ,F,
que age na direção perpendicular aos eixos dos corpos.
Quando esta força provoca somente uma deformação elástica no material, dizemos
que se trata de um esforço de flexão. Quando produz uma deformação plástica,
temos um esforço de dobramento.
Isso quer dizer que, no fundo, flexão e dobramento são etapas diferentes da
aplicação de um mesmo esforço, sendo a flexão associada à fase elástica e o
dobramento à fase plástica.
Em algumas aplicações industriais, envolvendo materiais de alta resistência, é
muito importante conhecer o comportamento do material quando submetido a
esforços de flexão.
Nesses casos, o ensaio é interrompido no final da fase elástica e são avaliadas as
propriedades mecânicas dessa fase.
Quando se trata de materiais dúcteis, é mais importante conhecer como o material
suporta o dobramento. Nesses casos, é feito diretamente o ensaio de dobramento,
que fornece apenas dados qualitativos.
Embora possam ser feitos no mesmo equipamento, na prática esses dois ensaios
não costumam ser feitos juntos.
O ensaio de dobramento
Experimente dobrar duas barras de um metal: por exemplo, uma de alumínio
recozido e outra de alumínio encruado.
Você vai observar que a de alumínio recozido dobra-se totalmente, até umaponta
encostar na outra. A de alumínio encruado, ao ser dobrada, apresentará trincas e
provavelmente quebrará antes de se atingir o dobramento total.
Processos de dobramento
Há dois processos de dobramento: o dobramento livre e o dobramento
semiguiado. Veja, a seguir, as características de cada um.
Barras de aço usadas na construção civil são exemplos de materiais que, além de
apresentarem resistência mecânica, devem suportar dobramentos severos durante
sua utilização, e por isso são submetidos a ensaio de dobramento.
Esta característica é tão importante que é normalizada e classificada emnormas
técnicas.
Neste caso, o ensaio consiste em dobrar a barra até se atingir um ângulo de 180º
com um cutelo de dimensão especificada de acordo com o tipo de aço da barra -
quanto maior a resistência do aço, maior o cutelo. O dobramento normalmente é do
tipo semiguiado.
A aprovação da barra é dada pela ausência de fissuras ou fendas na zona
tracionada do corpo de prova.
O ensaio de flexão
O ensaio de flexão é realizado em materiais frágeis e em materiais resistentes,
como o ferro fundido, alguns aços, estruturas de concreto e outros materiais que
em seu uso são submetidos a situações onde o principal esforço é o de flexão.
Como já foi dito, a montagem do corpo de prova para o ensaio de flexão é
semelhante à do ensaio de dobramento.
Você faz idéia do esforço que esses cabos têm de agüentar ao deslocar estas
cargas? Sabe como se chama esse esforço e como ele é calculado? Sabe que a
determinação deste tipo de esforço e a especificação das dimensões de cabos
estão entre os problemas mais freqüentemente encontrados no campo da
Mecânica?
Durante muito tempo, a tensão foi medida em kgf/mm2 ou em psi (pound square
inch, que quer dizer: libra por polegada quadrada).
Com adoção do Sistema Internacional de Unidades (SI) pelo Brasil, em 1978,
essas unidades foram substituídas pelo pascal (Pa). Um múltiplo dessa unidade, o
megapascal (MPa), vem sendo utilizado por um número crescente de países,
inclusive o Brasil.
Diagrama tensão-deformação
Você já sabe que a tensão (T) corresponde à força (F) dividida pela área da seção
(S) sobre a qual a força é aplicada. No ensaio de tração convencionou-se que a
área da seção utilizada para os cálculos é a da seção inicial (So).
Limite elástico
Módulo de elasticidade
Escoamento
Limite de resistência
Limite de ruptura
Continuando a tração, chega-se à ruptura do
material, que ocorre num ponto chamado limite
de ruptura (C).
Estricção
É a redução percentual da área da seção transversal do corpo de prova
na região onde vai se localizar a ruptura.
A estricção determina a ductilidade do material. Quanto maior for a porcentagem
de estricção, mais dúctil será o material.
As relações que valem para a tração valem também para a compressão. Isso
significa que um corpo submetido a compressão também sofre uma deformação
elástica e a seguir uma deformação plástica.
Nos ensaios de compressão, a lei de Hooke também vale para a fase elástica
da deformação, e é possível determinar o módulo de elasticidade para diferentes
materiais.
CISALHAMENTO
Pode ser que você não tenha se dado conta,
mas já praticou o cisalhamento muitas vezes em sua vida. Afinal, ao cortar um
tecido, ao fatiar um pedaço de queijo ou cortar aparas do papel com uma
guilhotina, estamos fazendo o cisalhamento.
Para ensaiar barras, presas ao longo de seu comprimento, com uma extremidade
livre, utiliza-se o dispositivo abaixo:
Tensão de cisalhamento
A tensão de cisalhamento será aqui identificada por TC. Para calcular
a tensão de cisalhamento, usamos a fórmula:
TORÇÃO
Este é um assunto que interessa muito mais do que pode parecer à primeira
vista, porque vivemos rodeados por situações em que os esforços de torção estão
presentes.
Como na torção uma parte do material está sendo tracionada e outra parte
comprimida, em casos de rotina podemos usar os dados do ensaio de tração
para prever como o material ensaiado se comportará quando sujeito a torção.
Rotação e torção
Você está curioso para saber por que este esforço é importante? Quem sabe
uma situação concreta o ajude a visualizar melhor. O eixo de transmissão dos
caminhões é um ótimo exemplo para ilustrar como atua este esforço.
Uma ponta do eixo está ligada à roda, por meio do diferencial traseiro.
A outra ponta está ligada ao motor, por intermédio da caixa de câmbio.
Como a força que o motor transmite é maior que a força resistente da roda, o eixo
tende a girar e, por conseqüência, a movimentar a roda.
Esse esforço provoca uma deformação elástica no eixo,
como mostra a ilustração
ao lado.
Momento torsor
Não existe coisa mais chata que um pneu furar na hora errada. E os pneus
sempre furam em hora errada! Se já lhe aconteceu de ter de trocar um pneu
com uma chave de boca de braço curto, você é capaz de avaliar a dificuldade
que representa soltar os parafusos da roda com aquele tipo de chave.
Por outro lado, também é muito importante uma centragem precisa do corpo
de prova na máquina de ensaio, porque a força deve ser aplicada no centro
do corpo de prova.
Fraturas típicas
O aspecto das fraturas varia conforme o corpo de prova seja feito de material
dúctil ou frágil.
Para materiais frágeis, a fratura se dá segundo uma superfície não plana, mas que
corta o eixo longitudinal segundo uma linha que, projetada num plano paralelo ao
eixo, forma 45º aproximadamente com o mesmo (fratura helicoidal).
Esse problema pode lhe dar idéia da importância da correia como elemento
de transmissão de movimento.
Por isso, você vai estudar alguns elementos de máquina para transmissão:
correia, correntes, engrenagens, rodas de atrito, roscas, cabos de aço.
Com esses elementos são montados sistemas de transmissão que transferem
potência e movimento a um outro sistema.
