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REGIONAL MINAS GERAIS / CEARÁ março /2011

RECOMENDAÇÕES PARA SELEÇÃO

E INSTALAÇÃO DE DENSÍMETROS

SMAR EM PLANTAS DE

BENEFICIAMENTO DE MINÉRIO

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A SMAR está trabalhando há mais de 8 anos com sistemas de medição de

densidade por pressão diferencial na área de mineração. Muitos são os

sucessos obtidos até hoje, instalando estes equipamentos em diversas

aplicações, dentro de plantas de beneficiamento de diversos minerais.

A seguir descrevemos os tipos de aplicações mais usados até o momento.

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TIPICO 1 – MONTAGEM DE DENSÍMETRO DIRETAMENTE EM TANQUE DO PROCESSO

A montagem do densímetro por pressão diferencial, diretamente em caixa ou


tanque de polpa é a forma mais simples, barata e eficiente.

Pode ser usado o modelo com montagem reto ou curvo.

1.1 – Montagem de DT curvo:

Neste caso, basta colocar na parede do tanque um bocal de 4 polegadas


norma ANSI, classe de pressão de 150 libras, a uma altura aproximadamente
de 1,2 metros do fundo do tanque.

Deve ser instalado no mínimo a 30 graus com relação ás bombas para evitar
efeitos da sucção na medição.

Se existe forte agitação da polpa dentro do tanque, pode ser necessária a


colocação de paletas quebra impacto, nas paredes interiores do tanque a
ambos os lados do densímetro ao longo da haste de medição.

APLICAÇÃO:

Recomendado sempre que:


1- Granulometria: 100% menor que 0,15 mm.
2- Existe boa homogeneização do produto dentro tanque
3- Nível mínimo de polpa dentro da caixa de 1,2 m.
4- Polpa não incrustante.

A seguir podem ser observadas fotos de instalações com esta configuração.

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1.2 – Montagem de DT reto:


Útil para polpas de minério com granulometria maior que 0,15 mm até 3,0 mm.
Para instalar densímetros com montagem reta deve ser preparada uma
pequena caixa de amostra anexa ao tanque do processo, ficando em vasos
comunicantes com o mesmo; sendo o nível inferior da caixa de amostra
instalado na mesma altura do extremo superior da tubulação de sucção da(s)
bomba(s).

APLICAÇÃO:

Recomendado sempre que:


1- Granulometria: 95% menor que 1,0 mm, 5% menor que 3,0 mm.
2- Existe boa homogeneização do produto dentro tanque e
3- Nível mínimo de polpa dentro da caixa de 1,2 m.
4- Polpa não incrustante.

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Deve-se instalar a tomada de amostra do produto, para calibração do


densímetro, na linha de recalque das bombas.

Unidade eletrônica
do densímetro

Caixa auxiliar para


montagem do densímetro
Tanque de polpa
Corte A-A’
do processo
Válvula do processo

Bomba de polpa

Corte B-B’

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Detalhes construtivos da caixa auxiliar


Flange de 4” 150# ANSI

50 mm Pescoço de Aço carbono


Tubo de 4” SCH 40

1.000 mm

45 ° Tubo de AC 12” SCH 40

Corte A – A’

Tanque do

Caixa auxiliar para


montagem do
densímetro

Bombas do
processo

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No caso de tanques com uma única bomba deve ser instalado a 30 ° ou mais
com relação á bomba como mostra a seguir:

Bomba do
processo

Tanque do
processo

Caixa auxiliar para montagem


do densímetro

Corte B – B’

100 mm

Janelas Parede do
tanque

100 mm

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No caso que seja necessário isolar o densímetro para manutenção, sem parar
o processo pode ser montado em vaso auxiliar por vasos comunicantes, com
um sistema de válvulas conforme mostra croqui e desenho a seguir:

V3
DT
V1 e V2: Válvulas
guilhotinas com
acionamento manual,
de 4”.

