Sei sulla pagina 1di 39

Aspectos Éticos no Processo de Votação no Bairro de Natite, na

Cidade de Pemba (2008-2013)

Autor

___________________________________
BACAR ASSANE FIQUIR

Tutor

________________________

FIDEL TERENCIANO
Mestre e Doutorando

Pemba, Maio de 2017


Aspectos Éticos no Processo de Votação no Bairro de Natite, na
Cidade de Pemba (2009-2013)

BACAR ASSANE FIQUIR N 21/2013

Monografia submetido a Faculdade de Ciências


Sociais e Políticas na Universidade Católica de
Moçambique, como requesito parcial para a
Obtenção o Grau de Licenciatura em Ética,
Cidadania e Desenvolvimento.

Tutorado por:
Fidel Terenciano

Pemba, Maio de 2017


DECLARAÇÃO

Eu, Bacar Assane Fiquir, declaro que este trabalho é da minha propriedade intelectual, e
é autentico, e todas as fontes que utilizei estão devidamente referenciadas ao longo do
texto.

Bacar Assane Fiquir

__________________________

I
AGRADECIMENTOS

Os meus agradecimentos se estendem ao meu pai Assane Fiquir Nyito a minha esposa
Paulina Jaime Mpingo e aos meus irmãos Ismail Assane Fiquir, Fiquir Assana,
Telemodista Assane Fiquir e Victoria Assane Fiquir, pelo amparo e amor, pela
paciência e apoio moral e carinhoso, que juntos partilhamos enormes desafios ao longo
da formação, muito meu obrigado.

Os singelos agradecimentos dirigem ao meu supervisor, Mestre e Doutorando Fidel


Terenciano, pelo apoio moral, disponibilidade e, sobretudo, pela entrega, esforço
pessoal no acompanhamento e orientação técnico-científica e metodológica que bastante
serviram de instrumentos primordiais para a realização efectiva e completa deste
trabalho.

Ao Manuel Maurício, Pé Eduardo Roca, Pé Fonseca, Tácito Marques Tahane, Manuel


Neves, Ir. Pilar, Ir Madalena, Albino Macuacua, docentes de Ética na UCM, pela sua
orientação durante o meu estudo como meu docente, dando contribuições válidas para a
concretização deste trabalho de Licenciatura em Ética, Cidadania e Desenvolvimento
que hoje se concretiza.

Agradecimentos estendem-s a colegas da turma, especialmente ao Lourenço, Helton e


Armando, pela companhia. Aos colegas do serviço, o Director Cesário Valentim, pela
ajuda e a força que imprimiu em mim, e ao Juma Massar, por tudo. E a todos que
directa ou indirectamente apoiaram me nesta caminhada.

II
DEDICATÓRIA

É dedicado à memória da minha mãe, do meu avo, do meu sogro e do meu tio, Fauwa
Mussa Katonya, Fiquir Dade Nyito, Jaime Mpingo e António Somar Mussa
respectivamente, que pelo sacrifício, empenho, amor e carinho souberam me orientar
espiritualmente para que eu pudesse caminhar na vida pelas rotas mais seguras e que
apesar de tanto terem desejado ver o sucesso da minha formação académica, Deus
levou-os para junto de si.
De uma forma especial, dedico à minha filha Cecília Bacar Assane Fiquir e seus irmãos
Assane Bacar Assane Fiquir, Munir Bacar Assane Fiquir e Nicolau Bacar Assane
Fiquir, que ainda nas suas tenras idades aprenderam crescer e estarem sois sem calor do
pai por simples motivos de estudos, mas sempre souberam compreender que o pai está
sempre presente junto deles.
Assim, vão os meus respeitos reconhecimentos da família Fiquir, maior gratidão e
simpatia familiar.

III
LISTA DE ABREVIATURAS

Art…………………………………………………………………………...........Artigo
CNE..................................................................................Comissão Nacional de Eleições
STAE…………………………….........Secretariado Técnico de Administração Eleitoral
CRM………………………………………...Constituição da República de Moçambique
ed…………………………………………………………………………..............Edição
Cit………………………………………………………………...…………...Obra citada
PRM……………………………………………….Polícia da República de Moçambique

IV
RESUMO

Este trabalho tem como objetivo reflexão sobre os Aspectos Éticos no Processo de
Votação, foi efectuado no bairro de Natite, distrito de Pemba-Cidade posto
administrativo de Natite (Cabo Delgado), no período compreendido entre 2008 à 2013.
Metodologicamente, optou-se a abordagem qualitativa complementada com abordagem
quantitativa, tendo se recorrido a amostra de selecção racional, pertencente à amostras
não probabilísticas. Na materialização do estudo, usou-se como técnicas de recolha de
dados: a pesquisa bibliográfica, entrevista semi-estruturada, análise documental e a
observação não participante. Para o caso de instrumentos de recolha de dados, usou-se o
questionário misto e o guião de entrevista semi-estruturada. Os resultados do estudo
realizado constatou-se que existe uma participação e afluência massiva de eleitores no
dia de votação, neste contexto, os recursos materiais e legislação própria que regula o
sistema e funcionamento de forma organizada. Verificou-se ainda que não existe boas
relações de coordenação entre a polícia, estruturas administrativas e os envolvidos no
sufrágio, somente existe a relação a PRM e STAE/CNE, Para mitigar esta problemática,
sugerimos na medida do possível, dotar de recursos humanos e materiais, a provação da
lei que versa a modalidade de funcionamento do processo de votação e a remuneração
dos seus membros de forma equilibrada e, a CNE da Cidade a continuar funcionar
permanentemente com os partidos Políticos.

Palavras-chave: Aspectos, Éticos, Processo, Votação.

V
ÍNDICE DE FIGURA E GRÁFICOS Pag.

Figura 1.................................................................................................................2

Gráfico 1 ..............................................................................................................21

Gráfico 2...............................................................................................................22

Gráfico 3...............................................................................................................23

Gráfico 4...............................................................................................................24

VI
Índice
DECLARAÇÃO ................................................................................................................ I
AGRADECIMENTOS ..................................................................................................... II
DEDICATÓRIA ............................................................................................................. III
LISTA DE ABREVIATURAS ....................................................................................... IV
RESUMO .........................................................................................................................V
ÍNDICE DE FIGURA E GRÁFICOS ............................................................................ VI
CAPITULO I .................................................................................................................... 1
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
1.1. Problematização ................................................................................................. 2
1.2. Justificativa..................................................................................................... 2
1.3. Relevância do tema ........................................................................................ 3
1.4. Delimitação do Objeto de Estudo ...................................................................... 3
1.4.1. Delimitação do tema e Área de Estudo ...................................................... 3
1.5. Objectivos da pesquisa ....................................................................................... 4
1.5.1. Gerais .......................................................................................................... 4
1.5.2. Objectivos Especificos ............................................................................... 4
1.6. Pergunta de Pesquisa ......................................................................................... 5
6.1.1. Hipótese Básica .............................................................................................. 5
6.2. Hipóteses Secundárias ....................................................................................... 5
7. Limitações. ................................................................................................................... 5
CAPÍTULO II ................................................................................................................... 6
2. MARCO TEÓRICO ................................................................................................. 6
2.1. Ética (normas éticas na pratica) ......................................................................... 6
2.2. Aspectos Éticos na Política ................................................................................ 6
2.3. Ética nas eleições ............................................................................................... 6
2.4. Importância das eleições .................................................................................... 7
2.5. Conceitos Principais .......................................................................................... 7
2.5.3. Politica ........................................................................................................ 8
CAPITULO III ................................................................................................................. 9
3. METODOLÓGIA ..................................................................................................... 9
3.2. Definição da População Alvo e Amostra ........................................................... 9
3.2.1. População Alvo .......................................................................................... 9
3.2.2. Definição de amostragem ............................................................................. 10
3.2.2.1. Descrição de Amostra ............................................................................... 10