Modos de transmissão
A transmissão por atrito possibilita uma boa centralização das peças ligadas
aos eixos. Entretanto, não possibilita transmissão de grandes esforços quanto os
transmitidos pela forma. Os principais elementos de transmissão por atrito são
os elementos anelares e arruelas estreladas.
Correias
Correntes
Engrenagens
Rodas de atrito
São elementos de máquinas que transmitem movimento por atrito entre dois
eixos paralelos ou que se cruzam.
Roscas
Cabos de aço
Acoplamento
PARAFUSOS
O parafuso é um eixo com um sulco ou uma linha helicoidal dado forma em sua
superfície. Seus usos principais são como um prendedor que engata os objetos,
pode também ser definida como um plano inclinado envolvido em torno d Um
parafuso usado como um prendedor consiste em um eixo, que possa ser cilíndrico
ou cónico, e em uma cabeça. O eixo tem um cume ou uma linha helicoidal dado a
forma nele. A linha acopla-se com uma hélice complementar no material. O material
pode ser manufaturado com a hélice de acoplamento (batida), ou o parafuso pode
criá-la quando dirigido primeiramente dentro (um parafuso self-tapping). Á cabeça é
dada uma forma especialmente para permitir que uma chave de fenda prenda o
parafuso ao dirigi-lo para dentro do material. Também para o parafuso passar a
direita através do material que está sendo prendido e fornece a compressão.
Quando os parafusos não podem ser usados, pregar , rebitar , pinos de mola ,
soldando , e colando são algumas as alternativas
Todo parafuso tem rosca de diversos tipos. Para você compreender melhor
a noção de parafuso e as suas funções, vamos, antes, conhecer roscas.
Roscas
Os filetes das roscas apresentam vários perfis. Esses perfis, sempre uniformes,
dão nome às roscas e condicionam sua aplicação.
Nomenclatura da rosca
Independentemente da sua aplicação, as roscas têm os mesmos elementos,
variando apenas os formatos e dimensões
Os parafusos se
diferenciam pela forma da rosca, da cabeça, da haste e do
tipo de acionamento.
O tipo de
acionamento está
relacionado com o
tipo de cabeça do
parafuso. Por
exemplo, um
parafuso de cabeça
sextavada é
acionado por chave
de boca ou de
estria
Parafusos passantes
Parafusos não-passantes
Parafusos de pressão
Parafusos prisioneiros
São parafusos sem cabeça com rosca em ambas as extremidades, sendo
recomendados nas situações que exigem montagens e desmontagens freqüentes.
Em tais situações, o uso de outros tipos de parafusos acaba danificando a
rosca dos furos.
As roscas dos parafusos prisioneiros podem ter passos diferentes ou sentidos
opostos, isto é, um horário e o outro anti-horário.
Para fixarmos o prisioneiro no furo da máquina, utilizamos uma ferramenta
especial.
Caso não haja esta ferramenta, improvisa-se um apoio com duas porcas
travadas numa das extremidades do prisioneiro.
Após a fixação do prisioneiro pela outra extremidade, retiram-se as porcas.
A segunda peça é apertada mediante uma porca e arruela, aplicadas à
extremidade livre do prisioneiro.
O parafuso prisioneiro permanece no lugar quando as peças são desmontadas.
CHAVETAS
É um elemento mecânico fabricado em aço. Sua forma, em geral, é retangular
ou semicircular. A chaveta se interpõe numa cavidade de um eixo e de uma peça.
A chaveta tem por finalidade ligar dois elementos mecânicos.
Classificação:
• · chavetas longitudinais;
• · chavetas transversais.
Chavetas longitudinais
São colocadas na extensão do eixo para unir roldanas, rodas, volantes etc.
Podem ser com ou sem cabeça e são de montagem e desmontagem fácil.
É uma variante da chaveta paralela. Recebe esse nome porque sua forma
corresponde a um segmento circular.
ARRUELAS
A maioria dos conjuntos mecânicos apresenta elementos de fixação. Onde
quer que se usem esses elementos, seja em máquinas ou em veículos
automotivos,
existe o perigo de se produzir, em virtude das vibrações, um afrouxamento
imprevisto no aperto do parafuso.
Para evitar esse inconveniente utilizamos um elemento de máquina chamado
Arruela
Tipos de arruela
Arruela lisa
Arruela de pressão
Arruela dentada
Arruela serrilhada
Arruela ondulada
Os tipos de arruelas mais usados são os vistos até aqui. Porém, existem
outros tipos menos utilizados:
MANCAIS
O mancal pode ser definido como suporte ou guia em que se apóia o eixo.
No ponto de contato entre a superfície do eixo e a superfície do mancal, ocorre
atrito. Dependendo da solicitação de esforços, os mancais podem ser de
deslizamento ou de rolamento.
Mancais de deslizamento
Geralmente, os mancais de
deslizamento são constituídos
de uma bucha
fixada num suporte. Esses
mancais são usados em
máquinas pesadas ou em
equipamentos de baixa rotação,
porque a baixa velocidade evita
superaquecimento
dos componentes expostos ao
atrito.
Mancais de rolamento
D: diâmetro externo;
d: diâmetro interno;
R: raio de arredondamento;
L: largura.
As séries leves são usadas para cargas pequenas. Para cargas maiores, são
usadas as séries média ou pesada. Os valores do diâmetro D e da largura L
aumentam progressivamente em função dos aumentos das cargas.
Os rolamentos classificam-se de acordo com as forças que eles suportam.
Podem ser radiais, axiais e mistos.
CONJUNTOS MECÂNICOS
PROCESSOS DE USINAGEM
TORNEAMENTO
Além dessas operações, também é possível furar, alargar, recartilhar, roscar com
machos e cossinetes, mediante o uso de acessórios próprios para a máquina-
ferramenta.
FRESAMENTO
A fresadora é utilizada para desbastar o metal e cortar peças. Existem muitos tipos
destas máquinas operatrizes, as mais comuns são chamadas fresadoras universais
destinadas à fabricação de engrenagens ditas retas e helicoidais, além de roscas
sem fim e confecção das mais diversas ferramentas com as mais diversas formas
utilizadas num ramo da metalurgia chamado de ferramentaria.
Tipos de fresadoras
Quanto ao avanço:
• · Manual;
• · Automático (hidráulico ou elétrico).
Quanto à estrutura:
Quanto a aplicação:
• · Convencional;
• · Pantográfica (fresadora gravadora);
• · Chaveteira (específica para fazer chavetas internas e/ou externas);
• · Dentadora (específica para usinar engrenagens);
• · Copiadora (o apalpador toca um modelo e a ferramenta o reproduz na
peça)
Tipos de fresa
APLAINADORA MECÂNICA
Equipamentos necessários
As operações de aplainamento são sempre realizadas com máquinas. Elas são de
dois tipos:
Plaina limadora:
• Vertical
• Horizontal
BROCHAMENTO
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA
Uma das respostas, dada por Aristóteles (século IV a.C.), pode ser
sintetizada como se segue: é impossível a um corpo se deslocar na
ausência de forças.
R = 0 => equilíbrio
Mas perceba que, no enunciado da lei, Newton apresenta, em primeira análise,
dois fatos decorrentes da situação “resultante das forças nula” (R = 0):
A figura logo acima representa uma nave espacial livre de ações gravitacionais
significativas do resto do universo. Com seus motores desligados, a força
propulsora da nave é nula, porém ela mantém o seu movimento com velocidade
constante, segundo o princípio da inércia.
