Sei sulla pagina 1di 11

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 18 VARA

FEDERAL DE CURITIBA.

Autos nº 37383.000107/2011-71

LUCÉLIA DE ANDRADE DE ASSIS, brasileira, viúva, nascida em 25 de outubro de


1977, LETICIA ANDRADE DE FREITAS, brasileira, menor impúbere, nascida em 06
de fevereiro de 2001, LIZANDRA ANDRADE DE FREITAS, brasileira, menor
impúbere, nascida em 12 de dezembro de 2006, CRISTINA ANDRADE DE
FREITAS, brasileira, nascida em 30 de julho de 2008, ambos representados neste
ato por sua advogada infra assinada, vêm, respeitosamente, perante Vossa
Excelência, no prazo legal, apresentar

CONTESTAÇÃO aos termos da Ação Previdenciária que lhes move IVANETE DE


SOUZA FREITAS, E o INSS- INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL,
qualificados nos autos, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:

Preliminarmente, requerem o benefício da Justiça Gratuita por serem pobres na


acepção legal do termo, não podendo arcar com as custas processuais e
honorários advocatícios sem prejuízo próprio e de sua família.

1. DOS FATOS:

A autora requer a concessão da pensão por morte em face do Sr Ananias de Freitas,


informa que requereu administrativamente e que o beneficio fora negado.

Insta constar que a própria autora informa aos autos que estava separada de fato do
de cujus há mais de 15 anos, uma vez que somente ficou casada por 15 anos e seu
matrimonio se deu em 30/10/1982.

Rua General Francisco Glicério, 1355 sala 01 e 02 – centro - Suzano/SP


e-mail: rosannamaia_adv@yahoo.com.br
A requerida ainda informa que somente ficou sabendo do óbito por sua cunhada, ou
seja, esta não possuía qualquer tipo de contato com o de cujus que vinha sofrendo
de câncer.

Ora excelência, a requerente coloca que lhe foi deferida pensão alimentícia, mas em
favor dos menores e não para ela. Não fazendo desta forma jus ao pedido de
pensão por morte.

DO MÉRITO:
- Do início do pagamento da pensão por morte:

Na forma do artigo 16, inciso I, da Lei 8.213/91, são beneficiários do Regime


Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado, "o
cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 anos ou inválido". Eis o fundamento legal para a
concessão da pensão por morte em favor dos filhos do segurado falecido.
Contudo, a legislação previdenciária expressamente determina que "a
concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de
outro possível dependente, e qualquer inscrição ou habilitação posterior que
importe em exclusão ou inclusão de dependente só produzirá efeito a contar da
data da inscrição ou habilitação" (art. 76 da Lei 8.213/91).

Desse modo, havendo mais de um dependente do segurado falecido, a


habilitação de apenas um à pensão por morte não posterga a sua concessão,
sendo que a habilitação posterior somente produzirá efeitos, inclusive
financeiros, a contar da data da inscrição ou habilitação dos demais
dependentes. Ou seja, o segundo dependente que tardar no requerimento da
pensão por morte, deverá arcar com os ônus respectivos, somente fazendo jus
ao recebimento da pensão a partir de sua habilitação.

No mais, a data de início do pagamento do benefício - DIP, vem regulada no


art. 74 da LBPS nos seguinte termos:
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do
segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida até 30 dias depois deste;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida. (grifei)
Dessa feita, tendo em vista que na espécie o óbito ocorreu ainda no ano de
2009 e que o menor somente requereu administrativamente a concessão de
pensão por morte em data de 07/05/2000 - após o trintídio do óbito, portanto -,
a data de início de pagamento do benefício, a teor do que dispõe a Lei

Rua General Francisco Glicério, 1355 sala 01 e 02 – centro - Suzano/SP


e-mail: rosannamaia_adv@yahoo.com.br
8.213/91, não é outra senão a data do requerimento administrativo - DER.