VII
3.3. Técnicas e instrumentos de recolha de dados .................................................. 10
3.3.1. Observação não participante ..................................................................... 10
3.3.2. Pesquisa Documental ................................................................................ 10
3.4. Pesquisa Bibliográfica .................................................................................. 11
3.5. Entrevista semi-estruturada .......................................................................... 11
3.6. Questionário ................................................................................................. 11
CAPITULO IV ............................................................................................................... 12
4. APRESENTAÇÃO DISCUSSÃO DE RESULTADOS ........................................ 12
4.1. Eleição em Moçambique ..................................................................................... 12
4.1.1.Cidadãos Eleitoral ......................................................................................... 12
4.1.2. Eleição autárquicas em Moçambique ....................................................... 12
4.2. Comportamento Eleitoral em, Moçambique .................................................... 12
4.2.1. Processo Eleitoral ..................................................................................... 12
4.3. Observação do Processo Eleitoral ................................................................ 13
4.3.1. Observadores Nacionais e Estrangeiros ................................................... 13
4.4. Tipos de Capacidade Eleitoral ............................................................................. 13
4.4.1. Capacidade Eleitoral ................................................................................. 13
4.4.2. Capacidade eleitoral Activa ...................................................................... 13
4.4.3. Capacidade eleitoral passiva (eleitores) ................................................... 13
4.5. Assembleia de Voto ......................................................................................... 13
4.6. Organizacao no Processo de Votação .......................................................... 14
4.7. Voto .............................................................................................................. 14
4.7.1. Voto de eleitores não inscritos no local da assembleia de voto................ 14
4.7.2. Voto em Branco ........................................................................................ 14
4.7.3. Voto nulo .................................................................................................. 14
4.8. Tipos de urnas .............................................................................................. 15
4.9. Proibição da presença de força armada ........................................................ 15
5. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DADOS ............................... 16
6. CONCLUSÃO E SUGESTÕES ............................................................................. 22
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 23
8. ANEXOS ................................................................................................................ 25

VIII
CAPITULO I
1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho é realizado no âmbito da monografia final de licenciatura em


Ética, Cidadania e Desenvolvimento na Universidade Católica de Moçambique, e este
estudo apresenta como objectivo de investigação, analisar os Aspectos Éticos no
Processo de Votação no Bairro de Natite, na Cidade de Pembaˮ - 2008 a 2013. Com o
desenvolvimento da sociedade e o aumento das políticas cívicas nas nossas cidades,
vilas, localidades, bairros e aldeias, impõe o cidadão maior de 18 anos idade, esteja
regularmente recenseado e não estejam abrangidos por qualquer incapacidade prevista
na presente lei1.
Neste contexto, a votação é indispensável na sociedade, pois, ela mantém o
respeito pelos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos constitucionalmente
estabelecidos na escolha dos seus representantes. A declarada importância da relação
ética no desenvolvimento das experimentações em seres humanos tem sido observado
nos mais diferentes padrões. Foi neste contexto que o tema aborda a complexidade de
procedimentos, normativas, análise de riscos e benefícios e as inúmeras contribuições
dadas à significativa reflexão pertinente na actualidade, principalmente em processos de
votação.
Este trabalho incide essencialmente sobre aspectos éticos no processo de
votação, que em certa medida desempenham um papel primordial na ligação com os
sistemas de administração de justiça, direito e liberdade social dos cidadãos. Tal
preocupação se assenta na necessidade de busca e dedicação permanente no
melhoramento da eficiência da actividade política e de votação, orientada para o
cidadão e os seus problemas que enfrenta na sociedade.
Para o efeito, foi pelo grande interesse nos estudos sobre diversos
comportamentos e padrões comportamentais do homem, gerados pelas suas relações
inter-pessoais, estabelecidas no seu modo de viver na comunidade, que mostrou-se um
interesse de conhecimentos aprendidos nas diversas disciplinas que permitiram perceber
a tentativa de criar padrões relativo a comportamentos, e que passa inevitavelmente pelo
entendimento das dinâmicas e fases de desenvolvimento da comunidade na actualidade.

1
Art 10, lei n 8/2013 Republicado.

1
Contudo, este trabalho, este estruturado em três (4) capítulos a saber: a
Introdução, onde temos o problema e da pesquisa, o marco teórico da pesquisa,
reservada a revisão da literatura onde estão apresentados os conceitos de carácter ético e
de eleição sobre o tema o terceiro capítulo é apresentado a metodologia, o quarto
Capitulo a discussão de resultados e ultimo capitula a conclusão.

1.1. Problematização
Nos últimos tempos nota-se a presença em todas as cidades, vilas, localidades,
bairros e aldeias os actos de votação para a eleição de presidentes e membros das
Assembleias da Republica, Municipais como forma de garantir o exercício de cidadania,
manutenção da sociedade justa, estável, livre, segura e de liberdade dos cidadãos.
Desta feita, a comunidade é chamada a participar no processo de votação para
eleger os seus representantes de forma livre, justa e transparente através de voto.
Portanto, feita esta avaliação, os aspectos éticos no processo de votação perderam o seu
controlo sobre seus eleitores, tendo fracassado na votação e na resolução dos seus
problemas na comunidade. Em razão disso, vem se verificando o aumento dos votos
nulos e abstenção em pemba, como resultado de disfuncionalidade de votação, ou ato de
votar.
Verificando-se deste modo casos de votos nulos e brancos nas urnas das
Assembleias de voto distribuídos entre eleitores escritos, o que parece a falta do civismo
no bairro de Natite, área de jurisdição da cidade de Pemba-Cabo Delgado.

1.2. Justificativa
Pretende se com este trabalho avaliar a participação dos eleitores e os processos
eleitoral como um todo.
A escolha deste tema deveu-se também os factos de existência de várias
reclamações por parte da população do bairro de Natite, pelo modo de actuar dos
membros dos partidos políticos durante a campanha eleitoral, sobretudo no período de
caça a voto porta a porta por vezes, nota de oportunismo deste componente na
prossecução das suas missões. Pelo interesse pessoal pelo facto de residir no mesmo
bairro e por verificar que durante o processo de campanha eleitoral, tem acompanhado
as reclamações da população sobre o modo de atuar dos membros de educação cívica os
partidos levando os mesmos a questionar como estes trabalham e quais instrumentos
legais em relação atividades que realizam.

