Los mamíferos

en su medio

Francois Moutou
Christian Bouchardy
ECOGUIAS

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 TECOGUIAS

Los mamíferos
en su medio

Fran^ois Moutou
Christian Bouchardy

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plural
T ítu lo o rig in a l: L e s m a m m ije r e s d a n s l e u r m ilie u

D e la e d ic ió n o rig in a l:

G rá fico s: A b ig á íl N u n e s
A r c h iv o ic o n o g r á fic o : V a lé rie B o ttin
R e a liz a c ió n : C la ire S v irm ick a s
E d ic ió n : Y v e s V e rb e e k
C o o r d in a c ió n e d ito r ia l: J e a n A rb e ille
L á m in a s: N o e l G o u illo u x
D ise ñ o s c o lo r :
J a c q u e s C u is in : p. 147 (a b .); P- 185 ( a b .); N o e l G o u illo u x : p. 149 (a rr.); p. 1 8 9 ( a r r .) ; p . 231
(a rr.); G é ra ld in e J e a n s o n : p. 127 (ab .).

F o to g ra fía s:
Fot. © M ilos A n d era/B io s: p. 91 (arr.): P- 1 4 5 (a rr.);F o t.© G iIb e rt A u d ie r :p . 121 (ab.); Fot. © Bibl.
N at.-A rchives P h o te b : p. 241; Fot. © J .M . B o m p a r: p. 209; p. 225 (arr.); p. 227 (arr.); p. 229 (arr. y
ab.); p. 231 (ab.); Fot. © J . B o ttin : p. 55 (ab.); Fot. © C . B o u e h a rd y : p. 41: p. 49; p. 63 (arr.); p. 66; p.
75;p. 81; p. 9 9 ;p. 106;p. 115 (ab.); p. 123 (arr.); p. 139; p. 145 (ab.); p. 1 4 7 (a rr.);p . 155; p. 159(ab.);
p. 161 (arr.);p. 164; p. 170; p. 175; p. 180; p. 191 (arr.);p . 193 (ab.); p. 201; p. 217 (arr.); p. 233; p. 240;
p. 243; Fot. © Y. B oulade: p. 166; Fot. © J . D o u rn a u d : p. 157 (ab.); p. 161 (ab.); Fot. © J e a n D ra -
g esco /Jacan a: p. 219 (arr.); Fot. © P . E n je lv in /L u tra : p. 67; p. 195 (arr.); Fot. © P h . G a rg u il: p. 4;
pp. 6-7; p. 20; p. 21; p. 24; p. 25; p. 27; p. 28; p. 33; pp. 36-37; p. 38; p. 43; p. 46; p. 53 (arr.); p. 55 (arr.);
p. 57 (arr. y ab.); p. 59 (ab.); p. 61 (ab.); p. 63 (ab.); p. 65 (arr.); p. 69: p. 83 (ab.); p. 85 (arr. y ab.); p. 89
(arr.); p. 91 ( a b .);p .9 5 ;p .9 7 (a rr.);p .9 8 ;p . 103; p. 104; p. 108; p. 113; p. 115 (arr.); p. 119 (ab.); p. 121
(arr.); p. 123 (ab.); p. I 2 5 (a rr.y a b .);p . 127 (arr.); p. 128; p. 137 (arr. y ab.); p. I5 9 (a rr.);p . 178; p. 183;
p. 185 (arr.); p. 1 8 7 (a rr.y a b .);p . 189 (ab.); p. 191 (ab.); p. 195 (ab.); p. 197 (ab.); p. 223 (arr.): p. 237;
Fot. © F . G o h ie r/J a c a n a : p. 225 (ab.); p. 227 (ab.); Fot. © J .M . G o u rre a u : p. 97 (ab.); p. I 19 (arr.):
Fot. © D. G u é rin e a u : p. 87 (ab.); p. 93 (ab.); Fot. J e a n b o r. © A rc h iv es P h o te b : p. 65 (ab.); p. 100:
Fot. © K le in -H u b ert: p. 87 (arr.); p. 153 (ab.); p. 157 (arr.); p. 163 (arr. y ab.); Fot. © B. L afo sse/
F ra p n a -Is é re :p .2 0 3 ;F o t.© R .L ib o is :p . 83 (arr.); Fot. © B .M a h lin g e n p . 133 (2 fotos); p. 151 (arr.
y ab.); Fot. © M a m m ifra n c e -Ja c a n a : p. 59 (arr.); p. 89 (ab.); p. 117; p. 217 (ab.); Fot. H . d e M ont-
f e rr a n d © A rch iv es P h o te b : p. 129; Fot. © F . M o u to u :p . 10; p. 5 3 (ab.); P- 61 (arr.); p. 72; p. 232; p.
234: p . 235; Fot. © J .F . N o b le t/F ra p n a -Is e re : p. 193 (arr.); Fot. © O rs in i: p. 2 19 (ab.); Fot. © R. R o-
soux: p . 93 (arr.); Fot. C l. R oux - © A rc h iv es P h o te b : p. 8; Fot. © S e itre /B io s: p. 197 (arr.); Fot. ©
Ph. T h ierv : p . 198; p. 221: Fot. © T ro tig n o n -J a c a n a : p. 223 (ab.); Fot. © V a rin -V is a g e /Ja c a n a : p.
149 (ab.); Fot. © V isage/Bios: p. 153 (arr.).

D e e s ta e d ic ió n

T r a d u c c ió n : M a ría A n g e le s Ib á ñ e z
S u p e r v isió n c ie n tífic a : A lb a le ó n A s.
P r o d u c c ió n y c o o r d in a c ió n : M a ría T e r e s a B a z tá n -J o s é L u is G a g n a .

© B O R D A S 1992

© D e to d a s la s e d ic io n e s e n c a s te lla n o :
P L U R A L D E E D IC IO N E S S .A .
B a rc e lo n a

D e p ó sito leg a l: m a rz o d e 1993

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 S u m a rio

L O S M A M ÍF E R O S E N E L M U N D O V IV O 6
Los m am íferos: características y distribución 8
□ Evolución y m edio 8
□ Clasificación general 10
□ Los m am íferos e u ro p e o s 13
Ecología y biología de los m am íferos 20
□ El dom inio vital 20
□ Los v ariados regím enes alim entarios 22
□ Las e strateg ias de la rep ro d u cció n 29

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□ Los co m p o rtam ien to s sociales 32
□ U na aproxim ación m edio a m edio 34
L O S M A M ÍF E R O S E N S U M E D IO 36
Los m am íferos d e las ciu d ad es y d e los pu eblos 38
□ En los jard in es, los p a rq u e s y los vergeles 38
□ Los h u é sp ed e s d e las c a sa s 44
□ C iudadanos bien a d a p ta d o s 49
□ Guía d e las esp ec ies 52
Los m am íferos de las llanuras y d e los cam p o s 66
□ Un e n to rn o b a sta n te recien te 66
□ Un ecosistem a estratificado 68
□ En los m árg e n es d e las llanuras 73
□ Los ciclos d e explosión dem ográfica 77
□ Guía de las e sp ecies 80
Los m am íferos d e los bo sq u es y las florestas 98
□ El m edio forestal 98
□ Nidos, galerías y o tro s refugios 102
□ Etología social 105
□ D ep red ad o res y p resa s 110
□ Guía de las e sp ecies 114
Los m am íferos d e m o n ta ñ a s y regiones frías 128
□ El m edio m o n ta ñ o so 128
□ A daptaciones g raduales 132
□ Un aju ste fisiológico: la hibernación 135
□ Las m igraciones: sus m últiples c a u sa s 138
□ Guía d e las esp ecies 144
Los m am íferos de los ríos, lagos y e sta n q u e s 164
□ Los m edios de ag u a dulce 164
□ Los c o n stru c to res 168
□ Los colonizadores 171
□ Un v erd ad ero p ro b lem a ecológico 175
□ Guía de las esp ecies 182
Los m am íferos del litoral, d e las islas y del m a r 198
□ Breve tipología 198
□ Entre d o s m undos: el m edio co stero 200
□ Ecología insular 202
□ H acia el m ar 207
□ Guía d e las esp ecies 216

LOS M A M ÍFERO S EN LA PR Á C T IC A 232

Los m am íferos salvajes y su salud 234
□ Endem ias, epidem ias y zoonosis 234
Los m am íferos salvajes y su futuro 240
□ Para un e sta tu to fiable 240
□ Leyes y convenciones 242
□ Las huellas de los anim ales 245

ÍN D ICE 249

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B IB L IO G R A FÍA 253
 LOS MAMIFEROS
EN EL
MUNDO VIVO
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Los m a m ífe ro s: c a r a c te r ís tic a s y d istrib u c ió n

E cología y b io lo g ía d e lo s m a m ífe ro s

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 Los mamíferos
características
y distribución
Evolución y medio
A l p e r te n e c e r n o s o tr o s m is m o s a la c la s e
d e los m a m íf e r o s , q u i z á n o s r e s u lte m á s f á ­
c il e s tu d ia r y c o m p r e n d e r a e s to s a n im a le s ,
y a q u e c o m p a r tim o s c o n e ll o s g r a n n ú m e r o
d e c o m p o r ta m ie n to s y d e le y e s b io ló g ic a s .
L o s m a m íf e r o s s o n v e r te b r a d o s h o rn e o -
te r m o s . e s d e c ir , c a p a c e s d e r e g u la r s u t e m ­
p e ra tu ra in te r n a , lo m is m o q u e lo s p á ja r o s ,
p e ro a l c o n tr a r io q u e lo s p e c e s , lo s b a tr a ­
c io s y lo s r e p tile s . L a s h e m b r a s a lu m b r a n a
s u s h ijo s v iv o s : e l g r u p o e s . p u e s , v iv íp a r o ,
y lo s jó v e n e s s e a lim e n ta n a l c o m i e n z o d e
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su v id a c o n u n a s e c re c ió n , la le c h e , p r o d u c ­
to d e u n a s g l á n d u la s e s p e c i a l e s , la s m a m a s .
P e r o h a y o t r a s d is t in c i o n e s a n a t ó m ic a s i n ­
te r n a s q u e c a r a c te r iz a n a e s t a c la s e .
H acia la edad de oro
S u r g i d a e n la e r a s e c u n d a r i a d e u n a r a m a
re p til a n tig u a , c o n o c i ó u n a e x tr a o r d in a r i a
e x p lo s ió n d e fo r m a s e n la e ra te r c ia r ia . S i el
m e s o z o i c o ( la e r a s e c u n d a r i a ) p u e d e s e r c a ­
lif ic a d o c o m o la « é p o c a d e lo s r e p tile s » ,
p a r tic u la r m e n te e n lo s p e r ío d o s j u r á s i c o y
c r e t á c e o c o n lo s f a m o s o s d in o s a u r io s , e l c e ­
n o z o ic o (la e ra t e r c ia r i a ) c o n s t it u y ó la e d a d
d e o r o d e lo s m a m íf e r o s . C o m o e n a q u e l
 E v o lu c ió n y m ed io

m o m e n to n o e x is tí a n c ie n t íf i c o s , lo e s e n ­
c ia l d e n u e s t r o s c o n o c i m ie n to s s e f u n d a ­
m e n ta e n e l e s t u d io d e lo s f ó s ile s , la p a le o n ­
to lo g ía . q u e n o s m u e s tr a , p o r d e s g r a c ia
in d ir e c ta m e n te , lo q u e d e b ió d e s e r la v id a
e n tr e e l p a le o c e n o y e l p l io c e n o , e s d e c ir ,
d e s d e - 6 5 m illo n e s d e a ñ o s h a s ta e l a lb a d e l
p re s e n te .
L a s e s p e c i e s a c t u a l e s d e m a m íf e r o s ,
u n a s c u a t r o m il r e a g r u p a d a s e n v e in tiú n ó r ­
d e n e s , s ó l o r e p r e s e n t a n u n a p e q u e ñ a p a r le
d e la p a s a d a d i v e r s id a d . G r u p o s e n te r o s d e ­
s a p a re c ie r o n a n te s d e l le g a r a la e r a c u a t e r ­
n a ria , c o m o si a lg u n a s e x p e r i e n c i a s e v o l u ­
tiv a s h u b ie r a n s i d o m e n o s b u e n a s q u e o tra s .
E n r e a l id a d , e s ta n d if íc il c o m p r e n d e r la
a p a r ic ió n d e n u e v a s f o r m a s d e v id a e n e l
c u rs o d e lo s tie m p o s c o m o e x p li c a r la d e s a ­
p a ric ió n d e o tr a s . L a e v o lu c i ó n e s u n te m a
de in v e s tig a c ió n a p a s io n a n te - y a p a s io n a ­
d o - e n e l q u e a ú n p e r m a n e c e n s in r e s p u e s ta
m u c h a s c u e s ti o n e s .

Clima y tectónica
P a r e c e q u e la e v o lu c i ó n d e lo s c lim a s ,
q u e t r a j o c o n s i g o m o d if i c a c io n e s e n la c o ­
b e rtu ra v e g e ta l d e lo s a n tig u o s c o n ti n e n te s ,
f a v o re c ió u o b s t a c u l i z ó e l d e s a r r o l l o d e
g r u p o s c o n c r e to s d e h e r b ív o r o s . P o r u n a
p a rle , e l b o s q u e tr o p ic a l r e p r e s e n t a u n m e ­
d io m u y a n ti g u o y e s t a b l e , a s o c ia d o a m e ­
n u d o a e s p e c i e s « v ie ja s » e n e l s e n t id o g e o ­
ló g ic o . P o r o t r a p a r te . la s s a b a n a s y la s
p r a d e r a s c o n o c i e r o n d e s a r r o l l o s v a r ia b le s
se g ú n la s é p o c a s , p e r o s o n « jó v e n e s » : e s tá n
h a b ita d a s p o r e s p e c i e s m á s r e c i e n t e s . L a
p r e s e n c ia d e lo s h e r b ív o r o s p r o v o c a la a p a ­
ric ió n d e lo s c a r n í v o r o s ; c a d a u n o s e a d a p ta
a d i f e r e n te s t ip o s d e p r e s a s . A e ll o h a y q u e
a ñ a d ir e l e f e c to d e la t e c t ó n i c a d e p l a c a s y
los m o v im i e n t o s c o n ti n e n ta le s , q u e o b s t a ­
c u liz a ro n o f a v o r e c ie r o n , s e g ú n lo s c a s o s ,
e v o lu c io n e s p a r a l e l a s o c o m p e t ic io n e s in ­
te n s a s .
J u n to a e s t e e s q u e m a g e n e r a l e x is te u n a
se rie n u m e r o s a d e c a s o s p a r ti c u l a r e s . L a s u -
1:1 /H'lo e s u n a d e tu s ca r a c te r ís tic a s m á s crim in a les de
la s m a m ífero s. E s p e s o o rali}, s ie m p r e p r e s e n ta id éntica
estru c tu ra : I. c u tíc u la : 2. c á r t e r : m é d u l a : 4. glán d u la
se b á c e a : 5. v a in a e p ite lia l ex tern a : 6. va in a ep itelia l
in te rn a : 7. b u lb o p ilo so : X, p a p ila p ilo sa : 9 . m ú scu lo
a rre cia r.
c e s ió n o b s e r v a d a e s t á lig a d a a f a c to r e s n a ­
t u r a l e s d e a lim e n ta c ió n o d e c o m p e te n c ia .
A lg u n o s g r u p o s h a n p o d id o e li m in a r a o tr o s
p a r a o c u p a r s u lu g a r , p e r o p o c o s m e d io s se
h a n q u e d a d o s in m a m íf e r o s . H o y la s i t u a ­
c ió n e s d i s t in t a . S i f a m i l ia s z o o ló g ic a s e n ­
te r a s e s tá n a m e n a z a d a s d e e x tin c ió n d e s d e
h a c e s ig lo s , lo s o n ú n i c a m e n t e p o r n u e s tr a
e s p e c i e , y n a d a la s r e e m p la z a r á s in o g r a n ­
d e s e s p a c i o s v a c ío s d e v id a , q u e in c lu s o el
h o m b r e te n d r á d i f ic u l ta d e s e n h a b ita r. H a y
q u e t o m a r c o n c i e n c i a d e e ll o y a c t u a r en
c o n s e c u e n c ia .

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E l e s tu d io d e la f a u n a c o m p r e n d e e l d e s u h isto ria . L o s fó s il e s y la s p in tu r a s d e lo s h o m b r e s d e o tr o s tie m p o s p u ed e n
co m p le ta rse a h o ra , h i s p in tu r a s m u ra le s d e U ts c u u x (ilu st. p . X). c o n u n a a n tig ü e d a d d e 15 0 0 0 a ñ o s, re p resen ta n u n
e x tra o rd in a rio y m a g n ífic o te stim o n io s o b r e lo s m a m ífe r o s q u e h a b ita b a n p o r o q u e ! e n to n c e s e n n u e s tr o su elo . L o s
ciervos to d a v ía e s tá n a h í. e l c a b a llo y a n o e x is te e n e s ta d o s a lv a je y e l u r o h a d e s a p a r e c id o co m p le ta m en te.
E cología Los m am íferos: características y distribución

Clasificación general

S in e n tr a r e n d e m a s i a d o s d e ta l le s , v e a ­ C u a d ro I
m o s a lg u n a s n o c io n e s b á s i c a s s o b r e lo s
DIVERSIDAD DE LO S MAMÍFEROS
m a m íf e r o s e n g e n e r a l, a f in d e s i t u a r las
ACTUALES Y RECIENTES
e sp e c ie s e u ro p e a s c o n su s c a ra c te rís tic a s
p ro p ia s . Según Hill y Corbet en 1980 (1). Nowak y Paradiso en
S e g ú n la s i s t e m á t ic a , la c la s e d e lo s m a ­ 1983 (2) y Honacki. Kinman y Koeppl en 1982 (3). Las
diferencias ilustran las dificultades de la sistem ática,
m íf e r o s s e d iv id e e n tr e s s u b c l a s e s d e im ­
pero también los lím ites de nuestros conocim ientos en
p o r ta n c ia n u m é r ic a m u y d e s i g u a l : lo s p ro - un cam po en continuo movimiento: la evolución de las
t o te r io s , lo s m e t a te r io s y lo s e u te r io s ( v é a s e especies.
e l c u a d r o 1).
O rd en es (1) (2) (3)

M onotrem as 3 3 3
M arsupiales 254 258 263
MON 10.1*1
D esdentados 29 33 29
Insectívoros 343 379 390
M acroscélidos 15 - 15
D erm ópteros 2 2 2
S eandentia 16 - 16
P rim ates 179 203 181
Q u iró p tero s 950 942 917
Folidotos 7 7 7
S irenios 5 5 5
P roboscídeos 2 2 2
P erisodáctilos 17 17 18
H iracoideos 5 7 7
T u b u lid en tad o s 1 1 1
A rtio d áctilo s 184 192 187
C e tá ceo s 776 79 77
C arnívoros 240 238 270
P innipedos 34 34 -

R oedores 1591 1687 1718

L o s ro e d o re s y lo s m u rc ié la g o s r e p re se n ta n la s tres L ago m o rfo s 54 65 62
cu a rta s p a r te s d e la s e s p e c ie s co n o c id a s. TOTAL 4 008 4154 4 170

Los prototerios
L la m a d o s t a m b i é n m o n o tr e m a s , e s tá n
re p r e s e n ta d o s a c t u a l m e n t e p o r t r e s g é n e r o s
y tr e s e s p e c ie s : e l o r n i t o r r i n c o y lo s e q u id n a
d e A u s tr a l ia y N u e v a G u in e a . D ic h o s m a ­
m íf e ro s s o n m u y c u r io s o s : p o n e n h u e v o s ,
p e ro a m a m a n ta n a s u s c r í a s t r a s la e c lo s ió n .
El o r n ito r r in c o a u s t r a l i a n o e s s e m ia c u á tic o ,
y e n é l s e m e z c la n c a r a c t e r e s a n a t ó m ic o s
m u y p a r tic u la r e s : p ic o c ó r n e o , e s p o l ó n v e ­
n e n o s o e n la s p a ta s p o s t e r io r e s d e l m a c h o y
g l á n d u la s m a m a r ia s . L o s e q u id n a , c o m e d o ­
re s d e h o r m ig a s y t e r m i ta s , p o s e e n u n a
m o r f o lo g ía a d a p t a d a a e s t a e s p e c i a l iz a c ió n :
c o n o c e ; a lg u n o s z o ó lo g o s d u d a n d e q u e se
t r a t e d e v e r d a d e r o s m a m í f e r o s . S u l im i ta d a
d i s t r ib u c i ó n y u n a c i e r t a f r a g i l i d a d h a c e n
n e c e s a r ia s to d a c la s e d e m e d id a s c o n s e r v a ­
d o r a s si q u e r e m o s v e r lo s s o b r e v i v i r e n
n u e stro m u n d o c o n te m p o rá n e o , c u a lq u ie ra
q u e s e a s u i d e n tid a d .
L os m etaterios
M á s c o n o c id o s p o r e l n o m b re d e m a rs u ­
p i a l e s , s e c ir c u n s c r ib e n a la r e g ió n a u s t r a ­
lia n a : A u s tr a l ia , N u e v a G u i n e a y a lg u n a s
p e q u e ñ a s i s la s p r ó x i m a s , a u n q u e m u c h a s
f a m i l ia s s o b r e v i v e n t a m b i é n e n la A m é r ic a

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p ic o la r g o , le n g u a v i s c o s a y p a ta s d e la n t e ­
r a s c a v a d o r a s . L a h e m b r a t ie n e u n a b o ls a
in c u b a d o ra p a ra e l h u e v o . D el p a s a d o g e o ­
ló g ic o d e e s t e g r u p o n a d a , o c a s i n a d a , se
<0 1
tr o p ic a l . E s to s a n im a le s s e c a r a c t e r i z a n p o r
u n p e c u l i a r s i s t e m a d e r e p r o d u c c ió n . E l j o ­
v e n v i e n e a l m u n d o , tr a s u n a c o r ta g e s t a ­
c ió n , e n e s t a d o d e e s c a s o d e s a r r o l l o , y p r o ­
 C lasificación general

s ig u e s u c r e c im i e n t o c o lg a d o d e la s m a m a s
d e la h e m b r a , n o r m a l m e n t e p r o t e g i d o p o r la
b o ls a m a r s u p ia l.
E s i n e x a c t o d e c i r q u e lo s m a r s u p ia le s
s o n m á s p r i m i t iv o s q u e lo s p l a c e n t a r io s o
e u te r io s . D e h e c h o , a m b a s l ín e a s a p a r e c i e ­
ro n c a s i a l m is m o t ie m p o y e v o lu c io n a r o n
p a r a l e l a m e n t e . P a r e c e q u e e n lo s c o n t i n e n ­
te s lo s p l a c e n t a r i o s s u s ti t u y e r o n p o c o a p o ­
c o a lo s m a r s u p ia le s p o r d iv e rs a s ra z o n e s.
L o s m a r s u p ia le s d e b ie ro n d e s e r lo s ú n ic o s
en a lc a n z a r A u s tra lia y c a s i lo s ú n ic o s e n c o ­
lo n iz a r A m é r ic a d e l S u r e n u n a é p o c a e n q u e
e s to s c o n tin e n te s s e e n c o n tr a b a n a is la d o s d el
re s to d e l m u n d o . D u ra n te m illo n e s d e a ñ o s,
lo s m a r s u p ia le s p u d ie r o n e v o lu c io n a r e n
e llo s y d e s a r r o l l a r f o rm a s a v e c e s m u y p r ó x i­
m a s a la s d e la s e s p e c ie s p la c e n ta ria s . C u a n ­
d o N o r te a m é ric a y S u d a m é r ic a s e a c e r c a ro n ,
e s p o s ib le q u e e l e f e c to d e in s u la rid a d p e r ­
j u d ic a s e a la s e s p e c ie s a u s tr a le s f r e n te a la in ­
v a sió n d e la s b o r e a le s . E n e f e c to , n o s ó lo lo s
m a rs u p ia le s , s in o t a m b ié n m u c h o s o tr o s g r u ­
p o s (c o m o lo s d e s d e n ta d o s y lo s ro e d o re s )
v ie ro n c o n s id e r a b le m e n te r e d u c id a su d iv e r ­
sid a d .
Los euterios...
L o s e u te r io s , o p l a c e n t a r io s . s e c a r a c te r i­
z a n p o r e l d e s a r r o l l o d e l f e to lig a d o a la p r e ­
s e n c ia d e la p la c e n ta , a tr a v é s d e la c u a l se
p r o d u c e n lo s i n te r c a m b io s f is io ló g ic o s c o n
la m a d r e . N u m é r ic a m e n te , e s t e g r u p o e s
c o n m u c h o e l m á s i m p o r ta n te , p u e s to q u e ,
c o m o h e m o s v is to , s ó lo h a y t r e s e s p e c ie s d e
m o n o tr e m a s y c e r c a d e d o s c ie n ta s c in c u e n ­
ta d e m a r s u p ia l e s , m ie n tr a s q u e lo s p la c e n ­
ta r i o s e s t á n r e p r e s e n t a d o s p o r u n a s c u a tro
m il e s p e c i e s , a g r u p a d a s e n d ie c in u e v e ó r ­
d e n e s . A ú n s e d is c u te n lo s c r it e r i o s d e c la ­
s i f i c a c i ó n d e lo s m a m íf e r o s , y h a y q u e p e ­
d i r a y u d a a la a n a to m ía , a la p a le o n to lo g ía ,
a la e c o l o g í a c o m p a r a d a d e la s e s p e c i e s y a
la b i o lo g í a m o le c u la r p a ra e s t a b l e c e r los
p a r e n t e s c o s e n e l s e n o d e l c o n ju n to .
A lg u n o s ó r d e n e s n o e s tá n r e p re s e n ta d o s
e n E u r o p a , p e r o s í lo e s tá n la m a y o r p a r te d e
lo s g r u p o s n a tu r a le s , o m á s b ie n d e los
g r a n d e s tip o s . E l o r d e n d e lo s d e s d e n ta d o s
h a q u e d a d o c ir c u n s c r it o a A m é r ic a d e l S u r.
d o n d e a b a r c a u n a t r e in te n a d e e s p e c ie s ( ta ­
t ú e s , h o r m ig u e r o s y p e r e z o s o s ) ; p o r lo d e -

MARSUPIALES
difíciles d e «gestionar»

R e c i e n t e m e n t e s e h a c o n s t a t a d o q u e a l g u n o s m a r s u p i a le s p u e d e n p l a n t e a r
m á s p r o b le m a s q u e c ie r to s p la c e n ta r io s . L o s in m ig r a n te s e u r o p e o s q u e d e s e m b a r ­
c a r o n e n N u e v a Z e l a n d a i n t r o d u j e r o n c o n e ll o s , d e s d e f i n a l e s d e l s i g l o x i x , u n a
g r a n c a n t i d a d d e e s p e c i e s d e m a m í f e r o s a u n a s is la s e n la s q u e s ó l o h e r b a je a b a n d e
f o r m a n a t u r a l lo s m u r c ié la g o s . A l g u n a s d e e ll a s n o t a r d a r o n e n p l a n t e a r g r a v e s
p r o b l e m a s a l m e d i o n a t u r a l y a la a g r ic u ltu r a , c o m o p o r e j e m p l o n u e s t r o c o n e j o y e l
o p o s s u m d e A u s t r a l ia . E s t e e s u n a r b o r íc o la q u e p e s a e n t r e 2 y 4 k ilo s , p o s e e u n
b e llo p e l a j e g r i s c la r o y r e s u l t a s e r g r a n c o n s u m i d o r d e h o ja s y d e b r o t e s t ie r n o s . L o s
b o s q u e s a u s t r a l i a n o s s o p o r t a r o n s u p r e s e n c i a , p e r o l o s n e o z e l a n d e s e s f u e r o n v íc ti­
m a s d e s u v o r a c id a d y s e p e r d i e r o n e s p e c i e s p a r t i c u l a r m e n t e a p r e c ia d a s . C u a n d o
la s a u t o r i d a d e s lo c a le s c o m e n z a r o n a p r e o c u p a r s e p o r e l i m p a c t o d e a m b a s e s p e ­
c ie s , v ie r o n e n s e g u i d a q u e e l c o n e j o e r a f á c i l d e c o n tr o la r , p e r o n o c o n s i g u ie r o n
d e s c u b r i r u n a s o l u c i ó n e fi c a z q u e p e r m i t i e r a d e t e n e r la p r o g r e s iv a p r o l i fe r a c i ó n

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d e l o p o s s u m . L a s i t u a c i ó n e m p e o r ó c u a n d o s e d e s c u b r i ó q u e e l o p o s s u m p o d ía
t r a n s m i t i r la t u b e r c u l o s i s a lo s b ó v id o s . P o r t a n t o , h a y q u e i n t r o d u c i r c o n p r e c a u ­
c ió n la s n u e v a s e s p e c i e s , ¡ a u n q u e s e t r a t e d e m a r s u p i a le s !
E cología Los m am íferos: características y distribución
▼
m á s . s u s e p a ra c ió n d e l tr o n c o c o m ú n p a r e ­
c e r e m o n ta r s e ta n le j o s e n e l t ie m p o q u e
b ie n p o d e m o s d e s g a j a r e s t e g r u p o d e l r e s t o
d e lo s p la c e n ta r io s .
O tro t ip o d e m a m í f e r o s m u y a n t i g u o e s e l
d e lo s i n s e c t í v o r o s , r e p r e s e n t a d o s e n la a c ­
tu a lid a d p o r e l o r d e n d e lo s i n s e c t í v o r o s
p r o p ia m e n te d i c h o , a l q u e s e p u e d e n s u m a r
la s r a ta s a f r i c a n a s , la s m u s a r a ñ a s a r b o r íc o -
la s ( tu p a y a s ) y lo s g a le o p i te c o s d e l s u r e s te
d e A s ia , a s í c o m o lo s p a n g o li n o s d e l A f r ic a
tro p ic a l. P r ó x im o s a e s t e c o n ju n t o e s t á n los
m u r c ié la g o s ( q u i r ó p te r o s ) y lo s p r im a te s ,
e s p e c ie a la q u e p e r te n e c e m o s .
... ungulados...
O tr o g r u p o im p o r t a n te e s e l d e lo s u n g u ­
la d o s . m a m í f e r o s m u y d i s t i n t o s u n o s d e
o tr o s , h a b it u a lm e n t e h e r b ív o r o s , c o n u n o s
se is ó r d e n e s m á s o m e n o s e m p a r e n t a d o s
e n tr e sí. L o s m á s c o n o c i d o s y n u m e r o s o s
s o n lo s a r ti o d á c t il o s , a lo s q u e p e r te n e c e n ,
e n tr e o t r o s , lo s s u i d o s , lo s c é r v i d o s y lo s
b ó v id o s . L o s p e r is o d á c ti l o s ( c a b a ll o , ta p ir
y r in o c e r o n te ) n o s o n m á s q u e u n p á li d o r e ­
fle jo d e lo q u e f u e r o n . L o s c e t á c e o s p u e d e n
c o n s id e r a r s e p r ó x i m o s a e s t e g ru p o .
L o s c u e rn o s d e los
b ó vid o s son
p e r m a n e n te s y
crece n so b re un
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ro d ete óseo.
12
... carnívoros...
L o s c a r n í v o r o s c o n s t it u y e n e l g r u p o m e ­
j o r d e li m it a d o , a u n q u e lo s p a r e n t e s c o s e n el
s e n o d e la s f a m i l ia s s o n i m p r e c i s o s . ¿ H a y
u n a n te p a s a d o c o m ú n a t o d o s lo s p i n n i p e ­
d o s ( c a r n í v o r o s m a r i n o s ) o e s p r e c i s o r e la ­
c io n a r la s f o c a s c o n la s n u t r ia s y lo s le o n e s
m a r i n o s c o n lo s o s o s ? T r a d i c i o n a lm e n te ,
lo s f i s í p e d o s ( c a r n í v o r o s t e r r e s t r e s ) f o rm a n
d o s g r u p o s : lo s p e r r o s y s u s a f in e s ( c á n i d o s ,
ú r s i d o s , p r o c ió n i d o s y m u s t é l i d o s ) y lo s g a ­
to s y s u s a f i n e s ( f é l i d o s , v i v é r r i d o s . h ié n i-
d o s y h e r p e s t i n o s ) . P e r o a l e n t r a r e n d e ta lle s
la s c o s a s se c o m p lic a n c a d a v ez m ás.
... y roedores
Q u e d a , e n f in . e l v a s t o g r u p o d e lo s r o e ­
d o r e s , q u e r e p r e s e n t a e l 5 0 % d e l to ta l d e
la s e s p e c i e s . L a d i v e r s id a d d e s u s a d a p t a ­
c i o n e s y d e s u d i s t r ib u c i ó n r e v e la q u e s e t r a ­
ta d e u n o r d e n tr iu n f a d o r . H a y q u i e n le s
a ñ a d e lo s l a g o m o r f o s . S in e m b a r g o , m u ­
c h a s s e m e ja n z a s p o d ría n s e r c o n v e rg e n c ia s
e n v e z d e r a s g o s d e p a r e n t e s c o . L a p a le o n ­
t o lo g í a m u e s tr a m á s b ie n u n a a n ti g u a s e p a ­
r a c i ó n d e d o s l ín e a s , y t ie n d e a a p r o x i m a r a
lo s a r t i o d á c t i l o s y a l o s la g o m o r f o s .
A d e m á s d e l s im p le t r a b a jo d e « o r d e n a ­
c ió n » , la s is te m á tic a tr a ta d e in tr o d u c ir s e e n
lo s m e c a n is m o s d e la e v o lu c ió n . E s to s ó lo
e s p o s ib le si la s e s p e c ie s s o n re c o n o c id a s
y c o m p a r a d a s . L a s c o n s e c u e n c ia s s o n b á s i ­
c a s ta n to te ó r ic a c o m o p r á c tic a m e n te .
 L os m am íferos europeos

Los m am íferos europeos

C a s i t o d a E u r o p a e s t á s i t u a d a e n la z o n a
te m p l a d a . E n s u s m á s a lt a s l a t i t u d e s a l c a n ­
z a e l A r t i c o , p e r o q u e d a l im i ta d a a l s u r p o r
lo s d e s i e r t o s d e l n o r te d e Á f r i c a y d e l
O r i e n te P r ó x i m o . E n c a m b i o , n u e s t r o c o n ­
t in e n t e s e c o m u n i c a a m p l i a m e n t e c o n e l
A s ia f r ía y t e m p l a d a a t r a v é s d e S i b e r ia , y
aú n e x is te n n u m e ro s o s p u n to s c o m u n e s c o n
la s e s p e c i e s d e A m é r ic a d e l N o r te . L a l la ­
m a d a r e g ió n p a le o á r tic a c o m p re n d e E u ro ­
p a , e l Á f r i c a a l n o r t e d e l S a h a r a y la p a r te d e
A s ia s i t u a d a a l n o r t e d e l H im a la y a . C u a n d o
s e i n c l u y e A m é r ic a d e l N o r te , s e h a b la d e
r e g ió n h o l á r t i c a . L o s m a m í f e r o s e u r o p e o s
s o n , p u e s , t íp i c a m e n t e p a l e o á r t i c o s y e n
e ll o s e s t á n e ta m e n t e m a r c a d o e l r e c u e r d o
d e la s g l a c i a c i o n e s d e p r i n c i p i o s d e l c u a ­
t e r n a r i o , t a n t o p o r la p r e s e n c i a d e e s p e c i e s
a d a p ta d a s a l frío (z o n a s fría s á rtic a s y a lp i­
n a s ) c o m o p o r la a u s e n c i a d e e s p e c i e s q u e
n o p u d i e r o n s o b r e v iv ir a l a v a n c e d e l c lim a
g la c ia l y q u e d a r o n b l o q u e a d a s p o r e l M e d ite ­
r rá n e o , q u e le s im p id ió p a s a r a Á fric a . E n
A m é r ic a y e n A s ia d e s a p a r e c ie r o n m e n o s e s ­
p e c ie s p o r q u e lo s r e fu g io s c á lid o s s e m a n tu ­
v ie ro n a c c e s ib le s .
L os «extranjeros»
A c o m p a ñ a n d o a lo s m o v im i e n t o s h u m a ­
n o s , lle g a r o n m á s r e c i e n t e m e n t e la s e s p e ­
c ie s e x ó ti c a s . L a g i n e t a y la m a n g o s ta ic ­
neum ón s ig u ie ro n a l o s á r a b e s ; la r a ta
a lm i z c l a d a , e l c o ip ú y e l v is ó n a m e r ic a n o
lle g a r o n e n e l s i g l o x i x , i m p o r t a d o s p o r el
v a lo r d e s u p i e l ; n u m e r o s o s c é r v i d o s a s i á t i ­
c o s s e b e n e f i c i a r o n d e la m o d a d e la a c lim a ­
t a c i ó n ; lo s in te r e s e s c in e g é t i c o s f o m e n t a ­
ro n lo s d e s p l a z a m i e n t o s d e e s p e c i e s o d e
p o b l a c i o n e s p a r a la c a z a ; f in a l m e n t e , a lg u ­
n a s i n t r o d u c c i o n e s « p r i v a d a s » e n r iq u e c i e ­
r o n n u e s t r a f a u n a c o n e s p e c i e s im p r e v is ta s .
E l r e s u l t a d o e s u n p o c o h e te r ó c l i to . H o y ,
lo s m a m í f e r o s e u r o p e o s c o m p r e n d e n c e r c a
d e u n 15 % d e e s p e c i e s e x ó tic a s . E l b a la n c e
p a r a E s p a ñ a , p r e s e n t a d o e n e l c u a d r o II,

C u a d ro II

MAMÍFEROS AUTÓCTONOS Y EXÓTICOS

DE LA FAUNA ESPAÑO LA EN RELACIÓN CON LA EUROPEA

Ó rd en es N ú m ero N ú m ero N ú m ero N ú m e ro

d e e s p e c ie s d e e s p e c ie s d e e s p e c ie s d e e s p e c ie s
en E u ro p a en E sp añ a a u tó c t o n a s e x ó tic a s

I n s e c tív o ro s 29 13 12 1 (e riz o m oruno)

C a rn ív o r o s 28 18 14 4 (visón am ericano,
v isón eu ro p eo , gineta
y m a n g o sta icneum ón)

R o e d o re s 71 20 18 2 (ra ta negra
y rata co m ú n )

C e tá c e o s 28 14 14

l.a g o m o r fo s 4 3 2 1 (co n ejo de F lorida)

P r im a te s 1 I I (m o n a d e G ibraltar)

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A r tio d á c tilo s 20 7 6 1 (m u fló n )

Q u ir ó p te r o s 32 25 25
E c o lo g ía L os m am íferos: características y distribución

MESTIZAJES
de d u doso interés
N i n g u n a p o b l a c i ó n e s a p r io r i m e j o r q u e o tr a : c a d a u n a e s t á a d a p t a d a a s u m e ­
d i o a m b i e n t e . D e s p l a z a r la s o c r u z a r la s p u e d e d i s m i n u i r s u c a p a c i d a d d e r e s is te n c ia
e n u n m e d i o d e s c o n o c i d o p a r a e lla s . P o r lo d e m á s , e s u n a lá s t im a n o a c e p t a r la d i s ­
tr i b u c i ó n d e la f a u n a ta l y c o m o e s . E l c a s o m á s c a r a c te r í s t i c o e s e l d e l ja b a lí. E n E u ­
ro p a o c c i d e n t a l p o s e e t r e i n t a y s e i s c r o m o s o m a s ; e n E u r o p a o r i e n t a l y C ó r c e g a ,
t r e in ta p o c h o . E l l o in d ic a u n a e v o l u c i ó n i n d e p e n d i e n t e , q u i z á a c o m p a ñ a d a d e p e ­
c u li a r i d a d e s d e c o n d u c t a y a d a p t a c i ó n a p a r t i r d e u n c i e r t o t i e m p o . L o s m e s t i z a j e s
u n t a n t o a n á r q u i c o s d e a n i m a l e s d e l e s t e y d e l o e s t e , d e la s is la s y d e l c o n t i n e n t e y,
m á s r e c i e n t e m e n t e , e l d e lo s a n i m a l e s d e g r a n ja e x p r e s a m e n t e c r u z a d o s c o n c e r d o s
d o m é s t i c o s , t e r m i n a r á n p o r h a c e r d e l tr a b a jo d e c a m p o a l g o s i n i n te r é s . S e h a b r á
p e r d i d o la i d e n t i d a d g e o g r á f ic a p r e c is a d e la s p o b l a c i o n e s d e ja b a líe s .

q u e d a p o r d e b a jo d e la m e d ia : n o v e n ta y
u n a e s p e c ie s i n d íg e n a s y d i e z e x ó t i c a s , e s
d e c ir, c a s i e l 10% d e l to ta l ( c ie n to u n m a m í ­
f e ro s t e r r e s tr e s y v o la d o r e s ) . V e r e m o s c ó ­
m o m u c h a s e s p e c i e s s e n a tu r a li z a r o n a o r i ­
lla s d e l a g u a ( v i s ó n a m e r ic a n o , m a p a c h e ,
p e r r o m a p a c h e , r a ta a lm i z c la d a y c o ip ú ) .
A s is tim o s a fe n ó m e n o s d e « i n c r e m e n t o d e
la s p o b la c io n e s » d e s t in a d o s a p a li a r la i n s u ­
f ic ie n te d e m o g r a f ía d e la s e s p e c i e s in d íg e ­
n a s o in c lu s o a « m e j o r a r la r a z a » . E s t o s u c e ­
d e s o b re to d o c o n la s e s p e c i e s c in e g é tic a s :
e s c a d a v e z m á s d i f íc i l e n c o n t r a r e n a lg u n o s
p a ís e s p o b l a c i o n e s v e r d a d e r a m e n t e a u tó c ­
to n a s d e lie b r e s , j a b a l í e s o c ie r v o s .
Estadísticas y convenciones
A ú n e s tá p o r a p r e c ia r e l i m p a c to f in a l d e
lo s re c ié n lle g a d o s e n la s e s p e c i e s i n d í g e ­
n a s y e n e l m e d io , p e r o , a p e s a r d e lo s c o n s i ­
d e r a b le s r ie s g o s q u e e ll o e n tr a ñ a , e s d if íc il
d o m in a r lo s m o v im i e n t o s y lo s d e s p l a z a ­
m ie n to s v o l u n ta r i o s d e la s e s p e c i e s . E n e l
c u a d r o III s e o f r e c e u n p a n o r a m a d e la s i­
t u a c i ó n g e n e r a l y s e i n d ic a n la s e s p e c i e s c o ­
r r e s p o n d i e n t e s a la s f ic h a s t é c n i c a s d e lo s
s e i s c a p í t u l o s s ig u i e n t e s .
E s ta l is ta s e b a s a e n la s p r i m e r a s p u b l i c a ­
c io n e s d e la S o c i e d a d E u r o p e a d e M a s to -
z o ó lo g o s y e n lo s in v e n t a r i o s d i s p o n i b le s
s o b r e la f a u n a . S e in d ic a a s i m i s m o e l o r ig e n
d e la s e s p e c i e s ( i n d íg e n a s o e x ó ti c a s , e s d e ­
c ir . i n tr o d u c i d a s ) y s u s it u a c i ó n . P a r a e ll o
s e h a n s e ñ a la d o la s e s p e c i e s q u e f ig u r a n e n
lo s a n e x o s d e la c o n v e n c ió n d e W a s h in g to n
s o b r e c o m e r c i o i n te r n a c i o n a l d e la s e s p e ­
c ie s d e la f a u n a y d e la f l o r a s a l v a j e s a m e n a ­
z a d a s d e e x ti n c ió n , ta l y c o m o fu e r o n a d o p ­
ta d a s e n la c o n f e r e n c i a d e l 18 d e e n e r o d e
1 9 9 0 ; la s m e n c i o n a d a s e n lo s a n e x o s d e la
c o n v e n c ió n d e B e rn a , r e la ti v a a la c o n s e r ­
v a c ió n d e la v id a s a l v a j e y e l m e d io n a tu r a l
d e E u r o p a , y la s q u e f ig u r a n e n lo s a n e x o s
d e la c o n v e n c ió n d e B o n n s o b r e la c o n s e r ­
v a c ió n d e la s e s p e c i e s m i g r a t o r ia s d e la f a u ­
n a s a lv a je . L as c o n c lu s io n e s d e e s ta s d o s
ú l ti m a s c o n v e n c io n e s s e a p li c a n , r e s p e c t i ­
v a m e n t e , d e s d e e l I d e a g o s t o d e 1 9 9 0 y el
I d e ju lio d e 1990.

Localización de las especies tratadas en los capítulos (cuadro 111)

Bosques Llanuras Pueblos Ríos, M ontañas Litoral,

y y y lagos y y regiones islas y
florestas cam pos ciudades estanques frías m ares

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14.
■ C A
 Los m am íferos europeos

C u ad ro III

MAMÍFEROS SALV AJES PRESENTES

EN LA PARTE EUROPEA DE LA ZONA PALEOÁRTICA
En c aso d e duda, la referencia sistem ática e s H onacki y otros (1982). L as especies presentadas e n los capítulos
siguientes se indican en su m ed io correspondiente. I: indígena; E: exótica; W : especie afectada en su totalidad
o en p arle por la co nvención d e W ashington; B: especie afectada en su totalidad o en parte p o r la convención de
B onn; Be: especie afectad a en su totalidad o en p arte p o r la convención d e Berna. El total representa 2 19 espe­
cies, o 176 desco n tan d o a los cetáceos y a los pinnipedos. L as exóticas son 2 7, e s decir, el 14,75 % d e las espe­
cie s n o m arinas.

Especies O ri­ Situa­

gen ción

O rd en d e lo s m a rsu p ia les
F am ilia d e los m acropódidos
U alab í de cu ello rojo M a cro p u s rufogriseus E

O rd en d e lo s in se c tív o r o s
F am ilia d e los erin aceid os
E rizo m oruno E rin a ceu s atgirus E Be
E rizo eu ro p eo oriental E rin a ceu s concolor I
■ E rizo com ún E rinaceus europaeus I Be

F am ilia d e lo s sorícidos
M usaraña d e C anarias C rocidura canariensis I Be
M usaraña bicolor C rocidura leucodon I Be
M usaraña d e G ran C anaria C rocidura osario I Be
= M usaraña com ún C rocidura russula I Be
M usaraña d e S icilia C rocidura sicula I Be
■ M u sarañ a cam pesina C rocidura suaveolens 1 Be
M usaraña d e C reta C rocidura zim m erm anni 1 Be
M usaraña d e C abrera N e o m ys anom alus 1 Be
o M usaraña acuática N e o m ys fo d ie n s Be
▲ M usaraña alpina Sorex alpinus Be
= M usaraña colicuadrada Sores: araneus 1 Be
M usaraña careta Sorex caeculiens I Be
s M usaraña d e Millet Sorex coronalus I Be
M usaraña ibérica Sorex granarías 1 Be
M usaraña siberiana S o re x isodon 1 Be
M usaraña m enuda Sorex m inutissim us I Be
= M usaraña enana S o re x m inutus 1 Be
M usaraña d e los A peninos Sorex sam niticus I Be
M usaraña oscura Sorex sin a lis Be
~ M usaraña etrusca S u n cu s etruscus I Be

F am ilia de los tálpidos

D esm án alm izclado D esm ana m oschata 1
o D esm án d e los Pirineos G aiem ys pyrenaicus I Be
= T o p o ciego T alpa cueca I
= T o p o euro p eo T alpa europaea 1
I'opo rom ano T ulpa rom ana I

O rd en d e lo s q u ir ó p te r o s
F am ilia d e los rin olófid os
R in ó lo fo d e Blasius R hinolophus blasii 1 B Be
R in ó lo fo m editerráneo R hinolophus euryale I B Be
= R in ó lo fo m ayor R hin o lo p h u s ferru m eq u in u m I B Be
■ R inólofo pequeño R hinolophus hipposideros 1 B Be
R in ó lo fo m ediano R hinolophus m ehelyi 1 B Be

F am ilia d e los vespertilión id os

M urciélago de bosque B arbaste/la barbastellus I B Be

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M urciélago de N ilson E plesicus nilssoni I B Be
■ M urciélago hortelano E ptesicus serotinus 1 B Be
M urciélago ceniciento L asiurus cinereus I B Be
E c o lo g ía Los m am íferos: características y distribución

Especies O ri- S itu a-

gen ción
M inióptero M iniopterus sch reib ersi 1 B Be
M urciélago d e B cchstcin M yo tis b ech stein i I B Be
M urciélago ratonero M yo tis b lylhii I B Be
M urciélago de Brandt M yo tis b ra n d ti I B Be
M urciélago de d ed o s largos M yo tis c a p a ccin ii I B Be
M urciélago lagunero M yo tis d a sy en em e I B Be
O M urciélago rib ereño M yo tis d a u b en to n i I B Be
M urciélago orejirroto M yo tis em arginatus I B Be
= M urciélago com ún M yo tis m yo tis I B Be
M urciélago bigotudo M yo tis m ystacinus I B Be
M urciélago d e N atterer M yo tis n a ttere ri I B Be
N óctulo g igante N y cta lu s lasiopterus I B Be
N óctu lo pequeño N y cta lu s leisleri 1 B Be
III N óctu lo com ún N y cta lu s n o d u lo I B Be
M urciélago albolim bado P ipistrellus k u h lii 1 B Be
M urciélago d e N athusius P ipistrellus n a th u sii I B Be
■ M urciélago enano P ipistrellus pip istrellu s I B Be
M urciélago m ontañero P ipislrellus s a v ii I B Be
III O rejudo com ún P le co tu s a u ritu s 1 B Be
■ O rejudo au stríaco P le co tu s a u stría ca s I B Be
M urciélago bicolor Vespertilio m u rin u s I B Be

F am ilia d e lo s m olósid os
~ M urciélago rabudo T adarida ten io lis I Be

O rd en d e lo s p r im a te s
F am ilia de los cercop itecos
■ M ona de G ibraltar M a ca ca sy lv a n u s E W

O rd en d e lo s ca rn ívoros
F am ilia d e lo s cánidos
A Z orro polar Alope.x la g o p u s I Be
s C hacal com ún C a n is a u reu s I
A Lobo C a n is lupus 1 W Be
O Perro m apachc N yctereu tes p ro eyo n o id es E
= Z o rro com ún V ulpes culpes I

F am ilia d e lo s úrsidos
A O so polar T halarctos m a ritim u s I W Be
A O so pardo U rsas a ri to s I W Be

F am ilia de los proción id os

O M apache P rocyon lo to r E

F am ilia d e lo s m u s té lid o s
A G lotón G u io g u io I Be
O N utria com ún L utra luirá I W Be
■ G ard u ñ a M a rtes fa in a 1 Be
III M arta M a rtes m a rte s 1 Be
C ibelina M a rtes zibetlina I
III T ejón M eles m etes I Be
A A rm iño M ustela erm in ea I Be
T urón d e estepa M ostela eversm a n n i 1
■ Hurón M u stela fu ro I
O V isón europeo M o stela lulreola I Be
= C om adreja M o stela n iva lis I Be
O T u ró n com ún M ustela p u to riu s I Be
O V isón am ericano M ustela visan E

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T urón búlgaro V orm ela p ereg u sn a I Be

Fam ilia de los vivérrid os

h G ineta G en etta g en etta E Be

. . .
 Los m am íferos europeos

E sp ecies O ri- S itu a-

gen ción

F a m ilia d e los h e sp e rtin o s

M angosta g ris india H erpesies eelwardsii E
M an g o sta icneum ón H erpes/ex ichneum on F.

F a m ilia d e los félidos

G ato m ontes Félix silveslris I W Be
L in ce ibérico L y n x pardinux I W Be
L ince europeo L ynx lynx I W Be

O r d e n d e lo s p in n ip e d o s
F a m ilia d e los o d o b é n id o s
M orsa O dohenus rosm urus 1 W Be

F a m ilia d e los fó cid o s

Foca de casco C yslophora crista ta I Be
F o ca barbuda E rignalhus barbatus I Be
Foca gris H alichoerus g ry p u s I B Be
F o ca fraile M onachux m onachux 1 WB Be
F o ca pía P hoca groenlandica I Be
F o ca occlada P lioca h isp id a I Be
F o ca com ún P hoca vilulina I B Be

O r d e n d e lo s c e t á c e o s
F a m ilia d e los b a le n o p té rid o s
Rorcual aliblanco B alaenoplera aculoroxirata I W Be
Rorcual norteño H alaenoptera horeatis I W Be
B allena azul B alaenoplera m usculus I W Be
R orcual com ún B alaenoplera phyxalus I 3VB Be
Y ubarta M egaplera novaeanglia I WB Be

F a m ilia d e los b a lé n id o s
B allena franca B alaena glacialis I WB
B allena franca álfica B alaena m xxticetux I WB

F a m ilia d e los d elfín id o s

D elfín com ún D elpliinus delpliix 1 Be
C ald eró n tropical G h h ic e p h a ta m acrorhynchus I
C ald eró n d e aleta larga G lohicepliala m ela en a I Be
D elfín g ris G ram pus g ríse a s I W Be
D elfín de Fraser Lagenodelpliix h oxei I W Be
D elfín de flancos blancos L agenorhynchus a cu la s I W Be
D elfín d e h ocico b lanco L agenorhynchus albirosiris I W Be
O rea O rcinas orea I W Be
O rea bastarda P xeudorca craxsidens 1 W Be
D elfín listado Slenella coeruleoalba I W Be
D elfín bastardo Sleno bredanensis I W Be
D elfín m ular Tursiops Iruncalus I W Be

F a m ilia d e los fo cén idos

M arsopa com ún P hocoena p h o co en a I W Be

F a m ilia d e lo s m o n o d ó n tid o s
Beluga D elphiitapterus len ca s I W B Be
N arval M onodon m onoceros 1 W Be

F a m ilia d e los fise té rid o s

C ach alo te enano K ogiu h reviceps 1 W Be
C achalote P h yseier m a crocephalus 1 W Be

F a m ilia d e lo s zífidos
Z ifio calderón H yperoodon a m póllalas I W Be
Z ifio de Sow erby M esoplodon bid en s I W Be

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Z ifio d e T rue M esoplodon m ira s I W Be
Z ifio d e C uvier Z ip h iu s caviroslris I W Be
E c o lo g ía Los m am íferos: características y distribución

Especies O ri- Situ a­

gen ción

O rden d e lo s a rtio d á ctilo s

Fam ilia de los suidos
Jabalí S us scrofa 1 Be

Fam ilia de los cérvidos

Alce A lces alces I Be
C orzo C apreotus capreolus 1 Be
C iervo axis C ervus axis ti
C iervo elafo C e n n u elaphus I Be
C iervo sika C e rn ís nippon E
G am o D am a clama E
C iervo acuático H ydropotes inermis E
M untjac chino M im tiacas reevesi E
C iervo de Virginia O docoileus virginum us E
Reno R angifer larandus 1 Be

Fam ilia de los bóvidos

Bisonte europeo Sisón bonasus 1
C abra salvaje C apra aegagrus I Be
Rebeco alpino C apra ibex I Be
Rebeco pirenaico C apra pyrenaica I Be
Buey alm izclero O vibos m oschalus E Be
Muflón O vis am m on E W Be
G am uza d e los A bruzzos Rupicapra órnala 1 W Be
G am uza Rupicapra rupicapra I Be
Saiga Saiga tatarica 1 Be

O rden d e lo s ro e d o r e s
Fam ilia de los esciúridos
A rdilla de Vietnam C atlosciurus flavim anus E
M arm ota bobak M arm ota bobak I
M arm ota com ún M arinóla marmota I Be
A rdilla voladora P lerom ys volans I Be
A rdilla gris Sciurus carolinensis E
A rdilla com ún Sciurus vulgaris I Be
Suslik europeo Spennophilus cilellus I Be
Suslik m anchado Sperm ophilus suslicus I
A rdilla terrestre siberiana Tam ias sibiricus E

Fam ilia de los castóridos

C astor canadiense C astor canadensis E
o

C astor europeo C astor Jiber I Be

o

Fam ilia de los cricétidos

H ám ster m igrador Cricelulus m igratorias I
H ám ster com ún C ricetus crícetus I Be
III

H ám ster rum ano M esocricetus new toni I

Fam ilia de los espalácidas

Spalax occidental Spalax leucodon I
Spalax oriental Spalax m icrophthalm us 1

Fam ilia de los arvicólidas

Rata de agua A rvícola sapidus I
O

Rata de agua norteña A rvícola terrestris 1

►

T opillo rojo C lethrionom ys glareolus 1

T opillo chinchilla C lethrionom ys ryfocanus 1
T opillo ártico Cleth rionom ys rutilus 1
T opillo balcánico D inarom ys bogdanovi 1
L em ing vulgar Lem m us lem m us 1
Ratilla agreste M icrotus agrestis 1
T opillo cam pesino M icrotus arvalis 1
Ratilla asturiana M icrotus cabrerae 1 Be

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T opillo cam pesino del Epiro M icrotus epiroticus 1
 L os m am íferos europeos

E sp ecies O ri­ Situ a­

gen ción
T o p illo m ed iterrán eo M ic ro tu s guentlteri I
Rali Ila cam p esin a M ic ro lu s in c e rtu s I
A T o p illo nival M ic ro tu s n iv a lis i Be
R alillu nórdica M ic ro tu s o e co n o m u s I Be
A L em ing o scu ro M y o p u s sc liistico lo r I
O R ata alm izclad a O n/latra zibethicus E
T o p illo su bterráneo
T o p illo bávaro P itym ys b a va ricu s 1 Be
T o p illo co m ú n P itym ys d u o d ecintcostatus 1
T o p illo de F elten P itym ys fe l te n i 1
T o p illo ibérico P itym ys g e r b ii I
Topillo de L icchtenstein P itym ys liech ten stein i I
T o p illo lu sitano P itym ys lu sita n icu s I
T o p illo d e A sia M enor P itym ys m a jo ri I
T o p illo d e Patio P itym ys m ú ltip le s I
T o p illo p iren aico P itym ys p yre n a ic u s I
T o p illo oscuro P itym ys sa v ii 1
= T o p illo euro p eo P itym ys su b te rrá n e a s 1
T o p illo d e T alra P itym ys ta tric u s I
T o p illo d e T hom as P itym ys th o m a si I

F am ilia de los m úridos

R atón esp in o so A c o m y s cahirinus
R atón e sp in o so d e C reta A c o m y s m in o u s
R atón listado A p o d e m u s a g ra riu s
R atón alpino A p o d e m u s alpicola
III R atón leonado A p o d em u s jla v ic o llis
R atón de cam p o enano A p o d em u s m icro p s
R atón b alcán ico A p o d em u s m ystacinus
III R atón de cam po A p o d e m u s s y l vaticus
R atón espigúel o M icro m ys m in u ta s
R atón estep ario M u s h ortulanus
■ R atón do m éstico M us m usculus
R atón helv ético M u s p o sch ia vin u s
R atón m oruno M u s sp retu s
■ R ata com ún R a ttu s n o rv eg icu s E
■ R ata negra R allas ra ttu s E

F a m ilia d e los g lírid os

M uscardino b alcán ico D ryo m ys n ited u la I Be
■ L irón careto E lio m y s q u ercin u s I Be
III L irón g ris G lis g lis 1 Be
= M uscardino com ún M u sca rd in u s a vella n a riu s 1 Be
L irón asiático M yo m im u s m a c h i i Be

F a m ilia de los zap ód id os

S icista nórdica S icista b etu lin a I Be
S icista estep aria S icista su b tilis I Be

F a m ilia de lo s h istrícid os
P u erco espín H y strix c rista ta E Be

F a m ilia d e lo s m io ca stórid os
O C oipú M yo ca sto r co y p u s E

O rd en d e lo s la g o m o r fo s

F am ilia d e lo s lep ó rid os

s L iebre com ún L epus eu ro p a eu s I Be

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A L ieb re v ariable L epus tim id u s 1 Be
= C o n e jo com ún O ryctolagus cu n icu lu s I
h C o n e jo d e F lorida Sylvila g u s flo r id a n u s E
 Ecología
y biología de los m am íferos
El dom inio vital
C o m o to d o s lo s s e r e s v i v o s , lo s m a m íf e ­
r o s e s tá n s o m e tid o s a tr e s i m p e r a tiv o s ; d i s ­
p o n e r d e u n e s p a c io v ita l, d e c o m i d a p a r a
a lim e n ta r s e y d e c o m p a ñ e r o s s e x u a le s e n
n ú m e r o s u f i c ie n t e p a r a a s e g u r a r s u d e s c e n ­
d e n c ia . E v id e n te m e n te , la r e s p u e s t a a e s ta s
tr e s p r e o c u p a c i o n e s v a r ía s e g ú n lo s d i s t i n ­
to s g ru p o s : lo s o b s t á c u l o s q u e e n c u e n tr a
u n a m u s a r a ñ a d i f ie r e n n o ta b l e m e n te d e los
q u e d e b e n a f r o n t a r u n d e lf í n , u n m u r c i é l a g o
y u n c o rzo .
E l territorio
E l e s p a c io n e c e s a r io p a r a q u e c a d a in d i ­
v id u o p u e d a s a t is f a c e r e l c o n ju n t o d e s u s
n e c e s id a d e s c o n s t it u y e su d o m in i o v ita l.
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S e g ú n lo s c a s o s , e l i n d iv id u o lo c o m p a r tir á
e n s u t o ta l id a d o p a r c i a l m e n t e , d e m o d o
p e r m a n e n te o e s t a c io n a l , o n o lo c o m p a r tí -
201
rá , c o n lo s r e p r e s e n t a n t e s d e su p r o p i a e s p e ­
c ie . E l e s p a c i o p u e d e s e r e x c l u s i v o o n o d e
u n s e x o o d e u n a e d a d . C u a n d o u n a p a r te d e l
d o m in i o v ita l e s d e f e n d i d a a c t i v a m e n t e
c o n tr a la i n tr u s ió n d e o t r o c o n g é n e r e , e s ta
p o r c ió n s e d e n o m i n a t e r r i t o r i o . É s te p u e d e
q u e d a r l im ita d o a la s z o n a s d e r e p o s o ( m a ­
d r i g u e r a s , g a le r ía s ) , a la s z o n a s d e a li m e n ­
t a c i ó n o a l e s p a c i o a lr e d e d o r d e l c u a l se
m u e v e u n i n d iv i d u o , o c o m p r e n d e r e l c o n ­
j u n t o d e l d o m in i o v ita l. L o m á s im p o r ta n te
e s q u e lo s d e m á s r e c o n o z c a n e s t a p r o p i e ­
d a d , q u e s e a f ir m a c o n a y u d a d e m a r c a s v i­
s u a l e s ( a r a ñ a z o s , a c u m u l a c io n e s f e c a le s ) ,
o l f a t i v a s ( s e c r e c io n e s d e d i v e r s a s g l á n d u ­
la s ) o a u d it i v a s ( g r i to s , a u ll i d o s ) , o c o m b i ­
n a c i o n e s d e u n a s y o tr a s . E l m is m o i n d iv i ­
d u o , c o n su p re s e n c ia , su s d e sp la z a m ie n to s
y s u s a c t i tu d e s , a f ir m a su p r o p ie d a d a n te
c u a l q u i e r o t r o a n im a l d e la m is m a e s p e c i e
 El dom inio vital

q u e p u e d a e n c o n t r a r o q u e s e c r u c e e n su
c a m in o .
T r a d i c i o n a lm e n te . lo s h e r b ív o r o s , c o m e ­
d o r e s d e h i e r b a , h o j a s o g r a n o s , n e c e s ita n
u n a s u p e r f i c i e m e d ia i n f e r i o r a la d e lo s c a r ­
n ív o r o s d e l m is m o ta m a ñ o . P u e d e o s c i la r
e n tr e lo s p o c o s m e tr o s c u a d r a d o s q u e n e c e ­
s ita u n t o p il l o y lo s v a r io s k i ló m e tr o s c u a ­
d ra d o s d el o s o p a rd o . E n E u ro p a, e l a cc eso
a lo s r e c u r s o s a li m e n t a r i o s e s t á e s t r e c h a ­
m e n te r e la c i o n a d o c o n la s e s t a c io n e s ; e l i n ­
v ie r n o m a r c a e l tie m p o d e e s c a s e z . L a u t i l i ­
z a c ió n d e l e s p a c i o s e r e s i e n t e d e e ll o y c a d a
a n im a l r e a c c i o n a e s p e c í f ic a m e n te a e s t a d i ­
f ic u lta d .
M ovilidad estacional
L o s m a m í f e r o s n o tie n e n la s m is m a s f a ­
c il i d a d e s d e d e s p l a z a m i e n t o q u e lo s p á ja ­
ro s , y e n n u e s tr o s c li m a s la s m ig r a c i o n e s
c o n s t it u y e n la e x c e p c i ó n . E n a lg u n o s c a ri-
b ú e s n o r te a m e r ic a n o s p u e d e o b s e r v a r s e u n a
v e r d a d e r a m ig r a c ió n , p e r o lo s r e n o s e u r o ­
p e o s , p a r c i a l m e n t e d o m é s ti c o s , n o tie n e n
la s m is m a s p o s i b i li d a d e s d e d e s p la z a m ie n ­
to . E n e l c a s o d e lo s c a r i b ú e s , lo s te r r ito rio s
d e v e r a n o e s tá n s e p a r a d o s d e lo s d e in v ie r ­
n o p o r c e n t e n a r e s d e k i ló m e tr o s . E n la m o n ­
ta ñ a s e e n c u e n tr a n m o v im ie n to s p a re c id o s a
e s c a l a r e d u c id a . L a fu s ió n d e la s n ie v e s al
f in a l d e la p r im a v e r a p e r m ite a a lg u n o s u n ­
g u la d o s a lp i n o s , c o m o la g a m u z a , e x p lo ta r
lo s p a s to s d e a ltu r a , r ic o s p e ro e s ta c io n a le s .
A l fin a l d e la b u e n a t e m p o r a d a lo s a n im a le s
s e v e r á n o b l ig a d o s a d e s c e n d e r h a c ia las
z o n a s d e a ltitu d m e d ia , m e n o s ric a s p e r o
m á s c le m e n t e s , d o n d e s e a c a n to n a rá n . El te ­
r r i to r i o d e i n v ie r n o p u e d e q u e d a r in c lu id o
e n e l c o n ju n t o d e l e s p a c io e x p lo ta d o e n v e ­
r a n o . o q u e d a r d is o c ia d o , p e r o s ie m p r e s u e ­
le s e r m á s r e s tr in g id o .
L o s c a m b io s e n la u tiliz a c ió n d e l e s p a c io
d e lo s u n g u la d o s c o n d ic io n a n ig u a lm e n te el
c o m p o r t a m i e n t o d e lo s c a r n ív o r o s . P a ra é s ­
to s , la p r im a v e r a y e l v e r a n o s o n e l tie m p o
d e l n a c im ie n to y d e la c r ía d e lo s c a c h o r ro s .
L a h e m b r a , o e l g r u p o si la e s p e c ie e s s o c ia -

L o s r in ó lo /o s s e s u s p e n d e n p o r lo s p i e s y s e e n v u e lv e n e n s u s a la s . L o s m u r c ié la g o s n o g u a r d a n lo d o s la m ism a
p o s ic ió n e n r e p o s o . D u ra n te e l in v ie r n o , l o s r i n ó h f o s g r a n d e s p u e d e n r e u n ir s e e n p e q u e ñ o s g r u p o s p a r a hib ern a r.
E s ta a d a p ta c ió n le s p e r m ite p a s a r la e s ta c ió n c r ític a s in a lim e n ta r s e , p e r o lo s Ita c e m u y s e n s ib le s a c u a lq u ie r
p e r tu r b a c ió n . C a d a v e z e s m á s n e c e s a r io p r o h ib ir e l a c c e s o a lo s e m p la z a m ie n to s im p o r ta n te s p a r a la e s p e c ie si
q u e r e m o s c o n s e r v a r la .

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E colo g ía Ecología y biología de los m am íferos
▼
b le , e lig e u n a z o n a r ic a e n p re s a s p o r q u e lo s
re c ié n n a c id o s s o n n o r m a lm e n te n id íc o la s y
p o c o p r e c o c e s e im p id e n a lo s a d u lt o s a le ­
ja r s e p a r a c a z a r . E l e s p a c io o c u p a d o e n v e ­
ra n o e s , p o r t a n to , i n f e r io r a l q u e lo s a n i­
m a le s n e c e s ita n e n in v ie rn o . E n to n c e s lo s
u n g u la d o s s e m a n te n d rá n d i s p e r s o s , a u n ­
q u e a lg u n o s t e r r i t o r i o s s e a n m e n o s e x te n ­
s o s q u e lo s u tiliz a d o s e n v e ra n o .
Econom ía de energía
H a y a n im a le s q u e lim ita n a l m ín im o su
te r r ito rio d e in v ie r n o : s o n lo s q u e h ib e r n a n .
E ste fe n ó m e n o e s tá b ie n d e s a r r o l l a d o e n
v a rio s ó r d e n e s d e m a m í f e r o s y c o m p e n s a
las d if ic u lta d e s d e d e s p la z a m ie n to . L a in ­
Los variados regím enes alim entarios
L o s n o m b r e s d e a lg u n o s ó r d e n e s d e m a ­
m íf e ro s a lu d e n a l r é g im e n a l i m e n t a r i o d e
la s e s p e c ie s q u e a lin e a n . E l h e c h o e s q u e la s
a d a p ta c io n e s d e la c la s e , y e n p a r ti c u l a r lo s
tip o s d e d e n tic ió n , p r e d is p o n e n a c ie r to s
g r u p o s a r e g ím e n e s m u y c o n c r e to s . P e ro
j u n to a é s to s , lo s e s p e c i a l i z a d o s , e n c e r r a ­
d o s e n u n a v ía d e la q u e n o p u e d e n s a lir , se
e n c u e n tr a n lo s n o e s p e c i a l i z a d o s , c a p a c e s
c o n u n a m o r f o lo g ía d a d a d e c o n s u m ir to d a
c la s e d e a lim e n to s . N o se p u e d e n s e p a r a r f i ­
s io lo g ía d i g e s ti v a y r é g im e n a lim e n ta r io
p o rq u e to d o d e p e n d e d e la c a p a c i d a d d e a s i ­
m ila c ió n d e lo s in te s tin o s , e n lo s q u e lo s n u ­
trie n te s s o n a c e p ta d o s o r e c h a z a d o s . N o e s
p o s ib le m a n te n e r a u n lin c e c o n v e g e ta le s , y
d e s g r a c ia d a m e n te e s fá c il i n to x i c a r a u n r e ­
n o c o n u n r é g im e n d e m a s i a d o r i c o , lo q u e
d e s e n c a d e n a r ía u n a e n te r o to x e m ia q u e p o ­
d r ía re s u lta rle m o rta l. P o r e l c o n tr a r io , e s
m u y s e n c illo a li m e n t a r a u n z o r ro , a u n e r i ­
z o o a u n a r a ta c o m ú n .
Los comedores de insectos
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E l ré g im e n in s e c tív o r o q u iz á s e a u n o d e
los q u e a n te s a p a r e c ie ro n e n tr e lo s m a m í­
f e ro s ; in c l u s o s e c r e e q u e a l g u n o s d e lo s
t e n s id a d d e l f e n ó m e n o e s v a r ia b le s e g ú n lo s
c a s o s , y a s e tr a te d e r o e d o re s , c o m o lo s g lí-
r id o s y la s m a r m o ta s ; d e c a r n í v o r o s , c o m o
e l o s o p a r d o , e l te jó n y e l p e r r o m a p a c h e , o
d e e s p e c i e s i n s e c t í v o r a s , c o m o e l e r iz o y e l
c o n ju n t o d e n u e s tr o s m u r c ié la g o s .
L a s c a r a c t e r í s ti c a s d e la h ib e r n a c ió n se
d e s a r r o l l a r á n m á s a d e la n te e n e l c a p í t u lo
d e d ic a d o a la m o n ta ñ a . A q u í s ó lo d ir e m o s
q u e se tr a ta d e u n a f u n c ió n n e ta m e n te d i s ­
tin ta a la d e l s u e ñ o , l ig a d a a la n e c e s id a d d e
e c o n o m i z a r e n e r g ía . L a s e s p e c i e s q u e h i­
b e r n a n s e a p r o v is io n a n d u r a n te e l o t o ñ o e n
f o rm a d e r e s e r v a s d e g r a s a , d e la s q u e v iv e n
d u r a n te su r e p o s o i n v e r n a l, e n u n a é p o c a e n
la q u e ib a n a t e n e r m u c h a s d i f ic u l ta d e s p a ra
a lim e n ta r s e .
a c tu a le s re p re s e n ta n te s d e l o rd e n d e e s te
n o m b re h a n c o n s e rv a d o c a r a c te rís tic a s p ro ­
p ia s d e lo s m a m ífe r o s p r im ig e n io s . E n lo q u e
s e re fie re a la a lim e n ta c ió n , e l té r m in o in s e c ­
tív o r o s ig n ific a m á s b ie n « c o m e d o re s d e in ­
v e rte b ra d o s » p o rq u e lo e s e n c ia l d e la s p re s a s
d e e s to s a n im a le s se re p a r te e n tre in s e c to s ,
a r á c n id o s , c r u s tá c e o s , m o lu s c o s y a n é lid o s .
D e h e c h o , lo s in s e c tív o ro s s o n d e p re d a d o r e s
d e p e q u e ñ o ta m a ñ o , c a r n ív o r o s c u a n d o se
p r e s é n t a la o c a s ió n . E ste ré g im e n se e n c u e n ­
tra ta m b ié n e n lo s re p re s e n ta n te s d e o tr o s ó r ­
d e n e s : c a rn ív o ro s , q u ir ó p te r o s , m a rs u p ia le s
y h a s ta lo s h ip e r e s p e c ia liz a d o s c o m e d o re s
d e h o r m ig a s , c o m o lo s o s o s h o r m ig u e ro s , lo s
p a n g o lin o s , e l o r ic té r o p o y lo s e q u id n a d e la s
z o n a s t r o p ic a le s (lo s lla m a d o s m irm e c o fá g i-
d o s).
L a te m p e ra tu r a in flu y e e n o rm e m e n te
e n la a c t i v i d a d d e lo s i n v e r t e b r a d o s , q u e
e n n u e s tro s c lim a s c a s i d e s a p a re c e n d u ­
r a n te e l i n v ie r n o ; e s t o p o d r í a e x p l i c a r lo s
e s p e c t a c u l a r e s m o v im i e n t o s m ig r a t o r io s
d e n u m e r o s a s e s p e c i e s d e p á ja r o s y la h i ­
b e rn a c ió n d e lo s m u r c ié la g o s o d e l e r i­
zo . A ú n e s m á s so rp re n d e n te c o m p ro b a r
c ó m o la s m u s a r a ñ a s , q u e p e s a n c a s i to d a s
m e n o s d e l O g r a m o s y q u e n e c e s ita n in g e r ir
 L os variados regím enes alim entarios

C R Á N E O S Y D IE N T E S

C o m a d r e ja : ta m a ñ o n a tu r a l
40 mm

Z o r r o : I4 H m m

T o p o : ta m a ñ o n a tu r a l
34 mm

D e s m á n : ta m a ñ o n a tu r a l
32 mm

J a b a lí: 3 5 0 m m

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C o ip ú : 1 0 5 m m M a r so p a
E c o lo g ía E cología y biología de los m am íferos

U is m u s a r a ñ a s so n te m ib le s c a z a d o r e s d e in v e r te b r a d o s . S u p e q u e ñ o ta m a ñ o la s o b lig a a u n a b ú s q u e d a
p e r m a n e n te d e p r e s a s ta n to e n in v ie r n o c o m o e n ve ra n o . C o n s u m e n d ia r ia m e n te s u p r o p io p e s o e n a lim e n to s .

d ia r ia m e n te su p r o p io p e s o e n a lim e n to s ,
p u e d e n s o p o r t a r la s b a ja s t e m p e r a tu r a s d e l
in v ie rn o . S o n c a p a c e s d e e n c o n t r a r su a li ­
m e n to d ia r io a r a s d e s u e lo , o j u s t a m e n te
p o r d e b a jo d e é l, h u r g a n d o e n la p a ja z a d e
h o ja s m u e rta s , r a s tr e a n d o la s g a le r ía s c a v a ­
d a s p o r lo s r o e d o re s o c a v a n d o p o r s í m is ­
m a s b a jo to c o n e s y p ie d r a s h a s ta d e s a l o j a r a
u n a a r a ñ a a d o r m e c id a o a u n a b a b o s a e n le ­
ta rg ía .
L o s i n s e c t í v o r o s p o s e e n d ie n te s p u n t ia ­
g u d o s a p to s p a r a q u e b r a r la q u i ti n a d e los
in s e c to s o p a r a c a p t u r a r u n a lo m b r iz . Su
tu b o d i g e s ti v o e s c o r to , y s u s p o b la c io n e s ,
ta n d e n s a s c o m o la s d e lo s c a r n ív o r o s .
Los com edores de hierba
L o s h e r b ív o r o s c o r r e s p o n d e n a g r u p o s
v a r ia d o s c u y o r é g im e n a li m e n t a r i o p o s e e

ANIMALES-VEGETALES:
una relación d e doble sentido
L o s h e r b ív o r o s e je r c e n u n a g r a n i n fl u e n c i a e n la v e g e ta c i ó n . E l p a s t o r e o e s t i ­
m u l a lo s r e b r o te s y la r e g e n e r a c ió n d e n u e v o s e l e m e n t o s . L a s g r a n d e s e x t e n s i o n e s
d e g r a m ín e a s p a r e c e n in a g o ta b le s , c o m o c r e a d a s e x p r e s a m e n t e p a r a s e r a p a c e n t a ­
d a s. L a c a n t i d a d d e s ilic io p r e s e n t e e n lo s t e j i d o s v e g e ta l e s d e s g a s t a lo s d i e n t e s d e
lo s h e r b ív o r o s y c o n t r i b u y e a s u e v o l u c i ó n . M u c h a s s u s ta n c i a s t ó x i c a s p r e s e n t e s e n
n u m e r o s a s p l a n ta s (c o m o t o n in o s y a l c a lo id e s ) q u i z á h a y a n a p a r e c id o c o m o r e a c ­
c ió n a to d a c la s e d e a p a c e n t a d o r e s - r e c o le c t o r e s , s e a n o n o m a m í f e r o s . E l e s t u d i o

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d e la e v o l u c i ó n p a r a le la d e la t o x i c i d a d d e la s p l a n t a s p o r u n a p a r t e y d e lo s c o m e ­
d o r e s d e p l a n t a s p o r o tr a e s r e a l m e n t e a p a s i o n a n t e .

u n a g r a n d i v e r s id a d . H a y q u e d i s t in g u i r e n ­
tr e lo s c o m e d o r e s d e h ie rb a y lo s d e h o ja s ; a
v e c e s s e in c lu y e e n e l o r d e n a lo s g r a n ív o ­
ro s , e s d e c ir , a lo s f r u g ív o r o s , a u n q u e é s ta
e s u n a e s p e c i a l i z a c i ó n in d e p e n d ie n te . E n
n u e s tr o s c li m a s s e o b s e r v a n e s e n c ia lm e n te
a n im a le s q u e s e a lim e n ta n d e h ie r b a y d e
h o ja s j u n t o c o n a lg u n o s g r a n ív o r o s . L a d i s ­
t r ib u c i ó n d e la s o t r a s c a t e g o r í a s ( f r u g ív o r o s
y c o n s u m id o r e s d e r e s in a s v e g e ta le s , d e
l lo r e s o d e n é c ta r ) e s tr o p ic a l. N in g u n a d e
n u e s t r a s e s p e c i e s e s t á e s p e c i a l i z a d a e n e s te
tip o d e a li m e n t o s , a u n q u e , si la s c ir c u n s t a n ­
c ia s y la e s ta c ió n lo p e r m itie r a n , a lg u n a s s a ­
b r ía n a p r o v e c h a r s e d e e llo s .
P e s e a la a p a r e n te a b u n d a n c ia d e v e g e t a ­
c ió n . lo s r e g ím e n e s h e r b ív o r o s im p o n e n
c ie r to s in c o n v e n i e n t e s a n a t ó m ic o s y f is io ­
l ó g ic o s . L a e n e r g í a e s e n c i a l d e lo s v e g e t a ­
le s s e a c u m u la e n f o rm a d e c e l u l o s a , q u e
n in g u n a e s p e c i e d e m a m í f e r o s e s c a p a z d e
d e s c o m p o n e r y d e a s i m i l a r d ir e c ta m e n te .
P a r a o b v i a r e s t a d i f ic u l ta d , lo s h e r b ív o r o s
h a n d e s a r r o l l a d o d o s s o lu c io n e s : la p a n z a y
el c ie g o . E n e l p r i m e r c a s o ( b ó v id o s , c é r v i ­
E l c o r : o . m i c e ñ id a d e p e q u e ñ o ta m a ñ o , p u e d e e le g ir su a lim e n ta c ió n . C o n s u m e la s p a r te s m á s n u tr itiv a s d e las
p la n ta s v s e to m a e l tie m p o n e c e s a r io h a s ta s a c ia r s e . E s un ru m ia n te.
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Los variados regím enes alim entarios
d o s y r u m ia n te s e n g e n e r a l) , e l a lim e n to e s
a ta c a d o e n la p a n z a o r u m e n p o r b a c te r ia s o
p r o to z o a r io s c a p a c e s d e d e s c o m p o n e r la
c e lu lo s a . E n e l s e g u n d o c a s o , e s te m is m o
t r a b a jo e s r e a liz a d o p o r la s b a c te r ia s d el
c ie g o . C o m o la p a r te d e l in te s tin o m á s a p ta
p a r a a s i m i l a r lo s n u tr ie n te s e s t á s itu a d a p o r
d e b a j o d e la p a n z a p e r o p o r e n c im a d el c ie ­
g o , lo s r e n d im ie n to s d e a m b o s s is te m a s n o
s o n lo s m is m o s .
A daptaciones necesarias
L a m o r f o lo g ía d e lo s a n im a le s ta m b ié n
e s fu n d a m e n ta l. U n a e s p e c i e d e ta m a ñ o
m e d io , c o m o e l c o r z o , p u e d e p e r m itir s e el
lu jo d e c o n s u m ir s ó lo lo s b r o te s y re to ñ o s
m á s tie r n o s , d e e s c o g e r b o c a d o s r ic o s en
p r o t e í n a s y p o b r e s e n f ib r a . P o r e l c o n tr a r io ,
u n a n im a l d e g r a n ta m a ñ o , c o m o e l b is o n te
o e l c a b a llo , s e v e c o n s tr e ñ id o a p a c e r lo q u e
e n c u e n tr a , in c l u s o h ie r b a s p o b r e s e n m a te ­
r ia s n u tr itiv a s . L a c a n tid a d r e e m p la z a rá a la
c a lid a d .
L a d e n ta d u r a d e lo s h e r b ív o r o s v a ría se ­
E cología E cología y biología de los m am íferos
▼

g ú n la s f a m ilia s z o o ló g ic a s . E n lo s r u m ia n ­
te s ( c é r v id o s y b ó v id o s ) s e n o ta la a u s e n c ia
d e i n c is iv o s e n e l m a x i l a r s u p e r i o r , r e e m ­
p la z a d o s p o r u n r o d e te g i n g iv a l y p o r u n e s ­
p a c io s in d ie n te s q u e s e p a r a lo s i n c i s i v o s
in f e r io r e s d e lo s d i e n t e s m a l a r e s ( p r e m o l a ­
re s y m o la r e s ) . El in te s t i n o d e lo s r u m ia n ­
te s , m u y la rg o , d a t ie m p o a q u e la c e l u l o s a
s e d e g r a d e e n m o lé c u la s a b s o r b i b le s . El
tu b o d ig e s tiv o d e lo s v e r d a d e r o s f r u g í v o r o s
e s m á s c o r to q u e e l d e lo s h e r b ív o r o s , p e r o
e s to s a n im a le s n o s e e n c u e n tr a n e n n u e s tr o s
c lim a s .
Los com edores de carne
D e sp u é s d e lo s in s e c tív o ro s , lo s c a r n í­
v o ro s re p re s e n ta n el se g u n d o g ra n g ru p o
d e d e p re d a d o re s . S e tr a ta d e m a m ífe ro s
q u e s e a li m e n t a n e s e n c i a l m e n t e d e la c a r n e
d e o tr o s m a m í f e r o s , a u n q u e a l e f e c t u a r u n
e s tu d io d e ta l la d o d e lo s d i s t i n t o s r e g í m e ­
n e s a lim e n ta r io s a p r e c ia m o s c o n s i d e r a b le s
v a r ia c io n e s , c o m o p o r e je m p lo e l c o n s u ­
m o r e g u la r d e o t r o tip o d e p r e s a s . L a c a z a
d e a n im a le s n e c e s i ta u n c ie r to n ú m e r o d e
a d a p ta c io n e s c o n d u c t u a l e s y a n a t ó m ic a s
q u e h a c e n d e lo s c a r n í v o r o s u n t e m a d e e s ­
tu d io a p a s io n a n te , p e r o q u e p u e d e n t a m ­
b ié n e x p li c a r s u a p a r e n te s e n s i b i li d a d , c a s i
d i r ía m o s f r a g ilid a d , f r e n te a la in te r v e n c ió n
hum ana.
L a c a z a se e fe c tú a e n s o lita r io o e n g r u ­
p o , a i a c e c h o o p o r p e rs e c u c ió n : d e c u a l­
q u ie r fo rm a , re p re s e n ta un fe n ó m e n o in ­
te re s a n te d e c o m p a r a r e n tre d o s g ru p o s
z o o ló g ic o s , p a r tic u la r m e n te e n tr e lo s ó r ­
d e n e s d e m a m ífe ro s (in s e c tív o ro s , c a r n í­
v o ro s , m a m ífe ro s m a rin o s e in c lu s o p r i­
m a te s ). P e ro e l te m a e s d e m a s ia d o a m p lio
p a ra tr a ta r lo a q u í. S e p u e d e r e s u m ir d i ­
c i e n d o q u e c i e r t a s s o c i e d a d e s a n i m a l e s se
a s ie n ta n ta n to a lre d e d o r d e la s a c tiv id a ­
d e s l i g a d a s a la d e p r e d a c i ó n c o m o e n e l
n ú c le o re p ro d u c to r. P o r e s o e l e s tu d io d el
c o m p o r ta m ie n to d e lo s c a r n ív o r o s c a z a ­
d o r e s p u e d e r e s u lta r ta n r ic o e n e n s e ñ a n ­
zas.
M ás o m enos especializados
U n o d e lo s d e p r e d a d o r e s m á s f o r m id a ­
b l e s e s s in d u d a e l lo b o , p o r d e s g r a c i a c a s i
e n g e n e r a l r e g r e s i ó n . E n c u a n t o a lo s f é li­
d o s , s o n e n s u m a y o r p a r te c a r n í v o r o s e s ­
tr ic t o s ; e s t á n p o r e ll o m á s c e r c a d e e s p e c i e s
c o m o la c o m a d r e j a y e l a r m i ñ o , q u e s o n e n
su e s c a l a c a z a d o r e s d e é x it o . L a c o m a d r e j a
e s t á m á s e s p e c i a l i z a d a c o n r e s p e c to a l to p i-
11o q u e e l l in c e c o n r e s p e c t o a l c o r z o . L o s

CUANDO LA CARNE
es pescado
E n E u r o p a , e l ú n i c o c a r n í v o r o r e g u l a r m e n t e p i s c íc o l a e s la n u t r i a . L a c a p tu r a
d e p e c e s r e q u ie r e s o b r e to d o d ie n te s p u n tia g u d o s c a p a c e s d e a s ir e l h u s o d e s liz a n te
q u e f o r m a e l c u e r p o d e l p e z , c u a lq u i e r a q u e s e a s u e s p e c i e . A s i m i s m o , d e s d e la n u ­
tr ia h a s t a lo s c e t á c e o s , p a s a n d o p o r l o s p i n n i p e d o s , s e o b s e r v a u n a e v o l u c i ó n d e n ­
ta ria h a c ia u n a m e n o r e s p e c i a li z a c i ó n . L o s d i e n t e s d e lo s d e l f i n e s s o n n u m e r o s o s y
p r á c t i c a m e n t e ig u a le s . L a f o r m a d e lo s d e la s f o c a s p r e s e n t a t a m b i é n u n a s i m p l i f i ­
c a c ió n .
U n o d e lo s p r o b l e m a s q u e d e b e n r e s o l v e r lo s m a m í f e r o s m a r i n o s e s la e l i m i n a ­
c ió n d e la s a l. D e h e c h o , d e p e n d e d e la s p r e s a s s e l e c c i o n a d a s . E l i c t i ó fa g o , c o m e d o r
d e p e s c a d o , n o tie n e e s p e c ia l d ific u lta d e n s u p e r a r e l p r o b le m a , y a q u e lo s m is m o s
p e c e s e l i m i n a n la s a l d e s u o r g a n i s m o . P o r e l c o n tr a r i o , lo s t e u t ó f a g o s , c o n s u m i d o ­
re s d e c a la m a r e s , s e a l i m e n t a n d e p r e s a s c u y a c o n c e n t r a c i ó n d e s a l e s m u y s u p e r i o r
a la s u y a ; p o r e ll o , d i s p o n e n d e u n s i s t e m a d e r e g u la c ió n q u e l e s p e r m i t e m a n t e n e r

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d ic h a c o n c e n t r a c i ó n e n s u s t e j i d o s e n e l n i v e l e s p e c í f i c o d e lo s m a m í f e r o s , i n f e r i o r
al del océano.

E l U nce, c a r n ív o r o , s e n u tr e d e o tr o s a n im a le s . E s c a p a z d e d o m in a r a p r e s a s m a y o r e s q u e él, p e r o n o d e s d e ñ a los
c o n e jo s y lo s r o e d o r e s . L a c a z a n e c e s ita c a p a c id a d e s f í s i c a s y s e n s o r ia le s a d a p ta d a s , y a r m a s p a r a c a p tu r a r v
m a ta r a la p r e s a . E l lin c e u tiliz a s u s g a r r a s y s u s d ie n te s .
d e m á s c a rn ív o ro s so n m u c h o m ás e c lé c ti­
c o s. El o s o p a rd o c o n s u m e m u c h o m ás a li­
m e n to v e g e t a l q u e a n im a l. E l z o r r o c o m e
p r á c t ic a m e n t e d e to d o , m ie n tr a s q u e e l te ­
j ó n s u b s is te e s e n c i a l m e n t e g r a c i a s a la s
lo m b ric e s y a m e n iz a su c o m id a o rd in a ria ,
s e g ú n la s e s t a c i o n e s , c o n s a p o s e n é p o c a d e
f r e z a , c o n m a í z e n e s t a d o le c h o s o y , e n E s ­
p a ñ a , c o n la s a c e it u n a s q u e c a e n a l s u e lo .
E n c u a n t o a la n u tr ia , s e a li m e n t a d e p e s ­
cado.
G anchos y ju g o s
L a d e n ta d u r a d e lo s c a r n í v o r o s n o s i e m ­
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p r e e s t á c o m p l e ta , p e r o s o n c a r a c t e r í s t i c o s
s u s c a n i n o s e n f o r m a d e g a n c h o y lo s d i e n ­
t e s f e r in o s : e l c u a r t o p r e m o l a r s u p e r i o r y el
L os variados regím enes alim entarios
p r i m e r p r e m o l a r i n f e r io r . U t i li z a n lo s c o l ­
m il l o s p a r a c a p t u r a r y m a t a r a la s p r e s a s ; los
i n c i s i v o s , p a r a d e s g a r r a r s u p ie l y p a r a c o ­
g e r lo s a li m e n t o s . L o s f e r in o s a c t ú a n c o m o
c u c h i l l o s , c a p a c e s d e c o r t a r t r o z o s d e c a rn e
q u e la m a y o r í a d e la s v e c e s s e r á n e n g u ll i ­
d o s a m e d io m a s tic a r . L o s j u g o s g á s tr ic o s
so n e s p e c ia lm e n te p o te n te s y se a co m o d an
a p e r ío d o s d e a y u n o m á s o m e n o s p r o l o n g a ­
d o s e n lo s q u e e l a li m e n t o e s c a s e a , in te ­
r r u m p id o s p o r c o m i d a s a v e c e s p a n ta g r u é ­
l ic a s . E l r i tm o d e a li m e n t a c i ó n d e los
c a r n í v o r o s e s m e n o s r e g u l a r q u e e l d e los
h e r b ív o r o s , q u e s u e le n d i s p o n e r d e r e c u rs o s
a li m e n t a r i o s g e n e r o s a m e n t e a c c e s ib le s .
E l tu b o d i g e s t i v o d e lo s c a r n í v o r o s e s , e n
p r o p o r c i ó n , m u c h o m á s c o r to q u e e l d e lo s
h e r v íb o r o s .
E cología E cología y biología de los m am íferos

CONEJOS Y LIEBRES
digestión en dos tiem pos
L o s l a g o m o r f o s , lie b r e s y c o n e j o s , p o s e e n u n a f is io l o g í a d i g e s t i v a m u y p a r ­
tic u la r . C o m o lo m á s i m p o r t a n t e d e la d e g r a d a c ió n m i c r o b i a n a d e lo s a l i m e n t o s
s e r e a liz a e n e l i n t e s t i n o c ie g o , e s t e ó r g a n o lib e r a b o l it a s d e a l i m e n t o m u y r ic a s
e n n u t r i e n t e s . P e r o e l i n t e s t i n o c ie g o e s t á s i t u a d o m á s a b a j o q u e la s p a r t e s
m á s a b s o r b e n t e s d e l i n t e s t i n o . P o r e ll o , lo s l e p ó r i d o s p r a c t ic a n la c i e g o t r o f i a , q u e
c o n s i s t e e n tr a g a r s e d i c h a s b o la s , l la m a d a s c e c o t r o p o s , e n e l m o m e n t o d e s u e m i ­
s ió n p o r e l a n o . A s í v u e l v e n a p a s a r p o r e l t u b o d ig e s ti v o . E s t o s u c e d e p o r la n o c h e ;
a p a r e n t e m e n t e , la s e s p e c i e s c it a d a s p a r e c e n c a p a c e s d e c o n t r o l a r e l f e n ó m e n o .
E l m i s m o p r o c e s o s e e n c u e n t r a e n a l g u n o s r o e d o r e s , c o m o e l c a s to r .

Los que roen b ie n d e s a r r o l l a d o e i n c i s i v o s c u y o c r e c i ­

El ú ltim o g r u p o , e l d e lo s r o e d o r e s , re ú n e
e s p e c ie s e n tr e la s q u e s e e n c u e n tr a n to d o s
lo s r e g ím e n e s a li m e n t a r i o s p o s i b l e s . D e h e ­
c h o , e n n u e s t r a s l a t i tu d e s la s e s p e c i e s so n
e s e n c ia lm e n te h e r b ív o r a s y g r a n ív o r a s . A l­
g u n a s c o n s u m e n p e q u e ñ a s p r e s a s a n im a le s
si tie n e n o c a s ió n ; la r a ta e s p r á c t ic a m e n t e
o m n ív o r a . E n c o n ju n t o , n u e s t r o s r o e d o r e s
p o s e e n u n tu b o d i g e s ti v o la r g o , u n c ie g o
m ie n to e s c o n ti n u o . E s to s d i e n t e s n a c e n
m u y a d e n tr o e n e l m a x ila r y la l o n g itu d d e la
s e c c ió n o c u lt a e n la m a n d íb u la i n f e r i o r e s a
m e n u d o im p r e s io n a n te . L o s t o p illo s c a m ­
p e s in o s , c o n s u m id o r e s s o b r e to d o d e g r a ­
m ín e a s , s in o l v id a r p o r e llo la s l e g u m in o ­
s a s , p o s e e n ta m b ié n m o la r e s d e c r e c im i e n t o
c o n ti n u o , lo q u e c o m p e n s a su d e s g a s t e . U n
e s p a c i o s in d i e n t e s , e l d i a s te m a , s e p a r a lo s
i n c i s i v o s d e lo s d i e n t e s m a la re s .

E l ra tó n d e c a m p a e.x g r a n ív o r o p o r a fic ió n . E n l o s b o s q u e s , l a s b e llo ta s a lim e n ta n a n u m e r o s a s e s p e c ie s , d e s d e e l

r u tó n h a s ta e l ja b a l í y e l oso.

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28

Las estrategias de la reproducción
E n lo s m a m íf e r o s , lo s c o m p o r ta m ie n to s
a s o c ia d o s a la r e p ro d u c c ió n p u e d e n a d o p ta r
f o r m a s m u y c o m p le ja s ; p e ro la s r e g la s b á ­
s i c a s s o n s ie m p r e la s m is m a s , p e s e a la s n u ­
m e r o s a s v a ria n te s q u e se o b s e rv a n e n la s e s ­
p e c ie s . E n n u e s tr o s c li m a s , c a s i t o d a s las
e s p e c i e s a lu m b r a n a s u s h ijo s a p rin c ip io s
d e la p r im a v e r a . L a s v a r ia c io n e s s e r e f ie r e n
c o n m á s f r e c u e n c ia a l tip o d e c o m p o r t a ­
m ie n to e n tr e m a c h o y h e m b r a , a la d u r a c ió n
d e l p e r ío d o d e g e s ta c ió n y a l n ú m e r o y
m o d o d e c r ía d e lo s jó v e n e s .
L a d u r a c ió n d e la g e s t a c ió n v a r ía d e u n a
e s p e c i e a o tr a : e n g e n e r a l, c u a n to m a y o r e s
la e s p e c i e m á s la r g a e s la g e s ta c ió n . L a s e x ­
c e p c io n e s , q u e e x is te n , s e c o r re s p o n d e n
c o n d o s s itu a c io n e s : la d u r a c ió n s e a c o r ta
e n e l c a s o d e j ó v e n e s p o c o p r e c o c e s y se
a la r g a c o n la im p la n ta c ió n r e ta r d a d a .
G estación corta...
E l p r im e r c a s o s u e le s e r c a r a c t e r í s ti c o d e
m u c h o s r o e d o re s , i n s e c t í v o r o s y c a r n í v o ­
ro s . L a g e s ta c ió n d e lo s to p illo s d u r a s ó lo
tr e s s e m a n a s : é s t e e s u n o d e lo s p e r ío d o s
m á s c o r to s e n tr e lo s m a m íf e r o s p la c e n ta -
r io s . L o s r e c ié n n a c id o s s o n c ie g o s y s o r ­
d o s , c a r e c e n d e p e lo y d u r a n te v a r io s d ía s
s ó lo s a b e n m a m a r. L o m is m o o c u r r e c o n los
g a z a p o s , q u e n a c e n tr a s 2 8 d í a s d e g e s t a ­
c ió n , m ie n tr a s q u e lo s le b r a to s v ie n e n al
m u n d o c o n lo s o jo s a b ie r to s , c u b ie r to s d e
p e lo y m u y b ie n d e s a r r o lla d o s . L a g e s t a ­
c ió n d e la lie b r e d u r a 4 2 d ía s . E n tr e lo s r o e ­
d o r e s h a y q u e e x c l u i r a l c a s to r , c u y o la rg o
p e r ío d o d e g e s ta c ió n (d e 100 a 128 d ía s )
tr a e c o n s ig o e l a lu m b r a m ie n to d e j ó v e n e s
p r e c o c e s , c a p a c e s d e n a d a r a l p o c o tie m p o .
R e c o r d e m o s ta m b ié n la c o r ta g e s ta c ió n d e
lo s c a r n í v o r o s ( 6 2 d í a s e n e l c a s o d e l lo b o ) y
la r e la tiv a m e n te la r g a d e lo s h e r b ív o r o s
(1 5 0 d í a s e l m u f ló n y e l d o b l e e l c o rz o ).
... e im plantación diferida
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E l c a s o d e l c o r z o p e r m ite p a s a r a la s e ­
g u n d a e x c e p c ió n : la o v o i m p l a n ta c i ó n d i f e ­
rid a . q u e a p la z a e l p e r ío d o d e g e s ta c ió n .
L as estrategias d e la reproducción
D e s p u é s d e la f e c u n d a c ió n , la c é lu la m a s ­
c u li n a y la f e m e n in a s e u n e n . E l h u e v o a s í
f o r m a d o c o m ie n z a a d iv id ir s e y r á p id a m e n ­
te s e fija a la p a r e d in te r n a d e l ú te ro , lo q u e
c o r r e s p o n d e a l p r i n c i p i o re a l d e la g e s ta ­
c ió n . P e ro e n c ie r ta s e s p e c i e s e l h u e v o f e ­
c u n d a d o y e n c u r s o d e d iv is ió n r e ta rd a su
i m p la n ta c ió n e n la m u c o s a u te r in a . E s to se
d e n o m i n a im p la n ta c ió n d if e r id a . A u n q u e
e s t e fe n ó m e n o c o r re s p o n d e c ie r ta m e n te a
u n a a d a p ta c ió n , e s d if íc il e x p li c a r p o r q u é
se p ro d u c e .
E n tr e lo s h e r b ív o r o s a r tio d á c tilo s , e l c o r ­
z o e s e l ú n ic o q u e p r a c tic a la im p la n ta c ió n
d if e r id a . E llo e x p li c a s u c ic lo b io ló g ic o , r e ­
ta r d a d o c o n r e s p e c to a l d e l c ie r v o o la g a ­
m u z a . El c e lo s e p r o d u c e a p r in c ip io s del
v e r a n o , p e r o e l c r e c im i e n t o d e l h u e v o fe ­
c u n d a d o se r e tr a s a u n o s m e s e s , h a s ta p rin ­
c ip i o s d e a ñ o .
E n tr e lo s c a r n í v o r o s , e l o s o . e l te jó n , e l
a r m i ñ o , la g a r d u ñ a y la m a r ta p r a c tic a n la
g e s t a c ió n d i f e r i d a c o n d i s t in t o s m a tic e s .
E l o s o y e l te jó n t ie n e n u n p e r ío d o d e r e p o ­
s o in v e r n a l. L o s a p a r e a m i e n t o s s e p r o d u ­
c e n e n la é p o c a d e a c t i v id a d . L a h e m b ra
d e l te j ó n s e m a n t i e n e re c e p tiv a d u r a n te v a ­
r i o s m e s e s , lo q u e a u m e n t a la s o p o r t u n id a ­
d e s d e c o n c e b i r e n p r i m a v e r a . E l c a s o d el
a r m i ñ o e s m á s o r i g in a l p o r q u e e s t a e s p e ­
c i e , q u e t a n t o s e p a r e c e a la c o m a d r e j a , tie ­
n e u n s is te m a d e r e p r o d u c c ió n d if e r e n te .
S ó l o e n e l a r m i ñ o s e p r o d u c e la g e s ta c ió n
d i f e r i d a . E s ta im p o r t a n te d i f e r e n c i a f is io ­
l ó g ic a h a l le v a d o a a lg u n o s z o ó lo g o s a
a f i r m a r q u e la s a f in i d a d e s e n tr e a m b a s e s ­
p e c i e s q u i z á s e a n m á s s u p e r f i c i a l e s d e lo
q u e p a r e c e n , y q u e la c o m a d r e j a y e l a r m i­
ñ o n o e s t á n ta n e s t r e c h a m e n te e m p a r e n t a ­
d o s c o m o s e a f ir m a . P o r ú l ti m o , la g a rd u ñ a
y la m a r ta , c o n a p e n a s 2 k ilo s d e p e s o y q u e
s e a p a r e ja n e n v e r a n o , t ie n e n u n a g e s t a ­
c ió n d e u n o s 10 m e s e s . A m b a s e s p e c ie s
p e r te n e c e n a l g é n e r o M a r te s , q u e a g r u p a
d o s e s p e c i e s m á s e n A m é r ic a d e l N o rte , la
c ib e lin a d e S ib c r ia , u n a e s p e c i e e n e l s u ­
r o e s te d e A s ia y o tr a e n J a p ó n . T o d a s e lla s
s e r e p r o d u c e n c o n e s c a s o s d ía s d e d if e r e n ­
c ia e n u n o y o t r o c o n tin e n te ; e l c e lo s e p r o ­
E colo g ía Ecología y biología d e los m am íferos

LOS MURCIÉLAGOS
decididam en te originales
L o s m u r c i é la g o s p a r e c e n r e s u e l t o s a n o h a c e r n a d a c o m o lo s d e m á s . E n a l g u ­
n a s d e la s e s p e c i e s e u r o p e a s , lo s a p a r e a m i e n t o s t i e n e n lu g a r d e s d e f i n a l e s d e la p r i ­
m a v e r a h a s ta e l c o m i e n z o d e la é p o c a d e h i b e r n a c i ó n . S i n e m b a r g o , la f e c u n d a c i ó n
n o s e p r o d u c e h a s ta la p r i m a v e r a s i g u i e n t e p o r q u e la s h e m b r a s g u a r d a n la s c é lu la s
m a s c u l i n a s d u r a n t e la f a s e d e r e p o s o e n e l t r a c to g e n it a l .

d u c e e n v e r a n o y lo s n a c i m ie n to s e n la p r i­
m a v e ra s ig u ie n te .
Nidícolas y nidífugas
L a d u r a c ió n d e la s g e s t a c io n e s d e lo s u n ­
g u la d o s d a lu g a r a u n o s r e c ié n n a c id o s m u y
n id ífu g a s . c a p a c e s d e d e s p l a z a r s e r á p id a ­
m e n te . L o s c e r v a ti l lo s u tiliz a n s u c a m u f la je
n a tu ra l y s u c o lo r id o c r íp tic o p a r a p a s a r
in a d v e r tid o s d u r a n te s u s p r im e r o s d í a s d e
v id a , ta n to m á s c u a n to q u e n o e m ite n o l o r
a lg u n o e n e s a e ta p a . L o s b ó v id o s p u e d e n
a c o m p a ñ a r a su m a d re e n la s h o r a s in m e ­
d ia ta s a s u n a c im ie n to .
E n g e n e r a l, l o s p e q u e ñ o s u n g u l a d o s s o n
p r e c o c e s , m ie n t r a s q u e lo s c a r n í v o r o s n a ­
c en p o c o d e s a rro lla d o s . C o m o lo s p r im e ­
r o s s u e l e n s e r la s p r e s a s p o t e n c i a l e s d e lo s
s e g u n d o s , s e h a b u s c a d o la r e l a c i ó n e n tr e
a m b o s h e c h o s . C o m o p a r tic u la r id a d , se h a
c o m p r o b a d o q u e lo s u n g u l a d o s t i e n e n e l
s u e ñ o m e n o s p r o f u n d o q u e lo s c a r n í v o r o s
y c o n s e c u e n t e m e n t e u n a c o r ta f a s e d e s u e ­
ñ o p r o f u n d o o p a r a d ó j i c o , e n la q u e se
c r e a n lo s s u e ñ o s . E s to h a s i d o i n t e r p r e t a d o
c o m o u n a a d a p ta c ió n a su p a p e l d e p re sa s
p o te n c ia le s : e s ta s e s p e c ie s v ie n e n al m u n ­
d o m u y a d e l a n t a d a s , p e r o c o n u n a c o r ta
f a s e d e s u e ñ o p a r a d ó j ic o . L o s c a r n í v o r o s
s e e n c u e n tr a n e n l a s i t u a c i ó n c o n t r a r i a : al
n a c e r, su d e s a rr o llo c e re b ra l e s in c o m p le ­
t o , p o r lo q u e n e c e s i ta n m á s t ie m p o d e s u e ­
ñ o p a r a d ó j ic o . S e p u e d e a ñ a d i r q u e lo s u n ­
g u l a d o s v i e n e n a l m u n d o a l a ir e l ib r e ,
m ie n t r a s q u e lo s c a r n í v o r o s n a c e n h a b i-

AMORES...
llenos de pinchos

A v e c e s la s d i f i c u l t a d e s p r o c e d e n d e la a n a t o m í a m i s m a d e lo s a n i m a l e s . E l
m a n t o d e p ú a s d e lo s e r i z o s o b lig a a l m a c h o a r e a liz a r u n a s e r i e d e g e s t o s e n e l c o r ­
te jo p a r a p o d e r c o n s e g u ir , p o r p a r t e d e la h e m b r a , u n c o m p o r t a m i e n t o d e a c e p t a ­
c ió n ; s i n o , e l m a c h o c o r r e e l r ie s g o d e h e r ir s e . M á s e v i d e n t e e s e l c a s o d e l p u e r c o es-
p ín , r o e d o r i n t r o d u c i d o h a c e v a r io s s ig lo s e n e l s u r d e Ita lia y e n S ic ilia . U n

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e c o lo g is ta c a n a d ie n s e , r e f i r i é n d o s e a l p u e r c o e s p í n n o r t e a m e r i c a n o , d e c ía : " ¿ Q u e
c ó m o p u e d e n lle g a r a a c o p la r s e lo s p u e r c o s e s p i n e s ? P u e s c o n m u c h o c u i d a d o •>.

-
 L as estrategias d e la reproducción

tu a lm e n te p ro te g id o s en m a d rig u e ra s o
a b r ig o s .
Rivalidades sexuales...
O t r o m o m e n t o i m p o r t a n te d e la r e p r o ­
d u c c i ó n e s la s e l e c c i ó n d e la p a r e j a . D e h e ­
c h o , s e r e a l i z a e n d o s e ta p a s : u n a c o m p e t i ­
c ió n e n tr e m a c h o s y / o e n tr e h e m b r a s y la
e l e c c i ó n p r o p i a m e n t e d i c h a d e la p a r e ja .
A u n q u e e l b r a m i d o d e l c ie r v o c o n s t i t u y e la
m á s e s p e c t a c u l a r d e la s p a r a d a s n u p c ia l e s ,
n o e s c i e r t a m e n t e la ú n i c a . D e s d e lo s e r i ­
z o s y la s m u s a r a ñ a s h a s t a lo s r e b e c o s , lo s
g a m o s y o t r a s e s p e c i e s , la é p o c a d e c e lo
c o r r e s p o n d e a u n a e ta p a d e a c t i v i d a d e s i n ­
t e n s a s y g e n e r a l m e n t e b ie n s i n c r o n iz a d a s .
E s to s c o m p o r t a m i e n t o s d e p e n d e n d e la s
h o r m o n a s s e x u a l e s , r e g u la d a s p o r g l á n d u ­
l a s c o m o la h i p ó f is is y e l h i p o tá l a m o , e n el
c e re b ro . L a d u ra c ió n d e l c ic lo ( d ía s c r e ­
c i e n t e s y d e c r e c i e n t e s , s e g ú n la s e s p e c i e s )
e s u n o d e lo s f a c t o r e s d e s e n c a d e n a n t e s d e l
c o n j u n t o d e l p r o c e s o . B a jo e l e f e c to d e la
t e s to s te r o n a , la h o r m o n a m a s c u l i n a , lo s
m a c h o s s ie n te n a u m e n t a r su a g r e s i v i d a d .
L o s a n im a le s s e e n f r e n t a n o b u s c a n a l m e ­
n o s im p r e s i o n a r s e u n o s a o t r o s p a r a e v it a r
la s l u c h a s in ú tile s . P a r e c e s e r q u e c u a n to
m á s d e s a r r o l l a d a s e s t á n e n la s e s p e c i e s la s
a r m a s a g r e s i v a s m á s a b u n d a n lo s s ig n o s
r i t u a l e s d e s t i n a d o s a e v i t a r lo s a u té n t ic o s
c o m b a t e s , l im i tá n d o l o s e n la m a y o r í a d e
la s o c a s i o n e s a d e m o s t r a c i o n e s a m e n u d o
e s p e c t a c u l a r e s p e r o r a r a m e n t e s e r i a s . É s te
e s e l c a s o d e lo s u n g u l a d o s c o n a s t a s y
c u e r n o s , a l ig u a l q u e e l d e lo s c a r n ív o r o s
c o n c o lm i ll o s g a n c h u d o s .
... y elección de la pareja
P o r e n c i m a d e t o d a s e s t a s d e m o s tr a c io ­
n e s d e f u e rz a o d e t e r n u r a , e s im p o r ta n te e s ­
tu d ia r la e le c c ió n fin a l d e la p a re ja . A u n q u e
e l c o m p o r ta m ie n to d e l m a c h o e s m á s e s ­
p e c ta c u la r , e l p a p e l d e la h e m b ra e s f u n d a ­
m e n ta l p o r q u e e n n u m e r o s a s o c a s io n e s e lla
e le g ir á a l m a c h o c o n e l q u e fin a lm e n te
a c e p ta r á a p a r e a r s e . L a e s tr a te g ia d e lo s m a ­
c h o s v a e n c a m in a d a a t e n e r e l m á x im o d e
d e s c e n d i e n t e s p o s ib le ; la d e la h e m b r a , a
e le g i r e l m a c h o q u e le d a r á lo s d e s c e n d ie n ­
te s m á s a p to s p a r a la s u p e r v iv e n c ia . C u a n ­
d o s e tr a ta d e u n a h e m b r a q u e s ó lo s e r e p ro ­
d u c e u n a v e z o d o s p o r a ñ o , e s im p o rta n te
n o c o m e te r e rro re s.
P r o b a b le m e n te lo s o b s tá c u lo s s o n o tro s
p a ra la s e s p e c i e s p e q u e ñ a s , c o m o lo s to p i-
llo s y la s m u s a r a ñ a s . S in e m b a r g o , a e s ta e s ­
c a l a e n c o n t r a m o s ta m b ié n d o s e s tra te g ia s
r e p r o d u c to r a s : e l e s q u e m a d e l to p illo , d e
r e p ro d u c c ió n p r e c o z , r e p e tid a d u ra n te el
a ñ o y c o n c a m a d a s n u m ero sas, y el e sq u e ­
m a d e l m u r c ié la g o , d e m a d u r e z r e la tiv a ­
m e n te l e n ta , c o n u n a s o la c r ía p o r c a m a d a y
c o n u n a c a m a d a p o r a ñ o . L a e s p e ra n z a d e
v id a d e u n to p il l o e s d e v a r io s m e s e s , m ie n ­
t r a s q u e u n m u r c ié la g o , c o n e l m is m o p e so ,
p u e d e v i v i r v a r io s a ñ o s . Q u iz á u n o c o m ­
p e n s a a l o tr o ...

