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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL

ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº


9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

Do: Árbitro Relator.

Ao Cartório Paula Costa. Endereço: Rua Coronel Antônio Botelho Sousa 34, Maranguape - CE, 61940-005. Telefone: (85) 3341-
0531 – 3341 – 01 73 – Endereço Eletrônico: registro2oficiompe@yahoo.com

Assunto: Solicitação (faz).

Encaminha para ciência os termos da Sentença Homologatória em anexo (Fundamento Jurídico – LEI FEDERAL Nº 9.307, DE 23
DE SETEMBRO DE 1996. - Art. 17. Os árbitros, quando no exercício de suas funções ou em razão delas, ficam equiparados aos
funcionários públicos, para os efeitos da legislação penal. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir
não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário. Capítulo V Da Sentença Arbitral Art. 23. A sentença arbitral
será proferida no prazo estipulado pelas partes. Art. 24. A decisão do árbitro ou dos árbitros será expressa em documento escrito.
Art. 26. São requisitos obrigatórios da sentença arbitral: Parágrafo único. A sentença arbitral será assinada pelo árbitro ou por todos
os árbitros. Art. 28. Se, no decurso da arbitragem, as partes chegarem a acordo quanto ao litígio, o árbitro ou o tribunal
arbitral poderá, a pedido das partes, declararem tal fato mediante sentença arbitral, que conterá os requisitos do art. 26
desta Lei).

EXTRATO: HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO PARTES: Cedente FRANCISCO VENÂNCIO DO CARMO e Cessionária ADELAIDE
FERNANDES DO CARMO. CLASSE: DIREITO CIVIL. MATÉRIA: DIREITOS DISPONÍVEIS. ASSUNTO: GESTÃO DE
ARRENDAMENTO RURAL DE AGRONEGÓCIO COM DECLARAÇÃO DE POSSE E SUCESSÃO. OBJETIVO DA DECISÃO
ARBITRAL: Escritura Particular de Declaração de Posse (Direitos Possessórios) com cessão de direitos de posse, e sua mutação
para ESCRITURA PÚBLICA DE POSSE.

Senhor (a) Tabelião (ã),

César Augusto Venâncio da Silva, investido das funções de Árbitro, junto a COMISSÃO DE JUSTIÇA E
CIDADANIA, nos termos da LEI FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996, Artigos 17, 18(Art. 17. Os árbitros, quando no
exercício de suas funções ou em razão delas, ficam equiparados aos funcionários públicos, para os efeitos da legislação penal. Art. 18. O árbitro é
juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário), 26, I, II, III, IV - Parágrafo
único e. 27 C/C a LEI FEDERAL Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015(Altera a Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15 de
dezembro de 1976, para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e dispor sobre a escolha dos árbitros quando as partes recorrem a órgão
arbitral, a interrupção da prescrição pela instituição da arbitragem, a concessão de tutelas cautelares e de urgência nos casos de arbitragem, a carta
arbitral e a sentença arbitral, e revoga dispositivos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996), artigos 1o, § 4o ; 19, § 1o ; 23, § 1o , § 2o; 30 e
Parágrafo único (O árbitro ou o tribunal arbitral decidirá no prazo de 10 (dez) dias ou em prazo acordado com as partes, aditarão a sentença arbitral
.
e notificará as partes na forma do art. 29. ”-NR) E, Considerando o que consta nos autos do PROCEDIMENTO ARBITRAL citado na
epígrafe e a sessão deliberativa aprovada nos autos... PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803(fls 1/166 – BAIXA COM ESTA
SENTENÇA). Fez publicar a SENTENÇA (DECISÃO TERMINATIVA) HOMOLOGATÓRIA - Sentença Homologatória n º SH-
RBITRAL 2.569.477/2019.

Assim, solicito a V.Sia, transformar em ato notarial público, ESCRITURA PÚBLICA DE REGISTRO DE
SENTENÇA ARBITRAL HOMOLOGATÓRIA, nos termos que seguem em anexo, adotando os padrões e formalidades.

Por força de cláusula compromissória e contrato formal de arbitragem, encaminho a Vossa Senhoria, para sua
ciência o extrato do expediente.

EXTRATO: I – RELATÓRIO. Trata-se de Processo Arbitral onde figuram como partes: CEDENTE - FRANCISCO VENÂNCIO
DO CARMO, portador do CPF 213.850.843.91, brasileiro, casado, residente e domiciliado na Rua Dr. Fernando Augusto, 123,
bairro Bom Jardim, Fortaleza, Ceará, CEP 60.543.375, devidamente qualificado através de documentos que seguem anexos
(PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM 2018.2.554.803) e ADELAIDE FERNANDES DO CARMO, portadora do CPF
139.612.333.49, brasileira, casada, residente e domiciliada na Rua Dr. Fernando Augusto, 123, bairro Bom Jardim, Fortaleza, Ceará,
CEP 60.543.375, devidamente qualificado através de documentos que seguem anexos (PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM
2018.2.554.803). PROCESSO DE CLASSE: DIREITO CIVIL. MATÉRIA: DIREITOS DISPONÍVEIS. ASSUNTO: GESTÃO DE
ARRENDAMENTO RURAL DE AGRONEGÓCIO COM DECLARAÇÃO DE POSSE E SUCESSÃO. OBJETIVO DA
DECISÃO ARBITRAL: Escritura Particular de Declaração de Posse (Direitos Possessórios) com cessão de direitos de posse, e sua
mutação para ESCRITURA PÚBLICA DE POSSE. O árbitro decidiu que considerando os aspectos de fato e de direito: 1 – FICA
INSTAURADO O PRESENTE PROCESSO ARBITRAL COM FINS DE HOMOLOGAR OS TERMOS DA ESCRITURA
DECLARATÓRIA DE POSSE E DEMAIS INSTRUMENTOS QUE SE ENCONTRAM NOS AUTOS. II – Quando da decisão em
sentença terminativa Arbitral o árbitro não pode reconhecer o direito de propriedade, e sim o direito de posse, que desde já as partes
permanecem de fato e de direito na continuidade da posse. III - As partes requerem que a sentença arbitral parcial seja publicada,
POIS, A POSSE NÃO PODE SER CLANDESTINA SOBE PENA DE NULIDADE, pois a propriedade onde as partes se
encontram tem REGISTRO EM CARTÓRIO em nome de terceiros. IV – As partes requerem que sentença arbitral TERMINATIVA
seja submetida ao registro em CARTÓRIO pela faculdade auferida no artigo 127, incisos I, VII, Parágrafo Único da lei federal Nº
6.015, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1973. Dispõe sobre os registros públicos, e dá outras providências c/c LEI FEDERAL No

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

6.216, DE 30 DE JUNHO DE 1975. Altera a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre os registros públicos. V - O
Árbitro/Juiz Arbitral expedirá ofício ao Cartório da distribuição para a lavratura do TERMO NOTARIAL competente (da sentença
arbitral homologatória). VI – O Árbitro fará publicar posteriormente decisão homologando os valores pertinentes à custa e os
honorários da arbitragem que deverão ser custeados igualmente, independentes do resultado do seu julgamento. (art. 11, V – da lei
federal número 9.307/96). VII – O Árbitro convoca para ciência via edital a(as) pessoa(as) interessada(s) em protestar a legítima
posse e demais documentos constantes nos autos, bem como tomar conhecimento dos termos da pretensão das partes, tendo o prazo
de 90 dias para impugnar junto ao árbitro/juiz ou RECORRER DIRETAMENTE AO PODER JUDICIÁRIO na proteção de sues
interesses. VIII – O processo arbitral SERÁ VIRTUAL podendo ocorrer diligências na Cidade de Maranguape, Fortaleza, no Ceará.
IX - Conforme relatório, fundamentação e decisão, declaram-se por sentença EM JUÍZO ARBITRAL (LEI DA ARBITRAGEM:
Art. 31. A sentença arbitral produz, entre as partes e seus sucessores, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder
Judiciário e, sendo condenatória, constitui título executivo) o que nela se expressa: FICA INSTAURADO O PRESENTE
PROCESSO ARBITRAL COM FINS DE HOMOLOGAR OS TERMOS DA ESCRITURA DECLARATÓRIA DE POSSE E
DEMAIS INSTRUMENTOS QUE SE ENCONTRAM NOS AUTOS, para que surta os efeitos previstos no mundo jurídico e
respaldados na legislação da REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

Em anexo segue CD com o inteiro teor do expediente a ser transcrito na formalidade ESCRITURA PÚBLICA
DECLARATÓRIA DE REGISTRO DE SENTENÇA ARBITRAL.

Cópia enviada para registro2oficiompe@yahoo.com.

Através de Ofício solicitei às partes que compareçam em cartório para o reconhecimento das suas assinaturas na
sentença citada neste expediente.

Custas por conta das partes interessadas.

Cordialmente,

César Augusto Venâncio da Silva - Árbitro em Direito

CPF 16554124349

LEI FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996 - (Art. 17. Os árbitros, quando no exercício de suas
funções ou em razão delas, ficam equiparados aos funcionários públicos, para os efeitos da legislação penal. Art. 18. O árbitro é
juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

EXTRATO DO EXPEDIENTE A SER TRANSCRITO EM TERMO DE ESCRITURA PÚBLICA

TERMO DECLARATÓRIO DE POSSE 2.569.452/2019

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Escritura Particular de Declaração de Posse (Direitos Possessórios)

OUTORGANTE: FRANCISCO VENÂNCIO DO CARMO. OUTORGADA: ADELAIDE


FERNANDES DO CARMO.

S A I B A M, quantos este particular ato declaratório, lavrado sob forma de instrumento


de Escritura Particular de Declaração de Posse (Direitos Possessórios) virem, que aos dezesseis dez
dias do mês de janeiro do ano de dois mil e dezenove na cidade de Fortaleza, na sede da arbitragem,
instaurada com base na cláusula arbitral, cujo inteiro teor se transcreve neste termo para os fins de
direito, e, perante mim, árbitro em Direito, neste ato qualificado, Especialista César Augusto
Venâncio da Silva, brasileiro, farmacologista clínico, coordenador da COMISSÃO DE JUSTIÇA E
CIDADANIA, portador do CPF 165.541.243.49(devidamente identificado e qualificado nos autos do
processo arbitral, citado em epígrafe)situado e localizado na sede do INSTITUTO DE ENSINO,
PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA, na Rua Dr. Fernando Augusto, 119(responsável pela
administração do procedimento arbitral “ah doc” e julgador do feito, tudo desde já nos termos da
LEI Federal Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015, que altera a Lei Federal no 9.307, de 23 de
setembro de 1996), comparecem: como OUTORGANTE - CEDENTE - FRANCISCO
VENÂNCIO DO CARMO, portador do CPF 213.850.843.91, brasileiro, casado,
residente e domiciliado na Rua Dr. Fernando Augusto, 123, bairro Bom Jardim,
Fortaleza, Ceará, CEP 60.543.375, devidamente qualificado através de documentos que
seguem anexo (PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM 2018.2.554.803)... E de outro lado, (o)a
cessionária(o): ADELAIDE FERNANDES DO CARMO, portadora do CPF
139.612.333.49, brasileira, casada, residente e domiciliada na Rua Dr. Fernando
Augusto, 123, bairro Bom Jardim, Fortaleza, Ceará, CEP 60.543.375, devidamente
qualificado através de documentos que seguem anexo (PROCEDIMENTO DE
ARBITRAGEM 2018.2.554.803), ambos com objetivo de firmar um “(...) PROCEDIMENTO DE
ARBITRAGEM - COMPROMISSO ARBITRAL”, nos termos que seguem:
PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO DE
ARBITRAGEM 2018.2.554.803 - COMPROMISSO ARBITRAL - POSSE
IMOBILIÁRIA NÃO PODE SER CLANDESTINA – RAZÕES QUE IMPOSSIBILITA NESTES AUTOS A
CLÁUSULA DE CONFIDENCIALIDADE. COMPROMISSO ARBITRAL. Classe Civil: Direito de Posse.
Art. 30. Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do ausente, darão garantias da restituição deles,
mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões respectivos. § 2o Os ascendentes, os descendentes e
o cônjuge, uma vez provada a sua qualidade de herdeiros, poderão, independentemente de garantia, entrar na
posse dos bens do ausente. Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária. Art. 1.201.
É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. Parágrafo
único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a
lei expressamente não admite esta presunção. Art. 1.203. Salvo prova em contrário, entende-se manter a posse
o mesmo caráter com que foi adquirida. Art. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em que se torna
possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade. Art. 1.205. A posse
pode ser adquirida: I - pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante; II - por terceiro sem
mandato, dependendo de ratificação. Art. 1.206. A posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor
com os mesmos caracteres. LEI FEDERAL No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. DECRETO-LEI Nº

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942. Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro. Lei de Introdução às
normas do Direito Brasileiro (Redação dada pela Lei nº 12.376, de 2010. Altera a ementa do Decreto-Lei no
4.657, de 4 de setembro de 1942). Pelo presente instrumento particular de Compromisso
Arbitral(Direito Brasileiro - Compromisso arbitral é uma convenção de arbitragem. Consiste no negócio
jurídico por meio do qual as partes submetem uma questão controvertida específica à decisão de um árbitro, nos
termos da LEI FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. EMENTA: Dispõe sobre a arbitragem, c/c
à LEI FEDERAL Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015. EMENTA: Altera a Lei no 9.307, de 23 de setembro de
1996, e a Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e dispor
sobre a escolha dos árbitros quando as partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção da prescrição pela
instituição da arbitragem, a concessão de tutelas cautelares e de urgência nos casos de arbitragem, a carta arbitral
e a sentença arbitral, e revoga dispositivos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996, a solução definitiva de
conflito decorrente do Contrato - PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM - 2018.2.554.803 - COMPROMISSO
ARBITRAL. CJC/Arb - CONTRATO 2.458.784/2018. Contrato de Compromisso de TRANSFERÊNCIA,
CESSÃO E HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO DE
ACEITAÇÃO – ADESÃO A COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE COMPROMISSO), de um
lado: FRANCISCO VENÂNCIO DO CARMO, portador do CPF 213.850.843.91,
brasileiro, casado, residente e domiciliado na Rua Dr. Fernando Augusto, 123, bairro
Bom Jardim, Fortaleza, Ceará, CEP 60.543.375, devidamente qualificado através de
documentos que seguem anexo(PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM 2018.2.554.803) a este
termo, aqui doravante na qualidade de PRIMEIRO CONTRATANTE, PARTE
DECLARANTE E CESSIONÁRIO DE DIREITOS FUTUROS QUE SERÃO
OBSERVADOS NOS TERMOS DESTE EXPEDIENTE, DO CONTRATO E DA
ESCRITURA DECLARATÓRIA DE POSSE... E de outro lado: ADELAIDE
FERNANDES DO CARMO, portadora do CPF 139.612.333.49, brasileira, casada,
residente e domiciliada na Rua Dr. Fernando Augusto, 123, bairro Bom Jardim,
Fortaleza, Ceará, CEP 60.543.375, devidamente qualificado através de documentos que
seguem anexo(PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM 2018.2.554.803) a este termo, aqui
doravante na qualidade de SEGUNDO(A) CONTRATANTE; PARTE QUE SERÁ
BENEFICIADA NO FUTURO, NOS TERMOS DESTE EXPEDIENTE DE
DIREITOS AQUI DECLARADOS, todos devidamente qualificados(Este COMPROMISSO
ARBITRAL é parte integrante do expediente dos autos de PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM -
COMPROMISSO ARBITRAL - PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM - 2018.2.554.803. COMPROMISSO
ARBITRAL. CJC/Arb - CONTRATO 2.458.784/2018 - Contrato de Compromisso de TRANSFERÊNCIA,
CESSÃO E HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO DE
ACEITAÇÃO – ADESÃO A COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE COMPROMISSO),
convencionam que submeterão ao JUÍZO ARBITRAL, “ah doc ou Câmara” nos
termos da LEI FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. EMENTA:
Dispõe sobre a arbitragem, c/c à LEI FEDERAL Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015.
EMENTA: Altera a Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15 de
dezembro de 1976, para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e dispor sobre a
escolha dos árbitros quando as partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção da
prescrição pela instituição da arbitragem, a concessão de tutelas cautelares e de
urgência nos casos de arbitragem, a carta arbitral e a sentença arbitral, e revoga
dispositivos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996, a solução definitiva de conflito
decorrente do Contrato - Os primeiro e segundo contratantes, declaram que no presente
NÃO EXISTE CONFLITO, porém, existindo conflito no futuro entre ambos, nomeada

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

já estar a Justiça Arbitral através do instituto jurídico da ARBITRAGEM de acordo


com as seguintes condições: 1 - Nomeia árbitro “ah doc” o Especialista César Augusto
Venâncio da Silva, brasileiro, farmacologista clínico, árbitro em direito processual,
coordenador da COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA, portador do CPF
165.541.243.49, devidamente identificado e qualificado nos autos do
PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM 2018.2.554.803 - CJC/Arb, situado e
localizado na sede do INSTITUTO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E
CULTURA, na Rua Dr. Fernando Augusto, 119 e 119B, como responsável pela
administração do procedimento arbitral “ah doc” e julgador do feito, tudo desde já nos
termos da LEI Federal Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015, que altera a Lei Federal
no 9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei Federal no 6.404, de 15 de dezembro de
1976, para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e dispor sobre a escolha dos
árbitros quando as partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção da prescrição pela
instituição da arbitragem, a concessão de tutelas cautelares e de urgência nos casos de
arbitragem, a carta arbitral e a sentença arbitral, e revoga dispositivos da Lei no 9.307,
de 23 de setembro de 1996. 2 - Decidem as partes que o árbitro deve se necessário
providenciar a indicação de outros árbitros até o limite de 3 (três) árbitros – a escolha
dos árbitros fica a critério do árbitro nomeado, salvo se as partes decidirem
fundamentadamente impugná-los nos termos da lei de arbitragem. 3 - As partes podem
aceitar na integra os Regulamentos Internos da arbitragem que nortearão a condução do
procedimento arbitral. 4 - As partes ao assinarem o presente documento declaram ter
pleno conhecimento da lei da arbitragem, que para não existirem dúvidas segue anexada
obrigatoriamente rubricada por todos os interessados, o que desde já é dada como prova
de ciência do seu inteiro teor legislativo. 5 - O texto das leis citadas no item 4, deve
estar incorporados no Contrato – 2.458.784/2018(Contrato de Compromisso de
TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM
TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO – ADESÃO A
COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE COMPROMISSO). 6 -
Ausente o árbitro nomeado, “por óbito ou decadência de direito, ou outra formalidade
permitida em lei” às partes podem delegar poderes a DEFENSORIA PÚBLICA DO
ESTADO DO CEARÁ, ao MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO CEARÁ ou a
qualquer outra entidade de arbitragem, ou árbitro “ah doc” para dirimir as dúvidas
originadas a partir do que dispõe o presente termo e o Contrato (Contrato –
2.458.784/2018 - Contrato de Compromisso de TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E
HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE PROPRIEDADE.
TERMO DE ACEITAÇÃO – ADESÃO A COMPROMISSO ARBITRAL E
CONTRATO DE COMPROMISSO). 7 - O procedimento arbitral não seguirá as
regras de uma instituição arbitral, mas as disposições fixadas pelas partes, ou na
ausência de disposição o procedimento será aquele determinado pelo árbitro, assim, a
expressão latina ad hoc, significa "para isto", "para um determinado ato"(Lei da
Arbitragem - Capítulo I - Disposições Gerais - Art. 1º As pessoas capazes de contratar
poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

disponíveis. Art. 2º A arbitragem poderá ser de direito ou de eqüidade, a critério das


partes. § 1º Poderão as partes escolher, livremente, as regras de direito que serão
aplicadas na arbitragem, desde que não haja violação aos bons costumes e à ordem
pública. § 2º Poderão, também, as partes convencionar que a arbitragem se realize com
base nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes e nas regras internacionais de
comércio. LEI FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. 8 - Até a
conclusão do Contrato(Contrato – 2.458.784/2018 - Contrato de Compromisso de
TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM
TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO – ADESÃO A
COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE COMPROMISSO)qualquer
dúvida ou litígio vinculado as relações jurídicas do contrato serão resolvidos pelo
árbitro nos termos do artigo 18 da lei da arbitragem, cujo inteiro teor estar descrito nos
anexos deste compromisso. LEI FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE
1996. - Art. 17. Os árbitros, quando no exercício de suas funções ou em razão delas,
ficam equiparados aos funcionários públicos, para os efeitos da legislação penal. Art.
18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a
recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário. 9 - O presente COMPROMISSO
ARBITRAL vinculado ao contrato (Contrato – 2.458.784/2018 - Contrato de
Compromisso de TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE
IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO
– ADESÃO A COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE
COMPROMISSO)é por tempo indeterminado, porém não é vitalício, e em relação ao
processo de arbitragem deve se observar os interesses da parte em primazia. 10 - O
objeto do Compromisso Arbitral é assegurar juridicamente a instalação da arbitragem
como a solução definitiva de conflitos ou dúvidas a que venha ocorrer na execução de
interesses dentro do Contrato (Contrato – 2.458.784/2018 - Contrato de Compromisso
de TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM
TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO – ADESÃO A
COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE COMPROMISSO) , com ou
sem conflito. 11 - Os conflitos que podem surgir por conta do Contrato (Contrato –
2.458.784/2018 - Contrato de Compromisso de TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E
HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE PROPRIEDADE.
TERMO DE ACEITAÇÃO – ADESÃO A COMPROMISSO ARBITRAL E
CONTRATO DE COMPROMISSO) são abstratos e imprevisíveis, porém, existindo
ai conflito positivo este será decidido por sentença do árbitro. 12 - Ausente a
PRIMEIRA PARTE DESTE COMPROMISSO “por óbito” existindo conjugue, filhos, e
herdeiros patrimoniais surgidos empós a assinatura deste COMPROMISSO às partes
sobreviventes e existentes serão alcançados pela arbitragem, e ao árbitro “ah doc” lhe é
delegado poderes para dirimir as dúvidas originadas a partir do que dispõe o presente
termo e o Contrato (Contrato – 2.458.784/2018 - Contrato de Compromisso de
TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM
TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO – ADESÃO A

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE COMPROMISSO) 13 -A parte


beneficiada aqui denominada SEGUNDO contratante poderá a critério unilateral da
PRIMEIRA CONTRATANTE ser deserdada independente de prévia notificação, porém
deve a PRIMEIRA CONTRATANTE comunicar nos autos do Procedimento a sua
iniciativa, podendo de acordo com o requerido, o árbitro instaurar PROCEDIMENTO
PARA DIRIMIR PRÉ-CONFLITOS ou CONFLITOS instalados. 14- A sentença
Arbitral será proferida na cidade de Fortaleza, na sede do árbitro. 15 - A arbitragem será
desenvolvida nas dependências da sede do árbitro e o(s) árbitro(s) julgará (ão) de acordo
com a legislação brasileira, Código Civil e Código de Processo Civil. 16 - A sentença
arbitral deverá ser apresentada no prazo máximo de 180 após o surgimento de qualquer
conflito. 17 - As partes convencionam que à custa e os honorários da arbitragem
deverão ser custeados igualmente, independentes do resultado do seu julgamento. 18 -
Os honorários do(s) árbitro(s) serão fixados pelas partes antes da instauração do
processo que objetive julgar CONFLITO POSITIVO nos termos deste compromisso. 19
- A parte beneficiada, aqui denominada SEGUNDO contratante, só irão usufruir da
doação e cessão previstas no Contrato em caso de “óbito não violento” da PRIMEIRA
CONTRATADA, observando (prioritariamente) a sua sucessão genética se houver, e os
termos deste COMPROMISSO, podendo de acordo com o requerido, o árbitro instaurar
PROCEDIMENTO PARA DIRIMIR PRÉ-CONFLITOS ou CONFLITOS instalados.
20 - Por força da lei que regula os Procedimentos em Arbitragem, as partes são cientes
que doravante, com o presente compromisso arbitral assinado, renunciam à decisão
pelo Poder Judiciário e se obrigam a se submeter à decisão de árbitro por elas indicados,
as partes ao firmarem o compromisso arbitral, de comum acordo, atribuem a terceiro
(denominado árbitro) a solução de pendências entre eles existentes, nos termos do
PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM (Contrato – 2.458.784/2018 - Contrato de
Compromisso de TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE
IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO
– ADESÃO A COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE
COMPROMISSO). 21 - As partes se vinculam doravante a presente norma legal: LEI
Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. (Vide Lei nº 13.129, de 2015)
(Vigência) Dispõe sobre a arbitragem; LEI Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015.
Mensagem de veto. Vigência. Altera a Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei
no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem
e dispor sobre a escolha dos árbitros quando as partes recorrem a órgão arbitral, a
interrupção da prescrição pela instituição da arbitragem, a concessão de tutelas
cautelares e de urgência nos casos de arbitragem, a carta arbitral e a sentença arbitral, e
revoga dispositivos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996. 22 - Para evitar no
presente e no futuro o argumento de que se envolveu na arbitragem sem ter noção da
dimensão do compromisso jurídico, pelos termos do presente compromisso e do
contrato – 2.458.784/2018 - Contrato de Compromisso de TRANSFERÊNCIA,
CESSÃO E HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE
PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO – ADESÃO A COMPROMISSO

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

ARBITRAL E CONTRATO DE COMPROMISSO, as partes ficam ciente do inteiro


teor das leis constantes no presente COMPROMISSO ARBITRAL(Contrato –
2.458.784/2018 - Contrato de Compromisso de TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E
HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE PROPRIEDADE.
TERMO DE ACEITAÇÃO – ADESÃO A COMPROMISSO ARBITRAL E
CONTRATO DE COMPROMISSO)juntamente com os demais termos vinculados,
sempre em três vias de iguais teores na presença das testemunhas abaixo identificadas e
qualificadas. Fortaleza, Ceará, domingo, 13 de janeiro de 2019. ANEXO – TEXTO DA
LEI OFICIALMENTE PUBLICADA. FRANCISCO VENÂNCIO DO CARMO,
portador do CPF 213.850.843.91, brasileiro, casado, Empós a transcrição do expediente citado,
decidiu ainda anuir e firmar “CONTRATO DE COMPROMISSO” - CONTRATO DE
COMPROMISSO DE ADMINISTRAÇÃO, TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E
HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE PROPRIEDADE.
CONTRATO 2.458.784/2018. Nos termos adiante... “(...). PROCEDIMENTO DE DIREITO
ARBITRAL - PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM 2018.2.554.803. CONTRATO DE
COMPROMISSO DE ADMINISTRAÇÃO, TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE
IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE PROPRIEDADE. CONTRATO 2.458.784/2018. POSSE
IMOBILIÁRIA NÃO PODE SER CLANDESTINA – RAZÕES QUE IMPOSSIBILITA NESTES
AUTOS A CLÁUSULA DE CONFIDENCIALIDADE. COMPROMISSO ARBITRAL. Classe Civil:
Direito de Posse. Art. 30. Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do ausente, darão garantias da
restituição deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões respectivos. § 2o Os
ascendentes, os descendentes e o cônjuge, uma vez provada a sua qualidade de herdeiros, poderão,
independentemente de garantia, entrar na posse dos bens do ausente. Art. 1.200. É justa a posse que não
for violenta, clandestina ou precária. Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o
obstáculo que impede a aquisição da coisa. Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a
presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção.
Art. 1.203. Salvo prova em contrário, entende-se manter a posse o mesmo caráter com que foi adquirida.
Art. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio,
de qualquer dos poderes inerentes à propriedade. Art. 1.205. A posse pode ser adquirida: I - pela própria
pessoa que a pretende ou por seu representante; II - por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.
Art. 1.206. A posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres. LEI
FEDERAL No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO
DE 1942. Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro. Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro
(Redação dada pela Lei nº 12.376, de 2010. Altera a ementa do Decreto-Lei no 4.657, de 4 de setembro
de 1942). Pelo presente instrumento particular de CONTRATO DE COMPROMISSO DE
ADMINISTRAÇÃO, TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM
TÍTULO DE PROPRIEDADE de um lado: FRANCISCO VENÂNCIO DO CARMO, portador do CPF
213.850.843.91, brasileiro, casado, residente e domiciliado na Rua Dr. Fernando Augusto, 123, bairro
Bom Jardim, Fortaleza, Ceará, CEP 60.543.375, devidamente qualificado através de documentos que
seguem anexo (PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM 2018.2.554.803) a este termo, aqui doravante na
qualidade de PRIMEIRO CONTRATANTE, PARTE DECLARANTE E CESSIONÁRIO DE DIREITOS
FUTUROS QUE SERÃO OBSERVADOS NOS TERMOS DESTE EXPEDIENTE E DA ESCRITURA
DECLARATÓRIA DE POSSE... E de outro lado: ADELAIDE FERNANDES DO CARMO, portadora
do CPF 139.612.333.49, brasileira, casada, residente e domiciliada na Rua Dr. Fernando Augusto, 123,
bairro Bom Jardim, Fortaleza, Ceará, CEP 60.543.375, devidamente qualificado através de documentos
que seguem anexo (PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM 2018.2.554.803) a este termo, aqui
doravante na qualidade de SEGUNDO (A) CONTRATANTE; PARTE QUE SERÁ BENEFICIADA NO
FUTURO, NOS TERMOS DESTE EXPEDIENTE DE DIREITOS AQUI DECLARADOS, todos

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

devidamente qualificados (Este COMPROMISSO é parte integrante do expediente dos autos de


PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM - COMPROMISSO ARBITRAL - PROCEDIMENTO DE
ARBITRAGEM - 2018.2.554.803. COMPROMISSO ARBITRAL. CJC/Arb - CONTRATO
2.458.784/2018 - Contrato de Compromisso de TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE
IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO – ADESÃO A
COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE COMPROMISSO), tem combinados entre si e
decidem: CLÁUSULA PRIMEIRA: O (a) primeiro (a) contratante é sucessor (a) da posse imobiliária do
imóvel (descrito neste instrumento e sem título de propriedade), de RAIMUNDO FRANCISCO DE
OLIVEIRA, que (PASSOU em continuidade) continuou na pessoa física de ANTONIO CAETANO DO
CARMO (Avo paterno do primeiro contratante, sendo sucessor, o pai do contratante), que foi sucedida
por JOSÉ ANTONIO DO CARMO, que empós seu falecimento (No ano de 19580) passou a posse para
FRANCISCO VENÂNCIO DO CARMO. CLÁUSULA SEGUNDA: O primeiro contratante,
FRANCISCO VENÂNCIO DO CARMO, devidamente qualificados as folhas 30, 32, 33, 34, 80 dos autos
do PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM 2018.2.554.803, é posseiro por sucessão de posse conforme
descrito na cláusula primeira, estando à propriedade assim descrita: ESTADO DO CEARÁ.
DEPARTAMENTO DE TERRAS E COLONIZAÇÃO. CADASTRO IMOBILIÁRIO. REGISTRO
697/1948(30/12/1948). ESPÓLIO - RAIMUNDO FRANCISCO DE OLIVEIRA. HERDEIROS DE
ANTONIO CAETANO DO CARMO. LOCALIDADE BOA VISTA – PARTES: 2ª GLEBA. TOTAL
DA ÁREA 5.000(CINCO MIL METROS QUADRADOS). AQUISIÇÃO PARA FINS DE CADASTRO
– INVENTÁRIO DE 11 DE AGOSTO DE 1947 – ESPÓLIO – RAIMUNDO FRANCISCO DE
OLIVEIRA. ORIGEM NA PRIMEIRA ESCRIVANIA DE MARANGUAPE – CARTÓRIO.
REFERENCIAS PARA GEO-REFERENCIAMENTO – SEGUNDA GLEBA: NASCENTE: JOSÉ
PAULO DA SILVA. POENTE: LUIS BARBOSA LIMA. SUL - ADRIANO MARTINS E
AGOSTINHO FERNANDES DOS REIS. NORTE – PRIMEIRA GLEBA – RIACHO OLHO D’ÁGUA
RUMO AO POENTE. LINHA RETA COM TERRENO DE LUZ BARBOSA LIMA – 1ª e 2ª GLEBA
PROPRIEDADE DE RAIMUNDO FRANCISCO DE OLIVEIRA. NA OCORRÊNCIA DE
PROPOSITURA DE USUCAPIÃO As BASES DE INVESTIGAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE
LAUDO DEVEM TOMAR COMO BASE AS INFORMAÇÕES. TRANSCRIÇÕES 8.785, 10.627 E
10.656. MATRÍCULAS 16.101 – TARA NÚMERO 110 PÁGINA 965 – SEGUNDA GLEBA DO
TERRENO DENOMINADO BOA VISTA FLS 219 – LIVRO 3M – PROPRIEDADE
DESMEMBRADA DO CONTEXTO DE 40.000M2. EMPÓS INVENTÁRIO - ESPÓLIO RESULTOU.
Subcláusula Primeira: Para fins deste contrato se denomina como ESPÓLIO, o conjunto de bens, direitos
e obrigações das pessoas falecidas, citadas neste contrato a, saber: ESPÓLIO - RAIMUNDO
FRANCISCO DE OLIVEIRA, ANTONIO CAETANO DO CARMO e JOSÉ ANTONIO DO CARMO.
Subcláusula Segunda: CONCEITOS DE BENS E DIREITOS DO ESPÓLIO - Os bens CITADOS NO
PRESENTE CONTRATO e direitos a serem incluídos no espólio compreendem, mas não se limitam a:
imóveis, veículos, ações, aplicações financeiros, saldos em contas bancárias, obras de arte, títulos de
clubes, poupança, direitos relativos a créditos a receber (cheques, notas promissórias, etc.). Subcláusula
Terceira: DÍVIDAS - A herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido; mas, feita a partilha,
só respondem os herdeiros, cada qual em proporção da parte que na herança lhe coube. CERTIFICOU-SE
INEXISTIR DÍVIDAS EM RELAÇÃO AOS FALECIDOS CITADOS. CLÁUSULA TERCEIRA: O (a)
primeiro (a) contratante é sucessor (a) da posse imobiliária do imóvel de JOSÉ ANTONIO DO CARMO,
falecido em 1958, ingressando e estando nesta posse da propriedade até a data da lavratura deste contrato,
a época iniciou uma união estável com a SEGUNDA CONTRATANTE, e na data de 7 de agosto de
1981, formalizou matrimonio com a segunda contratante. Certidão as folhas 34 dos autos de arbitragem.
O casamento foi realizando no regime de comunhão parcial de bens. Razões que justificam a sua inclusão
nesta posse como sua sucessora. Subcláusula Primeira – Ninguém deve esquivar-se de cumprir a lei sob
argumento de que não a conhece, assim se inclui nesta sub-cláusula os conceitos: COMUNHÃO
PARCIAL DE BENS - É um regime em que todos os bens adquiridos após a data do casamento se
tornam comuns ao casal. Enquanto que aqueles bens que foram adquiridos individualmente antes da união
permanecem sob propriedade de cada um, não entram aí bens que a aquisição for de causa anterior, como

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

é o caso de herança. Uma vez entendido o que é comunhão parcial de bens, tudo que for adquirido
durante o casamento com o salário ou em função de investimentos de um ou de ambos, pertence ao casal,
mesmo que o bem esteja no nome de um só. No caso da comunhão parcial de bens, se reforça que a
herança da família não se divide com o cônjuge, ela pertence exclusivamente a quem recebeu. Os regimes
de bens podem ser modificados após o casamento, mediante alvará judicial e em acordo com os cônjuges.
CLÁUSULA QUARTA: O (a) primeiro (a) contratado (a) declara neste instrumento que não detém título
de propriedade e sua posse observa princípios gerais de direito em particular, os termos que seguem:
Classe Civil: Direito de Posse. Art. 30. Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do ausente,
darão garantias da restituição deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões
respectivos. § 2o Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge, uma vez provada a sua qualidade de
herdeiros, poderão, independentemente de garantia, entrar na posse dos bens do ausente. Art. 1.200. É
justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária. Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor
ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. Parágrafo único. O possuidor com justo
título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei expressamente não
admite esta presunção. Art. 1.203. Salvo prova em contrário, entende-se manter a posse o mesmo caráter
com que foi adquirida. Art. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o
exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade. Art. 1.205. A posse pode
ser adquirida: I - pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante; II - por terceiro sem
mandato, dependendo de ratificação. Art. 1.206. A posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do
possuidor com os mesmos caracteres. LEI FEDERAL No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.
DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942. Lei de Introdução ao Código Civil
Brasileiro. Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (Redação dada pela Lei nº 12.376, de 2010.
Altera a ementa do Decreto-Lei no 4.657, de 4 de setembro de 1942). CLÁUSULA QUINTA: O presente
contrato é sem ônus para as partes, TANTO O PRIMEIRO CONTRATADO BEM COMO a beneficiada,
aqui reconhecida como SEGUNDO (A) CONTRATANTE. Subcláusula Primeira – É desejo do primeiro
contratante, em caso de “óbito” natural que a segunda contratada, e seus parentes consangüíneos herdem
de forma mansa e pacífica o direito a continuidade da posse da primeira contratada. CLÁUSULA
SEXTA: Visando proteger os interesses jurídicos e econômicos das partes, estas convencionam que
submeterão ao JUÍZO ARBITRAL, “ah doc ou Câmara” nos termos da LEI FEDERAL Nº 9.307, DE 23
DE SETEMBRO DE 1996. EMENTA: Dispõe sobre a arbitragem, c/c à LEI FEDERAL Nº 13.129, DE
26 DE MAIO DE 2015. EMENTA: Altera a Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei no 6.404,
de 15 de dezembro de 1976, para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e dispor sobre a escolha
dos árbitros quando as partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção da prescrição pela instituição da
arbitragem, a concessão de tutelas cautelares e de urgência nos casos de arbitragem, a carta arbitral e a
sentença arbitral, e revoga dispositivos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996, a solução definitiva
de conflito decorrente do PRESENTE CONTRATO. CLÁUSULA SÉTIMA: As partes declaram QUE
NÃO EXISTE CONFLITO NO PRESENTE mais existindo conflito no futuro entre ambos, nomeada já
estar a Justiça Arbitral através do instituto jurídico da ARBITRAGEM de acordo com as seguintes
condições assinadas no Compromisso Arbitral. CLAUSULA OITAVA: Até o final da conclusão do
PRESENTE CONTRATO qualquer dúvida ou litígio vinculado as relações jurídicas do contrato serão
resolvidos pelo árbitro nos termos do artigo 18 da lei da arbitragem, cujo inteiro teor esta descrito no
Compromisso Arbitral, que com este baixa na integra. CLÁUSULA NONA: O presente contrato é por
tempo indeterminado, porém não é vitalício, podendo o primeiro contratante VENDER A SUA POSSE A
TERCEIROS INDEPENDENTE DA AUTORIZAÇÃO OU CONIVÊNCIA da segunda contratante, não
sendo o primeiro contratante obrigado ou condicionado a indenizar a segunda contratante. CLAUSULA
DÉCIMA: Em relação ao processo de arbitragem deve se observar: (...) Ausente o árbitro nomeado, “por
óbito ou decadência de direito, ou outra formalidade permitida em lei” às partes podem delegar poderes a
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO CEARÁ, ao MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO
CEARÁ ou a qualquer outra entidade de arbitragem, ou árbitro “ah doc” para dirimir as dúvidas
originadas a partir do que dispõe o presente termo e o Contrato. Subcláusula Primeira: Para fins deste
contrato entende-se como árbitro “ah doc” – a prática da arbitragem, onde as partes fixam as regras e

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

formas em que o processo arbitral será conduzido neste caso específico. O presente procedimento arbitral
não seguirá as regras de uma instituição arbitral, mas as disposições fixadas pelas partes, ou na ausência
de disposição o procedimento será aquele determinado pelo árbitro, assim, a expressão latina ad hoc,
significa "para isto", "para um determinado ato". Subcláusula Segunda: Até o final da conclusão do
Contrato qualquer dúvida ou litígio vinculado as relações jurídicas do contrato serão resolvidos pelo
árbitro nos termos do artigo 18 da lei da arbitragem, cujo inteiro teor esta descrito nos anexos deste
compromisso. Subcláusula Terceira: O objeto da arbitragem é a solução definitiva do Contrato com ou
sem conflito. Subcláusula Quarta: Ausente a PRIMEIRA PARTE DESTE COMPROMISSO “por óbito”
existindo conjugue, filhos, e herdeiros patrimoniais surgidos empós a assinatura deste COMPROMISSO
às partes sobreviventes e existentes serão alcançados pela arbitragem, e ao árbitro “ah doc” lhe é delegado
poderes para dirimir as dúvidas originadas a partir do que dispõe o presente termo e o Contrato.
Subcláusula Quinta: A parte beneficiada aqui denominada SEGUNDO contratante pode a critério
unilateral da PRIMEIRA CONTRATANTE ser deserdado independente de prévia notificação, porém
deve a PRIMEIRA CONTRATANTE comunicar nos autos do Procedimento a sua iniciativa, podendo de
acordo com o requerido, o árbitro, instaurar PROCEDIMENTO PARA DIRIMIR PRÉ-CONFLITOS ou
CONFLITOS instalados. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA: As partes se vinculam doravante a
presente norma legal: LEI Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. (Vide Lei nº 13.129, de 2015)
(Vigência) Dispõe sobre a arbitragem; LEI Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015. Mensagem de veto.
Vigência. Altera a Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15 de dezembro de
1976, para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e dispor sobre a escolha dos árbitros quando as
partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção da prescrição pela instituição da arbitragem, a concessão de
tutelas cautelares e de urgência nos casos de arbitragem, a carta arbitral e a sentença arbitral, e revoga
dispositivos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA: Para evitar
no presente e no futuro o argumento de que se envolveu na arbitragem sem ter noção da dimensão do
compromisso jurídico, pela PRESENTE CLÁUSULA, fica ciente do inteiro teor das leis constantes nas
Subcláusula. Subcláusula Primeira: LEI Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. (Vide Lei nº 13.129,
de 2015) (Vigência) Dispõe sobre a arbitragem. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA faz saber que o
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Capítulo I - Disposições Gerais. Art. 1º As
pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos
patrimoniais disponíveis. § 1o A administração pública direta e indireta poderá utilizar-se da arbitragem
para dirimir conflitos relativos a direitos patrimoniais disponíveis. (Incluído pela Lei nº 13.129, de
2015) (Vigência) § 2o A autoridade ou o órgão competente da administração pública direta para a
celebração de convenção de arbitragem é a mesma para a realização de acordos ou transações.
(Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) Art. 2º A arbitragem poderá ser de direito ou de
eqüidade, a critério das partes. § 1º Poderão as partes escolher, livremente, as regras de direito que serão
aplicadas na arbitragem, desde que não haja violação aos bons costumes e à ordem pública. § 2º Poderão,
também, as partes convencionar que a arbitragem se realize com base nos princípios gerais de direito, nos
usos e costumes e nas regras internacionais de comércio. § 3o A arbitragem que envolva a administração
pública será sempre de direito e respeitará o princípio da publicidade. (Incluído pela Lei nº 13.129,
de 2015) (Vigência) Capítulo II Da Convenção de Arbitragem e seus Efeitos Art. 3º As partes
interessadas podem submeter à solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante convenção de
arbitragem, assim entendida a cláusula compromissória e o compromisso arbitral. Art. 4º A cláusula
compromissória é a convenção através da qual as partes em um contrato comprometem-se a submeter à
arbitragem os litígios que possam vir a surgir, relativamente a tal contrato. § 1º A cláusula
compromissória deve ser estipulada por escrito, podendo estar inserta no próprio contrato ou em
documento apartado que a ele se refira. § 2º Nos contratos de adesão, a cláusula compromissória só terá
eficácia se o aderente tomar a iniciativa de instituir a arbitragem ou concordar, expressamente, com a sua
instituição, desde que por escrito em documento anexo ou em negrito, com a assinatura ou visto
especialmente para essa cláusula. § 3o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015)
(Vigência)§ 4o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) Art. 5º
Reportando-se as partes, na cláusula compromissória, às regras de algum órgão arbitral institucional ou

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

entidade especializada, a arbitragem será instituída e processada de acordo com tais regras, podendo,
igualmente, as partes estabelecer na própria cláusula, ou em outro documento, a forma convencionada
para a instituição da arbitragem. Art. 6º Não havendo acordo prévio sobre a forma de instituir a
arbitragem, a parte interessada manifestará à outra parte sua intenção de dar início à arbitragem, por via
postal ou por outro meio qualquer de comunicação, mediante comprovação de recebimento, convocando-
a para, em dia, hora e local certos, firmar o compromisso arbitral.Parágrafo único. Não comparecendo a
parte convocada ou, comparecendo, recusar-se a firmar o compromisso arbitral, poderá a outra parte
propor a demanda de que trata o art. 7º desta Lei, perante o órgão do Poder Judiciário a que,
originariamente, tocaria o julgamento da causa.Art. 7º Existindo cláusula compromissória e havendo
resistência quanto à instituição da arbitragem, poderá a parte interessada requerer a citação da outra parte
para comparecer em juízo a fim de lavrar-se o compromisso, designando o juiz audiência especial para tal
fim. § 1º O autor indicará, com precisão, o objeto da arbitragem, instruindo o pedido com o documento
que contiver a cláusula compromissória. § 2º Comparecendo as partes à audiência, o juiz tentará,
previamente, a conciliação acerca do litígio. Não obtendo sucesso, tentará o juiz conduzir as partes à
celebração, de comum acordo, do compromisso arbitral. § 3º Não concordando as partes sobre os termos
do compromisso, decidirá o juiz, após ouvir o réu, sobre seu conteúdo, na própria audiência ou no prazo
de dez dias, respeitadas as disposições da cláusula compromissória e atendendo ao disposto nos arts. 10 e
21, § 2º, desta Lei. § 4º Se a cláusula compromissória nada dispuser sobre a nomeação de árbitros, caberá
ao juiz, ouvidas as partes, estatuir a respeito, podendo nomear árbitro único para a solução do litígio. § 5º
A ausência do autor, sem justo motivo, à audiência designada para a lavratura do compromisso arbitral,
importará a extinção do processo sem julgamento de mérito. § 6º Não comparecendo o réu à audiência,
caberá ao juiz, ouvido o autor, estatuir a respeito do conteúdo do compromisso, nomeando árbitro único.
§ 7º A sentença que julgar procedente o pedido valerá como compromisso arbitral. Art. 8º A cláusula
compromissória é autônoma em relação ao contrato em que estiver inserta, de tal sorte que a nulidade
deste não implica, necessariamente, a nulidade da cláusula compromissória. Parágrafo único. Caberá ao
árbitro decidir de ofício, ou por provocação das partes, as questões acerca da existência, validade e
eficácia da convenção de arbitragem e do contrato que contenha a cláusula compromissória. Art. 9º O
compromisso arbitral é a convenção através da qual as partes submetem um litígio à arbitragem de uma
ou mais pessoas, podendo ser judicial ou extrajudicial. § 1º O compromisso arbitral judicial celebrar-se-á
por termo nos autos, perante o juízo ou tribunal, onde tem curso a demanda. § 2º O compromisso arbitral
extrajudicial será celebrado por escrito particular, assinado por duas testemunhas, ou por instrumento
público. Art. 10. Constará, obrigatoriamente, do compromisso arbitral: I - o nome, profissão, estado civil
e domicílio das partes; II - o nome, profissão e domicílio do árbitro, ou dos árbitros, ou, se for o caso, a
identificação da entidade à qual as partes delegaram a indicação de árbitros; III - a matéria que será objeto
da arbitragem; e IV - o lugar em que será proferida a sentença arbitral. Art. 11. Poderá, ainda, o
compromisso arbitral conter: I - local, ou locais, onde se desenvolverá a arbitragem; II - a autorização
para que o árbitro ou os árbitros julguem por eqüidade, se assim for convencionado pelas partes; III - o
prazo para apresentação da sentença arbitral; IV - a indicação da lei nacional ou das regras corporativas
aplicáveis à arbitragem, quando assim convencionarem as partes;V - a declaração da responsabilidade
pelo pagamento dos honorários e das despesas com a arbitragem; e VI - a fixação dos honorários do
árbitro, ou dos árbitros. tParágrafo único. Fixando as partes os honorários do árbitro, ou dos árbitros, no
compromisso arbitral, este constituirá título executivo extrajudicial; não havendo tal estipulação, o árbitro
requererá ao órgão do Poder Judiciário que seria competente para julgar, originariamente, a causa que os
fixe por sentença. Art. 12. Extingue-se o compromisso arbitral: I - escusando-se qualquer dos árbitros,
antes de aceitar a nomeação, desde que as partes tenham declarado, expressamente, não aceitar substituto;
II - falecendo ou ficando impossibilitado de dar seu voto algum dos árbitros, desde que as partes
declarem, expressamente, não aceitar substituto; e III - tendo expirado o prazo a que se refere o art. 11,
inciso III, desde que a parte interessada tenha notificado o árbitro, ou o presidente do tribunal arbitral,
concedendo-lhe o prazo de dez dias para a prolação e apresentação da sentença arbitral. Capítulo III Dos
Árbitros Art. 13. Pode ser árbitro qualquer pessoa capaz e que tenha a confiança das partes. § 1º As partes
nomearão um ou mais árbitros, sempre em número ímpar, podendo nomear, também, os respectivos

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suplentes. § 2º Quando as partes nomearem árbitros em número par, estes estão autorizados, desde logo, a
nomear mais um árbitro. Não havendo acordo, requererão as partes ao órgão do Poder Judiciário a que
tocaria, originariamente, o julgamento da causa a nomeação do árbitro, aplicável, no que couber, o
procedimento previsto no art. 7º desta Lei. § 3º As partes poderão, de comum acordo, estabelecer o
processo de escolha dos árbitros, ou adotar as regras de um órgão arbitral institucional ou entidade
especializada. § 4º Sendo nomeados vários árbitros, estes, por maioria, elegerão o presidente do tribunal
arbitral. Não havendo consenso, será designado presidente o mais idoso. § 4o As partes, de comum
acordo, poderão afastar a aplicação de dispositivo do regulamento do órgão arbitral institucional ou
entidade especializada que limite a escolha do árbitro único, coárbitro ou presidente do tribunal à
respectiva lista de árbitros, autorizado o controle da escolha pelos órgãos competentes da instituição,
sendo que, nos casos de impasse e arbitragem multiparte, deverá ser observado o que dispuser o
regulamento aplicável. (Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) § 5º O árbitro ou
o presidente do tribunal designará, se julgar conveniente, um secretário, que poderá ser um dos árbitros. §
6º No desempenho de sua função, o árbitro deverá proceder com imparcialidade, independência,
competência, diligência e discrição. § 7º Poderá o árbitro ou o tribunal arbitral determinar às partes o
adiantamento de verbas para despesas e diligências que julgar necessárias. Art. 14. Estão impedidos de
funcionar como árbitros as pessoas que tenham, com as partes ou com o litígio que lhes for submetido,
algumas das relações que caracterizam os casos de impedimento ou suspeição de juízes, aplicando-se-
lhes, no que couber, os mesmos deveres e responsabilidades, conforme previsto no Código de Processo
Civil.§ 1º As pessoas indicadas para funcionar como árbitro têm o dever de revelar, antes da aceitação da
função, qualquer fato que denote dúvida justificada quanto à sua imparcialidade e independência. § 2º O
árbitro somente poderá ser recusado por motivo ocorrido após sua nomeação. Poderá, entretanto, ser
recusado por motivo anterior à sua nomeação, quando: a) não for nomeado, diretamente, pela parte; ou b)
o motivo para a recusa do árbitro for conhecido posteriormente à sua nomeação. Art. 15. A parte
interessada em argüir a recusa do árbitro apresentará, nos termos do art. 20, a respectiva exceção,
diretamente ao árbitro ou ao presidente do tribunal arbitral, deduzindo suas razões e apresentando as
provas pertinentes. Parágrafo único. Acolhida a exceção, será afastado o árbitro suspeito ou impedido,
que será substituído, na forma do art. 16 desta Lei. Art. 16. Se o árbitro escusar-se antes da aceitação da
nomeação, ou, após a aceitação, vier a falecer, tornar-se impossibilitado para o exercício da função, ou for
recusado, assumirá seu lugar o substituto indicado no compromisso, se houver. § 1º Não havendo
substituto indicado para o árbitro, aplicar-se-ão as regras do órgão arbitral institucional ou entidade
especializada, se as partes as tiverem invocado na convenção de arbitragem. § 2º Nada dispondo a
convenção de arbitragem e não chegando as partes a um acordo sobre a nomeação do árbitro a ser
substituído, procederá a parte interessada da forma prevista no art. 7º desta Lei, a menos que as partes
tenham declarado, expressamente, na convenção de arbitragem, não aceitar substituto. Art. 17. Os
árbitros, quando no exercício de suas funções ou em razão delas, ficam equiparados aos funcionários
públicos, para os efeitos da legislação penal. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que
proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário. Capítulo IV Do Procedimento
Arbitral Art. 19. Considera-se instituída a arbitragem quando aceita a nomeação pelo árbitro, se for único,
ou por todos, se forem vários. Parágrafo único. Instituída a arbitragem e entendendo o árbitro ou o
tribunal arbitral que há necessidade de explicitar alguma questão disposta na convenção de arbitragem,
será elaborado, juntamente com as partes, um adendo, firmado por todos, que passará a fazer parte
integrante da convenção de arbitragem § 1o Instituída a arbitragem e entendendo o árbitro ou o tribunal
arbitral que há necessidade de explicitar questão disposta na convenção de arbitragem, será elaborado,
juntamente com as partes, adendo firmado por todos, que passará a fazer parte integrante da convenção de
arbitragem. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) § 2o A instituição da arbitragem
interrompe a prescrição, retroagindo à data do requerimento de sua instauração, ainda que extinta a
arbitragem por ausência de jurisdição. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) Art. 20.
A parte que pretender argüir questões relativas à competência, suspeição ou impedimento do árbitro ou
dos árbitros, bem como nulidade, invalidade ou ineficácia da convenção de arbitragem, deverá fazê-lo na
primeira oportunidade que tiver de se manifestar, após a instituição da arbitragem. § 1º Acolhida a

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argüição de suspeição ou impedimento, será o árbitro substituído nos termos do art. 16 desta Lei,
reconhecida a incompetência do árbitro ou do tribunal arbitral, bem como a nulidade, invalidade ou
ineficácia da convenção de arbitragem, serão as partes remetidas ao órgão do Poder Judiciário competente
para julgar a causa. § 2º Não sendo acolhida a argüição, terá normal prosseguimento a arbitragem, sem
prejuízo de vir a ser examinada a decisão pelo órgão do Poder Judiciário competente, quando da eventual
propositura da demanda de que trata o art. 33 desta Lei. Art. 21. A arbitragem obedecerá ao procedimento
estabelecido pelas partes na convenção de arbitragem, que poderá reportar-se às regras de um órgão
arbitral institucional ou entidade especializada, facultando-se, ainda, às partes delegar ao próprio árbitro,
ou ao tribunal arbitral, regular o procedimento. § 1º Não havendo estipulação acerca do procedimento,
caberá ao árbitro ou ao tribunal arbitral discipliná-lo. § 2º Serão, sempre, respeitados no procedimento
arbitral os princípios do contraditório, da igualdade das partes, da imparcialidade do árbitro e de seu livre
convencimento. § 3º As partes poderão postular por intermédio de advogado, respeitada, sempre, a
faculdade de designar quem as represente ou assista no procedimento arbitral. § 4º Competirá ao árbitro
ou ao tribunal arbitral, no início do procedimento, tentar a conciliação das partes, aplicando-se, no que
couber, o art. 28 desta Lei. Art. 22. Poderá o árbitro ou o tribunal arbitral tomar o depoimento das partes,
ouvir testemunhas e determinar a realização de perícias ou outras provas que julgar necessárias, mediante
requerimento das partes ou de ofício. § 1º O depoimento das partes e das testemunhas será tomado em
local, dia e hora previamente comunicados, por escrito, e reduzido a termo, assinado pelo depoente, ou a
seu rogo, e pelos árbitros. § 2º Em caso de desatendimento, sem justa causa, da convocação para prestar
depoimento pessoal, o árbitro ou o tribunal arbitral levará em consideração o comportamento da parte
faltosa, ao proferir sua sentença; se a ausência for de testemunha, nas mesmas circunstâncias, poderá o
árbitro ou o presidente do tribunal arbitral requerer à autoridade judiciária que conduza a testemunha
renitente, comprovando a existência da convenção de arbitragem. § 3º A revelia da parte não impedirá
que seja proferida a sentença arbitral. § 4º Ressalvado o disposto no § 2º, havendo necessidade de
medidas coercitivas ou cautelares, os árbitros poderão solicitá-las ao órgão do Poder Judiciário que seria,
originariamente, competente para julgar a causa. (Revogado pela Lei nº 13.129, de 2015)
(Vigência) § 5º Se, durante o procedimento arbitral, um árbitro vier a ser substituído fica a critério do
substituto repetir as provas já produzidas. CAPÍTULO IV-A (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015)
(Vigência) DAS TUTELAS CAUTELARES E DE URGÊNCIA Art. 22-A. Antes de instituída a
arbitragem, as partes poderão recorrer ao Poder Judiciário para a concessão de medida cautelar ou de
urgência. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) Parágrafo único. Cessa a eficácia
da medida cautelar ou de urgência se a parte interessada não requerer a instituição da arbitragem no prazo
de 30 (trinta) dias, contado da data de efetivação da respectiva decisão. (Incluído pela Lei nº 13.129,
de 2015) (Vigência) Art. 22-B. Instituída a arbitragem, caberá aos árbitros manter, modificar ou
revogar a medida cautelar ou de urgência concedida pelo Poder Judiciário. (Incluído pela Lei nº
13.129, de 2015) (Vigência) Parágrafo único. Estando já instituída a arbitragem, a medida cautelar
ou de urgência será requerida diretamente aos árbitros. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015)
(Vigência) CAPÍTULO IV-B (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) DA CARTA
ARBITRAL Art. 22-C. O árbitro ou o tribunal arbitral poderá expedir carta arbitral para que o órgão
jurisdicional nacional pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato
solicitado pelo árbitro. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) Parágrafo único. No
cumprimento da carta arbitral será observado o segredo de justiça, desde que comprovada a
confidencialidade estipulada na arbitragem. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)
Capítulo V Da Sentença Arbitral Art. 23. A sentença arbitral será proferida no prazo estipulado pelas
partes. Nada tendo sido convencionado, o prazo para a apresentação da sentença é de seis meses, contado
da instituição da arbitragem ou da substituição do árbitro. Parágrafo único. As partes e os árbitros, de
comum acordo, poderão prorrogar o prazo estipulado. § 1o Os árbitros poderão proferir sentenças
parciais. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) § 2o As partes e os árbitros, de
comum acordo, poderão prorrogar o prazo para proferir a sentença final. (Incluído pela Lei nº
13.129, de 2015) (Vigência) Art. 24. A decisão do árbitro ou dos árbitros será expressa em
documento escrito. § 1º Quando forem vários os árbitros, a decisão será tomada por maioria. Se não