Analisemos agora o caso de um bloco preso a um fio, que está atado a um pino fixo
em uma mesa horizontal e perfeitamente lisa. Posto em movimento, esse bloco
passará a se deslocar em movimento circular uniforme em torno do pino, como
vemos na figura.
Newton conseguiu estabelecer, com sua 1ª lei, a relação entre força e movimento.
Entretanto, ele mesmo percebeu que apenas essa lei não era suficiente, pois
exprimia somente uma relação qualitativa entre força e movimento: a força altera o
estado de movimento de um corpo. Mas, com que intensidade? Como podemos
relacionar matematicamente as grandezas envolvidas?
Se o corpo adquire uma certa aceleração, isso significa que sobre o mesmo atuou
uma força. No caso, diremos que a Terra atrai o corpo e chamaremos de peso do
corpo à força com que ele é atraído pela Terra. De acordo com o 2º princípio,
podemos escrever:
Quando dois corpos A e B interagem, se A aplica sobre B uma força, esse último
corpo aplicará sobre A uma outra força de mesma intensidade, mesma direção e
sentido contrário.
Atenção: É importante ressaltar que ação e reação nunca se anulam, pois atuam
sempre em corpos diferentes.
Exemplo 2: Um nadador impele a água para trás com auxílio das mãos e dos pés.
Se isso ocorre, concluímos que sobre o mesmo estará agindo outra força, de
mesmo módulo e em sentido oposto a F (figura abaixo). A essa força
denominaremos força de atrito Fat. Podemos, a seguir, aumentar gradativamente o
valor da força F, a intensidade da força de atrito também aumentou, de tal forma
que a resultante das forças atuantes no bloco continuasse nula.
Mas a prática nos mostra que, a partir de um determinado momento, o bloco passa
a se deslocar no sentido da força F . A interpretação desse fenômeno é a seguinte:
Embora a intensidade da força de atrito possa aumentar à medida que
aumentamos a intensidade da força solicitante F , a força de atrito atinge um
determinado valor máximo; a partir desse momento, a tendência do bloco é sair do
repouso.
obs. A força de atrito (estático ou dinâmico) não depende da área de contato entre
as superfícies. Assim nas figuras abaixo, onde os dois blocos são idênticos e F
também, as força de atrito tanto em 1 como em 2, são iguais, apesar de as
superfícies em contato serem diferentes.
Máquina de Atwood:
Bibliografia
Brasil Escola.com
Disponível em: < http://www.brasilescola.com/fisica/principios-dinamica.htm >
Acesso em 12 de julho de 2006 as 14hs
Construtor CIMM
Disponível em: <http://construtor.cimm.com.br/cgi-win/construt.cgi? >
Acesso em 1 de Agosto de 2006 as 10hs
ELETRÔNICA BÁSICA
ETB-
ETB-151
Uma teoria ainda hoje aceita sobre a estrutura atômica da matéria é a teoria de Rutherford –
Bohr, a qual afirma ser o átomo constituído por um núcleo formado por prótons e neutrons,
em torno do qual giram os elétrons. A física quântica está cada vez mais descobrindo outros
elementos internos do átomo, porém, vamos ficar apenas com a teoria de Rutherford – Bohr,
pois esta se adapta às nossas necessidades didáticas de embasamento, a qual é suficiente,
para podermos adentrar na eletricidade básica. No núcleo está praticamente concentrada toda
a massa do átomo, sendo constituídos de prótons, carregados positivamente, e neutrons, que
não possuem cargas. Portando, devido aos prótons, o núcleo está carregado positivamente.
Os elétrons possuem uma massa muito pequena, quase desprezível, quando comparada à
massa do núcleo, movimentando-se ao redor do núcleo à distâncias de até 10.000 vezes o
diâmetro do núcleo, descrevendo órbitas fechadas, e distribuídas em no máximo sete
camadas. Os elétrons estão carregados negativamente. As camadas de elétrons acima
referidas são denominadas de K, L, M, N, O, P e Q, sendo que a camada K é a camada mais
próxima do núcleo e a Q é mais longe, as camadas intermediárias vão se afastando do núcleo
conforme a ordem acima referida. Cada camada pode suportar um determinado número
máximo de elétrons, conforme mostra a seguir:
Camadas atômicas: 1a. (K=2) 2a. (L=8) 3ª. (M=18) 4ª. (N=32) 5ª. (O=32) 6a. (P=18) 7a.
(Q=8)
pode sair facilmente de seu átomo. Os elétrons que saem de seus átomos são denominados
de elétrons livres, os quais são os responsáveis pela corrente elétrica, conforme veremos no
nosso estudo.
Entre os diversos mecanismos de formação de substâncias, vamos estudar o mecanismo da
associação em pares de elétrons, denominadas “ligações covalentes”. Nas ligações
covalentes, cada elétron participa tanto do seu átomo quanto do átomo adjacente, de modo
que a última camada destes dois átomos se unem para formar uma só camada compartilhada
entre eles, sendo que este compartilhamento possui oito átomos, atingindo-se assim a
condição de equilíbrio (oito elétrons na última camada). Uma molécula de água é formada
por dois átomos de hidrogênio, cada um possuindo um elétron em sua última camada, e por
um átomo de oxigênio, que possui seis elétrons em sua última camada. Juntando-se os seis
elétrons da última camada do átomo de oxigênio com 1 elétron da última camada de um dos
átomos de hidrogênio e com mais um elétron da última camada do outro átomo de
hidrogênio forma-se uma molécula com dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio,
unidos pela última camada formando-se a molécula chamada água (H2O). A figura abaixo
ilustra esta combinação.
Hidrogênio Hidrogênio
Oxigênio
elétrons neste ambiente. A dificuldade de se obter uma maior intensidade de corrente elétrica
em um meio é conhecido como resistividade, ou resistência elétrica do material. Entre o
grupo dos materiais bons condutores, e o grupo dos materiais maus condutores está o grupo
dos materiais semicondutores, cuja resistividade é maior do que as dos metais (condutores),
porém, menor do que a resistividade dos materiais isolantes. Os semicondutores apresentam
uma resistividade entre 10-2 e 10-6 ohm.cm (mais a frente vamos estudar o que ohm. Os
semicondutores mais utilizados na eletrônica são o silício (em maior escala) e o germânio, os
quais são usados na fabricação de diodos, transistores e outros componentes eletrônicos, que
serão estudados no em eletrônica analógica.
Prata 1,6x10-6
Cobre 1,7x10-6
Ouro 2,0x10-6
Alumínio 2,6x10-6
Germânio 47
Silício 21,4x104
Vidro 5x104
‘ica 9*106
Quartzo 75*1018
Vimos anteriormente que as cargas elementares são os prótons e os elétrons, os quais estão
dentro de um átomo. Por convenção, adotou-se a carga do próton como sendo positiva, e a
do elétron como negativa significando dizer que estas cargas possuem polaridades opostas.