É bem verdade que o regulamento da Lei 8.213/91 disciplina a matéria de uma


forma um pouco diferente, beneficiando os menores de 16 anos de idade.
Dessa forma, o art. 105 do Decreto nº 3.048/99 assim prevê:
Art. 105. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do
segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida:
a) pelo dependente maior de 16 anos de idade, até 30 dias depois; e
b) pelo dependente menor até 16 anos de idade, até 30 dias após completar
essa idade;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inc. I; ou
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.
Parágrafo único. No caso do disposto no inc. II, a data de início do benefício
será a data do óbito, aplicados os devidos reajustamentos até a data de início
do pagamento, não sendo devida qualquer importância relativa a período
anterior à data de entrada do requerimento.
§1º. No caso do disposto no inc.II, a data de início do benefício será a data do
óbito, aplicados os devidos reajustamentos até a data de início do pagamento,
não sendo devida qualquer importância relativa ao período anterior à data de
entrada do requerimento, salvo na hipótese de haver dependente menor,
hipótese em que será observado o disposto no §2º.
§2º. Na hipótese da alínea b do inc. I, será devida apenas a cota parte da
pensão do dependente menor, desde que não se constitua habilitação de novo
dependente a pensão anteriormente concedida, hipótese em que fará jus
àquela, se for o caso, tão-somente em relação ao período anterior à concessão
do benefício.

Insta constar que nunca foi devido a requerente qualquer valor a titulo de alimentos
pelo de cujus, bem como esta nunca dependeu dele financeiramente, e este
somente estava com a requerida.

- Da natureza alimentar da pensão por morte:


Não sendo este o entendimento de Vossa Excelência, há que se ter em conta a
natureza alimentar da pensão por morte, a fim de se verificar sobre quem recai
a responsabilidade pelo pagamento da cota da pensão por morte desde o
óbito, ou seja, quem deve arcar com tal ônus.

Nesse aspecto, tendo em vista que o benefício previdenciário de pensão por


morte está interligado com as necessidades vitais do indivíduo, atribui-se-lhe

Rua General Francisco Glicério, 1355 sala 01 e 02 – centro - Suzano/SP


e-mail: rosannamaia_adv@yahoo.com.br
natureza alimentar.
É nesse sentido, ademais, a orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de
Justiça, senão vejamos:
"É pacífico o entendimento desta Corte Superior que, em se tratando de verbas
relativas a benefícios previdenciários, são elas consideradas de natureza
alimentar" (AgRg no REsp 601052/RS, Rel. Ministro FELIX FISCHER, 5ª
Turma, julgado em 20.05.2004, DJ 07.06.2004, p. 273).
"Indissociável o benefício previdenciário das necessidades vitais básicas da
pessoa humana, põe-se na luz da evidência a sua natureza alimentar" (REsp
413.281/RN, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, 6ª Turma, julgado em
17.06.2002, DJ 19.12.2002, p. 484; REsp 238.816/SC, Rel. Ministro GILSON
DIPP, 3ª Seção, julgado em 24.04.2002, DJ 17.02.2003, p. 222; e REsp
436.764/AL, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, 6ª Turma, julgado em
20.08.2002, DJ 19.12.2002, p. 492).

Frente ao exposto - reconhecimento pacífico do princípio da irrepetibilidade dos


valores percebidos a título de benefício previdenciário diante de seu caráter
alimentar -, caso julgado procedente o pedido de pagamento dos valores
devidos desde o óbito do segurado, quem deverá arcar com tais valores é o
INSS, sem que isso implique em qualquer desconto na cota-parte dos reus,
nem mesmo seja ele compelido a restituir ao INSS os valores correspondentes.

DO PEDIDO CONTRAPOSTO:
No mais, caso o INSS já tenha procedido qualquer desconto no benefício dos
réus, a fim de se ressarcir dos valores pagos ao autor, deve ser condenado,
ainda, a restituir àquele os valores indevidamente descontados, diante da
irrepetibilidade da verba alimentar, pelos fundamentos expostos alhures.