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houver acordo majoritário, prevalecerá o voto do presidente do tribunal arbitral. § 2º O árbitro que
divergir da maioria poderá, querendo, declarar seu voto em separado. Art. 25. Sobrevindo no curso da
arbitragem controvérsia acerca de direitos indisponíveis e verificando-se que de sua existência, ou não,
dependerá o julgamento, o árbitro ou o tribunal arbitral remeterá as partes à autoridade competente do
Poder Judiciário, suspendendo o procedimento arbitral. (Revogado pela Lei nº 13.129, de 2015)
(Vigência) Parágrafo único. Resolvida a questão prejudicial e juntada aos autos a sentença ou acórdão
transitados em julgado, terá normal seguimento a arbitragem. (Revogado pela Lei nº 13.129, de
2015) (Vigência) Art. 26. São requisitos obrigatórios da sentença arbitral: I - o relatório, que conterá
os nomes das partes e um resumo do litígio; II - os fundamentos da decisão, onde serão analisadas as
questões de fato e de direito, mencionando-se, expressamente, se os árbitros julgaram por eqüidade; III - o
dispositivo, em que os árbitros resolverão as questões que lhes forem submetidas e estabelecerão o prazo
para o cumprimento da decisão, se for o caso; e IV - a data e o lugar em que foi proferida. Parágrafo
único. A sentença arbitral será assinada pelo árbitro ou por todos os árbitros. Caberá ao presidente do
tribunal arbitral, na hipótese de um ou alguns dos árbitros não poder ou não querer assinar a sentença,
certificar tal fato. Art. 27. A sentença arbitral decidirá sobre a responsabilidade das partes acerca das
custas e despesas com a arbitragem, bem como sobre verba decorrente de litigância de má-fé, se for o
caso, respeitadas as disposições da convenção de arbitragem, se houver. Art. 28. Se, no decurso da
arbitragem, as partes chegarem a acordo quanto ao litígio, o árbitro ou o tribunal arbitral poderá, a pedido
das partes, declarar tal fato mediante sentença arbitral, que conterá os requisitos do art. 26 desta Lei. Art.
29. Proferida a sentença arbitral, dá-se por finda a arbitragem, devendo o árbitro, ou o presidente do
tribunal arbitral, enviar cópia da decisão às partes, por via postal ou por outro meio qualquer de
comunicação, mediante comprovação de recebimento, ou, ainda, entregando-a diretamente às partes,
mediante recibo. Art. 30. No prazo de cinco dias, a contar do recebimento da notificação ou da ciência
pessoal da sentença arbitral, a parte interessada, mediante comunicação à outra parte, poderá solicitar ao
árbitro ou ao tribunal arbitral que: Art. 30. No prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento da
notificação ou da ciência pessoal da sentença arbitral, salvo se outro prazo for acordado entre as partes, a
parte interessada, mediante comunicação à outra parte, poderá solicitar ao árbitro ou ao tribunal arbitral
que: (Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) I - corrija qualquer erro material da
sentença arbitral; II - esclareça alguma obscuridade, dúvida ou contradição da sentença arbitral, ou se
pronuncie sobre ponto omitido a respeito do qual devia manifestar-se a decisão Parágrafo único. O
árbitro ou o tribunal arbitral decidirá, no prazo de dez dias, aditando a sentença arbitral e notificando as
partes na forma do art. 29. Parágrafo único. O árbitro ou o tribunal arbitral decidirá no prazo de 10 (dez)
dias ou em prazo acordado com as partes, aditará a sentença arbitral e notificará as partes na forma do art.
29. (Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) Art. 31. A sentença arbitral produz,
entre as partes e seus sucessores, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder
Judiciário e, sendo condenatória, constitui título executivo. Art. 32. É nula a sentença arbitral se: I - for
nulo o compromisso; I - for nula a convenção de arbitragem; (Redação dada pela Lei nº 13.129, de
2015) (Vigência) II - emanou de quem não podia ser árbitro; III - não contiver os requisitos do art. 26
desta Lei; IV - for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem; V - não decidir todo o litígio
submetido à arbitragem; (Revogado pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) VI - comprovado
que foi proferida por prevaricação, concussão ou corrupção passiva; VII - proferida fora do prazo,
respeitado o disposto no art. 12, inciso III, desta Lei; e VIII - forem desrespeitados os princípios de que
trata o art. 21, § 2º, desta Lei. Art. 33. A parte interessada poderá pleitear ao órgão do Poder Judiciário
competente a decretação da nulidade da sentença arbitral, nos casos previstos nesta Lei. Art. 33. A parte
interessada poderá pleitear ao órgão do Poder Judiciário competente a declaração de nulidade da sentença
arbitral, nos casos previstos nesta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) §
1º A demanda para a decretação de nulidade da sentença arbitral seguirá o procedimento comum, previsto
no Código de Processo Civil, e deverá ser proposta no prazo de até noventa dias após o recebimento da
notificação da sentença arbitral ou de seu aditamento. § 1o A demanda para a declaração de nulidade da
sentença arbitral, parcial ou final, seguirá as regras do procedimento comum, previstas na Lei no 5.869,
de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), e deverá ser proposta no prazo de até 90 (noventa)

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dias após o recebimento da notificação da respectiva sentença, parcial ou final, ou da decisão do pedido
de esclarecimentos. (Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) § 2º A sentença que
julgar procedente o pedido: I - decretará a nulidade da sentença arbitral, nos casos do art. 32, incisos I, II,
VI, VII e VIII; II - determinará que o árbitro ou o tribunal arbitral profira novo laudo, nas demais
hipóteses.§ 2o A sentença que julgar procedente o pedido declarará a nulidade da sentença arbitral, nos
casos do art. 32, e determinará, se for o caso, que o árbitro ou o tribunal profira nova sentença arbitral.
(Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) § 3º A decretação da nulidade da sentença
arbitral também poderá ser argüida mediante ação de embargos do devedor, conforme o art. 741 e
seguintes do Código de Processo Civil, se houver execução judicial. (Vide Lei nº 13.105, de 2015)
(Vigência) § 3o A declaração de nulidade da sentença arbitral também poderá ser arguida mediante
impugnação, conforme o art. 475-L e seguintes da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de
Processo Civil), se houver execução judicial. (Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015)
(Vigência) § 3o A decretação da nulidade da sentença arbitral também poderá ser requerida na
impugnação ao cumprimento da sentença, nos termos dos arts. 525 e seguintes do Código de Processo
Civil, se houver execução judicial. (Redação dada pela Lei nº 13.105, de 2015) (Vigência) § 4o A
parte interessada poderá ingressar em juízo para requerer a prolação de sentença arbitral complementar, se
o árbitro não decidir todos os pedidos submetidos à arbitragem. (Incluído pela Lei nº 13.129, de
2015) (Vigência) Capítulo VI Do Reconhecimento e Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras
Art. 34. A sentença arbitral estrangeira será reconhecida ou executada no Brasil de conformidade com os
tratados internacionais com eficácia no ordenamento interno e, na sua ausência, estritamente de acordo
com os termos desta Lei. Parágrafo único. Considera-se sentença arbitral estrangeira a que tenha sido
proferida fora do território nacional. Art. 35. Para ser reconhecida ou executada no Brasil, a sentença
arbitral estrangeira está sujeita, unicamente, à homologação do Supremo Tribunal Federal. Art. 35. Para
ser reconhecida ou executada no Brasil, a sentença arbitral estrangeira está sujeita, unicamente, à
homologação do Superior Tribunal de Justiça. (Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015)
(Vigência)Art. 36. Aplica-se à homologação para reconhecimento ou execução de sentença arbitral
estrangeira, no que couber, o disposto nos arts. 483 e 484 do Código de Processo Civil. Art. 37. A
homologação de sentença arbitral estrangeira será requerida pela parte interessada, devendo a petição
inicial conter as indicações da lei processual, conforme o art. 282 do Código de Processo Civil, e ser
instruída, necessariamente, com: I - o original da sentença arbitral ou uma cópia devidamente certificada,
autenticada pelo consulado brasileiro e acompanhada de tradução oficial; II - o original da convenção de
arbitragem ou cópia devidamente certificada, acompanhada de tradução oficial. Art. 38. Somente poderá
ser negada a homologação para o reconhecimento ou execução de sentença arbitral estrangeira, quando
o réu demonstrar que: I - as partes na convenção de arbitragem eram incapazes; II - a convenção de
arbitragem não era válida segundo a lei à qual as partes a submeteram, ou, na falta de indicação, em
virtude da lei do país onde a sentença arbitral foi proferida; III - não foi notificado da designação do
árbitro ou do procedimento de arbitragem, ou tenha sido violado o princípio do contraditório,
impossibilitando a ampla defesa; IV - a sentença arbitral foi proferida fora dos limites da convenção de
arbitragem, e não foi possível separar a parte excedente daquela submetida à arbitragem; V - a instituição
da arbitragem não está de acordo com o compromisso arbitral ou cláusula compromissória; VI - a
sentença arbitral não se tenha, ainda, tornado obrigatória para as partes, tenha sido anulada, ou, ainda,
tenha sido suspensa por órgão judicial do país onde a sentença arbitral for prolatada. Art. 39. Também
será denegada a homologação para o reconhecimento ou execução da sentença arbitral estrangeira, se o
Supremo Tribunal Federal constatar que: Art. 39. A homologação para o reconhecimento ou a execução
da sentença arbitral estrangeira também será denegada se o Superior Tribunal de Justiça constatar que:
(Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) I - segundo a lei brasileira, o objeto do litígio
não é suscetível de ser resolvido por arbitragem; II - a decisão ofende a ordem pública nacional. Parágrafo
único. Não será considerada ofensa à ordem pública nacional a efetivação da citação da parte residente ou
domiciliada no Brasil, nos moldes da convenção de arbitragem ou da lei processual do país onde se
realizou a arbitragem, admitindo-se, inclusive, a citação postal com prova inequívoca de recebimento,
desde que assegure à parte brasileira tempo hábil para o exercício do direito de defesa. Art. 40. A

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

denegação da homologação para reconhecimento ou execução de sentença arbitral estrangeira por vícios
formais, não obsta que a parte interessada renove o pedido, uma vez sanados os vícios apresentados.
Capítulo VII Disposições Finais Art. 41. Os arts. 267, inciso VII; 301, inciso IX; e 584, inciso III, do
Código de Processo Civil passam a ter a seguinte redação: "Art. 267 VII - pela convenção de
arbitragem;" "Art. 301. IX - convenção de arbitragem;" "Art. 584 III - a sentença arbitral e a sentença
homologatória de transação ou de conciliação;" Art. 42. O art. 520 do Código de Processo Civil passa a
ter mais um inciso, com a seguinte redação: "Art. 520 VI - julgar procedente o pedido de instituição de
arbitragem." Art. 43. Esta Lei entrará em vigor sessenta dias após a data de sua publicação. Art. 44. Ficam
revogados os arts. 1.037 a 1.048 da Lei nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916, Código Civil Brasileiro; os
arts. 101 e 1.072 a 1.102 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Código de Processo Civil; e demais
disposições em contrário. Brasília, 23 de setembro de 1996; 175º da Independência e 108º da
República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Nelson A. Jobim Este texto não substitui o publicado
no DOU de 24.9.1996 Subcláusula Segunda: LEI Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015. Mensagem de
veto – Vigência. Altera a Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15 de dezembro
de 1976, para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e dispor sobre a escolha dos árbitros quando as
partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção da prescrição pela instituição da arbitragem, a concessão de
tutelas cautelares e de urgência nos casos de arbitragem, a carta arbitral e a sentença arbitral, e revoga
dispositivos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996. O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no
exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e
eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o Os arts. 1o, 2o, 4o, 13, 19, 23, 30, 32, 33, 35 e 39 da Lei no 9.307, de
23 de setembro de 1996, passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1º § 1o A administração pública
direta e indireta poderá utilizar-se da arbitragem para dirimir conflitos relativos a direitos patrimoniais
disponíveis. § 2o A autoridade ou o órgão competente da administração pública direta para a celebração
de convenção de arbitragem é a mesma para a realização de acordos ou transações.” (NR) “Art. 2º. § 3o A
arbitragem que envolva a administração pública será sempre de direito e respeitará o princípio da
publicidade.” (NR) “Art. 4º ..§ 2o (VETADO). § 3o (VETADO). § 4o (VETADO).” (NR) “Art. 13 § 4o
As partes, de comum acordo, poderão afastar a aplicação de dispositivo do regulamento do órgão arbitral
institucional ou entidade especializada que limite a escolha do árbitro único, coárbitro ou presidente do
tribunal à respectiva lista de árbitros, autorizado o controle da escolha pelos órgãos competentes da
instituição, sendo que, nos casos de impasse e arbitragem multiparte, deverá ser observado o que dispuser
o regulamento aplicável.” (NR) “Art. 19. § 1o Instituída a arbitragem e entendendo o árbitro ou o tribunal
arbitral que há necessidade de explicitar questão disposta na convenção de arbitragem, será elaborado,
juntamente com as partes, adendo firmado por todos, que passará a fazer parte integrante da convenção de
arbitragem. § 2o A instituição da arbitragem interrompe a prescrição, retroagindo à data do requerimento
de sua instauração, ainda que extinta a arbitragem por ausência de jurisdição.” (NR) “Art. 23. § 1o Os
árbitros poderão proferir sentenças parciais. § 2o As partes e os árbitros, de comum acordo, poderão
prorrogar o prazo para proferir a sentença final.” (NR) “Art. 30. No prazo de 5 (cinco) dias, a contar do
recebimento da notificação ou da ciência pessoal da sentença arbitral, salvo se outro prazo for acordado
entre as partes, a parte interessada, mediante comunicação à outra parte, poderá solicitar ao árbitro ou ao
tribunal arbitral que: Parágrafo único. O árbitro ou o tribunal arbitral decidirá no prazo de 10 (dez) dias ou
em prazo acordado com as partes, aditará a sentença arbitral e notificará as partes na forma do art. 29.”
(NR) “Art. 32. I - for nula a convenção de arbitragem; .” (NR) “Art. 33. A parte interessada poderá
pleitear ao órgão do Poder Judiciário competente a declaração de nulidade da sentença arbitral, nos casos
previstos nesta Lei. § 1o A demanda para a declaração de nulidade da sentença arbitral, parcial ou final,
seguirá as regras do procedimento comum, previstas na Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código
de Processo Civil), e deverá ser proposta no prazo de até 90 (noventa) dias após o recebimento da
notificação da respectiva sentença, parcial ou final, ou da decisão do pedido de esclarecimentos. § 2o A
sentença que julgar procedente o pedido declarará a nulidade da sentença arbitral, nos casos do art. 32, e
determinará, se for o caso, que o árbitro ou o tribunal profira nova sentença arbitral. § 3o A declaração de
nulidade da sentença arbitral também poderá ser arguida mediante impugnação, conforme o art. 475-L e
seguintes da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), se houver execução

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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judicial. § 4o A parte interessada poderá ingressar em juízo para requerer a prolação de sentença arbitral
complementar, se o árbitro não decidir todos os pedidos submetidos à arbitragem.” (NR) “Art. 35. Para
ser reconhecida ou executada no Brasil, a sentença arbitral estrangeira está sujeita, unicamente, à
homologação do Superior Tribunal de Justiça.” (NR) “Art. 39. A homologação para o reconhecimento ou
a execução da sentença arbitral estrangeira também será denegada se o Superior Tribunal de Justiça
constatar que:” (NR) Art. 2o A Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos
seguintes arts. 22-A e 22-B, compondo o Capítulo IV-A, e do seguinte art. 22-C, compondo o Capítulo
IV-B: “CAPÍTULO IV-A DAS TUTELAS CAUTELARES E DE URGÊNCIA Art. 22-A. Antes de
instituída a arbitragem, as partes poderão recorrer ao Poder Judiciário para a concessão de medida
cautelar ou de urgência. Parágrafo único. Cessa a eficácia da medida cautelar ou de urgência se a parte
interessada não requerer a instituição da arbitragem no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de
efetivação da respectiva decisão. Art. 22-B. Instituída a arbitragem, caberá aos árbitros manter, modificar
ou revogar a medida cautelar ou de urgência concedida pelo Poder Judiciário. Parágrafo único. Estando
já instituída a arbitragem, a medida cautelar ou de urgência será requerida diretamente aos árbitros.”
“CAPÍTULO IV-B DA CARTA ARBITRAL Art. 22-C. O árbitro ou o tribunal arbitral poderá expedir
carta arbitral para que o órgão jurisdicional nacional pratique ou determine o cumprimento, na área de sua
competência territorial, de ato solicitado pelo árbitro. Parágrafo único. No cumprimento da carta arbitral
será observado o segredo de justiça, desde que comprovada a confidencialidade estipulada na
arbitragem.” Art. 3o A Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, passa a vigorar acrescida do seguinte
art. 136-A na Subseção “Direito de Retirada” da Seção III do Capítulo XI: “Art. 136-A. A aprovação da
inserção de convenção de arbitragem no estatuto social, observado o quorum do art. 136, obriga a todos
os acionistas, assegurado ao acionista dissidente o direito de retirar-se da companhia mediante o
reembolso do valor de suas ações, nos termos do art. 45. § 1o A convenção somente terá eficácia após o
decurso do prazo de 30 (trinta) dias, contado da publicação da ata da assembleia geral que a aprovou. § 2o
O direito de retirada previsto no caput não será aplicável: I - caso a inclusão da convenção de arbitragem
no estatuto social represente condição para que os valores mobiliários de emissão da companhia sejam
admitidos à negociação em segmento de listagem de bolsa de valores ou de mercado de balcão
organizado que exija dispersão acionária mínima de 25% (vinte e cinco por cento) das ações de cada
espécie ou classe; II - caso a inclusão da convenção de arbitragem seja efetuada no estatuto social de
companhia aberta cujas ações sejam dotadas de liquidez e dispersão no mercado, nos termos das alíneas
“a” e “b” do inciso II do art. 137 desta Lei.” Art. 4o Revogam-se o § 4o do art. 22, o art. 25 e o inciso V
do art. 32 da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996. Art. 5o Esta Lei entra em vigor após decorridos 60
(sessenta) dias de sua publicação oficial. Brasília, 26 de maio de 2015; 194o da Independência e 127o da
República. MICHEL TEMER José Eduardo Cardozo Manoel Dias Luís Inácio Lucena Adams Este texto
não substitui o publicado no DOU de 27.5.2015 - Subcláusula Terceira: Estando as partes de acordo
assinam o presente Contrato de Compromisso de TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE
POSSE IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO – ADESÃO A
COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE COMPROMISSO, documento, juntamente que deve
está anexo com o COMPROMISSO ARBITRAL em três vias de iguais teores na presença das
testemunhas abaixo identificadas e qualificadas. Subcláusula Quarta – As partes renunciam a cláusula de
confidencialidade, pois tratando-se de posse o sigilo inviabiliza a legalidade do ato, sendo que posse
clandestina na gera posse. Assim, todos os atos de processo serão publicados no sitio
https://regulacaofundiaria.blogspot.com/ - SIO RD 2.554.803 ARBITRAGEM - REGULARIDADE DE
POSSE COM A HOMOLOGAÇÃO EM SUCESSÃO DE POSSE. Fortaleza, Ceará, terça-feira, 15 de
janeiro de 2019. ANEXO – TEXTO DA LEI OFICIALMENTE PUBLICADA. FRANCISCO
VENÂNCIO DO CARMO, portador do CPF 213.850.843.91. ADELAIDE FERNANDES DO CARMO,
portadora do CPF 139.612.333.49. PROCEDIMENTO DE RESPONSABILIDADE DO ÁRBITRO
CÉSAR AUGUSTO VENÂNCIO DA SILVA. Especialista César Augusto Venâncio da Silva, brasileiro,
farmacologista clínico, coordenador da COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA, portador do CPF
165.541.243.49. ESPAÇO PARA RECONHECER FIRMAS EM CARTÓRIO: Empós, das

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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declarações transcritas solicitou ao árbitro em direito que autuasse o expediente


arbitral e no final, homologasse por sentença arbitral(“Sentença arbitral é o comando
privado emitido por árbitro ou tribunal arbitral constituído legitimamente e com jurisdição para prolação
da decisão. O artigo 29 da Lei de arbitragem ("LA") optou por dar um sentido finalístico ao conceito de
sentença arbitral: depois de proferida a sentença pelo árbitro, estaria exaurida a arbitragem. Sobre a
sentença arbitral, deve-se atinar que a mesma se encontra em pé de igualdade com a sentença judicial, o
que importa dizer que ambas formam títulos executivos judiciais que se não cumpridos espontaneamente
ensejam a necessidade de procedimento de cumprimento de sentença”. ), todos os seus termos, com
base na legislação federal a, saber(nos termos da): LEI Federal Nº 13.129, DE 26 DE MAIO
DE 2015, que altera a Lei Federal no 9.307, de 23 de setembro de 1996). Segue nos autos a
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA ARBITRAL nos termos da LEI FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE
SETEMBRO DE 1996, c/c LEI FEDERAL Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015(Altera a Lei
Federal no 9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, para
ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e dispor sobre a escolha dos árbitros quando as partes
recorrem a órgão arbitral, a interrupção da prescrição pela instituição da arbitragem, a concessão de
tutelas cautelares e de urgência nos casos de arbitragem, a carta arbitral e a sentença arbitral, e
revoga dispositivos da Lei Federal no 9.307, de 23 de setembro de 1996 - Dispõe sobre a arbitragem)
Capítulo V - Da Sentença Arbitral - Art. 23. A sentença arbitral será proferida no prazo estipulado
pelas partes. Nada tendo sido convencionado, o prazo para a apresentação da sentença é de seis meses,
contado da instituição da arbitragem ou da substituição do árbitro. § 1o Os árbitros poderão proferir
sentenças parciais. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) § 2o As partes e os árbitros, de
comum acordo, poderão prorrogar o prazo para proferir a sentença final. (Incluído pela Lei nº 13.129,
de 2015) (Vigência) Art. 24. A decisão do árbitro ou dos árbitros será expressa em documento
escrito. § 1º Quando forem vários os árbitros, a decisão será tomada por maioria. Se não houver
acordo majoritário, prevalecerá o voto do presidente do tribunal arbitral. § 2º O árbitro que divergir da
maioria poderá, querendo, declarar seu voto em separado. Art. 26. São requisitos obrigatórios da
sentença arbitral: I - o relatório, que conterá os nomes das partes e um resumo do litígio; II - os
fundamentos da decisão, onde serão analisadas as questões de fato e de direito, mencionando-se,
expressamente, se os árbitros julgaram por eqüidade; III - o dispositivo, em que os árbitros resolverão
as questões que lhes forem submetidas e estabelecerão o prazo para o cumprimento da decisão, se for o
caso; e IV - a data e o lugar em que foi proferida. Parágrafo único. A sentença arbitral será assinada
pelo árbitro ou por todos os árbitros. Caberá ao presidente do tribunal arbitral, na hipótese de um ou
alguns dos árbitros não poder ou não querer assinar a sentença, certificar tal fato. Art. 27. A sentença
arbitral decidirá sobre a responsabilidade das partes acerca das custas e despesas com a arbitragem,
bem como sobre verba decorrente de litigância de má-fé, se for o caso, respeitadas as disposições da
convenção de arbitragem, se houver. Art. 28. Se, no decurso da arbitragem, as partes chegarem a
acordo quanto ao litígio, o árbitro ou o tribunal arbitral poderá, a pedido das partes, declarar tal fato
mediante sentença arbitral, que conterá os requisitos do art. 26 desta Lei. Art. 29. Proferida a sentença
arbitral, dá-se por finda a arbitragem, devendo o árbitro, ou o presidente do tribunal arbitral, enviar
cópia da decisão às partes, por via postal ou por outro meio qualquer de comunicação, mediante
comprovação de recebimento, ou, ainda, entregando-a diretamente às partes, mediante recibo. Art. 30.
No prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento da notificação ou da ciência pessoal da sentença
arbitral, salvo se outro prazo for acordado entre as partes, a parte interessada, mediante comunicação
à outra parte, poderá solicitar ao árbitro ou ao tribunal arbitral que: (Redação dada pela Lei nº
13.129, de 2015) (Vigência) I - corrija qualquer erro material da sentença arbitral; II - esclareça
alguma obscuridade, dúvida ou contradição da sentença arbitral, ou se pronuncie sobre ponto omitido
a respeito do qual devia manifestar-se a decisão. Parágrafo único. O árbitro ou o tribunal arbitral
decidirá no prazo de 10 (dez) dias ou em prazo acordado com as partes, aditará a sentença arbitral e
notificará as partes na forma do art. 29. (Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)
Art. 31. A sentença arbitral produz, entre as partes e seus sucessores, os mesmos efeitos da sentença

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

proferida pelos órgãos do Poder Judiciário e, sendo condenatória, constitui título executivo. Art. 32. É
nula a sentença arbitral se: I - for nula a convenção de arbitragem; (Redação dada pela Lei nº 13.129,
de 2015) (Vigência) II - emanou de quem não podia ser árbitro; III - não contiver os requisitos do
art. 26 desta Lei; IV - for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem; VI - comprovado que
foi proferida por prevaricação, concussão ou corrupção passiva; VII - proferida fora do prazo,
respeitado o disposto no art. 12, inciso III, desta Lei; e VIII - forem desrespeitados os princípios de que
trata o art. 21, § 2º, desta Lei. Art. 33. A parte interessada poderá pleitear ao órgão do Poder
Judiciário competente a declaração de nulidade da sentença arbitral, nos casos previstos nesta Lei.
(Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) § 1o A demanda para a declaração de
nulidade da sentença arbitral, parcial ou final, seguirá as regras do procedimento comum, previstas na
Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), e deverá ser proposta no prazo de
até 90 (noventa) dias após o recebimento da notificação da respectiva sentença, parcial ou final, ou da
decisão do pedido de esclarecimentos. (Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) §
2o A sentença que julgar procedente o pedido declarará a nulidade da sentença arbitral, nos casos do
art. 32, e determinará se for o caso, que o árbitro ou o tribunal profira nova sentença arbitral.
(Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) § 3o A decretação da nulidade da sentença
arbitral também poderá ser requerida na impugnação ao cumprimento da sentença, nos termos dos
arts. 525 e seguintes do Código de Processo Civil se houver execução judicial. (Redação dada pela Lei
nº 13.105, de 2015) (Vigência) § 4o A parte interessada poderá ingressar em juízo para requerer a
prolação de sentença arbitral complementar, se o árbitro não decidir todos os pedidos submetidos à
arbitragem. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência). Na lavratura deste termo declatório em
Cartório, deve se nele inserir o inteiro teor da sentença homologatória SH-RBITRAL 2.569.477/2019. DA
SENTENÇA: PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO
JURISDICIONAL ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - LEI
FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem.
Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a
recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA –
CEARÁ - Sentença Homologatória SH-RBITRAL 2.569.477/2019 - PROCESSO
ARBITRAL 2018.2.554.803. Sentença Homologatória – Fundamento Jurídico – LEI
FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. - Art. 17. Os árbitros,
quando no exercício de suas funções ou em razão delas, ficam equiparados aos
funcionários públicos, para os efeitos da legislação penal. Art. 18. O árbitro é juiz de
fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a
homologação pelo Poder Judiciário. Capítulo V Da Sentença Arbitral Art. 23. A
sentença arbitral será proferida no prazo estipulado pelas partes. Nada tendo sido
convencionado, o prazo para a apresentação da sentença é de seis meses, contado da
instituição da arbitragem ou da substituição do árbitro. Parágrafo único. As partes e os
árbitros, de comum acordo, poderão prorrogar o prazo estipulado. § 1o Os árbitros
poderão proferir sentenças parciais. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) §
2o As partes e os árbitros, de comum acordo, poderão prorrogar o prazo para proferir a
sentença final(Lei Federal nº 13.129, de 2015) Art. 24. A decisão do árbitro ou dos
árbitros será expressa em documento escrito. Art. 26. São requisitos obrigatórios da
sentença arbitral: I - o relatório, que conterá os nomes das partes e um resumo do litígio;
II - os fundamentos da decisão, onde serão analisadas as questões de fato e de direito,
mencionando-se, expressamente, se os árbitros julgaram por eqüidade; III - o
dispositivo, em que os árbitros resolverão as questões que lhes forem submetidas e

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

estabelecerão o prazo para o cumprimento da decisão, se for o caso; e IV - a data e o


lugar em que foi proferida. Parágrafo único. A sentença arbitral será assinada pelo
árbitro ou por todos os árbitros. Art. 27. A sentença arbitral decidirá sobre a
responsabilidade das partes acerca das custas e despesas com a arbitragem, bem como
sobre verba decorrente de litigância de má-fé, se for o caso, respeitadas as disposições
da convenção de arbitragem, se houver. Art. 28. Se, no decurso da arbitragem, as
partes chegarem a acordo quanto ao litígio, o árbitro ou o tribunal arbitral poderá,
a pedido das partes, declararem tal fato mediante sentença arbitral, que conterá os
requisitos do art. 26 desta Lei. HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO PARTES: Cedente
FRANCISCO VENÂNCIO DO CARMO e Cessionária ADELAIDE FERNANDES
DO CARMO. CLASSE: DIREITO CIVIL. MATÉRIA: DIREITOS DISPONÍVEIS.
ASSUNTO: GESTÃO DE ARRENDAMENTO RURAL DE AGRONEGÓCIO COM
DECLARAÇÃO DE POSSE E SUCESSÃO. OBJETIVO DA DECISÃO ARBITRAL:
Escritura Particular de Declaração de Posse (Direitos Possessórios) com cessão de
direitos de posse, e sua mutação para ESCRITURA PÚBLICA DE POSSE. O
Conselheiro César Augusto Venâncio da Silva, investido das funções de
Árbitro/Juiz, junto a COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA, nos termos da
LEI FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996(Artigos 17, 18(Art. 17.
Os árbitros, quando no exercício de suas funções ou em razão delas, ficam equiparados
aos funcionários públicos, para os efeitos da legislação penal. Art. 18. O árbitro é juiz
de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a
homologação pelo Poder Judiciário), 26, I, II, III, IV - Parágrafo único e. 27 C/C a LEI
FEDERAL Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015(Altera a Lei no 9.307, de 23 de
setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, para ampliar o âmbito
de aplicação da arbitragem e dispor sobre a escolha dos árbitros quando as partes
recorrem a órgão arbitral, a interrupção da prescrição pela instituição da arbitragem,
a concessão de tutelas cautelares e de urgência nos casos de arbitragem, a carta
arbitral e a sentença arbitral, e revoga dispositivos da Lei no 9.307, de 23 de setembro
de 1996), artigos 1o, § 4o ; 19, § 1o ; 23, § 1o , § 2o; 30 e Parágrafo único (O árbitro
ou o tribunal arbitral decidirá no prazo de 10 (dez) dias ou em prazo acordado com as
partes, aditarão a sentença arbitral e notificará as partes na forma do art. 29. ”-NR).
Considerando o que consta nos autos do PROCEDIMENTO ARBITRAL citado na
epígrafe e a sessão deliberativa aprovada nos autos... PROCESSO ARBITRAL
2018.2.554.803(fls 1/166 – BAIXA COM ESTA SENTENÇA). Faz publicar a presente
SENTENÇA (DECISÃO TERMINATIVA) HOMOLOGATÓRIA - Sentença
Homologatória n º SH-RBITRAL 2.569.477/2019. Vistos e bem examinados estes autos
de ação civil privada – Fls 1/166, direitos disponíveis, em juízo arbitral onde figura as
partes já qualificadas como autor e reclamados (...), decido para os fins legais previstos
no Fundamento Jurídico: “Artigo. 18(O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença
que proferir não fica sujeita a recurso ou homologação pelo Poder Judiciário) e Artigo.
23(A sentença arbitral será proferida no prazo estipulado pelas partes. Nada tendo sido
convencionado, o prazo para a apresentação da sentença é de seis meses, contado da