2
Neste propósito, constitui como fonte de inspiração para o presente trabalho, a
tectativa de contribuir e demostrar a importância dos processo de votação para a
sociedade no seu todo, em particular para o bairro de Natite, e que vai contribuir de
certo modo na orientação dos membros de educação cívica e concorrentes na forma de
lidar com os residentes do bairro, sobretudo, abrindo espaço da melhor actuação que
permita a ultrapassar tais inquietações. (padrões comportamentais). Também vai
contribuir na definição de políticas de actuação para a garantia da participação de
eleitores escritos por um lado, e por outro, vai permitir também as autoridades da CNE e
do STAE desenhar as estratégias para a sua intervenção e ganhar maior confiança pelo
trabalho que estes realizam na comunidade.
Teoricamente em Moçambique são poucos estudos que abordam esta temática
como tal, e pretende-se contribuir de alguma forma com esta pesquisa, olhando os
aspectos tanto teóricas, como empíricos.

1.3. Relevância do tema


Este trabalho incide essencialmente sobre aspectos éticos no processo de
votação, que em certa medida desempenha um papel primordial na ligação com os
sistemas de administração de justiça, direito e liberdade social dos cidadãos, como um
epicentro da democracia.

1.4. Delimitação do Objeto de Estudo


1.4.1. Delimitação do tema e Área de Estudo

O presente trabalho vai abordar os Aspectos ético no processo de votação: caso


das eleições autárquicas no bairro de Natite na cidade de Pemba 2008-2013.
E a área do estudo corresponde a bairro municipal de Natite, situada geograficamente na
cdade de Pemba, com uma extensão territorial de aproximadamente 400 Km2,
obedecendo os seguintes limites: Norte – Faz fronteira com bairro de Ingonane; Sul –
Limita-se com bairro de Cariacó; Este – É banhado pelo Oceano Índico e Oeste – Faz
fronteira com bairro de Cimento.

3
Figura 1: Mapa do enquadramento geográfico do bairro de natite

Fonte: Planta de Endereçamento da Cidade de Pemba (2002)

1.5. Objectivos da pesquisa


1.5.1. Gerais
Analisar aspectos éticos no processo de votação, preconizada no bairro de
Natite, Cidade de Pemba.

1.5.2. Objectivos Especificos


 Identificar os métodos usados pelos membros de educação cívica e concorrentes
durante a campanha eleitoral no bairro de Natite;
 Indicar algumas medidas que devem ser tomadas pelos membros de educação
cívica e concorrentes de forma a permitir que os eleitores participem em massa
nos dias ou dia de votação.
 Verificar se os membros e os partidos têm respeitado os aspectos éticos e legais
no processo de Votação.

4
1.6. Pergunta de Pesquisa
Como foram preconizados os aspectos éticos no processo de votação no bairro de Natite
(2008-2013)?

6.1.1. Hipótese Básica

 Houve preconização dos aspetos éticos, afetivos pelos processos de


melhoramento e divulgação de políticas e estratégias claras da educação cívica
no processo de campanha eleitoral por parte dos partidos, outros agentes; e
membros de educação cívica.

6.2. Hipóteses Secundárias

 Existem o comprimento de preconização em razão disso, tem existido casos de


ilícito eleitoral que são solucionados pelos agentes policiais que garantem a
ordem e tranquilidade e pautam pelos valores éticos.
 Tem existido limitações no processo de preconização dos valores éticos,
resultante da falta de encontros regulares.

7. Limitações.
 Não foi possivel entrevistar a totalidade dos eleitores o quão planeado no
projecto de pesquisa.
 Excessiva burocracia para acesso de informações nas instiuições partidarias e
falta de transparência para recolher dados em alguns partidos políticos.

5
CAPÍTULO II
2. MARCO TEÓRICO

2.1. Ética (normas éticas na pratica)


Conforme Pe. Geraldo Martins Dias (s/d), as eleições diretas e livres constituem
um dos momentos mais importantes para a democracia de um país. O voto, direito e
dever do cidadão eleitor, é um bem que não tem preço, mas consequência. A campanha
eleitoral se apresenta, então, como ocasião propícia de diálogo entre candidatos e
eleitores a fim de que se tornem conhecidos os propósitos daqueles e as necessidades da
coletividade. Passada a eleição o compromisso do eleitor contínuo. Ao seu direito de
acompanhar o mandato do eleito corresponde o dever deste de exercer sua função com a
consciência de que seu mandato, a rigor, não é seu nem do partido que o abriga, mas do
povo.

2.2. Aspectos Éticos na Política


Os Candidatos e eleitores não podem se esquecer de que política e ética são dois
lados de uma mesma moeda. Ignorada a ética, deturpa-se a política, compromete-se a
justiça e a busca do bem comum esvai-se. É certo que a política é também exercício do
poder. Este, no entanto, deve se submeter aos princípios éticos que regem a política e
não o contrário, de um ponto de vista ético ou de valores (Pe. Geraldo Martins Dias, s/d)

2.3. Ética nas eleições


O apelo à desordem ou insurreição ou incitamento ao ódio, ao racismo a
violência à guerra, são punidos com penas de prisão maior de dois a oito anos se outra
mais grave não couber, artigo 187 da lei nº 4/2013 de 22 de Fevereiro.
Conforme Lima (2012:7) define a ética como ciência que trata do emprego que o
homem deve fazer da sua liberdade, para conseguir o seu fim último. Este conceito nos
remete a ideia de umas teorias normativas relacionadas com a conduta e costumes da
humanidade dentro da sociedade.
Os eleitores votam pela ordem de chegada a mesa da assembleia de voto,
dispondo-se em fila para o efeito, n1 do artigo 76 da lei n7/2013 republicado, sem
prejuízo do disposto no número anterior, votam em primeiro lugar o presidente. O termo
ético deriva do grego ethos (carácter, modo de ser de uma pessoa). Trata-se de um

6
conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade e
serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que
ninguém saia prejudicado, embora não possa ser confundida com as leis, está
relacionada com o sentimento de justiça social. Ela é construída por uma sociedade com
base nos valores históricos e culturais, Aristóteles (D.L.5,18).

2.4. Importância das eleições


O Sufrágio universal, directo, igual, secreto, pessoal e periódico constitui a regra
geral de designação dos titulares dos órgãos eletivos de soberania, das províncias e do
poder local (CRM, 2004),
O povo moçambicano exerce o poder político através do sufrágio universal,
directo, igual, secreto, e periódico para a escolha dos seus representantes, por referendo
sobre as grandes questões nacionais e pela permanente participação democrática dos
cidadãos na vida da Nação, (CRM, artigo 73.º, 2004). Sufrágio universal, Direitos,
liberdades e garantias de participação política, Capitulo IV da Constituição da
República de Moçambique de 2004.
O Sufrágio constitui um direito pessoal e inalienável dos cidadãos, nº1 Direito
do Sufrágio, artigo nº4 da lei 7/2013, de 22 de Fevereiro da Assembleia da República. O
acto de eleger ou votar constitui um direito de cada cidadão eleitor e é exercido pessoal
e presencialmente e as entidades públicas e privadas, as empresas e outros
empregadores devem conceder aos respectivos funcionários e trabalhadores, se for caso
disso, dispensa pelo tempo necessário para poderem votar, artigo 71, direito de votar nºs
1 e 2 da lei nº 4/2013 de 22 de Fevereiro.