REPRODUCCIÓN
y densidad de población
E n a m b i e n t e s p o c o p e r t u r b a d o s , la r e p r o d u c c i ó n d e la s e s p e c i e s d e b e s e r c a ­
p a z d e m a n t e n e r e n a r m o n í a la d e n s i d a d d e la s p o b l a c i o n e s c o n la c a p a c id a d d e
a c o g id a d e l m e d i o y d e s u s r e c u r s o s a l i m e n t a r i o s , e i g u a l m e n t e d e c o m p e n s a r las
p é r d i d a s ( e m ig r a c ió n y m o r ta lid a d ) . L a s f l u c t u a c i o n e s o b s e r v a d a s e n lo s e fe c t i v o s
d e c ie r ta s e s p e c i e s p r u e b a n q u e lo s a j u s t e s s o n p e r m a n e n t e s . H a y q u e d e s t a c a r q u e

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e s p e c i e s c o m o e l m u r c i é la g o y e l o s o t i e n e n m á s d i f i c u l t a d e s e n r e c u p e r a r s u s p é r d i ­
d a s q u e e l t o p il l o o e l c o r z o .
E co lo g ía Ecología y biología d e los m am íferos
Los com portam ientos sociales
H a y e s p e c ie s q u e v a n s ie m p r e e n g r u p o y
o tra s p a ra la s q u e la ú n ic a a s o c ia c ió n d u r a ­
d e r a e s u n a h e m b r a c o n su ú l ti m a c a m a d a .
H a y e s p e c ie s s o c ia le s y e s p e c i e s s o lita r ia s ;
p e ro n o h a y q u e to m a r e s t e ú l ti m o te r m in o
e n s e n tid o lite r a l: n in g u n a e s p e c i e e s c o m ­
p le ta m e n te s o lita r ia ; si lo fu e ra , n o p o d ría
r e p ro d u c ir s e y p r o n t o d e s a p a r e c e r ía . S e tr a ­
ta m á s b ie n d e e s p e c i e s c u y o s i n d iv id u o s se
c o m u n ic a n in d ir e c ta m e n te , p o r s e ñ a le s in ­
te rp u e s ta s , y e v o lu c io n a n e n e l s e n o d e u n a
re d e n la q u e lo s c o n ta c t o s s e e f e c tú a n p o r
e le m e n to s in te r m e d ia r io s , c o m o lo s o lo r e s
y lo s g r ito s . L o s m a c h o s y la s h e m b r a s s a ­
b e n c ó m o e n c o n tr a r s e e n la é p o c a d e r e p r o ­
d u c c ió n .
L a e s t r u c t u r a s o c ia l o b s e r v a d a e n e l s e n o
d e u n a e s p e c i e y e n d e te r m in a d o lu g a r o
m o m e n to p u e d e n o s e r la ú n ic a p o s ib le ; n u ­
m e ro s a s e s p e c i e s s a b e n a d a p t a r s u s c o m ­
p o r ta m ie n to s a l a s c ir c u n s ta n c ia s . E l e s q u e ­
m a p re fe r id o s u e le s e r a q u e l q u e t i e n e e n
c u e n ta a n te s q u e n a d a lo s r e c u r s o s a li m e n ­
ta r io s lo c a le s , lo s a b r ig o s d i s p o n i b le s o el
n ú m e ro d e p a r e ja s p r e s e n te s . L o s m a m íf e ­
ro s s a b e n o r g a n iz a r s e .
Un ejem plo: el zorro
U n o d e lo s e je m p lo s m á s d o c u m e n ta d o s
e s el d e l z o r r o c o m ú n , q u e p r e s e n t a m o s e n
e l c a p ítu lo s o b r e la s lla n u ra s . A l c o n tr a r io
d e lo q u e s e c r e y ó d u r a n te u n t ie m p o , n o
s ie m p re e s u n a n im a l s o lita r io . S e c o m p o r ta
a s í e n r e g io n e s d e e s c a s o s r e c u r s o s a li m e n ­
ta rio s . c o m o la s la n d a s e s c o c e s a s , e l b o s q u e
s u b á r tic o o la s g r a n d e s l la n u r a s c e r e a le r a s .
C a d a in d iv id u o n e c e s ita v a r io s c e n te n a r e s
o h a s ta m illa r e s d e h e c tá r e a s p a ra s o b r e v i ­
v ir. V iv e e n s o l i ta r i o e in te n ta d e f e n d e r su
te r r ito rio y s u s r e c u r s o s . H a s ta lo s m á s r e ­
c ie n te s e s t u d io s s o b r e e l c o m p o r ta m ie n to
s o c ia l d e l z o r ro e n c e n t r o s h a b ita d o s n a d ie
s a b ía c ó m o c a m b ia b a e n e s e m e d io .
E l m e d io u r b a n o o s u b u r b a n o c o m o h á b i ­
ta t e le g id o p o r e s t a e s p e c i e e s r e c i e n t e , y
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e llo d e m u e s tr a c u á n r á p id a m e n t e lo h a h e ­
c h o s u y o . E l z o r r o v iv e a l l í e n g r u p o s s o c ia ­
le s q u e r e c u e r d a n lo s c la n e s o la s m a n a d a s
d e o tr o s c á n id o s . S e g ú n p a r e c e , v a r ia s h e m ­
b ra s p u e d e n c o h a b i t a r c o n u n a o r g a n iz a ­
c ió n j e r a r q u i z a d a q u e lim ita la r e p r o d u c ­
c ió n a la h e m b r a d o m in a n te . L a s d e m á s
s u e le n s e r m á s j ó v e n e s ; in c l u s o p u e d e n s e r
h ija s d e la p r im e r a . A l q u e d a r s e j u n t o a su
m a d re s e b e n e f ic ia n d e u n t e r r i t o r i o p r e ­
e x is te n te . la a y u d a n e n la c r ía d e lo s m á s j ó ­
v e n e s y p o d r á n r e e m p la z a r l a c u a n d o d e s ­
a p a r e z c a . E n e s t a s c o n d ic i o n e s , la s s u p e r ­
f ic ie s h a b ita d a s p o r e l g r u p o o c u p a n s ó lo
a lg u n a s d e c e n a s d e h e c tá r e a s .
T o d o e ll o e s p o s i b l e g r a c i a s a la a b u n ­
d a n c i a d e a lim e n to d i s p o n i b le a lr e d e d o r d e
la s v iv ie n d a s : b a s u r a s y r e s t o s d e c o m id a s ,
p e r o ta m b ié n a li m e n t o s d e ja d o s v o l u n ta r i a ­
m e n te , s o b r e to d o p a r a lo s g a to s y lo s p e ­
rro s .
L as sociedades m atriarcales
E n lo s m a m íf e r o s , e l e le m e n t o s o c ia l d e
b a s e e s la h e m b r a c o n s u s c r ía s . E s te g r u ­
p o . m á s q u e la p a r e j a r e p r o d u c t o r a , e s
e l q u e c o n s t i t u y e e l n ú c le o d e la s s o c i e d a ­
d e s q u e c o n o c e m o s . L o m is m o o c u r r e en
la s e s p e c i e s p a t r i a r c a l e s , c o m o lo s u n g u l a ­
d o s. L o s g ru p o s de h e m b ra s y jó v e n e s s u e ­
le n c o r r e s p o n d e r a v a r ia s g e n e r a c i o n e s d e
h e m b r a s , a c o m p a ñ a d a s d e s u s ú l ti m a s c a ­
m a d a s . L a s m a d r e s e s tá n h a b itu a l m e n te
e m p a r e n ta d a s e n tr e s í. E n e l m o m e n to d e la
e m a n c i p a c i ó n , lo s m a c h o s j ó v e n e s d e ja rá n
e l g r u p o p a r a v i v ir e n s o l i ta r i o o , m á s r e g u ­
la r m e n te . e n g r u p o s d e s o l t e r o s e n lo s q u e
e s tá n r e p r e s e n ta d a s v a r ia s e d a d e s . P o r el
c o n tr a r io , la s h e m b r a s j ó v e n e s se q u e d a r á n
c o n s u m a d r e . A s í e s tá n c o n s t it u i d a s las
m a n a d a s d e c ie r v a s : p o r a lin e a c ió n m a tr ili-
n c a l. C o m o e s t a s m a n a d a s s u e le n e s t a r l ig a ­
d a s a c ie r to s d o m in i o s v ita le s , lo s a n im a le s
p u e d e n t r a n s m itir s e c o n m á s f a c ilid a d lo s
c o n o c i m ie n to s a c u m u la d o s e n e l tr a n s c u r s o
d e la s g e n e r a c io n e s : c i c l o v e g e ta tiv o d e la s
p la n ta s d e c o n s u m o , p u n to s d e a g u a p e r m a ­
n e n te s y a b r ig o s f r e n te a la in te m p e r ie .
A n te e l r ie s g o d e d e p r e d a c i ó n , u n b u e n c o ­
n o c im ie n to d e l te r r e n o c o n s t it u y e u n a v e n ­
ta ja m u y c la r a .

L a r a ta n e g r a lle g ó a E u r o p a h a c e m u c h o tie m p o . H o y, e s ta e s p e c ie e s c a s e a . S u c a p a c id a d d e a d a p ta c ió n , sin
e m b a rg o , e s g r a n d e , y s u v id a s o c ia l r ic a e n r e la c io n e s in te r in d iv id u a le s . S e g ú n e l clim a , la e s p e c ie d e p e n d e d e l
h o m b r e p a r a s u s u p e r v iv e n c ia o e s capa:, d e d e s e n v o lv e r s e s o la e n la n a tu r a le za .
Etología de cam po
L a s v e r d a d e r a s r e la c io n e s s o c i a l e s e n tr e
lo s i n d iv i d u o s d e u n a m is m a p o b la c ió n s ó lo
a p a r e c e n tr a s lo s e s t u d io s d e c a m p o d e la r ­
g a d u r a c i ó n . E l t r a b a jo d e lo s e to l o g i s t a s . o
e sp e c ia lis ta s en el c o m p o rta m ie n to , d e p e n ­
d e d e lo s m é to d o s u tiliz a d o s . L a s p r im e r a s
im p r e s io n e s o b t e n i d a s a p a r t i r d e o b s e r v a ­
c io n e s e s p a c i a d a s e n e l t ie m p o s e h a n v is to
m u y e n r iq u e c i d a s c o n e l s e g u i m i e n to c o n ti ­
n u o d e lo s in d iv id u o s , lo q u e p r o d u c e u n a
i d e n t i f ic a c i ó n e x a c t a d e lo s a n im a le s .
P a r a p o d e r c o n o c e r la v id a s o c ia l d e u n a
e s p e c i e h a y q u e p r e p a r a r e s t u d io s c u y a d u ­
ra c ió n s e e n c u e n tr e a d a p ta d a a la lo n g e v i­
d a d d e la e s p e c i e e n c u e s tió n . I n c lu s o p a ra
e s p e c i e s c u y a v id a m e d ia e s d e u n o s p o c o s
m e s e s , c o m o lo s to p il l o s , h a y q u e r e g is tr a r
in f o r m a c io n e s d u r a n te v a r io s a ñ o s , a fin d e
p r e c i s a r la i m p o r ta n c ia d e lo s f a c t o r e s c l i ­
m á tic o s y a li m e n t a r i o s s o b r e la s o c ie d a d
e s t u d ia d a . E n c u a n t o a lo s in v e s tig a d o r e s
q u e s e i n te r e s a n p o r lo s e le f a n t e s d e l e s te d e
Á f r i c a o p o r la s b a ll e n a s d e lo s m a r e s d e C a ­
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lif o r n ia . e s t á c la r o q u e su e s c a l a te m p o r a l e s
d e d e c e n io s si q u ie r e n s e g u i r lo s c ic lo s e v o ­
lu tiv o s d e d i c h a s e s p e c ie s .
Los com portam ientos sociales
U mbrales que no hay que fra n q u ea r
E s e v id e n t e q u e e l s e g u im ie n to d e p e q u e ­
ñ o s g r u p o s d e in d iv id u o s , s e a n m u rc ié la ­
g o s , c o r z o s o c u a l q u i e r c a r n ív o r o e u ro p e o ,
m u e s tr a r e la c i o n e s s o c ia le s m á s c o m p le ja s
d e lo q u e p u d o im a g in a r s e s o b r e la b a se d e
i n f o r m a c i o n e s p a r c i a l e s . El t e j i d o s o c ia l
d e la s p o b la c io n e s s a lv a je s d e m a m ífe r o s e s
m u y d e n s o . E s im p o r ta n te c o n o c e r lo si se
p r e te n d e i n te r v e n i r e n d ic h a s p o b la c io n e s
p a r a d e s p l a z a r a c ie r to s in d iv id u o s , r e in tro -
d u c ir la e s p e c i e e n u n a r e g ió n o p a lia r u n a
d i s m in u c i ó n d e e f e c tiv o s . E n e l p rim e r
c a s o , e l n ú m e r o d e i n d iv id u o s q u e t r a s la ­
d a r, su se x o y su e d a d n o p u e d en s e r e sc o g i­
d o s al a z a r. En el se g u n d o c a s o , sab em o s
a h o r a q u e c ie r ta s p o b la c io n e s q u e h a n d e s ­
c e n d i d o d e u n c ie r to u m b r a l h a n te n id o d if i­
c u lt a d e s p a r a re p ro d u c ir s e . E s im p o rta n te ,
p u e s , c o n o c e r e s t o s u m b r a le s p a r a in te r v e ­
n ir a n te s d e q u e s e a ta rd e .
S e s a b e , p o r e je m p lo , q u e u n a e s p e c ie d e
g r a n d e s m a m í f e r o s c u y o s e f e c tiv o s d e s ­
c ie n d a n p o r d e b a j o d e m il in d iv id u o s tie n e
o p o r t u n id a d e s d e e x te n d e r s e , a v e c e s s im ­
p le m e n te a c a u s a d e la s le y e s d e l a za r.
C u a n d o la c if r a e s s ó lo d e a lg u n a s d e c e n a s .
E c o lo g ía Ecología y biología de los m am íferos
se im p o n e n m e d id a s d e p r o t e c c i ó n c o n ju n t a
d e lo s in d iv id u o s y d e l h á b ita t. P o r d e s g r a ­
c ia , la c a u s a n o s u e le s e r la e s t r u c t u r a s o c ia l
d e la e s p e c ie , s in o lo s c o m p o r t a m i e n t o s h u ­
m a n o s ( c a z a , d e s t r u c c ió n d e l m e d io y c o m ­
p e tic ió n a n á r q u ic a ) . L o s e s c a s o s o s o s s u ­
p e r v iv ie n te s e n lo s P i r i n e o s s e r á n p r o b a ­
b le m e n te c a p a c e s d e m a n t e n e r s e e in c lu s o
d e r e p r o d u c ir s e si s e p r o h íb e la c a z a e n d e ­
te r m in a d o s s e c to r e s , si la s p i s t a s n o a u to r i­
z a d a s s e c ie r r a n d e v e r d a d y s i la s a u to r i d a ­
d e s lo c a le s q u ie r e n c o n s e r v a r l o s . N o e s é s te
e l c a s o p o r q u e e l o s o p r o n t o s e e x te n d e r á ,
a u n q u e n a d a p u e d a e x p li c a r l o , n i j u s t i f i c a r ­
lo s iq u ie ra , d e s d e e l p u n to d e v is ta b i o ló g i ­
c o , e c o ló g ic o y e to ló g ic o .
E l caso de los cetáceos
El n iv e l d e s o c i a l i z a c i ó n d e lo s m a m í f e ­
ro s s u e le c o n s i d e r a r s e lig a d o a s u g r a d o d e
e v o lu c ió n t o m a n d o c o m o e je m p lo la s c o m ­
p le ja s s o c ie d a d e s d e lo s p r i m a t e s . A l s e r el
h o m b re a s im is m o u n p r i m a t e , e l j u i c i o n o
p u e d e s e r to ta lm e n te o b je tiv o . E l m e d io im ­
p o n e su m a rc a d e m a n e r a m u y n ítid a : el
e je m p lo d e lo s c e t á c e o s n o s lo d e m o s tr a r á .
E l o c é a n o r e p r e s e n ta u n m e d i o a m b ie n te
p r o b a b le m e n te m u c h o m á s v a r ia d o d e lo
q u e n u e s tr o s s e n t id o s p u e d e n im a g in a r . L o s
c e tá c e o s v iv e n e n e s te m e d io t r id i m e n s io ­
nal e n e l q u e lo s a b r ig o s n o e x is te n y e n e l
q u e lo s d e p r e d a d o r e s s o n n u m e r o s o s . L o s
d e lf in e s , q u e c o n s t it u y e n la f a m i l ia d e c e t á ­
c e o s m á s n u m e r o s a c o n tr e i n t a y u n a e s p e ­
c ie s d e d e lf ín id o s e n to d o e l m u n d o , p o s e e n
un ta m a ñ o q u e n o le s p r e s e r v a d e lo s e n ­
c u e n tro s in d e s e a b le s , c o m o c o n tib u r o n e s y
o re a s ; e s to s ú ltim o s , a l ig u a l q u e a lg u n o s
U na aproxim ación m edio a m edio
E n el c u a d r o III (p . 15) s e e n u m e r a n lo s
m a m íf e r o s e u r o p e o s c o n te m p o r á n e o s , i n ­
c lu id a s la s e s p e c i e s r e in t r o d u c i d a s r e c i e n ­
te m e n te p o r e l h o m b r e . A lo la r g o d e e s ta
o b r a , d ic h a s e s p e c i e s s e rá n r e p a r t id a s e n
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f u n c ió n d e s e i s m e d i o s i d e n t i f ic a d o s : c iu ­
d a d e s y p u e b lo s ; lla n u r a s ; b o s q u e s ; m o n ta ­
ñ a s; a g u a s c o n tin e n ta le s ; y m e d io s m a r in o s .
d e lf í n i d o s , s o n d e p r e d a d o r e s o c a s io n a le s
d e m a m íf e r o s . S e h a d i s c u ti d o m u c h o s o b r e
la in te l ig e n c i a d e lo s d e lf i n e s . C o m o e s ta
c u a l i d a d e s m u y d i f íc i l d e m e d ir , s e p u e d e
a n a l i z a r la e s t r u c t u r a s o c ia l d e la s e s p e c i e s
d e d e lf i n e s m e jo r c o n o c i d a s a f in d e e v a l u a r
su c a p a c id a d d e a d a p ta c ió n .
U n a p o b l a c i ó n d e d e lf i n e s s e c o m p o n e
p o r lo g e n e r a l d e u n g r u p o d e h e m b r a s c o n
s u s c r í a s y d e g r u p o s d e j u v e n i l e s a lo s q u e
a v e c e s s e s u m a n lo s m a c h o s . D u r a n t e lo s
d e s p l a z a m i e n t o s p o r s u t e r r i t o r i o m a r in o ,
j ó v e n e s y h e m b r a s s e s itú a n e n m e d io d e
lo s j u v e n i l e s y d e lo s m a c h o s a d u lt o s , q u e
c o n s t it u y e n a s í u n a p r o t e c c i ó n e f ic a z .
A grupados, pero autónom os
L a s e s p e c i e s p e lá g i c a s s e r e ú n e n d u r a n te
e l d í a e n g r u p o s d e a v e c e s v a r io s m il l a r e s
d e i n d iv i d u o s y d e n o c h e s e d is p e r s a n p a r a
c a z a r . P u e d e n e n c o n t r a r s e e n e l m a r v a r ia s
e s p e c i e s d e d e lf i n e s y f o r m a r t e m p o r a l ­
m e n te g i g a n t e s c o s g r u p o s p o l ie s p e c í f i c o s .
E l n ú m e r o c o n s t it u y e u n a v e n ta j a a la
h o r a d e d e te c t a r y e n f r e n t a r s e a lo s p o t e n ­
c ia l e s d e p r e d a d o r e s , a la v e z q u e a u m e n ta
la s o p o r t u n id a d e s d e e n c o n t r a r p r e s a s . L a s
e s p e c i e s q u e s e r e ú n e n n o s u e l e n te n e r e l
m is m o ré g im e n a l i m e n t a r i o : ni la s h o r a s d e
a li m e n t a r s e ni la s e s p e c i e s d e la s q u e s e a l i ­
m e n ta n ( p e c e s o c a l a m a r e s ) s o n la s m i s ­
m a s . E s to s d a to s s o n d i s t i n t o s d e lo s a p o r t a ­
d o s p o r la m e d i d a d e l c o c i e n t e e n c e f á l i c o ,
e s d e c i r , la r e la c i ó n e n tr e e l v o lu m e n d e l c e ­
r e b r o y la s u p e r f i c i e c o r p o r a l d e u n a n im a l,
p e r o q u i z á e s té n m e j o r f u n d a m e n ta d o s . L o s
d e lf i n e s e s tá n c ie r ta m e n t e m u y b ie n a d a p ­
t a d o s a s u m e d io a m b ie n te ...
i s la s y l it o r a le s . E s i m p o r ta n te d e s t a c a r q u e ,
a d e m á s d e e n la s c iu d a d e s y lo s p u e b lo s , e l
h o m b r e im p r im e p r o f u n d a m e n te s u h u e lla
e n e l c o n ju n t o d e lo s p a is a j e s d e n u e s tr o
v i e j o c o n ti n e n te . L a s f o r m a c io n e s n a tu r a ­
le s d e v e g e ta le s e u r o p e o s p r o b a b le m e n t e
h a n d e ja d o d e e x is ti r . E l b o s q u e e a d u e if o l i o
( á r b o l e s q u e p ie r d e n s u s h o j a s e n o t o ñ o ) r e ­
 U na a p ro x im a c ió n m e d io a m ed io

c u b r ía e n o tr o s t ie m p o s la m a y o r p a r te d e
n u e s t r a z o n a te m p la d a . L o s p a is a j e s a b ie r ­
to s n a tu r a le s s e l o c a liz a b a n e n la s m o n ta ñ a s
( p r a d e r a s a lp i n a s ) , e n la s r e g io n e s n ó r d ic a s
( tu n d r a ) y e n la s z o n a s s e c a s c o n ti n e n ta le s
( e s te p a s ) . L a s e s t e p a s d e l O r ie n te P r ó x im o
v ie r o n s in d u d a n a c e r la a g r ic u ltu r a .
D u r a n te m ile n io s , e l a u m e n to d e la p o ­
b la c ió n h u m a n a h a o b l ig a d o a a b a n d o n a r
c ie r ta s r e g io n e s , lu e g o d e s e r t i z a d a s , y a g a ­
n a r e s p a c i o t a l a n d o e l b o s q u e , p r i m e r o el
m e d i t e r r á n e o y lu e g o e l t e m p la d o . L a m a ­
y o r ía d e n u e s tr a s l la n u r a s a g r íc o la s , p u e s ,
d e b ie r o n d e e s t a r c u b ie r ta s d e b o s q u e a n te s
d e la E d a d M e d ia . O s o s , lin c e s , b is o n te s ,
u r o s , c ie r v o s , c o r z o s , j a b a l í e s y ta r p a n e s
e s ta b a n p r e s e n te s e n e x te n s o s t e r r ito r io s ,
a u n q u e c o n d e n s i d a d e s r e a l e s d i f íc i le s d e
e v a l u a r h o y . S u p r o g r e s i v a d e s a p a r ic ió n
fu e d e la m a n o d e la s r o t u r a c io n e s y la c a z a .
F ronteras perm eables
H a s id o n e c e s a r io d e te n e r s e e n e l tr a ta ­
m ie n to d e lo s m e d io s d e f in i d o s y d e la s e s ­
p e c ie s p r e s e n t a d a s e n e s t a o b ra .
L o s s e is m e d io s c o r r e s p o n d e n d e h e c h o a
p a is a j e s q u e to d o s s a b r e m o s r e c o n o c e r d e
a n te m a n o , a u n q u e e n d e t a l l e la p r a d e r a d e
u n a la d e ra c a lc á re a s e a d is tin ta d e u n p ra d o
p e r m a n e n te o d e lo s p ó ld e re s d e la s r e g io n e s
o c c id e n ta le s . N o s r e fe rire m o s m á s a l o s b o s ­
q u e s q u e a l b o s q u e . ( E n o t r a o b r a d e e s ta
c o le c c i ó n e l l e c t o r h a ll a r á la in f o r m a c ió n
p r e c i s a s o b r e la s p o b la c io n e s d e lo s b o s ­
q u e s m e d i t e r r á n e o y a tl á n ti c o , e in c lu s o d e
la s z o n a s Ir ía s .)
A la e s c a l a d e n u e s tr o c o n tin e n te y d e
n u e s t r a s e s p e c i e s d e m a m íf e r o s , p r e s e n te s a
m e n u d o e n v a s ta s s u p e r f ic ie s , la p re c is ió n
p a r e c e b a s ta r . P o r e l c o n tr a r io , la s e x te n s a s
á r e a s d e d i s t r ib u c i ó n g e o g r á f ic a d e lo s m a ­
m íf e r o s c o n s t it u y e n u n a d if ic u lta d p a r a s i ­
tu a r lo s e n c a d a m e d io . L a g a m u z a , la n u tria
y e l to p il l o c a m p e s in o n o p la n te a n p r o b le ­
m a s : su h á b ita t e s f á c il d e id e n tif ic a r y p u e ­
d e q u e d a r c ir c u n s c r it o c o n re la tiv a p r e c i­
s ió n . P e r o ¿ d ó n d e i n tr o d u c i r e s p e c i e s u b i ­
c u a s , c o m o e l z o r ro , y q u é p e n s a r d e las
e s p e c i e s a n tr o p ó f i l a s , q u e n o h a n e s p e ra d o
a la e x is te n c i a d e l h o m b r e y d e s u s v iv ie n ­
d a s p a r a e x te n d e r s u s p o b la c io n e s p o r E u ­
r o p a ? L a e le c c ió n f in a l, a v e c e s d e lic a d a , a
v e c e s d i s c u ti b l e , r e c a e r á s o b r e lo s a u to re s .
E n la p r i m e r a p a r te d e c a d a c a p ítu lo se
d e f in e e l m e d io c o r r e s p o n d ie n te ; lu e g o ,
c o n a y u d a d e e je m p lo s , s e ilu s tra n la s g r a n ­
d e s lín e a s d e la e c o lo g ía d e lo s m a m ífe ro s
q u e lo p u e b la n . S e tra ta d e p o n e r d e re lie v e
la s r e la c io n e s e n tr e e l m e d io y s u s c o m p o ­
n e n te s v iv o s , a s í c o m o la s in te r re la c io n e s
e n tr e la s e s p e c i e s ( c o m p e te n c ia o d e p r e d a ­
c ió n ). L o s m a m íf e r o s s o n r ic o s e n e s ta c la se
d e in f o r m a c io n e s p o r q u e , a p e s a r d e q u e
s u b s is te n i n te r r o g a n te s , la a g r ic u ltu r a , la
m e d ic in a y la c a z a h a n d a d o lu g a r a e s tu d io s
d e c a m p o q u e n o s a p o r ta n d a to s c u a n tita ti­
v o s s o b r e su b io lo g ía y s u e c o lo g ía .

SALVAGUARDA DE LAS ESPECIES:

aún estam os a tiem po
E l c o n o c i m i e n t o , c a d a d í a m á s p r e c is o , q u e lo s e c ó l o g o s a d q u i e r e n s o b r e los
m e d i o s n a t u r a l e s y s u s h a b i t a n t e s s u b r a y a c o n c r e c i e n t e p r e m u r a la s a m e n a z a s q u e
p e s a n s o b r e n u m e r o s a s e s p e c ie s . H a s ta e l m o m e n t o , y d e s d e p r i n c ip i o s d e la era
c r is tia n a , E u r o p a n o h a r e g i s t r a d o u n e x c e s o d e p é r d i d a s ir r e p a r a b le s . S i s ó lo s e
c o n s i d e r a n la s e s p e c i e s e n d é m i c a s e n n u e s t r o c o n t i n e n t e , q u e n o e n t o d a s p a r te s
h a n s o b r e v i v i d o , h a y q u e c i t a r e l ta r p á n o c a b a llo s a lv a je , e l u r o o b u e y s a lv a je y e l
p r o l a g u s , p r i m o m e n o r d e l c o n e j o ( q u e e n e l s ig lo x v m a ú n e s t a b a p r e s e n t e e n lo s is­
l o t e s a l r e d e d o r d e C e r d e ñ a ) . P e r o , e n la a c tu a l i d a d , la d e g r a d a c ió n d e l m e d i o n a t u ­

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r a l s e a c e le r a , la s a m e n a z a s c r e c e n y la lis ta d e d e s a p a r i c io n e s a u m e n t a . L a s t r e s y a
c it a d a s n o s h a n e m p o b r e c i d o u n p o c o . S e r í a d e s e a b l e n o ir m á s a llá ...

35
 LOS MAMÍFEROS
EN SU MEDIO

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Los m am ífe ro s d e la s c iu d a d e s y d e lo s p u eb lo s
Los m am ífe ro s d e la s lla n u ra s y d e lo s c am p o s
Los m am ífero s d e lo s b o s q u e s y d e la s flo re sta s
Los m am ífero s d e la s m o n ta ñ a s y d e la s re g io n e s frías
Los m am ífero s d e los río s, la g o s y e s ta n q u e s
Los m am ífero s del lito ral, d e las islas y del m a r

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 Los mamíferos —
de las ciudades y de los pueblos
E n los ja rd in e s, los p arques y los vergeles
L o s te rre n o s a c o n d ic io n a d o s y c u ltiv a ­
d o s t ie n e n e n c o m ú n h a b e r s id o c r e a d o s a r ­
t if ic ia lm e n te p o r e l h o m b r e í c o m o l a c i u d a d
y la c a s a ) , p e r o la s a c t i v id a d e s q u e e n e llo s
s e p r a c tic a n y lo s e le m e n t o s q u e lo s c o m p o ­
n e n lo s c o n v ie r te n m u y a m e n u d o e n m ic ro -
m e d io s p r o p i c i o s p a r a la in s t a l a c i ó n d e u n a
p e q u e ñ a f a u n a s a l v a j e , r e la ti v a m e n t e v a ­
ria d a .
L a a b u n d a n c ia y la v a r ie d a d d e lo s m a m í ­
fe ro s q u e v iv e n e n lo s j a r d i n e s y e n lo s p a r ­
q u e s d e p e n d e n d e s u s u p e r f i c i e , d e l e n to r n o
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u n m u ro e n e l c o r a z ó n d e u n a c iu d a d e s ,
p o r s u p u e s to , m e n o s h o s p i t a l a r io q u e u n
38
h u e r to e n u n p u e b lo e n e l lin d e r o d e u n b o s ­
q u e . P e r o , a u n q u e s e a d e e s c a s a e x te n s i ó n ,
si n o e s d e m a s i a d o d o m é s ti c o o e x c e s i v a ­
m e n te a s é p ti c o , u n j a r d í n p u e d e o f r e c e r un
in te r e s a n te m o s a ic o e c o l ó g i c o e n e l q u e lo s
a n im a le s e n c u e n tr e n a li m e n t o y r e f u g io .
I n c lu s o e n u n j a r d í n b ie n c u id a d o , y la m a ­
y o r í a e s tá n le j o s d e e s t a r l o , s o n n u m e r o s a s
la s p o s i b i li d a d e s d e q u e m u s a r a ñ a s , r a to ­
n e s , to p il l o s , m u r c i é l a g o s , lir o n e s y e r iz o s
d is p o n g a n d e u n lu g a r p a ra s u s m a d rig u e ­
ra s. S a l v o e x c e p c i o n e s , lo s m a m í f e r o s d e
j a r d í n s o n p e q u e ñ o s ; la s e s p e c i e s m á s g r a n ­
d e s o b s e r v a d a s r e g u la r m e n t e e n e s t e t ip o d e
m e d io s o n la a r d il l a y la g a r d u ñ a .
C u a n d o e s tá n c e r c a d e p r a d o s , r í o s , c a m ­
p o s o b o s q u e s , lo s j a r d i n e s y lo s p a r q u e s
p u e d e n r e c i b ir la v i s i t a d e m u y d i v e r s a s e s ­
p e c i e s , a tr a íd a s p o r l a s f u e n te s d e a li m e n t a ­
c ió n f á c i lm e n te a c c e s ib l e s . El z o r r o , q u e v a

e n b u s c a d e a v e s d e c o r ra l y d e b a s u r a s d o ­
m é s tic a s , e s u n v is ita n te m u y c o n o c id o p o r
lo s j a r d i n e r o s , p e r o t a m b i é n n o s p u e d e s o r ­
p r e n d e r o b s e r v a r u n c o ip ú e n u n a h i le r a d e
v e r d u r a s o u n c ie r v o m o r d is q u e a n d o la s
f r u ta s d e u n v e r g e l. U n j a r d í n q u e s e b e n e ­
fic ie d e u n e n to r n o n a tu r a l p u e d e a t r a e r a
to d a c la s e d e a n im a le s d i s p o n i e n d o r e g u ­
l a r m e n t e , e n u n l u g a r f i jo , lo s a li m e n t o s
c o n v e n i e n t e s : n u e c e s y a v e l l a n a s p a r a la
a r d i l l a , r e s t o s d e c o m i d a p a ra la g a r d u ñ a y
e l z o r r o , m o n d a d u r a s y f r u to s p a s a d o s p a ra
lo s r o e d o r e s , e tc .
P r e t e n d e r i n tr o d u c i r y g u a r d a r p o r la
f u e rz a m a m í f e r o s e n e l j a r d í n e s u n e r r o r
q u e te s tim o n ia u n s e r io d e s c o n o c i m i e n to
L O S R EFU G IO S DE L O S M A M ÍF E R O S
E N E L J A R D ÍN
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M u s a r a ñ a s : 1 - 4 - 6 - /1 - 3 . T o p illo s : I - 4 -6 -8 - 5 -1 1 -3 -9 -1 2 . H a lo n e s: 4 - 3 - 6 - í 1-3. L ir ó n v á r e lo , lir ó n co m ú n
v m u s c a r d in o : 2 -4 -1 0 -1 1 -7 -1 3 . T o p o : 1-8-5. A r d illa : 2 -1 0 . M u r c ié la g o s : 7 -1 3 -1 0 . t r i z o : 4 -6 -1 1 - 3.
G a rd u ñ a : I I - 7 - I 3 - I 0 .
En los jardines, los parques y los vergeles
d e s u e c o lo g ía : e l c a s o d e l e r iz o e s m u y ilu s ­
tr a tiv o a e s te r e s p e c to .
E l erizo: gran andariego...
M u c h a g e n te , lle n a d e b u e n a v o lu n ta d ,
d e s e a r í a i n tr o d u c i r u n e r iz o e n s u h u e rto ,
p e n s a n d o h a b e r h a lla d o u n m e d io e c o ló g i­
c o d e lu c h a r c o n tr a la s b a b o s a s y lo s in s e c ­
to s . A u n q u e e s c ie r to q u e e l e r iz o e s u n d e ­
p r e d a d o r ú til, e l s ú b ito tr a n s p o r te y la
im p la n ta c ió n p r e s e n ta n to d a c la s e d e r ie s ­
g o s p a r a é l. E n c u a n to a l p r o m o to r d e la
o p e r a c ió n , s e e n f r e n t a a u n f r a c a s o c a s i s e ­
g u r o . S in h a b la r d e la le y , q u e e n a lg u n o s
p a ís e s im p id e t a l e s t r a n s f e r e n c ia s .
E c o lo g ía Los m am íferos d e las ciu d ad es y de los pueblos
E s im p o s ib le q u e u n s o l o j a r d ín , p o r
g r a n d e q u e s e a , c o r r e s p o n d a e x a c ta m e n t e
a l d o m in io v ita l d e u n e r iz o . E n to d o c a s o
s e r ía e l d e c u a l q u i e r i n d iv i d u o y a i n s ta la d o .
L a in tr o d u c c ió n b r u ta l d e u n « e x tr a n je r o »
p e r tu r b a r ía la o r g a n iz a c i ó n s o c ia l y t e r r i t o ­
ria l d e l s e c to r . A p a r t i r d e l m e s d e m a y o ,
c a d a e r iz o p o s e e u n d o m in i o v ita l q u e c u b r e
al m e n o s d o s o tr e s h e c t á r e a s , y c o n f r e ­
c u e n c ia h a s ta d i e z h e c tá r e a s .
L a s e x p e r i e n c i a s d e s e g u i m i e n to p o r r a ­
d io e f e c tu a d a s p o r G u y B e r th o u d e n S u iz a
s o b re v a r ia s d e c e n a s d e e r iz o s d e m o s tr a r o n
q u e é s t o s e f e c tú a n n u m e r o s o s d e s p l a z a ­
m ie n to s . d i a r i o s y e s t a c io n a l e s . L o s m á s
im p o r ta n te s s e p r o d u c e n e n m a r z o - a b r il y
o c tu b r e - n o v ie m b r e e n tr e e l l u g a r d e h i b e r ­
n a c ió n y e l e s tiv a l. L o s e r iz o s n o p a s a n f o r ­
z o s a m e n te e l i n v ie r n o e n e l s e c t o r d e r e p r o ­
d u c c ió n e s tiv a l. E n tr e m a y o y j u l i o s o n
p r in c ip a lm e n te lo s m a c h o s lo s q u e s e d e s ­
p la z a n e n b u s c a d e p a r e j a p a r a e l a c o p l a ­
m ie n to . L a s h e m b r a s e s t á n m á s te r r i t o r i a li -
z a d a s , lo q u e e x p li c a la m a y o r p r o p o r c ió n
d e e r iz o s m a c h o s h a lla d o s m u e r t o s j u n t o a
la s c a r r e te r a s .
... y sin em bargo hogareño
S e h a o b s e r v a d o u n s e g u n d o tip o d e d e s ­
p la z a m ie n to : e n e l t e r r i t o r i o d e c a z a , e n
b u s c a d e p r e s a s , y e n tr e e l r e f u g i o d i u r n o y
lo s te r r e n o s d e c a z a n o c tu r n o s . L o s e r iz o s
p u e d e n r e c o r r e r v a r io s k i ló m e tr o s e n u n a
j o r n a d a e n e l s e n o d e l t e r r i t o r i o , a l q u e se
s ie n te n m u y l ig a d o s . C u a n d o s e t r a n s p o r ta
u n e r iz o f u e r a d e s u t e r r i t o r i o , b u s c a in m e ­
d ia ta m e n te r e in te g r a r s e a é l; p a r a e ll o , r e ­
c o r re s e c to r e s q u e c o n o c e m a l o e n lo s q u e
los p e lig r o s d e la r u t a s o n m a y o r e s . E n tr e
m a y o y a g o s to , e l p e r ío d o d e r e p r o d u c c ió n ,
e s g r a n d e e l r ie s g o d e c a p t u r a r u n a h e m b r a
e n c r ía y c o n d e n a r a s í a lo s j ó v e n e s a u n a
m u e r te s e g u r a .
E l m e d io m e j o r d e f a v o r e c e r la p r e s e n c ia
d e l e r iz o c o n s i s t e e n p r e p a r a r o p r e s e r v a r u n
m e d io a m b i e n te q u e le o f r e z c a lo s e l e m e n ­
to s p r in c ip a le s q u e n e c e s i ta p a r a v iv ir : te ­
r r e n o s c o n a b u n d a n t e s p r e s a s , t o ta l lib e r ta d
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i n v ie r n o y d e v e r a n o , c a r a c t e r í s ti c a s ig u a l ­
m e n te f a v o r a b le s a o tr o s p e q u e ñ o s m a m ífe -
40 |
r o s f a m i l ia r e s a lo s j a r d i n e s , p a r q u e s y v e r ­
g e le s .
A l abrigo de los setos
L o s j a r d i n e s m á s b e ll o s , e s t é t i c a y e c o l ó ­
g i c a m e n t e h a b la n d o , s o n a q u e l l o s q u e a l ­
te r n a n c u lt i v o s c o n p l a n t a s v a r ia d a s : t e r r e ­
n o s a b ie r to s c o n c é s p e d , m a c i z o s d e f lo r e s
y d e a r b u s t o s , z o n a s d e r o c a l la , la d e c o r a t i ­
v a t ie r r a d e l h u e r to y s e t o s c o n s t r u id o s c o n
á r b o le s d e d i v e r s a s e s p e c i e s . E s ta a l t e r n a n ­
c ia f a v o r e c e la p r e s e n c i a d e m u c h o s p e q u e ­
ñ o s in v e rte b ra d o s , g a s te ró p o d o s , g u s a n o s ,
o r u g a s e i n s e c t o s d iv e r s o s , ta n a p e t e c i b le s
p a r a lo s i n s e c t í v o r o s ( m u s a r a ñ a s y e r iz o s ) .
L o s l ím ite s d e lo s te rre n o s , m a te ria liz a d o s
p o r lo s s e to s , m u r o s o v e rja s , d e s e m p e ñ a n un
im p o r ta n te p a p e l e n la d is tr ib u c ió n y e n los
d e s p la z a m ie n to s d e lo s m a m íf e r o s (e n e s p e ­
c ia l d e lo s q u e n o s o n ta n b u e n o s tr e p a d o r e s
c o m o e l liró n y la a rd illa ) . F u e r a d e la s fa s e s
d e b ú s q u e d a d e a lim e n to s , lo s d e s p la z a m ie n ­
to s d e m u s a r a ñ a s , r a ta s y e r iz o s r a r a m e n te se
e f e c tú a n e n te r r e n o d e s c u b ie r to . P re fie re n
s e g u ir lo s c e r c a d o s o lo s b o r d e s d e lo s c a m i ­
n o s . S u p e q u e ñ o ta m a ñ o p e r m ite a la s m u s a ­
ra ñ a s c ir c u la r a ra s d e s u e lo , e n tr e la s h o ja s ,
b a jo la s p ie d r a s y la s g a le r ía s d e to p o s y to p i-
llo s. S o n a c tiv a s n o c h e y d ía , a la b ú s q u e d a
d e p re s a s , d e la s q u e d e b e n c o n s u m ir d ia r ia ­
m e n te e l e q u iv a le n te a s u p e s o p a r a s o b r e ­
v iv ir.
L a m u s a r a ñ a c a m p e s in a e s m u y te rr ito ria l:
o c u p a a lg u n o s c e n te n a r e s d e m e tr o s c u a d r a ­
d o s c u y o a c c e s o im p id e , v ig o r o s a m e n te , a
s u s c o n g é n e r e s . S u d o m in io , a u n q u e p a rc o
e n s u p e r f ic ie , p u e d e e n g lo b a r o c a b a lg a r s o ­
b r e v a r io s j a r d i n e s : d e p e n d e r á d e la s u p e r f i­
c ie d e l j a r d í n o d e l p a r q u e , d e s u p o te n c ia l
a lim e n ta r io y d e la s p o s ib ilid a d e s d e a b rig o
q u e p u e d a o fr e c e r .
Una búsqueda costante: e l sustento
U n s e c to r m u y r ic o e n p r e s a s p u e d e r e ­
s u l t a r m e d i o c r e e n r e f u g i o s ; e n t o n c e s se
p r o d u c e n im p o r t a n te s d e s p l a z a m i e n t o s e n ­
t r e e l l u g a r d e r e p o s o y lo s t e r r e n o s d e c a z a .
E s f r e c u e n te , p o r e je m p lo , q u e lo s e r iz o s
v a y a n a a n i d a r a u n b o s q u e c il l o y r e g r e s e n a
lo s j a r d i n e s s ó lo p a r a a l i m e n t a r s e . D o c e d e

A m e u n d e p r e d a d o r o c u a lq u ie r o tr o p e lig r o , e l e r iz o s e e n r o lla e n u n a b o la , b ie n p r o te g id o p o r su s p ú a s .
U n p o d e r o s o m ú s c u lo d o r s a l le p e r m ite m a n te n e r s e m u c h o tie m p o e n e s ta p o s ic ió n .
lo s e r iz o s s e g u i d o s p o r G u y B e r th o u d c e r c a
d e l la g o d e N e u c h á te l te n ía n s u n id o e n el
s o t o b o s q u e e ib a n a c a z a r p r e f e r e n te m e n t e
a la s p r a d e r a s , a lo s c u lt i v o s h o r t í c o l a s y a
lo s j a r d i n e s d e lo s a lr e d e d o r e s .
L o s r e s t o s d e c o m i d a d e s t in a d o s a p e r ro s
y g a to s s u e le n a t r a e r a lo s e r iz o s h a s t a la
p r o x i m i d a d d e la s c a s a s . A p r e c ia n d e m o d o
e s p e c i a l lo s a li m e n t o s e n la t a d o s p a r a a n i ­
m a le s d o m é s ti c o s . V a n r e g u la r m e n t e a b e ­
b e r a u n p u n to d e a g u a p e rm a n e n te o a una
e s c u d il l a c o lo c a d a a ta l e f e c to ( e n e s t e c a s o
e l a g u a e s p r e f e r i b le a la le c h e , q u e p u e d e
p r o v o c a r d i a r r e a s si s e lo m a e n g r a n d e s
c a n t i d a d e s ) . E s ta a l i m e n t a c i ó n e n p a r te a r ­
t if i c ia l d e lo s e r iz o s q u i z á p a r e z c a a n e c ­
d ó t ic a e in ú til, p e r o s e h a c o m p r o b a d o q u e
p u e d e t e n e r im p o r t a n c i a p a r a la s u p e r v i ­
v e n c ia d e a l g u n o d e e ll o s . P o r e je m p lo , e n
é p o c a s d e s e q u í a p r o l o n g a d a , p u e d e n f a lta r
la s o r u g a s , la s b a b o s a s y lo s g u s a n o s y s e ­
c a r s e lo s p u n to s d e a g u a . E n o t o ñ o a lg u n o s
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e r iz o s , s o r p r e n d i d o s p o r lo s f r í o s p r e m a tu ­
r o s . c a e n e n e s t a d o d e h i b e r n a c i ó n s in h a b e r
te n i d o tie m p o p a r a a c u m u l a r la r e s e r v a d e
g r a s a q u e le s p e r m i t ir á m a n t e n e r s e h a s ta la
En lo s jard in es, los parques y los vergeles
p r i m a v e r a . E n a m b o s c a s o s u n a a p o rta c ió n
d e a li m e n t o s p o r p a r te d e l h o m b re p u e d e re ­
s u l t a r d e c i s i v a y p e r m i t ir a lo s e r iz o s s u p e ­
r a r u n m a l m o m e n to .
S in e m b a r g o , la in te r v e n c ió n h u m a n a s ó ­
lo c o n s t it u y e u n a a y u d a ; la p r e s e n c ia d e p e ­
q u e ñ o s m a m í f e r o s a lr e d e d o r d e la s c a s a s
n e c e s i ta e l c o n ju n t o d e c o n d ic i o n e s c ita d a s
a n te r io r m e n te , e n tr e e ll a s n u m e r o s o s e m ­
p l a z a m i e n t o s p a r a e l d e s c a n s o y e l a n id a -
m ie n to .
Una cohabitación
a veces delicada
A p e s a r d e s u s v e n ta ja s , lo s p a r q u e s y los
j a r d i n e s n o s o n lu g a r e s i d e a le s p a r a e l r e p o ­
s o . L a p r e s e n c i a h u m a n a e s p e r m a n e n te d u ­
r a n te e l d ía : io s tr a b a jo s d e a ja r d in a m ie n to
y c o n s e r v a c ió n s o n c a u s a d e v e r d a d e r a s
m o le s t i a s ; lo s p e r r o s y s o b r e to d o lo s g a to s
s o n e f ic a c e s d e p r e d a d o r e s . L a o c u p a c ió n
p e r m a n e n te d e d i c h o e s p a c i o p o r la p e q u e ­
ñ a f a u n a s a l v a j e s u p o n e , p u e s , la e x is te n c ia
d e a b r ig o s b ie n c a m u f la d o s y d e d if íc il a c ­
c e s o . L o s lu g a r e s d e r e p o s o q u e u tiliz a n e n ­
E c o lo g ía Los m am íferos d e las ciu d ad es y d e los pueblos

REFUGIOS
a la carta
P a r a lo s a n i m a l e s d e p e q u e ñ o t a m a ñ o , l o s p a r q u e s y lo s j a r d i n e s o f r e c e n u n a
g r a n v a r i e d a d d e r e fu g io s : p a r a e l d e s c a n s o t e m p o r a l , p a r a e l n i d o d e r e p r o d u c c i ó n
o p a r a e l r e f u g io i n v e r n a l. R a t o n e s , m u s a r a ñ a s , e r i z o s , t o p i l l o s y c o m a d r e j a s e n ­
c u e n t r a n c o n f o r t a b e s r e t ir o s e n l o s s e t o s , e n lo s d e n s o s m a c i z o s d e v e g e ta c i ó n , e n
la s p i e d r a s o e n lo s m o n t o n e s d e le ñ a . L a h i e d r a y la s r u g o s id a d e s d e lo s m u r o s , lo s
á r b o le s h u e c o s , lo s c o b e r t i z o s d e lo s j a r d i n e s y lo s r i n c o n e s d e la s h e r r a m i e n t a s
o f r e c e n a b r ig o a lir o n e s , m u r c i é la g o s , r a ta s n e g r a s y a r d illa s .

tre la s f a s e s d e a c tiv id a d s o n i n n u m e r a b le s ,
p e ro la e le c c ió n d e l e m p l a z a m i e n to p a r a el
n id o e s m u c h o m á s d e lic a d a .
L o s t o p il l o s y la s r a t a s s o n lo s m e n o s
e x ig e n te s , y a q u e c a v a n p o r s í m i s m o s la s
g a le r ía s e n la s q u e p r e p a r a n la c á m a r a s u b ­
te r r á n e a d e l p a r to . C u a n d o e s t á n a b a n d o ­
n a d a s , la s m u s a r a ñ a s s u e l e n u t i l i z a r e s t a s
g a le r ía s , p e r o lo m á s f r e c u e n te e s q u e o c u ­
p en d iv e rs o s in te rs tic io s , q u e a c o n d ic io ­
n a n : a g u je r o s e n lo s m u r o s v i e j o s , b a jo la s
p i e d r a s y e n tr e la s r a í c e s , a s í c o m o e n p ila s
d e le ñ a , d e h e n o o i n c l u s o d e a b o n o .
C u a n d o la s c o m a d r e j a s v i v e n c e r c a d e
la s z o n a s h a b i t a d a s , a n id a n e n e m p l a z a ­
m ie n t o s d e l m is m o tip o p e r o d e m a y o r e s
d i m e n s i o n e s . A n te s d e l n a c i m ie n to d e s u s
t r e s - s e i s c r ía s , e l e r iz o h e m b r a d i s p o n e u n
c o n f o r t a b le n i d o h e c h o d e h o j a s y m u s g o .
E l e m p l a z a m i e n to e l e g i d o e s m e n o s s u b ­
t e r r á n e o q u e e n e l c a s o d e la s e s p e c i e s
a n te r io r e s . C o n f r e c u e n c i a , e l e r iz o e s c o g e
a n id a r e n lo s s e t o s , e n la s l e ñ e r a s o e n la s
t a b la s c o lo c a d a s c o n t r a e l m u r o e n u n r i n ­
c ó n d el ja rd ín .
M am íferos... m u y aéreos
E l liró n c a r e to , la r a ta n e g r a y la a r d illa
g r i s tie n e n e n c o m ú n s u s n id o s a é r e o s , q u e
r e c u e r d a n m á s e l t r a b a jo d e u n p á ja r o q u e el
d e u n m a m íf e r o . A v e c e s a c o n d ic io n a n a n ­
t ig u o s n id o s d e p á ja r o s u o c u p a n lo s n id a ­
E n la n a tu r a le z a , e l l ir ó n c a r e to e s a f i c i o ­
n a d o a lo s m e d io s r o c o s o s y c u b ie r to s d e
z a r z a l e s . S u r é g im e n a li m e n t a r i o , f r u g í v o r o
e i n s e c t í v o r o , lo c o n v ie r te e n a s i d u o v is i­
t a n t e d e lo s j a r d i n e s , d o n d e e n c u e n tr a c o ­
m id a e n a b u n d a n c ia y u n a v a r ie d a d d e m u ­
r o s y s e to s c e r c a n o s a s u lu g a r d e o r ig e n .
S u s n i d o s a é r e o s s o n p a r e c id o s a lo s d e la
a r d il l a , p e r o m á s p e q u e ñ o s . C o n s t r u y e u n a
b o la c o n r a m ita s , m u s g o y h o ja s e n u n a r a ­
m a a h o r q u il l a d a d e u n á r b o l, o e n la h ie d r a
d e t r o n c o s y m u r o s , a u n a a ltu r a q u e v a r ía
e n tr e d o s y c u a t r o m e tr o s . C u a n d o n o a n id a
e n la s c a s a s , la r a ta n e g r a p o s e e p r á c t ic a s
s e m e j a n t e s . S u n i d o a lc a n z a lo s v e in te c e n ­
t ím e tr o s d e d i á m e tr o y , a v e c e s s e s i t ú a a
m á s d e d ie z m e tr o s d e a ltu r a . A m b o s so n
e x c e le n t e s t r e p a d o r e s : s e d e s p l a z a n a g ra n
v e lo c id a d s o b r e r a m a s a v e c e s d e l g a d í s i ­
m a s , y s e e n c a r a m a n s in d i f ic u l ta d p o r la s
p a r e d e s y a lo la r g o d e la s v ig a s si n o so n
c o m p l e ta m e n t e lis a s .
P recauciones para e l invierno
D u r a n t e la e s t a c ió n c r ít i c a , e s t o s m a m í ­
f e r o s c o n f e c c i o n a n n id o s m á s g r u e s o s y
m e jo r a c a b a d o s , y lo s e m p l a z a n e n lu g a re s
a ú n m e jo r p r o t e g i d o s , e s p e c i a l m e n t e a q u e ­
llo s q u e h ib e r n a n d u r a n te v a r io s m e s e s ,
c o m o e l liró n y e l e riz o .
E l e r iz o s i t ú a s u n id o d e in v ie r n o e n u n a
c a v id a d , b a jo la s r a íc e s d e u n á r b o l, e n m o n ­

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les. E l liró n c a r e to y la r a ta n e g r a s ó lo c o n s ­
tru y e n s u s n id o s e n la s r a m a s e n la z o n a s u r
d e su á r e a d e d i s t r ib u c i ó n , d o n d e la s c o n d i ­
c io n e s c lim á tic a s s o n m e jo re s .
42 I
to n e s d e p i e d r a s , d e m a d e r a o d e h e n o , e tc .
E n e l r e f u g i o d i s p o n e v a r ia s c a p a s d e p l a n ­
ta s s e c a s , s o b r e to d o d e h o ja s . E s ta s c a p a s
s u c e s i v a s p r o te g e n a l a n im a l d e l f r ío y d e
 En los jardines, los parques y los vergeles

D u r a n te la h ib e r n a c ió n , e l lir ó n c a r e ta D o m o e l lir ó n c o m ú n y e l m u s c a r d in o ) s e a c o m o d a e n u n c o n fo r ta b le nido,

c o n s tr u id o o r e fo r z a d o p a r a la o c a sió n .

la s in f il t r a c io n e s d e a g u a c o m o la s te ja s d e
u n te ja d o . C u a l q u i e r a b e r t u r a q u e p e r m ita
e n tr a r e l f r ío o d e ja r p a s o a u n d e p r e d a d o r e s
c u id a d o s a m e n t e ta p a d a . D u r a n te la h ib e r ­
n a c ió n . lo s m a m í f e r o s s o n m u y v u ln e r a b le s
a lo s t r a s to r n o s y a lo s r ig o r e s d e l c lim a . La
e l e c c i ó n d e l e m p l a z a m i e n to y la c o n f e c ­
c ió n d e l n id o s o n e s e n c i a l e s p a r a s o b r e v iv ir
h a s ta s u d e s p e r t a r p r im a v e r a l.
A p a r ti r d e l o t o ñ o , m u c h o s a n im a le s se
a c e r c a n a la s c a s a s , e n la s q u e p u e d e n e n ­
c o n tr a r b u e n a s c o n d ic io n e s té rm ic a s ta n to
p a r a d o r m ir c o m o p a r a a b r ig a r s e c u a n d o no
e s tá n e n h ib e r n a c ió n .
L a e le c c ió n d e l lu g a r d e r e p ro d u c c ió n o
d e h ib e r n a c ió n n o tie n e n a d a d e s is te m á ­
tic a . L o s m a m íf e r o s q u e v iv e n c e rc a d el
h o m b r e u tiliz a n lo m is m o e l e x te r io r q u e el
in te r i o r d e lo s e d if ic io s . U n m is m o in d iv i­
d u o p u e d e t e n e r s u n id o d e v e ra n o e n e l e x ­
t e r i o r , e n u n s e to , y su n id o d e in v ie rn o e n el
i n te r io r , e n u n g r a n e r o , c o m o h a c e e l liró n .

UNA«AMERICANA»
m u y popular
L a a r d illa g r is o r i e n t a l ('S c iu ru s c a ro lin e n s is ), o r ig in a r ia d e l e s t e d e N o r t e a m é r i ­
c a , f u e i n t r o d u c i d a a f i n a l e s d e l s i g l o x i x e n I r la n d a y G r a n B r e ta ñ a , d o n d e s e ha
c o n v e r t i d o e n u n o d e lo s m a m í f e r o s m á s p o p u l a r e s e n p a r q u e s y ja r d in e s . V iv e g u s ­
t o s a m e n t e e n g r u p o s y e s m u y a c tiv a d u r a n t e e l d ía , c a r a c te r ís tic a s q u e p e r m i t e n su
f á c i l o b s e r v a c i ó n y q u e s o n la c a u s a d e s u p o p u l a r i d a d . S o n m u c h a s la s p e r s o n a s
q u e a l i m e n t a n d i a r i a m e n t e a la s a r d illa s y q u e d i s f r u t a n c o n t e m p l a n d o s u e v o l u ­
c ió n a l r e d e d o r d e la p r o p i a c a s a . C o n s t r u y e n s u n i d o e n lo s á r b o le s c o n r a m ita s , h o ­
j a s y m u s g o . E s t e n id o , m u y p a r e c id o a l d e la a r d illa c o m ú n (v é a s e L o s m a m ífe ro s d e

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lo s b osques,), s i r v e p a r a la r e p r o d u c c i ó n y e s t á o c u p a d o p r i n c i p a l m e n t e e n v e r a n o .
L o s á r b o l e s h u e c o s , q u e u t il i z a t a m b i é n c o m o r e f u g io p a r a e l p a r t o , c o n s t i t u y e n a l­
b e r g u e s p e r m a n e n t e s q u e la s a r d illa s c o n t i n ú a n h a b i t a n d o d u r a n t e e l in v ie r n o .

43
E c o lo g ía L os m am íferos de las ciu d ad es y d e lo s pueblos
Los huéspedes de las casas
L a g a r d u ñ a , lo s m u r c i é l a g o s y e l liró n c a -
r e to u tiliz a n p r i o r it a r i a m e n t e lo s e d if i c i o s
p a r a s u s m a d r ig u e r a s ; la r a ta c o m ú n y la r a ­
ta n e g r a s o n v e r d a d e r o s c o m e n s a le s e n g r a n
n ú m e r o d e r e g io n e s d e E u r o p a . M u c h o s in ­
v e s tig a d o r e s p ie n s a n q u e la s c o n s t r u c c io ­
n e s s irv e n c o m o m e d io s u s ti t u ti v o p a r a e s ­
p e c ie s q u e e n o r i g e n v iv e n e n lo s m e d io s
ro c o s o s ( c o m o la g a r d u ñ a y lo s m u r c i é l a ­
g o s ). F u e ra d e la r e g ió n m e d ite r r á n e a , las
v iv ie n d a s p e r m ite n a la r a ta n e g r a y a lo s r a ­
to n e s s o b r e v i v ir a lo s i n v ie r n o s r ig u r o s o s .
C o m o a p o y o d e e s t a te o r ía , s e h a c o m p r o ­
b a d o q u e la g a r d u ñ a , e l ra tó n y l a r a ta n e g r a
s o n m á s d e p e n d i e n t e s d e l h o m b r e y d e su
h á b ita t e n la p a r te n o r te d e s u á r e a d e d i s t r i ­
b u c ió n q u e e n la s r e g io n e s d e l s u r , d o n d e
e s ta s tr e s e s p e c i e s p u e d e n s a t is f a e e r to d a s
s u s n e c e s id a d e s e n s u m e d io n a tu r a l, le jo s
d e lo s c e n t r o s h a b ita d o s .
E n la pen u m b ra d el subsuelo
E n la s b o d e g a s y e n lo s la v a d e r o s la t e m ­
p e r a tu r a e s b a ja , la h u m e d a d r e la tiv a m e n te
e le v a d a y la o s c u r i d a d n o ta b le , y e s t a s c o n ­
d ic io n e s s e m a n tie n e n d u r a n te to d o e l a ñ o .
E l a is la m ie n to e s c o n s i d e r a b le y lo s o b je to s
L o s m u r c ié la g o s tie n e n u n a o r ig in a l té c n ic a d e c a z a s e m e ja n te a l s o n a r . L o s u ltr a s o n id o s e m itid o s p o r la b o c a
o la n a r iz le s o n d e v u e lto s a l r e b o ta r c o n t r a u n o b s tá c u lo , p o r e je m p lo u n in s e c to , c u y a p r e s e n c i a e s a s í
d e te c ta d a p o r e l m u r c ié la g o .
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a l m a c e n a d o s o f r e c e n b u e n a s p o s i b i li d a d e s
p a r a lo s r e f u g io s . L o s s u b s u e l o s e s t á n h a b i ­
t a d o s p o r e l r a tó n y la r a ta . N o e s p o r a z a r
q u e s e c o n o z c a a é s t a c o n e l n o m b r e d e ra ta
d e a l c a n t a r i l l a : f r e c u e n ta lo s a l c a n t a r i l l a ­
d o s d e c i u d a d e s y p u e b lo s , d e s d e l o s q u e s e
i n tr o d u c e e n la s c a s a s .
A lg u n a s e s p e c i e s d e m u r c i é l a g o s h i b e r ­
n a n e n la s b o d e g a s , e n la s q u e p e n e tr a n p o r
lo s tr a g a lu c e s y d o n d e e n c u e n tr a n c o n d i ­
c io n e s p a r e c id a s a la s q u e c a r a c t e r i z a n el
m e d io c a v e r n íc o l a .
El lir ó n c a r e to y e l lir ó n c o m ú n p u e d e n
a s i m i s m o h i b e r n a r e n la s p a r te s b a ja s d e
la s c a s a s . A p r e c ia n m u y e s p e c i a l m e n t e lo s
m a n g u i t o s p r o t e c to r e s d e lo s tu b o s d e c a l e ­
f a c c ió n , h e c h o s c o n te j i d o s , la n a y fie ltro .
C u a n d o n o d u e r m e n d i r e c ta m e n t e e n e ll o s ,
u tiliz a n s u s m a te r ia le s p a r a s u n id o d e in ­
v ie r n o .
D e la cocina a l granero
E n e l p r i m e r p is o , la s h a b it a c i o n e s h u m a ­
n a s s e b e n e f i c i a n d e u n a te m p e r a t u r a e l e v a ­
d a i n c l u s o e n in v ie r n o , b u e n a lu z y p o c a h u ­
m e d a d . L a s f u e n te s d e a l i m e n t a c i ó n s o n
m u c h o m á s im p o r t a n te s q u e e n lo s s ó ta n o s .
 Los huespedes de las casas

Lt >.v g r a n e r o s v ie jo s e n c ie r r a n in fin id a d d e e s c o n d r ijo s e n l o s ifu e m a m ífe r o s c o m o e l liró n , e l r a tó n , la r a ta n eg ra

e in c lu s o la g a r d u ñ a p u e d e n a b r ig a r s e o r e p r o d u c ir s e , I , g a r d u ñ a ; 2 m u r c ié la g o ; 3 ra la n e g r a ; 4 lir ó n ca reta ;
5 r a tó n d o m é s tic o : 6 liró n .

p e ro e s lá n m e j o r p r o te g id a s . L a s p e r tu r b a ­
c io n e s s o n p e r m a n e n te s h a s ta e n lo s m e n o ­
r e s r in c o n e s . S ó lo e l r a tó n d o m é s ti c o v iv e y
s e a lim e n ta e n la s c o c in a s y e n la s d e s p e n ­
s a s c o n ti g u a s . C u a n d o p u e d e , s e in s t a l a e n
la s m is m a s fu e n te s : e n lo s s ilo s , e n los m o ­
lin o s e in c lu s o e n lo s a lm a c e n e s fr ig o rífi­
c o s . s e re p ro d u c e e n a b u n d a n c ia m ie n tra s
d is p o n g a d e c o m id a y p u e d e o c a s io n a r v e r ­
d a d e r o s d e s tr o z o s .

«INMIGRANTES»
bien implantados
L a r a ta n e g r a , o r i u n d a d e l s u r e s t e d e A s i a , lle g ó a E u r o p a a b o r d o d e lo s n a v io s
c o m e r c ia le s ; s u c o lo n i z a c i ó n d e l c o n t i n e n t e e s m á s a n t i g u a q u e la d e la r a ta c o m ú n .
E s ta p a r e c e p r o c e d e r d e l la g o B a ik a l, d e d o n d e v in o p o c o a p o c o s i g u i e n d o a las
c a r a v a n a s ; s u e x p a n s i ó n m a s iv a d a t a d e l s ig lo x v in . A m b a s s e h a n b e n e f i c i a d o a m ­
p l i a m e n t e d e l h o m b r e , q u i e n la s h a t r a n s p o r t a d o y le s h a o f r e c i d o a b r ig o y c o m id a
e n a b u n d a n c ia . A l c o n tr a r i o q u e la ra ta n e g r a , q u e g u s t a d e lo s lu g a r e s s e c o s y c á li­
d o s . la r a ta c o m ú n q u e v iv e e n la n a t u r a l e z a o c u p a la s z o n a s h ú m e d a s (o r illa s f l u v i a ­
les, e s t u a r i o s y m a r is m a s ) , e le c c ió n e c o ló g ic a q u e s e r e p i te e n la o c u p a c i ó n d e las

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c a s a s , e n la s q u e lo s d i v e r s o s p i s o s s e c o r r e s p o n d e n c o n lo s d i s t i n t o s m ic r o m e d io s .
E n t r e e l s ó t a n o y e l g r a n e r o e x i s t e n g r a n d e s v a r ia c io n e s d e t e m p e r a tu r a , lu z , h u m e ­
d a d y paz.
E c o lo g ía L os m am íferos d e las ciu d ad es y d e los pueblos

N u m e r o s a s e s p e c ie s d e m u r c ié la g o s f r e c u e n ta n l o s g r a n e r o s tr a n q u ilo s , e n lo s q u e in s ta la n s u s c o lo n ia s p a r a
la r e p r o d u c c ió n .

E n e l g r a n e r o y e n l o s d e s v a n e s , la t e m ­
p e ra tu ra y e l g ra d o d e h u m e d a d e s tá n p r ó ­
x i m o s a la s c o n d i c i o n e s e x t e r i o r e s y la s
v a ria c io n e s e s ta c io n a le s so n a c u s a d a s ,
a u n q u e c a d a v e z m e n o s p o r el d e s a rro llo
de la s té c n ic a s d e a is la m ie n to y el c ie rre
c a d a v e z m á s s i s t e m á t i c o d e la s a b e r ­
tu ra s .
L o s h a b it a n te s d e lo s p i s o s s u p e r io r e s
s o n la g a r d u ñ a , la r a ta n e g r a , e l r a tó n y , e n
in v ie r n o , e l lir ó n y e l l ir ó n c a r e to . A v e c e s
s e in s ta la a lg u n a a r d il l a y lo s m u r c i é l a g o s
s o n h a b itu a le s , s o b r e t o d o e n v e r a n o .
L o s g r a n e r o s s o n e s t a n c ia s t r a n q u i l a s y .
p o r p o c o a n ti g u o s q u e s e a n , o f r e c e n s o b r a ­
d o s e s c o n d it e s e n lo s o b j e t o s a m o n t o n a d o s
a l f i l o d e lo s a ñ o s . C o n t r a lo q u e p o d r í a i m a ­
g i n a r q u i e n h a y a p a d e c id o lo s p i c o r e s q u e
p r o d u c e , la la n a d e v i d r io e s m u y a p r e c ia d a
p o r e l l ir ó n c a r e to , q u e d u e r m e e n e l l a , y p o r
la g a r d u ñ a , q u e la u t il i z a p a r a a n id a r .
M u y p róxim a: la garduña
E n u n h á b it a t r u r a l t r a d i c i o n a l, la g a r d u ­
ñ a d i s p o n e d e m u y v a r ia d a s m a d r ig u e r a s .

CUANDO LOS DUEÑOS

están ausentes

L a s c a s a s d e s h a b i t a d a s y la s r e s i d e n c i a s s e c u n d a r i a s c e r r a d a s e n i n v i e r n o p u e ­
d e n a lb e r g a r v e r d a d e r a s c o l o n i a s d e l i r o n e s c o m u n e s y c a r e t o s y, m á s r a r a m e n te ,
d e l ir o n e s e n a n o s . E l r e g i s t r o s i s t e m á t i c o d e u n a c a s a d e c a m p o d e s o c u p a d a , r e a li­
z a d o e n d ic ie m b re , c u a n d o e s to s r o e d o r e s d u e r m e n , p e r m itió d e s c u b r ir d ie c io c h o

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l ir o n e s r e f u g ia d o s e n lo s c o l c h o n e s y e d r e d o n e s d e u n a c a m a y e n la r o p a a p i la d a e n
u n e s t a n t e . U n o d e e ll o s , in c l u s o , h a b í a e l e g i d o c o m o v iv i e n d a u n b o l s o e n t r e a b i e r ­
to , s u s p e n d i d o d e la m a n i l l a d e u n a p u e r t a .

46

L a s fl e c h a s se ñ a la n a lg u n a s J e la s in n u m e r a b le s p o sib ilid a d e s d e re fu g io q u e la s ca s a s o fr e c e n a lo s m u rc iéla g o s:
b a jo la s le ja s, d e tr á s d e lo s p o s iig o s , e n lo s g r a n e r o s o en e l sola n o .
A d e m á s d e e n lo s g r a n e r o s , p u e d e v iv ir
lo d o e l a ñ o e n lo s c a m p a n a r i o s d e la s ig le ­
s ia s , e n la s r u in a s , e n lo s c o b e r t iz o s y e n lo s
m o n to n e s d e p a ja o d e h e n o a lm a c e n a d o s e n
la s g r a n ja s . L o s a lm i a r e s n o s e u tiliz a n
s i e m p r e , p o r lo q u e p u e d e p e r m a n e c e r e n
e ll o s to d o e l a ñ o . A l l í la g a r d u ñ a c a v a su
m a d r ig u e r a e n la p a ja . C o n s t r u y e v e r d a d e ­
r a s g a le r ía s q u e lle v a n a la c á m a r a d e d e s ­
c a n s o , a la s r e s e r v a s d e c o m i d a y a l n id o d e
r e p r o d u c c ió n . L o s tr e s - s e i s p e q u e ñ o s q u e
n a c e r á n n o s a ld r á n a c a z a r h a s ta d e s p u é s
d e l t e r c e r m e s , p e r o d u r a n te e s t e tie m p o
e s t a r á n b ie n p r o te g id o s , a u n q u e v iv a n m u y
c e r c a d e l h o m b r e . L a g a r d u ñ a c o lo c a e n t o n ­
c e s s u s e x c r e m e n to s e n lo a lt o d e lo s p a ja ­
r e s , c o m o h a r ía e n c i m a d e u n a r o c a e n p le n a
n a tu r a le z a .
D e lo d o s lo s c a r n í v o r o s s a l v a j e s , la g a r ­
d u ñ a e s la q u e m á s s e a c e rc a al h o m b re . M u ­
c h a s c a s a s m o d e r n a s n o tie n e n g r a n e r o p r o ­
p ia m e n te d ic h o , p e r o s í e s p a c io s a b u h a r ­
d ill a d o s m u y b a jo s d e te c h o . E s te e s p a c io ,
d e m a s i a d o a n g o s t o p a r a q u e u n h o m b r e se
d e s lic e p o r é l , c o n v ie n e p e r f e c ta m e n te a la s
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n e c e s id a d e s d e la g a r d u ñ a . A s í, a d e m á s d e
lo s g r a n e r o s t r a d i c i o n a le s , o c u p a la s c a s a s
d e r e c ie n te c o n s tr u c c ió n .
Los huéspedes d e las casas
M urciélagos bajo techado
E l g r u p o d e m a m íf e r o s m á s re p re s e n ta d o
e n la s c o n s t r u c c io n e s h u m a n a s e s e l d e los
q u i r ó p te r o s . D e e n tr e la tr e in te n a d e m u r­
c ié l a g o s c o n o c id o s e n E u ro p a , lo s d o s te r­
c io s f r e c u e n ta n e n m a y o r o m e n o r g ra d o las
c a s a s y lo s e d if ic io s m á s d iv e rs o s . C o m o
h e m o s v is to , lo s g r a n e r o s s o n s o b re to d o lu ­
g a r e s d e v e r a n o p a r a c o lo n ia s d e h e m b ra s
c o n s u s c r ía s , y la s b o d e g a s , lu g a re s d e h i­
b e r n a c ió n ; p e r o la s c o n s t r u c c io n e s le s o fr e ­
c e n u n a g a m a m á s a m p lia d e p o s ib ilid a d e s .
S u ta m a ñ o le s p e r m ite d e s liz a r s e p o r e n ­
tr e la s r e n d ij a s m á s p e q u e ñ a s , d o n d e d u r a n ­
te e l d ía s o n m u y d i f íc i le s d e v e r. S e in s in ú ­
a n e n lo s r e b o r d e s d e lo s te c h o s , e n las
p i z a r r a s , e n tr e la s te ja s y la s v ig a s , b a jo los
r e v e s t i m ie n to s m u r a le s d e m a d e r a y d e trá s
d e lo s p o s tig o s . S e e n c u e n tr a n ta m b ié n en
la s f is u r a s d e la s f a c h a d a s , e n tr e la s p ie d ra s
y e n la s j u n t a s d e d i la t a c ió n d e lo s e d if i­
c io s y d e lo s p u e n te s .
L a s e s p e c i e s q u e m á s f r e c u e n ta n las
c o n s t r u c c io n e s s o n lo s e n a n o s , lo s h o r te la ­
n o s , lo s o r e ju d o s y lo s r in ó lo fo s .
L o s r i n ó lo f o s n o tie n e n la m is m a a p titu d
q u e lo s o tr o s p a r a d e s liz a r s e p o r lo s p a s o s
E cología Los m am íferos de las ciu d ad es y d e los pueblos

ESTUDIOS DE CAMPO
en Alsacia
A n t o i n e W a e c h t e r h a d e m o s t r a d o e n A ls a c i a q u e e l d o m i n i o v ita l d e la g a r d u ­
ñ a c u b r e u n r a d io d e 5 0 0 m e t r o s a l r e d e d o r d e la m a d r i g u e r a p r i n c ip a l , e s d e c i r , u n a
s u p e r f i c i e m e d i a d e 8 0 h e c tá r e a s . E s t e d o m i n i o v it a l e n g l o b a la c o n s t r u c c i ó n d o n ­
d e s e e n c u e n t r a e l n i d o y lo s h u e r t o s , j a r d i n e s , c a m p o s , s e t o s y b o s q u e c i l l o s c e r c a ­
n o s a lo s p u e b l o s . L a d e n s i d a d d e g a r d u ñ a s e s d e d o s o t r e s p a r e j a s e n u n p u e b l o d e
o c h e n t a a c i e n c a s a s . L a d i f e r e n c i a c o n la m a r ta , a n i m a l d e b o s q u e , e s m u y m a r c a ­
d a . S o b r e 1 0 3 c a p t u r a s d e g a r d u ñ a s y 1 1 1 d e m a r ta s . W a e c h t e r c o m p r o b ó q u e e l
9 3 % d e la s m a r t a s f u e r o n a p r e s a d a s a m á s d e 5 0 0 m e t r o s d e la s v iv i e n d a s , m i e n ­
tr a s q u e e l 9 5 % d e la s g a r d u ñ a s s e d e ja r o n c o g e r d e n t r o d e e s t o s 5 0 0 m e t r o s .

e stre c h o s . N e c e sita n a b e rtu ra s m á s a n c h a s

p a ra p e n e tra r v o la n d o e ir a s u s p e n d e rs e d i ­
r e c t a m e n te d e u n a v ig a o d e u n p u n t o d e f i ­
j a c i ó n . D e t o d a s la s e s p e c i e s q u e s u e l e n r e ­
p r o d u c ir s e e n v e r a n o e n la s e d if i c a c io n e s ,
la P ip i s t r e l lu s y e l E p te s i c u s s e r ó t i n a s t i e n ­
d e n a u t i l i z a r la s c o n s t r u c c i o n e s h u m a n a s
d u r a n te e l i n v ie r n o . L a s d e m á s h ib e r n a n
m á s b ie n e n g r u t a s y g a l e r í a s s u b t e r r á n e a s .
L o s m o n to n e s d e g u a n o q u e s u e l e n v e r s e e n
a lg u n o s g r a n e r o s i n d ic a n la p r e s e n c i a d e
u n a c o lo n i a e s t iv a l : la s d e y e c c i o n e s s e e n ­
M o d elo s d e n id o s a rtific ia le s
p o r o fa v o r e c e r la in sta la c ió n c u e n t r a n e n la v e r tic a l d e lo s p u n t o s d e s u s ­
d e lo s m u rc iéla g o s. p e n s i ó n o a l p i e d e lo s m u r o s d o n d e lo s
m u rc ié la g o s se e sc o n d e n .

ESTADÍSTICAS
en la ciudad de B rno
L a e s p e c i e m á s f á c i l d e o b s e r v a r e s e l m u r c i é la g o e n a n o , a u n q u e s ó l o s e a a l ­
r e d e d o r d e lo s f a r o l e s , d o n d e p o r la n o c h e c a z a m o s q u i t o s e n e l m i s m o c o r a z ó n d e
la s g r a n d e s c i u d a d e s . U n e s t u d i o lle v a d o a c a b o e n B r n o , C h e c o s lo v a q u i a , e n t r e
1 9 5 7 y 1 9 8 5 p e r m i t i ó i d e n t i f i c a r q u i n c e e s p e c i e s d e m u r c i é l a g o s q u e v iv ía n e n p l e ­
n a c iu d a d . D e lo s 1 9 3 4 i n d i v i d u o s c a p t u r a d o s , 1 5 9 9 e r a n d e l g é n e r o P ip is tre llu s . s e ­
g u i d o s d e m u y le jo s p o r e l r i n ó l o f o p e q u e ñ o y e l m u r c i é l a g o c o m ú n .
E n la t o r r e d e la ig le s ia b a r r o c a d e S a n t o T o m á s f u e d e s c u b i e r t o u n r e f u g i o c o ­
le c tiv o . L o s h i b e r n a n t e s s e i n s t a la b a n a llí a p a r t i r d e l 2 0 d e o c t u b r e y s e m a r c h a b a n
a n te s d e l 3 1 d e m a r z o . L a h ib e r n a c ió n p r o p ia m e n te d ic h a c o m e n z a b a a fin a le s d e
d i c i e m b r e o p r i n c i p i o s d e e n e r o . S e i s d e la s q u i n c e e s p e c i e s o b s e r v a d a s p e r m a n e c í ­

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a n to d o e l a ñ o e n la c iu d a d . E l m u r c ié la g o e n a n o , e l o r e ju d o a u s tr ía c o y e l m u r c ié la ­
g o h o r te la n o s e d is tr ib u ía n p o r to d a s p a r te s , m ie n tr a s q u e e l r in ó lo fo p e q u e ñ o y e l
m u r c i é la g o c o m ú n s e a c a n t o n a b a n e n la p e r i fe r i a d e la c iu d a d .

« i

A lg u n o s zo rr o s s o n m u y h o g a reñ o s, h a s la e l / n in fo d e q u e lo s zo rr illo s a b a n d o n a d o s p o r su s m a d re s s e dejan
d o m e s tic a r fá c ilm e n te , p o r lo m e n o s h a s ta s u m a d u r e z sexu a l.
C iudadanos bien adaptado s
E n la s c iu d a d e s h a h a b id o s i e m p r e m a ­
m íf e r o s s a l v a j e s , p e r o la e x te n s i ó n d e lo s
c e n t r o s u r b a n o s e n la s ú l ti m a s d é c a d a s h a
a c e n tu a d o n o t a b l e m e n te e s t e f e n ó m e n o .
C a s i t o d a s la s e s p e c i e s p r e s e n t e s e n lo s j a r ­
d i n e s y e n la s c a s a s p u e d e n v e r s e ta m b ié n
e n la c iu d a d , o p o r lo m e n o s e n la s i n m e d i a ­
c io n e s . L a s a r d i l l a s c o m ú n y g r i s , e l liró n
c a r e t o , e l e r iz o y la s m u s a r a ñ a s 110 s o n r a ro s
e n lo s e s p a c i o s v e r d e s . A lg u n a s c iu d a d e s
g r a n d e s p o s e e n p a r q u e s in m e n s o s e n los
q u e v iv e u n a f a u n a m u y p a r e c i d a a la d e l
b o sq u e , c o n p o b la c io n e s d e c o rz o s , c o m o
en S o f ía ( B u l g a r i a ) . E s i m p o s ib l e c it a r
t o d a s la s c iu d a d e s e n la s q u e v iv e n g a r d u ­
ñ a s y z o rro s.
Un oportunista
P a r a q u e u n c a r n í v o r o ta n g r a n d e c o m o e l
z o r ro p u e d a v iv ir y re p ro d u c irs e e n u n a c iu ­
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d a d , s e p r e c i s a n tr e s c o n d i c i o n e s e s e n c i a ­
le s : a li m e n t o s e n c u a l q u i e r e s t a c ió n , r e f u ­
g i o s p a r a e l r e p o s o d i u r n o y p a r a e l p a r to y
C iudadanos bien adaptados
p o s i b i li d a d e s d e c o lo n iz a c ió n d e s d e z o n a s
p e r if é r ic a s . E 11 r e a lid a d n o s e s a b e si e l z o ­
rr o v a a l e n c u e n t r o d e la c iu d a d o v ic e v e rs a .
E n F r a n c ia , p o r e je m p lo , la u rb a n iz a c ió n
g a n a a l c a m p o 8 0 0 k i ló m e tr o s c u a d r a d o s al
a ñ o . L a s z o n a s in d u s tr ia le s , la s n u e v a s c iu ­
d a d e s y la s u r b a n iz a c i o n e s s e im p la n ta n e n
á r e a s a n te s h a b it a d a s p o r lo s z o rro s .
E n tr e t a n t a s e s t r u c t u r a s a r tif ic ia le s , s u b ­
s i s t e n i s l o te s a g r íc o la s p r o g r e s iv a m e n te
c o lo n i z a d o s p o r lo s z o r r o s . T r a s la s p r im e ­
r a s e p id e m ia s d e m ix o m a to s is d e lo s a ñ o s
c i n c u e n t a , e l z o r r o p e r d ió s u p r e s a p rin c ip a l
y s e o r i e n t ó h a c ia lo s d e s e c h o s d o m é s tic o s
q u e p a r a l e l a m e n t e a u m e n t a b a n sin c e s a r .
T a l o p o r t u n i s m o h a c o n tr i b u i d o a re fo r z a r
la p r e s e n c i a d e l c á n i d o e n la c iu d a d .
E l ejem plo británico
L o s i n v e s ti g a d o r e s b r i tá n i c o s h a n e s t u ­
d i a d o la s p o b l a c i o n e s d e z o r r o s d e L o n d re s ,
O x f o r d . E d im b u r g o y B r is to l c o n r e s u lta ­
d o s s o r p r e n d e n t e s . E n B r is to l h a y 5 10 0 0 0
*
E cología Los m am íferos d e las ciudades y d e los pueblos

«« A .V .C
3^ t\ 00(1

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R ecien tes e s tu d io s e fe c tu a d o s g r a c ia s a l s e g u im ie n to p o r r a d io h a n d e m o s tr a d o q u e e l te rr ito rio d e lo s zo rr o s

a d a p ta d o s a la s c iu d a d e s e s m u c h o m á s p e q u e ñ o q u e e l d e lo s zo rr o s e n la n a tu ra le za : c u a tro h e c tá r e a s co n tra
cu a ren ta . E sta d ife re n c ia s e e x p lic a es e n c ia lm e n te p o r la a b u n d a n c ia d e a lim e n to s d e q u e d isfru ta n e n la s ciu d a d es,
en s u m a y o r p a r te d e s e c h o s d o m é s tic o s y a n im a le s a tr o p e lla d o s p o r lo s co c h es.

REFUGIOS Y MADRIGUERAS
p or todas partes
E n los c iu d a d e s , lo s lu g a r e s h a b i ta d o s p o r lo s z o r r o s s o n e x t r e m a d a m e n t e v a ­
r ia d o s : e s t a c i o n e s , h o s p i t a le s , e s c u e l a s , b a r r io s r e s id e n c ia le s , c a m p o s d e p o r t iv o s ,
c e m e n t e r io s , p a r q u e s , fá b r ic a s , d e p ó s i t o s , t e r r e n o s y e r m o s , e tc é t e r a .
S u s r e f u g io s y m a d r ig u e r a s s u e l e n h a lla r s e e n lo s m o n t o n e s d e l e ñ a o d e p i e ­

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d ra s , b a jo lo s p a v i m e n t o s y las lo s a s d e las c a s a s , e n lo s c o b e r t i z o s y e n lo s s ó t a n o s .
S u a lim e n to s e c o m p o n e e n g ra n p a r te d e b a su ra s d o m é s tic a s y d e a n im a le s a tr o p e ­
lla d o s , c o m o p e r r o s , g a to s , e r iz o s , p i c h o n e s y ra ta s .

50
 C iudadanos bien adaptados

UN MARGINADO
en el e x tre m o d e Europa
E l m o n o d e G i b r a l t a r (M a c a c a sy lv a n u s) e s c o n o c i d o t a m b i é n c o m o m o n o d e
B e r b e r ía . E s e l ú n i c o m o n o q u e v iv e e n E u r o p a , y s ó l o e n e l p e ñ ó n d e G ib r a lta r . E n
e s t a d o s a l v a je e s t á p r e s e n t e e n M a r r u e c o s y e n A r g e lia .
M id e e n tr e 6 0 y 71 c m y p e s a e n tr e 5 y 1 0 k g . E s c a si ta n g r a n d e c o m o u n p e rro
m e d i a n o , y e l ú n i c o a n i m a l d e s u e s p e c i e q u e n o t i e n e c o la . E s m u y a f i c i o n a d o a lo s
l u g a r e s b o s c o s o s e n t e r r e n o s c a lc á r e o s , d o n d e e x i s t a n n u m e r o s a s g r u t a s e n las q u e
e n c o n t r a r a g u a . V iv e e n g r u p o s d e p o c a e n t i d a d , d i r i g id o s p o r u n m a c h o a d u l to . L a
g e s t a c i ó n d u r a u n o s s i e t e m e s e s - la s h e m b r a s t i e n e n u n a c a m a d a a n u a l , n o r m a l ­
m e n t e d e u n a s o la c r ía .

h a b it a n te s y 1 7 0 0 0 0 h o g a r e s . S . H a r r is , e n ­
c a r g a d o d e l e s t u d io , d i s t r ib u y ó c u e s t i o n a ­
r i o s e n u n s e c t o r m u e s tr a q u e c o m p r e n d ía
19 0 0 0 c a s a s . P id ió t a m b i é n a 8 8 0 0 0 e s c o ­
la r e s q u e s e ñ a la r a n a s u s m a e s t r o s c u a l ­
q u ie r o b s e rv a c ió n d e z o rro s . L o s c ie n tíf i­
c o s v i s i ta r o n d e i n m e d i a t o la s m a d r i g u e r a s
s e ñ a la d a s p a r a c o m p r o b a r la e x is te n c i a d e
c a m a d a s . A s í p u d i e r o n c a l c u l a r la d e n s i d a d
d e lo s z o r r o s u r b a n o s .
E n lo s 1 1 6 k i ló m e tr o s c u a d r a d o s q u e
o c u p a la c iu d a d , h a b ía 211 a g r u p a c io n e s f a ­
m il i a r e s d e z o r r o s , o s e a , c e r c a d e d o s f a m i ­
lia s p o r k i ló m e tr o c u a d r a d o ; e n a lg u n o s b a ­
r r i o s h a b ía c in c o f a m i l ia s p o r k i ló m e tr o
c u a d r a d o . E n u n s e c t o r d e L o n d r e s la d e n s i ­
d a d e r a d e c e r c a d e tr e s z o r r o s p o r k i ló m e ­
tro c u a d ra d o . El te rrito rio d e u n a a g ru p a ­
c i ó n f a m i l i a r e n O x f o r d o B ris to l e s d e
c i n c u e n t a h e c t á r e a s d e p r o m e d i o , m ie n tr a s
q u e e n la s z o n a s m o n ta ñ o s a s e s d e m il h e c ­
t á r e a s y e n la s z o n a s a g r íc o la s y f o r e s ta le s
d e c u a t r o c i e n t a s a s e is c ie n ta s .
M i e n tr a s q u e e n e l b o s q u e v iv e e n s o l i ta ­
r io y e n la s z o n a s r u r a le s e n p a r e j a , e l z o r r o
e s m u c h o m á s g r e g a r i o e n la s z o n a s u rb a ­
n a s . V iv e e n u n c la n f o r m a d o p o r u n a p a re ja
d o m in a n t e r o d e a d a d e c u a tr o o c in c o h e m ­
b r a s n o r e p r o d u c t o r a s p e ro q u e p a rtic ip a n
e n la c r í a d e l o s j ó v e n e s d e la h e m b r a d o m i­
n a n te . T a l e s f a c u l ta d e s d e a d a p ta c ió n d e ­
m u e s tr a n q u e n o h a y q u e t e m e r p o r e l p o r ­
v e n ir d e la e s p e c i e , p e r o é s t e n o e s e l c a s o
d e t o d o s lo s m a m íf e r o s . E s tá c la r o q u e m u ­
c h o s n o d e b e n s u s u p e r v i v e n c ia a la p r e s e r ­
v a c ió n d e s u s h á b ita t.

www.FreeLibros.org 51
 EL LIRÓN G RIS
G/í'.í glis

D E SC R IPC IÓ N - El lirón e s un ro e d o r d e p e­ las c ría s fu e ra d el n id o c o g ié n d o las por la piel

q ueño lam año; sin em b arg o , e s el m ás g ra n d e de d el dorso.
la fam ilia d e los g líridos. S u ele p esar e n lre 7 0 y A L IM E N T A C IÓ N - El rég im en a lim en ticio del
200 g. La lo n g itu d to ta l d e su c u e rp o o s c ila e n ­ lirón g ris varía según la e stac ió n tan to e n c a n ti­
tre 23 y 37 c m ; la d e la c o la , e n tre 10 y 17 cm . d a d c o m o e n calid ad : d u ra n te el p e río d o d e h i­
E sta e s m uy tu p id a y le c o n fie re u n a silu e ta b e rn ac ió n no se alim en ta. C o n su m e frutas, c o r­
p a re c id a a la d e la a rd illa , a u n q u e se d ife re n c ia tezas y b ro tes: tam b ién , o c asio n a lm e n te , p eque­
d e e lla e n su c o lo r, q u e e s g ris . T ie n e la c a b e /a ñas presas a n im a le s, in v erteb ra d o s y v erteb ra­
y las o re ja s re d o n d a s. S u s o jo s , g ra n d e s y sa l­ d o s. El lirón g ris a cu m u la g rasa p a ra e l inv iern o
to n es. e stá n o rla d o s p o r u n c írc u lo d e p e lo s o s ­ y po see el h á b ito d e g u a rd a r g ra n c an tid ad de
c u ro s. Su m an to , e s p e s o y g ris , p u e d e e s ta r c o ­ p ro v isio n es e n sus e sco n d rijo s.
lo read o d e ro jo ; su v ie n tre e s b la n q u e c in o .
HÁ BITA T - El lirón g ris e stá presen te e n toda
E uropa. Prefiere los b o sq u e s c ad u c ifo lio s a los
de coniferas. Se e n cu e n tra igu alm en te e n los
parques y en los ja rd in e s , y e s frecuente q u e b us­
que su viv ien d a en los h áb itats h u m an o s; e lig e
tam bién los bio to p o s rocosos.
R E PR O D U C C IÓ N - En p rim a v era , e s d e cir, al
term inar la h ib ern ació n , c o m ie n za el p erío d o de
reproducción. L as h e m b ra s paren u n a v e z al
año. tras un m es d e g estació n , una c a m a d a c o m ­
puesta p or 4 o 5 c ría s, q u e nacen d esn u d a s y c ie ­
gas y son am am an tad as d u ran te 7 sem anas.
C uando in tuye un peligro, la m adre tran sp o rta a

LA GARDUÑA
M artes fo in a

D ESCRIPCIÓ N - La gard u ñ a m id e en tre 6 6 y tación d u ra 5 6 d ías. La c a m a d a c o n sta d e 2 a 7

77 cm . de los q ue 23-27 c o rresp o n d en a la cola. c ría s q u e nacen en tre m arzo y m ayo.
El m acho p e sa en tre 1,7 y 2.5 kg y la h em bra e n ­ A L IM E N T A C IÓ N - O m nívora, la g a rd u ñ a e s
tre I . I y I ,5 kg. S u m anto e s ag risad o y e stá fo r­ un d e p red a d o r no e sp e c ia liz a d o y op o rtu n ista.
m ado por pelos larg o s y o scu ro s que d ejan ver la C o n su m e d iariam e n te la d é c im a pa rte d e su
borra. En la g arg an ta y el pech o tie n e una m an ­ peso co rp o ral. Su rég im en se c o m p o n e d e topi-
cha blanca m uy am plia que baja h asta p o r e n ci­ llos, ratas, ra to n e s y h u e v o s d e p á ja ro s, a sí c o m o
m a de las patas d elanteras. Es m uy p arecid a a la d e fru tas y d e se ch o s d o m éstic o s. C e rca d e su
marta. m ad rig u era acum ula reserv as d e c o m id a que le
HÁ BITA T - El d o m in io vital d e la g a rd u ñ a está son m uy útiles en los inviernos rigurosos.
m ucho m ás ligado al h ábitat h u m an o al norte
que al su r d e su área d e d istrib u ció n . A m enudo
construye su m ad rig u era en los m o n to n e s d e p a ­
ja cercan o s a las c o n stru cc io n e s h u m an a s: vive
en m uchas ciu d ad es, p e ro tam bién bu sca a brigo
en árboles huecos, pi las d e leña, c an teras, p e d re ­
gales y rocas ab ru p tas, lugares p referid o s p o r las
especies m eridionales. El tam añ o d e su d om in io
vital e s distinto si v iv e e n plen a n atu raleza (va­
rios c ie n to s d e h ectáreas) o c e rc a d e n ú cleo s ur­
banos (u n as 100 ha).

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R E PR O D U C C IÓ N - S e c a ra cte riz a p o r e l fe n ó ­
m eno de la ovoim p lan tació n d iferid a: e l a co p la ­
m iento se p ro d u ce en tre ju n io y a g o sto y la g e s­
 L os m am íferos de las ciudades y de los pueblos

L a e x p r e s ió n « d o r m ir c o m o u n liró n » e s tá ju s tific a d a , p u e s e s te a n im a l e s un ve rd a d ero h ib ern a n te.

A l c o n tra r io q u e la m a rta , a n im a l d e b o s q u e , la g a r d u ñ a fr e c u e n ta g u s to s a e l h á b ita t hu m a n o .

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G uía

EL ERIZO COM ÚN
E rin a c e u s e u ro p a e u s

D E S C R IP C IÓ N - L a lon g itu d total d el c u erp o A L IM E N T A C IÓ N - El ré g im en a lim e n tic io del

del e riz o e s d e 2 0 a 3 0 c m , d e los q u e 2 -3 ,5 c o ­ e riz o e s u n o d e los m ás e clé c tic o s. S u s p re sas fa­
rresponden a la c o la . L a a ltu ra a la c ru z e s d e 12 v o rita s son in se cto s, g u sa n o s y b ab o sas, pero
a 15 cm y su p e so o sc ila e n tre 0 ,4 y 1,4 kg. La tam b ién c o n su m e larv as, ran as y sa p o s y. en
cola e s poco v isible. El e le m e n to m á s c u rio so de o to ñ o , b a y a s silv e stre s, b e llo ta s y setas. D e v o ­
su m o rfo lo g ía son las e sp in a s q u e e riz an su ra las c a n tá rid a s sin rie s g o d e e n v en e n am ien to ,
cuerpo; su lon g itu d n o p a sa d e 2 o 3 c m y cad a d e rrib a los n id o s d e a v isp a s y c a z a víboras.
in dividuo p o se e m á s d e 15 0 0 0 . q u e lo cu b ren E S P E C IE S S I M I L A R E S - E l e riz o e u ro p e o
enteram ente d e la c a b e z a a la c o la . U n p o d e ro so o rien tal ( E r in a c e u s c o n c o lo r ) se e n c u e n tra e n el
m úsculo dorsal le p e rm ite e n ro llarse e n b o la y c o n tin e n te al e ste d e u na lín ea q u e v a d e P olonia
c o lo c ar las e sp in a s p e rp en d icu la res a su c uerpo. a Y u g o slav ia. El e riz o m o ru n o ( E r in a c e u s a la i-
Puede p e rm a n ec e r m u ch o tie m p o e n e s ta p o si­ r u s ) v iv e e n el no rte d e A fric a y p ro b a b le m e n te
ción, m edio d e d e fe n sa m u y d isu a so rio p a ra la tam b ién e n e l s u r d e Francia.
m ayor p a rte d e los d e p red a d o res.
H A B ITA T - El e riz o e s tá p re sen te en to d a E u ro ­
pa, e x ce p to al n o rte d e E sc a n d in a v ia y e n Islan-
dia. H abita por igual los b o sq u e s cad u c ifo lio s,
las praderas y lo s ja rd in e s , p e ro los c am p o s son
su s preferidos. S e e n c u e n tra h asta lo s 15 0 0 m.
Según los recu rso s a lim e n ta rio s, su territorio
cubre en tre 4 y 4 0 ha. El e riz o h ib e rn a d u ran te
algunas sem an as d e m an e ra c o n tin u a e n los p e ­
ríodos m ás fríos, h asta q u e la te m p e ra tu ra se
m antiene re g u la r p o r e n c im a d e 9 "C.
R E PR O D U C C IÓ N - E l p e río d o d e re p ro d u c ­
ción se inicia d e sp u é s d e la h ib ern a ció n , a m e­
d iados d e abril. T ra s una g e sta c ió n d e 4 0 días,
nacen 4 o 5 c ría s to ta lm e n te d e sn u d a s. L a h e m ­
bra puede p a rir dos v eces al año. L as c ría s son
d estetadas al m e s d e nacer.

LA ARDILLA G R IS
S c iu r u s ca ro lin e n sis

D E SC R IPC IÓ N - L a a rd illa g ris e s un p o c o m a ­ tran sp o rta su je ta s p o r la piel del v ien tre, e n ro lla ­
y o r que la a rd illa c o m ú n (v. p. 126). L a lon g itu d d a s a lre d e d o r d e su cu ello .
total d e su c u e rp o va ría e n tre 4 3 y 5 3 c m ; su cola A L IM E N T A C IÓ N - L a a rd illa g ris e s o m n ív o ­
m ide d e 2 0 a 2 4 c m . P e sa c e rc a d e 5 0 0 g. D e ra; se a lim e n ta d e b ro tes, frutos y b a y a s, pero
cuerpo e sb e lto , lleva un m an to c u y o c o lo r m ás tien e p re fe re n c ia p o r las n u e ce s y las bellotas.
frecuente e s el g ris o el n eg ro , a u n q u e se c o n o ­ C o n su m e tam b ién sa lta m o n te s, o ru g a s y h u e v o s
cen variantes. S u s o re ja s, re d o n d ea d as, n o están d e pájaros.
adornadas con p en ac h o s c o m o las d e su prim a,
la ardilla com ún.
H A B ITA T - E n E u ro p a só lo e stá p re sen te e n In­
g laterra y e n Irlanda, d o n d e su e le v erse e n los
jard in es. S u territo rio , e n tre 5 y 10 h a . e s m ayor
q u e el d e la a rd illa c o m ú n , c o n la q u e puede
c o m p a rtir el hábitat. S e e n cu e n tra e n las re g io ­
nes d e cad u c ifo lias, e n las q u e se c o n stru y e a b ri­
g o s situ ad o s a 10 m d el su e lo . A v e c e s se instala
e n las c av id ad e s de los árboles.

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R E P R O D U C C IÓ N - El p e r ío d o d e re p ro d u c ­
c ió n se sitú a a fin ales d e e n ero . T ras g e sta r d u ­
rante 4 4 días, la h em b ra p a re u n a c am a d a d e 3
crías p o r térm in o m ed io . En caso d e p e lig ro , las
 L os m am íferos de las ciudades y de los pueblos

E l e r iz o e s la ú n ic a e s p e c ie a u tó c to n a r e c u b ie r ta d e e s p in a s (e l p u e r c o e s p ín e s o r iu n d o d e Africa ).

L a a rd illa g r is , q u e p r o c e d e d e A m é r ic a d e l N o rte, h a lle g a d o a s e r m u y p o p u la r e n la s ciu d a d e s y en lo s cam pos

b ritá n ico s.

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 EL M URCIÉLAG O ENANO
P ip istrellu s p ip istre llu s

D E SC R IPC IÓ N - El m u rciélag o e n an o e s el A L IM E N T A C IO N - A p e sa r d e su p e q u eñ o ta ­
m ás p eq u eñ o d e los m u rciéla g o s e u ro p eo s. M i­ m año, e l m u rciélag o e n an o puede a ta ca r presas
d e en tre 33 y 4 5 m m , y la longitud d el a n te b raz o bastan te g ra n d es, pero se alim en ta so b re to d o de
oscila e n tre 27 y 3 2 m m . T ie n e u n a e n v e rg a d u ­ m o sc as, m o sq u ito s y p equeñas m ariposas, que
ra d e u n o s 19 c m . y p e sa en tre 3 y 8 g . El co lo r c ap tu ra al vuelo.
d e su cuerpo v a d el neg ro al p a rd o o scuro, m ás E S P E C IE S S IM IL A R E S - S o n el m u rc ié la g o
cla ro e n el vientre. S u s o rejas y m em b ran a s ala­ a lb o lim b a d o ( P ip i s t r e l l u s k t t l i l i ) y e l m u rc ié ­
res son negruzcas, y sus a la s estrech as. T ie n e el la g o m o n ta ñ e ro ( P ip i s t r e l l u s s a v i i) .
trago poco d esarrollado.
H A BITA T - Está p resen te en toda E uropa h asta
el C áucaso. e x ce p to e n el e x tre m o n o rte y n o res­
te. V ive en los p a rq u es y en los ja rd in e s; se e n ­
cuentra incluso e n el c en tro d e a lg u n as g ran d es
ciudades, pero su h ábitat fa v o rito e s e l bosque
caducifolio, en el q u e u tiliza c o m o c u artele s los
árboles huecos. O cupa tam bién las leñeras y las
oquedades; en las c iu d a d es v iv e tras los postigos
y bajo los tejados.
R E PRO D U CCIÓ N - L as h e m b ra s paren una
vez al año I o 2 jó v e n e s, q u e alcan zan la talla
adulta m ás o m enos a las 4 sem an as. L o s m achos
no viven con las h em b ras c u a n d o e stán criando.
Por el contrario, éstas se ag ru p an e n c o lo n ia s de
hasta m ás d e 100 h em b ras. S e han o b se v a d o
agolp am ien to s d e m iles d e individuos.

EL O REJU D O AUSTRIACO
P le co tu s a u stria cu s

D E SC R IPC IÓ N - El o reju d o a u stría co m id e e n ­ R E P R O D U C C IÓ N - En g e n e ra l p a re u n a so la

tre 8,5 y 11 c m , d e los q u e 4 ,5 -5 ,5 c o rresp o n d en c r ía p o r c a m a d a h a c ia m e d ia d o s d e l m es d e
a la cola. L a longitud d e su a n te b raz o v a d e 3 7 a ju lio .
4 4 m m . T ie n e u n a e n v e rg a d u ra d e 2 5 -2 9 c m y A L IM E N T A C IÓ N - C o n s u m e p e q u e ñ o s c o ­
pesa e n tre 6 y 10,5 g. El o re ju d o a u s tría c o e s le ó p te ro s y o ru g a s , q u e c a p tu ra al v u e lo o en
un p o co m ás g ra n d e q u e el c o m ú n (v . p. 12 6 ) y la h o ja ra sc a .
el g ris d e su p e la je e s m á s in te n so . El tr a g o y
la o re ja , m u y p ig m e n ta d o s , son d e d is tin to c o ­
lor, lo q u e p e rm ite d ife re n c ia rlo a s im p le v is­
ta d el o re ju d o c o m ú n .
H A B IT A T - S e e n c u e n tra p o r to d a E u ro p a ,
e x c e p to e n e l n o rte . E s u n a e s p e c ie m e rid io ­
nal q u e o c u p a e l e x tre m o s u r d e E sp a ñ a , In ­
g la te rra , F ra n c ia (in c lu id a C ó r c e g a ), P o rtu ­
gal y G re c ia . E n lo s A lp e s n o v iv e p o r e n c im a
de los 1400 m. El o r e ju d o a u s tría c o e s u n a e s ­

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p e c ie lig a d a a las z o n a s a g ríc o la s . C o n tr a ria ­
m ente al o re ju d o c o m ú n , se e n c u e n tra a m e ­
n u d o en los e d ific io s , s o b re to d o e n la s c a s a s
v ie ja s y e n las ig le sia s.
 L os m am íferos de las ciudades y de los pueblos

E l m u rc ié la g o e n a n a e s u n ha b ilita I ele la s c iu d a d e s, d o n d e se le v e r e v o lo te a r a lr e d e d o r d e lo s fa ro le s.

E l o re ju d o a u s tr ía c o fr e c u e n ta la s z o n a s cu ltiv a d a s y p e n e tr a a m e n u d o e n la s uranias.

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G uía

EL M U R C IÉ L A G O H O RTELA N O
E p le s ic u s s e ro l i ñus

D E S C R IP C IÓ N - El m u rc ié la g o h o rte la n o c ió n se sitú a en el o to ñ o , pero la o v u lac ió n y la

m id e e n tre 10,5 y 14 c m , d e los q u e 4 ,5 -6 c o ­ fe cu n d a ció n se p roducen e n p rim a v era , tras la
rre sp o n d e n a la c o la . L a lo n g itu d d e su a n te ­ hib ern a ció n , p ues las h em b ras tienen la p e cu lia ­
b ra z o e s d e 4 8 -5 7 m m . T ie n e u n a e n v e rg a d u ra rid ad d e g u a rd a r largo tie m p o los e sp e rm a to z o i­
de 3 4 -3 6 c m . P e sa e n tre 17 y 3 5 g . E s u n o de d e s e n la v ag ina. En las c o n stru c c io n e s se rea-
los g ra n d e s m u rc ié la g o s . S u d o rs o e s m a rró n gru p a n e n c o lo n ia s que n o so b rep asan los treinta
o sc u ro ; su v ie n tre , c a s ta ñ o a m a rille n to . T ie n e individuos.
las o re ja s c o rta s. S u tra g o e s m ás c o rto q u e A L IM E N T A C IÓ N - El rég im en a lim en ticio del
el del m urciélago com ún, pero m ás largo que el m u rciélag o h o rtelan o se co m p o n e de insectos
del nóctulo c om ún. S u c ara y su s m em b ran as gra n d es, esen cialm en te m arip o sas y c o le ó p te ­
a lares son negras. ros, q u e c ap tu ra al vuelo.
H Á BITA T - Su presencia se e x tie n d e d e sd e E u­
ropa o ccidental h asta C h in a y C o rea. E stá a u ­
sente d el norte d e E uropa, pero a p rin cip io s de
los añ o s o ch en ta se observ aro n in d iv id u o s al su r
d e S uecia. En Inglaterra c u b re só lo el á rea sur.
El m urciélago h o rtelan o frec u e n ta las z o n a s h a ­
bitadas, lo s p a rq u es y los ja rd in e s , y los p aisajes
abiertos. S e e n cu e n tra h a sta los 15 0 0 m d e alti­
tud. E stablece su s c u artele s d e v erano en las
grietas d e los e d ificio s y d e los m u ro s, p e ro ta m ­
bién en los huecos d e lo s árboles. M ás raram ente
vive en grutas; en g e n era l, la e sp e c ie se refugia
en ellas e n la zona m ás fría d e su á rea d e d istri­
bución.
R E PR O D U C C IÓ N - El p erío d o d e re p ro d u c ­

EL RINÓLOFO PEQUEÑO
R h in o lo p h u s h ip p o sid ero s

D E SC R IPC IÓ N - El rin ó lo fo p e q u eñ o m ide e n ­ ra le s , la h e m b ra p o se e d o s fa ls a s m a m a s situ a ­

tre 6 y 8 c m , de los q ue 2,5-3 co rresp o n d en a la d a s c e rc a d el o rific io g enital. La c ría se a g arra a
cola. La longitud d e su a n te b raz o o scila e n tre 35 una d e e lla s d u ran te los d e sp laz am ien to s d e la
y 4 2 m m . Su e n v erg a d u ra e s d e 19-25 c m . Pesa m ad re, q u e la tran sp o rta a s í e n sus sa lid a s n o c ­
entre 4 y 10 g. S u pelaje e s g ris pardo, con el tu rn a s d e caza. D u ran te el v erano, las h em b ras
vientre m ás claro. El e x tre m o d e sus bien d e sa ­ se ag ru p an en c o lo n ias.
rrolladas o rejas e s p u n tia g u d o , con e l trag o A L IM E N T A C IÓ N - Su rég im en a lim en tario se
prácticam ente inexistente. co m p o n e esen cialm en te d e p eq u eñ a s p resas (in­
H Á B IT A T -E l rinólofo pequeño e stá presente se c to s) que c a p tu ra al vuelo.
en toda E uropa hasta el m ar N egro, e x ce p to e n el
norte y el noreste. H a d esaparecido d e la región
occidental de A lem ania y d e los P aíses Bajos.
Está presente en el norte d e Á frica, O rien te P ró­
xim o y A sia hasta C achem ira. En los A lpes se
puede observar hasta los 2 0 0 0 m. E lige su resi­
dencia en las bodegas y los g ran ero s d e las
casas, que le ofrecen un refugio sem ejante al de
las grutas, de las que e s huésped habitual. S us te ­
rrenos de caza preferidos son los b o sq u es claro s y
los terrenos d e m atorral.
REPROD UCCIÓN - El ap aream iento se produ­

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c e e n prim avera, después d e la hibernación. Tras
una gestación de 10 sem anas, la hem bra p a re
1 o 2 c ría s. A d e m á s d e la s d o s m a m a s p e e to -
 Los m am íferos de las ciudades y de los pueblos

E l m u rc ié la g o h o rtela n o
s e e n c u e n tra m u y ligado
a la s co n stru cc io n es
h u m a n a s.

E l rin o lo fo p e q u e ñ o

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s u e le p a s a r e l in v iern o
e n lo s s o la n o s d e las
ca sa s.
 G uía

LA RATA COMÚN
R a ü u s n o rv eg icu s

D E SC R IPC IÓ N - La rata c o m ú n m id e e n tre 37 c h o s arro ja n a los jó v e n e s d el c la n a n tes d e que

y 5 0 c m , d e los q ue 17-23 c o rre sp o n d e n a la c o ­ hayan a lc an z a d o la m ad u rez sexual.
la. Pesa en tre 250 y 5 5 0 g . Su d o rso e s g ris par­ A L IM E N T A C IÓ N - E s o m n ív o ra: co n su m e
do, con el v ientre m ás claro. S u c o la e s m ás co rta g ra n o s, leg u m b res, frutas, p aja, trigo, c arn e , b a ­
que su cuerpo. S us o re ja s y su s o jo s son m enores su ra s d o m éstic as, e tc . En la n atu raleza se a p o d e ­
que los de la rata negra. ra d e h u e v o s, pájaros, c ru stác eo s y m oluscos.
HA BITA T - E stá p resen te e n toda E uropa y p o ­ N o d e sd e ñ a las p lan ta s acu áticas. E n las v iv ie n ­
dría d e cirse que e s universal. S in em b arg o , d a s n ad a se le resiste: g ra cias a su s p o ten tes inci­
abunda m ás en las reg io n es septen trio n ales. siv o s, puede ro e r tan to un p a v im e n to co m o una
V ive en to d as las ciu d ad es. Su p re sen c ia e n lu ­ cañería.
gares húm edos (alcan tarillas, sótanos, bodegas
y d esagües) le h a v a lid o el c alific ativ o d e rata d e
alcantarilla. La rata c o m ú n vive e n c la n es je ra r­
q uizados. Posee un te rrito rio q u e el m ac h o d o ­
m inante d e fie n d e e n ca rn izad am en te. C av a g a ­
lerías en el sub su elo de las c o n stru cc io n e s y en
las orillas d e lo s ríos, a sí c o m o en lo s m ás d iv e r­
sos lugares. S u s g alerías c u e n ta n con v arias c á ­
m aras p ara vivienda y para g u a rd a r las reserv as
d e com ida.
R E PRO D U CCIÓ N - T ras u na g estac ió n d e 2 2 a
24 días, la h em b ra p a re u na c am a d a d e 4 a 6 p e ­
queños; si los recu rso s a lim en tario s son su fi­
cientes, puede p a rir 4 o 5 v eces al añ o . L os m a­

LA RATA N EGRA
R a ltu s ra llu s

D E SC R IPC IÓ N - La rata negra m ide e n tre 32 y p ro d u cirse d u ran te to d o el uño, y a q u e depende

5 0 c m , d e los q ue 18 -2 6 co rre sp o n d e n a la cola. d e la ab u n d an c ia d e com ida. C u a n d o vive en
Pesa en tre 140 y 2 5 0 g ; e s, pues, m ás pequeña e stad o sa lv aje tam b ién p u e d e te n e r v arias cam a-
que la rata c om ún, d e la que se d istin g u e p o r la d a s al año.
longitud d e la cola, m ás larg a q u e la c ab e za y el A L IM E N T A C IÓ N - C o n su m e a lim en to s de o ri­
cuerpo. Su cab e za e s m ás fina q u e la d e la rata gen v egetal, c o m o frutas, g ra n o s y bro tes, pero
com ún, su s o rejas m ás g ran d es y su m anto m ás tam bién, o c asionalm ente, invertebrados y p e ­
largo y b rillante. Es la v aried ad a lb in a d e la rata q u e ñ o s vertebrados. En las v iviendas p uede o c a ­
negra, no de la ra la c o m ú n , la q u e ha d ad o la ra ­ sio n a r p e rju icio s c o m ien d o y co n ta m in a n d o las
ta blanca de laboratorio. p ro v isio n es alm acenadas.
HÁ BITA T - L a rata n egra e s o rig in aria del su ­
reste d e A sia, pero h oy e stá p resen te e n e l m un­
d o entero. En las zo n as se p ten trio n ales su h á b i­
tat coincide c o n el del h o m b re, m ien tras q u e en
las m eridionales vive en e stad o salvaje. E s m uy
abundante en las islas y e n los islo te s m editerrá­
neos. A l c o n tra rio q u e la ra ta c om ún, n o fre­
cuenta el subsuelo, sino q u e e lig e vi v ire n v igue­
rías y g ra n ero s; busca lu g are s c á lid o s y secos.
G ran trep ad o ra, en las reg io n es m ed iterrán eas
se establece en los á rb o le s y e n la m aleza. C o n s­
truye un nido grande y red o n d o c o n re sto s d e v e ­

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getales.
R E PR O D U C C IÓ N - P uesto q u e la rata n egra es
com ensal d el hom bre, la rep ro d u cció n puede
6(1
 Los m am íferos de las ciudades y de los pueblos

L a s s o rp r e n d e n te s fa c u lta d e s d e a d a p ta c ió n d e la ra ta c o m ú n le h a n p e r m itid o c o n q u ista r el

lu í ra la n e g r a e s h á b il tre p a d o ra . S e la p u e d e v e r c o r r e r p o r la s vig u e r ía s d e lo i> r /m e r /> \

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 LA M USARAÑA CAM PESINA
C ro cid u ra suaveolens

D E SC R IPC IÓ N - La m usaraña c am p esin a m i­ ntu ro s, o b a jo las ra íc e s d e los á rb o le s, c o n m us­

de en tre 8 y 12 c m . d e los c u a le s 3-4,5 c o rre s­ go, hierba y hojas.
ponden a la cola. P e sa en tre 3 y 6 g . P arece una A L IM E N T A C IÓ N - L a m usaraña c am p esin a se
pequeña m usaraña c om ún. S u d o rso e s g ris y ag ita sin c e s a r a la b ú sq u e d a d e co m id a . S u ré g i­
pardo y su vientre un p o co m ás claro ; su pelaje m en a lim en ticio se co m p o n e e se n cialm en te de
e s corto, p ero e sp e so y m uy suave. S us o re ja s se larv as, insectos, g u sa n o s y b abosas. P riv ad a de
distinguen con n itidez. T ie n e e l h o c ic o alarg ad o alim en to , m uere e n p o cas horas.
y la c o la larga, se m b rad a d e larg o s p e lo s. Sus
patas son cortas. Su o íd o y su o lfato e stán m uy
desarrollados. S us g lán d u la s laterales e x h alan
un fuerte y c a ra cte rístico o lo r a alm izcle.
HA BITA T - E sta m usaraña e s m ed iterrán ea. Se
encuentra e n el n o rte y el o este d e E sp a ñ a, en
Portugal, e n Italia y, h acia e l este, h asta el m ar
N egro. S u h ábitat e s m uy v a ria d o , pero prefiere
los lugares c álid o s; frecuenta tam b ién las vi­
viendas.
R E PR O D U C C IÓ N - El p erío d o d e re p ro d u c ­
ción se e x tie n d e en tre la p rim a v era y el final del
verano. La g estación d u ra a lre d e d o r d e 3 0 d ías;
las cam ad as son d e 3 o 4 c ría s. La hem bra c o n s­
truye frecuentem ente su nido e n e l hueco d e los

EL LIRÓN CARETO
E lio m y s q u ercin u s

D E SC R IPC IÓ N - El lirón c are to m id e 13 c m de tación d e 3 sem an as, la h em b ra pare una c am ad a

largo, m ás 10 cm d e cola, q u e e s p e lu d a e n toda de 4 p eq u eñ o s de p rom edio, que a lc an z a rán el
su longitud y term in a e n un p e n ac h o m ás larg o y tam a ñ o a d u lto a lo s 3 m eses.
oscuro. P esa d e 5 0 a 8 0 g , p e ro p u e d e a lc an z a r A L IM E N T A C IÓ N - El lirón c are to e s e l m ás
los 12 0 g en o to ñ o . S u d o rso e s p a rd o g risá ce o y c arn ív o ro d e los ro ed o res e u ro p eo s. L as presas
su vientre b lan c o , con la línea d e de m a rca c ió n an im ales, e n su m ay o r p a rte insectos, form an el
m uy n ítid a en los flancos. S us o jo s son saltones 80 % d e su rég im en alim en ticio . C o n su m e ta m ­
y sus o rejas grandes. bién cara co le s y a v eces p á ja ro s. E x celente tre­
HA BITA T - El lirón c are to se e n cu e n tra e n una pador. d e v o ra los h u e v o s e in clu so los p olluelos
gran parte d e E uropa. O c u p a los m ed io s m ás d i­ d e las nidadas. C om e tam b ién fru to s, e sp e c ia l­
versos desde el nivel d el m a r h asta los 2 5 0 0 m de m ente las n u e ce s y las m an z an a s d e p o sita d a s en
altitud. A precia las z o n a s b o sco sas, p e ro su s los g ran ero s.
m ayores d en sid ad es se dan e n lo s b o sq u es m ix ­
tos. Le gustan los terre n o s ro co so s y p ed reg o so s
con una c o b ertu ra v egetal irregular. En las re ­
g iones de llanura se le su ele ver e n los m uros d e
los jard in es, e n las terra za s y e n los e d ific io s en
ruinas. El lirón c are to o c u p a un te rrito rio d e
unos 150 m d e diám etro , que d e fie n d e y utiliza
año tras año. E s un m am ífero hib ern an te: su sue­
ño dura h asta el m es d e abril, p e ro se despierta
de vez e n c u an d o si la tem p e ra tu ra n o e s d em a­
siado rigurosa y tien e cerca el ap ro v isio n a ­

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m iento.
R E PR O D U C C IÓ N - El a co p lam ien to se p rodu­
ce al d espertar, e n el m e s d e a b ril. T ras u n a g e s­
 Los m am íferos de las ciudades y de los pueblos

L a m u sa ra ñ a c a m p e s in a o c u p a un te rr ito rio p eq u e ñ o : p u e d e p a s a r to d a s u vida en u n ja r d ín .

L o s c a m p e s in o s lla m a n a l liró n c a r e to « e l b a n d id o e n m a sca ra d o » p o r su a n tifa z n eg ro y s u co stu m b re d e ro b a r las

m a n za n a s.