V3: Válvula esfera de CAIXA DO


Tubo V1
1” para entrada de 800 mm PROCESSO
água para limpeza e 12”
calibração

V4: Válvula esfera de


2” para dreno. V2

V4

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1.3 – Densímetro reforçado para aplicações com muita agitação ou alta


sucção:

Para aplicações onde existe grande turbulência da polpa, que pode deformar a
haste do sensor de densidade por pressão diferencial, é recomendável utilizar
o modelo de sensor reforçado como mostra o desenho a seguir (haste com
reforço).

Em casos como:
1- Saída de espessador
2- Sistemas de bombeamento (minerodutos)

Podem ser usadas caixas de passagem mais largas, sendo instalado o


densímetro em tubo de calma conforme mostra o croqui a seguir:

DIT

BOCAL DE 4 POLEGADAS ANSI 150#

TUBO DE CALMA DE
8 POLEGADAS
800 mm

12 pol
DIAMETRO DE 1.200 mm

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CAIXA DE
PASSAGEM SAÍDA 1

BOCAL COM
FLANGE DE 4” PARA
INSTALAÇÃO DO
DENSÍMETRO
SAÍDA 2

VISTA SUPERIOR

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Haste com reforço.

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1.4 – Densímetro para imersão

Em algumas aplicações; tais como em saída de caixas de flotação, podem ser


usados os densímetros submersos na saída por transbordo. Para estes casos,
a SMAR possui a versão selada, conforme mostra desenho seguinte:

Estes também podem ser usados em tanque grandes ou dentro de colunas de


flotação usando mecanismos para posicionamento do densímetro na altura
desejada, conforme mostra a foto a seguir:

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Manivela para posicionamento de altura


do densímetro Sistema com cabo de aço e polia

Transmissor de densidade submersível

Suporte com trilho para deslizar o


transmissor de densidade

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LISTA DE REFERENCIAS EM MG

1- Mina Córrego de Feijão – Brumadinho


2- Mina Jangada
3- Mina Casa de Pedra – CSN
4- Mina do Pico
5- Mina Mutuca
6- Samarco – Mina Germano
7- Samarco - UBU
8- Mina Cuiabá - Anglogold Ashanti
9- Mina Queiroz – Anglogold Ashanti

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2- MONTAGEM DE DENSÍMETRO EM LINHAS DE POLPA

A montagem do densímetro por pressão diferencial diretamente em caixa ou


tanque de polpa pode ser desaconselhado quando acontece uma das
condições seguintes:

1- Homogeneização deficiente do produto dentro tanque


2- Nível de polpa pode cair abaixo de 1,2 m em condições normais de
operação, descobrindo um dos sensores de pressão.

Para tubulações do processo com diâmetro de até 3 polegadas, pode ser


interligado um vaso amostrador SMAR , diretamente na tubulação do processo,
fazendo parte do circuito principal.

Quando o diâmetro da tubulação é maior que 3 polegadas, deverão ser usados


sistemas de amostragem contínuos nas linhas do processo.

A SMAR fornece as soluções completas para medição contínua da


densidade para cada uma das aplicações.

Em todos os casos, é realizada uma tomada de amostra na tubulação do


processo, podendo ser praticada em:

1- Tubulações onde a vazão de polpa acontece por gravidade


2- No recalque de uma bomba ou conjunto de bombas; ou na montante de
uma válvula de controle ou restrição do fluxo (onde se origine um ΔP de
no mínimo 0,4 kgf/cm2, para permitir um fluxo de polpa através do vaso
amostrador,

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Uma amostra contínua de polpa passa através do circuito com vaso


amostrador. O fluxo da amostra retornará para:

1- O tanque desde onde está sendo bombeada (ou outra caixa do


processo),
2- Sucção da própria bomba ou
3- À jusante da válvula de controle ou restrição da linha principal.