2.5. Conceitos Principais


2.5.1. Eleição
É o processo pelo qual, um grupo designa os seus representantes ou integrantes
para ocuapr determinados cargos, com apelo a uma votação (Lopes, L. 2009).

2.5.2. Ética
Segundo Sánchez Vázquez (2002), ética é a teoria ou a ciência do
comportamento moral dos homens em sociedade que, deparando com uma série de
práticas em vigor, procura determinar a essência da moral e seus princípios gerais.

7
Conforme Gomes (1994) julga complicada a relação entre ética política e
propaganda eleitoral. Ele defende a necessidade de se formular uma ética para a
propaganda política, que regule normativamente as interações argumentativas
competitivas do campo político, inclusive as estratégias persuasivas. Tais considerações
são relevantes quando se observa o panorama em que está inserida a propaganda
eleitoral dos dias de hoje.

2.5.3. Politica
Conforme o Julien Freund, (1921-1993) política é a atividade social que se
propõe a garantir pela força, fundada geralmente no direito, a segurança externa e a
concórdia interna de uma unidade política particular.
Segundo Cardoso, F. H. (2006), política é a arte de governar, é o uso do poder
para defender seus direitos de cidadania.
Segundo Reis, F. W (2004), Política é a liberdade de se expressar e de ter uma
opinião. Sua finalidade é manter a ordem pública, defesa do território nacional e o bem
social da população.

8
CAPITULO III

3. METODOLÓGIA

Para o presente estudo privilegiou-se a abordagem qualitativa e quantitativa por


ser duas formas adequadas para entender a natureza do fenómeno em estudo. Na
abordagem qualitativa, Richardson (1999, p.80) apud Raupp e Beuren (2010, 39),
sustenta que,
(...) Os estudos que empregam uma metodologia qualitativa
podem descrever a complexidade de determinado problema,
analisar a interacção com certas variáveis, compreender e
classificar os processos dinâmicos vividos por grupos e,
possibilitar o entendimento das particularidades do
comportamento dos indivíduos (...).

Nestes caso, o uso deste método permitirá a interpretação dos factos em análise e
procurando solução para o problema proposto, bem como a análise de interação entre
variáveis que o nosso estudo apresenta tais como (aspetos éticos, o processo de
votação). Também será utilizado a abordagem quantitativa com fim de garantir a
precisão dos resultados, evitar distorção de análise e interpretação, possibilitando uma
margem de segurança quanto às inferências e a subjetividade, isto por via de dados
eleitoral agregados, disponíveis no site da CNE/STAE.
Para Marconi e Lakatos (op. cit. p.284) a abordagem quantitativa vale-se do
levantamento de dados para provar as hipóteses, procurando expandir os dados e as
hipóteses. Goode e Hatt (op cit. in Soares (1992) op. cit. p.20), acreditam que a pesquisa
moderna deve rejeitar qualquer dicotomia entre os estudos quantitativos e qualitativos
ou entre abordagens estatísticas e não estatísticas.

3.2. Definição da População Alvo e Amostra


3.2.1. População Alvo
A população alvo ou universo é um conjunto de elementos que possuem
determinadas características, segundo o Richardson (l999, p.157) apud Raupp & Beuren
(2010) e comungado por Rudio (1997, p.49), que define a população alvo como a
totalidade de indivíduos, que possuem as mesmas características, definidas para um
determinado estudo. Neste caso, a população da pesquisa foram os residentes do bairro
de Natite. Politicos.

9
3.2.2. Definição de amostragem
Segundo Gil (1989, p.92), define amostra como sendo o subconjunto do
universo ou da população, por meio do qual se estabelecem as características desse
universo ou população e para o Rudio (1997, p.50), considera amostra, como uma parte
da população selecionada de acordo com uma determinada regra ou plano.
Portanto, para este estudo optou-se pelo critério da seleção que pertencente ao
grupo das amostras não probabilísticas. Pois a população alvo, quanto a nos selecionar-
nos 02 delegados de mesas de voto do partido FRELIMO, partido RENAMO e partido
MDM, respectivemente, 04 chefes das Unidades comunais, 02 líderes religiosos e 25
eleitores, totalizando 31 pessoas,

3.2.2.1. Descrição de Amostra


No presente estudo, teremos uma amostra de 31 pessoas, destas 06 serão
delegados de mesas de voto, 04 serão chefes das unidades comunais, 02 líderes
religiosos e 25 eleitores residentes no bairro de Natite, pelos quais será possível
encontrar uma diversidade de opiniões em volta do fenómeno em questão.

3.3.Técnicas e instrumentos de recolha de dados

3.3.1. Observação não participante


Esta técnica pretende essencialmente estudar, observar, de maneira espontânea
analisar os aspectos éticos dos eleitores nas Assembleias de Voto, área de jurisdição do
bairro de Natite. Segundo Freixo (2013, p. 196), define a observação não participante
como sendo aquele tipo em que o investigador permanece fora da realidade a estudar,
ou pelo menos, não vivencia o acontecimento em tempo real. Não foi possível
acompanhar os processos com observador particular.

3.3.2. Pesquisa Documental


Para a materialização da presente pesquisa, foi preciso recorrer certos
documentos oficiais relacionados com o processo de votação, os aspectos éticos, pois
diligenciar-se à ao STAE e a CNE da Cidade de Pemba, com vista obter os dados nos
relatórios de apuramento parcial dos resultados e outros.

10
Entretanto, este tipo de estudo que se deste método, é de relevância para a sociedade,
visto que um grande número de documentos conte informações de importantes, não
obstante, ao facto do estudo conter uma valência de materiais que carecem ainda de um
tratamento analítico, conforme Gil (1999).

3.4. Pesquisa Bibliográfica


Neste trabalho, recorreremos as obras ou artigos científicos que possam fornecer
dados teóricos, relacionados com o tema em estudo. A pesquisa permitiu aos
investigados cobrir uma gama de fenómenos de forma ampla do que as que se podem
ter na pesquisa directa, conforme o Gil (1999). Para o estudo, estes dados permitirão
perceber de forma teórica o assunto, com vista a efectuar um relacionamento com aquilo
que constatar na prática no bairro de Natite.

3.5. Entrevista semi-estruturada


Para este estudo, o pesquisador servirá desta técnica de entrevista semi-
estruturado. Este instrumento para além de permitir ao entrevistado responder de forma
livre as questões que lhe são colocadas, concede ao entrevistador a possibilidade de
fazer perguntas diferentes das preconcebidas que se mostrarem pertinentes para a
percepção do fenómeno em estudo.
Para este estudo semi-estruturada, vai servir muito num contexto que cada
eleitor tem a sua forma de analisar e a percepção das questões apresentadas no
questionário, visto que vai facilitar a interpretação das ideias.

3.6. Questionário
De acordo com Richardson (1999, p.190) apud Raupp & Beuren (2010) afirma
que os questionários podem ser de perguntas fechadas, de perguntas abertas e
questionários que combinam ambos tipos de perguntas. Por sua vez, Lakatos & Marconi
(2001, p.201), questionário é um instrumento de colecta de dados, constituído por uma
série acentuada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença
do entrevistador. Neste estudo de utilizar a metodologia, vai facilitar na técnica de
colecta de dados na amostra do estudo por via de administração de um roteiro de
entrevista semi-estruturada, visto e desta forma que os entrevistados estajam livres em
assinalar as opções apresentadas no questionário. É neste contexto que levou a optar
este método.

