Sei sulla pagina 1di 8

LIÇÃO 3

SUBSÍDIO PARA O ESTUDO DA 3ª LIÇÃO DO 1º TRIMESTRE DE


2019 – DOMINGO, 20 DE JANEIRO DE 2018

A NATUREZA DOS DEMÔNIOS – AGENTES DA


MALDADE NO MUNDO ESPIRITUAL

Texto áureo

“E foi precipitado o grande


dragão, a antiga serpente,
chamada o diabo e Satanás, que
engana todo o mundo; ele foi
precipitado na terra, e os seus
anjos foram lançados com ele.”
(Ap 12.9)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE – Apocalipse 12. 7-10.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Meu Dileto e nobre Amigo Leitor, estudaremos a 3ª Lição deste trimestre com
um tema central dentro de uma disciplina teológica chamada Demonologia, embora
referido tema na maioria das vezes se situar na disciplina Angelologia e que nem
todos desejam se aprofundar no mencionado tema. Portanto, abordaremos sobre a
Natureza dos Demônios.

Assim, nesta dada Lição, apresentaremos a origem dos demônios com base
nas Escrituras; Expor a respeito da batalha no céu; Destacar o maioral dos
demônios; e, mostrar o poder de Jesus sobre os demônios.

Portanto, amado amigo leitor - boa leitura e bons estudos!


1
I – ORIGEM DOS DEMÔNIOS

1. Os anjos caídos e os demônios.

As Sagradas Escrituras nos mostram que anjos caídos existem (2 pe 2.4; Jd


6) os quais se rebelaram contra o Senhor Deus, mas não fala seus nomes. O único
anjo caído com nome na Bíblia é Satanás. Os outros anjos caídos são os servos do
diabo, que rejeitaram a Deus.

A Bíblia não diz explicitamente se esses anjos caídos são a mesma coisa que
os demônios (Dt 32.17; Sl 106. 37), mas são todos seres espirituais inclinados para
o mal. Contudo pelo conjunto de textos citados nas Sagradas Escrituras muitos
estudiosos no assunto não têm dúvidas que estes Anjos Caídos são sim os mesmos
seres chamados de demônios no Novo Testamento. São identificados como
“espíritos imundos” ( At 8.7); “espíritos malignos” (At 19.12); “demônios” (palavra
esta vinda do grego “daimon”, que significa “dividir”, “partilhar” - Lc 9.1); podem
apossarem-se de corpos humanos – uma vez que são desprovidos deles (Lc 11. 24-
26) –, bem como de animais (Mc 5. 12,13).

Os anjos, como os humanos, têm livre-arbítrio: podem fazer escolhas.


Liderados pelo diabo, alguns anjos decidiram pecar e por isso foram expulsos da
presença de Deus. Esses são os anjos caídos conforme descrito acima. A Bíblia fala
que Deus prendeu os anjos que pecaram. Agora eles esperam o Juízo Final, quando
serão condenados à destruição, junto com o diabo (Mateus 25.41; 2 Pedro 2.4;
Judas 1.6).

Algumas características destes seres pessoais, pois eles têm personalidades:

a) Possuem emoções e creem (Tg 2.19);

b) Produzem ideologias (1Tm 4.1);

c) Promovem doutrinas destruidoras (2 Co 10. 4,5);

d) Criam ciladas para derrubar os servos de Deus (Ef 6.11);

2
e) São espíritos reais (Mt 8.16);

f) Possuem intelectos (Mc 1. 34.35);

g) Gritam e imploram (Lc 8.28);

h) Têm iras (Ap 12.12);

i) São malignos (Lc 8.2);

j) Possuem poder (Mc 5.1-4);

k) Seguem Hierarquias (Mt 12. 26).

2. A expulsão do querubim ungido.

O Velho Testamento indica que Satanás foi criado por Deus como um anjo
governante chamado Lúcifer, com grandes poderes. Mas o orgulho levou Lúcifer a
se rebelar contra Deus (conforme Isaías 14.12-14; Ezequiel 28.12-15). Torcido agora
pelo pecado, Lúcifer é transformado em Satanás, que quer dizer “inimigo” ou
“adversário”. Satanás é um poderoso anjo decaído, intensamente hostil a Deus e
antagonista do povo de Deus.

3. Os demônios na cultura pagã.

Vale apenas transcrever o que vimos na lição passada sobre este tópico:

“Segundo os estudiosos no assunto, a palavra Daemon vem do grego daímôn


(δαίμων) e pode significar “espirito” ou “divindade”, ou seja, é referente a anjos e
domônios. Já a palavra escrita no plural, Daemones, serve para representar um ser
da mitologia grega que se assemelha muito a um gênio, comum na mitologia árabe
ou genius entre os romanos.

