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Direito De Energia

Modelo do Setor Elétrico I

1. Introdução

O termo modelagem refere-se ao estabelecimento de um modelo ou molde para ser seguido


de forma precisa, propiciando ajuste e controle. Modelo, por sua vez, é uma estrutura de
referência que orienta uma determinada atividade. Neste curso, estudaremos o modelo do
setor elétrico

O Brasil possui um dosmaiores e melhores potenciais energéticos do mundo, sendo que cerca
de 90% do suprimento de energia elétrica dopaís provém de geração hidráulica, e o petróleo
representa mais de 30% da matriz energética nacional. O planejamento e a regulação da oferta
de energia devem buscar formasde suprimento energético compatíveis com as potencialidades
energéticas e asnecessidades socioeconômicas nacionais e regionais.No modelo atual do setor
elétrico brasileiro, além das políticas e diretrizes nacionais,são elementos fundamentais para o
bom funcionamento do mercado as regras deatuação e os mecanismos de regulação, entre os
quais a disponibilização deinformações consistentes e atualizadas a todos os agentes do setor
(Atlas de energia elétrica do Brasil: ANEEL, 2002).

Na lição de VIANA et al. (2012, 1ª. edição, pág. 31),


O Brasil possui várias instituições que lidam regularmente com o tema
da eficiência energética, tais como o Ministério de Minas e Energia – MME; a
ELETROBRÁS, responsável pela execução do Programa Nacional de Conservação
de Energia Elétrica (Procel); a PETROBRÁS, responsável pela execução do
Programa Nacional de Racionalização do Uso de Derivados de Petróleo e Gás
Natural (Conpet); a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, responsável
pela execução do Programa de Eficiência Energética das Concessionárias
Distribuidoras de Energia Elétrica – PEE; as próprias concessionárias
distribuidoras; o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial– Inmetro, responsável pela execução do Programa Brasileiro de
Etiquetagem– PBE; e algumas grandes empresas industriais, que possuem
programas internos de conservação de energia. Há outras que lidam com o
tema de formatransversal ou mesmo esporadicamente.

Atualmente, há uma discussão governamental sobre o setor elétrico, que deverá ser
repensado, não se focandona questão de privatização, mas sim em mecanismos que lhe
possibilitem ter estabilidade e atrair novos investimentos.

Vale ressaltar que a Medida Provisória nº 577 foi convertida pela Lei nº 12.767, de 27 de
dezembro de 2012, e a Medida Provisória nº. 579 foi convertida pela Lei nº 12.783, de 11 de
janeiro de 2013.

2. Histórico do Setor Elétrico Brasileiro

Até 1930, os serviços de energia elétrica no Brasil eram de titularidade dos governos estaduais,
e nessa época, o direito de energia não era dotado de tanta relevância, havendo pouquíssima
regulação e focando-se principalmentena iluminação e no transporte públicos.a política
econômica de então foi marcada pela ausência de esforços deliberados para promover o
desenvolvimento industrial.
Essa postura alterou-se durante o Governo Getúlio Vargas (1930-1937),levando o governo
central a aproximar-se dessas atividades, por meio da Constituição Federal de 1934, que
estabeleceu que a titularidade dos serviços de energia elétrica seria do Governo Federal – o
que possibilitou o surgimento do Código de Águas (Decreto Federal 24.643), que tratava dos
potenciais hidráulicos nacionais, e, posteriormente, originou o Decreto nº 41.019, de 26 de
fevereiro de 1957, que regulamentava os serviços de energia elétrica. É importante destaca
que tais decretos continuam em vigor, sendo que vários dos elementos fundamentais do setor
de energia elétrica são por eles regulados.

Após a década de 50, na qual ocorreram muitas mudanças na industrialização brasileira, o


papel do Governo Federal na questão elétrica se tornou mais intenso. Surgiram as grandes
empresas estatais, como a CHESF (Companhia Hidroelétrica do São Francisco), criada em 1948,
e a ELETROBRAS (Centrais Elétricas Brasileiras S.A.), criada em 1962.Com as bases lançadas no
segundo governo Vargas, o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) implementou o
projeto de desenvolvimento do setor elétrico sob o comando das empresas públicas, com a
criação da maior parte das companhias estaduais de energia elétrica.