11
CAPITULO IV

4. APRESENTAÇÃO DISCUSSÃO DE RESULTADOS

4.1. Eleição em Moçambique


Em Moçambique, a marcação da data das eleições presidenciais e legislativas e
feita com antecedências mínima de 18 meses e realizam-se ate a primeira quinzena de
outubro de cada ano eleitoral, em data a definir, por decreto do Presidente da Republica,
sob proposta da Comissão nacional de Eleições, artigo 6, lei n 7/2013 Republicado.

4.1.1.Cidadãos Eleitoral
São eleitores os cidadãos moçambicanos de ambos os sexos que, a data das
eleições, tenham completado dezoito anos de idade, estejam regularmente resenciados e
não estejam abrangidos por qualquer incapacidades prevista na presente lei, (artigo 10,
lei n 8/2013 republicado.

4.1.2. Eleição autárquicas em Moçambique


Direito de sufrágio, constitui um direito pessoal e inalienável dos cidadãos
municipais, artigo 5,lei n 7/2013. Em Moçambique as eleições autárquicas ou
municipais têm mandato dos membros das assembleias municipais e de povoação e de
cinco anos. Artigo 159, Lei n 7/2013.

4.2. Comportamento Eleitoral em, Moçambique

4.2.1. Processo Eleitoral


De acordo com Brazão Mazula (2002, p.227,228) as eleições de 1994 foram, ao
mesmo tempo, o evento supremo da coroação do processo de paz e a fundação formal
do processo de democratização. Assim, desde o início, as eleições incorporam e
refletem as exigências da competição e a busca do consenso. Como tal, cada eleição
representa uma oportunidade para promover a democracia e a gestão de conflito.
Nestes termos, para a eleição do presidente da républica, o candidato que obtiver
mais de metade dos votos validamente expressos, não se considerando como tais os
votos em brancos e os votos nulos. Se nenhum dos candidatos obtiver essa maioria de
votos, procede-se a uma segumdo sufrágio ao qual concorrem apenas os dois candidatos

12
mais votados que não tenham retirado as suas candidaturas. Artido 133, lei n 8/2013
republicado.

4.3. Observação do Processo Eleitoral


A observação do processo eleitoral rege-se por princípios e regras universalmente
aceites e praticados pelos Estados. artigo nᵒ246 lei eleitoral nᵒ 8/2013, de 27 de
Fevereiro.

4.3.1. Observadores Nacionais e Estrangeiros


Os actos referentes ao sufrágio eleitoral são objecto de observação por entidades
nacionais e ou internacionais, nos termos da lei que regula o regime de eleição do
presidente da Republica e dos deputados da Assembleia da republica. artigo nº 10 lei
4/2013 de 22 de Fevereiro.

4.4. Tipos de Capacidade Eleitoral

4.4.1. Capacidade Eleitoral


De acordo com António Cândido de Oliveira, (2013,p138) os actores do
processo eleitoral que quanto ao direito de eleger (capacidade eleitora activa) quer
quanto ao de ser eleito (capacidade eleitoral passiva).

4.4.2. Capacidade eleitoral Activa


A capacidade eleitoral ativa e amplamente reconhecida, desde logo, a todos os
cidadões maiores de 18 anos que tenham a nacionalidade e não estejam interditas por
sentença transitada em julgado. Lei eleitoral,2014 moçambique.

4.4.3. Capacidade eleitoral passiva (eleitores)


E notório, explicar que o eleitor de uma autarquia local tem não o direito de
eleger os órgãos da respectiva autarquia como o directo de ser eleito para esses mesmos
órgãos. Oliveira, Cândido de António (2013), Direitos das Autarquias Locais. p 139.

4.5. Assembleia de Voto


Em cada mesa da assembleia de voto há um único caderno de recenseamento
eleitoral e a respectiva replica para ambas eleições art43, lei n 7/2013 Republicado

13
4.6. Organizacao no Processo de Votação
Oliveira, (2013,p. 1549) explica que assembleia de voto, há uma mesa que dirige
as operações eleitoras compostas por um presidente, vice-presidente, um secretário e
dois escrutinadores.

4.7. Voto
Oliveira, (2013, p155), o sufrágio constitui um direito de um dever cívico
(Art.96.).Qualquer modo, não é obrigatório. O voto e pessoal (art.100), não se
admitindo nenhuma forma de representação ou delegação, devendo referir-se, no
entanto, o direitos dos eleitores doentes ou deficiente que não tenham possibilidade de
exercer pessoalmente o direito de voto (cegos, pessoas impossibilitadas de usar as mãos
ou outras razões devidamente constatadas de se fazerem acompanhar de outro eleitor
por ele escolhido (art.116).

4.7.1. Voto de eleitores não inscritos no local da assembleia de voto


Podem exercer direito do sufrágio nas mesas de assembleia de voto, quando
devidamente credenciado, ainda que não se encontrem inscritos no correspondente
caderno de recenseamento eleitoral. Exemplo: artigo 77, lei n8/2013 republicado.
 Membro da mesa de voto
 Delegado de candidatura
 Agentes da polícia em serviço na assembleia de voto
 Jornalistas e observadores nacionais
 Membros de órgãos eleitorais a todos os níveis.

4.7.2. Voto em Branco


Considera-se voto em branco o correspondente ao boletim do voto que não
contenha qualquer sinal, artigo 100 da lei nº 4/2013 de 22 de Fevereiro.

4.7.3. Voto nulo


É voto nulo o boletim no qual: Tenha sido assinalado mais de um quadrado, haja
dúvidas quanto ao quadrado ou a área retângular assinalada, tenha sido assinalado no
quadrado ou na área retângular correspondente a uma candidatura que tenha desistido
das eleições, tenha sido feito qualquer corte, desenho ou rasura, tenha sido escrita

14
qualquer palavra, artigo 101, nº1 alíneas a), b) c) d) e f) respectivamente, da lei nº
4/2013 de 22 de Fevereiro.
Não é considerado nulo o voto em boletim de voto no qual a cruz ou a impressão
digital não tenha sido perfeitamente desenhado ou colocada, ou ainda exceda os limites
do quadro ou da área retangular, quando assinale inequivocamente a vontade do eleitor.
Artigo 101, nº2 da lei nº 4/2013 de 22 de Fevereiro.

4.8. Tipos de urnas


As urnas a serem utilizadas devem ser transparentes, sendo uma para cada
espécie de eleição. Atigo 54,lei n 8/2013 republicado.

