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TEOLOGIA SISTEMÁTICA DE CHAFER, LIVRO II

PÁG 167
“...O primeiro homem, Adão, permanecia perante Deus com base em sua perfeição natural, por ser a
verdadeira representação do propósito criador de Deus; mas Adão caiu do estado de perfeição natural e,
desde aquele tempo, tanto para Adão quanto para sua posteridade, somente a graça regeneradora poderia
recomendar qualquer ser humano a Deus.
Nenhuma obrigação repousa sobre Deus no exercício de Sua graça. Ele pode escolher e escolhe a
quem quer. Ele nunca vê, nem vê antecipadamente (crítica contra a graça preveniente arminiana – ênfase do
fichador), qualquer bem no homem que possa formar uma base para as suas bênçãos. Qualquer bem que seja
encontrado no homem redimido é operado nele pela graça divina. Deus designa para aquele a quem escolhe,
que sejam “santos e sem mácula perante Ele”; mas isto é o resultado que é operado por Deus em graça, e
nunca é operado pelo homem. Certamente, o homem não escolheu Deus. Cristo enfatizou isto quando disse:
“Vós não escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós” ( Jo 15: 16). Mesmo o primeiro homem, quando
ainda não caído e totalmente livre para escolher, não escolheu Deus! Portanto, a provisão da base da
redenção não é suficiente em si mesma; a vontade pervertida do homem deve ser movida divinamente.”.

TEOLOGIA SISTEMÁTICA DE CHAFER, LIVRO II


PÁG. 174
“A fé pode servir a um propósito não maior do que o de ser o meio pelo qual aquilo que Deus
determinou possa ser realizado. Ao reportarmos novamente à passagem já citada, será visto que Deus
escolheu desde o princípio aqueles para serem salvos, e predestinou-os “para a fé na verdade” (2 Ts 2: 13); e
Ele escolheu uns antes da fundação do mundo, para que eles sejam santos e irrepreensíveis perante Ele em
amor (Ef 1: 4).
Assim, está revelado que os homens não são primeiro santos e, então, eleitos; mas eles são primeiro
eleitos e que a eleição é para a santificação. Como uma ilustração dessa ordem na verdade, o Apóstolo se
refere à escolha que Deus fez de Jacó, e não de Esaú, antes deles terem nascido, e antes que tivessem feito
qualquer coisa boa ou má. Tudo isto, é dito, é com a finalidade de que a eleição divina pudesse prevalecer,
não por obras, mas por aquele que chama (Rm 9: 10, 13).”.

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PÁG. 175
Segundo o Dr. Augustus H. Strong, em sua Systematic Theology, a Doutrina da Eleição:
a) “É injusta para aqueles que não estão incluídos nesse propósito de salvação.
- Resposta: a eleição trata não simplesmente com as criaturas, mas com criaturas pecaminosas,
culpadas e condenadas. Que qualquer pessoa deveria ser salva, é matéria de pura graça, e aqueles
que não estão incluídos neste propósito de salvação recebem somente a devida recompensa de seus
atos (Neste caso, vejo uma incorerência: o ato foi de Adão. Esse, perpassado a toda sua
descendência. Como pode então, a descendência pagar pelo que fez a ascendência? Afinal, depois de
Adão, todos já tinham uma marca pecaminosa sem sequer ter noção dela). Portanto, não há injustiça
na eleição divina. Nós precisamos louvar a Deus porque Ele salva alguns, ao invés de acusá-lo de
injustiça por que Ele salva tão poucos...”.