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G uía

EL RATON DOM ESTICO

M u s nuiscaliis

D E SC R IPC IÓ N - El ratón d o m éstic o m id e e n ­ d e p en d e d e las d isp o n ib ilid ad e s alim en tarias.

tre 12,5 y 20.5 cm , d e los q u e 6 .5 -9 c o rre sp o n ­ Puede te n e r d iez c am ad a s a n u a le s d e 5-7 jó v e ­
den a la cola. Pesa en tre 10 y 35 g. E s m ás p e q u e ­ nes. La g e stac ió n d u ra tres se m an as. El ratón d o ­
ño que e l ratón d e cam po. S u s o jo s y su s o re ja s m éstico vive e n fa m ilia , e n el se n o d e la cual el
se distinguen con nitidez. S u cola, se m b rad a de m acho d o m in a n te se a co p la c o n v arias h em bras.
pelos ralos y m uy fin o s, con a n illo s e scam o so s, A L IM E N T A C IÓ N - El ra tó n d o m éstic o e s o m ­
tien e la m ism a longitud q u e el c u erp o ; a v e c e s e s nívoro. P uede a lim en tarse d e c u a lq u ie r co sa c o ­
un poco m ás larga. m estible y co n su m e no rm alm en te d iv ersas s u s­
HA BITA T - El ra tó n d o m éstic o se e n cu e n tra en tan c ias q u e n o lo so n . c o m o v e la s, ja b ó n , cartón
todo el m undo, pues ha sa b id o a d a p ta rse a los y papel.
distin to s clim as. E n E u ro p a e s o m n ip re se n te, in­
cluidos los islotes y las islas del A tlán tico . Hay
ratones co m e n sa le s del h o m b re y o tro s, salv a­
je s . que viven d e form a c o m p le ta m e n te inde­
pendiente en las re g io n e s m ed iterrán eas y en
O riente P róxim o. El ra tó n d o m éstic o se e n c u e n ­
tra por to d as partes: e d ificio s, d e p ó sito s frig o rí­
ficos. silos y c u a lq u ie r e sc o n d ite q u e ofrezcan
las viviendas hu m an as, c u y a s reserv as d e a li­
m ento sabe a p ro v e c h a r m uy bien. El ratón lla­
m ado salvaje vive e n los c am p o s y su form a de
vida debe d e se r m uy parecid a a la d el ratón de
cam po. En las reg io n es m ed iterrán eas rivaliza
con el ratón d el no rte d e Á frica, pero la c o h a b i­
tación funciona bien, y a q u e é ste su ele retirarse
a Justares m ás c álid o s y secos.
R E PR O D U C C IÓ N - C u a n d o e s c o m e n sa l del
hom bre, el ratón d o m éstic o se re p ro d u c e to d o el
año. pues el n ú m ero d e las c am ad a s y d e las cría s

EL HURÓN
M lístela f u r o

D E SC R IPC IÓ N - El hurón e s una v a ria n te d o ­
m éstica del turón. El tam añ o y el peso d e a m b o s
son idénticos. El m acho e s m ás g ra n d e que la
hem bra: m ide d e 4 5 a 6 5 c m . d e lo s que 10 - 15
corresponden a la cola. Su p e so va ría e n tre 8 0 0 g
y 1.5 kg. La h em b ra m id e 10 cm m enos y rara­
m ente a lcan za I kg de peso. El c o lo r del m anto
del hurón d o m éstic o v aría c o n sid erab lem en te,
desd e to n o s y d isp o sic ió n se m ejan te s a los del
turón hasta la variedad alb in a, del b lan c o m ás
puro. En general e l m anto d e los h u ro n es e s c la ­
ro. T o d av ía hay d udas so b re el o rigen e x a c to de
este anim al. A lg u n o s inv estig ad o res c re e n que
desciende del turón com ún (M u s id a p u to riu s),
m ientras q u e o tro s e stim an que p ro ced e del tu ­
rón de estepa (M u slela eversm cm ni).
HÁ BITA T - La casi totalidad d e los h urones son
dom ésticos: p o r tanto, e s difícil h ablar d e una d is­
tribución a nivel europeo. S us prop ietario s suelen
s e r cazad o res, que los utilizan p ara c a z a r conejos.
El hurón se introduce e n una m adriguera, en la
que persigue a los c o n ejo s h asta o b lig arlo s a salir.
E stos son en to n ces cazados con una esco p eta o
cap tu rad o s con una red.
R E P R O D U C C IÓ N -L a rep ro d u cció n d e los
hu ro n es e s co m p a rab le a la d el turón. Es p osible
c ru z a r a m b a s e sp e cies y o b te n e r un a lto índice
de fertilidad.
A L IM E N T A C IÓ N - G e n era lm e n te los hurones
se e n cierra n e n ja u la s, e n las q u e son a lim en ta ­
d o s c o m o un perro o un galo. A lg u n o s son m uy
cariñ o so s y sig u e n a su a m o a to d as p artes; otros
c o n sig u en fugarse y se c o n v ie rte n en v erd ad e­
ro s a n im a le s salvajes.

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 L os m am íferos d e las ciudades y de los pueblos

FJ r a tó n d o m é s tic o e s e l m á s co m ú n v c a s e r o d e lo s p e q u e ñ o s m a m ífe r o s q u e fr e c u e n ta n la s casas.

F l h u ró n e s u n a v a r ie d a d d o m é s tic a d e l tu ró n : s e u tiliz a p a r a c a z a r conejos.

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 _ Los mamíferos -
de las llanuras y de los campos
U n entorno b astante reciente
E n o tr o s tie m p o s , e l b o s q u e fu e e l p a is a je
n a tu r a l d e n u e s t r o p a ís y d e b u e n a p a r te d e
E u ro p a . A b u e n s e g u r o q u e lo s v a s to s e s p a ­
c io s d e s n u d o s d e la m e s e ta c a s te ll a n a n o s
p a re c e ría n m u y c u r io s o s c u b ie r to s p o r u n a
m a s a b o s c o s a . S in e m b a r g o , n o h a c e a ú n
m u c h o s s ig lo s lo s á r b o le s , c a d u c if o l i o s o
c o n if e r a s , d o m in a b a n a m p lia m e n te to d o el
p a is a je y su c o m p o s ic ió n v e g e ta l s e a d a p t a ­
b a p e r f e c ta m e n te a l re lie v e , a l s u e lo y a l c l i ­
m a lo c a le s .
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E n la E u r o p a d e c li m a t e m p la d o , la s ú n i ­
c a s lla n u r a s o r ig in a le s s e e x tie n d e n p o r el
e s te d e l c o n tin e n te : s o n lo s v a s to s e s p a c io s
66
e s t e p a r io s q u e s e a b r e n h a c i a e l A s ia c e n ­
tra l. E n N o r te a m é r ic a lo s o n a s im is m o las
g r a n d e s p r a d e r a s , l im ita d a s a l e s t e p o r lo s
b o s q u e s c a d u c if o l i o s d e la c o s t a o r ie n ta l
y a l o e s te p o r la c a d e n a m o n ta ñ o s a d e la s
R o c o s a s . E n la s z o n a s t r o p ic a l e s e x is te n
ta m b ié n s u p e r f i c i e s h e r b á c e a s ; la s s a b a n a s
a f r i c a n a s s o n f a m o s a s p o r la r i q u e z a d e s u s
p o b la m ie n to s a n im a le s . E n e s t e c a p í t u lo
n o s c o n te n t a r e m o s c o n p r e s e n t a r l a s e x te n ­
s a s lla n u r a s d e la E u r o p a o c c i d e n t a l, in s is ­
tie n d o e n s u c a r á c t e r r e c ie n te y lig a d o al
h o m b r e d e s d e e l p r in c ip io d e s u e x is te n c i a ;
p e r o ta m b ié n .n o s r e f e r i r e m o s a a lg u n o s

e je m p lo s s i g n i f ic a ti v o s f u e r a d e n u e s tr o s
e s t r i c t o s l ím i te s g e o g r á f i c o s .
Un paisaje ejem plar
E n t r e l a s r e g i o n e s e u r o p e a s q u e p e r m ite n
r e c o n s t r u i r la h i s t o r ia d e u n a l la n u r a s e e n ­
c u e n t r a la C h a m p a g n e , e n tr e e l A i s n e al
n o r te y e l A u b e a l s u r , y e n tr e la I s l a d e
F r a n c ia a l o e s t e y la s a lt u r a s d e B a r a l e s te .
E s u n p a is a j e s u a v e m e n te o n d u l a d o y b ie n
r e g a d o ( 6 5 0 m m d e l lu v i a a n u a l e s , r e p a r t i ­
d o s c o n r e g u la r id a d ) , q u e r e p o s a s o b r e u n
s u e l o l ig e r o , g r e d o s o , c o n p o c o c o n te n i d o
e n a r c i l l a y s in r e s e r v a d e a g u a .
A l p r i n c i p i o d e l p o b l a m i e n t o d e F r a n c ia
y h a s t a e l s i g l o x v i i i , t r a s la s p r i m e r a s r o t u ­
r a c i o n e s , e l p a is a j e c o n s e r v ó s u a tr a c t i v o .
S in e m b a r g o , a l p o c o t ie m p o s e c o n v i r t i ó e n
la C h a m p a g n e p o u i l l e u s e , e s d e c i r , e s t é r i l ,
a p e l a c i ó n l ig e r a m e n te p e y o r a t iv a , d e m o d o
q u e l o s d e c l i v e s h e r b á c e o s f u e ro n p l a n t a ­
d o s d e p i n o s h a s t a c u b r i r u n 1 5 % d e la s u ­
p e r f i c ie d e la r e g ió n .
L a s r o t u r a c io n e s m á s « r e c i e n t e s » d a ta n
d e lo s a ñ o s c i n c u e n t a y e s t á n p a r c i a l m e n t e
r e la c i o n a d a s c o n e l h u n d i m i d e n to d e la s p o ­
b la c i o n e s d e c o n e j o s tr a s la e p iz o o t ia d e m i-
x o m a t o s i s , p u e s h a s ta e n to n c e s la s p in e d a s
h a b ía n o f r e c i d o u n f u e r t e a tr a c t i v o c i n e g é ­
tic o . A d e m á s , u n a a g r ic u lt u r a e n p l e n a m e ­
c a n i z a c ió n c o m e n z a b a a s o l i c i t a r n u e v a s
L a lla n u ra d e L im a g u e , c o m o n u m e r o s a s z o n a s d e c u ltiv o s c e r e a le r o s e n E u r o p a o c c id e n ta l, e s tu v o e n o tro s tiem p o s
c u b ie r ta d e b o sq u e. E l p a is a je p r im itiv o n o e s e l q u e c o n o c e m o s a c tu a lm e n te . I m s r o tu r a c io n e s d a ta n d e la E d a d
M ed ia .
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U n entorno bastante reciente
t ie r r a s . L a o l e a d a d e d e f o r e s t a c i ó n a f e c tó a
c ie n t o v e in te m il h e c t á r e a s h a s t a f i n a l e s d e
l o s a ñ o s s e t e n t a , f e c h a e n la q u e y a n o q u e ­
d ó n a d a p o r t a l a r . U n m a p a d e la C h a m p a g ­
n e , r e b a u t iz a d a c o m o « g r e d o s a » , p o n e d e
m a n i f i e s to q u e lo s ú n i c o s t e r r e n o s b o s c o ­
s o s q u e q u e d a n s o n lo s d e s t in a d o s a u s o m i­
lita r . A u n q u e i n v o lu n t a r ia m e n t e , e s to s t e ­
r r e n o s d e s e m p e ñ a n e l p a p e l d e r e s e rv a s
b o t á n i c a s y f a u n ís ti c a s e n u n a r e g ió n c a r e n ­
te d e e ll a s . A f o r t u n a d a m e n t e , ¡n o c a r e c e r e ­
m o s n u n c a d e c a m p o s m ilita r e s !
P rioridad a la ganadería
E n g e n e r a l , la s p r a d e r a s te m p la d a s d e
E u r o p a d e b ie r o n d e c o m e n z a r b a jo la f o rm a
d e c la r o s n a tu r a le s e n e l s e n o d e lo s b o s q u e s
o r i g in a l e s . P a r a a c r e c e n t a r la s p o te n c ia li­
d a d e s e n h e r b ív o r o s ( r u m ia n t e s y é q u id o s ) ,
e s p o s i b l e q u e lo s h a b it a n te s d e a q u e l l a s r e ­
g i o n e s s e h a b it u a r a n a a m p l i a r e s t a s p r i m i ­
tiv a s s u p e r f i c i e s a f in d e a u m e n ta r su s
r e c u r s o s a l i m e n t a r i o s . C o n e l p rin c ip io d e
la g a n a d e r í a a u m e n t ó la n e c e s id a d d e r o t u ­
r a c i ó n . P o r e s o la f a u n a m a m íf e r a d e l o e s te
e u r o p e o n o p o s e e g r a n d e s e s p e c ie s m a n i­
f i e s ta m e n t e lig a d a s a e s to s v a s to s e s p a c io s .
E s p e c i e s c o m o l o s s u s lik ( C ite llu s ) y la
m a r m o t a b o b a k s o n s ó lo lim ítr o f e s , p o r n o
c i t a r a lo s a n tí l o p e s , c o m o la G a c e lla s u b -
g u t t u r o s a y la S a i g a t a ta r ic a . L a p ra d e ra
67
E c o lo g ía Los m am íferos de las llanuras y d e los cam pos
n o r te a m e r ic a n a p o s e e s u s p r o p ia s e s p e c ie s
d e r o e d o re s , c o n lo s p e r r o s d e la s p r a d e r a s
( C y n o m y s ), y d e u n g u la d o s : e l b e r re n d o
( A n tilo c a p r a a m e r i c a n a ) y e l b is o n te d e
A m é r ic a d e l N o r te (B is o n b i s o n ) , q u e s u s ti ­
tu y e n e n p a r te a la s e s p e c i e s r u s a s . L o s
u ro s, e l b is o n te e u r o p e o , lo s c é r v id o s y el
ta rp á n s o n - o e r a n - e s p e c i e s f o r e s ta le s .
Un ecosistem a estratificado
T r a d ic io n a lm e n te , e l e c o s is te m a d e p r a ­
d e ra s e c o m p o n e a l m e n o s d e tr e s e s tr a to s
v e r tic a le s d e c o n s u m id o r e s y d e s c o m p o n e ­
d o re s : e l e s tr a to h e r b á c e o o h ip e r g a io n , el
e s tr a to d e l s u e lo o e p ig a io n y e l e s tr a to s u b ­
te rrá n e o o h ip o g a io n . E s ta e s tr a tif ic a c ió n
q u iz á s e a m e n o s e s p e c t a c u l a r q u e la d e l
b o s q u e , p e r o n o p o r e ll o e s m e n o s re a l.
Cerca del suelo...
M ie n tr a s q u e la f a u n a d e l e s t r a t o h e r b á ­
c e o e s tá c o m p u e s t a e s e n c i a l m e n t e p o r in ­
s e c to s y m o lu s c o s , lo s g r a n d e s m a m íf e r o s
h e r b ív o r o s s e s itú a n e n e l n iv e l d e l s u e lo .
A c tu a lm e n te s e tr a ta d e g a n a d o d o m é s tic o ,
p u e s to q u e lo s u n g u la d o s s a l v a j e s c o r r e s ­
p o n d ie n te s y s u s d e p r e d a d o r e s d e lla n u r a
y /o d e b o s q u e fu e ro n e lim in a d o s h a c e m u ­
c h o tie m p o . E llo s a c o ta n u n m u n d o a s o m ­
b ro s o : e l d e la s b a c te r ia s , lo s a c á r id o s y lo s
in s e c to s c o p r ó fa g o s , q u e a lim e n ta n u n a im ­
p o r ta n te c a d e n a tró fic a .
L o s e x c r e m e n to s d e lo s h e r b ív o r o s so n
fu e n te d e a lim e n ta c ió n p a r a t o d a s e s t a s p e ­
q u e ñ a s e s p e c ie s , c u y o p a p e l e s t á le jo s d e
s e r d e s d e ñ a b le . U n b ó v id o p r o d u c e d i a r i a ­
m e n te 2 6 k ilo s d e e x c r e m e n t o s p o r c a d a
5 0 0 k ilo s d e p e s o v iv o . A n te s d e la lle g a d a
d e lo s e u r o p e o s , la d e n s id a d d e la p r a d e r a
n o r te a m e r ic a n a e ra d e u n b is o n te p o r c a d a 8
h e c tá re a s . E n f u n c ió n d e l p e s o m e d io d e lo s
u n g u la d o s , e s f á c il c a l c u l a r lo s k ilo s d e b o s ­
ta y d e e s tié r c o l p o r h e c tá r e a , p o r d ía o p o r
a ñ o q u e v u e lv e n a l s u e lo .
... y en el subsuelo
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U n a p a r te im p o r ta n te d e la v id a d e la p r a ­
d e ra s e e n c u e n tr a b a jo tie r r a . L a s p la n ta s
68
L a f a u n a d e la l la n u r a e u r o p e a o c c id e n ta l
c o r r e s p o n d e m á s b ie n a la d e la s z o n a s m ix ­
ta s d e b a ja a ltitu d d e n u e s tr o s c li m a s te m ­
p la d o s . A lg u n a s e s p e c i e s , c o m o lo s t o p illo s
( M i c r o tu s , P it y m y s y A r v íc o l a ) , s e a p r o v e ­
c h a r o n d e la s n u m e r o s a s y r e c i e n t e s d e f o ­
r e s t a c io n e s p a ra a u m e n t a r d e m o d o c o n s i ­
d e r a b le la s á r e a s in ic i a l m e n t e h a b ita d a s .
a c u m u la n u n a p a r te d e s u s r e s e r v a s e n f o r ­
m a d e r iz o m a s , b u lb o s y r a íc e s c o lu m n a r e s ,
b u s c a d o s a s u v e z p o r lo s in s e c to s o lo s r o e ­
d o re s .
L o s s p a la x d e E u r o p a c e n tr a l e s tá n c o m ­
p le ta m e n te a d a p t a d o s a la v id a s u b te r r á n e a ,
m u c h o m á s q u e n u e s tr o s P ity m y s . T o p illo s ,
h á m s te r s y s u s lik o c u p a n u n a p o s ic ió n in ­
t e r m e d i a , p u e s , a u n q u e a lg u n a s e s p e c i e s se
a li m e n t a n r e a l m e n t e b a jo t ie r r a , o t r a s v iv e n
e n e s p e c t a c u l a r e s g a le r ía s p e r o s e a li m e n ­
ta n e n la s u p e r f ic ie . S o n a su v e z p r e s a d e
n u m e r o s o s d e p r e d a d o r e s , q u e v a ría n d e un
c o n ti n e n te a o t r o p e r o c u y o t ip o m á s c o m ú n
s o n lo s p e q u e ñ o s m u s té lid o s . L a c o m a d r e ja
y e l a r m i ñ o c o n s t it u y e n d o s e je m p lo s c o ­
n o c id o s , p u e s e l a rm iñ o , p a r tic u la r m e n te
a d a p ta d o a lo s c lim a s f r ío s , p u e d e e x p lo ta r
ta m b ié n o tr o s m e d io s , s o b r e to d o la s z o n a s
d e m o n ta ñ a .
L a p ra d e ra n o rte a m e ric a n a a lb e rg a u n te ­
j ó n ( T a x id e a ta x u s ) m e n o s f o r e s ta l y m á s
c a r n í v o r o q u e la e s p e c i e e u r o a s i á ti c a , a s í
c o m o u n z o r ro ( V u lp e s v e lo x ) c o m p l e t a ­
m e n te lig a d o a la p r a d e r a y a m e n a z a d o d e
e x ti n c ió n p o r lo s p r o f u n d o s c a m b io s q u e el
h o m b r e h a p r o v o c a d o e n e l m e d io . E n la
a c tu a lid a d , el m a m ífe ro n o rte a m e ric a n o
m á s r a r o e s e n o t r a s z o n a s e n d é m i c o d e la
g r a n p r a d e r a : s e t r a t a d e u n h u r ó n d e p a ta s
n e g r a s ( M u s t e la n i g r i p e s ) e s p e c i a l i z a d o e n
u n tip o d e p r e s a : lo s p e r ro s d e la s p r a d e r a s .
E s te a n im a l p a r e c e h a b e r d e s a p a r e c i d o del
m e d io n a tu r a l y s ó lo s o b r e v i v e e n c a u t i v i ­
dad.
Im s cadenas alimentarias
L a s c a d e n a s t r ó f ic a s d e la p r a d e r a d a n
u n a id e a d e la e n e r g í a q u e c ir c u la e n tr e u n o
 Un ecosistem a estratificado

L o s lo p illo s c a m p e s in a s s e a d a p ta n p e r fe c ta m e n te a lo s c u ltiv o s d e alfa lfa , e n lo s tp ie p u e d e n pu lu la r.

y o t r o n iv e l, y s o b r e to d o d e la s p é r d id a s e n
c a d a c a m b i o d e e ta p a . H a c e m u c h o tie m p o
q u e lo s a g r ó n o m o s y lo s e c ó l o g o s s e i n te r e ­
s a n p o r e ll o , y a q u e lo m á s im p o r ta n te d e
n u e s tr a a g r ic u lt u r a ( c u lt i v o s y g a n a d e r ía )
d e p e n d e d e e s t e m e d io .
U n p r i m e r e je m p lo v ie n e d e A m é r ic a d e l
N o rte , p e r o s e p u e d e a p li c a r a n u e s t r o m e ­
d io . S e tr a ta d e u n a p r a d e r a d e M ic h ig a n
( E E U U ) , c o n u n a g r a m ín e a (P oci c o m p r e s -
s a ) , u n to p il l o (M ic r o tu s p e n n s y lv a n ic u s ),
q u e s u s ti t u y e e n E s ta d o s U n id o s a l M . a rv a -
lis . y la c o m a d r e j a ( M u s te la n iv a lis ) , d e p r e ­
d a d o r m u y e s p e c íf ic o d e l to p illo . L a p la n ta
p r o d u c e u n a b io m a s a to ta l ( p a rte a é re a y ra ­
íc e s ) d e e n tr e 8 y 2 5 to n e la d a s p o r h e c tá re a
y a ñ o , s e g ú n la s v a r ia c io n e s d e l c lim a . U ti­
liz a la e n e r g í a s o l a r d is p o n ib le c o n u n a e f i­
c a c ia d e s ó lo e l 1% , q u e n o e s m u c h o . L o s
t o p il l o s u tiliz a n s o la m e n te e l 2 % d el a li­

L O S COPRÓFAGOS
un m ecanism o im portante
C a d a p r a d e r a , c o n s u s h e r b ív o r o s , p o s e e u n a f a u n a d e c o p r ó f a g o s e s p e c ífic o s .
A c t u a l m e n t e , c o m o lo s b o v i n o s d o m é s t i c o s s u s t i t u y e n c a d a v e z m á s a la s e s p e c ie s
s a lv a je s , e s t o p l a n t e a a l g u n o s p r o b l e m a s . L o s i n s e c t o s s e a l im e n t a n d e e x c r e m e n ­
to s , d e s p a r r a m á n d o l o s : a c e le r a n a s í s u r e c ic la je y f a v o r e c e n la r e n o v a c ió n d e la
h ie r b a . C u a n d o lo s b o v in o s f u e r o n i n t r o d u c i d o s e n A u s t r a l ia p o r lo s e u r o p e o s , los
ú n i c o s h e r b í v o r o s d e g r a n t a m a ñ o e r a n lo s c a n g u r o s . L o s c o p r ó f a g o s a d a p t a d o s a
d i c h o s m a r s u p i a le s n o e s t a b a n p r e p a r a d o s p a r a la b o s t a d e la s v a c a s , y a f i n d e e v i­

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t a r q u e lo s p a s t o s q u e d a r a n e s t é r il e s , c u b i e r t o s p o r u n a c a p a d e b o s t a s s e c a s , h u b o
q u e i m p o r t a r c o l e ó p t e r o s p a r a r e c ic la r la s d e y e c c i o n e s . ¡ T o d o s lo s e l e m e n t o s d e u n
e c o s i s t e m a d e s e m p e ñ a n s u p a p e l!

69
 Los m am íferos de las llanuras y de los cam pos
LA COM ADREJA: ESPECIALIZADA
P o r té rm in o m ed io , el rég im en a lim e n tic io d e la c o m a d r e ja e s tá fo r m a d o p o r p e q u e ñ o s ro ed o res, e sp e c ia lm e n te
topillos. E l re sto d e la s p r e s a s e s o c a s io n a l y co r r e s p o n d e a lo s m o m e n to s d e e s c a s e z d e to p illo s. D e iz q u ie rd a a
d erech a : I, to p illo ; 2, m u sa ra ñ a ; 3, p á ja r o ; 4, varios.
m e n tó d is p o n ib le . E n e s te e s t a d i o c o m p ite n
c o n n u m e r o s o s in s e c to s ( c o m o c h in c h e s y
s a lta m o n te s ) . P a r a su p r o p io c r e c im ie n to ,
la p o b la c ió n d e r o e d o r e s n o u t il i z a m á s q u e
e l 2 % d e e s e 2 % . L a s c o m a d r e j a s tie n e n u n
r e n d im ie n to m e jo r: la t r a n s f e r e n c i a d e a l i ­
m e n to s a lc a n z a e l 3 0 % , a u n q u e s ó lo el
2 ,5 % d e d ic h a c a n tid a d e s a p r o v e c h a d o p o r
e l m u s té lid o p a r a su r e p r o d u c c ió n . E n tr e el
so l y la s c o m a d r e ja s , la e f ic a c i a e s s ó lo d e
u n 0 ,0 0 0 0 0 0 5 % . L a s m a y o r e s p é r d id a s se
r e la c io n a n c o n la r e s p ir a c ió n y s o n , r e s p e c ­
tiv a m e n te (r e la c ió n e n e r g í a r e s p i r a d a /e n e r ­
g ía c o n s u m id a ) , d e u n 1 5 % p a r a la v e g e t a ­
c ió n , u n 6 8 % p a r a lo s t o p illo s y u n 9 3 %
p a r a la s c o m a d re ja s .
Larvas y lombrices
E n o tr o e s q u e m a e n e l q u e s ó lo s u b s is te n
d o s n iv e le s , h ie r b a y b o v in o , p e r o q u e p o ­
se e c o n d ic io n e s m u y p r ó x im a s a la s q u e se
o b s e r v a r ía n e n la n a tu r a le z a , u n a h e c tá r e a
d e p r a d e r a p r o p o r c io n a 5 ,5 t o n e la d a s a n u a ­
les d e h ie rb a s e c a a 1,2 b o v in o s d e 3 5 0 k i ­
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lo s ¡p a ra p r o d u c ir 2 1 0 k ilo s d e p e s o v iv o !
E n c o n d ic io n e s d e g a n a d e r ía in te n s iv a , e s
p o s ib le a u m e n ta r d e m a n e r a c o n s id e r a b le
70
lo s r e n d im ie n to s . H a y q u e r e c o r d a r , s o b re
to d o , q u e la s s i tu a c io n e s a p a r e n te m e n te
p r ó x im a s a e s q u e m a s in ic i a l e s e s tá n le jo s
d e la s a t u r a c ió n , e n e s t e c a s o c o n s ó l o el
2 9 % d e l c o n s u m o p rim a rio u tiliz a d o p o r
e l r u m ia n t e y e l 4 % d e p r o d u c ti v i d a d n e ta .
N o h a y q u e o l v id a r a lo s d e m á s e le m e n to s
d e la f a u n a d e la s p r a d e r a s . E n N o r m a n d ía ,
la s la r v a s d e típ u l a s , q u e s o n f i tó f a g a s , r e ­
p r e s e n ta n u n p r o m e d io a n u a l d e 1 0 0 k ilo s
p o r h e c tá r e a , ¡c o n p u n ta s d e 6 7 0 k ilo s p o r
h e c tá r e a ! E n e s t e c a s o , p u e d e n s e r c o n s u ­
m id a s 5 t o n e la d a s d e h i e r b a s e c a ( l a s tr e s
c u a r t a s p a r te s d e la p r o d u c ti v i d a d p r im a r ia
a é r e a a n u a l) . T a m b ié n e s tá n la s l o m b r ic e s .
E n u n a h e c tá r e a d e p r a d e r a e n la q u e p a s te n
d o s b o v i n o s d e 5 0 0 k ilo s c a d a u n o , h a y
u n o s 4 m illo n e s d e lo m b r ic e s , c o n u n p e s o
d e 2 t o n e la d a s .
R efugios indispensables
D e e s t o s e je m p lo s s e d e d u c e e l c a r á c t e r
f u e r t e m e n t e a n tr ó p ic o d e la s p r a d e r a s e n
n u e s tr o s c lim a s . S in e m b a r g o , e s m u y im ­
p o r t a n t e la b io m a s a v e g e ta l s u b te r r á n e a ,
q u e a b a r c a e n tr e e l 6 5 y e l 9 5 % d e l to ta l d e
la e s te p a . D e a h í e l g ra n d e s a r r o l l o q u e h a

E L TEJON: OM NÍVO RO
A ! c o n tra r io q u e la c o m a d re ja , e l te jó n c o n s u m e g r a n v a r ie d a d d e a lim e n to s , to d o s m á s o m e n o s en la m ism a
p r o p o rc ió n . L o s v e g e ta le s r e p r e s e n ta n u n a p a r te im p o r ta n te d e l c o n ju n to y lo s in v e r te b r a d o s p r e d o m in a n s o b re los
verteb ra d o s. D e iz q u ie rd a a d e r e c h a : I, lo m b r ic e s ; 2, b a tr a c io s; 3, r o ed o res; 4, c e re a le s ; 5, fr u to s ;
6, in s e c to s ; 7, m o lu sc o s; 8, h o n g o s ; 9. d esech o s.
e x p e r i m e n t a d o la v id a s u b t e r r á n e a e n c i e r ­
ta s e s p e c i e s , e n u n m e d i o e n e l q u e lo s r e f u ­
g i o s s e r ía n d i f íc i le s d e e n c o n t r a r ta n to p o r
la a c c ió n d e lo s d e p r e d a d o r e s c o m o p o r lo s
a z a r e s d e l c lim a .
O b s e r v e m o s , p u e s , c ie r to s a s p e c t o s d e
lo s m a m í f e r o s d e l la n u r a e n r e la c i ó n c o n la s
a d a p t a c i o n e s a e s t a v id a s u b t e r r á n e a , e x a ­
m in a n d o ta m b ié n m e d io s e s p e c i a l e s , c o m o
lo s s e t o s d e lo s c a m p o s , s in o l v id a r lo s m á r ­
g e n e s d e c a r r e t e r a s y a u to p i s t a s , p o b l a d o s
a h o r a p o r u n a p e q u e ñ a f a u n a a p a r e n te m e n ­
te o p o r t u n is ta . U n a b r e v e r e f e r e n c ia a lo s
d e s t r o z o s q u e c ie r to s r o e d o r e s p u e d e n i n f l i ­
g i r a lo s c u lt i v o s m o s t r a r á q u e , a u n q u e
n u e s t r a s lla n u r a s s o n r e la ti v a m e n t e r e c i e n ­
te s , a lg u n a s e s p e c i e s h a n s a b i d o s a c a r le s
p a r ti d o c o n b a s t a n t e r a p id e z .
Una gran diversidad de fo rm a s
E n n u e s t r a f a u n a , la e s p e c i e m á s t íp i c a ­
m e n te s u b t e r r á n e a e s s in d u d a e l to p o ( T u l ­
p a e u r o p a e a ) , d e r é g im e n i n s e c t í v o r o . L o s
r o e d o r e s , c o m o lo s P it y m y s y l o s A r v íc o l a ,
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p a s a n t a m b i é n b u e n a p a r te d e s u v id a e n g a ­
le ría s q u e c a v a n y a c o n d ic io n a n p a ra u so
p e r m a n e n te .
U n ecosistem a estratificado
E l to p o , c o m o e s p e c i e y e n la m a y o r p a rte
d e s u á r e a d e d i s t r ib u c i ó n , p a re c e r e la tiv a ­
m e n te e s t a b l e , p e r o lo s to p illo s p re s e n ta n
u n a a s o m b r o s a d i v e r s id a d d e fo rm a s . E s
v e r d a d q u e e n e l s u r d e E u ro p a s e c o n o c e n
o t r a s d o s e s p e c i e s d e to p o s : e l to p o c ie g o
c a e c a ) , p r e s e n t e e n e l s u r e s te d e F ra n ­
c ia , y e l to p o r o m a n o (T . r o m a n a ); p e ro
n a d a e s c o m p a r a b l e a la a b u n d a n c ia d e lo s
P it y m y s , c u y a s i s t e m á t ic a p l a n t e a p r o b le ­
m a s in c l u s o a lo s e s p e c i a l i s t a s . E s c u rio s o
q u e d i c h o s p r o b l e m a s s e a n c o m u n e s a to d a
u n a s e r i e d e g é n e r o s d e r o e d o re s , to d o s
c a v a d o re s , c o m o S p a la x , G e o m y s, T h o m o -
m y s y C t e n o m y s . L a s e s p e c i e s s u b te r r á n e a s
n o s o n lo s ú n i c o s e je m p lo s , p e r o m e re c e n
d e s t a c a r s e p o r s u f r e c u e n c ia .
¿ D e q u é s e t r a t a e n to n c e s ? E n a p a r ie n c ia ,
la f o r m a c ió n d e u n a e s p e c i e , e s d e c ir, e l a is ­
la m i e n t o r e p r o d u c t iv o d e p o b la c io n e s in i­
c ia l m e n te h o m o g é n e a s , e n tr a ñ a e s c a s a s d i ­
f e r e n c ia s m o r f o ló g i c a s e n tr e la s e s p e c ie s
s u b t e r r á n e a s . S u s s ig n o s d e r e c o n o c im ie n ­
to d e b e n u t il i z a r v ía s d if e r e n te s . E n e s ta s
c o n d ic i o n e s , a u n q u e lo s a n im a le s a ú n n o s
p a r e c e n i d é n t i c o s d e u n v a ll e a o tr o , o a a m ­
b o s l a d o s d e u n r ío , q u i z á n o se c r u z a r ía n si
s e p r e s e n t a s e la o c a s ió n . E n e s to s c a s o s se
Ecología Los m am íferos de las llanuras y de los cam pos

E n invierno, la esca rch a q u e se d e p o s ita en la b o c a d e la m a d rig u e r a d e un to p illo d e la ta s u p r e s e n c ia . E s e l e fe c to d e

la co n d e n sa ció n d e l v a p o r d e a g u a p r e s e n te en e l a ire esp ira d o . T a m b ién s e p u e d e o b s e r v a r en la s m a d rig u e r a s d e l
zorro.

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G A L E R Í A S : / , to p o ; 2 , to p illo ro jo ; 3, ratón. L a c o m p le jid a d y la s d im e n s io n e s d e la s g a le ría s y d e la s r e d e s va ría n
s eg ú n las esp ecies. E l tip o d e s u e lo p u e d e im p o n e r cierta s d ific u lta d e s a la ex ca va ció n . I m r e d d e l to p o , in se c tív o ro , es
la m á s extensa.
 En los m árgenes d e las llanuras

UN BIOTOPO
siem pre precario
L a v id a s u b t e r r á n e a t i e n e t a m b i é n o t r o s i n c o n v e n i e n t e s . S i e m p r e s o n d e te ­
m e r l a s i n u n d a c i o n e s , a s í c o m o la s la b o r e s e n lo s t e r r e n o s d e c u ltiv o . P o r u n a p a r te ,
la m e c a n i z a c i ó n d e la s p r á c t ic a s a g r íc o la s y e l a u m e n t o d e lo s r e n d i m i e n t o s d e s ­
t r u y e n r e g u l a r m e n t e la s g a le r ía s y la s r e s e r v a s d e lo s r o e d o r e s s u b t e r r á n e o s ; p o r
o t r a , la t e n d e n c i a a a b a n d o n a r la s t ie r r a s d e ja a l m a r g e n s u p e r f i c i e s c a d a v e z m a y o ­
r e s q u e p u e d e n r e c u b r ir s e d e b o s q u e , o b l ig a n d o a la s e s p e c i e s q u e p u e b la n e s t o s
p a i s a j e s a i n s t a la r s e e n o tr a p a r t e . Y a n o t e n e m o s (¿ n i te n d r e m o s ? ) g r a n d e s h e r b í­
v o r o s c a p a ce s; c o n su r é g im e n a lim e n tic io y s u p is o te o , d e m a n te n e r e n b u e n e s ta ­
d o la s p r a d e r a s .

h a b la d e e s p e c i e s g e m e la s . E l e s t u d io d e
s u s c r o m o s o m a s e n la b o r a to r io h a d e m o s ­
t r a d o d if e r e n c i a s i m p o r ta n te s . E s to s p e q u e ­
ñ o s p e lu e h e s tie n e n a ú n m u c h o q u e e n s e ­
ñ a r n o s s o b r e lo s m e c a n is m o s p r o f u n d o s d e
la e v o lu c ió n ...
Ventajas e inconvenientes
V iv ir b a jo tie r r a s ig n if ic a ta m b ié n c a v a r
g a le r ía s y a c u m u la r r e s e r v a s d e c o m id a e n
el s u b s u e lo e n p r e v is ió n d e la s e s ta c io n e s
d e s f a v o r a b le s . L a m a d r ig u e r a e s u n r e fu g io
c o n e s c a s a s v a r ia c io n e s c lim á tic a s q u e p e r­
m ite , p o r ta n to , a lo s n o h ib e r n a n te s s o p o r ta r
lo s r ig o r e s d e n u e s tra e s ta c ió n fría . B a sta
c o n v e r e n u n a m a ñ a n a d e f e b re ro la e s c a r­
c h a d e p o s ita d a e n la b o c a d e u n a g a le ría de
to p il l o o c u p a d a p a r a a p r e c ia r la d if e r e n c ia
e n tr e la te m p e r a tu r a e x te r io r y la in te rio r.
L a p r o te c c ió n c o n tr a lo s d e p r e d a d o r e s n o
e s , s in e m b a r g o , p e r f e c ta p o r q u e la s c o m a ­
d r e ja s s o n c a p a c e s d e c a z a r h a s ta e n u n a r a ­
to n e r a . P e r o e s t a e s p e c ie , c o m o c a s i to d o s
lo s r e p r e s e n ta n te s d e l g é n e r o M u s te la , p r e ­
s e n ta u n a g r a n d if e r e n c ia d e ta m a ñ o e n tre
m a c h o y h e m b ra . U n m acho p u ed e p esar
1 0 0 g y u n a h e m b r a s ó lo 5 0 . E sto p e r m ite a
la h e m b r a , m á s f in a , e x p lo t a r re c u rs o s a li ­
m e n ta rio s a lo s q u e e l m a c h o n o tie n e a c c e ­
s o , a u n q u e p a r a lo s to p illo s n o re p re s e n te
m a y o r d if e r e n c ia .

En los m árgenes de las llanuras

E l s e t o e s u n o d e lo s e le m e n t o s m á s
c a r a c t e r í s ti c o s d e l c a m p o e n la E u r o p a c e n ­
tra l. F o r m a p a r te d e u n a g r o s i s t e m a a r ti f i ­
c ia l. e n te r a m e n te d e b id o a l tr a b a jo d e l
h o m b re d e sd e h a c e g e n e ra c io n e s y c o n s ti­
tu id o p o r p e q u e ñ a s p a r c e la s c u lt i v a d a s
s e p a r a d a s p o r u n ta l u d d e s e to v iv o . E c o l ó ­
g i c a m e n t e , lo s d o s e le m e n t o s im p o r ta n te s
s o n e l ta lu d y e l s e to . E s te p a is a je c a m p e s tr e
e s t á d e s a p a r e c i e n d o , y e s a h o r a c u a n d o se
a p r e c ia la i m p o r ta n c ia q u e p o d r í a te n e r .
L a f a u n a d e lo s s e to s p r e s e n ta g r a n d i v e r ­
s id a d e s p e c í f ic a p e r o , a u n q u e lo s c u ltiv o s
v o y e l j a b a l í e s tá n a u s e n te s ; la m a rta e s e x ­
c e p c io n a l . N i s iq u ie r a la a r d illa lo s f r e ­
c u e n ta .
Una m ultiplicidad
de pequeños huéspedes
L o s m á s r e p r e s e n ta tiv o s s o n lo s p e q u e ­
ñ o s r o e d o r e s ; ta n to e l to p il l o ro jo c o m o el
ra tó n le o n a d o s a b e n u t il i z a r la p r o te c c ió n
d e l ta lu d p a r a d e s p la z a r s e p o r e s te re tic u la -
d o p a is a je . L o s p e q u e ñ o s in s e c tív o r o s y lo s
c a r n í v o r o s s o n h u é s p e d e s h a b itu a le s d e l s e ­

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lin d e n c o n lo s b o s q u e s , la f a u n a s ilv íc o la to , c o m o e l z o r r o , q u e a v e c e s in s ta la s u m a ­
p e r m a n e c e a l m a r g e n , s o b r e to d o la s e s p e ­ d r i g u e r a e n u n ta lu d e s p e s o y c o n b u e n a
c ie s d e g r a n t a m a ñ o . E l g a to m o n té s , e l c ie r ­ o r ie n ta c ió n .
E c o lo g ía Los m am íferos de las llanuras y d e los cam pos

EL SETO

L o s se to s c o n s titu y e n un m e d io ric o y v a ria d o p a r a la fa u n a . L o s m a m íf e r o s s e a p r o v e c h a n d e ello, p e r o n o so n los

ú n ico s. L a s e s p e c ie s típ ic a m e n te fo r e s ta le s n o su e le n e n c o n tr a r s e a lo la r g o d e lo s seto s. E l s e to e s u n m e d io
ec o ló g ic o c r e a d o p o r e l h o m b re . L a s d r a c o n ia n a s c o n c e n tr a c io n e s p a r c e la ria s, q u e ta n to h a n e m p o b r e c id o la f a u n a y
la flo ra d e a lg u n a s reg io n e s, s o n in ju stifica b le s.
I, to p o ; 2, to p illo ; 3, c o m a d r e ja ; 4, a r d illa co m ú n ; 5, m u rc ié la g o ; 6, lir ó n ca r e to ; 7. m u sa r a ñ a ; 8, m u sc a rd in o ; 9,
lieb re; 10, conejo.

El to p il l o c a m p e s in o ( M . a r v a l is ) f r e ­
c u e n ta lo s c a m p o s d e c u l t i v o s in a p r o x i ­
m a rs e a lo s s e to s . S e g ú n p a r e c e , e n e s te
m e d i o t r o s e c o n o c e n la s e x p lo s io n e s d e m o ­
g r á f i c a s , ta n c a r a c t e r í s ti c a s , ta l c o m o s e e n ­
c u e n tr a n e n o t r o s p a is a j e s , c o m o lo s d e m o ­
n o c u ltiv o . E s to p u e d e t e n e r v a r ia s e x p li ­
c a c io n e s . Q u iz á la p a r c e la c ió n y la v a r ie d a d
d e c u lt i v o s e n tr e u n o y o t r o c a m p o e v it a n la
s i n c r o n iz a c ió n d e l c r e c im i e n t o p o b la c io n a l
c lá s ic o d e la s g r a n d e s s u p e r f i c i e s ; o q u iz á
lo s ta lu d e s y lo s s e t o s , c u y a p r e s e n c i a f a v o ­
r e c e la a c c ió n d e lo s d e p r e d a d o r e s t a n t o te ­
r r e s tre s c o m o a é r e o s , p e r m ita n a é s to s u n a
m a y o r y n o d e s d e ñ a b l e s e l e c c i ó n d e lo s p e ­
q u e ñ o s r o e d o re s .
P o r o tr a p a r te , n o h a y q u e o l v id a r q u e el
c a m p o r o d e a d o d e s e t o e s u n p a is a je m u y
a n tig u o y q u e d u r a n te s i g l o s s e h a e s t a b l e c i ­
to s y la n i v e l a c i ó n d e lo s ta l u d e s e v o c a n su
a n tig u o p a p e l d e p a r a v i e n t o s , d e e s p o n j a ,
e n c a s o d e te m p e s t a d y d e s e q u í a , a b s o r ­
b ie n d o p r i m e r o e l e x c e s o y r e s titu y e n d o
lu e g o p o c o a p o c o e l a g u a . A h o r a , la s f u e r ­
te s l lu v ia s la v a n s o b r e to d o e l s u e l o , y a n o
m u y p r o f u n d o b a jo e s t e t ip o in ic ia l d e v e g e ­
ta c ió n . Y a s e d e ja n s e n t i r a l g u n o s d e los
e f e c t o s n e g a t i v o s d e la c o n c e n tr a c ió n p a r ­
c e l a r i a . E s c ie r t o q u e v u e lv e n a p la n ta r s e
h i le r a s d e á r b o le s c o m o p a r a v i e n t o s , p e r o
e s m u y p o c o f r e c u e n te q u e s e r e c o n s t r u y a n
lo s ta lu d e s .
E l ejem plo canadiense
L o s c a m p o s r o d e a d o s d e s e t o s d e la E u ­
r o p a c e n t r a l n o s u e l e n e s t a r lig a d o s a l m e ­
d i o f o r e s t a l ; e n F r a n c ia , p o r e je m p lo , c o i n ­

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d o u n e q u il i b r io e n tr e la f a u n a , la f l o r a , la
d i s p o s i c ió n d e l e s p a c i o y la s a c t i v id a d e s
h u m a n a s . L a d e s a p a r i c i ó n a c tu a l d e lo s s e ­
74
c id e c o n d e p a r t a m e n to s q u e s e c u e n ta n
e n tr e lo s m á s d e f o r e s t a d o s d e l p a ís . É s te n o
e s e l c a s o d e o t r o p a ís c o m o C a n a d á , d o n d e
 En los m árgenes de las llanuras

A c tu a lm e n te , la p r e s e n c ia d e l h o m b re e n a lg u n o s c a m p o s e s m e n o r q u e e n tie m p o s p a sa d o s. U ts ed ifica cio n es

a b a n d o n a d a s h a n sid o c o lo n iz a d a s p o r e s p e c ie s a n im a le s. U n p a lo m a r d e p ie d r a s p u d o q u iz á re c o r d a r a la g a rd u ñ a
lo s a m b ie n te s roc o s o s q u e ta n to a p recia . A s í p u e s , lo o c u p ó , c o m o lo p r u e b a n lo s en o r m e s d ep ó sito s d e excrem entos
h a lla d o s e n s u in terio r. E l lu g a r p u d o g u s ta r ta m b ié n a lo s m u rc iéla g o s, e n v e ra n o o e n in viern o , m ien tra s pu d iera n
m a n te n e rs e fu e r a d e l a lc a n c e d e la ga rduña.

s e h a r e a liz a d o u n in te r e s a n te e s t u d io s o b re
e l f lu jo d e a n im a le s e n tr e lo s b o s q u e s d e r e ­
s e r v a y la s tie r r a s c u lt i v a d a s , g r a c i a s p r e c i ­
s a m e n t e a la re d d e se to s .
A l s u r d e O tta w a , d o n d e se re a liz a ro n e sta s
o b s e rv a c io n e s , m u c h a s z o n a s c u ltiv a d a s han
s id o to m a d a s re c ie n te m e n te a los b o s q u e s p ri­
m itiv o s. C o m o n o fa lta e s p a c io , s e h a n c o n ­
se rv a d o h ile ra s d e á rb o le s e n tre lo s c a m p o s o
se h a p e rm itid o e l re b ro te d e n u e v o s á rb o le s
tra s la s ro tu ra c io n e s a g ríc o la s. El p a is a je c o ­
rre s p o n d e a u n m o sa ic o d e m a s a s fo re s ta le s
d e m u y v a ria d o ta m a ñ o q u e a lte rn a n con
z o n a s c u ltiv a d a s , to d o in te rc o n e c ta d o p o r una
re d d e s e to s sin ta lu d d e 3 a 10 m e tro s d e a n ­
c h o . A lg u n o s d e e s to s b o s q u e s so n im p o rta n ­
te s y a lb e rg a n la fa u n a a u tó c to n a , e x c e p to las
g ra n d e s e s p e c ie s ; o tro s n o so n m á s q u e b o s-
q u e c illo s d e 3 a 6 h e c tá re a s , a is la d o s e n m e d io
e l c y p m u n k ( T u r n ia s s tr ia tu s ) , s o n c a p a c e s
d e c o lo n i z a r r á p id a m e n te lo s b o s q u e c illo s
e n p r im a v e r a s ig u ie n d o lo s s e to s . S u s u p e r ­
v i v e n c ia in v e rn a l d e p e n d e d e la s u p e r fic ie
d e l b o s q u e c il l o y , p o r ta n to , d e lo s re c u rs o s
a li m e n t a r i o s d is p o n ib le s . S i la s p o b la c io ­
n e s s e e x ti n g u i e s e n d e s p u é s d e l in v ie r n o , la
v e lo c id a d d e re p o b la c ió n d e p e n d e r ía d e
la d i s t a n c i a d e l n id o d e r e p ro d u c c ió n y d el
n ú m e r o d e v ía s d e a c c e s o p o s ib le s .
Para u n a m ejor protección
C o n o c ie n d o lo s p a r á m e tr o s b io ló g ic o s
d e a m b a s e s p e c i e s y lo s d a to s d e l te rre n o ,
e s t a e x p e r i e n c i a p u d o s e r tr a n s fo rm a d a e n
u n p r o g r a m a m o d e lo p a r a o r d e n a d o r , a fin
d e c a l c u l a r la s u p e r f i c i e id e a l p a ra q u e un
b o s q u e c il l o c o n s e r v e s u s p o b la c io n e s y

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d e lo s c u ltiv o s y c o n e c ta d o s m e d ia n te se to s.
D o s e s p e c i e s d e r o e d o r e s , e l ra tó n d e
p a ta s b la n c a s ( P e r o m y s c u s m a n i c u la t u s ) y
e s t a b l e c e r la s m e jo r e s r e d e s d e s e t o s p o s i­
b le s p a r a a s e g u r a r la s u p e r v iv e n c ia d e a m ­
b a s e s p e c i e s e n e l c o n ju n t o d e la re g ió n .
75
E c o lo g ía Los m am íferos de las llanuras y de los cam pos

E s tu d io s c o m o é s te tie n e n im p o r ta n te s r e ­
p e rc u s io n e s e n la g e s tió n y e n la p ro te c c ió n
d e la s e s p e c ie s . P e rm ite n fija r la s re s e rv a s
id ó n e a s p a ra c ie r ta s p o b la c io n e s a m e n a z a ­
d a s, e s d e c ir, la s u p e r fic ie n e c e s a ria y la m e ­
j o r re d d e v ía s d e c ir c u la c ió n q u e h e m o s d e
p r o te g e r p a ra e v it a r a s í lo s a is la m ie n to s r e ­
p ro d u c tiv o s y lo s e v e n tu a le s r ie s g o s d e e x ­
tin c ió n ( e p iz o o tia s , a c c id e n te s c lim a to ló g i­
c o s e in c e n d io s ).
Taludes y márgenes
V o lv a m o s a E u r o p a p a r a e s t u d ia r u n m e ­
d io r e c ie n te p e r o y a c o lo n i z a d o p o r lo s p e ­
q u e ñ o s m a m íf e r o s . S o n lo s m á r g e n e s d e la s
c a r r e te r a s y lo s ta lu d e s d e la s a u to p i s t a s . El
te m a p a r e c e in te r e s a r a lo s c ie n t íf i c o s . S e
h a n r e a liz a d o e s t u d io s e n S u i z a d e s d e c o ­
m ie n z o s d e lo s a ñ o s o c h e n t a y e n 1 9 8 9 e l
S e c r e ta r ia d o d e E s ta d o p a r a e l M e d i o A m ­
b ie n te d e F r a n c ia p u b lic ó u n in f o r m e . E n
S u iz a se e s tu d ia r o n lo s d e s t r o z o s o c a s io n a ­
d o s a la s p la n t a c i o n e s a g r íc o la s c e r c a n a s a
la s v ía s r á p id a s d e c ir c u la c ió n ; e n F r a n c ia
s e id e n tif ic a r o n la s in f lu e n c ia s d e lo s t r a b a ­
j o s d e m a n te n im ie n to d e lo s m á r g e n e s d e
la s c a r r e te r a s e n la f a u n a y la flo ra .
E n S u i z a s e r e a l iz a r o n c a p t u r a s tr a s e l i n ­
te n s o d e s c o r t e z a m ie n to d e á r b o le s j ó v e n e s
o c u r r i d o e n e l i n v ie r n o d e 1 9 7 9 - 1 9 8 0 e n lo s
m á r g e n e s d e la s a u to p i s t a s d e la r e g ió n d e l
la g o L e m a n , d e l la g o d e N e u c h á te l y d e l A i-
g le . T r e s e s p e c i e s r e p r e s e n t a r o n e l 9 8 % d e
la s c a p tu r a s : e l t o p il l o c a m p e s in o ( M i c r o ­
tu s a r v a l is ) , e l r a tó n d e c a m p o (A p o d e m u s
s y l v a t i c u s ) y la m u s a r a ñ a c o m ú n ( C r o e i t i a ­
r a ru s .s u la ). A l o b s e r v a r c ó m o s e d e s a r r o l l ó
la c a p t u r a d e e s t a s e s p e c i e s e n c o n t r a m o s a l ­
g u n o s d a to s d e in te r é s .
L a s tr a m p a s s e c o l o c a r o n e n lo s ta lu d e s ,
p e r o t a m b i é n s o b r e e l te r r a p lé n c e n tr a l y e n
lo s is l o te s d e c o n ju n c i ó n c o n lo s r a m a le s d e
e n tr a d a y s a lid a d e la s z o n a s d e d e s c a n s o . El
t o p il l o c a m p e s in o s e h a ll a b a e n t o d a s p a r ­
te s , i n c l u s o e n e l te r r a p lé n c e n t r a l , a p a r e n ­
t e m e n te e n s o lita r io . N i e l r a tó n n i la m u s a ­
r a ñ a p a r e c ía n h a b e r s e a v e n t u r a d o a a t r a ­
v e s a r la a u to p i s t a , o q u i z á n u n c a lo c o n s i ­
g u i e r o n . I n i c i a l m e n t e , e l t o p il l o o c u p a b a
lo s ta l u d e s lib r e s y lo s t e r r e n o s y e r m o s ;
d e s p u é s , la a g r ic u lt u r a a b r ió p a r a é l g i g a n ­
te s c a s s u p e r f i c i e s d o n d e c o n s e g u i r p r o v i ­
s i o n e s f á c ilm e n te . A h o r a , e l p a is a j e c r e a d o
p o r la s c o n s t r u c c io n e s v i a r i a s p a r e c e s e r le
i g u a lm e n te f a v o ra b le .

PLOMO
y riesgo d e accidentes
S e r í a i n t e r e s a n t e m e d i r la d o s i f ic a c ió n d e p l o m o e n l o s m i c r o m a m í f e r o s
q u e v iv e n e n lo s m á r g e n e s d e la s c a r r e t e r a s , t a n t o h e r b í v o r o s c o m o i n s e c t í ­
v o r o s , a f i n d e a p r e c ia r e l i m p a c t o d e l g a s d e lo s e s c a p e s e n s u f is io l o g í a y lo s e v e n ­
t u a le s r ie s g o s p a r a lo s d e p r e d a d o r e s q u e s e a c e r c a n a b u s c a r lo s . L o s p r i m e r o s
e s t u d i o s r e a l iz a d o s m u e s t r a n q u e e s f r e c u e n t e e n c o n t r a r ta s a s d e p l o m o r e l a ti ­
v a m e n t e a l t a s e n lo s e s p e c í m e n e s d e m a m í f e r o s h a l la d o s m u e r t o s a lo la r g o d e
la s c a r r e te r a s , s e a n r o e d o r e s , lie b r e s o e r i z o s . C o m o la s c a r r e t e r a s s o n lu g a r e s p e l i ­
g r o s o s p a r a la f a u n a y c o m o lo s t o p i l l o s d e lo s t a l u d e s a t r a e n a lo s r a p a c e s , é s t o s
q u e d a n a s i m i s m o a m e n a z a d o s a l c a z a r t a n c e r c a d e lo s c o c h e s y d e lo s c a m i o n e s .
P a ra p r o t e g e r t a n t o la s p l a n t a c i o n e s c o m o a lo s r a p a c e s , h a b r ía q u e c o n v e r t i r e s t o s
e s p a c io s e n lu g a r e s p o c o a t r a c ti v o s p a r a lo s r o e d o r e s e i n c ó m o d o s p a r a lo s r a p a c e s
s u p r i m i e n d o , p o r e j e m p l o , lo s p u n t o s d e a c e c h o d e m a s i a d o t e n t a d o r e s .
E n e s t e c o n t e x t o h a y q u e c i t a r u n e s t u d i o r e a l iz a d o e n e l n o r t e d e F r a n c ia (P as-
d e -C a la is y S o m m e ) s o b r e la r i q u e z a e n p e q u e ñ o s m a m í f e r o s d e lo s m á r g e n e s d e las

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c a r r e te r a s . E l n ú m e r o d e e s p e c i e s d e s c i e n d e d e c u a t r o a u n o c u a n d o la v e g e ta c i ó n
p a s a d e lo s a m p l i o s s e t o s b o s c o s o s a l c é s p e d c o m b i n a d o c o n á l a m o s y s e t o d e e s p i ­
n o b la n c o , a lo s y e r m o s h e r b á c e o s y a l c é s p e d d e s n u d o .

A u d a z y resistente
L a d i s tr ib u c ió n d e l to p il l o c a m p e s in o h a
s id o e s tu d ia d a e n F r a n c ia p o r M . C . S a in t-
G ir o n s . A u s e n te d e l e x tr e m o d e B r e ta ñ a y
d e la c o s t a m e d ite r r á n e a , la e s p e c i e o c u p a
u n a a n c h a b a n d a d e te r r e n o q u e a tr a v ie s a
to d o e l p a ís . P a r e c e q u e a l n o r te s u lím ite e s
la is o t e r m a d e la m e d ia d e la s t e m p e r a tu r a s
m á x im a s d e j u n i o , u n o s 19 "C , y h a c ia el
s u r. la d e lo s 2 5 "C . D u r a n te e s te m e s , e l c l i ­
m a e s d e m a s i a d o f r ío e n la p u n ta d e F in is le -
r r e y d e m a s i a d o c a l u r o s o e n la C o s t a A x u l y
el L a n g u c d o c .
S a lv o e s t a s e x c e p c i o n e s e l to p il l o e s tá
r e la ti v a m e n t e p r e s e n te e n t o d a s p a r te s , d e ­
p e n d ie n d o d e s d e lu e g o d e la c o b e r tu r a
v e g e ta l, y a q u e e v it a lo s b o s q u e s . L a s a u to ­
p i s t a s n o le a te m o r iz a n : p u e d e in c lu s o in s­
t a l a r s e e n tr e a m b a s v ía s , e n s u e l o s a r ti f i c i a ­
le s . e n u n e n to r n o b a s t a n t e r u id o s o y a to d a s
lu c e s c o n ta m in a d o .
Los ciclos de explosión dem ográfica
S e g ú n p a r e c e , e n la z o n a d e la s p r a d e r a s
e s e n l a q u e lo s l o p illo s p o n e n d e m a n if ie s to
u n a c a r a c t e r í s ti c a q u e s i e m p r e h a im p r e s i o ­
n a d o a lo s a g r ic u lto r e s : s u s b r u ta le s a u m e n ­
to s d e d e n s id a d , a u té n t ic a s e x p lo s io n e s d e ­
m o g r á f ic a s .
Un fe n ó m e n o previsible
E n n u e s t r a s la titu d e s , la s e s p e c i e s m á s
c o n o c i d a s p o r e s t a c a r a c t e r í s ti c a s o n la s d e
lo s g é n e r o s M i c r o tu s y A r v íc o l a , c o n d e n s i ­
d a d e s q u e p u e d e n a lc a n z a r lo s m il i n d iv i ­
d u o s p o r h e c tá r e a . L a M . a r v a l i s a lc a n z ó
e s t a c if r a e n e l o e s te d e F r a n c ia e n 1 9 8 8 . S e
e s t im a q u e lo s l o p illo s e n e s t a s d e n s id a d e s
s o n c a p a c e s d e c o n s u m ir al m e s 1,3 t o n e la ­
d a s d e v e g e ta le s p o r h e c tá re a . E n u n c a m p o
d e t r ig o p u e d e n c o r ta r e l 4 0 % d e la s e s p ig a s .
E s p o s ib le p r e v e n ir lo s r ie s g o s d e e x p lo s ió n
d e m o g r á f ic a r e a liz a n d o c a m p a ñ a s d e c a p tu ­
ra e n tr e n o v ie m b r e y e n e r o , c u a n d o la s d e n ­
s id a d e s so n d é b il e s , p a r a c o n ta r e l n ú m e ro
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d e h e m b r a s e n r e p r o d u c c ió n . E n f u n c ió n d e
e s t a c if r a y d e la s c o n d ic io n e s c lim á tic a s d e l
m o m e n to , e s p o s ib le p r e d e c ir sin d e m a s i a ­
Los ciclos d e explosión dem ográfica
Los pólderes
O tr o te r r e n o a b ie r to e s e l d e lo s p ó ld e re s ,
s u p e r f i c i e s r e c u p e r a d a s r e c ie n te m e n te al
m a r p o r la a c c ió n d e l h o m b r e , c o n la a y u d a
d e d e p ó s i to s a lu v i a le s fa v o ra b le s . H o la n d a
e s c é l e b r e p o r s u s r e a liz a c io n e s e n e s te
c a m p o . E n F r a n c ia h a y a lg u n o s p ó ld e re s
j u n t o a la d e s e m b o c a d u r a d e l S o m m e y del
S e n a , e n la b a h ía d e l M o n t S a in t- M ic h e l y
e n la f a c h a d a a tlá n tic a , e s p e c ia lm e n te a lo
l a r g o d e la s m a r is m a s d e l P o itu .
E l d e s e c a m i e n to d e lo s p ó ld e r e s s e e fe c ­
tú a c o n s tr u y e n d o d iq u e s , q u e c o n s titu y e n la
v ía d e a c c e s o d e la f a u n a . C u a n d o lle g a ro n
la s l o m b r ic e s , e l to p o , q u e se a lim e n ta d e
e lla s , n o ta r d ó e n in s ta la r s e a llí. E l ra tó n fue
u n o d e lo s p r im e r o s ro e d o re s e n a p r o v e ­
c h a r s e d e u n a p a r c e la f r e s c a y s e c a , p e ro
q u ie n e x p lo tó in te n s iv a m e n te la s p ra d e ra s
p l a n ta d a s e n lo s a n tig u o s p ó ld e r e s fu e d e
n u e v o e l to p illo c a m p e s in o .
d o m a r g e n d e e r r o r si h a y q u e te m e r u n a p ro ­
lif e r a c ió n e n lo s c u a tr o o c in c o m e s e s si­
g u ie n te s , e s d e c ir , e n la p rim a v e ra s ig u ie n te
y p a r a lo s tr ig o s d e m a y o . E n e l o e s te d e
F r a n c ia , d o n d e s e h a n p u e s to e n p rá c tic a
e s to s s is te m a s d e p re v is ió n , la s d e n s id a d e s
e n la s p r a d e r a s h a n d e s c e n d id o e l 5 0 % e n
d ie z a ñ o s . L o s c u ltiv o s in te n s iv o s y m u y
m e c a n iz a d o s so n p o c o f a v o ra b le s p a ra los
to p illo s . E n g e n e r a l v a n d is m in u y e n d o las
s itu a c io n e s d e c r is is , p u e s lo s s e r v ic io s d e
p r o te c c ió n a la a g r ic u ltu r a , u n id o s a la a c ­
c ió n d e lo s d e p r e d a d o r e s d e p e q u e ñ o s r o e ­
d o r e s , h a n o b te n id o b u e n o s re s u lta d o s .
Gestación y dem ografía
T r a s la p a r e j a M i c r o tu s a r v a lis - M u s te la
ttiv a lis , e n u n a c a te g o r ía in m e d ia ta m e n te
s u p e r i o r s e e n c u e n tr a la p a re ja A r v íc o la te -
r r e s tr is - M . e r m ir te a . L a e s tu d ia r e m o s e n el
c a p í t u lo s o b r e la m o n ta ñ a . D ig a m o s s o la ­
m e n te q u e lo s p ic o s d e p r o lif e r a c ió n d e l to ­
p i ll o v ie n e n s e g u id o s d e c e r c a p o r lo s d el
a r m iñ o . L a ú n ic a d if e r e n c ia e n tr e a m b a s
p a r e j a s e s tr ib a e n e l tip o d e r e p ro d u c c ió n
E c o lo g ía Los m am íferos d e las llanuras y d e los cam pos

d e l a r m iñ o , q u e s e r e a l iz a p o r i m p l a n ta c i ó n Poco querido: el topo

d if e r id a [ra s e l a c o p l a m i e n t o , c o n u n a g e s ­
ta c ió n d e c e r c a d e u n a ñ o , e n la q u e s ó lo h a y
4 2 d ía s « a c t i v o s » . E n e s t a s c o n d ic i o n e s , la
re s p u e s ta d e m o g r á f ic a d e l a r m i ñ o e s s i e m ­
p re m á s la r g a q u e la d e la c o m a d r e j a , c u y a
g e s ta c ió n d u r a 3 5 d ía s . A lg u n a s c o m a d r e ­
j a s h e m b r a p u e d e n t e n e r tr e s c a m a d a s al
a ñ o ; si to d o v a b ie n , s ó l o n e c e s i ta n c in c o
m e se s p a ra c r ia r d o s c a m a d a s s u c e s iv a s . En
c a m b io , la h e m b r a d e l a r m i ñ o t i e n e u n a s o la
c a m a d a a n u a l. E l n ú m e r o d e j ó v e n e s d e s ­
te ta d o s e s t á r e la c i o n a d o c o n lo s r e c u r s o s .
¿Faltan depredadores
no especializados?
E n la s a n ti p l a n i c i e s d e l J u r a c o e x is te n
a m b a s e s p e c i e s y s u e l e n p u l u la r a l m is m o
tie m p o . A m b o s c a r n í v o r o s e s tá n t a m b i é n
p r e s e n te s , p e r o n o s e s a b e si e n c o m p e t i ­
c ió n . E s te e s u n a s u n t o d i s c u t i d o q u e m e r e ­
c e r ía u n a c o n f ir m a c ió n .
E n S u e c ia s e h a c o m p a r a d o la d e p r e ­
d a c ió n e je r c i d a p o r lo s n o e s p e c i a l i z a d o s ,
c o m o e l z o r r o , e l g a to m o n té s y e l t e j ó n , a la
d e la c o m a d r e j a y e l a r m i ñ o s o b r e lo s m is ­
m o s p e q u e ñ o s r o e d o re s .
E n c a s o d e f u e r te s d e n s i d a d e s d e r o e d o ­
re s, lo s n o e s p e c i a l i z a d o s r e g u la n e f e c t i v a ­
m e n te s u s p r e s a s . E n c a s o d e p o c a d e n s i ­
d a d , lo s e s p e c i a l i s t a s s o n r e g u la d o s a la
b a ja p o r la d i s m in u c i ó n d e s u s p r e s a s . El
h e c h o e s q u e n o e x is te n p r o l if e r a c i o n e s d e
r o e d o r e s e n e s t e e c o s is te m a . ¿ H a r á n f a lta
m ás c a rn ív o ro s n o e s p e c ia liz a d o s ?
J u n t o a la s p r o l if e r a c i o n e s d e lo s p e q u e ­
ñ o s r o e d o r e s , h a y o t r o a n im a l p o c o a p r e c ia ­
d o p o r lo s a g r ic u lt o r e s y a lg u n o s j a r d i n e r o s :
s e t r a t a d e l to p o . E s r a r o q u e lo s m a n u a l e s d e
lu c h a c o n t r a lo s t o p illo s n o i n c lu y a n u n c a ­
p í tu l o s o b r e e l to p o . H a y q u e r e c o r d a r q u e
la s c o m i d a s e n v e n e n a d a s q u e s e v e n d e n
p a r a t e r m i n a r c o n lo s to p o s s o n la s ú n i c a s e n
la s q u e s e p u e d e e n c o n t r a r le g a l m e n te e s ­
tr ic n i n a , lo q u e p e r m i t e q u e e s t e v e n e n o se
u tilic e a m p l i a m e n t e p a r a e li m i n a r i l e g a l ­
m e n te to d a c la s e d e e s p e c i e s , ta n t o d o m é s ti ­
c a s c o m o s a l v a j e s . L a s e s t a d í s t i c a s d e l c.en-
tr o d e l o x ic o l o g ía a n im a l d e la E s c u e la
N a c io n a l d e V e t e r i n a r i a d e L y o n s o n , d e s ­
g r a c i a d a m e n t e , m u y c la r a s a l re s p e c to .
M étodos alternativos d e control
S e d ic e d e l to p o q u e n o d a m á s q u e p r o ­
b le m a s . S in e m b a r g o , lo s r e n d im i e n t o s f o ­
r r a j e r o s s o n m á s e l e v a d o s j u n t o a la s t o p e ­
r a s q u e e n c a m p o a b ie r to . T a m b i é n s e le
a c u s a d e c o n t a m i n a r lo s s i l o s y lo s h e n a r e s
p o r m e d io d e la s m is m a s t o p e r a s , q u e r e ­
m u e v e n la s b a c t e r i a s d e l s u e l o . E s a s i m i s ­
m o p o c o e s t i m a d o p o r lo s j a r d i n e r o s y lo s
c u id a d o r e s d e lo s c a m p o s d e g o l f , q u e s in
e m b a r g o t ie n e n e n é l u n c o m e d o r d é i n s e c ­
to s e i n v e r t e b r a d o s c o m p e t e n t e y e f i c a z . L a
c re a c ió n d e n u e v o s c a m p o s d e g o l f e s tá en
a u g e . A f e c ta n u n p o c o e l p a is a j e , p e r o m u ­
c h o m á s a lo s to p o s .
A fo rtu n a d a m e n te , c o m ie n z a n a d e s c u ­

COMADREJAS Y TOPILLOS
proliferaciones sincrónicas

C o m o la s c o m a d r e j a s (M u s te la n iv alis) s o n lo s d e p r e d a d o r e s e s p e c í f i c o s d e lo s
t o p i l l o s d e l g é n e r o M ic r o tu s , e l c a r n í v o r o f l u c t ú a c o m o e l r o e d o r c o n a m p l i t u d e s
q u e p u e d e n ir d e 1 a 1 0 0 . L a s m á x im a s d e n s id a d e s d e c o m a d r e ja s r e g is tr a d a s h a n
s id o d e 2 0 in d iv id u o s p o r k iló m e tr o c u a d r a d o d u r a n te u n a f a s e d e e x p lo s ió n d e m o ­
g r á fic a d e l t o p i l l o (A rv ic o la te rre s tris ). c o n u n a d e n s i d a d d e 2 0 0 a 1 0 0 0 i n d i v i d u o s
p o r h e c tá re a , y d e l to p illo c a m p e s in o , c o n 1 0 0 - 2 5 0 in d iv id u o s p o r h e c tá r e a . L a s
d e n s i d a d e s m í n i m a s s o n i n f e r i o r e s a 0 . 2 c o m a d r e j a s p o r k i l ó m e t r o c u a d r a d o y, s i la

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d e n s i d a d d e la s p r e s a s b a ja a 1 0 - 1 4 M ic r o tu s p o r h e c t á r e a , p r o b a b l e m e n t e e l p e q u e ­
ñ o m u s té lid o n o s e r e p ro d u c irá .
 Los c iclos de explosión dem ográfica

L a e x p lo s ió n d e m o g r á fic a d e lo s ta p id o s (c u r v a d is c o n tin u a ) tie n e e v id e n te s co n s e c u e n c ia s e n la s p o b la c io n e s de

p e q u e ñ o s c a rn ív o ro s. L a s c o m a d r e ja s p r e s e n ta n flu c tu a c io n e s p a r a le la s a la s d e lo s ro ed o res, p e r o lig era m en te
d e sp la z a d a s e n e l tiem p o . E l fe n ó m e n o e s id é n tic o e n e l c a s o d e lo s a r m iñ o s (cu rva co n tin u a ). S in em b a rg o , co m o
a m b o s m u sté lid o s tie n e n s is te m a s d e rep ro d u cció n m u y d iferen te s, s u tie m p o d e r e a cció n n o es e l m ism o.

b r ir s e m é to d o s n u e v o s , a p a r te d e la e s t r i c ­
n in a , p a r a d e s e m b a r a z a r s e d e lo s to p o s sin
n e c e s id a d d e m a ta rlo s . R e c ie n te m e n te se
h a n p r o b a d o s u s ta n c ia s q u í m i c a s c u y o o lo r
r e c u e r d a e n u n o s c a s o s a l d e lo s p e q u e ñ o s
m u s té lid o s y e n o tr o s a l d e l to p o m a c h o . S e
ha c o n s e g u id o a l e j a r a lo s a n im a le s te m p o ­
r a lm e n t e , p e r o e s u n m é to d o q u e m e r e c e d e ­
s a r r o lla r s e .
L a necesidad de una buena gestión
L a E u r o p a o c c i d e n t a l, in ic ia lm e n te c u ­
b i e r t a d e b o s q u e s , s e h a c o n v e r t id o p o c o a
p o c o e n u n a g ra n lla n u r a a g r íc o la . L o s c u l ­
tiv o s e s c o g id o s h a n s id o m u y v a r ia d o s ,
p e r o n o r m a lm e n te h a n p e r m itid o lo s r e f u ­
g r a n d e s d e p r e d a d o r e s ( lo b o , lin c e y o so )
h a n s u f r i d o c a s i la m is m a s u e r te ; s u s s u ­
p e r v iv i e n t e s v iv e n e n z o n a s m a rg in a le s
( b o s q u e s d e m o n ta ñ a ). L a s e s p e c ie s q u e
h a n p o d id o a d a p ta r s e a la lla n u r a , o s o n r e ­
la tiv a m e n te o p o r tu n is ta s y p o c o e s p e c i a l i ­
z a d a s o d i s p o n í a n d e u n a a d a p ta c ió n p re v ia
e n la s e s t e p a s d e la E u r o p a c e n tr a l.
S in e m b a r g o , la s u p e r v i v e n c ia d e la m á ­
x im a v a r ie d a d e x ig e e l m a n te n im ie n to d e la
m á x im a v a r ie d a d d e p a is a je s y la s u f ic ie n te
c o n s e r v a c ió n d e b o s q u e c o m o re fu g io en
lo s m a c iz o s m o n ta ñ o s o s y d e z o n a s d e c u l­
tiv o s t r a d ic io n a le s . N u e s tr o s a n tro p iz a d o s
e c o s is te m a s s o n d e m a s ia d o ¡n te rd e p e n -
d i e n t e s ; e s im p o s ib le g e s t io n a r u n o s in g e s ­
tio n a r o tr o . V e r e m o s c ó m o e l b o s q u e , la lla ­

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g io s p a ra la s e s p e c i e s a n im a le s . S ó lo lo s n u r a , e l a g u a y la m o n ta ñ a e s tá n e n c o n ta c to
m á s g r a n d e s ( u r o , b i s o n t e y ta r p á n ) h a n d e ­ p e r m a n e n te . H a y q u e c o n s i d e r a r lo s e n c o n ­
s a p a r e c id o o e s tá n e n fra n c a r e g r e s ió n . L o s ju n to .
 EL TOPO COMÚN
Tulpa europaea
D E SC R IPC IÓ N - La form a c ilin d ric a del topo,
recubierta d e un su av e tercio p elo n eg ro , e s m uy
conocida. Su cu erp o m ide en tre 14 y 2 0 c m , 2 a 4
de los cuales co rresp o n d en a la cola. Su p e so o s ­
cila e n tre 7 0 y 120 g . c o n u n p r o m e d io d e
un o s 7 4 g para las h em b ras y d e 9 2 g para los
m achos (v alo res m ed id o s en una p o b lació n del
centro d e F rancia). D estaca su c ab e za p u n tia g u ­
da. la ausen cia de cuello , el d é b ilísim o d e sa rro ­
llo de los o jo s y la d e sap arició n d e los p a b ello ­
nes auditivos. L as p a ta s a nteriores, e n form a de
palas y d irig id as h acia a fu era , son m uy c a ra c te ­
rísticas. D esde el pun to de v ista a n ató m ico , el
húm ero po see u na form a m uy p articular, p ro b a ­
blem ente en relación con las a ctiv id a d es y con
los trabajos d e terrap len ad o q u e realiza. E xisten
topos blancos, qu izá albinos.
HA BITA T - El topo q u iz a esté m á s ligado al
tipo d e suelo q u e al tip o d e p a isaje o d e v e g eta ­
ción. Para p o d e r c a v a r y alim en tarse, aprecia
particularm ente los suelos ligeros y b ien d re n a ­
dos. desde el nivel del m a r h asta los 2 0 0 0 m de
altitud. Si estas co n d ic io n es n o se c u m p le n , p ue­
de faltar de a lg u n as zo n as c o n cre ta s; si se c u m ­
plen, vive igual e n un b osque q u e e n una pradera
o en un ja rd ín . C ad a in d iv id u o tie n e su propia
red d e g alerías. El te rrito rio d e un m ac h o puede
e star ro d ead o d e los d e v arias hem bras. L os a ni­
m ales parecen po d er c o m u n icarse a distancia
para evitarse, lo m ás h ab itu al, o p ara e n c o n tra r­
se en épocas d e reproducción. El te rrito rio d e los
m achos puede recu b rir ligeram ente los d e las
hem bras vecinas y ésto s su p e rp o n erse p a rcial­
m ente, pero los territo rio s d e los m ach o s jam á s
se tocan. Para e lim in a r la tierra d e las num erosas
galerías e x cav ad as e n su s re sp ec tiv o s territo ­
rios, los topos elevan sus fam o sas to p e ra s c o lo ­
cando de ab ajo arrib a el p ro d u c to d e su s e x c a v a ­
ciones.
R E PRO D U CCIÓ N - S e pro d u ce d u ra n te el in­
vierno y la prim av era; se han o b se rv ad o hem ­
bras en gestación d esd e d icie m b re y e n período
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80
T o p o com ún
d e lactancia desd e febrero, pero nunca e n vera­
no ni e n o to ñ o . El ritm o de rep ro d u cció n p roba­
blem ente e stá ligado a la alim en tac ió n d isp o n i­
ble. D icho ritm o h a sid o e stu d ia d o en el c en tro
d e Francia con tem p e ra tu ras d e - 2 0 "C en la
su p e rficie d el suelo. El p ico re p ro d u c tiv o quizá
e sté situ ad o en tre m arzo y m ayo. L a gestación
d u ra 4 se m an a s y ó la c ría d e los p equeños. El
n ú m ero d e cría s por c am ad a o sc ila e n tre 3 y 4.
p e ro puede lleg ar h asta 7. C u a n d o se e m a n ci­
pan, los jó v e n e s parten en bu sca d e un territorio
en el que instalarse y d eb en a tra v e sa r los q u e ro ­
d e an el territorio m aterno. En e se m o m e n to pa­
recen frecu en tar la su p e rficie m ás q u e los a d u l­
tos. F u era d el p erío d o d e re p ro d u c c ió n , e s difícil
d istin g u ir a sim p le vista el m ac h o d e la hem bra.
A L IM E N T A C IÓ N - El to p o e s insectív o ro y se
a lim e n ta d e to d a cla se d e in v erteb ra d o s. L as
lo m brices p arecen ser m u y im portantes para él y
las c a z a en fu n ció n de la p ro fu n d id ad a la q u e se
e n cu e n tra n . P uede h a c e r p ro v isió n d e e lla s
g u a rd á n d o la s v iv as tras se c c io n a r su porción
anterior. En c aso de seq u ía, ios g u sa n o s se v u e l­
ven casi in ac ce sib les y lo s to p o s salen a c a z a r a
la su p e rficie, n o sin riesg o p a ra ellos. E n efecto ,
su s restos suelen en co n trarse e n las re g u rg ita ­
c io n e s del b o lo a lim en ticio d e lo s ra p ac es, pero
las se q u ías p ro lo n g ad a s a u m e n tan se n sib lem e n ­
te los riesgos.
E S P E C IE S PR Ó X IM A S - En el su r de E uropa
e x iste n o tras d o s c la se s d e to p o s, un p o c o m ás
pequeños: el topo c ie g o (T u lp a c a ec a ) y e l topo
ro m an o (T u lp a rom ana). S e d istin g u en e n que
su s ojos e stá n c o m p le ta m e n te c erra d o s, m ie n ­
tras q u e lo s del to p o co m ú n pueden a brirse, a u n ­
q u e m u y poco. E xisten o tra s d ifere n cia s e n la
m o rfo lo g ía d e los c rán e o s, pero su b io lo g ía es
parecid a a la de la e sp e c ie se p ten trio n al. El topo
ro m an o e stá p resen te a a m b o s lad o s d el A d riá ti­
c o ( Italia, Y u g o sla v ia y G recia); el to p o c ie g o o
m ed iterrá n eo se e x tie n d e d e sd e la península
Ib é ric a h asta T urquía.
T opo d e fio | T o p o ro m a n o
 Los m am íferos de las llanuras y de los cam pos

E l to p o e u r o p e o es u n o d e lo s m a m ífe r o s m á s m o d ific a d o s p o r la v id a su b terrá n ea . E l c o n ju n to d e su s m iem b ro s

a n te rio re s, d e l h ú m e r o a la m a n o , c o n s titu y e un fo r m id a b le ú til p a r a la ex ca va ció n . A lu n n o s to p o s s e han
c o n v e r tid o e n a c u á tic o s , c o m o e l desm á n .

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 LA MUSARAÑA CO LICU A D RA D A
S o re x a ra n e u s

D E SC R IPC IÓ N - La m u sa rañ a c o licu ad rad a R E PR O D U C C IÓ N - L os n a cim ie n to s pueden

m ide en tre 8 y 12 c m . d e los q u e 3-4,5 c o rre s­ su c e d crsc d u ran te buena parte d e la estació n
ponden a la cola. S u p e so o sc ila e n tre 5 y 13 g. propicia. L o s a n im a le s n acid o s e n p rim avera
Posee un pelaje c o rto , se m ejan te al terciopelo. pueden re p ro d u c irse a p a rtir d el verano; los na­
Es tricolor: m arrón o sc u ro e n e l d o rso , am arillo c id o s e n o to ñ o , d esd e la p rim a v era sig u ien te. El
en el vientre y con to n o s in te rm ed io s en los flan­ a p are am ien to v a seg u id o p o r una g estac ió n de
cos. El pelo o c u lta casi c o m p le ta m e n te las o re ­ 25 a 27 días. El n ú m ero d e p eq u eñ o s p or c am ad a
jas. L os d ien te s d e los jó v e n e s, p u n tia g u d o s p or v a d e 4 a 10. Si la p rim a v era y e l verano son fa­
falta de uso, presentan e n los e x tre m o s una c o lo ­ v o rab les, u n a h em b ra p uede ten e r 3 o 4 c am ad a s
ración granate. E sta c ara cte rística e s co m ú n a seg u id as. E sc o n d en el n id o en una m ata d e h ie r­
los representantes d e los g é n ero s S o r e x y N e o - b a o e n u n a g a le ría d e to pillo aban d o n ad a.
m ys, pero no a todas las m usarañas. C o m o los A L IM E N T A C IÓ N - E specie insectívora, se a li­
dientes se desgastan con la edad, el c o lo r e s m e ­ m enta d e to d a cla se d e p e q u e ñ o s invertebrados.
nos evidente en un anim al ad u lto , p o r e je m p lo E S P E C IE PR Ó X IM A - L a m u sa rañ a d e M illct
d e 12 m eses de edad. ( S o r e x c o r o n a tu s ) reem p laza a la m u sa rañ a c o ­
H Á B ITA T - L a m u s a ra ñ a c o lic u a d r a d a v iv e licu ad rad a e n las zo n as c lim ática s d e in tlu cn cia
en gran p arte d e la E uropa c o n tin e n ta l, a sí co m o a tlán tica. E s un p o co m ás pequeña.
en G ran B retaña, p e ro no e n Irlanda. En la zona
m eridional la sustituye una e sp ecie m uy p ró x i­
ma. la S o r e x c o r o n a tu s . E stá, pues, m á s ligada
que ésta a los c lim as fríos y c o n tin e n ta le s. P re­
sente en num erosos m edios, a p rec ia los suelos
con una cierta cobertura v egetal. E v ita los bioto-
pos secos. Si e l su elo e s lo b a stan te b lando, la
m usaraña colicuadrada e s c ap a z d e e x c a v a r con
sus p atas y su hocico. P asa u n a p arte d e la e s ta ­
ción crítica e n g alerías su b te rrán e as, que suele
tom ar prestadas a los ro e d o re s o a los to p o s. Los
anim ales son h abitu alm en te territo ria le s; los en ­
cuentros en tre in d iv id u o s term inan a m en u d o en
batallas, aunque tam b ién en ap aream ientos.

LA MUSARAÑA ENANA
S o re x m in u tu s

D E SC R IPC IÓ N - M id e d e 7 a 11 c m . d e lo s que e n tre 10 y 14 c m , d e los q u e 3 -5 co rre sp o n d e n a

3-4,6 corresponden a la c o la . P e sa en tre 2 ,5 y la cola. Su c o lo r e s g ris p a rd o p o r a rrib a y m ás
7 g. Su pelaje e s bicolor: g ris pard o p o r abajo c la ro p o r abajo. Es m ás m e d iterrá n ea q u e las S o ­
y g ris cla ro p o r arriba. r e x y vive so b re to d o e n lugares m uy secos.
H A BITA T - B usca lu g are s m ás húm ed o s y con
m ás densa cobertura vegetal q u e la esp e cie a n te ­
rior. P arece m uy sen sib le a la seq u e d ad y e v ita la
zona costera m editerránea. E s m enos su b te rrá ­
nea que la m usaraña c o lic u ad ra d a y e x p lo ta s o ­
bre todo la cap a superficial d el suelo.
R E PR O D U C C IÓ N - La gestación d u ra poco
m ás d e 3 sem anas (22-25 d ías). P uede te n e r 2
cam adas en tre la p rim av era y e l verano.
A L IM E N T A C IÓ N - In v e rte b rad o s d el suelo.
G É N E R O A FÍN - C o m o en to d as las m u sa ra ­
ñas, las o rejas d e la m usaraña co m ú n ( C ro ciclu -

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ra r u s s u la ) son m uy v isibles. S u p elaje e s re la ti­
vam ente largo y sus d ien te s b lan c o s. S u cola
e stá salpicada d e p elo s larg o s y escasos. M ide
 L os m am íferos de las llanuras y d e los cam pos

L a m u sa r a ñ a co lic tta d r a d a e s ld re p re se n ta d a e n E u r o p a p o r su s m u c h a s es p e c ie s a jin es.

L a m u sa r a ñ a co m ú n , d e d ie n te s b la n c o s, e s u n a d e la s m á s co n o c id a s e n la p e n ín su la Ib érica .

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 EL RINÓLOFO MAYOR
R h in o lo p h u s fe rr u m e q u in u m

D E SC R IPC IÓ N - E sta fa m ilia d e m urciélagos A L IM E N T A C IÓ N - El rin ó lo fo m ay o r se ali­

se c aracteriza p o r una e x cre ce n cia nasal c a rn o ­ m en ta d e p re sas bastan te grandes:, m ariposas
sa. El cuerpo m id e e n tre 8,5 y 11 c m , d e lo s que n o c tu rn a s y co le ó p tero s g ra n d es. C azan len ta­
3-4 corresponden a la cola. La long itu d d el a n te ­ m ente b u sc a n d o en tre la vegetación d el su elo o
brazo oscila en tre 5 0 y 61 m m ; la e n v erg a d u ra e n las h o ja s d e los árboles. El v u e lo e s bastante
alcanza 3 4 -4 0 c m . Peso: d e 16 a 3 4 g. b a jo (0 ,3 a 6 m ) e in terru m p id o p o r c o rto s p a ti­
HÁ BITA T - F recuenta los p aisajes en Jo s que nazo s. El rin ó lo fo b eb e e n v u elo len to y rasante
se alternan b o sq u ecillo s y se to s o los b o sq u es so b re la su p erficie del agua.
con grandes claro s. L a e sp e c ie se relaciona con M IG R A C IO N E S - N o e s g e n u in a m en te m igra-
los hábitats h u m an o s e n e l no rte d e E uropa y con do r, p e ro se han re g istra d o d e sp laz am ien to s de
las g ru tas en e l sur. S u s re fu g io s e stán siem p re un o s 2 0 0 km .
cerca del agua. S e e n cu e n tra habitu alm en te por E S P E C IE S A FIN E S - E x ce p to el rin ó lo fo p e ­
encim a d e los 800 m d e altitu d . E n reposo, los ri- qu eñ o , los e u ro p e o s son re la tiv a m e n te m erid io ­
nólofos cuelgan d el te c h o d el re fu g io , e n v u elto s nales. S u s p o b lac io n es e stán e n regresión.
en las alas. E n la ép o ca d e los n a cim ie n to s, las
hem bras form an p equeñas c o lo n ias. L a h ib ern a ­
ción com ienza e n se p tie m b re-o c tu b re y puede
durar h asta abril.
R E PRO D U CCIÓ N - L as h e m b ra s crian por
prim era v ez a los 3 o 4 años. L os m ach o s a lc a n ­
zan su m ad u rez a finales d e su se g u n d o verano.
L os apaream ientos pueden p ro d u cirse en tre o to ­
ño y prim avera y los n acim ie n to s e n tre ju n io y
julio. La c am ad a e s d e u n solo p eq u eñ o , cap az
de v o lar a las 3 se m an a s e indep en d ien te a los 2
m eses. Para e l p a rto se reúnen en c o lo n ia s de
hasta 200 h em bras. L o s m ach o s q u e d an e x clu i­
dos. La longevidad potencial a lc a n z a los 30
años.

EL M URCIÉLAG O COMÚN
M yo tis m yo tis

D E S C R IP C IÓ N - L a lo n g itu d to ta l e s d e I I - A L IM E N T A C IÓ N - El m u rc ié la g o c o m ú n
14 cm , d e lo s q u e 4 ,5 -6 c o rre s p o n d e n a la c o ­ sa le d e c a z a p o r la n o c h e . V u e la e n tre 5 y 10 m
la. Su a n te b ra z o m id e e n tre 5 4 y 6 8 m m . T ie n e de a ltu ra , p e ro c a z a ta m b ié n a ra s d e su e lo .
de 35 a 45 c m d e e n v e rg a d u ra y p e sa e n tre 2 0 y M IG R A C IO N E S - R e c o rre n u n o s 5 0 km e n ­
4 0 g. P osee e l d o rs o d e c o lo r g ris p a rd o , te ñ i­ tre los re fu g io s d e v e ra n o y los d e in v ie rn o .
do a v e c e s d e ro jo , y e l v ie n tre g r is c la ro . E S P E C IE S P R Ó X IM A S - El m u rc ié la g o c o ­
H Á B ITA T - E sta e s p e c ie e s c a v e r n íc o la en e l m ú n e s e l m a y o r e n tre lo s re p re s e n ta n te s e u ­
su r d e E u ro p a y e s tá lig a d a a l h á b ita t h u m a n o ro p e o s d e l g é n e ro M y o tis.
en e l n o rte. Su p a is a je so n los p a rq u e s , lo s j a r ­
d in e s y lo s b o s q u e s ro d e a d o s d e p ra d e ra s , a
m en o s d e 6 0 0 m d e a ltitu d . L o s re fu g io s p a ra
la re p ro d u c c ió n p u e d e n a lc a n z a r los 4 5 “C.
R E P R O D U C C IO N - L o s a p a re a m ie n to s se
p ro d u c e n a p a rtir d e a g o s to e n lo s re fu g io s d e
in v ie rn o ; los m ac h o s p a re c e n p o s e e r u n p e ­
q u e ñ o h a ré n (u n a s 5 h e m b ra s ). L o s n a c im ie n ­
to s se p ro d u c e n e n ju n io y lo s n id o s d e re p ro ­
d u c ció n se o c u p a n a p a rtir d e m a rz o . L os
m ach o s su e le n q u e d a r e x c lu id o s . C o m ie n z a n
a v o la r a lo s 2 0 -2 4 d ía s . S o n in d e p e n d ie n te s a

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los 4 0 d ía s (a m e d ia d o s d e ju lio ) . L a m a y o r
p a rte c o m ie n z a a re p ro d u c irs e e n su se g u n d o
año. L o n g e v id a d : 2 2 a ñ o s.
 L os m am íferos de las llanuras y de los cam pos

C u a n d o e s lá n e n rep o so , lo s riñ ó !o jo s se e n v u e lv e n en s u s alas.

M u c h a s e s p e c ie s d e m u rc ié la g o s p e rte n e c e n a la fa m ilia d e lo s vespertiliónidos.

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 G uía

M U S C A R D IN O CO M UN
M u s c a r d in u s a v e lla n a r iu s

D E S C R IP C IÓ N - L o n g itu d d e l c u e rp o : e n tre A L IM E N T A C IÓ N - El m u s c a r d in o c o m ú n se
1 1 y 16,5 c m , d e lo s q u e 5 -8 c o rre s p o n d e n a la a lim e n ta d e b ro te s y fru ta s (b a y a s y fru to s
c o la . Su p e so o s c ila e n tre 15 y 3 5 g . E s u n r o e ­ se c o s ). A p re c ia p a rtic u la rm e n te la s a v e lla ­
d o r p e q u e ñ o y re d o n d ito , m á s g o rd ito e n o t o ­ n as. S i la o c a s ió n se p re s e n ta , n o d e s d e ñ a a l­
ño q ue ira s su d e s p e rta r p rim a v e ra l, d el ta m a ­ g u n o s in v e rte b ra d o s ni e l p o le n d e la s flo re s.
ño d e u n ra tó n , p e ro d e c o lo r a n a ra n ja d o . L a
c o la e stá c u b ie rta del m is m o p e la je e s p e s o
que el c u erp o .
H Á B I T A T - L o s z a rz a le s c o n s titu y e n el d o ­
m inio d el m u sc a rd in o c o m ú n . F re c u e n ta b o s-
q u e c illo s , se to s a lto s y s o to b o s q u e d e n s o , r i ­
c o s e n b a y a s y fru to s d u ro s. L le g a a lo s 1500
m d e a ltitu d . J a m á s in v a d e la s v iv ie n d a s h u ­
m anas. C o n stru y e n id o s d e 6 a 15 cm d e d iá ­
m etro en los z a rz a le s , a u n a d is ta n c ia d el s u e ­
lo d e 0,5 a 2,5 m . L o s n id o s m á s g ra n d e s se
d e stin a n a la c ría d e lo s jó v e n e s . H ib e rn a de
o c tu b re a a b ril; p a ra e llo o c u p a o tro n id o a ras
d e s u e lo , b a jo un tro n c o o e n u n m o n tó n d e le ­
ña.
R E P R O D U C C IÓ N - En p rim a v e ra , la s h e m ­
b ra s p u e d en te n e r 2 c a m a d a s d e 3 a 5 p e q u e ­
ños. L o s n id o s y la re p ro d u c c ió n c o m ie n z a n
só lo c u a n d o las h o ja s p u e d e n e s c o n d e rlo s . La
e sp e c ie e s d is c re ta y n o c tu rn a . L o s jó v e n e s
p u e d en re p ro d u c irs e a p a rtir d e s u se g u n d a
p rim a v era . V iv e n d e 4 a 6 a ñ o s.

EL HÁM STER
C r ic e tu s c r ic e tu s

D E S C R IP C IÓ N - El h á m s te r c o m ú n e s u n r o ­ m u ía h ie rb a s y g ra n o s e n su s a b a z o n e s , y los
e d o r tric o lo r fá cil d e re c o n o c e r. M id e e n tre 25 v a c ía e n su re fu g io s u b te rrá n e o . U n h á m s te r
y 3 4 c m , d e lo s q u e 3 -6 c o rre s p o n d e n a la c o la . p u e d e lle g a r a a lm a c e n a r e n tre 15 y 2 0 k g d e
P esa en tre 100 y 5 0 0 g. S u v ie n tre e s n e g ro ; su g ra n o s . H ib e rn a d e o c tu b re a a b r il ; se d e s p ie r­
d o rso y su s c o sta d o s , ro jo s y b la n c o s. ta u n a v e z p o r s e m a n a p a ra c o m e r p o c o a p o c o
H A B ITA T - El h á m s te r c o m ú n e s u n g e n u in o s u s p ro v is io n e s .
h a b ita n te d e la s p ra d e ra s e u ro p e a s . E n F ra n ­
c ia , a lc a n z a el lím ite d e su d is trib u c ió n h acia
el o e ste e n la lla n u ra d e A lsa c ia . E s p e c ie e s ­
te p a ria , a p re c ia lo s s u e lo s p ro fu n d o s y no
d e m a sia d o h ú m e d o s . S u s m a d rig u e ra s d e s ­
c ie n d e n h asta 2 m b a jo el s u e lo , y e s tá n o rg a ­
n iza d as e n re d e s v e rtic a le s y h o riz o n ta le s en
un ra d io d e 10 m.
R E P R O D U C C IÓ N - L o s n a c im ie n to s se p r o ­
ducen e n tre la p rim a v e ra y e l v e ra n o . P u ed en
su c e d e rse 2 c a m a d a s e n la m is m a e s ta c ió n ,
c ad a u n a e n tre 6 y 12 p e q u e ñ o s.
A L IM E N T A C IÓ N - E s u n h e rb ív o ro y g ra n í­
v o ro b a s ta n te e s tric to , fa m o s o p o r su c a p a c i­
dad p a ra a lm a c e n a r c o m id a b a jo tie rra . En
p rim a v e ra p u e d e c a z a r a lg u n o s in v e rte b ra ­
d o s. p e ro se a lim e n ta e se n c ia lm e n te d e v e g e ­

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tale s. El h á m s te r e s n o c tá m b u lo ; s a le al a n o ­
c h e c e r a p r o c u ra rs e p ro v is io n e s e n un ra d io
de 5 0 0 m a lre d e d o r d e su m a d rig u e ra . A c u -
86
 Los m am íferos de las llanuras y de los cam pos

E l m u s c a r d in o p a r e c e un m in ú s c u la p e /u c h e .

E l h á m s te r co m ú n p r e s e n ta u n a c o lo ra c ió n in u s u a l en un m a m ífe r o . S u p e la je v e n tra l e s m á s o scu ro q u e el d o rsa l. El

h e c h o s e r e p ite e n a lg u n a s e s p e c ie s su b terrá n ea s.

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G uía

EL T O P ILLO C A M PESIN O
M icro tu s a rv a lis

D E S C R IP C IÓ N - E s u n p e q u e ñ o r o e d o r m a ­ A L IM E N T A C IÓ N - El to p illo c a m p e s in o es
rró n ro jiz o , d e fo rm a re d o n d e a d a . S u s o jo s u n e n a m o ra d o d e las p la n ta s h e rb á c e a s s ilv e s ­
son p e q u e ñ o s y su s o re ja s p e rm a n e c e n e s c o n ­ tre s y d e su s g ra n o s , p e ro ta m b ié n d e l tré b o l,
d id a s en p a rle e n tre e l p e la je . L a c o la e s tá p o ­ la a lfa lf a , la c o lz a y lo s c e re a le s e n g e n e ra l.
c o d e sa rro lla d a . L o n g itu d to ta l: d e 12 a 17 E n c a s o d e e x p lo s ió n d e m o g rá fic a , q u e p u e d e
c m . d e lo s q u e 3 -4 ,5 c o rre s p o n d e n a la c o la . o c u r rir c a d a 2 -5 a ñ o s , p u e d e n lle g a r a d e s tru ir
P esa e n tre 18 y 4 0 g. lo s c u ltiv o s y la c o rte z a d e lo s á rb o le s.
H A B ITA T - El to p illo c a m p e s in o v iv e e n las
p ra d e ra s y e n c u ltiv o s b ie n irrig a d o s , le jo s d e
¡os b o sq u e s y d e lo s se to s . N e c e s ita e s p a c io s
a b ie rto s. E stá a u s e n te d e B re ta ñ a y d e la z o n a
c o ste ra m e d ite rrá n e a . E n lo s A lp e s e s tá r e e m ­
p lazad o p o r o tra e s p e c ie : M . in c e r tu s . L os
a n im a le s son te rrito ria le s y c a d a u n o d e fie n d e
su s m etro s c u a d ra d o s d e a lfa lfa o d e tré b o l.
R E P R O D U C C IÓ N - E s u n a d e las m á s e f ic a ­
c es q u e se c o n o c e n . L o s a n im a le s e s tá n m a d u ­
ro s a los 2 m e s e s , la g e s ta c ió n d u r a 3 se m a n a s
y el a c o p la m ie n to p u e d e s e g u ir d e in m e d ia to
al p a rto . L os a n im a le s n a c id o s e n o to ñ o n o se
re p ro d u c e n h a s ta la p rim a v e ra sig u ie n te . E n ­
tre d ic ie m b re y fe b re ro , lo s n a c im ie n to s son
c asi n u lo s. La e s p e ra n z a d e v id a e s d e I - 4 m e ­
se s, p e ro la lo n g e v id a d p u e d e a lc a n z a r u n a ñ o
o un a ñ o y m ed io .

EL TO PILLO EU R O PEO
P itym ys subterráneas

D E S C R IP C IÓ N - E s p a re c id o al to p illo c a m ­ A U M E N T A C IÓ N - El to p illo e u r o p e o se
p e sin o , p e ro se d is tin g u e d e él p o r s u s o re ja s, a lim e n ta e n la s u p e r fic ie , a u n q u e c o n s u m e
m u ch o m en o s d e s a rro lla d a s , y su p e la je , g ris g u s to s a m e n te r a íc e s , tu b é rc u lo s y riz o m a s
o sc u ro en e l d o rs o y g ris c la ro e n e l v ie n tre . La d e s d e s u s g a le ría s . P u e d e c a u s a r d a ñ o s a los
c o la e s b ic o lo r, m ás o s c u ra p o r a rrib a q u e p o r h u e rto s c o n ra p id e z . S u s g a le ría s so n re la ti­
abajo. S u lo n g itu d o s c ila e n tr e 10,5 y 1 6 ,5 c m , v a m e n te s u p e r fic ia le s y p o r e llo f á c ile s d e o b ­
d e lo s q u e 2 ,5 -4 c o rre s p o n d e n a la c o la . P e sa s e r v a r , a u n q u e tie n e la c o s tu m b re d e c e r r a r
e n tre 14 y 2 5 g. la s e n tra d a s c u a n d o la c lim a to lo g ía e s a d v e r ­
H A BITA T - O c u p a p a is a je s m ás v a ria d o s q u e s a ( llu v ia o h ie lo ).
la m ayor p arte d e los to p illo s: lla n u ra s y m o n ­
tañas, p ra d e ra s y b o sq u e s. T a m b ié n a p re c ia
los ja rd in e s . El to p illo c a m p e s in o y el e u ro p e o
p arecen e x c lu irs e m u tu a m e n te . E n E sp a ñ a e
Italia, lo re e m p la z a n n u m e ro s a s e s p e c ie s de
P itym ys, to d a v ía m al c o n o c id a s y d ifíc ile s d e
re c o n o c e r so b re el te rre n o .
R E P R O D U C C IÓ N - El to p illo e u ro p e o , q u i­
z á c o m o las re sta n te s e s p e c ie s d e l g é n e ro , p a ­
re c e m en o s p ro lífic o q u e la s e s p e c ie s d e l g é ­
nero M ic ro tu s. S ó lo tie n e 2 o 3 jó v e n e s p o r
c a m a d a (c o m o m á x im o , 5 ). P o r el c o n tra rio ,

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su é p o ca d e re p ro d u c c ió n p a re c e s e r m á s la r­
g a , al igual q u e su e s p e ra n z a d e v id a , q u e p u e ­
d e lle g a r a l año.
88
 L os m am íferos de las llanuras y de los cam pos

E l lo p illo c a m p e s in o es e l p r o to tip o d e p e q u e ñ o ro e d o r p r o lífic o p e r o d e c o r la vida.

E l lo p illo eu ro p e o a g r u p a n u m e r o s a s es p e c ie s d ifíc ile s d e d istin g u ir. í-s te e s e l m á s com ún.

www.FreeLibros.org 89
G u ía

LA R A T ILLA A G R E S T E
M icro!us a g restis

D E S C R IP C IÓ N - E s p a re c id a al to p illo c a m ­ to p illo c a m p e s in o , p e ro tie n e m á s o c a s io n e s

p e sin o , p e ro un p o c o m a y o r. S u s o r e ja s p a re ­ q u e é s te d e a ta c a r los á rb o le s j ó v e n e s , lo q u e
c e n e n te r ra d a s e n e l p e la je , q u e e s o s c u r o y s u e le o c u r r ir e n in v ie rn o . C o n d e n s id a d e s e le ­
g ris á c e o , y un ta n to h irs u to . L o n g itu d : d e 1 1 a v a d a s , p u e d e h a c e r lo m is m o e n v e ra n o e n las
18 c m , d e lo s q u e 2 .5 - 4 .5 c o rre s p o n d e n a la p la n ta c io n e s te m p ra n a s .
c o la . P e sa e n tre 8 y 6 0 g.
H A B IT A T - L a ra tilla a g re s te v iv e m á s c e rc a
d e los s e to s q u e e l to p illo c a m p e s in o : p re fie re
e s ta r a c u b ie rto . F re c u e n ta los b o s q u e s c la ro s
y to le ra z o n a s m ás h ú m e d a s . S u b e h a s ta los
2 0 0 0 m d e a ltitu d .
R E P R O D U C C IÓ N - S e p ro d u c e e n tre fe b re ­
ro y d ic ie m b re . L o s jó v e n e s e s tá n m a d u ro s a
las 6 -8 s e m a n a s. E n u n a m is m a e s ta c ió n , c a d a
h e m b ra p u e d e te n e r 3 -5 c a m a d a s c o n 3 -7 p e ­
q u e ñ o s. En c o n d ic io n e s fa v o ra b le s , los r ie s ­
g o s d e e x p lo s ió n d e m o g rá fic a so n g ra n d e s .
P u e d e v iv ir e n tre 1.5 y 2 a ñ o s.
A L IM E N T A C IÓ N - E s h e rv íb o ra . c o m o el

LA C O M A D R E JA
M lis íe la n iv a lis

D E S C R IP C IÓ N - E s e l c a r n ív o r o m á s p e q u e ­
ño d e E u ro p a . L a s ilu e ta b a ja y a la rg a d a d e la
c o m a d re ja e s típ ic a d e la f a m ilia d e lo s m u sté -
lid o s. S u p e la je e s d e c o lo r p a rd o r o jiz o p o r
a rrib a y b la n c o p o r a b a jo . E n lo s fla n c o s , la l í ­
nea de d e m a rc a c ió n e n tr e a m b o s c o lo re s e s s i­
n u o sa. P u e d e p re s e n ta r u n a m a n c h ita m a rró n
e n la z o n a b la n c a d e la s m e jilla s . El d im o rf is ­
m o se x u a l e s m u y m a rc a d o . L o s m a c h o s m i­
den e n tre 2 3 y 3 0 c m . d e lo s q u e 5 - 6 .5 c o r re s ­
p o n d e n a la c o la , y p e sa n d e 6 0 a 170 g . L as
h e m b ra s m id e n e n tr e 2 0 y 2 5 c m , d e los q u e 4 -
4 .5 c o rre s p o n d e n a la c o la , y p e sa n d e 3 5 a 9 0
g . En e l n o rte d e E u ro p a , la s c o m a d r e ja s so n
m u c h o m á s p e q u e ñ a s q u e e n e l su r.
H A B IT A T - L a c o m a d re ja e s tá p r e s e n te d o n ­
d e hay ro e d o re s. S e e n c u e n tra e n c a s i to d a
E u ro p a . S e s ie n te a g u s to e n p a is a je s m u y v a ­
ria d o s: c a m p o s , s e to s y lin d e ro s d e b o sq u e s.
M ás p e q u e ñ a q u e e l a rm iñ o , h a s o p o r ta d o m e ­
jo r las c o n c e n tr a c io n e s p a rc e la ria s . L a c o m a ­
d re ja e s un a n im a l te r r ito r ia l; c a d a in d iv id u o
d e fie n d e un te r r ito rio q u e o c u p a e n tr e I y 100
h a , se g ú n la d e n s id a d d e la s p re sa s . El d o m i­
n io v ita l d el m a c h o e s m a y o r q u e e l d e la h e m ­
b ra ; é s ta p u e d e c o m p a rtir su e sp a c io .
R E P R O D U C C IÓ N - E s u n o d e lo s c a r n ív o ­
ro s m ás p ro lífic o s . U n a h e m b ra a d u lta p u e d e
te n e r 2 c a m a d a s e n e l m is m o a ñ o ; u n a h e m b ra
m a d a . C u a n d o a b u n d a n lo s to p illo s , e l n ú m e ­
ro d e c o m a d re ja s jó v e n e s d e s te ta d a s a u m e n ta
c o n s id e r a b le m e n te . P o r e l c o n tr a r io , e n c a s o
d e c a r e s tía , lo s a n im a le s n o p u e d e n r e p ro d u ­
c ir s e y lle g a n a d e s a p a r e c e r d e u n a re g ió n . La
h e m b ra tra e a s u s c r ía s a l m u n d o e n u n n i d o d e
h ie rb a s s e c a s , b a jo la s p ie d ra s o e n e l fo n d o d e
u n a g a le r ía a b a n d o n a d a .
A L IM E N T A C IÓ N - D e s ta c a e n tr e los fis íp e ­
d o s p o r su ré g im e n e s p e c ia lm e n te c a rn ív o ro .
S u ré g im e n e s tá c o n s titu id o p o r p e q u e ñ o s r o ­
e d o re s (d e u n 6 0 a un 9 9 % d e l a lim e n to to ta l).
P u e d e p a s a r p o r u n a a b e rtu ra d e a p e n a s 2 cm
d e d iá m e tro . S u e le c a z a r a ra s d e s u e lo , p e ro
tr e p a p o r lo s m a to rr a le s si o lf a te a u n a p re s a
p o te n c ia l. V is ita ta m b ié n lo s n id o s . D e h e ­
c h o , c a z a p o r e l o lf a to y e x p lo r a c u a lq u ie r o r i ­
fic io in te re s a n te q u e se e n c u e n tr e e n su d o m i­
n io . E stá c o n s id e r a d a , sin n in g ú n fu n d a ­
m e n to , c o m o u n a e s p e c ie n o c iv a .

