Sei sulla pagina 1di 112

PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

1/112

PALHETA E BOQUILHA
UM GRANDE DESAFIO

Índice
A PALHETA.........................................................................................................................................4
AJUSTE DE PALHETA.......................................................................................................................5
Tipos de Cortes................................................................................................................................5
Dureza(Resistência) das palhetas.....................................................................................................7
A palheta correta para o tipo de boquilha........................................................................................8
Estado da palheta...........................................................................................................................12
Armazenamento das palhetas.........................................................................................................12
Abraçadeiras.......................................................................................................................................14
AJUSTES DAS PALHETAS..............................................................................................................18
Colocação de palheta e braçadeira............................................................................................20
Ajustes na palheta.....................................................................................................................20
Seleção inicial de palhetas........................................................................................................21
Balanceando as palhetas............................................................................................................22
Montando um Kit para ajustar as palhetas................................................................................24
Como ajustas suas palhetas.......................................................................................................25
A ESCOLHA BOQUILHAS..............................................................................................................31
BOQUILHAS DE BANDA CONCERTOS / CLÁSSICOS..........................................................32
BOQUILHAS DE BANDA DE JAZZ..........................................................................................32
Construção das boquilhas..............................................................................................................32
Tipos de boquilhas..............................................................................................................................35
Quais são os Tipos de boquilhas....................................................................................................35
Material das boquilhas...................................................................................................................36
Boquilhas de Plástico................................................................................................................37
Boquilhas de ebonite (borracha dura).......................................................................................37
Boquilhas de Cristal..................................................................................................................37
Boquilhas de latão banhados a metal........................................................................................37
Boquilhas de aço inoxidável.....................................................................................................38
Boquilhas de Madeira...............................................................................................................38
MADEIRA (GRENADILHA E Outras madeiras )...................................................................38
Partes da boquilha..........................................................................................................................40
Cobertura Da boquilha(Facing ou Lay)..............................................................................................45

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

2/112

O que é a diferença de a abertura da ponta?..............................................................................45


Cobertura Curta (Short Face)....................................................................................................47
Cobertura Longa (Long Face)...................................................................................................47
Cobertura Média (Medium Face)..............................................................................................48
O princípio de Bernoulli................................................................................................................50
Tabelas de comparação..................................................................................................................51
Tipos de Câmaras...............................................................................................................................55
O TAMANHO DA CÂMARA......................................................................................................62
Câmara Grande..............................................................................................................................64
Câmara média................................................................................................................................64
Pequena Câmara............................................................................................................................65
Câmara Extra-Pequena..................................................................................................................66
Colocação da palheta nas boquilhas..............................................................................................66
FORMATO DO DEFLETOR (BAFFLE)..........................................................................................67
O defletor reto................................................................................................................................69
O defletor Roll-Over (de rolagem)................................................................................................70
Defletor STEP................................................................................................................................71
O defletor côncavo.........................................................................................................................72
SPOILER – defletor removível (Acessório).............................................................................73
Testando a boquilha............................................................................................................................75
REFACE DE BOQUILHA.................................................................................................................75
Antes de começar...........................................................................................................................76
Realizando medições.....................................................................................................................76
Medindo um boquilha...............................................................................................................76
medição da haste............................................................................................................................81
Medindo mesa e ponta...................................................................................................................82
Medindo o bico..............................................................................................................................85
Medindo a janela...........................................................................................................................86
Medindo o interior..............................................................................................................................86
Tipos de serviços executados durante um refaceamento..........................................................88
FERRAMENTAS......................................................................................................................89
THEO WANNE™ COMPLETE REFACING KIT............................................................................89
O método Erick Brand de medição do facing de boquilha............................................................92
Medindo as posições.................................................................................................................94
Exemplo de medidas para clarinete...........................................................................................96
Balanceando a boquilha............................................................................................................96
COMO CALIBRAR UM OLHAR DE BOQUILHA......................................................................103
Problemas comuns da boquilha........................................................................................................104
Apitos (Squeaks / Chirps)............................................................................................................104
Stuffy / excessivamente resistente...............................................................................................105
Tocando com afinação alta...........................................................................................................105
Tocando com afinação baixa........................................................................................................105
BOOK : Wind Talk for Woodwinds: A Practical Guide to Understanding and Teaching................110

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

3/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

4/112

A PALHETA
A palheta pode ser feita de material sintético, como a Fibracell(r) Arundo Donax, uma espécie de
cana.

Arundo donax é uma espécie de planta com flor pertencente à família Poaceae. A autoridade científica da
espécie é L., tendo sido publicada em Species Plantarum 1: 81. 1753.[1] A Cana-do-reino ou cana (Arundo
donax) é uma alta planta perene, nativa do sul e este da Ásia, e da bacia do Mediterrâneo.[2] Não confundir com
a "cana-da-india" originária da China e de nome científico Phyllostachys bambusoides(1). Cresce por volta dos 4
m a 6 m, raramente passando dos 10 m, com ramos ocos de 2 a 3 cm de diâmetro.
A cana-do-reino tem sido cultivada pela Ásia (especialmente os Orientes Próximo e Médio), sul da Europa e
norte da Áfricapor milénios. Os antigos egípcios envolviam seus mortos com as folhas dessa planta, ao passo que

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

5/112

sua cana (a qual contém silício) tem sido usada na fabricação de varas-de-pescar, bengalas e papel.

Além disso, sua cana é ao mesmo tempo flexível e forte o bastante para ser usada como palheta para
instrumentos de sopro como o oboé, clarinete, saxofone e gaita-de-fole; tal uso é constatado em flautas de
mais de 5000 anos. Para além de objetos como bengalas e varas-de-pesca, o característico crescimento rápido da
cana-do-reino sugere que seja uma ótima opção para a produção de biomassa e celulose para papel. Em
Portugal esta cana é ainda usada para fazer foguetes e serve também na agricultura para suportes de algumas
espécies como o tomateiro e Abobrinha também designada curgete em Portugal . É ainda utilizada para
suporte de flores e trepadeiras em vasos.

AJUSTE DE PALHETA
Quando você compra uma caixa de palhetas e das 10 só encontra uma que toca legal, você pensa.
Puxa vida, só 10% são boas para o uso.

Mas você pode trabalhar as palhetas para que elas sejam melhores, ou, pelo menos, aproveitáveis.

Tipos de Cortes
Os cortes mais comuns, Francês(Tradicional) e Americano

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

6/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

7/112

Dureza(Resistência) das palhetas


As palhetas recebem uma numeração para definir sua “dureza” durante o sopro. Por exemplo, uma
Rico Royal 2 equivale a uma Vandoren Tradicional 1,5.
Veja a tabela abaixo :

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

8/112

A palheta correta para o tipo de boquilha

Mas quando os problemas de palhetas não se resolvem, é necessário verificar se o problema é a


boquilha.

Em relação à abertura da ponta:

1. Uma ponta mais aberta requer uma palheta "mais macia".


2. Uma ponta mais próxima requer uma palheta "mais dura".

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

9/112

Com relação ao comprimento da face:

1. Um comprimento de revestimento mais curto requer uma palheta "mais macia".


2. Um comprimento mais longo do revestimento requer um palheta "mais duro".

Estes dois fatores trabalham juntos desta maneira:

1. Uma ponta próxima e um longo comprimento enfrentando exigiria uma palheta "mais difícil" .
2. Uma ponta aberta e um comprimento enfrentando curto exigiria uma palheta "mais macio" .

É incrível como muita confusão existe sobre isso.

(Também, os juncos não são duros ou macios, eles são mais ou menos resistentes, dependendo de
como eles são feitos ea natureza do pedaço particular de cana)

Kit para corrigir e ajustar palhetas da vandoren

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

10/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

11/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

12/112

Lingueta : zona onde as ondas se propagam com


maior amplitude. A partir da ponta, as ondas são
mais absorvidas na palheta

Estado da palheta

Armazenamento das palhetas


O armazenamento é superimportante para preservar as palhetas e quando for utilizar ela não estar

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

13/112

torta, quebrada ou com fungos

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

14/112

Abraçadeiras
As abraçadeiras servem para segurar as palhetas bem presas as boquilhas. Podem ser feitas de
vários materiais.
Algumas possuem plaquetas para alterar a vibração das palhetas, assim obtendo um som mais
clássico ou mais aberto.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

15/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

16/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

17/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

18/112

AJUSTES DAS PALHETAS


Colocação de Palhetas
Uma vez que a palheta e a braçadeira estejam posicionadas corretamente, o musico deve ter certeza
de que a quantidade adequada do boquilha é inserido na boca. A menos que isso esteja correto, o
boquilha não produzirá som pretendido pelo fabricante. Você pode facilmente encontrar este fulcro
ou breakpoint (o ponto onde o boquilha estava curvado longe da palheta) da seguinte maneira.
Corte um pedaço de papel de computador ou notebook em uma faixa de aproximadamente 4 x 2
polegadas de tamanho. Com a palheta alinhado corretamente na boquilha, deslize o papel entre a
palheta eo boquilha. (Inserir o papel várias vezes para ter certeza de que o papel para no mesmo
local). Use um lápis para marcar uma linha a superfície frontal da palheta para indicar onde esse
ponto de interrupção ocorre. Coloque o final da sua esquerda mão polegar nesta linha. Levar o
boquilha até a boca até que a ponta do seu polegar toque seu lábio inferior. Remova a mão esquerda,
não se mova e toque algumas notas. Este é o correto quantidade de boquilha para inserir na boca.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

19/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

20/112

Colocação de palheta e braçadeira


Abaixo estão os procedimentos gerais para colocar uma palheta na boquilha

Ajustes na palheta
Muitos saxofonistas acham que o uso de pessoal, canivete ou lixa pode ser uma ferramenta eficaz
para ajustes de palheta. Estes são todos métodos viáveis, mas nem sempre atendem às condições do
dia-a-dia e hora-a-hora. mudanças de hora que as palheta sofrem. Eu prefiro um método de
reposicionar a palheta e braçadeira para atender a necessidades do momento. Isto tornou-se a minha
técnica de ajuste de palhetas mais eficaz e permite-me para se adaptar às mudanças nas condições
de temperatura e umidade. Enquanto eu costumo mover a ponta de palheta e braçadeira em direções
opostas, numerosas combinações podem ser eficazes. Estes são apenas alguns combinações, seja
criativo e experimente para ver o que funciona melhor para você.

Problema ponta da palheta Braçadeira Explicação


palheta muito duro ou som Mover a palheta Subir levemente a palheta mais fina no ponto de
surdo levemente para baixo Braçadeira ruptura faz palheta vibrar Mais
fácil; Braçadeira maior traz palheta
mais perto de ponta do boquilha
para uma resposta mais rápida
palheta muito mole ou som Mova a ponta para cima Mover para baixo Base da palheta mais grosso no
nervoso levemente levemente ponto de ruptura faz palheta mais
resistente; colocação de Braçadeira
move palheta mais da ponta do
boquilha para mais resistente
Resposta também rápido; Nenhuma mudança Mover para baixo Amplia a abertura da ponta
insuficiente resistência levemente ligeiramente mais resistente
resposta
Resposta muito lenta; Nenhuma mudança Subir levemente Narrows ponta abrindo ligeiramente
demais resistência para mais rápido resposta

palheta duro, mas tom Mover ponta levemente Nenhuma mudança ou palheta mais fina no ponto de
brilhante para baixo abaixar levemente ruptura faz palheta vibrar Mais
fácil; menor colocação de ligadura
escurece o tom
palheta macio, mas com o Mova a ponta para cima Nenhuma mudança ou Base da palheta mais grosso no
tom maçante levemente subir levemente ponto de ruptura faz palheta sentir
mais resistente; Uma Braçadeira
mais alta libera tom

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

21/112

Todos os saxofonistas lutam com problemas de palheta. Embora hoje existam muitos mais
profissionais marcas disponíveis do que nunca, o desafio de encontrar uma excelente palheta
continua difícil. Minhas A experiência demonstrou que um dos elementos mais críticos para o
sucesso é a colocação flexível de a palheta e braçadeira na boquilha. Ajustes sutis podem fazer um
mundo de diferença para ambos o musico e o ouvinte.