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

instituição da arbitragem ou da substituição do árbitro) da LEI FEDERAL Nº 9.307,


DE 23 DE SETEMBRO DE 1996 - Dispõe sobre a arbitragem, c/c Lei Federal Nº
13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015). Como segue. I – RELATÓRIO. Trata-se de
Processo Arbitral onde figuram como partes: CEDENTE - FRANCISCO VENÂNCIO
DO CARMO, portador do CPF 213.850.843.91, brasileiro, casado, residente e
domiciliado na Rua Dr. Fernando Augusto, 123, bairro Bom Jardim, Fortaleza, Ceará,
CEP 60.543.375, devidamente qualificado através de documentos que seguem anexos
(PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM 2018.2.554.803) e ADELAIDE
FERNANDES DO CARMO, portadora do CPF 139.612.333.49, brasileira, casada,
residente e domiciliada na Rua Dr. Fernando Augusto, 123, bairro Bom Jardim,
Fortaleza, Ceará, CEP 60.543.375, devidamente qualificado através de documentos que
seguem anexos (PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM 2018.2.554.803). PROCESSO
DE CLASSE: DIREITO CIVIL. MATÉRIA: DIREITOS DISPONÍVEIS. ASSUNTO:
GESTÃO DE ARRENDAMENTO RURAL DE AGRONEGÓCIO COM
DECLARAÇÃO DE POSSE E SUCESSÃO. OBJETIVO DA DECISÃO ARBITRAL:
Escritura Particular de Declaração de Posse (Direitos Possessórios) com cessão de
direitos de posse, e sua mutação para ESCRITURA PÚBLICA DE POSSE. O árbitro
decidiu que considerando os aspectos de fato e de direito: 1 – FICA INSTAURADO O
PRESENTE PROCESSO ARBITRAL COM FINS DE HOMOLOGAR OS TERMOS
DA ESCRITURA DECLARATÓRIA DE POSSE E DEMAIS INSTRUMENTOS
QUE SE ENCONTRAM NOS AUTOS. II – Quando da decisão em sentença
terminativa Arbitral o árbitro não pode reconhecer o direito de propriedade, e sim o
direito de posse, que desde já as partes permanecem de fato e de direito na continuidade
da posse. III - As partes requerem que a sentença arbitral parcial seja publicada, POIS,
A POSSE NÃO PODE SER CLANDESTINA SOBE PENA DE NULIDADE, pois a
propriedade onde as partes se encontram tem REGISTRO EM CARTÓRIO em nome de
terceiros. IV – As partes requerem que sentença arbitral TERMINATIVA seja
submetida ao registro em CARTÓRIO pela faculdade auferida no artigo 127, incisos I,
VII, Parágrafo Único da lei federal Nº 6.015, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1973. Dispõe
sobre os registros públicos, e dá outras providências c/c LEI FEDERAL No 6.216, DE
30 DE JUNHO DE 1975. Altera a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe
sobre os registros públicos. V - O Árbitro/Juiz Arbitral expedirá ofício ao Cartório da
distribuição para a lavratura do TERMO NOTARIAL competente (da sentença arbitral
homologatória). VI – O Árbitro fará publicar posteriormente decisão homologando os
valores pertinentes à custa e os honorários da arbitragem que deverão ser custeados
igualmente, independentes do resultado do seu julgamento. (art. 11, V – da lei federal
número 9.307/96). VII – O Árbitro convoca para ciência via edital a(as) pessoa(as)
interessada(s) em protestar a legítima posse e demais documentos constantes nos autos,
bem como tomar conhecimento dos termos da pretensão das partes, tendo o prazo de 90
dias para impugnar junto ao árbitro/juiz ou RECORRER DIRETAMENTE AO PODER
JUDICIÁRIO na proteção de sues interesses. VIII – O processo arbitral SERÁ
VIRTUAL podendo ocorrer diligências na Cidade de Maranguape, Fortaleza, no Ceará.

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

IX - Conforme relatório, fundamentação e decisão, declaram-se por sentença EM


JUÍZO ARBITRAL (LEI DA ARBITRAGEM: Art. 31. A sentença arbitral produz,
entre as partes e seus sucessores, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos
do Poder Judiciário e, sendo condenatória, constitui título executivo) o que nela se
expressa: FICA INSTAURADO O PRESENTE PROCESSO ARBITRAL COM FINS
DE HOMOLOGAR OS TERMOS DA ESCRITURA DECLARATÓRIA DE POSSE E
DEMAIS INSTRUMENTOS QUE SE ENCONTRAM NOS AUTOS, para que surta os
efeitos previstos no mundo jurídico e respaldados na legislação da REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL. Recebi os autos do PROCESSO ARBITRAL
2018.2.554.803 acompanhados do pedido oral e, de imediato determinei a assessoria do
Processo Arbitral que o fizesse concluso. Empós receber a solicitação verbal, fiz o
despacho de admissibilidade que foi deliberado e devidamente publicado no sitio
https://regulacaofundiaria.blogspot.com/. Cópia as folhas 03/12 dos autos. DESPACHO
PRELIMINAR 2.554.831/2019 - https://regulacaofundiaria.blogspot.com/2019/01/despacho-preliminar-
5548312019.html - DESPACHO PRELIMINAR 2.554.831/2019 - Trata o presente expediente de
proposta de elaboração de minuta de escritura pública de declaração de posse, com
decisão de regularização dos princípios e critérios a serem adotados na eventual
sucessão de posse, nos termos apresentados ao árbitro em direito, para homologar
esta decisão, em fase do que dispõe o artigo “Art. 28. Se, no decurso da arbitragem, as
partes chegarem a acordo quanto ao litígio, o árbitro ou o tribunal arbitral poderá, a
pedido das partes, declarar tal fato mediante sentença arbitral, que conterá os
requisitos do art. 26 desta Lei”... LEI FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996.
Dispõe sobre a arbitragem. V.Link: https://regulacaofundiaria.blogspot.com/2019/01/legislacao-arbitral-lei-n-
9307-de-23-de.html - Temos aqui dois tempos, primeiro a escritura pública de declaração
de posse legitima de imóvel rural, devidamente citado às folhas _____/_____deste
processo virtual. De outro lado, a homologação pelo Árbitro em Direito (Art. 17. Os
árbitros, quando no exercício de suas funções ou em razão delas, ficam equiparados
aos funcionários públicos, para os efeitos da legislação penal. Art. 18. O árbitro é juiz
de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a
homologação pelo Poder Judiciário - LEI FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE
1996. Dispõe sobre a arbitragem) dos princípios que devem nortear uma eventual
sucessão patrimonial, e que por consequência seja caracterizada uma decisão sem
alterações e modelações, no futuro, é a fundamental razão deste Processo citado na
epigrafe desta decisão arbitral. Isto em observância as diretrizes da Lei, em particular,
“Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir
litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis. Art. 31. A sentença arbitral produz,
entre as partes e seus sucessores, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos
órgãos do Poder Judiciário e, sendo condenatória, constitui título executivo. LEI
FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. V.Link:
https://regulacaofundiaria.blogspot.com/2019/01/legislacao-arbitral-lei-n-9307-de-

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9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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23-de.html - . Em relação à escritura pública de declaração de posse do imóvel rural, a


competência é do Cartório de Registro Público da Comarca de Maranguape, no Estado
do Ceará, pois, a unidade imobiliária encontra-se sobre a jurisdição daquela Comarca,
e em caso de uma AÇÃO eventual de “USUCAPIÃO ADMINISTRATIVO”
obrigatoriamente deve ocorrer naquela Comarca conforme determina as instruções do
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ. PROVIMENTO Nº 03/2016-CGJ/CE, de 1º
de agosto de 2016. Seção I Da Ata Notarial para fins de Reconhecimento Extrajudicial
de Usucapião Art. 466. Ata notarial detalhada por fatos presenciados ou verificados
pessoalmente pelo Tabelião de Notas para fins de reconhecimento extrajudicial de
usucapião, além de observar o disposto nos artigos 465 e 465-A e nos Capítulos IV e V,
do Título V deste Código, deverá conter: I - declaração (ões) do(s) requerente(s) e de
pessoas a respeito do tempo e circunstância da posse do interessado e de seus
antecessores; II declaração(ões) do(s) requerente(s) de que desconhece(m) a existência
de ação possessória ou reinvidicatória, ou qualquer outra ação envolvendo a
posse/propriedade do imóvel usucapiendo; III - declaração(ões) do(s) requerente(s) de
que não ingressou com a postulação da Usucapião na esfera jurisdicional,
relativamente ao imóvel em questão; IV a forma de utilização do imóvel pelo
requerente, com menção expressa quanto à existência ou não de parcelamento do solo
para fins urbanos ou rurais sobre o imóvel; V caso o imóvel usucapiendo possua
registro, constar o nº deste, o conteúdo da certidão de inteiro teor da matrícula,
transcrição ou inscrição do imóvel usucapiendo, devendo constar na certidão emitida
pela Serventia de Registro de Imóveis se a área objeto da usucapião está situada em
área maior; e o conteúdo da certidão negativa de ônus reais e de ações reais, pessoais
e reipersecutórias; VI - certidões atualizadas dos imóveis dos confinantes, caso
possuam matrícula, transcrição ou inscrição, emitidas pela respectiva Serventia de
Registro de Imóveis; VII quando não houver registro ou não for identificada matrícula,
transcrição ou inscrição, apresentar certidão negativa para fins de usucapião, emitida
por todos os cartórios de registro de imóveis da comarca onde o imóvel usucapiendo
está localizado, inclusive em relação aos imóveis dos confinantes; em se tratando de
município constituído a partir do desmembramento de outro, as buscas devem ocorrer
ainda nas serventias de registro de imóveis da comarca de origem; VIII o número de
inscrição imobiliária (IPTU) ou do Cadastro de imóvel rural (ITR) se houver cadastro; IX
O valor venal do imóvel relativo ao último lançamento do imposto incidente (IPTU ou
ITR) ou, não possuindo cadastro, avaliação do município para fins de transmissão ou,
ainda, o valor apurado em laudo de avaliação elaborado por profissional habilitado
com inscrição no órgão competente, que servirá de base de cálculo para a cobrança
dos emolumentos referente ao processo de usucapião; X indicar descrição objetiva de
diligência realizada somente pelo tabelião no local em que se situa o imóvel
usucapiendo; XI - descrição pormenorizada dos documentos exigidos no art. 770-C. §
1º. Para a lavratura da ata notarial para fins de reconhecimento extrajudicial de

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9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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usucapião, o tabelião deverá deslocar-se até o imóvel usucapiendo e verificar a


exteriorização da posse, constatar fatos, examinar documentos e ouvir testemunhas,
diante das circunstâncias do caso, atos típicos da função notarial; § 2º. A ata notarial
poderá ser lavrada independentemente do preenchimento dos requisitos da usucapião
extrajudicial, devendo consignar que as partes foram cientificadas de que a ata
notarial não tem valor como confirmação ou estabelecimento de propriedade, servindo
apenas para a instrução de requerimento extrajudicial de usucapião, que poderá
tramitar em juízo na falta de requisitos do processamento perante o Registro de
Imóveis. § 3º. No memorial descritivo e planta os quais deverão ficar arquivados no
cartório de notas, será dispensada a assinatura dos titulares de direitos reais dos
imóveis confinantes. Disponibilização: Terça-feira, 2 de Agosto de 2016 Caderno 1:
Administrativo Fortaleza, Ano VII - Edição 1494. Fls./Páginas: 13-20. V.Fls
____/____dos autos. Na eventualidade da escritura pública devem-se observar os
ditames da norma, a saber: LEI Nº 7.433, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1985. Dispõe sobre
os requisitos para a lavratura de escrituras públicas e dá outras providências. O
PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu
sanciono a seguinte Lei: Art 1º - Na lavratura de atos notariais, inclusive os relativos a
imóveis, além dos documentos de identificação das partes, somente serão
apresentados os documentos expressamente determinados nesta Lei. § 1º - O disposto
nesta Lei se estende, onde couber, ao instrumento particular a que se refere o art. 61,
da Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 1964, modificada pela Lei nº 5.049, de 29 de Junho
de 1966. § 2º - O Tabelião consignará no ato notarial, a apresentação do documento
comprobatório do pagamento do Imposto de Transmissão inter vivos, as certidões
fiscais, feitos ajuizados, e ônus reais, ficando dispensada sua transcrição. § 2º O
Tabelião consignará no ato notarial a apresentação do documento comprobatório do
pagamento do Imposto de Transmissão inter vivos, as certidões fiscais e as certidões de
propriedade e de ônus reais, ficando dispensada sua transcrição. (Redação dada
pela Medida Provisória nº 656, de 2014) § 2o O Tabelião consignará no ato notarial a
apresentação do documento comprobatório do pagamento do Imposto de Transmissão
inter vivos, as certidões fiscais e as certidões de propriedade e de ônus reais, ficando
dispensada sua transcrição. (Redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015) § 3º -
Obriga-se o Tabelião a manter, em Cartório, os documentos e certidões de que trata o
parágrafo anterior, no original ou em cópias autenticadas. Art 2º - Ficam dispensados,
na escritura pública de imóveis urbanos, sua descrição e caracterização, desde que
constem, estes elementos, da certidão do Cartório do Registro de Imóveis. § 1º - Na
hipótese prevista neste artigo, o instrumento consignará exclusivamente o número do
registro ou matrícula no Registro de Imóveis, sua completa localização, logradouro,
número, bairro, cidade, Estado e os documentos e certidões constantes do § 2º do art.
1º desta mesma Lei. § 2º - Para os fins do disposto no parágrafo único do art. 4º da Lei
nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, modificada pela Lei nº 7.182, de 27 de março de

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ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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1984, considerar-se-á prova de quitação a declaração feita pelo alienante ou seu


procurador, sob as penas da Lei, a ser expressamente consignada nos instrumentos de
alienação ou de transferência de direitos. Art 3º - Esta Lei será aplicada, no que couber,
aos casos em que o instrumento público recair sobre coisas ou bens cuja aquisição haja
sido feita através de documento não sujeito a matrícula no Registro de Imóveis. Art 4º -
Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art 5º - Revogam-se as disposições
em contrário. Brasília, em 18 de dezembro de 1985; 164º da Independência e 97º da
República. JOSÉ SARNEY Fernando Lyra Paulo Lustosa Este texto não substitui o
publicado no DOU de 19.12.1985 Presidência da República Casa Civil Subchefia para
Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 93.240, DE 9 DE SETEMBRO DE 1986. Regulamenta
a Lei nº 7.433, de 18 de dezembro de 1985, que ‘’dispõe sobre os requisitos para a
lavratura de escrituras públicas, e dá outras providências’’. O PRESIDENTE DA
REPÚBLICA , no uso das atribuições que lhe confere o artigo 81, item III, da
Constituição, DECRETA: Art 1º Para a lavratura de atos notariais, relativos a
imóveis, serão apresentados os seguintes documentos e certidões: I - os
documentos de identificação das partes e das demais pessoas que comparecerem na
escritura pública, quando julgados necessários pelo Tabelião; II - o comprovante do
pagamento do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos a eles
relativos, quando incidente sobre o ato, ressalvadas as hipóteses em que a lei autorize
a efetivação do pagamento após a sua lavratura; III - as certidões fiscais, assim
entendidas: a) em relação aos imóveis urbanos, as certidões referentes aos tributos
que incidam sobre o imóvel, observado o disposto no § 2º, deste artigo; b) em relação
aos imóveis rurais, o Certificado de Cadastro emitido pelo Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária - INCRA, com a prova de quitação do último Imposto
Territorial Rural lançado ou, quando o prazo para o seu pagamento ainda não tenha
vencido, do Imposto Territorial Rural correspondente ao exercício imediatamente
anterior; IV - a certidão de ações reais e pessoais reipersecutórias, relativas ao
imóvel, e a de ônus reais, expedidas pelo Registro de Imóveis competente, cujo prazo
de validade, para este fim, será de 30 (trinta) dias; V - os demais documentos e
certidões, cuja apresentação seja exigida por lei. § 1º O Tabelião consignará na
escritura pública a apresentação dos documentos e das certidões mencionadas nos
incisos II, III, IV e V, deste artigo. § 2º As certidões referidas na letra a, do inciso III,
deste artigo, somente serão exigidas para a lavratura das escrituras públicas que
impliquem a transferência de domínio e a sua apresentação poderá ser dispensada
pelo adquirente que, neste caso, responderá, nos termos da lei, pelo pagamento dos
débitos fiscais existentes. § 3º A apresentação das certidões previstas no inciso IV,
deste artigo, não eximirá o outorgante da obrigação de declararar na escritura pública,
sob pena de responsabilidade civil e penal, a existência de outras ações reais e pessoais
reipersecutórias, relativas ao imóvel, e de outros ônus reais incidentes sobre o mesmo.
Art 2º O Tabelião fica desobrigado de manter, em cartório, o original ou cópias

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9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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autenticadas das certidões mencionadas nos incisos III e IV, do artigo 1º, desde que
transcreva na escritura pública os elementos necessários à sua identificação, devendo,
neste caso, as certidões acompanharem o traslado da escritura. Art 3º Na escritura
pública relativa à imóvel urbano cuja descrição e caracterização conste da certidão do
Registro de Imóveis, o instrumento poderá consignar, a critério do Tabelião,
exclusivamente o número do registro ou matrícula no Registro de Imóveis, sua
completa localização, logradouro, número, bairro, cidade, Estado e os documentos e
certidões mencionados nos incisos II, III, IV e V, do artigo 1º. Art 4º As disposições
deste decreto aplicam-se, no que couberem, ao instrumento particular previsto no
artigo 61, da Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 1964, modificada pela Lei nº 5.049, de 29
de junho de 1966, ao qual se anexarão os documentos e as certidões apresentadas.
Art 5º Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação. Art 6º Revogam-se as
disposições em contrário. Brasília, 9 de setembro de 1986; 165º da Independência e
98º da República. JOSÉ SARNEY Paulo Brossard Este texto não substitui o publicado no
D.O.U. 10.09.1986. A Arbitragem deve garantir as partes à segurança jurídica dos atos
que lhe são afetos. A Fundamentação de decisões em arbitragem dá as partes e os
terceiros interessados a real noção do fato jurídico submetido ao julgamento do Árbitro
em Direito, enquanto juiz de fato e de direito, conforme dispõe a lei da arbitragem no
seu artigo 18 – “O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica
sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário”. Por fim, considerando que o
interessando não atende a cláusula, ainda, prevista no artigo Art 1º - “b) em relação
aos imóveis rurais, o Certificado de Cadastro emitido pelo Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária - INCRA, com a prova de quitação do último Imposto
Territorial Rural lançado ou, quando o prazo para o seu pagamento ainda não tenha
vencido, do Imposto Territorial Rural correspondente ao exercício imediatamente
anterior;” - DECRETO FEDERAL Nº 93.240, DE 9 DE SETEMBRO DE 1986. Regulamenta a
Lei Federal nº 7.433, de 18 de dezembro de 1985, que ‘’dispõe sobre os requisitos para
a lavratura de escrituras públicas, e dá outras providências’’, estou recomendando
dentro da decisão dos autos a ESCRITURA DE DECLARAÇÃO DE POSSE, com registro em
títulos e documentos nos termos da Lei do Registro Público: Art. 127. No Registro de
Títulos e Documentos será feita a transcrição: I - dos instrumentos particulares, para a
prova das obrigações convencionais de qualquer valor; VII - facultativo, de quaisquer
documentos, para sua conservação. Parágrafo único. Caberá ao Registro de Títulos e
Documentos a realização de quaisquer registros não atribuídos expressamente a outro
ofício(Renumerado do art. 128 pela Lei nº 6.216, de 1975 - LEI FEDERAL No 6.216, DE
30 DE JUNHO DE 1975. Altera a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe
sobre os registros públicos). Neste despacho preliminar de admissibilidade da
formação do processo arbitral é importante deixar desde já claro a diferenciação entre
Contrato particular ou escritura pública, com fins de evitar equívocos de interpretações
empós a prolatação da sentença homologatória. É importante nesta fase se firma

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ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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entendimentos doutrinários e jurisprudências em relação o que pode e não pode ser


desenvolvido dentro das pretensões arbitrais. Importante ainda, a nós, árbitros,
entendermos os detalhes sobre o registro de imóvel, vantagens da escritura e demais
garantias de fato e de direito. Podemos e acredito que iremos sempre se deparar com
dúvidas em relação à importância da escritura pública, local, documentos necessários
para a sua lavratura, e se Contrato ou Escritura Particular possui garantias
comprobatórias na transação de um imóvel. Sabemos que a Escritura Pública é o
instrumento jurídico de declaração de vontades celebrado entre pessoas perante um
Tabelião, que tem a responsabilidade legal e formal para a sua lavratura, está
legalmente investido da fé pública outorgada pelo Poder Público competente. A
Escritura Pública é necessária para dar validade formal ao ato jurídico exigido por Lei e
proporcionar maior segurança jurídica às pessoas que a formalizam no Cartório de
Tabelionato de Notas do seu município. A escritura pública pode ser feita em qualquer
Cartório de Notas, independente da onde esteja situado o imóvel ou de onde sejam
domiciliadas as partes. Sendo assim, caberá ao interessado decidir sobre a lavratura de
uma escritura pública ou a elaboração de um instrumento particular de declaração de
posse. Ao recomendar uma destas duas opções indicadas e comentadas, devemos
entender a diferença entre as duas modalidades. Escritura-Instrumento Particular. O
Contrato Particular é feito por qualquer pessoa capaz, sem qualquer intervenção do
Poder Público, assinados pelas partes e ao menos duas testemunhas. Sugere-se que
todas as firmas sejam reconhecidas. É previsto no Código Civil – Lei Federal nº 10.406
de 10 de janeiro de 2002, artigo 108 que “Não dispondo a lei em contrário, a escritura
pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição,
transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior
a 30 vezes o maior salário mínimo vigente no País”. Em suma, o instrumento particular
pode ser utilizado, independentemente do seu valor, viabilizando a formalização do
negócio imobiliário, como por exemplo, uma promessa de compra e venda, porém,
para fins de registro cartorial, recomenda-se o entendimento do Código Civil – Lei nº
10.406 de 10 de janeiro de 2002, artigo 108, que prevê o uso da escritura pública para
negócios acima de 30 vezes o valor do salário mínimo vigente no País. Escritura
pública. O instrumento público notarial é todo aquele elaborado pelo notário, investido
na função de acordo com a lei, preenchida todos os requisitos legais, cujo objeto seja
lícito, os agentes capazes e a forma estejam prescritos em lei. Na elaboração de um
documento público, o notário age como órgão da administração pública dos interesses
privados, e esse é o critério fundamental para classificarmos um documento, ou seja, o
seu autor, não a pessoa que materialmente o escreve, mas sim o sujeito a quem
poderemos imputar a responsabilidade pelo documento, ou seja, o autor é que o
caracteriza como instrumento público. Durante a audiência preliminar que ocorreu
antes do presente despacho houve pelas partes um questionamento: “Um contrato dá
mais garantia do que o outro?” É possível que em tese a resposta seja não. Tanto o

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

instrumento público enquanto os instrumentos privados são vistos como acordo entre
partes e válidos perante a lei. Aquele que compra um imóvel que não possui registro
imobiliário no Cartório de Registro de Imóveis de seu município de localização está
adquirindo somente a Posse do referido imóvel, ou seja, está adquirindo apenas o
Direito Pessoal de exercer a posse desse imóvel comprado. A posse, como já dito, não
tem acesso ao registro no Cartório de Registro de Imóveis, porque é instituto estranho
à sistemática do registro imobiliário brasileiro. Isto porque, nenhum efeito, quer
constitutivo, quer meramente publicitário, se poderia extrair do ordenamento jurídico
para o registro da posse. Quando se deseja comprar um imóvel não registrado no
Cartório de Registro de Imóvel, deve-se lavrar uma escritura pública de cessão de
direitos de posse, pois o vendedor/cedente detém somente a posse do imóvel, mas não
é o proprietário jurídico/legal. O vendedor/cedente cede a posse que lhe pertence ao
comprador/cessionário, que a manterá até que possa obter do Poder Judiciário a
propriedade plena do imóvel comprado, através de uma ação de usucapião (art. 1.238
a 1.244 do CC). Na lavratura dessa Escritura Pública de Cessão de Direitos de Posse não
há incidência do Imposto Transmissão “Inter-Vivos” (ITBI). É importante lembrar que, a
Escritura Pública é necessária para dar validade formal ao ato jurídico exigido por Lei (o
ato jurídico pode ser uma compra/venda; uma doação; uma simples declaração; etc) e
proporciona maior segurança jurídica às pessoas que a formalizam no Cartório de
Tabelionato de Notas do seu município. Diante do exposto, recebo o pedido oral para a
abertura do PROCEDIMENTO ARBITRAL. Porém devem-se observar os requesitos
seguintes: Instituir o compromisso arbitral que será a convenção através da qual as
partes submetem um litígio futuro à arbitragem de uma ou mais pessoas, podendo ser
judicial ou extrajudicial. Celebração do compromisso arbitral judicial celebrar-se-á por
termo nos autos, perante o juízo ou tribunal, onde tem curso a demanda. O
compromisso arbitral extrajudicial será celebrado por escrito particular, assinado por
duas testemunhas, e deve constar obrigatoriamente, do compromisso arbitral: I -
nome, profissão, estado civil e domicílio das partes; II - o nome, profissão e domicílio do
árbitro, ou dos árbitros, ou, se for o caso, a identificação da entidade à qual as partes
delegaram a indicação de árbitros; III - a matéria que será objeto da arbitragem; e IV -
o lugar em que será proferida a sentença arbitral. Poderá, ainda, o compromisso
arbitral conter: I – local onde se desenvolverá a arbitragem; II - a autorização para que
o árbitro ou os árbitros julguem por eqüidade, se assim for convencionado pelas partes;
III - o prazo para apresentação da sentença arbitral; IV - a indicação da lei nacional ou
das regras corporativas aplicáveis à arbitragem, quando assim convencionarem as
partes; V - a declaração da responsabilidade pelo pagamento dos honorários e das
despesas com a arbitragem; e VI - a fixação dos honorários do árbitro, ou dos árbitros.
Extingue-se o compromisso arbitral: I - escusando-se qualquer dos árbitros, antes de
aceitar a nomeação, desde que as partes tenham declarado, expressamente, não
aceitar substituto; II - falecendo ou ficando impossibilitado de dar seu voto algum dos

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

árbitros, desde que as partes declarem, expressamente, não aceitar substituto; e III -
tendo expirado o prazo a que se refere o art. 11, inciso III da Lei da Arbitragem desde
que a parte interessada tenha notificado o árbitro, ou o presidente do tribunal arbitral,
concedendo-lhe o prazo de dez dias para a prolação e apresentação da sentença
arbitral. Assim institui-se a Arbitragem uma vez que o árbitro aceita a nomeação, se for
único, ou quando todos aceitarem, se tratar de tribunal arbitral, conforme a Lei Federal
nº 9.307/96 em seu artigo 19: “Art. 19. Considera-se instituída a arbitragem quando
aceita a nomeação pelo árbitro, se for único, ou por todos, se forem vários.”
Observamos que no caso presente o interessado deve instituir a convenção arbitral,
embora essa, não seja por si só capaz de institui o juízo arbitral, trata-se de mera
expectativa de sua formação. Bem como a recusa pelo árbitro de sua nomeação.
Somente se constatará, como momento real, instituindo o processo arbitral com a
aceitação pelo árbitro de sua nomeação. O artigo 21, que é bastante autoexplicativo,
dispõe sobre o procedimento arbitral. Art. 21. A arbitragem obedecerá ao
procedimento estabelecido pelas partes na convenção de arbitragem, que poderá
reportar-se às regras de um órgão arbitral institucional ou entidade especializada,
facultando-se, ainda, às partes delegar ao próprio árbitro, ou ao tribunal arbitral,
regular o procedimento. § 1º Não havendo estipulação acerca do procedimento,
caberá ao árbitro ou ao tribunal arbitral discipliná-lo. § 2º Serão, sempre, respeitados
no procedimento arbitral os princípios do contraditório, da igualdade das partes, da
imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento. § 3º As partes poderão
postular por intermédio de advogado, respeitada, sempre, a faculdade de designar
quem as represente ou assista no procedimento arbitral. § 4º Competirá ao árbitro ou
ao tribunal arbitral, no início do procedimento, tentar a conciliação das partes,
aplicando-se, no que couber o art. 28 desta Lei. Presente mais uma vez, com grande
ênfase, o princípio da autonomia da vontade das partes, as quais poderão disciplinar
todo o procedimento arbitral da forma que desejarem, podendo inclusive delegar ao
órgão institucional ou ao árbitro a regulação. Observe que deverá haver inteira
confiança das partes em relação ao árbitro, pois este disciplinará, em caso de lacuna,
acerca do procedimento que regulará a arbitragem. O dispositivo aponta, em seu
parágrafo 2º princípios regentes do procedimento arbitral que deverão ser respeitados,
são eles: o contraditório, que se manifesta por dois momentos: informação e
possibilidade de reação; a igualdade das partes, que significa a paridade entre os
litigantes, o equilíbrio; a imparcialidade do árbitro, que guardará equidistância entre as
partes, devendo ser indiferente ao resultado do processo arbitral, livre convencimento
do árbitro, quanto à valoração das provas, entretanto, devendo sempre motivar suas
decisões. Um derradeiro apontamento com relação a este dispositivo, o parágrafo 4º
determina ao árbitro que intente a conciliação das partes tão logo se inicie o processo
arbitral. Sendo a conciliação frutífera, o árbitro declarará o fato, proferindo sentença
arbitral homologatória do acordo obtido, extinguindo-se o processo arbitral. No caso

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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de restar infrutífera a conciliação, prosseguir-se-á normalmente o processo arbitral.


