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Autor
___________________________________
BACAR ASSANE FIQUIR
Tutor
________________________
FIDEL TERENCIANO
Mestre e Doutorando
Tutorado por:
Fidel Terenciano
Eu, Bacar Assane Fiquir, declaro que este trabalho é da minha propriedade intelectual, e
é autentico, e todas as fontes que utilizei estão devidamente referenciadas ao longo do
texto.
__________________________
I
AGRADECIMENTOS
Os meus agradecimentos se estendem ao meu pai Assane Fiquir Nyito a minha esposa
Paulina Jaime Mpingo e aos meus irmãos Ismail Assane Fiquir, Fiquir Assana,
Telemodista Assane Fiquir e Victoria Assane Fiquir, pelo amparo e amor, pela
paciência e apoio moral e carinhoso, que juntos partilhamos enormes desafios ao longo
da formação, muito meu obrigado.
II
DEDICATÓRIA
É dedicado à memória da minha mãe, do meu avo, do meu sogro e do meu tio, Fauwa
Mussa Katonya, Fiquir Dade Nyito, Jaime Mpingo e António Somar Mussa
respectivamente, que pelo sacrifício, empenho, amor e carinho souberam me orientar
espiritualmente para que eu pudesse caminhar na vida pelas rotas mais seguras e que
apesar de tanto terem desejado ver o sucesso da minha formação académica, Deus
levou-os para junto de si.
De uma forma especial, dedico à minha filha Cecília Bacar Assane Fiquir e seus irmãos
Assane Bacar Assane Fiquir, Munir Bacar Assane Fiquir e Nicolau Bacar Assane
Fiquir, que ainda nas suas tenras idades aprenderam crescer e estarem sois sem calor do
pai por simples motivos de estudos, mas sempre souberam compreender que o pai está
sempre presente junto deles.
Assim, vão os meus respeitos reconhecimentos da família Fiquir, maior gratidão e
simpatia familiar.
III
LISTA DE ABREVIATURAS
Art…………………………………………………………………………...........Artigo
CNE..................................................................................Comissão Nacional de Eleições
STAE…………………………….........Secretariado Técnico de Administração Eleitoral
CRM………………………………………...Constituição da República de Moçambique
ed…………………………………………………………………………..............Edição
Cit………………………………………………………………...…………...Obra citada
PRM……………………………………………….Polícia da República de Moçambique
IV
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo reflexão sobre os Aspectos Éticos no Processo de
Votação, foi efectuado no bairro de Natite, distrito de Pemba-Cidade posto
administrativo de Natite (Cabo Delgado), no período compreendido entre 2008 à 2013.
Metodologicamente, optou-se a abordagem qualitativa complementada com abordagem
quantitativa, tendo se recorrido a amostra de selecção racional, pertencente à amostras
não probabilísticas. Na materialização do estudo, usou-se como técnicas de recolha de
dados: a pesquisa bibliográfica, entrevista semi-estruturada, análise documental e a
observação não participante. Para o caso de instrumentos de recolha de dados, usou-se o
questionário misto e o guião de entrevista semi-estruturada. Os resultados do estudo
realizado constatou-se que existe uma participação e afluência massiva de eleitores no
dia de votação, neste contexto, os recursos materiais e legislação própria que regula o
sistema e funcionamento de forma organizada. Verificou-se ainda que não existe boas
relações de coordenação entre a polícia, estruturas administrativas e os envolvidos no
sufrágio, somente existe a relação a PRM e STAE/CNE, Para mitigar esta problemática,
sugerimos na medida do possível, dotar de recursos humanos e materiais, a provação da
lei que versa a modalidade de funcionamento do processo de votação e a remuneração
dos seus membros de forma equilibrada e, a CNE da Cidade a continuar funcionar
permanentemente com os partidos Políticos.
V
ÍNDICE DE FIGURA E GRÁFICOS Pag.
