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FEDERAL DE CURITIBA.
Autos nº 37383.000107/2011-71
1. DOS FATOS:
Insta constar que a própria autora informa aos autos que estava separada de fato do
de cujus há mais de 15 anos, uma vez que somente ficou casada por 15 anos e seu
matrimonio se deu em 30/10/1982.
Ora excelência, a requerente coloca que lhe foi deferida pensão alimentícia, mas em
favor dos menores e não para ela. Não fazendo desta forma jus ao pedido de
pensão por morte.
DO MÉRITO:
- Do início do pagamento da pensão por morte:
Insta constar que nunca foi devido a requerente qualquer valor a titulo de alimentos
pelo de cujus, bem como esta nunca dependeu dele financeiramente, e este
somente estava com a requerida.
DO PEDIDO CONTRAPOSTO:
No mais, caso o INSS já tenha procedido qualquer desconto no benefício dos
réus, a fim de se ressarcir dos valores pagos ao autor, deve ser condenado,
ainda, a restituir àquele os valores indevidamente descontados, diante da
irrepetibilidade da verba alimentar, pelos fundamentos expostos alhures.
DOS REQUERIMENTOS:
Diante de todo o exposto, requer-se a Vossa Excelência:
a) a concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita, por serem os
réus pessoas pobres nos termos da Lei 1.060/50, não podendo arcar com as
custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo de seu próprio
sustento;
e) caso não seja este o entendimento de Vossa Excelência, que sejam, então,
considerados irrepetíveis os valores recebidos pelos réus,, dado o seu caráter
alimentar, recaindo a responsabilidade pelo pagamento única e exclusivamente
sobre a autarquia previdenciária, sem que possa efetuar qualquer desconto no
benefício a título de ressarcimento, nem mesmo possa compelir o mesmo a
restituir mencionados valores; e
.
ROSANA MAIA VIANA DA SILVA
OAB/SP 307.351