Seleção inicial de palhetas


Eu começo minha busca por uma boa palheta como muitos outros. Eu compro uma caixa de
palhetas profissionais, mergulhe-os por cerca de cinco minutos em água morna, e depois testá-los
brevemente, jogando principalmente no registros baixos e médios. Eu rapidamente determino quais
palhetas são duras, médias ou moles, e coloco eles em pilhas de acordo com a sua força. (Eu
geralmente estou procurando por uma palheta que parece um pouco difícil em primeiro lugar, por
isso, eventualmente, ele irá quebrar para me sentir médio em força.) Eu deixo as palheta secarem - o
lado plano para cima - e repita o processo nos próximos dias, expandindo o intervalo e o tempo de
reprodução. Depois de cerca de três dias, eu geralmente acabo com um casal que parece provável
candidatos para uma performance, umas poucas que têm potencial coma palhetas de prática, e
alguns que simplesmente não funcionam bem. Eu guardo estas utilizáveis palhetas em uma caixa de
palheta com um filtro de carvão ativado, que permite que as palhetas para reter alguns umidade,
mas não ficar mofado. Eu continuo a tocar nessas palhetas selecionados um pouco mais a cada dia,
permitindo-lhes entrar lentamente, e se acostumar com os níveis atuais de temperatura e umidade
presente naquela época do ano.
Molhe a palheta como de costume (com água ou saliva), certificando-se de que a parte de trás da
palheta esteja bastante molhado. (Essa umidade ajuda a formar uma boa vedação entre o
boquilha e a palheta.)

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

22/112

Coloque a braçadeira na boquilha. (Coloque sempre a palheta sob a braçadeira, em vez de


deslizando a braçadeira sobre a palheta. Isso evita lascar a ponta do caniço.)
Deslize a palheta sob a braçadeira e alinhe-a cuidadosamente na boquilha. (Segure o boquilha na
frente de seus olhos - ponta apontando para cima e pescoço para baixo - e site em linha reta através
da ponta da boquilha. Alinhe a ponta de palheta para ver apenas uma pequena linha de boquilha por
cima da palheta. Certifique-se de que os lados e a parte inferior da palheta estejam alinhada reta e
uniformemente)
Coloque o topo da braçadeira na linha gravada marcada em torno do boquilha. (Se não houver linha
presente, coloque a braçadeira em um ponto a cerca de 1/8 de polegada abaixo da abertura em
boquilha.)
Aperte a braçadeira de forma segura, mas não excessivamente apertada.

Balanceando as palhetas
De acordo com artigo da revista Saxophone Journal (Nov./Dec. 1988) do especialista em bocal Ralph
Morgan, com uma afirmação muito interessante - que se dividirmos a lâmina de um junco em 33 segmentos
iguais e "cada segmento for pesado para calcular sua massa, "cada segmento terá uma" frequência de
ressonância "correspondente a uma" escala cromática bastante precisa ".

Fonte: http://peterspitzer.blogspot.com/2016/11/sax-reed-adjustment-which-parts-of-reed.html
Morgan traz essa ideia em uma discussão sobre a compatibilidade entre palhetas e boquilhas, mas
obviamente isso também se aplica ao ajuste de palhetas. Em seu artigo, Morgan faz referência à

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

23/112

pesquisa de Ignatius Gennusa, que foi o principal clarinetista das orquestras sinfônicas de
Baltimore, Chicago, National e NBC, embora não esteja completamente claro se essa ideia vem de
Gennusa. Admito ser um pouco cético sobre a validade exata dessa afirmação - mas adoraria ver os
detalhes da pesquisa. Por outro lado, eu concordo com o conceito básico de que os altos (e altos
harmônicos) são gerados em direção à ponta, notas de registro intermediárias no meio do vamp e
baixos em direção ao fundo.
Talvez você esteja familiarizado com este teste de como equilibrar os lados esquerdo e direito de
uma palheta

Gire a boquilha no sentido horário, de modo que sua embocadura apenas controle o
lado direito, com o lado esquerdo da palheta.

Sopre um C# aberto (sax) ou G (clarinete) - em seguida, vire o bocal para o outro lado,
para liberar o lado direito. Se o lado “livre” (Esquerda ou Direita) parecer abafado
comparado com o outro, alguma madeira deve ser removida do lado entupido da
palheta.

Aqui está a área para raspar se o lado direito for mais pesado, e como
diminuir com o Reedgeek ou uma lâmina de barbear.

Sendo assim, utilize uma lixa 400 no lado que o som fica mais preso
Tente combinar este teste com a ideia de que os agudos são controlados na ponta, Graves nna base
da palheta- por exemplo, se o seu D médio está abafado, retire um pouco de madeira onde a palavra
"par" está no diagrama acima, mas primeiro teste essa nota com o método de bocal para ver qual
lado é realmente o problema; remova um pouco de madeira no ponto apropriado da palheta para
aquela frequência, e faça-a apenas no lado apropriado (som abafado). Pareceu funcionar para mim.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

24/112

Montando um Kit para ajustar as palhetas

Esse kit, encontrei na internet, é simples, mas funciona

1. Placa de vidro, 3/8 ”de espessura. 3 3/4 "X 7". O melhor lugar para obtê-lo é em uma oficina
de vidro, auto vidro bem. Eles costumam dar a você se você é bom para eles e dizer-lhes que
você vai dê-lhes o seu negócio de vidros automáticos e / ou vidro doméstico. Certifique-se
de polir as bordas para que você não pode se cortar! Se você quer algo realmente plano e
muito pesado, compre a Superfície de Granito
2. Gillete ou Reed Geek Disponível em boas lojas de varejo de música ou diretamente em
http://www.reedgeek.com para achatar a mesa de junco e todos os ajustes na superfície da
palheta. Isso é relativamente novo produto é revolucionário e indispensável. Há também
bons tutoriais disponíveis no Site da Reedgeek.
3. Lixa. Grão 400, 600 de qualquer loja de ferramentas e pintura. O melhor é um kit até 1200
ou 1500.
4. Reed Trimmer para cada tamanho de Reed O modelo Cordier é o mais conhecido clipper
padrão, mas você precisa experimentá-los para garantir que eles cortam de forma limpa, e

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

25/112

eles precisam ser substituídos a cada poucos anos. A Vandoren fabrica aparadores soberbos
concebidos para duplicar exatamente a sua própria modelos específicos do seu saxofone alto
e palhetas de clarinete soprano.

Como ajustas suas palhetas


Compre palhetas no lado um pouco duro e ajuste-as de lá, em vez de cortá-las, o que pode afetar o
equilíbrio. Na minha opinião, todo o ajuste funciona melhor em palhetas mais pesadas e com perfis
cônicos. Há apenas mais "carne" para trabalhar. Com palhetas em branco extremamente espessas
comprei um pouco do lado difícil, isso vem muito perto de realmente fazer seus próprios juncos. É
um pouco mais de trabalho do que ajustar palhetas em branco padrão, mas produz resultados
fantásticos. A maioria cana cônica feita de cana temperada premium que é o mais grosso em branco
no calcanhar, coração e ponta é o Vandoren V21.
Molhe as novas palhetas por alguns minutos na água. Eu não recomendo molhar os juncos na boca.
Saliva existe para quebrar material orgânico ... o que é exatamente o que cana é! Eu uso o mesmo
produto como a maioria dos reprodutores de cana dupla… uma xícara com um pouco de água é
suficiente.
Toque com as novas palhetas por 5 minutos, não acima de mezzo forte. Um ótimo momento para
trabalhar em suas notas longas!

Seque a mesa e, em seguida, verifique se a deformação está colocando Reedeek nas costas ângulo e
movê-lo lentamente para cima e para baixo o comprimento da mesa olhando entre o Reedgeek e a
mesa sob uma luz brilhante. Muitas palhetas são convexas ou côncavas nas costas e não vedam à
mesa da boquilha. Quanto maior a palheta, mais elas são deformadas… de cerca de 25% de palhetas
de clarinete soprano para mais de 50% de clarinete baixo, sax tenor ou saxofone barítono.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

26/112

Aqui está uma foto de uma palheta com distorção convexa.

Raspe com uma lamina de barbear ou com o reedgeek como no diagrama e na imagem para
ajustar.

Em seguida, para o lixamento inicial. Eu coloco a lixa em um bloco de granito que é plano ou sob
uma chapa de vidro de 10x15cm de 6 mm de espessura funciona muito bem.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

27/112

Um kit mais avançado, pode ser muito util


Agora coloque a base da palheta diretamente no granito ou no vidro e pressione a maior parte da
água com o polegar, empurrando da base até a ponta.
Lixe a face da palheta extremamente levemente também, apenas para o conforto de cana muito
suave no lábio inferior, mas não o suficiente para mudar a acústica.

Em seguida, lixe a base das palhetas por 400 , seguida por uma lixa de 600 depois utilize 1200, o
que é muito bom para o trabalho de palheta, o trabalho pode ser finalizado com uma lixa 1500

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

28/112

Note que estamos evitando o centro ou o "coração" da palheta, assim como o último milímetro da
ponta da palheta. Deixe essas áreas intactas para garantir ressonância total e articulação clara.

Area de respostas aos sons médios, deve ser desbastada para melhorar os sons médios.
Normalmente estas áreas são ajustadas muito bem no momento em que ajustamos o lado para o
lado equilibrar.
No entanto, se uma cana for muito pesada em todos os registros, essas áreas deverão ser raspadas

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

29/112

junto com a parte de baixo da palheta.

Respostas as notas graves: Notas de staccato repetitivas de língua nas 4 notas de fundo do
instrumento. Veja como eles são receptivos. Se eles são maçantes, abafados ou simplesmente não
ressoam muito bem, raspe a parte inferior 1/8 "para ½" da palheta logo acima da casca

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

30/112

Essa área é responsável pela facilidade de mudança de registro: Tongue pianíssimo repetitivamente
em A acima do pessoal e superior para verificar a resposta da articulação.

Ao mesmo tempo, verifique a resposta para registrar mudanças subindo e descendo da nota C
abaixo da pauta até G acima da pauta e até altissimo E no clarinete.

Estes são todos os mesmos dedilhados, exceto a tecla de ventilação de polegar e a primeira
ventilação de meio orifício de dedo para o alto E, por isso é fácil testar a resposta através dos
registros desta forma.

No saxofone, entre D abaixo do pauta, D no meio da pauta e depois a nota D aguda com a tecla de
palma para testar as alterações de registro. Estes dois testes informam se você precisa trabalhar no
ponta da palheta no centro de 1 mm desde a ponta, até 3 mm abaixo da ponta da palheta.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

31/112

Para ajustar a facilidade de articulação e mudanças entre registros graves e agudos, você pode
raspar essa área com uma lâmina ou com lado o Reedgeek.

No entanto, o “bullnose” do Reedgeek é a parte mais precisa e precisa da ferramenta, por isso
pode ser ideal para essa finalidade para ajuste fino.
Isso é tudo que existe para isso! Se você está disposto a se comprometer com isso, dentro de
algumas semanas você vai triplicar ou quadruplicar sua porcentagem de palhetas com um bom
desempenho, às custas de cerca de 10% de sua prática Tempo. Melhor ainda, seu padrão do que
uma palheta de desempenho pode fazer pelo seu tom e articulação aumentará exponencialmente!
No começo, você vai estragar algumas palhetas que inicialmente já eram ruins, mas é assim que
você aprender, e essas palhetas não teriam sido palhetas de bom ddesempenho de qualquer maneira!

