Sei sulla pagina 1di 5

Modalidades da morte e fenômenos cadavéricos

Sinais de Morte ou Cronotanatognose (diagnóstico do tempo da morte)

A verificação da realidade da morte interessa principalmente:

— ao médico que atende ao paciente falecido, a fim de que lhe seja


possível fornecer o atestado de óbito, o que é dele exigido pela lei;
-— igualmente, ao médico legista que eventualrnente esteja incumbi-
do de praticar a necrópsia;
— as famílias, receosas que se considere “real” uma morte apenas
“aparente e que com isso se pratique uma inumação (enterro) em vida.
O Estado de Morte Aparente: alguns estados, tais como a embriaguez, a
chamada catalepsia, o coma epiléptico, por vezes podem levar a algumas
confusões, mas em verdade nao pressupõem “morte aparente”. pois basta um
pouco de atenção para que se verifique ao menos uma atividade vital.
Por outro lado as síncopes, as varias formas de asfixia, a anestesia
artificial, realizam quadros que às vezes podem simular perfeitamente a
morte. Vem daí a importância de que se estude adequadamente os chamados
sinais de morte.

Sinais de morte

Os sinais de morte podem ser classificados em:

a) sinais comuns precoces;


b)sinais comuns tardios;
c)sinais especiais.

Sinais comuns precoces, conhecidos como:


SINAIS ABIÓTICOS IMEDIATOS

Compreendem:
1) o aspecto do corpo;
2) a cessação da circulação;
3) a parada da respiração;
4) certos fenomenos oculares.

1—No aspecto do corpo, são importantes de serem considerados a


“fácies cadavérica”, a imobilidade e o relaxamento dos esfïncteres.
A facies cadavericas tem, entre outras, as seguintes características:
o falecido apresentará a fronte enrugada, os olhos cavos, o nariz pontia-
gudo, os lábios pendentes, a pele seca e lívida etc. Esta fácies, como as-
sinala Thoinot, é mais uma fácies encontrada freqüentemente no
agonizante, mais do que no morto.
A imobilidade é a regra do cadáver (ou pelo menos é o que se espe-
ra); entretanto, alguns movimentos ativos tem sido assinalados depois da
morte, principalmente em vítimas de infecção colérica ou de febre
amarela; é possível que isto ocorra, raramente, como descarga energética
ultima de indivíduos que, ao falecer estavam em ocupação caracterizada
por intensa atividade física.

O relaxamento dos esfincteres (aqueles músculos de formato redon-


do ou circular), do que decorre: dilatação da pupila, abertura dos olhos,
queda do maxilar inferior, evacuação de fezes e urina, etc. (todos os
musculos circulares do corpo se dilatam e se relaxam).

2 — A cessação completa e prolongada da circulação vai se consti-


tuir em sinal indiscutível de morte; entretanto, a dificuldade vai estar na
sua verificação, que se efetua normalmente de duas formas principais:

a) pela palpação do pulso, que é falível por causa do


entraquecimento da energia cardíaca que o moribundo pode apresentar,
bastará muitas vezes para tornar o pulso impalpável;
b) pela auscultação do coração, pois se o coração parar de apresentar
batimentos pelo espaço de algo como cinco minutos, pode-se quase certeiramente
assegurar a morte.

Entretanto, há de se considerar que, a verificação autêntica, mesmo


com o auxílio do estetoscópio, vai depender de um ouvido muito sutil e exercitado, até
porque muitas vezes o ruído será dificilmente audível, por exemplo tanto pela fraqueza
que o órgão está apresentando, como também pela eventual espessura excessiva da
parede torácica.
Insiste-se hoje, e isto é importante ressaltar, no valor do eletrocardio-
grama, como único sinal precoce da realidade da morte.

3 — A parada prolongada de respiração também pode ser conside-


rada como sinal certo de morte; há, em relação a ela, vários processos para sua
verificação:
a) A auscultação do torax deve mostrar normalmente o chamado
sopro respiratório que, entretanto, por vezes estará tão fraco que o ouvido pouco
treinado não chegará a discerni-lo.
b) A chamada prova do espelho, situação na qual é colocado um
espelho abaixo das narinas e da boca do suposto cadáver; se o espelho embaçar,
considera-se que o indivíduo não está morto. Evidentemente, esta prova é apenas prática
e pode dar resultados falsos, num e noutro sentido.

Mas deve-se considerar que, mesmo sendo um fato jacoso é mais


utilizada do que se pode imaginar ao primeiro pensamento; leve-se em consideração,
por exemplo, que esta é uma prática muito comum entre mães com primeiros filhos e
inseguras (aquelas chamadas comumente de “marinheiras de primeira viagem”), que se
recorrem deste expediente para verilicar se a criança está viva.

c) Prova da vela, que é tão infiel como a prova do espelho. mas pode
ter sua utilidade, já que nosso país é de extensão territorial e nem todos os melhores e
mais modernos recursos estão sempre à disposição de todos. Desta torma, recursos
primitivos podem também dar resultados satislatorios, ao menos por falta de outros!