DOS REQUERIMENTOS:
Diante de todo o exposto, requer-se a Vossa Excelência:
a) a concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita, por serem os
réus pessoas pobres nos termos da Lei 1.060/50, não podendo arcar com as
custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo de seu próprio
sustento;

d) ao final, seja julgado improcedente o pedido formulado pelo INSS e pelo


IVANETE DE SOUZA FREITAS eis que a legislação previdenciária
aplicável à espécie somente resguarda o recebimento da pensão por morte a
contar da data de entrada do requerimento administrativo, caso pleiteada após

Rua General Francisco Glicério, 1355 sala 01 e 02 – centro - Suzano/SP


e-mail: rosannamaia_adv@yahoo.com.br
o trintídio do óbito, como na espécie; e mediante comprovação de que era ajudada
financeiramente.

e) caso não seja este o entendimento de Vossa Excelência, que sejam, então,
considerados irrepetíveis os valores recebidos pelos réus,, dado o seu caráter
alimentar, recaindo a responsabilidade pelo pagamento única e exclusivamente
sobre a autarquia previdenciária, sem que possa efetuar qualquer desconto no
benefício a título de ressarcimento, nem mesmo possa compelir o mesmo a
restituir mencionados valores; e

Itaquaquecetuba, 24 de julho de 2015.

.
ROSANA MAIA VIANA DA SILVA
OAB/SP 307.351

ANDRÉ LUIZ DE FRANÇA, portador do Rg nº 21.589.867-9, CPF nº 143.866.628-47,


coordenador operacional e ARIANE LOPES SOUZA, do lar, brasileiros, em regime de
união estável;ambos residentes e domiciliados à Estrada Itapecirica, da Serra, 3055 –
apto 24 – Jardim Maracanã – São Paulo/SP – CEP: 05835-005 e de outro lado
COSMO NUNES DE SOUZA CARDOSO, brasileiro, desempregado, portador do RG nº
37.271.230-7, e FLORDENICE OLIVEIRA SANTOS, brasileira, desempregada,
portadora do RG nº 32.246.538-2 e CPF nº 263.276.648-50, possuem união estável, e
residem a Rua Planalto, - Jardim Revista – Suzano/, vem através de sua procuradora,
nos termos do instrumento de mandato anexo (doc. 01), com endereço a Rua Francisco
General Glicério, 1355 sala 01 – Centro – Suzano/SP, vem respeitosamente à presença
de V. Exa., propor:

Rua General Francisco Glicério, 1355 sala 01 e 02 – centro - Suzano/SP


e-mail: rosannamaia_adv@yahoo.com.br
HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO CONSENSUAL DE MODIFICAÇÃO DE
GUARDA, nos termos que a seguir passa a expor:

1. O menor KAUAN NUNES DE SOUZA, nascido em 17 de Outubro de 2010, é filho


de COSMO NUNES DE SOUZA CARDOSO e FLORDENICE OLIVEIRA SANTOS,
a qual foi registrada no Registro Civil de Pessoas Naturais da Comarca de Suzano.
(doc. 02).
2. Ocorre que desde o mês de fevereiro do ano de 2014, após os pais do menor
informarem que não tinham condições de arcar com uma vida apropriada ao menor,
estes passaram a guarda para o casal , ANDRÉ LUIZ DE FRANÇA e ARIANE
LOPES SOUZA, que são tios do menor, sendo que Ariane é irmã da mãe do menos
e esta vem cuidando de seu sobrinho, não apenas afetuosamente, mas também, vem
assumindo as responsabilidades financeiras.
3. Já se passaram mais de 01 ano desta convivência diária e os tios de KAUAN
NUNES DE SOUZA, já o consideram como seu filho, pois foram estes que vem por
muitos anos dando o que seu sobrinho mais necessita, ou seja, carinho e educação.
4. Os pais da criança não se opõe a modificação de guarda destes para os tios,
porque a criança vem morando com eles desde o seu nascimento.
5. Alguns Tribunais já se pronunciaram a respeito disto:
AÇÃO DE MODIFICAÇÃO DE GUARDA DE MENOR. PREVALÊNCIA DOS
INTERESSES DESTE. I. No exame de guarda de menor deve-se observar
primordialmente o seu bem-estar, que deve derrogar todas as regras e
inspirar o julgador em suas decisões, diante do princípio a ser adotado na
solução dos litígios envolvendo a guarda e manutenção daquele. II. O menor
deve ser protegido de mudanças sucessivas e temporárias de lar
excessivamente prejudiciais à sua estabilidade emocional. A alteração de
guarda reclama a máxima cautela e sempre condicionada à existência de
motivos graves no comportamento do guardião de molde a ensejar prejuízo
aos filhos. Recurso conhecido e provido. (Apelação Cível nº 131477-2/188
(200803544604), 1ª Câmara Cível do TJGO, Rel. Luiz Eduardo de Sousa. j.
02.12.2008, DJ 20.01.2009).
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE GUARDA E RESPONSABILIDADE.
DISCUSSÃO ENTRE O GENITOR E A TIA. PREVALÊNCIA DO INTERESSE
DA MENOR. GENITORA FALECIDA. MENOR QUE SEMPRE RESIDIU COM
A MÃE E A TIA. RELATÓRIOS SOCIAL E LAUDOS PSICOLÓGICOS
REALIZADOS. CONCLUSÃO PELA CONCESSÃO DA GUARDA À TIA
MATERNA, RESGUARDADO O DIREITO DE VISITAS DO PAI.
DECLARAÇÃO DA INFANTE DESEJANDO CONTINUAR NA COMPANHIA
DA TIA. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
A guarda excepcional reclama a máxima cautela por ser o fato em si

Rua General Francisco Glicério, 1355 sala 01 e 02 – centro - Suzano/SP


e-mail: rosannamaia_adv@yahoo.com.br
traumático. Deve sempre prevalecer o interesse da infante, garantindo-lhe o
quanto possível a tranquilidade e o seu bem-estar. Estando ligado também à
presença física da criança em relação ao guardião, sendo o critério que
orienta essa definição o interesse da menor, que está acima de todos os
demais. O estudo psicossocial demonstra que a tia materna da menor é quem
possui melhor condição de exercer a sua guarda, resguardado o direito de
visitas do pai, diante do contexto dos autos. Sentença mantida. À
unanimidade. (Apelação Cível nº 2011213119 (12032/2011), 2ª Câmara Cível
do TJSE, Rel. Ricardo Múcio Santana de Abreu Lima. unânime, DJ
14.09.2011).
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE MODIFICAÇÃO DE GUARDA DE MENOR -
GUARDA CONCEDIDA AOS AVÓS MATERNOS - MANUTENÇÃO DA
GUARDA - NECESSIDADE - PREVALÊNCIA DO INTERESSE DO INFANTE
- RECURSO IMPROVIDO. Em disputa pela guarda de menor, deve o julgador
se ater às necessidades do infante, pois, o seu bem-estar social, psicológico
e emocional deve sobrepor a quaisquer outros interesses. Demonstrado ser
ideal para a menor permanecer no convívio familiar dos avós maternos,
sobretudo quando verificado que no referido lar estão lhe oferecendo uma
vida digna, atendendo de forma ampla o seu bem-estar social, psicológico e
emocional, com os mesmos deve permanecer. (Apelação Cível nº 1278916-
13.2007.8.13.0245, 8ª Câmara Cível do TJMG, Rel. Vieira de Brito. j.
12.08.2010, unânime, Publ. 18.11.2010).
DIREITO FAMÍLIA. AÇÃO DE GUARDA. PREVALÊNCIA DO INTERESSE
DO MENOR . Cediço é que, nos litígios em que estejam envolvidos interesses
relativos a crianças, notadamente naqueles que envolvam pedido de
modificação de guarda, o julgador deve ter em vista, sempre e
primordialmente, o interesse do menor. (Apelação Cível nº 0915536-
91.2009.8.13.0351, 5ª Câmara Cível do TJMG, Rel. Maria Elza. j. 25.11.2010,
unânime, Publ. 10.12.2010).
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE GUARDA DE MENOR - CONCESSÃO AOS
TIOS MATERNOS - MANUTENÇÃO - NECESSIDADE - PREVALÊNCIA DO
INTERESSE DO INFANTE - RECURSO IMPROVIDO. Em disputa pela
guarda de menor, deve o julgador se ater às necessidades do infante, pois o
seu bem-estar social, psicológico e emocional deve se sobrepor a quaisquer
outros interesses. Demonstrado ser ideal para a menor permanecer no
convívio familiar dos tios maternos, sobretudo quando verificado que, no
referido lar, estão-lhe oferecendo uma vida digna, atendendo de forma ampla
ao seu bem-estar social, psicológico e emocional, com os mesmos deve ela
permanecer. (Apelação Cível nº 0459948-55.2007.8.13.0216, 8ª Câmara
Cível do TJMG, Rel. Vieira de Brito. j. 04.11.2010, unânime, Publ.
01.12.2010).
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. A
guarda de menor pode ser deferida a avó Materna no intuito de preservar os