4.9. Proibição da presença de força armada


Nos locais onde se reúne a assembleia de voto e num raio de trezentos metros,
para além do agente da Polícia da República de Moçambique encarregue pela protecção
e segurança da mesa da assembleia de voto é proibida a presença de força armada, com
excepção do disposto nos números seguintes;
Quando for necessário por termo a tumultos ou obstar a agressões ou violência,
quer no local da mesa da assembleia de voto, quer na sua proximidade, ou ainda em
caso de desobediência às suas ordens, o presidente da mesma pode, ouvida esta,
requisitar a presença de força de manutenção da ordem publica, com menção na acta das
razoes da requisição e do período de presença da força armada.
Sempre que o Comandante da força de manutenção de ordem publica verificar a
existência de indícios de que se exerce sobre os membros da mesa da assembleia de
voto, coação física ou psicológica que impeça o respectivo presidente de fazer a
respectiva requisição pode mandar a força intervir, devendo esta retirar-se logo que o
presidente da mesa ou quem o substitua assim o determinar, ou quando a sua presença
já não se justifique.
Para por termo a tumultos ou obstar agressões ou violência, a força da
manutenção da ordem pública deve recorrer a formas proporcionais elicitas de actuação
estabelecidas na lei. Nos casos previstos nos nºs 2 e 3 anteriores, suspendem-se as
operações eleitorais até que o presidente da mesa considere reunidas as condições para

15
que elas possam prosseguir, nºs 1,2,3,4 e 5 do artigo 93 da lei nº4/2013 de 22 de
Fevereiro.

4.10. Comissão Nacional de Eleições (CNE) e Secretáriado Técnico da


Administração Eleitoral (STAE)
A Comissão Nacional de Eleições é um órgão do Estado, independente e
imparcial, responsável pela supervisão dos recenseamentos e dos actos eleitorais2. E o
Secretariado Técnico da Administração Eleitoral é um serviço público personalizado
para a administração eleitoral, com representação ao nível provincial, distrital ou de
cidade. O Secretariado Técnico da Administração Eleitoral organiza, executa e assegura
as actividades técnico-adminstrativas dos recenseamentos e processos eleitorais. O
Secretariado Técnico da Administração Eleitoral tem estatuto, carreiras, quadro do
pessoal, orçamento e património próprios. O Secretariado Técnico da Administração
Eleitoral é dirigido por um Director-Geral, nºs 1,2,3 e 4 (Definição) do artigo 48
Capitulo V, da lei nº 4/2013 de 22 de Fevereiro, respectivamente.

5. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DADOS


Há varios elementos importantes para compreender os aspectos éticos no
processo de votação, destacando os delegados de mesa de cada partido. Deste modo, um
dos delegados de mesa, respondeu o seguinte,

(...) os que os eleitores participam sim, frisando que não há um


território sem povo, porque os partidos políticos buscam o
poder ao povo de modo a participar no processo de votação. E
o delegado provincial ele nega a afirmação dizendo que e fraca
a participação dando exemplo das eleições de 1994, a cidade de
pemba dos 93.397 eleitores inscrito só foram nas urnas 39.000
logo conclui que e fraca participação (...) (Entrevistado J e F,
Outbro de 2016).3

A segunda questão, o entrevistado F, afirma que,


(...) a democracia em moçambique e a segurança ele esta
aliciada como defender o partido que esta no poder nos seus
2
Nº1 (Definição), artigo 2 da lei nº 4/2013 de 22 de Fevereiro.

16
benefícios. Ao lado do João Metisse, a polícia contrária como a
lei vem que o membro da PRM deve ficar a 300 metros de
assembleia de voto, mais não e o que se vê eles ficam quase
perto das assembleias, isto o eleitor já que tem medo de arma e
o motivo de se ausentar e não participar no processo (...).

Como havia dito anteriormente Afate, concorda que há zonas que a troca de
cadernos onde os eleitores não participam, isto não há uma organização de cadernos e ai
onde o eleitor passa muito tempo a procura o seu caderno e logo perde o processo de
votação, visto que abre as 8horas e fecha as 17 horas. Enquanto João Metisse assume
que o governo quando vem que aquela zona tem desvantagem envia máquinas
avariadas, ate poem uma mesa de voto longe (troca) quer dizer são coisas apropositadas,
logo contribui a fraca participação dos eleitores.
O delegado argumento que o fator e de fraude constantes, impedimentos, troca
de cadernos, falta de justiça, presença de urnas feticias e enchimentos de boletim falsos
nos processos eleitoral, e neste contexto que há ameaça dos eleitores por parte dos
membros da PRM nos lugares de maiores eleitores.

O entrevistado F, afirma que,


(...) tem um relacionamento Biomivoca, não há uma diferença,
afirmando que a democracia e nova, em defesa da maioria,
como havia referido anteriormente que defendem o partido no
poder, João afirma que há muita relação, visto que neste
momento só funciona a PRM e a STAE, nenhum partido politica
isto da oposição esta la representado (...)4.

Diante da fala, entende se duas coisas, Afate conclui neste ponto dizendo que
devem ter uma maturidade e entender isto de democracia e abandonar o espirito de
apoiar um e único partido. Se mudar assim ajudara o processo eleitoral, João enfatiza
que já que a STAE subordina a CNE porque esta a funcionar visto que a CNE não esta a
funcionar, logo estão a preparar fraude, por sua vez o delegado STAE como uma
instituição do estado então como que la tem uma célula isto já e conhecido um exemplo
a Frelimo tem célula logo não se pode i pedir outros partidos (Oposição) de ter célula ou
uma representação conclui o delegado provincial da Renamo (Entrevistado F, Março de
2017).

4
Entrevistado J, outubro, de 2016.
17
Nestes termos, a ideia do autor este coreto mais, tinha de se abrir uma
possibilidade para que os cidadãos que se encontram presos tinham de também terem o
direito de votar.
Do memso modo, categorizamos a pesquisa em forma de demostração gráfica, para
melhor apresnetar e expor a ideia dos respondentes. Assim, o primeiro ponto que foi
discutido, foi de procurar saber de que forma os eleitores têm actuado, e isso é
explicitado no gráfico 1.

Gráfico 1

Jovens Adultos

82%
78%

17%
11%
5% 7%

Participam Há denúncias Não participam


De que forma os eleitores têm actuado no tempo de campanha e votação?

Fonte: Dados recolhidos na pesquisa, autor (2017)

Os dados presentes no gráfico ilustram como a diversidade de opinião se espalho


em termos de respostas dadas pelos entrevistados. De um lado, categorizamos os jovens
que as suas respostas formam agrupadas num único segmento de pesquisados e de outro
lado, os adultos.
Desta forma, quando questionados sobre a maneira como os eleitores atuavam
em momentos de processo eleitoral, como preconizado pela legislação, 78% indicaram
que havia uma espécie de atuação dos eleitores, por meio da sua participação, tal
cenário foi visível tratando se dos velhos, que indicaram que os eleitores têm
participado com um total de 82%. Ao mesmo tempo, alguns entrevistados indicaram

18
que os eleitores têm participado, metendo queixas ou denúncias e em raras situações,
eles não tem participado.
A legislação preconiza que os eleitores devem participar ativamente, e existindo
anomálias, devem então submeter algum tipo de queixa ou denuncia. E isso ilustra a
capacidade activa dos eleitores, pois quanto mais activo for o eleitor, mais a sua
capacidade de participar e poder submeter queixas ou denúncias, ao mesmo tempo em
que da-se a liberdade dele participar ou não, em sociedades que o voto não é
obrigatório, como é o caso de Moçambique.
Do mesmo modo, foi questionário, os factores que explicam a fraca participação
dos eleitores, e foi construido o gráfico 2, que represneta os respondentes em duas
categórias.