O Ministério de Minas e Energia (MME) foi criado em 1960, pela Lei nº 3.782, de 22 de julho de
1960. Anteriormente, os assuntos de minas e energia eram de competência do Ministério da
Agricultura.Em 1990, a Lei nº 8.028 extinguiu o MME e transferiu suas atribuições ao
Ministério da Infraestrutura, criado pela mesma lei, que também passou a ser responsável
pelos setores de transportes e comunicações. O Ministério de Minas e Energia voltou a ser
criado em 1992, por meio da Lei nº 8.422.

Na década de 70, a crise do petróleo impactou o setor de energia elétrica no Brasil; no


entanto, foi apenas com a crise fiscal da década de 80 que o setor elétrico se viu minado em
sua capacidade de investimentos, causando uma crise no modelo estatal. Desse modo, se fez
necessária uma reformulação do setor, com o objetivo de possibilitar à iniciativa privada
investir na área.

Na década de 90, foi estruturado o “projeto RECEBE”, para analisar e apresentarum estudo de
reestruturação do setor elétrico, com o objetivo de aumentar sua eficiência e trazer as
atividades de geração e comercialização de energia para uma esfera mais competitiva. Tais
considerações decidiram pela segregação das atividades: a geração e comercialização de
energia passaram a ser consideradas como atividades econômicas em sentido estrito, e as
atividades de geração e distribuição, em virtude de sua natureza, permaneceram como
serviços públicos.

Também nos anos 90, ocorreu uma opção pela redução do papel do Estado, sendo que as
privatizações foram o mecanismo utilizado para obter recursos para incrementar o caixa do
tesouro nacional. Tal reforma institucional sinaliza a mudança para um novo modelo que
enfatiza o papel da iniciativa privada.

Privatização ou desestatização é o processo de venda de uma empresa ou instituição do setor


público - que integra o patrimônio do Estado - para o setor privado. A Lei nº 8.031/90 criou o
Programa Nacional de Desestatização, sendo revogada pela Lei nº. 9.491, em 1997.
Os arts. 173 e 174 da Constituição Federal estabelecem que, ressalvados os casos previstos no
texto constitucional, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida
quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo,
conforme definidos em lei – e que, como agente normativo e regulador da atividade
econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e
planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.
Dessa forma, o Estado deixa de ter natureza executória e passa a ter natureza regulatória.

A Lei nº 8.631, de 4 de março de 1993, dispõe sobre a fixação dos níveis das tarifas para o
serviço público de energia elétrica, extingue o regime de remuneração garantida e dá outras
providências. A Lei nº. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, por sua vez, dispõe sobre o regime
de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da
Constituição Federal, e dá outras providências. Traz também em seu texto a primeira definição
do que seria uma concessão de serviço público, apesar das críticas de muitos doutrinadores
nesse sentido.

A Lei nº. 9.074, de 7 de julho de 1995, estabelece normas para outorga e prorrogações das
concessões e permissões de serviços públicos e dá outras providências. Seu art. 19 trata da
Prorrogação das Concessões Atuais, estabelecendo que a União poderá, visando garantir a
qualidade do atendimento aos consumidores a custos adequados, prorrogar, pelo prazo de até
vinte anos, as concessões de geração de energia elétrica, alcançadas pelo art. 42 da Lei nº.
8.987, de 1995, desde que requerida a prorrogação, pelo concessionário, permissionário ou
titular de manifesto ou de declaração de usina termelétrica. Sobre o tema, deve-se também
atentar para a Lei nº 12.783, de 2013.

A partir de 2003, começa-se a trazer, para o setor elétrico, todos os estudos e questões
tratados pelo “projeto RECEBE”. ALei nº. 10.847, de 15 de março de 2004, resultado da
conversão da MPv nº 145, de 2003, autoriza a criação da Empresa de Pesquisa Energética –
EPE e dá outras providências. Já a Lei nº. 10.848, de 15 de março de 2004, é resultado da
conversão da MPv nº 144, de 2003, e trata da comercialização de energia elétrica, além de
modificar várias leis pertinentes ao tema.

