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Para tratar deste assunto

A Deus rogo inspiração


Pedindo que me ajude
A tocar no coração
De alguém que esteja aflito
Buscando uma solução

Toda vida vem do pó


E para o pó voltará
Mas daquilo que se faz
Conseqüências se terá
Deus do céu contempla tudo
E um dia cobrará

Deus perdoa mas não risca


E nem tem por inocente
Quem sabendo faz o erro
E depois fica contente
Com o resultado macabro
De um ato insolente

Quem dera o homem soubesse


O valor que uma alma tem
E tudo o que representa
Para o hoje e o além
Não trataria uma vida
Como se fosse ninguém

O mundo hoje é bem moderno


Para tudo há solução
A medicina avança
Ciência e religião
Nada mais fica parado
Nesta era de ilusão

O ser humano prospera


Caminhando no escuro
Mas se engana se espera
Se livrar do seu monturo
Tudo que hoje se faz
Nos espera no futuro

De Deus se faz zombaria


No rádio e televisão
As pessoas desconhecem
O valor da religião
Cada um só pensa em si
Em qualquer situação
Em meio a tudo isso
O amor fica escasso
A família perde o rumo
O lar tende ao fracasso
E as crianças pequeninas
São vítimas do embaraço

Quem devia proteger


Não cumpre com seu papel
Pai e mãe se desentendem
Filhos são jogados ao léu
Mesmo ante de nascer
São julgados como réu

A mulher de vida fácil


Desde nova perde o rumo
Faz programa e se expõe
Na vida não usa prumo
Vivendo como devassa
Mas pensando que é o sumo

Até que encontra um macho


Que em nada tem de homem
Daqueles que são promessas
Até que um dia somem
Deixando as marcas tristes
Pois não valem o que comem

E no ventre da volúpia
Da relação casual
Uma semente começa
Como se fosse banal
Toma forma e se prepara
Para enfrentar seu final

E a semente pequenina
Que não pediu pra nascer
Pensa que foi convidada
Pra nesse mundo viver
Pois da vida nada sabe
Nem como vai padecer

Seu julgamento é perverso


Não pode se defender
É julgada e condenada
Sem nada poder fazer
Nada fez, mas não importa
Não tem direito a nascer

E a mãe irresponsável
Que só buscava prazer
Não importa as condições
Dela vai se desfazer
Usando de violência
Para um crime cometer
Por um azar do destino
Ou sorte na contramão
Talvez por falta de amor
De um frio coração
Muitas vidas se encerram
Em meio à escuridão

Trevas que escondem o pecado


E entorpece o coração
Que encobrem assassinos
Em meio à multidão
De vidas tão inocentes
Que não podem dizer não

Mães que perderam o rumo


O amor e a vocação
Que negam o fruto do ventre
Gerado na emoção
Deixando depois do ato
Pavor e decepção

Vidas que nunca pecaram


Nem pediram pra nascer
Não fizeram bem nem mal
Nunca puderam escolher
E agora são culpadas
Pelo devasso prazer

Então o dia é marcado


Vai haver intervenção
Para aquele ser humano
Não vai ter concepção
Culpado de se gerar
Numa mãe sem coração

Na hora e lugar marcado


O algoz se aproxima
Sendo homem ou mulher
Tem na mão que assassina
Ferramentas que estraçalham
Traçando do feto a sina

Não existe escapatória


Para aquele ser vivente
Foi julgado e condenado
Nunca vai poder ser gente
Também não pode lutar
Vai morrer como impotente

Enquanto a morte aproxima


O feto se desespera
Fugir do ferro não pode
Se debate enquanto espera
Num grito silencioso
Se despede desta terra
Tendo oito ou dez semanas
Engole, respira e sente
Nada no líquido amniótico
Seu sistema está ciente
Tendo corpinho perfeito
E um rostinho sorridente

Uma faca de cirurgia


Instrumento afiado e forte
Dilacera o bebezinho
Ceifando a vida e a sorte
De um ser puro e inocente
Que não merece tal morte

Já com quatorze semanas


Tendo tudo bem formado
Nesta idade seu corpo
Tem que ser despedaçado
Cada pedaço cortado
Como lixo é aspirado

Com dezenove semanas


Já não dá para ser cortado
Nesta idade o bebê
Tem que ser envenenado
Com injeção de salmoura
Vai morrer sem ter pecado

A morte assim é bem lenta


Cruel e agonizante
Seu corpinho muda de cor
Vai ficando diferente
Até chegar no final
Vai sofrendo lentamente

Fico eu imaginando
Se ele pudesse falar
Desde seus primeiros dias
No ventre a se alegrar
Diria com euforia
Mamãe estou pra chegar