Figura 1.................................................................................................................2
Gráfico 1 ..............................................................................................................21
Gráfico 2...............................................................................................................22
Gráfico 3...............................................................................................................23
Gráfico 4...............................................................................................................24
VI
Índice
DECLARAÇÃO ................................................................................................................ I
AGRADECIMENTOS ..................................................................................................... II
DEDICATÓRIA ............................................................................................................. III
LISTA DE ABREVIATURAS ....................................................................................... IV
RESUMO .........................................................................................................................V
ÍNDICE DE FIGURA E GRÁFICOS ............................................................................ VI
CAPITULO I .................................................................................................................... 1
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
1.1. Problematização ................................................................................................. 2
1.2. Justificativa..................................................................................................... 2
1.3. Relevância do tema ........................................................................................ 3
1.4. Delimitação do Objeto de Estudo ...................................................................... 3
1.4.1. Delimitação do tema e Área de Estudo ...................................................... 3
1.5. Objectivos da pesquisa ....................................................................................... 4
1.5.1. Gerais .......................................................................................................... 4
1.5.2. Objectivos Especificos ............................................................................... 4
1.6. Pergunta de Pesquisa ......................................................................................... 5
6.1.1. Hipótese Básica .............................................................................................. 5
6.2. Hipóteses Secundárias ....................................................................................... 5
7. Limitações. ................................................................................................................... 5
CAPÍTULO II ................................................................................................................... 6
2. MARCO TEÓRICO ................................................................................................. 6
2.1. Ética (normas éticas na pratica) ......................................................................... 6
2.2. Aspectos Éticos na Política ................................................................................ 6
2.3. Ética nas eleições ............................................................................................... 6
2.4. Importância das eleições .................................................................................... 7
2.5. Conceitos Principais .......................................................................................... 7
2.5.3. Politica ........................................................................................................ 8
CAPITULO III ................................................................................................................. 9
3. METODOLÓGIA ..................................................................................................... 9
3.2. Definição da População Alvo e Amostra ........................................................... 9
3.2.1. População Alvo .......................................................................................... 9
3.2.2. Definição de amostragem ............................................................................. 10
3.2.2.1. Descrição de Amostra ............................................................................... 10
VII
3.3. Técnicas e instrumentos de recolha de dados .................................................. 10
3.3.1. Observação não participante ..................................................................... 10
3.3.2. Pesquisa Documental ................................................................................ 10
3.4. Pesquisa Bibliográfica .................................................................................. 11
3.5. Entrevista semi-estruturada .......................................................................... 11
3.6. Questionário ................................................................................................. 11
CAPITULO IV ............................................................................................................... 12
4. APRESENTAÇÃO DISCUSSÃO DE RESULTADOS ........................................ 12
4.1. Eleição em Moçambique ..................................................................................... 12
4.1.1.Cidadãos Eleitoral ......................................................................................... 12
4.1.2. Eleição autárquicas em Moçambique ....................................................... 12
4.2. Comportamento Eleitoral em, Moçambique .................................................... 12
4.2.1. Processo Eleitoral ..................................................................................... 12
4.3. Observação do Processo Eleitoral ................................................................ 13
4.3.1. Observadores Nacionais e Estrangeiros ................................................... 13
4.4. Tipos de Capacidade Eleitoral ............................................................................. 13
4.4.1. Capacidade Eleitoral ................................................................................. 13
4.4.2. Capacidade eleitoral Activa ...................................................................... 13
4.4.3. Capacidade eleitoral passiva (eleitores) ................................................... 13
4.5. Assembleia de Voto ......................................................................................... 13
4.6. Organizacao no Processo de Votação .......................................................... 14
4.7. Voto .............................................................................................................. 14
4.7.1. Voto de eleitores não inscritos no local da assembleia de voto................ 14
4.7.2. Voto em Branco ........................................................................................ 14
4.7.3. Voto nulo .................................................................................................. 14
4.8. Tipos de urnas .............................................................................................. 15
4.9. Proibição da presença de força armada ........................................................ 15
5. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DADOS ............................... 16
6. CONCLUSÃO E SUGESTÕES ............................................................................. 22
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 23
8. ANEXOS ................................................................................................................ 25
VIII
CAPITULO I
1. INTRODUÇÃO
1
Art 10, lei n 8/2013 Republicado.