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jo v e n , n a c id a e n p r im a v e ra , p u e d e r e p ro d u ­
c irs e al o to ñ o sig u ie n te . L a o v u la c ió n v ie n e
p ro v o c a d a p o r e l a p a re a m ie n to . L a g e s ta c ió n
d u ra 3 5 d ía s y n a c e n d e 2 a 10 jó v e n e s p o r c a -
 L os m am íferos de las llanuras y de los cam pos

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G uía

LA G lN ETA
G e n e tta g e n e tta

D E S C R IP C IÓ N - L a g in e ta e s c a s i d e l (a m a ­ u n á rb o l. S i e llo n o e s p o s ib le , la g in e ta s e in s­
fio d e un g a to y p o se e u n h e rm o s o m a n to g ris ta la a ra s d e su e jo .
m o te a d o d e n e g ro . S u h o c ic o e s tá r o d e a d o de A L IM E N T A C IÓ N - L a g in e ta e s u n a e x c e ­
m a n c h a s n e g ra s y b la n c a s. S u c o la e s la rg a y le n te c a z a d o r a d e p e q u e ñ a s p re sa s : ro e d o re s y
a n illad a . L o n g itu d to ta l: 0 ,8 0 a 1 ,06 m , d e los p á ja ro s h a s ta e l ta m a ñ o d e u n m irlo o d e una
que 0 .4 0 -0 .4 8 c o rre s p o n d e n a la c o la . Peso: tó rto la . S e a d a p ta al m e d io , p u e s lo m ism o
e n tre 1.3 y 2 kg. P re se n ta u n a lín e a n e g ra e n el c o n s u m e la g a r to s e n B a le a re s q u e r a to n e s en
d o rso q u e se e x tie n d e d e s d e la n u c a h a s ta la la s z o n a s b o s c o s a s . L o s r a to n e s s u e le n s u b ir a
base d e la c o la . lo s á rb o le s e n b u sc a d e y e m a s; la g in e ta lo sa ­
H Á B IT A T - O riu n d a d e Á fric a y d e O rie n te b e y v a a b u s c a rlo s a llí. D e s c ie n d e p o r e l tro n ­
P ró x im o , la g in e ta d e b ió d e lle g a r a E u ro p a c o c o n la c a b e z a p o r d e la n te , c o m o lo s v e r d a ­
con los s a rra c e n o s , c o m o la m a n g o s ta ic n e u ­ d e r o s m a m ífe ro s a rb o ríc o la s .
m ón. Su p re se n c ia e n n u e s tro c o n tin e n te se
re m o n ta , p u e s, a 1300 a ñ o s. In ic ia lm e n te , la
g in e ta p o b lab a los m o n te s b a jo s , d e n s o s e in ­
trin c a d o s y a lg u n o s b o s q u e s m e d ite rrá n e o s ,
p e ro se h a a d a p ta d o a d ife re n te s m e d io s. V iv e
en los s e to s d e v e g e ta c ió n tu p id a y e n e l b o s ­
c aje e n g e n e ra l. L e g u s ta n los d e c liv e s ro c o ­
so s y e v ita las re g io n e s fre c u e n ta d a s p o r el
h o m b re. L a e s p e c ie e s s o lita ria y te rrito ria l.
R E P R O D U C C IÓ N - L o s n a c im ie n to s se p ro ­
ducen e n tre m a rz o y n o v ie m b re y a lg u n a s
h e m b ra s p u e d en te n e r 2 e in c lu so 3 c a m a d a s
al a ñ o . N a ce n d e I a 4 c ría s p o r c a m a d a . Se
d e ste ta n a lo s 3 m e s e s , p e ro n o so n v e rd a d e ra ­
m en te in d e p e n d ie n te s h a s ta lo s 6 u 8 m eses.
El p a rto se d e s a rro lla e n un r e fu g io a lto : en
una ro c a , e n un a c a n tila d o o e n la o q u e d a d de

EL C H A C A L CO M ÚN
C a n is a u re u s

D E S C R IP C IÓ N - T ie n e e l ta m a ñ o d e un p e ­ c ría s s ig u ien te s a n tes d e e m a n cip a rse p o r c o m ­

rro m ediano: m id e d e 1 a 1,3 0 m , 2 0 -3 0 c m de pleto. En g e n e ra l, los e sq u e m a s p arecen s e r bas­
los c u a le s c o rre s p o n d e n a la c o la . P e s a e n tre ta n te flexibles.
10 y 15 kg. L a a ltu ra a la c r u z e s d e 4 0 -5 0 c m . A L IM E N T A C IÓ N - El c h ac al e s m uy e cléc ti­
El p e la je , g ris d o ra d o , e s m u c h o m ás e s p e s o c o ; reb u sca e n las b a su ras d e las c iu d a d es, c az a
en in v ie rn o q u e e n v e ran o . ro ed o res, sig u e a los g ra n d e s d e p re d a d o re s y
H Á B I T A T - V iv e e n Á fric a , d e sd e S e n e g a l c o n su m e sa lta m o n te s, p e c e s e in clu so a lg u n as
hasta Kenia, en Oriente Próxim o y, al este, hasta plantas.
T ailandia. E n E uropa, se e n cu e n tra e n lo s B alca­
nes, y e n H ungría. E s p ro p io d e los m edios
abiertos, c o m o sa b a n as, e ste p a s y z o n a s prede-
sérticas, p e ro frecuenta tam bién las regiones
cultivadas, y se a ce rca a c iu d a d es y p u e b lo s. En
H ungría p arece p o b lar las m arism a s y los cañ a ­
verales. El chacal e s lim ítro fe e n E u ro p a, pero
m uestra el papel d e en cru c ija d a e n tre tres c o n ti­
nentes d e la zona oriental d e la cu en c a m edite­
rránea.
R E PR O D U C C IÓ N - U na c am ad a an u al d e 3 a 5

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jó v en es tras 2 m eses d e gestació n . L a e stru ctu ra
social básica está form ad a p o r u na p areja. Si los
recursos del m edio lo perm iten , los jó v e n e s del
año anterior pueden a y u d a r a los p a d res e n las
 Los m am íferos de las llanuras y de los cam pos

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G uía
EL ZO RRO COMÚN
V ulpes vulpes
D E SC R IPC IÓ N - El zo rro e s un peq u eñ o c á n i­
do de herm o so pelaje rojo, con h o c ic o afilado,
grandes o rejas y c o la larga y esp esa. L os ojos
son am barinos; la pupila, e líp tic a, c o n un gran
eje vertical. La parte in ferio r d el m anto e s blan­
ca. L as patas y las o re ja s tie n e n los e x tre m o s ne­
gros; la c o la term in a en un p en ach o blanco. L on­
gitud total: 0 .9 a 1.23 m , 33-43 c m d e lo s cuales
corresponden a la cola. El p eso m ed io d el m acho
e s d e 7 kg; el d e la h em bra, d e 6 kg. E s, p u e s, un
anim al d e tam añ o m ediano, a u n q u e su esp e so
m anto d e inv iern o lo « ag ran d e» un poco.
HÁ BITA T - El zo rro e s uno d e los m am íferos
m ás e cléc tic o s d e n u estras regiones. E s posible
que se haya visto fav o recid o p o r la frag m e n ta ­
ción del p a isaje con la ro turación d e los g ran d es
bosques y la desaparición d e to d o s su s rivales
depredadores, c o m o e l lobo y el lince. V iv e e n la
llanura y en e l b osque, e n la ciu d a d y e n el c a m ­
po. ju n to al m ar y e n la m ontaña. L o s p aisajes
m ixtos d e nuestros llan o s c u ltiv ad o s, sa lp icad o s
de bosquecillos y de setos, le c o n v ien en p a rticu ­
larm ente. P ero lo m ás a so m b ro so e s su p re sen ­
cia en las g ran d es ciu d ad es, c o m o M adrid. L o n ­
dres. O xford. O slo y París (v. p. 49 ). C u an d o
habita en las zo n as u rbanas, el zo rro se alim en ta
de basuras: puede e n to n c es v iv ir e n fam ilia en
pequeñas su p erficies d e unas 5 0 ha. p e ro los a u ­
tom óviles e le v an su m ortalidad. E n las z o n a s ru ­
rales, donde tiene q u e caz ar, hay un zo rro por
cada 400 ha. incluso cad a 1300 h a; lo s a nim ales
son allí m ás solitarios. El z o rro adapta su e stru c ­
tura social a cada situ ació n . L os e stu d io s sobre
los zorros u rb an o s han d em o stra d o q u e puede
desarrollar grupos so ciales m uy c o m p le jo s, con
una hem bra d o m in an te so b re o tra s; las d o m in a ­
das no siem pre se rep ro d u cen , p e ro a y u d an a
cria r a los jó v e n e s d e la hem bra rep ro d u cto ra
dom inante, d e la q u e suelen s e r h ijas. El m acho
reproductor e s m ás o m enos estab le. En zonas
rurales p obres, por el c o n tra rio , to d o s los a n im a ­
les son solitarios. S ó lo se en cu en tran para el
apaream iento; las h em bras fecu n d ad as crían por
sí m ism as a sus hijos. R aram ente la pareja cría
conjuntam ente a los jó v e n e s; el m acho caz a para
toda la fam ilia d u ran te las d o s p rim eras se m a ­
nas.
R E PR O D U C C IÓ N - L os z orros tienen una sola
cam ada al año. El c elo c o m ie n za en invierno; los
aullidos de los m ach o s resp o n d en a los g rito s d e
las h em b ras desd e finales d e d icie m b re h asta fe ­
brero. L os m achos pueden lu ch a r p o r una h e m ­
bra en celo. La g estac ió n d u ra 53 días; la c am ad a
puede ten e r en tre 3 y 7 jó v e n e s. S e h a o b serv ad o
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un aum en to del núm ero d e c ría s p o r c am a d a tras
am plias m ortalidades (p o r e x te rm in io o rabia).
E llo qu izá sea d e b id o al a u m e n to c o n se cu tiv o de
alim ento por la baja den sid ad d e zo rro s. L a h e m ­
94
bra pare e n una m ad rig u era que e lla m ism a pre­
p a ra o cav a e n los m ás d iv erso s lugares. E n a lg u ­
nas re g io n e s, tra s las c am p a ñ a s d e c az a d el zorro
p o r m edio d e tram pas, han to m a d o la co stu m b re
de p a rir en la superficie, e n los m ato rrale s o en
los á rb o le s a cc esib le s. L os zo rrillo s, c o m o las
cría s d e to d o s los fisíp ed o s, nacen c ie g o s y s o r­
do s. E stán c u b ie rto s por un pelaje pard o g risá ­
c e o m uy o sc u ro ; h acia la q u in ta s em an a a d q u ie ­
ren su c o lo r rojo. L a fa m ilia se e m a n c ip a en
oto ñ o . L os m ach o s jó v e n e s se v a n ; las h em bras,
no siem p re. La e sp e ra n z a d e vida d e un zorro
su ele ser d e u n a ñ o : su long ev id ad puede a lc a n ­
z a r los 8 o 10 años.
A L IM E N T A C IÓ N - El z o rro e s tan e cléc tic o en
su a lim en tació n c o m o e n su h ábitat. En las zonas
ru rale s co n su m e b á sica m e n te presas pequeñas,
c o m o to p illo s, a los q u e lo caliza en la h ierba con
su fin ísim o o íd o . S uele d e cirse d el z o rro q ue se
c o m p o rta co m o un ratón: salta para c o g e r entre
su s d os pa ta s al p e q u eñ o ro ed o r. En caso d e e x ­
p lo sió n d e m o g rá fic a , puede ser d e g ra n ayuda
para los ag ricu lto res. T am b ién c ap tu ra co n ejo s;
la m ix o m ato sis y la h e m o rra g ia viral le facilitan
la tarea. A p ro v ech a tam b ién los c ad á v e re s e n ­
c o n tra d o s a lo larg o d e las c arre te ra s o c e rc a de
los e stab lo s, o los d e los a n im a le s incapaces de
so b re v iv ir e n la n atu raleza tra s u n a suelta m a s i­
va p a ra re población d e e sp e cies d e c az a. E n in­
vierno re aliz a un g ra n co n su m o d e lom brices,
q u e re co g e d e noche en los p ra d o s húm edos.
F in alm en te, c e rc a d e las c asas y e n la ciu d a d tie­
ne el p lato e n la m esa d iariam e n te , y a s e a en los
cu b o s de b a su ras o en las e sc u d illa s d e ja d as para
los g alo s d e los alred ed o res. El zo rro no siem pre
sa le v icto rio so frente a lo s g a to s. C ad a uno e sp e ­
ra su tu rn o para se rv irse. En e sta s con d icio n es,
e s m uy im p o rtan te que g a lo s y p e rro s sean v a cu ­
nados c o n tra la rabia.
 L os m am íferos de las llanuras y de los cam pos

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E l z o rr o e s sie m p r e o b je to d e a ten ció n . T ra s d in a s c a m p a ñ a s d e e x te r m in io y d e ca za , a h o ra s e le va c u n a co n tra la
ra b ia . A s í s u s efe c tiv o s n o se verán a fe c ta d o s p o r e s ta e n fe rm e d a d . P o sib lem en te . a p a r e c e r á n n u e v o s fa c to r e s de
r e g u la c ió n , p e r o sin la in te r v e n c ió n d e l ho m b re. S e r á m u y in te r e s a n te s e g u ir e l fe n ó m e n o .
G uía

EL C O N EJO COMÚN
Oryctolagus cuniculus

D E SC R IPC IÓ N - D e fo rm as ro tu n d as, posee n o rm alm en te a m en o s d e 150 m d e la m ad rig u e ­

un pelaje d e c o lo r gris p ard o c o n tin te s a n ara n ja ­ ra. P uede lle g a r a c a u s a r d estro zo s e n lo s c u lti­
dos en la nuca. Su c o la e s b lan c a p o r a rrib a y sir­ vos. N o d u d a en ro e r las c o rte za s d e los árboles.
ve de señal e n c aso d e h uida h a c ia la m ad rig u e ­ UNA E S P E C IE D E «SU ST IT U C IÓ N » - D esde
ra. L ongitud total: d e 3 8 a 5 4 c m , d e los cu ales h a ce v arios años, e n Italia y F ran cia s e intenta
4-8 corresponden a la cola. P eso : e n tre I y 2 kg. in tro d u c ir ile g a lm en te el c o n ejo d e F lo rid a (Syi-
HÁ BITA T - P or so rp ren d en te q u e pa rez ca , el v ila g u s flo r id a n u s ), m uy re sisten te a la m ixo-
conejo e s relativ am en te un recién llegado a m ato sis. El anim al m id e d e 3 8 a 4 7 c m , d e los
nuestras tierras. E s o riu n d o d e la parte o c cid en ­ c u ales 3 -4 co rre sp o n d e n a la cola. P e sa d e 0 ,9 a
tal d e la cu en c a m editerrán ea. V iv e e n las lan- 1,8 kg. T ie n e las o re ja s c o rta s y a n ch a s, y una
das, los b a ld ío s y los lin d ero s d e los bosques. m ancha roja n ítid a m e n te m arc ad a e n e l dorso.
L lega a los 1000 m e n los A lpes y a lo s 2 0 0 0 m
en los P irineos. E sp ecie so ciab le, vive e n c o lo ­
nias org an izad as d e m o d o jerá rq u ic o . L os m a­
chos d om in an tes m arcan re g u la rm e n te su terri­
torio c entral g ra cias a u n a g lán d u la p re sen te e n
la m andíbula.
R E PR O D U C C IÓ N - S e e x tie n d e d e sd e febrero
h asta agosto. L a gestación d u ra a lg o m en o s de
un m es y una h e m b ra puede te n e r al a ñ o e n tre 3 y
5 cam adas, c a d a una c o n 3-7 c ría s. L a hem bra
abandona la m ad rig u era p rincipal y e x c a v a una
gazapera, peq u eñ a g a le ría e sp e cialm en te a co n ­
dicionada p a ra el parto. L o s jó v e n e s nacen d e s­
nudos, sordos y cieg o s. S e d estetan a las 4 sem a­
nas y pueden rep ro d u cirse a los 4 m eses.
A L IM E N T A C IO N - El c o n ejo e s un a n im a l ce-
cótrofo. S e alim en ta d e veg etales, re co g id o s

LA LIEBRE COMÚN
Lepus europáeus

D ESCRIPCIÓN - El pelaje d e la p arte d e arriba to , aislad o s u n o s d e o tro s, y s ó lo los v isita para

es d e color gris pardo, los flancos y el p ech o ana­ alim en tarlo s.
ranjados, e l vientre b lanco y la p unta d e las orejas A U M E N T A C IÓ N - L a lieb re co m ú n e s un a ni­
y la parte inferior d e la c o la negras. L ongitud del m al h e rb ív o ro q u e a m en u d o su fre las c o n se ­
cuerpo: de 5 0 a 73 cm , d e los cuales 7 - 1 1 co rres­ c u en c ia s d e los tratam ien to s q u ím ic o s a lo s que
ponden a la cola. Su peso varía en tre 3 y 5 kg. se so m e te n lo s c u ltiv o s. L o s a lim e n to s a tra v ie ­
HÁ BITA T - S e e n cu e n tra e n el b o sq u e y en la san su tu b o d ig estiv o d o s veces: tras el p rim er
m ontaña h a sta casi los 2 0 0 0 m d e altitu d , p e ro su paso, los c e c ó tro fo s son recu p e rad o s d ire c ta ­
hábitat natural lo co n stitu y e n e se n cialm en te las m ente del a n o p o r el a nim al. E stas bolitas, v ita ­
llanuras y las m esetas cultivadas. El te rrito rio de m in ad as y n u tritiv as, son e m itid a s p o r la noche.
un individuo puede lleg ar a c u b rir 300 h e ctáre ­
as, que su ele c o m p a rtir c o n o tro s an im ales. La
suelta de liebres p ro c ed e n te s d e o tro s p a íses ha
m odificado la situación de las p o b lac io n es a u ­
tóctonas, a c u y a d e sap arició n han c o n trib u id o
tam bién a lg u n as prácticas agrícolas.
R E PR O D U C C IÓ N - L a e sp e c ie p u e d e re p ro ­
ducirse prácticam en te d u ran te to d o e l año. La
gestación dura 6 sem an as y cad a c am a d a tiene
de 3 a 5 crías. U na h em b ra p uede te n e r d e 2 a 4
cam adas al año. L os p eq u eñ o s n acen e n un e s ta ­

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d o d e d esarrollo m uy av an z ad o , con lo s ojos
abiertos y el cu erp o c u b ie rto d e p elos. L a hem ­
bra los dep o sita en u na m ad rig u era a c ielo ab ie r­
 Los m am íferos de las llanuras y de los cam pos

F.l c o n e jo n o h a recu p era d o su s e fectivo s a n te rio re s a la m ixo m a to sis.

L a s g ra n d es
lla n u ra s
ind u stria liza d a s
v m eca n iza d a s
fa v o r e c e n ca d a
vez m e n o s la
p r e s e n c ia de
la liebre.

www.FreeLibros.org 19 7
 ' Los mamíferos'
de los bosques y las florestas
El m edio forestal
El b o s q u e h a s i m b o li z a d o s ie m p r e u n
m e d io m is te r io s o , i m p e n e tr a b le y s a lv a je .
L a d e n s a v e g e ta c ió n , la lu z a te n u a d a , e l e s ­
c a s o h o r iz o n te y la a u s e n c i a d e r e f e r e n c ia s
h a c e n d e e l u n u n iv e r s o e n e l q u e la m a y o ría
d e lo s h o m b r e s a ú n h o y t e m e n p e r d e r s e .
L a m is m a e ti m o lo g í a d e la s p a la b r a s
« b o s q u e » y « s ilv e s tr e » m u e s tr a n la d i f e r e n ­
c ia e n tr e e l e s p a c io h a b it a d o y f r e c u e n ta d o
y e l s im p le m e n te b o s c o s o .
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El v o c a b lo la t i n o / c r i s s ig n if ic a « fu e ra
d e » ; d e é l s e d e r iv a n f o r e s i i s ( « z o n a n o c e r r a ­
d a » ) y f o r e s t a ( « b o s q u e n o c e r ra d o » ). En
98 I
c u a n to a s y lv a , n o m b re la tin o d e l b o s q u e , h a
d a d o o r ig e n a s y l v e s t ñ s , q u e m á s q u e « s a l­
v a je » s ig n if ic a « c u b ie rto d e v e g e ta c ió n » .
U na explotación m a l controlada
P r i m it i v a m e n te , e l b o s q u e e r a u n e s p a c io
s in d u e ñ o q u e c u a l q u i e r a p o d í a r o t u r a r p a r a
e n g r a n d e c e r su d o m in i o y c o n q u i s t a r n u e ­
v a s t ie r r a s . H a s t a e l n e o lí t ic o ( e n E u r o p a ,
d e 6 0 0 0 a 3 0 0 0 a ñ o s a n te s d e n u e s t r a e r a ) e l
b o s q u e e s t a b a p r e s e n te d o n d e la s c o n d i c i o ­
n e s e c o l ó g i c a s lo p e r m i t ía n . P o r e n to n c e s
 El m edio forestal

ALGUNOS DATOS

C o n u n a c o b e r tu r a f o r e s t a l d e l 2 5 % , E s p a ñ a s e s i t ú a c e r c a d e la m e d i a e u r o ­
p e a , q u e e s d e l 3 0 % . L o s p a í s e s m e n o s f o r e s t a d o s s o n G r a n B r e ta ñ a , D in a m a r c a y
lo s P a ís e s B a jo s , c o n ta s a s i n f e r i o r e s a l 1 0 % , m i e n t r a s q u e e n S u e c i a y F in la n d ia la
m i t a d d e la s u p e r f i c i e e s t á c u b ie r t a d e b o s q u e s ( 4 0 a 8 0 % ) . A t ít u l o c o m p a r a tiv o ,
s e ñ a l e m o s q u e e l b o s q u e c u b r e e l 3 2 % d e las tie r r a s e m e r g i d a s d e l p la n e ta .

c o m e n z a r o n la s r o t u r a c i o n e s , c o n e l n a c i­
m ie n to d e l m e d io ru ra l y la in s ta la c ió n d e
lo s p r i m e r o s a g r ic u lt o r e s . C é s a r d e s c r ib ió
u n a « G a lia v e llu d a » , b o s c o s a y p o b la d a p o r
u n a a b u n d a n te f a u n a s a lv a je . E n E s p a ñ a ,
lo s b o s q u e s n o fu e ro n o b je to d e a te n c ió n
o f ic ia l h a s ta 1 8 9 0 . L a e x p lo ta c ió n d e l b o s ­
q u e s e e f e c tu a b a s e g ú n u n a l ó g ic a « m in e ­
r a » , sin c u id a d o a lg u n o p o r r e n o v a r u n b ie n
q u e s e te n ía p o r in a g o ta b le . E n 1 9 3 5 s e c r e ó
e l P a tr im o n io F o r e s ta l d e l E s ta d o ; e n 1 9 3 9 .
c o m e n z a r o n la s p r i m e r a s r e p o b la c io n e s .
A u n q u e la c o b e r tu r a f o r e s ta l s e f u e r e s ­
t r in g ie n d o s in p a r a r h a s ta p r in c ip io s d e l s i ­
g l o x i x . é p o c a e n q u e a lc a n z ó s u n iv e l m á s
b a jo , la s u p e r f i c i e d e b o s q u e e s m a y o r a c ­
tu a lm e n te q u e h a c e d o s s ig lo s . E n 1 9 6 9 se
h a b ía n r e p o b la d o m á s d e d o s m illo n e s d e
h e c tá r e a s . D e s d e e n to n c e s la re p o b la c ió n
h a a f e c ta d o a c a s i 8 0 0 0 0 h e c tá r e a s a n u a le s .
A c tu a lm e n te , c o n 12 m illo n e s d e h e c tá re a s
d e b o s q u e . E s p a ñ a e s a ú n u n p a ís d e e s c a s o s
r e c u r s o s f o r e s t a l e s , lo q u e h a c e n e c e s a ria
u n a c o s t o s a p o lític a d e im p o rta c ió n .
Los tipos de bosque
D e n o r te a s u r, e x is te n e n E u ro p a tre s
g r a n d e s tip o s d e b o s q u e , d is tr ib u c ió n q u e
c o r r e s p o n d e a la s d is tin ta s c o n d ic io n e s c li­

L o s b o sq u e s m ix to s d e va ria s e s p e c ie s d o n d e s e a lte r n a n cla ro s, la u d a s v p r a d e r a s a c o g e n u n m a y o r nú m ero

de e s p e c ie s q u e la s p la n ta c io n e s ex c lu s iv a s d e coniferas.

www.FreeLibros.org 99
E colo g ía Los m am íferos de los b osques y las florestas

c é s , s e e x ti e n d e e l b o s q u e c a d u c if o l i o , t íp i­
c o d e lo s c li m a s te m p la d o s ( r o b le s , h a y a s ,
e n c i n a s y c a s ta ñ o s ) . E n e l s u r , e n E s p a ñ a ,
F r a n c ia , Ita lia y G r e c ia , r e in a e l b o s q u e m e ­
d i te r r á n e o o a l m e n o s lo q u e q u e d a d e él
( e n c in a s , a lc o r n o q u e s y p in o s c a r r a s c o ) .
E n la u n ió n d e t o d a s e s t a s z o n a s e x is te n a
m e n u d o b o s q u e s m ix to s , s o b r e to d o e n e l
n o rte d e E u r o p a , d o n d e s e m e z c la n c a d u c i-
f o lia s y c o n if e r a s . ( S o b r e la d iv is ió n e n p l a ­
n o s d e l b o s q u e , v é a s e e l c a p í t u lo L o s m a m í ­
f e r o s d e la s m o n ta ñ a s .)

Caducifolias y coniferas

Un b o sq u e antig u o , co n va rio s n iv e le s d e ve g eta ció n y
r ic o en c a v id a d es . co n s titu y e un m e d io m u y fa v o r a b le
p a r a c u a lq u ie r m am ífero.
m á tic a s . A l n o r te , e n E s c a n d in a v ia y e n lo s
p a ís e s d e la a n ti g u a U R S S , s e e n c u e n tr a el
b o s q u e b o re a l d e c o n if e r a s ( p in o s , a b e to s ,
e p ic e a s y a le r c e s ) . E n E u r o p a c e n t r a l , e n tr e
e l s u r d e S u e c ia y e l m a c iz o C e n tr a l F r a n ­
E n E s p a ñ a , e l b o s q u e c a d u c if o l i o o c u p a
g r a n d e s e x te n s i o n e s e n e l n o rte y e l n o r o e s ­
te y e n la v e r tie n te s u r d e lo s P ir in e o s ; r o ­
b le s y h a y a s a lte rn a n c o n p in o s ilv e s tr e .
L o s g r a n d e s b o s q u e s d e c o n if e r a s , a b e t o s y
p in o s n e g r o s d o m in a n e n la s m o n ta ñ a s h a s ­
ta e l p is o a lp in o , p e r o n o e x is te n e n f o rm a
n a tu r a l p o r d e b a jo d e 1 9 0 0 m . E n e l s u r o e s ­
te d o m in a e l a lc o r n o q u e , u n a v a r ie d a d d e la
e n c in a . E s te fu e e n u n t ie m p o e l á r b o l e s p a ­
ñ o l p o r e x c e le n c ia ; s in e m b a r g o , e n la a c ­
tu a lid a d e l p in o , b a s e d e la re p o b la c ió n f o ­
r e s t a l , o c u p a p o r s í s o lo m á s s u p e r f i c i e q u e
e n c in a s , r o b le s y a lc o r n o q u e s j u n t o s , y el
e u c a li p t o g a n a te r r e n o e n lo s b o s q u e s d e l
n o rte . S ó lo e l 6 5 % d e la s u p e r f ic ie f o r e s ta l
e s p a ñ o la e s d e b o s q u e p r o p ia m e n te d ic h o .
E l a u m e n to d e la s u p e r f i c i e f o r e s ta l n o h a
v e n id o a c o m p a ñ a d o e n g e n e r a l d e u n e n r i ­
q u e c i m ie n to d e la f a u n a , p u e s la s r e fo r e s ta -

PEQUEÑO LÉXICO
siluícola
S e lla m a b o s q u e a l m e d i o c a r a c te r i z a d o p o r e l p r e d o m i n i o d e lo s á r b o le s . L o s
t é c n i c o s h a n v e r s a t il i z a d o s u v o c a b u la r io p a r a p e r m i t i r n o s i d e n t i f i c a r la s d i s t i n t a s
f o r m a c i o n e s f o r e s t a le s . U n b o s q u e e s u n m a c i z o d e a l m e n o s 4 h e c t á r e a s c o n u n a
a n c h u r a m e d i a m í n i m a d e 2 5 m e t r o s ( d a t o c o m p a r a t i v o : u n s e t o e s u n a l in e a m i e n ­
t o d e á r b o le s d e 1 0 .a 2 5 m e t r o s d e la r g o y m e n o s d e 1 0 m e t r o s d e a n c h o ).
U n b o s q u e c il l o e s u n p e q u e ñ o m a c i z o b o s c o s o d e s u p e r f i c i e c o m p r e n d i d a e n ­
tr e 5 0 á r e a s y 4 h e c tá r e a s , c o n u n a n c h o m í n i m o d e 2 5 m e t r o s . B a jo e s t a d e n o m i n a ­
c ió n c o m ú n q u e d a n c o m p r e n d i d a s t a m b i é n e n t i d a d e s d e m e n o r s u p e r f i c i e .

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E l t é r m i n o f l o r e s t a i n d ic a , c o m o e l d e b o s q u e , u n m a c i z o d e á r b o le s d e c ie r ta
i m p o r ta n c ia ; s o n , e n r e a lid a d , t é r m i n o s s i n ó n i m o s .

100

c i o n e s s e e f e c tú a n m a y o r i t a r i a m e n te c o n
c o n if e r a s , c u y a v a r ie d a d d e e s p e c i e s e s m e ­
n o r q u e la s d e c a d u c if o l i a s o lo s b o s q u e s
m ix to s . D e s d e 1 9 5 0 lo s b o s q u e s d e c o n if e ­
ra s h an c o n o c id o u n in c re m e n to d e l 4 0 % ;
e n e l m is m o t ie m p o , la s u p e r f i c i e p la n ta d a
d e c a d u c if o l i a s n o h a s u p e r a d o e l 15% .
L a s e s p e c i e s d e c o n if e r a s q u e h a n c o n o ­
c i d o m a y o r e x te n s i ó n g r a c i a s a la s r e f o r e s ­
t a c i o n e s s o n e l p in o m e d i t e r r á n e o , e l a b e to
c o m ú n , e l p in o s i l v e s tr e y e l p in o c o r s o , a s í
c o m o d o s e s p e c i e s i n tr o d u c i d a s : e l a b e t o d e
M A D R IG U E R A S DE L O S M AM ÍFERO S
E N L O S D IS T IN T O S E S T R A T O S D E L B O SQ U E
I , n id o d e v e ra n o : 2, n id o d e in v ie r n o : J , c a v id a d : 4 . ¡¡alería: 5. m a d r ig u e r a s e n tr e la veg eta ció n .
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El m edio forestal
D o u g la s y e l p in o n e g r o a u s tr ía c o . E n las
f o r m a c io n e s b o s c o s a s e u r o p e a s e x is te n h o y
51 e s p e c i e s a u tó c t o n a s d e c a d u c if o l i a s y 15
d e c o n if e r a s .
Los estratos
L a n o c ió n d e s u p e r f i c i e f o r e s ta l e s im ­
p o r t a n t e p a r a lo s m a m íf e r o s , q u e e n su m a ­
y o r p a r te n e c e s ita n u n m ín im o d e te r r ito rio
p a r a v iv ir . L a e s t r a t i f i c a c i ó n v e r tic a l d e un
b o s q u e e s t a m b i é n p r i m o r d i a l p a r a la v a r ie ­
E colo g ía Los m am íferos d e los bosques y las florestas
d a d d e lo s a lim e n to s y d e lo s r e f u g io s . E n
un b o s q u e d e r o b le s e n e l q u e s e e n c u e n tr e a
la v e z u n m a n to a r b u s tiv o , á r b o le s v ie jo s
c o n g r a n d e s t r o n c o s y s o to b o s q u e , s e o b s e r ­
v a n c u a tr o e s t r a t o s d e v e g e ta c ió n :
- p o r e n c im a d e 15 m e tr o s , e l e s t r a t o a r ­
b ó r e o c o r r e s p o n d ie n te a la s r a m a s a lta s y a
la s c o p a s d e lo s g r a n d e s á r b o le s ;
- d e 2 a 15 m e tro s , e l e s tr a to a rb u s tiv o , c o n
lo s á rb o le s jó v e n e s e n c r e c im ie n to ( r e s a l­
v o s), lo s a rb u s to s (a rra c lá n y a v e lla n o ), las
lia n a s y lo s tr o n c o s d e lo s g r a n d e s á rb o le s ;
Nidos, galerías y otros refugios
L o s d is tin to s e s tr a to s d e l b o s q u e c o r r e s ­
p o n d e n a lo s n iv e le s d e o c u p a c ió n u t il i z a ­
d o s d e m a n e ra m á s o m e n o s e s p e c ia liz a d a
p o r lo s a n im a le s p a ra lo s d e s p la z a m ie n to s ,
la b ú s q u e d a d e a li m e n t o s o lo s r e fu g io s .
L o s m a m íf e r o s d e l b o s q u e u tiliz a n c u a ­
tro tip o s d e r e fu g io s : lo s n id o s , c o n s tr u id o s
p o r e llo s m is m o s o a p r o v e c h a d o s ; la s c a v i ­
d a d e s d e lo s á r b o le s ; la s c o b e r t u r a s y lo s r e ­
fu g io s e n e l m is m o s u e l o y f i n a l m e n t e las
g a le r ía s . L a e le c c ió n d e l r e fu g io d e p e n d e
ta n to d e l tip o d e b o s q u e c o m o d e la s a p titu ­
d e s f ís ic a s d e l a n im a l. E n tr e e l to p o , e s t r ic ­
ta m e n te lig a d o a l e s tr a to s u b te r r á n e o , y la
m a rta , e x c e le n te t r e p a d o r a , lo s m a m íf e r o s
d is p o n e n d e to d a u n a g a m a i n te r m e d i a d e
p o s ib le s re fu g io s .
Im s frecuentes «m udanzas»
U n m is m o a n im a l p u e d e u t il i z a r n o s ó lo
v a rio s tip o s d e r e fu g io s e g ú n la s c ir c u n s ­
ta n c ia s y la s e s t a c io n e s , s in o q u e . c o m o s a ­
b e m o s d e sd e h a c e p o c o g ra c ia s al s e g u i­
m ie n to p o r r a d io , la m a y o r p a r te d e los
m a m íf e r o s f r e c u e n ta n u n g r a n n ú m e r o d e
m a d rig u e ra s e n u n m is m o t e r r ito r io . P o r
e je m p lo . M ic h e l L a b r id h a r e g is tr a d o e n el
b o s q u e d e C h iz é ( D e u x - S é v r e s , F ra n c ia )
q u e u n a m a r ta h e m b r a h a b ía u tiliz a d o 2 6 r e ­
fu g io s d is tin to s e n 2 0 0 d ía s , y q u e tr e s d ía s
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d e c a d a c u a tr o e l r e g re s o s e e f e c tu a b a h a c ia
u n lu g a r d if e r e n te d e l d e la p a r tid a . A p a rte
d e l n id o d e l p a r to , p u e d e d e c ir s e q u e lo s
102
- d e 0 a 2 m e tro s , el e s tra to h e rb á c e o ,
c o n la s p l á n t u l a s d e lo s á r b o l e s y l o s a r ­
b u s t o s , l a s g r a m í n e a s , la s p l a n t a s c o n f l o ­
r e s , l a s f o r r a j e r a s y , a r a s d e s u e lo , lo s m u s ­
g o s , lo s liq ú e n e s y lo s h o n g o s ;
- e l e s t r a t o s u b te r r á n e o , a su v e z m u y e s ­
tr a tif ic a d o : c e r c a d e la s u p e r f i c i e e s tá n la s
r a íc e s d e la s h ie r b a s y d e la s p la n ta s f a n e r ó ­
g a m a s ; m á s a b a jo , la s d e lo s a r b u s t o s y
g r a n d e s á r b o le s d e e n r a i z a m ie n t o s u p e r f i ­
c ia l. c o m o e l h a y a ; la s q u e a lc a n z a n m a y o r
p r o f u n d id a d s o n la s r a íc e s d e l c a s ta ñ o .
a n im a le s e f e c tú a n u n a r o ta c ió n e n la o c u p a ­
c ió n d e lo s lu g a re s d e re p o s o .
L a m a r ta , e l g a to m o n té s y la g i n e l a n o
p u e d e n c o n s t r u ir u n n id o a é r e o , c o m o la a r ­
d i ll a . p e r o a l m e n o s s u e le n e s t a c io n a r s e e n
e l e s tr a to a r b o r e s c e n te : e n u n v ie jo n id o d e
p á ja r o , e n tr e la s h ie d r a s y e n la s a lt a s r a m a s
a h o r q u illa d a s .
Nidos m ás o m enos cuidados
L o s c o n s t r u c t o r e s d e n id o s t r a b a ja n a d i ­
f e r e n te s a ltu r a s . El m u s c a r d in o y e l liró n
c a r e to s u e le n c o n f e c c i o n a r s u s n i d o s a m e ­
n o s d e d o s m e tr o s d e a ltu r a . L a b o la d e m u s ­
g o y d e h o ja s f a b ric a d a p o r e l liró n g r i s y
p o r la ra ta n e g r a s e s itú a r a r a m e n te p o r e n ­
c im a d e lo s s ie te m e tro s . L a a r d il l a n o tie n e
I m a r d illa b a ja fr e c u e n te m e n te d e lo s á r b o le s p a r a
r e c o g e r lo s f r u t o s s e c o s c a lilo s a l su elo .

L a m a rr a e s m á s s ilv íc o la q u e la g a r d u ñ a . S u e le v iv ir a p a r ra d a d e l a s ca sa s.
l ím i te d e a ltu r a : s u n id o d e v e r a n o e s m e n o s
c o m p a c t o q u e e l d e i n v ie r n o y q u e e l d e l
p a r to ; s e t r a t a s i m p le m e n t e d e u n a c a p a d e
h o j a r a s c a y d e r a m i t a s e n tr e la z a d a s . L o s n i­
d o s m á s c o n f o r t a b l e s , q u e t ie n e n e n tr e 3 0 y
5 0 c m d e d i á m e tr o , e s t á n f o r m a d o s p o r c a ­
p a s su c e s iv a s d e m u sg o , h ie rb a s y h o ja s e n ­
tre la z a d a s e n u n a s ó lid a e s tru c tu ra d e ra m i­
ta s . L a a r d il l a c ie r r a s i s t e m á t ic a m e n te la
e n tr a d a c a d a v e z q u e e n tr a o s a le . A n te s d e
n a c e r lo s p e q u e ñ o s , a c o n d i c i o n a s u i n te r i o r
c o n u n s u a v e fo r r o d e l i q ú e n e s y p lu m a s .
E l n id o d e l m u s c a rd in o se e n c u e n tra
m á s b i e n e n e l e s t r a t o h e r b á c e o y m id e
a p e n a s 10 c m d e d iá m e tr o . E stá fo rm a d o
p o r u n a b o la d e h ie rb a s u h o ja s u n id a s e n ­
t r e s í , y c o l o c a d o s i m p l e m e n t e e n la h o r ­
q u i l l a d e u n a r b u s t o o e n la p a r t e m á s d e n ­
s a d e un z a rz a l. El n id o d e l ra tó n e s p i-
g u c ro e s m u y p a r e c id o , p e ro se e n c u e n tra
s ó l i d a m e n t e a t a d o a la s c a ñ a s d e l o s v e ­
g e t a l e s q u e lo s o s t i e n e n .
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R efu g io s en los árboles
L a s c a v i d a d e s d e lo s á r b o le s s o n m u y
a p r e c ia d a s p o r g r a n n ú m e r o d e a n im a le s
N idos, g alerías y oíros refugios
( a v e s y m a m íf e r o s ) . E s f r e c u e n te q u e v a ria s
e s p e c i e s la s o c u p e n s u c e s iv a m e n te . L o s
m u r c i é l a g o s y e l liró n g r i s re u tiliz a n los
a g u je r o s c a v a d o s p o r e l p ic a p in o s y e l p ic o
r e a l. E l a lo j a m i e n t o d e l p ic o n e g ro , d e m a ­
y o r e s d i m e n s i o n e s , e s m u y b u s c a d o p o r la
m a r ta , la g a r d u ñ a y la a r d illa . L a s ra p a c e s
n o c tu r n a s , c o m o e l g a to m o n té s y la g in e ta ,
s e d i s p u t a n lo s á r b o le s h u e c o s , c u y a s a b e r ­
tu r a s p e r m i t e n u n b u e n a c c e s o .
L a s c a v i d a d e s o f r e c e n u n a t r ip l e v e n ta ja :
e l a lo j a m i e n t o s e p u e d e o c u p a r d i r e c ta m e n ­
te c o n u n m ín im o d e a c o n d i c i o n a m i e n to : la
s e g u r i d a d e s m u c h o m a y o r e n e l n id o , y la
p r o t e c c i ó n c o n tr a la i n te m p e r i e y la s o s c ila ­
c io n e s c li m á t i c a s e s p e r f e c ta . T o d a s e s ta s
r a z o n e s e x p li c a n q u e lo s m a m í f e r o s a r b o r í­
c e l a s q u e n o a n id a n , c o m o la m a r ta , e s c o ja n
p r e f e r e n te m e n t e lo s á r b o le s h u e c o s c o m o
l u g a r e s p a r a la r e p ro d u c c ió n .
L a d e n s i d a d d e lo s n ó c tu l o s , m u rc ié la g o s
típ ic o s d e l b o s q u e , d e p e n d e d ir e c ta m e n te
d e la p r e s e n c i a d e c a v id a d e s , a lg u n a s d e las
c u a l e s p u e d e n a b r i g a r v a r ia s d e c e n a s d e
h e m b ra s re p ro d u c to ra s . E n e l b o sq u e una
c o lo n i a d e m u r c i é l a g o s e v o lu c io n a e n tre
v a r ia s c a v id a d e s .
E c o lo g ía Los m am íferos de los bosques y las florestas
E l to p o e s m u y h o g a r e ñ o : n o le g u s ta c a m b ia r d e m a d rig u e r a . E l d e la fo t o g r a f ía a lz a e l h o c ic o , s in d u d a p a r a
v ig ila r s u te rr ito rio .
Nidos improvisados
E n c a s o d e p e li g r o , e l lir ó n g r i s , la m a r ta
y la g a r d u ñ a tr a s la d a n a s u s c r ía s a o tr a s
m a d r ig u e r a s . E n B o r g o ñ a , u n o s o r n i tó l o ­
g o s s e lle v a r o n la s o r p r e s a d e d e s c u b r i r 17
c a m a d a s d e m a r t a e n n id o s a r t i f i c i a l e s p r e ­
p a r a d o s p a r a e l c á r a b o y la l e c h u z a d e
T e n g m a lm . D u r a n te la h i b e r n a c i ó n , lo s l i ­
r o n e s s e r e ú n e n e n p e q u e ñ o s g r u p o s p a ra
d o r m ir j u n t o s e n o q u e d a d e s o n i d o s s u b t e ­
rrá n e o s .
El ra tó n l e o n a d o y e l to p il l o ro jo o c u p a n
n id o s c e r c a d e la s u p e r f i c i e d e l s u e l o , a lg u ­
n a s v e c e s e n g a le r ía s , b a jo la s p i e d r a s , e n
v ie jo s to c o n e s o e n tr e la s r a íc e s d e lo s á r ­
b o le s.
A f a lta d e á r b o le s h u e c o s , e l g a to m o n té s
p u e d e m u y b ie n p a r ir e n u n a m a d r ig u e r a
s o m e r a m e n te a c o n d i c i o n a d a s i t u a d a e n el
m is m o s u e lo , e n m e d io d e u n z a r z a l e s p e s o ,
e n u n p e d r e g a l o e n u n m o n tó n d e le ñ a . E n
in v ie r n o s e r e f u g ia c o n f r e c u e n c i a e n la s
m a d r ig u e r a s d e lo s c o n e j o s , d e lo s z o r r o s o
d e lo s te jo n e s .
Poco exigentes: los ungulados
A d if e r e n c ia d e lo s c a r n í v o r o s , lo s j ó v e ­
n e s u n g u la d o s ( c o r z o s , c ie r v o s y j a b a l íe s )
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s e s o s tie n e n s o b r e s u s p a ta s y p u e d e n s e g u ir
a su m a d re d e s d e lo s p r im e r o s d ía s . F.I r e f u ­
g io p a ra e l p a r to p u e d e , p u e s , s e r m u y s o -
1041
m e ro , s in u n a p a r ti c u l a r p r o te c c ió n . L a c o r ­
z a y la c ie r v a p a r e n e n u n s im p le h o y o e n tr e
la v e g e ta c ió n .
L a j a b a l i n a b u s c a la s o le d a d p a r a e l p a r ­
to : c o n s t r u y e u n n id o c o n p l a n t a s , m á s e la ­
b o r a d o , d o n d e lo s j a b a t o s e s t á n s ó lo t r e s o
c u a t r o d ía s .
E l c ie r v o y e l j a b a l í d u e r m e n e n c u a lq u ie r
p a r te . S e lla m a « c u b il» a la p e q u e ñ a e x c a ­
v a c ió n d e l s u e lo d o n d e lo s j a b a l í e s v a n a
d e s c a n s a r , y « b a ñ il e s » a lo s b a jo s f o n d o s
f a n g o s o s q u e lo s c ie r v o s f r e c u e n ta n r e g u ­
la r m e n te . L o s b a ñ ile s s o n f á c ile s d e id e n t i ­
f i c a r a s im p le v is ta p o r lo s n u m e r o s o s á r b o ­
le s d e s c o r t e z a d o s y s u c i o s d e b a r r o c o n tr a
lo s q u e s e f r o ta n a l s a l i r d e s u b a ñ o .
UN «SQUATTER»
E l l in c e e f e c t ú a la r g o s d e s p l a z a ­
m i e n t o s e n u n i n m e n s o te r r ito r io . N o
t i e n e r e t ir o fijo , a n o s e r p a r a la r e p r o ­
d u c c i ó n . L a m a d r ig u e r a d e l p a r t o s e
e n c u e n t r a e n u n a b r ig o r o c o s o o b a jo
la s r a íc e s d e u n á r b o l g r a n d e y b ie n
p r o t e g id o . N o p o c a s v e c e s s e a p r o v e ­
c h a d e la s m a d r ig u e r a s d e l z o r r o y d e l
te jó n .

Un cavador hogareño
E l te jó n e s e l ú n ic o c a v a d o r a u té n tic o d e l
b o s q u e . T a m b ié n e l z o r r o e s c o n o c i d o p o r
h a b it a r e n u n a g a le r ía , p e r o s u v id a s u b t e ­
r r á n e a e s m á s l im i ta d a d e lo q u e s e c r e e . Si
p u e d e e v it a r l o , e l z o r r o n o c a v a ; c a s i to d o s
s u s r e f u g i o s s o n a c ie l o a b ie r to , e x c e p to e n
lo s p r im e r o s m e s e s d e c r ía o e n lo s p e r ío d o s
d e m a y o r r i g o r c lim á tic o .
D e to d o s lo s m a m íf e r o s f o r e s ta le s q u e
a c a b a m o s d e n o m b r a r , e l t e jó n e s e l m á s h o ­
g a r e ñ o . U n a v e z te r r i t o r i a li z a d o , p e r m a n e ­
c e t o d o e l a ñ o , to d a la v id a si p u e d e , e n u n
m is m o c o n ju n t o d e g a le r ía s . A lg u n o s lu g a ­
r e s tr a n q u ilo s s o n f a m o s o s p o r a b r ig a r g e ­
n e r a c io n e s d e te j o n e s a v e c e s d e s d e h a c e u n
s ig lo . L a e l e c c i ó n d e e s te lu g a r e s t á e n fu n ­
c ió n d e la p r o x im id a d d e lo s r e c u r s o s a li­
Etología social
S i lo s e m p l a z a m i e n to s d e la s g a le r ía s o
d e lo s n id o s d e lo s m a m íf e r o s s o n r e la tiv a ­
m e n te f á c ile s d e r e c o n o c e r , n o o c u r r e lo
m is m o c o n s u c o m p o r t a m i e n t o te r r i t o r i a l y
su o r g a n iz a c i ó n s o c ia l. L a t é c n i c a d e s e g u i ­
m ie n to p o r r a d i o , q u e c o n s i s t e e n s e g u i r
2 4 h o r a s a l d í a a u n a n im a l p r o v is to d e un
c o ll a r e m i s o r , h a p e r m i t id o r e a l iz a r c o n s i ­
d e r a b l e s p r o g r e s o s e n e l c a m p o d e la i n v e s ­
t ig a c i ó n . D e s d e h a c e a lg ú n t ie m p o , lo s
c ie n t íf i c o s t r a t a n d e p o n e r s e d e a c u e r d o
p a r a e s t a b l e c e r u n a d is tin c ió n e n tr e la s n o ­
c io n e s d e d o m in io v ita l y te r r ito rio .
R e c o rd e m o s q u e el te rrito rio e s u n a z o n a
b a s t a n t e b ie n d e li m it a d a , r e c o r r i d a r e g u ­
l a r m e n te y d e f e n d i d a c o n tr a lo s i n d iv id u o s
d e la m is m a e s p e c i e . E l d o m in io v ita l e s e l
s e c to r e n e l q u e u n a n im a l o u n g r u p o d e
a n im a le s e je r c e e l c o n ju n t o d e s u s a c t i v id a ­
d e s d u r a n te to d o e l a ñ o . E n la m a y o r ía d e
lo s c a s o s , e s p r e f e r i b le h a b l a r d e d o m in io
v ita l.
E l núcleo m adre-jóvenes
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L o s te r r i t o r i o s t íp ic o s e n lo s q u e s e p r o ­
d u c e e l a p a r e a m i e n t o , e l p a r to y la b ú s q u e ­
d a d e a li m e n t o s p a r a la s c r ía s s o n d e h e c h o
E tología social
m e n ta r io s y d e la s e g u r id a d ; p o r e je m p lo , si
la m a d r ig u e r a e s t á e n p le n o b o s q u e , la s e n ­
t r a d a s p u e d e n p e r m a n e c e r e n te r a m e n te al
d e s c u b ie r to . E n lu g a r e s m á s a b ie r to s , e l te ­
j ó n c a v a e n m e d io d e u n a v e g e ta c ió n m ás
d e n s a o e n tr e m a to r r a le s d if íc ilm e n te a c c e ­
s ib le s .
L a s m a d r i g u e r a s d e te jó n so n v a s ta s y
c o m p le ja s ; p a r a c a v a r la re d d e g a le r ía s
y la s c á m a r a s q u e é s t a s c o m u n ic a n p u e d e
l le g a r a e x t r a e r 4 0 to n e la d a s d e tie rr a . L o s
m a y o r e s c o n ju n t o s p u e d e n t e n e r e n tr e 3 0 y
4 0 « b o c a s » , a n te la s q u e s e o b s e r v a n e n o r­
m e s m o n to n e s d e e s c o m b r o s q u e m o d if i­
c a n e l p a is a j e e n c e n te n a r e s d e m e tr o s c u a ­
d r a d o s . A l r e d e d o r d e la g a le r ía p r in c ip a l,
o c u p a d a p o r e l c la n f a m ilia r , h a y g a le r ía s
s e c u n d a r ia s c o n d o s o tr e s e n tr a d a s , q u e
s e o c u p a n d e m o d o m á s ir re g u la r.
b a s ta n te ra ro s . A ta ñ e n s o b r e to d o a las
h e m b r a s y s ó lo s o n r e a lm e n te d e fe n d id o s
d u r a n te a lg u n o s m e s e s a l a ñ o , e n e l p e río d o
d e la r e p ro d u c c ió n .
L o m á s f r e c u e n te e s q u e la h e m b ra c r íe a
lo s j ó v e n e s e n s o lita r io . L a b a s e d e la o rg a ­
n iz a c ió n s o c ia l d e lo s m a m íf e r o s , c o n tra la
o p in ió n l a r g a m e n te s o s te n id a , n o e s la p a r e ­
j a . P o r e je m p lo , d u r a n te m u c h o tie m p o se
c r e y ó q u e la o r g a n iz a c ió n s o c ia l d e lo s t e jo ­
n e s s e b a s a b a e n u n p e q u e ñ o g r u p o f o rm a d o
p o r la p a r e j a y s u s j ó v e n e s . T r a s lo s tra b a jo s
d e K ru u k e n G r a n B r e ta ñ a , c o n f irm a d o s
lu e g o e n o tr o s p a ís e s , la n o c ió n d e c la n h a
s u s ti t u id o a la d e fa m ilia . U n c la n s e c o m ­
p o n e d e u n g r u p o d e c in c o a u n a d o c e n a d e
i n d iv id u o s q u e o c u p a n u n a m a d rig u e ra
p r i n c i p a l y e x p lo t a n u n d o m in io v ita l b ien
d e lim ita d o .
Técnicas de campo
L a e x te n s i ó n d e l d o m in io v a ría m u c h o en
f u n c ió n d e la n a tu r a le z a d e l te r r e n o y d e la
c a n tid a d d e a lim e n to d is p o n ib le . E l e s tu d io
d e l c o m p o r t a m i e n t o t e r r ito r ia l d e lo s t e j o ­
n e s c o n s t it u y e u n b u e n e je m p lo d e la s d if i­
c u lt a d e s q u e p r e s e n ta e l c o n o c im ie n to d e
E c o lo g ía Los m am íferos de los bosques y las florestas
L o s m a m ífe r o s u tiliz a n r o n f r e c u e n c ia la s p i s ta s fo r e s t a l e s p a r a s u s d e s p la z a m ie n to s . A lg u n o s , c o m o la m a r ta v e l
tejó n , va n d e p o s ita n d o d e tr e c h o e n tr e c h o s u s e x c r e m e n to s p a r a m a r c a r s u te rr ito rio .
las r e la c io n e s e n tr e u n a n im a l y e l m e d io e n
e l q u e v iv e . P a r a l le g a r a é l , e l e q u ip o d e
K ru u k u tiliz ó tr e s t é c n i c a s d i s tin ta s : e l s e ­
g u im ie n to p o r r a d io , la o b s e r v a c i ó n d ir e c ta
y e l m a r e a je d e e x c r e m e n t o s p o r u n p r o c e ­
d im ie n to o r ig in a l y a s tu to . F u e r o n p r e c is o s
m u c h o s a ñ o s d e t r a b a jo , la m a y o r p a rte
n o c tu rn o .
La aportación de la electrónica
U n o s c o ll a r e s e m is o r e s , s u j e to s a la e s ­
p a ld a d e lo s te jo n e s c o n a y u d a d e u n a r n é s ,
e m itía n , c a d a u n o e n u n a f r e c u e n c i a d i s t i n ­
ta , u n a s e ñ a l b r e v e e i n te r m it e n t e p e r c ib id a
a d i s t a n c i a g r a c i a s a u n r e c e p to r p r o v i s t o d e
u n a a n te n a d i r e c c i o n a l. C u a n d o e l o b s e r v a ­
d o r l o c a liz a b a la d i r e c c i ó n d e la s e ñ a l, se
d e s p la z a b a e f e c tu a n d o m a r c a s e n p u n to s
d is tin to s . L a in te r s e c c ió n e n tr e lo s d i f e r e n ­
te s e je s p e r m itía e n to n c e s lo c a l iz a r a l a n i ­
m al c o n r e la tiv a p r e c is ió n . E s ta o p e r a c ió n ,
r e p e tid a v a r ia s v e c e s a l d ía . s e ñ a la b a los
d e s p la z a m ie n to s d e l te jó n e i n d ic a b a e n q u é
m a d r ig u e r a h a b ía d o r m id o .
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P a ra fa c ilita r la o b s e rv a c ió n d ir e c ta , lo s in ­
v e s tig a d o re s p u s ie ro n e n e l c o lla r d e los te jo ­
n e s u n a s lu c e c ita s v e rd e b rilla n te q u e p e rm i­
tía n l o c a liz a r a lo s a n im a le s d u ra n te la n o c h e :
el p ro c e s o s e c o m p le ta b a c o n la in s ta la c ió n
d e u n a lá m p a ra in fra rro ja s o b re la s m a d rig u e ­
r a s y c o n la u tiliz a c ió n d e p ris m á tic o s c o n
a m p lif ic a d o r lu m in o s o . A q u í p u e d e a p r e c ia r ­
s e b ie n c ó m o la s té c n ic a s m o d e rn a s y la m i-
n ia tu riz a c ió n d e l m a te ria l c o n trib u y e r o n al
e s tu d io d e la e c o lo g ía d e los te jo n e s.
E n la pista con... confetis
E n c u a n t o a la t e r c e r a t é c n i c a , la d e l m a r ­
e a j e d e lo s e x c r e m e n t o s , e s m u c h o m á s s i m ­
p le y p r o c e d e d e u n b u e n c o n o c i m ie n to dé­
l a s c o s t u m b r e s d e l te jó n . E n e f e c t o , e s te
a n im a l a c o s tu m b r a d e p o s i t a r s u s e x c r e ­
m e n t o s e n p e q u e ñ o s h u e c o s d e u n o s 10 c e n ­
t ím e tr o s . e x c a v a d o s p a r a la o c a s ió n . S e
p u e d e n o b s e r v a r d e vez. e n c u a n d o a lo l a rg o
d e s u s s e n d e r o s y e n p u n to s m u y p r e c is o s ,
lla m a d o s « r e tr e te s » , a lo s q u e e l te j ó n a c u d e
t o d o s lo s d ía s . A p e s a r d e s u b u e n c o n o c i ­
m ie n to d e l te r r e n o , lo s z o ó lo g o s n o h a b ía n
c o n s e g u id o e s t a b l e c e r la r e la c ió n d ir e c ta
e n tr e u n c la n c o n c r e to y u n r e tr e te c o n c r e to .
P a r a e ll o s e le s o c u r r i ó d e p o s i t a r a n te las
m a d r i g u e r a s a li m e n t o s a p e t i to s o s , m e z c l a ­

d o s c o n c o n f e t is d e p l á s ti c o d e c o lo r e s y d e
u n o s s e is m il í m e t r o s d e d iá m e tr o . C a d a
g r u p o d e m a d r i g u e r a s fu e a p r o v is io n a d o
c o n p a s t il l a s d e d i s t in t o c o lo r , m u y f á c ile s
d e e n c o n t r a r e n lo s e x c r e m e n t o s d e l te jó n .
E l d e s c u b rim ie n to d e d ic h a s m a rc a s c o lo re ­
a d a s e n lo s c a m in o s y e n lo s r e tr e te s p e r m i­
t i ó c o m p r o b a r q u e c a d a c la n t e n í a u n d o m i ­
n io e x c l u s i v o y c o n o c e r su e x te n s i ó n .
E sencial: el olfato
T o d o s e s t o s m é t o d o s c o m p l e m e n ta r i o s
h a n p e r m i t id o c o n o c e r q u e lo s c l a n e s d e lo s
te j o n e s c u e n ta n a l m e n o s c o n s i e te i n d iv i ­
d u o s , c u y o d o m in i o v ita l s e e x ti e n d e p o r
u n a s u p e rfic ie d e 5 0 -1 5 0 h e c tá re a s. L o s te ­
j o n e s d e u n c la n d e li m it a n s u d o m in i o c o n
m a rc a s o lfa tiv a s c o n a y u d a d e su s g lá n d u ­
la s a n a l e s y s u b c a u d a l e s . S e d e s p l a z a n g e ­
n e r a l m e n t e e n s o l i ta r i o y r e c o r r e n v a r io s k i ­
l ó m e t r o s p o r s e n d e r o s r e g u la r e s a la b ú s ­
q u e d a d e a li m e n t o s . L o s c a m i n o s y lo s
r e tr e te s s o n m á s a b u n d a n t e s y e s tá n m e j o r
m a r c a d o s e n e l lím ite d e l d o m in io . S i s e e n ­
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L a m a n c h a q u e p r é s e n la la m a r ta e n la g a r g a n ta e s r e la tiv t
d e s c ie n d e a m p lia m e n te s o b r e s u s p a la s d e la n te r a s (d e r ).
E tologia social
c u e n t r a n , lo s te j o n e s r e c o n o c e n a lo s m ie m ­
b r o s d e s u c la n p o r e l o lf a to . U n a h e m b ra
p u e d e s e r c u b ie r ta p o r v a r io s m ie m b r o s d el
m is m o c la n , q u e a s u v e z p u e d e n c u b r ir a
v a r ia s h e m b r a s .
A e x c e p c ió n d e l z o r ro ( v é a s e M a m ífe r o s
d e la s c iu d a d e s y d e l o s p u e b lo s ) , n o e x is te
o t r o c a s o d e e s t a c la s e d e v id a c o m u n ita r ia
e n tr e lo s m a m í f e r o s s ilv íc o la s .
D om inios bien separados
L a m a rta y el g a to m o n té s p o se e n u n a o rg a ­
n iz a c ió n so c ia l y u n c o m p o rta m ie n to m u y
d is tin to s a lo s d e lo s te jo n e s. F u e ra d e l p e río ­
d o d e c e lo , so n a n im a le s s o lita rio s . L o s m a ­
c h o s y la s h e m b ra s a d u lto s s ó lo p a sa n ju n to s
lo s b re v e s m o m e n to s d e l a p a re a m ie n to (el
g a to m o n té s , d u r a n te e l in v ie rn o ; la m a rta , a
m e d ia d o s d e l v e ra n o ). L a s h e m b ra s c ría n s o ­
la s a su p r o g e n ie e n u n d o m in io v ita l b ie n d e ­
lim ita d o e n el q u e e s tá n s e g u ra s d e h a lla r s e ­
g u r id a d y a lim e n to s s u fic ie n te s p a ra lle v a r a
b u e n té r m in o la c ria n z a d e lo s jó v e n e s h a sta
su d e s te te y su e m a n c ip a c ió n .
E c o lo g ía Los m am íferos d e los bosques y las florestas
A u n q u e d is c r e to y r e la tiv a m e n te d ifíc il d e o b s e r v a r , e l j a b a l í e s u n o d e lo s g r a n d e s m a m ífe r o s d e la f a u n a
eu r o p e a : lo s m a c h o s p u e d e n lle g a r a p e s a r m á s d e 3 0 0 kg.
L o s c o m p o rta m ie n to s te r r ito ria le s d e
lo s a d u l t o s s e e j e r c e n s o b r e t o d o f r e n t e a
lo s a n i m a l e s d e la m is m a e s p e c i e y d e l
m is m o s e x o . L a s i n v e s t i g a c i o n e s m u e s ­
tr a n q u e la s h e m b r a s o c u p a n d o m i n i o s v i­
ta le s m u y d is tin to s u n o s d e o tr o s . L o s d e
lo s g r a n d e s m a c h o s e s t á n a s i m i s m o s e p a ­
r a d o s e n tr e s í , p e r o p o r s u e x t e n s i ó n p e r ­
m ite n e n g l o b a r l o s d e v a r i a s h e m b r a s
re p ro d u c to ra s , c u b ie r ta s to d a s e lla s p o r el
m is m o m a c h o d o m i n a n t e . E n la m a y o r í a
d e lo s d o m in i o s e s t u d i a d o s , la m a r t a h e m ­
b r a o c u p a u n a s u p e r f i c i e d e 10 0 a 4 0 0 h e c ­
t á r e a s , m ie n t r a s q u e e l d o m i n i o d e l m a c h o
s u e le t e n e r u n a s u p e r f i c i e d e u n a s 9 0 0
h e c t á r e a s . L a m is m a d e s p r o p o r c i ó n s e e n ­
c u e n t r a e n e l g a to m o n te s , d e l q u e P h ilip -
p e S ta h l h a e n c o n t r a d o e n L o r e n a d o m i ­
n io s d e 1 3 0 - 2 7 0 h e c t á r e a s e n la s h e m b r a s
y d e 6 0 0 - 1 3 0 0 h e c t á r e a s e n lo s m a c h o s .
C o m o e n lo s d e m á s c a r n í v o r o s , la s u p e r f i ­
c ie d e l d o m i n i o v ita l e s t á d i r e c t a m e n t e l i ­
g a d a a la c a l i d a d d e l m e d i o y s o b r e t o d o a
la c a n t i d a d d e r e c u r s o s a l i m e n t a r i o s . E n
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lo s s e c to r e s a b u n d a n t e s e n p r e s a s , la d e n ­
s id a d d e d e p r e d a d o r e s e s m a y o r y lo s
d o m in i o s v i t a l e s s e e n c a b a l g a n c o n m á s
1081
f r e c u e n c ia . E n lo s a ñ o s d e b u e n a f r u c ti­
f i c a c i ó n d e lo s r o b l e s , l a s e n c i n a s y lo s
a b e to s , lo s liro n e s y la s a r d illa s so n m á s
n u m ero so s.
A daptaciones m ás o m enos fo rzo sa s
L a s m a y o r e s d e n s i d a d e s y la s p r in c ip a le s
z o n a s d e d i s t r ib u c i ó n d e l c o r z o , e l c ie r v o y
e l j a b a l í e s tá n e n lo s s e c to r e s b o s c o s o s ,
p e r o e ll o n o s ig n i f ic a q u e la s t r e s e s p e c i e s
s e a n e s tr ic t a m e n t e s i l v íc o l a s . E n u n p r i n c i ­
p io , e l c ie r v o p e r te n e c i ó a la s e s t e p a s y a las
la n d a s . L a s a c t i v id a d e s h u m a n a s le o b l ig a ­
ro n a a b a n d o n a r lo s g r a n d e s e s p a c i o s a b ie r ­
to s p a r a r e f u g i a r s e e n lo s m a c i z o s f o r e s ta ­
le s , d o n d e s u h á b ita t p r e f e r i d o e s e l m o n te
a lto o s u s l in d e r o s , b o r d e a d o s d e c l a r o s y
p ra d era s.
L a e s p e c t a c u l a r e x te n s ió n d e l c o r z o d e s ­
d e h a c e v a r io s d e c e n io s m u e s tr a s u s g r a n ­
d e s f a c u l ta d e s d e a d a p t a c i ó n . A u n q u e p r e ­
fie r e e l m o n te b a jo y lo s b o s q u e s e n lo s q u e
s e a lt e r n a n c a m p o s y p a s to s , s e v e p o r t o d a s
p a r te s , e n la s m o n ta ñ a s y e n la s l la n u r a s
c u lt i v a d a s , e i n c l u s o ú ltim a m e n te e n la
z o n a m e d ite r r á n e a .

E n grupos... y solitarios
E l j a b a l í , p o r su p a r te , f r e c u e n ta u n a g r a n
d i v e r s id a d d e m e d io s : b o s q u e s , m o n te s
b a jo s , la n d a s y m a r is m a s . S e e n c u e n tr a
ta m b ié n e n r e g io n e s m u y p o c o b o s c o s a s y
h a s ta e n z o n a s d e c u ltiv o c u y a t a s a d e f o r e s ­
ta c ió n e s d e a p e n a s u n 1 0 % . L o s j a b a l í e s
a d u lt o s s o n a n im a le s s o l i ta r i o s q u e o c u p a n
u n g r a n d o m in io v ita l d e 5 0 0 0 a 15 0 0 0 h e c ­
t á r e a s , e n c u y o i n te r i o r r e c o r r e n d i a r i a m e n ­
te u n p r o m e d io d e 10 k iló m e tr o s p o r c a d a
5 0 h e c tá r e a s .
L a o r g a n iz a c i ó n s o c ia l d e lo s j a b a l í e s (a
e x c e p c i ó n d e lo s m a c h o s v i e j o s ) e s d e tip o
m a tr ia r c a l. E l g r u p o b á s ic o , f o r m a d o p o r
TIPOS DE A S T A S DE L O S C É R V ID O S DE EU RO PA
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E tología social
1 0 -2 0 in d iv id u o s , e s t á c o n s t it u i d o p o r d o s
o t r e s j a b a l i n a s c o n s u s j a b a t o s y c o n d u c id o
p o r u n a v ie ja h e m b r a d o m in a n te . S e h a d i­
c h o q u e lo s j a b a l í e s s o n a u té n tic o s a n im a ­
l e s m ig r a d o r e s , q u e e f e c tú a n d e s p la z a ­
m ie n t o s d e v a r io s c ie n t o s d e k iló m e tro s .
A u n q u e e s c i e r t o q u e lo s j a b a l í e s s u e lto s se
a p a r t a n r á p id a m e n te p a r a b u s c a r a v e c e s
l e jo s u n m e d io f a v o r a b l e , e l s e g u im ie n to
p o r r a d io h a d e m o s tr a d o p o r e l c o n tr a r io
q u e s o n m á s b ie n a n im a le s s e d e n ta r io s . L a
O f i c in a N a c io n a l d e C a z a f r a n c e s a h a
s e ñ a la d o q u e d e lo s m il j a b a l í e s s a lv a je s
m a r c a d o s e n F r a n c ia , s ó lo u n 5 % s e a le j a ­
ro n m á s d e 15 k i ló m e tr o s d e l lu g a r d e l m a r ­
e a je . D e h e c h o , su s d e sp la z a m ie n to s casi
109
E cología Los m am íferos d e los b osques y las florestas
c o tid ia n o s o b e d e c e n a la b ú s q u e d a d e a l i ­
m e n to s e n e l s e n o d e u n a z o n a d e a c tiv id a d
a n u a l m u y p r e c is a .
M anadas inform ales
E l c o r z o e s u n a n im a l in d iv id u a lis ta . A
p a r tir d e lo s tr e s a ñ o s , d e li m it a u n te r r ito rio
y lo d e f ie n d e v ig o r o s a m e n te d e s d e fe b re r o
h a s ta s e p tie m b r e c o n tr a lo s r e s ta n te s m a ­
c h o s . E n é l s ó lo a d m ite a la s h e m b r a s y a lo s
jó v e n e s . L a c o r z a v iv e e n u n p e q u e ñ o g r u p o
f a m ilia r c o n s u c a m a d a d e l a ñ o . E n i n v ie r n o
e s f r e c u e n te q u e s e r e ú n a n c o r z o s d e t o d a s
la s c a te g o r ía s e n m a n a d a s i n f o r m a l e s d e 10
a 15 a n im a le s . L a c o r z a p o s e e u n d o m in io
v ita l m á s e x te n s o y v a r ia b le q u e e l te r r ito rio
d e l c o rz o .
L o s n u m e r o s ís im o s e s t u d io s e f e c tu a d o s
s o b re e l c o r z o m u e s tr a n q u e s u s d e n s id a d e s
so n m u c h o m á s e le v a d a s e n lo s b o s q u e s c a -
d u c if o lio s y m ix to s , d o n d e p u e d e n d a r s e 15
c o rz o s p o r c a d a 1 0 0 h e c tá r e a s , q u e e n lo s
b o s q u e s d e e s p e c i e s r e s in o s a s , d o n d e e l
s u e lo e s p o b r e y e n lo s q u e h a y p o b la c io n e s
de e n tr e d o s y c u a t r o in d iv id u o s e n la m is ­
m a s u p e r fic ie .
D epredadores y presas
A p r in c ip io s d e s ig lo s e p o d í a le e r e n m u ­
c h o s tr a ta d o s r e g io n a le s d e z o o lo g ía q u e el
c ie r v o , e l c o r z o y e l j a b a l í s e h a b ía n c o n v e r ­
tid o e n e s p e c i e s r a r a s , a m e n a z a d a s d e d e s a ­
p a r ic ió n . C a s i u n s i g l o d e s p u é s , s u s e f e c ti ­
v o s se h a n r e c o n s tr u id o g r a c i a s a su in te r é s
c in e g é tic o y a la s n u m e r o s a s e m p r e s a s d e
r e in tr o d u c c ió n q u e s e h a n l le v a d o a c a b o
p o r to d a E u ro p a . P e ro e l r e s t o d e la g ra n
fa u n a d e lo s b o s q u e s n o s e e n c u e n tr a e n la
m is m a s itu a c ió n : lo s u n g u la d o s s o n a h o ra
m a n te n id o s p o r e l h o m b r e y s u s g r a n d e s d e ­
p r e d a d o r e s (lin c e y lo b o ) h a n d e s a p a r e c i d o
d e la m a y o r p a r te d e E u r o p a o c c id e n ta l.
Los italianos y los lobos
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P a r a la s g r a n d e s e s p e c ie s , la s c a d e n a s
a lim e n ta r ia s c lá s ic a s d e l tip o v e g e ta le s -
h e r b ív o r o s - d e p r e d a d o r e s a p e n a s e x is te n e n
110 ■
Un trío básico
C o m o la c o r z a y la j a b a l i n a , la c i e r v a
p o se e u n a o rg a n iz a c ió n s o c ia l d e tip o m a ­
tria rc a l, c o n la d if e r e n c ia d e q u e lo s j ó v e ­
n e s s i g u e n a s u m a d r e a l m e n o s d u r a n te
d o s a ñ o s . L a e s t r u c t u r a f a m i l i a r , p u e s , se
b a s a fre c u e n te m e n te e n e l trío c ie rv a -c e r-
v a tilla -c e rv a tillo o c ie rv a -c e rv a to -c e rv a ­
t il l o . S e o b s e r v a n m a n a d a s c o m p u e s t a s
p o r v a r ia s c i e r v a s c o n s u s c e r v a t i l l o s d e
a m b o s s e x o s , m e n o re s d e tre s a ñ o s . L o s
m a c h o s a d u lt o s v i v e n s e p a r a d o s d e la s
c ie rv a s , p e ro p u e d e n a g ru p a rs e e n m a n a ­
d a s d e v a r i o s i n d iv i d u o s . E l ú n i c o p e r ío d o
d e a c e r c a m i e n t o e n tr e lo s s e x o s e s e l d e l
c e lo , en o to ñ o .
L o s c i e r v o s y la s c i e r v a s n o o c u p a n lo s
m is m o s s e c t o r e s f o r e s t a l e s . L o s m a c h o s
p re fie re n f r e c u e n t a r la p e r i f e r i a d e lo s
b o s q u e s , c o n z o n a s d e a c tiv id a d d e 5 0 0 a
1 0 0 0 h e c t á r e a s , q u e v a r ía n e n f u n c ió n d e
la e d a d y la s e s t a c i o n e s . L a s c i e r v a s y s u s
jó v e n e s p e rm a n e c e n en el c o ra z ó n d e l
b o s q u e y su z o n a d e a c tiv id a d e s m á s r e s ­
t r in g i d a : d e 3 0 0 a 5 0 0 h e c t á r e a s p o r t é r m i ­
n o m e d io .
a lg u n a s z o n a s y la r e la c ió n d e p r e d a d o r - p r e ­
s a e s a l l í m u y d if íc il d e e s t u d ia r , h a s ta tal
p u n t o s o n im p o r ta n te s la s in te r f e r e n c ia s
h u m a n a s . A e s te r e s p e c t o , e s a lt a m e n te d i ­
d á c t i c o e l e je m p lo d e l lo b o e n I ta lia , e n lo s
A p e n in o s . H a s t a p r in c ip io s d e lo s a ñ o s s e ­
t e n ta , e l c e n t e n a r d e lo b o s q u e v iv ía e n I t a ­
l ia p e r m a n e c í a d is p e r s o e n u n a d e c e n a d e
n ú c le o s d is t in t o s , a is la d o s u n o s d e o t r o s y
e n c o n s t a n t e r e g r e s ió n . E l m o d o d e v id a d e
lo s ú ltim o s s u p e r v i v ie n t e s n o te n í a n a d a
q u e v e r c o n la o r g a n iz a c i ó n y la s té c n ic a s
d e c a z a o r i g in a l e s . L o s lo b o s v iv ía n e n s o l i ­
t a r i o y s e a lim e n ta b a n d e d e s e c h o s ; y a n o
c a z a b a n e n m a n a d a , p u e s lo s c é r v i d o s p r á c ­
tic a m e n te h a b ía n d e s a p a r e c id o . V e in te
a ñ o s d e s p u é s , g r a c ia s a u n a s e r ie d e a c c io ­
n e s e m p r e n d id a s , s e h a m o d if i c a d o n o t a ­
b le m e n te la s itu a c ió n d e e s te g r a n d e p r e d a ­
d o r . S e lle v ó a c a b o u n a g r a n c a m p a ñ a
 D epredadores y presas

p ú b l ic a d e r e h a b i li t a c i ó n , s e p r o m u lg a r o n
le y e s p r o t e c to r a s y f u e r o n r e in tr o d u c id o s
lo s c é r v id o s e n la s z o n a s d e lo b o s , e n p a r ti ­
c u la r e n e l p a r q u e n a c io n a l d e lo s A b r u z z -
o s . A p e s a r d e a lg u n o s a c to s a is la d o s d e c a ­
z a f u r tiv a o d e e n v e n e n a m ie n to , lo s lo b o s
r e c u p e r a r o n s u b u e n a im a g e n a n te lo s i ta ­
lia n o s y s u n ú m e r o s e d u p l ic ó a m p lia m e n te .
S e r e c o n s tr u y e r o n v a r io s g r u p o s d e lo b o s y
o t r a v e z s e le s v io c a z a r e n m a n a d a .
Un cazador solitario
A l c o n tr a r io q u e e l l o b o , c u y o m o d o d e
c a z a r e s t á m u y r e la c io n a d o c o n la v id a c o ­
m u n ita r ia . e l lin c e e s u n c a z a d o r s o lita r io
q u e c a p tu ra su s p re sa s p o r so rp re sa , al a c e ­
c h o o tr a s u n a d i s c r e t a a p r o x im a c i ó n . S u s
p r e s a s p r i n c i p a l e s s o n e l c o r z o y la g a m u z a ,
a d e m á s d e lie b r e s , c o n e j o s , p e q u e ñ o s c a r ­
n ív o r o s , r o e d o re s , p á ja r o s e i n s e c tív o r o s .
A ta c a a s u s v íc tim a s d e m a y o r ta m a ñ o p o r
m e d io d e u n a p r e s a e n e l c u e llo . A d i f e r e n ­
c ia d e l p e r r o y d e l z o r ro , r e n u n c ia a la s e n ­
t r a ñ a s . C u a n d o m a ta u n c o r z o o u n a g a m u ­
z a , e l lin c e p e r m a n e c e e n lo s a lr e d e d o r e s y
r e g r e s a a lo s p o c o s d í a s p a r a c o n s u m ir su
p r e s a (6 u 8 d í a s e n e l c a s o d e l c o r z o y 1 2 -15
d í a s si s e t r a ta d e u n a g a m u z a , d e p e s o s u p e ­
rio r) .
P o r s u a li m e n t a c i ó n b á s ic a , f o r m a d a p o r
p r e s a s r e la ti v a m e n t e g r a n d e s y m ó v ile s , e l
lin c e p r e c is a e f e c tu a r f r e c u e n te s d e s p l a z a ­
m ie n to s , c o n u n a u tiliz a c ió n i r r e g u la r d e su
v a s to d o m in io . E l m o d o d e o c u p a c ió n q u e
e l lin c e h a c e d e su e s p a c io e s t á re la c io n a d o
c o n s u e s t r a t e g i a a lim e n ta r ia , q u e p ro v o c a
u n a f o rm a d e n o m a d is m o e n e l i n te r io r d el
m is m o d o m in io .
Un pa p el regulador...
T o d o s l o s e s t u d i o s r e a l iz a d o s e n E u r o ­
p a d e m u e s t r a n q u e la p r e s e n c i a d e l lin c e
n o m o d if i c a d e m a n e r a d e te r m i n a n te la s
p o b l a c i o n e s c i n e g é t i c a s . E n P o lo n ia y
C h e c o s l o v a q u i a , l i e b r e s , u r o g a ll o s , g a n ­
g a s y p e rd ic e s b la n c a s s u b s is te n en z o n a s
e n la s q u e e l l in c e e s t á p r e s e n t e s in q u e s e
n o te u n a b a ja e n s u s e f e c t i v o s . E l d e p r e d a ­
d o r d e s e m p e ñ a u n p a p e l i m p o r t a n te e n la
d i s p e r s i ó n d e la s p r e s a s , q u e s e v u e lv e n
m á s d e s c o n f i a d a s y s o n p o r e ll o m e n o s
v u l n e r a b le s a l a ta q u e d e o t r o s c a r n í v o r o s ,
m ie n t r a s q u e e l l in c e e s u n s u p e r d e p r e d a -
d o r q u e l im i ta e l n ú m e r o d e lo s p e q u e ñ o s
c a r n í v o r o s , a s í c o m o e l d e lo s p e r r o s y g a ­
to s e r r a n t e s .
... de doble sentido
I n c lu s o e n u n a n a tu r a le z a p ro fu n d a m e n ­
te m o d if ic a d a , e n la q u e y a n o e x is te n m e ­
d io s n a tu r a le s p r o p ia m e n te d ic h o s , la s r e la ­
c io n e s d e p r e d a d o r e s - p r e s a s se rig e n p o r
r e g la s e s e n c ia le s . L o s d e p r e d a d o r e s so n
m e n o s n u m e r o s o s q u e la s p r e s a s y n e c e s i­
ta n u n e s p a c io v ita l m a y o r . S u lo n g e v id a d

EL UNCE
y las poblaciones de corzos
E n e l m a c i z o f r a n c é s d e lo s V o s g o s . d o n d e lo s i n v e s t i g a d o r e s d e la O f f ic e N a ­
t io n a l d e la C h a s s e s i g u i e r o n a u n a d o c e n a d e l in c e s r e i n tr o d u c i d o s . s e c o m e n z ó a
t e n e r u n a i d e a s o b r e e l i m p a c t o d e l f e l i n o e n la s p o b l a c i o n e s d e c o r z o s . V é r o n iq u e
H e r r e n s c h m i d t c ita e l s i g u i e n t e e je m p l o : u n l in c e o c u p a u n te r r i to r io d e 1 7 0 0 0
h e c t á r e a s c o m o m í n i m o . E n e l s e c to r , la d e n s i d a d m e d i a d e c o r z o s e s d e 5 a 6 p o r
c a d a 1 0 0 h e c tá r e a s , o s e a . 1 0 0 0 c o r z o s e n la z o n a d e a c tiu id a d d e l lin c e . É s t e c a z a 3
c o r z o s a l m e s , o s e a , u n o s 4 0 a n u a l e s , l o q u e r e p r e s e n t a e l 3 , 5 % d e la p o b l a c i ó n
d e c o r z o s a d u l t o s ( e s t i m a c i ó n r e a l i z a d a a n t e s d e la r e p r o d u c c i ó n ) .

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A títu lo d e c o m p a r a c ió n re c o r d e m o s q u e , e n e l m is m o s e c to r y e n e l m is m o
t i e m p o , la m o r t a l i d a d n a t u r a l a f e c t a a u n c e n t e n a r d e c o r z o s y q u e la s p r e u is io n e s
d e c a z a s o n d e 4 0 0 a 5 0 0 e je m p l a r e s .
E colo g ía Los m am íferos d e los bosques y las Florestas
e s s u p e r i o r y su c a p a c id a d d e r e p ro d u c c ió n
m e n o r. D e v e z e n c u a n d o o c u r r e q u e lo s d e ­
p r e d a d o r e s n o c o n tr o la n e l n ú m e r o d e p re ­
s a s y su f lu c tu a c ió n , s in o q u e s o n e ll o s lo s
q u e d e p e n d e n d e lo s a n im a le s d e lo s q u e se
a lim e n ta n y a lin e a n s u s e f e c ti v o s c o n lo s d e
su s p r e s a s . E llo e s t a n t o m á s v á li d o e n el
c a s o d e u n d e p r e d a d o r q u e c o n s u m a u n ú n i­
c o tip o d e p r e s a s . L a c o m a d r e j a , p o r e je m ­
p lo , q u e s e a lim e n ta e n u n 8 0 % d e l to p illo
c a m p e s in o , e s c a s e a h a s ta c a s i d e s a p a r e c e r
en la s z o n a s c a r e n te s d e t o p illo s . L o s n o e s ­
p e c ia liz a d o s , c o m o e l te jó n y e l z o r ro ,
a d a p ta n s u c o m p o r t a m i e n t o a li m e n t a r i o a
lo s a lim e n to s d i s p o n i b le s . S i f a lta u n a p r e ­
s a o u n r e c u r s o a li m e n t a r i o , m o d if ic a n su
a lim e n ta c ió n o b u s c a n la c o m i d a e n o tro
se c to r.
Un com portam iento instintivo
E x is te n e n e l b o s q u e o t r o s d e p r e d a d o ­
re s , c o m o e l g a to m o n té s , lá m a r t a y la g i-
n e ta . R e c o r d e m o s q u e la d e p r e d a c i ó n e s
la b ú s q u e d a , c a p t u r a y m u e r t e d e u n a p r e ­
s a c o n v is ta s a su c o n s u m o . E l d e p re d a d o r
m a ta p a r a c o m e r : s u m o t i v a c i ó n e s e l
h a m b re . P u e d e o c u rrir q u e un z o rro , u n a
c o m a d r e j a , u n a r m i ñ o o u n a m a r t a m a te n
EL TEJÓN
m u y ecléctico
E l te jó n e s u n a u t é n t i c o o m n í v o ­
ro. C o n s u m e t a n t o p l a n t a s c o m o a n i ­
m a le s . S i le f a l t a la c o m i d a h a b i tu a l y
e l t i e m p o lo p e r m i t e , p u e d e a l i m e n ­
t a r s e e x c l u s i v a m e n t e d e lo m b r ic e s
d u r a n te m u c h o tie m p o . E n e l b o s q u e
d e C h a m b o r d (F ra n c ia ), s e e s t i m ó e n
m á s d e 1 0 0 k il o s e l p e s o d e la s l o m b r i ­
c es c o n s u m id a s p o r u n te jó n e n un
a ñ o . L a s lo m b ric e s r e p r e s e n ta r o n e l
5 2 % d e lo s r e s t o s d e p r e s a s h a lla d o s
e n lo s e x c r e m e n t o s d e l te jó n ; lo s s a ­
p o s, e l 2 9 % . E n o tr o b o s q u e fra n c é s,
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e l d e C h iz é , s e e n c o n t r a r o n 1 6 0 a v is ­
p a s e n u n s o l o e x c r e m e n t o d e te jó n .
e n u n g a llin e r o u n n ú m e ro d e a n im a le s
d o m é s tic o s s u p e r io r al e s tr ic ta m e n te n e ­
c e s a rio ; p e ro e s te c o m p o rta m ie n to a b e ­
r r a n te se e x p lic a p o r u n r e fle jo in s tin tiv o
d e m a ta r en p re s e n c ia d e u n a p re s a . E n un
g a l l i n e r o lo s a n i m a l e s n o p u e d e n h u i r y se
a g ita n m u c h o ; c u a n to m á s s e m u e v e u n a
g a llin a a su a lr e d e d o r , m á s s e d e ja g u ia r el
d e p r e d a d o r p o r el re fle jo q u e tie n e c o m o
f u n c ió n a u m e n t a r s u p o r c e n t a j e d e é x it o s
e n la c a p t u r a d e p r e s a s . T a l s i t u a c i ó n se
p r o d u c e s ó l o e x c e p c i o n a l m e n t e e n la n a ­
t u r a l e z a , d o n d e la s p r e s a s j a m á s e s t á n e n ­
c e rra d a s e n g ra n n ú m e ro y e n d o n d e p u e ­
d e n h u ir .
La «im agen de búsqueda»
E n tie m p o n o r m a l , e l d e p r e d a d o r c a z a
sig u ie n d o e l p rin c ip io d e e c o n o m ía d e
e n e r g í a . D ic h o d e o t r o m o d o , e n la c a p t u r a
d e u n a n im a l p o r o t r o e x i s t e u n a n o c ió n d e
p r o v e c h o . E l g a s t o d e e n e r g í a in v o lu c r a d o
e n la c a p t u r a d e b e s e r i n f e r i o r a la a p o r t a ­
c ió n c a l ó r i c a d e l c o n s u m o d e d i c h a p re s a .
S e c o m p re n d e fá c ilm e n te q u e u n a m a rta no
p u e d e g a s t a r i n d e f i n i d a m e n t e 5 0 c a l o r ía s
p a r a c a p t u r a r u n r a tó n q u e le p r o p o r c i o n a ­
rá 10 c a l o r ía s . E s ta r e g la e x p l i c a e n p a r te
q u e io s c a r n í v o r o s n o l o g r e n s o b r e v i v ir
s i n o e n lo s s e c t o r e s e n lo s q u e e l n ú m e r o d e
p r e s a s e s lo b a s t a n t e e l e v a d o c o m o p a r a
q u e su b ú sq u e d a no se a c o s to s a en té rm i­
n o s d e tie m p o y e n e r g í a . A d e m á s , la b ú s ­
q u e d a y la c a p t u r a s e f a c i li t a n p o r q u e el
d e p r e d a d o r f a b r i c a lo q u e s e lla m a u n a
« im a g e n d e b ú s q u e d a » . S i u n g a to m o n té s
c a z a f á c i l m e n t e u n t o p il l o r o j o , f i ja r á su
i m a g e n y r e n o v a r á la e x p e r i e n c i a . A m e d i ­
d a q u e s e s u c e d e n la s c a p t u r a s , la im a g e n
d e b ú sq u e d a se r e fo rz a rá , fa c ilita rá el d e s ­
c u b r im i e n t o d e la p r e s a , r e d u c i r á e l tie m p o
d e b ú s q u e d a y la r e la c i ó n e n tr e e l g a s t o d e
e n e r g í a y la g a n a n c i a s e r á m u c h o m á s f a ­
v o r a b le .
M u y especializado
L a c a s i to ta lid a d d e lo s e s tu d io s d e ­
m u e s tr a n q u e la s p r e s a s p r i n c i p a l e s d e l
g a to m o n té s s o n lo s p e q u e ñ o s r o e d o r e s ,
s a l v o e n E s c o c i a , d o n d e s e a li m e n t a n e n
 D epredadores y presas

-d

S u s a p titu d e s f í s i c a s h a c e n d e ! p a lo m o n té s u n d e p r e d a d o r m u y e fic a z , c a p a z d e a tr a p a r s u s p r e s a s lo m ism o

e n e l s u e lo q u e e n la s ra m a s d e lo s á r b o le s .

g r a n p a r te d e c o n e j o s , i n c l u s o e n in v ie r n o ,
e s t a c i ó n e n la q u e lo s p e r s i g u e n e n s u s g a ­
l e r í a s b a jo la n i e v e . U n a c o m p a r a c i ó n
e f e c t u a d a e n tr e e l r é g im e n d e l z o r r o y e l
d e l g a t o m o n té s d e m o s t r ó q u e e l e s p e c t r o
a lim e n ta r io d e é s te e s m u c h o m á s lim ita ­
d o . E n p e r ío d o s d e d é b il d e n s i d a d d e r o e ­
d o r e s , e n l u g a r d e d i v e r s i f i c a r s u e le c c i ó n ,
se e s p e c ia liz a to d a v ía m á s, p e ro se d e s p la ­
z a p a r a c a z a r l o s t o p i l l o s c a m p e s i n o s y la s
r a t a s d e a g u a q u e e n c u e n t r a e n la s p r a d e ­
ra s q u e b o rd e a n e l b o sq u e . A u n q u e e x c e ­
le n te tr e p a d o r , e l g a to ra ra m e n te c a z a en
la s r a m a s d e l o s á r b o l e s ; e n e l b o s q u e a t a ­
c a c o n p r e f e r e n c i a a l o s r a to n e s y a lo s to -
p i l l o s , lo g r a n d o u n p o r c e n t a j e d e é x it o s
d e l 5 0 % . S u té c n ic a de a c e c h o y a p ro x i­
m a c i ó n e s m u y c o n o c i d a , p u e s e s c o m o la
d e l o s g a to s d o m é s ti c o s .
p e r o n o s e la p u e d e c a l i f i c a r d e e s p e c ia liz a ­
d a . S u a lim e n ta c ió n v ie n e m a rc a d a p o r u n a
d o b l e e s p e c ia liz a c ió n e s ta c io n a l: m a m ífe ­
r o s e n i n v ie r n o y p r im a v e r a , fru to s e in s e c ­
to s e n v e r a n o y o to ñ o . D u r a n te e s te s e g u n d o
p e r ío d o , lo s f r u to s s u e le n r e p re s e n ta r e n tre
e l 5 0 y e l 7 0 % d e l c o n ju n to d e a lim e n to s in ­
g e r id o s , p a r ti c u l a r id a d q u e s e re p ite e n la
g a r d u ñ a . C a s i p o d r ía d e c ir s e q u e a m b a s e s ­
p e c ie s tie n e n u n a d o b l e e s p e c ia liz a c ió n
e s ta c io n a l.
L a m a r ta e s un tr e p a d o r h á b il, c a p a - d e ca p tu ra r
a la s a r d illa s e n lo s á r b o le s .

G ineta y m arta

L a g i n e t a tie n e ta m b ié n u n r é g im e n a l i ­
m e n ta rio b a s a d o e n la c a r n e , c o n u n a o r i ­
g in a l e s p e c i a l i z a c i ó n e n r a to n e s , q u e sin
e m b a r g o s o n d i f íc i le s d e c a p tu r a r . E s ta d i f i ­
c u lta d a ñ a d id a t ie n e p a r a la g i n e t a la v e n ta ­
j a d e l im i ta r la c o m p e tic ió n c o n la s d e m á s
e s p e c i e s d e d e p r e d a d o r e s q u e o c u p a n el

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m is m o m e d io .
E n c u a n t o a la m a r ta , c o n s u m e ta m b ié n
u n a g r a n c a n tid a d d e p e q u e ñ o s m a m íf e r o s .
 (¡u ía

EL GAMO
Dama dama

D E SC R IPC IÓ N - El g a m o e s m ás p e q u eñ o que tas h erbáceas y d e gram íneas. C o n su m e sobre

el ciervo. Su cu erp o m ide en tre 1.3 0 y 2 .30 m. to d o b e llo tas, hayucos, tallo s jó v e n e s, c o rtezas
15-20 cm d e los c u ales co rre sp o n d e n a la cola. de á rb o l, h o jas y brotes.
A ltura: de 8(1 c m a 1,10 m . El m acho p uede p esar
h asta 12 0 kg. Su pelaje e s m arrón y tien e n u m e ­
ro sas m an ch as b lancas. S u v ientre e s m ás claro.
T iene las an cas b lancas, o rla d a s d e neg ro e n la
parte superior. S us c u e rn o s pueden a lc an z a r una
longitud de 78 c m y tienen form a de an ch a pala
digitada.
HA BITA T - El g am o e s un anim al de o rigen
m editerráneo. E xisten m uy po co s g a m o s salv a­
je s ; la m ay o r p arte viven e n los parques.
R E PR O D U C C IÓ N - El p erío d o d e re p ro d u c ­
ción abarca o c tu b re y n oviem bre. T ra s u na g e s­
tación d e cerca d e 8 m eses, la h e m b ra p a re g e n e ­
ralm ente una so la cría.
A L IM E N T A C IÓ N - El régim en a lim e n tic io del
g a m o se c o m p o n e casi e x clu siv am e n te d e p la n ­

EL CIERVO ELAFO
C e n as chipiáis

D E SC R IPC IÓ N - El c ie rv o e s un ru m ia n te d e la bre y el 15 d e octubre. L a g estac ió n d u ra unos

fam ilia d e los cérv id o s. El p e so del m ac h o oscila 240 d ías; nace un ún ico cerv a tillo e n tre el 15 de
en tre 100 y 3 0 0 kg; su cu erp o m ide en tre 160 y m ay o y el 15 d e ju n io . L os a n im a le s viven e n re ­
250 c m , y la altu ra a la c ru z e s d e I - 1.5 0 m. Al b años d e tipo p atriarcal. I -os m ac h o s abandonan
añ o . el c iervo h a a lcan zad o y a e l 5 0% d e su p eso el g ru p o a los 2 añ o s: un p o c o m ás tard e lo hacen
definitivo. El d e la h em b ra e s in fe rio r e n un te r­ las hem bras.
cio. El m acho c onsigue e l ta m a ñ o a d u lto a los 7 A L IM E N T A C IÓ N - P a ra b u sc a r co m id a , el
u 8 años; la h em bra, a los 4 o 5 años. El c ie rv o de c ie rv o se m uestra m ás a ctiv o al alba y al a ta rd e ­
E uropa oriental e s m ayor que el d e E uropa occi­ c er. C o n su m e d iariam e n te en tre 10 y 15 kg de
dental. S ó lo el m ac h o p o see astas. U n a term in o ­ veg etales, so b re to d o hierb a, h o jas d e á rb o le s y
logía perm ite d istin g u ir al m ac h o d e la hem bra d e a rb u sto s, brezo, retam a, setas, c o rte za s y fru­
e n el cu rso de las d istin ta s e d ad es: d el n a cim ie n ­ tos d iv erso s (b ello tas, y c a sta ñ as e n o to ñ o y en
to a lo s ó m eses, el m ac h o e s un c erv atillo ; d e los inv iern o ). La v ariación d e su a lim en tac ió n está
6 m eses al a ñ o se le Ilam a c erv a to ; del a ñ o a los 2 e n función d e la d iv ersid ad b o tán ic a del territo ­
años se d e n o m in a v aretó n y só lo a p a rtir d e esta rio q u e ocupa.
ed ad e s y a un ciervo. La h em b ra e s u n a c erv ati- E S P E C IE S IM IL A R - U n p o co m ás p eq u eñ o es
11a hasta los d o s añ o s y u na c ie rv a a p a rtir d e esta el c ie rv o sik a (C e rv u s n ip p o n ), que ha llegado a
edad. El m acho pierde su s c u e rn o s to d o s los E uropa procedente de E xtrem o O riente.
años en tre febrero y m arzo , los ren u ev a a finales
d e agosto y alcanzan su m áx im o d esarro llo en
ép o ca d e celo.
H A BITA T - El c ie rv o , p resen te e n to d a E uropa,
prefiere los b o sq u es m ix to s c erc an o s a cu ltiv o s
y praderas. La p resencia del agua e s prim ordial
para él, para beb er o p ara so lazarse. S e e n c u e n ­
tra h asta lo s 2 5 0 0 m d e altitu d . I -a z o n a d e a c tiv i­
dad varía según la estació n y la e d a d d el a nim al,
pero la d el c ie rv o a lcan za una s u p erficie d e 500
a 1000 h a y la d e la cierva d e 3 0 0 -5 0 0 ha.
R E PR O D U C C IÓ N - El m ac h o e s p olígam o. El

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celo, que se caracteriza por el bram id o del m a­
ch o . dura 3 o 4 sem an as e n tre el 15 d e se p tie m ­

1 14
 Los m am íferos de los bosques y las florestas

E l g a m o e s e s e n c ia lm e n te u n h a b ita n te tle to s p a r q u e s , p e r o e n E u r o p a a ú n e x is te n m a n a d a s sa lv a je s.

A p e s a r d e s u g r a n ta m a ñ o , e l c ie r v o e s m u y d if íc i l d e o b s e r v a r s a lv a e n la é p o c a d e c e lo , e n la q u e a b a n d o n a toda
d e s c o n fia n z a .

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 EL NÓCTULO COMÚN
N y c ta lu s noctula
DESCRIPCIÓN - El nóctulo com ún m ide entre
11 y 14 c m , d e los c u ales 4 -6 c o rresp o n d en a la
cola. Su a n te b raz o m id e e n tre 4 5 y 4 8 m m . P esa
d e 15 a 4 2 g y tien e u n a e n v erg a d u ra d e 3 3 a 4 0
cm . E s un m u rciélag o g rande. S u s o re ja s son
c o rtas y redondeadas y su cab e za m aciza; tiene
un trago e n form a d e seta p a rticu la rm e n te p e­
queño. Su pelaje v a ría d el a m a rillo al c a sta ñ o ro ­
jiz o , m ás cla ro e n el vientre q u e e n el d o rso . S us
alas son e strec h as y , en vu elo rectilín eo , tienen
un perfil lig eram en te c u rv o q u e p erm ite una fá ­
c il identificación.
HÁ BITA T - En E spaña se e n cu e n tra e n algunas
regiones d el no rte y e l noreste. E n E u ro p a está
g eneralizado, e x c e p to e n Irlanda, E sco cia y el
norte d e E scandinavia. S u h ábitat p re fe rid o e s la
llanura, p e ro tam bién se e n cu e n tra en los b o s­
ques c ad u c ifo lio s o m ixtos y e n los p a rq u e s si
hay árboles viejo s en los q u e refugiarse. A unque
ha sido o bservado a 1300 m d e altitu d , su pre­
sencia en este tipo d e p a isaje e stá estrech am en te
ligada a la p re sen c ia d e árboles. E sta especie
puede v iv ir a sim ism o cerca d e las c iu d a d es e in­
clu so en las a g lo m e ra c io n e s urbanas.
R E PR O D U C C IÓ N - En el m o m e n to d e la re ­
producción los m ach o s p e rm a n ec e n a le jad o s de
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1 16
las h e m b ra s; h asta 100 d e é sta s se ag ru p an en
c o lo n ia s con su s jó v e n e s. En a lg u n o s m ed io s se
han lleg ad o a o b se rv a r h asta un m illar d e ind iv i­
duos.
A L IM E N T A C IÓ N - El n ó ctu lo caz a al vuelo;
c a p tu ra presas c o m o m arip o sa s, c o le ó p te ro s y
saltam o n tes, y o tras m ás g ra n d e s, c o m o a b e jo ­
rros.
E S P E C IE S S IM IL A R E S - El n ó ctu lo peq u eñ o
(N y cta lu s leisle ri) e s m á s p e q u eñ o q u e e l nó ctu ­
lo c om ún. S u p elaje, bicolor, n o e s tan viv o ; su
h o c ic o e s m ás pu n tiag u d o . E stá bien re p re se n ta ­
d o e n E uropa. Su hábitat p re fe rid o e s el bosque,
d o n d e e n cu e n tra re fu g io e n lo s á rb o le s viejos.
R aram en te se le ve e n la c iudad. S uele ten e r e n ­
tre 1 y 2 c ría s anuales. A d ifere n cia d el nóctulo
c o m ú n , n o suele a g ru p arse e n c o lo n ia s para la
c ría , p e ro su ele unirse a las d el n ó c tu lo c om ún.
A m b a s e sp e cies c a z a n d e m an e ra sim ilar; ta m ­
bién e s sim ila r su a lim en tac ió n . El n ó ctu lo g i­
g an te (N y cta lu s la sio p te ru s) e s el m ay o r m ur­
c ié lag o d e E uropa. E s se m ejan te al n ó ctu lo
c om ún, p e ro su e n v erg ad u ra lle g a a los 5 0 cm y
su a n te b ra z o m ide cerca d e 7 cm . E sta esp e cie e s
silv íc o la y vive so b re to d o e n las re g io n e s m eri­
dionales.
 Los m am íferos d e los bosques y las florestas

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 G uía

EL RATÓN LEONADO
A podem us fla vicollis

D E SC R IP C IÓ N - El rató n leo n ad o m ide en tre E S P E C IE S IM IL A R - El ra tó n d e c a m p o (A p o ­

18 y 26,5 c m , d e los c u ales 9 ,5 - 13 ,5 c m c o rre s­ d e m u s sy lv a tic u s) se e n cu e n tra a m p lia m e n te re ­
ponden a la cola. P esa e n tre 2 2 y 4 5 g . E s s e m e ­ p a rtid o p o r to d a E u ro p a. S e p a rec e al ratón leo ­
ja n te al rató n d e c am p o , a u n q u e e s un p o c o m a ­ n a d o , p e ro e s un p o c o m ás p e q u e ñ o y tien e la
yor. D el b lan c o p u ro d el v ie n tre d e sta c a su c o la m ás c o rta . F re c u en ta to d o s los m e d io s h as­
co m p le to c o lla r leo n ad o , m ie n tras q u e e n e l ra­ ta los 2 5 0 0 m d e altitud.
tón d e c am p o e s in co m p leto ; tie n e a d e m á s el
v ien tre agrisado.
H A B ITA T - El rató n leo n a d o e s tá p re sen te en
E u ro p a central y o rien tal. E n G ra n B re ta ñ a , se
en cu e n tra só lo en e l s u r d e In g la te rra y e n G ales.
En E sc an d in av ia su lím ite d e d istrib u c ió n e s
m ás sep ten trio n al q u e e l del rató n g ris. E s raro
en E sp a ñ a y en el o e ste d e F ra n c ia . S e e n cu e n tra
hasta los 2 0 0 0 m d e altitu d . E se n cialm en te silv í­
cola, vive ta n to en los b o sq u e s c a d u c ifo lio s
co m o en los d e c o n ife ras, p e ro e s e sp e cialm en te
a fic io n a d o a los d e ro b les y hayas.
R E PR O D U C C IÓ N - El p e río d o d e activ id a d
sexual com ienza en prim avera. La tasa de repro­
ducción e s in ferio r a la d el ra tó n d e c a m p o : en
hem bras g e sta n te s se han p o d id o o b se rv a r en tre
3 y 8 em briones.
A L IM E N T A C IÓ N - El rég im en a lim e n tic io de
e ste ra tó n se c o m p o n e e se n c ia lm e n te d e g ra n o s
y g ra sas veg etales, a s í c o m o d e in v erteb ra d o s.

EL TO PILLO RO JO
C lethrionom ys glareolus

D E S C R IP C IÓ N - E l to p illo r o jo m id e e n tre 10 in v iern o , c o n su m e m u sg o y c o rte za s. Puede

y 19 c m , d e lo s c u a le s 3 -6 ,5 c o rre sp o n d e n a la lle g a r a a lim en tarse d e in secto s y g u sa n o s, pero
cola. P e sa en tre 15 y 3 0 g. C o m o su n o m b re in d i­ c o n titu y en un p o rc e n ta je m uy e sc a so e n su ré g i­
c a, se c a ra c te riz a p o r e l c o lo r n ítid a m e n te rojo m en a lim en ticio .
de su m anto. L os flan c o s y e l v ien tre so n g risá ­
ceos. Se d istin g u e d e los o tro s lo p illo s p o r la
longitud d e la c o la . S u c a b e z a e s re d o n d a ; las
orejas so b resalen e n tre el pelaje.
HA BITA T - E stá g e n era liz ad o e n E uropa, e x ­
cepto en el ex trem o n o rte d e E scandinavia y en
las regiones m editerráneas. En E spaña q u e d a li­
m itado a las c ad en as m on tañ o sas septentriona­
les, e x cep to G alicia. En F ra n c ia e stá g en eraliza­
do. salvo e n C ó rceg a y en la c o sta m editerránea.
Se encuentra hasta los 2000 m d e altitu d . V ive en
los bosques y sotobosques n o m uy d e n so s y es
particularm ente aficio n ad o al m onte b a jo y a las
zonas vírgenes d onde pueda en co n trar árboles
m uertos, ram as ro tas o un e sp e so tap iz d e hojas.
RE PRO D U CCIÓ N - S e produce desde febrero-
m arzo hasta octubre, con el m om ento álgido en j u ­
nio. Las hem bras pueden tener varias cam ad as en

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el m ism o año. L a gestación d u ra u nas 3 sem anas.
A L IM E N T A C IÓ N - El to p illo ro jo se nu tre d e
los frutos d e los á rb o le s del b o sq u e , d e h o jas,
flores y tallo s tie rn o s. En o to ñ o c o m e se tas; en
118
 L os m am íferos de los bosques y las florestas

A ! c o n tr a r io q u e e l to p illo . e l r a tó n s a lla v tr e p a a Iti p e r fe c c ió n .

E l to p illo r o jo es e l m á s s ilv íc o la d e lo s to p illo s.

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 G uía
EL CORZO
C a p reo lu s ca p reo lu s
D E SC R IPC IÓ N - El co rzo e s el m ás pequeño
d e los cérv id o s eu ro p eo s. Su cu erp o m ide entre
1 y 1.50 m. L a altu ra a la c ru z e s d e 6 0 -80 cm .
Pesa en tre 15 y 3 0 kg. E xiste un lig ero d im o rfis­
m o sexual; la h em b ra p e sa 2 o 3 k ilo s m en o s que
el m acho. Su h ocico e s n eg ro , pero tien e m an­
chas b lan c as en el m entón y e n los labios. P re­
senta una m ancha blanca m uy visible, llam ada
e spejo, alre d ed o r d e la cola. S ó lo el m acho lleva
astas, q u e caen e n tre o c tu b re y d iciem b re y se re­
nuevan todos los años. P o r tan to , en inv iern o es
difícil d istin g u ir el m acho d e la h e m b ra (el e sp e ­
jo de la co rza tien e form a d e c o raz ó n ; e l d el c o r­
zo, c o n to rn ea una ju d ía ). L os c u e rn o s se a sie n ­
tan so b re dos ap ó fisis del h u e so frontal: las
bases, q u e se den o m in an ro d etes; e n cim a se
sitúan las astas, q u e term inan en las puntas. El
conju n to c o n stitu y e el tro feo , form ad o a veces
por seis cuernas. La regeneración d e las n uevas
astas d ura d e 3 a 6 m eses, d u ran te los c u a le s se
presentan recubiertas d e u n terc io p e lo fin o . A
finales del invierno, e l m acho se d e sp ren d e de
dicho terciopelo; e n tre m ed ia d o s d e febrero y
finales de m arzo, el c o rz o re cu p e ra su s a sta s d u ­
ras. El c iclo anual d e la caíd a d e las a stas e stá r e ­
lacionado con la fu n ció n testic u la r. El jo v e n d e
m enos de un a ñ o se d e n o m in a corcino.
HÁ BITA T - El co rzo e stá presen te en toda E u ­
ropa, incluso m ás a llá d el c írc u lo á rtico , e x ce p to
EL JA BALÍ
S u s scrofa
D E SC R IPC IÓ N - El ja b a lí m id e d e 9 0 a 9 5 cm a
la cruz. T iene una longitud to ta l d e 150-160 cm
y un peso q ue puede lleg ar a los 3 0 0 kg. E s uno
de los m ayores m am ífero s eu ro p eo s. H ay que
distinguir los a d u lto s d e los jó v e n e s, llam ados
jabatos. El m anto d e lo s a d u lto s puede se r m a­
rrón m uy o scuro, p e ro tam b ién g ris c la ro . Su p e ­
laje está form ado por c erd a s n egras e n la base y
claras e n la p unta. L a línea d orsal lleva u n a crin
form ada p o r larg as sed as c asta ñ as q u e e n el p e ­
ríodo invernal pueden m ed ir h asta 15 cm . L a li­
brea d e los ja b a to s e stá fo rm ad a p o r u n a se rie de
rayas longitu d in ales alte rn a tiv a m en te c la ra s y
oscuras, e n tre el a m a rillo p á lid o y el c a sta ñ o o s­
curo. C uando los ja b a to s llegan a los 4 -6 m eses,
según el m edio, las ray as van d e sa p are cien d o y
se cubren d e un pelaje ro jo q u e va c am b ian d o de
c o lo r h asta un m arrón o scuro, casi n eg ro , a m e­
dida que crecen las cerdas.
HÁ BITA T - El ja b a lí frec u e n ta m ed io s m uy d i­
versos (m ato rrales, m arism as, lan d a s y bos­
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ques), pues, m ien tras d isp o n g a d e a g u a, a lim e n ­
to s y la vegetación su ficien te p a ra e sco n d erse,
posee g ra n d es facultades d e adaptación. Se
120
en Irlan d a y e n las islas m ed iterrán eas. A nim al
m á s bien silv íc o la, se a d ap ta a d ife re n te s m edios
y se p uede v e r e n lo s p arq u es y c e rc a d e los p u e ­
b los. S us lugares p red ilecto s, sin e m b a rg o , son
los lin d ero s d e los b o sq u es. E n los A lpes y e n los
P irin eo s e s p o sib le o b se rv a rlo p o r e n c im a d e los
20 0 0 m.
R E PR O D U C C IÓ N - El c e lo , q u e se c aracteriza
p o r los ladridos d e los c o rzo s y p o r su a g resiv i­
d a d , se p ro d u c e en plen o verano. L a re p ro d u c ­
c ió n e stá so m e tid a al fe n ó m e n o d e la ovoim -
p lan tació n d iferid a. T ra s una g estac ió n que
co m ie n z a a p rin cip io s d e a ñ o , q u e s ig u e al a p a ­
ream ien to y q u e d u ra 5 m eses, la c o rz a alum bra
una o d o s cría s con lib rea, e s d e cir, c o n m an ch as
b lan c as y a m a rillas. L a c élu la fa m ilia r s e c o m ­
p o n e d e la c o rz a y d e su s d o s c o rcin o s, q ue la si­
g u en h asta los d o s m eses. L os c o rcin o s c o m ie n ­
zan a in d ep e n d iza rse en la p rim a v era sig u ien te y
e l g ru p o se d e sh a ce h acia el m es d e m ayo.
A L IM E N T A C IÓ N - El co rzo se n u tre única­
m ente de veg etales. C o n su m e 3 o 4 kg d iario s;
c o n sid e ra el a g u a in d isp en sab le p a ra su a lim e n ­
tació n . H iedras, zarzas, m irtillo s, a rán d a n o s,
fram b u e sa s, ro b les, en cin as, fresnos, a rc e s y
ab eto s c o n stitu y e n su a lim en tac ió n . C o m e ta m ­
bién b ello tas y h a y u co s y, si se e n cu e n tra e n te ­
rren o c u ltiv ad o , m aíz , alfalfa, co lza y re m o la ­
ch a. Le g u sta ra m o n e a r en los pastos.
h a lla g e n e ra liz a d o d e sd e el A tlán tico h a sta el
P a c ífico , e x c e p to e n las islas B ritánicas, d e las
q u e h a d e sa p are cid o , y e n E scan d in av ia. E stá
presen te e n to d a E spaña.
R E PR O D U C C IÓ N - El ap are am ien to se p ro d u ­
c e e n o toño e in v iern o , e n tre n o v iem b re y fe b re ­
ro. L a g estac ió n d u ra c e rc a d e 4 m eses o , co m o
d icen los cam p esin o s a l re fe rirse a la c erd a , 3
m eses, 3 se m an a s y 3 d ías. L a ja b a lin a p uede te ­
n er. e n una sola cam ad a , h asta 10 ja b a to s, a los
q u e se v e se g u ir a la m adre fo rm an d o un g rupo
num eroso.
A L IM E N T A C IÓ N - El ja b a lí e s o m n ív o ro . La
b a se d e su alim en tació n se co m p o n e d e v e g eta ­
les y frutas. C o n su m e tan to m an z an a s verdes
co m o raíces o rizom as. L o s frutos q u e m ás a p re ­
c ia son los d e los á rb o le s d el b o sq u e (castañ as,
bellotas, h ay u co s y a v ellan a s); si la o casió n se
p resen ta, c o m e tam b ién m an z an a s y p e ras, pero
so b re to d o m aíz y o tro s c ere ale s (p u e d e se r d e s­
tru ctiv o p a ra los c u ltiv o s). Su o p o rtu n ism o ali­
m entario le c o n d u ce a c o m e rse a o tro s a nim ales
(p e q u eñ o s ro ed o res, n id ad as d e p a ja ró s e in clu ­
so a n im a le s m uertos).
 Los m am íferos d e los bosques y las florestas

E l co rzo se ha
c o n v e r tid o e n un
a n im a l co m ú n tra s las-
su c e s iv a s
re in tr o d u c c io n e s con
f i n e s cin eg ético s.

E l j a b a l í e s u n o d e Ios-
m a y o r e s m a m ífe r o s
s a lv a je s d e E u ro p a
(p e s a h a s ta 3 0 0 kg).

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A r e a s d e d is trib u c ió n
d e l j a b a l í ( iz q .) y d e I
c o r z o ( d e r .).
 G uía

EL LINCE
F elis lyiix

D E SC R IPC IÓ N - El cu erp o del lince m id e en tre R E PR O D U C C IÓ N - El a p are a m ie n to se p ro d u ­

9 0 y 155 c m . d e lo s q u e 10 -2 5 c o rre sp o n d e n a la ce e n prim av era; tras 9 - 1 1 se m an a s d e g e sta ­
cola. Pesa en tre 15 y 4 0 kg. Su m anto e s ro jizo o ción. la h em b ra p a re 2 o 3 c ac h o rro s a lo s que
gris, m ás o m enos m o tead o d e negro. En las a lim en ta h asta los 2 m eses. El m ac h o participa
puntas d e las o re ja s o ste n ta largos p en ach o s. Su en la c ria n z a d u ra n te las p rim e ras sem anas.
cola, corta, term in a e n u na m an c h a negra. El lin­ A L IM E N T A C IÓ N - El lin ce se a lim e n ta tanto
c e ibérico (F elis p a rd illa ) o ste n ta un m anto de d e a n im a le s p eq u eñ o s -ro e d o re s y lie b re s -
c o lo r m ás co n tra stad o y con m an ch as m ás n íti­ c o m o d e co rzo s. T am b ién co n su m e pájaros, in­
das. se c to s y anfibios.
H A BITA T - La z o n a de d istribución del lince
está disem in ad a p o r to d a E uropa. E x isten p e­
queñas poblaciones en e l su r d e E sp a ñ a, e n los
Pirineos, en Yugoslavia, en G recia, en C hecos­
lovaquia y en R u m an ia . L a m e jo r re p re se n ta ­
c ió n d e la e sp e c ie c o rre sp o n d e a E sc an d in av ia y
a los países que integraron la U nión S oviética.
El lince h a sido rein tro d u cid o e n B aviera, en
Suiza y en Francia. A ctu alm en te s e o b se rv a un
fenóm eno d e c o lo n izació n d e p o b lac io n es sui­
zas a trav és d el Ju ra francés. El lin c e e s típica­
m ente silvícola, p ero e n el su r d e su z o n a d e d is­
tribución ocupa tam bién reg io n es se cas y ro ­
cosas. Su territorio puede alcanzar los 300 km '.

EL GATO MONTÉS
Felis silveslris

D E SC R IPC IÓ N - S e g u ra m e n te e s difícil distin ­ y o r p a rte d e los a p are am ien to s se p roducen e n ­

guir un g a to m o n té s d e un g a to d o m éstic o d e p e­ tre m ed ia d o s d e en ero y finales d e febrero. El
laje tigrado. El g a to d o m éstico e s m ás peq u eñ o p arto se d esarro lla so b re to d o e n abril, tras una
que el m ontés. El m acho d e e ste ú ltim o pesa e n ­ gestación d e c e rc a d e 9 sem an as. L a hem bra
tre 3,5 y 7,7 kg: la h em b ra e n tre 2,5 y 5 ,2 kg. La su ele ten e r 3 p eq u eñ o s por c am ad a , c o n un m á­
longitud del c uerpo, c o m p ren d id a la cola, o scila x im o ex tra o rd in a rio d e 9.
entre 73 cm y I m. El m anto del d o rso e s m ás o s­ A L IM E N T A C IÓ N - L os e stu d io s so b re el ré g i­
curo que el d e la c ara ventral; el c o lo r d e fo ndo m en a lim en ticio d el g a to m o n té s e n E u ro p a d e ­
e s leonado, d e o sc u ro a c la ro , tira n d o a am arillo. m uestran q u e sus p resas prin cip ales son los ro e ­
El lom o e stá atrav esad o p o r una ra y a n egra d e s­ d o res p e queños. Sin e m b a rg o , se h a o b serv ad o
d e el c uello h asta e l c o m ie n z o de la cola. La c o la e n E sco cia q u e el g a to m o n té s se a lim en ta so b re
del gato m ontés presen ta v a rio s a n illo s negros, to d o d e co n ejo s: los c a p tu ra en inv iern o en las
dos d e ellos m uy v isibles, y term in a e n u na co m ­ g a le ría s que cavan e n la nieve.
pacta m ancha negra.
H Á BITA T - E stá presen te e n casi to d a E uropa,
con cin co zo n as p rin cip ales, d os d e las c u ales se
sitúan, al o e ste, e n la p enínsula Ibérica y, al este,
en Y ugoslavia, B ulgaria. H u n g ría y R um ania.
La tercera z o n a c o rre sp o n d e a Italia y las islas
m editerráneas. M ás h acia e l no rte se e n cu e n tra
al noreste de F ran cia y un p o co e n A lem an ia y
Polonia. Su z o n a m á s sep tentrional e stá en E s­
cocia, donde vive una p o blación aislada. F re­
cuenta p o r igual lo s b o sq u es seco s d e las m ese­

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tas, las laderas m o ntañosas y los v alles b oscosos
y húm edos.
R E PR O D U C C IÓ N - La h em b ra d el g a to m o n ­
tés tiene u na sola c am ad a al a ñ o ; el c elo y la m a­
122
 Los m am íferos de los bosques y las florestas

ICI lin c e s e h a c o n v e n id a e n u n a n im o I m u y ra ro . H a s id o r e in lr o d u c id a c o n é x ito e n S u iza , d o n d e e s tá co lo n iza n d o

e l Ju ra .

E l g a to m o n te s e s u n a n im a l m u y d is c r e to q u e s u e le c a m u fla r s e e n tr e la s r a m a s d e lo s á rb o les.

www.FreeLibros.org 123
 (iu ía

EL TEJÓN
M e te s nieles

D E SC R IPC IÓ N - El tejó n m ide 3 0 c m a la cruz. A L IM E N T A C IO N - El tejón e s o m n ív o ro y no

El dim o rfism o sexual e s p o co p ro nunciado. Su e sp e c ia liz a d o en v e ran o y e n oto ñ o , p e ro se
peso varía m u ch o d e una a o tra e stac ió n ; el m a­ v uelve c arn ív o ro e n in v iern o , e stació n e n la que
cho oscila en tre 9 y 2 0 kg; la h e m b ra , en tre 6,5 y se esp e cializa e n la b ú sq u e d a d e lo m b ric es, de
14 kg. S u m anto e s g ris y e stá se m b ra d o d e pelos las q u e p u e d e c o n su m ir en tre 100 y 2 0 0 en una
ralos; su c ab e za e s b lan c a y e stá atrav esad a por noche. Insectos (e sca ra b ajo s, a v isp a s y c á ra ­
bandas negras m uy visibles. bos), m am ífero s p equeños, fru tas, h ierb a s y c a ­
HÁ BITA T - El tejón o c u p a to d a E u ro p a , e x ­ rroñas son a lim en to s o c asio n a le s, p e ro n o por
cep to el n o rte d e E sc a n d in a v ia , Isla n d ia y a lg u ­ e llo m enos frecuentes.
n a s isla s m e d ite rrá n e a s, c o m o S ic ilia , C e rd e -
ñ a y C órcega. V iv e en los b o sq u e s caducifolios
y m ixtos y en el m onte bajo, tan to en el llano £3
co m o en la m o n tañ a h asta los 2 0 0 0 m d e altitud.
R E PR O D U C C IÓ N - C o m o m uchos o tro s m us-
télidos, se reproduce por o v o im p la n ta ció n d ife ­
rida: el ap aream ien to se d e sa rro lla en tre e n e ro y
m arzo, pero la g estac ió n se re tra sa h asta diez
m eses después. L os c ac h o rro s n acen , pues, en
febrero del año sig u ien te. L as h em b ras pueden
ser cu b iertas p o r v arios m ach o s d el m ism o clan.
La hem bra del tejó n tie n e una c am a d a al año,
con 2-7 jó v e n e s, a u n q u e 3 e s lo m ás usual.

LA MARTA
M a rte s m a rtes

D E SC R IPC IÓ N - L a m arta e s un anim al e sb e l­ re tra sa a p ro x im ad a m en te u n o s 8 m eses. El apa­

to, alanceado y e rg u id o so b re su s patas. Su lon­ re am ie n to se pro d u ce e n v e ran o y los n a cim ie n ­
gitud total oscila e n tre 4 0 y 5 0 c m , p e ro la cola to s e n tre m arzo y m ay o d el a ñ o sig u ien te , y a que
m ide p o r sí so la d e 2 2 a 27 c m . C om o e n lo s d e ­ el ó v u lo n o se im p la n ta e n la m u co sa uterina
m ás m ustélidos, hay d im o rfism o se x u a l, pero h asta 8 m eses d e sp u é s d e la cópula.
afecta sobre to d o al p e so d el a n im a l; los m achos A L IM E N T A C IÓ N - La m arta e stá c o n sid era d a
llegan a p e sa r en tre 1200 y 2 5 0 0 g ; las h em bras, c o m o u n d e p re d a d o r no e sp e cializa d o , pero
entre 800 y 1400 g . El p e la je d e la m arta e s m a­ p ractica d e hech o una d o b le e sp ecializació n
rrón, e sp e so y sed o so ; la c o la e s frondosa. En la estacio n al q u e se ex p lic a p o r la ab u n d an c ia de
garg an ta d e staca una m an ch a c la ra, d e c o n to r­ fru to s e in secto s e n v erano y o to ñ o y d e ro ed o res
nos irregulares y g e n era lm e n te a m arilla, p ero, al en in v iern o , q u e so n , a u n q u e d ifíc ile s d e c a p tu ­
co n trario q u e e n la g ard u ñ a, n o b a ja p o r las palas rar, la base d e su alim entación.
delanteras.
HÁ BITA T - L a m arta e stá p resen te en c asi toda
E uropa, salv o e n g ra n p a rte d e la p e n ín su la Ibé­
rica, G recia e Islandia. En G ran B retaña puede
se r o b serv ad a e x cep cio n alm en te y se h alla en
zonas m uy localizadas. En E spaña su territorio
coincide con el d e las c ad en as m o n ta ñ o sa s se p ­
tentrionales. L a m arta e s un anim al e se n cial­
m ente silvícola; frec u e n ta tan to los b o sq u es de
llanura co m o los d e m ontaña, tan to los bosques
de co n iferas c o m o los c ad u c ifo lio s o los m ixtos.
Su presencia e stá ligada a la d el b o sq u e hasta

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unos 2 0 0 0 m d e altitud.
R E PR O D U C C IÓ N - L a reproducción d e la
m arta se caracteriza p o r e l fe n ó m e n o d e n o m in a­
d o de o voim p lan tació n diferid a; la gestación se

124
 Los m am íferos de los bosques y las florestas

S u a s p e c to r ú s tic o y sus
c a r a c te r ís tic a s ra y a s
b la n c a s y n e g r a s h a c e n
d e l to p o u n a n im a l
in c o n fu n d ib le .