3. Base Constitucional do Direito de Energia

O termo “bens públicos” designa o grupo de bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito
público. O termo também engloba os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito privado
que estão afetados a prestação de serviço público (bens públicos por equiparação), que se
regem pelo regime jurídico próprio dos bens públicos.

Os bens públicos se caracterizam pela inalienabilidade (são, em regra, indisponíveis, só


podendo serem alienados dentro de determinadas situações), impenhorabilidade (por ação
voluntária ou determinada judicialmente, não poderão ser alvo de penhora);
imprescritibilidade (não poderão ser obtidos ou adquiridos por particular através de
usucapião); e a não onerabilidade (não poderão funcionar como garantia a credores, como nos
casos de hipoteca, penhor e anticrese).
Os arts. 20 ,21 e 22 da Constituição Federal estabelecem o seguinte:
Art. 20. São bens da União:

I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;

II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e


construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação
ambiental, definidas em lei;

III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou


que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se
estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos
marginais e as praias fluviais;

IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias
marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que
contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço
público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;

V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica


exclusiva;

VI - o mar territorial;

VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;

VIII - os potenciais de energia hidráulica;

IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;

X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;

XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

§ 1º É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos


Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, participação
no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos
para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no
respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica
exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração.

§ 2º A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das


fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada
fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização
serão reguladas em lei.

Art. 21. Compete à União:

(...)

XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:


(...)

b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético


dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os
potenciais hidroenergéticos;
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...)

IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;

XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; (...)

A União explora, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissãoserviços e


instalações de energia elétrica e o aproveitamento energéticodos cursos de água, em
articulação com os Estados onde se situam ospotenciais hidroenergéticos (CRUZ, 2017, 9ª.
edição, pág. 291).

Como visto anteriormente, os arts. 173 e 174 da Constituição Federal estabelecem que,
ressalvados os casos previstos no texto constitucional, a exploração direta de atividade
econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança
nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei – e que, como agente
normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções
de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e
indicativo para o setor privado. Dessa forma, o Estado deixa de ter natureza executória e passa
a ter natureza regulatória.

O art. 175, por sua vez, atribui ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime
de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. A lei
disporá sobre o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o
caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade,
fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;os direitos dos usuários;política tarifária; e a
obrigação de manter serviço adequado.

4. Legislação infraconstitucional

São diplomas infraconstitucionais que tratam do setor elétrico: a Lei nº 8.631, de 4 de março
de 1993, que dispõe sobre a fixação dos níveis das tarifas para o serviço público de energia
elétrica, extingue o regime de remuneração garantida e dá outras providências; a Lei nº. 8.987,
de 13 de fevereiro de 1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação
de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências;a Lei
nº. 9.074, de 7 de julho de 1995, estabelece normas para outorga e prorrogações das
concessões e permissões de serviços públicos e dá outras providências; e outras.

A Lei nº. 9.074/95, que estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões e
permissões de serviços públicos e dá outras providências, nos apresenta a figura do produtor
independente de energia elétrica, que é a pessoa jurídica ou empresas reunidas em consórcio
que recebam concessão ou autorização do poder concedente, para produzir energia elétrica
destinada ao comércio de toda ou parte da energia produzida, por sua conta e risco.

Já o consumidor é a pessoa, física ou jurídica, legalmente representada, que solicitar à


concessionária o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo
pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas nas normas e regulamentos da
ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso e de conexão ou de
adesão, conforme cada caso.
Poderá ser livre, que é aquele legalmente autorizado a escolher seu fornecedor de energia, ou
seja, é aquele que, atendido em qualquer tensão, tenha exercido a opção de compra de
energia elétrica (arts. 15 e 16 da Lei nº 9.074/95) ou cativo, que é aquele autorizado a comprar
energia somente da concessionária que atua na rede a qual está conectado.