Rua General Francisco Glicério, 1355 sala 01 e 02 – centro - Suzano/SP


e-mail: rosannamaia_adv@yahoo.com.br
interesses e o bem-estar daqueles, diante da falta de condições de seus pais
para criá-los. Encontrando-se a criança sob a dependência econômica e
emocional da avó materna, que vêm mantendo as necessidades da infante, a
esta deve ser deferida a guarda. (Apelação nº 42194/2009, 2ª Câmara Cível
do TJMT, Rel. Maria Helena Gargaglione Póvoas. j. 21.10.2009, unânime,
DJe 04.11.2009).
EMBARGOS INFRINGENTES. GUARDA DE MENOR. AVÓ.
CONCORDÂNCIA DOS PAIS. SITUAÇÃO QUE MELHOR ATENDE AO
INTERESSE DA CRIANÇA. POSSIBILIDADE. A concessão da guarda de
menor para a avó materna, que a mantêm e desfruta de melhores condições
de promover-lhe a necessária assistência material, é situação que melhor
atende ao interesse da criança, ainda que a mãe da menor conviva sob o
mesmo teto com a avó. (Embargos Infringentes nº 0001195-
51.2011.8.22.0000, Câmaras Cíveis Reunidas do TJRO, Rel. Alexandre
Miguel. j. 01.04.2011, unânime, DJe 11.04.2011).
APELAÇÃO CÍVEL - MODIFICAÇÃO DE GUARDA - MENOR - PEDIDO -
AVÓS MATERNOS - INTERESSE DA MENOR - GUARDA MATERNA -
PREFERÊNCIA - ART. 33 DO ECA - DECISÃO MANTIDA. A guarda obriga a
prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou
adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros,
inclusive aos pais, como disposto no artigo 33 da Lei nº 8.069/90 (ECA), só se
operando quando houver posse irregular do menor, em procedimento de
tutela ou adoção ou, excepcionalmente, para atendimento de situação
peculiar ou suprimento de ausência dos pais ou responsáveis, nos termos dos
§§ 1º e 2º do dispositivo citado. A guarda de filho menor deve ser definida
sempre no interesse e no sentido do bem estar do menor. E, se essa
manifestação não vem de maneira expressa, mas pode ser retirada do
contexto, ainda assim, deve ser ela preservada como forma de prestigiar o
princípio de prevalência do interesse dele, menor. (Apelação Cível nº
1.0525.06.081396-7/001(1), 5ª Câmara Cível do TJMG, Rel. Mauro Soares de
Freitas. j. 09.07.2009, unânime, Publ. 22.07.2009).
AÇÃO DE GUARDA - PEDIDO FORMULADO PELA AVÓ QUE PRESTA
ASSISTÊNCIA MATERIAL E AFETIVA À ADOLESCENTE - INTERESSE DA
MENOR - POSSIBILIDADE. Deve-se deferir aos avós a guarda de menor,
que com eles já reside, e a quem prestam integral assistência material, moral,
educacional e afetiva, mormente quando evidenciada a impossibilidade dos
pais de suprir as necessidades básicas da criança, asseguradas no texto
constitucional (artigo 227 ). O artigo 33 , § 2º, da Lei 8.069/9, autoriza a
concessão da guarda em situação peculiar, estranha à tutela e à adoção, em
que essa medida se mostra necessária para assegurar a criação, o sustento e
o bem estar do menor. Recurso provido. (Apelação Cível nº 5318351-
61.2009.8.13.0145, 4ª Câmara Cível do TJMG, Rel. Heloisa Combat. j.
21.10.2010, maioria, Publ. 19.11.2010).