Tem-se tal iniciativa como mera sugestão ao árbitro, bem verdade que louvável,
todavia, sua inobservância não pode levar à anulação do processo. Conforme relatório,
fundamentação e decisão, declaram-se INSTAURADO O PRESENTE PROCEDIMENTO,
que posteriormente será HOMOLOGADO por sentença EM JUÍZO ARBITRAL (LEI DA
ARBITRAGEM: Art. 31. A sentença arbitral produz, entre as partes e seus sucessores, os
mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário e, sendo
condenatória, constitui título executivo) o que nela se expressa: “O PRESENTE
PROCESSO ARBITRAL, HOMOLOGAÇÃO DOS TERMOS DA ESCRITURA DECLARATÓRIA
DE POSSE E DEMAIS INSTRUMENTOS QUE SE ENCONTRAM NOS AUTOS, para que surta
os efeitos previstos no mundo jurídico e respaldados na legislação da REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL. Fortaleza, sexta-feira, 4 de janeiro de 2019, as 19:54:13 .
César Augusto Venâncio da Silva - Árbitro - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - LEI
FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18.
O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ -
PROCESSO ARBITRAL. Postado por JUSTIÇA ARBITRAL EM REDE ARBITRAGEM às 05:46 -
Do Documento apresentado as partes como minuta de Escritura Pública. Por fim,
como citado na sentença de admissibilidade, trata o expediente em questão da
solicitação das partes para a firmação do COMPROMISSO ARBITRAL, que foi aceito
(Capítulo II - Da Convenção de Arbitragem e seus Efeitos. Art. 3º As partes
interessadas podem submeter à solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante
convenção de arbitragem, assim entendida a cláusula compromissória e o compromisso
arbitral. Art. 4º A cláusula compromissória é a convenção através da qual as partes em
um contrato comprometem-se a submeter à arbitragem os litígios que possam vir a
surgir, relativamente a tal contrato. § 1º A cláusula compromissória deve ser estipulada
por escrito, podendo estar inserta no próprio contrato ou em documento apartado que
a ele se refira. LEI FEDERAL n.o. 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996) visando
ESTABELECER UM ACORDO PRÉVIO para regularização de declaração de posse
imobiliária rural, existente a mais de 61(SESSENTA E HUM) anos em comum acordo,
com gestão de interesses em agronegócio, e a forma de sucessão de posse em caso de
ocorrência de óbito de um do primeiro contratante. Durante “o procedimento foi
lavrada a minuta: onde se incorpora os instrumentos COMPROMISSO
ARBITRAL” nos termos que seguem: PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL
- PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM 2018.2.554.803 - COMPROMISSO
ARBITRAL - POSSE IMOBILIÁRIA NÃO PODE SER CLANDESTINA – RAZÕES
QUE IMPOSSIBILITA NESTES AUTOS A CLÁUSULA DE
CONFIDENCIALIDADE. COMPROMISSO ARBITRAL, “CONTRATO DE
COMPROMISSO” - CONTRATO DE COMPROMISSO DE ADMINISTRAÇÃO,
TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM
TÍTULO DE PROPRIEDADE. CONTRATO 2.458.784/2018” e a TERMO

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

DECLARATÓRIO DE POSSE 2.569.452/2019 - PROCESSO ARBITRAL


2018.2.554.803. Escritura Particular de Declaração de Posse (Direitos Possessórios).
OUTORGANTE: FRANCISCO VENÂNCIO DO CARMO. OUTORGADA:
ADELAIDE FERNANDES DO CARMO. Como seguem: (...) PROCEDIMENTO DE
DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL ESTATAL.
COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA. LEI FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE
SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de
direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder
Judiciário.D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ - TERMO
DECLARATÓRIO DE POSSE 2.569.452/2019 - PROCESSO ARBITRAL
2018.2.554.803. Escritura Particular de Declaração de Posse (Direitos Possessórios).
OUTORGANTE: FRANCISCO VENÂNCIO DO CARMO. OUTORGADA:
ADELAIDE FERNANDES DO CARMO. S A I B A M, quantos este particular
ato declaratório, lavrado sob forma de instrumento de Escritura Particular de Declaração
de Posse (Direitos Possessórios) virem, que aos dezesseis dez dias do mês de janeiro do
ano de dois mil e dezenove na cidade de Fortaleza, na sede da arbitragem, instaurada
com base na cláusula arbitral, cujo inteiro teor se transcreve neste termo para os fins de
direito, e, perante mim, árbitro em Direito, neste ato qualificado, Especialista César
Augusto Venâncio da Silva, brasileiro, farmacologista clínico, coordenador da
COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA, portador do CPF
165.541.243.49(devidamente identificado e qualificado nos autos do processo arbitral,
citado em epígrafe)situado e localizado na sede do INSTITUTO DE ENSINO,
PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA, na Rua Dr. Fernando Augusto,
119(responsável pela administração do procedimento arbitral “ah doc” e julgador do
feito, tudo desde já nos termos da LEI Federal Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015,
que altera a Lei Federal no 9.307, de 23 de setembro de 1996), comparecem: como
OUTORGANTE - CEDENTE - FRANCISCO VENÂNCIO DO CARMO, portador do
CPF 213.850.843.91, brasileiro, casado, residente e domiciliado na Rua Dr. Fernando
Augusto, 123, bairro Bom Jardim, Fortaleza, Ceará, CEP 60.543.375, devidamente
qualificado através de documentos que seguem anexo (PROCEDIMENTO DE
ARBITRAGEM 2018.2.554.803)... E de outro lado, (o)a cessionária(o): ADELAIDE
FERNANDES DO CARMO, portadora do CPF 139.612.333.49, brasileira, casada,
residente e domiciliada na Rua Dr. Fernando Augusto, 123, bairro Bom Jardim,
Fortaleza, Ceará, CEP 60.543.375, devidamente qualificado através de documentos
que seguem anexo (PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM 2018.2.554.803), ambos
com objetivo de firmar um “(...) PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM -
COMPROMISSO ARBITRAL”, nos termos que seguem: PROCEDIMENTO DE
DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM 2018.2.554.803 -
COMPROMISSO ARBITRAL - POSSE IMOBILIÁRIA NÃO PODE SER
CLANDESTINA – RAZÕES QUE IMPOSSIBILITA NESTES AUTOS A
CLÁUSULA DE CONFIDENCIALIDADE. COMPROMISSO ARBITRAL. Classe
Civil: Direito de Posse. Art. 30. Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

ausente, darão garantias da restituição deles, mediante penhores ou hipotecas


equivalentes aos quinhões respectivos. § 2o Os ascendentes, os descendentes e o
cônjuge, uma vez provada a sua qualidade de herdeiros, poderão, independentemente de
garantia, entrar na posse dos bens do ausente. Art. 1.200. É justa a posse que não for
violenta, clandestina ou precária. Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora
o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. Parágrafo único. O possuidor
com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a
lei expressamente não admite esta presunção. Art. 1.203. Salvo prova em contrário,
entende-se manter a posse o mesmo caráter com que foi adquirida. Art. 1.204. Adquire-
se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de
qualquer dos poderes inerentes à propriedade. Art. 1.205. A posse pode ser adquirida: I
- pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante; II - por terceiro sem
mandato, dependendo de ratificação. Art. 1.206. A posse transmite-se aos herdeiros ou
legatários do possuidor com os mesmos caracteres. LEI FEDERAL No 10.406, DE 10
DE JANEIRO DE 2002. DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942.
Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro. Lei de Introdução às normas do Direito
Brasileiro (Redação dada pela Lei nº 12.376, de 2010. Altera a ementa do Decreto-Lei
no 4.657, de 4 de setembro de 1942). Pelo presente instrumento particular de
Compromisso Arbitral(Direito Brasileiro - Compromisso arbitral é uma convenção de
arbitragem. Consiste no negócio jurídico por meio do qual as partes submetem uma
questão controvertida específica à decisão de um árbitro, nos termos da LEI
FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. EMENTA: Dispõe sobre a
arbitragem, c/c à LEI FEDERAL Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015. EMENTA:
Altera a Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15 de dezembro
de 1976, para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e dispor sobre a escolha dos
árbitros quando as partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção da prescrição pela
instituição da arbitragem, a concessão de tutelas cautelares e de urgência nos casos de
arbitragem, a carta arbitral e a sentença arbitral, e revoga dispositivos da Lei no 9.307,
de 23 de setembro de 1996, a solução definitiva de conflito decorrente do Contrato -
PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM - 2018.2.554.803 - COMPROMISSO
ARBITRAL. CJC/Arb - CONTRATO 2.458.784/2018. Contrato de Compromisso de
TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM
TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO – ADESÃO A
COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE COMPROMISSO), de um lado:
FRANCISCO VENÂNCIO DO CARMO, portador do CPF 213.850.843.91, brasileiro,
casado, residente e domiciliado na Rua Dr. Fernando Augusto, 123, bairro Bom Jardim,
Fortaleza, Ceará, CEP 60.543.375, devidamente qualificado através de documentos que
seguem anexo(PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM 2018.2.554.803) a este termo,
aqui doravante na qualidade de PRIMEIRO CONTRATANTE, PARTE
DECLARANTE E CESSIONÁRIO DE DIREITOS FUTUROS QUE SERÃO
OBSERVADOS NOS TERMOS DESTE EXPEDIENTE, DO CONTRATO E DA
ESCRITURA DECLARATÓRIA DE POSSE... E de outro lado: ADELAIDE

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

FERNANDES DO CARMO, portadora do CPF 139.612.333.49, brasileira, casada,


residente e domiciliada na Rua Dr. Fernando Augusto, 123, bairro Bom Jardim,
Fortaleza, Ceará, CEP 60.543.375, devidamente qualificado através de documentos que
seguem anexo(PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM 2018.2.554.803) a este termo,
aqui doravante na qualidade de SEGUNDO(A) CONTRATANTE; PARTE QUE SERÁ
BENEFICIADA NO FUTURO, NOS TERMOS DESTE EXPEDIENTE DE
DIREITOS AQUI DECLARADOS, todos devidamente qualificados(Este
COMPROMISSO ARBITRAL é parte integrante do expediente dos autos de
PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM - COMPROMISSO ARBITRAL -
PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM - 2018.2.554.803. COMPROMISSO
ARBITRAL. CJC/Arb - CONTRATO 2.458.784/2018 - Contrato de Compromisso de
TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM
TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO – ADESÃO A
COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE COMPROMISSO), convencionam
que submeterão ao JUÍZO ARBITRAL, “ah doc ou Câmara” nos termos da LEI
FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. EMENTA: Dispõe sobre a
arbitragem, c/c à LEI FEDERAL Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015. EMENTA:
Altera a Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15 de dezembro
de 1976, para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e dispor sobre a escolha dos
árbitros quando as partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção da prescrição pela
instituição da arbitragem, a concessão de tutelas cautelares e de urgência nos casos de
arbitragem, a carta arbitral e a sentença arbitral, e revoga dispositivos da Lei no 9.307,
de 23 de setembro de 1996, a solução definitiva de conflito decorrente do Contrato - Os
primeiro e segundo contratantes, declaram que no presente NÃO EXISTE CONFLITO,
porém, existindo conflito no futuro entre ambos, nomeada já estar a Justiça Arbitral
através do instituto jurídico da ARBITRAGEM de acordo com as seguintes condições:
1 - Nomeia árbitro “ah doc” o Especialista César Augusto Venâncio da Silva, brasileiro,
farmacologista clínico, árbitro em direito processual, coordenador da COMISSÃO DE
JUSTIÇA E CIDADANIA, portador do CPF 165.541.243.49, devidamente identificado
e qualificado nos autos do PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM 2018.2.554.803 -
CJC/Arb, situado e localizado na sede do INSTITUTO DE ENSINO, PESQUISA,
EXTENSÃO E CULTURA, na Rua Dr. Fernando Augusto, 119 e 119B, como
responsável pela administração do procedimento arbitral “ah doc” e julgador do feito,
tudo desde já nos termos da LEI Federal Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015, que
altera a Lei Federal no 9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei Federal no 6.404, de
15 de dezembro de 1976, para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e dispor
sobre a escolha dos árbitros quando as partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção da
prescrição pela instituição da arbitragem, a concessão de tutelas cautelares e de urgência
nos casos de arbitragem, a carta arbitral e a sentença arbitral, e revoga dispositivos da
Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996. 2 - Decidem as partes que o árbitro deve se
necessário providenciar a indicação de outros árbitros até o limite de 3 (três) árbitros – a
escolha dos árbitros fica a critério do árbitro nomeado, salvo se as partes decidirem

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

fundamentadamente impugná-los nos termos da lei de arbitragem. 3 - As partes podem


aceitar na integra os Regulamentos Internos da arbitragem que nortearão a condução do
procedimento arbitral. 4 - As partes ao assinarem o presente documento declaram ter
pleno conhecimento da lei da arbitragem, que para não existirem dúvidas segue anexada
obrigatoriamente rubricada por todos os interessados, o que desde já é dada como prova
de ciência do seu inteiro teor legislativo. 5 - O texto das leis citadas no item 4, deve
estar incorporados no Contrato – 2.458.784/2018(Contrato de Compromisso de
TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM
TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO – ADESÃO A
COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE COMPROMISSO). 6 - Ausente o
árbitro nomeado, “por óbito ou decadência de direito, ou outra formalidade permitida
em lei” às partes podem delegar poderes a DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO
DO CEARÁ, ao MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO CEARÁ ou a qualquer
outra entidade de arbitragem, ou árbitro “ah doc” para dirimir as dúvidas originadas a
partir do que dispõe o presente termo e o Contrato (Contrato – 2.458.784/2018 -
Contrato de Compromisso de TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE
IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO –
ADESÃO A COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE COMPROMISSO). 7
- O procedimento arbitral não seguirá as regras de uma instituição arbitral, mas as
disposições fixadas pelas partes, ou na ausência de disposição o procedimento será
aquele determinado pelo árbitro, assim, a expressão latina ad hoc, significa "para isto",
"para um determinado ato"(Lei da Arbitragem - Capítulo I - Disposições Gerais - Art. 1º
As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios
relativos a direitos patrimoniais disponíveis. Art. 2º A arbitragem poderá ser de direito
ou de eqüidade, a critério das partes. § 1º Poderão as partes escolher, livremente, as
regras de direito que serão aplicadas na arbitragem, desde que não haja violação aos
bons costumes e à ordem pública. § 2º Poderão, também, as partes convencionar que a
arbitragem se realize com base nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes e
nas regras internacionais de comércio. LEI FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE
SETEMBRO DE 1996. 8 - Até a conclusão do Contrato(Contrato – 2.458.784/2018 -
Contrato de Compromisso de TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE
IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO –
ADESÃO A COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE
COMPROMISSO)qualquer dúvida ou litígio vinculado as relações jurídicas do contrato
serão resolvidos pelo árbitro nos termos do artigo 18 da lei da arbitragem, cujo inteiro
teor estar descrito nos anexos deste compromisso. LEI FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE
SETEMBRO DE 1996. - Art. 17. Os árbitros, quando no exercício de suas funções ou
em razão delas, ficam equiparados aos funcionários públicos, para os efeitos da
legislação penal. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir
não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário. 9 - O presente
COMPROMISSO ARBITRAL vinculado ao contrato (Contrato – 2.458.784/2018 -
Contrato de Compromisso de TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO –


ADESÃO A COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE COMPROMISSO)é
por tempo indeterminado, porém não é vitalício, e em relação ao processo de arbitragem
deve se observar os interesses da parte em primazia. 10 - O objeto do Compromisso
Arbitral é assegurar juridicamente a instalação da arbitragem como a solução definitiva
de conflitos ou dúvidas a que venha ocorrer na execução de interesses dentro do
Contrato (Contrato – 2.458.784/2018 - Contrato de Compromisso de
TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM
TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO – ADESÃO A
COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE COMPROMISSO) , com ou sem
conflito. 11 - Os conflitos que podem surgir por conta do Contrato (Contrato –
2.458.784/2018 - Contrato de Compromisso de TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E
HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO
DE ACEITAÇÃO – ADESÃO A COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE
COMPROMISSO) são abstratos e imprevisíveis, porém, existindo ai conflito positivo
este será decidido por sentença do árbitro. 12 - Ausente a PRIMEIRA PARTE DESTE
COMPROMISSO “por óbito” existindo conjugue, filhos, e herdeiros patrimoniais
surgidos empós a assinatura deste COMPROMISSO às partes sobreviventes e existentes
serão alcançados pela arbitragem, e ao árbitro “ah doc” lhe é delegado poderes para
dirimir as dúvidas originadas a partir do que dispõe o presente termo e o Contrato
(Contrato – 2.458.784/2018 - Contrato de Compromisso de TRANSFERÊNCIA,
CESSÃO E HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE
PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO – ADESÃO A COMPROMISSO
ARBITRAL E CONTRATO DE COMPROMISSO) 13 -A parte beneficiada aqui
denominada SEGUNDO contratante poderá a critério unilateral da PRIMEIRA
CONTRATANTE ser deserdada independente de prévia notificação, porém deve a
PRIMEIRA CONTRATANTE comunicar nos autos do Procedimento a sua iniciativa,
podendo de acordo com o requerido, o árbitro instaurar PROCEDIMENTO PARA
DIRIMIR PRÉ-CONFLITOS ou CONFLITOS instalados. 14- A sentença Arbitral será
proferida na cidade de Fortaleza, na sede do árbitro. 15 - A arbitragem será
desenvolvida nas dependências da sede do árbitro e o(s) árbitro(s) julgará (ão) de acordo
com a legislação brasileira, Código Civil e Código de Processo Civil. 16 - A sentença
arbitral deverá ser apresentada no prazo máximo de 180 após o surgimento de qualquer
conflito. 17 - As partes convencionam que à custa e os honorários da arbitragem
deverão ser custeados igualmente, independentes do resultado do seu julgamento. 18 -
Os honorários do(s) árbitro(s) serão fixados pelas partes antes da instauração do
processo que objetive julgar CONFLITO POSITIVO nos termos deste compromisso. 19
- A parte beneficiada, aqui denominada SEGUNDO contratante, só irão usufruir da
doação e cessão previstas no Contrato em caso de “óbito não violento” da PRIMEIRA
CONTRATADA, observando (prioritariamente) a sua sucessão genética se houver, e os
termos deste COMPROMISSO, podendo de acordo com o requerido, o árbitro instaurar
PROCEDIMENTO PARA DIRIMIR PRÉ-CONFLITOS ou CONFLITOS instalados.

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

20 - Por força da lei que regula os Procedimentos em Arbitragem, as partes são cientes
que doravante, com o presente compromisso arbitral assinado, renunciam à decisão pelo
Poder Judiciário e se obrigam a se submeter à decisão de árbitro por elas indicados, as
partes ao firmarem o compromisso arbitral, de comum acordo, atribuem a terceiro
(denominado árbitro) a solução de pendências entre eles existentes, nos termos do
PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM (Contrato – 2.458.784/2018 - Contrato de
Compromisso de TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE
IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO –
ADESÃO A COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE COMPROMISSO).
21 - As partes se vinculam doravante a presente norma legal: LEI Nº 9.307, DE 23 DE
SETEMBRO DE 1996. (Vide Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) Dispõe sobre a
arbitragem; LEI Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015. Mensagem de veto. Vigência.
Altera a Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15 de dezembro
de 1976, para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e dispor sobre a escolha dos
árbitros quando as partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção da prescrição pela
instituição da arbitragem, a concessão de tutelas cautelares e de urgência nos casos de
arbitragem, a carta arbitral e a sentença arbitral, e revoga dispositivos da Lei no 9.307,
de 23 de setembro de 1996. 22 - Para evitar no presente e no futuro o argumento de que
se envolveu na arbitragem sem ter noção da dimensão do compromisso jurídico, pelos
termos do presente compromisso e do contrato – 2.458.784/2018 - Contrato de
Compromisso de TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE
IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO –
ADESÃO A COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE COMPROMISSO, as
partes ficam ciente do inteiro teor das leis constantes no presente COMPROMISSO
ARBITRAL(Contrato – 2.458.784/2018 - Contrato de Compromisso de
TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM
TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO – ADESÃO A
COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE COMPROMISSO)juntamente com
os demais termos vinculados, sempre em três vias de iguais teores na presença das
testemunhas abaixo identificadas e qualificadas. Fortaleza, Ceará, domingo, 13 de
janeiro de 2019. ANEXO – TEXTO DA LEI OFICIALMENTE PUBLICADA.
FRANCISCO VENÂNCIO DO CARMO, portador do CPF 213.850.843.91, brasileiro,
casado, Empós a transcrição do expediente citado, decidiu ainda anuir e firmar
“CONTRATO DE COMPROMISSO” - CONTRATO DE COMPROMISSO DE
ADMINISTRAÇÃO, TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE
IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE PROPRIEDADE. CONTRATO 2.458.784/2018.
Nos termos adiante... “(...). PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL -
PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM 2018.2.554.803. CONTRATO DE
COMPROMISSO DE ADMINISTRAÇÃO, TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E
HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE PROPRIEDADE.
CONTRATO 2.458.784/2018. POSSE IMOBILIÁRIA NÃO PODE SER
CLANDESTINA – RAZÕES QUE IMPOSSIBILITA NESTES AUTOS A

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

CLÁUSULA DE CONFIDENCIALIDADE. COMPROMISSO ARBITRAL. Classe


Civil: Direito de Posse. Art. 30. Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do
ausente, darão garantias da restituição deles, mediante penhores ou hipotecas
equivalentes aos quinhões respectivos. § 2o Os ascendentes, os descendentes e o
cônjuge, uma vez provada a sua qualidade de herdeiros, poderão, independentemente de
garantia, entrar na posse dos bens do ausente. Art. 1.200. É justa a posse que não for
violenta, clandestina ou precária. Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora
o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. Parágrafo único. O possuidor
com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a
lei expressamente não admite esta presunção. Art. 1.203. Salvo prova em contrário,
entende-se manter a posse o mesmo caráter com que foi adquirida. Art. 1.204. Adquire-
se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de
qualquer dos poderes inerentes à propriedade. Art. 1.205. A posse pode ser adquirida: I
- pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante; II - por terceiro sem
mandato, dependendo de ratificação. Art. 1.206. A posse transmite-se aos herdeiros ou
legatários do possuidor com os mesmos caracteres. LEI FEDERAL No 10.406, DE 10
DE JANEIRO DE 2002. DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942.
Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro. Lei de Introdução às normas do Direito
Brasileiro (Redação dada pela Lei nº 12.376, de 2010. Altera a ementa do Decreto-Lei
no 4.657, de 4 de setembro de 1942). Pelo presente instrumento particular de
CONTRATO DE COMPROMISSO DE ADMINISTRAÇÃO, TRANSFERÊNCIA,
CESSÃO E HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE
PROPRIEDADE de um lado: FRANCISCO VENÂNCIO DO CARMO, portador do
CPF 213.850.843.91, brasileiro, casado, residente e domiciliado na Rua Dr. Fernando
Augusto, 123, bairro Bom Jardim, Fortaleza, Ceará, CEP 60.543.375, devidamente
qualificado através de documentos que seguem anexo (PROCEDIMENTO DE
ARBITRAGEM 2018.2.554.803) a este termo, aqui doravante na qualidade de
PRIMEIRO CONTRATANTE, PARTE DECLARANTE E CESSIONÁRIO DE
DIREITOS FUTUROS QUE SERÃO OBSERVADOS NOS TERMOS DESTE
EXPEDIENTE E DA ESCRITURA DECLARATÓRIA DE POSSE... E de outro lado:
ADELAIDE FERNANDES DO CARMO, portadora do CPF 139.612.333.49, brasileira,
casada, residente e domiciliada na Rua Dr. Fernando Augusto, 123, bairro Bom Jardim,
Fortaleza, Ceará, CEP 60.543.375, devidamente qualificado através de documentos que
seguem anexo (PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM 2018.2.554.803) a este termo,
aqui doravante na qualidade de SEGUNDO (A) CONTRATANTE; PARTE QUE
SERÁ BENEFICIADA NO FUTURO, NOS TERMOS DESTE EXPEDIENTE DE
DIREITOS AQUI DECLARADOS, todos devidamente qualificados (Este
COMPROMISSO é parte integrante do expediente dos autos de PROCEDIMENTO DE
ARBITRAGEM - COMPROMISSO ARBITRAL - PROCEDIMENTO DE
ARBITRAGEM - 2018.2.554.803. COMPROMISSO ARBITRAL. CJC/Arb -
CONTRATO 2.458.784/2018 - Contrato de Compromisso de TRANSFERÊNCIA,
CESSÃO E HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM TÍTULO DE

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO – ADESÃO A COMPROMISSO


ARBITRAL E CONTRATO DE COMPROMISSO), tem combinados entre si e
decidem: CLÁUSULA PRIMEIRA: O (a) primeiro (a) contratante é sucessor (a) da
posse imobiliária do imóvel (descrito neste instrumento e sem título de propriedade), de
RAIMUNDO FRANCISCO DE OLIVEIRA, que (PASSOU em continuidade)
continuou na pessoa física de ANTONIO CAETANO DO CARMO (Avo paterno do
primeiro contratante, sendo sucessor, o pai do contratante), que foi sucedida por JOSÉ
ANTONIO DO CARMO, que empós seu falecimento (No ano de 19580) passou a
posse para FRANCISCO VENÂNCIO DO CARMO. CLÁUSULA SEGUNDA: O
primeiro contratante, FRANCISCO VENÂNCIO DO CARMO, devidamente
qualificados as folhas 30, 32, 33, 34, 80 dos autos do PROCEDIMENTO DE
ARBITRAGEM 2018.2.554.803, é posseiro por sucessão de posse conforme descrito na
cláusula primeira, estando à propriedade assim descrita: ESTADO DO CEARÁ.
DEPARTAMENTO DE TERRAS E COLONIZAÇÃO. CADASTRO IMOBILIÁRIO.
REGISTRO 697/1948(30/12/1948). ESPÓLIO - RAIMUNDO FRANCISCO DE
OLIVEIRA. HERDEIROS DE ANTONIO CAETANO DO CARMO. LOCALIDADE BOA
VISTA – PARTES: 2ª GLEBA. TOTAL DA ÁREA 5.000(CINCO MIL METROS
QUADRADOS). AQUISIÇÃO PARA FINS DE CADASTRO – INVENTÁRIO DE 11 DE
AGOSTO DE 1947 – ESPÓLIO – RAIMUNDO FRANCISCO DE OLIVEIRA. ORIGEM
NA PRIMEIRA ESCRIVANIA DE MARANGUAPE – CARTÓRIO. REFERENCIAS
PARA GEO-REFERENCIAMENTO – SEGUNDA GLEBA: NASCENTE: JOSÉ PAULO
DA SILVA. POENTE: LUIS BARBOSA LIMA. SUL - ADRIANO MARTINS E
AGOSTINHO FERNANDES DOS REIS. NORTE – PRIMEIRA GLEBA – RIACHO
OLHO D’ÁGUA RUMO AO POENTE. LINHA RETA COM TERRENO DE LUZ
BARBOSA LIMA – 1ª e 2ª GLEBA PROPRIEDADE DE RAIMUNDO FRANCISCO DE
OLIVEIRA. NA OCORRÊNCIA DE PROPOSITURA DE USUCAPIÃO As BASES DE
INVESTIGAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE LAUDO DEVEM TOMAR COMO BASE
AS INFORMAÇÕES. TRANSCRIÇÕES 8.785, 10.627 E 10.656. MATRÍCULAS 16.101
– TARA NÚMERO 110 PÁGINA 965 – SEGUNDA GLEBA DO TERRENO
DENOMINADO BOA VISTA FLS 219 – LIVRO 3M – PROPRIEDADE
DESMEMBRADA DO CONTEXTO DE 40.000M2. EMPÓS INVENTÁRIO - ESPÓLIO
RESULTOU. Subcláusula Primeira: Para fins deste contrato se denomina como
ESPÓLIO, o conjunto de bens, direitos e obrigações das pessoas falecidas, citadas neste
contrato a, saber: ESPÓLIO - RAIMUNDO FRANCISCO DE OLIVEIRA, ANTONIO
CAETANO DO CARMO e JOSÉ ANTONIO DO CARMO. Subcláusula Segunda:
CONCEITOS DE BENS E DIREITOS DO ESPÓLIO - Os bens CITADOS NO
PRESENTE CONTRATO e direitos a serem incluídos no espólio compreendem, mas
não se limitam a: imóveis, veículos, ações, aplicações financeiros, saldos em contas
bancárias, obras de arte, títulos de clubes, poupança, direitos relativos a créditos a
receber (cheques, notas promissórias, etc.). Subcláusula Terceira: DÍVIDAS - A herança
responde pelo pagamento das dívidas do falecido; mas, feita a partilha, só respondem os
herdeiros, cada qual em proporção da parte que na herança lhe coube. CERTIFICOU-

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

SE INEXISTIR DÍVIDAS EM RELAÇÃO AOS FALECIDOS CITADOS.