Quando se aproximam duas cargas com a mesma polaridade, elas se repelem e cargas de
polaridades opostas se atraem. A unidade adotada para se medir a quantidade de carga
elétrica que um corpo possui, denomina-se “Coulomb” (C). A menor carga negativa que
existe (carga elementar) é a carga de um elétron, que é igual 1,6x10-19 C. Portanto, para se
obter uma carga de 1 Coulomb faremos a regra de três:
1,6x10-19 C = 1 e
1C = ne
Uma carga elétrica no espaço (Q), seja ela puntiforme (um ponto), ou distribuída, modifica
as características do espaço que a envolve, de tal modo que ao colocarmos uma outra carga
elétrica (q) neste espaço circunvizinho a outra carga, surgirá uma força de origem elétrica na
carga q.Esta força que surge em q, se dá por causa das características modificadas do espaço
circunvizinho a carga Q, que se denomina “campo elétrico”. Portanto, o campo elétrico é o
espaço com características modificadas devido á presença de cargas elétricas, e responsável
pelo suporte às interações elétricas entre duas ou mais cargas elétricas. É obvio que a carga
elétrica q também provoca um campo elétrico ao seu redor, o qual age sobre outras cargas
situadas neste campo. A força elétrica que surge em uma carga elétrica devido a eletricidade
existente na região onde se encontra esta carga elétrica é do tipo vetorial, ou seja, tem uma
intensidade, uma direção e um sentido.
F = Vetor Força elétrica
q = Carga elétrica (número real)
E = Vetor campo elétrico
Q1>0
Linhas de
Q2<0
força
Imagine que uma carga pontual q1 > 0 é colocada em um ponto de um determinado campo
elétrico (E), e uma outra de mesma intensidade, porém negativa (q2 < 0) é colocada em um
outro ponto deste esmo campo elétrico, conforme mostra a figura acima. Para este mesmo
campo elétrico, a força elétrica terá o mesmo sentido do campo elétrico quando q1 > 0, e terá
sentido contrário ao campo elétrico, quando for q2 < 0, porém ela possui sempre a mesma
direção, tanto para q1 > 0, quanto para q2 < 0. Considerando-se apenas o módulo
(intensidade) da grandeza vetorial temos:
F = q.E =>E = F/q.
Obs: No Sistema Internacional de Unidades (MKS – Metro, Quilo, Segundo) se a força é
dada em Newton (N) e a caga em Coulomb (C), a unidade do campo elétrico (E) é dada em
ewton/Coulomb (N/C).
Conforme já detalhado anteriormente, quando uma carga está em um campo elétrico, ela fica
sujeita a uma força elétrica devido a interação do campo elétrico com esta carga, e
conseqüentemente adquire também uma energia denominada “Energia potencial elétrica”.
Para você entender melhor o conceito de energia potencial elétrica, compare-a com a energia
que um corpo adquire quando está dentro do campo gravitacional da terra. (Quanto maior a
altura desse corpo em relação à superfície da terra, maior sua energia elétrica). No caso da
energia potencial elétrica, que uma carga puntiforme adquire quando colocada em campo
elétrico, existem as seguintes relações:
Epe = Ko. (q1.q2/d2), onde Q é uma carga pontual geradora do campo elétrico, d é a
distância da carga q1 à carga q2, e Ko, que é a constante eletrostática que no vácuo vale
9x109 N*m2/C2.
É a diferença entre os valores da energia potencial elétrica de uma carga de prova q entre
dois pontos de um campo elétrico onde esta carga é colocada.
Em um campo elétrico uniforme, o valor do campo elétrico é constante, sendo a ddp entre
dois pontos deste campo elétrico obtida através da seguinte fórmula: DDP= Vq1 – Vq2.
Suponha que um gerador hidráulico de energia elétrica consuma uma energia de 500 joules,
para deslocar 10 coulombs de carga elétrica. Nesse caso, temos uma relação de 50
joules/coulomb. A relação joule/coulomb foi denominada de Volt, em homenagem a Volta,
o descobridor da pilha elétrica.
NOTA: 1newton (N) = 1 Kg*m/s2
1 joule (J) = 1 N*m
A diferença de potencial entre dois pontos de um campo elétrico uniforme
possui um valor de 1 volt (V), quando o trabalho realizado contra as forças
elétricas existentes em uma carga de prova inserida nesse campo elétrico, o
deslocamento dessa carga entre esses dois pontos do campo elétrico em
questão é de 1 joule/coulomb. Para entender melhor o conceito de ddp,
imagine uma tubulação d’água ligando dois depósitos d’água, sendo que um
dos depósitos está em uma altura superior em relação ao outro depósito, ou
seja, um dos depósitos possui uma maior energia potencial do que o outro.
Nesse caso haverá um deslocamento d’água dentro da tubulação, do
depósito que está mais alto para o depósito mais baixo. De modo análogo, se
uma carga está em um ponto do campo elétrico com determinada energia
potencial elétrica (V1), existindo um condutor elétrico ligando esse ponto a
um outro ponto desse mesmo campo elétrico, com uma energia potencial
menor (V2), V1 > V2, essa carga irá se deslocar do ponto de maior energia
potencial, para o ponto de menor energia.
• “CHOQUE ELÉTRICO”
Quando alguém fica sujeito a uma corrente elétrica atravessando o seu corpo, por exemplo,
quando alguém descalço pega em um condutor elétrico com uma certa voltagem (V) em
relação ao terra, haverá uma corrente elétrica atravessando o corpo dessa pessoa, a fim de
que os elétrons (cargas) passem do potencial V para o potencial zero (a terra não tem energia
potencial elétrica, ou seja, Vt = 0). O pior caso é quando a corrente elétrica atravessa o corpo
entre os braços, pois nesse caso, passa pelo tórax, afetando o coração e o pulmão. Quando a
corrente elétrica que atravessa o corpo é de 1mA (1 mili amper = 10-3 amperes) a pessoa
sente apenas uma sensação de cócegas, ou de um leve “formigamento”.
Quando essa corrente elétrica é de 10mA a pessoa perde o controle dos músculos, já
tornando difícil conseguir abrir a mão, e livrar-se do contacto. A corrente elétrica de 10mA a
3A é mortal, quando ela atravessa o coração, modifica o seu ritmo e como conseqüência, ele
para de bater. Se a intensidade da corrente elétrica que atravessa o corpo for superior a 3A,
ela pode parar completamente o coração. Quando cessa a corrente elétrica o coração pode
voltar a bater novamente, porém o tempo que o corpo ficou sem circulação sanguínea pode
causar danos cerebrais
irreversíveis.
V (tensão) = R x I, onde:
V = Tensão ou força elétrica aplicada ao circuito;
R = Resistência do meio físico onde passa uma corrente elétrica em ohms;
I = Intensidade da corrente elétrica em ampères (A).
Obs: Cada material possui uma resistência característica, a qual pode ser calculada da
seguinte maneira:
- LDR (light depend resistor): É um resistor controlado por luz sua resistência no claro é de
aprox 200 ohms e no escuro aprox. 1Mohms.
- PTC - Resistores controlados por temperatura - coeficiente de temperatura positivo): Sua
resistência é diretamente proporcional a temperatura. Sua resistência a 00C é de 500 ohms e
a 500 é de 1500 ohms.
- NTC (coeficiente de temperatura negativo): Sua resistência é inversamente
proporcional a temperatura.
- Magnetoresistores
São controlados pelo campo magnético, conforme este aumenta sua resistência aumenta.