1
Contudo, este trabalho, este estruturado em três (4) capítulos a saber: a
Introdução, onde temos o problema e da pesquisa, o marco teórico da pesquisa,
reservada a revisão da literatura onde estão apresentados os conceitos de carácter ético e
de eleição sobre o tema o terceiro capítulo é apresentado a metodologia, o quarto
Capitulo a discussão de resultados e ultimo capitula a conclusão.
1.1. Problematização
Nos últimos tempos nota-se a presença em todas as cidades, vilas, localidades,
bairros e aldeias os actos de votação para a eleição de presidentes e membros das
Assembleias da Republica, Municipais como forma de garantir o exercício de cidadania,
manutenção da sociedade justa, estável, livre, segura e de liberdade dos cidadãos.
Desta feita, a comunidade é chamada a participar no processo de votação para
eleger os seus representantes de forma livre, justa e transparente através de voto.
Portanto, feita esta avaliação, os aspectos éticos no processo de votação perderam o seu
controlo sobre seus eleitores, tendo fracassado na votação e na resolução dos seus
problemas na comunidade. Em razão disso, vem se verificando o aumento dos votos
nulos e abstenção em pemba, como resultado de disfuncionalidade de votação, ou ato de
votar.
Verificando-se deste modo casos de votos nulos e brancos nas urnas das
Assembleias de voto distribuídos entre eleitores escritos, o que parece a falta do civismo
no bairro de Natite, área de jurisdição da cidade de Pemba-Cabo Delgado.
1.2. Justificativa
Pretende se com este trabalho avaliar a participação dos eleitores e os processos
eleitoral como um todo.
A escolha deste tema deveu-se também os factos de existência de várias
reclamações por parte da população do bairro de Natite, pelo modo de actuar dos
membros dos partidos políticos durante a campanha eleitoral, sobretudo no período de
caça a voto porta a porta por vezes, nota de oportunismo deste componente na
prossecução das suas missões. Pelo interesse pessoal pelo facto de residir no mesmo
bairro e por verificar que durante o processo de campanha eleitoral, tem acompanhado
as reclamações da população sobre o modo de atuar dos membros de educação cívica os
partidos levando os mesmos a questionar como estes trabalham e quais instrumentos
legais em relação atividades que realizam.
2
Neste propósito, constitui como fonte de inspiração para o presente trabalho, a
tectativa de contribuir e demostrar a importância dos processo de votação para a
sociedade no seu todo, em particular para o bairro de Natite, e que vai contribuir de
certo modo na orientação dos membros de educação cívica e concorrentes na forma de
lidar com os residentes do bairro, sobretudo, abrindo espaço da melhor actuação que
permita a ultrapassar tais inquietações. (padrões comportamentais). Também vai
contribuir na definição de políticas de actuação para a garantia da participação de
eleitores escritos por um lado, e por outro, vai permitir também as autoridades da CNE e
do STAE desenhar as estratégias para a sua intervenção e ganhar maior confiança pelo
trabalho que estes realizam na comunidade.
Teoricamente em Moçambique são poucos estudos que abordam esta temática
como tal, e pretende-se contribuir de alguma forma com esta pesquisa, olhando os
aspectos tanto teóricas, como empíricos.
3
Figura 1: Mapa do enquadramento geográfico do bairro de natite
4
1.6. Pergunta de Pesquisa
Como foram preconizados os aspectos éticos no processo de votação no bairro de Natite
(2008-2013)?
7. Limitações.
Não foi possivel entrevistar a totalidade dos eleitores o quão planeado no
projecto de pesquisa.
Excessiva burocracia para acesso de informações nas instiuições partidarias e
falta de transparência para recolher dados em alguns partidos políticos.
5
CAPÍTULO II
2. MARCO TEÓRICO
6
conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade e
serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que
ninguém saia prejudicado, embora não possa ser confundida com as leis, está
relacionada com o sentimento de justiça social. Ela é construída por uma sociedade com
base nos valores históricos e culturais, Aristóteles (D.L.5,18).
2.5.2. Ética
Segundo Sánchez Vázquez (2002), ética é a teoria ou a ciência do
comportamento moral dos homens em sociedade que, deparando com uma série de
práticas em vigor, procura determinar a essência da moral e seus princípios gerais.