TEOLOGIA SISTEMÁTICA DE CHAFER, LIVRO II


PÁG. 175
b) “Apresenta Deus como parcial em seus tratamentos com o homem e que faz acepção de pessoas.
- Resposta: Visto que nada há nos homens que determine a escolha que Deus faz de um antes que de
outro, a objeção é inválida. Igualmente se aplicaria à seleção que Deus faz de certas nações, como
Israel, e de certos indivíduos, como Ciro, serem recipientes de dons especiais temporais.
Se Deus não deve ser considerado como parcial em não providenciar a salvação para os anjos
caídos, Ele não pode ser considerado como parcial em não providenciar as influências regeneradoras
de seu Espírito para toda a raça de homens caídos...”.
c) “Apresenta Deus como arbitrário.
- Resposta: Ela apresenta Deus, não como arbitrário, mas como exercendo a livre escolha de sua
vontade soberana e sábia, através de modos e razões que nos são inescrutáveis. Negar a possibilidade
de tal escolha é negar a personalidade de Deus. Negar que Deus tem razões para sua escolha é negar
a sua sabedoria. A Doutrina da Eleição encontra estas razões, não nos homens, mas em Deus...”.
f) “Desencoraja o esforço para salvação dos impenitentes, seja da própria parte deles ou da parte de
outros.
- Resposta: Visto que ela é um Decreto secreto, ela não pode impedir ou desencorajar tal esforço. Por
outro lado, ela é uma base de encorajamento, e assim um estímulo para o esforço; pois, sem eleição, é certo
que tudo estaria perdido (cf. At 18: 10). Enquanto ela humilha o pecador, assim que ele grita por
misericórdia, ela o encoraja também por mostrar-lhe que alguns serão salvos (não seria então um tiro no
escuro? Como ter certeza que sou um eleito? Sem isso, não estaria me esforçando em vão?), e (visto que a
eleição e fé estão inseparavelmente conectadas) que ele será salvo, se ele somente crer...”.

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PÁG. 177
A ORDEM DOS DECRETOS ELETIVOS
“Esses Decretos específicos estão listados abaixo, mas sem levar em conta a esta altura a ordem
correta mantida entre eles:
1) O Decreto de eleger alguns para a salvação e deixar outros entregues à justa condenação deles;
2) O Decreto de criar todos os homens;
3) O Decreto de permitir a queda;
4) O Decreto de providenciar salvação para os homens; e
5) O Decreto de aplicar salvação aos homens.
Quatro Escolas de interpretação são reconhecidas, cada uma em defesa de uma ordem específica na
ordenação desses Decretos Eletivos. Estas escolas são: a supralapsariana, a infralapsariana, a sublapsariana e
a arminiana; as primeiras três classificadas são calvinistas. Embora a defesa dessas ordens variadas diga
respeito principalmente a um assunto – a eleição de alguns para serem salvos e a de deixar outros à sua justa
condenação – os títulos pelos quais três dessas escolas são identificadas às relaciona a queda do homem. A
palavra lapsariano se refere àquele que crê na doutrina de que o homem é um ser caído.”.

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PÁG. 178
A ORDEM DEFENDIDA PELOS SUPRLAPSARIANOS (hipercalvinistas ou ultracalvinistas)
“A ordem defendida pelos Supralapsarianos é:
1) Decretar a eleição de alguns para serem salvos e reprovar todos os outros;
2) Decretar a criação dos homens, eleitos e não-eleitos;
3) Decretar a permissão da queda;
4) Decretar a providência da salvação para os eleitos; e
5) Decretar a aplicação da salvação para os eleitos.” [...]

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PÁG. 179
A ORDEM DEFENDIDA PELOS INFRALAPSARIANOS (Calvinistas moderados)
“A ordem apresentada pelos Infralapsarianos é:
1) Decretar a criação de todos os homens;
2) Decretar a permissão da queda;
3) Decretar a providencia da salvação para os homens;
4) Decretar a eleição daqueles que vão crer e deixar na justa condenação todos os que não creem; e
5) Decretar a aplicação da salvação àqueles que creem.” [...]

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PÁG. 180
A ORDEM APRESENTADA PELOS SUBLAPSARIANOS (Calvinistas moderados)
“Difere apenas ligeiramente da ordem proposta pelos infralapsarianos.
A ordem prescrita pelos sublapsarianos é:
1) Decretar a criação de todos os homens;
2) Decretar a permissão da queda;
3) Decretar a eleição daqueles que creem e deixar na justa condenação aqueles que não creem;
4) Decretar a providência da salvação para os homens; e
5) Decretar a aplicação da salvação àqueles que creem.”.