A ESCOLHA BOQUILHAS
Uma grande parte do sucesso geral de um músico, a boquilha correta é uma escolha feita
exclusivamente por preferência pessoal. Projetado para permitir que os músicos toquem gêneros
diferentes, é crucial entender como cada boquilha é trabalhada para maximizar seu som. Para
começar, você vai querer olhar para os dois estilos principais:

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

32/112

BOQUILHAS DE BANDA CONCERTOS / CLÁSSICOS


Formados com uma curva de face média e uma abertura de ponta estreita de médio a médio, as
boquilhas costumam usar uma palheta mais dura para focalizar seu som ao usar esses bocais.
Tipicamente feitos de ebonite, as boquilhas populares incluem as séries Selmer Paris S80 e S90 , a
série clássica e nova clássica de E. Rousseau e a série Optimum da Vandoren .

BOQUILHAS DE BANDA DE JAZZ


Na maioria das vezes feitas de ebonite ou metal, boquilhas de banda de jazz têm uma grande
abertura de ponta, defletor de alta e uma grande câmara que oferece melhor flexibilidade e um tom
mais gordo. Esse estilo exige maior controle dos músicos que estão tocando, com maior ênfase na
embocadura e no ar. Se você é um estudante que procura entrar na cena do jazz, geralmente é
melhor encontrar um bocal que tenha um som de jazz, mas que seja mais concebido como um bocal
de uma banda de concerto.

Construção das boquilhas


Elas podem ser construídas a partir de um bloco único de material ou moldadas em uma forma
como na foto abaixo:

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

33/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

34/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

35/112

Tipos de boquilhas
Quais são os Tipos de boquilhas
As boquilhas podem ser classificadas pela abertura , pela camara e distancia do inicio da abertura

1. Quanto a Abertura
1. Abertas – Quando o “tip open” é alto
2. Médias – Quando o “tip open” é médio
3. Fechadas - Quando o “tip open” é fechado
2. Quanto a Camara
1. Camara Grande – Quando a camara é grande(maior que o tubo do tudel)
2. Camara Médias – Quando a camara é media(igual a largura do tubo do tudel)
3. Camara Pequena – Quando a camara é pequena (menor que o tubo do tudel)
3. Quanto a Distancia do Break Point (Face Length)
1. Longa– Quando o “break point” é distante da ponta da boquilha
2. Médias – Quando o “break point” é media distancia da ponta da boquilha
3. Curta - Quando o “break point” é próximo da ponta da boquilha
4. Quanto ao baffle (ou defletor) - é a área oposta à janela da boquilha
1. Sem baffle – A ponta não possui rampa
2. Com baffle – A ponta não possui rampa
1. Quanto ao tipo baffle (ou defletor) - é o tipo de baffle usado na boquilha
1. Defletor Rollover – o defletor possui uma curvatura suave
2. Defletor Step – o defletor possui um baffle como um degrau
3. Defletor Concavo – o defletor possui uma curvatura concava suave

As boquilhas são classificadas quanto as seguintes características, podendo ser feitas de vários
materiais para diversas situações.
• Abertura da ponta (Tip Opening)
• Tamanho da Câmara (Chamber Size)
• Tamanho da cobertura(facing Length)
• Tipo do defletor (baffle)

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

36/112

Material das boquilhas


As boquilhas podem ser feitas de madeira, borracha endurecida (hard rubber), metal, abs, plástico.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

37/112

O tipo de material tem um efeito sobre coisas como tonalidade, qualidade, projeção, resposta, etc.,
mas há também outros aspectos da boquilha que devemos associar com estes efeitos.

Para boquilhas de saxofone, a regra comum é que materiais mais macios produzem um som mais
escuro com menos projeção, enquanto materiais mais duros produzem exatamente o oposto (mais
brilhante e mais projeção). De plástico a metal, você tem uma ampla gama de opções para escolher,
permitindo que você realmente personalize seu som.

Muitos autores falam que o mais importante não é o material, mas sim o desenho
interno da boquilha,

A influência do material em testes cegos é quase nula para os ouvintes e pequena


para os músicos que relatam mais facilidade em uma ou em outra. Sendo assim, vale
sempre realizar testes para ver a adaptação.1

Boquilhas de Plástico

Mais comum para os estudantes, bocais de plástico são extremamente duráveis e bastante
acessíveis. O único compromisso real é o som brilhante que pode ser difícil de se concentrar.

Boquilhas de ebonite (borracha dura)

Mais quente e mais focado que o plástico, a ebonite é frequentemente usada por músicos clássicos e
de jazz que não precisam se preocupar com bordas ou projeções.

Boquilhas de Cristal

Preferido principalmente por jazz e músicos ao ar livre, o cristal tem uma forte projeção e um som
igualmente brilhante. Muito frágil, porém, uma bolsa macia e confiável é definitivamente
recomendada quando não está em uso.

Boquilhas de latão banhados a metal

Se você está inclinado para o metal, a maioria é feita de latão banhado. Usado em uma variedade de
estilos, o mais comum é o gold-plating, mas você também encontrará um mix de outros que também
variam de tom.

1 Pesquisas em livros, revistas. Mas é uma opinião mais pessoal do que científica

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

38/112

Boquilhas de aço inoxidável

De todos os bocais de metal, o aço inoxidável tem o som mais brilhante e a maior projeção.

Boquilhas de Madeira

Embora não seja a escolha mais usada, a madeira oferece o tom mais quente de todos os materiais
listados aqui. Se produz menos projeção como compensação, e também pode ser menos estável que
borracha ou plástico.
MADEIRA (GRENADILHA E Outras madeiras )

Em primeiro lugar, as madeiras utilizadas nas boquilhas eram comparativamente macios, tais como
vários madeiras de boxwood (buxo ou buxinho - Buxus sempervirens) e de árvores frutíferas como
pereira ou amexeira. Este tipo de madeira era muito viável; A maioria dos exemplos são
maravilhosamente esculpidos e acabados. Parece o tempo que o tonalidade muito quente, rico e a
qualidade das mesmas era desejável. Mas claro, estamos falando agora boquilhas de clarinete feitos
muito antes do saxofone foi inventado. Até 1840, grenadilha e palisandro estavam entre as mais
usadas para boquilhas de clarinete e, assim, para o saxofone também.
A boquilha mais antiga, de madeira , para saxofone em nossos arquivos foram feitas na França por
Buffet. grenadilla era muito superior ao madeira boxwood(buxus sempervirens).
Tem uma densidade muito maior e uma gravidade específica superior a 1,0, tal que não flutuaria. O
grão era mais pronunciado; O tom produzido foi mais brilhante e mais rico no registro médio,
harmônicos. Portanto, a grenadilla no som do saxofone. o

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

39/112

Utilize os gráficos de comparação para escolha da boquilha

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

40/112

Partes da boquilha
A boquilha é composta por várias partes
-Shank: é a base da boquilha, a parte que encaixa no tudel
-Corpo: é a parte centra da boquilha, sua estrutura
-Bite Plate: é a parte superior da boquilha, onde apoiamos os dentes para dar firmeza à embocadura
-Beak: é o bico da boquilha, a parte que oferece contato com embocadura. Seu desenho pode
favorecer uma embocadura confortável
-Reed Table: é a mesa da boquilha, parte na qual se apóia a palheta, deve ser perfeitamente plana
-Chamber: é a câmara da boquilha, é o que define o tipo da coluna de ar e consequentemente
influencia no tipo de sonoridade e projeção da boquilha.
-Baffle: é a área oposta à janela da boquilha, é a parte da boquilha responsável pelo timbre e a
"pegada".
-Side rail: é o trilho lateral da boquilha, que define o ângulo de aertura da boquilha, bem como o
ponto de apoio da embocadura. Deve ser deve ser bem definido e apresentar simetria entre os dois
lados.
-Tip rail: é o trilho da ponta da boquilha, onde é definida a abertura da boquilha. Não deve ter
marcas ou imperfeições, pois é a entrada do ar que sopramos para formar a coluna de ar. Seu
desenho deve coincidir com o desenho da ponta da palheta.
Facing & Tip (Ponto de apoio e abertura):Onde a boquilha encontra a palheta. O comprimento do
ponto de apoio está diretamente relacionado com a abertura da boquilha. Como regra geral, para um
ponto de apoio mais comprido, uma abertura menor. A recíproca é verdadeira para ponto de apoio
curto, abertura maior. Esta relação resultará em fatores muito importantes para o saxofonista,
incluindo força da palheta, foco da sonoridade e timbre, projeção e graus variados de facilidade para
tocar ("free-blowing").

Defletor (Bafle) - A porção da boquilha


diretamente atrás do trilho da ponta. A forma do
bafle determina o brilho ou a escuridão da
boquilha, bem como o seu "buzz".
Corpo(Body) - A porção média da boquilha em
que se encaixa a ligadura; A maior e maior parte da
boquilha.

Bico(Beak) - A parte frontal-exterior da boquilha


onde a boca se encaixa ao tocar. Estende-se desde
a ponta da boquilha até o corpo da boquilha.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

41/112

Furo (Bore) - A parte traseira-interior da boquilha


que cabe no pescoço do saxofone. Ele geralmente
se estende um pouco mais para dentro da boquilha
do que o pescoço faz.

Ponto de interrupção (Break Point) - O ponto a


partir do qual a palheta se separa pela primeira vez
da superfície plana da mesa. O início da curva de
cobertura.

Câmara (Chamber) - A área aberta no meio da


boquilha entre o chão eo furo. Uma câmara grande
produz um som de gordura e propagação, enquanto
uma pequena câmara produz um som mais focado.

Chanfro (Chamfer) - A borda chanfrada nos trilhos


laterais que circunda toda a janela.

Curva de cobertura (Facing Curve) - A curva


contínua começando no ponto de interrupção e
terminando no trilho da ponta. A curva de frente
pode ser vista em um boquilha, olhando para ele
do lado. Esta curva varia muito entre marcas de
boquilha e desempenha um papel crucial na
resposta que a boquilha recebe. É muito
importante que a curva de frente em ambos os
trilhos laterais da boquilha seja paralela ou
uniforme (a menos que intencionalmente seja
desigual para um propósito específico.) Conheço
alguns Refacers experimentando isso.

Também é importante que a curva seja contínua e


gradual, sem manchas planas ou solavancos.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

42/112

Comprimento (Facing Curve Length) - A distância


entre o ponto de ruptura e a ponta da boquilha. -
OU - A distância a partir da qual o medidor de
medição mais fino atinge a ponta da boquilha.

Esta distância é sempre medida em milímetros.

A resposta das notas graves em um instrumento é


dependente deste comprimento.

Chão (Floor) - A porção interna da boquilha atrás


do defletor e antes da câmara. Quanto maior esta
seção, mais projeção tem a boquilha. Quanto mais
baixo for, mais escuro será a boquilha.

Trilho frontal (Frontal Reail)

A própria ponta da boquilha. É a porção da


boquilha mais distante na boca dos uns ao jogar.

Trilhos laterais (Side Rails) - Este é o lugar onde as


palhetas tocam em cada lado da janela .

Eles são o que vibram a palheta quando a palheta


está na boquilha. A forma dos carris laterais é a
curva de cobertura(Facing Curve).

Paredes laterais internas (Inner Side Walls) - As


paredes no interior da boquilha, estendendo-se do
chão até os trilhos laterais. Estes são muitas vezes
côncava em forma (como um Link Otto) ou plana
(como um Brilhart e mais clarinete boquilhas).

Rampa (Ramp)

A parte inferior da mesa. Começa na parte de trás


da janela e inclina-se para baixo na câmara da
boquilha.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

43/112

Encaixe (Shank) - Toda a porção externa da


boquilha logo atrás da mesa, que está mais
próxima do pescoço do instrumento.