Im m a r ta e s típ ic a m e n te

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fo r e s ta l. E n lo s á rb o les,
es ta n á g il c o m o una
a rd illa .
 LA ARDILLA COMÚN
Sciurus vulgaris

D E SC R IPC IÓ N - Es un ro e d o r d e tam a ñ o m e­ n ív o ra, consum e se m illas d e c o n ife ra s y frutos

diano. q ue m id e d e 35 a 4 5 c m . d e los q u e 15 -2 0 se c o s, pero n o d e sd e ñ a los d e o tras e sp ecies,
corresponden a la cola. S u p e so o sc ila en tre 230 c o m o las n u e ce s y las avellan as. C o n su m e ta m ­
y 4 8 0 g. Su pelaje su ele se r rojo; a u n q u e a lg u n o s bién b rotes tie rn o s, c o rtezas, setas, re to ñ o s jó v e ­
individuos presentan un m an to m ás o sc u ro , el n es y , m á s ra ra m en te , a lim e n to s d e o rigen a n i­
vientre siem pre e s blanco. S us o re ja s term in an m al c o m o insectos, larv as div ersas, h u e v o s y
en un penacho, m ás d e sa rro llad o e n invierno pujarillos.
que en verano. S us o jo s son g ra n d e s y saltones. E S P E C IE S IM IL A R - La a rd illa v o lad o ra (Pte-
Su plum osa c o la en form a d e p en ach o , a m e n u ­ ro m ys volans) e s frecuente e n los b o sq u e s de
do en ro llad a so b re el d o rso , e s m uy larga. S us Holanda, de la antigua U nión Soviética y de Asia.
m iem bros po sterio res son m ás larg o s q u e los Se caracteriza por la presencia, entre la muñeca y el
anteriores. tobillo, de una m em brana q ue le perm ite p lan e ar
H A BITA T - La ardilla co m ú n o roja e stá p re ­ c u a n d o sa lta d e árbol en árbol.
sente e n casi to d a E uropa, p e ro e s rara e n el su r
d e Inglaterra y e stá e n re g re sió n e n las reg io n es
colonizad as p o r la a rdilla g ris, o riu n d a d e A m é­
rica del N orte e intro d u cid a en v arias etapas.
Está ausente d e las islas m ed iterrán eas. A unque
frecuenta b á sica m e n te los b o sq u e s, v iv e ta m ­
bién en los c am p o s y e n lo s p a rq u es, d o n d e es
m uy popular.
R E PR O D U C C IÓ N - El p e río d o d e re p ro d u c ­
ción se inicia en p rim a v era , d u ra to d o el verano
y puede lleg ar h asta el o to ñ o . L a g estac ió n dura
38 días. Puede hab er v arias c am ad a s sucesivas
con 3-4 c ría s p o r térm in o m edio.
A L IM E N T A C IÓ N - El régim en a lim en ticio de
la ardilla com ún v a ría c o n las e stac io n e s. El o to ­
ño e s su p erío d o m ejor, p u e s puede a lm acen ar
alim entos para el invierno. E se n cialm en te g ra ­

EL O REJU D O COMÚN
Plecolus auritus

D E SC R IPC IÓ N - El o reju d o co m ú n fo rm a p a r­ R E P R O D U C C IÓ N - El o r e ju d o c o m ú n su e le
te d e la fam ilia d e los vespertiliónidos. M ide de te n e r u n a s o la c ría , q u e n a ce h a c ia m ed ia d o s
8 a 10 cm ; de los que 3 ,5-5 co rre sp o n d e n a la c o ­ d e ju l i o .
la. Pesa e n tre 5 y 11 g. S u a n te b raz o m id e entre A L IM E N T A C IÓ N - C o n su m e p eq u eñ o s c o le ­
35 y 4 2 m m . T ie n e una e n v erg a d u ra d e 2 2 a 2 8 ó p tero s y o rugas, q u e c ap tu ra al v u e lo o e n tre el
cm . El pelaje del d o rso v a del pard o al g ris p a r­ follaje.
do: el vientre e s m ás claro. El o re ju d o posee
unas o rejas m uy g ra n d e s q u e se tocan e n la base
y se repliegan sobre el a n te b raz o d u ra n te el su e ­
ño d ejan d o v er sólo el trag o , larg o y a ca b ad o en
punta.
H Á B IT A T - E stá p re se n te e n e l n o rte d e E s p a ­
ña. G ran B retaña, Irlanda, S u iza y F rancia, y a u ­
sente del norte d e E scan d in av ia, d el s u r d e Italia
y d e las islas m editerráneas. El o re ju d o com ún
prefiere las zonas b o sco sas, p e ro frec u e n ta los
parques y las ciu d ad es. S uele o c u p ar las grietas,
d e las q ue se suspende. En inv iern o v iv e e n g ru ­

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tas, gale ría s y só tan o s; e n v erano, e n las c a v id a ­
des de los árboles y de form a e sp o rád ic a e n los
nidos d e lo s pájaros. C o m ien za a v o la r con el
crepúsculo.

126
 Los m am íferos de los bosques y las florestas

L a a r d illa c o m ú n v iv e e n los
b o sq u e s, p e r o n o te m e
la v e c in d a d d e l h o m b re .

E l n o m b r e d e l o r e ju d o

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p r o v ie n e d e la s
g r a n d e s o r e ja s q u e lo
c a r a c te r iz a n .
 Los mamíferos
de las m ontañas y las regiones frías
El m edio m ontañoso
L o s h o m b r e s q u e v iv ie r o n e n e l m a g d a le -
n ie n s e , e s d e c i r , h a c e 15 0 0 0 a ñ o s , d i b u j a ­
ro n , g r a b a r o n y e s c u lp i e r o n e n lo s m u r o s d e
s u s c u e v a s r e b e c o s , b u e y e s a lm i z c le r o s , r e ­
n o s y r in o c e r o n te s la n u d o s . D e e s t a s e s p e ­
c ie s , e l r i n o c e r o n te h a d e s a p a r e c i d o p o r
c o m p le to , e l b u e y a l m i z c le r o n o e s t á p r e ­
s e n te e n E u r o p a e n e s t a d o n a tu r a l, e l r e n o
o c u p a s o la m e n te la s r e g io n e s f r í a s á r ti c a s y
s u b á r tic a s y e l r e b e c o v iv e s ó lo e n la s z o n a s
m o n ta ñ o s a s .
Glaciaciones de repetición
C l a r o e s t á q u e d e s d e e n to n c e s s e h a n s u ­
c e d id o m u c h o s a c o n t e c i m i e n to s : la é p o c a
m a g d a le n ie n s e s e s i t ú a a l f in a l d e la ú ltim a
g la c ia c ió n , q u e a lc a n z ó s u a p o g e o 18 0 0 0
a ñ o s a n te s d e n u e s t r a e r a . E n a q u e l m o m e n ­
to la m ita d n o r te d e E u r o p a y to d o s lo s m a ­
c iz o s m o n ta ñ o so s p e rm a n e c ía n b a jo lo s h ie ­
los, y e l re sto d el p a isa je d e b ía d e s e r c o m o
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u n a e ste p a fría, b o rd e a d a al su r p o r a lg u n a s
z o n a s b o sc o sa s e n las q u e re in a b a u n c lim a
m á s b en ig n o .
128 i
D e h e c h o , la e r a c u a te r n a r ia e s tu v o m a rc a ­
d a p o r e n te r o p o r la s o s c ila c io n e s c lim á tic a s ,
m u c h o m á s n u m e r o s a s q u e la s c u a tro o c in c o
in ic ia lm e n te r e c o n o c id a s . P a r e c e q u e s e s u ­
c e d ie r o n 17 g la c ia c io n e s e n u n p e r ío d o d e
u n o s 100 0 0 0 a ñ o s , c a d a u n a d e la s c u a le s
b o r r ó la s h u e lla s d e la a n te rio r . L a s c o n s e ­
c u e n c ia s e c o ló g ic a s d e l ú ltim o c ic lo , y a p r e ­
s e n te e l h o m b re , m a rc a ro n p r o f u n d a m e n te
la s p o b la c io n e s d e m a m íf e r o s q u e h a n l le g a ­
d o h a s ta n o s o tro s . E l e s tu d io d e la f a u n a n ó r ­
d ic a y d e m o n ta ñ a p u e d e e x p lic a r n o s m u c h o
s o b re la h is to ria a n tig u a d e n u e s tr o c o n ti ­
n e n te .
Una reducción en vertical
E s c o n o c i d a la a n a l o g í a e x is te n t e e n tr e
lo s tip o s d e p a is a j e s a l g a n a r c o ta s d e a lt u r a
y a l s u b i r e n l a titu d . L a m o n ta ñ a e s u n a r e ­
p e tic ió n a e s c a l a d e lo q u e s e p u e d e e n c o n ­
t r a r d e s p l a z á n d o s e h a c ia e l n o r te ; e l p r o p io
r e li e v e , s in e m b a r g o , c r e a n u e v o s b i o to p o s
q u e n o s ie m p r e e s tá n p r e s e n t e s e n la s r e g io ­
n e s s e p te n trio n a le s .
 El m edio m ontañoso

G a m u za R eb eco

3 0 0 0 m

L iebre
T o p illo

M a rm o ta
2000 m

A rm iñ o
M u sarañ a

1000 m \ y;

E n la m o n ta ñ a , c a d a e s p e c ie p o s e e u n g r a d o d e to le r a n c ia c lim á tic a p r o p io . L a c o m p le jid a d d e l r e lie v e y la s

d is tin ta s e x p o s ic io n e s m a tiz a n e s te e s q u e m a . A lg u n a s e s p e c ie s e s tá n m á s lig a d a s a l tip o d e p a is a je q u e a la
a ltitu d . P o r eje m p lo , e l r e b e c o b u s c a la s e s c a r p a d u r a s r o c o s a s ; e l to p illo , lo s p e d re g a le s.

E s te tr o z o d e a s ta d e c ie r v o g r a b a d a c o n u n b is o n te la m ié n d o s e s e e n c o n tr ó e n la g r u ta d e la M a d e le in e
(D o r d o ñ a ) y d a ta d e l p a le o lític o s u p e r io r . E l c lim a h a c a m b ia d o e n e s to s ú ltim o s m ile n io s y la fa u n a h a te n id o q u e
a d a p ta r s e o d e s a p a r e c e r .

www.FreeLibros.org 129
E colo g ía Los m am íferos de las m ontañas y las regiones frías

LOS E ST R A T O S
DE L A V E G E T A C IÓ N

NO RTE SU R

E s t r a t o a lp in o

2400 m

E str a to
s u b a lp in o

E s tr a to
m o n ta n o

A beto Pino P in o
A beto del n o rte silv e s tre A le rce H ay a p iñ o n e ro

En la v e r tie n te o r ie n ta d a a I su r, la v e g e ta c ió n d e la m o n ta ñ a p u e d e s u b ir m á s q u e e n la o r ie n ta d a a l n o r te .
L a m o n ta ñ a m e d ia e s la m á s r ic a y la m á s e x p lo ta d a p o r e l ho m b re .

E s a s í c o m o la lie b r e v a r ia b le , e s p e c i e á r ­ Un m edio am biente difícil

tic a , h a e n c o n tr a d o r e fu g io e n lo s A lp e s , al
s u r d e s u z o n a p r in c ip a l d e d is tr ib u c ió n . P o r
el c o n tr a r io , la g a m u z a e s u n a e s p e c i e d e
m o n ta ñ a lim ita d a a c ie r to s m a c iz o s , d e s d e
E u r o p a o c c id e n ta l h a s ta e l u m b ra l d e A s ia .
A d a p ta su h á b ita t d e a lt u r a a lo s c a m b io s
c lim á tic o s lo c a le s , p e r o y a n o s e e n c u e n tr a
en la lla n u r a , c o m o la lie b r e v a r ia b le . E s to
e x p lic a p o r q u é la g a m u z a , d e s d e lo s frío s
L a m o n ta ñ a im p o n e d u r a s c o n d ic i o n e s a
c u a n t o s o r g a n is m o s v iv e n e n e ll a . A l e le ­
v a rs e e n a ltitu d , la t e m p e r a t u r a m e d ia d e s ­
c ie n d e c e r c a d e 5 ,5 "C c a d a 1 0 0 0 m ; la in-
n iv a c ió n p u e d e a u m e n t a r u n 3 % p o r c a d a
1 0 0 m d e d e s n iv e l. L a a m p litu d t é r m ic a
c r e c e y la e v a p o r a c i ó n a u m e n ta b a jo e l d o ­
b le e f e c to d e la s e q u e d a d d e l a ir e y e l d e s ­

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in te n s o s , p e r m a n e c e a is la d a e n d o s p o b l a ­ c e n s o d e la p r e s i ó n a tm o s f é r ic a .
c io n e s : p o r u n la d o , la v a r ie d a d a lp in a ; p o r A l m is m o tie m p o , la v e g e ta c ió n v a c a m ­
e l o tr o , la m e d ite rr á n e a . b ia n d o d e s d e la s tie r r a s c u lt i v a d a s d e los

¿ESPECIES
O s u b a lp in o , h a s ta lo s 2 2 0 0 m ; e l p is o a lp in o ,
SUBESPECIES?
L a e u o lu c i ó n d e lo s d o s t i p o s d e
g a m u z a f u e in d e p e n d ie n te y e n a isla ­
m i e n t o r e p r o d u c t o r . E n lo s A l p e s . la
R u p ic a p r a r u p i c a p r a v u e l v e a o c u p a r
a c t u a l m e n t e e l p i s o m o n t a n o , tr a s u n
r e f u g io e n c o t a s m á s b a ja s d u r a n t e e l
c u a te r n a r io : a l s u r , la R . p y r e n a i c a s e
e n c u e n t r a e n la C o r d ille r a C a n t á b r i ­
c a , lo s P ir in e o s y lo s A b r u z z o s . A u n ­
q u e s e p a r a d a s e n la a c tu a l i d a d , las
f o r m a s d e la p e n í n s u l a Ib é ric a y d e I ta ­
lia e s t á n m á s p r ó x i m a s e n t r e s í q u e
c o n la f o r m a a lp in a . A l g u n o s e s p e c i a ­
lis ta s r e c o n o c e n la s d o s e s p e c i e s c i t a ­
d a s y d o s s u b e s p e c i e s d e la R . P y r e n a i­
c a : R . p . p y r e n a i c a e n E s p a ñ a y R . p.
o r n a t a e n Ita lia .
p ie d e m o n te s h a s ta la s n ie v e s e te r n a s d e las
a lt a s c u m b r e s . H a y n u m e r o s a s d if e r e n c ia s
d e d e ta l le e n tr e m a c iz o s s e p t e n t r i o n a l e s y
m e r id io n a le s , e n tr e la e x p o s i c i ó n d e las
v e r ti e n t e s ( la s o la n a y la u m b r ía s o n t é r m i ­
n o s q u e s e u tiliz a n f r e c u e n te m e n te p a ra d e ­
s i g n a r la s v e r tie n te s o r i e n t a d a s a l s u r y al
e s t e y la s e x p u e s ta s a l n o rte ).
Los pisos
C o m b in a n d o e s to s d a to s d e c o n ju n t o y
t e n i e n d o e n c u e n t a la s v a r ia c i o n e s lo c a le s ,
s e d i s t in g u e n t r a d i c i o n a lm e n te d e a b a jo
a r r i b a c in c o p is o s o e s t r a t o s d e v e g e ta c ió n
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El m edio m ontañoso
q u e e s tá n s i t u a d o s e n tr e la s s ig u ie n te s c o ta s
m e d ia s : e l p is o c o lin o , h a s ta lo s 9 0 0 m ; el
p is o m o n ta n o , h a s ta lo s 1 6 0 0 m ; e l p iso
h a s ta lo s 3 0 0 0 m , e s d e c ir , ju s t a m e n te e n el
l ím i te d e la s n ie v e s p e r m a n e n te s ( la s lla m a ­
d a s « e te r n a s » ) , y f in a lm e n te e l p is o ni v a l.
c o r r e s p o n d i e n te a la s c u m b r e s , d o m in io d el
r e in o m in e ra l.
E n d e ta lle , to d o p u e d e c o m p lic a r s e un
p o c o m á s . H a y u n p r im e r p is o m e d ite r r á ­
n e o , p o r e je m p lo a l p ie d e lo s P ir in e o s
o r i e n t a l e s o d e lo s A lp e s m e r id io n a le s . El
tip o d e s u b s tr a to ( c a lc á r e o o s i l íc e o ) in flu y e
i g u a lm e n te e n la v e g e ta c ió n . A e s t e n iv e l y
e n n u e s t r a s la titu d e s , p u e d e d e c ir s e q u e lo s
p is o s i n f e r io r e s ( c o li n o y m e d ite rr á n e o ),
d e s d e h a c e m u c h o tie m p o u tiliz a d o s p o r el
h o m b r e p a r a la a g r ic u ltu r a , s e e n c u e n tra n
m u y d e g r a d a d o s . E l p is o m o n ta n o típ ic o
e s tá f o r m a d o p o r b o s q u e m ix to , m e z c la d e
á r b o le s c a d u c if o l i o s y c o n if e r a s . E l p is o s u ­
b a lp in o c o r r e s p o n d e a la s e s p e c ie s re s in o ­
s a s ; e l a lp i n o , a lo s p a s to s .
DE LA ALTITUD
a la la titu d
E n l a t i t u d s e e n c u e n t r a n la s m is ­
m a s z o n a c io n e s q u e e n a ltitu d p ero
e n d is ta n c ia s m u c h o m a y o re s, d e sd e
lo s b o s q u e s d e c a d u c i f o li a s y m i x to s
d e n u e s t r a s z o n a s t e m p l a d a s h a s ta la
t u n d r a d e l n o r t e d e E s c a n d in a v ia y d e
la s r ib e r a s d e l o c é a n o A r t ic o , p a s a n d o
p o r la ta ig a i n te r m e d i a , v a s t o c i n t u ­
r ó n d e b o s q u e s d o m i n a d o p o r las c o ­
n ife r a s .
E cología Los m am íferos d e las m ontañas y las regiones frías
A daptaciones graduales
E n c o m p a r a c ió n c o n la s c o n d ic i o n e s d e
v id a d e la lla n u r a , la s d e la m o n ta ñ a im p o ­
n e n u n b u e n n ú m e r o d e d i f ic u l ta d e s a l a s e s ­
p e c ie s q u e h a n e le g i d o v i v ir e n e ll a . B a s ta
p e n s a r e n la p é r d id a d e c a lo r ; e n la c o b e r t u ­
r a n iv a l, q u e d i f ic u l ta e l a c c e s o a lo s r e c u r ­
s o s a lim e n ta r io s , y e n la b r e v e d u r a c i ó n d e
la p r im a v e r a , o c a s io n a lm e n te c o n s tr e ñ id a
e n tr e u n d e s h ie lo q u e p u e d e s e r ta r d ío ( a v e ­
c e s e n j u l i o ) y u n o t o ñ o q u e p u e d e s e r p re ­
c o z (e n a g o s to ). D e v e z e n c u a n d o , la e x p l o ­
s ió n d e la v id a e n v e r a n o e s m u y i n te n s a . E n
c o n s e c u e n c ia , la fa u n a d e l a s m o n ta ñ a s y d e
la s r e g io n e s f ría s p r e s e n ta c a r a c t e r í s ti c a s
a d a p ta d a s a t a l e s d i f ic u l ta d e s y p a r tic u la r e s
c o n d ic io n e s d e v id a .
Las constantes
L a r e a lid a d v e r if ic a o c o n tr a d ic e la s p r o ­
p u e s ta s p a ra u n a s r e g la s g e n e r a le s , c o m o
las d e B e rg m a n n y la s d e A lie n . B c r g m a n n
a f ir m a q u e e n u n m is m o g r u p o z o o ló g ic o
las e s p e c ie s m á s g r a n d e s c o r r e s p o n d e r á n
a la s q u e h a b ite n e n r e g io n e s m á s f r ía s . E sto
se e x p lic a r ía p o r la h o m e o te r m ia . L a p é r d i ­
d a d e c a l o r s e e f e c tú a a tr a v é s d e la s u p e r f i ­
c ie c o r p o ra l: la s u p e r f ic ie c o r p o r a l a u m e n ta
c o n el c u a d r a d o d e la s d im e n s io n e s l in e a ­
le s , m ie n tr a s q u e e l v o lu m e n y e l p e s o a u ­
m e n ta n c o n e l c u b o , d e m o d o q u e c u a n to
m a y o r e s u n a n im a l m a y o r e s l a r e l a c i ó n v o ­
lu m e n - s u p e r f ic ie y p o r ta n to la s p é r d id a s d e
c a lo r d is m in u y e n .
L a r e g la d e A lie n r e s u lta d e la a n te r io r .
P re v é q u e la s e s p e c i e s d e c li m a s f r ío s t e n ­
d r á n e x tr e m id a d e s d e s u p e r f ic ie r e d u c id a ,
c o m p a r a d a s c o n la s e s p e c i e s s i m il a r e s h a ­
b ita n te s d e c lim a s m á s te m p la d o s . U n o d e
lo s e je m p lo s m á s c it a d o s e s e l d e l ta m a ñ o
d e las o r e ja s d e l z o r ro p o la r , m á s p e q u e ñ a s
q u e la s d e l z o rro c o m ú n ( r e g la d e A lie n ).
P o r d e s g r a c ia , e s te m is m o z o r ro p o l a r c o n ­
t r a d ic e la r e g la d e B e r g m a n n , p u e s e s e l m á s
p e q u e ñ o d e lo s d o s.
Piel... o m anto de nieve
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E n e s te c o n te x to e s m u y in te r e s a n te e l e s ­
tu d io d e l e s p e s o r y d e l p o d e r a is la n t e d e l
132 I
p e la je d e la s e s p e c i e s q u e v iv e n e n la s r e ­
g i o n e s f r ía s . E l e s p e s o r d e l m a n to a u m e n ta
p r o p o r c i o n a lm e n tc a l ta m a ñ o d e l a n im a l y
al r i g o r d e la s c o n d ic i o n e s a m b i e n ta le s q u e
d e b e a f ro n ta r . E n r e a lid a d lo s a n im a le s
c o m b in a n v a r io s p a r á m e tr o s e n s u lu c h a
c o n tr a e l frío .
L a s e s p e c i e s p e q u e ñ a s p a r e c e n e s t a r en
d e s v e n ta ja . S in e m b a r g o , u tiliz a n d o e l m i-
c r o c l im a d e s u s m a d r ig u e r a s , lo s a b r ig o s
n a tu r a le s e in c lu s o e l p o d e r a is la n te d e la
n ie v e , le m in g s y t o p il l o s n iv a le s lle g a n a
a d a p ta r s e a m e d io s d e c i d i d a m e n t e h o s tile s .
C u a n d o e l s u e lo e s t á c u b ie r to p o r la s n ie ­
v e s , s ó lo u n a c a p a s u p e r i o r d e 3 0 c m re c ib e
la in f lu e n c ia d e la s t e m p e r a t u r a s d ia r ia s ,
d i u r n a s y n o c tu r n a s . E n e s o s 3 0 c m la te m ­
p e r a t u r a e s s i m il a r a la m e d ia d i u r n a d e l
a m b ie n te e x t e r i o r y a u m e n ta p r o g r e s i v a ­
m e n te al a c e r c a r s e a l s u e lo , d o n d e s e e s t a b i ­
liz a a 0 ’C . E s to p e r m ite a l a s p l a n t a s a g u a r ­
d a r la p r im a v e r a , a la s la r v a s d e in s e c to s
e n te r r a d a s e n la s c a p a s s u p e r f i c i a l e s d e l
s u e lo p a s a r la e s t a c ió n c r ít i c a sin r ie s g o e x ­
c e s iv o , y a lo s m a m í f e r o s p e q u e ñ o s p r o te ­
g e r s e d e lo s fr ío s i n te n s o s c o n s e r v a n d o el
a c c e s o a s u s r e c u r s o s a lim e n ta r io s . E l a r m i­
ñ o lo s a b e m u y b ie n , p u e s s u e le c a z a r b a jo
l a s p ie d r a s y la n ie v e .
Protección térmica...
L o s m a m íf e r o s n ó r d ic o s p o s e e n la f a c u l ­
t a d , m u y c o n o c id a , d e v o lv e r s e b la n c o s en
i n v ie r n o . E l c a s o m á s e x tr e m o e s e l d e l o s o
b la n c o , c u y o c o lo r e s p e r m a n e n te y c u y o
h á b ita t c i r c u m p o l a r e s u n o d e lo s m á s in ­
h ó s p ito s e n lo s q u e u n m a m íf e r o p u e d e v i­
v ir. E s e l m á s g r a n d e d e lo s o s o s . C o m o el
m á s p e q u e ñ o , e l o s o m a la y o , e s tr o p ic a l en
s u d i s t r ib u c i ó n , la r e g la d e B e r g m a n n s e v e
a q u í c o n f ir m a d a . E l o s o p o l a r s ie m p r e e s
b la n c o . U n o s p e lo s la r g o s a ís la n su s u e la
p l a n t a r y e l e s p e s o r d e s u p e la je le p r o te g e
e f ic a z m e n t e c o n t r a e l frío . ¡S u p r o b le m a
s u e le s e r e l c a lo r ! C u a n d o s e v e p e r s e g u id o ,
p o r e je m p lo p o r e l h o m b r e , s e a h o g a y c o r r e
e l r ie s g o d e te n e r u n a c c e s o d e h ip e r te r m ia .
V o l v e r e m o s a h a b la r d e e s ta e s p e c i e e n el
t e m a d e la h ib e r n a c ió n .
 A daptaciones graduales

C u a n d o v iv e e n la s r e g io n e s fr í a s , e l a r m iñ o m u d a e l a d o r d e s u p e la je . E n la lla n u r a y e n la s zo n a s te m p la d a s
m a n tie n e to d o e l a ñ o su c a p a m a r r ó n . C a m b ia d e c o lo r c u a n d o e l e s p e s o r d e la n ie v e e s g r a n d e : en la m o n ta ñ a
o e n e l n o r te d e E u r o p a . S e c r e e q u e e s ta m o d ific a c ió n s e r e la c io n a c o n e l h e c h o d e s e r e l a r m iñ o p r e s a p o te n c ia l
d e g r a n d e s d e p r e d a d o r e s , eo lito la s a v e s r a p a c e s . S u p e l a je b la n c o I a b a jo ) lo Ita c e m e n o s visible.

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E colo g ía Los m am íferos de las m ontañas y las regiones frías

lu í p a ta d e la g a m u za ( i://.) e s tá p a r tic u la r m e n te
a d a p ta d a a la n ie v e . L a m e m b ra n a in te r d ig ita l a u m e n ta
la s u p e r fic ie d e a p o y o . E l r e b e c o (d e r .) e stá
e s p e c ia lm e n te a d a p ta d o a la s ro ca s. L a p u n ta d e ¡a
p e zu ñ a e s m u y d u r a ; el ta ló n , e lá stic o .
... y hom ocrom ía
E n in v ie r n o , o tr o s m a m íf e r o s c a m b ia n e l
c o lo r d e s u p e la je , q u e s e v u e lv e b la n c o .
E s te e s e l c a s o d e l a r m iñ o , e l z o r r o p o la r y la
lie b re a lp in a . S e t r a t a t a n t o d e u n p r o b le m a
d e p r o te c c ió n t é r m ic a c o m o d e h o m o c r o ­
m ía : u n a n im a l b la n c o s o b r e la n i e v e s e ve
m e n o s q u e u n o p a r d o o ro jo . L a lie b r e y e l
a r m iñ o s o n o b j e t i v o d e lo s d e p r e d a d o r e s : e l
á g u ila re a l p u e d e c a p t u r a r a a m b o s . El in te ­
ré s p a r a e s t a s p e q u e ñ a s e s p e c i e s e s . p o r lo
ta n to , d o b le .
E n lo s A lp e s , la l ie b r e c o m i e n z a a b l a n ­
q u e a r e n o c tu b r e . E n d i c i e m b r e y a e s c o m ­
p l e t a m e n te b la n c a , s a l v o e n la p u n ta d e la s
o r e ja s . E n p r i m a v e r a r e a l i z a u n a s e g u n d a
m u d a , q u e c o m i e n z a e n a b r il y p u e d e c o n ­
tin u a r h a s t a j u l i o a n te s d e r e c u p e r a r su
p e la je p a r d o . L a s f e c h a s d e la m u d a d e l a r ­
m iñ o s o n c a s i la s m is m a s , d e s e p t ie m b r e a
d i c i e m b r e e n o t o ñ o y d e m a r z o a a b r il e n
p r i m a v e r a . É s t o s s o n d a to s p r o m e d i o : el
f e n ó m e n o e s t á r e la c i o n a d o c o n la d u r a c i ó n
d e lo s d í a s , q u e s e a c o r t a n e n o t o ñ o y se
a la r g a n e n p r i m a v e r a , y m o d u la d o p o r la
l a t i tu d y la s t e m p e r a t u r a s l o c a l e s . E n la l l a ­
n u ra a lg u n o s a rm iñ o s p u e d e n p e rm a n e c e r
d e c o l o r p a r d o d u r a n t e to d o e l in v ie r n o ,
p r i n c i p a l m e n t e e n z o n a s d e c li m a p o c o r i ­
g u r o s o . c o m o la c o s t a a tl á n ti c a .
Un abanico de respuestas
P o r e l c o n tr a r io , o t r a s e s p e c i e s s e o s c u r e ­
c e n e n in v ie r n o . É s te e s e l c a s o d e la g a m u ­
z a . c u y o p e la je s e e s p e s a h a c ia e l o to ñ o y
to m a u n a c o lo r a c ió n p a r d a tir a n d o a n e g ra .
E s c ie r to q u e e n in v ie r n o la g a m u z a s e a p r o ­
x im a a lo s b o s q u e s , a b a n d o n a n d o te m p o -

EL REBECO
dem asiado seguro d e sí
A p e s a r d e s u s i l u e t a , m á s b ie n m a c i z a , y d e s u p e s o , q u e c a s i d o b l a a l d e la g a ­
m u z a . e l r e b e c o la s u p e r a e n t e r r e n o r o c o s o . L a p u n t a d e la p e z u ñ a , e x t r e m a d a ­
m e n t e d u r a , p u e d e f ij a r s e e n la m e n o r h e n d id u r a . L a p a r t e p o s t e r i o r d e la p e z u ñ a
e s t á f o r m a d a p o r u n a e s p e s a a l m o h a d i ll a a n t i d e r r a p a n t e y c a p a z d e a b s o r b e r lo s
c h o q u e s . L a a u s e n c ia d e m e m b r a n a i n t e r d i g i ta l a u m e n t a s u p o s i b i l i d a d d e fija c ió n
s o b r e la s r o c a s, p e r o lo s i t ú a e n d e s v e n t a j a e n la n i e v e f r e n t e a la g a m u z a . A p a r e n t e ­
m e n t e . e l p i e d e l r e b e c o e s m u y s e n s i b l e : «s i e n t e » e l s o p o r t e s o b r e e l q u e s e a p o p a y
e n f u n c i ó n d e e ll o a d e c ú a s u e s f u e r z o .
E l r e b e c o t i e n e ta l c o n f i a n z a e n s u s f a c u l t a d e s d e a l p in i s t a q u e h a s i d o e x ­
t e r m i n a d o f á c i l m e n t e d e lo s A l p e s y d e lo s P ir in e o s f r a n c e s e s p o r lo s c a z a d o r e s y
lo s f u r t iv o s . S e e m p l a z a s o b r e u n p r o m o n t o r i o , p o r e n c i m a d e s u e n e m i g o . E s t e m é ­

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to d o . e fi c a z c o n tr a lo s c a r n í v o r o s c u a d r ú p e d o s , e s d e s a s t r o s o f r e n t e a la s e s c o p e ­
ta s. E l r e b a ñ o d e la r e s e r v a r e a l d e c a z a d e S a b o p a , e n Ita lia , h a p o d i d o s a l v a r la e s ­
p e c i e e n e s t e s ig lo . E n lo s P ir in e o s , la s d e c i s i o n e s s e v a n a r e tr a s a r .

134
 Un ajuste fisiológico: la hibernación

LA GAMUZA
una con su m a d a deportista
L a g a m u z a s e e n c u e n t r a e n s u e l e m e n t o e n la n i e v e y e n lo s t e r r e n o s m u e l l e s y
d i f í c i l e s e n c u a n t o s e a c e n t ú a la p e n d i e n t e . S u m u s c u l a t u r a y s u s c a p a c i d a d e s car-
d i o r r e s p i r a t o r i a s la c o n v i e r t e n e n u n a c o n s u m a d a d e p o r t i s t a . D e s u p e z u ñ a h a y
q u e d e s t a c a r s u s la r g a s p i n z a s m ó v i le s , d e b o r d e s s u a v e s y c a p a c e s d e im b r ic a r s e e n
c u a l q u i e r s u p e r f i c i e , y la m e m b r a n a i n te r d i g i ta l . L a d u r e z a d e la s u ñ a s le p e r m i t e
a t a c a r e l h i e l o , la m e m b r a n a a c t ú a e n la n i e v e c o m o u n a r a q u e t a y s u s e s p o l o n e s
t r a s e r o s , v e s ti g i o s d e lo s d e d o s 2 y 5 , la f r e n a n e n lo s v e r ti g i n o s o s d e s c e n s o s p o r
p e n d ie n te s n e v a d a s c o n d e c liv e s d e l 6 0 % .

r a ím e n t e s u s p a s t o s a lp i n o s y la s n i e v e s d e
la s c u m b r e s . M á s a l n o r t e , e l b u e y a lm i z ­
c le r o c o n s e r v a s u c o l o r o s c u r o d u r a n te to d a
la n o c h e b o r e a l , c u a n d o i n c l u s o lo s lo b o s
d e l á r t i c o p u e d e n v o lv e r s e b la n c o s .
T o d o e l l o d e m u e s t r a q u e lo s m a m íf e r o s
n o p o s e e n u n a s o l u c ió n ú n ic a p a r a u n p r o ­
b le m a , s in o u n c o n j u n t o d e r e s p u e s t a s q u e
c o m b i n a n e l t a m a ñ o , e l t ip o d e a li m e n t a ­
c ió n ( h e r b í v o r o o c a r n í v o r o ) y la s itu a c ió n
d e d e p r e d a d o r d o m in a n t e o d e p r e s a p o t e n ­
c ia l . E n e l s e n o d e la m is m a e s p e c i e s e o b ­
s e r v a n m a t i c e s e n tr e la s p o b l a c i o n e s n ó r d i ­
c a s y la s m e r i d i o n a l e s . N o h a y q u e o lv id a r a
la s p e q u e ñ a s m u s a r a ñ a s ( a lp in a o c a r e ta ) ,
i n s e c t í v o r o s a c t i v o s d u r a n te to d o e l a ñ o ,
q u e n o p u e d e n p e r m a n e c e r s in a lim e n to
m á s q u e u n a s h o r a s y q u e c o lo n i z a n z o n a s
t a n d i f í c i l e s c o m o e l p is o a lp i n o y la tu n d r a
á r tic a . A p a r e n t e m e n t e e s c a s a s d e re c u rs o s ,
e s t a s p e q u e ñ a s e s p e c i e s ( m e n o s d e 10 g )
u tiliz a n s o b r e to d o r e f u g i o s b a jo la s p ie d ra s
o la c a p a s u p e r f i c i a l d e l s u e l o p a ra a b r ig a r ­
s e d e la i n te m p e r i e y e n c o n t r a r , p e s e a to d o ,
lo s i n v e r t e b r a d o s n e c e s a r io s p a ra s u s u p e r ­
v iv e n c ia .

U n ajuste fisiológico: la hibernación

L a m á s c o n o c i d a d e la s a d a p t a c i o n e s d e
lo s m a m í f e r o s p a r a p a s a r la e s t a c ió n c r ít i c a
e s la h i b e r n a c i ó n . D u r a n te m u c h o tie m p o ,
la h i b e r n a c i ó n fu e c o n s i d e r a d a c o m o un
su e ñ o p ro fu n d o , p e ro c o rre sp o n d e e n re a li­
d a d a u n f e n ó m e n o m u y d is t in t o . C u a n d o
lo s a n im a le s d u e r m e n d e v e z e n c u a n d o , p o ­
d ría a s im ila rs e a u n fe n ó m e n o d e « re c u p e ­
r a c ió n » . L a h i b e r n a c i ó n e s o t r a c o s a . S e
tra ta d e u n a e s tra te g ia d e e c o n o m ía d e e n e r­
g í a s q u e p e r m i t e a a lg u n a s e s p e c i e s , c u a n ­
d o la s c o n d i c i o n e s m e t e o r o l ó g i c a s s o n a d ­
v e r s a s , e c o n o m i z a r s u s r e s e r v a s h a s ta el
r e g r e s o d e la s c o n d ic i o n e s f a v o r a b l e s q u e
v u e lv a n a h a c e r p o s i b l e s o b r e to d o la a li ­
m e n te e l l e ta r g o e s t iv a l d e lo s p e q u e ñ o s r o ­
e d o r e s . E n E u r o p a , d u r a n te e l v e r a n o d e
1 9 7 6 , a n o r m a lm e n te s e c o , y a n te la a u s e n ­
c ia d e p r e s a s , lo s e r iz o s e n tr a r o n e n u n le ­
t a r g o q u e d u r ó e n tr e c in c o y o c h o s e m a n a s
e n m e d i o d e la e s t a c ió n p r o p ic ia , y r e a n u d a ­
r o n s u s a c t i v i d a d e s e n o to ñ o , ju s t a m e n te
a n te s d e l s u e ñ o in v e r n a l. L a e s p e c i e n o se
re p ro d u jo aq u el añ o .
E n g e n e ra l, v a rio s ó rd e n e s d e m a m ífe ro s
p ra c tic a n la h ib e rn a c ió n . E n tre lo s c a rn í­
v o ro s f is íp e d o s s e e n c u e n tr a n lo s o s o s p a r­
d o y n e g r o (a m e r ic a n o y a s iá tic o ), e l p e rro
m a p a c h e y e l te jó n . E n tre lo s ro e d o re s , la
m a r m o ta y e l s u s lik e u r o p e o p o r u n a p a rte y

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m e n ta c ió n .
E n n u e s t r a s la t i tu d e s , la e s t a c ió n c r ít i c a
e s e l i n v ie r n o . E n o t r a s r e g io n e s lo e s la
e s t a c ió n s e c a y p u e d e p r o v o c a r a n á l o g a ­
lo s d is tin to s liro n e s p o r o tra . E n c u a n to a los
in s e c tív o r o s , e l y a c ita d o e riz o . F in a lm e n te ,
to d a s la s e s p e c ie s d e m u r c ié la g o s d e las
z o n a s t e m p la d a s p r a c tic a n la h ib e rn a c ió n .
E colo g ía Los m am íferos de las m ontañas y las regiones frías
D el oso blanco al panda
N o to d o s lo s m a m íf e r o s h ib e r n a n d e l
m is m o m o d o . E l c a s o d e l o s o e s s i g n i f ic a ti ­
v o . E l o s o b la n c o p e r m a n e c e a c t i v o to d o el
a ñ o . I n c lu s o e l in v ie r n o e s su é p o c a d e m a ­
y o r a c tiv id a d , p u e s c a z a f o c a s e n la b a n q u i-
sa . P o r e l c o n tr a r io , a f in a le s d e l v e ra n o ,
é p o c a e n q u e e l o s o p a r d o a c u m u la s u s re -
s e rv a s b a jo la fo r m a d e te j i d o a d ip o s o , c o ­
m ie n z a p a r a é l la e s t a c ió n c r ít i c a , m a r c a d a
p o r f r e c u e n te s a y u n o s q u e le im p id e n p r e ­
p a ra r u n p e r ío d o d e r e p o s o e v e n tu a l.
S ó lo la h e m b r a p u e d e q u e d a r a l a b rig o
v a r ia s s e m a n a s , d u r a n te e l p e r ío d o d e l p a rto
y e l c o m ie n z o d e la v id a d e s u s o s e z n o s . E n
e s ta s c o n d ic io n e s , s u te m p e r a tu r a r e c ta l
a p e n a s d e s c ie n d e (3 5 a 3 7 °C ) y s u f r e c u e n ­
c ia c a r d ia c a b a ja a 2 7 p u ls a c io n e s p o r m i­
n u to . S u te m p e r a tu r a n o r m a l e s d e 3 7 ,5 -
3 8 ’C , y s u f r e c u e n c ia c a r d ia c a m e d ia a l
d e s p e r ta r o s c ila e n tr e 6 0 y 9 0 p u ls a c io n e s
p o r m in u to , s e g ú n la a c tiv id a d d e l a n im a l.
D u ra n te e l s u e ñ o n o r m a l, la f r e c u e n c i a b a ja
a 3 3 p u ls a c io n e s p o r m in u to .
E l o s o p a r d o s e p r e p a r a p a r a e l i n v ie r n o a
fin a le s d e l v e ra n o y a c o m i e n z o s d e l o to ñ o
c o m ie n d o m u c h o . S u f is io lo g ía c a m b ia e n ­
to n c e s y e n tr a e n r e p o s o d u r a n te v a r io s m e ­
s e s . S u te m p e ra tu r a d e s c ie n d e a 31 - 3 5 "C y
s u f r e c u e n c ia c a r d i a c a a 1 0 -1 2 p u ls a c io n e s
p o r m in u to . Q u e d a , p u e s , e n e s t a d o d e h i­
b e r n a c ió n « lig e r a » y p u e d e v o l v e r r á p id a ­
m e n te a la a c tiv id a d e n c a s o d e p e lig ro .
El ú ltim o e je m p lo d e e s t r a t e g i a e s t u d ia ­
d o e n lo s o s o s e s e l d e l p a n d a d e la s m o n ta ­
ñ a s d e C h in a . E s u n o s o m u y p a r tic u la r ,
p u e s s e a lim e n ta e x c l u s i v a m e n te d e b a m b ú .
A u n q u e é s te n o e s m u y r ic o , e n e r g é ti c a ­
m e n te h a b la n d o , y le im p id e la f o r m a c ió n
de r e s e r v a s tis u la r e s a p e s a r d e la s g r a n d e s
c a n tid a d e s q u e c o n s u m e a d ia r io , e s t á p r e ­
s e n te d u r a n te to d o e l a ñ o ta n t o e n c a n tid a d
c o m o e n c a lid a d n u tr itiv a . P o r ta n to , e l p a n ­
d a n o h ib e r n a , lo q u e d e m u e s tr a la r e la c ió n
e n tr e e n e r g ía e h ib e r n a c ió n .
Una hipoterm ia considerable
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A l e s tu d ia r e l e r iz o a b o r d a m o s u n tip o d e
h ib e r n a n te m u c h o m á s p r o f u n d o , p u e s to
q u e d u r a n te su r e p o s o in v e r n a l e l a n im a l
136 1
c o n s u m e s ó lo la q u i n ta p a r le d e lo s r e c u r s o s
q u e n e c e s i ta e n la f a s e d e a c tiv id a d . L a p r e ­
p a r a c ió n d e p e n d e d e f a c to r e s c o m o e l a la r ­
g a m ie n to d e la n o c h e ; e l e r iz o p r e p a r a su s
r e s e r v a s e n f o rm a d e g r a s a b la n c a , q u e p u e ­
d e lle g a r a a lc a n z a r e l t e r c io d e s u p e s o to ta l
a n te s d e c o m e n z a r la h ib e r n a c ió n .
A l p a r e c e r , e l f a c to r d e s e n c a d e n a n t e e s la
te m p e r a t u r a e x te r io r . S i é s ta d e s c ie n d e p o r
d e b a jo d e lo s 1 6 -1 8 " C , lo s a n im a le s e n tr a n
e n h i b e r n a c ió n . S u t e m p e r a t u r a in te r n a
p a s a e n to n c e s d e 3 5 a 10 "C ; e n o c a s io n e s
d e s c ie n d e in c lu s o a 1-5 "C . S u fr e c u e n c ia
c a r d ia c a p a s a d e 1 8 9 -3 2 0 a 3 -1 5 p u l s a c i o ­
n e s p o r m in u t o , c o n u n m o v im ie n to r e s p i r a ­
to r io c a d a 2 m in u to s .
D u r a n te e l i n v ie r n o , lo s a n im a le s s e d e s ­
p i e r ta n u n a v e z p o r s e m a n a . S u t e m p e r a tu r a
s u b e d e 5 a 3 0 "C e n 3 - 4 h o r a s , p e r m a n e c e n
d e s p ie r to s u n o o d o s d í a s y s e v u e lv e n a d o r ­
m ir. E n e s t a s f a s e s a c tiv a s lo s a n im a le s
p u e d e n s a l ir , s o b r e to d o si e l c l i m a e s m á s
s u a v e , y c a m b i a r d e n id o .
Una especie de «glándula»
L o s d e s p e r t a r e s p e r i ó d i c o s , a l ig u a l q u e
e l p r i m a v e r a l , d e p e n d e n d e la g r a s a p a r ­
d a , s i t u a d a e n e l lo m o d e l a n im a l, e n tr e
lo s o m ó p l a t o s . S e t r a t a d e u n a s u s t a n c i a
m u y d i f e r e n t e d e la g r a s a b l a n c a , r i c a e n
e n e r g ía ( n u m e ro s o s m ito c o n d r io s ) y a lta ­
m e n te te rm o g e n e ra d o ra . E s u n a e s p e c ie
d e « g lá n d u la d e h ib e rn a c ió n » . E s p re c is o ,
p u e s , q u e lo s e r i z o s h a y a n a l m a c e n a d o r e ­
s e r v a s s u f i c i e n t e s p a r a p a s a r e l in v ie r n o .
S i a l e n t r a r e n la h i b e r n a c i ó n s u p e s o e s i n ­
fe rio r a 4 5 0 g , te n d rá n e s c a s a s p o s ib ilid a ­
d e s d e s o b r e v i v i r h a s t a la p r i m a v e r a . P o r
e s o , l o s j ó v e n e s d e l a ñ o s o n lo s ú ltim o s
q u e p e rm a n e c e n a c tiv o s en o to ñ o , in te n ­
ta n d o g a n a r e l m á x im o d e g r a m o s m ie n ­
tr a s a ú n h a y t ie m p o p a r a e ll o .
E l n i d o d e l e r i z o e s u n a b o l a d e h o ja s
m u e rta s m u y c o m p a c ta s q u e p u e d e a lc a n ­
z a r lo s 5 0 c m d e d i á m e t r o . E n s u i n te r io r ,
la t e m p e r a t u r a e s d e 1-5 "C c u a n d o e n e l
e x t e r i o r o s c i l a e n tr e - 8 y + 1 0 " C . E s ta e s ­
f e r a , c u y a p a r e d d e h o j a s m id e 10 c m d e
e s p e s o r , c o n s t i t u y e u n e x c e l e n t e a is la n t e .
E s p o s i b l e q u e la d i s t r i b u c i ó n s e p t e n t r i o ­
n a l d e l e r iz o d e p e n d i e r a d e la p r e s e n c i a d e
 Un ajuste fisiológico: la hibernación

E n n u e s tr o s r e g io n e s , lo s g ltr id o s d u e r m e n en in v ie r n o : e s p r o v e r b ia l e l p r o fu n d o s u e ñ o d e l liró n . N e c e s ita m u ch a s

h o r a s p a r a d e s p e r ta r s e p o r c o m p le to . S ó lo p u e d e h a c e r lo r e c u r r ie n d o a su s r e s e r v a s d e g r a s a : s i lo r e p ite a m en u d o ,
p u e d e c o m p r o m e te r su s u p e r v iv e n c ia h a s ta la p r im a v e r a .
Im h u m e d a d p a r e c e s e r m u y im p o r ta n te p a r a e l b u e n d e s a r r o llo d e la h ib e r n a c ió n . L a s g o ta s q u e recu b ren a este
m u r c ié la g o p r u e b a n q u e h a e n c o n tr a d o un b u e n lu g a r p a r a p a s a r e l in v ie r n o . P o d r ía tr a ta r s e d e u n a is la n te fr e n te
a la s c o n d ic io n e s a m b ie n ta le s .

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E colo g ía Los m am íferos de las m onlañas y las regiones frías

MARCAS
im presionantes
¿ E x i s t e la h o r m o n a d e la h i b e r n a c i ó n ? E s p o s i b l e , p e r o e s t á p o r d e m o s t r a r . L a s
m a r m o t a s c o n t i n ú a n d u r m i é n d o s e e n o t o ñ o y d e s p e r t á n d o s e s e is m e s e s m á s t a r d e
c o n s u s tr e s b u e n o s k i l o s d e m e n o s , p e r o ¡ c u á n to s s e c r e t o s d e s u u id a s u b t e r r á n e a
e s t á n p o r d e s v e la r ! A l g u n a s e s p e c i e s n o r t e a m e r i c a n a s , h a b i t a n t e s d e r e g i o n e s m á s
d ifíc ile s q u e las n u e s t r a s , d u e r m e n o c h o m e s e s d e c a d a d o c e , lo q u e le s d e ja c u a tr o
m e s e s d e v id a a c tiv a p a r a a l i m e n t a r s e , r e p r o d u c i r s e , c r ia r a lo s n u e v o s j ó v e n e s y
p r e p a r a r e ! i n v i e r n o s i g u i e n t e . E l r é c o r d e s t á e n p o s e s i ó n d e la a r d illa á r tic a (S p s r-
m o p h ilu s p a rry ii = C ite llu s p a rry ii), h a b i t a n t e d e A la s k a . S e h a n e f e c t u a d o s e g u i ­
m i e n t o s d e a n i m a l e s h i b e r n a n t e s e n s u s c o n d i c i o n e s n a t u r a l e s y s e h a n r e g is tr a d o
s u s t e m p e r a tu r a s . L a s m í n i m a s r e g is tr a d a s e n s e is a r d illa s h a n s i d o d e - 1 , 9 " C , c o n
e x t r e m a s d e - 1 , 1 “C a - 2 , 9 ° C . L a t e m p e r a t u r a i n te r n a d e e s t a e s p e c i e p u e d e b a ja r
3 g r a d o s p o r d e b a jo d e 0 s in h e la r . E n e l e n t o r n o g la c ia l d e i n v i e r n o e s t o r e p r e s e n t a
u n a e v i d e n t e v e n ta ja p a r a la a d a p t a c i ó n . E l s u e l o e s t á p e r m a n e n t e m e n t e h e la d o
b a j ó la c a p a s u p e r f i c i a l ( 2 5 a 1 0 0 c e n t í m e t r o s ) , a u n q u e p u e d e c a l e n t a r s e e n v e r a n o .
N o s e c o n o c e a ú n e l m e c a n i s m o q u e p e r m i t e a lo s t e j i d o s d e e s t o s a n i m a l e s s o p o r ­
ta r t e m p e r a t u r a s ta n b a ja s. ¡ T o d a s s e d e s p i e r t a n e n b u e n a f o r m a a la p r i m a v e r a s i ­
g u ie n te !

c a d u c ifo lia s , s u s titu id a s p o r c o n if e r a s d o n d e tin ta d e la q u e o c u p a n e n v e r a n o y s itu a d a

la ta ig a r e e m p la z a p o c o a p o c o a lo s b o s ­
q u e s m ix to s .
E l papel del C O ,
C o m o ú ltim o e je m p lo d e h ib e r n a c ió n c i ­
ta r e m o s e l d e la m a r m o ta y lo s d e s u s p r i ­
m o s , lo s s u s lik e u r o p e o s . E n lo s A lp e s , la
m a rm o ta d u e r m e c e r c a d e s e is m e s e s , d e s d e
s e p tie m b r e - o c tu b r e h a s ta a b r il- m a y o . L o s
a n im a le s s e a p r o v is io n a n d u r a n te e l v e r a ­
n o ; su p e s o p u e d e d o b la r s e e n tr e s m e s e s .
L a s e ñ a l d e f in i t iv a e s p r o b a b le m e n t e t é r m i ­
c a . A 12 ’C m á s o m e n o s , lo s a n im a le s
p e n e tra n e n su m a d r ig u e r a d e in v ie r n o , d i s ­
a m e n u d o u n p o c o m á s b a ja . L a s m a r m o ta s
h ib e r n a n e n fa m ilia . T a p a n la g a le r ía d e s d e
e l in te r io r ; la s f u n c io n e s f i s i o ló g i c a s s e m o ­
d if ic a n c o n s i d e r a b le m e n t e . L a te m p e r a tu r a
i n te r n a d e lo s a n im a le s d e s c ie n d e d e 3 6 a
8 "C e in c l u s o u n p o c o m e n o s .
L a f r e c u e n c ia c a r d ia c a b a ja d e 2 2 0 a 3 0
p u l s a c i o n e s p o r m in u to , c o n 2 o 3 m o v i­
m ie n to s r e s p i r a t o r io s p o r m in u to . C u r i o s a ­
m e n te , a l p r i n c i p i o d e la h ib e r n a c ió n e l a n i ­
m a l a c u m u l a g a s c a r b ó n i c o ( C O ,) e n su s
t e jid o s , lo q u e a c i d i f i c a s u o r g a n is m o . A la
i n v e r s a , e l d e s p e r t a r c o m i e n z a c o n u n a hi-
p e r v c n tila c ió n p a r a e li m in a r e s e m is m o
C O , a n te s d e p r o d u c ir c a lo r.

Las m igraciones: sus m últiples causas

L a v id a e n la s r e g io n e s f r ía s im p o n e , d e l a lc a n c e d e lo s a n im a le s . P a ra c o m p e n ­
p u e s , e s tr a te g ia s d e a d a p ta c ió n e s p e c íf ic a s s a r d e l m e jo r m o d o e s t a s d if ic u l ta d e s , a lg u ­
a lo s m a m íf e r o s y a la s d e m á s e s p e c i e s q u e n a s e s p e c i e s e f e c tú a n m ig r a c io n e s ( r e n o s y
v iv e n e n e lla s . U n o d e lo s p r in c ip a le s fa c to ­ c a r i b ú e s e n la s r e g io n e s á r ti c a s y g a m u z a s

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re s d e lim ita c ió n e s la r e s e r v a d e a lim e n to s . e n lo s A lp e s e n tr e e l b o s q u e y lo s p a s to s )
L a e s ta c ió n p r o d u c tiv a e s c o r ta ; e l h ie lo y la o lim ita n s u d e n s i d a d y su r e p r o d u c c ió n
n ie v e c o n tr ib u y e n a a le j a r d i c h o s r e c u r s o s ( b u e y a lm i z c le r o y to p il l o n iv a l). P o r el

138 I

c o n tr a r io , c u a n d o la e s ta c ió n p ro p ic ia se
m u e s tr a g e n e r o s a , lo q u e n o s ie m p r e o c u ­
r r e , a lg u n a s e s p e c i e s la a p r o v e c h a n p a r a r e ­
p r o d u c ir s e m á s y e x p lo ta n lo m á s p r o n to
p o s i b l e la s c r e c id a s c a p a c i d a d e s a li m e n t a ­
r ia s d e l m e d io . E s to e s típ ic o d e lo s to p iIlo s
t e r r e s t r e s d e la s m e s e ta s d e l J u r a y d e lo s le ­
m in g d e E s c a n d in a v ia .
Oleadas arrolladoras
El le m in g v u l g a r o d e la s t u n d r a s (L e m -
m u s le m m u s ) e s c é l e b r e p o r s u s c ic l o s d e
e x p lo s ió n d e m o g r á f ic a , q u e o c u r r e n c a d a
tr e s a ñ o s . V iv e e n la v e g e ta c ió n b a s e e n tr e
la t u n d r a d e la s m o n ta ñ a s d e E s c a n d in a v ia y
lo s b o s q u e s c la r o s d e s a u c e s y b e tu a lia s ; e s
a c tiv o d u r a n te to d o e l a ñ o . E n i n v ie r n o se
m a n t i e n e al a b r ig o d e la n ie v e y d e lo s r i e s ­
g o s d e i n u n d a c ió n d e l d e s h ie lo b u s c a n d o
z o n a s b ie n d r e n a d a s . L a e s t a c ió n r e p ro d u c ­
to r a d u r a d e a b r il a a g o s to , a r a z ó n d e 5 -8 j ó ­
v e n es c a d a 3 o 4 sem an as.
L a s h e m b r a s m a d u r a n a la t e r c e r a s e m a n a
y lo s m a c h o s a la c u a r ta . S i la p r im a v e r a e s
u n p o c o p r e c o z y e l o to ñ o u n p o c o ta r d í o y,
s o b r e to d o , si la n ie v e c a e a n te s d e lo s p r i ­
m e r o s h ie lo s , lo s e f e c ti v o s p u e d e n p a s a r e n
A ig u n a s p r á c tic a s a g r íc o la s h a n c a m b ia d o e n lo s ú ltim o s añ o s. Ya n o e s fr e c u e n te s e c a r e l h e n o a s á c o m o s e h a c e aún
e n e l T iro!.
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Las m igraciones: sus m últiples causas
tre s a ñ o s d e 3 a 3 5 0 a n im a le s p o r h e c tá re a .
C o m o los le m in g s o n m u y in d iv id u a lis ta s ,
t e r r i t o r i a le s y a g r e s iv o s , lo s r e c ié n lle g a d o s ,
e s d e c ir, lo s j ó v e n e s e m a n c ip a d o s , tie n e n
q u e in s ta la r s e j u n t o a lo s d o m in io s d e los
a d u lto s y o c u p a n to d a s la s s u p e r f ic ie s d is ­
p o n ib le s a p a r ti r d e la c o lo n ia p a re n ta l.
C u a n d o e l te r r e n o lim ita c o n la rib e ra d e un
la g o o e s t á e n la c o n f lu e n c ia d e d o s río s , la
d e n s id a d d e lo s a n im a le s e s ta l. q u e lo s e n ­
c u e n tr o s a g r e s iv o s so n c a s i p e rm a n e n te s .
Cada tres años de prom edio
El fe n ó m e n o a p a r e c e e s e n c ia lm e n te e n
v e r a n o y e n o to ñ o . L o s le m in g n o p u e d e n
s o p o r t a r m á s t ie m p o e s ta d e n s id a d y p a rte n
h a c ia tie r r a s m á s a c o g e d o r a s ; lo s a d u lto s
t e r r i t o r i a le s s e q u e d a n . L a m ig ra c ió n , p u e s,
n o e s t á p r o v o c a d a p o r la f a lta d e a lim e n to s ,
s in o q u e s e p r o d u c e a n te s d e q u e lo s r e c u r­
s o s lle g u e n a s e r v e r d a d e r a m e n te p re c a rio s .
N o e s p o r e llo m e n o s e s p e c t a c u l a r y d e sd e
h a c e tie m p o s e c o n o c e e n E s c a n d in a v ia ,
p u e s p u e d e d a r s e c e r c a d e la s z o n a s h a b ita ­
d a s . T a m b ié n s e p r o d u c e e n e l n o rte d e S i-
b e r ia y e n la s t u n d r a s n o rte a m e ric a n a s .
L a m u ltip lic a c ió n d e lo s le m in g s e p ro -
139
E c o lo g ía Los m am íferos d e las m ontañas y las regiones frías

LOS TOPILLOS:
proliferaciones a controlar
L a d e n s i d a d d e lo s t o p i l l o s e u o lu c i o n a h a b i t u a l m e n t e d u r a n t e e l a ñ o . P o r
e je m p l o , e n lo s p r a d o s d e la m o n t a ñ a m e d i a , e n t r e 4 0 0 y 1 2 0 0 m e t r o s , lo s e f e c t i v o s
d e la r a ta d e a g u a n o r t e ñ a (A rv íco la te rre s tris ) a l c a n z a n s u m á x i m a d e n s i d a d e n t r e
a g o s t o y s e p t i e m b r e . P a r a l e l a m e n t e , s e s o b r e p o n e a l c ic l o a n t e r i o r o t r o e n c u a tr o
f a s e s : d e n s i d a d d é b il, c r e c i m i e n t o , d e n s i d a d f u e r t e y c a íd a . L a s e x p l o s i o n e s d e m o ­
g r á fic a s , c o n lo s d a ñ o s c o n s i g u i e n t e s , c o m i e n z a n a p a r t i r d e 2 0 0 a n i m a l e s p o r h e c ­
tá r e a . A p a r e n t e m e n t e , lo s j ó v e n e s s o n a r r o ja d o s d e lo s t e r r i to r io s o c u p a d o s p o r lo s
m a c h o s , s e r e ú n e n e n la p e r i fe r i a e i n v a d e n p o c o a p o c o e l e s p a c io d e s d e q u e c o ­
m i e n z a la r e p r o d u c c i ó n . E n F r a n c ia , e n e l F r a n c o C o n d a d o , e x i s t e u n a r e d d e s e g u i ­
m i e n t o d e lo s t o p il l o s q u e c o n s i s t e e n e f e c t u a r c a p tu r a s a lo la r g o d e l a ñ o a f i n d e
p r e v e n i r c o n u n o s m e s e s d e a n t e l a c i ó n e l r ie s g o d e p r o l i fe r a c i ó n . C o m o e l c e n s o
m á x i m o e s d e 1 2 0 0 t o p i l l o s p o r h e c t á r e a d e p r a d e r a r ic a y d e s ó l o 4 0 0 p o r h e c tá r e a
d e p r a d e r a p o b r e , e s c o m p r e n s i b l e e l i n t e r é s p o r lo q u e p u e d a s u c e d e r . A t e n o r d e
e ll o s e a p lic a n lo s t r a t a m i e n t o s d e d e s i n fe c c i ó n .
L o s a r m iñ o s , q u e v iv e n e n la s m i s m a s p r a d e r a s d e m o n t a ñ a m e d i a , p o d r í a n
d e s e m p e ñ a r u n p a p e l r e g u la d o r , p u e s s u s d e n s i d a d e s a u m e n t a n c o n la s d e s u s p r e ­
s a s p e r o c o n u n a d i fe r e n c i a d e u n a ñ o a c a u s a d e l f e n ó m e n o d e la i m p l a n t a c i ó n d i ­
fe r id a . E n a lg u n a s r e g i o n e s d e l m a c i z o d e l J u r a , la s p r o l i f e r a c i o n e s d e t o p i l l o s s o n
f e n ó m e n o s r e l a t i v a m e n t e r e c ie n te s . E s p o s i b l e q u e la s n u e v a s p r á c t ic a s a g r íc o la s
h a y a n f a v o r e c id o e l d e s a r r o ll o d e m o g r á f i c o d e e s t o s r o e d o r e s a l a u m e n t a r s u s u ­
p e r f ic i e h a b ita b le .

d u c e p r á c tic a m e n te c a d a tr e s a ñ o s y n o d e ja
d e te n e r c o n s e c u e n c ia s s o b r e e l r e s to d e la
fa u n a n ó r d ic a . L o s d e p r e d a d o r e s e n p a r ti ­
c u la r p u e d e n a li m e n t a r m e jo r a s u s p r o p ia s
c a m a d a s e n lo s a ñ o s d e e x p lo s ió n d e m o g r á ­
fic a . ta n to e n e l c a s o d e l z o r r o p o l a r c o m o
e n e l d e lo s p á ja r o s c a r n ív o r o s .
a ñ o s e n q u e lo s le m in g a b u n d a n , la s c ría s
d e l a ñ o re p re s e n ta n m á s d e l 3 0 % d e la p o ­
b la c ió n h ib e rn a n te . L o s a ñ o s d e c a í d a d e la
p o b la c ió n d e r o e d o re s , la s c r ía s r e p re s e n ta n
a p e n a s e l 1 0 % d e lo s e f e c tiv o s . L o s z o rro s
e n s u p e r á v it s e a b a te n s o b r e la s c a m a d a s d e
b a rn a c la s .

Consecuencias en cadena Biom asa...

E l c a s o d e l z o r ro h a s id o e s p e c ia lm e n te
s e g u id o , p u e s e s tá m u y lig a d o a l d e l le m in g .
A l a ñ o s ig u ie n te a l a p o g e o d e l le m in g , la
d e n s id a d d e la s p r e s a s e x p e r im e n ta u n h u n ­
d im ie n to , p e ro e s la é p o c a e n q u e lo s c a r n í ­
v o ro s e s tá n e n su p u n to á lg id o d e p o b la c ió n
a c a u s a d e l d e s f a s e in e v ita b le d e s u r e a c ­
c ió n . A q u e llo s a ñ o s , lo s p á ja ro s q u e a n id a n
en la tu n d ra v e n d is m in u ir c o n s id e r a b le ­
m e n te el é x ito d e la r e p ro d u c c ió n . E l c a s o
L a s r e g io n e s n ó r d ic a s s e h a lla n ta m b ié n
h a b ita d a s p o r g r a n d e s e s p e c i e s d e m a m íf e ­
ro s . S in e m b a r g o , s u d e n s i d a d e s t á lig a d a a
lo s r e c u r s o s a li m e n t a r i o s d e l m e d io . M u y al
n o r te , e n e l d e s i e r t o p o l a r , la b io m a s a p r e ­
s e n te e s d e c e r c a d e 2 0 0 k g d e v e g e ta c ió n
p o r h e c tá r e a . L a p r o d u c c ió n p r i m a r i a e s d e
u n o s 5 0 k ilo s a l a ñ o , d e lo s q u e u n a d e c e n a
p u e d e n s e r c o n s u m id o s p o r lo s h e r b ív o r o s
s in r ie s g o p a r a s u m a n te n im ie n to p o te n c ia l.

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m á s c o n o c id o e s e l d e la b a r n a c la c u e llir ro ja L a s c i f r a s a u m e n ta n r á p id a m e n t e h a c ia
d e la p e n ín s u la d e T a im ir , e n S ib e ria . E sta e l s u r : la t u n d r a p o s e e u n a b io m a s a v e g e ta l
e s p e c ie h ib e rn a e n E u ro p a o c c id e n ta l. L o s d e c e r c a d e 7 t o n e la d a s d e p r o d u c tiv id a d

p r i m a r i a n e ta y u n o s 2 0 0 k ilo s c o n s u m i ­
b le s . E l b o s q u e l in d a n t e c o n la t u n d r a e s
m u c h o m á s ric o : o f r e c e 2 0 to n e l a d a s d e
b i o m a s a . 3 to n e l a d a s d e p r o d u c c i ó n a n u a l y
4 0 0 k i lo s c o n s u m ib l e s . L a s c i f r a s v a n a u ­
m e n t a n d o g r a d u a l m e n t e h a s ta e l b o s q u e
b o r e a l m ix to , c o n 3 5 0 t o n e l a d a s p o r h e c t á ­
r e a y u n a p r o d u c ti v i d a d a n u a l d e 10 t o n e l a ­
d a s c o n 8 5 0 k i lo s u tiliz a b le s .
L a s b i o m a s a s d e lo s g r a n d e s h e r b ív o r o s
e s tá n e n p r o p o r c i ó n . A l n o r te d e l c o n tin e n te
a m e r ic a n o , la b io m a s a a n im a l e s d e 0 ,1 k ilo
p o r h e c tá re a e n el d e s ie r to p o la r c u a n d o
t o d o v a b ie n ( p u e d e l le g a r a s e r n u l a ) , c o n
u n a p ro d u c c ió n a n u al c a lc u la d a en 5 g r a ­
m o s . L a s ú n ic a s e s p e c i e s m e d ia n a m e n te
a d a p ta d a s p a ra s o p o rta r s e m e ja n te a m b ie n ­
te s o n e l b u e y a l m i z c le r o y a lg u n a s p o b l a ­
c io n e s c o n c r e ta s d e c a r ib ú e s .
... y dem ografía
E l b u e y a lm i z c le r o , q u e a l c o n tr a r io q u e
l o s c a r i b ú e s n o e s m ig r a d o r , p o s e e u n a
a s o m b r o s a c a p a c i d a d d e s u p e r v i v e n c ia r e ­
la c io n a d a c o n u n a ta s a d e c re c im ie n to e x ­
t r e m a d a m e n t e le n ta . L a f e c u n d i d a d e s n o r ­
m a l , p e r o la t a s a d e s u p e r v i v e n c ia d e lo s
j ó v e n e s v a r ía m u c h o e n f u n c ió n d e lo s a ñ o s
y d e la s c o n d i c i o n e s c li m á t i c a s . L a t a s a d e
c r e c i m i e n t o a n u a l p u e d e s e r a lg u n o s a ñ o s
d e s ó lo e l 1 % , lo q u e e s d e c i r n u l a , c o n u n
m á x im o q u e r a ra m e n te s o b r e p a s a el 15% ,
m ie n t r a s q u e e l c r e c i m i e n t o m e d io d e lo s
c a r i b ú e s g i r a e n t o r n o a l 1 0 -1 5 % .
E n e l c a s o d e e s t a e s p e c i e , la b i o m a s a v a ­
r ía d e 0 ,2 a 5 k ilo s p o r h e c t á r e a e n tr e la s
t u n d r a s y lo s b o s q u e s c la r o s d e a b e d u l e s y
d e s a u c e s , c o n u n a m e d io c r e p r o d u c ti v i d a d
q u e o s c i la e n tr e 2 0 g r a m o s y 1 k ilo p o r h e c ­
tá re a y año.
E l r e n o e u r o p e o v iv e e n c o n d ic i o n e s e n
a p a r i e n c i a m á s c le m e n t e s , c o n u n a b io m a s a
d e 3 0 k ilo s p o r h e c tá r e a y u n a p r o d u c ti v i ­
d a d a n u a l d e 5 k ilo s p o r h e c t á r e a . L a p o b l a ­
c ió n p u e d e c r e c e r e l 2 5 % c a d a a ñ o . E ste
c r e c i m i e n t o a n u a l e s t á e s t r e c h a m e n te l ig a ­
d o a la t a s a d e s u p e r v i v e n c ia d e la s c r í a s e n
s u p r i m e r i n v ie r n o . C u a n d o la s c o n d ic i o n e s
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so n v e rd a d e ra m e n te d ifíc ile s , g e n e ra c io n e s
e n te ra s p u e d e n d e s a p a re c e r, c u a lq u ie ra q u e
s e a la e s p e c ie .
L as m igraciones: su s m últiples causas
U n régim en «ascético»
L a d e n s i d a d d e la s e s p e c i e s s u e le s e r d é ­
b il: 0 , 1 c a r i b ú e s p o r k m 3, d e 1 a 1.5 b u e y e s
a lm i z c le r o s p o r k m 3 y d e 0 ,0 5 a 5 a lc e s p o r
k m 2. T o d a s e s t a s e s p e c i e s q u e d e p e n d e n d e
la t u n d r a e s tá n a d a p t a d a s a u n r é g im e n r e la ­
t iv a m e n t e p o b r e e n e n e r g í a y e n p ro te ín a s ,
c o m p u e s t o b á s i c a m e n t e p o r liq ú e n e s .
E l p r o b l e m a d e l i n v ie r n o e s e l e s p e s o r d e
la n i e v e q u e r e c u b r e e l s u e lo . L o s r e n o s , al
i g u a l q u e lo s c a r i b ú e s y e l b u e y a lm iz c le r o ,
b u s c a n lo s lu g a r e s m á s v e n to s o s , e n lo s q u e
la n ie v e n o p u e d e a c u m u l a r s e y la s r o c a s y
e l s u e l o p e r m a n e c e n m á s a c c e s ib l e s . S a b e n
t a m b i é n c ó m o e s c a r b a r e n la n ie v e p a r a e n ­
c o n t r a r r e to ñ o s . S in e m b a r g o , s u s p o s ib ili­
d a d e s d e s o b r e v i v ir a la e s t a c ió n c r ític a
e s t á n e n f u n c ió n d e la s r e s e r v a s g r a s a s q u e
s o n c a p a c e s d e a c u m u l a r d u r a n te e l b re v e
e s t í o b o r e a l.
Para evitar la nieve
S i la s m ig r a c i o n e s d e l e m in g s n o e s tá n
r e la c i o n a d a s c o n la c a r e s t í a a lim e n ta r ia , n o
o c u r r e lo m is m o c o n la s d e lo s c a r i b ú e s n o r ­
t e a m e r i c a n o s , q u e p a r a e n c o n t r a r re c u rs o s
a li m e n t a r i o s s e d e s p l a z a n a c e n te n a r e s d e
k i ló m e tr o s e n tr e s u s z o n a s d e v e ra n o , e n las
tu n d r a s , y la s d e in v ie r n o . É s ta s s u e le n e s ta r
s i t u a d a s e n lo s b o s q u e s o e n lu g a r e s e n lo s
q u e e l r e li e v e y e l v ie n to im p id e n la s g r a n ­
d e s a c u m u l a c io n e s d e n ie v e .
E n n u e s t r a s m o n ta ñ a s , r e b e c o s , g a m u z a s
y l ie b r e s u t il i z a n lo s d e s n i v e l e s d e l m is m o
m o d o p e r o e n d i s t a n c i a s m u c h o m á s c o r ta s ,
e n tr e lo s p a s t o s a lp i n o s y e l b o s q u e m o n ta ­
n o , e s d e c i r , e n tr e e l d o m in io d e v e r a n o y el
d e i n v ie r n o . E l r e b e c o e s t á m á s lig a d o a las
r o c a s y a lo s a c a n ti l a d o s q u e a la a ltu r a p r o ­
p i a m e n te d i c h a . A p r o v e c h a lo s p a s to s a l ­
p i n o s e n v e r a n o y e n in v ie r n o b u s c a la s la ­
d e r a s b ie n e x p u e s t a s al v ie n to , d o n d e n o
p u e d e a c u m u l a r s e la n i e v e y a p a r e c e n a lg u ­
n a s m a ta s d e h i e r b a h e la d a o u n p u ñ a d o d e
liq ú e n e s .
L a g a m u z a p r e f i e r e a p r o x im a r s e a l b o s ­
q u e , c o n e l q u e e s t á m u y l ig a d a y q u e e l r e ­
b e c o e v i t a f e r o z m e n t e . D e h e c h o , a lg u n a s
g a m u z a s p e r m a n e c e n c e r c a d e l b o s q u e in ­
c lu s o e n v e r a n o ; p a s a n e n é l b u e n a p a r te d e
E colo g ía Los m am íferos de las m ontañas y las regiones frías
s u s j o r n a d a s , a b r ig á n d o s e e n e l f r e s c o r d el
s o to b o s q u e . A l a m a n e c e r y al a ta r d e c e r s u ­
b e n a lo s p a s to s . E n lo s in v ie r n o s f r ío s , los
a n im a le s p u e d e n d e s c e n d e r a la s z o n a s c u l ­
tiv a d a s p a r a a p r o v e c h a r e l p r i m e r d e s h ie lo
y la p r im e r a v e g e ta c ió n d e lo s v a lle s .
IN V IERN O VKRANO
yxc
3000
2000
tooo
L a n ie v e y e l h ie lo d e l in v ie r n o im p id e n a ¡os a n im a le s
a lp in o s e x p lo ta r la s zo n a s m á s a lta s . E l b o s q u e se
c o n v ie r te e n to n c e s e n u n lu y a r d e r e fu g io . L o s á r b o le s
d e tie n e n u n a p a r te d e la n ie ve, r e s g u a rd a n d e ! v ie n to v
o fr e c e n u n m ín im o d e a lim e n to . M ie n tr a s lo s a n im a le s
p u e d e n a lim e n ta r s e . p u e d e n lu c h a r c o n tr a e l fr ío .
MUY MÓVIL:
la liebre variable
L a lie b r e v a r ia b le a m p l í a s u d o ­
m i n i o v ita l y s e d e s p l a z a i n c l u s o d u ­
r a n t e la e s t a c i ó n c r ític a . E l te r r ito r io
s u e le s e r a la rg a d o e n e l s e n tid o d e m a ­
y o r p e n d i e n t e . E n in v i e r n o , d i fí c il ­
m e n t e s e a l i m e n t a y s e r e f u g ia p o r
d e b a jo d e 2 0 0 0 m e t r o s . E l i n v i e r n o la
o b lig a a u n a m a y o r e x p l o t a c i ó n d e l
m e d i o . V is ita c o n r e g u l a r i d a d la s c r e s ­
ta s e x p u e s t a s a l v ie n t o , d o n d e la n ie v e
n o c u a ja . P o r e l c o n tr a r i o , c u a n d o e l
t i e m p o e s b u e n o y tr a s la c a íd a d e
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g r a n d e s c o n tin g e n te s d e n ie v e e n p o l­
v o . s u s a c ti v id a d e s d i s m i n u y e n .
142
Unos refugios precarios
T a n t o la s m o n ta ñ a s e u r o p e a s c o m o la
z o n a á r ti c a r e ú n e n u n b u e n n ú m e r o d e m a ­
m íf e r o s , c u y a s a d a p t a c i o n e s y c a r a c t e r í s t i ­
c a s e c o ló g ic a s s u e le n c o r re s p o n d e r á h is to ­
r ia s g e o ló g i c a s m u y d is tin ta s .
L o s A lp e s c o n s t it u y e n u n a z o n a d e r e f u ­
g i o p a r a la l ie b r e v a r ia b le . P a r a la g a m u z a ,
q u i z á s e tr a te d e u n r e c u e r d o d e la e r a g l a ­
c ia r , c u a n d o to d a E u r o p a p a d e c ía lo s fr ío s .
E l z o r r o y la l ie b r e c o m ú n a lc a n z a n lo s
2 0 0 0 m e t r o s e n la s m is m a s m o n ta ñ a s , p e r o
p r o s p e r a n t a m b i é n j u n t o a l m a r. N u e s tr o s
ú ltim o s g r a n d e s c a r n í v o r o s (e l lin c e y el
o s o ) h a n e n c o n t r a d o e n e ll o s e l ú ltim o r e f u ­
g io . I n i c i a l m e n t e , e s t a s e s p e c i e s s e e n c o n ­
tr a b a n t a m b i é n e n la l la n u r a , p e r o , p o r d e s ­
g r a c i a , e l d e s a r r o l l o d e la a g r ic u lt u r a la s h a
a p a r t a d o d e la s tie r r a s b a ja s .
C o m o lo s p a r q u e s e u r o p e o s m á s g r a n ­
d e s e s tá n e n lo s A lp e s , lo s P i r i n e o s y lo s
A b r u z z o s , s e p o d r í a e s p e r a r q u e e n d ic h a s
z o n a s p o c o p o b la d a s e s ta s e s p e c ie s e s tu ­
v ie r a n s e g u r a s . E s to n o e s d e l to d o c ie r to ;
p o r e je m p lo , a lg u n o s p a r q u e s f r a n c e s e s h a n
s id o e m p l a z a d o s a lr e d e d o r d e la s z o n a s d e
a lt a m o n ta ñ a ( p i s o s a lp i n o y n i v a l ) y s e h a
e x c l u i d o d e e l l o s la z o n a m o n ta ñ o s a m á s r i ­
c a y m á s c o d ic i a d a p o r e l h o m b r e . E l o s o
e s t á d e s a p a r e c i e n d o d e lo s P ir in e o s .
L a c o r d il l e r a C a n tá b r i c a , lo s A lp e s y lo s
A b r u z z o s s o n o t r a s t a n t a s i s la s r o d e a d a s d e
v a s to s e s p a c i o s a g r íc o la s , e n la s q u e la n a ­
t u r a l e z a h a s id o p r o f u n d a m e n te m o d if i c a ­
d a . L a s m o n ta ñ a s d e n u e s t r a E u r o p a t e m ­
p l a d a n o s o n o t r a c o s a q u e r e f u g i o s , le ja n o s
r e c u e r d o s d e la e r a g l a c i a r p a r a la s e s p e c i e s
n ó r d ic a s ; p e r o s o n t a m b i é n la s ú l ti m a s r e ­
s e r v a s a u té n t ic a s , e n la s q u e p u e d e m a n t e ­
n e r s e u n a c ie r ta d e n s i d a d y v a r ie d a d d e
fa u n a a c o n d ic i ó n d e n o c o n f u n d i r a lta
m o n ta ñ a c o n r i q u e z a f a u n ís tic a . E s la a l t i ­
tu d m e d ia , e l p is o m o n ta n o , la q u e h a y q u e
p r e s e r v a r ; e n e ll a s e e n c u e n tr a n lo s r e c u r ­
s o s a li m e n t a r i o s p e r m a n e n t e s . E s ta m b ié n
e l n iv e l m á s a s i d u a m e n t e e x p lo t a d o p o r e l
h o m b re.
 L as m igraciones: sus m últiples causas

L a m o n ta ñ a h a s id o c o n s id e r a d a s ie m p r e c o m o un m e d io d ifíc il p a r a e l h o m b re . L a s a c tiv id a d e s tr a d ic io n a le s son

e s e n c ia lm e n te a g r íc o la s . L a s v ía s d e c o m u n ic a c ió n , e s tr e c h a s y e m p in a d a s , d ific u lta n lo s in te r c a m b io s . P o r el
c o n tr a r io , e l m e d io e s r ic o e n f a u n a y flo r a . Im á g e n e s c o m o é s ta s va n s ie n d o c a d a v e z m á s raras.

F.¡ p a is a je a c tu a l s u e le s e r m u y d ife r e n te . E l d e s a r r o llo d e lo s d e p o r te s d e in v ie r n o , y e s p e c ia lm e n te d e l e s q u í

a lp in o , c o m p o r ta u n a g r a n d e s tr u c c ió n d e l b o s q u e d e la s m o n ta ñ a s . L o s p a n ta n o s a n e g a n lo s va lles y la co n stru cció n
d e g r a n d e s c o m p le jo s r e s id e n c ia le s p la n te a p r o b le m a s e s té tic o s y d e c o n ta m in a c ió n .

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 G uía

LA M USARAÑA ALPINA
S o re x a lp in a s

D E SC R IP C IÓ N - L a m u sa rañ a a lp in a e s o sc u ­ e sp e c ia lm e n te a d a p ta d a a la c a z a d e la fauna de
ra. casi n e g ra, con el v ien tre ap en a s m á s cla ro los p e d reg a le s; se d e sp la z a v iv a m e n te d e piedra
q u e el d o rs o . S u s p a ta s so n b la n q u e c in a s . La e n piedra.
c o la e s c asi tan la rg a c o m o e l c u e rp o . L o n g i­
tud to ta l d el cuerpo: de 12 a 15 c m . d e lo s que
6-8 c o rre sp o n d e n a la cola. P e sa en tre 6 y 10 g.
H Á B ITA T - E s una e sp e c ie m al co n o cid a. En
n u estras re g io n e s su ele v iv ir e n las z o n a s de
m o n tañ a (hasta 2 0 0 0 m ), p e ro e n E u ro p a central
se e n cu e n tra en los 3 00 m . L e g u sta n los b o sq u e s
d e c o n ife ras y las o rilla s p e d re g o sa s d e los to ­
rrentes.
R E PR O D U C C IÓ N - S u é p o c a d e rep ro d u cció n
p a re c e se r m á s ta r d ía q u e la d e las m u s a ra ñ a s
d e lla n u ra . El n ú m e ro d e c a m a d a s a n u a le s e s
d e 2 o 3.
A L IM E N T A C IÓ N - C o m o to d as las m u sa ra ­
ñas, e sta e sp e c ie c a z a p re sas p e q u e ñ a s (in v erte ­
brados: m o luscos, in se cto s y a rác n id o s). P arece

LA M ARMOTA COM ÚN
M a rm o ta m a rm o ta

D E SC R IP C IÓ N - T ie n e p atas c o rta s, o re ja s p o ­ 3 4 d ías y el n ú m e ro m ed io d e jó v e n e s p o r cam a-

c o v isibles y c o la b a stan te c o rta . S u p e la je e s e s­ d a e s d e 3 o 4 . L a c ría d u ra c e rc a d e 4 m eses, h a s­
p e so y d e to n o s v a ria b le s: d e l g ris a l ro jo cla ro ta e l c o m ie n z o d e la h ib e rn a c ió n . L o s jó v e n e s
pasando por d iv erso s to n o s d e p ard o . C o m o los pasan su se g u n d o v e ra n o e n el m ism o territo rio ,
p elo s tienen a n illo s c o lo re a d o s, p ro d u c e u n a im ­ a n te s d e b u sc a r u n o p ropio. L o s jó v e n e s d e d ic an
presión to rn aso lad a. L a pa rte su p e rio r d e la ca ­ m u ch o tie m p o al ju e g o . A v eces p a re c e n luchar:
beza e s m ás o sc u ra q u e el resto d el c u e rp o . L os los d o s a n im a le s, frente a fren te, se a g a rra n por
jó v e n e s tienen un to n o m ás g ris. L o n g itu d total: los brazo s.
d e 5 7 a 9 0 c m , d e los q u e 13-20 c o rre sp o n d e n a A L IM E N T A C IÓ N - L a s m a rm o ta s, h e rb ív o ra s,
la cola. El p e so o sc ila e n tre 4 ,5 y 7 k g e n o to ñ o y c o n su m e n g ra n v a rie d ad d e p la n ta s e n los p a sto s
en tre 2 ,8 y 3,3 kg en p rim a v era . a lp in o s y to d a s las p a rte s d e las p lan tas: h o jas,
H Á B IT A T - E s hu ésp ed c a ra c te rís tic o d e los tallo s, b u lb o s, se m illas, ra íc e s y tu b érc u lo s.
A lpes, d o n d e se e n cu e n tra en tre 8 0 0 y 3 7 0 0 m T a m b ié n se n utren d e p e q u e ñ o s in v erteb ra d o s,
d e altitu d . D e h ech o , lo e sen cial d e las c o lo n ia s q u e b u sc a n o c a s io n a lm e n te e n la s b o s ta s d e
c o n o cid as se sitú a en tre 1200 y 2 7 0 0 m. La la s v a c a s d e los p rados. En v e ra n o y e n o to ñ o ,
orien tació n e s im p o rta n te ; las c o lo n ia s suelen las m arm o ta s d o b lan su peso. Su ú n ic a pro v i­
in stalarse e n las v e rtie n te s o rie n ta d a s al su r. L as sión p a ra el in v ie rn o e s su re se rv a d e g rasas.
g alerías d e v e ran o son se n c illa s: se u tilizan a la
vez v arias g a le ría s in d ep e n d ien tes. U n a s y o tras
están c o m u n ic a d a s p o r v e rd a d e ro s c a m in o s q ue
conducen tam b ién a las fu e n te s d e a lim en tac ió n
habituales: los pastos a lp in o s, rico s e n p lantas.
Las m arm otas viven en c o lo n ia s fo rm ad a s p o r
una p a reja y sus d e sc en d ien te s d irec to s. U n m a ­
c h o p uede v iv ir c o n 2 o 3 h e m b ra s a d u lta s. D e­
fiende el te rrito rio c o n tra las fa m ilia s vecinas.
L os m iem b ro s d e un m ism o c la n , p o r el c o n tra ­
rio. se s alu d an fro tán d o se el h ocico. S u s silb id o s
d e alerta son m u y c onocidos.

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R E PR O D U C C IÓ N - La e sta c ió n d e la re p ro ­
d u cció n se sitú a e n a b ril, tra s el d e sp e rta r. Los
m achos se v u elv en a g re siv o s y buscan a c tiv a ­
m ente a las h e m b ra s e n c elo . La g e sta c ió n dura
144
 L os m am íferos d e las m onlañas y las regiones frías

L a m u s a r a ñ a a lp in a e s m á s o s c u r a q u e la s e s p e c ie s d e lla n u ra .

¿ Q u é s e r ía n lo s A lp e s s in la m a r m o ta ?

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 LA RATA DE A G U A NORTEÑA
A rv íc o la lerrestrís

D E SC R IP C IÓ N - Se parece m u ch o a la ra ta de una trein ten a d e p e q u e ñ o s e n c a m a d a s d e 5 o 6.

a g u a (A rv íc o la s a p id u s) y e s tá c o n stitu id a en P a ra so b re v en ir a las n e ce sid ad e s d e m atern i­
dos eco tip o s distintos: u n a fo rm a terre stre de d a d e s tan p ró x im a s (g e stac ió n y c ría ), la h e m ­
m o n tañ a (A. t. sc h e rm a n ) y una form a a cu á tic a b ra n e ce sita alim en tarse a b u n d a n te m e n te en tre
d e llanura (A. i. te rre stris). M id e d e 19 a 3 3 cm , m arz o y o c tu b re . S e c o n v ie r te e n d iu r n a d u ­
d e los que 7-11 co rre sp o n d e n a la cola. El peso ra n te e s ta é p o c a , a l p a re c e r p o r n e c e sid a d e s
oscila entre 8 0 y 250 g. El p e la je p u e d e tom ar a lim e n ta ria s .
distin to s to n o s d e p a rd o y la fo rm a del h o c ic o e s A L IM E N T A C IÓ N - La ra ta d e a g u a n o rte ñ a es
rom a. un an im a l h e rb ív o ro que c o n su m e c u a lq u ie r
H Á BITA T - E n la m o n tañ a, la rata d e a g u a n o r­ pa rte d e las p la n ta s d e la p ra d era , q u e re co g e en
teña h abita e n p aisajes a b ie rto s h asta 2 0 0 0 m de la su p e rfic ie , a v e c e s d e sd e su m ism a g alería.
altitud. F recu en ta las p ra d era s fresca s y h ú m e ­ N o d u d a e n a ta c a r las ra íc e s d e lo s árboles.
d as, donde c av a g a le ría s d e h a sta 1 m d e p ro fu n ­
didad. E s p ro p ia d e los m acizo s m o n ta ñ o so s
cen tro eu ro p eo s; e n E spaña e s tá c irc u n sc rita a
una z o n a del norte. C av a la tie rra con los d ien te s
y con el m aterial so b ra n te elev a una e sp e c ie de
toperas, aunque d e tex tu ra m ás fin a q u e las del
topo y con un o rific io lateral. S u red d e g alerías
puede se r m uy com pleja.
REPRODUCCIÓN - E n ciertas zonas de la m on­
taña, la proliferación d e la rata d e a g u a norteña
e s conocida y tem id a p o r los a g ric u lto re s. En
una sola estació n la h em b ra puede te n e r hasta

EL TOPILLO NIVAL
M icrotus nivatís

D E SC R IP C IÓ N - E s uno d e los m ay o res re p re ­ n o se le hay an o b se rv ad o fa ses c íc lic a s d e au ­

sentantes d el g é n e ro M ic ro tu s, a u n q u e c la ra ­ m ento d e d e n s id a d . El m e d io o c u p a d o p a re c e
m ente m ás p e q u eñ o que los A rv íc o la . L o ngitud re la tiv a m e n te e s ta b le y la e s p e c ie se a d a p ta
total: d e 14 a 21 c m , d e lo s q u e 4 ,5 -7 c o rre sp o n ­ b ien a él.
den a la cola. Pesa d e 3 0 a 65 g . S u p e la je e s g ris A L IM E N T A C IÓ N - H erb ív o ro e stric to , e x p lo ­
claro. ta los re cu rso s v e g etale s c e rc a n o s a los p e d reg a ­
HÁ BITA T - El to p illo ni v al e s tá a so c ia d o c o n la les. P uede a p ro v isio n a rse a c u m u la n d o h ierb a s
m ontaña y los terre n o s p ed reg o so s. S e e n c u e n ­ b a jo las p ied ra s e n las q u e vive.
tra en los A lpes a 3 0 0 0 m d e a ltitu d , p e ro ta m ­
bién al nivel del m ar e n el e n to rn o m ed iterrán eo
si le g u sta el m edio rocoso. C o m o n o c a v a g a le ­
rías, le e s im p o rtan te e l m ic ro clim a c rea d o por
los g uijarros; é ste m arcará la lo ca liz ac ió n d el to ­
pillo e n c ie rta s p en d ien tes c o n b u e n a o rie n ta ­
ción. S us g ran d es b ig o te s d e se m p e ñ an un papel
im portante e n la o c u p ació n d e e ste m ed io trid i­
m ensional. E s d iu rn o y m u estra u na c lara p red i­
lección p o r las v e rtien te s o rien tad a s al sur.
R E PR O D U C C IÓ N - N o e s tan p ro lífic o co m o
los o tro s topillos. A u n q u e la e stac ió n d e los n a ­
c im ien to s puede d u ra r de m ay o a n o v iem b re, el

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núm ero de c am ad a s p o r h em b ra y a ñ o su ele ser
de d o s con tres jó v e n e s p o r c am ad a . P o r el c o n ­
trario, su s in d iv id u o s p a rec en s e r m ás lon g ev o s.
E stos p a rám etro s p ro b ab lem en te e x p lic an que
 L os m am íferos d e las m ontañas y las regiones frías

E n la m o n ta ñ a m e tlia . la r a ta - ta p o o s p a la x p u e d e c a u s a r d e s tr o z o s e n l o s cu ltiv o s.

E l to p i llo n iv a l v iv e e n l o s a m b ie n te s r o c o s o s y e n l o s p e d r e g a le s .

www.FreeLibros.org 147
 G uía

EL LEMING O SCURO
Myopus schisticolor

D E SC R IPC IÓ N - E s sem ejante a un topillo, ción c o n las p la n ta s d e l s o to b o s q u e d e la ta ig a .

pero de c o lo r g ris y con una a n ch a lín ea dorsal En in v ie rn o se a lim e n ta b a jo la n ie v e e n la s u ­
pardo rojiza. El vientre e s m ás claro. L ongitud p e rfic ie del su e lo .
total d el c u e rp o : d e 9 a 12 c m , d e los q u e 1-2
c o rre sp o n d e n a la c o la . El p e so o s c ila e n tre 12
y 4 5 g.
H A BITA T - E ste lem ing e stá a so c ia d o a la ta i­
ga, bosque d e c o n ife ra s que c ubre el e x tre m o
norte de E urasia, y m uy p a rticu la rm e n te al a b e ­
to. Se e xtiende desd e E scan d in av ia h asta las o ri­
llas del P acífico, a trav é s d e S iberia. S u d istri­
bución en e ste c o n ju n to e s m uy irregular.
R E PR O D U C C IÓ N - A l c o n tra rio q u e el lem ing
de m ontaña, raram ente d a lu g a r a p ro life rac io ­
nes d e sus efectivos. E n la estació n p ro p icia p u e ­
de ten er 2 o 3 c am ad a s con 3 -8 jó v e n e s cad a una.
En las poblacio n es e stu d iad as, el n ú m ero de
hem bras e s claram en te su p e rio r al d e m achos
(hasta 3 de cad a 4 a nim ales). A lg u n as h em b ras
sólo tienen hijas.
A LIM EN TA CIÓ N - E sta e sp ecie co n su m e b á ­
sicam ente m usgo. C o m p le m en ta e sta a lim en ta ­

EL LEMING VULGAR
Lemmus lemmus

D E SC R IPC IÓ N - E sta e sp e c ie p re sen ta u na v a ­ la tu n d ra nórdica de su s reg io n es d e habitación.

riada coloración e n n eg ro , a m a rillo y pardo. Su A v eces co n su m e a lg u n o s invertebrados.
silueta e s rechoncha: tien e la c o la corta. L o n g i­
tud total: d e 9 a 17,5 c m , de los q u e 1-2 c o rre s­
ponden a la cola. El peso o sc ila en tre 15 y 13 0 g.
HÁ BITA T - L im itada a las m ontañas d e E sc an ­
dinavia, la esp e cie v iv e desd e el su r d e N o ru eg a
hasta el m ar B lanco. S e e n cu e n tra en los bos­
ques de sauces y d e a b ed u les e n an o s, e n la tun­
dra p o r d ebajo del lím ite a rb ó reo y , en c a s o de
proliferación, en c u a lq u ie r m ed io . L os a n im a le s
cam bian d e h ábitat d u ra n te el año.
R E PR O D U C C IÓ N - L a g estac ió n d u ra 3 sem a­
nas y e n la estació n p ro p icia p ueden su c e d erse 2
o 3 c am ad as con 2 - 1 1 jó v e n e s. Si el inv iern o es
suave, los nacim ien to s c o n tin ú a n . L os jó v e n e s
se destetan a las 3 se m an a s y pueden te n e r su p ri­
m era c am ad a durante su tercer m es. L as p ro life ­

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raciones d e esta esp e cie son esp ectacu lares.
A L IM E N T A C IÓ N - H erbívoro e stric to , p a ce o
recoge las p lantas d e los p ra d o s d e m o n tañ a o de
148
 Los m am íferos de las m ontañas y las regiones frías

L a z o n a d e d is tr ib u c ió n d e l le m in g o s c u r o c o in c id e c o n la d e l a b e to d e l n o rte.

E l le m in g v u lg a r v iv e en p a is a je s d e s c a r n a d o s .

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G uía

LA LIEBRE VARIABLE
Lepus limidus

D E SC R IPC IÓ N - L a lieb re v ariab le o a lp in a e s la d e b ilid a d d e las b arreras b io ló g icas y e toló-

m ás pequeña que la c om ún, a la que se parece; gicas.
su s orejas son p ro p o rcio n a lm e n te m ás c o rta s y A L IM E N T A C IÓ N - L a liebre variable e s un
le falta la m ancha n egra e n c im a d e la cola. En h e rb ív o ro e stric to que ap ro v ech a los rico s pas­
verano e s d e c o lo r g ris; e n inv iern o se vuelve to s a lp in o s y co n su m e, só lo d e n o ch e, g ram íneas
toda blanca, e x ce p to e n la p u n ta d e las orejas. y leg u m in o sas e n lo s prados d e a ltu ra. P asa el
L o ngitud total: d e 4 8 a 7 0 c m d e los q u e 4 -8 c o ­ día h a cien d o la d igestión y re p o san d o e n su m a­
rresponden a la cola, siem p re b lan ca. Peso: d e 2 driguera. E s cecó tro fa. En in v ie rn o su ele d e s­
a 3 kg. plazarse e n b u sc a d e alim entos. Puede b a ja r has­
HÁ BITA T - A nim al de m o n tañ a e n e l c o n tin e n ­ ta e l b o sq u e b u sc a n d o c o rte za s de árboles, o
te, frecuenta to d o s los m ed io s e n Irlanda, donde su b ir a las c u m b re s airead as para p a c e r los li­
es la ú n ica liebre p resen te, a l igual que e n E sco ­ qú e n es a rra n c ad o s p o r lo s vientos.
cia y E scandinavia. A llí se e n cu e n tra a nivel del
m ar y e n las m ontañas; m ás al su r, o c u p a los
pisos m ontano, su b a lp in o y alp in o , e n tre 1200 y
3 0 0 0 m , a u n q u e p u e d e d e s c e n d e r, fo rz a d a p o r
el in v ie rn o , a b u s c a r a lim e n to s . E s e n c ia lm e n ­
te n o c tu rn a y b ien a d a p ta d a a la n ie v e y a la
m o n tañ a, puede a tra v e s a r los g la c ia re s g ra ­
c ia s a su s g a rra s, q u e le im p id e n d e s liz a rs e . H a
sido in tro d u c id a e n lo s P irin e o s .
R E PRO D U CCIÓ N - L a h em b ra p uede te n e r 2 o
3 cam adas al año con 2 -4 p e queños. L os jó v e n e s
nacen en a vanzado e stad o de d e sa rro llo y su
em ancipación e s precoz. L as dos e sp e cies p u e ­
den cruzarse si se e n cu en tran , lo q u e d em u estra

EL ARMIÑO
Musiela erminae

D E SC R IPC IÓ N - El arm iñ o e s peq u eñ o y lig e ­ tran e n c e lo en las sem an as sig u ien te s a su naci­
ro co m o la c o m ad reja, a la q ue se p a rec e m ucho. m iento. El m acho puede fe cu n d a rla s e stan d o
Se distingue d e e lla p o r su m ay o r tam añ o ; p o r su a ú n en el nido. A c a u sa d e la im p lan tació n d ife ­
cola, p roporcionalm ente m ás larg a y siem p re rida, la g estac ió n n o em p ieza h a sta 7 -1 2 m eses
negra e n la p u n ta, y por u n a nítid a línea d e d e ­ m ás tard e y d u ra d e 2 0 a 2 8 días.
m arcación en tre el d o rso , p ard o ro jizo , y el v ien ­ A L IM E N T A C IÓ N - El a rm iñ o c a z a topi líos, a l­
tre, blanco. La longitud total del c u erp o e s e n el gun o s p á ja ro s y a v eces c o n ejo s. En los lugares
m acho d e 2 8-43 cm (de lo s q u e 6 -1 2 c o rre sp o n ­ e n los q u e e stab a e sp e cializa d o e n c o n ejo s, tuvo
den a la cola) y e n la h em b ra d e 26 -3 5 cm (de los que c a m b ia r d e rég im en tra s la ep id e m ia d e m i­
que 6-8 c o rresp o n d en a la cola). El p e so del m a­ xom atosis. P u ed e, pues, a ta ca r p re sas m ayores
cho oscila en tre 130 y 4 5 0 g ; el d e la h e m b ra , e n ­ q u e él.
tre 130 y 280 g.
HÁ BITA T - El arm iñ o se e n cu e n tra e n una b u e ­
na p arte d e E uropa; e v ita só lo las z o n a s m á s c á ­
lidas, e sto es, las m editerráneas. E stá e n su e le ­
m ento e n las reg io n es frías y en las m ontañas. Su
terreno d e c az a c ubre d e 10 a 100 h a , según la
densidad d e las p resas, esen cialm en te topillos
del género A rvíco la . A ntes d e la ep id e m ia de
m ixom atosis, se a lim en tab a tam b ién d e c o n e ­
jo s. Es n octu rn o e n inv iern o y d iu rn o e n v erano.
R E PR O D U C C IÓ N - A l c o n tra rio q ue la co m a­
dreja, tien e una sola c a m a d a anual, d e 4 a 12

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crías. A unque e l p ro m ed io son 8, se han llegado
a registrar 18 jó v e n e s. L os a p are am ien to s se
producen e n p rim avera; las h em b ras jó v e n e s e n ­
150
 L os m am íferos de las m ontañas y las regiones frías

E n in v ie r n o , la lie b r e v a r ia b le s e v u e lv e b la n c a p a r a p a s a r In a d v e r tid a .

E l a r m iñ o s ó lo s e v u e lv e b la n c o d o n d e la n ie v e e s d u r a d e r a .

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 EL GLOTON
C u lo guio

D E SC R IPC IÓ N - A u n q u e pe rte n ec e a la fa m i­ a lo s dos m eses y m ed io . P erm anecen con su

lia de los m ustélidos, d e la q u e e s u n o d e lo s m a­ m adre h asta la p rim a v era siguiente.
yores representantes, p arece un o sito con la cola A L IM E N T A C IÓ N - El g lotón d e b e su nom bre
tupida. Su pelaje e s c astañ o y b astante largo; tie ­ a su só lid o apetito. C o n su m e p re sas a n im a le s de
n e una lín ea c lara e n la frente y a lo largo d e los to d o tam añ o (desde lem in g s h asta ren o s), pero
flancos. S u silu eta e s m ac iza y p o d ero sa. L o n g i­ tam b ién b ay as en o to ñ o y ra íc e s e in secto s en
tud total: d e 8 2 a 120 c m , d e los q u e 10-30 c o ­ v erano. N o d esd eñ a las c a rro ñ a s d e o tras e sp e ­
rresponden a la cola. El p e so o sc ila e n tre 9 y 20- c ie s y e s fa m o so p o r c o m e rse los c e b o s d e las
25 kg. La h em bra e s m ás p eq u eñ a que el m acho. tram p as in staladas p o r los tram peros.
HÁ BITA T - El g lotón vive e n la taig a euroasiá-
tica y am ericana. En v e ran o p e n etra en la tu n d ra
m ás allá del lím ite arbóreo. N o a b u n d a e n n in g u ­
na parte. El m ac h o p re cisa c e rc a d e 2 0 0 0 k m d e
territorio. A paren tem en te, e l d e la h e m b ra e s
m enor y los territo rio s d e varias h e m b ra s pue­
den e star recu b ierto s p o r el de un so lo m acho.
R E PR O D U C C IÓ N - S ó lo se p u e d en ver dos
adultos ju n to s e n é p o ca d e c elo (p rim av era y ve­
rano). L a gestación e s larga p o rq u e la im p la n ta ­
ción d e los ó vulos fecu n d ad o s e s d iferid a. D ura
de 8 a 9 m eses y e n la p rim av era sig u ien te nacen
2 o 3 jóvenes. Su d e sa rro llo e s re la tiv a m e n te rá ­
pido; abren los o jo s a las 3 se m an a s y se d estetan

EL ZORRO POLAR
A lo p e x la g o p u s

D E SC R IPC IÓ N - El z o rro p o la r p arece un zo- le m m u s ) y d e las e s p e c ie s s im ila r e s a l n o rte de

rrito de o rejas cortas. Su silu eta e s m en o s a la rg a ­ S ib e ria . C u a n d o lo s le m in g s p r o life ra n , so n la
d a que la d e nuestra esp e cie m erid io n al. En in­ b a s e d e la a lim e n ta c ió n d e lo s z o rro s . C u a n d o
vierno c am b ia d e c olor: se to m a blanco; e n s u s p o b la c io n e s c a e n , d e b e n o r ie n ta rs e h a c ia
verano e s pard u sco , con el vientre m ás claro. o tra s p re s a s , c o rn o la s c o lo n ia s d e a v e s m ig ra ­
Puede ser tam bién gris h um o e n v e ran o y gris to r ia s q u e a n id a n e n la tu n d ra . C a z a n la s e s p e ­
azulado m ás c la ro en invierno: e n to n c es se le c ie s p e q u e ñ a s o a p ro v e c h a n la m o rta lid a d n a ­
llam a zo rro azul. Se c ría en g ra n ja s p o r su piel. tu ra l d e la s c o lo n ia s . E n in v ie rn o , lo s re sto s
L ongitud total: d e 8 0 a 10 0 cm , d e los q u e 28-33 d e la s p re s a s del o s o p o la r le re p re s e n ta n una
corresponden a la cola. Peso: 4 -7 kg. a p o rta c ió n im p o rta n te .
H Á BITA T - E s circu m p o lar. A b u n d a e n Islan-
dia. En las m ontañas de E sc an d in av ia e scasea
cada vez m ás, re em p lazad o p o r el z o rro com ún.
E stá aso ciad o a la tu n d ra; ra ra m en te penetra en
la taiga. C ircu la tan bien p o r las o rilla s del / .ti ­
c o co m o en inv iern o p o r la banquisa.
R E PR O D U C C IÓ N - L os a p are am ien to s se p ro­
ducen e n abril. L a g estac ió n d u ra 7 u 8 sem anas.
En ju n io nacen d e 2 a 8 p eq u eñ o s p o r cam ad a; su
núm ero d ep en d e d e las p o sib ilid ad es a lim e n ta ­
rias. C u an d o abu n d an las presas nacen m ás j ó ­
venes y se destetan m ás zorrillos. Pueden re p ro ­

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ducirse a l año.
A L IM E N T A C IÓ N - E l z o rro p o la r d e p e n d e
e se n c ia lm e n te d el le m in g v u lg a r {L e m m u s
 L os m am íferos de las m ontañas y las regiones frías

E l g lo tó n e s u n o d e lo s m a m ífe r o s e u r o p e o s m e n o s c o n o c id o s .

E l z o r r o p o la r c a m b ia d e c o lo r e n in v ie r n o . S u d is tr ib u c ió n e n E u r o p a e s m u y lim ita d a .

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 EL LOBO
C anis lupus
D E SC R IP C IÓ N - El lobo p a rec e un p erro g ra n ­
de y m usculoso, e rg u id o so b re sus p a ta s, con p e ­
cho pod ero so , p eq u eñ a s o re ja s y c o la en h iesta
en reposo. En los in d iv id u o s n ó rd ico s, el pelaje
es espeso to d o el año. co m o lo e s en to d o s e n in ­
vierno. Es m uy so litario . S u c o lo r hab itu al e s el
gris, pero puede v a ria r del b lan c o al negro. La
m ayoría d e los lo b o s e u ro p e o s son g rises. P o r su
pelaje, los m ed iterrá n eo s p arecen p erros y sólo
recuperan su a sp ecto c ara c te rístic o e n invierno.
L ongitud total: d e 1,40 a 1,8 0 m , d e los q u e 30-
4 0 cm co rresp o n d en a la cola. A ltura a la cruz:
0 ,6 0 a 0 ,8 0 m. Peso: d e 2 0 a 5 0 kg.
H Á B ITA T - A ntes el lo b o o c u p ab a to d a E u ro ­
pa. Su situación actual e s re la tiv a m e n te a la r­
m ante; se e n cu e n tra aún e n E spaña, P ortugal,
Italia, los B alcan es, E u ro p a c en tral y u n p o c o en
E scandinavia. L as p o b lac io n es m ás nu m ero sas
están e n R usia, p e ro su p o rv e n ir p arece incierto.
En 1939 d esa p are ció de F ra n c ia . M a rav illo sa ­
m ente adap tad o a to d a c la se d e m ed io s, so b re v i­
ve hoy en las zo n as b o sc o sa s y a c c id e n tad a s ta n ­
to en E spaña c o m o e n Italia. C u a n d o le fa v o ­
recen las circ u n stan c ias, p u e d e a lc a n z a r una
densidad d e un anim al c a d a 10-25 k m 2. Si a b u n ­
dan las presas s alv ajes, una d e n sid ad alta de lo­
bos n o e s in co m p a tib le c o n la a g ric u ltu ra . En
E spaña, ra ra m en te ata ca a los g ra n d e s re b añ o s
d e ovejas q u e pastan en el no rte d el país.
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154
R E PR O D U C C IÓ N - L a e stru ctu ra b á sica e stá
form ad a p o r una p a reja re p ro d u c to ra. A p rin c i­
p io s d e a ño. tra s una g estac ió n d e 9 se m an a s, n a ­
cen d e 3 a 6 jó v e n e s e n una g u a rid a p re p ara d a o
c a v a d a p o r la hem bra. N acen c ie g o s y sordos.
A bren los o jo s a los 10 d ías y se d e stetan h acia
los 2 m eses. A lcanzan la m ad u rez sexual d u ra n ­
te su se g u n d o año d e vida. L os lo b ato s pueden
q u e d a rse con su s p a d res y fo rm a r la m anada.
E n to n c es só lo se re p ro d u c e n los p a d res o la p a ­
re ja d o m in a n te y los jó v e n e s se crían e n c om ún.
Si c esa la p resió n d e caz a p o r pa rte del hom bre,
la e sp ecie puede re co n stitu ir rá p id a m e n te su s
e fec tiv o s, a c o n d ició n e v id e n tem en te d e que la
co m id a lo p erm ita.
A L IM E N T A C IÓ N - El lo b o e s m uy e c lé c tic o
en su a lim e n ta c ió n . Es un d e p re d a d o r q u e c az a
to d a c la se d e p re sa s , d e sd e ro e d o re s h a sta a l­
c e s . Para e s ta c a z a , los lo b o s se o rg a n iz a n en
m a n a d a s y se lec cio n a n e se n c ia lm e n te las p re ­
sa s d é b ile s. En n u e stra s la titu d e s, lo s c é rv id o s
(c ie rv o y c o rz o ) c o n stitu y e n la b a se d e la a li­
m e n ta c ió n tra d ic io n a l del lobo. M á s al n o rte, la
fo rm an los re n o s, los c a rib ú e s y los b u e y e s a l­
m iz c la d o s. En E sp a ñ a e Italia, lo s lo b o s se a li­
m en ta n en la a c tu a lid a d e n lo s v e rte d e ro s c e r­
c a n o s a la s c iu d a d e s o d e los a n im a le s m u erto s
q u e los p a sto re s d e los re b a ñ o s d o m é s tic o s d e ­
ja n a b a n d o n a d o s.
 Los m am íferos de las m ontañas y las regiones frías

E l lo b o e s u n a n im a l m a g n ífic o , p r é s e n le a ú n e n E u r o p a . A l su r, se m a n tie n e b ie n e n E s p a ñ a v en Italia.

E n E s c a n d in a v ia e s e s c a s o . L a s p o b la c io n e s m á s n u m e r o s a s s e s itú a n a l e ste . C o m ie n z a a h a b la r s e d e s u
r e in tro d u c c ió n , p e r o n o e s s e g u r o q u e la o p in ió n p ú b lic a e s t é p r e p a r a d a p a r a e llo , a u n q u e lo s p e lig r o s so n
e s c a s o s . L o s p a ís e s q u e lo a lb e rg a n lo s a b e n m u y bien.

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G uía

EL OSO PARDO
U rsus á relos

D E SC R IPC IÓ N - D esp u és d el o so blanco, e s el m achos y h em b ras adultos. L a g estació n , d iferi­

m ayor d e los carn ív o ro s viv ien tes. E n E uropa, d a , d u ra d e 6 a 8 m eses. L os jó v e n e s (2 d e p ro ­
su c o lo r d o m in a n te e s e fec tiv a m e n te pardo, m edio) nacen durante el reposo invernal d e la
pero hay in d iv id u o s m á s claro s. L o s jó v e n e s hem bra. Pasan los tres p rim ero s m eses con ella
presentan a v eces un c o lla r a m a rillo e n to rn o al en el cu b il y salen p o r vez prim era e n abril. El
cuello. L a cruz m arca una g ib a en la lín ea dorsal. d estete se produce a los 4 m eses, pero los o se z ­
Plantígrado. L o n g itu d total: d e 1,50 a 2 ,5 0 m; nos pasan el invierno siguiente c o n su m adre.
10 cm corresponden a la cola. El p e so d el m acho E sta se reproduce só lo c ad a 2 o 3 años.
oscila e n tre 9 0 y 3 5 0 k g; el d e la h em bra, entre A L IM E N T A C IÓ N - El rég im en del o so e s b á si­
70 y 250 kg. L os ejem p lares eu ro p eo s son m ás c am en te v egetal. En prim avera, tra s el su e ñ o y
pequeños q ue los d e A sia y A m érica d el N orte. el re p o so in v ern al, n e ce sita c a rn e , p e ro en v e ra ­
HÁ BITA T - R educido a a lg u n o s m ac izo s m on­ no y o to ñ o co m e m u ch as fru ta s y v e g etale s rico s
tañosos d e E uropa o ccid en tal (co rd illera C a n tá ­ e n m aterias g ra sas c o m o ap ro v isio n a m ie n to
brica, P irineos, A lp es tren tin o s, A b ru z zo s y para el invierno. C o m o p ro m ed io , e l 7 0 o e l 8 0 %
B alcanes), e l o so e s o rig in a lm e n te una e sp ecie d e su a lim en tació n e s d e o rigen vegetal.
d e llanura, co m o se e v id e n cia al este. H a sido
arrojado de todos los b o sq u es d e p o ca altitud y
se m antiene aún e n los b o sq u es m ix to s d el piso
m ontano. Su territorio o sc ila en tre 5 0 0 y 2500
ha. H iberna tra s a cu m u lar p ro v isio n es e n form a
d e tejido adiposo. Es so lita rio y territorial izado.
S us m arcas v isu ales co n sisten e n arañ azo s en
los troncos d e los árboles. En el no rte d e E uropa
penetra hasta la tu n d ra, pero e s m á s bien habi­
tante d e la taiga.
R E PR O D U C C IÓ N - L os apaream ien to s se p ro ­
ducen en v erano y corresponden a los escasos
m om entos e n q u e se pueden en co n trar ju n to s

EL OSO POLAR
U rsus m a rilim u s

D E SC R IPC IÓ N - El o so p o la r n o puede c o n ­ A L IM E N T A C IÓ N - Es el m ás c arn ív o ro d e los

fundirse con nin g u n a o tra e sp e cie. E s el m ayor osos. C o n su m e so b re to d o fo c as, m o rsa s jó v e ­
d e los o so s y d e los c a rn ív o ro s terrestres. S u c u e ­ nes y o c asio n a lm e n te restos d e alg u n a ballena
llo e s largo, no tien e g ib a e n la c ru z, su grupa ha lla d a m u erta en u n a p lay a . P a ra é l, el invierno
está ligeram ente e lev ad a y su s an ch a s p atas apa­ e s la m ejo r e stac ió n d e c az a, c u an d o la b anquisa
recen c u b ie rta s p o r una e sp e sa c ap a d e p e lo que c ubre g ra n d e s e x te n sio n es y las fo cas van a res­
protege su su ela p lan ta r del frío d el h ielo. L ongi­ p ira r a la su p erficie p o r los a g u je ro s a b ie rto s en
tud total: de 1,70 a 2 ,6 0 m , 10 cm d e los cu ales el hielo.
corresponden a la cola. P esa e n tre 2 5 0 y 7 0 0 kg.
H Á BITA T - H uésped de las riberas d el Á rtico,
el oso p o lar p uede llegar h asta Islan d ia, al norte
de N oruega o al S pitzberg so b re h ielo s flotantes.
D e gran m ovilidad y buen nadador, patru lla so ­
bre g ig an te sco s e sp a cio s b u sc a n d o su s presas,
en especial las focas. E s u n solitario; raram ente
se ven a n im a le s ju n to s. S ó lo la h em b ra en el in ­
vierno boreal, é p o ca del parto, p a sa a lg u n a s se ­
m anas e n un refugio d e nieve.
R E PR O D U C C IÓ N - La gestación d u ra 8 o 9
m eses; lo s p eq u eñ o s nacen en d icie m b re m uy
poco d esarro llad o s, p u e s só lo pesan 7 5 0 g.

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Están con su m adre h asta e l m es d e abril. L os
acop lam ien to s su ced en e n p rim a v era . T ienen
una c am ad a (2 c ría s d e p ro m ed io ) cad a 3 años.
156
 L os m am íferos de las m ontañas y las regiones frías

E I o s o p a r d o e s tá d e s a p a r e c ie n d o d e lo s P irin e o s .

E l o s o b la n c o e s e l rn a yo r y m á s e x tr a o r d in a r io d e lo s oso s.