7
Conforme Gomes (1994) julga complicada a relação entre ética política e
propaganda eleitoral. Ele defende a necessidade de se formular uma ética para a
propaganda política, que regule normativamente as interações argumentativas
competitivas do campo político, inclusive as estratégias persuasivas. Tais considerações
são relevantes quando se observa o panorama em que está inserida a propaganda
eleitoral dos dias de hoje.
2.5.3. Politica
Conforme o Julien Freund, (1921-1993) política é a atividade social que se
propõe a garantir pela força, fundada geralmente no direito, a segurança externa e a
concórdia interna de uma unidade política particular.
Segundo Cardoso, F. H. (2006), política é a arte de governar, é o uso do poder
para defender seus direitos de cidadania.
Segundo Reis, F. W (2004), Política é a liberdade de se expressar e de ter uma
opinião. Sua finalidade é manter a ordem pública, defesa do território nacional e o bem
social da população.
8
CAPITULO III
3. METODOLÓGIA
Nestes caso, o uso deste método permitirá a interpretação dos factos em análise e
procurando solução para o problema proposto, bem como a análise de interação entre
variáveis que o nosso estudo apresenta tais como (aspetos éticos, o processo de
votação). Também será utilizado a abordagem quantitativa com fim de garantir a
precisão dos resultados, evitar distorção de análise e interpretação, possibilitando uma
margem de segurança quanto às inferências e a subjetividade, isto por via de dados
eleitoral agregados, disponíveis no site da CNE/STAE.
Para Marconi e Lakatos (op. cit. p.284) a abordagem quantitativa vale-se do
levantamento de dados para provar as hipóteses, procurando expandir os dados e as
hipóteses. Goode e Hatt (op cit. in Soares (1992) op. cit. p.20), acreditam que a pesquisa
moderna deve rejeitar qualquer dicotomia entre os estudos quantitativos e qualitativos
ou entre abordagens estatísticas e não estatísticas.
9
3.2.2. Definição de amostragem
Segundo Gil (1989, p.92), define amostra como sendo o subconjunto do
universo ou da população, por meio do qual se estabelecem as características desse
universo ou população e para o Rudio (1997, p.50), considera amostra, como uma parte
da população selecionada de acordo com uma determinada regra ou plano.
Portanto, para este estudo optou-se pelo critério da seleção que pertencente ao
grupo das amostras não probabilísticas. Pois a população alvo, quanto a nos selecionar-
nos 02 delegados de mesas de voto do partido FRELIMO, partido RENAMO e partido
MDM, respectivemente, 04 chefes das Unidades comunais, 02 líderes religiosos e 25
eleitores, totalizando 31 pessoas,
10
Entretanto, este tipo de estudo que se deste método, é de relevância para a sociedade,
visto que um grande número de documentos conte informações de importantes, não
obstante, ao facto do estudo conter uma valência de materiais que carecem ainda de um
tratamento analítico, conforme Gil (1999).
3.6. Questionário
De acordo com Richardson (1999, p.190) apud Raupp & Beuren (2010) afirma
que os questionários podem ser de perguntas fechadas, de perguntas abertas e
questionários que combinam ambos tipos de perguntas. Por sua vez, Lakatos & Marconi
(2001, p.201), questionário é um instrumento de colecta de dados, constituído por uma
série acentuada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença
do entrevistador. Neste estudo de utilizar a metodologia, vai facilitar na técnica de
colecta de dados na amostra do estudo por via de administração de um roteiro de
entrevista semi-estruturada, visto e desta forma que os entrevistados estajam livres em
assinalar as opções apresentadas no questionário. É neste contexto que levou a optar
este método.
11
CAPITULO IV
4.1.1.Cidadãos Eleitoral
São eleitores os cidadãos moçambicanos de ambos os sexos que, a data das
eleições, tenham completado dezoito anos de idade, estejam regularmente resenciados e
não estejam abrangidos por qualquer incapacidades prevista na presente lei, (artigo 10,
lei n 8/2013 republicado.