Rua General Francisco Glicério, 1355 sala 01 e 02 – centro - Suzano/SP


e-mail: rosannamaia_adv@yahoo.com.br
GUARDA. MENOR. MODIFICAÇÃO DE GUARDA. POSSIBILIDADE.
MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA. O fato de o menor ter manifestado
interesse em morar com o apelado não significa que a guarda tenha que ser
concedida ao recorrido, principalmente, quando há estudo psicossocial
apontando que o melhor para o menor é ficar na guarda da apelante.
(Apelação Cível nº 1.0024.05.879426-4/001(1), 5ª Câmara Cível do TJMG,
Rel. Maria Elza. j. 26.03.2009, unânime, Publ. 07.04.2009).
GUARDA DE MENOR - PREPONDERÂNCIA DO DIREITO/INTERESSE DO
MENOR - REGULARIZAÇÃO DA SITUAÇÃO FÁTICA - PROCEDÊNCIA DO
PEDIDO - MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. O princípio que deve nortear a
decisão do Juiz nos processos de guarda e o interesse maior a ser
preservado é o bem-estar dos infantes, não apenas o econômico, mas
também o psicossocial que melhor contempla as suas necessidades de viver
em ambiente harmonioso, sentindo-se amados e respeitados. Se a decisão
que determina a permanência da guarda da menor com o seu genitor está
amparada em estudo social realizado, que revela ser a alternativa que melhor
atende aos interesses da criança, resguardando-se a situação fática
existente, e não havendo, por outro lado, evidências de que a infante não
esteja sendo bem assistida pelo genitor, não há que se falar em reforma da
decisão que assim estabeleceu. (Apelação Cível nº 0356449-
57.2008.8.13.0301, 3ª Câmara Cível do TJMG, Rel. Elias Camilo. j.
02.09.2010, unânime, Publ. 16.09.2010).
AÇÃO DE GUARDA. PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA.
ESTUDO SOCIAL. GUARDA CONCEDIDA PELO VÍNCULO AFETIVO.
MANUTENÇÃO DO PODER FAMILIAR PARA O GENITOR. DEVER DE
SUPERVISIONAR OS INTERESSES DO FILHO. MANUTENÇÃO DA
SENTENÇA. É nítido que ao estabelecer quem deterá a guarda do menor,
deve-se levar em conta o princípio constitucional do Melhor Interesse da
Criança, que decorre do princípio da dignidade humana, centro do nosso
ordenamento jurídico atual. O estabelecimento da guarda em favor de pessoa
em razão da afetividade, não desobriga o genitor do poder familiar, que
decorre da filiação, devendo esse acompanhar de perto a formação e
desenvolvimento do filho. Demonstrado que a apelada dispensa os cuidados
necessários e preserva a integridade física e emocional do infante, não há
fundamento para modificação da sentença. (Apelação Cível nº 0281436-
71.2009.8.13.0251, 6ª Câmara Cível do TJMG, Rel. Sandra Fonseca. j.
27.07.2010, unânime, Publ. 01.10.2010).
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE GUARDA - ESTUDO SOCIAL - MEDIDA QUE
MELHOR ATENDE AOS INTERESSES DO MENOR NO MOMENTO - AVÓ
MATERNA - COM O PARECER - RECURSO NÃO PROVIDO. Em ações que
envolvem interesse de menores, deve ser observado o melhor interesse e
bem estar da criança. (Apelação Cível - Lei Especial nº 2010.027343-9/0000-
00, 3ª Turma Cível do TJMS, Rel. Rubens Bergonzi Bossay. unânime, DJ
28.10.2010).