CLÁUSULA TERCEIRA: O (a) primeiro (a) contratante é sucessor (a) da posse
imobiliária do imóvel de JOSÉ ANTONIO DO CARMO, falecido em 1958,
ingressando e estando nesta posse da propriedade até a data da lavratura deste contrato,
a época iniciou uma união estável com a SEGUNDA CONTRATANTE, e na data de 7
de agosto de 1981, formalizou matrimonio com a segunda contratante. Certidão as
folhas 34 dos autos de arbitragem. O casamento foi realizando no regime de comunhão
parcial de bens. Razões que justificam a sua inclusão nesta posse como sua sucessora.
Subcláusula Primeira – Ninguém deve esquivar-se de cumprir a lei sob argumento de
que não a conhece, assim se inclui nesta sub-cláusula os conceitos: COMUNHÃO
PARCIAL DE BENS - É um regime em que todos os bens adquiridos após a data do
casamento se tornam comuns ao casal. Enquanto que aqueles bens que foram adquiridos
individualmente antes da união permanecem sob propriedade de cada um, não entram aí
bens que a aquisição for de causa anterior, como é o caso de herança. Uma vez
entendido o que é comunhão parcial de bens, tudo que for adquirido durante o
casamento com o salário ou em função de investimentos de um ou de ambos, pertence
ao casal, mesmo que o bem esteja no nome de um só. No caso da comunhão parcial de
bens, se reforça que a herança da família não se divide com o cônjuge, ela pertence
exclusivamente a quem recebeu. Os regimes de bens podem ser modificados após o
casamento, mediante alvará judicial e em acordo com os cônjuges. CLÁUSULA
QUARTA: O (a) primeiro (a) contratado (a) declara neste instrumento que não detém
título de propriedade e sua posse observa princípios gerais de direito em particular, os
termos que seguem: Classe Civil: Direito de Posse. Art. 30. Os herdeiros, para se
imitirem na posse dos bens do ausente, darão garantias da restituição deles, mediante
penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões respectivos. § 2o Os ascendentes, os
descendentes e o cônjuge, uma vez provada a sua qualidade de herdeiros, poderão,
independentemente de garantia, entrar na posse dos bens do ausente. Art. 1.200. É justa
a posse que não for violenta, clandestina ou precária. Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se
o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. Parágrafo
único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em
contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção. Art. 1.203. Salvo
prova em contrário, entende-se manter a posse o mesmo caráter com que foi adquirida.
Art. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício,
em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade. Art. 1.205. A posse
pode ser adquirida: I - pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante; II -
por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação. Art. 1.206. A posse transmite-se
aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres. LEI FEDERAL No
10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE
SETEMBRO DE 1942. Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro. Lei de Introdução
às normas do Direito Brasileiro (Redação dada pela Lei nº 12.376, de 2010. Altera a
ementa do Decreto-Lei no 4.657, de 4 de setembro de 1942). CLÁUSULA QUINTA:
O presente contrato é sem ônus para as partes, TANTO O PRIMEIRO CONTRATADO

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

BEM COMO a beneficiada, aqui reconhecida como SEGUNDO (A) CONTRATANTE.


Subcláusula Primeira – É desejo do primeiro contratante, em caso de “óbito” natural que
a segunda contratada, e seus parentes consangüíneos herdem de forma mansa e pacífica
o direito a continuidade da posse da primeira contratada. CLÁUSULA SEXTA:
Visando proteger os interesses jurídicos e econômicos das partes, estas convencionam
que submeterão ao JUÍZO ARBITRAL, “ah doc ou Câmara” nos termos da LEI
FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. EMENTA: Dispõe sobre a
arbitragem, c/c à LEI FEDERAL Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015. EMENTA:
Altera a Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15 de dezembro
de 1976, para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e dispor sobre a escolha dos
árbitros quando as partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção da prescrição pela
instituição da arbitragem, a concessão de tutelas cautelares e de urgência nos casos de
arbitragem, a carta arbitral e a sentença arbitral, e revoga dispositivos da Lei no 9.307,
de 23 de setembro de 1996, a solução definitiva de conflito decorrente do PRESENTE
CONTRATO. CLÁUSULA SÉTIMA: As partes declaram QUE NÃO EXISTE
CONFLITO NO PRESENTE mais existindo conflito no futuro entre ambos, nomeada já
estar a Justiça Arbitral através do instituto jurídico da ARBITRAGEM de acordo com
as seguintes condições assinadas no Compromisso Arbitral. CLAUSULA OITAVA:
Até o final da conclusão do PRESENTE CONTRATO qualquer dúvida ou litígio
vinculado as relações jurídicas do contrato serão resolvidos pelo árbitro nos termos do
artigo 18 da lei da arbitragem, cujo inteiro teor esta descrito no Compromisso Arbitral,
que com este baixa na integra. CLÁUSULA NONA: O presente contrato é por tempo
indeterminado, porém não é vitalício, podendo o primeiro contratante VENDER A SUA
POSSE A TERCEIROS INDEPENDENTE DA AUTORIZAÇÃO OU CONIVÊNCIA
da segunda contratante, não sendo o primeiro contratante obrigado ou condicionado a
indenizar a segunda contratante. CLAUSULA DÉCIMA: Em relação ao processo de
arbitragem deve se observar: (...) Ausente o árbitro nomeado, “por óbito ou decadência
de direito, ou outra formalidade permitida em lei” às partes podem delegar poderes a
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO CEARÁ, ao MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DO CEARÁ ou a qualquer outra entidade de arbitragem, ou árbitro “ah
doc” para dirimir as dúvidas originadas a partir do que dispõe o presente termo e o
Contrato. Subcláusula Primeira: Para fins deste contrato entende-se como árbitro “ah
doc” – a prática da arbitragem, onde as partes fixam as regras e formas em que o
processo arbitral será conduzido neste caso específico. O presente procedimento arbitral
não seguirá as regras de uma instituição arbitral, mas as disposições fixadas pelas
partes, ou na ausência de disposição o procedimento será aquele determinado pelo
árbitro, assim, a expressão latina ad hoc, significa "para isto", "para um determinado
ato". Subcláusula Segunda: Até o final da conclusão do Contrato qualquer dúvida ou
litígio vinculado as relações jurídicas do contrato serão resolvidos pelo árbitro nos
termos do artigo 18 da lei da arbitragem, cujo inteiro teor esta descrito nos anexos deste
compromisso. Subcláusula Terceira: O objeto da arbitragem é a solução definitiva do
Contrato com ou sem conflito. Subcláusula Quarta: Ausente a PRIMEIRA PARTE

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

DESTE COMPROMISSO “por óbito” existindo conjugue, filhos, e herdeiros


patrimoniais surgidos empós a assinatura deste COMPROMISSO às partes
sobreviventes e existentes serão alcançados pela arbitragem, e ao árbitro “ah doc” lhe é
delegado poderes para dirimir as dúvidas originadas a partir do que dispõe o presente
termo e o Contrato. Subcláusula Quinta: A parte beneficiada aqui denominada
SEGUNDO contratante pode a critério unilateral da PRIMEIRA CONTRATANTE ser
deserdado independente de prévia notificação, porém deve a PRIMEIRA
CONTRATANTE comunicar nos autos do Procedimento a sua iniciativa, podendo de
acordo com o requerido, o árbitro, instaurar PROCEDIMENTO PARA DIRIMIR PRÉ-
CONFLITOS ou CONFLITOS instalados. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA: As
partes se vinculam doravante a presente norma legal: LEI Nº 9.307, DE 23 DE
SETEMBRO DE 1996. (Vide Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) Dispõe sobre a
arbitragem; LEI Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015. Mensagem de veto. Vigência.
Altera a Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15 de dezembro
de 1976, para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e dispor sobre a escolha dos
árbitros quando as partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção da prescrição pela
instituição da arbitragem, a concessão de tutelas cautelares e de urgência nos casos de
arbitragem, a carta arbitral e a sentença arbitral, e revoga dispositivos da Lei no 9.307,
de 23 de setembro de 1996. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA: Para evitar no
presente e no futuro o argumento de que se envolveu na arbitragem sem ter noção da
dimensão do compromisso jurídico, pela PRESENTE CLÁUSULA, fica ciente do
inteiro teor das leis constantes nas Subcláusula. Subcláusula Primeira: LEI Nº 9.307,
DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. (Vide Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) Dispõe
sobre a arbitragem. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA faz saber que o Congresso
Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Capítulo I - Disposições Gerais. Art. 1º
As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios
relativos a direitos patrimoniais disponíveis. § 1o A administração pública direta e
indireta poderá utilizar-se da arbitragem para dirimir conflitos relativos a direitos
patrimoniais disponíveis. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) §
2o A autoridade ou o órgão competente da administração pública direta para a
celebração de convenção de arbitragem é a mesma para a realização de acordos ou
transações. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) Art. 2º A
arbitragem poderá ser de direito ou de eqüidade, a critério das partes. § 1º Poderão as
partes escolher, livremente, as regras de direito que serão aplicadas na arbitragem, desde
que não haja violação aos bons costumes e à ordem pública. § 2º Poderão, também, as
partes convencionar que a arbitragem se realize com base nos princípios gerais de
direito, nos usos e costumes e nas regras internacionais de comércio. § 3o A arbitragem
que envolva a administração pública será sempre de direito e respeitará o princípio da
publicidade. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) Capítulo II Da
Convenção de Arbitragem e seus Efeitos Art. 3º As partes interessadas podem submeter
à solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante convenção de arbitragem, assim
entendida a cláusula compromissória e o compromisso arbitral. Art. 4º A cláusula

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

compromissória é a convenção através da qual as partes em um contrato comprometem-


se a submeter à arbitragem os litígios que possam vir a surgir, relativamente a tal
contrato. § 1º A cláusula compromissória deve ser estipulada por escrito, podendo estar
inserta no próprio contrato ou em documento apartado que a ele se refira. § 2º Nos
contratos de adesão, a cláusula compromissória só terá eficácia se o aderente tomar a
iniciativa de instituir a arbitragem ou concordar, expressamente, com a sua instituição,
desde que por escrito em documento anexo ou em negrito, com a assinatura ou visto
especialmente para essa cláusula. § 3o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.129,
de 2015) (Vigência)§ 4o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015)
(Vigência) Art. 5º Reportando-se as partes, na cláusula compromissória, às regras de
algum órgão arbitral institucional ou entidade especializada, a arbitragem será instituída
e processada de acordo com tais regras, podendo, igualmente, as partes estabelecer na
própria cláusula, ou em outro documento, a forma convencionada para a instituição da
arbitragem. Art. 6º Não havendo acordo prévio sobre a forma de instituir a arbitragem, a
parte interessada manifestará à outra parte sua intenção de dar início à arbitragem, por
via postal ou por outro meio qualquer de comunicação, mediante comprovação de
recebimento, convocando-a para, em dia, hora e local certos, firmar o compromisso
arbitral.Parágrafo único. Não comparecendo a parte convocada ou, comparecendo,
recusar-se a firmar o compromisso arbitral, poderá a outra parte propor a demanda de
que trata o art. 7º desta Lei, perante o órgão do Poder Judiciário a que, originariamente,
tocaria o julgamento da causa.Art. 7º Existindo cláusula compromissória e havendo
resistência quanto à instituição da arbitragem, poderá a parte interessada requerer a
citação da outra parte para comparecer em juízo a fim de lavrar-se o compromisso,
designando o juiz audiência especial para tal fim. § 1º O autor indicará, com precisão, o
objeto da arbitragem, instruindo o pedido com o documento que contiver a cláusula
compromissória. § 2º Comparecendo as partes à audiência, o juiz tentará, previamente, a
conciliação acerca do litígio. Não obtendo sucesso, tentará o juiz conduzir as partes à
celebração, de comum acordo, do compromisso arbitral. § 3º Não concordando as partes
sobre os termos do compromisso, decidirá o juiz, após ouvir o réu, sobre seu conteúdo,
na própria audiência ou no prazo de dez dias, respeitadas as disposições da cláusula
compromissória e atendendo ao disposto nos arts. 10 e 21, § 2º, desta Lei. § 4º Se a
cláusula compromissória nada dispuser sobre a nomeação de árbitros, caberá ao juiz,
ouvidas as partes, estatuir a respeito, podendo nomear árbitro único para a solução do
litígio. § 5º A ausência do autor, sem justo motivo, à audiência designada para a
lavratura do compromisso arbitral, importará a extinção do processo sem julgamento de
mérito. § 6º Não comparecendo o réu à audiência, caberá ao juiz, ouvido o autor,
estatuir a respeito do conteúdo do compromisso, nomeando árbitro único. § 7º A
sentença que julgar procedente o pedido valerá como compromisso arbitral. Art. 8º A
cláusula compromissória é autônoma em relação ao contrato em que estiver inserta, de
tal sorte que a nulidade deste não implica, necessariamente, a nulidade da cláusula
compromissória. Parágrafo único. Caberá ao árbitro decidir de ofício, ou por
provocação das partes, as questões acerca da existência, validade e eficácia da

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ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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convenção de arbitragem e do contrato que contenha a cláusula compromissória. Art. 9º


O compromisso arbitral é a convenção através da qual as partes submetem um litígio à
arbitragem de uma ou mais pessoas, podendo ser judicial ou extrajudicial. § 1º O
compromisso arbitral judicial celebrar-se-á por termo nos autos, perante o juízo ou
tribunal, onde tem curso a demanda. § 2º O compromisso arbitral extrajudicial será
celebrado por escrito particular, assinado por duas testemunhas, ou por instrumento
público. Art. 10. Constará, obrigatoriamente, do compromisso arbitral: I - o nome,
profissão, estado civil e domicílio das partes; II - o nome, profissão e domicílio do
árbitro, ou dos árbitros, ou, se for o caso, a identificação da entidade à qual as partes
delegaram a indicação de árbitros; III - a matéria que será objeto da arbitragem; e IV - o
lugar em que será proferida a sentença arbitral. Art. 11. Poderá, ainda, o compromisso
arbitral conter: I - local, ou locais, onde se desenvolverá a arbitragem; II - a autorização
para que o árbitro ou os árbitros julguem por eqüidade, se assim for convencionado
pelas partes; III - o prazo para apresentação da sentença arbitral; IV - a indicação da lei
nacional ou das regras corporativas aplicáveis à arbitragem, quando assim
convencionarem as partes;V - a declaração da responsabilidade pelo pagamento dos
honorários e das despesas com a arbitragem; e VI - a fixação dos honorários do árbitro,
ou dos árbitros. tParágrafo único. Fixando as partes os honorários do árbitro, ou dos
árbitros, no compromisso arbitral, este constituirá título executivo extrajudicial; não
havendo tal estipulação, o árbitro requererá ao órgão do Poder Judiciário que seria
competente para julgar, originariamente, a causa que os fixe por sentença. Art. 12.
Extingue-se o compromisso arbitral: I - escusando-se qualquer dos árbitros, antes de
aceitar a nomeação, desde que as partes tenham declarado, expressamente, não aceitar
substituto; II - falecendo ou ficando impossibilitado de dar seu voto algum dos árbitros,
desde que as partes declarem, expressamente, não aceitar substituto; e III - tendo
expirado o prazo a que se refere o art. 11, inciso III, desde que a parte interessada tenha
notificado o árbitro, ou o presidente do tribunal arbitral, concedendo-lhe o prazo de dez
dias para a prolação e apresentação da sentença arbitral. Capítulo III Dos Árbitros Art.
13. Pode ser árbitro qualquer pessoa capaz e que tenha a confiança das partes. § 1º As
partes nomearão um ou mais árbitros, sempre em número ímpar, podendo nomear,
também, os respectivos suplentes. § 2º Quando as partes nomearem árbitros em número
par, estes estão autorizados, desde logo, a nomear mais um árbitro. Não havendo
acordo, requererão as partes ao órgão do Poder Judiciário a que tocaria, originariamente,
o julgamento da causa a nomeação do árbitro, aplicável, no que couber, o procedimento
previsto no art. 7º desta Lei. § 3º As partes poderão, de comum acordo, estabelecer o
processo de escolha dos árbitros, ou adotar as regras de um órgão arbitral institucional
ou entidade especializada. § 4º Sendo nomeados vários árbitros, estes, por maioria,
elegerão o presidente do tribunal arbitral. Não havendo consenso, será designado
presidente o mais idoso. § 4o As partes, de comum acordo, poderão afastar a aplicação
de dispositivo do regulamento do órgão arbitral institucional ou entidade especializada
que limite a escolha do árbitro único, coárbitro ou presidente do tribunal à respectiva
lista de árbitros, autorizado o controle da escolha pelos órgãos competentes da

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ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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instituição, sendo que, nos casos de impasse e arbitragem multiparte, deverá ser
observado o que dispuser o regulamento aplicável. (Redação dada pela Lei nº
13.129, de 2015) (Vigência) § 5º O árbitro ou o presidente do tribunal designará, se
julgar conveniente, um secretário, que poderá ser um dos árbitros. § 6º No desempenho
de sua função, o árbitro deverá proceder com imparcialidade, independência,
competência, diligência e discrição. § 7º Poderá o árbitro ou o tribunal arbitral
determinar às partes o adiantamento de verbas para despesas e diligências que julgar
necessárias. Art. 14. Estão impedidos de funcionar como árbitros as pessoas que
tenham, com as partes ou com o litígio que lhes for submetido, algumas das relações
que caracterizam os casos de impedimento ou suspeição de juízes, aplicando-se-lhes, no
que couber, os mesmos deveres e responsabilidades, conforme previsto no Código de
Processo Civil.§ 1º As pessoas indicadas para funcionar como árbitro têm o dever de
revelar, antes da aceitação da função, qualquer fato que denote dúvida justificada quanto
à sua imparcialidade e independência. § 2º O árbitro somente poderá ser recusado por
motivo ocorrido após sua nomeação. Poderá, entretanto, ser recusado por motivo
anterior à sua nomeação, quando: a) não for nomeado, diretamente, pela parte; ou b) o
motivo para a recusa do árbitro for conhecido posteriormente à sua nomeação. Art. 15.
A parte interessada em argüir a recusa do árbitro apresentará, nos termos do art. 20, a
respectiva exceção, diretamente ao árbitro ou ao presidente do tribunal arbitral,
deduzindo suas razões e apresentando as provas pertinentes. Parágrafo único. Acolhida
a exceção, será afastado o árbitro suspeito ou impedido, que será substituído, na forma
do art. 16 desta Lei. Art. 16. Se o árbitro escusar-se antes da aceitação da nomeação, ou,
após a aceitação, vier a falecer, tornar-se impossibilitado para o exercício da função, ou
for recusado, assumirá seu lugar o substituto indicado no compromisso, se houver. § 1º
Não havendo substituto indicado para o árbitro, aplicar-se-ão as regras do órgão arbitral
institucional ou entidade especializada, se as partes as tiverem invocado na convenção
de arbitragem. § 2º Nada dispondo a convenção de arbitragem e não chegando as partes
a um acordo sobre a nomeação do árbitro a ser substituído, procederá a parte interessada
da forma prevista no art. 7º desta Lei, a menos que as partes tenham declarado,
expressamente, na convenção de arbitragem, não aceitar substituto. Art. 17. Os árbitros,
quando no exercício de suas funções ou em razão delas, ficam equiparados aos
funcionários públicos, para os efeitos da legislação penal. Art. 18. O árbitro é juiz de
fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação
pelo Poder Judiciário. Capítulo IV Do Procedimento Arbitral Art. 19. Considera-se
instituída a arbitragem quando aceita a nomeação pelo árbitro, se for único, ou por
todos, se forem vários. Parágrafo único. Instituída a arbitragem e entendendo o árbitro
ou o tribunal arbitral que há necessidade de explicitar alguma questão disposta na
convenção de arbitragem, será elaborado, juntamente com as partes, um adendo,
firmado por todos, que passará a fazer parte integrante da convenção de arbitragem § 1o
Instituída a arbitragem e entendendo o árbitro ou o tribunal arbitral que há necessidade
de explicitar questão disposta na convenção de arbitragem, será elaborado, juntamente
com as partes, adendo firmado por todos, que passará a fazer parte integrante da

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ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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convenção de arbitragem. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) §


2o A instituição da arbitragem interrompe a prescrição, retroagindo à data do
requerimento de sua instauração, ainda que extinta a arbitragem por ausência de
jurisdição. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) Art. 20. A parte
que pretender argüir questões relativas à competência, suspeição ou impedimento do
árbitro ou dos árbitros, bem como nulidade, invalidade ou ineficácia da convenção de
arbitragem, deverá fazê-lo na primeira oportunidade que tiver de se manifestar, após a
instituição da arbitragem. § 1º Acolhida a argüição de suspeição ou impedimento, será o
árbitro substituído nos termos do art. 16 desta Lei, reconhecida a incompetência do
árbitro ou do tribunal arbitral, bem como a nulidade, invalidade ou ineficácia da
convenção de arbitragem, serão as partes remetidas ao órgão do Poder Judiciário
competente para julgar a causa. § 2º Não sendo acolhida a argüição, terá normal
prosseguimento a arbitragem, sem prejuízo de vir a ser examinada a decisão pelo órgão
do Poder Judiciário competente, quando da eventual propositura da demanda de que
trata o art. 33 desta Lei. Art. 21. A arbitragem obedecerá ao procedimento estabelecido
pelas partes na convenção de arbitragem, que poderá reportar-se às regras de um órgão
arbitral institucional ou entidade especializada, facultando-se, ainda, às partes delegar
ao próprio árbitro, ou ao tribunal arbitral, regular o procedimento. § 1º Não havendo
estipulação acerca do procedimento, caberá ao árbitro ou ao tribunal arbitral discipliná-
lo. § 2º Serão, sempre, respeitados no procedimento arbitral os princípios do
contraditório, da igualdade das partes, da imparcialidade do árbitro e de seu livre
convencimento. § 3º As partes poderão postular por intermédio de advogado, respeitada,
sempre, a faculdade de designar quem as represente ou assista no procedimento arbitral.
§ 4º Competirá ao árbitro ou ao tribunal arbitral, no início do procedimento, tentar a
conciliação das partes, aplicando-se, no que couber, o art. 28 desta Lei. Art. 22. Poderá
o árbitro ou o tribunal arbitral tomar o depoimento das partes, ouvir testemunhas e
determinar a realização de perícias ou outras provas que julgar necessárias, mediante
requerimento das partes ou de ofício. § 1º O depoimento das partes e das testemunhas
será tomado em local, dia e hora previamente comunicados, por escrito, e reduzido a
termo, assinado pelo depoente, ou a seu rogo, e pelos árbitros. § 2º Em caso de
desatendimento, sem justa causa, da convocação para prestar depoimento pessoal, o
árbitro ou o tribunal arbitral levará em consideração o comportamento da parte faltosa,
ao proferir sua sentença; se a ausência for de testemunha, nas mesmas circunstâncias,
poderá o árbitro ou o presidente do tribunal arbitral requerer à autoridade judiciária que
conduza a testemunha renitente, comprovando a existência da convenção de arbitragem.
§ 3º A revelia da parte não impedirá que seja proferida a sentença arbitral. § 4º
Ressalvado o disposto no § 2º, havendo necessidade de medidas coercitivas ou
cautelares, os árbitros poderão solicitá-las ao órgão do Poder Judiciário que seria,
originariamente, competente para julgar a causa. (Revogado pela Lei nº 13.129, de
2015) (Vigência) § 5º Se, durante o procedimento arbitral, um árbitro vier a ser
substituído fica a critério do substituto repetir as provas já produzidas. CAPÍTULO IV-
A (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) DAS TUTELAS

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ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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CAUTELARES E DE URGÊNCIA Art. 22-A. Antes de instituída a arbitragem, as


partes poderão recorrer ao Poder Judiciário para a concessão de medida cautelar ou de
urgência. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) Parágrafo único.
Cessa a eficácia da medida cautelar ou de urgência se a parte interessada não requerer a
instituição da arbitragem no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de efetivação da
respectiva decisão. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) Art. 22-
B. Instituída a arbitragem, caberá aos árbitros manter, modificar ou revogar a medida
cautelar ou de urgência concedida pelo Poder Judiciário. (Incluído pela Lei nº
13.129, de 2015) (Vigência) Parágrafo único. Estando já instituída a arbitragem, a
medida cautelar ou de urgência será requerida diretamente aos árbitros. (Incluído
pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) CAPÍTULO IV-B (Incluído pela Lei
nº 13.129, de 2015) (Vigência) DA CARTA ARBITRAL Art. 22-C. O árbitro ou o
tribunal arbitral poderá expedir carta arbitral para que o órgão jurisdicional nacional
pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato
solicitado pelo árbitro. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)
Parágrafo único. No cumprimento da carta arbitral será observado o segredo de justiça,
desde que comprovada a confidencialidade estipulada na arbitragem. (Incluído
pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) Capítulo V Da Sentença Arbitral Art. 23. A
sentença arbitral será proferida no prazo estipulado pelas partes. Nada tendo sido
convencionado, o prazo para a apresentação da sentença é de seis meses, contado da
instituição da arbitragem ou da substituição do árbitro. Parágrafo único. As partes e os
árbitros, de comum acordo, poderão prorrogar o prazo estipulado. § 1o Os árbitros
poderão proferir sentenças parciais. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015)
(Vigência) § 2o As partes e os árbitros, de comum acordo, poderão prorrogar o prazo
para proferir a sentença final. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015)
(Vigência) Art. 24. A decisão do árbitro ou dos árbitros será expressa em documento
escrito. § 1º Quando forem vários os árbitros, a decisão será tomada por maioria. Se não
houver acordo majoritário, prevalecerá o voto do presidente do tribunal arbitral. § 2º O
árbitro que divergir da maioria poderá, querendo, declarar seu voto em separado. Art.
25. Sobrevindo no curso da arbitragem controvérsia acerca de direitos indisponíveis e
verificando-se que de sua existência, ou não, dependerá o julgamento, o árbitro ou o
tribunal arbitral remeterá as partes à autoridade competente do Poder Judiciário,
suspendendo o procedimento arbitral. (Revogado pela Lei nº 13.129, de 2015)
(Vigência) Parágrafo único. Resolvida a questão prejudicial e juntada aos autos a
sentença ou acórdão transitados em julgado, terá normal seguimento a arbitragem.
(Revogado pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) Art. 26. São requisitos
obrigatórios da sentença arbitral: I - o relatório, que conterá os nomes das partes e um
resumo do litígio; II - os fundamentos da decisão, onde serão analisadas as questões de
fato e de direito, mencionando-se, expressamente, se os árbitros julgaram por eqüidade;
III - o dispositivo, em que os árbitros resolverão as questões que lhes forem submetidas
e estabelecerão o prazo para o cumprimento da decisão, se for o caso; e IV - a data e o
lugar em que foi proferida. Parágrafo único. A sentença arbitral será assinada pelo

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ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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árbitro ou por todos os árbitros. Caberá ao presidente do tribunal arbitral, na hipótese de


um ou alguns dos árbitros não poder ou não querer assinar a sentença, certificar tal fato.
Art. 27. A sentença arbitral decidirá sobre a responsabilidade das partes acerca das
custas e despesas com a arbitragem, bem como sobre verba decorrente de litigância de
má-fé, se for o caso, respeitadas as disposições da convenção de arbitragem, se houver.
Art. 28. Se, no decurso da arbitragem, as partes chegarem a acordo quanto ao litígio, o
árbitro ou o tribunal arbitral poderá, a pedido das partes, declarar tal fato mediante
sentença arbitral, que conterá os requisitos do art. 26 desta Lei. Art. 29. Proferida a
sentença arbitral, dá-se por finda a arbitragem, devendo o árbitro, ou o presidente do
tribunal arbitral, enviar cópia da decisão às partes, por via postal ou por outro meio
qualquer de comunicação, mediante comprovação de recebimento, ou, ainda,
entregando-a diretamente às partes, mediante recibo. Art. 30. No prazo de cinco dias, a
contar do recebimento da notificação ou da ciência pessoal da sentença arbitral, a parte
interessada, mediante comunicação à outra parte, poderá solicitar ao árbitro ou ao
tribunal arbitral que: Art. 30. No prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento da
notificação ou da ciência pessoal da sentença arbitral, salvo se outro prazo for acordado
entre as partes, a parte interessada, mediante comunicação à outra parte, poderá solicitar
ao árbitro ou ao tribunal arbitral que: (Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015)
(Vigência) I - corrija qualquer erro material da sentença arbitral; II - esclareça alguma
obscuridade, dúvida ou contradição da sentença arbitral, ou se pronuncie sobre ponto
omitido a respeito do qual devia manifestar-se a decisão Parágrafo único. O árbitro ou o
tribunal arbitral decidirá, no prazo de dez dias, aditando a sentença arbitral e notificando
as partes na forma do art. 29. Parágrafo único. O árbitro ou o tribunal arbitral decidirá
no prazo de 10 (dez) dias ou em prazo acordado com as partes, aditará a sentença
arbitral e notificará as partes na forma do art. 29. (Redação dada pela Lei nº
13.129, de 2015) (Vigência) Art. 31. A sentença arbitral produz, entre as partes e
seus sucessores, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder
Judiciário e, sendo condenatória, constitui título executivo. Art. 32. É nula a sentença
arbitral se: I - for nulo o compromisso; I - for nula a convenção de arbitragem;
(Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) II - emanou de quem não
podia ser árbitro; III - não contiver os requisitos do art. 26 desta Lei; IV - for proferida
fora dos limites da convenção de arbitragem; V - não decidir todo o litígio submetido à
arbitragem; (Revogado pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) VI -
comprovado que foi proferida por prevaricação, concussão ou corrupção passiva; VII -
proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, inciso III, desta Lei; e VIII -
forem desrespeitados os princípios de que trata o art. 21, § 2º, desta Lei. Art. 33. A parte
interessada poderá pleitear ao órgão do Poder Judiciário competente a decretação da
nulidade da sentença arbitral, nos casos previstos nesta Lei. Art. 33. A parte interessada
poderá pleitear ao órgão do Poder Judiciário competente a declaração de nulidade da
sentença arbitral, nos casos previstos nesta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.129,
de 2015) (Vigência) § 1º A demanda para a decretação de nulidade da sentença
arbitral seguirá o procedimento comum, previsto no Código de Processo Civil, e deverá