Grafico 2
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
Jovens
20%
Adultos
10%
0%
Falta de boa Falta de formação Falta de Incentivos Falta de Recursos
coordenação da Profissional Matériais e
PRM, estruturas Humanos
Administrativas e do
STAE/CNE
Quais os factores que estão por detrás da fraca participação dos eleitores que
resulta em voto Branco e nulo?

Fonte: Dados recolhidos na pesquisa, autor (2017)

O dado que o gráfico 2 apresenta, mostra-nos de uma forma geral de a


participação dos eleitores no processo de votação, 80% dos jovens entrevistados dizem
o que este por detrás e a falta de boa coordenação da PRM, estrutura Administrativa e
do STAE e 70% dos adultos entrevistados, dizem que há falta de formação profissional.

19
Em resposta disso, e notório verificar que o eleitor ativo esta ciente de exercer o
seu direito cívico de votar o seu representante e o melhor programa, como uma forma de
desenvolver o seu pais, alias os votos em branco e nulos e a falta de ética do próprio
eleitor. Motivado neste contexto existe uma boa colaboração entre a PRM e STA/CNE
em todo o processo de votação.
Neste contexto, a legislação moçambicana ilustra que o auto de votar constitui
um direito de cada cidadão, e as entidades públicas e privadas, as empresas e outros
empregadores, devem conceder aos despectivos funcionários, agentes do estado e
trabalhadores, se for caso disso, dispensa pelo tempo necessário para poderem votar.
E no terceiro gráfico, foi abordado sobre a relação que se estabelece entre
Polícia da República de Moçambique, os partidos Políticos e os eleitores, e as respostas
foram escalonadas no gráfico a seguir.

Grafico 3:
80%

70%

60%

50%

40%
Jovens
30% Adultos

20%

10%

0%
Excelente Boa Razoável Má
Como avalia a relação entre a PRM, Partidos Políticos e os eleitores em Natite

Fonte: Dados recolhidos na pesquisa, o autor (2017)

O gráfico 3, mostra-nos alguns aspetos que versam a relação da PRM e os


partidos políticos, num âmbito do processo eletivos, visto que a PRM e um órgão de
estado que mante a ordem e tranquilidade pública, e que protege todos os cidadãos e os
partidos políticos para manifestarem os seus direitos políticos.
A legislação moçambicana, ilustra suspensão de direitos políticos a condenação
com transito em julgado em pena de prisão maior. Por prática de infração eleitoral

20
dolosa prevista na presente lei e acompanhada de condenação, em igual período de
suspensão de direitos políticos. Neste contexto, dos entrevistados jovens 69% de relação
da PRM e os partidos políticos e eleitores, enquanto 71% de adultos afirmam que a
relação e boa também.
No debate sobre a seguir, procuramos analisar e interpretar os dados sobre as
estratégias definidas pelas partes envolvidas, e as respostas foram integradas no gráfico
a seguir.

Grafico 4:
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20% Jovens
10% Adultos
0%
Boa colaboração Criação de fundos Criação de Nenhum
PRM e os eleitores monetários para condições matériais
incentivar os e logisticos para os
membros da PRM membros da PRM
que garantam durante o processo
segurança eleitoral
Que estratégias definidas ao nível das partes envolvidas no processo

Fonte: Dados recolhidos na pesquisa, o autor (2017)

O gráfico caracteriza a realidade dos eleitores num processo eleitoral que a


forma de analisar as perguntas por eles respondidos, troce uma visão que possa ser
utilizada para responder de imediato as análises do processo eleitoral.
Desta forma, questionados sobre que estratégia definidas ao nível das partes
envolvidas no processo, 69% indicaram que havia uma boa colaboração PRM e os
eleitores, neste contexto, o mesmo caso foi notório nos velhos, que indicaram os
eleitores têm participado com um total de 71%. De boa colaboração PRM e os eleitores.

21
6. CONCLUSÃO E SUGESTÕES

É notório que, com o desenvolvimento da sociedade e o aumento das políticas


cívica onde impõe o cidadão maior de 18 anos idade, esteja regularmente recenseados e
não estejam abrangidos por qualquer incapacidade prevista na presente lei. Neste
contexto, a votação é indispensável na sociedade, pois, ela mantém o respeito pelos
direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos constitucionalmente estabelecidos na
escolha dos seus representantes, de uma forma livre sem qualquer impedimento das
partes, a relação ética no desenvolvimento das experimentações em seres humanos tem
sido observado nos mais diferentes padrões do processo de votação como um momento
de festa para todos os membros dos partidos políticos.
O desenvolvimento dos meios de comunicação modificou substancialmente todo
ambiente político. Apesar de seu impacto permanente no exercício político, é no período
de disputa, ou seja, nas eleições que melhor se constata esta afirmação. Em virtude da
crescente diversidade da sociedade contemporânea, o discurso, a propaganda passam a
ser trabalhados com intensidade, com a finalidade de persuasão. É neste espaço que se
julga relevante e até mesmo imprescindível a discussão sobre a presença de uma ética
na propaganda política, principalmente quando se tem como ponto de partida um novo
tipo de política. As eleições diretas e livres constituem um dos momentos mais
importantes para a democracia de um país.
Enquanto a visão convencional das democracias modernas e que elas são
representativas, no sentido de que os governantes são eleitos para gerir em nome do
povo Visto que em certa medida desempenham um papel preponderante na ligação com
os sistemas de administração de justiça, direito e liberdade social dos cidadãos. Tal
preocupação, se assenta na necessidade de busca e dedicação permanente no
melhoramento da eficiência da atividade política e de votação, orientada para o cidadão
e os seus problemas que enfrenta na sociedade. Para o efeito, sugiro que os partidos
políticos levem o processo de campanha como um papel muito importante para
convencer o eleitorado, a sensibilização aos seus membros a participarem massivamente
no processo, a PRM deve continuar sempre presente nos locas de votação, dos 300
metros são suficientes para o agente da PRM, a STAE deve prestar muita atenção na
distribuição dos cadernos dos eleitores para os devidos posto de votação, isto para
garantir que o processo esteja tranquilo e ordeira.