O encaixe (Shank) pode ser LONGO ou CURTO


Justificativa para Shank de diferentes tamanhos: Quanto mais fina a parede do Shank, mais o som
A haste curta é um pouco mais brilhante, mais tende ao brilho. Mas pode quebrar no processo de
centrada no som. colocação

Já a long Shank, tende ao som mais escuro, mais Boquilhas famosas usam essas 2 opções como a
espalhada. SELMER SOLOIST SHORT SHANK

SELMER S80 C* que utiliza Long Shank


Mesmo com o Shank long não estaria tão espalhado
quanto um bocal tipo meyer ou ottolink, por outras
características como baffle e abertura.

Boquilha para Clarinete Alemão x Austriaco → medidas diferentes

Garganta (Throat) A área dentro da boquilha onde a


Câmara transita para o Bore.

A garganta pode ser redonda, semi-redonda (como


Selmer solistas) ou quadrado (coma boquilhas
Selmer S-80 e S-90).

Abertura da ponta (Tip Opening) - A distância entre


a palheta e o trilho frontal.

Quanto maior esta abertura, mais ar um tem de


soprar para a boquilha;

Quanto menor a abertura, menos ar um tem de


soprar para a boquilha.

Trilho da ponta (Tip Rail) - Na extremidade da


boquilha, este é o lugar onde a frente das palhetas

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

44/112

vibram com a boquilha .

A espessura do trilho da ponta ajuda a determinar a


resposta da boquilha.

Se for demasiado fina, a boquilha pode apitar


"chirp" muito.

Se for muito grosso, a boquilha pode tocar "morto"


e sem graça.

Janela (Window) - A área aberta da boquilha que


se estende entre o trilho de extremidade e a mesa,
entre os dois trilhos laterais.

Tipos de Garganta

Fonte da imagem: Boquilhas Barkley


Quadrada – Selmer S80

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

45/112

Redonda e Quadrada

Cobertura Da boquilha(Facing ou Lay)


O que é a diferença de a abertura da ponta?

O tamanho é diferente da sensação de sopro de abertura terá mudado significativamente.


Se a abertura é maior,
• O volume é grande, torna-se tom poderoso.
• Grande consumo de ar, difícil de controlar. Além disso, cansado facilmente.
• Boa compatibilidade quando combinado com palheta macio.
Por outro lado, quando a abertura é reduzida,

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

46/112

• Volume é reduzido.
• consumo pequeno de ar, fácil de controlar. Fadiga.
• Boa compatibilidade quando combinado com palheta dura.

A cobertura é a curva contínua começando da ruptura e terminando no trilho da ponta. A palheta apoia-se contra a
mesa, e separa-se primeiro dela no intervalo. A cobertura é a superfície que a palheta vibra contra a boquilha
enquanto o músico sopra na boquilha. A curva de cobertura pode ser vista em qualquer boquilha, olhando para ele
de lado.

A cobertura varia muito entre marcas de porta-voz e desempenha um papel crucial na resposta de cada porta-voz
tem. A cobertura dita como o soprador livre ou resistente é uma boquilha, bem como o tipo de resposta que a
boquilha dá nos registos superior, médio e inferior do instrumento.

Em geral, as curvas enfrentadas vêm em curto, médio e longo:

•Os fabricantes que usaram facing curtos incluem: Selmer em suas boquilhas do vintage com as aberturas
da ponta de E a H, e todas as boquilhas de Brilhart.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

47/112

•Os fabricantes que usaram revestimentos médios incluem: Todos os bocais Otto Link, e a maioria dos
bocais Meyer já feitos.

•Os fabricantes que usaram longa

Cobertura Curta (Short Face)


O facing curto enfatiza o registro superior, tornando-o mais fácil. Isto é parcialmente devido ao fato de que apenas
a parte dianteira, mais fina da palheta está vibrando. Um cobertura curto cria menos resistência e contra pressão ao
jogar também.

No lado negativo, a extremidade inferior pode se sentir fraco, tornando mais difícil para encher o instrumento, e
sub-tom também. No início, pode-se sentir uma boquilha curto enfrenta é fácil de jogar. No entanto, depois de
algum uso, a maioria das pessoas encontrá-los bastante complicado. É muito como montar um carro de corrida nas
ruas da cidade - muito difícil de controlar.

Cobertura Longa (Long Face)


A curva de frente longa acentua o registro grave do instrumento. O som torna-se especialmente exuberante e alto e
agudo soando em todos os registros. Porque mais da parte grossa da lingüeta está vibrando agora, há também mais
resistência e contra pressão ao fundir no instrumento. Um longA cobertura faz com que a boquilha sinta-se como
uma abertura de ponta maior do que realmente é. Muitas pessoas que gostam de um vintage quente e alto e agudo
som amor longo enfrentando curvas. Qualquer pessoa que queira um boquilha de resposta rápida, embora não vai
querer uma curva de frente longo.

Outro benefício, ou desvantagem, dependendo de como você olha para ele, é que a curva de frente longo permite
que as notas para ser dobrado mais fácil. Isto é porque mais do reed dentro da boca é suscetível à pressão da

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

48/112

maxila

Um monte de saxofonistas dos anos 40 e início dos anos 50 jogou bocais com aberturas de ponta pequena e curvas
muito longas. Este set-up produz um som gordo com boa resistência que soa muito como nossas aberturas maiores
atuais da ponta com uma curva média. A cobertura longo também permitiu que eles facilmente dobrar as notas,
produzir um bom som alto e agudo, e encher o instrumento ao mesmo tempo.

Cobertura Média (Medium Face)


A cobertura média é o equilíbrio entre os revestimentos curtos e longos e é o que a maioria dos bocais fez uso.
Uma cobertura médio cria um registro rápido e de resposta rápida, e também é fácil de tocar. As palhetas são
menos exigidas com uma curva média. Você encontrará mais palhetas para trabalhar com esta cobertura.

E por causa de sua versatilidade, é igualmente adequado e confortável para todos os tipos de músicos.

Muitos músicos escolheram aberturas maiores da ponta com revestimentos médios a fim começar o som grande da
curva longa mas a facilidade de jogar proporcionada pela curva média. Alongar o comprimento de uma curva
média muito ligeiramente (aproximadamente um milímetro) em uma boquilha moderna de abertura da ponta
(digamos um 7 * em uma boquilha do tenor) cria um som muito vintage. Ainda assim, a maioria dos jogadores
gosta da facilidade de controle, e um som de resposta fácil do meio padrão enfrentando, escolhendo para obter o
sub-tom, e alto e agudo som, etc mais com a mandíbula, em vez de ser forçado a ele pela boquilha.

A cobertura média é a cobertura mais comum por uma boa razão. Em geral, é o mais versátil e fácil de jogar. Uma
exceção, porém, é com bocais de defletor muito alto. Devido à forma do defletor, uma curva mais longa é
realmente necessária para obter a boquilha para responder adequadamente. Uma boquilha com defletor alto e uma
curvatura curta de média sufocará a corrente de ar que está passando por ela. Assim, as boquilhas de defletor alto
com uma cobertura longa tendem a tocar como defletores médios com uma cobertura média.

Também é importante observar que os fabricantes diferentes nomeam seus revestimentos


diferentemente. Por exemplo, o Berg Larsen "M" ou curva média é na verdade uma curva longa, e
seu SMS, ou curva curta, é, na verdade, uma curva padrão médio.

Para alguns fabricantes, o melhor tipo é uma seção de círculo perfeito, não uma combinação de
vários tipos diferentes de curvas.

uma fórmula para as curvas de frente que é de fato o segmento de um círculo com um raio muito
grande.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

49/112

A figura acima mostra um desenho muito simples de um boquilha e que o círculo.

O raio do círculo é definido como l_facing / SIN (2 * ATAN (h_tip / l_facing)) com:
•l_facing = o comprimento virados
•h_tip = abertura da ponta

A figura abaixo mostra a comparação gráfica entre os valores medidos (a linha vermelha) para o Brilhart Tonalin e os valores teóricos
de acordo com a fórmula raio (linha azul). A linha verde mostra a diferença entre as duas curvas multiplicado por 10.

Em termos gerais, todas as gamas de medição são bastante perto de fórmula raio. A maioria dos desvios são vistos no final da
ponta. A maioria dos porta-vozes mostram um declive mais acentuado no último 3 milímetros perto da ponta, enquanto outros,
como os antigos porta-vozes Conn mostram uma inclinação menos acentuada do que a de acordo com a curva de raio.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

50/112

O princípio de Bernoulli
O princípio de Bernoulli, em termos simples é o seguinte: quanto maior a velocidade de fluxo de
um fluido, menor a pressão. Em termos matemáticos, v²/2 + gh + P/ρ = constante, onde:
▪ v : velocidade de fluxo
▪ P : pressão
▪ ρ : densidade do fluido
▪ g : aceleração da gravidade
▪ h : altura relativa

Então, em um dado ponto (gh = constante), se v aumenta, para a soma se manter constante, P
precisa diminuir.

Aplicando o princípio à geração do som:


Quando um tubo abre, o ar vindo dos pulmões passa por ele e reduz a pressão no centro. A pressão
maior junto à parede do tubo força as membranas (palhetas) para o centro (veja as latas no 1° vídeo)
e elas começam a vibrar. Há abaixo um link para uma apresentação mostrando as bases físicas da
fonação, incluindo o princípio ou efeito de Bernoulli.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

51/112

Fonte(s):
= Bases Fisicas da Fonação (PPT) =
= Videos demostrando o princípio de Bernoulli =
http://br.youtube.com/watch?v=5YHqCkCJbW...
http://br.youtube.com/watch?v=Vg-_nnYm7m...
http://br.youtube.com/watch?v=WDGNcmEOjs4
http://br.youtube.com/watch?v=fgHvC55AKig

Tabelas de comparação

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

52/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

53/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

54/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

55/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

56/112

Tipos de Câmaras
A área aberta no meio da boquilha entre o chão e o furo. Uma câmara grande produz um som de gordo e fácil
propagação, enquanto uma pequena câmara produz um som mais focado.

Define como será o formato interno da boquilha, Largo, Médio ou Pequeno.


Quanto mais largo, tende a baixar afinação
Quanto menor, tende a subir afinação
Quanto menos curvas e ressaltos, mais fácil a emissão.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

57/112

Fonte: Boquilhas Barkley

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

58/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

59/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

60/112

Vandoren V5 V5 JAZZ - As boquilhas de ebonite Vandoren da série apresentam


um defletor liso, perfuração pequena e redonda e câmaras normais e de Jazz.
Estão disponíveis numa variedade de estilos, adequados tanto para profissionais
de música clássica e jazz, como para estudantes.

Série “OPTIMUM”: Uma nova gama de boquilhas para saxofone. O desenho


destas novas boquilhas é completamente novo, tanto no interior como no
exterior. Da forma específica, rememorativa das boquilhas vintage, até à ponta
com um estilo decididamente cómodo, passando pela faceta, guias e superfície
de apoio à palheta (mesa), as boquilhas da série Optimum foram concebidas para
proporcionar uma maior resposta e facilidade na emissão. Com articulação
precisa e total controlo em todas as dinâmicas, as boquilhas Optimum possuem
também uma afinação apurada - uma imagem de marca da Vandoren. Esta série
está disponível para Saxofone Soprano (SL3, SL4), Saxofone Alto (AL3, AL4),
Saxofone Tenor (TL3, TL4) e Saxofone Barítono (BL3, BL4)

As boquilhas de ebonite proporcionam o toque ideal para jazz, soul e funk. De


concepção semelhante às boquilhas metálicas, as boquilhas para saxofone
oferecem estilo e conforto da ebonite. Recomendadas para utilização com
palhetas ,java java jazz

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

61/112

As boquilhas de ebonite mais utilizadas desta linha. Concebidas com uma


câmara pequena, deflector elevado e perfuração grande para um maior impacto
sonoro e uma tonalidade cortante, comparável às boquilhas metálicas.
Extremamente versátil: do hot jazz ao blues, ao funk ou ao rock. Recomendada
para utilização com palhetas

A série compreende as sonoridades famosas do Jazz nos anos 50 e 60 definindo-


os para uma nova geração. Assinalando uma entoação e articulação
irrepreensíveis, a série foi concebida para garantir uma emissão fácil,
harmonicamente colorida, de sonoridade homogénea e poderosa, de grande
variedade dinâmica. Esta série está disponível para saxofone soprano, alto e
tenor. A boquilha para Alto é disponibilizada em cinco aberturas; A5, A6, A7, A8
e A9. Cada uma delas existe com duas câmaras diferentes:
Câmara pequena - muito colorida e densa, tonalidade direccionada, com
bastante rigor em afinação e articulação. Perfeita para solistas.
Câmara média – Tonalidade rigorosa, excelente, bem balanceada, de grande
delicadeza, expressão e flexibilidade. Ideal para tocar em naipe ou para o músico
com grande fluxo de ar.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

62/112

A boquilha para o soprano é disponibilizada em 3 aberturas: S6, S7 e S8. O


desenho exclusivo da câmara desta boquilha permite uma emissão fácil, com
projecção excelente, mantendo o mesmo colorido nos harmónicos.