- Resistores especiais
Existem resistores que são produzidos especialmente para determinada aplicação, portanto
não fique surpreso se você vir um resistor de 5K7 /20W
• ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:
Obs: Para determinar os outros valores multiplique os valores da tabela por: 10, 100, 1000
ou 1000000.
• ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES:
I=Ir1+Ir2
r1 V=Vr1=Vr2
r2
• POTÊNCIA: A potência dos resistores são identificadas pelo tamanho do mesmo, as
mais comuns são: 1/8 W , ¼W , ½ W , 1W , 3W, 5W.
- Seu comprimento
- Seção reta
- Material
- Temperatura
Existem resistores que possuem mais de 4 anéis em seus encapsulamento, este devem ser
lidos da seguinte forma:
• TESTE DE RESISTORES:
P = V.I, onde:
P = R.I2
• TENSÃO DE TRABALHO:
É máxima tensão que o capacitor pode ser submetido sem provocar danos.
• CAPACITOR ESPECIAIS:
• TESTE DE CAPACITORES:
1. Coloque na maior escala, faça o ajuste de zero, encoste a ponteira no capacitor e observe
a tabela.
Leitura Condição
O ponteiro vai de zero e volta ao infinito Caoacitor bom
O ponteiro vai perto de zero e não volta Capacitor em curto
O ponteiro não se move Capacitor aberto
O ponteiro vai a zero e para no meio Capacitor em fuga
Obs2: Este teste não funciona com capacitores plate e algum tipos de cerâmicos.
Mili (10-3)
Micro (10-6)
Nano (10-9)
Pico (10-12)
• CÓDIGOS DE CAPACITORES:
• MAGENTISMO:
Alguns materiais conseguem atrair pedaços de ferro. A propriedade que possibilita estes
materiais de atrair pedaços de ferro é o que é denominado de “magnetismo”. A magnetita,
cuja fórmula química é Fe3O4 é um desses materiais magnéticos encontrados livres na
natureza, também denominados de “imãs naturais”. Quando se aproxima um pedaço de
ferro, principalmente, tanto a uma dasextremidades (pólo) de um imã em forma de barra,
quanto à outra, o pedaço de ferro . Apesar do pedaço de ferro ser atraído por ambas as
extremidades do imã, estas extremidades possuem propriedades magnéticas opostas, sendo
uma das extremidades denominada “pólo norte”, e a outra “pólo sul”. Experimente
aproximar duas barras de imãs, ambas penduradas em um pedaço de fio. Você poderá
observar, que as barras imantadas irão girar, até os pólos norte e sul das duas barras se
atraiam. Esta é regra fundamental da teoria do magnetismo: “Pólos de nomes contrários se
atraem, enquanto pólos de mesmo nome se repelem”. A bússola, inventada há muito tempo
atrás pelos chineses, utiliza a regra fundamental acima exposta. A bússola é uma agulha
imantada, que pode girar
livremente, e sempre aponta para a direção norte-sul da Terra, devido ao fato de que a Terra
pode ser vista como um gigantesco imã, com um pólo norte e um pólo sul magnéticos Por
convenção, o pólo norte da agulha da bússola aponta para o pólo norte da terra. Observe, que
na realidade é o contrário, ou seja, o pólo sul da agulha imantada da bússola é que é atraído
pelo norte terrestre.Existem também imãs em forma de ferradura, os quais concentram de
forma mais adequada as linhas de força. A figura a seguir mostra o que acontece, quando se
colocam limalhas de ferro sobre a superfície de um papel, quando se aproxima um imã no
verso deste papel.
CAMPO MAGNÉTICO:
Campo magnético é definido como sendo o espaço ao redor de um imã, cujas características
ficam alteradas, onde ocorrem os fenômenos de atração e repulsão. Quando se coloca uma
agulha imantada em um campo magnético, esta agulha irá se posicionar na tangente a uma
das linhas de força do campo magnético, que passa pelo ponto onde a agulha imantada está
situada, conforme mostra a figura a seguir:
Uma corrente elétrica que passa por um condutor cria (induz) um campo magnético com
sentido bem determinado. Para determinar a direção e sentido deste campo magnético
induzido pela corrente elétrica que está atravessando um condutor, utiliza-se a regra da mão
direita: Aponte o dedo polegar para o sentido da corrente elétrica e permaneça com a mão
quase fechada. Os outros dedos da mão representam a direção e o sentido das
linhas de força deste campo magnético induzido, conforme mostra a figura a seguir.
Por convenção, um “X” representa a corrente elétrica que está entrando em uma região
abaixo de um plano perpendicular a direção desta corrente elétrica, enquanto que um
“ponto” representa que a corrente elétrica está entrando na região acima deste plano. Associe
o “X” como sendo a cauda da flecha que representa a corrente elétrica e o “ponto”, a ponta
desta seta, de acordo com a figura abaixo apresentada.
Conforme se pode concluir ao olhar para a figura acima, existem dois condutores paralelos e
próximos, sendo atravessados por correntes elétricas de sentidos contrários, os campos
magnéticos induzidos por estas correntes se somam. Note, que o vetor H, que representa a
resultante do campo magnético no ponto indicado, é tangente a ambas as linhas de força
(definição igual apresentada para as linhas de força de um campo elétrico), portanto, o vetor
H (campo magnético resultante) é a soma do campo magnético induzido pela corrente que
circula em um dos condutores com o campo magnético induzido pela corrente que circula no
outro condutor. Se, ao contrário, os sentidos das correntes elétricas nos dois condutores
possuem o mesmo sentido, os campos magnéticos induzidos por ambas as correntes elétricas
são subtraídos um do outro.
• INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA:
Quando uma corrente elétrica percorre o circuito que está em parte dentro de um campo
magnético, este circuito ficará sujeito a uma força eletromagnética. Ao inverso disto, quando
um condutor está em um campo magnético, sem passar corrente por ele, e se aplica uma
força neste condutor a fim de retirá-lo de dentro deste campo, surge uma f.e.m. neste
condutor (f.e.m. induzida). A f.e.m. também é um vetor, com direção, intensidade e sentido.
É neste princípio, que se baseia a produção de energia elétrica que consumimos. No caso da
figura acima, quando se desloca a espiral para baixo, surge uma f.e.m com o sentido
indicado na referida figura. Para se conhecer o sentido da f.e.m. induzida, aplique a seguinte
regra da mão direita: “Coloque os dedos polegar, indicador e médio nas direções dos eixos
x,y e z de um plano cartesiano tri-dimensional, conforme mostra a figura abaixo. Apontando
o polegar para o sentido da força aplicada e o indicador para o sentido do campo magnético
(pólo norte para o pólo sul), o dedo médio irá apontar para o sentido da f.e.m.”
Quanto maior for a quantidade de espiral dentro do campo e a força aplicada à estas espirais,
(na prática, quanto maior for a velocidade das espirais dentro campo magnético), maior será
a f.e.m. induzida.
• DEFINIÇÃO:
• INDUTÂNCIA:
• TIPOS DE INDUTORES:
• PROPRIEDADES DO INDUTOR:
• VALORES DE INDUTORES:
• INDUTORES COMERCIAIS
Obs1: Para obter os demais valores basta multiplicar por 10-3 e 10-6.