A Lei nº. 9.074/95 estabelece também que é assegurado aos fornecedores e respectivos
consumidores livre acesso aos sistemas de distribuição e transmissão de concessionário e
permissionário de serviço público, mediante ressarcimento do custo de transporte envolvido,
calculado com base em critérios fixados pelo poder concedente.

A Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998 resultou da conversão da MPv nº 1.531-18, de 1998.


Altera dispositivos das Leis nº 3.890-A, de 25 de abril de 1961, nº 8.666, de 21 de junho de
1993, nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, nº 9.074, de 7 de julho de 1995, nº 9.427, de 26 de
dezembro de 1996, e autoriza o Poder Executivo a promover a reestruturação da Centrais
Elétricas Brasileiras - ELETROBRÁS e de suas subsidiárias e dá outras providências.

A Lei nº. 10.848, de 15 de março de 2004, Instituiu o novo modelo do setor elétrico, baseado
nas conclusões do “projeto RECEBE”. Restou estabelecida a segregação das atividades: a
geração e comercialização de energia passaram a ser consideradas como atividades
econômicas em sentido estrito, e as atividades de geração e distribuição, em virtude de sua
natureza, permaneceram como serviços públicos.Dispõe sobre a comercialização de energia
elétrica, altera as Leis n.º 5.655, de 20 de maio de 1971, 8.631, de 4 de março de 1993, 9.074,
de 7 de julho de 1995, 9.427, de 26 de dezembro de 1996, 9.478, de 6 de agosto de 1997,
9.648, de 27 de maio de 1998, 9.991, de 24 de julho de 2000, 10.438, de 26 de abril de 2002, e
dá outras providências.

Esta lei autorizou a criação da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, pessoa
jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob autorização do Poder Concedente e
regulação e fiscalização pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, com a finalidade de
viabilizar a comercialização de energia elétrica. A CCEE sucedeu ao Mercado Atacadista de
Energia Elétrica – MAE, que era formado por titulares de concessão, permissão ou autorização
e outros agentes, na forma da regulamentação, vinculados aos serviços e às instalações de
energia elétrica, com a finalidade de viabilizar as transações de compra e venda de energia
elétrica nos sistemas interligados (Lei nº. 10.433/02, revogada pela Lei nº 10.848, de 2004).

A Lei nº. 10.438, de 26 de abril de 2002, resultado da conversão da MPv nº 14, de 2001,
dispõe sobre a expansão da oferta de energia elétrica emergencial, recomposição tarifária
extraordinária, cria o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica
(Proinfa), a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), dispõe sobre a universalização do
serviço público de energia elétrica, dá nova redação às Leis nº 9.427, de 26 de dezembro de
1996, nº 9.648, de 27 de maio de 1998, nº 3.890-A, de 25 de abril de 1961, nº 5.655, de 20 de
maio de 1971, nº 5.899, de 5 de julho de 1973, nº 9.991, de 24 de julho de 2000, e dá outras
providências.

A Lei nº. 10.604, de 17 de dezembro de 2002, resultou da conversão da MPv nº 64, de 2002.
Dispõe sobre recursos para subvenção a consumidores de energia elétrica da Subclasse Baixa
Renda, dá nova redação aos arts. 27 e 28 da Lei no 10.438, de 26 de abril de 2002, e dá outras
providências.
A Lei nº. 10.847, de 15 de março de 2004, origina-se da conversão da MPv nº 145, de 2003, e
autoriza a criação da Empresa de Pesquisa Energética – EPE, que tem por finalidade prestar
serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor
energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, carvão mineral,
fontes energéticas renováveis e eficiência energética, dentre outras, e dá outras providências.