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PÁG. 181
A ORDEM APRESENTADA PELOS ARMINIANOS
“Aqui, a ordem é idêntica à apresentada pela visão infralapsariana, com uma única exceção: A visão
arminiana da eleição, que eles fazem seguir o decreto da providencia da salvação, é dependente das virtudes
humanas previstas, a fé e a obediência, enquanto que a visão infralapsariana da eleição é investida da
escolha soberana à parte de qualquer mérito previsto da parte do homem.”.
De acordo com Richard Watson – principal teólogo arminiano – a ordem apresentada é:
1) Decretar a criação de todos os homens;
2) Decretar a permissão da queda;
3) Decretar a providência da salvação para os homens;
4) Decretar a aplicação da salvação àqueles que creem; e
5) Decretar a eleição daqueles que creem, deixando na justa condenação os que não creem.

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PÁG. 183
POR QUEM CRISTO MORREU? REDENÇÃO LIMITADA OU ILIMITADA?
“1 – A REDENÇÃO LIMITADA DOS CALVINISTAS EXTREMISTAS. Este grupo é algumas
vezes chamado de Hipercalvinistas ou Ultracalvinistas. Ele inclui os Supralapsarianos que, como já foi visto,
asseveram que o decreto da eleição divina é o primeiro na ordem dos decretos eletivos – antes do decreto da
criação dos homens, antes do decreto da permissão da queda, e antes do decreto da providência da salvação.
Tal posição não poderia dar lugar a uma redenção ilimitada, nem poderia encorajar a pregação do Evangelho
àqueles que, eles afirmam, foram reprovados desde o princípio.”.[...]
“2 – A REDENÇÃO LIMITADA DOS CALVINISTAS MODERADOS. O designativo calvinista
moderado, neste caso, é baseado na crença deles de que o decreto da eleição é precedido pelo decreto da
criação e do decreto da permissão da queda. Embora pugnem (lutem) por uma redenção limitada, eles dão
lugar para uma pregação mundial do Evangelho e fazem certas concessões não possíveis aos calvinistas
extremistas.”.[...]
“3 – A REDENÇÃO ILIMITADA DOS CALVINISTAS MODERADOS. Os homens que pertencem
a esta escola defendem todos os cinco pontos do calvinismo, exceto um, a saber, o da “expiação limitada”,
ou o que tem sido chamado de “o mais fraco ponto do sistema calvinista de doutrina”. Esta forma de
calvinismo moderado é mais a crença dos expositores da Bíblia do que dos teólogos, fato esse que é sem
dúvida devido à verdade de que a Bíblia, tomada em sua terminologia natural e à parte daquelas
interpretações forçadas, que lhes exige defender uma teoria, parece ensinar uma redenção ilimitada. Os
homens deste grupo creem que Cristo real e plenamente morreu por todos os homens desta era igualmente, e
que Deus ordenou que o Evangelho fosse pregado a todos por quem Cristo morreu, e que através da
proclamação do Evangelho, Ele exerceria o seu poder soberano de salvar os seus eleitos.
Este grupo crê na depravação absoluta do homem e em sua incapacidade total de crer à parte do
poder capacitador do Espírito, e que a morte de Cristo, por ser forense, é uma base suficiente para qualquer e
todo homem ser salvo, se o Espírito Santo resolver atrai-lo. Eles defendem que a morte de Cristo de si
mesma não salva, real ou potencialmente, mas que torna todos os homens passíveis de serem salvos; que a
salvação é operada somente por Deus, e nos indivíduos que creem.”.[...]
“4 – A REDENÇÃO ILIMITADA DOS ARMINIANOS. Um estudo exaustivo da posição arminiana
não é exigido aqui, por ser ela uma consideração daquelas variações que se obtêm entre os calvinistas. Será
apresentado o suficiente se é observado que os arminianos sustentam que a morte de Cristo foi por todos
igualmente, e que ela assegura para todos uma medida de graça comum pela qual todos são capazes de crer;
se quiserem. Os homens são, de acordo com esta posição, sujeitos ao juízo divino somente com base na
rejeição voluntária da salvação de Cristo.
Além disso, deve ser feita menção de uma teoria desenvolvida por F. W. Grant, que sustenta que a
morte de Cristo é uma propiciação por todo o mundo e uma substituição para os eleitos; mas Grant fracassou
em revelar como Deus poderia ser propício para com o mundo à parte do aspecto substitutivo da morte de
Cristo. Grant, sem dúvida, procura distinguir entre o que é potencial para toda a raça humana e o que foi
consumado nos eleitos e aplicado nesses eleitos que são salvos.”.

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PÁG. 193

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