• FÓRMULAS
Para corrente alternada(CA):
XL=WL W=2PiF
I(t)=I máx sen (wt-90)
Onde:
VL = tensão no indutor
I(t) = corrente em um determinado instante T
J = constante de tempo
W = velocidade angular
F = freqüência
Pi = 3,14
Vemos aí que, no instante inicial, a corrente tem valor nulo, crescendo até um valor
máximo, caindo novamente a zero; neste instante, a corrente muda de sentido, porém, seus
valores são os mesmos da primeira parte. O mesmo acontece com a tensão. A essa variação
completa, em ambos os sentido, sofrida pela corrente alternada, dá-se o nome de ciclo. O
número de ciclos descritos pela corrente alternada, na unidade de tempo, chama-se
freqüência. Sua unidade é o ciclo/segundo ou Hertz. É medida em instrumentos chamados
freqüencímetros. As freqüências mais comumentes usadas são 50 c/s e 60 c/s.
Durante um ciclo, a corrente e a tensão tomam valores diferentes de instante a instante; esses
são ditos valores momentâneos ou instantâneos, dentre os quais cumpre destacar o valor
máximo (Imax). Entretanto, na prática, não é o valor máximo o empregado e sim o valor
eficaz. Por exemplo, um motor absorve uma corrente de 5 A que é o valor eficaz. Define-se
como valor eficaz de uma corrente alternada ao valor de uma corrente contínua que
produzisse a mesma quantidade de calor numa mesma resistência (Lei de Joule).
Obs: Tanto o voltímetro como o amperímetro para corrente alternada medem valores
eficazes.
Os resistores atuam sobre a corrente alternada praticamente do mesmo modo que sobre a
contínua. Entretanto os indutores oferecem oposição á passagem da corrente, provocando o
atraso da mesma no circurto, A resistência que um indutor oferece à passagem da corrente
elétrica, contínua ou alternada, é chamada de reatância indutiva e é dada pela expressão a
seguir:
Onde:
XL = reatância indutiva, em Ω;
f = freqüência da corrente alternada, em ciclos/segundo;
L = coeficiente de auto-indução; é uma grandeza que caracteriza cada reator em particular e
é dado em henrys.
Xc=1/2πfc.
Onde:
Xc = Reatância capacitiva;
f = freqüência da corrente alternada, em ciclos/segundo;
C = Capacitância do circuito ( C=Q/V).
• EXERCÍCIOS:
INFORMÁTICA BÁSICA
INF- 101
Informática
Ao longo da história, o homem tem precisado constantemente tratar e transmitir
informação, por isso nunca parou de criar máquinas e métodos para processá-la.
Com essa finalidade surge a Informática como ciência encarregada do estudo e
desenvolvimento dessas máquinas e métodos.
A informática nasceu da idéia de auxiliar o homem nos trabalhos rotineiros e
repetitivos, em geral de cálculo e gerenciamento. Ela está intimamente ligada ao
ser humano, seja em casa, no trabalho ou no lazer. A evolução tecnológica vivida
por nossa sociedade tem evidenciado o valor da informação.
Desde o despertar até a mais simples transação bancária que realizamos durante o
dia, um telefonema, estamos nos servindo da informática. Muitas vezes lidamos
com a tecnologia do computador sem nos darmos conta: ao usar o micro ondas, ao
ligar o videocassete, tudo isso sem sair de casa.
Ao circularmos no trânsito de grandes cidades nos deparamos com semáforos,
sistemas de segurança de empresas que visitamos, lá está a informática de novo,
assim como nos controles de avião e metrôs, na produção de energia elétrica, na
industrialização de roupas e alimentos, etc.
Racional porque se apoia numa análise racional e lógica que permite uma
descrição detalhada de todos os passos necessários para executar uma tarefa.
3- Mouse
a- É um equipamento que auxilia no comando do computador e seus
programas
b- Exibe um ponteiro na tela do computador, que pode “apontar e
marcar” qualquer elemento selecionável da tela
4- Janela
a- O sistema operacional Windows (janelas em inglês), utiliza o
conceito de janelas para representar cada programa em utilização
b- Têm formato padrão contendo:
i. Área retangular selecionável, móvel e de dimensões que
podem ser alterados
ii. Margens que podem ser redimensionadas
iii. Um menu de opções
iv. Botões que ficam na parte superior direito da janela, sendo a
mais esquerda para minimizar a janela, a do centro para maximizar a
janela e a da direita para encerrar e fechar a janela
v. Barras de rolagem do conteúdo da janela, verticalmente e
outro horizontalmente
5- Menu Iniciar
a- É onde estão localizados todos os programas que estão instalados
no computador, ou deveriam estar listados
b- Utilizando-se o mouse, clique no botão Iniciar ou aperte a tecla com
o símbolo do Windows (janela colorida) do teclado
c- Percorra a lista que for exibida com o ponteiro do mouse
d- Para cada item listado, ao apontar o mouse e clicar uma vez com o
botão esquerdo do mouse, o item será executado
e- Note que existe menu e cada item pode conter um submenu
6- Ícone
a- São os símbolos que representam os aplicativos
b- Utilizando-se do apontador (mouse), clica-se duas vezes com o
botão direito para executá-lo
c- Pode-se mover os ícones, mudar sua aparência ou apaga-lo da
área de trabalho
9- Windows Explorer
a- É um programa (aplicativo) que permite visualizar os arquivos e
programas que estão armazenados no computador
b- Pode-se criar pastas, copiar pastas, eliminar pastas e mover
pastas, assim como os arquivos e programas.
c- Pastas são como os fichários dos escritórios, são conjuntos de
arquivos e programas
d- Para copiar pastas, arquivos ou programas:
i. Marcar com o ponteiro no item desejado
ii. Ao clicar no botão direito do mouse, surgirá um menu que
contém a opção Copiar. Ao clicar nessa opção, o item será
armazenado temporariamente em um local da memória
2- Internet
g. Executar o navegador :
i. Clicar 2 vezes no ícone da Área de Trabalho ou através do
menu Iniciar
ii. No campo ENDEREÇO da pagina desejada,
iii. Tecle ENTER
iv. Aguarde a pagina ser exibida
v. Navegue a vontade, clicando nos “links” que existirem
5- Enviar email
a- Barra de Título
b- Barra de Menus
e- Régua
f- Área de Trabalho
Usada para que o usuário se desloque que texto com o auxilio do mouse
h- Barra de Status
2- Microsoft WORD
Note que, na parte superior da tela, o Word possui a barra de menus. Esta é
acionada pelo posicionamento do ponteiro do mouse sobre seu nome e
pressionamento do botão esquerdo do mouse, o botão acionador.
Experimente, por exemplo, posicionar o ponteiro sobre o nome Arquivo.
Abrirá um pequeno menu, contendo alguns comandos do Word.
Existem, no Word, três maneiras para se iniciar um novo arquivo. Fica claro
que, assim que se acione o Word via Gerenciador de Programas do Windows, o
usuário já tem a disposição uma tela para iniciar um novo arquivo. Mas, supondo
que este mesmo usuário concluiu um documento neste exato momento e deseje
iniciar um outro. Salva o documento atual e executa um dos procedimentos a
seguir:
Pelo ícone Novo ou pelo novo documento, o Word o inicia sem uma prévia
formatação, cabendo ao usuário formatar seu documento posteriormente.