12
mais votados que não tenham retirado as suas candidaturas. Artido 133, lei n 8/2013
republicado.
13
4.6. Organizacao no Processo de Votação
Oliveira, (2013,p. 1549) explica que assembleia de voto, há uma mesa que dirige
as operações eleitoras compostas por um presidente, vice-presidente, um secretário e
dois escrutinadores.
4.7. Voto
Oliveira, (2013, p155), o sufrágio constitui um direito de um dever cívico
(Art.96.).Qualquer modo, não é obrigatório. O voto e pessoal (art.100), não se
admitindo nenhuma forma de representação ou delegação, devendo referir-se, no
entanto, o direitos dos eleitores doentes ou deficiente que não tenham possibilidade de
exercer pessoalmente o direito de voto (cegos, pessoas impossibilitadas de usar as mãos
ou outras razões devidamente constatadas de se fazerem acompanhar de outro eleitor
por ele escolhido (art.116).
14
qualquer palavra, artigo 101, nº1 alíneas a), b) c) d) e f) respectivamente, da lei nº
4/2013 de 22 de Fevereiro.
Não é considerado nulo o voto em boletim de voto no qual a cruz ou a impressão
digital não tenha sido perfeitamente desenhado ou colocada, ou ainda exceda os limites
do quadro ou da área retangular, quando assinale inequivocamente a vontade do eleitor.
Artigo 101, nº2 da lei nº 4/2013 de 22 de Fevereiro.
15
que elas possam prosseguir, nºs 1,2,3,4 e 5 do artigo 93 da lei nº4/2013 de 22 de
Fevereiro.
16
benefícios. Ao lado do João Metisse, a polícia contrária como a
lei vem que o membro da PRM deve ficar a 300 metros de
assembleia de voto, mais não e o que se vê eles ficam quase
perto das assembleias, isto o eleitor já que tem medo de arma e
o motivo de se ausentar e não participar no processo (...).
Como havia dito anteriormente Afate, concorda que há zonas que a troca de
cadernos onde os eleitores não participam, isto não há uma organização de cadernos e ai
onde o eleitor passa muito tempo a procura o seu caderno e logo perde o processo de
votação, visto que abre as 8horas e fecha as 17 horas. Enquanto João Metisse assume
que o governo quando vem que aquela zona tem desvantagem envia máquinas
avariadas, ate poem uma mesa de voto longe (troca) quer dizer são coisas apropositadas,
logo contribui a fraca participação dos eleitores.
O delegado argumento que o fator e de fraude constantes, impedimentos, troca
de cadernos, falta de justiça, presença de urnas feticias e enchimentos de boletim falsos
nos processos eleitoral, e neste contexto que há ameaça dos eleitores por parte dos
membros da PRM nos lugares de maiores eleitores.
Diante da fala, entende se duas coisas, Afate conclui neste ponto dizendo que
devem ter uma maturidade e entender isto de democracia e abandonar o espirito de
apoiar um e único partido. Se mudar assim ajudara o processo eleitoral, João enfatiza
que já que a STAE subordina a CNE porque esta a funcionar visto que a CNE não esta a
funcionar, logo estão a preparar fraude, por sua vez o delegado STAE como uma
instituição do estado então como que la tem uma célula isto já e conhecido um exemplo
a Frelimo tem célula logo não se pode i pedir outros partidos (Oposição) de ter célula ou
uma representação conclui o delegado provincial da Renamo (Entrevistado F, Março de
2017).
4
Entrevistado J, outubro, de 2016.
17
Nestes termos, a ideia do autor este coreto mais, tinha de se abrir uma
possibilidade para que os cidadãos que se encontram presos tinham de também terem o
direito de votar.
Do memso modo, categorizamos a pesquisa em forma de demostração gráfica, para
melhor apresnetar e expor a ideia dos respondentes. Assim, o primeiro ponto que foi
discutido, foi de procurar saber de que forma os eleitores têm actuado, e isso é
explicitado no gráfico 1.
Gráfico 1
Jovens Adultos
82%
78%
17%
11%
5% 7%
18
que os eleitores têm participado, metendo queixas ou denúncias e em raras situações,
eles não tem participado.