A Lei nº. 10.848,de 15 de março de 2004, é resultado da conversão da MPv nº 144, de 2003, e
trata da comercialização de energia elétrica, além de modificar várias leis pertinentes ao tema.
Instituiu o novo modelo do setor elétrico, estabelecendo dois ambientes de contratação: um
livre e um regulado, sendo que se submetem à contratação regulada a compra de energia
elétrica por concessionárias, permissionárias e autorizadas do serviço público de distribuição
de energia elétrica, nos termos do art. 2º da Lei, e o fornecimento de energia elétrica para o
mercado regulado. Já a contratação livre ocorre nos termos do art. 10 da Lei nº 9.648, de 27 de
maio de 1998, mediante operações de compra e venda de energia elétrica envolvendo os
agentes concessionários e autorizados de geração, comercializadores e importadores de
energia elétrica e os consumidores que atendam às condições previstas nos arts. 15 e 16 da Lei
nº 9.074, de 7 de julho de 1995, com a redação dada por esta Lei.

5. Agentes Institucionais do Setor Elétrico

No setor elétrico brasileiro, existem Agentes de Governo responsáveis pela política energética
do setor, sua regulação, operação centralizada e comércio de energia. Efetivamente, os
Agentes diretamente ligados à produção e transporte de energia elétrica são os de geração,
transmissão e distribuição.

As atividades de governo são exercidas pelo CNPE, MME e CMSE. As atividades regulatórias e
de fiscalização são exercidas pela ANEEL. As atividades de planejamento, operação e
contabilização são exercidas por empresas públicas ou de direito privado sem fins lucrativos,
como a EPE, ONS e CCEE. As atividades permitidas e reguladas são exercidas pelos demais
Agentes do setor: Geradores, Transmissores, Distribuidores e Comercializadores.

O Conselho Nacional de Politica Energética - CNPE, presidido pelo Ministro de Estado de


Minas e Energia, é órgão de assessoramento do Presidente da República para formulação de
políticas e diretrizes de energia. Foi criado pela lei n. º 9.478, de 6 de agosto de 1997. Integram
o CNPE: o Ministro de Estado de Minas e Energia, que o presidirá; o Ministro de Estado da
Ciência e Tecnologia; o Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão; o Ministro
de Estado da Fazenda; o Ministro de Estado do Meio Ambiente; o Ministro de Estado do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; o Ministro Chefe da Casa Civil da Presidência
da República; o Ministro de Estado da Integração Nacional; o Ministro de Estado da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento; um representante dos Estados e do Distrito Federal;
um representante da sociedade civil especialista em matéria de energia; um representante de
universidade brasileira, especialista em matéria de energia; o Presidente da Empresa de
Pesquisa Energética - EPE;e o Secretário-Executivo do Ministério de Minas e Energia.

OMinistério de Minas e Energia (MME) é órgão da administração federal direta, representa a


União como Poder Concedente e formulador de políticas públicas, bem como indutor e
supervisor da implementação dessas políticas nos seguintes segmentos: geologia, recursos
minerais e energéticos; aproveitamento da energia hidráulica; mineração e metalurgia; e
petróleo, combustível e energia elétrica, inclusive nuclear.
Cabe, ainda, ao Ministério de Minas e Energia: a energização rural, agroenergia, inclusive
eletrificação rural, quando custeada com recursos vinculados ao Sistema Elétrico Nacional; e
zelar pelo equilíbrio conjuntural e estrutural entre a oferta e a demanda de recursos
energéticos no País.

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) foi criado pela lei 10.848, de 2004, com
a função de acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a segurança do
suprimento eletroenergético em todo o território nacional.

De acordo com o decreto 5.175, de 9 de agosto de 2004, o CMSE será presidido pelo Ministro
de Estado de Minas e Energia e terá a seguinte composição:

I - quatro representantes do Ministério de Minas e Energia; e

II - os titulares dos órgãos a seguir indicados:

a) Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL;

b) Agência Nacional do Petróleo - ANP;

c) Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE;

d) Empresa de Pesquisa Energética - EPE; e

e) Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS

Compete ao CMSE as seguintes atribuições:

I - acompanhar o desenvolvimento das atividades de geração, transmissão, distribuição,


comercialização, importação e exportação de energia elétrica, gás natural e petróleo e seus
derivados;

II - avaliar as condições de abastecimento e de atendimento, relativamente às atividades


referidas no inciso I deste artigo, em horizontes pré-determinados;