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G uía

LA GAMUZA
Rupicapra rupicapra

D E SC R IPC IÓ N - L a g am u za se p a rec e un p o c o les, con los pelos del lom o erizados para aum entar
a la c ab ra, p e ro su s m arcas faciales negras y la silu eta ; lu e g o pueden d arse en fren tam ien to s
b lancas y sus p equeños c u e rn o s g an ch u d o s son m ás directos. L o s m ach o s salen del c elo m uy d é­
característicos. S u pelaje d e v erano, leo n a d o y biles y a lg u n o s n o recuperan sus re serv a s d e g ra­
corto, e s m uy d istin to d el de invierno, m arrón sa a n te s d el invierno. L a g e stac ió n dura 160
oscuro y m ás largo. Su variante, la g a m u z a de días. S uele n acer un jo v e n por cam ad a , q u e m a ­
los A bruzzos, e s un p o c o m ás p e q u eñ a y d e c o ­ m a h asta el o to ñ o . La h e m b ra se a ísla para el
lor m ás claro. El m anto d e verano e s rojizo. El parto, a m en u d o en el bosque. S a lv o en la é poca
pelaje d e in v ie rn o p re s e n ta un d is e ñ o p a rtic u ­ d e c e lo , los a n im a le s viv en separados.
la r a a m b o s la d o s d el c u e llo . L o n g itu d to tal: A L IM E N T A C IÓ N - S e g ú n las e stac io n e s, las
d e I a 1.40 m ; la c o la m ide po co s cen tím etro s. g a m u z as se a lim en tan d e g ram ín eas y d e p lantas
A ltura a la c ru z: 75 a 8 5 c m . Peso: d e 2 0 a 5 0 kg. h e rb ác ea s e n los p a sto s a lp in o s o d e las co rtezas
HA BITA T - Es un anim al forestal d e m ontaña. de los á rb o le s y d e liq ú en es e n e l bosque.
L as p o b la c io n e s d e g a m u z a s se e s c a lo n a n d e s ­
d e la c o rd ille ra C a n tá b ric a h a sta lo s P irin e o s ;
las d e la g a m u z a d e lo s A b ru z z o s , e n tre lo s A l­
pes, lo s B alcan es, los C árp ato s, los T atras, el
C áucaso y T u rq u ía. D ejan los a ca n tilad o s para
los rebecos, m ejo res alpinistas. B uscan el fre s­
c o r y en v erano p erm anecen a la so m b ra o e n los
nevados. A m b a s g a m u z as, so b re to d o la d e los
A bruzzos, son relativ am en te diurnas. En los A l­
pes un individuo frecuenta u n te rrito rio d e unos
4,5 km 3. La especie h a sido introducida en Francia,
en los V osgos y en el m acizo C entral (Cantal).
R E PR O D U C C IÓ N - El c elo se p ro d u ce en o to ­
ño, d espués d e la m uda. L as p a ra d a s d e los m a­
ch o s com ienzan p o r « en fren tam ien to s» v isu a­

LOS R EB ECO S
Capra ibex y Capra pyrenaica

D E SC R IPC IÓ N - El pelaje e s gris, m ás bien inaccesible. El único jo v e n se reúne con el g ru p o

pardo e n v erano, m ás e sp e so y o sc u ro en in v ier­ d e hem bras al cabo de po co s días. El d estete se
no. Los c u ern o s no tienen la m ism a form a en produce en oto ñ o , hacia los 6 m eses.
am bas especies. L os d el re b ec o a lp in o son ar­ A L IM E N T A C IÓ N - D urante el verano, el re b e ­
queados, pueden m edir m ás d e I m d e d iám etro c o aprovecha las g ram íneas y dem ás p lantas d e la
y están d e co rad o s con un g ru e so ro d ete. L os de m o n ta ñ a . D e b e a b a s te c e rs e d e r e s e r v a s s u b ­
los rebecos d e los Pirineos y las m o n ta ñ a s e sp a ­ c u tá n e a s p a ra e n f re n ta r s e al in v ie rn o . P a ra
ñolas tienen form a d e lira. L ongitud total: d e 1 a e llo se a lim e n ta d e liq ú e n e s y d e p la n ta s h e la ­
1.50 m. A ltura a la cruz: d e 0 ,7 0 a 1 m. Peso: d e d a s, a rra n c a d a s p o r e l v ie n to en los a c a n tila ­
8 0 a 120 k g e l m acho y 5 0 kg la h em bra. En E s­ d o s d o n d e la n ie v e n o p u e d e a c u m u la rs e .
paña, lo s a n im a le s son m ás pequeños.
H Á BITA T - L os reb eco s son a nim ales de ro ­
quedal. ¡En los P irin eo s sólo q u e d a una veinte­
na! M achos y h em b ras viven se p a ra d o s la m a ­
yor parte del año. En v erano los m ach o s se
sitúan a m ucha altitud. En inv iern o descienden
un poco si los a ca n tilad o s son lo bastan te se g u ­
ro s y tranquilos. El anim al e v ita el b o sq u e y
aprecia el sol.
REPRO D U CCIÓ N - El celo d a lugar a com ba­
tes espectaculares; los m achos se alzan sobre las

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patas traseras y entrechocan ruidosam ente sus
grandes cuernos. La gestación d u ra 5 m eses y
m edio. Para el parto, q ue se produce a finales de
la prim avera, la hem bra se aísla en un peñasco
158
 Los m am íferos de las m ontañas y las regiones frías

L a g a m u z a e s m á s f e r o z q u e e l reb eco .

E l r e to r n o d e l r e b e c o a lo s A lp e s s ig n ific a u n v e rd a d e r o éxito.

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 EL MUFLÓN
Ovis ammon

D E SC R IPC IÓ N - El m uflón d e E u ro p a se p a re ­ 5 m eses y m edio. H abitualm ente tienen u n a sola

c e un poco al cordero. S ó lo e l m ac h o o ste n ta c ría , que p erm an ece con su m adre h asta que se
grandes c u ern o s e n ro llad o s. Su p e la je e s m arrón e m a n cip a a los 6 m eses.
o scuro y e n Invierno los m ach o s lu cen u na m an ­ A L IM E N T A C IÓ N - El m u fló n , p a cien d o o
cha b lanca e n form a d e silla e n los flancos. L os c o rta n d o , e s c a p a z d e c o n su m ir n u m ero sas p lan ­
colores p u eden su av izarse e n verano. L o s tonos tas. E n inv iern o roe tam b ién las c o rte za s d e los
son m uchos, p u e s a lg u n o s a n im a le s se han p o d i­ árb o le s. C o rta las ram as y co m e las h o ja s y las
d o c ru za r con co rd ero s p e se a q u e n o tienen lana. hierbas. E stá b ien a d ap tad o al b o sq u e y al m onte
El tam año del m uflón a u m e n ta h acia el este bajo m editerráneo.
(A sia). L ongitud total: d e 1,10 a 1,30 m. A ltu ra a
la cruz: d e 6 0 a 80 cm . Peso: d e 2 5 a 55 kg.
HÁ BITA T - H oy se sabe q u e los m u flo n e s de
C órcega y C erd eñ a, o riundos d e A sia M enor,
fueron introducidos hace m ilen io s e n las islas
por el hom bre. L as p o b lac io n es c o n tin en tales
van en descenso. N o son, p ues, a n im a le s in d íg e ­
nas d e nuestras m ontañas. F recu en tan los claro s
de los bosques m ixtos y e l m onte bajo e n la zona
m editerránea. D ebieron d e h a b ita r las a ltip la ­
nicies secas e n su país d e origen.
R E PRO D U CCIÓ N - L os m ach o s se reúnen en
otoño con los re b añ o s de h em b ras y d e jó v e n e s.
Persiguen a las h em b ras e n c elo y les dan g olpe-
citos con sus p atas an te rio re s. L a g e stac ió n dura

EL BISONTE
Bison bonasus

D ESCRIPCIÓ N - El b iso n te e s un anim al m ag ­ A L IM E N T A C IÓ N - El b iso n te p ace y recoge al

nífico que ofrece una g ra n se n sa ció n d e poderío. m enos 200 e sp e cies d e p lantas. S e a lim en ta de
Sus cuartos d elan tero s e stán m uy d esarrollados. g ra m ín ea s, p e ro tam b ién d e b ello tas, h a y u co s y
T iene el pelaje m ás larg o e n la parte a n te rio r del a rb o lillo s. Parece a p re c ia r p a rticu la rm e n te los
cuerpo. Los c u ern o s son relativ am en te c o rto s y sau ces, lo s ála m o s y lo s alisos.
com parables los d el m acho y lo s d e la hem bra.
L ongitud total: d e 2,5 a 3,5 m . L a c o la m id e d e
5 0 a 80 cm . A ltura a la cruz: d e 1,8 a 2 m. Peso:
entre 6 00 y 800 kg.
HÁBITAT - El bisonte e u ro p eo e stu v o a p unto
de desaparecer a p rin cip io s d e siglo. D ebía de
e xistir bajo d os ecotipos: el bisonte d e lla n u ra o
d e bosque y el b iso n te del C áu caso , é ste d e fin iti­
vam ente e xtinguido. S ó lo el p rim e ro p u d o c o n ­
servarse e n el bosque d e B ialow ieza, e n la fron­
tera entre P olonia y R usia. S u d istribución
inicial e ra m ayor, y p a rec ía e sta r a so c ia d o a los
bosques c ad u c ifo lio s y m ixtos. El b iso n te del
C áucaso se h a lla b a e n los m acizo s m ontañosos.
R E PR O D U C C IÓ N - El c elo se p ro d u ce a p rin ­

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cipios del verano y la g e stac ió n d u ra 9 m eses.
L as hem bras v iv en en m anadas; los m ach o s son
solitarios. N ace una sola cría, q u e se d e steta a
lo s 6 m eses. L as h em b ras paren cad a 2 años.
 L os m am íferos de las m ontañas y las regiones frías

E l m u fló n e u r o p e o e s o r iu n d o d e C ó r c e g a y C e r d e ñ a , a d o n d e f u e lle v a d o p o r e l h o m b r e h a c e m u c h o tiem po.

T ra s la s g la c ia c io n e s , e l b is o n te s e r e tir ó d e la m a y o r p a r te d e E uropa.

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 G uía

EL BUEY ALM IZCLADO

O vib o s m o sch a tu s

D E SC R IPC IÓ N - P arece un p e q u eñ o bóvido A L IM E N T A C IÓ N - D u ran te el c o rto v erano

con largo pelaje, q u e c asi toca el su e lo , y casco. bo real, el b u ey a lm izc la d o se a lim en ta d e g ra m í­
La m uda de p rim avera e s m uy e sp e ctac u lar. Los neas. Si no, co n su m e los ra ro s v eg etale s p re sen ­
cuernos, m uy anchos e n la b ase, e n m a rca n la c a ­ tes e n a q u ellas latitu d es, c o m o liq ú en es y a rb u s­
beza y se dirigen h acia fuera; e stán p re sen te s en to s e nanos.
am bos sexos. E n general e s d e c o lo r g ris o scuro,
aclarado por u na «silla» en el d o rso y a lrededor
del hocico. L ongitud total: de 1.60 a 2 ,5 0 m ; la
c o la e s pequeña y e stá oculta en tre e l pelaje (de 6
a 17 cm ). A ltura a la cruz: de 0 ,9 0 a 1,50 m.
Peso: entre 160 y 4 0 0 kg.
HA BITA T - D esapareció d e E u ro p a a fin es de
la era g laciar y se h a m an ten id o e n A m é ric a del
N orte (C anadá y G ro en lan d ia). R ecientem ente
ha sido in troducido en A laska, S ib e ria y E scan-
dinavia. V ive en los m ed io s e x tre m o s d e la tu n ­
dra y de lo s d esiertos polares.
R E PRO D U CCIÓ N - El c elo se pro d u ce en ve­
rano. La gestación d u ra 8 -9 m eses y e n p rim av e­
ra nace un solo pequeño, a v eces c o n tem p e ra tu ­
ras d e - 2 0 ’C. La ad ap tació n d e la esp e cie al frío
e s notable. Sin em b arg o , el ritm o d e re p ro d u c ­
ción global e s m uy lento. L o s re b añ o s pueden
ser m ixtos todo el año.

EL RENO
R a n g ife r la ra n d u s

D E SC R IPC IÓ N - El re n o parece un c ie rv o ro ­ A L IM E N T A C IÓ N - L os ren o s co m e n sobre

busto. T iene el pelaje g risá ce o p o r a rrib a y b lan ­ to d o liqúenes, p e ro n o d esd e ñ an las g ra m ín ea s,
c o por abajo. A m bos se x o s llevan a stas, p ero las y los brotes y las ram as d e abedul y d e sauce.
de los m achos están m ás d esarro llad as. C u an d o E stán hab itu ad o s a un rég im en p obre en pro teí­
los anim ales andan, se o y e un típ ico ru id o de nas y e n c au tiv id a d sop o rtan m al los a lim en to s
cascos. T iene largos p elo s claro s b a jo e l c u ello y m uy ricos. Los renos fueron dom esticados hace
pezuñas anchas. tiem po por los lapones en E uropa boreal.
HÁ BITA T - E s un anim al d e la tundra, aunque
algunas poblacio n es pen etran e n la taiga. E n E u ­
ropa las poblacio n es sa lv a je s son escasas: se ven
en el su r de E scan d in av ia y a lre d e d o r d el m ar
Blanco. En A m érica del N orte lo s a n im a le s son
un poco m ás g ra n d es y se d e n o m in a n earibúes.
A ntes m igraban en tre los pastos d e v e ran o al
norte y las zo n as de re fu g io al sur.
R E PR O D U C C IÓ N - El c e lo se pro d u ce a prin­
cipios d el oto ñ o y. la g estac ió n d u ra unos 225
días. L os m achos p ierden sus astas e n in v ie rn o y
las hem bras tra s el parto, e s d e cir, e n p rim avera.
E sto constituye una ventaja in tra esp ec ífic a en
un m om ento e n que las h em b ras tienen m ayores

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n ecesidades e n erg é tic as, al final d e la g estación
y al com ienzo de la lactan cia. E ntonces son d o ­
m inantes sobre los m achos.
162
 Los m am íferos d e las m ontañas y las regiones frías

E l b u e y a lm iz c la d o v iv ía e n E u r o p a c e n tr a l d u r a n te la s g la c ia c io n e s .

E n E u ro p a ; e l r e n o h a s id o o b je to d e c a z a d u r a n te m u c h o tie m p o ; a h o r a e s tá d o m e s tic a d o .

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 Los mamíferos
de los ríos, lagos y estanques
Los medios de agua dulce
L o s m e d io s a c u á tic o s c o n ti n e n ta le s o f r e ­
c e n u n a g r a n v a r ie d a d y u n a r i q u e z a sin
ig u a l d e p a is a je s y d e f a u n a . E n e f e c to , ¿ q u é
ra s g o s tie n e n e n c o m ú n u n p e q u e ñ o t o r r e n ­
te d e m o n ta ñ a y u n a m a r is m a d e l la n u r a f u e ­
r a d e la p r e s e n c ia c ie r ta m e n te d e te r m in a n te
d e la s a g u a s ?
C u a n d o s e tr a ta d e m e d io s ta n d iv e r s o s e
im b r ic a d o s u n o s c o n o t r o s c o m o lo s m e d io s
a c u á tic o s d e a g u a d u l c e , c u a l q u i e r c la s i f i ­
c a c ió n e s r e d u c to r a . H a y q u e d i s t in g u i r , sin
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e m b a r g o , d o s g r a n d e s c o n ju n to s : la s a g u a s
c o r rie n te s o h á b ita t l ó ti c o y la s a g u a s e s t a n ­
c a d a s o h á b ita t lé n tic o .
164
A m p litu d y débito
L a s a g u a s r á p id a s p u e d e n c la s i f i c a r s e d e
d i v e r s a s m a n e r a s : e n r e la c i ó n c o n e l te m a
q u e n o s o c u p a la s c la s i f i c a c i o n e s m á s i n te ­
r e s a n te s s o n a q u e l l a s q u e tie n e n e n c u e n t a
c a r a c t e r í s ti c a s c o m o la a n c h u r a d e l río , la
v e lo c id a d d e la s a g u a s o e l p o b la m ie n to p i s ­
c íc o l a . S e g ú n su a n c h u r a , u n a c o r r i e n te d e
a g u a s e lla m a r i a c h u e l o si m id e m e n o s d e
0 ,5 0 m e tr o s d e a n c h o ; a r r o y o , e n tr e 0 ,5 0 y 1
m e tr o ; r ío p e q u e ñ o , e n tr e 1 y 5 m e tr o s ; río ,
e n tr e 5 y 2 5 m e tr o s ; g r a n r í o , a p a r t i r d e 2 5
m e tr o s .

C u a n d o la p e n d ie n te e s f u e r te y la c o ­
r r i e n t e r á p id a ( m á s d e 5 0 c e n t í m e tr o s p o r
s e g u n d o ) , e l f o n d o d e l r ío e s t á f o r m a d o p o r
r o c a s y g u ija r ro s . A g u a s a b a jo , e l le c h o d el
r ío s e e n s a n c h a , la c o r rie n te d is m in u y e y el
fo n d o e s t a f o r m a d o p o r g ra v a y a r e n a . E n los
r ío s d e c u r s o le n to (m e n o s d e 2 5 c e n tím e tro s
p o r s e g u n d o ), e l fo n d o e s tá c o n s titu id o p o r
a re n a f in a y e s d e lim o y f a n g o e n la s z o n a s d e
c o rrie n te m á s le n ta . E s to s in d ic a d o re s son
g e n e ra le s , p u e s n o h a y n a d a m á s c a m b ia n te
q u e u n río . E n c a s o d e c r e c id a s o e s tia je s , el
v o lu m e n d e l a g u a e n m o v im ie n to p u e d e v a ­
r ia r y m o d if ic a r la c o n fig u r a c ió n d e l fo n d o y
d e la s o r illa s d e l río .
Las aguas estancadas
E s e n c ia lm e n te e s tá n r e p r e s e n t a d a s p o r
lo s l a g o s y lo s e s ta n q u e s . L o s l a g o s s o n c a ­
p a s d e a g u a e x te n s a s y p r o f u n d a s . L a z o n a
d e a g u a lib r e , l la m a d a z o n a p e lá g ic a , e s
m á s im p o r ta n te q u e la z o n a lito r a l, d o n d e
e s tá n a n c l a d o s lo s v e g e ta le s a c u á tic o s .
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/ . e l m a n a n tia l; 2. e l to rre n te ; 3, e l r ío d e a g u a s rá p id a s; 4, e l la g o ; 5. la p a r e d d e la p r e s a ; 6 , la turbera;
7, e l esta n q u e ; 8, e l c a n a ! y e l río d e lla n u ra ; 9, e l p a n ta n o ; 10, e l estuario.
Los m edios de agua dulce
SEGÚN LOS PECES
E l d ia g r a m a d e H u e t d e te r m in a ,
a g u a s a r r ib a y a g u a s a b a jo , u n c ie r to
n ú m e r o d e z o n a s q u e lle v a n e l n o m ­
b r e d e la e s p e c i e p is c íc o la m á s c a ra c ­
te r ís tic a . E n la p a r t e s u p e r i o r d e u n
c u r s o d e a g u a , d i s t i n g u e u n a r e g ió n
s a l m o n í c o la e n la q u e s e s u c e d e n la
z o n a t r u c h e r a (S a lm o tru tta ) y la z o n a
d e l t í m a l o (T h y m a llu s th y m a llu s ). E n la
p a r t e i n fe r io r , d o n d e la c o r r i e n t e se
c a lm a , h a y u n a r e g ió n c ip r in íc o la c o n
u n a z o n a d e l b a r b o (B a rb u s b a rb u s) y
u n a z o n a d e la b r e m a (A b ra m is b r a ­
m a).
L o s e s t a n q u e s t ie n e n p o c a s u p e r f ic ie y su
p r o f u n d i d a d n o e x c e d e lo s d ie z m e tro s . A l
c o n tr a r io q u e e n lo s la g o s , e l fo n d o d e los
e s t a n q u e s e s t á c a s i e n te r a m e n te o c u p a d o
p o r p l a n t a s a c u á tic a s : lo q u e e n u n la g o re-
E co lo g ía Los m am íferos de los ríos, lagos y estanques
E l co ip ú , o r iu n d o d e A m é r ic a d e l S u r , e s un e je m p lo p e r fe c to d e la a c tu a l m e z c o la n z a d e la fa u n a m u n d ia l.
Im p la n ta d o h a c e un siglo, e stá h o y m u y b ie n aclim a ta d o .
p r e s e n ta la z o n a lito ra l, p u e d e c o n s t it u i r la
to ta lid a d d e l e s ta n q u e . D e l c e n tr o a la o r illa
e x is te u n a s u c e s ió n d e p la n ta s r e p a r tid a s e n
c in tu r o n e s c o n c é n tr ic o s . A la s p l a n t a s s u ­
m e r g id a s d e la s z o n a s p r o f u n d a s s u c e d e n
la s e s p e c i e s flo ta n te s , r e e m p la z a d a s a su
v e z p o r la s p la n ta s d e la o r i ll a , e n r a i z a d a s a
m e n o s d e u n m e tr o d e p r o f u n d id a d .
M á s a llá d e la o r i ll a c o m i e n z a e l tr a s p a ís
lito ra l, c o n p r a d e r a s m á s o m e n o s p a n ta n o ­
sa s y b o s q u e s h ú m e d o s .
Un medio m u y rico
E n tre e l e c o s is te m a a c u á tic o p r o p ia m e n ­
te d ic h o y e l e c o s is te m a t e r r e s t r e , s e e n ­
c u e n tr a u n a z o n a in te r m e d ia , e l m e d io r i b e ­
re ñ o , d e l m a y o r i n te r é s p a r a lo s m a m íf e r o s
a c u á tic o s . C a s i to d o s d e s a r r o l l a n e n é l su s
funciones vitales: a lim en tació n , reposo, d e s­
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p lazam ientos y reproducción.
T o m a d o e n s u c o n ju n to , e l m e d io r ib e r e ­
ñ o e s tá c o n s titu id o p o r u n a z o n a h ú m e d a y
166 I
o tr a s e c a . L a p r im e r a c o r r e s p o n d e a la z o n a
lito r a l m á s p r ó x im a a la o r i ll a . S e c a r a c t e r i ­
z a p o r la p r e s e n c ia d e p la n ta s q u e p re c is a n
d e l a g u a a l m e n o s d e m a n e r a e s t a c io n a l , o
q u e s im p le m e n te t o le r a n m e jo r c o n d ic i o ­
n e s d e h u m e d a d s u p e r io r e s a la s n o r m a le s .
S o n , p o r e je m p lo , lo s c a ñ a v e r a l e s d e la s
o r i ll a s d e lo s e s t a n q u e s o la s h i le r a s d e a li ­
s o s q u e b o r d e a n lo s r ío s . L a z o n a s e c a e s tá
s itu a d a m á s a llá d e l lím ite m á x im o d e la s
c r e c id a s a n u a l e s sin lo s d e s b o r d a m ie n to s ;
d ic h o d e o t r o m o d o , a u n a d i s t a n c i a y u n a
a ltu r a ta le s q u e la s m a d r i g u e r a s s e in u n d e n
s ó lo e x c e p c io n a lm e n te .
E n e l m e d io r ib e r e ñ o s e e n c u e n tr a n r e ­
p r e s e n ta d a s t o d a s la s c la s e s d e v e r te b r a d o s
( r e p tile s , b a tr a c io s , p á ja r o s y m a m íf e r o s ) .
U n e s t u d io r e a liz a d o e n E s ta d o s U n id o s
m u e s tr a q u e d e la s 3 7 8 e s p e c i e s a n im a le s
c o n o c id a s en O re g ó n , 2 8 5 d e p e n d e n d ir e c ­
ta m e n te d e l m e d io r ib e r e ñ o o t ie n e n t e n ­
d e n c i a a f r e c u e n ta r l o m á s q u e e l r e s to d e lo s
h a b ita n te s j u n to s .
 Los m edios de agua dulce

E n las corrientes de agua m á n y la m u s a r a ñ a a c u á tic a ra ra m e n te se

L o s m a m íf e r o s n o p r e s e n ta n u n a a d h e ­
s ió n ta n m a r c a d a c o m o lo s p e c e s a c ie r ta s
p a r te s d e l r ío , c o m o e l c u r s o s u p e r i o r o e l
in f e r io r , p e r o s e p u e d e n a d v e r t ir c ie r ta s
p r e d ile c c io n e s .
El d e s m á n d e lo s P i r i n e o s v iv e e n e l c u r ­
s o s u p e r i o r d e a r r o y o s , to r r e n t e s y r ío s . El
c o ip ú y e l c a s to r o c u p a n lo s c u r s o s d e a g u a
le n to s y lo s p la n o s a c u á tic o s . U n a p e n d ie n ­
te c u y o u m b r a l s u p e r e e l 1 % e x c lu y e to d a
p o s ib i li d a d d e c o lo n iz a c ió n p o r e l c a s to r .
L a r a ta d e a g u a y la a lm iz c la d a e s tá n r e g u ­
la r m e n te p r e s e n te s e n lo s r ío s p o r p o c o q u e
a b u n d e la c o m i d a , p e ro la s m a y o r e s d e n s i ­
d a d e s s e e n c u e n tr a n e n la s a g u a s le n ta s y e n
lo s e s ta n q u e s .
E n c u a n to a l tu r ó n , lo s v is o n e s e u r o p e o y
a m e r ic a n o , la n u tr ia y la m u s a r a ñ a a c u á tic a ,
d e p e n d e n e n m e n o r m e d id a d e u n a z o n a
c o n c r e ta y p u e d e n v i v ir e n c u a l q u i e r a d e los
m e d io s a c u á tic o s c ita d o s .
C u a lq u ie r a q u e s e a e l tip o d e m e d io f r e ­
c u e n t a d o o e l s e c to r p r e f e r e n te m e n te o c u ­
p a d o , p o r t o d a s p a r te s s e o b s e r v a e n lo s m a ­
m íf e r o s a c u á ti c o s u n a a s id u id a d m a y o r o
m e n o r a l m e d io rib e re ñ o .
L a n u tr ia , lo s v is o n e s , la r a ta d e a g u a , la
ra ta a lm iz c la d a , e l c o ip ú . e l c a s to r , e l d e s ­
a p a r ta n d e l a g u a , m ie n tr a s q u e e s p e c ie s m e ­
n o s e s p e c i a l i z a d a s , c o m o la r a ta c o m ú n , el
t u r ó n , e l m a p a c h e y e l p e r r o m a p a c h e u tili­
z a n c o n m a y o r f r e c u e n c ia e l e c o s is te m a te ­
rre s tre .
E sencial: el refugio natural
L a n a tu r a le z a d e lo s río s y s u c o b e rtu ra
v e g e ta l d e s e m p e ñ a n u n p a p e l d e te r m in a n te
p a ra lo s m a m íf e r o s . S ó lo la r a ta a lm iz c la d a
y e l c a s to r s o n c a p a c e s , si e s p re c is o , de
c o n s t r u ir c a b a ñ a s e n la z o n a h ú m e d a del
m e d io r ib e r e ñ o . L a s d e m á s e s p e c ie s d e p e n ­
d e n d ir e c ta m e n te d e la z o n a s e c a p a ra e n ­
c o n tr a r lu g a r e s d e r e p o s o o p a r a c a v a r sus
g a le r ía s .
E s t a d e p e n d e n c i a e s m á s m a r c a d a e n el
d e s m á n y e n la n u t r i a ; a m b o s v i v e n e n las
i n m e d i a c i o n e s d e l o s r í o s , p e r o d e te s t a n
a tra v e s a rlo s . P o r ta n to , su p re s e n c ia p e r­
m a n e n te en un s e c to r d e p e n d e rá m ás d i­
r e c t a m e n t e d e la e x i s t e n c i a d e r e f u g i o s
n a t u r a l e s q u e d e la a b u n d a n c i a d e p r e s a s :
i n s e c t o s a c u á t i c o s y c r u s t á c e o s p a r a el
d e s m á n ; p e c e s , b a t r a c i o s , c a n g r e jo s y to -
p i 1l o s p a r a la n u t r i a .
A o r i ll a s d e lo s to r r e n t e s y d e lo s río s d e
m o n ta ñ a , d o n d e v iv e e l d e s m á n , e l re lie v e

M A D R IG U ERAS
seguras y confortables

E n e l P a ís d e G a le s y e n I n g la te r r a s e c o n s t r u y e r o n r e f u g io s a r tific ia le s c o n
m o n t o n e s d e m a d e r a y d e r a m a s j u n t o a r ío s d e s n u d o s d e u e g e ta c ió n y p o c o f r e ­
c u e n t a d o s p o r la n u t r i a . F u e r o n o c u p a d o s e n c a d a o c a s ió n y s e a c r e c e n tó n o t a b l e ­
m e n t e la f r e c u e n c i a d e la s n u t r i a s e n la r e g ió n . L a n u t r i a u t il i z a tr e s t ip o s d e r e f u ­
g io s e n e l m e d i o r ib e r e ñ o : lo s le c h o s , s i m p l e s e m p l a z a m i e n t o s a c ie l o a b ie r to
e s c o n d i d o s e n t r e lo s m a to r r a le s : lo s r e f u g io s p a r c i a l m e n t e d i s i m u l a d o s b a jo la s raí­
c e s d e u n á r b o l o e l s a l i e n t e d e u n a r o c a , y la s m a d r ig u e r a s p r o p i a m e n t e d ic h a s , s u b ­
te r rá n e a s p o r c o m p le to .
E s m u y f r e c u e n t e e n c o n t r a r e s t a s m a d r ig u e r a s e n la s r o c a s d e s p r e n d i d a s , e n
lo s á r b o l e s h u e c o s o e n t r e la s r a íc e s d e u n á r b o l d e la rib e ra . L a n u t r i a s e c o n te n t a
c o n u n s o m e r o a c o n d i c i o n a m i e n t o y u n l e c h o d e p l a n t a s p a r a e l p a r t o , p e r o s in e m ­
b a r g o t i e n e m u c h o c u i d a d o d e q u e la s m a d r ig u e r a s e s t é n s i e m p r e p e r f e c t a m e n t e

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c a m u f l a d a s y e n p u n t o s d e d i fí c il a c c e s o . N o e s r a r o q u e la e n t r a d a e s t é b a jo la su -
p e r f i c i e d e l a g u a y q u e u n c a m i n o m á s o m e n o s la r g o c o n d u z c a a u n a c á m a r a fu e r a
d e l a l c a n c e d e la s a g u a s .

167
E cología Los m am íferos de los ríos, lagos y estanques
L o s p u e n te s m o d e rn o s ofrec en p o c o s refu g io s a los
m urciélagos. S e le s p u e d e a y u d a r a in sta la rse fija n d o
co n ce m en to la d rillo s h u e c o s y te n ien d o c u id a d o d e
cerra rlo s p o r un la d o p a r a e v ita r la s co r r ie n te s d e aire.
Los constructores
L o s r o e d o re s a c u á tic o s ( r a ta d e a g u a , r a ta
a lm iz c la d a y c o ip ú ) tie n e n m e n o s p r o b l e ­
m a s c o n su h á b ita t: e x c e le n t e s c a v a d o r e s ,
o c u p a n te r r ito rio s m u c h o m á s r e s tr in g id o s
q u e lo s m a m ífe r o s .
S i la a ltu r a d e lo s ta lu d e s r ib e r e ñ o s y la
c o n s is te n c ia d e l te r r e n o lo p e r m ite n , c a v a ­
rán p o r s í m is m o s s u s p r o p ia s g a le r ía s .
A u n q u e d is p o n g a n d e r e fu g io s s e c u n d a r io s
e n su te r r ito rio , s e r á n f ie le s a s u g a le r ía sin
s a lid a , c o n 2 o 3 m e tr o s d e p r o f u n d id a d y 5 0
c e n tím e tr o s d e a n c h u r a . L a r a ta a lm iz c la d a
c a v a g a le r ía s d e d e c e n a s d e m e tr o s , c o n e n ­
tr a d a s b a jo e l a g u a q u e c o n d u c e n a la s c á ­
m a r a s d e r e p o s o o d e r e p ro d u c c ió n .
E n fu n c ió n d el hielo
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E n la s o r illa s d e lo s e s t a n q u e s , d o n d e el
te r r e n o c a r e c e d e p r o m o n to r io s , la r a ta a l­
168 I
e s a c c id e n t a d o y lo s r e f u g i o s n u m e r o s o s .
L a n u tr ia n o s e e n c u e n tr a e n la m is m a s i t u a ­
c ió n . L o s r ío s b a jo s , u n if o r m e s y d e s n u d o s
d e v e g e ta c ió n o f r e c e n p o c o s r e f u g io s ; p o r
d e b a jo d e u n o p o r k i ló m e tr o c u a d r a d o , la
n u tr ia s e h a c e v u ln e r a b le . L a a u s e n c i a d e
c a v i d a d e s y d e v e g e ta c ió n r i b e r e ñ a e s u n o
d e lo s p r i n c i p a l e s f a c to r e s c a p a c e s d e l im i ­
t a r la d e n s i d a d d e la s n u tr ia s . E n E s c o c i a , J.
y R . G r e e n s ig u ie r o n d u r a n te 9 8 d í a s a u n
m a c h o d o ta d o d e u n c o ll a r e m is o r . D u ra n te
e s t e p e r ío d o , o c u p ó u n te r r i t o r i o d e 3 9 k i ló ­
m e tr o s d e lito r a l f lu v ia l, e n e l q u e u t il i z ó 2 9
r e f u g io s . O c h o d e c a d a d ie z d í a s d o r m ía e n
u n r e f u g io d i f e r e n te d e l d e la v í s p e r a y e n la
m ita d d e lo s c a s o s a c ie l o a b ie r to .
L o s d e s p l a z a m i e n t o s d i a r i o s fu e ro n d e
u n o s 5 k iló m e tr o s . E n u n a s o la n o c h e el
m a c h o r e c o r r i ó 16 k i ló m e tr o s d e río . O tra s
e x p e r i e n c i a s e f e c tu a d a s c o n h e m b r a s , c o n ­
f ir m a r o n la i m p o r ta n c ia d e lo s d e s p l a z a ­
m ie n to s p a r a la s n u tr ia s a s í c o m o e l g r a n
n ú m e r o d e r e f u g i o s u tiliz a d o s .
L o s v iso n e s y el tu ró n e m p le a n ig u a lm e n te
la s c a v id a d e s n a tu ra le s , m á s o m e n o s a c o n d i­
c io n a d a s ; ta m b ié n e llo s n e c e s ita n te rre n o s
irre g u la re s c o n u n a b u e n a c o b e rtu r a v e g e ta l.
m iz c la d a s e a p a r ta u n p o c o p a r a b u s c a r u n
lu g a r d o n d e c a v a r la m a d r ig u e r a p a r a e l
p a r to . E n p e r ío d o s d e a g u a s b a ja s o d e v a ­
c ia d o d e lo s e s t a n q u e s , s e v e n p e r f e c ta m e n ­
te lo s l a r g o s m e a n d r o s q u e c o m u n ic a n la
e n tr a d a d e la m a d r i g u e r a c o n la z o n a d e a li ­
m e n ta c ió n , d o n d e a c u d e n la s r a ta s a b u s c a r
p la n ta s a c u á ti c a s ( c a ñ a s , n e n ú f a r e s , r a ­
n ú n c u lo s , j u n c o s , e tc .) . S i la s o r i ll a s s o n lo
b a s t a n t e a lt a s y e l a g u a lo b a s t a n t e p r o f u n d a
p a r a q u e la r a ta a lm iz c la d a p u e d a a l c a n z a r a
n a d o s u m a d r ig u e r a in c lu s o b a jo e l h ie lo , la
o c u p a r á to d o e l a ñ o . E n c a s o c o n tr a r io ,
c u a n d o lo s h ie lo s c o m ie n z a n a in v a d i r la s
o r i ll a s e im p id e n a la r a ta a lm iz c la d a c ir c u ­
la r e n tr e la e n tr a d a d e s u s g a le r ía s y la z o n a
d e a g u a s m ás p ro fu n d a s d o n d e a c u d e a a li­
m e n ta r s e e n i n v ie r n o , c o n s tr u ir á u n a c a b a ­
ñ a j u n t o a la o rilla .
A f i n a l e s d e s e p tie m b r e c o m i e n z a la

c o n s t r u c c ió n c o n lo s m a te r ia le s d i s p o n i ­
b l e s c e r c a d e l e m p la z a m ie n to e le g i d o ( c a ­
ñ a s , h o j a s , b a rro , r a m ita s , e tc .) . L a c a b a ñ a
s e a p o y a e n u n a e le v a c ió n d e l te r r e n o o e n
u n a m a ta . P u e d e t e n e r u n d i á m e tr o e n la
b a s e d e 2 m e tr o s y u n a a ltu r a d e 1 ,5 0 m e ­
tr o s . U n a v e z a p ila d o s lo s m a te ria le s , la ra ta
a lm i z c la d a c a v a u n a g a le r ía q u e p a r te b a jo
e l a g u a y c o n d u c e a u n a c á m a r a ta p iz a d a d e
h o j a r a s c a e n e l c o r a z ó n d e la c a b a ñ a .
Un auténtico arquitecto
N a d ie c o m o e l c a s to r h a d a d o p r u e b a s d e
m á s p e r f e c ta a d a p t a c i ó n a l m e d io , i n s t r u ­
m e n ta d a p o r c o n s t r u c c io n e s a ú n m á s in ­
g e n io s a s . L o s tr a b a jo s d e G e o r g c s É ro m e
s o b r e lo s c a s to r e s d e l v a lle d e l R ó d a n o
m u e s tr a n , e n e f e c to , t o d a u n a g a m a d e m a ­
d r i g u e r a s p e r f e c ta m e n t e a d a p t a d a s a c a d a
c ir c u n s ta n c ia .
El a lo j a m i e n t o d e l c a s to r d e b e r e s p o n d e r
a u n a d o b l e e x ig e n c ia : a d e c u a r s e a la s c o s ­
tu m b r e s t r o g lo d i t a s d e la e s p e c i e y a s e g u r a r
la m á x im a p r o te c c ió n p o r m e d io d e u n a e n ­
tr a d a d i s p u e s t a b a jo e l a g u a .
¡m r a m a lm iz c la d a n o d u e r m e d u r a n te e l invierno. P ara p r o te g e r s e d e l f r í o p u e d e a d o p ta r d o s so lu cio n es: una
m a d rig u e r a e x c a v a d a p r o fu n d a m e n te e n la rib e r a o u n a c a b a ñ a d e v e g e ta le s d e la i¡ue p u e d e sa lir su m erg ién d o se
b a jo e l agua.
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L os constructores
CONTRA EL FRÍO
L a s c a b a ñ a s d e la ra ta a lm iz c la d a
n o le s i r v e n c o m o r e s e r v a s d e a l i m e n ­
to s : le p r o c u r a n u n a d e f e n s a c o n tr a
lo s d e p r e d a d o r e s y la p r o t e g e n d e l
f r í o g r a c ia s a l c a lo r q u e e m i t e n lo s v e ­
g e ta le s e n d e s c o m p o s ic ió n . D e s d e ellas
e l r o e d o r p u e d e s u m e r g ir s e b a jo e l
h i e l o p a r a ir a b u s c a r c o m i d a a l f o n d o
d e l e s t a n q u e (r a íc e s d e p l a n ta s , r iz o ­
m a s , e tc .). E n g e n e r a l, a b a n d o n a la
c a b a ñ a e n p r im a v e r a ; e n t o n c e s s e r v i­
rá d e b a s e p a r a e l n i d o d e u n a g r u lla o
d e c u a lq u i e r o t r a a v e a c u á tic a .
G e o r g e s É r o m e d is tin g u e c u a tr o tip o s de
r e f u g i o s p e r m a n e n te s : la c u e v a , la g a le ría ,
la g a le r ía - c a b a ñ a y la c a b a ñ a . L a s c u e v a s
s o n c a v i d a d e s n a tu r a le s e n la ro c a , q u e el
c a s to r e x p lo t a p r io r ita ria m e n te . L a s g a le ­
r ía s s o n c o n d u c to s s u b te r r á n e o s c a v a d o s
I 169
E c o lo g ía Los m am íferos de los ríos, lagos y estanques

C u a n d o llega e l otarlo, la rata a lm iz c la d a c o n s tr u y e c a b a ñ a s ju n to a lo s p la n o s d e a g u a . E stá n c o n feccio n a d a s

c o n veg etales re c o le c ta d o s e n la s in m e d ia c io n e s q u e n o sir v e n c o m o r e s e r v a s d e a lim e n ta ció n . F.l in te r io r d e este
refu g io p e r m a n e c e a b u e n a tem p e ra tu ra g r a c ia s a l c a lo r q u e em iten lo s ve g eta le s en d esco m p o sició n .

p o r e l m is m o a n im a l, e n s u s d o s t e r c io s a
u n a p r o f u n d id a d d e 2 a 4 m e tr o s .
El c a s to r p u e d e a s o c ia r la g a le r ía a un
m o n tó n d e r a m a s j u n t o a la e n tr a d a . E s ta
a p o r ta c ió n d e m a d e r a tie n e p o r o b j e t o s i ­
t u a r la e n tr a d a a l n iv e l d e l a g u a , c o m p e n s a r
u n a b a ja d e n iv e l, c o n s o l id a r d e b id a m e n te
e l s u e lo o a m p lia r u n a o r i ll a e s tr e c h a .
Una creación integral
L a c a b a ñ a e s a lg o e x c e p c io n a l: e l c a s to r
la c o n s tr u y e c u a n d o q u i e r e q u e d a r s e e n u n
s itio p o r s u r iq u e z a e n a lim e n to s , p e r o n o
d is p o n e d e r e fu g io s n a tu r a le s ni p u e d e
E l a n im a l d e b e h a c e r to d o p o r s í m is m o y
a p o r t a r c e n t e n a r e s d e m e tr o s c ú b ic o s d e
m a d e r a , q u e c o r ta e n lo s a lr e d e d o r e s . El
e n o r m e m o n tó n d e r a m a s d e b e s e r lo b a s ­
t a n t e g r a n d e p a r a c u b r ir e l f o n d o y d e ja r u n a
c u m b r e f u e ra d e l a g u a , d o n d e a lb e r g a r el
n id o .
E l c a s t o r a m o n t o n a p r im e r o la m a d e r a y
d e s p u é s c a v a e l a c c e s o y la c á m a r a ro y e n d o
la s r a m a s d e l in te r io r . P a r a m a n te n e r la e n ­
t r a d a s ie m p r e f u e ra d e l a g u a , e l c a s t o r c o n s ­
tr u y e , s i e s n e c e s a r io , u n d i q u e m á s a b a j o d e
la c a b a ñ a c o n o b je to d e g a r a n t iz a r u n n iv e l
d e a g u a c o n s ta n te . T o d o e s te tr a b a jo d e ta la
p e r m ite a l c a s t o r a c c e d e r c o n m a y o r f a c ili­

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c a v a r. E s te tip o d e c a b a ñ a s p u e d e n o b s e r ­
v a r s e e n lo s c a n a le s d e l R ó d a n o , d o n d e las
o rilla s s o n r o c o s a s y a r tif ic ia le s .
170 I
d a d a la s h o ja s , la s r a m a s y la s c o r te z a s d e
á la m o s y s a u c e s , q u e c o n s t it u y e n la b a s e
d e s u a lim e n ta c ió n .
 Los colonizadores

L O S D IS T IN T O S R E F U G IO S D E L C A S T O R . A r r ib a a la izq u ie rd a , la g r u ta n a tu ra l: a r rib a a la derech a , la g a le ría

e x c a v a d a e n la o r illa : a b a jo a la iz q u ie rd a . la g a le r ía r e fo r z a d a p o r la ca b a ñ a : a b a jo a la d erech a ,
la c a b a ñ a d e r a m a s en te r a m e n te c o n s tr u id a p o r e l c a s to r (s e g ú n G . E róm e).

Los colonizadores

L a re la c ió n m á s o m e n o s e s tre c h a c o n e l
m e d io a c u á tic o y rib e re ñ o e x p lic a e n g ra n
p a rte lo s m o v im ie n to s d e la fa u n a . A lg u n a s
e s p e c ie s , c o m o la n u tria , m u y s e n s ib le s a la
d e s tr u c c ió n d e su h á b ita t, s e e n c u e n tr a n e n r e ­
g re s ió n . O tr a s c o m o la ra ta a lm iz c la d a , m e jo r
a d a p ta d a s , e s tá n e n p le n a c o lo n iz a c ió n .
A u n q u e a lg u n o s m a m í f e r o s s e h a lle n e n
v ía s d e d e s a p a r i c i ó n , e l n ú m e r o d e e s p e c i e s
p r e s e n te s a c t u a l m e n t e e n E u r o p a e s m á s
e le v a d o q u e a p r i n c i p i o s d e l s ig lo . E s te s a l ­
d o p o s i t iv o s e d e b e a la v e in t e n a d e e s p e c i e s
in tr o d u c i d a s , m á s o m e n o s v o l u n ta r i a m e n ­
te . d e s d e h a c e a lg u n o s d e c e n io s .
U n origen doble
d i s t i n g u i r d o s c a t e g o r í a s d e in tr o d u c c io ­
n e s : la s v o l u n ta r i a s y la s a c c id e n ta le s .
L a s p r im e r a s a fe c ta n a lo s a n im a le s q u e el
h o m b r e h a q u e r id o a c lim a ta r p o r s u in te ré s
c in e g é tic o o p a r a su p la c e r: c ie rv o s ik a , c o ­
n e jo d e F lo rid a , m u n tja c , c ie rv o a c u á tic o y
a r d illa g ris . L a s s e g u n d a s s o n e s p e c ie s d e s ­
tin a d a s a la c r ía p a ra e l c o m e rc io d e p iele s:
r a ta a lm iz c la d a , c o ip ú , v is ó n a m e ric a n o , p e ­
rro m a p a c h e y m a p a c h e . L o s m a y o re s é x ito s,
a v e c e s in v o lu n ta rio s , s e h a n o b te n id o e n e sta
s e g u n d a c a te g o ría y e n lo s m e d io s a c u á tic o s,
lo q u e n o s e d e b e p o r c ie r to a l a za r.
¡m rata alm izclada: entusiasm o...

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A e x c e p c i ó n d e a lg u n a s e s p e c i e s m a r g i­
n a le s , c o m o e l p u e r c o e s p í n , o m u y l o c a l i ­
z a d a s, c o m o e l m o n o d e G ib ra lta r, p o d e m o s
E l c a s o d e e s te ro e d o r m ere ce s e r c o m e n ­
ta d o , p u e s e s p a r ti c u l a r m e n t e c u r io s o y p r e ­
s e n ta m u c h o s p u n to s c o m u n e s c o n la h is to ­
r ia d e o t r o s c o lo n iz a d o r e s .
E cología Los m am íferos d e los ríos, lagos y estanques

ECOLOGÍA HISTÓ RICA:

datos no siem pre com probados
N o d i s p o n e m o s d e la s u f i c i e n t e i n f o r m a c i ó n s o b r e a l g u n a s e s p e c i e s a n i m a l e s
c u y a c o l o n i z a c i ó n d e E u r o p a e s a n t ig u a ( c o n e jo c o m ú n , r a ta n e g r a , r a ta c o m ú n y g i ­
n e ta ); p o r e ll o n o s v e m o s o b l ig a d o s a la m e r a f o r m u l a c i ó n d e h i p ó te s i s . L a e c o lo g ía
h is tó r ic a e s u n a c ie n c ia n u e v a . E n e l c a s o q u e a q u í n o s i n te r e s a , s e p r o p o n e i l u m i ­
n a r n o s s o b r e la f e c h a d e a d q u i s i c i ó n d e c a d a e s p e c i e y s o b r e lo s m o t i v o s d e s u lle g a ­
d a . D e b e p e r m i t i r n o s s e g u i r e l m o v i m i e n t o c o lo n i z a d o r y c o m p r e n d e r s u s r a z o n e s
y p rocesos.
L a im p l a n ta c i ó n d e la r a ta a l m i z c la d a , e l c o ip ú . e l v is ó n a m e r i c a n o , e l m a p a -
c h e y e l p e r r o m a p a c h e e s lo b a s t a n t e r e c i e n t e c o m o p a r a q u e d i s p o n g a m o s d e i n d i ­
c a d o r e s d i g n o s d e s e r a n a liz a d o s . L a c o m p r e n s i ó n d e l f e n ó m e n o d e in v a s ió n d e las
z o n a s h ú m e d a s p o r e s p e c ie s n u e v a s e s ta n to m á s in te r e s a n te c u a n to q u e s e h a p r o ­
d u c id o s in n i n g u n a c o o r d i n a c i ó n , c a s i p o r a z a r , y h a m o d i f i c a d o p a r c i a l m e n t e lo s
d a t o s e c o ló g ic o s d e c a d a m e d i o .

L a z o n a d e o r ig e n d e la r a ta a lm iz c la d a d e sa rro lló p o r to d a s p a rte s , ta n to m á s c u a n to

c u b re la c a s i t o ta lid a d d e A m é r ic a d e l N o r ­
te , d e s d e e l g o lfo d e M é x ic o h a s ta A la s k a .
E s tá a u s e n te d e la s r e g io n e s á r id a s d e l s u r y
d e la t u n d r a á r tic a . S u p ie l, m u y a p r e c ia d a ,
h a c o n tr ib u id o a m p lia m e n te a e n r iq u e c e r a
la s c o m p a ñ ía s p e le te r a s n o r te a m e r ic a n a s ,
q u e h a n c o m e r c ia liz a d o h a s ta c u a t r o m illo ­
n e s d e p ie le s al a ñ o . C o n e llo e s tim u la r o n a
los e u r o p e o s , q u e a c o m i e n z o s d e l s ig lo x x
in te n ta ro n in tr o d u c ir e n m u c h o s p a ís e s la
c r ía d e la r a la a lm iz c la d a . L a p r im e r a im ­
p la n ta c ió n s e p r o d u jo e n 19 0 5 e n lo s a lr e d e ­
d o re s d e P ra g a , d o n d e s e s o lta r o n d o s m a ­
c h o s y tr e s h e m b r a s e n lo s e s t a n q u e s d e u n a
p r o p ie d a d . E l é x it o f u e in e s p e r a d o : d ie z
a ñ o s d e s p u é s h a b ía n o c u p a d o to d a la r e g ió n
y la r a ta a lm iz c la d a h a c ía su e n tr a d a e n A le ­
m a n ia y e n A u s tria . E n 1 9 4 0 B o h e m ia y
B a v ie ra e s ta b a n in v a d id a s . L a p r o g r e s ió n
d e m o g r á f ic a d e e s t a e s p e c ie s e e x te n d i ó s i ­
g u ie n d o la s r e d e s h i d r o g r á f i c a s a ra z ó n d e
5 0 k iló m e tr o s a n u a le s .
q u e e l a p ro v is io n a m ie n to n o n e c e s ita b a y a
im p o rta c io n e s .
U n o s a ñ o s d e s p u é s , lo s c r ia d o r e s s e a p e r ­
c ib ie ro n d e q u e e l c o m e r c io d e las p ie le s n o
e ra ta n lu c r a tiv o c o m o e s p e ra b a n . A d e m á s ,
la p ie l d e la ra ta a lm iz c la d a n o e s ta n b e lla e n
n u e s tra s la titu d e s c o m o e n A m é ric a d e l N o r ­
te. M u c h o s c r ia d e r o s fu e ro n a b a n d o n a d o s y
lo s a n im a le s se e s p a rc ie r o n p o r la n a tu ra le z a .
S i a lo d o e llo a ñ a d im o s la s fu g a s a c c id e n ta ­
le s y la s s u e lta s v o lu n ta r ia s p a ra l im ita r e l d e ­
s a rr o llo d e la v e g e ta c ió n e n lo s e s ta n q u e s , se
e n tie n d e q u e F ra n c ia s e e n c o n tr a ra c o n v a ­
rio s n ú c le o s q u e se e x te n d ía n p o r e l n o r te y
p o r el e s te d e l p a ís . E n lo s a ñ o s s e te n ta c o n ti­
n u a ro n s u c o n q u is ta h a c ia e l su r. L a g e o g r a ­
fía h a a y u d a d o m u c h o a la r a ta a lm iz c la d a : le
h a o f re c id o u n e je d e c o lo n iz a c ió n n o r te - s u r
a lo la rg o d e l S a o n a , e l R ó d a n o , e l C r e u s e ,
el V ie n n e , e l L o ir a y e l A llie r.
Sin rival

... y decepción H o y , a la s p u e rta s d e l a ñ o 2 0 0 0 , p u e d e c o n ­

s id e r a rs e q u e la ra ta a lm iz c la d a h a c o lo n iz a ­
A p a r ti r d e lo s a ñ o s v e in te o t r o s p a ís e s d o e n E u ro p a la to ta lid a d d e lo s m e d io s q u e le

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in te n ta ro n la m is m a e x p e r ie n c ia , q u e c o n o ­ s o n fa v o ra b le s . F o r m a y a p a rte d e la fa u n a
c ió u n é x ito s im ila r e n F in la n d ia y e n la e u ro p e a e in c lu so h a lle g a d o a c o n v e r tirs e e n
U R S S . L a c ría e n lib ertad y e n c a u tiv id a d se u n a d e su s e s p e c ie s m á s re p re s e n ta tiv a s .
 Los colonizadores

T a l r e s u lta d o n o p u e d e e x p li c a r s e s in o
p o r la c o n ju n c ió n d e u n a s e r ie d e f a c to r e s
p r o p io s d e l m e d io y d e l a n im a l m is m o . A l
l le g a r a lo s r ío s y a lo s p l a n o s d e a g u a e u r o ­
p e o s , la r a ta a lm iz c la d a h a e n c o n t r a d o u n
n i c h o e c o l ó g i c o lib r e . H a p o d id o in s ta la r s e
y e x te n d e r s e s in e n tr a r e n c o m p e t ic ió n t e ­
r r ito r ia l o a li m e n t a r i a c o n o t r o a n im a l.
L a n o c ió n d e n ic h o e c o l ó g i c o c o r r e s p o n ­
d e al p a p el q u e u n a e sp e c ie d e se m p e ñ a en el
f u n c io n a m i e n to d e u n e c o s is te m a . P o r u t il i ­
z a r u n a c o m p a r a c ió n s im p le , e l h á b ita t d e
u n a e s p e c i e s e r í a s u d ir e c c ió n y s u n ic h o
e c o l ó g i c o s u o f ic io . E n lo s m e d io s a c u á ti ­
c o s d e E u r o p a , n in g u n a e s p e c i e c o n c u r r e n ­
te t ie n e e l m is m o « o f ic io » q u e la r a ta a lm i z ­
c la d a . D ic h o d e o tro m o d o , n in g ú n a n im a l
d e l m is m o t a m a ñ o c o m e , s e r e f u g i a o s e re ­
p r o d u c e e n la s m is m a s z o n a s : p o r ta n to , h a
p o d id o i n v a d i r l a s c ó m o d a m e n te .
Factores concom itantes
E n a u s e n c i a d e c o m p e t id o r e s y d e p r e d a ­
d o r e s , la c a p a c i d a d d e a c o g id a d e lo s m e ­
d io s h a s id o d e te r m i n a n te p a r a e l é x it o d e la
im p la n ta c ió n d e la r a ta a lm iz c la d a . Y a h e ­
m o s v i s t o q u e e s te a n im a l s a b e u t il i z a r lo s
r e c u r s o s d e lo s m e d io s a c u á ti c o y r ib e r e ñ o
y q u e tie n e u n a s m a g n íf ic a s f a c u lta d e s d e
a d a p ta c ió n . A e s to s e le m e n to s f a v o ra b le s
h a y q u e a ñ a d i r s u e le v a d a t a s a d e r e p r o d u c ­
c ió n y su c o m p o r ta m ie n to e x p lo r a to r io , s o ­
b r e to d o e l d e lo s j ó v e n e s q u e , e x p u ls a d o s
p o r s u s p a r ie n te s te r r ito r ia liz a d o s , s e d e s ­
p la z a n d e c e n a s d e k iló m e tr o s b u s c a n d o un
d o m in io v ita l e n e l q u e in s ta la rs e .
E s ta c o n c o m i ta n c i a d e f a c to r e s e x p lic a
q u e la r a ta a lm iz c la d a h a y a p o d id o c o lo n i­
z a r p a ís e s e n te r o s e n s e s e n ta a ñ o s . I lu s tra
ta m b ié n e n g ra n p a r te la s itu a c ió n d e l c o i ­
p ú , p a r e c id o a l d e la r a ta a lm iz c la d a a u n ­
q u e c o n d if e r e n c ia s q u e m e r e c e n s e ñ a la rs e ,
p u e s s o n la c a u s a p r o b a b le d e u n a im p la n ta ­
c ió n m e n o s h o m o g é n e a .
E l coipú: m ás friolero
C o m o la r a ta a lm iz c la d a , e l c o ip ú fu e in ­
t r o d u c i d o a p rin c ip io s d e s ig lo p a ra e l c o ­
m e r c io d e s u p ie l. E n s e g u id a c o lo n iz ó los
m e d io s a c u á tic o s a p r o v e c h a n d o su h o s p ita ­
lid a d y la a u s e n c ia d e d e p r e d a d o r e s . P e ro el
c o ip ú e s o r i u n d o d e A m é r ic a d e l S u r y v iv e
a l s u r d e l tr ó p ic o d e C a p r ic o r n io : e n P a ra ­
g u a y , U r u g u a y , s u r d e B r a s il, A r g e n tin a y
C h i le . E n E u r o p a r e s i s t e m u y m a l e l frío , lo
q u e p o r u n a p a r te h a lim ita d o s u s p o s ib ili­
d a d e s d e e x te n s ió n h a c ia e l n o r te y la m o n ­
t a ñ a , y p o r o tr a h a p r o v o c a d o , v e rd a d e ra s
h e c a to m b e s e n i n v ie r n o s rig u ro s o s . En
1 9 6 2 -1 9 6 3 p e r e c ió e l 8 0 % d e lo s c o ip ú e s d e

AM ÉRICA-EU RO PA...
...guerra y p az para ¡a rata almizclada
E n E u r o p a , e l ú n i c o r o e d o r a c u á ti c o c o n c o s t u m b r e s p a r e c id a s a las d e la ra ta
a l m i z c la d a e s la r a ta d e a g u a , p e r o n i s u t a m a ñ o n i s u c o m p o r t a m i e n t o p u e d e n o b s ­
t a c u l i z a r la in s ta la c i ó n d e la p r i m e r a . A d e m á s , lo s d e p r e d a d o r e s s o n p r á c t ic a m e n ­
t e i n e x i s t e n t e s a e s t e la d o d e l A t l á n t i c o . E n A m é r i c a d e l N o r t e , lo s e n e m i g o s d e la
r a ta a l m i z c la d a s o n n u m e r o s o s . E n e l a g u a y m u y c e r c a d e e lla s e v e a ta c a d a p o r la
t o r t u g a s e r p i e n t e , la n u t r i a , e l v i s ó n y e l m a p a c h e . E n tie r r a e s v íc t im a r e g u la r d e l
g l o t ó n , e l lo b o , e l c o y o t e , e l o s o n e g r o y e l lin c e . M u c h a s r a p a c e s g r a n d e s , c o m o e l
b ú h o , e l á g u ila d e c a b e z a b la n c a y e l á g u ila r e a l, c a p t u r a n a lo s j ó v e n e s d u r a n t e s u s
d e s p la z a m ie n to s .
E n E u r o p a , la r a ta a l m i z c la d a n o t i e n e d e p r e d a d o r e s s u s c e p t ib l e s d e lim ita r

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s u s e f e c t i v o s . E l v is ó n e u r o p e o y la n u t r i a s o n m u y p o c o f r e c u e n t e s . E l z o r r o y e l
d a r d a b a s í c a p t u r a n a l g u n o s i n d iv i d u o s , s o b r e t o d o jó v e n e s , p e r o é s t e e s u n h e c h o
p u r a m e n te a n e c d ó tic o .

173
E cología Los m am íferos d e los ríos, lagos y estanques
In g la te rra . L o m is m o o c u r rió e n la C a m a r -
g a e n e l i n v ie r n o d e 1 9 8 4 -1 9 8 5 .
L o s p r im e r o s n ú c le o s d e im p la n ta c ió n e n
F ra n c ia d a ta n d e 1 9 3 0 -1 9 4 0 y e s tu v ie r o n
m u y a le ja d o s e n tr e s í: P ic a r d ía . P o ito u -
C h a re n te , Is la d e F r a n c ia y C a m a r g a . El
m o v im ie n to d e c o lo n iz a c ió n ta r d ó e n d e s ­
p e g a r y se e f e c tu ó p o r z o n a s , n o s ig u ie n d o
u n e je n o r te - s u r , c o m o e n e l c a s o d e la ra ta
a lm iz c la d a . E s p o s ib le q u e e l c o ip ú tu v ie r a
d if ic u lta d e s e n s a l la r d e u n a re d h i d r o g r á f i ­
c a a o tra , p u e s la s c a b e c e r a s s e e n c u e n tr a n
e n a ltitu d y e n s e c to r e s f r ío s q u e n o c o n v ie ­
n e n a l c o ip ú .
A p e s a r d e e s t o s f a c to r e s lim ita tiv o s , el
c o ip ú se e n c u e n tr a e n p le n a e x p a n s ió n y
e s tá p r e s e n te e n a m p lia s z o n a s d e E u r o p a .
Q u iz á lle g u e u n d í a e n q u e s e a p r e c is o s e ­
g u ir e l c a m in o i n v e r s o y r e in t r o d u c i r l o e n
A m é ric a d e l S u r , d o n d e e s t á c o n s id e r a d o
c o m o e s p e c ie e n e x tin c ió n a c a u s a d e lo s
c a z a d o r e s fu rtiv o s .
Otro grupo, idéntico esquem a
L a s m a n ip u la c io n e s d e la f a u n a a e s c a la
m u n d ia l c o n c ie r n e n ig u a lm e n te a lo s c a r n í ­
v o ro s , c o m o lo d e m u e s tr a n lo s e je m p lo s d e l
v is ó n y d e l m a p a c h e , l l e g a d o s t a m b i é n
d e l c o n t i n e n t e a m e r ic a n o .
El e s q u e m a (y a c lá s ic o , a u n q u e im p r o v i­
sa d o ) o b s e rv a d o e n la ra ta a lm iz c la d a y el
c o ip ú se re p ro d u c irá : tr a n s p o r te p a ra e l c o ­
m e rc io d e las p ie le s , in te rru p c ió n d e la c ría ,
in d iv id u o s fu g a d o s y a b a n d o n o s p o r to d a s
p a rle s. E l re s u lta d o s e rá id é n tic o , a s a b e r, e l
é x ito d e la im p la n ta c ió n d e u n a e s p e c ie n u e ­
v a en g ra n d e s s u p e rfic ie s .
El v isó n a m e ric a n o , o riu n d o d e l n o rte d e
d ic h o c o n tin e n te , h a triu n fa d o e n su c o lo n i­
z a c ió n d e la m a y o r p a rte d e G r a n B r e ta ñ a , Is-
lan d ia , E s c a n d in a v ia y R u sia .
E n F ra n c ia n o s e h a in s ta la d o ta n e s p e c ­
ta c u la rm e n te c o m o e n S u e c ia o In g la te rra ,
p e ro e s tá p re s e n te y a e n lo s d e p a rta m e n to s d e
la fa c h a d a a tlá n tic a , e n p a r tic u la r e n B re ta ñ a ,
d o n d e se e n c u e n tra n la m a y o r p a rte d e las
g ra n ja s, q u e p r o d u c e n 4 5 0 0 0 0 p ie le s d e v i­
s ó n a n u a le s . L a c o rre la c ió n e n tr e la c r ía y las
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z o n a s c o lo n iz a d a s e s fla g ra n te , y h a y q u e
e sp e ra r u n a rá p id a e x te n s ió n d e e s te a n im a l
h a c ia e l e s te . L a lle g a d a m a s iv a d e l v isó n
174 I
UN COMIENZO
E l m a p a c h e , o r iu n d o d e N o r te a ­
m é r ic a y d e C e n tr o a m é r i c a , o c u p a
d o s n ú c le o s p r in c ip a le s ; u n o , e n A le ­
m a n i a , P a ís e s B a jo s y C h e c o s lo v a ­
q u ia ; o tr o , e n e l n o r e s te d e R u sia y a l
s u r d e F in la n d ia . L o s e s c a s o s i n d iv i ­
d u o s s e ñ a l a d o s e n F r a n c ia d e b e n c o n ­
s id e r a r s e c o m o e l p r i n c i p i o d e u n a s e ­
r ia i m p l a n t a c i ó n , p u e s s o n m á s d e
c ie n lo s m a p a c h e s q u e m u e r e n a n u a l ­
m e n te e n e l d e p a r ta m e n te d e A is n e y
s u s a lr e d e d o r e s .
a m e r ic a n o ( M a s te la v is o n ) in q u ie ta a los
z o ó lo g o s , p u e s t e m e n u n a c o m p e t ic ió n e c o ­
l ó g ic a c o n e l v is ó n e u r o p e o ( M u s t e la lu tr e -
o la ) , m u y r a ro y a e n E u ro p a o c c id e n ta l.
A m b a s e s p e c i e s o c u p a n e l m is m o n ic h o
e c o l ó g i c o y la e x te n s i ó n d e l v is ó n a m e r ic a ­
n o p o d r í a m u y b ie n h a c e r s e e n d e tr im e n to
d e s u h o m ó lo g o e u r o p e o , m á s p e q u e ñ o y
p o r lo ta n to m e n o s c o m p e t it i v o , c o m o y a se
h a c o m p r o b a d o e n R u sia .
E n constante progresión
El p e rro m a p a c h e se d istin g u e d e lo s o tro s
c o lo n iz a d o re s e n d o s a sp e c to s: n o v ie n e d e
A m é ric a y su m o v im ie n to c o lo n iz a d o r h a sid o
v o lu n ta rio y o rg a n iz a d o , p o r lo m e n o s a l p rin ­
c ipio.
E l p e r ro m a p a c h e e s o riu n d o d e E x tre m o
O rie n te , d o n d e su z o n a n a tu ra l d e d is tr ib u ­
c ió n c u b r e C h in a o r ie n ta l, J a p ó n y C o re a .
S u p ie l e r a o b je to d e u n f lo r e c ie n te c o m e r ­
c io c o n lo s s o v ié tic o s , h a s ta e l p u n to d e q u e
é s to s d e c id ie r o n in tr o d u c ir m a s iv a m e n te la
e s p e c ie p a r a o b te n e r a m e n o s c o s to p ie le s
r e s is te n te s y c á lid a s m u y a d e c u a d a s p a ra
c o n f e c c i o n a r lo s u n if o r m e s d e i n v ie r n o u ti­
liz a d o s p o r s u s e jé r c ito s .
E n tre 1928 y 1 9 5 0 s e in tro d u je ro n m á s d e
9 0 0 0 p e rro s m a p a c h e s e n la U R S S . T r a s las
p rim e ra s s u e lta s , e l c á n id o c o lo n iz ó 1,5 m i­
llo n e s d e k iló m e tro s c u a d ra d o s (re c o rd é -

m o s , a títu lo c o m p a ra tiv o , q u e la su p e rfic ie
d e E s p a ñ a e s d e p o c o m á s d e 5 0 0 0 0 0 k iló ­
m e tro s c u a d ra d o s ). T r a s su in tro d u c c ió n e n
la U R S S , la m ig r a c ió n n a tu ra l d e l p e rro
m a p a c h e a lc a n z ó C h e c o s lo v a q u ia e n 1943,
P o lo n ia e n 1955, y R u m a n ia y A le m a n ia h a ­
Un verdadero problem a ecológico
E l v is ó n a m e r ic a n o , e l m a p a c h e y e l p e ­
rr o m a p a c h e n o s o n ta n e s t r ic t a m e n t e a c u á ­
tic o s c o m o la r a ta a lm iz c la d a y e l c o ip ú ,
p e r o f r e c u e n ta n c o n p r e f e r e n c ia la s z o n a s
h ú m e d a s . E s d e d e s t a c a r q u e la d e g r a d a c ió n
d e lo s m e d io s a c u á tic o s n o h a y a s id o un
g r a n im p e d im e n to p a r a s u s m o v im ie n to s
c o lo n i z a d o r e s , m ie n tr a s q u e é s ta e s la c a u s a
p r in c ip a l d e la d e s a p a r i c i ó n d e o t r o m a m í­
f e ro a c u á tic o : la n u tria .
P a r a m e d ir b ie n e l n iv e l d e la a m e n a z a
q u e p e s a s o b r e c ie r ta s e s p e c i e s y e l e s ta d o
d e d e g r a d a c i ó n d e lo s r í o s , h a y q u e c it a r la s
c o n c l u s i o n e s d e l in f o r m e d e l g r u p o s u iz o
N u tr ia f e c h a d o e n o c tu b r e d e 1 9 9 0 : s e tra ta
L a n u tr ia e s e l su p e r d e p r e d a d o r d e lo s m e d io s a cu á tico s. S u p r e s e n c ia o su a u s e n c ia p u e d e c o n sid e ra rse com o
u n a u té n tic o b a r ó m e tr o d e la c a lid a d d e la s ag u a s.
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Un verdadero problem a ecológico
c ia 19 6 0 . L a p ro g re s ió n c o n tin ú a a c tu a lm e n ­
te d e e s te a o e s te h a c ia E s c a n d in a v ia , A u s ­
tria , B u lg a ria y Y u g o s la v ia . N o h a y d u d a d e
q u e su p r o g re s ió n c o n tin u a rá , c o m o la d e los
o tr o s c u a tro m a m ífe ro s q u e a n te s h e m o s c i­
tad o .
d e u n d o c u m e n t o s o r p r e n d e n te y d e g r a v e ­
d a d e x c e p c io n a l.
R econocim iento de un fracaso
E n tr e 1 9 8 6 y 1 9 9 0 , e l g r u p o N u tr ia s e in ­
t e r e s ó p o r la p o s ib ilid a d d e c r e a r e n S u iz a
u n a p o b la c ió n v ia b le d e p o r lo m e n o s 5 0 n u ­
t r ia s . H e a q u í, r e s u m id o s , lo s p r in c ip a le s
r e s u lta d o s :
1) L a n u t r ia h a d e s a p a r e c id o d e S u iz a .
2) A u n q u e m u c h o s h á b ita t h a n s id o to ­
t a lm e n te d e s t r u id o s , to d a v í a q u e d a n lo s s u ­
f ic ie n te s c o m o p a r a a lb e r g a r u n a p o b la c ió n
d e n u tria s .
E colog ía Los m am íferos de los ríos, lagos y estanques

3 ) G r a c ia s a la c r ía i n ic ia d a e n lo s p a r ­ Hacia el vértice de la pirám ide

q u e s z o o ló g ic o s , h a b r ía s u f i c ie n t e s in d iv i ­
d u o s p a ra e llo . P a r tie n d o d e l a g u a y d e la s p la n ta s s e v a
4 ) L a c o n ta m in a c ió n g e n e r a l d e lo s p e ­ p r o d u c ie n d o la c o n ta m in a c ió n d e to d o s lo s
c e s s u iz o s p o r lo s P C B e s ta n im p o s ta n te e le m e n t o s d e la c a d e n a a li m e n t a r i a . L a s
q u e la r e p r o d u c c ió n d e la s n u tr ia s e n S u iz a p la n ta s y lo s m ic r o o r g a n i s m o s q u e h a n a b ­
p a r e c e im p o s ib le d u r a n te lo s p r ó x im o s d e ­ s o r b id o s u s ta n c ia s tó x ic a s s o n i n g e r id o s
c e n io s . P o r e ll o , e l g r u p o N u tr ia c o n s i d e r a p o r c o n s u m id o r e s c o m o lo s p e c e s h e r b ív o ­
su o b je tiv o ir r e a liz a b le p o r a h o r a y a b a n d o ­ r o s , q u e c o n c e n tr a n a s u v e z m á s c a n tid a d
n a s u s a c tiv id a d e s . P o r d e s g r a c i a , h a b r á q u e d e m ic r o c o n t a m i n a n te s . D e la p r e s a a l d e ­
h a c e rs e a la id e a d e e n c o n t r a r la n u tr ia e n p r e d a d o r , la c o n c e n tr a c ió n s e a c e n tú a p a ra
n u e s tro p a ís s o la m e n te e n z o o ló g ic o s y m u ­ a l c a n z a r su p u n to á lg i d o e n lo s s u p e r d e p r e -
se o s. d a d o r e s ( c o m o la n u tr ia ) , s i t u a d o s e n e l v é r­
tic e d e la p ir á m id e e c o ló g ic a .
Bajo acusación: los PCB
E s ta c o n s ta ta c ió n te r r ib le y s in p a lia tiv o s
m e re c e u n a e x p li c a c ió n c o m p le m e n ta r ia
p o rq u e la s itu a c ió n d e la n u tr ia ilu s tr a « d e ­
m a s ia d o b ie n » h a s ta q u é p u n to lo s a n im a ­
le s , y m u y e s p e c ia lm e n te lo s s u p e r d e p r e d a -
d o re s, d e p e n d e n d e l m e d io e n e l q u e v iv e n .
L a d e g ra d a c ió n d e lo s m e d io s a c u á tic o s
a fe c ta a la c a s i to ta lid a d d e la s r e g io n e s d e
E u ro p a , d e s d e lo s a r r o y o s d e m o n ta ñ a h a s ta
las m a r is m a s c o s te ra s .
L o s P C B ( p o lic lo r o b if r e n ilo s ) s o n a g e n ­
te s p la s tif ic a n te s q u e s e u tiliz a n e n la f a b r i­
c a c ió n d e m a te r ia s p lá s tic a s , c o m o a is la n ­
te s e n lo s tr a n s f o r m a d o r e s e lé c t r i c o s y
c o m o s in é r g ic o s e n lo s i n s e c tic id a s c lo r a ­
d o s. E x is te n v a r io s t ip o s , c u y o c o n te n id o
d e c lo r o o s c ila e n tr e e l 3 2 y e l 6 2 % .
S u d is p e r s ió n e n la n a tu r a le z a s e e f e c tú a
c o n la s a s p e rs io n e s d e in s e c tic id a s y c o n lo s
d e s e c h o s d e m a te r ia s p l á s ti c a s , p e r o s o b re
to d o d u r a n te su c o m b u s tió n e n la s in c in e ra ­
d o r a s . T o d o s e s to s m ic r o c o n ta m in a n te s e n ­
tra n e n la s c o r r ie n te s d e la e s tr a t o s f e r a , q u e
lo s d is tr ib u y e n p o r e l c o n ju n t o d e l p la n e ta .
R e g re s a n a la tie r r a c o n la s llu v ia s y c o n ta ­
m in a n p o r ig u a l r e g io n e s a is la d a s e in d u s ­
tria liz a d a s . S e lo s v u e lv e a e n c o n t r a r e n
g r a n d e s c a n tid a d e s e n la s a g u a s c o n ti n e n ta ­
le s , e n la s q u e la c o n ta m in a c ió n q u e p r o v o ­
c a n e s ta n g r a v e c o m o i n s i d io s a y p r o d u c e
a d e m á s e l f e n ó m e n o d e la b io a c u m u la c ió n
L a co n c e n tr a c ió n d e m ic ro c o n ta m in a n te s a u m en ta
d e p r o d u c to s tó x ic o s e n lo s s e r e s v iv o s : lo s a m e d id a q u e s e a s c ie n d e en la p ir á m id e a lim e n ta ria .
p r o d u c to s (m e ta le s p e s a d o s , in s e c tic id a s , R e la tiv a m e n te d é b il en e l n iv e l d e la s p la n ta s

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p e s tic id a s o D D T ), p r á c t ic a m e n t e in s o lu -
b le s , s e c o n c e n tr a n e n lo s t e jid o s d e lo s s e ­
r e s v iv o s.
a cu á tica s, c r e c e co n lo s c o n s u m id o r e s h e r b ív o ro s y
lu e g o c o n s u s d e p r e d a d o r e s c a rn ív o ro s, y a lc a n za su
p u n to á lg id o en la n u tria , q u e p u e d e m o r ir o q u e d a r
estéril.

176

D iv e r s a s e x p e r i e n c i a s c ie n t íf i c a s h a n d e ­
m o s tr a d o q u e p o r e n c im a d e u n a c ie r ta c o n ­
c e n t r a c i ó n d e P C B , e s t im a d a e n 5 0 m il i g r a ­
m o s p o r k ilo d e m a te r ia v iv a , h a y u n a b a ja
s e n s ib le d e c ie r ta s h o r m o n a s s e x u a le s y lo s
a n im a le s c o n ta m in a d o s q u e d a n e s té r ile s .
P a ra q u e la n u tr ia l le g u e a ta l c o n c e n tr a ­
c ió n n o e s p r e c is o q u e lo s p e c e s q u e c o n ­
s u m e e s té n c o n ta m in a d o s c o n lo s 5 0 m ili­
g r a m o s p o r k ilo . L o s a n á l i s i s e f e c tu a d o s a
p e c e s d e d i s t in t a s r e g io n e s e u r o p e a s m u e s ­
tra n q u e d ic h o n iv e l h a s id o a m p lia m e n te
s u p e r a d o d o n d e la n u tr ia h a e s c a s e a d o o d e ­
s a p a r e c id o . E n a lg u n o s p a r q u e s n a c io n a le s
d e S u e c ia , d o n d e la s n u tr ia s e s tá n p r o t e g i ­
d a s e n m e d io s r e s e r v a d o s a u n q u e c o n ta m i ­
n a d o s p o r lo s P C B , n o s e r e p r o d u c e n d e s d e
h a c e a ñ o s . S o b r e v i v e n s ó lo la s n u tr ia s v ie ­
j a s y s u n ú m e r o e v id e n te m e n te d is m in u y e .
E l a n á lis is d e lo s t e j i d o s d e n u tr ia s m u e r­
ta s a c c id e n t a l m e n t e m u e s tr a la s e le v a d a s
c o n c e n tr a c io n e s d e P C B e n lo s s e c to r e s e n
lo s q u e la e s p e c i e s e e n c u e n tr a e n r e g re s ió n ,
m ie n tr a s q u e la s m is m a s m e d ic io n e s m u e s ­
tra n d é b il e s c o n c e n tr a c io n e s e n la s r e g io ­
n e s e n la s q u e la s p o b l a c i o n e s d e n u tr ia s se
m a n tie n e n .
MÁS O MENOS
VULNERABLES
E l f e n ó m e n o d e c o n c e n tr a c i ó n
p i r a m i d a l e x p l i c a q u e la s e s p e c i e s
m á s a f e c t a d a s s e a n la s q u e s e e n c u e n ­
tr a n e n la c ú s p i d e d e la p i r á m i d e a li­
m e n t a r i a . P o r e l c o n tr a r i o , t a m b i é n
p e r m i t e c o m p r e n d e r c ó m o lo s i n v a s o ­
re s c i t a d o s h a y a n p o d i d o in v a d i r lo s
m e d i o s c o n t a m i n a d o s s in p a d e c e r l o s .
L a r a ta a l m i z c la d a y e l c o i p ú s o n h e r ­
b ív o r o s q u e c o n s u m e n v e g e ta l e s m e ­
n o s c o n t a m i n a d o s q u e lo s p e c e s q u e
a l i m e n t a n a la n u t r i a . E l v is ó n a m e r i ­
cano, el p erro m ap a ch e y e l m apache
p o s e e n u n a a lim e n ta c ió n m á s d iv e r s i­
f ic a d a q u e lo s lle v a h a s t a p r e s a s m e ­
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n o s lig a d a s a l m e d i o a c u á tic o , e n e l
q u e t a n t o a b u n d a n lo s m i c r o c o n ta m i-
n a n te s .
U n verdadero problem a ecológico
Una am enaza general
A u n q u e la s c o n ta m in a c io n e s d e o rig e n
q u í m i c o s o n la s m á s g r a v e s , n o s o n la ú n ic a
c a u s a d e d e g r a d a c ió n d e lo s m e d io s a c u á ti­
co s. D esd e h a ce d ecen as d e añ o s, no es p o ­
s ib le e s t u d ia r la e c o lo g ía d e u n a e s p e c ie o
d e u n m e d io s in t e n e r e n c u e n ta l a s a c tiv id a ­
d e s h u m a n a s . S u im p a c to e s ta l q u e m o d if i­
c a p r o f u n d a m e n te lo s d a to s q u e p e rm ite n
c o m p r e n d e r e l f u n c io n a m ie n to d e u n e c o ­
s is te m a .
L o s r ío s s o n lo s m á s a f e c ta d o s p o rq u e
e x p e r i m e n t a n v a r io s tip o s d e d e g ra d a c ió n
q u e a p a r e c e n s u c e s iv a m e n te a lo la r g o d e su
c u r s o o s e a c u m u la n e n la s z o n a s m á s e x ­
p lo ta d a s : c o n ta m in a c ió n , r e c a lib r a je , o b ra s
h id r á u lic a s , b o m b e a d o , e x tr a c c ió n d e g ra ­
v a , e tc . L a s c o n ta m in a c io n e s o rg á n ic a s , con
m u c h o la s m á s c o m u n e s , s e d e b e n p r in c i­
p a lm e n te a lo s v e r tid o s d e la s a lc a n ta r illa s ,
lo s m a ta d e r o s , la s i n d u s tr ia s lá c te a s y las
p a p e le r a s .
E s p e c i a l i s t a s y a u to r id a d e s h a n e s ta b le ­
c i d o m a p a s d e la c a lid a d d e la s a g u a s e n a l­
g u n a s r e g io n e s , d e c u y a le c tu r a se d e d u c e
q u e la m a y o r ía d e lo s r ío s e s tá n c o n ta m in a ­
d o s . S ó lo q u e d a n lib r e s lo s m a n a n tia le s y
la s c a b e c e r a s d e c u e n c a h a s ta e l p r im e r p u e ­
b lo , e n q u e c o m ie n z a n lo s v e r tid o s d e lo s
a lc a n ta r illa d o s . C u a n to m á s a g u a s a b a jo ,
m á s i n te n s a e s la c o n ta m in a c ió n , y a c ró n ic a
e n la m a y o r p a r te d e lo s m e d io s flu v ia le s .
A d e m á s d e la s m a te ria s o r g á n ic a s , los
p r in c ip a le s c o n ta m in a n te s fís ic o -q u ím ic o s
e n c o n t r a d o s e n lo s r ío s s o n p lo m o , m e rc u ­
r io , z in c , e le m e n t o s r a d ia c tiv o s , d e te r g e n ­
te s , p e s tic id a s , h id r o c a r b u r o s , fo s fa to s y
n itr a to s .
Una situación crítica
L a c o n ta m in a c i ó n y la e x p lo ta c ió n han
m o d ific a d o p ro fu n d a m e n te los m e d io s acuá­
tic o s. S o n la s c a u s a n te s d e l e m p o b re c im ie n to
g e n e r a liz a d o q u e h a n s u frid o la s p o b la c io n e s
p is c íc o la s y la v e g e ta c ió n a c u á tic a y rib e re ­
ñ a , y d e la c o n ta m in a c ió n d e lo s p e c e s. S e
h a n in c r e m e n ta d o la s d ific u lta d e s p a ra los
a n im a le s , h a d is m in u id o c u a lq u ie r p o sib ili­
d a d d e r e fu g io y s e h a n re s trin g id o lo s a li­
m e n to s.
Ecología L o s m a m í fe ro s d e los r íos, lag o s y e s t a n q u e s

P e se a l p r o g re so , d e m a s ia d a s p e r s o n a s (p a rtic u la re s, a g ricu lto res, c o m u n id a d e s e in d u s tr ia le s ) co n sid e ra n

lo s ríos co m o ve rted ero s gratuitos.

ACONDICIONAMIENTOS
a debate
C o n a lg u n a s e x c e p c i o n e s , lo s g r a n d e s río s ( c o m o e l R i n y e l R ó d a n o ) s o n a la
v e z lo s m e j o r a p r o v e c h a d o s y lo s m á s c o n t a m i n a d o s . L o s p r i m e r o s a p r o v e c h a m i e n ­
t o s h i d r á u lic o s ( m i c r o c e n t r a l e s , p r e s a s h i d r o e lé c t r ic a s y e m b a l s e s ) s e s i t ú a n g e n e ­
r a l m e n t e a g u a s a r r ib a . A g u a s a b a jo , la s z o n a s i n u n d a b l e s y la s m a r is m a s s e d r e n a n
p a r a c u ltiv o . L a s o r illa s s o n r e c tific a d a s y r e c a lib r a d a s p a r a c a n a li z a r lá s a g u a s . L a
e x t r a c c i ó n d e g r a v a , p r a c tic a d a d e s d e h a c e m u c h o s a ñ o s e n e l m i s m o l e c h o f lu v ia l,
h a c o n tr ib u i d o c o n s i d e r a b l e m e n t e a l d e s c e n s o d e l n i v e l d e la c a p a f r e á ti c a . E l b o m ­
b e o p a r a las n e c e s i d a d e s a g r íc o la s y e l r e g a d ío s e e f e c t ú a s o b r e t o d o e n e l m o m e n t o
e n q u e las a g u a s e s t á n m á s b a ja s.
L a s c o s t a s m a r in a s y lo s m a r e s n o e s c a p a n a la s c o n t a m i n a c i o n e s n i a lo s a p r o ­
v e c h a m i e n t o s . M u c h a s c i u d a d e s c o s t e r a s a r r o ja n a l m a r s u s d e s e c h o s . C i e n t o s d e
k il ó m e t r o s d e c o s t a h a n q u e d a d o t o t a l m e n t e e s t é r i l e s t a n t o e n e l M e d it e r r á n e o
c o m o e n e l m a r d e l N o r t e . E n E s p a ñ a , lo s e s p a c io s u r b a n i z a d o s c u b r e n u n a g r a n
p a r t e d e la lín e a c o s te r a . E l lito r a l m a r in o e s e l m e d i o m á s f a v o r a b l e p a r a la n u tr ia ,
a q u e l e n e l q u e s u s p o b l a c i o n e s a l c a n z a n la m á x i m a d e n s i d a d . P e r o e s e n é l e n e l

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q u e la n u tr ia s e h a c o n v e r t i d o e n u n a r a r e z a , a e x c e p c i ó n d e e n I r la n d a , E s c o c ia y
el n o r te d e N o ru eg a .

178

E s to e x p lic a q u e la n u tria y e l v is ó n e u r o ­
p e o s e h a y a n c o n v e r tid o e n a n im a le s r a ro s y
h a y a n s o b r e v i v id o s ó lo e n a lg u n a s r e g io ­
n e s . H o y e x is te n m e n o s n u tr ia s e n to d a E u ­
r o p a q u e la s q u e h a b ía s ó lo e n F r a n c ia a
p r i n c i p i o s d e s ig lo . L a s h e m o s v i s t o d e s a ­
p a r e c e r d e S u iz a y , p o r las re c ie n te s e n c u e s ­
ta s n a c io n a le s , s a b e m o s q u e su s itu a c ió n e s
c a s i d e s e s p e r a d a e n o tr o s p a ís e s . E n B é lg i­
c a q u e d a n 2 0 o 3 0 n u tr ia s ; e n lo s P a ís e s
B a jo s y e n A u s tr ia , u n a s p o c a s d e c e n a s ; e n
I t a l i a , m e n o s d e c i e n ; e n P o l o n i a y A le m a ­
n ia , m e n o s d e c u a t r o c i e n ta s ; e n F r a n c ia ,
u n a s m il.
Un po co de esperanza
L a s itu a c ió n d e la n u tr ia e s ta n to m á s c r í ­
t ic a c u a n to q u e lo s f a c to r e s c a u s a n t e s d e su
r e g r e s ió n n o p u e d e n s e r s u p r im id o s d e in ­
m e d ia to , c o m o d e s e a r ía m o s : lo s m ic ro c o n -
ta m i n a n t e s s o n m u y e s t a b l e s y p o c o d e g ra -
d a b le s . H a b r á q u e e s p e r a r v a r ia s d e c e n a s d e
a ñ o s a n te s d e v e r d i s m in u i r s e n s ib le m e n te
la a c tu a l c o n c e n tr a c ió n (s i c e s a n lo s v e r ti ­
d o s . q u e n o e s e l c a s o ) . L a m o d if ic a c ió n y la
d e s tr u c c ió n d e m u c h o s m e d io s n a tu r a le s
p a rec e ir r e v e r s ib le : c a n a li z a c ió n de los
r ío s , d e s e c a m i e n to d e la s m a r is m a s y u r b a ­
n i z a c io n e s c o s t e r a s . P a r a i n v e r t i r la te n d e n ­
c ia h a r á n f a lt a d e c i s i o n e s p o lític a s y e c o n ó ­
m ic a s q u e v a y a n m u c h o m á s a llá d e lo s
m e r o s a s p e c to s e c o ló g ic o s .
H a y , s in e m b a r g o , a lg u n o s e je m p lo s q u e
d e m u e s tr a n lo s e f e c to s b e n e f i c i o s o s d e la s
m e d id a s p a r a la p r o te c c ió n d e la s e s p e c ie s .
C ita r e m o s d o s , r e f e r e n te s a lo s m a m íf e r o s
a c u á tic o s : e l d e la n u tr ia e n e l m a c iz o C e n ­
tra l F r a n c é s y e l d e l c a s to r e n e l v a lle d e l
R ó d a n o . E n a m b o s c a s o s a s i s t im o s a u n
m o v im ie n to d e r e c o lo n iz a c ió n c o m o r e s u l ­
ta d o d e la s le y e s d e p r o te c c ió n d e a m b a s c s-
p e c ié s .
Una lenta recolonización
L a p r o te c c ió n le g a l d e la q u e s e b e n e f ic ia
la n u tr ia e n F r a n c ia d e s d e 19 7 2 n o h a im p e ­
d id o s u r e g r e s ió n e n e l c o n ju n t o d e l p a ís ,
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p e r o h a p e r m i t id o u n a lig e r a re c u p e r a c ió n
e n A u v e r n ia y e n e l L e m o s ín . L a p r o s p e c ­
c ió n s i s t e m á t ic a d e lo s r ío s d e d i c h a s r e g io ­
Un verdadero problem a ecológico
n e s d e 1 9 7 2 a 1 9 8 6 p e r m itió d e te r m in a r u n a
z o n a l ím ite d e d i s tr ib u c ió n d e la s n u tr ia s e n
u n e je n o r t e - s u r d e c e r c a d e 150 k iló m e tr o s .
A l o e s t e , to d o s lo s tr a b a jo s d e c a m p o han
s id o p o s i t iv o s ; e n t o d a s la s s a lid a s h a n s id o
h a lla d o s i n d iv id u o s ( h u e lla s y e x c r e m e n ­
to s ) . A l e s t e , n o s e e n c o n tr ó n i u n s o lo in d i­
c io a n te s d e 1 9 8 1 ; a p a r ti r d e e s ta fe c h a
e x is te n i n d ic io s d e su p r e s e n c ia , ir re g u la re s
p e r o c a d a v e z m á s n u m e r o s o s . S e r e a liz ó
e n to n c e s u n s e g u i m i e n to m u y p re c is o ta n to
e n e l t ie m p o c o m o e n e l e s p a c io d e to d o s los
r ío s d e la z o n a lím ite s u s c e p tib le s d e s e r re-
c o lo n iz a d o s . E n tr e 1 9 8 3 y 1 9 9 0 . la r e c o lo ­
n iz a c ió n s e m o v ió d e o e s te a e s te a ra z ó n de
u n a d e c e n a d e k iló m e tr o s a n u a le s . A p a rtir
d e e s e m o m e n to , s e e n c o n tr a r o n p ru e b a s e n
t o d a s la s s a lid a s a la z o n a r e c o lo n iz a d a y
ta n n u m e r o s a s c o m o e n e l s e c to r o e s te , en
e l q u e la s n u tr ia s se h a b ía n m a n te n id o .
T e n i e n d o e n c u e n ta la s c a u s a s d e d e s a p a ­
r ic ió n e n u m e r a d a s a n te r io r m e n te , e s te re ­
s u l t a d o p u e d e s o r p r e n d e r , p e r o se e x p lic a
p o r e l h e c h o d e q u e lo s r ío s re c o lo n iz a d o s
e s tá n p o c o c o n ta m in a d o s y e s c a s a m e n te
e x p lo ta d o s . U n a e n c u e s t a h is tó r ic a d e m o s ­
tr ó q u e la c a u s a p r in c ip a l d e re g re s ió n en
lo s r ío s s i t u a d o s e n lo s lím ite s d e la A u v e r­
n ia y e l L e m o s ín e r a la c a z a c o n tra m p a s .
T r a s s u p r o h ib ic ió n , a u m e n ta r o n lo s e f e c ti­
v o s d e la s n u tr ia s y re c o lo n iz a r o n la s z o n a s
lib r e s m a r g in a le s a l n ú c le o p r in c ip a l h a b i­
ta d o . E l f u tu r o d ir á si e s te m o v im ie n to v a a
p r o s e g u ir y c ó m o r e a c c io n a rá n la s n u tria s
c u a n d o l le g u e n a s e c to r e s m e n o s fa v o ra ­
b le s , le jo s d e l lím ite a c tu a l d e lo s te rrito rio s
r e c o lo n iz a d o s .
Ejem plar: el castor
L a h is to r ia d e l c a s to r d e E u r o p a e s o r ig i­
n a l p o r q u e a p rin c ip io s d e s i g l o c o n o c ió la
c r ít i c a s itu a c ió n d e u n a e s p e c ie m u y a m e ­
n a z a d a ( c o m o la n u tr ia , e l lin c e y e l o so ),
m ie n tr a s q u e a h o r a e s u n a n im a l e n p le n a
e x p a n s ió n q u e r e e o l o n iz a s u s a n tig u o s h á ­
b ita t, in c lu s o s e c to r e s d e g r a d a d o s e n los
q u e u n a e s p e c i e m á s e x ig e n te n o p o d r ía d e ­
s a r r o lla r s e .
E n F r a n c ia , p o r e je m p lo , la r e c o n q u is ta
d e l c a s to r s e e f e c tu ó e n d o s e ta p a s : u n a p r i­
m e r a f a s e d e r e c o l o n iz a c i ó n n a tu ra l y u n a
E cología Los m am íferos de los ríos, lagos y estanques

MJfk

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A ve ces lo s tr a b a jo s d e l c a s to r s o n e sp e c ta c u la re s. P u e d e a b a tir á r b o le s d e m á s d e u n m e tr o d e d iá m etro .
G en era lm en te se d e d ic a a e s p e c ím e n e s d e ta m a ñ o in ferio r, q u e p u e d e a s e r r a r y tr a n s p o rta r s e g u id a m e n te
a su ca b a ñ a

s e r ie d e o p e r a c io n e s d e r e in tr o d u c c ió n e n
d i v e r s a s r e g io n e s . A f in a le s d e l s i g l o x i x , el
c a s to r , o b j e t o d e u n a c a z a e n c a r n iz a d a , se
h a ll a b a a l b o r d e d e la e x tin c ió n . Q u e d a b a n
u n c e n t e n a r d e i n d iv id u o s e n e l b a jo v a lle
d e l R ó d a n o c u a n d o s e c o n v ir t i ó e n e l p r i ­
m e r m a m íf e r o p r o te g id o d e F ra n c ia .
E n 1 9 0 9 , la s le y e s p r o h ib ie r o n su d e s ­
t r u c c ió n e n lo s d e p a r t a m e n to s d e G a rd .
V a u c lu s e y B o c as d el R ó d a n o . E n e sa é p o ca
lo s ú ltim o s c a s to r e s v iv ía n e n e l d e lt a d e la
C a r ila rg a y e n a lg u n o s a f lu e n te s d e l R ó d a ­
n o . c o m o e l G a r d o n . A p a r t i r d e a h í s e re ­
c o n s tru y ó u n a d in á m ic a p o b la c ió n que
r e c o l o n iz ó to d o e l v a lle m e d io d e l R ó d a n o
en m en o s de 5 0 añ o s.
A p a r tir d e 1 9 7 0 la s p o s ib ilid a d e s d e e x ­
te n s ió n h a n s id o c a d a v e z m á s re s trin g id a s ,
p u e s la d is tr ib u c ió n n a tu ra l q u e d a b a f re n a ­
d a a l n o rte p o r la a g lo m e ra c ió n lio n e s a y n o
p o d ía e x te n d e r s e la te ra lm e n te p o r q u e lo s
a f lu e n te s d e l R ó d a n o tie n e n u n r é g im e n
f l u v ia l y u n a p e n d ie n t e q u e n o p e r m ite n al
c a s to r i n s t a l a r s e p o r e n c i m a d e c ie r ta a l t i ­
tu d . F u e e l h o m b r e q u ie n p e r m i t ió a l c a s to r
e x te n d e r s u z o n a d e d i s t r ib u c i ó n f u e r a d el
v a ll e d e l R ó d a n o .
Una operación delicada
C u a n d o n o e s t o ta l m e n t e im p o s ib le , la
r e in t r o d u c c i ó n d e u n a n im a l e x ig e c ie r ta s
p r e c a u c i o n e s y u n s e r io a n á l i s i s d e l m e d io
e le g i d o p a r a la o p e r a c ió n . P r im e r o h a y q u e
s a b e r d ó n d e i r a b u s c a r lo s a n im a le s d e s ­
tin a d o s a s e r l ib e r a d o s sin p o n e r e n p e lig r o
la p o b la c ió n e n la s z o n a s d e la s q u e s e v a n a
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Un verdadero problem a ecológico
e x tr a e r , e s p e c ia lm e n te si se tr a ta d e u n a e s ­
p e c ie d e e f e c ti v o s r e d u c id o s . L u e g o hay
q u e c o n o c e r b ie n la s n e c e s id a d e s d e l a n i­
m a l p a r a r e im p la n ta r lo e n u n s e c to r d e s u ­
p e r v iv e n c ia a s e g u r a d a . P o r f in , h a y q u e te ­
n e r la s e g u r id a d d e q u e la s c a u s a s q u e han
p r o v o c a d o la d e s a p a r ic ió n d e la e s p e c ie e n
d i c h o s e c to r n o s o n p e r m a n e n te s y lo s a n i­
m a le s r e in tr o d u c id o s n o s u f r ir á n la s u e rte
d e s u s p r e d e c e s o r e s a u tó c to n o s .
C o n e l c a s to r n o h a b ía p r o b le m a s : su s
c o s t u m b r e s s o n m u y c o n o c id a s , la c e p a d el
R ó d a n o e s lo b a s ta n te f u e rte p a ra p e r m itir
la to m a d e e je m p la r e s y e x is te u n a v e r d a d e ­
r a v o lu n ta d d e r e s ta u r a c ió n d e su p a tr im o ­
n io n a tu ra l.
Un discreto optim ism o
A p a r ti r d e 1 9 6 0 , tr e s c ie n to s c a s to re s
c a p tu r a d o s e n e l v a ll e d e l R ó d a n o s e h a n
s o l t a d o e n d i v e r s a s re g io n e s : B re ta ñ a , A l-
s a c ia , L o ir a . L o z é r e . M e u rth e -e t- M o s e lle .
e tc . A h o r a e l c a s to r e s t á p r e s e n te e n v e in ti­
c u a t r o d e p a r t a m e n to s . H a y v a rio s p r o y e c ­
to s e n c u r s o ; a d e m á s , e l c a s to r s e e x tie n d e
e s p o n t á n e a m e n te a lr e d e d o r d e los p rim e ro s
p u n to s d e re in tr o d u c c ió n .
E s te tr iu n f o p e r m ite u n m a y o r o p tim is ­
m o e n c u a n to a l f u tu ro d e la fa u n a s a lv a je ,
p e r o n o h a y q u e o lv id a r q u e la re im p la n ta ­
c ió n d e r o e d o r e s e s m á s fá c il q u e la d e lo s
g r a n d e s c a r n í v o r o s y q u e la p r e s e rv a c ió n d e
lo s m e d io s s e r á s ie m p r e m á s e f ic a z q u e las
r e s t a u r a c i o n e s a r tif ic ia le s .
T a m b ié n e n e c o l o g í a , m á s v a le p r e v e n ir
q u e c u r a r ...
 LA NUTRIA
L u irá luirá
D E SC R IPC IÓ N - La n utria e s un m am ífero
acuático. El m acho p e sa en tre 7 y 12 kg. S u c u er­
po m ide en tre 6 0 y 85 c m . m á s 3 5 -55 d e cola. El
dim orfism o sexual e s p ronunciado: las h em bras
pesan d e 5 a 8 kg y son un poco m á s pequeñas.
T ien e un cuerpo larg o y fusiform e, c ab e za fina,
el c ráneo y la fren te planos, o re ja s p e q u eñ a s, c o ­
la fuerte y p atas p a lm ead as, lo q u e h a ce d e la n u ­
tria un anim al perfectam en te a d ap tad o al m edio
acuático. T iene v ib risas b lan c as, d e 2 0 c m , que
le ayudan e n la b úsqueda d e p re sas p o r la noche
o e n ag u as turbias. El pelaje d e su d o rso e s par­
do; el del cu ello , el p e ch o y e l vientre, blanco
grisáceo. E stá fo rm ad o por dos c la se s d e pelo: la
borra, espesa y c la ra, que le a seg u ra protección
térm ica bajo el agua, y o tro s larg o s y castañ o s,
sobre los que se d esliza el agua. S u c o la , e n te ra ­
m ente cubierta d e p elo, e s ancha e n la b a se y ter­
m ina en punta: su papel e n e l a g u a e s m uy im ­
portante. pues sirve a la vez d e p ro p u lso r y de
timón.
HA BITA T - La n utria v iv e en E uropa, en los
países d e la antigua U R S S , e n In d o n esia y e n el
norte d e A frica. En E u ro p a c o n v ie n e estab lec e r
una d istin ción e n tre lo s d iv erso s p aíses, y a que
se encuentra e n regresión en m u ch o s d e ellos.
A bunda en Irlanda, E scocia, P ortugal y A lbania.
En E spaña. G recia. Y u g o slav ia. H ungría, R u­
m ania, P o lo n ia , F in la n d ia , N o ru e g a y e l P a ís
d e G a le s, las poblacio n es son aún im portantes,
pero está a pun to d e producirse una regresión.
En Inglaterra. P aíses B ajos, D inam arca, S uecia.
C hecoslovaquia, el este de A le m a n ia y Francia.
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182
los n ú cleo s d e p o b lació n re sid u ales e stán a isla ­
d o s u n o s d e o tros. En e l o este d e A lem ania, y en
B élgica, A u stria . S u iz a e Italia, la e sp e c ie e s tá al
bo rd e d e la d e sa p arició n total. N u n c a h a v ivido
e n Islandia, C e rd eñ a y C ó rceg a. A la n utria le
g u sta n las c o stas m arinas, los e stu ario s, los ríos,
los e stan q u e s, los lagos, los c a n a le s y las m aris­
m as. A ctu alm en te su b siste e n las zo n as m enos
d eg rad ad as. A lo larg o d e su territo rio , ocupa
vario s tip o s d e refu g io : lechos a c ie lo a b ie rto en
los m ato rrales, refu g io s e n las o q u e d ad e s d e los
á rb o le s y g a le ría s subterráneas.
R E PR O D U C C IÓ N - L as h e m b ra s alcanzan la
m ad u re z sexual a los 2 o 3 añ o s; e s una esp e cie
c o n e strateg ia de rep ro d u cció n lenta, so b re todo
p o rq u e se rep ro d u ce u n a v e z al a ñ o y las cam a-
das c o n stan d e 1 o 2 jó v e n e s, ra ra m en te d e 3 o
m ás. H ay q u e d e sta c a r q u e el a co p lam ien to y el
p arto se p roducen e n c u a lq u ie r é p o ca d el año. La
gestación d u ra 6 2 d ías. El m acho y la h em b ra se
reúnen só lo p a ra el a co p lam ien to . La hem bra
c ría so la a sus jó v e n e s, que se d e stetan a los 4
m eses p e ro c u y a co m p le ta e m a n cip a ció n puede
retra sa rse h asta el año: e n ese m om ento, la m a­
dre los a p arta d e sí.
A L IM E N T A C IÓ N - El rég im en a lim e n tic io de
la nutria está fo rm ad o bá sica m e n te p o r peces
(5 0 a 9 0 % ). S in e m b a rg o , e s m uy o p o rtu n ista y
su a lim en tació n puede v ariar seg ú n las e sta c io ­
nes y las zonas. P o r o rd e n d e im p o rta n cia, sus
p re sas c o m p le m e n ta rias son: batracio s (ran a s y
sap o s), m am ífero s (to p illo s, c o n e jo s y ra ta a l­
m izclada), c a n g re jo s y m ás raram en te pájaros.
 L os m am íferos d e los ríos, lagos y estanques

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G uía

EL M URCIÉLAG O RIBEREÑO
Myotis daubcntoni

D E SC R IPC IÓ N - El m u rciélag o rib ere ñ o m ide d e s pies. Su rég im en a lim en ticio se com pone
entre 7 y 9 c m , d e los q u e 3 -4 c o rre sp o n d e n a la tam b ién d e in secto s a cu á tic o s. A v eces queda
cola. Su antebrazo m id e en tre 33 y 4 2 m m . Pesa a tra p ad o e n e l a n z u e lo d e los p e sc ad o re s al q u e ­
entre 5,5 y 15 g. S u e n v erg ad u ra e s d e 3 3 -42 cm. rer c a z a r las m o sc as q u e u tilizan c o m o cebo.
El pelaje d e su d o rso e s d e c o lo r e n tre g ris y par­
do; el de su vientre, b lanco apagado. S us o rejas
son pequeñas, c o n e l trag o puntiagudo. Sus
grandes p ies c o nstituyen su p rincipal c a ra c te rís­
tic a física.
H Á BITA T - El m u rciélag o rib ereñ o o c u p a toda
E uropa, e x cep to el norte d e E scan d in av ia y el
sureste del continente. En la m o n ta ñ a se e n c u e n ­
tra hasta los 1500 m. S u s lugares pred ilecto s
están cerca del agua. S e re fu g ia e n los árboles
huecos, e n las h en d id u ras estrech as, b a jo los te­
jad o s, d etrás de lo s p o stig o s y e n las fisuras de
los m uros. Se han o b serv ad o co lo n ias b a jo los
puentes. E stablece sus c u artele s d e inv iern o en
grutas y galerías.
R E PR O D U C C IÓ N - L a s h em b ras, que suelen
ten e r un solo pequeño, form an e n la é p o ca de
cría co lo n ias d e h asta 100 individuos.
A LIM EN TA CIÓ N - U na e sp e cialid ad del m ur­
ciélago rib ereñ o e s atra p ar lo s p eq u eñ o s in v e r­
tebrados d e la superficie d el a g u a c o n sus g ra n ­

LA MUSARAÑA A CU Á TICA
Neomys fodiens

D E SC R IPC IÓ N - L a m usaraña a c u á tic a m ide A L IM E N T A C IÓ N - L a m u sa rañ a a c u á tic a se

entre 12 y 17 c m , d e lo s que 5 -7 co rre sp o n d e n a nu tre d e larv as d e in secto s e in v erteb rad o s, que
la cola. P esa en tre 8 y 2 4 g. E s una d e las grandes c a p tu ra e n el a g u a y e n el suelo. S u sa liv a v en e­
m usarañas. Su d o rso e s c asi negro. L lev a p e q u e ­ n o sa le p erm ite p a raliz a r a su s p resas, c o m o pe-
ños p enachos d e p elo s b lan co s d e trá s d e las o re ­ c ec illo s y ranas.
ja s , m edio o c u lto s en tre el e sp e so pelaje. Sus
o jo s son p equeños y el vientre b lanco. S e d istin ­
gue de las o tras m u sarañ as p o r la fran ja d e p elo s
ralos q ue b o rd e a la c ara in te rio r d e la c o la y p or
el borde de sus p atas trasera s, que fav o rece la
natación. La p unta d e sus d ien te s e s ro jo g ra ­
nate.
HÁ BITA T - O c u p a la m ayor parte d e E uropa,
excepto Irlanda, E spaña, C ó rceg a y las islas c o s­
teras del A tlántico. A unque esen cialm en te a cu á ­
tica, frecuenta las orillas d e ríos, torrentes, lagos,
m arism as y charcas, pero tam bién las p lay a s de
guijarros en la z o n a d e in fluencia d e las m aris­
m as y a veces el bosque. En la m ontaña h a sido
observada hasta los 2500 m . C ad a m usaraña tie ­
ne su territorio, en cu y as riberas cav a túneles.
R E PR O D U C C IÓ N - El p erío d o d e rep ro d u c­

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ción se extien d e d e abril a sep tiem b re. T ra s una
gestación d e 2 4 días, la h em b ra pare u na cam ada
de 3-8 pequeños. Puede ten e r v arias c am ad a s al
año.
184
 Los m am íferos de los ríos, lagos y estanques

E l m u rc ié la g o r ib e r e ñ o ca p tu ra lo s in se c to s e n la su p e rfic ie d e l agua.

lu í m u sa r a ñ a a cu á tica e s p a r tic u la r m e n te a fic io n a d a a la s a g u a s vivas v lim pia s.

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G uía

EL A LCE
A lc e s alces

D E SC R IPC IÓ N - El a lc e e s e l m ay o r d e los c é r­ R E PR O D U C C IÓ N - El a p aream ien to , p re c e d i­

vidos. T ien e el tam añ o d e un c ab a llo . El m acho d o d el celo, d u ra n te el cual el m ac h o se m u estra
e s m ucho m ás g ra n d e q u e la hem bra. M ide entre m uy in q u ieto , se pro d u ce e n tre m ed ia d o s de
2 ,24 y 2 ,79 m . L a c o la m id e 17 0 m m . L a altu ra a sep tiem b re y m ed ia d o s de n oviem bre. T ra s una
la c ru z oscila e n tre 1,50 y 2,25 m. P esa en tre 270 g e stac ió n de 246 días, la h e m b ra pare a finales
y 800 kg. Su d o rso e s a lto y ab o m b a d o ; la cab e ­ d e m ay o o p rin cip io s d e ju n io . S uele te n e r 2 p e­
za, alargada. T ien e el h ocico c aíd o , g ra n d es o re ­ q u e ñ o s, a v eces 3.
ja s . una papada d e c rin b a jo la g a rg an ta y c o la A L IM E N T A C IÓ N - El a lc e se su m e rg e b u s­
pequeña. F.I pelaje e stá form ad o p o r c erd a s d u ­ c an d o raíces y p lan ta s acu áticas. R am onea las
ras y tu p id a s d e p u n ta s n e g ra s , q u e a lc a n z a n ram as d e lo s á rb o le s y co n su m e tallo s jó v en e s.
15 cm en a lg u n as p artes del c uerpo. En inv iern o S auces, abetos, se rb ales, ab ed u les, avellan o s,
se cubre de un m anto a zu lad o , lin o y c resp o ; en ála m o s y a rc e s son la base d e su a lim en tació n .
verano tiene p ardos el d o rso y el vientre, y g ris la C o n su m e al d ía el 5% de su p e so e n veg etales.
cara interna d e los m iem bros. A finales d el in­
v ierno el pelaje se h a ce pard o ro jiz o y hacia
finales de m ay o lo m uda. El m ac h o lleva astas
m uy largas, un poco c u rv ad a s y e n form a de
pala.
HÁ BITA T - E n E uropa se e n cu e n tra só lo en
E scandinavia y en los países b áltico s h asta P o lo ­
nia. El alce e s e l m ás acu ático d e los c érv id o s. Es
corriente verlo p a c e r e n las zo n as h ú m ed a s y
tranquilas. E x celente nadador, bu sca las orillas
d e los lagos y las alisedas. N o le g ustan los b os­
ques resinosos, los ála m o s y los abedules. En
verano se a ca n to n a en a ltitud, p e ro d e sc ie n d e a
los valles en invierno.

EL RATÓN ESPIG UERO

M icrom ys minutas

D E S C R IP C IÓ N - El ra tó n e s p ig u e ro e s el tras 21 d ía s d e g e stac ió n . El ratón e sp ig u e ro no

m á s p e q u e ñ o d e los ro e d o re s: su c u e rp o m id e vive m ás de 18 m eses.
e n tre 10 y 15 c m d e lo s q u e 4 - 7 c o rre sp o n d e n A L IM E N T A C IÓ N - S u régim en a lim e n tic io se
a la c o la . S u p e so o scila e n tre 4 y 12 g. S u c ab e ­ c o m p o n e p rin cip alm en te d e g ra n o s, frutas y d i­
z a e s red o n d a y su s o jo s pequeños; sus o rejas v ersas plantas, p e ro p u e d e h acerse c arn ív o ro si
sobresalen d el pelaje. E ste e s a m a rillo rojizo c are ce d e su s a lim e n to s p re fe rid o s; e n e se caso
en el do rso y b lanco e n e l vien tre. S u c o la , casi c o n su m e a lg u n o s invertebrados.
tan larga c o m o su c uerpo, e s ligeram ente p re n ­
sora, lo q u e le p erm ite e n ro lla rla a lre d e d o r d é la s
c añ as cuando se d e sp laz a por ellas.
HÁ BITA T - El rató n e sp ig u ero e stá p resen te en
toda E uropa, e x c e p to en E sp a ñ a, en Italia y en
C órcega. O rig in ariam en te frec u e n ta b a los cañ a ­
verales, pero se h a ad ap tad o a los c u ltiv o s ce-
realeros y en inv iern o se re fu g ia e n los m olinos.
C onstruye en tre la vegetación un nido esférico
com p arab le al d e c ie rto s p á ja ro s, sólidam ente
a m arrado a los tallo s d e las p lan ta s q u e le sirven
d e soporte. E ste n id o aéreo, form ad o p o r tallos
entrelazados, se sitú a a m en o s d e un m etro del

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suelo.
R E PR O D U C C IÓ N - El p erío d o d e re p ro d u c ­
ción se e x tiende d e abril a sep tiem b re. T ie n e v a ­
rias cam ad as al año con 4 -6 jó v e n e s, q u e nacen
186
 L os m am íferos de los ríos, lagos y estanques

L a d is tr ib u c ió n eu ro p e a d e l a lc e e s tá lim ita d a a E sca n d in a via , a lo s p a ís e s d e l B á ltic o y a B olonia.

E l ra tó n e s p ig ü e r o c o n s tr u y e u n n id o e n fo r m a d e b o la a ta d o c o n ta llo s vegetales.

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 G uía

EL DESMÁN DE LOS PIRINEO S

Galemys pyrenaicus

D E SC R IPC IÓ N - E l d esm án d e los P irin eo s e s g e stac ió n d e 4 se m an as. El d e sm á n e s un anim al

un m am ífero a c u á tic o que m id e en tre 2 4 y 28 p o c o sociable: lo s m ach o s y las h e m b ra s se e n ­
cm , de los que 11-13 co rresp o n d en a la cola. c u en tran b rev em en te para e l a p are a m ie n to y la
Pesa entre 5 0 y 8 0 g. P arece una b o la d e pelo h e m b ra c ría so la a lo s jó v en e s.
com o la cabeza un id a al tro n co . S u cab e za p re ­ A L IM E N T A C IÓ N - H ay que d e sta c a r q u e el
senta una tro m p a asom brosa, e n c o n stan te m o ­ d esm án sa c a to d a s su s p resas fu era d el a g u a y
vim iento. Su cola, casi tan larg a c o m o su c u e r­ q u e n o se a lim en ta d u ran te la inm ersión. G ra ­
po, parece la d e un ratón. Su p elaje, p ardo e n el c ia s a su s fuertes g a rra s, q u e le p e rm iten so ste ­
dorso y b lanco e n el vientre, esco n d e p e rfe c ta ­ nerse en las ro c a s e n plen a c o rrie n te , y a su s
m ente las o rejas, que c arecen d e pab elló n . S us aso m b ro sa s fa cu ltad es e n la in m e rsió n , puede
ojos no son m ás g ra n d e s q u e los d el topo. S us c a p tu ra r presas bajo las p ied ra s e n e l m ism o
patas an teriores son p e q u eñ as; las p o sterio res, c en tro d e un to rren te. Su tro m p a p re n sil le sirve
provistas d e pies p a lm ead o s, son m ás grandes. p a ra so ste n e r las presas y e x p lo ra r a la vez el
Estos pies ocupan m ás d el tercio d e la pierna y fo ndo d el agua.
son m ucho m ás larg o s que las m anos. E stán a r­
m ados d e fuertes garras.
HA BITA T - El d esm án d e los P irin eo s se e n ­
cuentra en la p a rte e sp a ñ o la y fran cesa d e d ich a
cadena m ontañosa e n la c o rd illera C a n tá b rica y
en las sierras d e G re d o s y G u a d arra m a, a sí co m o
en el norte d e P ortugal. Puede v erse h asta los
3000 m. V ive e n los to rren tes, los riach u elo s y
los lagos d e m ontaña. D iversos e stu d io s han
perm itido sab er que e l d esm án e s fiel a su terri­
torio, del que apenas se aleja; e l m acho se d e s­
plaza m ás rápidam ente q u e la h em bra. C o n stru ­
ye galerías en las o rilla s lim osas.
R E PR O D U C C IÓ N - El p erío d o d e re p ro d u c ­
ción se extien d e d e noviem bre a ju n io : pueden
n acer dos c am ad as, d e 4 o 5 jó v e n e s, tras una

LA RATA DE AGUA
A rvícola sapidus

D E SC R IPC IÓ N - La rata d e a g u a m id e en tre 28 A L IM E N T A C IÓ N - L a rata d e a g u a e s ese n ­

y 35,5 c m . d e los q u e 11-13,5 c o rre sp o n d e n a la c ia lm e n te h erb ív o ra: se a lim en ta d e p lan ta s
cola. Su p eso o sc ila en tre 150 y 280 g. S u pelaje, a cu á tic as, d e ra íc e s y d e las p a rte s a ére as o su ­
m ás espeso que e l d e las re stan tes ra ta s, e s p ardo m ergidas d e la veg etació n rib ereñ a. P a ra c o m ­
en el dorso; los flancos y e l v ien tre son m ás bien p le ta r su a lim en tació n , e s o c asio n a lm e n te c arn í­
grises. Su aspecto g en eral e s ro m o , c o m o el de vora y co n su m e in secto s, can g re jo s, p eces y
todos su s congéneres. anfibios.
HÁ BITA T - L a ra ta de a g u a e stá presen te en
toda E spaña, e x cep to e n las B aleares, e n P o rtu ­
gal y en la m itad s u r d e F rancia. En los P irineos
llega hasta los 2 0 0 0 m de a ltitu d ; e n los A lpes
hasta los 1500 m. F recu en ta los arroyos, los c a ­
nales y las charcas, y a p rec ia las o rilla s c u b ie rta s
de vegetación densa, e n las q u e cav a su s g a le ­
rías.
R E PR O D U C C IÓ N - El p e río d o d e re p ro d u c ­
ción v a d e abril a sep tiem b re-o ctu b re. El a co p la ­
m iento se p ro d u ce e n e l ag u a; tras una gestación

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de 3 sem an as la h em b ra pare 6 jó v e n e s. T iene
varias cam ad as anuales.