A função do sistema de amostragem consiste, basicamente, em diminuir a


velocidade do fluido em contato direto com o medidor, com o objetivo de
diminuir o desgaste por abrasão. A velocidade máxima da polpa de minério
dentro do vaso amostrador, em contato direto com o sensor, é de 0,5 m/s.

Cuidados devem ser tomados na instalação do sistema amostrador, para evitar


pontos que possam originar entupimentos no circuito.

Para facilitar a manutenção é recomendado que a tomada de amostra seja


realizada usando um carretel flangeado que faz parte da tubulação principal. A
conexão que interliga a tubulação do processo com o circuito amostrador deve
ser em forma de Y, com um ângulo aproximado de 45 graus com relação ao
tubo principal, no sentido do fluxo.

Todo o carretel deve ser revestido internamente com borracha especial, PU ou


outro material resistente à abrasão e/ou corrosão da polpa de minério do
processo.

Para minimizar o desgaste no carretel de amostragem, o bocal para


interligação do circuito de amostragem deve ser feito em forma cônica,
conforme ilustra croqui a seguir:

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CARRETEL PARA TOMADA DE AMOSTRA

Fluxo continuo de amostra


– 2 ½ ou 3 polegadas,
dependendo da aplicação

Sentido do fluxo na linha principal

A tomada de amostra deve ser realizada, preferencialmente, em tubulações


verticais com fluxo ascendente ou em trechos horizontais após curvas, onde a
polpa é mais agitada e homogenia.

Diferentes modelos de vasos amostradores foram desenvolvidos pela SMAR


para atender as diversas condições dos processos de beneficiamento de
minérios.

Todos os vasos amostradores e acessórios fornecidos com os sistemas de


amostragem da SMAR são resistentes à abrasão e/ou corrosão, podendo ser
especificados os revestimentos internos de acordo com as características
próprias da polpa tratada.

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2.1– Sistema com vaso amostrador de fluxo ascendente pressurizado :

O sistema de purga automática neste caso possibilita a descarga do sistema,


de tempos em tempos, desde o sistema de controle, para evitar entupimentos.

A válvula de bloqueio pode ser com acionamento manual ou automático. O


fluxo de polpa passa através do mangote reforçado e o vaso amostrador, para
cair numa caixa de polpa do processo.

APLICAÇÃO:

Recomendado sempre que:


1- Granulometria até: 90% menor que 1,0 mm, 10% menor que 3,0 mm.
2- Vazão do produto praticamente constante (bombas sem regulação de
velocidade ou em tubulações com fluxo por gravidade)
3- Polpa não incrustante.

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2.2– Sistema com vaso amostrador de fluxo dividido:

Neste caso, é incluído um carretel com válvula manual ou automática, para


eventual limpeza do circuito de amostragem e calibração do medidor.

Um carretel de restrição revestido com PU de alta resistência ou cerâmica


especial, quebra a pressão para garantir uma vazão baixa através do circuito
de amostragem / medição no caso de linhas com pressões acima de 1,0
kgf/cm2. A vazão através do circuito de amostragem, com este tipo de vaso
amostrador pode ser de 8 a 30 m3/h, dependendo das condições de instalação
e do tipo de polpa de minério tratado. No caso de minério de ferro, a vazão não
deve ultrapassar os 10 m3/h.

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O retorno pode cair por gravidade na caixa desde onde está sendo bombeada
a polpa, na caixa para onde está sendo encaminhado o fluxo principal ou em
outra caixa do processo. Quando não é possível retornar o fluxo de retorno
para uma caixa do processo por gravidade, poderá ser dirigido para sucção da
própria bomba.

Nos casos em que se estabelece o circuito amostrador entre recalque e sucção


da bomba, para evitar sobrecarga nas mesmas, se recomenda limitar a
pressão diferencial através do circuito amostrador em 0,5 kgf/cm2, usando
válvulas manuais tipo mangote e manômetros.