III - realizar periodicamente análise integrada de segurança de abastecimento e atendimento


ao mercado de energia elétrica, de gás natural e petróleo e seus derivados, abrangendo os
seguintes parâmetros, dentre outros:

a) demanda, oferta e qualidade de insumos energéticos, considerando as condições


hidrológicas e as perspectivas de suprimento de gás e de outros combustíveis;

b) configuração dos sistemas de produção e de oferta relativos aos setores de energia elétrica,
gás e petróleo; e

c) configuração dos sistemas de transporte e interconexões locais, regionais e internacionais,


relativamente ao sistema elétrico e à rede de gasodutos;

IV - identificar dificuldades e obstáculos de caráter técnico, ambiental, comercial, institucional


e outros que afetem, ou possam afetar, a regularidade e a segurança de abastecimento e
atendimento à expansão dos setores de energia elétrica, gás natural e petróleo e seus
derivados; e
V - elaborar propostas de ajustes, soluções e recomendações de ações preventivas ou
saneadoras de situações observadas em decorrência da atividade indicada no inciso IV,
visando à manutenção ou restauração da segurança no abastecimento e no atendimento
eletroenergético, encaminhando-as, quando for o caso, ao Conselho Nacional de Política
Energética - CNPE.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é autarquia em regime especial, vinculada ao


MME, criada em dezembro de 1996por meio da Lei nº 9.427/1996 e do Decreto nº
2.335/1997. A agência iniciou suas atividades em dezembro de 1997, e regula e
fiscaliza,diretamente ou mediante convênios com órgãos estaduais, as concessões, as
permissões e os serviços de energia elétrica, bem como as atividades de geração, transmissão,
distribuição e comercialização de energia. Também media conflitos entre consumidores e
agentes do mercado e entre os próprios agentes; concede, permite e autoriza instalações e
serviços de energia; estabelece tarifas e homologa reajustes tarifários; assegura a
universalização e a qualidade adequada dos serviços prestados; define as diretrizes para os
procedimentos licitatórios e promove as licitações destinadas à contratação de
concessionários de serviço público para produção, transmissão e distribuição de energia
elétrica; implementa as políticas e diretrizes do governo federal relativas à exploração da
energia elétrica e ao aproveitamento dos potenciais hidráulicos;promove as atividades de
outorgas de concessão, permissão e autorização de empreendimentos e serviços de energia
elétrica, por delegação do Governo Federal; e estimula investimentos e a competição entre os
agentes do setor.

A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL tem por finalidade regular e fiscalizar a
produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, em conformidade
com as políticas e diretrizes do governo federal.

Não há hierarquia entre o MME e a ANEEL. Uma vez que a ANEELé uma agência reguladora,
cuja atribuição é exercer a fiscalização, controle e, sobretudo, poder regulador incidente sobre
a prestação de serviços públicos praticados pela iniciativa privada, ela é também dotada de
autonomia político-administrativa. Esta autonomia se deve ao seu caráter de autarquia
especial, de órgão técnico, a qual se garante maior autonomia administrativa, financeira, e
gerencial em relação às autarquias comuns. Tal diferenciação em seu regime próprio, é
prevista na lei que a instituiu.

A Empresa de Pesquisa Energética – EPE tem por finalidade prestar serviços na área de
estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, tais como
energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas
renováveis e eficiência energética, dentre outras.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico –ONSé o órgão responsável pela coordenação e


controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema
Interligado Nacional (SIN) e pelo planejamento da operação dos sistemas isolados do país, sob
a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Instituído como uma pessoa jurídica de direito privado, sob a forma de associação civil sem
fins lucrativos, o ONS foi criado em 26 de agosto de 1998, pela Lei nº 9.648, com as alterações
introduzidas pela Lei nº 10.848/2004 e regulamentado pelo Decreto nº 5.081/2004.
Para o exercício de suas atribuições legais e o cumprimento de sua missão institucional, o ONS
desenvolve uma série de estudos e ações exercidas sobre o sistema e seus agentes
proprietários para gerenciar as diferentes fontes de energia e a rede de transmissão, de forma
a garantir a segurança do suprimento contínuo em todo o país, com os objetivos de:promover
a otimização da operação do sistema eletroenergético, visando o menor custo para o sistema,
observados os padrões técnicos e os critérios de confiabilidade estabelecidos nos
Procedimentos de Rede aprovados pela Aneel; garantir que todos os agentes do setor elétrico
tenham acesso à rede de transmissão de forma não discriminatória; econtribuir, de acordo
com a natureza de suas atividades, para que a expansão do SIN se faça ao menor custo e vise
às melhores condições operacionais futuras.

O ONS é composto por membros associados e membros participantes, que são as empresas de
geração, transmissão, distribuição, consumidores livres, importadores e exportadores de
energia. Também participam o Ministério de Minas e Energia (MME) e representantes dos
Conselhos de Consumidores.

Como já visto, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEEpossui a atribuição de


organizar as atividades de comercialização de energia no país.

São classificados como geradores os Concessionários de Serviço Público de Geração, Produtor


Independente de Energia Elétrica e Autoprodutor. Estes agentes podem vender energia tanto
no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) como no Ambiente de Contratação Livre (ACL).

Fazem parte da categoria de comercializadores os agentes importadores, exportadores e


comercializadores de energia elétrica, além dos consumidores livres e dos consumidores
especiais. As empresas comercializadoras compram energia por meio de contratos bilaterais
no ambiente livre, podendo revender esta energia aos consumidores livres ou a outros
comercializadores. Também podem revender aos distribuidores, neste caso apenas nos leilões
do ambiente regulado.

Os agentes transmissores são aqueles detentores de concessão para transmissão de energia


elétrica, com instalações na rede básica. Os agentes de transmissão não participam da
comercialização de energia.

Os agentes da categoria dos distribuidores são as empresas concessionárias distribuidoras de


energia elétrica, que realizam o atendimento da demanda de energia aos consumidores com
tarifas e condições de fornecimento reguladas pela Aneel.

No atual modelo, todos os distribuidores têm participação obrigatória no Ambiente de


Contratação Regulada (ACR), celebrando contratos de energia com preços resultantes de
leilões.

6. Concessão e Permissão de Serviços Públicos

O art. 175 da Constituição Federal estabelece que incumbe ao Poder Público, na forma da lei,
diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a
prestação de serviços públicos. A Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, por sua vez, dispõe
sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art.
175 da Constituição Federal, e dá outras providências.
Tanto a concessão quanto a permissão são formalizadas por contratos administrativos,
servindo como instrumentos de delegação de serviços públicos, submetendo-se ao mesmo
regime jurídico, e sua principal diferença, segundo a doutrina, reside no caráter precário da
permissão, que poderá, em tese, ser revogada a qualquer tempo por ato unilateral do poder
concedente.

OLIVEIRA (2017, 5ª. edição pág. 292) define a concessão de serviço público como “...contrato
administrativo por meio do qual o Poder Público (Poder Concedente) delega a execução de
serviços públicos a terceiros”. Sobre a permissão, BORTOLETO e LÉPORE (2016, págs. 302-303,
grifos dos autores) ensinam:
Tradicionalmente, a permissão é apontada como um ato administrativo
discricionário e precário, mas, atualmente, a doutrina contemporânea não a
considera como ato administrativo unilateral, mas como um contrato nos
moldes da concessão e, nesse sentido, a argumentação é de que o art. 175,
parágrafo único, I, da Constituição Federal assim dispôs, pois, ao tratar do
regime das concessionárias e permissionárias de serviço público, estabelece,
indistintamente, que a lei disporá sobre o caráter especial do contrato. Assim, a
permissão, na verdade, para essa corrente teria a natureza de contrato de
adesão. Nesse último sentido há o art. 40 da Lei no 8.987/95, já que este
estabelece que a permissão é formalizada por meio de contrato de adesão.
Entretanto, aquele mesmo dispositivo legal determina que esse contrato tem
como características a precariedade e a revogabilidade unilateral.