Rua General Francisco Glicério, 1355 sala 01 e 02 – centro - Suzano/SP


e-mail: rosannamaia_adv@yahoo.com.br
CIVIL. GUARDA. INTERESSE DO MENOR . PROVAS. PROCEDÊNCIA.
Inexistindo provas que desautorizem a pretensão articulada pelo pai, a guarda
deve ser mantida com o mesmo, considerado sobretudo o interesse do
menor. (Apelação Cível nº 0169724-72.2008.8.13.0878, 5ª Câmara Cível do
TJMG, Rel. Manuel Saramago. j. 29.07.2010, unânime, Publ. 12.08.2010).
9. J. M. Leoni Lopes de Oliveira (Guarda, Tutela e Adoção, ed. Lumen Juris, 5ª
edição, RJ, 2002, pág. 84), traz um exemplo de um julgamento no TJSP que
podemos trazer em tela:
"No caso de menor que gozava de bem-estar dos cuidados do pai e da avó
paterna, decidiu-se pela inadmissibilidade da alteração da guarda. Na
hipótese ficou demonstrado, ademais, que a mãe se desinteressou, de início
pela guarda da criança. Reconheceu o tribunal que tinha 'o intento materno,
que porventura, um quê de capricho, indetectada a busca do interesse maior
do infante, que não está prejudicado pelo seu pai e avó paterna, de molde
que não há por que tirar o menino de onde está para colocá-lo em local a
cabo estranho para si, sem que saiba concretamente das vantagens
traumáticas da transferência (TJSP, apelação Cível nº 175.733-1...4ª Câmara
Cível, em 17.9.92, v. um.)
6. A finalidade desta guarda é apenas regularizar a posse sob o menor que de fato
vive com eles desde 2014. Sabe-se que o vínculo familiar é essencial para o
desenvolvimento harmonioso da criança, que só é possível por uma família.
7. Já existe uma relação afetiva concreta entre a criança e seus tios, a justificar o
deferimento da guarda aos mesmos e ademais os pais da criança, desde o início,
dispuseram aos tios a responsabilidade afetiva e financeira sob a mesma.
8. Os tios desejam regularizar a situação da criança, assim, poderão registrá-la como
sua dependente efetiva, para todos os fins e direitos, inclusive para que a mesma
tenha direito a usufruir do plano de saúde de seu tio.
9. Sabe-se que o acompanhamento médico, odontológico e farmacêutico nos dias de
hoje é muito caro e sem plano de saúde a situação pode ser terrível, pois infelizmente
não podemos nos socorrer do SUS.
10. Na inteligência do art. 35 do ECA, que por analogia, trazemos, encontramos a
possibilidade da modificação da guarda a todo o tempo, no interesse exclusivo do
menor.
Diante do exposto, requerem:
a) O deferimento da guarda permanente em nome dos Sr. ANDRÉ LUIZ DE
FRANÇA e a Sr. ARIANE LOPES SOUZA,
b) Seja ouvido o digníssimo representante do Ministério público para que possa se
manifestar sob o feito;

Rua General Francisco Glicério, 1355 sala 01 e 02 – centro - Suzano/SP


e-mail: rosannamaia_adv@yahoo.com.br
c) seja concedida às partes o benefício da assistência judiciária gratuita, por não
terem condições para arcar com custas processuais, conforme Lei 1.060/50.
Valor da causa R$ 100,00 ( cem reais) para fins de alçada.

Suzano, 10 de março de 2015.


Termos em que
Pede deferimento.

ANDRÉ LUIZ DE FRANÇA ARIANE LOPES SOUZA

COSMO NUNES DE SOUZA CARDOSO FLORDENICE OLIVEIRA SANTOS

ROSANA MAIA VIANA DA SILVA


OAB/SP 307.351

Rua General Francisco Glicério, 1355 sala 01 e 02 – centro - Suzano/SP


e-mail: rosannamaia_adv@yahoo.com.br

Potrebbero piacerti anche