A boquilha para Tenor é disponibilizada em 4 diferentes aberturas: T7, T8, T9 e


T10. Este modelo reserva um balanço perfeito no que respeita à dimensão tonal,
colorida, continuando a ser de fácil emissão e resposta. As palhetas , ou são as
recomendadas para este tipo de boquilhas.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

63/112

A boquilha tenor , é feita com a lendária liga metálica “Bell Metal”, com um
banho de ouro de 24 quilates. Esta estrutura produz um som escuro e expressivo.
A série está destinada aos músicos de Jazz. Com estas boquilhas estão
recomendadas as palhetas java , j16 e ZZ

O TAMANHO DA CÂMARA
A câmara da boquilha é a área aberta no meio da boquilha entre o defletor(bafle) e o furo. É a área diretamente
debaixo da mesa, dentro da boquilha. Geralmente são considerados três tamanhos de câmara: grande, médio e
pequeno. No entanto, na realidade existem quatro: grande, médio, pequeno e extra-pequeno.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

64/112

O que é uma verdadeira grande câmara?


Bocais verdadeiros da câmara grande têm câmaras
significativamente maiores do que o furo. Eles também
têm arredondado significativamente paredes laterais
internas que se estendem todo o caminho até a ponta. Isso
é feito para permitir que a onda sonora se espalhe em
sentido de largura no bocal criando um som robusto, rico
e quente.

Usinagem de uma verdadeira câmara grande


Uma vez que o interior de uma câmara verdadeiramente
grande é significativamente maior do que o furo, as
ferramentas de usinagem não podem acessar facilmente o
interior de um porta-câmara da True Large Chamber, e
muito menos criar as formas complexas necessárias. É por
isso que as formas interiores complexas têm de ser
moldadas em vez de usinadas ... Até agora.
Nós totalmente máquina CNC uma câmara enorme com
paredes laterais totalmente arredondadas que se estendem
em uma curva matemática (ou seja, exata) todo o caminho
até a ponta. Esta é uma verdadeira inovação no mundo da
fabricação de boquilhas CNC. Na verdade, nosso processo
de fabricação é Patent Pending.

O resultado

• Som incrível
• Beleza Pura
• Precisão Matemática

Nosso processo inovador também nos permite projetar e


criar formas matematicamente precisas e exatas de
design de interiores. Isso não era anteriormente possível.

A câmara é formada a partir de uma extensão cónica


específica começando na extremidade muito do bocal.
As paredes laterais internas, o defletor e a câmara são
todos usinados para tolerâncias extremamente altas.
O resultado é pura beleza, um som incrível, ea

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

65/112

capacidade de libertar a sua alma!

Câmara Grande
Quando a câmara (1B) tem um diâmetro maior do que o furo (1A) da boquilha.

Estas boquilhas foram as primeiras boquilhas feitas por Adolf Sax em 1841. O design foi feito famoso por Otto
link na década de 1930, embora com o modelo Master Link boquilha de bronze. Estas boquilhas do tipo vintage
são todos as boquilhas verdadeiras de câmara grande porque incluem paredes laterais internas
significativamente arredondadas que estendem toda a maneira da ponta à câmara. Isso faz com que a transição do
trilho da ponta estreita para a grande câmara lisa e permite que o fluxo de ar se espalhar produzindo um som de
gordo e quente. A boquilha de câmara grande verdadeiro prende-se a uma extremidade inferior gorda grande e a
um mais aberto e espalhou o som no geral. Este é o estilo mais comum entre os músicos de jazz clássicos em
saxofone tenor e entre os clássicos ao longo de toda a família saxofone.

A vasta maioria dos músicos de saxofone do tenor nos 1950s e nos 1960s tocou com a boquilha verdadeiro de
câmara grande. Na década de 1970 para apresentar tem havido muitas boquilhas feitas que têm uma grande
câmara (onde a câmara é maior do que o furo) no entanto, não têm significativamente arredondado paredes
laterais internas que se estendem todo o caminho até a ponta. Essas boquilhas mantêm muitas das características
de uma verdadeira grande câmara, mas não todos. Eles tendem a ser mais focado, e menos som de gordura. Isso
ocorre porque o fluxo de ar, depois de entrar na ponta, não se espalha em sentido de largura da boquilha assim que
uma boquilha de câmara grande verdadeira.

É importante notar que se uma boquilha de tenor foi encolhido até o tamanho de uma boquilha de sax alto, o furo
do alta boquilha seria muito pequeno e não caberia no pescoço do saxofone alto. Daí o furo deve ser maior para
caber no pescoço de um saxofone alto. Isto significa que a câmara (1B) de uma boquilha alto tem um aspecto
menor do que um ténor quando comparado com o furo (1A). As câmaras de boquilha de alto e tenor (1B) são
ainda maiores do que os seus furos (1A), no entanto, não é tão grande.Por esta razão, muitas boquilhas de câmara
grandes através da história realmente tinham câmaras maiores em relação às suas contrapartes tenor, e por isso a
câmara média é geralmente mais popular entre os jogadores de alto.

Câmara média
Quando a câmara (2B) tem aproximadamente o mesmo diâmetro que o furo (2A) da boquilha.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

66/112

Este projeto da câmara foi feito famoso por Meyer nos 1940s atrasados. Até hoje, a maioria das boquilhas de alto
todos usam uma câmara média. Esta câmara produz um som completo que também é centrado com 'núcleo' para
ele. Eles não têm a extremidade inferior de gordura inerente para boquilhas de câmara grande, mas ainda estão
abertos e não soar fino.

As boquilhas de câmara média podem ter paredes laterais internas côncavas ou paredes laterais interiores planas.
As paredes laterais internas côncavas de uma câmara média são muito mais rasas do que as de uma boquilha de
câmara grande.

Um bom exemplo de uma câmara média com paredes laterais arredondadas é a boquilha de borracha dura(Hard
Rubber) Meyer Bros. da década de 1950 mostrada aqui. Um bom exemplo de uma câmara média com lado interno
plano é as boquilhas Brilhart Ebolin e Tonalin.

Pequena Câmara
Quando a câmara (3B) tem um diâmetro menor do que o furo (3A) da boquilha.

Uma boquilha de câmara pequena tem um "aperto" na forma interior da câmara, de modo que a câmara é
ligeiramente menor do que o furo. Esta forma cria no som um efeito extra pop e com vivacidade, e uma resposta
mais rápida e mais focada. Pense em colocar o seu polegar sobre a extremidade de uma mangueira de jardim;
Quanto mais você cobrir o buraco mais rápido a água sai. Uma boquilha pequena câmara é como ter seu polegar
mais sobre a extremidade da mangueira. A corrente de ar move-se muito rapidamente através da boquilha de
câmara pequena. Muitas vezes, uma pequena câmara é usada em conjunto com um alto defletor para criar um som
muito focado e brilhante.

Boquilhas de câmara pequena geralmente têm paredes laterais interiores planas como as paredes laterais para
transição os trilhos de ponta para a pequena câmara. Algumas das antigas boquilhas Meyer Bros câmara pequena
tinha uma quantidade muito pequena de concavidade para as paredes laterais internas. Mas, em geral, as boquilhas
de câmara pequena não.

Muitas vezes, a extremidade inferior do saxofone soa mais agudo quando usadas as boquilhas de câmara pequena.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

67/112

Câmara Extra-Pequena
Quando a câmara (4B) tem um diâmetro manifestamente menor do que o furo (4A) da boquilha, de tal modo que a
câmara "cai" para baixo no furo.

Ao olhar na haste através do furo de uma boquilha de câmara extra-pequena você verá um círculo pronunciado na
câmara. Isto é devido à câmara ser muito menor do que o furo. A câmara extra-pequena é usada para uma grande
quantidade de foco e soco no som como o fluxo de ar que se move extremamente rapidamente. Normalmente uma
boquilha de câmara extra-pequena tem um defletor muito alto e é usado para rock & roll ou música R & B.
Exemplos desta câmara podem ser encontradas nas boquilhas Dukoff Super Power Chamber e nas boquilhas
Guardala King e Super King. Boquilhas de saxofone soprano são as exceções a esta regra. Com soprano as
boquilhas com câmaras extra-pequenas são o padrão da indústria para tanto um som escuro e brilhante. Isto é
verdade por duas razões:

•A abertura do pescoço em um saxofone soprano é tão pequena em relação ao furo da boquilha que uma
câmara extra-pequena é simplesmente estreitar a corrente de ar para entrar suavemente no pescoço do
saxofone soprano.

•O som dentro da boquilha soprano é criado mais na "garganta" da boquilha do que a câmara. A
"garganta" da boquilha do soprano atua como a câmara em alto, tenor e boquilhas de barítono.

Todos as boquilhas de câmara extra-pequenas têm paredes internas laterais lisas simplesmente porque não tem
espaço para qualquer outra coisa.

Colocação da palheta nas boquilhas

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

68/112

Os trilhos da ponta são muito finamente artesanais para precisão de articulação e ataque. Estes são
todos finos e precisos. Eu quero resposta rápida e limpa de meus bocais.
Por favor, certifique-se de sempre alinhar o topo da palheta até a ponta da boquilha.

FORMATO DO DEFLETOR (BAFFLE)


A boquilha, não o saxofone, é responsável por mais de 80% do tom de um músico fica jogando. E metade do som
que vem da boquilha vem do defletor. Quanto mais próximo você chegar à fonte inicial, ou ponto de criação, da
onda sonora, maior o impacto que você tem sobre o som. Uma vez que o defletor é a primeira coisa que a onda
sonora atinge, é onde é criado o inicial do som e tem o maior impacto sobre o som resultante saindo do saxofone /
set-up da boquilha.

É por isso que o defletor é a parte mais importante da configuração da boquilha / saxofone. Para referência, o
defletor(bafle) é a seção da boquilha diretamente por trás do trilho da ponta que se estende de volta para dentro da
boquilha cerca de uma meia polegada(1,25 cm). Quando um bom cobertura fizer a boquilha tocar fácil e
responder, o defletor é o que cría o som básico de seu sax. O defletor é onde o som é criado pela primeira vez.
Assim, enquanto os clássicos, rock e jazz podem tocar o mesmo sax, e até mesmo ter o mesmo tamanho de face e
câmara, de onde a diferença de som básica vem é o defletor. Há quatro formas fundamentais de defletor que uma
boquilha pode ter: Reto, Roll-Over, Step e convexo.