8- Trabalhando O Texto
“Nada” era o que se poderia definir daquele dia. Não parecia mais haver vida
onde nos encontrávamos. Nada de ruídos vindo das ruas, nada de vozes, nada de
cantos, nada de sorrisos, nada de lagrimas, nada que se visse movimentar, nada
de nada.. Apenas o pensamento recheado pelo medo.
Não havia como nos posicionar frente à situação na qual nos achávamos
mergulhados. Somente a escuridão nos rodeava, trazendo consigo o frio, levando
embora, nossas fantasias e nossas esperanças. Teríamos sido esquecidos ?
Como, se nem mesmo havia ninguém para se lembrar de nós ?
Não sentíamos nem mesmo a dor que, inconscientemente, guardávamos em
nossos egos. Tudo vazio. Tudo calado. Uma infinita sensação de inexistência
interior. Talvez fosse essa a única coisa que sentimos, Não éramos nada.
Não podíamos se quer ouvir nossas próprias respirações, pois nos colocamos
tão dentro de nós mesmos, porque só assim não nos sentiríamos sozinhos...Mas,
de nada adiantava.
A Terra havia parado e, com ela, tudo o que existia se acabou. O tudo havia se
tornado... o nada!
De repente, algo começou a se estremecer. Senti meu corpo todo molhado,
minha respiração cada vez mais forte, intermitente...Minha voz foi ouvida com o
grito que se ecoou pelo lugar. O que estava estremecendo, pude notar, era meu
próprio corpo e eu acabava de acordar do pior pesadelo que já tive em minha vida
de sonhador...
Nota: Salve seu arquivo. Para que fique mais fácil o aprendizado, o autor
recomenda que se digite um nome em comum - EXEMPLO.DOC - entre os
alunos. Este nome será usado várias vezes adiante.
9- Mudando O Estilo
b-
• Selecione o bloco de texto desejado;
O usuário, caso queria ir mais rápido, poderá optar pelas teclas de atalho, que são:
O comando para estilizar o fonte deve ser usado antes e depois da digitação
do texto no caso deste não ser selecionado.
• Abra a caixa Especial e escolha Primeira linha, para que seja feita a
endentação espaçamento da primeira linha de entrada de parágrafo;
• Na caixa Por, digite 0,8 cm (fará com que à distância entre o recuo
esquerdo até a primeira linha de cada parágrafo seja o valor digitado);
• Em Espaçamento / Depois, digite 5,6 pts, que equivale a cerca de 2 mm
(isto fará com que o espaçamento entre o final de cada parágrafo para o
início de outro seja de cerca de 2mm);
• Em Entre linhas, abra a barra de opções (cortina) e clique em 1,5 linha
(isto fará com que o espaçamento entre linhas seja a mesma da distância
entre uma linha e meia);
• Em Alinhamento, abra a cortina e clique em justificado;
• Clique o botão OK.
Agora, para finalizar esta tarefa, é bom que se formate o parágrafo onde se
encontra o título “O Dia em que a Terra Parou”. Como o texto é menor, o
procedimento será diferente do empregado para o resto do arquivo. Procedendo da
seguinte forma:
,
Para se ter uma idéia de como seu documento será impresso, basta ao
usuário clicar no botão Visualizar Impressão, situado na barra de ferramentas,
abaixo da barra de menus. Pode-se, também, acionar o menu / comando Arquivo /
Visualizar Impressão. É aberta uma nova janela ao usuário.
Fechar - permite voltar à edição normal do texto. Ajuda - uma das ótimas
características do word 6.0, este ícone, ao ser pressionado, permite ao usuário que
o posicione sobre qualquer outro ícone ou comando a fim de obter explanação
referente. Disponível também no modo de edição.
Por default, o word traz seis tipos de marcadores, os quais poderão ser
modificados pelo usuário, bastando que se pressione o botão Modificar... contido
na caixa, seguido do botão Marcador..., quando aparecerá outra caixa - que ainda
permite ao usuário escolher o marcador a partir de uma fonte qualquer.
Pronto. Seus marcadores foram marcadores foram mudados. Note que, por
default, seu texto, a partir da segunda linha, automaticamente se recua, seguindo o
início da primeira linha. caso não queira esse deslocamento, o usuário poderá
desativá-lo desmarcando a opção Recuo deslocado. Para definir a distância do
marcador até o texto, pressione o botão Modificar... na caixa e, nas opções
Distância do recuo ao texto e Distância do marcador ao texto faça você mesmo
sua definição, bastando digitar os novos valores em cm.
1- Planilhas Eletrônicas
2- Carregamento do Excel
Para carregar o EXCEL , você deve dar um clique no botão iniciar, em seguida
clique na opção Programas. No menu programas clique no grupo MsOffice, opção
Microsoft Excel.
3- A Tela De Trabalho
Ao ser carregado, o Excel exibe sua tela de trabalho mostrando uma planilha em
branco com o nome de Pasta 1. A tela de trabalho do EXCEL é composta por
diversos elementos, entre os quais podemos destacar os seguintes:
Janela de trabalho : Uma planilha do Excel tem uma dimensão física muito maior
do que uma tela-janela pode exibir. O Excel permite a criação de uma planilha com
16.384 linhas por 256 colunas.
Para que uma célula possa receber algum tipo de dado ou formatação, é
necessário que ela seja selecionada previamente, ou seja, que se torne a célula
ativa. Para tornar uma célula ativa, você deve mover o retângulo de seleção até
ela escolhendo um dos vários métodos disponíveis.
5- Usando Teclas
Se você sabe exatamente para onde quer movimentar o cursor, pressione a tecla
F5 para abrir a caixa de diálogo Ir Para. Quando ela aparecer, informe a referência
da célula que você deseja.
Esse método é muito mais rápido do que ficar pressionando diversas vezes uma
combinação de teclas. Depois de informar o endereço, pressione o botão OK.
7- Usando O Mouse
Para mover o retângulo de seleção para uma determinada célula que esteja
aparecendo na janela, basta apontar o indicador de posição para a célula desejada
e dar um clique.
Se a célula estiver fora da área de visão, você deve usar as barras de rolamento
vertical ou horizontal.
Você pode arrastar o botão deslizante para avançar mais rapidamente ou então dar
um clique sobre as setas das extremidades da barra de rolamento para rolar mais
vagarosamente a tela.
8- Inserindo Os Dados
Inserir o conteúdo de uma célula é uma tarefa muito simples. Você deve selecionar
a célula que receberá os dados posicionando o retângulo de seleção sobre ela. Em
seguida, basta digitar o seu conteúdo.
Essa seleção quase sempre se faz pelo primeiro caractere que é digitado. Como
padrão, o EXCEL alinha um texto à esquerda da célula e os números à direita.
9- Entrada De Números
Por exemplo, selecione a célula C4 e digite o número 150. Note que ao digitar o
primeiro número, a barra de fórmulas muda, exibindo três botões. Cada número
digitado na célula é exibido também na barra de fórmulas.
Se durante a digitação algum erro for cometido, pressione a tecla Backspace para
apagar o último caractere digitado. Como padrão, adotaremos sempre o
pressionamento da tecla ENTER para encerrar a digitação de uma célula.