A palavra Daemon teve sua origem na antiguidade, com os gregos,


entretanto, com o passar dos anos a história fez com que surgissem diferentes
descrições para esses seres. Se analisarmos a origem da palavra Daemon em latim
ela significa nada menos que demônio.

3
Entre os gregos, então, Daemones representavam uma força primordial que
regeu todos os elementos naturais presentes na criação, fazendo também com que
o mundo dos humanos fosse permeado com o sobrenatural. Essas divindades
recebiam os nomes de Ouranioi, representante do ar, Georgikoienomioi,
representante da terra, Halioi, representante do mar e Khtonioi representando do
mundo inferior.

As suas funções eram nada mais do que fazer a intermediação entre os Theoi
e os seres humanos. Os Theoi nada mais eram do que uma das categorias de
deuses do Panteão grego que representavam três diferentes gerações de deuses
governantes do Universo. Além dessas três existiam ainda mais seis Theoi que
representavam emoções, ideias abstratas, entre outras coisas”.

II – A BATALHA NO CÉU

1. O arcanjo Miguel e o dragão (Ap 12.7).

"Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão.


Também pelejaram o dragão e os seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais
se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que
se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra,
e, com ele, os seus anjos".

Neste caso ocorreu no céu a batalha entre o Anjo Miguel e os seus anjos
contra o dragão, ou seja, Satanás, o diabo e os seus anjos, no qual já é certo que os
anjos de Deus prevaleceram e o inimigo de Deus juntamente com os seus anjos
foram precipitados na terra.

2. A expulsão de satanás (v.8).

Segundos estudiosos neste assunto, há nas Escrituras o eco de uma antiga


tradição sobre uma guerra que se teria travado no céu. Segundo esta história
Satanás teria sido um anjo tão ambicioso para querer ser maior que Deus.
Concebeu, assim, a ideia impossível de colocar seu trono mais alto que o trono
divino (2 Enoque 29.4-5).

4
O resultado de sua ambição foi ser expulso do céu. Os babilônios tinham uma
história similar com relação à Ishtar, que era o luzeiro da manhã. Há pelo menos
uma referência direta, no Antigo Testamento, a esta tradição. Em Isaías 14.12
lemos: “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva!” O pecado que
ocasionou a rebeldia e, de maneira indireta, a queda do céu, foi o orgulho. É
possível que 1 Timóteo 3.6 seja uma referência ao mesmo episódio.

3. A vitória final sobre Satanás.

Segundo o texto Sagrado, então, Satanás teria iniciado sua carreira,


rebelando-se contra Deus no céu. Logo, Satanás foi expulso do céu e foi condenado
a habitar no ar, e por isso às vezes encontramos que é chamado “príncipe da
potestade do ar” (Efésios 2.2).

III – O MAIORAL DOS DEMÔNIOS

1. A Serpente.

Serpente é o termo usado para traduzir uma variedade de palavras na Bíblia


Hebraica, a mais comum delas é a raiz hebraica: , (nahash), cujo significado é
adivinhar, praticar adivinhação, vaticinar, da qual provém a palavra (nachash) nome
próprio masculino, serpente, dragão, cobra, áspide. Textos que estão relacionados
com o termo na bíblia: Gênesis 3.1, Mateus 10.16, II Coríntios 11.3, Apocalipse 12.9
e Apocalipse 20.2.

A mais famosa serpente bíblica é aquela que conversa no Jardim do Éden e


que seduz Eva a comer o fruto da Árvore da Ciência do Bem e do Mal e nega que
ela morrerá disso. A serpente tem a habilidade de falar e demonstrar razão, e é
identificada com a Sabedoria: “A serpente é a mais astuta de todos os animais que o
Senhor Deus tinha criado” (Gênesis 3.1).

Não há indicação no Livro do Gênesis que a serpente seja uma divindade,


embora ela seja um dos dois únicos casos em que animais falem no Pentateuco (a
mula de Balaão é o outro).
5
Em Gênesis, a serpente é retratada como uma criatura enganadora ou
trapaceira, que promove como bom aquilo que Deus proibiu, e demonstra
perspicácia ao fazê-lo (Gênesis 3.4–5, 22). O Novo Testamento identifica a serpente
do Gênesis como Satanás e nesse processo redefine pela Bíblia Hebraica o
conceito de Satanás de tal forma que Satanás/Serpente se torna parte de um plano
satânico para afastar o ser humano de seu Criador.

2. Satanás.

É o inimigo declarado de Deus e dos seres humanos, que a Bíblia chama de


Satanás, opositor (Zc 3.1), Diabo (Mc 4.1), inimigo (Mt 13.39), príncipe dos demônios
(Mt 12.24), Tentador (Mt 4.3), Grande Dragão, a Antiga Serpente (Ap 12.9), Pai da
mentira (Jo 8.44), entre outros.