Aqui estão as quatro formas defletor conjunto lado a lado para fins de comparação:

É importante lembrar que muitas boquilhas incorporam combinações dessas formas de defletor. Por
exemplo, Berg Larsen tem uma seção de rolo semi-plana seguida por um defletor(bafle) de passo alongado, e os
bocais Dukoff Super Power Chamber têm um verdadeiro defletor(bafle) de rolagem seguido por um passo
alongado.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

69/112

Com a melhoria das impressoras 3D e das novas


máquinas CNC(com 5 eixos), várias melhorias estão
sendo implementadas principalmente na câmara Imagens: https://sax2013.weblog.tudelft.nl/2013/10/15/
interna, baffle. from-stl-to-cad-model/

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

70/112

O defletor reto
Um defletor reto estende-se uniformemente para trás a partir
do trilho da ponta para dentro da câmara. Este é um defletor
muito comum em bocais do clarinete, e na boca pequena que
abre boquilhas do saxofone dos 1920's e dos 30s. No saxofone,
qualquer ponta abrindo acima de 4 em alto ou 5 em tenor pode
soar um pouco maçante e com som oco este defletor. O defletor
reto tem um som muito consistente em todos os registros e
quase nunca soará duro ou muito brilhante.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

71/112

Este é o defletor de escolha para os músicos que sopram muito duro. Uma pessoa que sopra forte cria uma
velocidade natural para o fluxo de ar dentro da boquilha. Esta velocidade age da mesma forma que um defletor de
roll-over. Devido a isso, o músico vai soar muito brilhante em uma boquilha que tem um defletor roll-over nele, e
um defletor reta é necessária para compensar. Este defletor também é comumente usado para boquilha saxofone
soprano que têm uma tendência a soar estridente ou ducky, especialmente no registro superior.

O defletor reto é encontrado nas primeiras boquilhas de saxofone feitas por Adolf Sax na virada do século até o
início da década de 1940. A maioria destas boquilhas também tinha aberturas de ponta muito pequenas e uma
grande câmara.

O defletor Roll-Over (de rolagem)


Aqui temos uma curva convexa logo atrás do trilho da ponta,
ao longo do piso da boquilha. Esta curva convexa cria
afetivamente um defletor muito curto - muito alto. Após este
curto-defletor curto, o defletor imediatamente se endireita. O
baffle roll-over dá uma borda ou rosnar para o som, que a
maioria dos músicos de jazz gostam de graus variados. Uma
única qualidade do defletor de roll-over é que, enquanto o som
inicialmente parece mais brilhante o som geral em forma pelo
resto do interior da boquilha é mantida. Por exemplo, em uma
Link Otto você pode ter um defletor alto roll over para obter
um lote de borda e ainda assim obter o som de propagação de
gordura que a câmara grande e côncava paredes laterais
interiores produzem. Este é o som clássico da Otto Links
Flórida e Muitos dos antigos bocais Dukoff de bronze da
década de 1940.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

72/112

Para produzir corretamente um defletor de roll-over é uma forma de arte. Pode parecer simples, mas um bom
defletor de roll-over incorpora a forma do trilho da ponta, paredes laterais internas e piso da boquilha.
Estranhamente, se o defletor de roll-over é muito alto ou falta de forma o som vai amortecer e parar. Muitas vezes,
menos material no defletor, mas com a forma correta, fará a boquilha mais brilhante e mais fácil de soprar. Pode
parecer quase contra-intuitivo.

Um defletor roll-over feito corretamente dará um som abaulado com um grande ataque, abundância de borda e
boa projeção enquanto ainda mantém um som enorme. O defletor roll-over pode ser difícil de ver com o olho nú,
porque as variações nele são muito leves. Interessante bastante, muitas boquilhass que olham como têm um
defletor reto realmente têm um rolo muito ligeiro sobre o defletor. É este pequeno roll-over que lhes dá a cor e a
borda em seu som.

Este defletor era grande nos 1950's e nos anos 60 e é o mais conhecido na Otto Link e as boquilhass Meyer. Por
alguns anos no final dos anos 1950 Otto link produziu um boquilha com grande roll-over. Este é o último da série
numerada Florida. Mas, em geral, todas as Otto Links feitas, até hoje, têm um muito bom defletor do tipo roll-
over.

Defletor STEP

Um defletor passo vai direto para trás a partir do trilho da ponta


começando muito parecido com o defletor reto, no entanto um
defletor passo é muito alto, formando uma cunha interna ou
passo que, em seguida, cai drasticamente no meio da janela
para dentro da câmara. Com este defletor nenhum roll-over é
necessário para criar um som brilhante. Ele também tem o
benefício de ter a melhor projeção de todas as formas defletor.
Esta forma foi popularizada por Dave Guardala com seu
famoso modelo de Michael Brecker. Um defletor STEP é
necessário para a maioria R & B e rock and roll tocando para
cortar o resto da banda.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

73/112

Outro benefício para este projeto é boa afinação e uniformidade de som através dos registros. Seus
inconvenientes, porém, são que, como o defletor é alto tão longe de volta para a boquilha este projeto tende a
querer tocar brilhante o tempo todo, e dá um som mais focado no som médio e extremidade inferior. Assim, eles
podem perder a gordura final inferior robusto que o outro desenho de defletor podem ter. Uma vez que você pode
obter todo o rosnar e borda que você precisa de um defletor de roll-over bom, o benefício real do defletor passo é
a sua projeção.

Um defletor STEP tende a jogar mais fácil do que as outras formas defletor como o ar está se movendo
rapidamente para uma longa distância, fazendo com que a boquilha responder rápido. Devido à sua facilidade para
jogar, é viável ter grandes aberturas de ponta e longas curvas. Ambos os recursos podem adicionar alguma
resistência ao soprar.

O defletor côncavo

Há realmente uma cavidade ou indentação atrás do trilho da


ponta com um defletor côncavo. Este é um defletor muito raro e
raramente usado porque produz um tom muito escuro, e quase
sem graça, e tem uma falta severa da projeção. Por isso não tem
muito ataque e soa escuro quando ouvido a uma distância. É
adequado apenas para aqueles com uma tendência a jogar muito
brilhante, ou aqueles que procuram um som muito escuro, sem
projeção, e alguma pressão de volta. A contrapressão deve-se ao

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

74/112

fato de que o fluxo de ar diminui imediatamente

Quando entra na boquilha.Eu encontrei esta forma de trabalhar apenas para alguns músicos clássicos, e para
aqueles saxofonistas que tocam sax soprano jazz à procura de um som escuro particularmente no registro superior.

SPOILER – defletor removível (Acessório)


Algumas empresas como a Runyon oferecem aos seus clientes a opção de adicionar um defletor removível,
chamado por eles como SPOILER

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

75/112

O que é um spoiler?
Spoilers (Cat # SP-1) são pequenas palhetas metálicas que podem ser colocadas em todos os
bocais de saxofone Runyon. Spoilers aumentam o volume do instrumento, mas mantêm o tom
geral, com a mesma quantidade de ar. Cada bocal tem um spoiler específico projetado para atender
às suas características únicas. Um aluno iniciante pode tocar mais alto com confiança. O
profissional experiente pode jogar com maior autoridade.
Fonte : https://shop.weinermusic.com/RUNYON-CUSTOM-PLASTIC-TENOR-SAX-MOUTHPIECE-W_-
SPOILER-BLACK/productinfo/MRTSP/#.UAQlw5F2Nfo

Resumo

Os estilos de sopro, a forma da boca interior, a pressão abdominal e a embocadura afetam o som resultante que um
músico cria. É importante que o defletor da boquilha trabalhe com os músicos soprando o estilo, etc.

Você sempre quis soar como um outro músico, obteve um conjunto idêntico para eles, mas então percebeu que
você ainda não soa nada como eles? Isso tudo é devido aos fatores acima mencionados, e é por isso que
simplesmente copiar a configuração de outro de escutá-los em um álbum ou mordida de som não é muito afetivo.
Ajustar o defletor, mas deixando o resto da configuração da boquilha o mesmo, normalmente irá compensar essas
diferenças embora. O defletor é verdadeiramente a parte mais mágica e interessante de toda a combinação
saxofone / boquilha.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

76/112

Testando a boquilha
A questão é boa e merece uma resposta direta.
Cinco medidas devem ser tomadas no teste de uma boquilha:
1. Use várias palhetas de diferentes medidas. Sua palheta favorita é provavelmente confortável
em sua boquilha.
2. Certifique-se de que a palheta está colocada corretamente na boquilha, que sua ponta é
uniforme com a ponta da boquilha , e que está centralizada de lado a lado .
3. A palheta está vendando?
4. Mantendo a extremidade fechada, extraia o ar para fora dela
5. E então tome o bocal de sua boca.

REFACE DE BOQUILHA
Existe uma arte, conhecida em inglês como "refacing" (o que se pode aproximar ao português como
sendo uma reconstrução de face), muito pouco difundida e conhecida entre os saxofonistas, que, se
praticada por um grande luthier (ou artista), resolve definitivamente qualquer problema em relação
a abertura, mesa, calibragem de trilhos laterais, etc.
O "refacing" é a melhor opção para chegar ao timbre desejado, ou mesmo consertar uma boquilha
quase "perdida", por quedas, impactos em geral. Além disso, podemos adquirir uma Otto Link atual
e "transformá-la" em uma antiga, sempre deixando claro que não é qualquer pessoa que está apta a
realizar esse tipo de serviço, pois, se mal executado, pode estragar definitivamente a boquilha.
Essas falhas são difíceis de perceber, mas têm efeitos negativos na resposta do bocal, como:

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

77/112

• resistência
• som abafado
• registo grave não responde
• sons estridentes
• agudos são difíceis de jogar
Erros assim, bem como danos (trincas de ponta quebradas ou um entalhe no interior do
revestimento), serão corrigidos por um refaceamento.

Antes de alterar qualquer coisa na sua boquilha, saiba que uma alteração errada pode deixa-la
totalmente inutilizada. Causando uma perda de um equipamento que pode custar bastante dinheiro.

As informações aqui são para aumentar o conhecimento e não me responsabilizo por danos
causados por uso inapropriado destas informações.

Antes de começar
• É necessário saber os riscos envolvidos em qualquer alteração executada da boquilha.
• Teste a boquilha com várias abraçadeiras e palhetas de medidas diferentes
• Verifique se o instrumento está realmente em bom estado, se o problema não faz parte do
instrumento. Teste o instrumento com outras boquilhas e palhetas.
• Tenha paciencia, e caso não possua habilidades manuais, deixe o serviço para um
profissional
• Utilize as ferramentas corretas para o trabalho, mantenha o ambiente limpo e bem iluminado

Realizando medições
Antes de fazer qualquer coisa, é necessário saber o que você deseja realizar as medições e anotar
tudo o possível.
Medindo um boquilha
Atualmente é possível encomendar em website sua boquilha adaptada e impressa em 3D para
corrigir o durante anos faltando parte de um clarinete antigo ou experimentar um boquilha moderno
em um sax soprano ou um sax em C (Melody) ou outro instrumento de sopro exótico. Este artigo
explica como medir os parâmetros relevantes de seu porta-voz.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

78/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

79/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

80/112

Os seguintes parâmetros são relevantes para definir um boquilha padrão para instrumentos de
palheta simples como clarinete e saxofone.

Ferramentas necessárias para medir um boquilha


• um paquímetro
• base de vidro
• pedaço de papel plana
• papel gráfico
• calibradores de folga
Medindo os primeiros parâmetros gerais
Definição Descrição Precisão os parâmetros gerais

1 l_table comprimento da mesa 0,1 milímetros H

2 p_table ângulo da mesa em relação à linha central da 0,2 graus H


boquilha
3 d_barrel_max o diâmetro máximo do cilindro 0,1 mm M

Isso é fácil de medir. Tome cuidado para medir o comprimento ao longo da linha da parte plana da mesa.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

81/112

P_table pode ser medida com um chanfro. Colocar a boquilha com a parte inferior da haste de encontro ao braço de um chanfro.
Segure o outro braço ao longo da mesa e fixar o parafuso no canto.