Inserir um texto em uma célula é igualmente fácil, basta selecionar a célula, digitar
o texto desejado e pressionar uma das teclas ou comandos de finalização da
digitação. Além da tecla ENTER, que avança o cursor para a célula de baixo, e da
caixa de entrada, que mantém o retângulo de seleção na mesma célula, você pode
finalizar a digitação de um texto ou número pressionando uma das teclas de seta
para mover o retângulo de seleção para a próxima célula.
Note que no lugar da fórmula apareceu a soma das células, enquanto na linha de
fórmula, aparece a fórmula digitada.
12- A Auto-Soma
O EXCEL possui um recurso muito útil e que facilita a entrada de fórmulas para
calcular uma somatória de valores contínuos. Esse recurso consiste na aplicação
automática de uma função do EXCEL que se chama SOMA.
Se você quiser alterar o conteúdo de uma célula, pode usar dois métodos bem
simples que ativarão a edição.
Quando você salva uma planilha pela primeira vez no EXCEL, é solicitado que você
forneça um nome para ela. Nas outras vezes, não será necessário o fornecimento
do nome. Para salvar uma planilha, você pode optar pelo menu Arquivo, pela
digitação de uma combinação de teclas ou pelo pressionamento de um botão da
barra de ferramentas.
No menu Arquivo existe uma opção que se chama Salvar. Você pode ativar esse
comando ou então, se não gostar de usar muito os menus, pode pressionar a
combinação de teclas CTRL-B.
A terceira opção é a mais rápida para quem gosta de usar mouse. Basta dar um
clique no botão salvar, o terceiro da barra de ferramentas.
No EXCEL, toda vez que uma nova planilha é iniciada, ele recebe o nome de
Pasta1. Se em uma mesma seção de trabalho mais de um novo documento for
criado, os nomes propostos pelo Excel serão Pasta2, Pasta3 e assim por diante. É
por isso que você deve fornecer um nome específico para a planilha que está
sendo criada.
No menu Arquivo existe uma opção chamada Abrir. Você pode ativar esse
comando ou então, se não gostar de usar muito os menus, pode pressionar a
combinação de teclas CTRL+A.
Ela funciona de maneira idêntica à caixa de diálogo Salvar Como. Você deve
digitar o nome da planilha ou selecionar seu nome na lista de arquivos disponíveis.
No EXCEL a unidade básica de seleção é uma célula, e você pode selecionar uma
célula ou uma faixa de células horizontais, verticais ou em forma de retângulo.
Toda faixa é composta e identificada por uma célula inicial e por uma célula final.
Uma faixa de células pode ser selecionada por meio do mouse ou por meio do
teclado.
Para selecionar uma faixa com o mouse, você deve posicionar o cursor na célula
inicial e em seguida manter o botão esquerdo do mouse pressionado enquanto
arrasta o retângulo de seleção até a célula correspondente ao final da faixa.
Enquanto o cursor vai sendo movido, as células marcadas ficam com fundo escuro
para que visualmente você tenha controle da área selecionada. Quando chegar
com o cursor na célula final, o botão do mouse deve ser liberado.
Para selecionar uma faixa de células com o teclado, você deve posicionar o
retângulo de seleção sobre a célula inicial da faixa. Em seguida, deve manter a
tecla SHIFT pressionada enquanto usa uma das teclas de seta ou de
movimentação para mover o retângulo de seleção até o final da faixa. Ao atingir
essa posição, a tecla SHIFT deve ser liberada.
Para desmarcar uma faixa, ou seja, retirar a seleção feita, basta dar um clique
sobre qualquer célula da planilha que não esteja marcada.
Você pode ativar um desses efeitos durante a digitação do conteúdo de uma célula,
ou posteriormente, bastando para tal selecionar a célula desejada e pressionar o
botão do efeito desejado. Você pode aplicar mais de um efeito na mesma célula.
Para alterar a largura com o mouse, você deve mover o cursor até a barra de letras
no alto da planilha, como mostra a próxima figura.
Outra forma de alterar a largura de uma coluna é por meio de uma caixa de diálogo
que é acionada a partir do menu Formatar/Coluna/Largura. Esse comando atuará
sobre a coluna atual, a menos que você selecione mais de uma coluna previamente
antes de ativar o comando
Com uma ou mais colunas selecionadas, o comando exibe uma caixa de diálogo
onde você deve informar a largura da coluna em centímetros.
Se você cometeu algum erro e deseja apagar totalmente o conteúdo de uma célula,
a forma mais simples é posicionar o seletor sobre ela e pressionar a tecla DEL.
Para apagar uma faixa de células, selecione as células da faixa e pressione DEL.
O EXCEL oferece uma forma gráfica para representar os seus dados de uma forma
mais ilustrativa. O EXCEL permite a criação de gráficos na mesma página da
planilha atual ou então em outra página da pasta. Veremos agora a criação de um
gráfico na mesma página da planilha.
A segunda etapa pede que seja selecionado um tipo de gráfico. Basta dar um
clique sobre o tipo desejado, que no exemplo é o de Colunas 3-D.
A quarta etapa mostra uma visão prévia do gráfico e pede que seja especificado ou
confirmado se a seqüência dos dados no gráfico deve ser feita por linha ou por
coluna. Como padrão, o EXCEL proporá por colunas. Em nosso exemplo,
queremos ver como os itens de despesas se comportam mês a mês. Por isso
escolhemos linhas.
Ele ainda pede que seja confirmada qual linha será usada como legenda para as
categorias, que no caso são os meses, e qual coluna será usada para as legendas.
Se quiséssemos colocar um título no gráfico, bastaria pressionar o botão próxima.
Por ora, deixaremos o título de lado e pressionaremos o botão Finalizar.
Até agora você já aprendeu um mínimo para criar uma planilha no EXCEL 7.
Imprimir é ainda mais fácil. Veremos agora a forma mais simples para imprimir a
planilha que está sendo editada. Até agora realizamos operações que foram
acionadas em sua maioria pela barra de menu. A impressão também pode ser feita
por meio de uma opção do menu Arquivo. Contudo, por enquanto, usaremos o
ícone de impressora que se encontra na barra de ferramentas padrão. É o quarto
ícone da esquerda para a direita. Antes de ativar a impressão, verifique se a
impressora está ligada, possui papel e seu cabo está conectado ao micro.
Se você estiver editando uma planilha e resolver encerrar o seu trabalho sem
gravar as alterações feitas, pode usar o comando de Arquivo/Fechar. Se a planilha
não sofreu alterações desde que foi carregada, ela será fechada. Caso tenha
ocorrido alguma alteração, será exibida uma caixa de diálogo pedindo sua
confirmação.
Para iniciar uma nova planilha, você deve ativar o comando Arquivo/Novo, como
mostra a próxima ilustração.
Se preferir usar o teclado, pressione CTRL-O ou então, dar um clique sobre o botão
novo, que é o primeiro da barra de ferramentas.
Para sair do EXCEL 7, você deve acionar a opção Sair do menu Arquivo.
Se você ativar essa opção imediatamente após ter gravado o arquivo atual,
o programa será encerrado imediatamente, voltando o controle para o
Gerenciador de Programas.