(...) Portanto, a formalização por contrato não é mais considerada como fator
de distinção entre a permissão e a concessão, mas, nem por isso, os institutos
deixaram de ter diferenças. De fato, pela definição constante do art. 2°
constata-se que:

a) a concessão deve adotar a modalidade concorrência, e a permissão


pode adotar outra modalidade licitatória;

b) a concessão somente pode ser feita com pessoa jurídica ou com


consórcio de empresas, e a permissão pode ser realizada com pessoa
jurídica e com pessoa física

A responsabilidade da permissionária de serviço público é objetiva, nos


termos do art. 37, § 6°, da Constituição Federal.

Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno


atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no
respectivo contrato.Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade,
continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e
modicidade das tarifas. A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do
equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do
serviço. Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de
emergência ou após prévio aviso, quando: motivada por razões de ordem técnica ou de
segurança das instalações; e, por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da
coletividade.
7. Modicidade Tarifária,Suspensão dos Serviços por Inadimplência do Consumidor e
Tarifa de Energia Elétrica

De acordo com o princípio da modicidade, o serviço público deve ser prestado da forma mais
barata possível, de acordo com a tarifa mínima, de forma a ter preços razoáveis, acessíveis
financeiramenteaos seus destinatários e que torne viável o oferecimento do serviço pelo
concessionário, assegurando sua qualidade. A Lei 12.783, de 2013, dispõe sobre as concessões
de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, sobre a redução dos encargos
setoriais e sobre a modicidade tarifária.

Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno


atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no
respectivo contrato.Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em
situação de emergência ou após prévio aviso, quando: motivada por razões de ordem técnica
ou de segurança das instalações; e, por inadimplemento do usuário, considerado o interesse
da coletividade.A Resolução 546/2000 da Aneel, no art. 91, determina a legalidade da
suspensão do fornecimento de energia quando o usuário estiver inadimplente, mediante aviso
prévio ao consumidor.

O STJ tem consolidado entendimento de que é possível o corte do fornecimento de energia


elétrica, no caso de inadimplência do consumidor, desde que este tenha sido notificado.

No Brasil, a tarifa de energia elétrica é o preço definido pela ANEEL - Agência Nacional de
Energia Elétrica que deve ser pago pelos consumidores finais de energia elétrica. As tarifas
podem ser calculadas para uma concessionária de distribuição (distribuidora) ou para uma
concessionária de transmissão (transmissora). A tarifa calculada para as distribuidoras
primeiras são as tarifas de distribuição, que é o preço cobrado ao consumidor final e as tarifas
de uso dos sistemas elétricos de distribuição - TUSD. Já a tarifa calculada para as transmissoras
é a tarifa de uso dos sistemas elétrico de transmissão – TUST.

Em 1995, foi aprovada a Lei 8.987, que garantiu o equilíbrio econômico-financeiro às


concessões.

Desde então, estabeleceu-se uma tarifa por área de concessão (território geográfico onde cada
empresa é contratualmente obrigada a fornecer energia elétrica). Se essa área coincide com a
de um estado, a tarifa é única naquela unidade federativa. Caso contrário, tarifas diferentes
coexistem dentro do mesmo estado.

Dessa maneira, as tarifas de energia refletem peculiaridades de cada região, como número de
consumidores, quilômetros de rede e tamanho do mercado (quantidade de energia atendida
por uma determinada infraestrutura), custo da energia comprada, tributos estaduais e outros.

É obrigação das concessionárias de distribuição levar a energia elétrica aos seus consumidores.
Para cumprir esse compromisso, a empresa tem custos que devem ser cobertos pela tarifa de
energia.

A partir da edição da Lei 10.848/2004, o valor da geração da energia comprada pelas


distribuidoras para revender a seus consumidores passou a ser determinado em leilões
públicos. O objetivo é garantir, além da transparência no custo da compra de energia, a
competição e melhores preços. Antes dessa lei, as distribuidoras podiam comprar livremente a
energia a ser revendida, mas o limite de preço era fixado pela ANEEL.
Bibliografia

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