22
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOB, António Dias (2007). A Policia e o Cidadão. Porto Editora. Lisboa;
FOMICRES (2011). Manual de Formação do Activista de Paz e Segurança
Comunitária. Maputo;
FREIXO, Manuel João Vaz (2013). Metodologia Cientifica: Fundamentos, Métodos e
Tecnicas.4ª Edição. Lisboa; Instituto Piaget. Disponível https://www.wook.pt/livro/
metodologia-cientifica-manuel-João-vaz-freixo/14840586 4m acessado em 24 de Junho
de 2016.
GIL, António Carlos (1989) " Métodos e Técnicas de Pesquisa Social."São Paulo, Atlas
S.A.2ª Edição;
GIL, António Carlos. (1999). Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. 5ª ed. São Paulo:
Atlas;
LAKATOS, E. Maria e Marconi, Mariana de Andrade (1992). Metodologia de Trabalho
científico. S. Paulo, Editora Vozes, 2ª Edição.
SOARES, Magda, (2003), Alfabetização e letramento. São Paulo. Editora Copntexto.
Disponivel em http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n25/n25a01.pdf acessado em 24 de
Junho de 2016.
RAUPP, Fabiano Maury & Beuren. (2010). Metodologia de pesquisa aplicável as
ciências sociais. São Paulo. Disponível em
http://www.geocities.ws/cienciascontabeisfecea/estagio/Cap 3 como Elaborar.pdf
acessado em 25 de junho de 2016.
RUDIO, Franz Victor (1997), Introdução ao Projecto de Pesquisa
Cientifica."Metrópoles, 21ª Edição;
SOUSA, Rebelo De e GALVÃO, Sofia. (2000). Introdução ao Estudo do Direito.
MAZULA, Brazão (2002), Moçambique dez anos de paz. Maputo Moçambique,
Volume I.
OLIVEIRA, Cândido de António (2013), Direitos das Autarquias Locais. 2ª Edição,
Dezembro,
CARDOSO, Fernando Henrique, and Ricardo A. Setti. 2006. A arte da política: a
história que vivi. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
GOMES, Wilson da Silva. Propaganda política, ética e democracia. In: MATOS, H.
(Org.) Mídia, eleições e democracia. São Paulo: Scritta, 1994. Disponível em:
<http://www.facon.ufba.br/etica/ txts/propagandapolitica.pdf>. Acesso em:22 de maio
de 2017.

23
SÁNCHEZ VÁZQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
Dicionário online. htt://www.dicio.com.br eleição, acessado em 24 de Maio de 2017,
as 11h07

Legislação

- Governo de Moçambique. (2004). Constituição da República de Moçambique.


Assembleia. Maputo.
- Lei nº4/2013 de 22 de Fevereiro da Assembleia da República sobre o processo de
eleições Provinciais.
- Lei nº7/2013 de 22 de Fevereiro da Assembleia da Republica sobre eleição dos órgãos
das autarquias loca.

24
8. ANEXOS
Guia de entrevista para o Chefe das Operações e do STAE da Cidade de Pemba
Respondo pelo nome de Bacar Assane Fiquir, estudante do Curso de Licenciatura em
Ética, Cidadania e Desenvolvimento na UCM, me encontrando a fazer o trabalho de fim
de curso para a obtenção do grau académico de licenciado em Ética, Cidadania e
Desenvolvimento, como tema subordinado em: Aspectos Éticos no Processo de
Votação no bairro de Natite. Gostaria de contar com a colaboração de vossas
excelências, respondendo de forma livre as questões abaixo colocadas.
1. Existe o asseguramento no processo de campanha eleitoral e de votação?

2. Como é que a Segurança tem actuado no âmbito de prevenção ao crime e possível


fraude?

3. Quais são os principais factores que estão por detrás da fraca participação dos
eleitores no processo de votação?

4.Qual é a relação que se estabelece entre a PRM da Cidade de Pemba e as operações do


STAE?

5.Quais são as estratégias necessárias para existência de uma boa relação entre a PRM e
o STAE?

25
Anexo II

Guia de entrevista dirigida ao Secretario do bairro e Vice-presidente do bairro de


Naite.
Respondo pelo nome de Bacar Assane Fiquir, estudante do Curso de Licenciatura em
Ética, Cidadania e Desenvolvimento na UCM, me encontrando a fazer o trabalho de fim
de curso para a obtenção do grau académico de licenciado em Ética, Cidadania e
Desenvolvimento, como tema subordinado em: Aspectos Éticos no Processo de
Votação no bairro de Natite. Gostaria de contar com a colaboração de vossas
excelências, respondendo de forma livre as questões abaixo colocadas.
1.Existe a participação de eleitores no processo de votação no bairro?

2.Como é que a Segurança tem actuado no âmbito de prevenção ao crime durante o


processo?
3.Quais são os principais factores que estão por detrás da fraca participação dos
eleitores durante processo de votação?

4.Qual é a relação que se estabelece entre a PRM do Comando da Cidade de Pemba e as


operações de segurança do STAE?

5.Quais são as estratégias necessárias para existência de uma boa relação entre a PRM e
as operações de Segurança do STAE?

26
Anexo III
Questionário para os membros de Segurança e os residentes do bairro de Natite-
Cidade de Pemba.
Respondo pelo nome de Bacar Assane Fiquir, estudante do Curso de Licenciatura em
Ética, Cidadania e Desenvolvimento na UCM, me encontrando a fazer o trabalho de fim
de curso para a obtenção do grau académico de licenciado em Ética, Cidadania e
Desenvolvimento, como tema subordinado em: Aspectos Éticos no Processo de
Votação no bairro de Natite . Gostaria de contar com a colaboração de vossas
excelências, respondendo de forma livre as questões abaixo colocadas.
1.Idade do respondente
(___) Anos de idade
2.Sexo
Masculino (____) Feminino (____)
1. Tempo de efectividade ou residência

(____) (anos)
2. É frequente haver votação no bairro de Natite segundo calendário de cinco
anos?

Sim (____)
Não (____)
3. De que formas os eleitores tem actuado no tempo de campanha e votação?
a) Participam (____) b)Há denúncias (____) c) Não participam (___) d) nada
fazem (___)
4. Quais são os factores que podem estar por detrás da fraca participação dos
eleitores que resultam votos brancos e nulos no bairro de Natite?
a) Falta de boa coordenação PRM ,estruturas administrativas e de STAE/CNE. (____)
b) Falta de formação profissional (___)
c) Falta de incentivos (_____)
d) Falta de recursos (matérias e humanos) (______)

5. Como avalia a relação entre a PRM, partidos políticos e os eleitores do bairro


de Natite?
a) Excelente (______)
b) Boa (______)

27
c) Razoável (______)
d) Má (______)

a) Que estratégias foram definidas ao nível das partes envolventes no processo


de votação
b) Boa colaboração PRM e os eleitores do bairro de Natite-Cidade de Pemba (___)
c) Criação de fundos monetários para incentivar os membros da PRM que garante
a segurança no bairro de Natite (____)
d) Criação de condições materiais e logísticas para os membros da PRM durante
processo de campanha e votação no bairro de Natite (_____)
e) Nenhum (______)

28
IV

Guia de entrevista dirigida aos delegados de mesa de partido do bairro de Naite.


Respondo pelo nome de Bacar Assane Fiquir, estudante do Curso de Licenciatura em
Ética, Cidadania e Desenvolvimento na UCM, me encontrando a fazer o trabalho de fim
de curso para a obtenção do grau académico de licenciado em Ética, Cidadania e
Desenvolvimento, como tema subordinado em: Aspectos Éticos no Processo de
Votação no bairro de Natite. Gostaria de contar com a colaboração de vossas
excelências, respondendo de forma livre as questões abaixo colocadas.
1.Existe a participação de eleitores no processo de votação no bairro?

2.Como é que a Segurança tem actuado no âmbito de prevenção ao crime durante o


processo?
3.Quais são os principais factores que estão por detrás da fraca participação dos
eleitores durante processo de votação?

4.Qual é a relação que se estabelece entre a PRM do Comando da Cidade de Pemba e as


operações de segurança do STAE?

5.Quais são as estratégias necessárias para existência de uma boa relação entre a PRM e
as operações de Segurança do STAE?

29

Potrebbero piacerti anche