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Capítulo 28 – A doutrina

da santificação
Published by T. P. Simmons on 03/11/2015

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Salvação é um termo muito amplo. C. I. Scofield, no seu comentário sobre Rom. 1:16,
diz muito aptamente: “As palavras hebraicas e gregas para salvação implicam as
ideias de livramento, segurança, conservação, cura e santidade”. Salvação é a grande
palavra inclusiva do Evangelho, reunindo em si todos os atos e processos redentivos:
como justificação, redenção, graça, propiciação, imputação, perdão, santificação e
glorificação.

Salvação, portanto, no seu sentido lato, tem que ver tanto com a alma como com o
corpo, com a vida presente bem como com a futura. Ela faz referência não só à
remissão da penalidade do pecado e à remoção de sua culpa, mas também à
conquista do hábito do pecado e a remoção final da presença do pecado no corpo. É
só pelo reconhecimento disto que alguém pode agarrar o alcance completo da
doutrina bíblica de salvação. E é só por se poder classificar cada passagem que trata
da salvação na base dos fatos precedentes que alguém pode evitar a confusão na
mente do crente mediano. Podemos realizar este fim melhor notando que se fala da
salvação em três tempos e considerando cuidadosamente cada tempo. Todos os três
tempos estão rascunhadamente somados em 2 Cor. 1:10 “Que nos livrou (passado)
de uma tão grande morte e livra ainda (presente); em Quem confiamos que ainda
nos livrará (futuro)”.

I. O TEMPO PASSADO DA SALVAÇÃO

Notai as seguintes passagens:

“A tua fé te salvou” (Lc. 7:50). “Pela graça fostes salvos por meio da fé” (Ef. 2:8). “…
que nos salvou e chamou com uma santa vocação” (2 Tim. 1:9). “… salvou-nos
segundo Sua misericórdia” (Tito 3:5).
Todas estas passagens e muitas outras como elas falam da salvação como uma obra
terminada no passado. Este tempo de salvação coincide com a santificação passada
do crente, como considerada no capítulo anterior. Ela tem que ver com a alma; com
a remissão da penalidade do pecado, a remoção da culpa e mesmo a remoção da
presença do pecado da alma.

Neste sentido a salvação do crente está completa. Como dissemos da justificação,


assim podemos dizer deste tempo da salvação: é um ato e não um processo: ocorre
e se completa no momento em que o indivíduo crê; não admite graus nem estágios.

É sob este tempo de salvação que devemos classificar as passagens que falam do
crente como possuindo vida eterna agora. Vide João 5:24, 6:47, 17:2,3; 1 João 3:13,
5:11,13. Isto quer dizer, simplesmente, como expresso em João 5:24, que o crente
passou de sob todo perigo de condenação e do poder da segunda morte.

II. O TEMPO PRESENTE DA SALVAÇÃO

“A palavra da cruz é loucura para os que se perdem; mas, para nós que estamos
salvos (marg., estamos sendo salvos) é o poder de Deus” (1 Cor. 1:18).

O particípio grego na passagem supra está no tempo presente e denota “aqueles


sendo salvos, o ato… estando em progresso, não completado” (E. P. Gould).

É com referência ao tempo presente da salvação que Fil. 2:12 fala, quando diz:
“Operai a vossa própria salvação com temor e tremor.” O sentido desta passagem é
que os crentes filipenses tiveram de efetivar em suas vidas a nova vida que Deus
implantara nos seus corações.

Outras passagens hão nas quais a salvação não está mencionada, as quais, não
obstantes, referem o processo presente de salvação, tais como Rom. 6:14; Gal.
2:19,20; 2 Cor. 3:18.

No tempo presente da salvação os crentes estão sendo salvos, através da obra do


Espírito morador, do hábito e domínio do pecado. A salvação é assim equivalente à
santificação progressiva: não tem que ver com a alma nem com o corpo, mas com a
vida.

III. O TEMPO FUTURO DA SALVAÇÃO


Nas passagens seguintes a salvação é falada como algo ainda futuro: Rom. 5:9,10,
8:24, 13:11; 1 Cor. 5:5; Efe. 1:13,14; 1 Tess. 5:8; Heb. 10:36; 1 Ped. 1:5; 1 João 3:2,3.

Em Rom. 8:23 Paulo nos fala do que é, em geral esta salvação futura. É a redenção
de nossos corpos”, o que ele quer dizer a aplicação da redenção ao corpo de crente.
Isto terá logar na ressurreição dos que dormem em Cristo (1 Cor. 15:52-56; 1 Tess.
4:16) e no rapto dos que estiverem vivos na vinda de Cristo no ar (1 Tes. 4:17). É só
então que o espírito regenerado entrará em completa fruição da salvação. Assim
lemos que o espírito é para ser salvo “no dia do Senhor Jesus” (1 Cor. 5:5). Este
tempo de salvação tem que ver principalmente com o corpo e a presença do pecado
no corpo.

É sob esta epígrafe que devemos classificar todas as passagens que tratam da vida
eterna como de alguma coisa que o crente receberá no futuro. Vide Mat. 25:46; Mar.
10:30; Tito 1:2, 3:7.

Temos assim a bela harmonia que existe entre todas as passagens que tocam o
assunto da salvação. Não há conflito entre estas passagens, porque elas se referem
a diferentes fases da salvação. Absurdo é e herético qualquer homem tirar um grupo
das três, não importa que grupo ele tire, e procurar negar ou nulificar um ou outro,
ou ambos, dos dois grupos restantes. O modo da verdade é tomar todos eles
corretamente divididos.

Seja observado ao encerrar que a salvação em todos os seus tempos e fases é do


Senhor. Paulo dá-nos o método de Deus no trabalho da salvação, do princípio ao fim
em Fil. 1:6 e 2:13. Deus inicia a obra da salvação e a levará até sua consumação. E
por toda a caminhada Ele opera em nós “tanto o querer como o fazer Seu bom
prazer”. E mais, é tudo de graça pela fé. “Porque nEle se revela a justiça de Deus de
fé em fé; como está escrito: O justo viverá pela fé.” (Rom. 1:17).

Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.


Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Luis Antonio dos Santos – 10/12/05
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

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