188
 L os m am íferos de los ríos, lagos y estanques

E l d e s m á n v iv e e n lo s to rre n te s y lo s p e q u e ñ o s río s d e lo s P irin e o s y d e l n o r te d e E sp a ñ a y d e Portugal.

Ixi ra ta d e a g u a s e p a r e c e m u c h o a la ra ta d e a g u a n o rte ñ a , p e r o tie n e co s tu m b r e s m u c h o m á s acuáticas.

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 G uía

EL COIPÚ
M yocastor coypus

D E SC R IPC IÓ N - El co ip ú m ide en tre 0 .7 0 y d e te n e r d o s c am ad a s anuales. El g ru p o fam iliar

1,05 m . de los que 4 0 -6 0 cm co rre sp o n d e n a la se d isp ersa c u a n d o los jó v e n e s llegan a los 3 m e­
cabeza y al c u erp o y 3 0 -4 5 c m a la c o la . P e sa e n ­ ses.
tre 5 y 10 kg. Su pelaje e s m arró n o sc u ro , m ás A L IM E N T A C IÓ N - El co ip ú e s un ro e d o r que
claro en la parte inferior. Su c o la , c ilin d ric a y e s­ se a lim en ta d e v e g etale s acu ático s, g ra m ín ea s,
cam osa. e stá pro v ista d e larg o s p e lo s d u ro s. Su c ere ale s y c o rte za s tiern as; n o se priv a d e hacer
h ocico se c a ra cte riz a p o r las v ib risas, larg as y in cu rsio n e s en los c u ltiv o s para a se g u ra rse la
blancas. sub sisten cia. T iene la c o stu m b re d e p e la r sus
H A BITA T - El co ip ú e s o riu n d o d e A m érica a lim en to s e n lu g are s llanos, d onde d e ja restos
del Sur. En E uropa, su z o n a d e d istrib u c ió n e s­ de co m id a . L as h e m b ra s e n c ría son m ás c a rn í­
cap a a las reg io n es d e c lim a rig u ro so . N o se vo ras que los m achos.
a cantona e n altitu d . A p rin cip io s del sig lo x x
fue in troducido e n E uropa p a ra el c o m e rc io d e la
piel; hoy ocupa los P a íse s B ajos, A le m a n ia y
Francia. Parece hab er d e sa p are cid o recien te­
m ente de Inglaterra. V iv e e n las z o n a s húm edas
en las que a b u n d a e l alim en to y el in v ie rn o es
clem ente. S in em b arg o , frecuenta m ás las m a­
rism as, los canales, los e stan q u e s y los río s de
aguas tranquilas. O c u p a un te rrito rio d e cerca
de 1,5 ha, donde ex ca v a g alerías d e 2 -3 m de
profundidad.
R E PR O D U C C IÓ N - P uede pro d u cirse durante
todo el año, pero los perío d o s á lg id o s son e n o to ­
ño y a finales del invierno. T ra s una g e stac ió n de
130 días, la h em b ra pare d e 2 a 9 p eq u eñ o s. P ue­

LA RATA ALM IZCLADA

Ondatra zibethicus

D E SC R IPC IÓ N - La ra ta a lm izc la d a e s d e ta ­ d a n c ia d e a lim e n to s , la e s p e c ie s e m u e s tr a m u y

m año m ediano: pesa 1,5 kg. L a lon g itu d total p r o líf ic a . L o s e f e c tiv o s p u e d e n m u ltip lic a rs e
del cuerpo e s de 65 cm , d e los q ue 3 0 -40 c o rre s­ p o r d ie z c o n tr e s c a m a d a s s u c e s iv a s .
ponden a la cabeza y al c u e rp o y 2 0 -2 5 a la cola. A L IM E N T A C IÓ N - A la r a ta a lm iz c la d a le
E sta e s a planada late ra lm e n te en v ertical. L leva g u s ta n la s p a r te s a é r e a s o e m e r g id a s d e la s p la n ­
un m anto esp e so y sedoso, p ardo en el d o rso y ta s a c u á tic a s ( c o m o c a s ta ñ u e la , ra n ú n c u lo , j u n ­
claro e n el vientre, y v ib risas tam b ién pardas. c o , c a r r iz o y tifa ). T a m b ié n s e s u m e r g e e n b u sc a
HÁ BITA T - O r ig in a r ia d e A m é ric a del N orte, d e r a íc e s y c o m p le ta su a lim e n ta c ió n c o n a lg u ­
la rata alm izclad a fue in troducida en E uropa n a s p r e s a s a n im a le s , c o m o p e c e s y c r u s tá c e o s .
p ara el c o m e rcio d e la piel. S e e n cu e n tra en E u­ N o d e s d e ñ a lo s p r o d u c to s d e lo s c u ltiv o s .
ropa central y occid en tal; e n F ra n c ia ocupa el
norte y tie n d e a e x te n d erse h acia el sur. E stá pre­
sente e n las zo n as h ú m ed a s e n las que a b u n d a la
vegetación acuática; m arism as, estan q u e s, ríos
y lagos, co m p ren d id as las zo n as m ontañosas.
V iv e e n g a le ría s , p e ro ta m b ié n e n c a b a ñ a s ,
que le sirv e n d e re fu g io d u ra n te e l in v ie rn o .
R E PR O D U C C IÓ N - L a é p o ca d e reproducción
se e xtiende d e abril a o ctu b re según las c o n d i­
ciones m eteorológicas. L a ra ta alm izclad a pue­
de ten e r al año dos o tre s c am ad a s d e 6-8 jó v e ­

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nes. N acen en una g a le ría tras u n a g e stac ió n de
3 0 días. La em an cip ació n d e lo s jó v e n e s se p ro ­
duce en otoño. En añ o s favorables, con a b u n ­
190
 Los m am íferos de los ríos, lagos y estanques

E l c o ip ú es o r iu n d o d e A m é r ic a d e l Su r. E s u n g r a n r o e d o r q u e p u e d e p e s a r 10 kg.

In tro d u cid a p a r a e l co m e r c io d e la p ie l, la rata a lm izc la d a h a c o lo n iz a d o c a si to d a E uropa.

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 G uía
EL CASTO R EUROPEO
C astor fib e r
D E SC R IP C IÓ N - El c a s to r e s el m á s g ra n d e de
los ro ed o res e u ro p e o s y su m o rfo lo g ía e stá
adaptada a la v id a a cu ática. P e sa e n tre 12 y 4 0
kg. La longitud d e su c u e rp o o sc ila e n tre 8 0 y
100 cm , d e lo s q u e 3 5 -40 c o rre sp o n d e n a la cola.
S us o re ja s son p e q u e ñ a s y su s p atas c o rta s, e sp e ­
cia lm e n te las an te rio re s. S u s p a ta s tra se ra s son
palm eadas. Su p e la je e s m arrón ro jiz o , m ás
am arillo e n e l v ien tre, d o n d e e s m u y e sp e so . Es
im p erm eable y e stá fo rm ad o p o r una c a p a de
p elo s ásperos. P ero lo q u e c a ra c te riz a a e s te a n i­
m al e s su la rg a c o la , a p la n a d a y r e c u b ie rta de
e sc a m a s , c a s o ú n ic o e n tre los m a m ífe ro s e u ­
ro p e o s; le sirv e d e tim ó n y le p ro p o rc io n a g ra n
a g jlid a d b a jo e l ag u a.
H Á BITA T - El c a s to r ha sid o v íctim a d e la c a li­
dad d e su p iel y p o r e llo h a d e sa p a re c id o d e gran
núm ero d e p a íses eu ro p eo s. En F ra n c ia e stá p re ­
sente en la c u e n c a S a o n a -R ó d an o y e sp e cial­
m ente al su r d e la c o n flu e n c ia c o n el D róm e;
tam bién se e n cu e n tra e n e l p a rq u e d e A rm órica,
a orillas del L oira, e n A lsa c ia y e n las C év en n e s,
donde h a sido in tro d u c id o re cien te m e n te. V ive
e n las a g u a s du lces, c o rrie n te s o e stan c ad a s,
pero b ordeadas d e e sp e sa v e g etac ió n d e sau ces,
á lam os y alerces. S u te rrito rio no s e e x tie n d e
m ás a llá de u n a trein ten a d e m etro s d el ag u a; lo
EL PERRO M APACHE
N yctereutes proeyonoides
D E S C R IP C IÓ N - F o rm a p a rte d e la fa m ilia de
los c á n id o s. S u c u e rp o m id e e n tre 5 0 y 8 0 c m ,
d e los q u e 15-20 c o rre sp o n d e n a la c o la . Su a l­
tura o sc ila e n tre 2 0 y 2 5 c m y p e sa u n o s 7 kg.
H a sid o in tro d u c id o re c ie n te m e n te e n E u ro p a y
por su ta m a ñ o p u e d e c o n fu n d irs e c o n o tro s c a r ­
n ív o ro s, p o r e je m p lo c o n e l zo rro . S u c u erp o ,
rech o n ch o y m a c iz o , re c u e rd a al te jó n . S us
patas, su s o re ja s y su c o la so n c o rta s. C o m o el
m ap ach e, lle v a una m á s c a ra fa c ia l n e g ra a lre ­
d e d o r d e los o jo s, p e ro e l m a p a c h e p o se e una
larg a c o la a n illa d a m ie n tra s q u e la del p e rro
m ap a ch e e s c o rta . Su p e la je e s d e c o lo r le o n a ­
d o , p e ro p u e d e t ira r a g ris m o te a d o d e n eg ro .
H Á B ITA T - O rig in ariam e n te v iv ía e n E x trem o
O riente, p e ro , g ra cias a la o p e rac ió n d e a clim a ­
tación e n la U R S S, h a c o lo n iz a d o d e m o d o n a tu ­
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ral v arios p aíses e u ro p eo s. S u z o n a p re d ilec ta e s
el bosque m ix to d e ro b les y c arp e s e n altitu d es
bajas, e n especial d o n d e e l d e n so so to b o sq u e se
abre sobre e sp a cio s d e sc u b ie rto s; le g u sta n ta m ­
192
d e lim ita d e p o sita n d o so b re u n a p ied ra g ra n d e
un p e n ac h o d e h ierb a s o un m o n tíc u lo d e tierra y
la se c re c ió n d e su s g lán d u la s p re p u c ia le s (p re ­
se n tes e n a m b o s sex o s), lla m ad a c a s to re u m . de
o lo r d e sa g ra d a b le . S e g ú n e l b io to p o , v iv e en
c a b a ñ a s o g a le ría s y e s c o n o c id o c o m o c o n stru c ­
to r d e presas.
R E P R O D U C C IÓ N - El c a s to r v iv e en fam ilia,
fo rm ad a p o r la p areja y los jó v e n e s d e las d o s ú l­
tim a s cam ad a s; la h e m b ra e s d o m in a n te. El a c o ­
p lam ien to se p ro d u ce b a jo el a g u a e n tre d ic ie m ­
bre y a b ril. T ra s una g e sta c ió n d e c e rc a d e 128
d ía s, la h em b ra p a re 3 o 4 p e q u e ñ o s, que tran s­
p o rta e n tre s u s p atas d e la n te ra s c u a n d o n ecesita
d e sp laz arlo s. L o s jó v e n e s a lc an z a n su m ad u rez
se x u a l a lo s 3 o 4 a ñ o s, p e ro p e rm a n ec e n e n la
c a b a ñ a pa te rn a e n su s d o s p rim e ro s inv iern o s.
A L IM E N T A C IÓ N - El c a s to r e s ú n ica m en te
veg etarian o . S e a lim e n ta d e h o jas, ra m a s, h ie r­
b a s tie rn as y c o rte za s d e á rb o le s (sobre to d o de
sa u c es, á la m o s y a liso s); n o p a rec e a p re c ia r las
c o n ife ras. L a in te n sa a c tiv id a d d el c a sto r, que
a b a te los á rb o le s so b re los ríos, p e rm ite re p a ra r
fá cilm e n te e n su p re sen c ia, a u n q u e su o b se rv a ­
c ió n d ire c ta e s d ifíc il, p u e s e s d e co stu m b re s
n octurnas.
b ién las z o n a s h ú m ed a s e n g e n e ra l. El te rrito rio
del p e rro m ap a ch e c u b re u na su p e rficie d e c e rc a
de 3 ha. H ib ern a, y se h a c o m p ro b a d o q u e e n e se
m o m e n to c o m p a rte la g a le ría c o n e l z o rro y el
tejó n . C o n stru y e sus m ad rig u era s e n talu d e s
a ren o so s, p e ro p u e d e d o rm ir en las c añ as, e n los
m o n to n e s d e h e n o y e n las p o c ilg a s d e los ja b a ­
líes c u a n d o los in v ie rn o s so n suaves.
R E P R O D U C C IÓ N - El c elo se p ro d u c e a fin a ­
les d e l in v iern o . L a g e sta c ió n d u ra d e 5 9 a 64
d ías y e n p rim a v e ra n a ce u na c am a d a d e 3 a 8 p e ­
q u e ñ o s. El m a c h o p a r tic ip a e n la c ría d e lo s j ó ­
v e n e s a p o rta n d o c o m id a ; s e h a p o d id o o b s e r ­
v a r re p e tid a m e n te c u á n to c u id a d o p o n e e n ello,
p e rm itie n d o a la h e m b ra p e rm a n e c e r c o n lo s j ó ­
v en es, q u e n u n c a se q u e d a n solos.
A L IM E N T A C IÓ N - S egún las e sta c io n e s, los
a ñ o s y el h á b ita t, e s d e g ra n v aried ad . E s o p o rtu ­
n ista y n o e sp e cial izado; co n su m e in d iscrim in a ­
d a m e n te veg etales, in v erteb ra d o s, p e ce s, c a ra ­
c o le s, a n fib io s y pájaros.
 L os m am íferos de los ríos, lagos y estanques

E l ca sto r, a n te s ca si
extin to , h a sid o
p r o te g id o v
r e in tro d u c id o con
é x ito en m u ch a s
reg io n es.

E l perro m apache es
o riu n d o d e A sia . E stá
p r e s e n te so b re to d o en
e l este d e E uropa.

Z o n a s d e d istrib u c ió n
d e l c a s to r ( izq u ie rd a )
y d e l p e r r o m a p a ch e

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Id e r e c h a ).

193
 G uía

EL M APACHE
Procyon lotor

D E SC R IPC IÓ N - El m apache fo rm a parte d e la A L IM E N T A C IÓ N - El m apache co n su m e v e r­

fam ilia de los pro ció n id o s. Su c u e rp o m id e entre teb rad o s (a n fib io s, ra ta s, m u sarañ as y a rd illas) y
6 0 y 9 0 c m . de los que 20 -3 0 co rresp o n d en a la a lim en to s v e g etales; só lo le faltan los c u b o s de
cola. P esa de 6 a 12 kg. P re se n ta d o s c a ra c te rísti­ basura.
cas físicas: su m áscara facial n eg ra y su larg a c o ­
la anillada. S u cab e za e s c o rta y a n ch a, su hocico
puntiagudo y sus o re ja s larg as, g ran d es y m uy
visibles. Su pelaje tiene el g ris c o m o c o lo r d o ­
m inante y algún m atiz pard o o rojo.
HÁ BITA T - Es oriu n d o d e A m é ric a d el N orte,
pero, tras su introducción e n E u ro p a, h a c o lo n i­
zado A lem ania, P olonia, D in a m a rca y el no rte
de Francia. El m apache e s un anim al silvícola,
pero frecuenta tam bién las zo n as húm edas. Se
han o b serv ad o d esp laz am ien to s relativ am en te
largos d entro de su territo rio , aso c ia d o s a los re ­
cursos alim entarios tem poreros.
RE PRO D U CCIÓ N - El p erío d o d e re p ro d u c ­
ción se sitú a en invierno; la h e m b ra pare e n p ri­
m avera 3 o 4 p equeños tras u n o s 63 d ía s d e g e s­
tación.

EL TURÓN
M ustela putorius

D E SC R IPC IÓ N - El d im o rfism o sexual en el do e n las ra íc e s d e un á rb o l, en una p ila d e heno,

turón e s m uy acen tu ad o ; lo s m achos son m ás en un m ontón d e p ied ra s o e n una c onstrucción.
largos y suelen p esar el d oble q u e las hem bras. A L IM E N T A C IÓ N - El turón n e ce sita c o n su ­
La longitud d el cu erp o d el m ac h o o sc ila en tre 38 m ir d iariam e n te e l e q u iv a len te al 10% d e su
y 4 6 cm . d e los q ue 10-16 c o rresp o n d en a la c o ­ peso. Es n etam ente c arn ív o ro y su rég im en ali­
la. Pesa d e 750 a 1600 g. L a h em b ra m ide entre m en ticio se co m p o n e e se n cialm en te d e ro e d o ­
32 y 37 c m , d e los que 10-13 co rresp o n d en a la res, lag o m o rfo s, to p illo s, ra to n e s y ratas (e s uno
cola, y pesa en tre 4 3 0 y 840 g. El tu ró n p osee un d e los ra ro s c a rn ív o ro s que co n su m e re g u la r­
cuerpo alarg ad o , c o n pa ta s co rtas. El c o lo r d e su m ente ratas). T am b ién c a z a v e rte b rad o s d e sa n ­
m anto e s m uy c aracterístico , p u e s e s el único gre fría: p eces y anfibios.
m ustélido con las p artes in ferio res m ás o scuras E S P E C IE S S IM IL A R E S - El tu ró n d e estepa
que el d o rso , en p a rticu la r el vientre, casi negro. (M u ste la e n ve rsm a n n i), o rig in a rio d el e ste de
Las p atas y la cola son tam bién o sc u ras. Su d o r­ E uropa, de R u sia y d e A sia cen tral, p re sen ta la
so e s p ard o y una bo rra a m a rillen ta ilu m in a los piel cla ra e n su c o n ju n to ; su c ab e za e s casi b lan ­
flancos. S u c ab e za tien e ray as blancas: una so ­ c a. El turón b ú lg aro (V o rm e la p e re g u sn a ), o ri­
bre el hocico, o tra so b re lo s o jo s y la terc era e n la gin ario d e las m ism as reg io n es, tien e e l pelaje
punta de las orejas. pard o , c rem a e n los flancos.
HÁ BITA T - El turón e stá presen te en to d a E u ­
ropa e x cep to en G recia, las islas m editerráneas.
Irlanda e Islandia. E scasea en G ra n B retañ a; só ­
lo vive e n u na parte del P aís d e G ales. L as zonas
que frecuenta d ependen d el potencial a lim en ta ­
rio; p refiere, sin em b arg o , las z o n a s húm edas.
En las regiones d e inviernos rig u ro so s, se instala
en las viviendas h u m an a s y se co n v ie rte en c o ­
m ensal del hom bre.
R E PR O D U C C IÓ N - El a co p lam ien to se pro­
duce en m arzo-abril. L a g estac ió n d u ra 41 -4 2

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días, al term in o d e los c u ales, e n tre abril y ju n io ,
nacen d e I a 12 p equeños en un n id o c o n fe c c io ­
nado con plum as, p elo s y h ierb a se c a, c o n stru i­
194
 Los m am íferos de los ríos, lagos y estanques

E l m apuche es m uy
fá c il de reconocer p o r
su m á s c a r a f a c ia l y su
co la a n illa d a d e
n eg ro .

E l tu r ó n fr e c u e n ta
ta n to lo s m e d io s
a c u á tic o s c o m o las
v iv ie n d a s m ie n tra s no
le fa lte n la s p resa s.

www.FreeLibros.org 195
 EL VISÓN EUROPEO
M ustela lutreola

D E SC R IPC IÓ N - El v isó n e u ro p eo p e rte n ec e a b eras y en tre las raíces d e lo s á rb o le s, p e ro p u e ­

la fam ilia d e los m ustélidos. E s d e tam a ñ o m e ­ de o c u p ar tam b ién los refu g io s a b an d o n ad o s
diano: m ide d e 4 6 a 6 0 c m , d e los q u e 13-19 c o ­ p o r los roedores.
rresponden a la cola. El m ac h o p e sa e n tre 6 5 0 y R E PR O D U C C IÓ N - El v isó n e u ro p eo e s so li­
1000 g; la h em bra, d e 4 7 5 a 8 0 0 g. S u c ab e za es tario. El m ac h o y la h em b ra só lo se e n cu e n tra n
un poco aplanada: el h o c ic o , c o rto y an ch o . Los en el m o m e n to d el a co p lam ien to , que c o m ie n za
ojos son p eq u eñ o s y e stán un tan to separados. a finales d e e n e ro y acab a en abril. L a duració n
L as o rejas, peq u eñ as, se co n fu n d en c o n el pelaje de la g estac ió n o sc ila en tre 35 y 7 2 d ías; e sta o s ­
de la cabeza. S us p atas son relativ am en te co rtas cila ció n tan larg a se e x p lic a p o r el fe n ó m e n o de
y su s dedos, c u b ie rto s d e p elo s co rto s, e stá n u ni­ la im p lan tació n d iferid a. En p rim a v era nacen
dos en tre sí por una m em b ran a p alm ar. S u pelaje de 2 a 7 jó v e n e s; su d e ste te se pro d u ce h a c ia la
es m arrón g risáceo , con ten d e n cia a oscu recerse d é c im a sem an a y su em a n cip a ció n e n agosto. A
hasta casi el neg ro e n la c o la y en las p a ta s; su veces se o b se rv a u n a se g u n d a c a m a d a e n verano
m andíbula y su s lab io s e stán o rlad o s d e una si la p rim era h a frac a sa d o o h a sid o destruida.
franja blanca. El visón e u ro p eo p re sen ta m an ­ A L IM E N T A C IÓ N - Es un anim al n o e sp e c ia li­
chas blancas e n el p ech o y en el c u ello , m ás m ar­ zado: c o n su m e las p re sas q u e viv en e n los m is­
cadas e n los a n im a le s q ue viven e n e l e s te d e la m o s m ed io s q u e e l (ro e d o re s a cu á tic o s, a n fi­
zona de distribución. bios, can g re jo s, p eces y pájaros).
HÁ BITA T - E xisten d o s n ú cleo s d e población:
uno en E uropa o c cid en ta l, e n e l no ro este d e E s­
paña y e n las reg io n es c o stera s fran c e sa s que
bordean el A tlántico y el canal d e la M ancha;
otro e n E uropa c entral y o rien tal, so b re to d o en
Rum ania. F inlandia y la a n tig u a U R S S. El visón
europeo reside p refe re n te m en te e n las z o n a s fo­
restales con p equeños c u rso s d e a g u a, p e ro pue­
de vivir tam bién e n o tras zo n as hú m ed as, c o m o
estuarios, m arism as, lag o s y estan q u e s. Su terri­
torio o sc ila en tre 2 0 y 100 ha. S e h a c o m p ro b ad o
que e n invierno p uede e fec tu a r d esp laz am ien to s
de hasta 10 km e n bu sca d e a lim en to s, c u an d o
por reg la general e s un a n im a l b astan te se d e n ta ­
rio. Se re fu g ia e n las g alerías c av a d as e n las ri­

EL VISÓN AM ERICANO
M ustela visan

D E SC R IPC IÓ N - El v isó n a m e ric a n o se p arece m as, a riesgo d e c o lo n iz a r e l te rrito rio del visón
m ucho al visón e u ro p eo , aunque e l prim ero es e u ro p eo e n d e trim e n to d e este.
casi un tercio m ayor. T am b ién se d istin g u en en A L IM E N T A C IÓ N - S u rég im en a lim en ticio es
que el visón am erican o n o lleva la m an ch a b lan ­ id én tico al d el visó n europeo.
c a e n el h ocico ni e n el labio superior.
H Á BITA T - El visón a m erican o , co m o su n o m ­
bre indica, e s o riu n d o d e A m érica del N o rte. Sin
em bargo, desd e p rin cip io s d el sig lo x x e stá p re­
sente e n m uchos p a íse s eu ro p eo s, d onde se o r­
ganizaron g ra n ja s p a ra c o m e rc ia liz a r su piel.
L os individuos q u e esc ap a ro n co lo n iz aro n paí­
ses co m o Islandia, E sc an d in av ia y la U R S S,
donde se a daptaron bien. E stá presen te e n zonas
restringidas d e E sp a ñ a y Francia.
R E PR O D U C C IÓ N - El v isó n am erican o se ha

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convertido e n u n a e sp ecie salvaje en todo el te ­
rritorio e u ro p eo , d onde se reproduce sin p ro b le ­

196
 L os m am íferos de los ríos, lagos y estanques

■' i ® ». -,v.

E l visó n eu ro p e o e s u n a d e la s es p e c ie s m á s e s c a s a s y am en a za d a s.

E l visó n a m erica n o , e s c a p a d o d e la s gra n ja s, in v a d e lo s cu r s o s d e a g u a co n riesg o d e su p la n la r a lo s últim o s

v iso n e s eu ro p eos.

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 Los mamíferos
del litoral, de las islas y del m ar
Breve tipología
E l o e s te d e E u r o p a e s t á a m p lia m e n te
in f lu id o p o r la p r o x i m i d a d d e n u m e r o s o s
m a re s q u e e n m a r c a n d i v e r s a s p e n ín s u la s y
r o d e a n m u c h a s is la s . D e l m a r B á lt i c o al
M e d ite r r á n e o , p a s a n d o p o r e l m a r d e l N o r ­
te , e l A tlá n tic o y e l o c é a n o Á r t i c o , la s r i b e ­
r a s m a r in a s h a n e je r c i d o u n a e v id e n t e i n ­
f lu e n c ia e n e l c li m a y la f a u n a d e n u e s tr o
c o n tin e n te .
P o r u n la d o , la h is to r ia p a s a d a d e lo s p o -
b la m ie n to s a n im a le s n o p u e d e c o m p r e n d e r s e
s in e s tu d ia r la h u e ll a d e lo s a n ti g u o s c o n ­
to rn o s d e o c é a n o s y c o n ti n e n te s ; p o r o t r o , el
m is m o m a r h a s id o c o lo n i z a d o p o r lo s m a ­
m ífe ro s, lo q u e h a p e r m itid o la e v o lu c ió n d e
d o s ó r d e n e s p a r tic u la r e s : lo s c e t á c e o s ( b a ­
lle n a s y d e lf i n e s ) y lo s p in n ip e d o s ( f o c a s ,
o ta r io s y m o r s a s ) . E x is te u n t e r c e r o r d e n d e
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m a m íf e r o s , lo s s i r e n io s , c o n e l d u d o n g o y e l
m a n a tí, p e r o n o e s tá n p r e s e n t e s e n n u e s tr a s
re g io n e s .
El lito r a l, z o n a e n la q u e e n tr a n e n c o n ­
t a c t o e l m u n d o t e r r e s t r e y e l m a r ítim o ,
c o n s t it u y e u n m e d io m u y p a r ti c u l a r . L a s
c o s t a s , a r e n o s a s o r o c o s a s , s o m e ti d a s o n o
a la i n f lu e n c ia d e la s m a r e a s , r e p r e s e n ta n ,
v ista s e n d e ta lle , u n a c o m p le ja s e rie d e m e ­
d io s y n i c h o s e c o l ó g i c o s .
S in e m b a r g o , a la e s c a l a d e l o s m a m í f e ­
r o s , e s t a d i v e r s id a d n o t ie n e la im p o r t a n c i a
q u e e n o tr o s g r u p o s z o o ló g i c o s . D e h e c h o ,
m u c h a s e s p e c ie s d e m a m ífe ro s p u e d e n e n ­
c o n tr a r s e o c a s i o n a l m e n t e j u n t o a l m a r, p e ro
s in p r e s e n t a r p o r e ll o e c o t i p o s p a r ti c u l a r e s .
L a s ú n i c a s e x c e p c i o n e s la s c o n s t it u y e n a l ­
g u n a s m u s a r a ñ a s , q u e v i v e n e n la s p l a y a s , y
la n u t r ia , a lg u n a s d e c u y a s p o b l a c i o n e s s o n
n e ta m e n t e m a r i n a s . E n e s t e c a s o , p a r e c e
m o d if i c a r s e e l c o m p o r t a m i e n t o d e la e s p e ­
c ie .
E l m a r i n te r v i e n e d e o t r o m o d o : a is la n d o
a lg u n a s t ie r r a s d e lo s c o n ti n e n te s . L a h i s t o ­
 Breve tipología

U n es tu a r io r e p r e s e n ta u n m e d io f r á g il e n el q u e e l a g u a d e l m a r y el a g u a d u lc e se en c u en tra n y d o n d e la tierra
te rm in a . E l lito r a l es u n a z o n a p riv ile g ia d a d e co n ta cto e n tre d o s m undos.

E l a p ro v e c h a m ie n to d e l lito r a l s e r e s u m e m u c h a s v e c e s e n u n a sa tu ra c ió n m a siv a d e h o rm ig ó n en la costa, lo que

d e s tr u y e d e m o d o ir r e m e d ia b le la fr á g il v d e lic a d a fr a n ja d e vida d e la z o n a d e c o n ta c to en tre d o s ec o sistem a s
e s tr e c h a m e n te ligados.

r ia p a s a d a y r e c ie n te d e la s is la s p u e d e e n s e - ( la s f o c a s ) o e n s u t o ta lid a d (lo s c e tá c e o s ) y
fia rn o s m u c h o s o b re la c a p a c id a d d e d e s p la ­ c u y a s a d a p t a c i o n e s s e re v e la n c o m o a b s o ­
z a m i e n t o d e a lg u n o s m a m íf e r o s y s o b r e lo s lu ta m e n te s o r p r e n d e n te s .

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im p o r ta n te s f a c to r e s q u e c o n d ic io n a n e s o s A r tic u la r e m o s , p u e s , e s t e c a p ítu lo e n t o r ­
d e sp la z a m ie n to s. F in a lm e n te , q u e d a n las e s­ n o a e s ta s u c e s ió n : e s p e c i e s lito r a le s , in s u ­
p e c ie s m a rin a s , q u e p u e d e n s e r l o e n p a r te la r e s y m a rin a s .
Ecología Los m am íferos del litoral, d e las islas y del mar
w
E n tre dos m undos: el m edio costero
L o s m a p a s d e d i s tr ib u c ió n d e la s e s p e ­
c ie s , tal y c o m o s e e s ta b le c e n tr a d i c i o n a l ­
m e n te , s ó lo p u e d e n d a r n o s u n a in d ic a c ió n
g e n e ra l d e s u p r e s e n c ia o d e s u a u s e n c ia . En
e l c o n to r n o d e l a s t ie r r a s e m e r g id a s , e l tr a z o
s ig u e la lín e a lito r a l s in m a tiz a r lo q u e e s tá
o c u r rie n d o e n e s e n iv e l.
El c a s o d e la n u tr ia e s s ig n i f ic a ti v o a l r e s ­
p e c to . A h o ra s e s a b e q u e e n a lg u n a s r e g io ­
n e s c o s te r a s , c o m o la c o s t a a tlá n tic a d e
F ra n c ia y G ra n B r e ta ñ a ( E s c o c ia e isla s
S h e tla n d ), a lg u n a s p o b la c io n e s d e d ic h a e s ­
p e c ie v iv e n d e l m a r. N o h a y q u e c o n f u n d ir
e s to s a n im a le s c o n la v e r d a d e r a n u tr ia d e
m a r (E n h y d r a l u i r i s ) d e l P a c íf ic o N o r te , e s ­
p e c ie d e c a r a c te rís tic a s c o m p le ta m e n te d i s ­
tin ta s y j a m á s e n c o n tr a d a e n a g u a s d u lc e s .
S e tra ta d e o tro m u s té lid o , a s o c ia d o a la e s ­
tr e c h a fr a n ja o c e á n ic a lito ra l y m a n i f i e s ta ­
m e n te f r á g il, c o m o lo d e m u e s tr a e l b ru ta l
d e s c e n s o q u e h a n s u f r id o s u s e f e c ti v o s a lo
la rg o d e e s te sig lo .
E s fá c il v e r q u e lo s m a m íf e r o s e x c l u s i v a ­
m e n te c o s te r o s p a r e c e n m u y s e n s i b l e s a lo s
f a c to r e s h u m a n o s , c o m o lo d e m u e s t r a la
e x tin c ió n d e l v is ó n m a r in o ( M u s te la m a -
c r o d o n ) , o tr a e s p e c ie n o r te a m e r ic a n a , e s t a
v e z c o s te r a . L o s ú ltim o s i n d iv id u o s c o n o ­
c id o s d e e s ta e s p e c i e f u e r o n c a p t u r a d o s a
fin a le s d e l s ig lo x i x . A m b a s e s p e c i e s , n u ­
tria y v is ó n m a r in o s , h a n s id o m a s iv a m e n te
c a z a d a s p o r su p ie l.
Baño de mar... y «ducha»
E n E u ro p a , e l d o m in io v ita l d e la n u tr ia
m a rin a p a r e c e s e n s ib le m e n te m á s re d u c id o
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q u e e l d e la e s p e c i e t e r r e s tr e . A q u í p a r e c e n
b a s ta r le 2 k iló m e tr o s d e c o s ta .
H . K r u u k h a e v i d e n c i a d o e n la s is la s
S h e tla n d u n h e c h o im p o rta n te . O b s e r v ó q u e
a ll í la s n u tr ia s u tiliz a n r e g u la r m e n t e p a r a
b a ñ a r s e la s c h a r c a s d e a g u a d e llu v ia , p o r
ta n to d e a g u a d u lc e , a d e m á s d e s u s b a ñ o s
h a b itu a le s e n e l m a r, r e la c i o n a d o s g e n e r a l ­
m e n te c o n la b ú s q u e d a d e p r e s a s . E n t o n ­
c e s s e d i o c u e n t a d e q u e la s in m e r s io n e s e n
a g u a d u lc e e r a n n e c e s a r ia s p a r a lo s a n i ­
m a le s , p u e s le s p e r m itía n « d e s a la r s e » . En
e f e c to , la s a l a c u m u la d a e n la p ie l tr a s la
e v a p o r a c ió n d e l a g u a d e l m a r t e r m i n a p o r
h a c e r p e r m e a b le e l p e la je ; e l a n im a l p o d ría
m o r ir d e frío s in e s t e a c la r a d o . C o m o e n las
is la s S h e tla n d n o h a y r í o s , la s c h a r c a s d e
a g u a d e llu v ia s o n i n d is p e n s a b le s p a ra las
n u tr ia s . S ó lo h a n p o d id o c o lo n i z a r e s t a s is ­
la s g r a c ia s a la p r e s e n c i a p e r m a n e n te d e
a g u a d u l c e , lo q u e d e m u e s tr a i g u a lm e n te
q u e e l m a r e s u n d o m in io m a r g in a l p a r a la
n u t r ia e u r o p e a .
O tr a s n u tr ia s d u l c e a c u í c o l a s d e l m u n d o
p u e d e n e n c o n t r a r s e o c a s io n a lm e n te a o r i ­
lla s d e l m a r. S e r ía i n te r e s a n te s a b e r si tie ­
n e n la s m is m a s d i f ic u l ta d e s e n lo q u e r e s ­
p e c ta a l a g u a d u lc e o si n o d e p e n d e n e n
a b s o lu to d e e lla , c o m o la v e r d a d e r a n u tr ia
m a rin a .
E ntre las rocas
E l c a s o d e la s m u s a r a ñ a s e s d i s t in t o y
a n u n c i a y a la s c u e s ti o n e s r e la c i o n a d a s c o n
lo s p o b la m ie n to s in s u la r e s . L a p e q u e ñ a
m u s a r a ñ a c a m p e s in a ( C r o c id u r a s u a v e o -
 Entre d os m undos: el m edio costero

E n E sco c ia , c o m o e n to d a s p a r te s , h a y q u e te n e r e n cu e n ta q u e lo e s e n c ia l d e la s c a d e n a s y lo s ciclo s eco ló g ico s

co m ie n za o p a s a p o r e l lito r a l o ce á n ico , ¡m d é h ü p r o fu n d id a d d e l a g u a p e r m ite a la lu z a lc a n z a r e l fo n d o . L a s p la n ta s
p u e d e n p r o life r a r; a ella s a c u d e n lo s p e c e s a p o n e r y lo s a le v in e s a refugiarse.

l e n s ) e s u n a e s p e c i e d e l c e n t r o y d e l s u r d e la
z o n a p a le á r tic a , e s d e c ir , d e lo s m e d io s
te m p la d o s d e E u r a s ia . S e p u e d e v e r d e s d e
F r a n c ia h a s ta C o r e a . A q u í n o s in te r e s a p o r ­
q u e p u e b la i s la s c o m o C ó r c e g a y P o r q u e r o -
lle s e n e l M e d ite r r á n e o , O u e s s a n t y Y e u en
e l A t l á n t i c o , J e r s e y y S a r k e n e l c a n a l d e la
M a n c h a y a lg u n a s is la s d e l a r c h i p ié l a g o d e
la s S c illy , j u n t o a la p u n ta d e C o r n u a llc s ,
d o n d e e l c a n a l d e la M a n c h a s e a b r e al
A t lá n tic o . C o m o v e r e m o s , e s t a d i s tr ib u c ió n
s e a c o m p a ñ a d e c ie r ta s m o d ific a c io n e s
m o r f o ló g ic a s y e to ló g ic a s .
E n B r y h e r . S t - M a r y 's y S t - M a r tin 's , en
la s S c illy , la m u s a r a ñ a a b u n d a p a rtic u la r­
m e n te e n tr e la s r o c a s a la o r illa d e l m a r. Es
p o s ib le q u e o c u p e ta m b ié n e s te b io to p o e n
e l r e s t o d e la z o n a d e d is tr ib u c ió n , p e ro se
h a o b s e r v a d o s o b r e to d o e n d ic h o s islo te s.
S o n lo s ú n i c o s te r r ito rio s b r itá n ic o s e n los
q u e e s t á p r e s e n te , y su la titu d e s m á s e le v a ­
d a q u e la h a b itu a l d e la e s p e c ie .

COMO LOS PÁJAROS

limícola
E l e s t u d i o d e J . C . P e r n a tt a r e a l iz a d o e n T o p R o c k V a lle y , e n la isla d e S t-
M a r t i n 's , h a d e m o s t r a d o q u e la s m u s a r a ñ a s c a m p e s i n a s s e a l i m e n t a n a llí c a s i e x ­
c l u s i v a m e n t e d e p e q u e ñ o s c r u s t á c e o s a n f í p o d o s , d e la r v a s d e d í p t e r o s y d e c o le ó p ­
te r o s c a p t u r a d o s e n la s a c u m u l a c i o n e s d e a lg a s e n d e s c o m p o s i c i ó n q u e s e a m o n t o ­
n a n e n la s p l a y a s a lo la r g o d e la s o r illa s tr a s la s t e m p e s t a d e s d e in v ie r n o .
E s t a c la s e d e a l i m e n t a c i ó n , tr a d i c i o n a l e n g r a n n ú m e r o d e p á ja r o s lim íc o la s ,
e r a d e s c o n o c i d a e n u n m a m í f e r o . E s t o p u e d e e x p l i c a r la p r e s e n c i a d e la m u s a r a ñ a
c a m p e s i n a e n la s is la s a t l á n t i c a s f r a n c e s a s y e n la s S c illy , u n p o c o m á s a l n o r t e d e lo

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q u e p e r m i t ir ía s u p o n e r s u z o n a d e d i s t r i b u c i ó n . E x p lic a a s i m i s m o la c a p a c id a d d e
a d a p t a c i ó n d e a l g u n o s m i c r o m a m í f e r o s , m a n i f i e s t a m e n t e m á s rica e n p o s ib ilid a ­
d e s d e lo q u e h u b i é r a m o s p o d i d o im a g in a r .
E cología Los m am íferos del litoral, d e las islas y del m ar

Ecología insular

E l e s t u d io d e l p o b l a m i e n t o d e la s is la s ,
y a s e tr a te d e lo s m a m íf e r o s o d e c u a l q u i e r
o t r o g r u p o z o o ló g i c o , y la c o m p a r a c i ó n d e
e s to s p o b la m ie n to s c o n lo s d e lo s c o n ti n e n ­
te s m á s p r ó x i m o s h a n p e r m i t id o r e a l iz a r
n u m e r o s o s d e s c u b r i m i e n t o s e n z o o lo g ía .
B a s ta r e c o r d a r la t e o r í a d e la e v o lu c i ó n y
lo s tr a b a jo s d e D a r w in e n e l P a c íf i c o y d e
W a lla c e e n la s i s la s d e la S o n d a .
S i n o s c i r c u n s c r ib i m o s a E u r o p a , e m p e ­
z a r e m o s p o r c o m p r o b a r q u e la c o m p o s ic ió n
d e la f a u n a d e n u e s t r a s i s l a s e s d i f e r e n t e a
la d e la fa u n a c o n tin e n ta l. P a ra e x p lic a r lo
h a y q u e c o n o c e r la e d a d d e la is la y s u o rig e n ,
y m e d ir la d is ta n c ia q u e la s e p a ra d e la tie rra
c o n tin e n ta l m á s c e rc a n a .
Los efectos del aislam iento
U n p a rá m e tro im p o r ta n te a c o n s i d e r a r e s
la s u p e r f ic ie d e la is la . E n la t e o r í a c lá s i c a
s o b r e p o b la m ie n to s i n s u la r e s e la b o r a d a p o r
R. M a c A r th u r y E . W il s o n , e l n ú m e r o d e
e s p e c i e s d e c u a l q u i e r g r u p o z o o ló g i c o e s tá
r e la c io n a d o c o n la s u p e r f ic ie d e la is la e n la
e c u a c ió n S = C A 7', e n la q u e S r e p r e s e n t a el
n ú m e r o d e e s p e c i e s d e l g r u p o a e s t u d ia r y A
la s u p e r f i c i e d e la is la , s i e n d o C y Z c o n s ­
ta n te s .
P a r a c o n f i r m a r o d e s c a r t a r e s t a t e o r í a se
h a n e m p r e n d id o n u m e r o s o s e s t u d io s , p e ro
p a r e c e r a z o n a b le i m a g i n a r q u e e x is te u n a
r e la c i ó n e n tr e la s u p e r f i c i e y e l n ú m e r o d e
e s p e c ie s . E llo q u i e r e d e c i r q u e s i s e d e li m i ­
ta e n u n c o n ti n e n te u n a s u p e r f i c i e e q u i v a ­
le n te a la d e u n a i s la p r ó x i m a s e h a ll a r á n en
e ll a m á s e s p e c i e s d e m a m í f e r o s q u e e n la is ­
la . L a d i s t a n c i a d e la is la a la s r i b e r a s m á s
c e r c a n a s e s i m p o r t a n te e n la m e d i d a e n q u e
p e r m ita o n o u n a f á c il c o l o n i z a c ió n d e la s
is la s p o r la s e s p e c i e s a n im a le s .
L a s a v e s p a r e c e n t e n e r v e n ta j a s o b r e lo s
m a m í f e r o s e n e s t e c a m p o . E s c u r io s o , sin
e m b a r g o , o b s e r v a r q u e t a n t o G r a n B r e ta ñ a
c o m o C ó r c e g a te n g a n m e n o s e s p e c i e s d e
a v e s a n id a d o r a s q u e p o r e je m p lo F r a n c ia y
q u e d e s p u é s d e u n a d e c e n a d e m il e n io s la s
i n te r v e n c i o n e s h u m a n a s h a y a n m o d if i c a d o
c o n s i d e r a b le m e n t e la s le y e s n a tu r a le s r e c ­
to r a s d e lo s p o b l a m i e n t o s i n s u la r e s . N o e s
p o s i b l e e s t u d i a r la c o m p o s ic i ó n d e la f a u n a
m a m í f e r a d e la s i s la s e u r o p e a s s in c o n o c e r
lo s d a to s m á s a n ti g u o s s o b r e la l le g a d a d e l
h o m b r e a d i c h a s t ie r r a s . L a s c o n s e c u e n c i a s

MÁS O MENOS LEJOS

d e l c o n t in e n t e
T r a d ic i o n a l m e n t e , s e d i s t i n g u e n d o s t i p o s d e is la s : la s c o n t i n e n t a l e s y la s o c e á ­
n ic a s . L a s p r i m e r a s c o r r e s p o n d e n a v a r ia c io n e s m á s o m e n o s r e c i e n t e s d e l n i v e l d e l
m a r q u e h a n s e p a r a d o t r o z o s d e l c o n t i n e n t e . E s t a s is la s s u e l e n e s t a r c e r c a d e las
c o s t a s y p o s e e n u n a f a u n a q u e r e c u e r d a la s d e la s tie r r a s s i t u a d a s e n f r e n t e d e e lla s ,
a u n q u e p o r lo g e n e r a l e m p o b r e c i d a .
L a s is la s o c e á n i c a s t i e n e n u n a h is t o r i a d i f e r e n t e , a m e n u d o a n t i g u a , y j a m á s
h a n e s t a d o u n i d a s a la m a s a c o n t i n e n t a l . S u s p o b l a m i e n t o s a n i m a l e s y v e g e ta l e s
p u e d e n s e r m u y d i s t i n t o s d e lo s d e la s c o s t a s m á s p r ó x i m a s . P r o b a b l e m e n t e n o
e x i s t e n e n E u r o p a is la s v e r d a d e r a m e n t e o c e á n i c a s , a e x c e p c i ó n d e la s C a n a r ia s , las
A z o r e s y M a d e ir a .
L a s is la s m e d i t e r r á n e a s t i e n e n u n p a s a d o d i s t i n t o a l d e l c o n t i n e n t e . L a h i s t o ­

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ria d e s u f a u n a , r e c i e n t e m e n t e e s t u d i a d a , h a e v i d e n c i a d o u n a s e r i e d e e s p e c i e s p a r ­
tic u la r e s , a p a r e n t e m e n t e d e s a p a r e c i d a s a la lle g a d a d e l h o m b r e , h a c e m e n o s d e
1 0 0 0 0 a ñ o s.

202 I
 E cología insular

d e la c o lo n iz a c ió n h u m a n a s ie m p r e h a n s i ­
d o o n e r o s a s p a r a la fa u n a ...

Las particularidades corsas...

E l c a s o d e C ó r c e g a e s e je m p la r p a r a e x ­
p l ic a r la m a y o r p a r te d e e s t o s c o n c e p to s . L a
h is to r ia g e o ló g i c a d e la is la n o s e n s e ñ a q u e
p r o b a b le m e n t e e n la é p o c a c u a t e r n a r i a y a
e s ta b a d e s g a ja d a d e l c o n ti n e n te . L a c o s ta
m á s p r ó x im a , la T o s c a n a , e s t á s e p a ra d a d e
e ll a p o r u n c a n a l d e u n o s 4 0 0 m e tr o s d e p r o ­
fu n d id a d . A l r e d e d o r d e e ll a la s d is ta n c ia s
s o n a ú n m a y o r e s y lo s f o n d o s m u c h o m á s
im p r e s io n a n te s .
T o d a s la s e s p e c i e s p r e s e n te s e n la is la
s o n c o n o c i d a s e n o tr o s l u g a r e s , a u n q u e a l ­
g u n a s h a n d e s a r r o l l a d o ta m a ñ o s s u p e r io r e s
a la m e d ia : é s t e e s e l c a s o d e la m u s a r a ñ a
c a m p e s in a ( C r o c id u r a s u a v e o le n s ) y d e la
c o m a d r e ja ( M u s te la n iv a lis ) . T a m b ié n se
p u e d e n s e ñ a la r la s a u s e n c ia s : t o p o s , to p i ­
llo s , r a to n e s m o r u n o s ( M u s s p r e t u s ) , n u m e ­
r o s o s c a r n í v o r o s y u n g u la d o s .

... y su explicación S ie m p r e re su lta im p r e s io n a n te v e r un cetá ceo varado.

P a r a c o m p r e n d e r la s i t u a c i ó n e s n e c e s a ­
r i o a c u d i r a la a r q u e o l o g í a z o o ló g i c a , e n
p a r t i c u l a r p a r a e f e c t u a r u n a f in a d o a n á l i s i s
te m p o r a l d e lo s r e s t o s d e a n im a le s a p a r ti r
d e l p re n e o lític o , h a c ia - 9 0 0 0 a ñ o s, fe c h a
a p a r t i r d e la c u a l h a n p o d i d o s e r i d e n t i f i ­
c a d a s la s h u e ll a s m á s a n t i g u a s d e la a c t i v i ­
d a d h u m a n a . A n t e s d e l le g a r e l h o m b r e
e s ta b a n p re s e n te s u n in s e c tív o ro , d o s r o e ­
d o re s y un p ik a (la g o m o rfo d e l g é n e ro
P r o la g u s ) , t o d o s e ll o s e n d é m i c o s , p e r o ni
u n a s o l a d e la s e s p e c i e s h o y c o n o c i d a s .
L a s e s p e c i e s m o d e r n a s lle g a r o n d e s p u é s ,
p o c o a p o c o , m ie n t r a s la s e n d é m i c a s d e ­
s a p a r e c ía n .
L a e x p li c a c ió n m á s p r o b a b le d e e s t a e v o ­
lu c ió n . ta l y c o m o la h a p r e s e n ta d o J . D .
V ig n e , e s q u e t o d a s la s e s p e c i e s c o n o c id a s
h o y e n C ó r c e g a f u e r o n i n tr o d u c id a s p o r e l
h o m b r e s e g u r a m e n te d e s d e la é p o c a n e o lí­
tic a . L a m is m a e le c c ió n d e lo s a n im a le s
tr a n s p o r ta d o s c o n s t it u y e u n a im p o r ta n te
E s te c a c h a lo te , q u e lle g ó a la c o s ta d e C ó rceg a , p u d o
te n e r u n f a t a l e r r o r d e n a ve g a ció n o m o rir e n e l m a r y
s e r a r ro ja d o se g u id a m e n te a la costa.
H a y p e q u e ñ o s m a m íf e r o s v o lu n ta ria m e n te
a n tr o p ó f ilo s : lo s r a to n e s , e l liró n g ris y el
c a r e to , la r a ta , la m u s a r a ñ a e lr u s c a y la c a m ­
p e s in a , y q u i z á la c o m a d r e ja p a ra lu c h a r
c o n tr a e ll o s . E n c u a n to a l e r iz o , e s p o sib le
q u e f o r m a r a p a r te d e u n p a r ti c u l a r y a n tig u o
r ito r e lig io s o .
R esum en histórico
E n c u a n to a lo s a n im a le s s a lv a je s , la s in ­
tr o d u c c io n e s m á s a n tig u a s s o n la s d e l z o rro
y e l e r iz o . L o s a n im a le s d o m é s tic o s s ig u ie ­
ro n m u y d e c e r c a la lle g a d a d e l h o m b re : el
c e rd o d io el ja b a lí c o rso y el c o rd e ro e l m u­
fló n . E n e s te ú ltim o c a s o , e l m u fló n h a d e b i­
d o d e c o n s e r v a r u n a s p e c to p ró x im o al d e
lo s a n im a le s a n tig u a m e n te in tro d u c id o s ,

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in d ic a c ió n q u e r e f u e r z a e s ta h ip ó te s is . H a y m ie n tr a s q u e lo s c o r d e r o s h a n e v o lu c io n a ­
a n im a le s d e c a z a , c o m o e l c ie r v o , e l j a b a l í d o p o r e f e c to d e la d o m e s tic a c ió n d u r a n te 8
d o m é s ti c o , e l m u fló n d o m é s ti c o y e l z o rro . o 9 m ile n io s . A n im a le s c o m o e l g a to , el
 Los m am íferos del litoral, d e las islas y del m ar

L O S M A M IF E RO S C O R S O S
( S E G Ú N J . D . V IG N E )

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EDADES

D E L H IE R R O - 1
Y D EL BRONCE

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M E S O L ÍT IC O
- 6

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3
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£.? c u r io s o c o n s ta ta r en C ó r c e g a q u e to d a s la s e s p e c ie s p r e s e n te s a n te s d e la lle g a d a d e l h o m b r e h a n d esa p a recid o ,

m ien tra s q u e la s p r e s e n te s h o y p a r e c e n p o s te r io r e s a d ic h a lleg a d a . L a c o n c lu s ió n ló g ic a e s q u e e l h o m b r e h a
ex term in a d o la fa u n a in s u la r en d é m ic a y h a in tro d u c id o la s e s p e c ie s d e l c o n tin e n te p a r a la g a n a d e r ía y ¡a c a z a o p o r
azar. E l c ie r v o h a s id o e lim in a d o re c ie n te m e n te y s e p ie n s a e n v o lv e r lo a in tro d u c ir.

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204
 E cología insular

c ie r v o ( e x te r m in a d o p o r la c a z a h a c ia 1 9 7 0
y a c t u a l m e n t e e n v í a s d e r e in tr o d u c c ió n a
p a r t i r d e la s p o b la c io n e s s a r d a s ) , la lie b r e y
e l c o n e jo d a ta n s ó lo d e c o m i e n z o s d e la e ra
c r is ti a n a , p o r f i j a r u n a é p o c a c e r c a n a . L a s i ­
tu a c ió n d e l g a to « s a lv a je » d e C ó r c e g a n o h a
s id o e n te r a m e n te d ilu c id a d a . L a p r u e b a d e ­
fin itiv a d e la p r e s e n c i a d e la m a r ta , q u e
e x is te e n C e rd e ñ a , n o h a s id o a p o rta d a to ­
d a v ía e n C ó r c e g a p o r a s o m b r o s o q u e p u e d a
p a r e c e r . E n c u a n t o al c o n e j o c o m ú n , p r o b a ­
b le m e n te f u e in tr o d u c id o h a c ia 1 9 5 0 e n e l
c a b o C o rs o .
Unas constataciones...
E n la a c tu a lid a d C ó r c e g a c u e n ta c o n 3 8
e s p e c ie s d e m a m íf e r o s s a lv a je s (d e e lla s , 2 2
q u ir ó p te r o s ) , m ie n tra s q u e se c o n o c e n 2 4 e n
M a lta y 19 e n C h ip r e . H a c ia e l n o rte , G ra n
B r e ta ñ a c u e n ta c o n 5 4 . Irla n d a c o n 2 8 e Is-
la n d ia c o n 13. E n e l c o n tin e n te , E s p a ñ a to ta ­
liz a 1 01, la a n tig u a U R S S 134. F r a n c ia 102,
Ita lia 8 9 y B é lg ic a 6 0 a p e s a r d e su ta m a ñ o .
E n g e n e r a l, h a ll a m o s u n e m p o b r e c i ­
m ie n to d e la f a u n a in s u la r c o n r e s p e c to a la
d e l c o n ti n e n te m á s p r ó x im o . E n G r a n B re ­
t a ñ a , e s p e c i e s c o m o e l lo b o , e l o s o y e l j a b a ­
lí e s ta b a n e x ti n g u i d a s y a e n lo s tie m p o s h i s ­
t ó r ic o s . El c o r z o c a s i h a b ía d e s a p a r e c id o
p o r c o m p le to e n e l m o m e n to d e s u r e in tr o ­
d u c c ió n e n e l s i g l o x i x . E ra n d e s c o n o c id a s
e s p e c i e s c o m o la g a r d u ñ a , n u m e r o s o s r o e ­
d o r e s y la s m u s a r a ñ a s ( a e x c e p c i ó n d e la s
is la s S c illy y A n g lo n o r m a n d a s e n lo q u e
r e s p e c t a a la s m u s a r a ñ a s ) .
... y una conclusión
E s tá c la r o , p u e s , q u e la h is to r ia d e lo s
m a m íf e r o s d e E u ro p a , in d íg e n a s y e x ó ti ­
c o s , e s t á l ig a d a a la d e l h o m b r e d e s d e h a c e
m u c h o tie m p o . C o m o e l h o m b re n o se ha
c o n te n ta d o c o n in tr o d u c ir e s p e c ie s e n la s is­
la s , s in o q u e ta m b ié n lo h a h e c h o e n e l c o n ti­
n e n te , la fa u n a d e h o y c o n tie n e a p o rta c io n e s
a s iá tic a s , a f ric a n a s y a m e ric a n a s . E x is te in ­
c lu s o u n a p o b la c ió n d e c a n g u ro s a u s tra lia ­
n o s ( M a c r o p u s r u f o g r i s e u s ) in s ta la d a e n el
s u r d e I n g la te r r a , y la s fu g a s d e lo s p a rq u e s
z o o ló g ic o s s o n d e s g r a c ia d a m e n te m u y f r e ­
c u e n te s . A h o r a e s t á c la r o q u e la g in e ta y
la m a n g o s t a a t r a v e s a r o n e l e s t r e c h o d e
G ib r a lta r a b o rd o d e lo s b a rc o s . L o s e s tu ­
d io s d e b io g e o g ra fía e x ig e n b u e n o s c o n o c i­
m ie n to s h is tó ric o s .
M usarañas en las islas
E l p o b la m ie n to d e la s is la s e u r o p e a s p o r
lo s r e p r e s e n ta n te s d e la fa m ilia d e lo s so rí-
c id o s , f a c ilita d o p o r m e d ia c ió n d e la m u s a ­
r a ñ a c a m p e s in a , c o n s titu y e u n b u e n e je m ­
p l o d e la s p o s ib ilid a d e s d e d e s p la z a m ie n to
d e lo s m a m íf e r o s te r r e s tr e s . S u c a p a c id a d
e v o lu tiv a e s ig u a lm e n te e le v a d a , c o m o p e r ­
m ite c o m p r o b a r lo u n a m e jo r a p ro x im a c ió n
s i s te m á tic a . U n p a ís c o m o F r a n c ia a lb e rg a

DETERMINANTE
la in t e rv e n c ió n h u m a n a
E s e v i d e n t e q u e e l h o m b r e h a t e n i d o m á s i m p a c t o s o b r e la f a u n a d e lo q u e s e h a
v e n i d o c r e y e n d o d u r a n t e m u c h o t ie m p o : d e s d e h a c e s ig lo s , h a e l i m i n a d o a lg u n a s
e s p e c i e s y h a t r a n s p o r t a d o o t r a s a tr a v é s d e lo s m a r e s . A l t i e m p o q u e lle g a b a p o r
p r i m e r a v e z a C ó r c e g a , p o n í a lo s p i e s t a m b i é n p o r v e z p r i m e r a e n o tr a s is la s m e d i t e ­
r r á n e a s , h a b i ta d a s a ú n p o r u n a f a u n a d e g r a n d e s m a m í f e r o s v e r d a d e r a m e n t e
a s o m b r o s o s . H a s ta c e r c a d e l o s - 1 0 0 0 0 a ñ o s , r e a l m e n t e c e r c a a e s c a la g e o ló g ic a ,
h u b o h i p o p ó t a m o s p i g m e o s , c ie r v o s g i g a n t e s y a n t í l o p e s e n d é m i c o s d e s d e las B a ­

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le a r e s h a s t a C h ip r e . S u r á p id a d e s a p a r i c ió n a l r e d e d o r d e a q u e ll a f e c h a s ó l o p u e d e
e x p l i c a r s e p o r u n a e x c e s iv a p r e s i ó n d e c a z a s o b r e lo s m e d i o s in s u la r e s , d o n d e los
r e f u g io s n o e r a n d e m a s i a d o n u m e r o s o s .

205
'V H H H H H V '
E colo g ía Los m am íferos del litoral, de las islas y del m ar
▼
LA S M USARAÑAS P R ES EN T ES E N LA S IS LA S EU R O PEA S
lu is isla s d e l M e d ite r r á n e o o c c id e n ta l p o se e n , ju n to a la s e s p e c ie s co n tin e n ta le s , e s p e c ie s e n d é m ic a s. S ic ilia :
C ro cid u ra sicu la . G o zo : C r o c id u r a sicu la . C r e ía : C r o c id u r a z itn m e r m a n n i y C r o c id u r a su a v e o le n s. C h i p r e : C ro cid u ra
su a veo len s

N eom ys Sorex Sorex Sorex C rocidura C rocidura S u n cu s

fodiens araneus corónalas m inutus russula suaveolens etruscus

Cerdeña • •
Córcega • •
Porquerolles • •
Baleares:
M enorca •
Ibi/.a •
M allorca •
Islas
de Poniente:
Oléron •
Re •
Y eu •
Noirnioutiers •
Belle-ílle • •
Houat •
Groix •
Sein •
Ouessant •
Islas Anglo-
noritiandas:
Jersey • •
Guernesey •
Herm •
Sark •
(= Sercq)
Alderney •
(= Aurigny)
Islas Chausey •
Gran • • •
Bretaña
Scilly •
Irlanda •

d ie z e s p e c i e s d e s o r íc id o s . E l b a la n c e d e lo s
p o b la m ie n to s i n s u l a r e s e u r o p e o s e n la p a r te
o c c id e n ta l d e l c o n ti n e n te s e r e f l e ja e n el
c u a d r o d e e s t a p á g in a .
E s te c u a d r o e s t á le jo s d e s e r e x h a u s tiv o
si p e n s a m o s e n la c a n t i d a d d e is la s q u e h a y
e n e l M e d ite r r á n e o y e n lo s n u m e r o s o s a r ­
c h ip ié la g o s q u e r o d e a n G r a n B r e ta ñ a . T i e ­
s e c tív o ro s . A e llo h a y q u e a ñ a d ir e l h e c h o d e
q u e la s is te m á tic a d e lo s s o r íc id o s e s tá e n
p le n a e v o lu c ió n . L o s m é to d o s g e n é tic o s a c ­
tu a le s p e r m ite n id e n tif ic a r n u e v a s e s p e c ie s
d e m u s a r a ñ a s e n la s is la s d e l M e d ite r r á n e o y
c r ib a r m e jo r e l c o m p le jo d e e s p e c i e s a n te s
r e u n id a s b a jo e l n o m b re d e S o r e x a r a n e u s .
E s to s n u e v o s d a to s a y u d a n a c o m p r e n d e r

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n e p o r o b je to m o s t r a r la c o m p l e ji d a d d e lo s
p o b la m ie n to s in s u la r e s , p u e s n o s e tr a ta d e
p o n e r c o m o e je m p lo a ú n a s o la f a m ilia d e ¡n-
206 I
m e j o r la e v o lu c i ó n d e la s m u s a r a ñ a s y p r o ­
p o r c io n a n in d ic io s e n c u a n t o a l o r i g e n d e l
p o b l a m i e n t o d e t o d a s e s t a s is la s .
 H acia el mar

ISLAS, PENÍNSULAS
... y aislamiento
E l f e n ó m e n o «isla » s e e n c u e n t r a a m u y d i s t i n t a s e s c a la s . L a te o r ía q u e i n te n t a
p r e v e r e l n ú m e r o m á x i m o d e e s p e c i e s q u e p u e d e n v iv ir e n u n a isla h a e n c o n t r a d o
r e c i e n t e m e n t e u n a a p lic a c ió n c o n c r e t a . L a s r e s e r v a s n a t u r a l e s lle g a n a s e r v e r d a ­
d e r a s r e s e r v a s d e v id a s a lv a je r o d e a d a s d e tie r r a s a g r íc o la s , u r b a n iz a d a s , a p r o v e ­
c h a d a s . ¿ C u á n t a s e s p e c i e s s e p u e d e n m a n t e n e r e n e lla s ? L a r e s p u e s t a p u e d e te n e r
g r a v e s c o n s e c u e n c i a s . E s d ifíc il d e s a r r o ll a r a q u í e s t e t e m a , p e r o la p o lític a d e c o n ­
s e r v a c i ó n d e la f l o r a y la f a u n a e s t á r e la c io n a d a c o n e llo . S e ñ a l e m o s t a m b i é n q u e
u n m a c i z o m o n t a ñ o s o p u e d e c o n s i d e r a r s e c o m o u n a isla r o d e a d a d e lla n u r a s , a l
ig u a l q u e u n b o s q u e r o d e a d o d e p r a d e r a s .
L a n o c ió n d e a i s l a m i e n t o in s u l a r e s , p u e s , m u y a m p l i a . D e h e c h o , y a a p a r e c e
e n la s p e n ín s u la s ; lo s z o ó l o g o s d e s t a c a r o n h a c e t i e m p o q u e la s p e n í n s u l a s p o s e e n
u n a d i v e r s i d a d e s p e c í fi c a i n f e r i o r a la d e la s m a s a s c o n t i n e n t a l e s . E n E u r o p a s e o b ­
s e r v a e n la b o ta ita lia n a , e n la p e n í n s u l a I b é r ic a y e n E s c a n d in a v ia . E n e s t e ú l t i m o
c a s o , e l c l i m a h a i n c r e m e n t a d o e l f a c t o r d e b a r r e r a . P o r e l c o n tr a r i o , e n la s p e n í n s u ­
la s m e d i t e r r á n e a s ( B a lc a n e s y E s p a ñ a - P o r tu g a l) d e s e m p e ñ ó u n i m p o r t a n t e p a p e l
d e r e f u g io d u r a n t e la s ú l t i m a s g l a c ia c io n e s , lo q u e s e e v i d e n c i a h o y e n la e le v a d a ta ­
s a d e e n d e m i s m o a s o c ia d a a e lla s . G l o b a l m e n t e , E u r o p a c u e n t a c o n m á s d e 2 0 0 e s ­
p e c i e s d e m a m í f e r o s , d e la s q u e c u a r e n t a s o n e n d é m i c a s , p r i n c i p a l m e n t e e n t r e lo s
i n s e c t í v o r o s y lo s r o e d o r e s .

Una cuestión pendiente fu e la p r im e r a e n d e s a p a r e c e r . E s ta s s u p e r ­

P o r e je m p lo , e n la s i s la s d e la c o s t a a tl á n ­
tic a f r a n c e s a , d e s t a c a la a u s e n c ia d e l S o r e x ,
e x c e p to e n B e lle - Ile , y la p r e s e n c ia d e la
m u s a r a ñ a c o m ú n e n la s i s la s m á s p r ó x im a s
y a c c e s ib l e s , m ie n tr a s q u e la m u s a r a ñ a
c a m p e s in a e s t á p r e s e n te s ó lo e n la s m á s a le ­
j a d a s . E s to p u e d e i n te r p r e ta r s e p e n s a n d o
q u e la p e q u e ñ a m u s a r a ñ a c a m p e s in a lle g ó
la p r i m e r a a l c o n ju n t o d e la s is la s d e P o ­
n ie n te c u a n d o e ra n f á c i lm e n te a c c e s ib le s
( m á s b a jo e l n iv e l d e l m a r ) . L a m u s a r a ñ a
c o m ú n , q u e l le g ó m á s ta r d ía m e n te , s ó lo
p u d o c o lo n i z a r la s is la s m á s p r ó x im a s , p e ro
f ic ie s s o n d e m a s i a d o p e q u e ñ a s p a ra a lb e r ­
g a r d o s e s p e c i e s e n c o m p e te n c ia p o te n c ia l.
L a r e c ie n te a p e r t u r a d e p u e n te s ( O lé ro n y
a h o r a R é ) y la s c o r r i e n te s d e c ir c u la c ió n e n ­
tr e la s i s la s y e l c o n tin e n te p u e d e n s e r un
m e d io p a r a q u e c o n tin ú e e l tr a s tr u e q u e d e la
f a u n a . H a o c u r r id o y a c o n lo s g ra n d e s m a ­
m íf e r o s y p u e d e o c u r r i r ta m b ié n c o n las
m u sa rañ a s.
D e l lito ra l a la s is la s p a s a n d o p o r la s p e ­
n ín s u la s , e l c a m i n o e s , p u e s , r ic o e n d e s c u ­
b r i m i e n to s y r e fle x io n e s . D e je m o s a h o r a la
t ie r r a f ir m e p a ra i r a e n c o n tr a r n o s c o n los
m a m íf e r o s m a r in o s d e n u e s tr a s c o s ta s .

Hacia el m a r

L o s p in n ip e d o s y lo s c e tá c e o s c o m p r e n ­ c e o s e s tá n c o m p le ta m e n te d is o c ia d o s d e la
d e n e s p e c i e s d e m a m íf e r o s p e r f e c ta m e n te v id a t e r r e s t r e y su c ic lo e n te r o s e r e a liz a en
a d a p t a d a s a la v id a d e lo s m a r e s . L o s p i n n i ­ e l m a r. A e s t e g r u p o p e r te n e c e e l m a y o r a n i­
p e d o s to d a v í a d e p e n d e n d e la tie r r a f ir m e m a l c o n o c id o q u e h a y a v i v id o j a m á s e n la

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p a r a s u r e p r o d u c c ió n . P a r e n a s u s j ó v e n e s
e n la c o s ta o e n la b a n q u is a ( la s e s p e c i e s á r ­
t ic a s ) , y é s t o s s u e le n e v it a r e l a g u a a n te s d e
su p r im e r a m u d a . P o r e l c o n tr a r io , lo s c e tá -
s u p e r f i c i e d e l p la n e ta : e l r o r c u a l a z u l, a lg u ­
n o d e c u y o s e s p e c ím e n e s p u e d e te n e r u n a
l o n g itu d d e 3 0 m e tr o s y p e s a r m á s d e 100
to n e la d a s .
207
E cología Los m am íferos del litoral, de las islas y del m ar

R E C O N O C IM IE N TO DE O C H O C E T Á C E O S
( S E G Ú N C . N .E .M . M ., L A R O C H E L E E )

®
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/ . d elfín co m ú n ; 2, d e lfín lisia d o ; 3. m a rs o p a ; 4. d e lfín m u la r ; 5, d elfín g r is ; 6 , c a ld e r ó n ; 7. r o r c u a l a lib la n c a
8. orea
(N o ta : L o s a n im a le s n o e s tá n a esca la .)

208

F.l d e lfín lista d o e s u n o d e lo s m á s c o m u n e s e n e l M e d ite r r á n e o . P u e d e e n c o n tr a r s e e n g r u p o s nu m ero so s.
D e s g ra c ia d a m e n te , u n virus, d e s c u b ie r to e n 1990. Ita e x te r m in a d o a c e n te n a r e s d e re p r e s e n ta n te s d e la e s p e c ie e n el
M e d ite r r á n e o o c c id e n ta l. E n e l v e ra n o d e 1991 e l fe n ó m e n o re a p a re c ió , e s ta v e z a lo la r g o d e la s co s ta s g rieg a s. D e
m o m e n to p a r e c e a fe c ta r s ó lo a e s ta especie.
L a s e s p e c i e s c o n o c i d a s s o n d e ta m a ñ o y
e c o l o g í a v a r ia d o s . A lg u n a s f o r m a s s o n e x ­
c lu s iv a m e n te p e lá g i c a s y e v ita n la s a g u a s
c o s te ra s p o c o p ro fu n d a s . O tra s so n o b s e rv a ­
d a s m á s c e r c a d e la o r i ll a ; e x is te n in c lu s o
c e tá c e o s c o s te r o s . A u n q u e a v e c e s a lg u n o s
in d iv id u o s p e n e tr a n e n lo s e s t u a r i o s y h a s ta
re m o n ta n c ie r to s r ío s , s i g u e n s ie n d o f u n d a ­
m e n ta lm e n te m a r in o s . S in e m b a r g o , e x is te
un p e q u e ñ o n ú m e r o d e d e lf i n e s q u e s o n d u l-
c e a c u íc o la s . N o s e e n c u e n tr a n e n E u r o p a .
Los pinnipedos...
L a E u ro p a te m p la d a e s t á h a b ita d a e s e n ­
c ia lm e n te p o r tr e s e s p e c ie s d e f o c a s . L a fo c a
g r is ( H a lic h o e r u s g r y p u s ) y la f o c a c o m ú n
( P h o c a v itu lin a ) a lc a n z a n e l lím ite m e rid io ­
n a l d e s u s z o n a s d e d is tr ib u c ió n e n la s c o s ta s
d e F ra n c ia (h a y c u a tr o e s p e c ie s m á s s e p te n ­
t r io n a le s q u e s o n o c a s io n a le s e n n u e s tr a s la ­
titu d e s ; d e e lla s h a b la r e m o s m á s a d e la n te ).
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H a c ia e l s u r , la fo c a f ra ile ( M o n a c h u s m o n a -
c h u s ) e s tá e n v ía s d e rá p id a e x tin c ió n e n e l
c o n ju n to d e s u z o n a d e d is tr ib u c ió n . S u s ú lti-
H acia el m ar
UNA APROXIMACIÓN
d ific u lt o s a
E l h á b i ta t t a n p a r t i c u l a r d e to d a s
e s t a s e s p e c i e s m a r in a s h a c e s u e s t u ­
d i o r e a l m e n t e d ifíc il. L a e s ta n c ia e n
t ie r r a d e la s f o c a s r e p r e s e n t a s ó l o u n a
p e q u e ñ a p a r t e d e s u a c tiv id a d , c o n
fr e c u e n c ia d e d ic a d a a l re p o so . M u ­
c h o s o tr o s a c o n te c im ie n to s s e su c e ­
d e n e n e l m a r . ¿ Q u é d e c ir , p u e s , d e lo s
c e t á c e o s ? R e c i e n t e m e n t e , lo s s i s t e ­
m a s d e te le s e g u im ie n to h a n p e r m iti­
d o e m p e z a r a d e s c u b r ir q u é p a sa e n e l
a g u a y b a jo e l a g u a . L o s p r i m e r o s re ­
s u lta d o s s o n a p a s io n a n te s , p e r o m u y
i n c o m p l e t o s . L a a d a p t a c i ó n f i s io l ó g i ­
c a , e l c o m p o r t a m i e n t o y la v id a s o c ia l
d e lo s p e q u e ñ o s d e l f i n e s o d e las g r a n ­
d e s b a lle n a s , d e n u e s t r a s f o c a s o d e la
m o rsa a ú n n o s reserva n g ra n d e s so r­
p resa s.
209
E colog ía Los m am íferos del litoral, de las islas y del m ar
m o s re p re s e n ta n te s fr a n c e s e s fu e ro n m a ta ­
d o s e n 1975 e n C ó r c e g a . T a m b ié n e n F ra n c ia
p u d o o b s e rv a rs e u n a m o r s a e n 1986. E n el
A tlá n tic o N o rte n o e x is te e l o ta rio .
... y los cetáceos
L a s e s p e c i e s d e c e t á c e o s m á s f r e c u e n te s
e n n u e s tr a s c o s ta s s o n e l d e lf í n m u la r ( T u r -
s io p s t r u n c a tu s ) , e l d e lf ín c o m ú n ( D e l p h i -
ñ u s d e l p h i s ), e l d e lf í n l is ta d o ( S t e n e ll a
c o e r u le o a lb a ) y la m a r s o p a ( P h o c a e n a
p h o c a e n a ) . H a n s id o s e ñ a la d a s o t r a s e s p e ­
c ie s , p e r o c ie r ta s o b s e r v a c i o n e s c o n tin ú a n
s ie n d o d i f íc i le s d e in te r p r e ta r .
L o s e n c a ll a m i e n to s nos p r o p o r c io n a n
o tr o s d a to s . P u e d e t r a t a r s e d e e s p e c i e s c o s ­
te r a s m u e r t a s e n e l m a r y a r r o j a d a s a la
c o s t a , o d e e s p e c ie s p e lá g ic a s q u e h a y a n c o ­
m e tid o lo q u e s e s u e le lla m a r u n e r r o r d e n a ­
v e g a c ió n . E s to s f r a c a s o s s ig u e n s ie n d o a c c i­
d e n ta le s en lo s c e tá c e o s . S in e m b a r g o , n o s
p e rm ite n d e s c u b rir q u e c ie r ta s e s p e c ie s tie ­
R EC O N O C IM IEN TO DE L O S S E X O S
E N L A S FOCAS
M acho
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210
n e n z o n a s d e d is tr ib u c ió n m a y o re s d e lo q u e
s e s u e le c re e r. L o s e je m p lo s m á s re c ie n te s
s o n e l d e s c u b rim ie n to d e l d e lf ín d e F ra s e r
( L a g e n o d e lp h i s h o s e i ) y d e l c a l d e r ó n t r o p i ­
c a l ( G l o b i c e p h a l a m a c r o r h y n c h u s ), e l p r i­
m e r o e n B r e ta ñ a e n 1 9 8 4 y e l s e g u n d o e n la
c o s t a c h a r e n te s a ( is la d e R é ) e n 1 9 6 6 y e n
la G i r o n d a e n 1 9 8 8 . E s p o s i b l e q u e l a d i s t r i -
b u c ió n d e la s e s p e c i e s v a y a c a m b i a n d o c o n
e l tie m p o . T a m b i é n s e p u e d e a d m i t ir q u e
n u e s tr o s c o n o c i m ie n to s e n e s t e c a m p o s e a n
t o d a v í a m o d e s to s .
E sencialm ente nórdicas
P a r i e n t e s p r ó x i m o s d e lo s c a r n í v o r o s
t e r r e s t r e s , lo s p in n ip e d o s o c a r n í v o r o s m a ­
r in o s h a n c o lo n i z a d o la s a g u a s f r ía s y t e m ­
p l a d a s d e a m b o s h e m i s f e r io s . E s ta d i s t r i ­
b u c ió n s e e x p li c a f á c ilm e n te p o r la m a y o r
r i q u e z a d e la s a g u a s e n la s l a t i tu d e s a lta s ,
m ie n t r a s q u e la s a g u a s tr o p ic a l e s , p e s e a su
a lt a i n s o l a c i ó n , p o s e e n c a d e n a s t r ó f ic a s
H em bra

m u c h o m á s p o b r e s , e x c e p to e n la s z o n a s
lla m a d a s « u p w e llin g » . S e tr a ta d e lu g a re s
e n lo s q u e u n a c o r r i e n te a s c e n d e n te a p o r ta a
la s u p e r f i c i e t o d a s la s s u s ta n c ia s o r g á n ic a s
e le m e n t a l e s q u e s e a c u m u la n e n e l fo n d o
d e l m a r. E n e ll a s s e r e ú n e u n a in te n s a v id a ,
d e s d e e l p la n c to n h a s ta la s b a lle n a s .
E u r o p a e s t á h a b it a d a p o r s i e te e s p e c i e s
d e f o c a s . A p a r te d e la f o c a f r a ile , a s o c ia d a
a l M e d ite r r á n e o y a la c o s ta a tl á n ti c a s a h a ­
r ia n a , la s o t r a s s e is e s p e c i e s s o n n ó r d ic a s .
L a fo c a f r ía (o d e G r o e n la n d ia ) , la b a rb u d a
y la d e c a s c o s o n á r ti c a s y p e r m a n e c e n l ig a ­
d a s a lo s h ie lo s . L a f o c a g r is y la c o m ú n , p o r
e l c o n tr a r io , o c u p a n la s o r i ll a s m á s s e p t e n ­
tr io n a le s . L a f o c a o c e la d a , u n a d e la s m á s
n u m e r o s a s d e l Á r t i c o , e s m á s o r i g in a l . V iv e
e n la b a n q u i s a , p e r o t a m b i é n e n e l B á lt i c o
y e n u n a s e r ie d e l a g o s d e a g u a d u lc e e n la
f r o n te r a f in o r r u s a ; p r o b a b le m e n t e s e a el
o r ig e n d e la s d o s e s p e c i e s d e f o c a s m á s a i s ­
la d a s e n la s tie r r a s : la f o c a d e l m a r C a s p io y
la d e l la g o B a ik a l.
R EC O NO CIM IEN TO DE L O S S E X O S
E N L O S DELFINES
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H acia el mar
E n la bahía de Som m e
C a d a f o c a o c u p a u n e n to r n o p r o p io . L o s
ta m a ñ o s s o n v a r ia b le s : o s c ila n d e s d e lo s 6 0
k i lo s d e m e d ia d e la f o c a o c e la d a h a s ta lo s
c a s i 3 0 0 k ilo s d e la f o c a b a rb u d a . E s ta s d i­
f e re n c ia s p e r m ite n la c o h a b ita c ió n d e l c o n ­
j u n t o d e l a s f o c a s y lim ita n lo s r ie s g o s d e las
c o m p e t ic io n e s te r r ito r ia le s .
S i to m a m o s c o m o e je m p lo la s d o s e s p e ­
c ie s d e f o c a s p r e s e n te s a ú n e n la s c o s ta s d e
F r a n c ia , p o d e m o s o b s e r v a r q u e la fo c a c o ­
m ú n e s t á lig a d a a lo s a m p lio s e s tu a r io s q u e
d e s c u b r e n b a n c o s d e a re n a c o n la m a re a
b a ja . S u s r e fu g io s f r a n c e s e s , la s b a h ía s d e
S o m m e y V e y s , s o n c a r a c te r ís tic o s . L o s
a n im a le s s e re ú n e n e n u n p e q u e ñ o g ru p o
s o b re lo s p r o m o n to r io s q u e c o m ie n z a n a
a f lo r a r c o n la m a re a d e s c e n d e n te . E n las
o r illa s d e la b a h ía d e S o m m e s o n f á c ile s d e
o b s e r v a r c o n p r i s m á t i c o s si s e c o n o c e su
e m p la z a m ie n to . L o s e s c a s o s in d iv id u o s
c e n s a d o s , u n a d e c e n a , p e rm a n e c e n a llí
E cología Los m am íferos del litoral, de las islas y del mar

LA MORSA
E n e l A t l á n t i c o N o r t e , lo s e f e c t i ­
v o s d e e s te p in n íp e d o e u r o a m e r ic a n o
s o n r e d u c id o s , p u e s c u e n t a s ó l o c o n
c e r c a d e 2 5 0 0 0 i n d iu i d u o s ( s o b r e u n
to ta l m u n d i a l e s t i m a d o e n 2 5 0 0 0 0 )
r e p a r tid o s e n t r e C a n a d á y G r o e n l a n ­
d ia a l o e s t e y la s S p i t z b e r g y la T ie r r a
d e F r a n c is c o J o s é a l e s te . A f i n a l e s d e
1 9 8 6 . u n m a c h o d e u n o s q u in c e a ñ o s
lle g ó a l g o l f o d e G a s c u ñ a s in q u e s e s e ­
p a p o r q u é . F u e o b s e r v a d o e n v a ria s
o c a s io n e s e n t r e la s c o s t a s e s p a ñ o l a s y
las f r a n c e s a s a n t e s d e d e s a p a r e c e r .
p a r a d e s c a n s a r d u r a n te la s a g u a s b a ja s . R e ­
g r e s a n a l m a r c u a n d o é s te s u m e rg e s u lu g a r
d e d e s c a n s o . E n to n c e s a lg u n o s a p ro v e c h a n
la c o r rie n te p a ra ir a p e s c a r a l fo n d o d e la b a ­
h ía , a l c a n a l d e l S o m m e . S e v e n d e n u e v o
c u a n d o la c o r rie n te , q u e s e in v ie rte , la s v u e l­
v e a lle v a r a los b a n c o s d e a re n a . S u b e n a la
s u p e rf ic ie p a ra c o n s u m ir lo s p e c e s p e s c a d o s
b a jo e l a g u a . P a re c e q u e v a c ía n e n p a r te el
p e s c a d o c o n v io le n to s c a b e z a z o s .
G uerra a la fo c a gris
L a f o c a g r is e s t á m á s c la r a m e n te a s o c ia ­
d a a la s c o s t a s r o c o s a s ; la s p e q u e ñ a s c o l o ­
n ia s f r a n c e s a s , s a té lite s d e la s g r a n d e s c o ­
lo n ia s in g le s a s , s e e n c u e n tra n e n S e p t- íle s y
M o lé n e . E n G ra n B re ta ñ a lo s e f e c tiv o s son
m á s n u m e ro s o s , p u e s to q u e se e s tim a n e n

C A M P E O N E S DE IN M E R SIÓ N

L o s ce tá ceo s y lo s p in n ip e d o s p o s e e n u n a g r a n c a p a c id a d d e in m ersió n . P e r o n o e s f á c i l c o n o c e r s u s lím ite s p o r q u e

n o s e su m erg en p a r a b a tir m a rc a s, s in o p a r a a lim e n ta r se o e s c a p a r d e u n en e m ig o . In te n ta n e c o n o m iza r s u s fu e r z a s .
y su n iv e l m e d io d e p r o fu n d id a d es a m e n u d o d is tin to d e su p o te n c ia lid a d lím ite. L a s f o c a s n o va n ta n le jo s c o m o lo s
cetá ceo s. E n tre éstos, e l c a c h a lo te e s e l ca m p e ó n en to d a s la s ca teg o ría s. / , d e lfín c o m ú n ; 2. d e lfín m u la r ; 3 . b elu g a ,

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4, ca c h a lo te; 5, f o c a c o m ú n ; 6 , f o c a g r is ; 7, f o c a fr ía .
 H acia el mar

9 0 0 0 0 in d iv id u o s d e u n a p o b la c ió n m u n d ia l
d e l o rd e n d e 1 2 0 0 0 0 (e x is te n o tr a s d o s p o ­
b la c io n e s , u n a e n C a n a d á y o tr a e n e l B á l­
tic o ).
A lr e d e d o r d e E s c o c ia , lo s p e s c a d o r e s d e
s a lm ó n n o a p re c ia n d e l to d o a la fo c a g ris.
T ie n e n tre s r e p a ro s q u e o p o n e rle : d a ñ o s e n
la s r e d e s y e n lo s a p a re jo s d e p e s c a ; m a n te n i­
m ie n to d e p a r á s ito s q u e c o n ta m in a n e l p e s ­
c a d o y c o n s u m o m a s iv o d e p e c e s . E n 1977 y
1978 la a d m in is tra c ió n b ritá n ic a a u to riz ó
u n a m a ta n z a c o n tr o la d a d e fo c a s g ris e s . El
e s c á n d a lo q u e p r o v o c ó e n la o p in ió n p ú b lic a
les o b lig ó a d e te n e rla d o s a ñ o s d e s p u é s .
L a s p r u e b a s d e l p a p e l n e g a tiv o d e las
fo c a s e n la s p e s q u e ría s e s ta b a n le jo s d e s e r
e v id e n te s y n o s e p o d ía d e s c a r ta r u n a e v e n ­
tu a l m a la g e s tió n d e la s e x is te n c ia s d e p e s c a ­ L a f o c a f r a il e e s e l ú n ic a p in n íp e d o d e l M ed iterrá n eo .
¿ P o r c u á n to tie m p o ? S u p r o g re siv a d e sa p a rició n .
d o p o r lo s m is m o s p e s c a d o re s . L a re s p u e s ta
p o r c a u s a s b ie n co n o c id a s , p a r e c e irrem ed ia b le.
al c o n ju n to d e e s ta s c u e s tio n e s n o e s s e n c illa , E l a p r o v e c h a m ie n to d e la s co sta s, la co n ta m in a ció n
p u e s s u b s is te n n u m e ro s a s in c ó g n ita s té c n i­ v e l e s c e s o d e p e s c a a fe c ta n ta m b ié n a o tra s especies.

c a s . D e m o m e n to , la d e c is ió n d e a u to r iz a r la
m a ta n z a fu e u n a o p c ió n p o lític a : d a r s a tis ­
fa c c ió n a lo s p e s c a d o r e s . L o s p rim e ro s d a to s
tie n d e n a d e m o s tr a r q u e e s te tip o d e a c c ió n LA FOCA FRAILE
te n d rá p o c a s c o n s e c u e n c ia s e c o n ó m ic a s fa ­
v o ra b le s.

H acia la periferia E n e l M e d it e r r á n e o la fo c a fr a ile

L a s o tra s e s p e c ie s d e fo c a s q u e d a n m á s
le j o s , a u n q u e s e a n lo c a l m e n te i m p o r t a n ­
te s . L a f o c a o c e l a d a c o n s t it u y e la b a s e d e la
a li m e n t a c i ó n d e l o s o b l a n c o y d e la s p o b l a ­
c io n e s h u m a n a s c ir c u m p o l a r e s . S u s e f e c t i ­
v o s s e e s t im a n e n s e i s o s i e te m il l o n e s . L a
fo c a f r ía e s o h a s id o o b j e t o d e u n a c a z a
m u y s e l e c t i v a , la d e lo s r e c i é n n a c id o s
a n te s d e s u p r i m e r a m u d a , t a n t o e n e l e s ­
tu a r io d e l r ío S a n L o r e n z o c o m o e n e l m a r
B á ltic o .
D e v e z e n c u a n d o e s t a e s p e c ie e f e c tú a i m ­
p o r t a n t e s m o v im ie n to s m ig r a to r io s le jo s d e
s u s b a s e s h a b itu a le s , p r o b a b le m e n te p o r n e ­
c e s id a d e s a lim e n ta r ia s . E s to o c u r r ió e n
1 9 8 7 , a ñ o e n q u e s e o b s e r v a r o n d e s p la z a ­
m ie n to s d e fo c a s fría s h a c ia e l su r, a p a r tir d e
la p o b la c ió n d e l m a r B á ltic o , a lo la r g o d e la s
c o s t a s d e N o r u e g a . P o r p r i m e r a v e z in d i­
r e p r e s e n t a la e s p e c i e m á s a n tig u a d e
p i n n í p e d o c o n o c id a p o r n u e s tr a c iv ili­
z a c ió n . H o m e r o la c ita e n la O disea.
D e s g r a c i a d a m e n te , e l a c tu a l e s ta d o
d e e s t e m a r c e r r a d o , la d e s e n fr e n a d a
u r b a n i z a c i ó n d e s u s c o s ta s y la p e sc a
s in p a u s a d e la q u e e s o b j e t o y a n o d e ­
j a n e s p a c io p a r a u n a n i m a l c o m o e s ta
f o c a . H a d e s a p a r e c i d o d e E s p a ñ a (C a ­
n a r ia s in c lu id a s ) , d e F ra n c ia ; q u e d a n
d o s e n Ita lia ( C e r d e ñ a ) y m e n o s d e
d i e z e n P o r t u g a l (M a d e ir a ). L a s ú lti­
m a s c o lo n i a s d e f o c a s s e e n c u e n t r a n
e n la c o s t a d e la s f o c a s ( S a h a r a o c c i­
d e n ta l ) , e n l a s c o s t a s m a g r e b í e s y e n e l
m a r E g e o . H a s ta e l m o m e n t o n o s e h a
h e c h o n a d a p r á c t ic o p a r a p r o te g e r la .
d e 1 9 8 8 . E l f e n ó m e n o p u e d e e s t a r e n e l o r i­
g e n d e la e p id e m ia v ira l q u e e lim in ó lo s dos

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v id u o s d e e s ta e s p e c ie fu e ro n v is to s y c a p tu ­ te rc io s d e la p o b la c ió n e u r o p e a d e fo c a s c o ­
r a d o s e n la s c o s ta s fr a n c e s a s (c a n a l d e la m u n e s ( 2 0 0 0 0 d e 3 0 0 0 0 ) e n 1988. E l v iru s,
M a n c h a ) a fin a le s d e 198 7 y p rin c ip io s a p o rta d o y b ie n to le r a d o p o r la fo c a fría , se
E colo g ía Los m am íferos del litoral, d e las islas y del m ar
m o stró m u y a g re s iv o f r e n te a u n a e s p e c ie d e
fo c a d is tin ta (v é a s e la p á g in a 2 3 8 ).
Los cetáceos
T r a ta r e m o s a h o r a d e e s p e c i e s c o m p l e ta ­
m e n te m a rin a s . S u m o r f o lo g ía , e n c o n s e ­
c u e n c ia , e s t á m u y m o d if ic a d a . S u fo r m a e s
h id r o d in á m ic a , lo s m ie m b r o s s e c a m b ia n
e n a le ta s n a ta to ria s y e l o r i f ic i o r e s p ir a to r io
o e s p ir á c u lo e s t á l o c a liz a d o e n c i m a d e la
c a b e z a . El p e la je h a d e s a p a r e c i d o y la p r o ­
te c c ió n t é r m ic a s e e n c u e n tr a a s e g u r a d a p o r
un e s p e s o te jid o c o n ju n t i v o a d ip o s o s u b c u ­
tá n e o .
S e d is tin g u e n d o s s u b ó r d e n e s d e im p o r ­
ta n c ia d e s ig u a l: lo s m is tic e to s o b a ll e n a s d e
b a rb a s y lo s o d o n to c e to s o b a ll e n a s d e n ta ­
d a s . El p r im e r o r e ú n e g r a n d e s e s p e c ie s ,
c o m o e l r o rc u a l y la b a ll e n a f ra n c a . E l s e ­
g u n d o , m á s n u m e r o s o , in c lu y e d e s d e la p e ­
q u e ñ a m a rs o p a h a s ta e l c a c h a l o t e , p a s a n d o
p o r to d o s lo s d e lf i n e s y la s o re a s .
Cada vez más lejos
L a s b a lle n a s d e b a r b a s , g u s t o s a m e n t e p e ­
lá g ic a s , n o s u e le n a p r o x im a r s e a la s c o s ta s .
E n o tr o s tie m p o s a lg u n a s e s p e c i e s ib a n a r e ­
p r o d u c ir s e a l a b r ig o d e b a h ía s b ie n p r o t e g i ­
d a s , c o m o la b a lle n a fra n c a o d e lo s v a s c o s
( E u b a la e n a g l a c i a l is ) e n e l g o lf o d e G a s c u ­
ñ a . L o s b a lle n e r o s la l la m a b a n b a lle n a f r a n ­
ca p o r q u e e s le n ta y p o c o a g r e s iv a y p o r q u e
d e s p u é s d e m u e r ta flo ta . A n te s e r a fá c il d e
o b s e r v a r d e s d e la c o s t a , c o m o lo e s h o y
to d a v ía a lo la r g o d e la s r ib e r a s d e A m é r ic a
d e l S u r o d e A u s tr a lia . E n e f e c to , s e re ú n e
en d o s p o b la c io n e s p r in c ip a le s a lr e d e d o r d e
a m b o s p o lo s , e n la s a g u a s t e m p la d a s d e lo s
m a re s frío s.
L a s o tra s e s p e c ie s , e s p e c ia lm e n te lo s ror-
c u a le s , s o n m u c h o m á s a c c id e n ta le s e n n u e s ­
tra s c o sta s . L o s c o n o c e m o s m á s q u e n a d a p o r
a lg u n o s in d iv id u o s m u e rto s y a rro ja d o s a
n u e s tra s c o s ta s . S u s e f e c tiv o s s e h a n v is to r e ­
d u c id o s d e ta l m o d o p o r la c a z a e x c e s iv a q u e
se rá d ifíc il lle g a r a c o n o c e r to ta lm e n te su s
c a ra c te rís tic a s b io ló g ic a s n o rm a le s .
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T o d a s e s ta s e s p e c ie s , g u s t o s a m e n t e g r e ­
g a r ia s , e f e c tú a n d e s p l a z a m i e n t o s e s t a c i o ­
n a le s e n tr e la s z o n a s á r ti c a s e s t iv a l e s d e a li-
214
UNA CONSTANTE
para inquietar
T r a s la c a z a d e s c o n s i d e r a d a d e
q u e f u e r o n o b j e t o lo s c e t á c e o s d e s d e
la a n t i g ü e d a d h a s ta la p r i m e r a m i t a d
d e e s t e s ig lo , las p o b l a c i o n e s p a r e c e n
ta rd a s e n m o s tr a r s ig n o s n e to s d e
a c r e c e n t a m i e n t o . E llo e s p a r t i c u l a r ­
m e n te in q u ie ta n te e n e l c a so d e l ro r­
c u a l a z u l , y d e la b a lle n a f r a n c a . L a
p o b la c ió n d e ro rc u a l a z u l h a p a s a d o
d e 3 0 0 0 0 0 in d iv id u o s e n 1 9 3 0 a
1 0 0 0 0 e n n u e s t r o s d ía s , d e s p e r d i g a ­
d o s p o r t o d o s lo s m a r e s . Q u e d a n e n ­
tr e 2 0 0 y 3 0 0 b a l le n a s d e lo s V a s c o s
e n e l A tlá n tic o N o r te , d e 5 0 a 2 0 0 en
e l P a c ífic o y 3 5 0 0 e n e l h e m i s f e r i o
s u r . L a h i s to r ia e s m u y tr is te .
m e n ta c ió n y la s z o n a s m á s te m p l a d a s p a ra
la r e p r o d u c c ió n . S e a li m e n t a n f ilt r a n d o el
a g u a a tr a v é s d e s u s b a r b a s . S e g ú n la s e s p e ­
c ie s , e l r é g im e n v a r ía d e s d e lo s p e q u e ñ o s
c r u s t á c e o s p la n c t ó n ic o s h a s ta lo s b a n c o s d e
«JEAN LOUIS»
E l d e l f í n m u la r , e l m á s f r e c u e n t e
e n lo s d e lf i n a r i o s . h é r o e d e la s p e l í c u ­
la s a m e r i c a n a s , b u s c a d e m a n e r a a p a ­
r e n te m e n te e s p o n tá n e a e l c o n ta c to
h u m a n o . E x is te n c a so s d o c u m e n ta ­
d o s e n E s p a ñ a y G r a n B r e ta ñ a . E n
F r a n c ia , u n d e l f í n , h e m b r a a p e s a r d e
s u n o m b r e , «J e a n - L o u is u , p e r m a n e c i ó
a c a n to n a d o d u r a n te ca si 1 0 a ñ o s en
la p u n t a n o r t e d e la b a h ía d e T r é p a s -
s é s (F in is te r r e ), a c o m p a ñ a n d o a lo s
p e s c a d o r e s y a lo s s u b m a r i n i s t a s q u e
ib a n a v is ita r lo . S i n e m b a r g o , p a l c o n ­
tr a r io q u e o t r o s i n d iv i d u o s , j a m á s s e
d e j ó t o c a r p o r lo s v is it a n t e s q u e s e le
a p r o x im a b a n .
E i - s o n a r d e l D E L F ÍN . A d e m á s d e la vista, lo s d e lfin e s d isp o n e n d e un s is te m a so n a r p a r a d e sp la za rse o cazar,
y a se a e n p r o fu n d id a d , y a se a p o r la no ch e, c u a n d o la lu z e s d é b il o n u la , lu is o n d a s d e fu e r t e e n e rg ía n o s o n m u y
p recisa s, p e r o re su lta n ú tile s p a r a d e te c ta r d esd e le jo s lo s o b stá c u lo s. L a s o n d a s m á s d é b ile s tien en m en o s alcance,
p e r o p e r m ite n c a z a r la s p r e s a s d e ce rca , co n u n a gra n eficacia.
a r e n q u e s , c a p e la n c s o s a r d in a s . El k rill e s
e s e n c ia lm e n te u n a e s p e c i e d e c r u s tá c e o
p la n c tó n ic o ( E u p h a u s i a s u p e r b a ) ,
a b u n d a n te e n e l A n ta r tic o .
Solidarios...
L o s c e tá c e o s d e n ta d o s p a r e c e n e s p e c i e s
m u y d if e r e n te s , d e s d e lo s g r a n d e s c a c h a l o ­
te s , q u e p u e d e n s u p e r a r lo s 15 m e tr o s d e
la rg o y p e s a r 4 0 t o n e l a d a s , h a s ta la m a r s o ­
p a , c u y o ta m a ñ o m e d io e s d e 1,6 m e tr o s y
q u e p e s a d e 5 0 a 6 0 k ilo s . E n tre lo s o d o n to -
c e to s s e e n c u e n tr a n la s e s p e c i e s d e c e tá c e o s
q u e n o s r e s u lta n m á s f a m i l ia r e s , c o m o el
d e lf í n m u la r y e l d e lf í n c o m ú n .
S u b i o lo g í a c o m i e n z a a h o r a a s e r b ie n
c o n o c i d a e n lo q u e r e s p e c t a a la e s t r u c t u r a
s o c ia l, la a lim e n ta c ió n y la r e p r o d u c c ió n .
T o d a s e s ta s e sp e c ie s p o se e n p e rfe c c io n a ­
d o s s i s t e m a s d e c o m u n ic a c ió n , a d a p ta d o s
al m e d io m a r in o . L a e c o lo c a c ió n d e lo s d e l ­
fin e s p a r e c e p a r tic u la r m e n te e f ic a z c u a n d o
lo s a n im a le s p e s c a n e n lo s b a n c o s d e p e c e s
o c a l a m a r e s e n lo s q u e s e a lim e n ta n . E x is ­
te n a d e m á s s i g n o s d e c o o p e r a c ió n e n tr e los
m ie m b r o s d e u n m is m o g r u p o , lo q u e p e r ­
m ite u n a a c c ió n m e j o r c o o r d in a d a .
... pero poco queridos
D u r a n te m u c h o tie m p o , lo s p e s c a d o r e s
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c o s t e r o s p e s c a r o n p e q u e ñ o s c e tá c e o s e n s u s
s a lid a s a l m a r p a r a a li m e n t a r s e o p a r a e l i ­
m in a r a la c o m p e te n c ia : u n a c o s a n o e x c l u ­
y e a la o t r a . U n a d e la e s p e c i e s m á s h a b itu a ­
le s e n o tr o s t ie m p o s e r a la m a rs o p a c o m ú n ,
m uy q u e a c t u a l m e n t e s e e n c u e n tr a e n a la rm a n te
r e g r e s ió n e n e l c o n ju n t o d e s u z o n a d e d is ­
tr ib u c ió n . P a r e c e p a r tic u la r m e n te s e n s ib le
a s e r v íc tim a d e la p e s c a c o s te r a y d e la c o n ­
ta m in a c ió n c a u s a d a p o r lo s p e s tic id a s q u í ­
m ic o s y lo s m e ta le s p e s a d o s . S u h á b ita t
c o s t e r o , q u e s u e le e s t a r c e r c a d e lo s e s tu a ­
r io s d e lo s g r a n d e s r ío s d e lo s p a ís e s o c c i­
d e n ta l e s , la d e ja c o n tin u a m e n te e x p u e s ta a
e llo .
M editación...
E l m u n d o lito r a l y e l m u n d o in s u la r, e s
d e c i r , e l m u n d o m a r in o , e x ti e n d e n a los
m a r e s la s f o r m a s d e v id a q u e c o n o c e m o s a
t r a v é s d e lo s m a m í f e r o s te r r e s t r e s . L a s e s ­
p e c ie s lito r a le s r u b r ic a n la s fa c u lta d e s d e
a d a p ta c ió n q u e h e m o s v is to e n o tr a s p a rte s ,
p e r o d e o tr a m a n e r a . L a s i s la s s o n u n a v e r­
d a d e r a m e m o r ia d e la e v o lu c ió n , c a p a c e s
d e c o n s e r v a r la s h u e lla s d e l p a s a d o y d e
a r r o j a r lu z s o b r e e l p r e s e n te . L a a c c ió n g lo ­
b a l d e n u e s tr a p r o p i a e s p e c i e d e b e h a c e rn o s
r e f l e x io n a r s o b r e e l fu tu r o . El m a r e s o tro
m u n d o . L a s f o c a s c o n s titu y e n to d a v ía e l la ­
z o d e u n ió n e n tr e la tie r r a y e l a g u a . L o s d e l ­
fin e s v iv e n r e a l m e n t e d e f o r m a d is tin ta . La
e c o lo g ía , s in e m b a r g o , n o s e n s e ñ a q u e to d o
s e r e la c io n a . D e b e m o s d e ja r d e v e r e n el
o c é a n o e l v e r te d e r o d e n u e s tr a s tie r r a s
e m e r g id a s . S in d u d a a lg u n a , te n d re m o s
m u y p r o n to n e c e s id a d d e él.
 G u ía

LA MUSARAÑA ETRUSCA
Suncas etruscus

D E S C R IP C IÓ N - L a m u s a ra ñ a e iru s c a e s uno h e m b ra c ría e n s o lita rio u n a c a m a d a d e 3 a 6

d e lo s m ás p e q u e ñ o s m a m ífe ro s c o n o c id o s . Se jó v e n e s . P u e d e tc n c r 4 o 5 c a m a d a s e n un m is ­
tra ta d e u n a m in ú sc u la m u sa ra ñ a g ris. E n p r o ­ m o v e ra n o y v iv ir h a s ta u n a ñ o . E l r e c ié n n a c i­
p o rc ió n , la s o re ja s y la c o la e s tá n r e la tiv a m e n ­ d o e s d e l ta m a ñ o d e un g ra n o d e c afé .
te b ien d e sa rro lla d a s. L arg o s p elo s so b rep asan A L IM E N T A C IÓ N - A p e s a r d e s u s 2 g de
e l pelaje del cu erp o y e l m anto d e la c o la . T ien e p e so , e l a p e tito d e e s te in s e c tív o ro e s d e s c o ­
los d ien te s blancos, co m o to d as las C rocidura. m u n a l. C a z a d e d ía y d e n o c h e p a ra s a tis fa c e r
L ongitud total del c u erp o : d e 6 a 10 c m , d e los su s n e c e s id a d e s , re c o rrie n d o a p a so v iv o su
que 2 .4-3 c o rresp o n d en a la cola. Peso: lo s a d u l­ s o le a d o te r rito rio . C u a lq u ie r p e q u e ñ o in v e r­
tos, apenas 2 g. te b ra d o e s b u e n o p a ra é l, in c lu id o s lo s g ra n ­
H A BITA T - E specie típ icam en te m editerránea, d e s g rillo s . A su v e z e s o b je to d e c o n s u m o de
se e n cu e n tra d onde hay e n cin as. A b u n d a en la la s ra p a c e s n o c tu rn a s y d e la s n u m e ro s a s s e r ­
p enínsula Ibérica y en F rancia. H abita tam bién p ie n te s p re s e n te s e n su m is m o b io to p o .
en buena parte d e Á frica y A sia. S us bio to p o s
h abituales son seco s y con frecu en cia p e d reg o ­
sos. L os m ú reles d e p ie d ra s s e c a s q u e ro d e a n
lo s v iñ e d o s s u e le n p ro c u ra rle b u e n o s r e fu g io s
y p o te n c ia le s te rre n o s d e c a z a . P o r to d a s p a r­
te s , e l m a n tillo d e l b o sq u e m e d ite rrá n e o le
p ro p o rc io n a te c h o y a b rig o . L o s a n im a le s son
re la tiv a m e n te s o lita rio s ; c a d a u n o d e fie n d e
su te rrito rio c o n la v o z y e l o lo r (m a rc a n c o n
la se c re c ió n d e s u s g lá n d u la s la te ra le s ). E stá
p re se n te e n n u m e ro s a s isla s m e d ite rrá n e a s .
R E P R O D U C C IÓ N - L o s a c o p la m ie n to s son
m uy b re v e s; lo s d o s s e x o s c o h a b ita n s ó lo d u ­
ra n te a lg u n o s m in u to s. L a g e s ta c ió n d u ra e n ­
tre 3 y 4 se m a n a s (2 7 d ía s d e p ro m e d io ) y la

EL M U RCIÉLA G O RABUDO
Tadarida teniotis

D E SC R IPC IÓ N - G ra n m u rciéla g o d e facies A L IM E N T A C IÓ N - El m urciélago rabudo reem ­

característica, el m u rciélag o rab u d o p a rec e te ­ p laza p o r la n o c h e a las g o lo n d rin a s y a lo s v e n ­
n er los labios p leg a d o s; su s o rejas e stán d o b la ­ c ejo s. P ero a v eces sa le a c a z a r e n su c o m p a ñ ía
d as hacia adelante. Su c o la term in a lib re d e la tem p ran o , a n te s d e c a e r la noche. N e ce sita m u­
m em brana alar, c ara cte rística d e la fa m ilia de c h o e sp a c io p a ra p erseg u ir a sus p re sas e n pleno
los m olósidos. L ongitud total d el c u erp o : 12,5 a c ie lo , p u e s se a lim en ta de in se cto s que vuelan
14,5 c m , d e los q u e 4 ,5 -5 ,5 co rre sp o n d e n a la a lto. S us po ten tes g rito s p u e d en o írse d e sd e el
cola. A ntebrazo: d e 5 7 a 6 4 m m . E nvergadura: suelo. P arece e fe c tu a r d e sp laz am ien to s e sta c io ­
4 0 cm . Peso: d e 25 a 5 0 g. na le s a la b ú sq u e d a d e presas.
HÁ BITA T - La z o n a d e d istrib u c ió n del m u r­
c iélago rabudo queda delim itada en el b orde norte
del M editerráneo, aunque d e m anera poco hom o­
génea: es m ás com ún alrededor d e los A lpes que
en los Pirineos. D urante el d ía frecuenta las fisuras
de las rocas; se desplaza rápidam ente a cuatro
patas y sin suspenderse nunca p or sus patas poste­
riores. Las hem bras se reúnen para el parto. Es
sensible a los inviernos fríos, pero n o hiberna.
R E PR O D U C C IÓ N - E s m al co n o cid a e n esta
especie. P robablem ente las h em b ras e stán m a ­

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duras d u ran te su p rim e r añ o . L o s n a cim ie n to s se
p roducen e n v erano, e n a b rig o s ro co so s fre­
c uentado s por las c o lo n ia s d e h em b ras. El jo v en ,
uno solo, e s indep en d ien te a las 6 o 7 sem anas.
216
 Los m am íferos del litoral, de las islas y del mar

I m m u sa r a ñ a etr u s c a e s e l m a m ífe r o m á s p e q u e ñ o d e l m undo.

L a f a c i e s d e l m u rc ié la g o ra b u d o e s ve rd a d e ra m e n te ca ra cterístic a .

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G u ía

LA MANGOSTA ICNEUMON .
H erp estes ichneum on

D E SC R IPC IÓ N - L a m angosta icneum ón e s un pientcs. Ju n to al agua, n o d e sd e ñ a los b a tra cio s

pequeño c arn ív o ro d e c o lo r p a rd o g risá ce o , con ni los p e ce s. C o m p le ta su n utrición c o n in v erte ­
patas b ajas, h ocico p u n tia g u d o y pelaje siem pre b rados. frutos y huevos. En realid ad d a pruebas
hirsuto. L a c o la e s larga y term in a e n punta. d e g ra n o p o rtu n ism o alim en tario .
L ongitud del cuerpo: 0 ,80 a 1 m ; 3 5 -5 0 cm c o ­ E S P E C IE S IM IL A R - A p rin cip io s de los años
rresponden a la cola. Peso: d e 2 a 4 kilos. c in c u e n ta se so ltaro n a lg u n as m an g o stas indias
HÁBITAT - Esta especie, llamada, tam bién m an­ (H e rp e stes e d w a rd si) e n el P arque N acional de
g o sta d e E gipto, e s oriu n d a d e A frica. Su pre­ C ircco, al su r d e R om a. L a e sp e c ie p a rec e h a ­
sencia e n E spaña y P ortugal e s tá ligada a una an ­ b erse arra ig ad o y se h a e x te n d id o h acia e l norte.
tig u a introducción hum an a: el m edio n o e s m uy S in e m b a rg o , n o se h a v isto n in g u n a desd e 1984,
diferen te del del no rte d e A frica, d e d o n d e p ro ­ sin q u e se c o n o zc a e l m otivo.
cede. H a sido intro d u cid a tam b ién en la isla
M ljet, en Y ugoslavia. E n la z o n a m ed iterrán ea,
vive en el m onte bajo, e n los b o sq u es d e ro b les y
en las zo n as rocosas.
R E PR O D U C C IÓ N - E n E uropa, la re p ro d u c ­
ción d e la m angosta icn eu m ó n e s estacional.
L os jó v e n e s (2 o 3 por c am ad a ) n acen en prim a­
vera, tras una g estac ió n d e a lg o m ás d e 2 m eses.
E l m acho y la h em b ra p articipan e n la cría. Son
independientes al a ñ o y pueden re p ro d u c irse a
los 2 años. L os co n ta cto s v ocales en tre jó v e n e s y
adultos son variad o s y frecuentes.
A LIM EN TA CIÓ N - Su rég im en e s variado. La
m angosta caz a al sol to d a c lase d e p re sas p eque­
ñas: roedores, pájaros terrestres, lag arto s y ser-

EL RATÓN MORUNO
M u s sp retu s

D E SC R IPC IÓ N - E ste ratón, d e o rigen africano A L IM E N T A C IÓ N - S e a lim en ta d e nu m ero so s

(m ie n tra s q u e e l ra tó n d o m é s tic o e s a siá tic o ), v e g etales; c o n su m e ta n to las se m illas c o m o las
e s le o n a d o y tiene e l v ien tre claro. P resenta a p artes m á s tiernas. El q u e jig o p ro p o rcio n a una
m enudo una m arca m ás c la ra q u e a tra v ie sa el b e llo ta q u e p arece im p o rta n te p a ra la especie.
d orso. Su cola, c o rta y d elg a d a, e s m uy c ara cte ­ E x tra e d e los a lim en to s la m ay o r p arte d el agua
rística. L ongitud: de 12,5 a 15,5 c m . d e los que que n ecesita. N o p arece ap ro v isio n arse.
5,5-7 corresponden a la cola. Peso: a lre d e d o r de E S P E C IE S IM IL A R - M ie n tra s que el ratón
2 0 g . L os incisivos su p erio res c arecen d e la in­ m o ru n o o c u p a e l su ro este d e E u ro p a, o tra e sp e ­
cisión c aracterística d e lo s re p re se n tan te s e u ro ­ c ie ocupa el su reste: el ratón e step a rio (M u s hor-
peos del g é n ero M us. tu la n u s). C o lo n iz a so b re to d o lo s p a isa je s a b ie r­
HA BITA T - E sp ecie c o m p letam en te sa lv aje, su to s. vive e n una red d e g a le ría s su b te rrán e as y
distribución e stá m enos ligada al h o m b re q ue la acu m u la im p o rtan tes re serv a s d e alim entos.
del ratón d o m éstic o , a u n q u e deb ió d e lleg ar a
E uropa a bo rd o d e lo s b a rco s p ro c ed e n te s del
norte d e Á frica. S e e n cu e n tra e n lo s m o n te s
bajos, en las g arrig as y e n los b o sq u es m ed ite ­
rráneos. Poco d e p en d ien te d el a g u a, sobrevive
m uy bien e n las zo n as m ás se cas y salobres: en
los terrenos ricos e s e lim in a d o p o r el rató n d o ­
m éstico.
REPRODUCCIÓN - T ípicam ente m editerránea,
la especie se reproduce de septiem bre a junio; evita
los calores del v erano, q u e e s la e s ta c ió n n o v e­

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g e ta tiv a e n e l n o rte d e Á fric a . L a ta s a d e re ­
p ro d u c c ió n e s tá lig a d a a la s c o n d ic io n e s cli­
m áticas; varía, pues, d e u n a e stació n a otra.
218
 Los m am íferos del litoral, de las islas y del mar

I m m a n g o sta , q u e p r o c e d e d e Á frica , h a p e r m a n e c id o en E s p a ñ a y Portugal.

E l ra tó n m o ru n o e s típ ic a m e n te m ed iterrá n e o .