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ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

ser proposta no prazo de até noventa dias após o recebimento da notificação da sentença
arbitral ou de seu aditamento. § 1o A demanda para a declaração de nulidade da
sentença arbitral, parcial ou final, seguirá as regras do procedimento comum, previstas
na Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), e deverá ser
proposta no prazo de até 90 (noventa) dias após o recebimento da notificação da
respectiva sentença, parcial ou final, ou da decisão do pedido de esclarecimentos.
(Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) § 2º A sentença que julgar
procedente o pedido: I - decretará a nulidade da sentença arbitral, nos casos do art. 32,
incisos I, II, VI, VII e VIII; II - determinará que o árbitro ou o tribunal arbitral profira
novo laudo, nas demais hipóteses.§ 2o A sentença que julgar procedente o pedido
declarará a nulidade da sentença arbitral, nos casos do art. 32, e determinará, se for o
caso, que o árbitro ou o tribunal profira nova sentença arbitral. (Redação dada pela
Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) § 3º A decretação da nulidade da sentença
arbitral também poderá ser argüida mediante ação de embargos do devedor, conforme o
art. 741 e seguintes do Código de Processo Civil, se houver execução judicial. (Vide
Lei nº 13.105, de 2015) (Vigência) § 3o A declaração de nulidade da sentença arbitral
também poderá ser arguida mediante impugnação, conforme o art. 475-L e seguintes da
Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), se houver execução
judicial. (Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) § 3o A
decretação da nulidade da sentença arbitral também poderá ser requerida na impugnação
ao cumprimento da sentença, nos termos dos arts. 525 e seguintes do Código de
Processo Civil, se houver execução judicial. (Redação dada pela Lei nº 13.105, de
2015) (Vigência) § 4o A parte interessada poderá ingressar em juízo para requerer a
prolação de sentença arbitral complementar, se o árbitro não decidir todos os pedidos
submetidos à arbitragem. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)
Capítulo VI Do Reconhecimento e Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras Art.
34. A sentença arbitral estrangeira será reconhecida ou executada no Brasil de
conformidade com os tratados internacionais com eficácia no ordenamento interno e, na
sua ausência, estritamente de acordo com os termos desta Lei. Parágrafo único.
Considera-se sentença arbitral estrangeira a que tenha sido proferida fora do território
nacional. Art. 35. Para ser reconhecida ou executada no Brasil, a sentença arbitral
estrangeira está sujeita, unicamente, à homologação do Supremo Tribunal Federal. Art.
35. Para ser reconhecida ou executada no Brasil, a sentença arbitral estrangeira está
sujeita, unicamente, à homologação do Superior Tribunal de Justiça. (Redação
dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)Art. 36. Aplica-se à homologação para
reconhecimento ou execução de sentença arbitral estrangeira, no que couber, o disposto
nos arts. 483 e 484 do Código de Processo Civil. Art. 37. A homologação de sentença
arbitral estrangeira será requerida pela parte interessada, devendo a petição inicial
conter as indicações da lei processual, conforme o art. 282 do Código de Processo Civil,
e ser instruída, necessariamente, com: I - o original da sentença arbitral ou uma cópia
devidamente certificada, autenticada pelo consulado brasileiro e acompanhada de
tradução oficial; II - o original da convenção de arbitragem ou cópia devidamente

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ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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certificada, acompanhada de tradução oficial. Art. 38. Somente poderá ser negada a
homologação para o reconhecimento ou execução de sentença arbitral estrangeira,
quando o réu demonstrar que: I - as partes na convenção de arbitragem eram incapazes;
II - a convenção de arbitragem não era válida segundo a lei à qual as partes a
submeteram, ou, na falta de indicação, em virtude da lei do país onde a sentença arbitral
foi proferida; III - não foi notificado da designação do árbitro ou do procedimento de
arbitragem, ou tenha sido violado o princípio do contraditório, impossibilitando a ampla
defesa; IV - a sentença arbitral foi proferida fora dos limites da convenção de
arbitragem, e não foi possível separar a parte excedente daquela submetida à
arbitragem; V - a instituição da arbitragem não está de acordo com o compromisso
arbitral ou cláusula compromissória; VI - a sentença arbitral não se tenha, ainda,
tornado obrigatória para as partes, tenha sido anulada, ou, ainda, tenha sido suspensa
por órgão judicial do país onde a sentença arbitral for prolatada. Art. 39. Também será
denegada a homologação para o reconhecimento ou execução da sentença arbitral
estrangeira, se o Supremo Tribunal Federal constatar que: Art. 39. A homologação para
o reconhecimento ou a execução da sentença arbitral estrangeira também será denegada
se o Superior Tribunal de Justiça constatar que: (Redação dada pela Lei nº 13.129,
de 2015) (Vigência) I - segundo a lei brasileira, o objeto do litígio não é suscetível
de ser resolvido por arbitragem; II - a decisão ofende a ordem pública nacional.
Parágrafo único. Não será considerada ofensa à ordem pública nacional a efetivação da
citação da parte residente ou domiciliada no Brasil, nos moldes da convenção de
arbitragem ou da lei processual do país onde se realizou a arbitragem, admitindo-se,
inclusive, a citação postal com prova inequívoca de recebimento, desde que assegure à
parte brasileira tempo hábil para o exercício do direito de defesa. Art. 40. A denegação
da homologação para reconhecimento ou execução de sentença arbitral estrangeira por
vícios formais, não obsta que a parte interessada renove o pedido, uma vez sanados os
vícios apresentados. Capítulo VII Disposições Finais Art. 41. Os arts. 267, inciso VII;
301, inciso IX; e 584, inciso III, do Código de Processo Civil passam a ter a seguinte
redação: "Art. 267 VII - pela convenção de arbitragem;" "Art. 301. IX - convenção de
arbitragem;" "Art. 584 III - a sentença arbitral e a sentença homologatória de transação
ou de conciliação;" Art. 42. O art. 520 do Código de Processo Civil passa a ter mais um
inciso, com a seguinte redação: "Art. 520 VI - julgar procedente o pedido de instituição
de arbitragem." Art. 43. Esta Lei entrará em vigor sessenta dias após a data de sua
publicação. Art. 44. Ficam revogados os arts. 1.037 a 1.048 da Lei nº 3.071, de 1º de
janeiro de 1916, Código Civil Brasileiro; os arts. 101 e 1.072 a 1.102 da Lei nº 5.869, de
11 de janeiro de 1973, Código de Processo Civil; e demais disposições em contrário.
Brasília, 23 de setembro de 1996; 175º da Independência e 108º da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Nelson A. Jobim Este texto não substitui o
publicado no DOU de 24.9.1996 Subcláusula Segunda: LEI Nº 13.129, DE 26 DE
MAIO DE 2015. Mensagem de veto – Vigência. Altera a Lei no 9.307, de 23 de
setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, para ampliar o âmbito
de aplicação da arbitragem e dispor sobre a escolha dos árbitros quando as partes

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9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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recorrem a órgão arbitral, a interrupção da prescrição pela instituição da arbitragem, a


concessão de tutelas cautelares e de urgência nos casos de arbitragem, a carta arbitral e a
sentença arbitral, e revoga dispositivos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996. O
VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA
REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte
Lei: Art. 1o Os arts. 1o, 2o, 4o, 13, 19, 23, 30, 32, 33, 35 e 39 da Lei no 9.307, de 23 de
setembro de 1996, passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1º § 1o A
administração pública direta e indireta poderá utilizar-se da arbitragem para dirimir
conflitos relativos a direitos patrimoniais disponíveis. § 2o A autoridade ou o órgão
competente da administração pública direta para a celebração de convenção de
arbitragem é a mesma para a realização de acordos ou transações.” (NR) “Art. 2º. § 3o
A arbitragem que envolva a administração pública será sempre de direito e respeitará o
princípio da publicidade.” (NR) “Art. 4º ..§ 2o (VETADO). § 3o (VETADO). § 4o
(VETADO).” (NR) “Art. 13 § 4o As partes, de comum acordo, poderão afastar a
aplicação de dispositivo do regulamento do órgão arbitral institucional ou entidade
especializada que limite a escolha do árbitro único, coárbitro ou presidente do tribunal à
respectiva lista de árbitros, autorizado o controle da escolha pelos órgãos competentes
da instituição, sendo que, nos casos de impasse e arbitragem multiparte, deverá ser
observado o que dispuser o regulamento aplicável.” (NR) “Art. 19. § 1o Instituída a
arbitragem e entendendo o árbitro ou o tribunal arbitral que há necessidade de explicitar
questão disposta na convenção de arbitragem, será elaborado, juntamente com as partes,
adendo firmado por todos, que passará a fazer parte integrante da convenção de
arbitragem. § 2o A instituição da arbitragem interrompe a prescrição, retroagindo à data
do requerimento de sua instauração, ainda que extinta a arbitragem por ausência de
jurisdição.” (NR) “Art. 23. § 1o Os árbitros poderão proferir sentenças parciais. § 2o As
partes e os árbitros, de comum acordo, poderão prorrogar o prazo para proferir a
sentença final.” (NR) “Art. 30. No prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento da
notificação ou da ciência pessoal da sentença arbitral, salvo se outro prazo for acordado
entre as partes, a parte interessada, mediante comunicação à outra parte, poderá solicitar
ao árbitro ou ao tribunal arbitral que: Parágrafo único. O árbitro ou o tribunal arbitral
decidirá no prazo de 10 (dez) dias ou em prazo acordado com as partes, aditará a
sentença arbitral e notificará as partes na forma do art. 29.” (NR) “Art. 32. I - for nula a
convenção de arbitragem; .” (NR) “Art. 33. A parte interessada poderá pleitear ao
órgão do Poder Judiciário competente a declaração de nulidade da sentença arbitral, nos
casos previstos nesta Lei. § 1o A demanda para a declaração de nulidade da sentença
arbitral, parcial ou final, seguirá as regras do procedimento comum, previstas na Lei no
5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), e deverá ser proposta no
prazo de até 90 (noventa) dias após o recebimento da notificação da respectiva sentença,
parcial ou final, ou da decisão do pedido de esclarecimentos. § 2o A sentença que julgar
procedente o pedido declarará a nulidade da sentença arbitral, nos casos do art. 32, e
determinará, se for o caso, que o árbitro ou o tribunal profira nova sentença arbitral. §
3o A declaração de nulidade da sentença arbitral também poderá ser arguida mediante

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
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9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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impugnação, conforme o art. 475-L e seguintes da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de


1973 (Código de Processo Civil), se houver execução judicial. § 4o A parte interessada
poderá ingressar em juízo para requerer a prolação de sentença arbitral complementar,
se o árbitro não decidir todos os pedidos submetidos à arbitragem.” (NR) “Art. 35. Para
ser reconhecida ou executada no Brasil, a sentença arbitral estrangeira está sujeita,
unicamente, à homologação do Superior Tribunal de Justiça.” (NR) “Art. 39. A
homologação para o reconhecimento ou a execução da sentença arbitral estrangeira
também será denegada se o Superior Tribunal de Justiça constatar que:” (NR) Art. 2o A
Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts.
22-A e 22-B, compondo o Capítulo IV-A, e do seguinte art. 22-C, compondo o Capítulo
IV-B: “CAPÍTULO IV-A DAS TUTELAS CAUTELARES E DE URGÊNCIA Art. 22-
A. Antes de instituída a arbitragem, as partes poderão recorrer ao Poder Judiciário para
a concessão de medida cautelar ou de urgência. Parágrafo único. Cessa a eficácia da
medida cautelar ou de urgência se a parte interessada não requerer a instituição da
arbitragem no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de efetivação da respectiva
decisão. Art. 22-B. Instituída a arbitragem, caberá aos árbitros manter, modificar ou
revogar a medida cautelar ou de urgência concedida pelo Poder Judiciário. Parágrafo
único. Estando já instituída a arbitragem, a medida cautelar ou de urgência será
requerida diretamente aos árbitros.” “CAPÍTULO IV-B DA CARTA ARBITRAL Art.
22-C. O árbitro ou o tribunal arbitral poderá expedir carta arbitral para que o órgão
jurisdicional nacional pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência
territorial, de ato solicitado pelo árbitro. Parágrafo único. No cumprimento da carta
arbitral será observado o segredo de justiça, desde que comprovada a confidencialidade
estipulada na arbitragem.” Art. 3o A Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, passa a
vigorar acrescida do seguinte art. 136-A na Subseção “Direito de Retirada” da Seção III
do Capítulo XI: “Art. 136-A. A aprovação da inserção de convenção de arbitragem no
estatuto social, observado o quorum do art. 136, obriga a todos os acionistas, assegurado
ao acionista dissidente o direito de retirar-se da companhia mediante o reembolso do
valor de suas ações, nos termos do art. 45. § 1o A convenção somente terá eficácia após
o decurso do prazo de 30 (trinta) dias, contado da publicação da ata da assembleia geral
que a aprovou. § 2o O direito de retirada previsto no caput não será aplicável: I - caso a
inclusão da convenção de arbitragem no estatuto social represente condição para que os
valores mobiliários de emissão da companhia sejam admitidos à negociação em
segmento de listagem de bolsa de valores ou de mercado de balcão organizado que exija
dispersão acionária mínima de 25% (vinte e cinco por cento) das ações de cada espécie
ou classe; II - caso a inclusão da convenção de arbitragem seja efetuada no estatuto
social de companhia aberta cujas ações sejam dotadas de liquidez e dispersão no
mercado, nos termos das alíneas “a” e “b” do inciso II do art. 137 desta Lei.” Art. 4o
Revogam-se o § 4o do art. 22, o art. 25 e o inciso V do art. 32 da Lei nº 9.307, de 23 de
setembro de 1996. Art. 5o Esta Lei entra em vigor após decorridos 60 (sessenta) dias de
sua publicação oficial. Brasília, 26 de maio de 2015; 194o da Independência e 127o da
República. MICHEL TEMER José Eduardo Cardozo Manoel Dias Luís Inácio Lucena

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ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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Adams Este texto não substitui o publicado no DOU de 27.5.2015 - Subcláusula


Terceira: Estando as partes de acordo assinam o presente Contrato de Compromisso de
TRANSFERÊNCIA, CESSÃO E HERANÇA DE POSSE IMOBILIÁRIA SEM
TÍTULO DE PROPRIEDADE. TERMO DE ACEITAÇÃO – ADESÃO A
COMPROMISSO ARBITRAL E CONTRATO DE COMPROMISSO, documento,
juntamente que deve está anexo com o COMPROMISSO ARBITRAL em três vias de
iguais teores na presença das testemunhas abaixo identificadas e qualificadas.
Subcláusula Quarta – As partes renunciam a cláusula de confidencialidade, pois
tratando-se de posse o sigilo inviabiliza a legalidade do ato, sendo que posse
clandestina na gera posse. Assim, todos os atos de processo serão publicados no sitio
https://regulacaofundiaria.blogspot.com/ - SIO RD 2.554.803 ARBITRAGEM -
REGULARIDADE DE POSSE COM A HOMOLOGAÇÃO EM SUCESSÃO DE
POSSE. Fortaleza, Ceará, terça-feira, 15 de janeiro de 2019. ANEXO – TEXTO DA
LEI OFICIALMENTE PUBLICADA. FRANCISCO VENÂNCIO DO CARMO,
portador do CPF 213.850.843.91. ADELAIDE FERNANDES DO CARMO, portadora
do CPF 139.612.333.49. PROCEDIMENTO DE RESPONSABILIDADE DO
ÁRBITRO CÉSAR AUGUSTO VENÂNCIO DA SILVA. Especialista César Augusto
Venâncio da Silva, brasileiro, farmacologista clínico, coordenador da COMISSÃO DE
JUSTIÇA E CIDADANIA, portador do CPF 165.541.243.49. ESPAÇO PARA
RECONHECER FIRMAS EM CARTÓRIO: Empós, das declarações transcritas
solicitou ao árbitro em direito que autuasse o expediente arbitral e no final,
homologasse por sentença arbitral(“Sentença arbitral é o comando privado emitido por
árbitro ou tribunal arbitral constituído legitimamente e com jurisdição para prolação da
decisão. O artigo 29 da Lei de arbitragem ("LA") optou por dar um sentido finalístico ao
conceito de sentença arbitral: depois de proferida a sentença pelo árbitro, estaria
exaurida a arbitragem. Sobre a sentença arbitral, deve-se atinar que a mesma se
encontra em pé de igualdade com a sentença judicial, o que importa dizer que ambas
formam títulos executivos judiciais que se não cumpridos espontaneamente ensejam a
necessidade de procedimento de cumprimento de sentença”. ), todos os seus termos,
com base na legislação federal a, saber(nos termos da): LEI Federal Nº 13.129, DE 26
DE MAIO DE 2015, que altera a Lei Federal no 9.307, de 23 de setembro de 1996).
Segue nos autos a SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA ARBITRAL nos termos da LEI
FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996, c/c LEI FEDERAL Nº 13.129,
DE 26 DE MAIO DE 2015(Altera a Lei Federal no 9.307, de 23 de setembro de 1996, e
a Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, para ampliar o âmbito de aplicação da
arbitragem e dispor sobre a escolha dos árbitros quando as partes recorrem a órgão
arbitral, a interrupção da prescrição pela instituição da arbitragem, a concessão de
tutelas cautelares e de urgência nos casos de arbitragem, a carta arbitral e a sentença
arbitral, e revoga dispositivos da Lei Federal no 9.307, de 23 de setembro de 1996 -
Dispõe sobre a arbitragem) Capítulo V - Da Sentença Arbitral - Art. 23. A sentença
arbitral será proferida no prazo estipulado pelas partes. Nada tendo sido convencionado,
o prazo para a apresentação da sentença é de seis meses, contado da instituição da

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ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
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ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

arbitragem ou da substituição do árbitro. § 1o Os árbitros poderão proferir sentenças


parciais. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) § 2o As partes e os árbitros,
de comum acordo, poderão prorrogar o prazo para proferir a sentença final. (Incluído
pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) Art. 24. A decisão do árbitro ou dos
árbitros será expressa em documento escrito. § 1º Quando forem vários os árbitros, a
decisão será tomada por maioria. Se não houver acordo majoritário, prevalecerá o voto
do presidente do tribunal arbitral. § 2º O árbitro que divergir da maioria poderá,
querendo, declarar seu voto em separado. Art. 26. São requisitos obrigatórios da
sentença arbitral: I - o relatório, que conterá os nomes das partes e um resumo do litígio;
II - os fundamentos da decisão, onde serão analisadas as questões de fato e de direito,
mencionando-se, expressamente, se os árbitros julgaram por eqüidade; III - o
dispositivo, em que os árbitros resolverão as questões que lhes forem submetidas e
estabelecerão o prazo para o cumprimento da decisão, se for o caso; e IV - a data e o
lugar em que foi proferida. Parágrafo único. A sentença arbitral será assinada pelo
árbitro ou por todos os árbitros. Caberá ao presidente do tribunal arbitral, na hipótese de
um ou alguns dos árbitros não poder ou não querer assinar a sentença, certificar tal fato.
Art. 27. A sentença arbitral decidirá sobre a responsabilidade das partes acerca das
custas e despesas com a arbitragem, bem como sobre verba decorrente de litigância de
má-fé, se for o caso, respeitadas as disposições da convenção de arbitragem, se houver.
Art. 28. Se, no decurso da arbitragem, as partes chegarem a acordo quanto ao litígio, o
árbitro ou o tribunal arbitral poderá, a pedido das partes, declarar tal fato mediante
sentença arbitral, que conterá os requisitos do art. 26 desta Lei. Art. 29. Proferida a
sentença arbitral, dá-se por finda a arbitragem, devendo o árbitro, ou o presidente do
tribunal arbitral, enviar cópia da decisão às partes, por via postal ou por outro meio
qualquer de comunicação, mediante comprovação de recebimento, ou, ainda,
entregando-a diretamente às partes, mediante recibo. Art. 30. No prazo de 5 (cinco)
dias, a contar do recebimento da notificação ou da ciência pessoal da sentença arbitral,
salvo se outro prazo for acordado entre as partes, a parte interessada, mediante
comunicação à outra parte, poderá solicitar ao árbitro ou ao tribunal arbitral que:
(Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) I - corrija qualquer erro material
da sentença arbitral; II - esclareça alguma obscuridade, dúvida ou contradição da
sentença arbitral, ou se pronuncie sobre ponto omitido a respeito do qual devia
manifestar-se a decisão. Parágrafo único. O árbitro ou o tribunal arbitral decidirá no
prazo de 10 (dez) dias ou em prazo acordado com as partes, aditará a sentença arbitral e
notificará as partes na forma do art. 29. (Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015)
(Vigência) Art. 31. A sentença arbitral produz, entre as partes e seus sucessores, os
mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário e, sendo
condenatória, constitui título executivo. Art. 32. É nula a sentença arbitral se: I - for
nula a convenção de arbitragem; (Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015)
(Vigência) II - emanou de quem não podia ser árbitro; III - não contiver os requisitos do
art. 26 desta Lei; IV - for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem; VI -
comprovado que foi proferida por prevaricação, concussão ou corrupção passiva; VII -

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9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, inciso III, desta Lei; e VIII -
forem desrespeitados os princípios de que trata o art. 21, § 2º, desta Lei. Art. 33. A
parte interessada poderá pleitear ao órgão do Poder Judiciário competente a declaração
de nulidade da sentença arbitral, nos casos previstos nesta Lei. (Redação dada pela Lei
nº 13.129, de 2015) (Vigência) § 1o A demanda para a declaração de nulidade da
sentença arbitral, parcial ou final, seguirá as regras do procedimento comum, previstas
na Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), e deverá ser
proposta no prazo de até 90 (noventa) dias após o recebimento da notificação da
respectiva sentença, parcial ou final, ou da decisão do pedido de esclarecimentos.
(Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) § 2o A sentença que julgar
procedente o pedido declarará a nulidade da sentença arbitral, nos casos do art. 32, e
determinará se for o caso, que o árbitro ou o tribunal profira nova sentença arbitral.
(Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência) § 3o A decretação da
nulidade da sentença arbitral também poderá ser requerida na impugnação ao
cumprimento da sentença, nos termos dos arts. 525 e seguintes do Código de Processo
Civil se houver execução judicial. (Redação dada pela Lei nº 13.105, de 2015)
(Vigência) § 4o A parte interessada poderá ingressar em juízo para requerer a prolação
de sentença arbitral complementar, se o árbitro não decidir todos os pedidos submetidos
à arbitragem. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência). Na lavratura deste
termo declatório em Cartório, deve se nele inserir o inteiro teor da sentença
homologatória SH-RBITRAL 2.569.477/2019. O pedido das partes interessadas é no
sentido de que expeça se ofício ao Cartório PAULA COSTA de Maranguape-Ceará,
solicitando a LAVRATURA DE ESCRITURA PÚBLICA DE POSSE, nela devendo
inserir integralmente o contexto deste ato declaratório. O OFÍCIO SERÁ SUBSCRITO
PELO Árbitro em Direito prolator da sentença(Art. 17. Os árbitros, quando no exercício
de suas funções ou em razão delas, ficam equiparados aos funcionários públicos, para os
efeitos da legislação penal. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que
proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário. Lei Federal
no 9.307, de 23 de setembro de 1996). Nada mais foi requerido, encerra-se os termos.
Fortaleza, quarta-feira, 16 de janeiro de 2019, as 10:44:33. Para constar eu:
PROCEDIMENTO DE RESPONSABILIDADE DO ÁRBITRO CÉSAR AUGUSTO
VENÂNCIO DA SILVA. COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA, portador do
CPF 165.541.243.49. Árbitro em Direito a subscrevo nos termos e para os fins legais.
ESPAÇO PARA RECONHECER FIRMAS EM CARTÓRIO: FRANCISCO
VENÂNCIO DO CARMO, portador do CPF 213.850.843.91, brasileiro, casado,...
TESTEMUNHA: NOME: CPF. ENDEREÇO: NOME: CPF. ENDEREÇO: Os (as, os)
contratantes FRANCISCO VENÂNCIO DO CARMO e ADELAIDE FERNANDES
DA SILVA, já qualificados nos autos, todos eles, brasileiro, se encontram na posse do
imóvel qualificado nos autos e na escritura de declaração de posse, parte integrante
desta sentença arbitral, nos termos “O primeiro contratante, FRANCISCO VENÂNCIO
DO CARMO, devidamente qualificados as folhas 30, 32, 33, 34, 80 dos autos do
PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM 2018.2.554.803, é posseiro por sucessão de

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

posse conforme descrito na cláusula primeira, estando à propriedade assim descrita:


ESTADO DO CEARÁ. DEPARTAMENTO DE TERRAS E COLONIZAÇÃO.
CADASTRO IMOBILIÁRIO. REGISTRO 697/1948(30/12/1948). ESPÓLIO -
RAIMUNDO FRANCISCO DE OLIVEIRA. HERDEIROS DE ANTONIO CAETANO
DO CARMO. LOCALIDADE BOA VISTA – PARTES: 2ª GLEBA. TOTAL DA ÁREA
5.000(CINCO MIL METROS QUADRADOS). AQUISIÇÃO PARA FINS DE
CADASTRO – INVENTÁRIO DE 11 DE AGOSTO DE 1947 – ESPÓLIO – RAIMUNDO
FRANCISCO DE OLIVEIRA. ORIGEM NA PRIMEIRA ESCRIVANIA DE
MARANGUAPE – CARTÓRIO. REFERENCIAS PARA GEO-REFERENCIAMENTO –
SEGUNDA GLEBA: NASCENTE: JOSÉ PAULO DA SILVA. POENTE: LUIS
BARBOSA LIMA. SUL - ADRIANO MARTINS E AGOSTINHO FERNANDES DOS
REIS. NORTE – PRIMEIRA GLEBA – RIACHO OLHO D’ÁGUA RUMO AO POENTE.
LINHA RETA COM TERRENO DE LUZ BARBOSA LIMA – 1ª e 2ª GLEBA
PROPRIEDADE DE RAIMUNDO FRANCISCO DE OLIVEIRA. NA OCORRÊNCIA
DE PROPOSITURA DE USUCAPIÃO As BASES DE INVESTIGAÇÃO PARA
ELABORAÇÃO DE LAUDO DEVEM TOMAR COMO BASE AS INFORMAÇÕES.
TRANSCRIÇÕES 8.785, 10.627 E 10.656. MATRÍCULAS 16.101 – TARA NÚMERO
110 PÁGINA 965 – SEGUNDA GLEBA DO TERRENO DENOMINADO BOA VISTA
FLS 219 – LIVRO 3M – PROPRIEDADE DESMEMBRADA DO CONTEXTO DE
40.000M2. EMPÓS INVENTÁRIO - ESPÓLIO RESULTOU. Subcláusula Primeira: Para
fins deste contrato se denomina como ESPÓLIO, o conjunto de bens, direitos e
obrigações das pessoas falecidas, citadas neste contrato a, saber: ESPÓLIO -
RAIMUNDO FRANCISCO DE OLIVEIRA, ANTONIO CAETANO DO CARMO e
JOSÉ ANTONIO DO CARMO”. A propriedade em questão tem registro imobiliário e
cópia do CADASTRO IMOBILIÁRIO datado de 1948 encontra nos autos, e não é
declaratória em nome dos requerentes. A MATÉRIA AQUI TRATADA NÃO VERSA
SOBRE INVENTÁRIO, trata-se, pois, de uma intenção de ter e fazer uma
ESCRITURA DE DECLARAÇÃO DE POSSE COM REGULAÇÃO DE ACORDO
PARA GERENCIAMENTO DE AGRONEGÓCIO E DESTINAÇÃO DE DIREITOS
DE SUCESSÕES DE POSSE NOS TERMOS EM QUE FOI PRELIMINARMENTE
ACORDADO. É o relatório brevíssimo que apresento. II – FUNDAMENTAÇÃO. Nas
primeiras audiências o árbitro entendeu que não estavam presentes os princípios
norteadores DA LEGALIDADE PARA ADMISSIBILIDADE DE INSTAURAÇÃO
DE PROCESSO ARBITRAL. Tal decisão se processou com base no ordenamento
legal, é dever do árbitro em direito “decidir de ofício, ou por provocação das partes, as
questões acerca da existência, validade e eficácia da convenção de arbitragem e do
contrato que contenha a cláusula compromissória”. No primeiro momento se notou
neste processo inexistir convenção de arbitragem e contrato que contenha a cláusula
compromissória. Daquela forma proposta pelas partes o presente processo seria
juridicamente inviável. O Árbitro chamou o feito à ordem nos termos: “As partes
interessadas podem submeter à solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante
convenção de arbitragem, assim entendida a cláusula compromissória e o compromisso