Minha casa é bem quentinha


Tem prazer e emoção
Tem água quente e gostosa
Em um mar de sensação
Já conheço sua voz
E sinto seu coração

Percebi ultimamente
Que você tá inquieta
Quando está pensando em mim
Chora, reclama e detesta
Não ver que estou feliz
Na minha casinha esperta
Você parece tão triste
Meu pai sempre reclamando
Será que não sou querido
Não ver que eu estou clamando
Deixa eu viver minha mãe
Pois eu estou te amando

Se não foi do teu agrado


Eu ter vingado em teu ventre
Deixa então que eu tenha chance
Para mudar o que sente
Te cobrir com meu carinho
Fazer parte do presente

Cada dia que eu vivo


Só parece haver pressão
Teu sangue ferve nas veias
Pareces em depressão
Se tu me julga culpado
Deixa eu te pedir perdão

Mamãe me diga o que é isto


Que invade minha casinha
Será que é um brinquedo
Que repuxa minha mãozinha
Mamãe tá me machucando
Por favor, seja boazinha

Não ver que eu sou pequeno


Como vou me defender?
Mamãe estão me sugando
O que é que eu vou fazer?
Me diga o que foi que eu fiz
Pra deste modo morrer?

E assim em vez de vida


A morte foi quem reinou
No ventre materno um crime
Só Jesus presenciou
No céu ficou registrado
Quem foi que participou

Como bem estar escrito


Quem semeia vai colher
Um pecado deste porte
Nunca que vai prescrever
O mundo dá muitas voltas
Mas depois vem receber

Se você ainda pensa


Cometer tal violência
Seu corpo não é pra morte
Ponha a mão na consciência
Deus te fez pra gerar vida
Tenha fé e paciência
Não é só para o bebê
Que o aborto é letal
Muitas mães nessa loucura
Terminaram muito mal
Sem saúde e esperando
Por uma morte fatal

Com entranhas perfuradas


Infecção sem igual
A gangrena aumentando
Vivendo de um sofrer tal
Que desejaram estar juntas
De quem só fizeram mal

Não dar para ser feliz


Vivendo em dissolução
Para ter felicidade
Tem que haver decisão
De amar e respeitar
Em qualquer situação

Resguardar-se da orgia
Ser fiel no casamento
Buscar a paz e seguir
Do contrário é sofrimento
Saber que Deus não aprova
Viver sem comportamento

Hoje a ciência coopera


Para quem não quer matar
Métodos contraceptivos
Existem em qualquer lugar
O governo colabora
Só precisa procurar

Além disso, minha amiga


Para que fantasiar
Quem jogar pedra pra cima
Na cabeça vai levar
Cedo ou tarde, as conseqüências
Você vai ter que enfrentar

O prazer irresponsável
É um filme de terror
Tem suspense e sensação
Mas só termina com dor
E quando o medo domina
Fica refém do pavor

Deixo aqui o meu conselho


E um apelo do coração
Busque o amor e seja amada
Mas não viva de ilusão
Só Deus não te desampara
Não importa a condição
Sobre o autor:

José Alves Filho, nasceu em Água Preta - PE, em 26 de julho de 1959. Cristão. Escritor, poeta e cordelista.
Viveu a maior parte de sua vida em Palmares, terra dos poetas, de onde vêm suas maiores lembranças.
Autodidata. Oficial da Polícia Militar de Pernambuco e Instrutor/Professor nas Disciplinas de Direitos Humanos,
Ética Profissional, Relações Interpessoais e Qualidade em Serviço.
Começou muito jovem, a escrever poesias e prosas. Em 1996 com a Prosa O Guerreiro de Pedro Carro logrou
o primeiro lugar na 5ª Coletiva de Artes da Polícia Militar de Pernambuco e teve seu trabalho publicado no Livro
4ª antologia Literária.
Em 1999 escreveu O Desvio da Fé, na cidade de Palmares. Em 2002, pelas Edições Bagaço, fez parte, com
dez poesias, do livro Poetas de Xexéu de Admmauro Gommes. Em 2003 é citado como escritor e cidadão
xexeuense no livro História de Xexéu.
Em 2007 escreveu o livro Amando em Qualquer Tempo no campo da auto-ajuda e reflexões sobre a vida,
prefaciado por Admmauro Gommes. Em 2008 escreveu Conte até dez, mais uma vez, pela Editora Livro
Rápido. Aborda a necessidade de repensarmos nossa vida e aprendermos a dar um tempo na ira, pois conviver
é mais importante do que vencer. Do seu baú de rascunhos e anotações já escreveu diversos cordéis.

(81) 994143766
tenjaf@gmail.com

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