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 G uía
LA FO CA COMÚN
P h o ca vitulina
D E SC R IPC IÓ N - E s una fo c a d e ta m a ñ o m e­
d iano, con una c ab e za d e p erfil c ó n c a v o q u e re ­
c uerda un p o co la d el perro. El pelaje e s m ás o s­
curo en la parte su p e rio r q u e e n la inferior, pero
su s to n o s varían d e u n in d iv id u o a o tro y e n fun­
ción d e si el anim al e stá se c o o m ojado. L os m a­
tices van del gris al pard o p a sa n d o p o r el a m a ri­
llo. Presenta m an ch as casi n e g ras p o r to d o el
cuerpo. S us o rific io s n asales e stán d is p u e s to s
e n « V » . L o n g itu d : 1,50 m la h e m b ra y 2 m el
m acho. L a c o la e s c o rta . El p e so d e las hem bras
o scila entre 80 y 120 kg; el d e los m ach o s a lcan ­
z a un m áxim o d e 150 kg.
H Á BITA T - E sta esp e cie vive en las a g u a s frías
de lo s m ares tem p lad o s d el hem isferio norte. El
canal d e la M an ch a re p re se n ta e l lím ite su r d e su
zona d e d istribución; e s tá p resen te, p or tan to , en
el A tlántico N orte hasta Islan d ia y e l c ab o N orte.
A precia p articularm ente los e stu ario s am p lio s y
los bancos de aren a que q u e d an al d e sc u b ie rto
con la m area baja. E s costera: p e sc a tan to e n el
m ar co m o e n los estuarios. F o rm a c o lo n ia s en
apariencia p o co e stru ctu rad as, p e ro regulares.
Puede perm an ecer e n apnea d u ran te 2 0 m inutos,
pero bucea m uy raram ente a m ás d e 100 m de
profundidad.
R E PR O D U C C IÓ N - L os n a cim ie n to s a co n te ­
cen en v erano (ju n io y ju lio ) tras 10 m eses de
gestación: los a co p lam ien to s se p roducen en
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220
sep tiem b re. L os m achos b u sc a n c o n q u ista r a las
h e m b ra s in d iv id u alm en te, sin fo rm ar territorio.
L a v e rd ad era g estac ió n c o m ie n za d e sp u é s d e un
re tra so de la im p lan tació n d el ó v u lo d e u n o s 2 o
3 m eses. S u e len te n e r un so lo jo v e n , q u e p e sa a l­
re d e d o r d e 10 kg. L a prim era m uda se produce
ju sta m e n te an te s del n acim ien to , p o r lo q u e p u e ­
d e n a d a r e n se g u id a . C o m o el p a rto se d esarrolla
con la m area b aja, e n bancos d e aren a q u e se
in u n d an c o n la m area alta, los p rim e ro s d ía s del
jo v e n son m uy d ifíc ile s, e sp e cialm en te e n caso
d e m al tiem po. L a lactancia d u ra d e 4 a 6 sem a­
n as y e l crec im ien to e s rápido.
A L IM E N T A C IÓ N - E se n cialm en te piscív o ra,
la fo c a co m ú n co n su m e tam b ién c ru stác eo s y
cefaló p o d o s. A veces pesca p e c e s p lan o s en el
m o m e n to d el c a m b io d e m area y v a a c o m e rlo s a
la su p e rficie, v acián d o lo s con violentos c ab e za ­
z o s an te s d e tragárselos. P uede p e sc a r sin pro­
b lem as e n ag u as d u lce s re m o n tan d o lo s ríos.
L o s jó v e n e s se a lim en tan so b re to d o d e c an g re ­
jo s y gam bas. C o m o to d as las fo c as, h a sid o acu­
sa d a por los p escad o res de c o n su m ir « d e m a sia ­
d o s» p e ce s, e s d e cir, de e stro p e a r las re d es. L as
re cien te s y e sp e ctac u lare s red u cc io n e s d e los
e fec tiv o s eu ro p eo s (d o s terc e ra s p a rte s m u rie­
ron e n 1988 a c a u sa d e una e p iz o o tia v ira l) m os­
traro n , d e sg rac iad a m en te, q u e su im p acto e c o ­
n ó m ic o e ra nulo y su d e stru cc ió n inútil.
 Los m am íferos del litoral, de las islas y del mar

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 G uía

LA FO CA G R IS
H alichoerus grypus

D E SC R IPC IÓ N - M ás g ra n d e y m á s larg a que m ach o s a los 6 , p e ro é sto s deb en e sp e ra r unos

la foca c om ún, la foca g ris p resen ta un perfil d e ­ añ o s m ás an te s d e p a rticip a r e n la reproducción.
recho m uy m arcado en los m achos. L os orificio s L o s jó v e n e s n o se a cercan al m a r h asta su p rim e­
nasales son paralelos. El pelaje e s o sc u ro , a ve­ ra m u d a, e n la q ue c am b ian su pelaje b lan c o p or
ces m anchado, so b re to d o en las h em b ras, c u y o o tro im p e rm ea b le . L a lactancia d u ra 3 sem anas.
m anto suele ser m ás cla ro q u e el d e los m achos. A LIM EN TA CIÓ N - E sencialm ente consum ido­
El recién n acido e s b lan c o ; la p rim era m uda se ra d e p eces, c a p tu ra ante to d o las e sp e c ie s m ás
produce h acia las 3 sem an as. L o ngitud: 2 ,2 0 m frecu en tes en su m ed io , p e ro d a p ru e b a s de
la hem bra y 3 m el m acho. Peso: 2 5 0 kg la h e m ­ o p o rtu n ism o . A v eces c a p tu ra e sp e cies d el fon­
bra y 300 kg el m acho. d o m arino, p e ro p refiere las p e lá g ica s. N o re p re ­
HÁ BITA T - L a foca gris q u e d a lim itad a a las sentan una a m e n az a real para las p e sq u erías a
ag u as tem pladas d el A tlántico N orte. S us e fe c ti­ p e sa r de a lg u n o s e n fre n tam ien to s con p e sc ad o ­
vos m ás num erosos se sitú an a lre d e d o r d e G ran res.
B retaña. M ás m arina q u e la fo c a c o m ú n , a p rec ia
sobre todo las co stas ro c o sas, p e ro tam b ién se
encuentra e n las p lay a s d e arena. A lcan za su lí­
m ite su r cerca d e la B retañ a francesa.
R E PR O D U C C IÓ N - L o s n a cim ie n to s a c o n te ­
cen en invierno tras una gestación d e casi un
año. L os aco p lam ien to s se p ro d u c en a p a rtir de
noviem bre. Para ello, los m ach o s d e fie n d e n una
porción de territo rio , al qu e acu d irán a p a rir las
hem bras fecundadas. C ad a m ac h o a d u lto puede
tener entre 2 y 15 hem bras. E sto s c o m p o rta ­
m ientos territoriales dan lu g ar a e n fre n tam ien ­
tos entre los m ach o s dom in an tes. L as h em b ras
alcanzan su m ad u rez sexual a los 5 añ o s y los

LA FO CA FRAILE
M onachus mnnachus

D E SC R IPC IÓ N - E s la ún ica fo c a d el M e d ite ­ to d o s los p in n ip ed o s. N o se c o n o c e e l c o m p o r­

rráneo y no puede ser co n fu n d id a con ninguna ta m ie n to so c ial re la c io n a d o con la re p ro d u c ­
otra. S e trata d e una foca g rande, d e c a b e z a re ­ c ió n . h a sta tal p unto e sc a se a la esp e cie. Parece
d onda y c o lo r o scuro, c o n u n a g ra n m ancha c la ­ q u e los m ach o s a d u lto s in sp eccio n an las gru tas
ra en el vientre. L ongitud: d e 2 ,50 a 3 m. Peso: e n las que se en cu en tran las h em b ras, a fin d e lo ­
cerca d e 300 kg. P or térm in o m ed io , las h em b ras c a liz a r las que e stán e n celo.
parecen m ás g ra n d es q u e los m achos. A L IM E N T A C IÓ N - La foca fraile p e sc a e se n ­
H Á BITA T - L a esp e cie v iv ía inicialm ente e n el c ia lm e n te e n a g u a s c o stera s y raram en te se s u ­
conjunto d e las riberas d el M ed iterrán eo , el m ar m erge m ás d e 4 0 m . C o n su m e so b re to d o peces,
N egro, la co sta a tlá n tica del S a h a ra h asta el a los que a ñ ad e p u lp o s y langostas.
C abo B lanco y los a rch ip ié lag o s d e C a n arias y
M adcira. H oy e stá en v ías d e d esap arició n : sus
efectivos se estim an e n m en o s d e 5 0 0 e je m p la ­
res. L as poblacio n es e stán en d e cliv e p o r to d as
p an es. H an d esap arecid o d e E sp a ñ a y d e F ran­
c ia , y quedan dos en C erd eñ a. L as ú ltim as p o ­
blaciones se en cu en tran en el A tlán tico (costa
del S ahara o c cid en ta l) y en el m a r E geo. A c tu al­
m ente e sta foca se refugia en las g ru tas; antes
ocu p ab a las playas.
R E PR O D U C C IÓ N - El p erío d o d e los n a ci­

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m ientos e s largo, d e m ay o a d iciem b re; el punto
álgido se sitú a e n sep tiem b re-o ctu b re. L a g e sta ­
ción dura cerca d e 11 m eses; la lactan cia, cerca
d e 65 sem anas. El d e ste te e s b rusco, c o m o en
222
 Los m am íferos del litoral, de las islas y del mar

lu í J o c a g r is e s m u y fr e c u e n te a lr e d e d o r d e la s co s ta s d e E scocia.

lu í fo c a fr a ile e stá a p u n to d e d e s a p a r e c e r d e l M ed iterrá n eo .

www.FreeLibros.org 223
 EL DELFÍN MULAR
Tursiops truncatus

D E SC R IPC IÓ N - E s una e sp e c ie b a stan te g ra n ­ m ad u re z sexual a los 10 años, a v eces a n te s, y

de, robusta, d e p ico m ed ia n am en te d e sa rro llad o los m ach o s h acia los 10-12 años.
y coloración e n general un ifo rm e, un p o co m ás A L IM E N T A C IÓ N - L os d e lfin es c o stero s pes­
c lara por arriba. L a ale ta dorsal se e m p la za en can to d a c la se d e p resas, a v eces en p o c o e sp a ­
m edio d el d o rso ; e s d e b a se a n ch a y falciform e. cio . N adan so b re la e sp a ld a p a ra e v ita r la in te r­
E l tam año m edio e s d e u n o s 3 m , con un m áxim o feren cia d e los e co s d e su s o n a r e n ag u as poco
de 3 .70 m las h em b ras y 3 ,90 m los m achos. El p rofundas. S e adaptan a las a ctiv id a d es h u m a ­
peso m edio e s d e 3 0 0 kg. L os m ach o s son un p o ­ nas: recogen los restos q u e d ejan los p escad o res
c o m ás g ra n d es q u e las hem bras. y apro v ech an c ie rta s prácticas, sin q u e ex ista
HÁ BITA T - El d elfín m u la r p uebla el c o njunto c o m p e ten c ia . L os d elfin es d e a lta m a r prefieren
de m ares d el p lan e ta e x c e p to las a g u a s p olares. alim en tarse d e c alam ares.
P rácticam ente g e n era liz ad o , tien e d os ecotipos:
uno costero, que reúne m an ad as d e a p en a s una
d ecena, y o tro p elág ico , e n g ru p o s d e u n o s 25 in­
dividuos. L os dos sex o s viven ju n to s ; e l gru p o
m uestra gran cohesión. El delfín m ular adora
deslizarse en las o la s del m a r a b ie rto o de la p la­
ya, o en las estelas d e n avios y b allenas. A lgunos
se establecen e n una c o sta y la frecuentan asi­
duam ente.
R E PRO D U CCIÓ N - L a bio lo g ía reproductora
d e la esp e cie en la n atu raleza e s p o c o conocida.
La gestación dura cerca d e 12 m eses y el jo v e n
es a m am antado p or e sp a c io d e casi un año. D u ­
rante lo s seis p rim eros m eses, to d o e l g ru p o par­
ticipa e n su vigilancia. L as h em b ras a lc an z a n la

EL DELFÍN COMÚN
Delphinus delphis

D E SC R IPC IÓ N - Es m ás p e q u eñ o q u e el delfín que las h e m b ra s en c ría se reúnen a p arte del res­

m ular y presen ta una c o lo ració n m ás c o n tra sta ­ to d el grupo.
d a en tre el do rso o sc u ro y el v ientre c la ro . Los A L IM E N T A C IÓ N - El d elfín co m ú n se a li­
flancos e stán m arcados p o r dos ro m b o s q u e se m enta so b re to d o por la tard e y p o r la noche.
unen bajo la a leta d o rsal, tria n g u la r y lig eram en ­ C o n su m e p e ce s, particu larm en te a n ch o a s y sar­
te falciform e. L a prim era m an ch a del flan c o e s d in as, y c alam a res. El rég im en varía según las
am arillo g am u za; la posterio r, g risá ce a. L ongi­ e stac io n e s; a u n q u e a lg u n o s g ru p o s a p are n te ­
tud: d e 2 a 2 ,5 m. Su p e so , c o n u n a m e d ia d e m ente viven e n u n e sp acio fijo, o tro s parecen
80 kg, alcanza ra ra m en te los 130 kg. efec tu a r m o v im ien to s e stac io n a les, q u izá e n re­
H Á BITA T - P rácticam ente co sm o p o lita, e l d e l­ lación c o n la b ú sq u e d a de alim entos.
fín co m ú n e v ita s ó lo las a g u a s m á s fría s a lr e ­
d e d o r d e los p o lo s. A lg u n o s g ru p o s re ú n e n v a ­
rio s c ie n to s d e in d iv id u o s. E n la s z o n a s de
a lim e n ta c ió n p u e d e n n a v e g a r ju n to a o tra s e s ­
p e cies, p e ro lo s g ru p o s son m o n o e s p e c ífic o s.
L es g u s ta s u r c a r la e s te la d e los n a v io s o d e las
b a lle n a s. R e la tiv a m e n te p e lá g ic o s , se s u m e r­
gen c o n fa c ilid a d h a s ta lo s 2 8 0 m d e p ro fu n ­
d id a d . N o fre c u e n ta n fo n d o s d e m e n o s d e
200 m . En el m ar son e x u b era n te s y sop o rtan
m uy mal la c autividad.

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R E PR O D U C C IÓ N - La g estac ió n d e la esp e cie
dura p robablem ente d e 10 a 11 m eses. L os n a ci­
m ientos suelen p ro d u cirse a p rin cip io s del v e ra ­
no. cuando las ag u as son m ás c álid as. P arece ser
 L os m am íferos del litoral, de las islas y del mar

E l d e lfín m u la r s u e le p e r m itir la p r o x im id a d d e l ho m b re.

E l d e lfín co m ú n p u e d e v iv ir e n g r a n d e s m anadas.

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 G uía

EL DELFIN LISTADO
Slenella coeruleoalba

D E SC R IPC IÓ N - El delfín lista d o tien e la m is­ ven c o m ie n z a a to m a r a lim en to s só lid o s a lo s 3

m a silueta q u e el d elfín com ún. Su p ico e s un p o ­ m eses. A lcanzan la m ad u rez sexual en tre los 6 y
c o m ás corto. L a co lo ració n d el d o rso e s gris los 9 años. L a s h e m b ra s tienen u n a c ría cad a 3
azulado y la d el v ientre clara. E n los flan c o s p re ­ años.
senta una banda cla ra en fo rm a d e « V » , uno de A L IM E N T A C IÓ N - S e a lim en tan d e p e c e s y
cuyos brazos su b e h acia la b a se d e la a le ta dorsal cefa ló p o d o s, p re d o m in an d o é sto s en las e sp e ­
y e l otro sigue la lín ea lateral d el c u erp o h a sta la c ie s del M editerráneo. C o n su m e n tam b ién c a ­
cola. L a «V » c la ra, c o n la p u n ta h a c ia adelante, m arones. S uele b u sc a r e sp e cies pelágicas.
es c aracterística d e la especie. L ongitud: e n tre 2
y 2 ,50 m. El peso o sc ila en tre 8 0 y 120 kg.
H Á BITA T - E sta esp e cie h a b ita las ag u as c á li­
das d e los m ares te m p lad o s y tro p ic ale s. E s c o ­
m ún e n el M ed iterrán eo , d onde su ele acercarse
a las costas. M uy g re g aria, puede v erse e n g ru ­
pos de vario s cie n to s y h asta m iles d e indivi­
duos. A p aren tem en te e n d ich o s g ru p o s e xiste
una neta seg reg ació n d e los sex o s e in clu so de
las edades.
R E PR O D U C C IÓ N - L a g estac ió n d u ra cerca
de un año. A l nacer, el jo v e n m ide un m etro ; el
parto se produce a p rin cip io s d el verano e n el
A tlántico y en septiem bre e n e l M editerráneo.
L a lactancia d u ra m ás d e u n año, a u n q u e el j o ­

LA O RCA
O rcinus orea

D E SC R IPC IÓ N - L a o re a e s e l m ay o r re p re se n ­ c o n o ce e l c o m p o rtam ien to d e los a n im a le s entre

tante d e la fa m ilia d e los d elfínidos. Su c o lo r n e ­ s í y e n e l se n o d e lo s g rupos. L os n a cim ie n to s se
gro y blanco, claram en te c o n tra stad o , e s carac­ p ro d u c en m ás bien e n o to ñ o y e n in v iern o , y la
terístico. El b lanco d el vientre su b e h a sta el g estac ió n d u ra p o r lo m en o s un año. N ace un j o ­
m entón y h acia la parte p o ste rio r del flanco. D e­ ven p o r h em b ra cad a dos años.
trás del o jo p resen ta u na m ancha b lan ca. T ras la A U M E N T A C IÓ N - L as o re a s son los superde-
a leta d o rsal, una silla m ás c lara d e scien d e por p red ad o res d e los o c éa n o s y su c o h esió n social
los costados. La ale ta dorsal e s tria n g u la r y está les p e rm ite a c c e d e r a presas m ay o res q u e ellas.
m uy desarrollada e n los m ach o s (hasta 1,8 m de Pueden c a z a r to d as las e sp e cies m arin as p o si­
altura). E sta dorsal, que en la n atu raleza e s sie m ­ bles, d e sd e sa lm o n e s h a sta g ra n d e s ballenas.
p re vertical, se inclina e n los a n im a le s c au tiv o s. A dap tan su s d esp laz am ien to s a lo s d e a lg u n as
E xiste un m arcado dim o rfism o sex u al. L o n g i­ fu e n te s d e a lim en to s tem p o rale s p e ro p re v isi­
tud: el m acho, h asta 9,5 m ; la h e m b ra raram ente bles. P atrullan a n te los e stu ario s, a d o n d e acuden
pasa de 7 m. Peso: 8 to n ela d as el m ac h o y 4 los sa lm o n e s, o se re ú n en a n te las c o lo n ia s d e re ­
la hem bra. El re cién n a c id o m id e e n tre 2,1 y pro d u cció n d e p in n ip e d o s y p ingüinos.
2 ,4 m y pesa unos 180 kg.
H Á BITA T - P resentes e n casi to d o s los m ares
del globo, las oreas penetran igu alm en te h asta el
M editerráneo y el B áltico. S e e n cu e n tra n e n los
lím ites d e los hielo s en a m b o s polos. L a u nidad
social d e base e s e l gru p o , que p u e d e alcan zar
los 3 0 individuos c o n a d u lto s d e a m b o s sex o s y
jó v e n e s. P a re c e h a b e r g ru p o s d e re sid e n c ia
f ija y o tro s q u e efectú an d esp laz am ien to s e sta ­
cionales, seguram ente a so c ia d o s con la b ú sq u e ­
d a d e alim entos. E sto s a nim ales sop o rtan la c a u ­
tividad. Su c ap acid ad d e aprendizaje e s ver­

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d ad eram ente ex traordinaria.
R E PR O D U C C IÓ N - S e c o n o ce m al. L os apa­
ream ientos se p roducen e n v erano, p e ro se d e s­
226
 L os m am íferos del litoral, d e las islas y del m ar

E l d e lfín lis ta d o e s m u y c o m ú n e n e l M e d ite rrá n e o ,

lu t o r e a e s e l m a y o r d e lo s delfin e s.

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 G uía

EL DELFÍN G R IS
Grampus griseus

D E SC R IP C IÓ N - E s un delfín g rande, d e c o lo r se rv aro n a n im a le s h íb rid o s d e d elfín g ris y d e l­

g ris tirando a b lanco y c o n el c u erp o c u b ie rto de fín m ular e n la co sta irlan d esa.
rayas. La a leta dorsal e s fa lc ifo rm e ; presen ta A L IM E N T A C IÓ N - S e a lim en tan so b re todo
una m ancha b lanca e n la pa rte in ferio r d el c u er­ d e c alam a res y o c asio n a lm e n te d e p eces. Han
po, desde la g a rg an ta h a sta el ano. Se conoce sid o o b se rv ad o s e n la b ah ía d el M o n t S aint-M i-
tam bién con el n o m b re d e d elfín d e R isso. N o chel e n la é p o c a en q ue las se p ia s se re ú n en p ara
tiene pico. A m bos sex o s p arecen idénticos. la r e p ro d u c c ió n . P e n e tra n e n to n c e s e n a g u a s
L ongitud: d e 3 ,6 a 4 m . Pueden p e s a r 6 8 0 kg. p o co p ro fu n d a s e n relació n c o n las q u e fre c u e n ­
H Á BITA T - O cupan u n a g ra n pa rte d e las ag u as tan h ab itualm ente.
tropicales y tem p lad as; e v ita n las latitu d es altas.
E n el A tlántico N orte, p o r e je m p lo , n o so b rep a­
san T erran o v a y S uecia. V iven e n g ru p o s peque­
ños, de una o d o s d e cen as, a u n q u e se conocen
individuos solitarios. P arecen p re fe rir las ag u as
c álidas a las frías, son o c eá n ic o s y n o frecuentan
fondos d e m enos d e 2 0 0 m . E sta e sp ecie parece
m enos activa y d in ám ica que otras. A v eces se
asocian a o tras especies.
R E PRO D U CCIÓ N - E s m uy m al co n o cid a. Se
han observado n acim ientos e n inv iern o e n el
A tlántico y en v erano en el M editerráneo. El re ­
cién nacido e s g ris c la ro , se v uelve d e c o lo r c h o ­
colate y d e nuevo blanquea en la ed ad adulta. Al
n acer m ide 1,50 m. En los añ o s c in c u en ta se o b ­

EL CALDERÓ N DE ALETA LARGA

Globicephala m eluena

D E SC R IPC IÓ N - E ste gran d elfín o sc u ro po see A L IM E N T A C IÓ N - L o s c ald ero n e s e stán e sp e ­

una cab e za red o n d ead a, casi sin p ico. D e la g a r­ c ia liz ad o s e n la c a p tu ra d el c alam ar. E s posible
ganta parte una m an ch a q u e se d esh ilach a a lo q u e su s d e sp laz am ien to s e stac io n a les y su ritm o
largo d el vientre. L a a leta dorsal p a rec e in clin ar­ d e activ id a d co tid ian a e stén ligados a los m o v i­
se hacia atrás. L as a le ta s p e c to ra le s so n m u y m ien to s del c alam ar. O c asio n alm e n te c onsum e
a m p lia s . L o n g itu d : h a s ta 6 ,5 m e l m a c h o y peces.
5 ,5 m la h e m b ra . P e so : e n tr e 3 y 3 ,8 to n e la d a s E S P E C IE S IM IL A R - El cald eró n tro p ical e s
e l m ac h o y c e rc a d e 2 la h e m b ra . m uy p a rec id o al a n te rio r, del q u e se d istingue
HÁ BITA T - F recuenta las ag u as tem p lad a s y b á sicam en te por sus a le ta s p e cto rale s, m ás c o r­
subpolares d e a m b o s h e m isfe rio s, e x c e p to el tas, y p o r su z o n a d e d istrib u c ió n tropical. H a
norte del P acífico. Es u n a esp e cie alta m e n te g re ­ e n ca lla d o a lg u n as v eces en las c o sta s atlá n tica s
garia que se reúne e n g ru p o s d e v a rio s c ie n to s de d e E uropa. S egún p arece, n o h a s id o v isto m á s al
individuos. S e d e sp laz a tam b ién e n p equeñas n o rte d e las c o stas francesas.
m anadas d e u n a s 5 0 cab e za s. N o parece e x istir
segregación de e d ad o sexo . L a e sp e c ie e s, sin
em bargo, polígam a. S on fam o so s p o r su s en ca-
llam ientos m asivos. P o r d e sg rac ia, aún e s o b ­
je to d e u na caz a « tradicional» e n las islas Feroe.
R E PR O D U C C IÓ N - L o s a p are am ien to s se d e ­
sarrollan e s e n c ia lm e n te e n p rim a v e r a . L o s
n a c im ie n to s s e p ro d u c e n a f in a le s d e l v e r a ­
no. L a g e s ta c ió n d u ra c a s i 16 m e s e s . A l n a ­
c e r, los jó v e n e s m id e n c e rc a d e 1,75 m y
p e sa n u n o s 8 0 k g . L a la c ta n c ia e s u n a d e las

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m á s la rg a s e n tr e lo s c e tá c e o s , p u e s d u ra u n o s
2 0 m e s e s . L a s h e m b ra s e s tá n m a d u ra s a lo s 6
a ñ o s y lo s m a c h o s a lo s 12. U n a h e m b ra p u e ­
d e te n e r u n a c r ía c a d a 3 a ñ o s.
228
 Los m am íferos del litoral, de las islas y del mar

E I d e lfín g r is n o e s to d a v ía b ie n conocido.

L o s c a ld e r o n e s viven e n g r a n d e s g r u p o s y p u e d e n v a r a r ta m b ié n en grupo.

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G uía

LA MARSOPA
Phocoena phocoena

D E SC R IP C IÓ N - Es e l c etáceo m ás p e q u eñ o de ju lio . A l n a c e r, e l jo v e n m id e e n tre 7 0 y 9 0 cm

nuestras co stas. L ig eram en te re ch o n c h a, su c a ­ y p e sa d e 3 a 8 kg. L a lac tan c ia d u ra 6 m eses y el
beza p a rec e p e q u eñ a y c a re ce d e pico. L a aleta jo v e n c o m ie n za a to m a r a lim en to só lid o a los
dorsal es tria n g u la r y e stá p o co d esarro llad a. La 3-4 m eses. P uede h a b e r un n a cim ie n to anual,
coloración general e s oscu ra, m ás c la ra e n el p e ro e s m á s frec u e n te c a d a d o s años.
vientre y la pa rte a n te rio r d e los flancos. Su lon­ A L IM E N T A C IÓ N - C o n su m e esen cialm en te
gitu d m edia o sc ila e n tre 1,5 y 1,7 m , y su peso p eces c ap tu rad o s e n alta m a r o c e rc a d e la orilla.
e n tre 4 5 y 6 0 k g . L a s m á s g ra n d e s a lc a n z a n los P a re ce p re fe rir aren q u es, c ab a lla s, sa rd in as y
2 m y lo s 9 0 kg. m erlu zas. P u e d e tam b ién c o n su m ir c efa ló p o d o s
H Á B IT A T -L a m arso p a e s c o stera; e s tá p re ­ y c ru stác eo s re co g id o s e n el fondo.
sente e n to d o s los m ares tem p lad o s y subárticos
del h em isferio norte. S e d e sp laz a en grupos
pequeños. Pueden d arse a g ru p am ie n to s te m ­
p o ra le s d e u n a c in c u e n te n a d e m a rs o p a s , p o r
e je m p lo e n una z o n a d e alim en tació n p a rticu ­
larm ente rica. F recu en ta g u sto sa m en te las b a h í­
a s y lo s estuarios d e los g ra n d e s ríos. E stá pre­
sente e n los m ares B áltico y N eg ro , d o n d e las
p esquerías han sido m uy d e stru ctiv as con ella,
pero es ra ra o e stá a u sen te del M ed iterrán eo . Su
proxim idad a las co stas d e E u ro p a la e x p o n e a la
acción de los o rg an o clo rad o s y los PC B (poli-
clorobifenilos).
R E PR O D U C C IÓ N - L os a p are am ien to s se su e ­
len producir e n verano. L a g estac ió n d u ra 1 1
m eses y los n acim ientos o cu rren e n tre m a y o y

EL CACH ALO TE
P hyseler macrocephalus

D E SC R IPC IÓ N - El c ac h alo te e s e l m ay o r d e p a rto s se p roducen e n a g u a s c álid as; la g e sta ­

los cetáceo s den tad o s. Su e n o rm e cab e za puede ción puede d u ra r 12 o 16 m eses. A l nacer, el p e­
o c u p ar u n tercio del c u erp o . La m an d íb u la, larga q u e ñ o m id e d e 3,5 a 4 ,5 m y p e sa a lre d e d o r de
y estrecha, term in a n ítid a m e n te re tra íd a e n el una tonelada. L a lac tan c ia d u ra un año.
extrem o d e la cabeza. S ó lo tie n e d ie n te s e n la ALIM ENTACIÓN - El cachalote se alimenta esen­
m andíbula inferior. N o p o se e una v e rd ad era a le ­ cialmente d e c alam a res, q u e b u sca a gran p ro fu n ­
ta dorsal, sino u n a se rie d e jo ro b a s e n el d o rso y d id a d en inm ersiones q u e a lc an z a n los 1 0 0 0 m y
en la pa rte po sterio r del c uerpo. El o rific io re sp i­ d uran una hora. C o n su m e tam b ién d iv ersas e s ­
ratorio se e n cu e n tra d e sp laz ad o h acia la parte pecies d e p eces. El á m b a r gris, q u e se utiliza
a n te rio r izquierda del a n im a l. S u c o lo r g e n e ra l c o m o fija d o r en p e rfu m e ría , se e la b o ra con e l in ­
e s g ris o sc u ro . L o n g itu d ; 15 m los m a c h o s y testin o d el cach alo te.
10 m la s h e m b ra s. L o s p e s o s re sp ec tiv o s son
de 4 0 a 5 0 toneladas los m achos y 12 las h e m ­
bras.
H Á B ITA T - El c ac h a lo te e stá p re sen te e n to d o s
los m ares. L os m ay o res a g ru p am ie n to s reúnen
una cincuentena d e individuos. S uele tratarse de
hem bras adultas con c ría s y ju v e n ile s d e a m bos
sexos. L os m achos jó v e n e s fo rm an g ru p o s que
m uestran m enos co h esió n q u e los a nteriores.
L os m achos a d u lto s pueden v iv ir so lo s o e n p e ­
q ueños grupos. L o s c ach alo tes se d irig e n a los
polos en v erano y reg resan lu eg o a l e cu ad o r. Sin
em bargo, sólo lo s m achos a d u lto s van m ás allá

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d e los 4 0 "N y los 4 0 °S, re sp ectiv am en te, d u ra n ­
te los veranos boreal y austral.
R E PR O D U C C IÓ N - L os a p are am ien to s y los

230
 L os m am íferos del litoral, de las islas y del mar

¡m m a rs o p a s e e s tá a u s e n ta n d o d e n u e s tr a s c o s ta s , s o b re to d o d e l M ed iterrá n eo . E s tá p r e s e n te en e l m a r N egro.

E l c a c h a lo te e s e l m a y o r ce tá c e o od o n to c eto .

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 LOS MAMIFEROS
EN LA
PRÁCTICA
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Los m am ífero s salv a je s y su sa lu d

Los m am ífe ro s sa lv a je s y su fu tu ro

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 Los mamíferos
salvajes y su salud
E ndem ias, epidem ias y zoonosis
L o s m a m í f e r o s s a l v a j e s c o m p a r te n c o n
e l h o m b r e u n c ie r to n ú m e r o d e s e n s i b i li d a ­
d e s a d iv e r s o s a g e n t e s i n f e c c i o s o s - v i r u s ,
b a c te r ia s y p a r á s i t o s - , p o r t a d o r e s m u c h o s
d e e llo s d e e n f e r m e d a d e s c o n ta g i o s a s c r ó ­
n ic a s o e p id é m ic a s . E l e s t u d io d e d i c h o s f e ­
n ó m e n o s p r e s e n ta v e r d a d e r o in te r é s .
A lg u n a s e n f e r m e d a d e s p u e d e n t r a n s m i ­
tir s e a l h o m b r e : s e h a b la e n to n c e s d e z o o ­
n o s is y e s im p o r ta n te c o n o c e r la s . E s e l c a s o
d e la r a b ia , la e q u in o c o c o s is y la tu la r e m ia .
O tra s tie n e n u n im p o r t a n te i m p a c to e c o n ó ­
m ic o , c o m o la m ix o m a to s is y la e n f e r m e ­
d a d h e m o r r á g ic a v ír ic a . L a p r i m e r a e s t í p i ­
c a d e l c o n e jo ; la s e g u n d a a f e c ta a l c o n e j o y
a la lie b re .
L a s e p id e m ia s v í r ic a s d e la s f o c a s d e l
m a r d e l N o r te e n 1 9 8 8 y d e lo s d e lf i n e s S te -
n e lla e n e l M e d i te r r á n e o e n 1 9 9 0 s o n a s i ­
m is m o ilu s tr a tiv a s d e l p a p e l q u e lo s a g e n ­
te s p a tó g e n o s d e s e m p e ñ a n e n la d in á m ic a
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d e la s p o b la c io n e s d e a lg u n a s e s p e c i e s . D e
h e c h o , é s te p u e d e s e r e l a s p e c to m á s im p o r­
ta n te d e s d e e l p u n t o d e v i s t a b i o ló g i c o . H a y
234 I
q u e c o n s i d e r a r la s e n f e r m e d a d e s a n im a le s
c o m o f a c t o r a g e n t e s o b r e lo s e f e c t i v o s d e
la s e s p e c i e s , a l m is m o n iv e l q u e la c o m p e t i ­
c ió n y la d e p r e d a c ió n .
L a rabia
L a r a b ia e s u n a e n f e r m e d a d v í r ic a m u y
im p r e s i o n a n te p o r lo s s í n t o m a s q u e e n t r a ­
ñ a . A ú n h o y , e s t a e n f e r m e d a d e s m o r ta l si
a p a r e c e n lo s s í n t o m a s c lí n i c o s . El t r a t a ­
m ie n to c o n s i s t e e n la v a c u n a c i ó n p r e v e n t i ­
v a , q u e p u e d e e f e c tu a r s e d u r a n te la in c u b a ­
c ió n .
E l v ir u s , p r e s e n t e e n e l e n c é f a l o y e n la
s a l iv a d e l a n im a l e n f e r m o , s e t r a n s m i t e p o r
m o r d e d u r a o c o n t a g i o d e la s h e r id a s c u t á ­
n e a s . E s te t ip o d e tr a n s m i s i ó n e x p li c a q u e ,
a u n q u e to d o s lo s m a m í f e r o s s o n s e n s i b l e s a
la r a b ia , s ó lo lo s c a r n í v o r o s p u e d e n p a d e ­
c e r la . ¡N o t o d a s la s e s p e c i e s p o s e e n e l r e ­
f l e j o d e m o r d e r!
E n E u r o p a , la e n f e r m e d a d e s c ie r ta m e n t e

m u y a n tig u a . L ig a d a q u i z á a l lo b o e n o tr a s
é p o c a s , la r a b ia s e c o n v i r t i ó e n c a n i n a y a
e n la a n ti g ü e d a d y a s í h a p e r m a n e c i d o h a s ­
ta p r i n c i p i o s d e e s t e s i g l o y l o s t r a b a j o s d e
P a s te u r . E n lo s a ñ o s c u a r e n ta v o lv ió a
a p a re c e r, e s ta v e z e n el z o rro ; se m a n tu ­
v o d e s d e F r a n c ia h a s ta la U R S S , p e r o sin
d e s c e n d e r h a c i a lo s p a ís e s m e d ite r r á n e o s .
T a m b i é n a f e c tó a I r l a n d a , e l R e in o U n id o ,
D in a m a r c a , S u e c ia y N o r u e g a . A c tu a lm e n ­
te s e d ia g n o s tic a n m ile s d e c a s o s e n lo s a n i ­
m a le s d e E u r o p a , la s tr e s c u a r t a s p a r te s en
lo s z o r ro s . L a o t r a c u a r t a p a r te a f e c ta a d i ­
v e r s a s e s p e c i e s d e a n im a le s d o m é s tic o s
( p e r r o s , g a to s y b ó v i d o s ) , t e jo n e s , g a r d u ñ a s
y c o r z o s . T o d o s s e c o n ta m in a n a p a r ti r d e l
z o rro y n o p a re c e h a b e r o tra e sp e c ie c a p a z
d e m a n t e n e r e s t e v ir u s d e m a n e r a ta n c o n s ­
ta n t e c o m o é l.
E l zorro... y los dem ás
E l v iru s p a r e c e b ie n a d a p ta d o al z o r ro , e s
d e c ir , b a s ta u n a p e q u e ñ a c a n tid a d d e p a r tíc u ­
la s in f e c c io s a s p a ra c o n ta m in a r a u n z o rro ,
q u e lib e r a rá g ra n d e s c a n tid a d e s d e v iru s en
A n te s d e c o m e n z a r a v a c u n a r a lo s zo rr o s h a y q u e p r o b a r la va c u n a e n a n im a le s e n ca u tivid a d , c o m o se h iz o co n las
v a c u n a s d e s tin a d a s a lo s a n im a le s d o m é stic o s . L o s resu lta d o s h a n s id o m u y co n clu yen tes.
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E ndem ias, epidem ias y zoonosis
s u s a liv a y a u m e n ta rá c o n s id e ra b le m e n te los
r ie s g o s d e tra n s m is ió n . E s to e s im p o rta n te
p a ra e l v iru s , q u e d e o tro m o d o d e s a p a re c e ría
c o n e l z o rro . S e e s tim a q u e la ra b ia p u e d e
m a ta r h a s ta e l 9 0 % d e u n a p o b la c ió n d e z o ­
rro s . H a ría n fa lta 3 o 4 a ñ o s p a ra re c o n s titu ir
s u s e fe c tiv o s . L a r a b ia e s c ie rta m e n te u n fa c ­
to r d e m o g rá f ic o d e p rim e ra im p o rta n c ia p a ra
lo s z o r ro s e u ro p e o s .
C u a lq u i e r a q u e s e a e l v e c to r, lo s rie s g o s
s a n i ta r i o s s o n s e r i o s a c a u s a d e la g ra v e d a d
d e la e n f e r m e d a d c lí n i c a , p e r o a f o rtu n a d a ­
m e n te n o lo s o n ta n to e n m u c h o s c a s o s d e
a f e c ta c ió n h u m a n a . S ó lo e s e s e n c ia l q u e e n
u n a z o n a d e r a b ia e n d é m ic a lo s a n im a le s
d o m é s tic o s d e r ie s g o ( lo s p e r ro s d e c a z a ,
lo s g a to s e n lib e r ta d y lo s b o v in o s e n los
p r a d o s ) s e a n v a c u n a d o s c o n tr a la e n f e r m e ­
d a d p a ra e v it a r lo s r ie s g o s d e s u tra n s m is ió n
al h o m b re .
Un arm a nueva
P a ra e lim in a r c o m p le ta m e n te e l rie s g o , la
O rg a n iz a c ió n M u n d ia l d e la S a lu d (O M S ),
c o n a y u d a d e lo s p a ís e s a f e c ta d o s y d e la
235
■ M M Sr
wmmmmw
P rá c tic a Los m am íferos salvajes y su salud
NUEVOS
VECTORES
E n 1 9 8 5 s e e v id e n c ió u n f e n ó m e ­
n o n u e v o o d e s c o n o c id o e n E u ro p a
h a s ta d ic h a fe c h a : la ra b ia d e lo s m u r ­
c ié la g o s . C u r i o s a m e n t e , e l f e n ó m e n o
c o m e n z ó e n D i n a m a r c a , lo s P a ís e s
B a jo s y A l e m a n i a , d o n d e n o e x i s t e la
ra b ia d e l z o r r o . E n E s p a ñ a s e i d e n t i f i ­
ca ro n d o s c a so s e n 1 9 8 8 y e n 1 9 8 9
d o s m á s e n F r a n c ia . M á s d e l 8 0 % d e
lo s c a s o s s e h a n d a d o e n e l m u r c i é la g o
h o r t e la n o . E n la a c tu a l i d a d s e s a b e
q u e e l v ir u s e s d i s t i n t o a l d e l z o r r o .
C o m u n id a d E c o n ó m ic a E u r o p e a , h a e m ­
p re n d id o u n a c a m p a ñ a d e v a c u n a c ió n d e
lo s z o r ro s , q u e s e e f e c tú a e n p r i m a v e r a y en
o to ñ o . P o r m e d io d e h e li c ó p te r o s s e a r r o ja n
a lim e n to s , m u y a p e t i to s o s p a r a lo s z o r r o s ,
q u e c o n ti e n e n la v a c u n a , a r a z ó n d e tr e c e
p o r k i ló m e tr o c u a d r a d o . E s ta s c a m p a ñ a s
c o m e n z a r o n e n S u iz a e n lo s a ñ o s s e t e n t a y
e n F r a n c ia e n 1 9 8 6 . E n o to ñ o d e 1 9 9 0 s e h a ­
b ía n t r a ta d o e n F r a n c ia 6 3 8 2 0 k iló m e tr o s
c u a d r a d o s . L a s a u to r i d a d e s s a n i ta r i a s e s p e ­
ra n a s í e r r a d i c a r la e n f e r m e d a d . El h e c h o e s
q u e lo s p r i m e r o s r e s u l ta d o s s o n a l e n t a d o r e s
y m á s e f ic a c e s q u e la s s i n i e s tr a s c a m p a ñ a s
d e tr a m p a s e n la s m a d r ig u e r a s .
P o r s u s i m p l i c a c i o n e s b i o ló g i c a s , e c o l ó ­
g ic a s , s o c ia le s , s a n i ta r i a s y e c o n ó m i c a s , la
r a b ia e s u n a e n f e r m e d a d a p a s io n a n te d e e s ­
tu d ia r. L a v a c u n a c ió n d e lo s z o r r o s p o r v ía
o r a l, r e c ie n te m e n te e m p r e n d id a , n o tie n e
e q u iv a le n te . S e t r a t a d e u n a im p o r ta n te a c ­
c ió n lle v a d a a c a b o e n u n a e s p e c i e s a lv a je .
E s , p u e s , f u n d a m e n ta l p o d e r s e g u i r la e v o ­
lu c ió n d e la s p o b l a c i o n e s d e z o r ro s .
L a equinococosis m ultilocular
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S e tr a ta e s t a v e z d e u n p e q u e ñ o g u s a n o
p a r á s ito , la te n i a e q u in o c o c o , d e s ó lo u n o s
236
m il í m e t r o s d e la r g o y p r e s e n te e n e l i n te s t i ­
n o d e l z o r ro . É s te s o p o r t a p e r f e c ta m e n te
e s t a c a r g a e x tr a ñ a y e li m in a c o n r e g u la r i ­
d a d lo s h u e v o s d e l p a r á s i t o p o r la s h e c e s .
B a s ta c o n q u e e s t o s h u e v o s s e a n a b s o r b i ­
d o s p o r un p e q u e ñ o ro e d o r (to p illo s d e l g é ­
n e r o A r v íc o l a , M i c r o tu s o C l e t h r i o n o m y s ,
p o r e je m p lo ) p a ra p r o d u c ir u n a la r v a in f e s ­
ta n te . E l z o rro s e c o n ta m in a c u a n d o s e c o m e
e l to p illo p a r a s ita d o . L a e n f e r m e d a d e x is te
e n la s z o n a s fría s d e E u r a s ia y a lc a n z a e l n o ­
re s te d e F ra n c ia , lo s A lp e s , e l J u ra y e l m a c i­
z o C e n tra l.
L o q u e n o tie n e e x p lic a c ió n e s la f r e c u e n ­
c ia d e la te n ia e n e l z o rro y la r a re z a d e s u la r­
v a e n lo s to p illo s . P u e d e s e r s im p le m e n te q u e
lo s ra s tr e a d o r e s s e a n p é s im o s c a z a d o r e s d e
to p illo s c o m p a r a d o s c o n e l z o r ro . S in e m b a r ­
g o , la s u p e r v iv e n c ia d e la la r v a e n e l to p illo
n o e s s e n c illa . L o c a liz a d a h a b itu a lm e n te e n
e l h íg a d o , p u e d e s e r d e s tr u id a p o r la s d e f e n ­
s a s m is m a s d e l r o e d o r. P o r e l c o n tr a r io , p u e ­
d e in v a d ir s u s ó rg a n o s in te r n o s y m a ta rlo
m u c h o a n te s d e q u e u n z o rro p u e d a c o n s u ­
m irlo . C o m o la s p o b la c io n e s d e to p illo s flu c ­
tú a n d e u n a ñ o a o tr o e in d e p e n d ie n te m e n te
d e u n a e s p e c ie a o tra , la p e r e n n id a d d e l e q u i­
n o c o c o e s a ú n d ifíc il d e c o m p r e n d e r . ¡T a m ­
b ié n é s ta e s u n a e n f e r m e d a d in te r e s a n te d e
e s tu d ia r!
H a y q u e s e ñ a la r , s in e m b a r g o , q u e la la rv a
s u r g id a d e lo s h u e v o s e m itid o s p o r e l z o r r o e s
p e lig r o s a p a r a e l h o m b re . C o m o la in v a s ió n
e s d if u s a , lo s tra ta m ie n to s s o n d if íc ile s y la
e n f e r m e d a d v e r d a d e r a m e n te g r a v e . N u n c a
h a y q u e r e c o g e r u n z o r r o m u e r to o u n e x c r e ­
m e n to d e z o r ro c o n la s m a n o s d e s n u d a s e n
u n a z o n a e n d é m ic a .
I m m ixom atosis
S i n u n c a e s a c o n s e j a b l e la in tr o d u c c ió n
d e e s p e c i e s e x ó ti c a s , la d e a g e n t e s p a tó g e ­
n o s n o d e b e r í a e x is ti r . S in e m b a r g o , e n
1 9 5 2 , e n F r a n c ia , u n a p e r s o n a i n tr o d u j o e n
lo s c o n e j o s e l v ir u s d e la m ix o m a to s is , d e s ­
c u b ie r to u n o s d e c e n io s a n te s e n A m é r ic a
d e l S u r . E s ta in ic i a t i v a f u e e l o r i g e n d e u n
h u r a c á n q u e a s o l ó E u ro p a .
E n lo s p r i m e r o s a ñ o s d e s a p a r e c i ó c e r c a
d e l 9 0 % d e lo s c o n e j o s . El i m p a c to e n la v e ­
g e ta c i ó n d e b i ó d e s e r e s p e c t a c u l a r . E s p e ­
 E ndem ias, epidem ias y zoonosis

E l v ir u s d e la m ix o m a to s is e s o r ig in a r io d e A m é r ic a d e l S u r S e in tro d u jo e n E u r o p a e n 19 5 2 v a p a r tir d e ese

m o m e n to n a d a v o lv ió a s e r c o m o an te s. L a vista d e u n co n e jo e n fe r m o e s la m en ta b le. E s d ifíc il va c u n a r a lo s a n im a le s
sa lv a je s, m ie n tra s q u e e x is te u n a va c u n a p a r a lo s c o n e jo s d e gra n ja . H o y a m b a s e s p e c ie s d e c o n e jo s están
a m e n a za d a s p o r u n n u e v o virus, e l o lo s d e la e n fe r m e d a d h e m o r rá g ic a vírica , c u y o o r ig e n e s d esco n o cid o .

c ie s c o m o e l a r m iñ o , e l z o r r o y e l á g u ila d e
B o n e lli tu v ie r o n q u e c a m b i a r p r o f u n d a ­
m e n te s u s h á b ito s a lim e n ta r io s . El a r m iñ o
h a s id o e s t u d ia d o s o b r e to d o e n G r a n B r e ta ­
ñ a , d o n d e s u s e f e c ti v o s c a y e r o n d e m o d o
c o n s i d e r a b le t r a s e l p a s o d e la e p id e m ia . E n
e s t a o c a s ió n , e l z o r r o p u d o m a n i f e s t a r su
e c le c tic is m o . P o r e l c o n tr a r io , la s itu a c ió n
d e l á g u il a d e B o n e lli e s v e r d a d e r a m e n te
c r ít i c a o m u y p o c o b r illa n te e n la m a y o r ía
d e lo s p a ís e s e u r o p e o s .
L a m ix o m a to s is s ig u e e s t a n d o p r e s e n te
e n E u r o p a . L o s c o n e j o s q u e s o b r e v iv ie r o n
d e s a r r o l l a r o n c i e r t a i n m u n id a d , p e r o e s in e ­
x a c to d e c i r q u e la e n f e r m e d a d h a s e l e c c i o ­
n a d o lo s a n im a le s r e s is te n te s .
L a enferm edad hem orrágica
vírica d el conejo
E n e l tr a n s c u r s o d e lo s a ñ o s o c h e n ta a p a ­
m o r r á g ic o d e la lie b r e so n d e h e c h o d o s
tip o s d e h e p a titis v ír ic a d e b id a s q u iz á al
m is m o v iru s , a u n q u e fa lta n a ú n la s p ru e b a s
d e f in itiv a s .
N o s e s a b e d e d ó n d e v ie n e e s t a e n f e r m e ­
d a d . n i si s e tr a ta d e u n a ú n ic a e n tid a d , p e ro
se h a o b s e r v a d o e n E u r o p a , C h in a , E g ip to y
M é x ic o . E n e s to s p a ís e s a f e c ta a lo s c o n e jo s
d e g r a n ja ; e n E u r o p a , a d e m á s , a lo s a n im a ­
le s s a l v a j e s . E n e s te c a s o , p a r e c e q u e e l c o ­
m e r c io d e a n im a le s d e c r ía e n tr e c o n tin e n ­
t e s y d e a n im a le s d e c a z a e n tr e p a ís e s d e
E u r o p a p o d r ía e x p li c a r s u r á p id a c ir c u la ­
c ió n e n tr e t e r r i t o r i o s ta n a le ja d o s .
E n e l o t o ñ o d e 1 9 9 0 la s p é r d id a s fu e ro n
e le v a d a s , p e r o q u e d a p o r e v a lu a r , y e s m uy
d if íc il h a c e r lo , e l im p a c to d e u n a e n fe rm e ­
d a d e n u n e f e c ti v o s a lv a je . S im p le m e n te
c a b e s e ñ a l a r q u e e l c o m e r c io d e e s p e c ie s d e
c a z a s e r e a liz a sin i m p e d im e n to s s a n ita rio s
y q u e e n e s t a s c o n d ic io n e s n o h a y q u e

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r e c ie r o n u n a o d o s n u e v a s e n ti d a d e s e n el
c o n e j o y e n la lie b r e . L a e n f e r m e d a d h e m o ­
r r á g i c a v í r ic a d e l c o n e jo y e l s ín d r o m e hc-
a s o m b r a r s e d e v e r r e s u r g i r la s e n f e r m e d a ­
d e s e n la s m is m a s e s p e c i e s p o r c a u s a d e in ­
te r c a m b io s y t r a n s a c c io n e s .
237
P rá c tica Los m am íferos salvajes y su salud
▼
La enferm edad de las fo c a s
E n la p r im a v e r a d e 1 9 8 8 , e m p e z a r o n a
m o r ir i n e x p lic a b le m e n te f o c a s c o m u n e s en
la s c o s ta s d a n e s a s . E n tr e e l v e r a n o y e l o t o ­
ñ o e l fe n ó m e n o s e e x te n d i ó a lo l a r g o d e la s
c o s ta s s u e c a s y n o r u e g a s p o r u n l a d o y a le ­
m a n a s , h o la n d e s a s y b r i tá n i c a s p o r o tr o . D e
la s 3 0 0 0 0 f o c a s p r e s e n t e s e n d i c h a s r i b e ­
ra s , m u r ie r o n c a s i 2 0 0 0 0 .
E n la s c o s ta s f r a n c e s a s s e d i a g n o s ti c ó un
ú n ic o c a s o , p e r o a ll í la s p o b l a c i o n e s d e la
fo c a c o m ú n s o n e s c a s a s . C o m o e l a n im a l
m u e r to fu e r e c o g id o e n la s c o s t a s b r e to n a s ,
e s p o s ib le q u e p r o c e d i e r a d e la s c o lo n i a s i n ­
g le s a s o ir la n d e s a s y f u e r a a F r a n c ia a m o ­
rir. E f e c tiv a m e n te , s e c o m p r o b ó q u e lo s
a n im a le s e n f e r m o s s e d e s p l a z a b a n m á s q u e
lo s s a n o s . Q u i z á e s t o e x p li q u e la r á p id a
p r o p a g a c ió n d e la e p id e m ia d e u n p a ís a
o tro .
A l p rin c ip io s e s o s p e c h ó d e la c o n ta m i ­
n a c ió n c o m o c a u s a e s e n c i a l d e a q u e lla s
m o r ta lid a d e s . D e h e c h o , e l c u a d r o c l í n i c o y
la e v o lu c ió n d e la e n f e r m e d a d e v o c a b a n
m á s b ie n u n o r ig e n i n f e c c i o s o . D e s p u é s d e
m u c h a s s e m a n a s , lo s i n v e s ti g a d o r e s a i s l a ­
ro n u n n u e v o v ir u s , a p a r e n te m e n t e p r o p i o
d e la s f o c a s p e r o p a r e c id o a l d e la e n f e r m e ­
d a d d e C a r r é d e l p e r ro y d e a lg u n o s c a r n í ­
v o ro s te r r e s tr e s , y p a r e c id o t a m b i é n a la r u ­
b é o la h u m a n a .
M uy específicos
T o d o s e s t o s v ir u s p e r te n e c e n a la m is m a
fa m ilia v ir a l, p e r o c a d a u n o e s e s p e c í f ic o d e
u n t ip o p a r t i c u l a r d e e s p e c i e . E n e l c a s o d e
la e p iz o o tia d e la s fo c a s d e 1 9 8 8 , s e re c o r d ó
q u e e n 1 987, fo c a s f ría s o d e G ro e n la n d ia , e s ­
p e c ie á rtic a , h a b ía n b a ja d o a lo la rg o d e la s
c o s ta s d e N o ru e g a h a c ia e l m a r d e l N o rte y el
c a n a l d e la M a n c h a . P e ro a q u e llo s a n im a le s
p a re c ía n s o p o rta r sin in c o n v e n ie n te s e l f a ­
m o s o v iru s. P u d o s e r , p u e s , q u e e s ta s fo c a s
d e G ro e n la n d ia p o r ta d o r a s d e l v iru s , c o n
o c a s ió n d e s u d e s a c o s tu m b r a d a m ig ra c ió n
h a c ia e l su r, c o n ta m in a s e n a la f o c a c o m ú n ,
q u e s e re v e ló m u y s e n s ib le . P o r e l c o n tr a r io ,
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la fo c a g ris , j u n to a e lla , p a r e c ió r e s is tir m e ­
jo r. S e e s tim a q u e s ó lo m u rie ro n 2 0 0 in d iv i­
d u o s a c a u s a d e e s ta e n f e r m e d a d e n 1988.
238
N o se s a b e si é s te e s o n o u n f e n ó m e n o ú n i­
c o . L o s v iru s n o so n f á c ile s d e a is la r y to d o s ,
p e ro s o b re to d o é s te , r e q u ie re n m é to d o s b a s ­
ta n te d e lic a d o s . S in e m b a r g o , e n lo s a rc h iv o s
se m e n c io n a n a lg u n a s m o r ta lid a d e s e s p e c t a ­
c u la r e s d e fo c a s e u r o p e a s e n e s t e s ig lo . L a s
c a u s a s p r o b a b le m e n te j a m á s s e c o n o c e rá n .
S ó lo c a b e d e c ir q u e la c o m p e tic ió n in te re s ­
p e c íf ic a e n tr e fo c a s , p o r e je m p lo , p u e d e e x ­
p r e s a r s e p o r in te r p o s ic ió n d e u n v iru s . E n e l
c a s o d e la e p id e m ia d e 1 9 8 8 e l re s u lta d o fue
ra d ic a l, p e r o la s fo c a s d e G r o e n la n d ia n o p e r­
m a n e c ie ro n e n a g u a s m e r id io n a le s , sin d u d a
d e m a s ia d o c á lid a s p a ra e lla s . E n 1 9 9 0 la r e ­
p ro d u c c ió n d e la s fo c a s c o m u n e s s u p e r v i­
v ie n te s s e e f e c tu ó al p a r e c e r c o n n o rm a lid a d ,
p e r o s e rá n n e c e s a rio s a lg u n o s a ñ o s p a r a q u e
la e s p e c ie r e c u p e r e su d e n s id a d a n te r io r a
1988.
Brucelosis, tularem ia...
T o d o s lo s p a ís e s e u r o p e o s t ie n e n p r o g r a ­
m a s d e e r r a d i c a c i ó n d e c ie r ta s e n f e r m e d a ­
d e s d e l g a n a d o . L a b r u c e l o s i s e n lo s b o v i ­
n o s , o v in o s y c a p r i n o s e s u n a d e e ll a s . E s ta
e n f e r m e d a d c o m p o r t a a b o r to s r e p e t it i v o s y
h a c e la le c h e y lo s q u e s o s n o a p to s p a r a e l
c o n s u m o , p u e s e s t a m b i é n c o n ta g i o s a p a ra
e l h o m b r e . S e h a s o s p e c h a d o q u e la g a m u z a
y e l r e b e c o tr a n s m i t ía n e n lo s p a s t o s d e
m o n ta ñ a la e n f e r m e d a d a lo s r e b a ñ o s d o ­
m é s tic o s . L a e x p e r i e n c i a h a p r o b a d o m á s
b ie n lo c o n tr a r io ; la b r u c e l o s i s p u e d e a d ­
q u i r i r e n la g a m u z a f o r m a s a te n u a d a s d e s ­
c o n o c i d a s e n la s o v e ja s .
F ra n c ia im p o r ta a n u a lm e n te e n tr e 4 0 0 0 0
y 5 0 0 0 0 l ie b r e s d e E u r o p a c e n t r a l e n d i ­
c ie m b r e y e n e r o . L a tu la r e m i a e s u n a e n f e r ­
m e d a d d e la l ie b r e t r a n s m i s i b l e a l h o m b r e .
E l m a y o r n ú m e r o d e c a s o s s i g u e a la s im ­
p o r t a c io n e s d e e s o s d o s m e s e s , c o n u n p ic o
m á s a lt o e n f e b r e r o - m a r z o . H a y q u e r e la ­
c io n a r e s t o s c a s o s c o n lo s a n im a le s i m p o r ­
t a d o s e n e s t a d o d e in c u b a c ió n y q u e d e s a ­
r r o lla n la e n f e r m e d a d p o c o d e s p u é s d e la
s u e lta . D i g a m o s t a m b i é n q u e la t a s a d e s u ­
p e r v iv e n c i a d e la s lie b r e s , t a n t o d e c r ía
c o m o d e im p o r t a c i ó n , n o s u p e r a e l 2 0 % e n
e l m e s s i g u i e n t e a la s u e lta . P o d r í a s e r i n te ­
r e s a n t e g e s t io n a r m e j o r lo s t e r r i t o r i o s o la
s e l e c c i ó n d e e s t a e s p e c ie .

H a y m u c h a s o tra s e n fe rm e d a d e s , c o m o
la q u e r a t o c o n j u n t iv i t is d e la g a m u z a o la
s a r n a d e l z o r r o y d e la g a m u z a y , si d e já r a ­
m o s la s e n f e r m e d a d e s c o n t a g i o s a s p a r a
p a s a r a la s c r ó n i c a s y a la s c o n t a m i n a c i o ­
n e s , la l is ta s e h a r ía i n te r m in a b le . P e r o n o
v a y a m o s m á s le jo s : e s h o r a y a d e e x t r a e r a l ­
g u n a s c o n c l u s i o n e s o a l m e n o s r e f l e x io n e s
d e o r d e n b io ló g ic o .
E cología y enferm edad
D u r a n t e m u c h o t ie m p o s e h a d e s p r e c i a d o
e l p a p e l d e lo s a g e n t e s p a tó g e n o s e n e c o l o ­
g í a e n p r o v e c h o d e la d e p r e d a c i ó n o d e lo s
fa c to re s a lim e n ta rio s . L a s e n fe rm e d a d e s
e n d é m i c a s , c o m o la s c o n ta m in a c i o n e s , h a n
s id o c o n s i d e r a d a s c o m o c o n s e c u e n c i a s d e
la a c c ió n h u m a n a s o b r e e l m e d i o n a tu r a l y
c l a s i f i c a d a s c o m o c a t á s tr o f e s e c o l ó g i c a s .
A c t u a l m e n t e , e l c u i d a d o s o e s t u d io d e v a ­
r i o s f e n ó m e n o s c o n te m p o r á n e o s h a p e r m i ­
tid o r e p la n te a r s e e l « p a p e l » d e lo s a g e n t e s
p a tó g e n o s c o m o f a c t o r e s t o ta l e s e n e l e q u i ­
lib r io d e lo s e c o s is te m a s . L a m is m a i d e a d e l
e q u i l i b r i o s e e s t á r e c o n s i d e r a n d o . L a im ­
p r e s i ó n d e e q u i l i b r i o p u e d e e x i s t i r d u r a n te
c o r t o s p e r ío d o s , p e r o e n r e a l id a d lo s v e r d a ­
d e r o s f e n ó m e n o s b i o l ó g i c o s s e d i la t a n e n
l a r g o s p e r ío d o s , d u r a n te lo s c u a l e s la s p o ­
b l a c i o n e s a n im a le s p u e d e n f l u c t u a r c o n s i ­
d e r a b l e m e n t e e n f u n c ió n d e lo s r e c u r s o s
a li m e n t a r i o s o d e f a c t o r e s d e c o m p e t ic ió n
d i r e c t a o i n d ir e c t a , c o m o la t r a n s m i s i ó n d e
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E ndem ias, e pidem ias y zoonosis
EXTRAÑA
COINCIDENCIA
A fin a le s d e l v e r a n o d e 1 9 9 0 va­
r io s c e n t e n a r e s d e d e l f i n e s l is ta d o s
f u e r o n h a l la d o s m u e r t o s a lo la r g o d e
la s c o s t a s d e l M e d it e r r á n e o . S e s o s p e ­
c h ó q u e lo s p e s c a d o r e s d e p e z e s p a d a
h a b ía n c o n tr ib u id o e n g r a n m e d id a a
e s ta s m u e r te s , p e r o e l a s p e c to d e l f e ­
n ó m e n o lo o r i e n t ó r á p i d a m e n t e h a c ia
u n a c a u s a i n fe c c i o s a . U n a v e z m á s s e
i d e n t i f i c ó u n v ir u s . S e v io q u e p e r t e ­
n e c í a a la m i s m a f a m i l i a q u e e l h a lla ­
d o e n 1 9 8 8 e n la s f o c a s d e l m a r d e l
N o r t e . ¿ C ó m o s e p u e d e e x p l i c a r to d o
e s to ?
u n a e n f e r m e d a d d e u n a e s p e c i e r e s is te n te
a u n a e s p e c i e s e n s ib le .
L a p o s i b l e e x is te n c i a d e e p id e m ia s e n las
e s p e c i e s s a l v a j e s ( e s d e c i r , e p iz o o tia s ) d e b e
h a c e r n o s c o m p r e n d e r q u e la s f lu c tu a c io n e s
p u e d e n e s t a r d e n t r o d e l o r d e n n o r m a l d e las
c o s a s . E s t a r e a n u e s t r a h a c e r lo n e c e s a r io
p a r a q u e s e m a n t e n g a n v i a b l e s u n o s e f e c ti ­
v o s m ín i m o s e n n u e s t r o s e c o s is te m a s , p r o ­
f u n d a m e n te m o d if i c a d o s . L a g u e r r a b a c t e ­
r i o ló g i c a p u e d e h a b e r s e in v e n ta d o h a c e
m u c h o tie m p o e n e l r e in o a n im a l...
239
 Los mamíferos
salvajes y su futuro
P a ra un estatuto fiable
E n e l c a p í t u lo d e p r e s e n t a c i ó n , e n e l c u a ­
d ro III ( p . 15 ) s e e n u m e r a n a lg o m á s d e d o s ­
c ie n ta s e s p e c i e s d e m a m íf e r o s q u e v iv e n
a c tu a lm e n te e n E u r o p a o c e r c a d e s u s c o s ta s
(c a s o d e lo s c e tá c e o s ) . E n r e la c ió n c o n la
h is to r ia r e c ie n te ta l c o m o la c o n o c e m o s , r e ­
p e tir e m o s q u e la l is ta d e e s p e c i e s d e s a p a r e ­
c id a s d e s d e h a c e m il o d o s m il a ñ o s e s t á a ú n
in c o m p le ta . H a y q u e c it a r e l u r o , p r o b a b le
a n te c e s o r d e lo s b o v in o s d o m é s ti c o s , e l t a r ­
p á n o a u té n tic o c a b a ll o s a lv a je ( d i s t in t o a
lo s c a b a llo s v u e lto s a l e s t a d o s a lv a je h a ­
lla d o s e n o c a s io n e s e n r e g io n e s p o c o m o d i­
fic a d a s ) , a s í c o m o e l p r o la g u s , p e q u e ñ o
la g o m o rfo p r e s e n te e n a lg u n a s i s la s m e d i­
te r r á n e a s n o h a c e a ú n ta n t o tie m p o . O tra s
e sp e c ie s h an d is m in u id o c o n s id e r a b le ­
m e n te ; la c i b e l i n a y e l a n t í l o p e s a i g a h a n
d e sa p a re c id o d e n u e s tro c o n tin e n te p e ro
a f o r t u n a d a m e n te s e m a n t i e n e n m e j o r e n
A s ia . El o s o p a r d o y e l lo b o s i g u e n a m e n a ­
z a d o s e n c a s i t o d o s lo s p a í s e s e n l o s q u e
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e s tá n p r e s e n t e s , m ie n t r a s q u e e l l i n c e e s
o b je to d e a l e n t a d o r e s p r o g r a m a s d e r e i n ­
tro d u c c ió n .
240
Listas rojas...
S i h a y q u e c i t a r e l c o n ju n t o d e lo s m a m í­
fe ro s c u y o f u tu r o e s a c t u a l m e n t e i n c i e r t o , la
lis ta s e r í a in te r m in a b le : d e s d e e l d e s m á n d e
lo s P i r i n e o s h a s ta la n u tr ia , p a s a n d o p o r lo s
m u r c i é l a g o s y ta n to s o tro s .
E s te t r a b a jo y a h a s id o r e a l iz a d o g r a c ia s
a u n g r u p o d e e s p e c i a l i s t a s , y la U n ió n I n ­
t e r n a c io n a l p a r a la C o n s e r v a c i ó n d e la N a ­
tu r a l e z a y s u s R e c u r s o s ( U I C N ) p u b l ic a r e ­
g u l a r m e n t e la « l is ta r o ja » d e la s e s p e c i e s
v iv a s y a m e n a z a d a s d e e x ti n c ió n p o r p a ís e s
o p o r r e g io n e s d e l m u n d o . E s ta s lis ta s s i r ­
v ie r o n p a r a e s t a b l e c e r la s c o n v e n c io n e s c i ­
ta d a s e n e l c u a d r o III d e l p r i m e r c a p ítu lo .
... o listas verdes
U n a o b s e r v a c i ó n m á s a n te s d e v o l v e r a
e s t o s t e x t o s i n te r n a c i o n a l e s . E l e s t a b l e c i ­
m ie n to d e lis ta s r o j a s p r e s u p o n e u n c ie r to
c o n o c i m ie n to d e l e s t a t u t o d e la s e s p e c i e s
a f e c ta d a s . S in e m b a r g o , s e r í a i n e x a c t o c r e ­
e r q u e c u a l q u i e r e s p e c i e s e e n c u e n tr a e n s i ­

tu a c i ó n f a v o r a b l e p o r q u e e s t á a u s e n te d e
e s t a s lis ta s . E s p o s i b l e q u e a p e n a s s e c o n o z ­
c a n a d a s o b r e e lla .
P o r e l l o s e h a p r o p u e s t o lo c o n tr a r io : e l
e s t a b l e c i m i e n t o d e « l is ta s v e r d e s » , e n la s
q u e s e i n c l u i r ía n lo s a n im a le s ( ta m b ié n
p l a n t a s ) c u y o e s t a t u t o p o s i t iv o e s r e a l al
m e n o s e n e l m o m e n t o d e la c o n f e c c i ó n d e
d i c h a lis ta . L a s d e m á s e s p e c i e s s e r í a n , a
p r io r i, p a ra p ro te g e r p o rq u e e s tá n re a lm e n ­
te a m e n a z a d a s o p a r a o t o r g a r l e s e l b e n e f i ­
c io d e la d u d a a n te la a u s e n c i a d e c e r t e z a s .
A c t u a l m e n t e n o e s é s t e e l c a s o , p u e s la d u d a
f a v o r e c e la e x p lo t a c i ó n i n c o n t r o l a d a d e e s ­
p e c ie s d e e s ta tu to d e s c o n o c id o . E n E u ro p a
l a s s o r p r e s a s s e r í a n s e g u r a m e n t e m ín im a s ,
p e r o p o d r í a n s e r i m p o r t a n te s e n lo t o c a n t e a
la f a u n a y la f l o r a t r o p ic a l e s .
C ausas y rem edios
S i l a f a u n a d e s a p a r e c e , e s p o r m u y v a r ia ­
d a s r a z o n e s : d e s d e la s m á s e v i d e n t e s , c o m o
la c a z a d e s t r u c t i v a , h a s ta la e x c e s i v a m o d i ­
C ó m o c o g e r u n l o b o e n u n a t r a m p a , m in ia tu ra d e l L i b r o d e la c a z a d e G a sta n P h o é b u s, m a n u s c r ito d e l s ig lo xv . En la a c ­
tu a lid a d , lo s lo b o s ha n d e s a p a r e c id o d e n u m e r o s o s p a ís e s eu r o p e o s . S in e m b a rg o , e l g a n a d o la n a r co n o c e to d a v ía gran
n ú m e r o d e d ificu lta d es.
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f i c a c i ó n d e lo s m e d i o s n a tu r a le s , p a s a n d o
p o r la c o m p e t ic ió n c o n lo s r e b a ñ o s d o m é s ­
tic o s o la c a p t u r a c o n f i n e s c o m e r c ia le s .
L a s p r i m e r a s m e d id a s d e p r o te c c ió n e n
n u e s t r o c o n ti n e n te s o n a n ti g u a s , a u n q u e
p r e s e n t a n d i v e r s a s m o ti v a c i o n e s . L a s r e ­
s e r v a s r e a l e s d e c a z a d e l a n tig u o ré g im e n
s o n u n b u e n e je m p lo . L o s p r í n c i p e s s e r e ­
s e r v a b a n e l d e r e c h o d e c a z a e x c lu s iv a d e
t o d a s o a lg u n a s e s p e c i e s c o n s i d e r a d a s n o ­
b le s , s e g ú n c ie r to s c r it e r i o s m u y a le ja d o s
d e la b i o lo g í a . C o n e l c a m b i o d e ré g im e n ,
e s t a s m is m a s r e s e r v a s p u d ie r o n s e r o b je to
d e r e p r e s a l ia s e s p e c í f i c a s p a r a b o r r a r to d a
h u e ll a d e l a n ti g u o p o d e r o s im p le m e n te
p a r a a li m e n t a r a lo s p u e b lo s h a m b r ie n to s .
S u p a p e l fin a l e s , p o r t a n to , m a tiz a b le .
M á s r e c i e n t e m e n t e , lo s p a ís e s e u r o p e o s
e s t a b l e c i e r o n l e g i s l a c i o n e s n a c io n a le s p a r a
i n te n t a r p r o t e g e r y g e s t i o n a r lo s e s p a c io s
n a tu r a le s y l a s e s p e c i e s s a l v a j e s q u e a lb e r ­
g a n . P o r f in , v ie r o n la lu z u n c ie r to n ú m e ro
d e c o n v e n c io n e s e u r o p e a s e i n te r n a c io n a ­
l e s p a r a la p r o t e c c i ó n d e l m e d io a m b ie n te .
241
P rá ctica Los m am íferos salvajes y su futuro

Leyes y convenciones
C uadro IV
L a p r im e r a le y d e p r o t e c c i ó n d e la s e s p e ­
c ie s e n E s p a ñ a d a ta d e 19 8 0 ; e n 1 9 8 6 s e d e ­ MAMÍFEROS ESPAÑO LES
c id i ó e x te n d e r la p r o t e c c i ó n a lo s h á b ita t PROTEGIDOS
n a tu r a le s . A c t u a l m e n t e , la m a y o r p a r te d e S e g ú n la le y d e l 3 0 d e m a r z o d e 1 9 9 0
la s d is p o s ic io n e s le g a le s e s tá n c o n te n i d a s
e n la le y d e l 3 0 d e m a r z o d e 1 9 9 0 , q u e d e r o ­
g a la s a n te r io r e s .
E s p e c ie s A m enazadas D e in te ré s
L a le y d e te r m in a la p r o t e c c i ó n d e la f a u ­
n a y la f lo r a , y c l a s i f i c a la s e s p e c i e s e n p ro te g id a s de g e n e ra l
« a m e n a z a d a s d e e x t i n c ió n » y « d e in te r é s e x tin c ió n
g e n e r a l» . L a s s a n c io n e s p o r la t r a n s g r e s i ó n
d e la le y s o n id é n tic a s p a r a u n a y o t r a c l a s i ­
fic a c ió n .

Hacia una arm onización A rm iñ o •

B u c a rd o
L a le y d e 1 9 9 0 f i j a la l is ta d e la s e s p e c i e s
a f e c ta d a s y la s c o m p e t e n c ia s . E l I n s titu to ( C a p ra
N a c io n a l p a r a la C o n s e r v a c i ó n d e la N a t u ­ p y r e n a ic a
ra le z a ( I C O N A ) e s e l o r g a n is m o e n c a r g a d o
p y r e n a ic a ) •
d e la c u s to d ia , m a n te n im ie n to y a c t u a l i z a ­
c ió n d e l c a tá lo g o d e la s e s p e c i e s . L a s a d ­ D e s m á n d e lo s
m in is tr a c io n e s l o c a le s p u e d e n p e d ir la in ­ P irin e o s •
c lu s ió n d e u n a n u e v a e s p e c i e o s u b e s p e c ie ,
E riz o m o ru n o •
p e ro la s le y e s r e g u la d o r a s s o n c o m p e te n c ia
d e l M in is te r io d e A g r ic u ltu r a , P e s c a y A l i ­ G a to m o n té s •
m e n ta c ió n , e n c a r g a d o a s i m i s m o d e s u a p li ­ F o c a fra ile •
c a c ió n .
L in c e ib é ric o •
O tr a s le y e s , m e n o s e s p e c í f ic a s , in c id e n
e n la p r o te c c ió n d e lo s a n im a le s , c o m o la s M a n g o sta
q u e a fe c ta n a l c o m e r c i o d e la s e s p e c i e s o a ic n e u m ó n •
lo s a n im a le s d e u s o e n l a b o r a to r i o . E s p a ñ a
M u rc ié la g o s :
e s s ig n a ta r ia d e lo s t r a t a d o s m u n d ia l e s r e f e ­
r e n te s a la p r o te c c ió n d e la s e s p e c ie s . R h in o lo p h u s •
L a e v o lu c ió n a c tu a l s e d i r ig e h a c ia u n a M y o tis •
a r m o n iz a c ió n e u r o p e a d e la s r e g la m e n t a ­
P le c o tu s •
c io n e s . D e c u a l q u i e r m o d o , lo m á s im p o r ­
ta n te s ig u e s ie n d o u n a b u e n a a d e c u a c ió n B a r b a s te lla •
e n tr e lo s te x to s y la s n e c e s id a d e s d e lo s a n i ­ E p te s ic u s •
m a le s s a lv a je s .
N y c ta lu s •

La convención de W ashington N u tria •

T o p illo d e
D e lo s t r e s te x to s c it a d o s e n la p r im e r a
C a b rera •
p a r te d e e s t a o b r a (p . 14), la c o n v e n c ió n d e
W a s h in g to n e s e l m á s a n ti g u o , y a q u e d a ta O s o p a rd o •

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d e 1 9 7 3 . S e tr a ta d e r e g la m e n t a r e l c o m e r ­
c io i n te r n a c io n a l d e e s p e c i e s a m e n a z a d a s
d e e x tin c ió n y d e s u s p r o d u c to s s in q u e e llo
2421
 Leyes y convenciones

a f e c te a lo q u e p u e d e p a s a r d e n tr o d e la s
f r o n t e r a s d e u n p a ís o , a h o r a , e n e l s e n o d e la
C o m u n id a d E c o n ó m ic a E u r o p e a .
L o s p a ís e s s ig n a ta r io s s e re ú n e n c a d a 2
a ñ o s . E n la a c t u a lid a d s o n m á s d e u n c e n t e ­
n a r . E n e s t a s r e u n io n e s la s lis ta s se p o n e n al
d í a e n f u n c ió n d e la s n u e v a s in f o r m a c io n e s
c o n o c i d a s s o b r e e l e s t a t u t o d e la s e s p e c ie s .
E x is te n tr e s lis ta s c o n g r a d o s d e i m p o r t a n ­
c ia d e c r e c i e n te . E l a n e x o I p r o h íb e t o d o c o ­
m e r c io . e x c e p to p a ra f in e s c ie n t íf i c o s . El
a n e x o II a u to r i z a e l c o m e r c io m ie n tr a s el
p a ís e x p o r ta d o r y e l i m p o r ta d o r c o n c e d a n
e l p e r m is o o f ic ia l. E l a n e x o III a f e c ta a la s
e s p e c i e s d e a lg u n o s p a ís e s q u e d e s e a n p r o ­
t e g e r la s p a r ti c u l a r m e n t e , a u n q u e la e s p e c ie
c o r r e s p o n d i e n te a b u n d e e n o t r a s z o n a s .
L a ú ltim a p u e s ta a l d í a s e v ie n e a p li c a n ­
d o d e sd e e n e ro de 1990. S o n p o co n u m ero ­
s a s l a s e s p e c i e s o s u b e s p e c ie s d e m a m íf e r o s
e u r o p e o s i n d íg e n a s q u e f i g u r a n e n tr e la s
d e l a n e x o I. J u n t o a la b a ll e n a f r a n c a , los
r o r c u a l e s . e l c a c h a l o t e y a lg u n o s z i f i o s ( g é ­
n e r o s B e r a r d iu s e H y p e r o o d o n , d e la fa m i­
lia d e lo s z íf i d o s ) , h a y q u e c it a r la n u tr ia , la
f o c a f r a ile , e l m u fló n d e C h ip r e y la g a m u z a L o s v iejo s á rb o les, a m e n u d o h u ec o s, a lb e rg a n p á ja ro s
c o m o e l p á ja r o ca rp in tero , la le ch u za y el búho, y m a m ífe­
d e lo s A b r u z z o s . S o n m á s n u m e r o s a s la s e s ­
ros c o m o la m a rta . E s p reciso , p u es, m a n ten e rlo s, p u es
p e c ie s q u e a p a r e c e n e n e l a n e x o II. e s ta s e s p e c ie s c o r r e n e l r ie s g o d e d e s a p a r e c e r p o r fa l ta de
e m p la z a m ie n to s fa v o r a b le s p a r a a n id a r y reproducirse.
L a convención de Berna
L a c o n v e n c ió n r e la tiv a a la c o n s e r v a c ió n Im convención de B o n n
d e la v id a s a lv a je y d e l m e d io n a tu r a l d e E u ­
r o p a e s u n te x to f u n d a m e n ta l p a r a la s u p e r ­ S i e l c a p í t u lo I V d e la c o n v e n c ió n d e B e r ­
v iv e n c ia d e e s p a c i o s y e s p e c i e s e n n u e s tr o n a e s t á c o n s a g ra d o a la s d is p o s ic io n e s p a r ­
c o n ti n e n te . S e tr a ta d e la c o n v e n c ió n d e t ic u l a r e s q u e c o n c ie r n e n a la s e s p e c ie s m i-
B e r n a , c u y o g r a d o d e i n te r é s e s in n e g a b le g r a d o r a s , e l te x to d e r e f e r e n c ia e n la m a te ­
n o s ó lo p a r a la s e s p e c i e s e n p e lig r o d e e x ­ r ia e s la c o n v e n c ió n s o b r e la c o n s e rv a c ió n
t in c i ó n , s in o ta m b ié n p a r a lo s m e d io s e n lo s d e l a s e s p e c i e s m ig r a d o r a s p e r te n e c ie n te s a
q u e v iv e n . la f a u n a s a l v a j e , la lla m a d a c o n v e n c ió n d e
E n tr ó e n v i g o r e n a g o s t o d e 1 9 9 0 . E l c a ­ B onn.
p ítu lo II d e l te x to s e r e f i e r e a la p r o te c c ió n E n tr ó e n v i g o r e l 1 d e j u l i o d e 1 9 9 0 . S us
d e lo s h á b ita ts ; e l c a p í t u lo III, a la c o n s e r v a ­ v e in te a r tí c u l o s e s tá n s e g u id o s d e d o s a n e ­
c ió n d e la s e s p e c ie s . C u a tr o a n e x o s c o m ­ x o s . E l p r i m e r o m e n c io n a la s e s p e c ie s m i­
p le ta n lo s 2 4 c a p í t u lo s d e la c o n v e n c ió n . El g r a d o r a s a m e n a z a d a s y e l s e g u n d o la s q u e
p r im e r o a f e c ta a la s e s p e c i e s d e la f lo r a e s ­ d e b e n s e r o b j e t o d e a c u e r d o s e s p e c ia le s .
tr ic t a m e n t e p r o te g id a s ; e l s e g u n d o , a la s e s ­ L a s lis ta s c u b r e n lo s c in c o c o n tin e n te s y
p e c ie s d e la f a u n a e s tr ic t a m e n t e p r o te g id a s ; to d o s lo s m a r e s . P o c a s e s p e c i e s e u ro p e a s
e l t e r c e r o , a la s e s p e c i e s d e la f a u n a s i m p le ­

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m e n te p r o te g id a s ; e l c u a r t o , a lo s m e d io s y
m é to d o s d e c a z a y a o t r a s f o r m a s p r o h i b i ­
d a s d e e x p lo ta c ió n .
e s tá n d i r e c ta m e n t e a f e c ta d a s , f u e ra d e lo s
c e tá c e o s ( b a ll e n a f r a n c a , r o r c u a l a z u l, m c -
g á p te ro y b e lu g a ) y d e n u e s tro s m u rc ié la g o s
( r in o ló f i d o s y v e s p e r tilió n id o s e u r o p e o s ).
P r á c tic a L os m am íferos salvajes y su futuro

GEOGRAFÍA
extensiva
D e s d e e l s i m p l e p u n t o d e v is ta g e o g r á f ic o , s e p u e d e o b s e r v a r q u e la c o n v e n ­
c ió n d e B e r n a c o n s i d e r a E u r o p a e n s e n t i d o a m p l i o , p u e s v a d e s d e la s C a n a r ia s ( d e
la s q u e f ig u r a u n a m u s a r a ñ a ) h a s t a T u r q u ía , p a ís d e l q u e i n c l u y e la p a n t e r a y e l t i ­
g re . E n e l c a s o d e la p a n t e r a q u i z á s e a d e m a s i a d o t a r d e ; e f e c t i v a m e n t e , e s t á p r e s e n ­
te e n A n a t o l i a y e n a l g u n o s v a lle s d e l C á u c a s o . E n c u a n t o a l tig r e , y a e s d e m a s i a d o
ta r d e , p u e s la s u b e s p e c i e a f e c t a d a , e l tig r e d e l C a s p io , h a c e d e c e n a s d e a ñ o s q u e n o
s e ve.
E l a n e x o m e n c i o n a t a m b i é n e n A s i a M e n o r la S c iu r u s a n o m a lu s . N o o l v i d a la s
isla s m e d i te r r á n e a s : e n e l a n e x o a p a r e c e n e l c ie r v o s a r d o y e l m u f l ó n d e C h i p r e . E n ­
c o n t r a m o s t a m b i é n e l r e b e c o a l p i n o y la g a m u z a d e lo s A b r u z z o s . J u n t o a e ll o s , e l
e r iz o m o r u n o y e l p u e r c o e s p í n , c u y a p r e s e n c i a e n E u r o p a e s p r o b a b l e m e n t e r e s u l ­
ta d o d e u n a a n t ig u a i n t r o d u c c i ó n h u m a n a . C u r i o s a m e n t e , e l g a t o m o n t é s f i g u r a e n
e l a n e x o II c o n e l n o m b r e d e F e lis s ilv e s tris (c a tu s) y e n e l a n e x o III c o n e l n o m b r e d e
F e lis c a tu s (silvestris).

P u e d e n c it a r s e la f o c a f r a ile , la s p o b l a c i o ­
n e s d e fo c a c o m ú n d e l m a r d e W a d d e n y d e l
B á ltic o y la p o b la c ió n d e f o c a g r is d e l B á l t i ­
c o . S in e m b a r g o , e s to s te x to s e x is te n , y lo s
in s tr u m e n to s j u r í d i c o s q u e e n e ll o s s e e n ­
c u e n tr a n s o n f u n d a m e n ta le s .
¿ Y e l fu tu r o ?
Si v o lv e m o s a la l is ta d e m a m í f e r o s q u e
f ig u r a n e n e l c u a d r o 111, ¿ q u é p o d e m o s d e ­
c ir ? E x is te n 3 6 e s p e c i e s d e c e tá c e o s y p i n ­
n ip e d o s , 2 7 d e e ll a s e x ó ti c a s , lo q u e r e p r e ­
s e n ta e l 1 4 ,7 5 % d e l to ta l d e la s e s p e c i e s
te r r e s tr e s y v o la d o r a s ( 1 8 3 m a m íf e r o s ) .
¿ C ó m o e v a l u a r e s t a s c if r a s ?
L a r e s p u e s ta n o e s f á c il, p u e s a u n q u e lo s
te x to s n a c io n a le s , e u r o p e o s e in te r n a c i o n a ­
le s in d u d a b le m e n te e x is te n , e s tá n m u y le ­
j o s d e s e r s u f i c ie n t e s p a r a e li m in a r c u a l ­
q u ie r p e s im is m o r e s p e c t o a l fu tu ro . H a y
d e m a s ia d o s e je m p lo s d e d e s a p a r i c i o n e s lo ­
c a le s , a p e s a r d e la v o lu n ta d in stitu c io n a l de
p ro tecció n . E l c a s o d e l o s o p a rd o e n los P iri­
n e o s fra n c e se s e s c a ric a tu re sc o . D e sa p a re c e
pese a las d isp o sic io n e s o ficiale s y a los d iv erso s
n a c im ie n to s r e g is tr a d o s e n la d é c a d a d e lo s
p o s ic ió n r e s e r v a r a 6 5 0 0 h e c t á r e a s p a ra e l
o s o . H a y q u e d e c i r q u e e x is te u n a g r a n h o s ­
til i d a d lo c a l f r e n te a c u a l q u i e r p r o te c c ió n
o f i c i a l e f e c ti v a d e la e s p e c ie .
C u a le s q u i e r a q u e s e a n lo s te x t o s , a m e ­
n u d o s o n im p o t e n te s f r e n t e a c ie r ta s p o s i ­
c i o n e s d e m a s i a d o d i v e r g e n te s . L o im p o r ­
t a n t e e s e l n iv e l d e v o lu n ta d p o l ít i c a re a l
p a r a p r o t e g e r y g e s t i o n a r a la r g o p la z o
n u e s t r o m e d io a m b i e n te e n f u n c ió n d e los
in te r e s e s d e la s e s p e c i e s y n o e x c l u s i v a ­
m e n te d e lo s n u e s tr o s .
A lg u n o s d e lo s a r tí c u l o s d e la c o n v e n ­
c ió n d e B e r n a e s t á n p r e v i s t o s p a r a h a c e r
fre n te a situ a c io n e s p ro b le m á tic a s . E n el a r ­
t íc u l o 4 ( p r o t e c c i ó n d e lo s h á b it a t) , e s t á
p r e v is to « e v it a r o r e d u c i r lo m á s p o s ib le
c u a l q u i e r d e te r io r o » e n lo s h á b ita t d e la s e s ­
p e c ie s a m e n a z a d a s . P e r o , s e g ú n e l a r tíc u lo
9 , s e p u e d e n d e r o g a r lo s a r tí c u l o s p r e c e d e n ­
te s s o b r e p r o te c c ió n p a r a p r e s e r v a r i n te r e ­
s e s e c o n ó m i c o s o s a n i ta r i o s , a lg u n o s in te ­
r e s e s p ú b l ic o s p r i o r it a r i o s o lo s m is m o s
e q u il i b r io s n a tu r a le s . A s í q u e to d o s e v u e l­
v e c u e s tió n d e a p r e c ia c ió n e in te r p r e ta c ió n .
C o m o to d o s lo s d e m á s , e s t o s t e x t o s s o n
e l r e f l e jo d e n u e s t r a s p r e o c u p a c i o n e s d e l

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b a n u n a d e c e n a , p a r a q u e u n a p r i m e r a d is - r o d e a ...

244 1
 L as huellas de los anim ales

L O S E X C R E M E N T O S DE L O S MAMÍFEROS

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L ir ó n c a r e lo
M u r c i é la g o

245
P ráctica Los m am íferos salvajes y su futuro

L O S E X C R E M E N T O S DE L O S
^ M AM ÍFERO S (continuación)

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246
 Las huellas d e los anim ales

L A S H U E L L A S DE L O S M AM ÍFEROS
(PD: posterior derecha; AD: anterior derecha)

Í0 PD

A r m iñ o
V is ó n

M a rta

Z o r ro

P e r r o d o m é s tic o

G a t o m o n té s

L obo

AD V , /

a lm iz c la d a

I>d " ^ AD

M u sara ñ a

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A r d i ll a C o n e jo L ie b r e E r iz o

247
P ráctica Los m am íferos salvajes y su futuro

L A S H U E L L A S DE L O S M A M ÍF E RO S (continuación)

AD
AD

C ie rv a C o r/o

C ie rv o

M u fló n

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248

ÍN D IC E
A 26. 30
A c o m y s ca h irin u s. 19
— m in o u s, 19
A l e e . 18. 109. 1 8 6 . 187
A lc e s a lc e s . 18. 1 8 6
A lo p e x la g o p u s. 1 6 . 1 5 2
A n lilo c a p r a a m e r ic a n a , 6 7
A n t í lo p e . 6 7
— s a ig a . 6 7 . 2 4 0
A p o d e m u s a g ra ria s, 19
— a lp ic o la , 19
— fla v ic o U is. 19. 1 1 8
— m ic ro p s. 19
— m y s ta c in n s. 19
— s y lv a t ic u s . 19. 7 6 . 1 1 8
A r d i ll a . 3 8 . 3 9 , 4 0 . 4 2 . 4 3 .
4 9 . 101. 102. 1 2 6 . 2 4 2 .
247
— c o m ú n , 18. 4 3 . 4 9 . 74.
1 2 6 , 127
— d e V i e tn a m . 18
— g r i s . 1 8 . 4 2 . 4 3 . 5 4 , 171
— t e r r e s t r e d e S i b e r i a . 18
— v o l a d o r a . 18. 1 2 6
A r m iñ o . 1 6 . 2 9 . 6 8 , 7 7 . 7 8 .
1 3 2 , 133. 1 5 0 , 2 3 7 . 2 4 2 .
2 46. 2 4 7
A n i o d á c t i l o s , 1 0 . 13
A r v íc o la . 71
— sá p id a s. 18. 1 8 8
— lerresrris, 1 8 . 7 7 . 78.
140. 146
A r v i c ó l i d a s . 18
B 1 9 0 , 191. 2 4 2 . 245, 2 4 7
B a la e n a g la c ia lis. 17
— m yslic eia s, 17
B a la e n o p le ra s p „ 17
B a l é n id o s . 17
B a l e n o p té r id o s , 17
B a l le n a . 196
— a z u l. 17
— fra n c a o d e lo s v a s c o s .
1 7 .2 1 4 .2 4 3
B e lu g a . 1 7 . 2 / 2 . 2 4 3
B isa n b o n a s u s, 18. 16 0
B i s o n te . 1 8 . 3 5 . 6 7 , 7 9 . 129.
1 6 0 , 161
B ó v id o s . 1 2 . 1 8 . 3 0 . 6 8
B r u c e lo s i s . 2 3 8
B u e y a lm i z c l a d o . 1 8 , 1 2 8 .
1 3 8 , 1 4 1 . 1 6 2 . 163
C 82, 206
C a b r a s a lv a j e , 18
C a c h a lo t e . 17, 2 03. 212.
2 3 0 .231. 2 43
— e n a n o . 17
C a l d e r ó n d e a l e t a l a r g a . 17 .
208. 2 2 8 , 229
— tro p ic a l, 1 7 .2 1 0 .2 2 8
C a llo sc iu r u s s p ., 13. 18
C a n g u ro . 6 9 ,2 0 5
C á n i d o s . 12, 16
C a n is n a rc u s. 16 . 9 2
C a n is lu p u s. 16, 1 5 4
C a p r a a eg a g ra s. 18
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— ib e s. 1 8 . 1 5 8
— p y r e n a ic a , 18. 1 5 8
C a p r e o lu s c a p r e o lu s, 18,
120
C a r ib ú , 2 1 . 141
1.o s n ú m e r o s e n c u r s i v a r e m i te n a l a s i lu s tr a c io n e s
L o s n ú m e r o s e n n e g r i t a c o r r e s p o n d e n a l a g u ía
L o s n o m b r e s l a tin o s d e l a s e s p e c i e s s e a g r u p a n p o r g é n e r o s
C a r n ív o r o s . 10, 1 2 . 1 3 . 16.
C a s t o r . 1 3 . 1 8 . 2 9 . 1 6 7 . 16 9 .
1 7 0 . 171. 1 7 9 . ISO. 18 1 .
1 9 2 , 193. 2 4 2 . 2 4 6
— a m e r ic a n o . 1 3. 18
C a s to r c a n a d e n sis. 18
— F ib er. 1 8, 1 9 2
C a s t ó r i d o s . 18
C e r c o p il e c o s . 16
C é r v id o s . 12. 1 8 . 3 0
C e rc a s elaplias. 18
— n ip p o n . 18
C e t á c e o s . 1 0 . 17. 3 4 . 1 9 8 .
2 0 7 . 2 0 9 ,2 1 4
C h a c a l c o m ú n . 1 6 . 9 2 , 93
C i e g o , in te s ti n o , 2 5
C i e r v a . 245. 2 4 8
C i e r v o . 9, 13. 18. 3 5 . 7 3 .
l i l i . 1 0 4 . 1 0 8 . 109. 11 0 .
1 1 4 , 115. 2 0 3 . 2 4 2 . 2 4 5 .
247
— a c u á t i c o . 13. 1 8 . 171
— a x is . 18
— d e V i r g in i a , 18
— e la f o , T8
— s ik a . 1 3 , 18. 1 1 4 , 17 1 .
242
C ilellu s. 6 7
— p a r ry ii. 138
C le lb r io n o m y s clareólas.
18. 118
— r u fo ca n u s, 18
— ra íd a s. 18
C o i p ú . 1 3. 1 9 . 2 3 . 166. 16 7 .
1 7 1 . 1 7 2 . 1 7 3 . 1 7 4 , 17 7 .
C o m a d r e j a . 16. 23. 2 6 . 4 2 .
6 8 . 7 0 , 70. 74. 7 8 . 7 9 . 9 0 ,
91. 1 1 2 , 2 0 3 , 2 4 2 , 2 4 6
C o n e j o c o m ú n , I I . 1 3 , 19.
2 8 . 2 9 . 74. 9 6 . 97. 17 2 ,
2 3 6 . 23 7 . 2 4 2 . 245. 247
— d e F lo rid a , 1 9 .2 8 .2 9 .9 6
C o n v e n c i o n e s p a r a la p r o ­
te c c ió n d e la s e s p e c ie s.
1 4 - 1 9 .2 4 0 - 2 4 4
C o p ró fag o s, 69
C o rz o , 1 3 .1 8 ,2 5 ,2 9 ,3 5 ,4 9 ,
101. 1 0 4 . 1 0 8 . 109, 11 0 .
1 1 1 . 1 2 0 , 121. 2 3 5 , 2 4 2 .
2 45. 2 4 7
C o y o t e . 173
C r ic e la s eríc ela s, 1 8 . 8 6
C r i té c id o s . 18
C r o c id u r a ra ssa la . 15. 7 6 ,
— s ic a la. 2 0 6
— s u a v e o le n s. 15 . 6 2 , 2 0 0 .
203. 206
— z im m e r m a n i . 2 0 6
C r o s o p a . V éa se M u s a r a ñ a
a c u á tic a
C yn o m ys, 6 7
C ypm unk. 75
C y sto p lio ra crisla la . 17
D L e p ó r id o s . 19
D a m a da m a , 18, 1 4 4
D e lfín , 2 6 , 3 4 .1 9 6 , 2 / / , 215
— d e F r a s e r . 1 7 .2 1 0
— g r i s . \ 1 . 2 0 8 . 2 2 8 ,2 2 9
— la r g e n o r r y n c u s , 17
— b a s ta r d o , 17
— c o m ú n , 1 7 . 208. 2 1 0 .
2 / 2 , 2 2 4 ,2 2 5
— l is ta d o . 1 7 . 208. 209.
2 1 0 , 2 2 6 , 227. 2 3 9
— m u la r , 1 7 . 2 0 8 , 2 0 9 . 2 1 0 .
2 /2 , 2 1 4 , 2 2 4 ,2 2 5
D e l f í n i d o s , 17
D e lp h in a p le r u s le n ca s. 17
D e lp h in u s d elp h is, 2 1 0 . 2 2 4
D e r m ó p t e r o s . 10
D e s d e n ta d o s . 10
D e s m á n d e lo s P i r in e o s . 15.
2 3 . 1 6 7 . 1 8 8 , 189. 2 4 2
D in a r o m y s b o g d a vo n i, 18
D r y o m is n ile d u la . 19
D u d o n g o . 196
E
E lio in y s q u e rc in u s. 19 . 6 2
E n liy d r a lu tris. 2 0 0
E p te s ic u s seró tin a s, 15. 5 8
E q u id n a . 22
E q u in o c o c o s is , 2 3 6
E r ig n a lh a s b a rb o ta s, 17
E r in a c e id o s . 15
E r in a c e a s a l g ir a s , 15, 5 4
— c o n c o lo r, 1 5 . 5 4
— ea ro p a ea s. 15 . 5 4
E r iz o c o m ú n , 1 5 , 2 2 . 3 0 . 3 8 -
4 1 .4 1 . 4 2 . 4 9 5 4 , 5 5 , 7 6 ,
135. 1 3 6 .2 0 3 .2 4 2 . 2 4 4 .
245. 247
— d e E u r o p a O r i e n t a l. 15.
54
— m o r u n o . 13. 15 5 4 . 2 4 2 .
244
E s c in d i d o s , 18
E s c iú r i d o s , 18
E s p a lá c i d o s . 6 8
E u p h r a s ia sa p e rb a . 2 1 5
E u l e r i o s . 11
F I n s e c tív o r o s . 10, 13. 2 2
F é lid o s . 1 2 , 1 6 , 2 6
F e lis lyn x, 122
— s ilv e stris, 17. 1 2 2 , 2 4 4
F é lix c a lu s. 2 4 4
F i s e t é r i d o s . 17
F i s íp e d o s . 12
F o c a . 1 9 6 . 210, 2 3 8
— b a r b u d a . 1 7 .2 1 1
— c o m ú n , 17, 2 0 9 , 2 1 1 .
212. 2 2 0 .2 2 1 . 2 3 8 . 2 4 3
— d e c asco . 1 7 ,2 1 1
— d e l l a g o B a i k a l. 2 1 1
— d e l M a r C a s p i o . 2 11
— f r a ile . 1 7 , 2 0 9 , 2 1 1 . 2 1 3 ,
2 2 2 ,223. 2 43
— f r ía o d e G r o e n la n d i a . 17.
212. 2 1 3 .2 3 8
— g r i s , 17. 2 0 9 . 2 1 1 , 2 1 2 .
2 1 2 . 2 1 3 . 2 2 2 , 2 23
— o c e la d a . 1 7 .2 1 1
F o c é n id o s , 17
F ó c i d o s , 17
F o lid o l o s , 10
G L ie b r e c o m ú n . 13. 19. 2 8 .
G a le m y s p v r e n a ic u s , 15,
188
G a l e o p it e c o , 12
G a m o , 1 3 , 18. 109. 11 4 ,
115. 2 4 2
G a m u z a , 13, 18. 3 5 . 13 1 .
1 3 4 . 134. 1 3 5 . 13 8 , 141,
1 5 8 , 159. 2 4 2 . 2 4 4 . 2 47
— d e lo s A b r u z z o s . 15 8
G a rd u ñ a . 1 6 .2 9 .3 8 .3 9 .4 4 -
4 8 . 5 2 , 5 3 . 1 0 4 . 1 0 7 .2 3 5 .
242
G a t o m o n lé s . 7 3 . 1 0 2 . 104.
1 0 7 . 1 1 2 . 1 1 3 . 113. 12 2 ,
123. 2 4 2 . 2 4 4 . 2 46, 2 4 7
G a ze lla sn b g n ttu ro sa . 6 7
G e n e n a g en e n a . 16 . 9 2
G i n e ta . 1 3 . 1 6 . 9 2 , 9 3 , 102.
1 13. 1 7 2 .2 0 5 , 2 4 2 . 2 4 7
G l í r i d o s . 19. 2 2
G lis g lis . 1 9 .5 2
G lo b ic ep lia la m acrorhvn-
ch u s. 2 1 0
— m e l a e n a . 228
G l o t ó n . 16. 1 5 2 . 153, 173
G ra m p a s g rísea s, 208, 2 2 8
G a lo g a lo . 16, 152
H
H a lic h o e ru s g rip u s. 17.
209. 222
H á m s te r , 1 8 . 6 8 . 8 6 , 8 7
H e m o r r a g ia v íric a . 2 3 7
H e r b ív o r o s . 2 4 , 6 7
H e r p e s íe s e d \va rdsi, 1 7 .2 1 8
— ic h n eu m o n , 1 7 .2 1 8
H e r p e s tin o s . 12. 16
H i é n id o s . 12
H ir a c o i d e o s , 10
H i s tr íc id o s . 19
H o r m ig u e r o s . 1 1
H u ró n . 1 6 ,6 4 ,6 5
H y s lr ix crisla la . 19
I
J
J a b a l í . 18, 2 3 , 3 5 . 7 3 . 101.
10 4 . 108. 10 9 . 1 2 0 , 121.
2 0 3 . 2 4 2 . 247
K
K o g ia b revicep s, 17
K r i ll . 2 1 5
L
L a g en o d elp ltis hosei. 2 1 0
L a g o m o r f o s . 10. 13. 19. 2 8
L a siu ru s cin ereu s. 15
L e m in g o s c u r o , 1 9. 139,
1 4 0 . 1 4 8 . 149
— v u lg a r . 1 8 . 1 3 2 . 1 4 8 , 149
L e m n u s le m n n s, 18. 13 9 .
148
L e p a s ea ro p a ea s, 19, 9 6
— lim id u s. 1 9 .1 5 0
74. 7 6 . 9 6 , 9 7 , 1 3 4 .2 3 8 .
2 4 2 . 245. 2 4 7
249
 — v a r ia b le . 13. 19. 130, M o r s a . 17. 1 9 6 ,2 1 2 247
1 4 1 . 142. 1 5 0 , 151. 2 4 2 M u f l ó n . 1 3 . 1 8 . 1 6 0 . 161. — m a rin a . 178. 200 R
L in c e . 13. 1 7 . 2 6 , 2 7 . 3 5 . 7 9 . 2 4 2 . 247 N y c ta iu s ia sio p teru s, 1 16 R a b ia . 2 3 4
104. I I I . 1 2 2 . 123, 142. M u n tja c c h in o . 18. 171 — te isleri, 1 16 R a n g ife r ta ra n d o s, 18. 1 6 2
173. 242 M u n tja c u s reeve si. 18 — n o d u lo , 1 1 6 R a l a a lm i z c l a d a . 1 3 . 19.
L i r ó n a s iá t ic o . 19 M u r c i é la g o . 1 6 . 2 1 . 3 0 . 3 1 . N v c te r e u te s p ro cvo n o id es, 1 6 7 , 1 6 8 . 169, 170. 17 1 .
— c a r e t o , 19 , 3 8 . 3 9 . 4 0 . 4 2 , 3 8 ,3 9 ,4 2 ,4 4 .4 4 ,4 5 ,4 6 , 16. 192 1 7 2 . 1 7 3 . 1 7 7 . 1 9 0 , 191.
4 3 . 4 4 . 4 5 . 4 6 . 4 9 . 6 2 , 63. 4 7 . 4 8 . 7 4 , 101. 1 0 3 ,1 3 5 . 2 4 2 . 245
74. 101. 245 168. 2 3 6 . 2 4 2 . 2 4 5 — c o m ú n . 1 3 . 19. 2 8 . 4 4 .
— gris. 19. 3 9 . 4 4 . 4 5 . 46. — a lb o l i m b a d o . 1 6 . 5 6 O 6 0 . 6 1 . 172
5 2 . 5 3 . 101. 102. 103. — b i c o l o r . 16 O d o b é n id o s . 17 — d e a g u a . 1 8. 1 6 7 . 17 3 .
104. 137 — c e n ic i e n t o , 15 O d o b e n u s ro sm a ro s, 17 1 8 8 , 189. 2 4 5 . 2 4 7
L o b o . 16. 2 6 , 3 5 . 7 9 . III ) . — c o m ú n , 1 6. 8 4 , <S'5, 1 3 7 O d o n to c e to s . 2 1 4 .2 1 5 — d e a g u a n o r te ñ a . 18 , 7 8 .
III. 1 5 4 , 155. 1 7 3 . 2 4 / . — d e b o s q u e . 15 O n d a tr a zh ib e lic u s, 18. 190 140 146, i 47
247 — d e N a t h u s iu s . 16 O p o ss u m d e A u stra lia . 1 1 — n e g r a . 13. 1 9 . . « , 4 2 . 4 5 .
Ultra luirá, 16. 182 — e n a n o , 1 6. 4 8 . 5 6 . .57 O re a . 1 7 .3 4 ,2 0 8 . 2 2 6 .2 2 7 6 0 . 6 1 . 1 0 2 . 172
L y n x lyn x, 17 — h o r te l a n o . 15. 5 8 , .59 — b a s ta rd a . 17 R a tita s n o rv e g ic u s, 19 . 6 0
— pardinus. 1 7 — la g u n e r o , 16 O rc in a s orea, 2 2 6 — ra tita s, 19. 6 0
— m o n ta ñ e r o . 1 6 . 5 6 O re ju d o a u stría c o , 15. 5 6 , R a t il la a g r e s t e . 18. 9 0 . 91
— rab u d o . 1 6 .2 1 6 ,2 /7 .57 — a s tu r ia n a . 18
— r ib e r e ñ o . 1 6. 1 8 4 , i 85 — co m ú n . 16. 126 ,1 2 7 — c a m p e s in a . 19
M M ú r i d o s . 19 O ric té ro p o . 22 — n ó r d ic a . 19
M a c a c a s y lv a n u s . 16 . 5 1 M u s h o rtu la n u s. 19. 2 1 8 O ry c to la g u s c u n icu iu s, 19 , R a t ó n . 19 . 3 8 , 3 9 . 4 4 . 4 5 . 4 6 .
M acro p ó d id os, 15 — m u sc u lu s, 1 9 . 6 4 96 7 2 . 101
.Marropas rufogriseus, 15. — p o s c h ia v in u s , 19 O s o h o rm ig u e ro . 11 — le o n a d o . 19. 104, 118.
205 — sp re tu s, 1 9 , 2 0 3 , 2 1 8 — n e e ro . 135. 173 i 19
M acro scélid os. 10 M u s a r a ñ a . 15. 2 4 , 3 8 . 3 9 . — p a rd o . 1 6 ,2 2 .2 9 .3 4 .3 5 . — a lp i n o . 19
M an alí. 196 4 0 .4 9 .7 4 . 135. 2 4 7 7 9 . 135. 136. 142. 156, — b a lc á n i c o , 19
M ad rig u era. 167 — a c u á t i c a . 15. 1 6 7 . 1 8 4 . 157. 242 — d e c a m p o . 1 9 .2 8 .7 6 ,1 1 8
M an g o sta, 2 1 8 185. 2 4 2 — po la r. 16. 132. 156. 157. — d e c a m p o , e n a n o . 19
M an g o sta d e E gipto (Véase — a lp i n a . 1 5 . 1 4 4 , 145 242 — d e p a la s b la n c a s . 7 5
M an g o sta icneum ón) — a lb o r í c o l a , 12 O ta rio . 196 — e s p i g u e r o . 1 9. 1 8 6 , 1 8 7
— g ris india, 17 — c a m p e s in a , 1 5 , 4 0 . 6 2 , O v ib o s m o sc h a tu s, 18. 162 — e s p in o s o . 19
— icneum ón. 13. 17. 2 0 5 , 63 . 2 0 0 . 2 0 1 . 2 0 3 . 2 0 6 O v is animan. 18. 160 — d e C r e t a , 19
2 1 8 .2 /9 — c o li c u a d r a d a . 15, 8 2 ,8 3 — e s te p a r i o . 1 9 ,2 1 8
M ap ach e , 13. 16. 167. 171. — c o m ú n . 15. 23. 7 6 , 8 2 . — g r i s o d o m é s t ic o . 19. 4 4 .
172. 173. 174, 175, 1 9 4 . 83. 206 I* 4 5 . 4 6 , 6 4 , ó.5
195. 242 — d e M ille t. 1 5 . 8 2 P an d a, 1 3 6 — h e lv é t ic o . 19
M arm o ta b o b ak , 1 8 .6 7 ,2 4 2 — e n a n a , 1 5. 8 2 P a n g o íín , 2 2 — l is ta d o . 19
— co m ú n . 13. 18. 2 2 . 138. — e tru s c a . 15. 2 0 3 . 2 1 6 , — m o ru n o o d e A f r ic a d el
Panza, 2 5
1 4 4 . 145. 242 2 /7 N .. 1 9. 2 1 8 . 2 / 9
P e re z o so , 1 1
Marmota bobak, 1 8 ,6 7 M u s c a r d in o b a lc á n i c o . 19 P e ris o d á c tilo s, 10, 12 R e b e c o , 1 3. 18. 1 2 8 . i 29.
Marmota marmota. 18. 1 4 4 — c o m ú n . 19 . 3 9 . 4 6 , 74. Peromvscus inaniculatus, 1 3 4 , 134, 1 4 1 . 1 5 8 , 159.
M arso p a. 17. 23, 2 0 8 , 2 1 0 . 8 6 . 8 7 , 101. 103 242. 244
75 '
2 1 5 .2 3 0 .231 M ttsc a rd in u s a ve lla n a ría s, R e n o . 1 8 . 2 1 . i 0 9 . 1 2 8 . 13 8 .
P e rro d e la s p ra d e ra s, 6 7
M arsu p iales, 10. 11 1 9 .8 6 162,1 6 3
— m a p a c h e . 13. 16. 22 , 141 .
M arta. 1 6 .2 9 .101. 1 0 2 .103. M o ste la e n v e rsm a n n i. 16 1 3 5 . 16 7 . 171. 1 7 2 . 17 4 . R h in o lo p h u s fe r r ttm e q u i-
104. 106. 107, 107. I 13. — m itinea. 16. 150 1 7 5 . 1 7 7 . 19 2 . 193. 2 4 2 n ton. 1 5 . 8 4
113. 1 2 4 . 125. 2 0 3 . 242. — fu r o . 16 . 6 4 Phoca groenlandica, 17 — h ip p o sid e ro s, 1 5 . 5 8
2 43, 246, 2 4 7 — lu lre o la . 1 6 . 17 4 . 1 9 6 R i n o c e r o n t e . 12. 128
— hispida, 17
Martesfoitia. 1 6 .2 9 .5 2 — m a cro d o n , 2 0 0 — vituiina, 17. 2 0 9 . 2 2 0 R i n o ló f i d o s . 15. 2 4 3
— martes. 1 6 .2 9 , 1 2 4 — n ig rip e s. 6 8 Phocoena phocoena, 17 . R i n ó lo f o . 1 5 . 2 1 . 4 7 , 8 4
— zibetina. 16 — n iv a lis. 1 6 . 6 9 . 7 7 . 7 8 . 2 1 0 .2 3 0 — m a y o r , 15 . 8 4 , 8 5
Megaplera novaeunglia. 17 9 0 . 203 Phvseter macrocephaius. — p e q u e ñ o , 15 . 5 8 , 5 9
M cg áp tero . 17. 243 — p u to r iu s , 16. 194 17. 230 R o e d o r e s . 10. 12. 1 3. 1 8 . 2 8
Meles metes, 16. 124 — v is a n , 1 6. 1 7 4 . 1 9 6 P ik a . 2 0 3 R o r c u a l a li b l a n c o . 17. 2 0 8
M etatertio s. 10 M u s té l id o s , 12. 16 P in n ip e d o s. 1 0. 12. 17. 19 6 . — a z u l , 17. 2 0 7 . 2 1 4 . 2 4 3
M icro m y s m in u tu s. 19. 186 M y c r o m is m in u tu s, 1 9. 1 8 6 207, 209 R u p ic a p r a r u p ic a p ra . 18 ,
Microtus agrestis. 18, 9 0 M y o c a s to r co y p u s, 1 9 . 1 9 0 Pipistrellus kuhli. 16 . 5 6 1 3 1 .1 5 8
— arvalis. 1 8 .6 9 ,7 6 .7 7 .8 8 M y o m im u s ro a ch i, 19 — pipistrellus. 16 . 5 6
— cabrear, 18 M v o p u s sc liistic o lo r. 18. — s a v ii. 1 6. 5 6
— epiroticus, 18 148 Pitymys subterráneas. 19 .
— nivalis. 146 M yo tis, 8 4 6 8 .7 1 .8 8
— pennsytvanieus, 69 — d a u b en to n i, 1 6 . 1 8 4 P la n c e n t a r i o s . 11
S
M in ió p tero . 16 — m yo tis, 16 . 8 4 S a ig a . 1 8 . 6 7 . 2 4 0
Piecotus auritus. 16. 1 2 6
M io ca stó rid o s. 19 — a u stría ca s, 16 . 5 6
Saiga tulunco, 18. 67
M irm e co fág ic o s, 22 P rim a te s . 10. 12. 16
Soluto tralla. 165
M istic eto s. 214 S c a n d e n tia , 10
P ro b o sc íd e o s , 10
M ix o m a to sis, 234. 2 3 6 .2 3 7 N Seiurus anómalas. 244
P ro c ió n id o s. 12. 16
M o ló sid o s, 16 N arv al. 17 — carolinensis. 1 8 . 4 3 - 5 4
Procvon iotor, 16. 1 9 4
M o n a d e G ib raltar. 16. 5 1 . Neomys fodiens. 15. 184, — i •tilgaris, 18, 1 2 6
P ro lág u s, 3 5 . 2 4 0
171 206 P ro to te rio s. 10 Sicista esteparia, 19
Monacluts monodias, 17. N o d u lo co m ú n . 1 1 6 , i ! 7 — nórdica. 19
Pteromvs volans, 18
S ire n io s. 10, 196
209. 222 — g ig a n te . 16. 1 1 6 P uercoespín. 19 . 3 0 , 17 1 . 2 4 4

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M o n o d e B erb w cría . Véase — p eq u e ñ o . 1 16 Sorex alpinas, 15. 1 4 4
M o n a d e G ib raltar N u tria c o m ú n . 1 6. 3 5 . 16 7 , — araneus. 15- 8 2 . 2 0 6
Monodon monocerus, 17 1 6 8 . 1 7 3 . 1 7 5 . i 75. 17 6 . — corónalas. 15 . 2 0 6
M o n o d ó n tid o s. 17 176. 177. 178. 179. 182, Q — minutas, 15 . 8 2 , 2 0 6
M o n o trem as, 10 183. 2 0 0 . 2 4 2 . 243, 246, Q u iró p te ro s. 10. 1 2 ,2 4 3 S o ríc id o s . 15

250
S p a l a x o c c id e n t a l o d e E u ­ I a p ir . 12 1 1 , 7 8 , 8 0 , ,11. 101 V e s p e r tilió n id o s . 1 5 .2 4 3
ro p a. 18, 6 8 T a rp án . 3 5 .6 7 . 79 . 2 4 0 — ro m a n o . 15, 7 1 .8 0 V is ó n a m e r ic a n o . 1 3. 16.
— o r ie n t a l . 18 T a t ú . 11 T r u c h a . 165 1 6 7 . 1 6 8 . 17 1 . 17 2 . 173.
S p e r m o p liillu s cilellu s, 18, T e j ó n . 1 6, 2 2 . 2 9 , 6 8 . 71. T u b u l ¡ d e n ta d o s , 10 174. 1 7 5 . 1 7 7 . 1 9 6 . 197.
138 101. 104. 10 5 . 1 0 6 , 10 7 . T u l a r c m ia , 2 3 4 . 2 3 8 2 4 2 . 245. 2 4 7
— p a r r ii ( V é a s e C ile llu s p a - 1 1 2 , 1 2 4 , 125. 1 3 5 . 2 3 5 . T u p a y a . V é a se M u s a r a ñ a a r- — e u r o p e o . 16. 16 7 . 168.
r rii) 2 4 2 .246. 247 b o r íc o l a 177. 1 9 6 , 197. 2 42. 245.
— s u slic u s, 18 T h a la r c to s m a rítim a s, 16 T u r ó n . 16. 1 6 7 . 1 6 8 . 1 9 4 , 247
S le n e lla c o e ru le o a lb a , 2 10 , T h y m a llu s ih y m a tlu s, 16 5 195. 2 4 2 . 2 46. 2 4 7 — m a rin o . 2 0 0
2 2 6 ,2 3 4 T í m a l o . 165 — b ú l g a r o , 16 V i v é r r i d o s . 12, 16
S u i d o s , 18 T o p i ll o . 2 9 . 3 1 . 3 8 . 3 9 . 4 2 , — d e e s te p a . 16 V a rm ela p ereg u sim , 16
S u n c u s e l ra scas, 15. 206. 6 8 , 74. 7 9 , 1 4 0 , 2 3 6 T u rsio p s trú n ca la s, 2 0 9 . V u lp es \'alpes. 16 . 9 4 , 2 0 4
216 — á r t i c o . 18 210. 224
S u s sc r o fa . 18. 1 2 0 — b a lc á n i c o . 18
S u s l ik e u r o p e o . 1 8 . 138 — c a m p e s in o , 1 8 , 2 8 . 3 5 . z
Z u p o d i d o s . 19
— m a n c h a d o , 18 69 . 72. 74 . 7 6 . 77 . 8 8 ,8 9
S y lv ila g u s fl o r i d m u s , 13. — c a m p e s in o d e l E p i r o . 18 U Z i b c li n a . 16
1 9 , 9 6 , 171 — c h i n c h i ll a , 18 U a la b í d e c u e l l o r o jo . 15 Z í f i d o s , 17. 2 4 3
— d e P a t io . 19 U n g u la d o s , 1 2 .3 0 Z i f i o c a ld e r ó n . 17
— e u r o p e o . 19 U ro . 9 . 3 5 . 6 7 . 7 9 . 2 4 0 — c o m ú n , 17
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— e u rn p a ea . 15 . 7 1. 80 — r o jo . 18. 72. 101. 11 8 , Z o r r o . 1 6 . 2 3 , 3 2 . 3 8 . 4 9 . 49.
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T urnias sib iric u s. 18 72. 80' V a c a m a r in a ( V é a se F o c a 2 4 2 .2 4 6 , 2 4 7
— s i ría la s, 7 5 — e u r o p e o , 15, 7 1 . 7 2 . 74, com ún) — p o la r . 1 6. 1 3 2 . 1 5 2 , 153

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 ECOGUÍAS PLURAL
Libros de ecología escritos por
especialistas, y a la vez guías de identificación
visual de las especies.
Las EC O G U ÍA S unen la explicación
a la identificación y clasificación, poniendo al día
la biblioteca de los naturalistas, y a los amantes
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gía, su d istribución.

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dades y de los pueblos. Los m am íferos de las llanuras y de
los cam pos. Los m am íferos de los bosques y de las flores­
tas. Los m am íferos de las m o n tañ as y de las regiones
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