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

PROCESSO ARBITRAL 2018.2.554.803


Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

arbitral”, não estando presentes os quesitos se indefere de imediato a pretensão. Empós,


a data de sete de novembro as partes decidiram providenciar os quesitos preliminares,
ou seja, cláusula compromissória e o compromisso arbitral. Na data de 13 de janeiro de
2019 foi juntado aos autos o TERMO DE COMPROMISSO ARBITRAL (Fls 94/102);
as folhas 119/140 consta o CONTRATO com autorização para implementações de
cláusula compromissória e o compromisso arbitral (15 de janeiro de 2019). Empós a tal
ato, o Processo foi reaberto, ai sim, com observância as regras legais citadas nos
dispositivos da lei da arbitragem, ou seja, apresentação dos instrumentos: cláusula
compromissória e o compromisso arbitral. Por fim, o árbitro considerou que o presente
pedido inicial é totalmente procedente visto que a lei prescreve a faculdade de optar, e é
um direito disponível, nos termos do Código Civil em vigor, COMBINADO com as
leis: LEI FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996 e Lei Federal nº
13.129, de 2015 - Dispõe sobre a arbitragem. Neste termos o árbitro considera que o
presente pedido inicial é totalmente procedente visto que a lei prescreve a faculdade de
optar, e é um direito disponível, nos termos do Código Civil em vigor, COMBINADO
com as leis: LEI FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996 e Lei Federal
nº 13.129, de 2015 - Dispõe sobre a arbitragem. O árbitro já decidiu em expedientes
anteriores na mesma linha. Ver sentença: Sentença Arbitral Parcial 986068/2018.
http://arbitragem256604.blogspot.com/2018/08/procedimento-de-direito-arbitral.html - III – DISPOSITIVO. O
árbitro considerou que o pedido inicial atendeu os requisitos desde 15 de janeiro de
2019, nos termos da lei em vigor, COMBINADO com as leis: LEI FEDERAL Nº 9.307,
DE 23 DE SETEMBRO DE 1996 e Lei Federal nº 13.129, de 2015 - Dispõe sobre a
arbitragem. Lei ”in verbis”: Presidência da República Casa Civil Subchefia para
Assuntos Jurídicos LEI Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. (Vide Lei nº
13.129, de 2015) (Vigência) Dispõe sobre a arbitragem. O PRESIDENTE DA
REPÚBLICA Faz saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Capítulo I Disposições Gerais Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se
da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis. Art. 2º A
arbitragem poderá ser de direito ou de eqüidade, a critério das partes. § 1º Poderão as
partes escolher, livremente, as regras de direito que serão aplicadas na arbitragem, desde
que não haja violação aos bons costumes e à ordem pública. § 2º Poderão, também, as
partes convencionar que a arbitragem se realize com base nos princípios gerais de
direito, nos usos e costumes e nas regras internacionais de comércio. Capítulo II Da
Convenção de Arbitragem e seus Efeitos Art. 3º As partes interessadas podem submeter
à solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante convenção de arbitragem, assim
entendida a cláusula compromissória e o compromisso arbitral. Art. 4º A cláusula
compromissória é a convenção através da qual as partes em um contrato comprometem-
se a submeter à arbitragem os litígios que possam vir a surgir, relativamente a tal
contrato. § 1º A cláusula compromissória deve ser estipulada por escrito, podendo estar
inserta no próprio contrato ou em documento apartado que a ele se refira. § 2º Nos
contratos de adesão, a cláusula compromissória só terá eficácia se o aderente tomar a
iniciativa de instituir a arbitragem ou concordar, expressamente, com a sua instituição,

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ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

desde que por escrito em documento anexo ou em negrito, com a assinatura ou visto
especialmente para essa cláusula. Art. 5º Reportando-se as partes, na cláusula
compromissória, às regras de algum órgão arbitral institucional ou entidade
especializada, a arbitragem será instituída e processada de acordo com tais regras,
podendo, igualmente, as partes estabelecerem na própria cláusula, ou em outro
documento, a forma convencionada para a instituição da arbitragem. Art. 6º Não
havendo acordo prévio sobre a forma de instituir a arbitragem, a parte interessada
manifestará à outra parte sua intenção de dar início à arbitragem, por via postal ou por
outro meio qualquer de comunicação, mediante comprovação de recebimento,
convocando-a para, em dia, hora e local certos, firmar o compromisso arbitral. Art. 8º A
cláusula compromissória é autônoma em relação ao contrato em que estiver inserta, de
tal sorte que a nulidade deste não implica, necessariamente, a nulidade da cláusula
compromissória. Parágrafo único. Caberá ao árbitro decidir de ofício, ou por
provocação das partes, as questões acerca da existência, validade e eficácia da
convenção de arbitragem e do contrato que contenha a cláusula compromissória. Art. 9º
O compromisso arbitral é a convenção através da qual as partes submetem um litígio à
arbitragem de uma ou mais pessoas, podendo ser judicial ou extrajudicial. § 1º O
compromisso arbitral judicial celebrar-se-á por termo nos autos, perante o juízo ou
tribunal, onde tem curso a demanda. § 2º O compromisso arbitral extrajudicial será
celebrado por escrito particular, assinado por duas testemunhas, ou por instrumento
público. Art. 10. Constará, obrigatoriamente, do compromisso arbitral: I - o nome,
profissão, estado civil e domicílio das partes; II - o nome, profissão e domicílio do
árbitro, ou dos árbitros, ou, se for o caso, a identificação da entidade à qual as partes
delegaram a indicação de árbitros; III - a matéria que será objeto da arbitragem; e IV - o
lugar em que será proferida a sentença arbitral. Art. 11. Poderá, ainda, o compromisso
arbitral conter: I - local, ou locais, onde se desenvolverá a arbitragem; II - a autorização
para que o árbitro ou os árbitros julguem por eqüidade, se assim for convencionado
pelas partes; III - o prazo para apresentação da sentença arbitral; IV - a indicação da lei
nacional ou das regras corporativas aplicáveis à arbitragem, quando assim
convencionarem as partes; V - a declaração da responsabilidade pelo pagamento dos
honorários e das despesas com a arbitragem; e VI - a fixação dos honorários do árbitro,
ou dos árbitros. Parágrafo único. Fixando as partes os honorários do árbitro, ou dos
árbitros, no compromisso arbitral, este constituirá título executivo extrajudicial; não
havendo tal estipulação, o árbitro requererá ao órgão do Poder Judiciário que seria
competente para julgar, originariamente, a causa que os fixe por sentença. Art. 12.
Extingue-se o compromisso arbitral: I - escusando-se qualquer dos árbitros, antes de
aceitar a nomeação, desde que as partes tenham declarado, expressamente, não aceitar
substituto; II - falecendo ou ficando impossibilitado de dar seu voto algum dos árbitros,
desde que as partes declarem, expressamente, não aceitar substituto; e III - tendo
expirado o prazo a que se refere o art. 11, inciso III, desde que a parte interessada tenha
notificado o árbitro, ou o presidente do tribunal arbitral, concedendo-lhe o prazo de dez
dias para a prolação e apresentação da sentença arbitral. O “árbitro sugeriu às partes a

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
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ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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homologação de um acordo e que devem fazer um CONTRATO que possa viabilizar o


presente expediente que obrigatoriamente deve constar na escritura particular de
DECLARAÇÃO DE POSSE e desde já as partes devem se manifestar sobre as da
sucessão e cessão de direito de posse entre eles e seus familiares. Além da objetividade
do pedido resumido, outros foram requestados a saber: As partes decidem que o
processo arbitral deve levar em consideração todos os princípios de direito e quando
couber a equidade; as partes escolhem as regras de direito processual civil e civil que
serão aplicadas na arbitragem integralmente, observando que a equidade não viole aos
bons costumes e à ordem pública (Inteligência da Lei Federal nº 9.307, DE 23 DE
SETEMBRO DE 1996 - Dispõe sobre a arbitragem). As partes decidem que à custa do
processo arbitral deve ser rateado entre as partes nos termos do artigo 11 da Lei Federal
nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996 - Dispõe sobre a arbitragem. As partes
decidem que o processo arbitral deve ser público e ter ampla publicidade formal dos
atos jurídicos por envolver interesses que perpassam aos interesses disponíveis das
partes. As partes declaram sob as penas dos artigos 171 e 299 do Código Penal
Brasileiro que os fatos apresentados ao árbitro são verdadeiros e que a POSSE É
MANSA E PACÍFICA. As partes requerem que empós a sentença essa seja submetido
ao registro em CARTÓRIO pela faculdade auferida no artigo 127, incisos I, VII,
Parágrafo Único da lei federal Nº 6.015, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1973. Dispõe
sobre os registros públicos, e dá outras providências (c/c LEI FEDERAL No 6.216, DE
30 DE JUNHO DE 1975. Altera a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe
sobre os registros públicos. O árbitro ainda atacou os aspectos: Posse e sua declaração.
LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. Institui o Código Civil. LIVRO III -
Do Direito das Coisas. TÍTULO I - Da posse. CAPÍTULO I - Da Posse e sua
Classificação - Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o
exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Art. 1.197. A
posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de
direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o
possuidor direto defender a sua posse contra o indireto. Art. 1.198. Considera-se
detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a
posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas. Parágrafo único.
Aquele que começou a comportar-se do modo como prescreve este artigo, em relação ao
bem e à outra pessoa, presume-se detentor, até que prove o contrário. Art. 1.199. Se
duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos
possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores. Art. 1.200. É
justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária. Art. 1.201. É de boa-fé a
posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.
Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo
prova em contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção. Art.
1.202. A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as
circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente.
Art. 1.203. Salvo prova em contrário, entende-se manter a posse o mesmo caráter com

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ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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que foi adquirida. CAPÍTULO II - Da Aquisição da Posse. Art. 1.204. Adquire-se a


posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de
qualquer dos poderes inerentes à propriedade. Art. 1.205. A posse pode ser adquirida: I
- pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante; II - por terceiro sem
mandato, dependendo de ratificação. Art. 1.206. A posse transmite-se aos herdeiros ou
legatários do possuidor com os mesmos caracteres. Art. 1.207. O sucessor universal
continua de direito a posse do seu antecessor; e ao sucessor singular é facultado unir sua
posse à do antecessor, para os efeitos legais. Art. 1.208. Não induzem posse os atos de
mera permissão ou tolerância assim como não autorizam a sua aquisição os atos
violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a clandestinidade. Art.
1.209. A posse do imóvel faz presumir, até prova contrária, a das coisas móveis que
nele estiverem. CAPÍTULO III - Dos Efeitos da Posse. Art. 1.210. O possuidor tem
direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado
de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.§ 1o O possuidor turbado,
ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça
logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à
manutenção, ou restituição da posse. § 2o Não obsta à manutenção ou reintegração na
posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa. Art. 1.211. Quando
mais de uma pessoa se disser possuidora, manter-se-á provisoriamente a que tiver a
coisa, se não estiver manifesto que a obteve de alguma das outras por modo vicioso.
Art. 1.212. O possuidor pode intentar a ação de esbulho, ou a de indenização, contra o
terceiro, que recebeu a coisa esbulhada sabendo que o era. Art. 1.213. O disposto nos
artigos antecedentes não se aplica às servidões não aparentes, salvo quando os
respectivos títulos provierem do possuidor do prédio serviente, ou daqueles de quem
este o houve. Art. 1.214. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos
frutos percebidos. Parágrafo único. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-
fé devem ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem
ser também restituídos os frutos colhidos com antecipação. Art. 1.215. Os frutos
naturais e industriais reputam-se colhidos e percebidos, logo que são separados; os civis
reputam-se percebidos dia por dia. Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos
os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber,
desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e
custeio. Art. 1.217. O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da
coisa, a que não der causa. Art. 1.218. O possuidor de má-fé responde pela perda, ou
deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam
dado, estando ela na posse do reivindicante. Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem
direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às
voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da
coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e
úteis. Art. 1.220. Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias
necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de
levantar as voluptuárias. Art. 1.221. As benfeitorias compensam-se com os danos, e só

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ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

obrigam ao ressarcimento se ao tempo da evicção ainda existirem. (Vide Decreto-


lei nº 4.037, de 1942). Art. 1.222. O reivindicante obrigado a indenizar as benfeitorias
ao possuidor de má-fé, tem o direito de optar entre o seu valor atual e o seu custo; ao
possuidor de boa-fé indenizará pelo valor atual. CAPÍTULO IV - Da Perda da Posse -
Art. 1.223. Perde-se a posse quando cessa, embora contra a vontade do possuidor, o
poder sobre o bem, ao qual se refere o art. 1.196. Art. 1.224. Só se considera perdida a
posse para quem não presenciou o esbulho, quando, tendo notícia dele, se abstém de
retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente repelido. IV –
DISPOSITIVO - Fundamentação jurídica da decisão homologatória. ACORDO. Na
sentença de admissibilidade as partes já acenam para o acordo que nesta sentença fica
homologado nos termos do artigo Art. 28(Se, no decurso da arbitragem, as partes
chegarem a acordo quanto ao litígio, o árbitro ou o tribunal arbitral poderá, a pedido das
partes, declarar tal fato mediante sentença arbitral, que conterá os requisitos do art. 26
desta Lei)da Lei da Arbitragem. A lei diz “Se, no decurso da arbitragem, as partes
chegarem a acordo quanto ao litígio, o árbitro “ vai fazer a declaração pela via da
“sentença arbitral, que conterá os requisitos do art. 26 da Lei” da Arbitragem. Assim,
esta sentença tem o caráter de Sentença arbitral homologatória de acordo.
Jurisprudência em MATÉRIA DE DIREITO ARBITRAL. A sentença arbitral
homologatória de acordo produz coisa julgada. Somente pode ser questionada por
meio de ação de nulidade ou impugnação ao cumprimento de sentença se já houver
execução, sem possibilidade de revisão de mérito. Descabimento de ações judiciais a
respeito da mesma controvérsia. Inexistência de compromisso arbitral. A parte que,
mesmo desobrigada, comparece ao juízo arbitral e firma acordo, fica submetida aos
efeitos da sentença arbitral que o homologou. Validade da sentença arbitral
homologatória de acordo. O comparecimento espontâneo da parte perante a Corte de
Conciliação e Arbitragem com a celebração de acordo em relação a divida do marido
implica em assunção da dívida deste, descabendo invocação de ilegitimidade e
inexistência da cláusula compromissória. A sentença arbitral homologatória de acordo
é título executivo judicial, conforme previsto no art. 475-N do CPC/1973.
Descabimento de ação de conhecimento para cobrança de crédito proveniente de
acordo homologado por sentença arbitral. A sentença arbitral homologatória constitui
título executivo judicial, e o procedimento correto para sua execução é o cumprimento
de sentença. Execução de sentença arbitral homologatória de acordo sobre
controvérsia relacionada a contrato de compra e venda de imóvel. “Cabimento de
discussão acerca de retenção de benfeitorias”, mesmo que tal questão não tenha sido
objeto da sentença arbitral. Acordo homologado por sentença arbitral prevendo que a
desocupação do imóvel por uma das partes não implicaria em indenização pelas
benfeitorias nele realizadas. Descabimento da postulação de retenção das benfeitorias.
Compromisso de compra e venda de imóvel com cláusula compromissória. O
ajuizamento de ação indenizatória para discussão do direito de retenção de
benfeitorias não viola a competência do juízo arbitral. Sentença arbitral homologatória
de acordo que foi omissa quanto à questão. Validade da sentença arbitral. Insuficiência

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PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL - PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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Ofício 2.579.281/2019. Fortaleza, 21 de janeiro de 2019.

de provas da ocorrência de coação no acordo homologado perante o tribunal arbitral.


Inexistência de vício de consentimento. Improcedência da alegação de que não foi
permitido tomar conhecimento prévio dos termos do acordo homologado por sentença
arbitral, quando as partes consentiram com todas as cláusulas da composição
amigável, assinando o acordo sem nada opor. Acordo homologado por sentença
arbitral sem assinatura de uma das partes. Nulidade da sentença arbitral
homologatória. Extinção da execução. Acordo homologado por sentença arbitral não
firmado por uma das partes. Instituição de novo procedimento arbitral pela parte não
signatária do acordo. Validade da sentença arbitral do segundo procedimento, tendo
em vista que a coisa julgada gerada pela sentença arbitral homologatória não atinge a
parte que não assinou o acordo homologado. Acordo homologado pelo juízo arbitral.
Pedido formulado perante o juízo arbitral que inclui reparação por danos morais.
Descabimento de posterior ação perante o Poder Judiciário postulando danos morais
pelos mesmos fundamentos.
Nulidade da sentença arbitral que homologou acordo em que vítima de acidente de
trânsito pobre e de pouca instrução foi induzida em erro quanto à quitação.
Condenação da outra parte à indenização por danos morais, decorrentes do uso
abusivo da arbitragem. Nulidade de acordo homologada por sentença arbitral. Fere o
princípio da igualdade das partes acordo irrisório em desfavor de pessoa de idade
avançada e humilde. Ausência de prova de que a autora tenha sido induzida em erro
quando da assinatura do acordo realizado perante o juízo arbitral. Inocorrência de
nulidade da sentença arbitral que homologou o acordo. Sentença arbitral que
homologa acordo envolvendo conflitos trabalhistas somente pode ser conhecida pela
comissão de conciliação prévia nos termos da Lei Federal 9.958/2000. Ineficácia da
sentença arbitral. Acordo proposto pelo árbitro, competindo a este declará-lo por
sentença arbitral. Descabe ao árbitro proferir sentença arbitral condenatória, impondo
o pagamento integral de todas as despesas do procedimento e de multa pelo
descumprimento da obrigação, quando as partes a tanto nada acordaram. Sentença
arbitral homologatória de acordo entre as partes. Concessão de benefício da
gratuidade da justiça em reclamatória trabalhista. Posterior pedido de ressarcimento
de despesas com contratação de advogado pela reclamada. Sentença arbitral que viola
a coisa julgada judicial e se estabelece a partir de acordo com indução de pessoa
simples em erro. Validade da decisão do Árbitro. Natureza jurídica do juízo arbitral
para que se possa dar um entendimento de validade do expediente aqui consignado.
Preliminarmente e visando instituir escola doutrinaria futura, é importante ter ciência
hoje, que é antiga a polêmica em torno da natureza jurídica do instituto da arbitragem,
dividindo-se a doutrina, basicamente, em duas correntes antagônicas: a contratualista e a
jurisdicional. A teoria contratualista, também chamada de privatista, atribui à
arbitragem um caráter privado ou contratual, similar ao da transação. Ou seja, a decisão
proferida pelo árbitro seria apenas uma decorrência do acordo firmado pelas partes, não
tendo, portanto, caráter jurisdicional. Pois, SALVO MELHOR JUÍZO, a arbitragem é
um meio jurisdicional e privado de resolução de disputas. O árbitro é juiz de fato e

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9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso
ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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direito da controvérsia e a sentença arbitral produz efeitos análogos ao da sentença


judicial. A sentença arbitral constitui título executivo judicial (art. 475-N, IV, do CPC
de 1973 e art.11 do CPC de dezembro de 2015). Entende o árbitro prolator desta
sentença que sendo de “fato e de direito” juiz da controvérsia e a sentença arbitral
produz efeitos análogos ao da sentença judicial. Precisamos entender e deixar claro
nesta decisão que a sentença arbitral constitui título executivo judicial. Assim, vamos
entender natureza jurídica, o conceito e a legislação sobre títulos executivos
considerando o NCPC/2015. I – Espécies de Títulos: A lei processual civil ressalta que
a execução pode basear-se em título executivo judicial ou extrajudicial. Seja como for o
título executivo há de conter liquidez, certeza e exigibilidade. Vejamos a nossa decisão
com base no entendimento do direito: “Art. 515 do novo CPC: São títulos executivos
judiciais(Passamos aos títulos judiciais que, no passado, ensejam a antiga ação
executória): I – as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade
de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa; II – a decisão
homologatória de autocomposição judicial; III – a decisão homologatória de
autocomposição extrajudicial de qualquer natureza; IV – o formal e a certidão de
partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a
título singular ou universal; V – o crédito de auxiliar da justiça, quando à custa,
emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial; VI – a
sentença penal condenatória transitada em julgado; VII – a sentença arbitral; VIII – a
sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça; IX – a decisão
interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior
Tribunal de Justiça (...). V – DECISÃO. - Assim, as partes devidamente qualificadas
nos autos (Fls 29/36) e considerando de tudo que nele consta, considerando os
expedientes de folhas 93/162 dos autos do Processo de Arbitragem, julgo procedente
pelo poder do artigo 18 da lei da arbitragem, e homologo os termos do que foi aprovado
entre as partes nos termos que seguem, alertando que a não assinatura do expediente
gera o direito de não cumprimento por uma das partes, inviabilizando, portanto, a
executabilidade desta sentença como título judicial. As partes aprovam o inteiro teor dos
termos do Processo Arbitral, isto posta, e por conta fica declarado para os fins de direito
de posse, sem prejuízo das ações possessórias futuras por parte dos titulares da
propriedade, qualificada as folhas 77/82. A parte detém a posse mansa e pacifica do
imóvel: ESTADO DO CEARÁ. DEPARTAMENTO DE TERRAS E COLONIZAÇÃO.
CADASTRO IMOBILIÁRIO. REGISTRO 697/1948(30/12/1948). ESPÓLIO -
RAIMUNDO FRANCISCO DE OLIVEIRA. HERDEIROS DE ANTONIO CAETANO
DO CARMO. LOCALIDADE BOA VISTA – PARTES: 2ª GLEBA. TOTAL DA ÁREA
5.000(CINCO MIL METROS QUADRADOS). AQUISIÇÃO PARA FINS DE
CADASTRO – INVENTÁRIO DE 11 DE AGOSTO DE 1947 – ESPÓLIO – RAIMUNDO
FRANCISCO DE OLIVEIRA. ORIGEM NA PRIMEIRA ESCRIVANIA DE
MARANGUAPE – CARTÓRIO. REFERENCIAS PARA GEO-REFERENCIAMENTO –
SEGUNDA GLEBA: NASCENTE: JOSÉ PAULO DA SILVA. POENTE: LUIS
BARBOSA LIMA. SUL - ADRIANO MARTINS E AGOSTINHO FERNANDES DOS

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ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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REIS. NORTE – PRIMEIRA GLEBA – RIACHO OLHO D’ÁGUA RUMO AO POENTE.


LINHA RETA COM TERRENO DE LUZ BARBOSA LIMA – 1ª e 2ª GLEBA
PROPRIEDADE DE RAIMUNDO FRANCISCO DE OLIVEIRA. NA OCORRÊNCIA
DE PROPOSITURA DE USUCAPIÃO As BASES DE INVESTIGAÇÃO PARA
ELABORAÇÃO DE LAUDO DEVEM TOMAR COMO BASE AS INFORMAÇÕES.
TRANSCRIÇÕES 8.785, 10.627 E 10.656. MATRÍCULAS 16.101 – TARA NÚMERO
110 PÁGINA 965 – SEGUNDA GLEBA DO TERRENO DENOMINADO BOA VISTA
FLS 219 – LIVRO 3M – PROPRIEDADE DESMEMBRADA DO CONTEXTO DE
40.000M2. EMPÓS INVENTÁRIO - ESPÓLIO RESULTOU. Subcláusula Primeira:
Para fins deste contrato se denomina como ESPÓLIO, o conjunto de bens, direitos e
obrigações das pessoas falecidas, citadas neste contrato a, saber: ESPÓLIO -
RAIMUNDO FRANCISCO DE OLIVEIRA, ANTONIO CAETANO DO CARMO e JOSÉ
ANTONIO DO CARMO, cuja posse foi adquirida em sucessão a contar com 31 de
dezembro de 1948. Para elidir vício de forma na formação deste expediente, e qualquer
outra avença no futuro, se homologa as informações prestadas pelas partes nos termos
em se descreve: (...)”declaram neste instrumento que não detém título de propriedade e
sua posse observa princípios gerais de direito em particular, os termos do Código Civil
Brasileiro: Direito de Posse - Artigo. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em
que se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à
propriedade. Artigo. 1.205. A posse pode ser adquirida: I - pela própria pessoa que a
pretende ou por seu representante; II - por terceiro sem mandato, dependendo de
ratificação. Artigo. 1.206. A posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor
com os mesmos caracteres. LEI FEDERAL No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.
Ficam homologados os termos das CLÁUSULAS inseridas no TERMO DE
DECLARAÇÃO DE POSSE 2.569.452.803. HOMOLOGADO por sentença EM
JUÍZO ARBITRAL (LEI DA ARBITRAGEM: Art. 31. A sentença arbitral produz,
entre as partes e seus sucessores, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos
do Poder Judiciário e, sendo condenatória, constitui título executivo) o que nela se
expressa: “O PRESENTE PROCESSO ARBITRAL, HOMOLOGAÇÃO DOS TERMOS
DA ESCRITURA DECLARATÓRIA DE POSSE E DEMAIS INSTRUMENTOS QUE SE
ENCONTRAM NOS AUTOS, para que surta os efeitos previstos no mundo jurídico e
respaldados na legislação da REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Sentença não
sujeita a revisão necessária, porém as partes devem observar o que disciplina a lei: ‘LEI
DA ARBITRAGEM - Art. 27. A sentença arbitral decidirá sobre a responsabilidade das
partes acerca das custas e despesas com a arbitragem, bem como sobre verba decorrente
de litigância de má-fé, se for o caso, respeitadas as disposições da convenção de
arbitragem, se houver. Art. 28. Se, no decurso da arbitragem, as partes chegarem a
acordo quanto ao litígio, o árbitro ou o tribunal arbitral poderá, a pedido das partes,
declarar tal fato mediante sentença arbitral, que conterá os requisitos do art. 26 desta
Lei. Art. 29. Proferida a sentença arbitral, dá-se por finda a arbitragem, devendo o
árbitro, ou o presidente do tribunal arbitral, enviar cópia da decisão às partes, por via
postal ou por outro meio qualquer de comunicação, mediante comprovação de

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ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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recebimento, ou, ainda, entregando-a diretamente às partes, mediante recibo. Art. 30.
No prazo de cinco dias, a contar do recebimento da notificação ou da ciência pessoal da
sentença arbitral, a parte interessada, mediante comunicação à outra parte, poderá
solicitar ao árbitro ou ao tribunal arbitral que: - corrija qualquer erro material da
sentença arbitral; II - esclareça alguma obscuridade, dúvida ou contradição da sentença
arbitral, ou se pronuncie sobre ponto omitido a respeito do qual devia manifestar-se a
decisão. Parágrafo único. O árbitro ou o tribunal arbitral decidirá, no prazo de dez dias,
aditando a sentença arbitral e notificando as partes na forma do art. 29. Art. 31. A
sentença arbitral produz, entre as partes e seus sucessores, os mesmos efeitos da
sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário e, sendo condenatória, constitui
título executivo. Art. 32. É nula a sentença arbitral se: I - for nulo o compromisso; II -
emanou de quem não podia ser árbitro; III - não contiver os requisitos do art. 26 desta
Lei; IV - for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem; V - não decidir todo
o litígio submetido à arbitragem; VI - comprovado que foi proferida por prevaricação,
concussão ou corrupção passiva; VII - proferido fora do prazo, respeitado o disposto no
art. 12, inciso III, desta Lei; e VIII - forem desrespeitados os princípios de que trata o
art. 21, § 2º, desta Lei. Art. 33. A parte interessada poderá pleitear ao órgão do
Poder Judiciário competente a decretação da nulidade da sentença arbitral, nos
casos previstos nesta Lei. § 1º A demanda para a decretação de nulidade da sentença
arbitral seguirá o procedimento comum, previsto no Código de Processo Civil, e deverá
ser proposta no prazo de até noventa dias após o recebimento da notificação da sentença
arbitral ou de seu aditamento. § 2º A sentença que julgar procedente o pedido: -
decretará a nulidade da sentença arbitral, nos casos do art. 32, incisos I, II, VI, VII e
VIII; II - determinará que o árbitro ou o tribunal arbitral profira novo laudo, nas demais
hipóteses. § 3º A decretação da nulidade da sentença arbitral também poderá ser arguida
mediante ação de embargos do devedor, conforme o art. 741 e seguintes do Código de
Processo Civil se houver execução judicial. LEI Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE
1996. Publique-se, cumpra-se. Fortaleza, quinta-feira, 17 de janeiro de 2019, as
13:45:14. César Augusto Venâncio da Silva. Árbitro em Direito - COMISSÃO DE
JUSTIÇA E CIDADANIA - LEI FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE
1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a
sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário.
D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ. O pedido das partes interessadas é no sentido
de que expeça se ofício ao Cartório PAULA COSTA de Maranguape-Ceará, solicitando a
LAVRATURA DE ESCRITURA PÚBLICA DE POSSE, nela devendo inserir integralmente o contexto
deste ato declaratório. O OFÍCIO SERÁ SUBSCRITO PELO Árbitro em Direito prolator da
sentença(Art. 17. Os árbitros, quando no exercício de suas funções ou em razão delas, ficam equiparados
aos funcionários públicos, para os efeitos da legislação penal. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito,
e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário. Lei Federal
no 9.307, de 23 de setembro de 1996). Nada mais foi requerido, encerram-se os termos. Fortaleza, quarta-
feira, 16 de janeiro de 2019, as 10h44min:33. Para constar eu: PROCEDIMENTO DE RESPONSABILIDADE DO
ÁRBITRO CÉSAR AUGUSTO VENÂNCIO DA SILVA. COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA, portador do CPF 165.541.243.49. Árbitro em
FRANCISCO
Direito a subscrevo nos termos e para os fins legais. ESPAÇO PARA RECONHECER FIRMAS EM CARTÓRIO:
VENÂNCIO DO CARMO, portador do CPF 213.850.843.91, brasileiro, casado,

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ESTATAL - COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA - ATOS DE ADMINISTRAÇÃO ARBITRAL - LEI FEDERAL Nº
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ou a homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

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ADELAIDE FERNANDES DO CARMO, portadora do CPF 139.612.333.49, brasileira,


casada.

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