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E no ventre da volúpia
Da relação casual
Uma semente começa
Como se fosse banal
Toma forma e se prepara
Para enfrentar seu final
E a semente pequenina
Que não pediu pra nascer
Pensa que foi convidada
Pra nesse mundo viver
Pois da vida nada sabe
Nem como vai padecer
E a mãe irresponsável
Que só buscava prazer
Não importa as condições
Dela vai se desfazer
Usando de violência
Para um crime cometer
Por um azar do destino
Ou sorte na contramão
Talvez por falta de amor
De um frio coração
Muitas vidas se encerram
Em meio à escuridão
Fico eu imaginando
Se ele pudesse falar
Desde seus primeiros dias
No ventre a se alegrar
Diria com euforia
Mamãe estou pra chegar
Percebi ultimamente
Que você tá inquieta
Quando está pensando em mim
Chora, reclama e detesta
Não ver que estou feliz
Na minha casinha esperta
Você parece tão triste
Meu pai sempre reclamando
Será que não sou querido
Não ver que eu estou clamando
Deixa eu viver minha mãe
Pois eu estou te amando
Resguardar-se da orgia
Ser fiel no casamento
Buscar a paz e seguir
Do contrário é sofrimento
Saber que Deus não aprova
Viver sem comportamento
O prazer irresponsável
É um filme de terror
Tem suspense e sensação
Mas só termina com dor
E quando o medo domina
Fica refém do pavor
José Alves Filho, nasceu em Água Preta - PE, em 26 de julho de 1959. Cristão. Escritor, poeta e cordelista.
Viveu a maior parte de sua vida em Palmares, terra dos poetas, de onde vêm suas maiores lembranças.
Autodidata. Oficial da Polícia Militar de Pernambuco e Instrutor/Professor nas Disciplinas de Direitos Humanos,
Ética Profissional, Relações Interpessoais e Qualidade em Serviço.
Começou muito jovem, a escrever poesias e prosas. Em 1996 com a Prosa O Guerreiro de Pedro Carro logrou
o primeiro lugar na 5ª Coletiva de Artes da Polícia Militar de Pernambuco e teve seu trabalho publicado no Livro
4ª antologia Literária.
Em 1999 escreveu O Desvio da Fé, na cidade de Palmares. Em 2002, pelas Edições Bagaço, fez parte, com
dez poesias, do livro Poetas de Xexéu de Admmauro Gommes. Em 2003 é citado como escritor e cidadão
xexeuense no livro História de Xexéu.
Em 2007 escreveu o livro Amando em Qualquer Tempo no campo da auto-ajuda e reflexões sobre a vida,
prefaciado por Admmauro Gommes. Em 2008 escreveu Conte até dez, mais uma vez, pela Editora Livro
Rápido. Aborda a necessidade de repensarmos nossa vida e aprendermos a dar um tempo na ira, pois conviver
é mais importante do que vencer. Do seu baú de rascunhos e anotações já escreveu diversos cordéis.
(81) 994143766
tenjaf@gmail.com