4 — Entre os fenomenos oculares, destacaremos:

a) insensibilidade ao toque;

b)perda da tonicidade, pois após a morte, as pálpebras ficam flácidas


e os olhos darão aquela impressaõ de estarem semifechados;

c)alterações pupilares, já que, no momento da morte, as pupilas se


dilatam, (em virtude do relaxamento dos músculos da íris — um esfíncter, como
assinalado atrás), para depois se contraírem; assim, não mais reagirão à luz, como
acontece com o vivo;

d)formação da tela viscosa: a superfície dos olhos, por causa da perda


de água, perde o brilho, formando-se sobre ela uma tela viscosa quebradiça e os olhos
como que murcham, dando aquela impressão chamada freqüentemente de “olho de
peixe morto’.

Sinais comuns tardios, mais conhecidos como:


SINAIS ABIÓTICOS MEDIATOS OU CONSECUTIVOS

Os sinais comuns tardios compreendem, por sua vez:

1) o resfriamento do corpo;
2)a formação de livores
3)a rigidez cadavérica;
4)a putrefaçao.

1)- O resfriamento do corpo deve-se à cessação das queimas


energéticas vitais, o que vai levar ao fato de que nas primeiras três horas apos a morte, o
resfriamento é lento; nas seis horas subseqüentes, e rapido (um grau ou mais por hora);
nas ultimas horas, volta a ser lento.

Há de se considerar que se a temperatura exterior for mais alta que a do


corpo humano, por certo que, em lugar de resfriamento dar-se-a o aquecimento do
cadáver, já que o mesmo tende a ter sua temperatura igualada com a temperatura
ambiente. Também deve-se levar em conta que, quando a morte foi causada por
determinadas doenças, tais como a colera ou o tétano, pode-se produzir inicialmente
uma elevação térmica: isto é raro, mas pode ocorrer.
2 — A formação de Livores Cadavéricos, ou as chamadas “
HIPOSTASES ”, que são devidas à ação da gravidade sobre o fluído sanguíneo; assim,
o sangue parou de circular e pára nos vasos onde está, dando oportunidade para que se
decante, isto é, desça por ação da gravidade para os locais mais baixos do corpo;
formam-se entao estas manchas nas partes submetidas ao declive do cadáver.

Seu aparecimento pode se dar de uma até seis horas depois da mor te,
sendo que entre seis e oito horas, os livores atingem o grau máximo de seu
aparecimento. Em alguns locais, como entre nós, provavelmente ligado ao fato de que
nossa temperatura exterior seja relativamente alta, a tendência é de que o aparecimento
dos livores se dê logo após a morte.

3 — A rigidez cadaverica que se inicia pelas pálpebras e maxilar


inferior (2 h.); depois, ocorre na nuca e membros superiores(4 a 6 hs.); e finalmente
atinge os membros inferiores (8 a 12hs.). Podem durar um ou dois dias para depois
desaparecer na mesma ordem em que apareceu, flacidez cadavérica.

4 — A putrefação é o processo de destruição do cadáver pelos micróbios


que normalmente existem no interior do organismo e se inicia de regra, pelos intestinos,
principalmente o intestino grosso, onde habita a maioria das bactérias patogênicas; isto
começa a ocorrer, cerca de 20 a 24 horas após o óbito e inicia-se pelo surgimento da
chamada “mancha verde abdominal”, na fossa ilíaca direita, onde o intestino grosso está
mais próximo) à pele, região que acaba por isto, ficando mais visível à observação
externa do cadáver.

Sinais especiais

Entre os sinais comuns verificados nas páginas anteriores, alguns trazem


a vantagem de serem precoces, mas com o defeito da insegurança, como vimos; outros
são seguros, porém, tardios.
Assim, diversos autores têm procurado descobrir sinais que reunam as
duas virtudes principais: a fidelidade e a precocidade. Apenas como suplemento,
mencionemos alguns:
1— Cardiopunctura: consiste em introduzir no tórax uma agulha fina até
que sua extremidade interna alcance a parede externa do coração; se o coração estiver
batendo, mesmo que de forma miuito branda, a extremidade externa da agulha revelará
este fato, agitando-se. O processo tem o inconveniente de poder tornar real uma morte
até entao aparente, principalmente se realizado por alguém não afeto do procedimento.
Arriscado em si.
2 — Arteriotomia: consiste este em se abrir uma artéria superfícial. a
fim de que se observe se ela está vazia ou se contém sangue circulante. Não é preciso
dizer que se trata de um processo taõ perigoso como o da cardiopunctura.
3 — Prova do acetato de chumbo: coloca-se diante das narinas um papel
impregnado de acetato de chumbo: se a morte no caso for real, haverá desprendimento
de hidrogênio sulfurado pelas narinas e com isto o papel se enegrecerá. Deve-se
considerar, entretanto, que esta é uma prova insegura mas que é mencionada apenas
para deixar consignada sua existência.

Resumidamente, podemos dizer que quer os sinais comuns precoces, quer


os especias, nenhum deles é ao mesmo tempo simples, inócuo e seguro. O mais
prudente será aguardar os sinais comuns tardios, isto é o resfriamento do corpo, a
rigidez, os 1ivores, a putrefação, que não deixam muita margem a dúvidas.

Potrebbero piacerti anche