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EXCELENTÍSSIMO DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIME DA


COMARCA DE CAMACAN-BA

URGENTE!!!!

PROCESSO Nº 0000033-94.2019.8.05.0038

GERSON BATISTA DOS SANTOS, brasileiro, solteiro,


pedreiro, portador do RG nº 08612269, CPF 292.990.368-61,
residente e domiciliado na Rua Filadelfo Almeida, nº 299,
Distrito de Anuri, Arataca-BA, CEP: 45.695-000, por seu
advogado que subscreve a esta, vem respeitosamente a presença
de Vossa Excelência, requerer REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA
C/C LIBERDADE PROVISÓRIA, com fulcro no art. 5º, inciso LXVI da
CF/88, bem como os artigos 310, III e 321 do Código de Processo
Penal, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:

1 – DA SÚMULA FÁTICA:

O acusado foi preso no dia 29/08/2018, por volta das


23:20h, na BR 101, trevo de Anuri, município de Arataca-BA,
juntamente com RAFAEL CLEMENTINO SANTOS, EDILSON LIMA OLIVEIRA
E RAIMUNDO JOSÉ DE OLIVEIRA.

Na abordagem policial foram encontrados 1 (uma)


espingarda, 1 (um) revólver, 10 (dez) de substância
aparentemente crack, 2 (duas) buchas enroladas aparentando ser
maconha.

Av. Firmino Alves, nº 60, Centro, Edf. Módulo Center, Sala 705, Itabuna – Bahia, CEP 45.600-908, Fone: (73) 3211-2347
e-mail: aea_advogados@hotmail.com
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O acusado encontra-se recolhido junto ao presídio de


Itabuna-BA, à disposição da justiça, em virtude de prisão em
flagrante no dia 29 de Agosto de 2018.

O requerente está sendo acusado de suposta prática


dos delitos previstos nos arts. 33 e 35 da Lei 11.343/05 e art.
288, § único do CPP.

Entretanto, em audiência de instrução criminal


realizada em 16/01/2019, após oitiva dos policiais militares,
das testemunhas e dos acusados, restou demonstrado que o
custodiado não teve culpa, considerando que as armas e as
drogas não lhe pertenciam.

Além disso, as testemunhas foram firmes no sentido


de que o requerente é trabalhador, exercendo a profissão de
pedreiro no pequeno distrito de Anuri, bem como possui
residência fixa, sendo réu primário conforme as certidões já
anexadas na Ação Penal dependente.

Ora, esta foi a primeira vez que o acusado se


deparou com uma situação como esta. Não pode ser subjugado dos
benefícios da Lei.

Excelência, houve comoção popular diante da prisão


do requerente, por ser uma pessoa bastante conhecida na cidade
de Arataca-BA, e por sua boa conduta no meio social.

E mais! Após a audiência de instrução do dia


16/01/2019, este juízo concedeu liberdade provisória a um dos
acusados, o Sr. Raimundo, nos autos nº 0000033-
94.2019.8.05.0038, antes da sentença, devendo se estender aos
demais custodiados, PELA PRESENÇA DA SIMILITUDE FÁTICA e
PRINCÍPIO DA ISONOMIA.

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Ressalta-se ainda, que na decisão que concedeu


liberdade provisória ao réu Sr. Raimundo, não houve fundamento
de que a concessão da liberdade provisória se deu por motivos
que não sejam de caráter exclusivamente pessoal, devendo ser
aproveitado aos outros, nos termos do art. 580 do Código de
Processo Penal, in verbis:

Art. 580. No caso de concurso de


agentes, a decisão do recurso
interposto por um dos réus, se fundado
em motivos que não sejam de caráter
exclusivamente pessoal, aproveitará aos
outros.

A decisão que concedeu liberdade provisória ao Sr.


Raimundo assim foi proferida, vejamos:

“Verifico que no caso dos autos, NÃO se


sustentam mais os fundamentos concretos
que engendraram a necessidade da
custódia cautelar, e por se tratar de
medida excepcional, a concessão da
LIBERDADE é medida que se impõe,
considerando que pelas provas apuradas
no feito principal o réu aparentemente
não praticou os crimes a ele imputado.

Ante o exposto, REVOGO a prisão


cautelar do acusado Raimundo José
Oliveira, qualificado nos autos”

A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça


disciplina que havendo identidade fático-processual entre os
acusados na ação penal, uma vez que a fundamentação tida por
idônea é comum, não tendo sido indicado qualquer elemento

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subjetivo que obste a aplicação do art. 580 do CPP, deve ser


estendida a soltura dos corréus por aplicação do princípio da
isonomia, o que não impede nova e fundamentada decisão cautelar
penal menos gravosa do que a prisão (STJ – Habeas Corpus 404673
SP 2017/0147583-6, publicado em 23/10/2017, Ministro Nefi
Cordeiro).

Dessa forma, não há indícios de que o acusado em


liberdade ponha em risco a instrução criminal, a ordem pública
e, tampouco, traga risco à ordem econômica. Visto que, não há
risco à aplicação da lei penal e, assim, não há fundamento que
sustente a manutenção do cárcere.

Sabemos que, na falta de motivos para manutenção da


prisão preventiva será a decretação da liberdade provisória sem
fiança.

No caso em tela, patente é a inexistência do


periculum in libertatis, cabendo ressaltar que a medida
cautelar só deve prosperar diante da existência de absoluta
necessidade de sua manutenção e caso subsista os dois
pressupostos basilares de todo provimento cautelar, ou seja, o
fumus boni juris e o periculum in mora, de modo que, ausente
um, é ela incabível.

2 - DOS PEDIDOS:

Isto posto, requer que seja deferida a liberdade


provisória sem fiança ao requerente, com a expedição do devido
alvará de soltura, uma vez que restam ausentes as hipóteses
constantes do art. 312 do CPP, revogando a prisão, podendo
Vossa Excelência aplicar medidas cautelares diversa da prisão,
por ser medida menos gravosa.

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Por fim, caso assim não entenda, que seja arbitrada


fiança, para que após o pagamento seja expedido alvará de
soltura.

Por tudo, após decisão, requer a intimação do


Ministério Público, nos termos da lei.

Nestes Termos,
Pede e Espera Deferimento.

Itabuna - Bahia, em 18 de Janeiro de 2019.

JOÃO PAULO CARDOSO MARTINS


OAB/BA 55.009

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