Um bisel adequado pode facilmente ser feito:

medição
da haste

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

82/112

Definição Descrição Precisão Importância


4 l_shank Comprimento da haste 0,5 milímetros Média
5 l_cork comprimento da parte de cortiça na haste (somente clarinetes) 0,5 milímetros Baixa
6 d_shank_bottom diâmetro da haste 0,1 milímetros Alta
7 d_shank_top diâmetro da haste no lado do tambor (apenas saxofone) 0,5 milímetros Média
8 d_shank_mid diâmetro da haste no meio (saxofones apenas) 0,5 milímetros Alta
9 d_shank_cork diâmetro da parte da haste cortiça 0,1 milímetros Média

Todas as medições da haste pode ser feita com um compasso de calibre. O valor d_shank_mid é medir para definir a curva da haste
saxofone boquilha.

Medindo mesa e ponta


Definição Descrição Precisão Importância

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

83/112

10 w_table_tip largura da tabela no lado da ponta 0,1 milímetros Alta


11 w_table_shank largura da tabela no lado da haste 0,1 milímetros Média
12 h_tip altura op a abertura da ponta 0,5 milímetros Alta
13 l_facing comprimento do revestimento 0,5 milímetros Alta
14 r_tip raio da ponta 1 milímetro Média

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

84/112

Medição dos mais valores de ponta e de mesa pode ser feito diretamente usando uma pinça. A altura da abertura da ponta e o
comprimento da curva da abertura da ponta têm de ser medidos usando um conjunto de calibradores e uma placa de vidro plana. A
própria abertura da ponta é difícil de medir. Eu fiz isso com uma pilha de calibradores de folga, mas também pode ser feito com
medidores côncavas especiais para medir a abertura da ponta.

O raio da ponta
pode ser estimada
utilizando o
modelo a seguir

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

85/112

círculo feito por você ou qualquer um oficial (clique aqui para baixara versão pdf). Encontre o circulo que tem o melhor ajuste para
a frente da ponta e medir o diâmetro e dividir por 2 para obter o raio.

Medindo o bico
Definição Descrição Precisão Importância
15 p_beak_outside ângulo do bico em relação à mesa um grau Média
16 p_beak_inside ângulo do bico em relação à mesa um grau Média
comprimento do bico medida ao longo da linha
17 l_beak 1 milímetro Média
central da peça de boca
18 r_beak raio do curvation do bico (difícil de medir) 1 mm Média
19 h_beak_tip espessura do bico na ponta 0,1 mm Média

O ângulo do bico pode ser medida com um chanfro. Se você não tem que ele também pode ser feito com uma haste e e pedaço de
papel. Colocar a vareta na parte superior do bico e segurar a parte plana da mesa de acordo com a parte inferior do papel. Desenhe
linhas paralelas com a vara no papel e medir o anjo usando um protactor. p_beak é o ângulo medido diminuiu com o p_table
medida.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

86/112

A medição da l_beak e h_beak_tip são muito fáceis. Para a medição do raio de topo angular do bico de uma secção transversal
perpendicular em qualquer parte do bico tem de ser descoberto. A largura do bico (valor A), e a altura da curva (valor B) do bico
tem de ser medido no mesmo local secção transversal. É difícil de medir, mas não é um parâmetro muito crítico.
O r_beak valor pode ser calculado utilizando a fórmula mystereous: r_beak = 0,5 * A / sen (2 * atan (2 * B / A))

Medindo a janela
-----

Definição Descrição Precisão Importância


as dimensões da janela
20 w_window_tip largura da janela no lado da ponta
21 w_window_barrel largura da janela do lado do barril
22 l_window comprimento da janela

A figura acima mostra as medidas necessárias para definir a janela.

Medindo o interior

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

87/112

Definição Descrição Precisão Importância


as dimensões do furo e de câmara
23 d_bore diâmetro do furo no lado da haste
24 l_bore comprimento ou profundidade do furo
25 p_baffle ângulo da placa deflectora em relação à linha central da boquilha
26 l_baffle comprimento da medida defletor ao longo do telhado

O uso de um relógio comparador (dial gauge ) pode ser de grande utilidade nas medições. Seu uso é
altamente recomendado.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

88/112

Medindo a face Medindo o bafle

É necessário instalar o relógio comparador em uma base, e utilizar uma presilha para segurar a
boquilha no lugar durante a medição.

Tipos de serviços executados durante um refaceamento


• Aplanar mesa da boquilha
• expandindo ou reduzindo a abertura da ponta
• correção do comprimento de frente e curva(baffle)
• modificando e polindo a ponta do trilho
• modificando e polindo o trilho lateral
• modificando e polindo o defletor

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

89/112

FERRAMENTAS
Com um kit para refacer você obtêm informações valiosas sobre a situação atual da boquilha que
você utiliza.
kit refacing tem o que você precisa para começar
THEO WANNE™ COMPLETE a aprender a reparar e alterar boquilhas. O livro
REFACING KIT de 16 páginas a cores da Theo tem ilustrações
completas, instruções e guias, e é o recurso mais
conciso e de ponta na reparação e refacing da
peça boquilha . Aprenda sobre as ferramentas no
kit, o tamanho da ponta, as curvas de face, o
achatamento da mesa, a medição, o ajuste dos
trilhos da ponta e a formação de defletores. Theo
inclui vários conjuntos de números para
$249.95 USD trabalhar com como você aprender o básico e
começar a desenvolver suas próprias medidas de
boquilha ideal.
Este conjunto vem em uma bela caixa de
armazenamento e contém o guia de 16 páginas,
o Digital Mouthpiece Tip Gauge que é a
ferramenta de medição de ponta de boquilha
mais precisas que vimos, o Feeler Set para medir
mesa e lay, e um Glass Gauge para medir
boquilha facings . Tudo que você precisa são
algumas boquilhas de prática, lixa em grãos de
600-2000, uma superfície de trabalho plana
sólida como a placa de trabalho de vidro , e um
arquivo de agulha conjunto como o Teborg
Swiss Needle File Set .

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

90/112

Este é o indicador de vidro padrão usado com um


medidor de espessura ajustado para medir a curva de
cobertura em boquilhas. Esta medida mede em
incrementos de 2mm (ou seja, 17 = 34mm)

Nosso novo conjunto calibre de folga inclui todos os


tamanhos necessários para medir com precisão a
abertura da ponta da boquilha e tem tanto EUA e
numeração métrica. Nós ainda temos um grande
medidor de 3mm (.118 ") incluído. Você não precisa
mais conjuntos separados de medidores de espessura
para EUA e métrica, você só precisa deste!

Use este medidor de calibre conjunto com um dos


nossos medidores de vidro para medir a curva de
frente Em qualquer boquilha de saxofone ou clarinete.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

91/112

Este conjunto de limas de qualidade é excelente para


fazer trabalho de precisão fina. Corte # 2: meia-lua,
plano, plano cônico, 4 lados, 3 lados e redondo com
uma maleta.

Lixas de metal
Várias medidas (100,220,400,600 e 1200)

Anote tudo o possível sobre a boquilha, se possível utilize planilhas(já existem prontas) para medir
abertura, face, câmara, etc...

Como é medido?

· Sistema desenvolvido pela Eric Brand Company


· Usado universalmente
· Mede pontos de "distância" da palheta da boquilha
· Ponta e quatro "pontos" em boquilhas menores(clarinete e sax soprano,por exemplo)
· Ponta e cinco "pontos" em boquilhas maiores(sax alto e sax tenor ,por exemplo)
· Traça basicamente uma curva que você pode gerar um gráfico (em uma planilha, para ver as diferenças)

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

92/112

O método Erick Brand de medição do facing de boquilha


David Pino O Clarinete e Clarinete Playing (1980) é um estudo obrigatório da história, pedagogia e
desempenho do clarinete. Entre os muitos capítulos perspicazes é uma sinopse breve, mas muito informativo
da história de comparar cientificamente os facing de diferentes boquilhas, que foi desenvolvido por Erick
Brand nos 1920's .

Uma referência de boquilha de Elkhart, Indiana, Erick Brand desenvolveu seu método para medir facing de
boquilha , concentrando-se na medição de dois aspectos importantes de cada boquilha:

O comprimento da curva do facing (a distância entre o ponto em que a boquilha começa a se curvar para longe
da palheta e a ponta da boquilha)
A abertura da ponta da boquilha ( a distância entre a boquilha e a palheta) em vários pontos ao longo da curva

O primeiro passo neste processo requer um conjunto de ferramentas que a marca Erick desenvolveu, incluindo
um indicador de vidro transparente com marcações de meio milímetro e um conjunto de quatro indicadores de
espessura de metal, que foram originalmente produzidos com espessuras de
Polegadas Milimetros
0,0015 0,0381
0,10 2,54
0,24 6,096
0,34 8,636

O comprimento da curva da boquilha é obtido colocando a mesa da boquilha sobre a superfície do vidro
transparente (tal como faria com uma palheta) e depois inserindo cada um dos quatro indicadores de espessura
um a um no ponto onde Eles se encaixam confortavelmente entre a boquilha e placa. A placa de vidro
transparente permite que você olhe de baixo para onde os medidores de espessura repousam contra a curva e a
medição da ponta da boquilha até o ponto onde o medidor de espessura 0,0015 para, representa o comprimento
do revestimento. De acordo com o sistema de Erick Brand de medições de meio milímetro, o comprimento real
do revestimento é o dobro do número de milímetros que são medidos.

A segunda etapa , que mede a abertura da ponta da boquilha, é encontrada novamente colocando a mesa da
boquilha sobre a superfície do vidro transparente (ou qualquer superfície plana) e medindo a distância do
indicador de vidro à ponta do Com o mostrador. Esta medida é anotada em centésimos de milímetro, então
uma medida de 1,12 mm seria representada por uma leitura de 112.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

93/112

•A. Medido com o calibre .0015 ".


•B. Medido com o calibre .010 ".
•C. Medido com o calibre .024 "
•D. Medido com o calibre .034 "
•E. Medido com o calibre cônico

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

94/112

Faça a medida nos 4 pontos (ou 5 caso


seja sax tenor ou clarinete baixo).
A= ?
B=?
C=?
D=?
E=? (este ponto é a distancia máxima)
Anote e faça um gráfico

Medindo as posições

Definições e Medições Básicas de Frente

•Curto = 15 mm (30 no medidor)

•Médio Curto = 16 mm (32 no medidor)

•Média = 17 mm (34 no medidor)

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

95/112

•Médio Longo = 18 mm (36 no medidor)

•Long = 19 mm (38 no medidor)

•Muito longo = 20+ mm (40+ no calibre)

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

96/112

Exemplo de medidas para clarinete

Dica básica Definições Termos e medidas

•Muito próximo = 0,95 mm - 0,99 mm

•Fechada = 1,00 mm - 1,04 mm

•Meio fechada = 1,05 mm - 1,09 mm

•Média = 1,10 mm - 1,14 mm

•Aberto Médio= 1,15 mm - 1,19 mm

•Aberto = 1,20 mm - 1,24 mm

•Muito Aberto = 1,25 mm = 1,29 mm

•Extremamente Aberto = 1,30+ mm

Balanceando a boquilha
Embora não seja mencionado diretamente no texto de Pino, é lógico que seria possível determinar se o rebordo
de uma boquilha de uma única lâmina é "balanceado" medindo a curva de cada lado do revestimento com os
medidores de espessura. O equilíbrio do revestimento da boquilha pode então ser conseguido ajustando a
leitura no lado que é mais alto para baixo para combinar com o seu lado oposto.