A legislação preconiza que os eleitores devem participar ativamente, e existindo
anomálias, devem então submeter algum tipo de queixa ou denuncia. E isso ilustra a
capacidade activa dos eleitores, pois quanto mais activo for o eleitor, mais a sua
capacidade de participar e poder submeter queixas ou denúncias, ao mesmo tempo em
que da-se a liberdade dele participar ou não, em sociedades que o voto não é
obrigatório, como é o caso de Moçambique.
Do mesmo modo, foi questionário, os factores que explicam a fraca participação
dos eleitores, e foi construido o gráfico 2, que represneta os respondentes em duas
categórias.
Grafico 2
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
Jovens
20%
Adultos
10%
0%
Falta de boa Falta de formação Falta de Incentivos Falta de Recursos
coordenação da Profissional Matériais e
PRM, estruturas Humanos
Administrativas e do
STAE/CNE
Quais os factores que estão por detrás da fraca participação dos eleitores que
resulta em voto Branco e nulo?
19
Em resposta disso, e notório verificar que o eleitor ativo esta ciente de exercer o
seu direito cívico de votar o seu representante e o melhor programa, como uma forma de
desenvolver o seu pais, alias os votos em branco e nulos e a falta de ética do próprio
eleitor. Motivado neste contexto existe uma boa colaboração entre a PRM e STA/CNE
em todo o processo de votação.
Neste contexto, a legislação moçambicana ilustra que o auto de votar constitui
um direito de cada cidadão, e as entidades públicas e privadas, as empresas e outros
empregadores, devem conceder aos despectivos funcionários, agentes do estado e
trabalhadores, se for caso disso, dispensa pelo tempo necessário para poderem votar.
E no terceiro gráfico, foi abordado sobre a relação que se estabelece entre
Polícia da República de Moçambique, os partidos Políticos e os eleitores, e as respostas
foram escalonadas no gráfico a seguir.
Grafico 3:
80%
70%
60%
50%
40%
Jovens
30% Adultos
20%
10%
0%
Excelente Boa Razoável Má
Como avalia a relação entre a PRM, Partidos Políticos e os eleitores em Natite
20
dolosa prevista na presente lei e acompanhada de condenação, em igual período de
suspensão de direitos políticos. Neste contexto, dos entrevistados jovens 69% de relação
da PRM e os partidos políticos e eleitores, enquanto 71% de adultos afirmam que a
relação e boa também.
No debate sobre a seguir, procuramos analisar e interpretar os dados sobre as
estratégias definidas pelas partes envolvidas, e as respostas foram integradas no gráfico
a seguir.
Grafico 4:
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20% Jovens
10% Adultos
0%
Boa colaboração Criação de fundos Criação de Nenhum
PRM e os eleitores monetários para condições matériais
incentivar os e logisticos para os
membros da PRM membros da PRM
que garantam durante o processo
segurança eleitoral
Que estratégias definidas ao nível das partes envolvidas no processo
21
6. CONCLUSÃO E SUGESTÕES
22
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOB, António Dias (2007). A Policia e o Cidadão. Porto Editora. Lisboa;
FOMICRES (2011). Manual de Formação do Activista de Paz e Segurança
Comunitária. Maputo;
FREIXO, Manuel João Vaz (2013). Metodologia Cientifica: Fundamentos, Métodos e
Tecnicas.4ª Edição. Lisboa; Instituto Piaget. Disponível https://www.wook.pt/livro/
metodologia-cientifica-manuel-João-vaz-freixo/14840586 4m acessado em 24 de Junho
de 2016.
GIL, António Carlos (1989) " Métodos e Técnicas de Pesquisa Social."São Paulo, Atlas
S.A.2ª Edição;
GIL, António Carlos. (1999). Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. 5ª ed. São Paulo:
Atlas;
LAKATOS, E. Maria e Marconi, Mariana de Andrade (1992). Metodologia de Trabalho
científico. S. Paulo, Editora Vozes, 2ª Edição.
SOARES, Magda, (2003), Alfabetização e letramento. São Paulo. Editora Copntexto.