Ele foi criado perfeito (Ez 28.15 ) e era “o selo da simetria e a perfeição da
sabedoria e da formosura” (Ez 28.12 – TB, esta é a interpretação da maioria dos
estudiosos concernente a este texto), porém o seu orgulho o fez considerar-se
semelhante a Deus (Is 14.14 – este texto também lhe é atribuído). Deste modo ele
foi expulso do céu (Is 14.12). A Vulgata Latina emprega o termo “Lucifer”, étimo que
significa “portador de luz”, para “filho da alva”. Ele foi expulso do céu com a legião de
anjos que se rebelou junto com ele (Ap 12. 7-9).

3. O Diabo.

Diabo significa “acusador”. Ele acusa as pessoas, tentando levá-las ao


inferno. Seus outros nomes são:

 Satanás – significa adversário; o diabo está contra nós – Jó 1.6;

 Belzebu – significa “rei das moscas”; o diabo é o rei das coisas desprezíveis
– Mateus 12.24;
 Belial – significa “imprestável” – 2 Coríntios 6.15;

6
 Destruidor – que em hebraico é Abadom e em grego é Apoliom – Apocalipse
9.11;
 Maligno – não há nada de bom no diabo – Efésios 6.16.

IV – O PODER DE JESUS SOBRE OS DEMÔNIOS

1. O contexto bíblico.

Para os judeus e cristãos, a origem dos demônios se explica pela exegese


bíblica: nos livros apócrifos eles são descritos como anjos decaídos. No livro da
Sabedoria, vemos refletida a ideia de que o demônio é o gerador da morte e das
desgraças, no versículo 24 do capítulo 2: “é por inveja do diabo que a morte entrou
no mundo”.(Jó 1.6; Gn 3.1; Sl 72.9) A tentação do pecado, além de doenças e
desgraças, após o pecado dos primeiros pais, também era atribuída aos demônios.

Os Judeus, como os mesopotâmicos, acreditavam que os demônios estavam


organizados em grupos chamados legiões sob a chefia de Satanás, Mastema ou
Belial. No Livro de Judite, Capítulo 6, são denominados “anjos que não conservaram
o seu principado, abandonando a sua morada e estão, por isso, presos em cadeias
eternas à espera do grande juízo”.

Como visto anteriormente, os demônios são espíritos pessoais e vimos


algumas de suas características as quais as Sagradas Escrituras nos mostram.

2. O triunfo de Cristo (Cl 2.15).

Vimos neste texto que Jesus despojou os poderes e autoridades e os fez


cativos. Como vimos o mundo antigo cria em toda classe de categorias e graus de
anjos, espíritos elementares e demônios. Muitos desses demônios e espíritos
tratavam de arruinar os homens. Eles eram os responsáveis pelas posses
demoníacas e coisas semelhantes.

Eram hostis, maliciosos e malignos com respeito aos homens. Jesus os


derrotou definitivamente. Despojou-os. A palavra usada aplica-se ao despojo de
armas e armadura de um inimigo derrotado.
7
Jesus quebrantou seu poder uma vez para sempre. Ele os expôs à vergonha
pública e os levou cativos em sua carreira triunfal. A imagem descreve o triunfo de
um general romano. Quando um general romano tinha obtido um triunfo notável
podia partir vitoriosamente com seu exército pelas ruas de Roma seguido pelo
desventurado cortejo de reis, chefes e povos derrotados e conquistados.

Publicamente eram marcados a fogo como suas vítimas e despojos. Paulo


pensa em Jesus como um conquistador triunfal que leva a cabo uma espécie de
vitória cósmica; em sua marcha triunfal os poderes do mal sofreram um golpe
definitivo que todos podem contemplar.

CONCLUSÃO

Portanto, como bem escreveu o comentarista da Lição: “Em breve, Deus


“esmagará Satanás debaixo de nossos pés” (Rm 16.20)”.

Logo, cantemos ao Senhor Jesus esta linda melodia – extraída do coro de


número 305 da nossa Harpa Cristã –, tendo consciência de que “os anjos são seres
espirituais reais, cujo serviço glorifica a Deus e auxilia seu povo.”

Breve vamos terminar a batalha aqui,


E p´ra sempre descansar com Jesus ali;
Todos os que são fiéis ao bom Capitão,
Hão de receber lauréis como galardão.

[Jairo Vinicius da Silva Rocha. Professor. Teólogo. Tradutor. Bacharel em


Biblioteconomia – Presbítero, Superintendente e Professor da E.B.D da Assembleia
de Deus no Pinheiro.]
Maceió, 19 de janeiro de 2019.

Potrebbero piacerti anche