Pino, pp. 12-15.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

97/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

98/112

Observe se existe “entradas” nas laterais da boquilha

Todos nós já ouvimos a terminologia quando se trata de nossas boquilhass. Um jogador


declarará: "Eu prefiro uma peça de ponta média com uma configuração mais longa"
(preferência para o comprimento). Aqueles mais ao longo da trilha clarinete abraçará as
virtudes de um "36-22-12-6-106" sobre um "36-24-12-6-106". Estes termos e números
soam abstrusos e podem ser usados para impressionar todos os nossos amigos de
clarinete... Mas o que eles significam e por que eles são importantes?
Medições da ponta

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

99/112

Medindo a abertura da ponta com vidro e calibre graduado

Uma vez que é a medida com a qual a maioria de nós está confortável, vamos começar
com a ponta. A abertura da ponta é a distância entre a ponta da lâmina e o trilho da ponta
da boquilha. É geralmente medido em milímetros para clarinetes e milésimos de polegada
para saxofones. Já sabemos que quanto mais aberta (maior a distância) uma boquilha
estiver na ponta, maior será a resistência e flexibilidade (mais macia) da palheta. Medindo
as posições

Sabemos de artigos anteriores que a configuração começa onde o revestimento começa a


curva para longe da tabela de lingüeta e termina na abertura da ponta. Os meios pelos
quais a maioria dos artesãos de boquilhas e medir a configuração é o método de marca
que utiliza espessuras prescritas de indicadores de espessura e uma placa de vidro
graduado. Quando o ponto zero da placa de vidro é definido na ponta da boquilha, a
distância até onde o lâmina fino .0015"(0,05 mm aproximadamente) mede quedas
representa o comprimento da configuração. Os números no gabarito representam o
comprimento em milímetros dobrado.

ESTÁ BEM. Assim nós temos os dois pontos de âncora de nossas medidas de boquilha.
Sabemos que na misteriosa seqüência de números 36 -24-12-6-106 que o 36 representa
18 mm (médio comprimento) comprimento do lay e 106 é um meio fechar 1,06 mm ponta
abertura. Mas o que sobre o 24-12-6? Abaixo, entraremos na parte da boquilha onde
ocorre o desempenho real... a inclinação.

Para a maioria dos jogadores de palheta simples, sabendo a abertura da ponta e


comprimento da configuração é mais do que suficiente informação para ajudá-los em sua
busca para a boquilha ideal. Mas a relação entre o comprimento do lay ea abertura da
ponta não é toda a história. A forma da curva, ou inclinação, nos pontos-chave ao longo
do revestimento é onde a resposta verdadeira do reed, resistência e foco tonal inicial são
criados.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

100/112

Para descobrir a forma da curva, usamos o Método da Marcação de Erick (Erick Brand
Method) e medimos o facing em 5 pontos críticos. Para medir estes pontos, nós confiamos
outra vez na chapa de vidro graduada e nos calibres de folga.

São as regiões entre estes pontos de medição que dita como a boquilha irá realizar.

•A a B é um declive gradual e responsável pelo controle do reed por pressão dos lábios.
•B a C é geralmente chamado de "resistência" seção e contém um ponto (marcado F na
ilustração acima) que é comumente referido como o "break" ou "pivô". Esta é a parte do
revestimento onde a lingüeta deixa o lay sob o desempenho real e é responsável para o
controle tonal. A inclinação torna-se um pouco mais acentuada entre B e C.
•C a E é a porção do revestimento conhecido como o respiradouro. Para mim, esta é a
parte da boquilha que é crucial para a resposta inicial do junco e articulação.
Agora que temos uma idéia de como a boquilha é medido e como cada importante área
do revestimento afeta o desempenho, vamos voltar e olhar para os números associados
com a nossa ponta de 1,06 mm com um revestimento de comprimento médio...

36-24-12-6-106.

•36: Diz-nos que o revestimento começa muito perto de 18 mm.


•24: Nos informa onde a porção de resistência do revestimento começa
•12: Nos diz onde a resistência termina e começa a ventilação. Também sabemos que a
pausa está entre 24 e 12.
•6: Nos diz aproximadamente o ponto intermediário do respiradouro. Um número menor
como 4 mostraria uma abertura mais reta enquanto um número maior como 7 mostrará
uma curva mais abrupta.
•106: Nos diz a abertura da ponta.

Alterando a camara

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

101/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

102/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

103/112

COMO CALIBRAR UM OLHAR DE BOQUILHA


1. Primeiro observe as marcas no indicador de leitura direta de vidro.As linhas
transversais são espaçadas Exatamente um milímetro de distância. Você notará que os
números, 10, 20, 30, etc. estão espaçados
Em intervalos de 5 mm. Com a finalidade de medir boquilhas para o comprimento,
um mm graduações São um pouco grosseira para o trabalho realmente bom.A linha
seguinte de divisão na escala de mm regular É um décimo de mm, mas isso seria
muito bom para fins práticos. Nós tomamos a liberdade
De usar o espaçamento padrão de um milímetro e contar cada milímetro como dois
pontos no Sistema de marcação. Esta é a razão pela qual a marca de cinco mm é
indicada pelo n. 10.
Deixando de fora as marcas de meio mm torna o indicador mais fácil de ler.
Se estiver em uso, uma leitura vem a meio caminho entre a primeira ea segunda linha
após o número 30, o número é chamado de não. 33. Se este número for transposto
para uma Que será entendido pela maioria dos artesãos, seria chamado de 16,5 mm.

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

104/112

palavras, para reduzir o número de marcação para uma medição milimétrica, divida o
Número pela metade.
Para a finalidade do revestimento da boquilha faremos referência às marcações na
medição de leitura como números em vez de milímetros e meio milímetros. Ao se
preparar para medir uma boquilha, limpe o lado marcado do vidro absolutamente

Problemas comuns da boquilha


Certifique-se que o problema não é embocadura ou palheta antes de partir para este nível.
Seguindo os conceitos básicos de medição de boquilha, geometria e técnicas de facing alguns
problemas são bastante comuns.
O que muitos músicos não percebem é que a maioria destes "problemas" comuns (como Erick
Brand os chamou) pode ser remediada em menos de uma hora de trabalho. O problema o mais
comum eu funciono em é um facing curvado, especialmente em boquilhas mais velhas que têm as
mesas entortadas ou torcidas da palheta sobre a mesa da boquilha.

Apitos (Squeaks / Chirps)

• Trilho da ponta muito fino

• Curva de revestimento é muito reto perto


da ponta

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

105/112

• trilho da ponta côncavo ou com


redemoinho de ar

• Facing torto

Stuffy / excessivamente resistente


• Trilho da ponta muito grande
• Demasiado longo ou muito afiado de uma curva perto do trilho da ponta
• Facing muito curto
• Indicação para abrir a boquilha
• "Break" muito curto
• Paredes laterais muito estreitas

Tocando com afinação alta


• A câmara é demasiado pequena ou curta (Normalmente, por cima do facing).

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

106/112

Tocando com afinação baixa


• Câmara muito grande ou longa

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

107/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

108/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

109/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

110/112

Escolhendo a sua Boquilha


Olá caros leitores, confesso que a muito tempo não posto aqui, mas alguns amigos pediram então
estarei postando sobre o assunto que eles me pediram. O assunto é como escolher uma boquilha.
Começarei com um a explicação que achei na internet. Depois explico melhor. A explicação é
direcionada para boquilhas de saxofones, pois não achei uma explicação para as clarinetas. Porém a
ideia é valida para os dois instrumentos.

Partes da boquilha:

Guia de referência rápida:Boquilha: abertaPonto de apoio: curtoResistência: altaPalhetas:


levesBoquilha: abertura médiaPonto de apoio: médioResistência: médiaPalhetas: médiasBoquilha:
fechadaPonto de apoio: longoResistência: baixaPalheta: pesadasDetalhe importante na escolha de
uma boquilha: BAFFLEO baffle é a área exatamente oposta à janela da boquilha. Seu desenho e
ângulo influenciará diretamente o timbre, a projeção e a "pegada" da boquilha. Em geral, um baffle
mais elevado proporciona um som mais brilhante e projetado, enquanto um baffle menor
proporciona um som mais escuro e amadeirado.Tipos de aplicação:Concert / Classic: sãa boquilhas
destinadas à saxofonistas eruditos ou que apreciam um som mais escuro e centrado. Produzidas
principalmente em ebonite, em alguns casos são feitas de madeira. Alguns fabricantes brasileiros
produzem em resina.Jazz / Studio: sãa boquilhas destinadas à saxofonistas que preferem um som
mais aberto e projetado. Produzidas em ebonite e metal principalmente, mas também encontradas
em cristal e resina. Student: sãa boquilhas de baixo custo, destinadas à iniciantes no saxofone.
Geralmente produzidas de plástico, a fim de oferecer resistência e um baixo custo.
Essa foi a explicação que eu achei. Mas resumindo se você quer tocar levemente sem ter que morrer
de tanto assoprar é só comprar uma boquilha fechada com uma palheta leve, que é aconselhaveu
para os iniciantes pelo fato de ficar bem leve. Agora quando você já tem certos anos de experiência
com o instrumento compensa pegar uma boquilha com abertura média e uma palheta média
também. Agora quando você já está super profissional na clarineta pegue uma boquilha aberta com
a palheta pesada, mas é muito difícil. Eu uso a média. Esse foi mais um post, meu intuito foi tentar
ajudar os iniciantes com dúvidas. Espero que tenham gostado. Qualquer dúvida me escrevam.

Fonte :
http://instrumentalizacao.blogspot.com.br/2012/03/escolhendo-sua-boquilha.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cana-do-reino
http://www.theowanne.com/knowledge/mouthpiece-glossary
http://www.saxophoneinsights.com/blog/
http://www.boquilhasvillamur.com/2016/05/partes-e-funcoes-da-boquilha-33.html
http://www.theowanne.com/knowledge/chamber-sizes

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

111/112

http://www.clarinetxpress.com/facings.html
http://www.runyonproducts.com/site/on-clarinet-mouthpieces-by-santy-runyon/
http://sax.jonkerweb.net/houtblaas-menu/387-parametrical-bass-clarinet-mouthpiece-progress
http://bentosax.blogspot.com.br/2010/10/arte-do-refacing.html
http://www.jgerber.com/
http://www.mojomouthpiecework.com/
http://www.mojomouthpiecework.com/Photos/tabid/59/AlbumID/386-3/Default.aspx
http://www.ezmpc.com/
http://sax.jonkerweb.net/houtblaas-menu/380-measuring-a-mouthpiece
http://sax.jonkerweb.net/houtblaas-menu/400-measurement-marathon-part-2-beak-angles
http://sax.jonkerweb.net/houtblaas-menu/397-meetklok-met-3d-geprinte-tool
https://www.tcnj.edu/~mckinney/mouthpiece_refacing_and_customiz.htm
http://www.southfloridahorns.com/mangled-mouthpiece-restoration/
http://stuffsax.blogspot.com.br/2015/03/some-baffling-thoughts-on-mouthpiece.html
http://gabrielvatavurepairs.com/mouthpiece-refacing/
http://10mfan.com/shortcodes/10mfan-mouthpiece-specifics/
https://kurtzweilmusical.wordpress.com/2013/07/17/common-mouthpiece-problems/
https://kurtzweilmusical.wordpress.com/2013/07/24/mouthpiece-numbers-what-do-they-mean-part-
i-tip-lay/
https://kurtzweilmusical.wordpress.com/2013/07/29/mouthpiece-numbers-what-do-they-mean-part-
ii-the-slope/
https://woodwindrepair.wordpress.com/2011/09/07/the-erick-brand-method-of-measuring-single-
reed-mouthpiece-facings/
http://saxworks.dk/om/mouthpiece.html
https://www.clarinetmouthpiece.com/repairs-restorations-mouthpiece
Eugene Rousseau pdf document
http://www.woodwindforum.com/clarinetperfection/obrien/
http://peterspitzer.blogspot.com/2016/11/sax-reed-adjustment-which-parts-of-reed.html
Currie, Chuck. (2017). Reed Seasoning and Adjusting for Clarinet and Saxophone. Sax Noir
website www.saxnoir.com.

BOOK : Wind Talk for Woodwinds: A Practical Guide to Understanding and Teaching

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com
PALHETA E BOQUILHA - UM GRANDE DESAFIO – Edição 3

112/112

Por : Adriano Lima e Souza – 30 de Outubro de 2018


adrianoucam@gmail.com

Potrebbero piacerti anche