Disponivel em http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n25/n25a01.pdf acessado em 24 de
Junho de 2016.
RAUPP, Fabiano Maury & Beuren. (2010). Metodologia de pesquisa aplicável as
ciências sociais. São Paulo. Disponível em
http://www.geocities.ws/cienciascontabeisfecea/estagio/Cap 3 como Elaborar.pdf
acessado em 25 de junho de 2016.
RUDIO, Franz Victor (1997), Introdução ao Projecto de Pesquisa
Cientifica."Metrópoles, 21ª Edição;
SOUSA, Rebelo De e GALVÃO, Sofia. (2000). Introdução ao Estudo do Direito.
MAZULA, Brazão (2002), Moçambique dez anos de paz. Maputo Moçambique,
Volume I.
OLIVEIRA, Cândido de António (2013), Direitos das Autarquias Locais. 2ª Edição,
Dezembro,
CARDOSO, Fernando Henrique, and Ricardo A. Setti. 2006. A arte da política: a
história que vivi. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
GOMES, Wilson da Silva. Propaganda política, ética e democracia. In: MATOS, H.
(Org.) Mídia, eleições e democracia. São Paulo: Scritta, 1994. Disponível em:
<http://www.facon.ufba.br/etica/ txts/propagandapolitica.pdf>. Acesso em:22 de maio
de 2017.
23
SÁNCHEZ VÁZQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
Dicionário online. htt://www.dicio.com.br eleição, acessado em 24 de Maio de 2017,
as 11h07
Legislação
24
8. ANEXOS
Guia de entrevista para o Chefe das Operações e do STAE da Cidade de Pemba
Respondo pelo nome de Bacar Assane Fiquir, estudante do Curso de Licenciatura em
Ética, Cidadania e Desenvolvimento na UCM, me encontrando a fazer o trabalho de fim
de curso para a obtenção do grau académico de licenciado em Ética, Cidadania e
Desenvolvimento, como tema subordinado em: Aspectos Éticos no Processo de
Votação no bairro de Natite. Gostaria de contar com a colaboração de vossas
excelências, respondendo de forma livre as questões abaixo colocadas.
1. Existe o asseguramento no processo de campanha eleitoral e de votação?
3. Quais são os principais factores que estão por detrás da fraca participação dos
eleitores no processo de votação?
5.Quais são as estratégias necessárias para existência de uma boa relação entre a PRM e
o STAE?
25
Anexo II
5.Quais são as estratégias necessárias para existência de uma boa relação entre a PRM e
as operações de Segurança do STAE?
26
Anexo III
Questionário para os membros de Segurança e os residentes do bairro de Natite-
Cidade de Pemba.
Respondo pelo nome de Bacar Assane Fiquir, estudante do Curso de Licenciatura em
Ética, Cidadania e Desenvolvimento na UCM, me encontrando a fazer o trabalho de fim
de curso para a obtenção do grau académico de licenciado em Ética, Cidadania e
Desenvolvimento, como tema subordinado em: Aspectos Éticos no Processo de
Votação no bairro de Natite . Gostaria de contar com a colaboração de vossas
excelências, respondendo de forma livre as questões abaixo colocadas.
1.Idade do respondente
(___) Anos de idade
2.Sexo
Masculino (____) Feminino (____)
1. Tempo de efectividade ou residência
(____) (anos)
2. É frequente haver votação no bairro de Natite segundo calendário de cinco
anos?
Sim (____)
Não (____)
3. De que formas os eleitores tem actuado no tempo de campanha e votação?
a) Participam (____) b)Há denúncias (____) c) Não participam (___) d) nada
fazem (___)
4. Quais são os factores que podem estar por detrás da fraca participação dos
eleitores que resultam votos brancos e nulos no bairro de Natite?
a) Falta de boa coordenação PRM ,estruturas administrativas e de STAE/CNE. (____)
b) Falta de formação profissional (___)
c) Falta de incentivos (_____)
d) Falta de recursos (matérias e humanos) (______)
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c) Razoável (______)
d) Má (______)
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IV
5.Quais são as estratégias necessárias para existência de uma boa relação entre a PRM e
as operações de Segurança do STAE?
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