Para evitar deposito de material dentro do vaso amostrador quando pára a


bomba, a saída de purga inferior deve permanecer parcialmente aberta com
retorno por gravidade, no caso de instalação do vaso amostrador acima de
caixas de polpa. Quando instalado o circuito de amostragem / medição de
densidade entre recalque e sucção da bomba, a saída de purga deve
permanecer fechada durante a operação do sistema, devendo ser aberta
apenas quando pára o bombeamento, usando uma válvula manual ou
automática.

APLICAÇÃO:

Recomendado sempre que:


1- Granulometria de até: 90% menor que 1,0 mm 10% menor que 3,0 mm.
2- Vazão do produto no circuito principal menor que 700 m3/h com
variações fortes de vazão.
3- Vazão do produto no circuito principal maior que 700 m3/h, com
variações pequenas de vazão.
4- Polpa não incrustante.

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Quando a pressão na linha principal é maior de 6 bar, se recomenda a


utilização de tubos revestidos no lugar de mangotes no circuito amostrador. A
seguir mostramos um exemplo de sistema usando trechos de tubos revestidos
e válvulas automáticas:

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DENSÍMETRO

Saída do circuito de Purga Caixa de onde está sendo


amostragem / medição bombeada a polpa
Ponto de amostragem no
recalque da bomba

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2.3– Sistema com vaso amostrador de fluxo ascendente despressurizado:

Recomendado para pontos de medição com alta vazão.

A tomada de amostra deve ser de, no mínimo, 2 1/2 polegadas. O retorno


deverá ser direcionado por gravidade para uma caixa de polpa ou canal
instalada abaixo do vaso amostrador.

A purga deve ser acionada de maneira automática, de tempos em tempos.


Exemplo: abrir a válvula de purga durante 10 segundos a cada 30 minutos.
Esses tempos devem ser ajustados de acordo com as particularidades de cada
aplicação. Durante o tempo que ficar aberto a válvula de purga, a leitura deverá
ser congelada no último valor.

As válvulas para bloqueio e limpeza podem ser com acionamento manual ou


automático.

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APLICAÇÃO:

Recomendado sempre que:


1- Granulometria até: 90% menor que 1,0 mm, 10% menor que 3,0 mm.
2- Vazão do produto no circuito principal maior que 700 m3/h com
variações fortes de vazão e/ou muitos contaminantes (ex: saída de
moinhos).
3- Polpa não incrustante.

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2.4– Sistema com vaso amostrador de fluxo ascendente pressurizado:


Recomendado para linhas com alta vazão e pressão de polpa de medição com
alta vazão.

A tomada de amostra deve ser de, no mínimo, 2 1/2 polegadas. O retorno


deverá ser direcionado por gravidade para uma caixa de polpa ou canal
instalada abaixo do vaso amostrador.

A purga deve ser acionada de maneira automática, de tempos em tempos.


Exemplo: abrir a válvula de purga durante 10 segundos a cada 30 minutos.
Durante o tempo que ficar aberto a válvula de purga, a leitura deverá ser
congelada no último valor.

As válvulas para bloqueio e limpeza podem ser com acionamento manual ou


automático.

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APLICAÇÃO:

Recomendado sempre que:


1- Granulometria até: 90% menor que 1,0 mm, 10% menor que 3,0 mm.
2- Circuitos pressurizados com vazão do produto no circuito principal maior
que 700 m3/h com variações fortes de vazão (ex: saída de espessador e
minerodutos).
3- Polpa não incrustante.

LISTA DE REFERENCIAS EM MG

1- Mina Casa de Pedra – CSN


2- Samarco – Mina Germano
3- Samarco - Ubu
4- Mineração Herculano
5- Mineração Turmalina – MSOL
6- Mina Queiroz – Anglogold
7- Mina Santa Isabel – Projeto Paciência – MSOL
8- Angloferrous – Projeto Minas - Rio

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