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Paisagens geológicas
Paisagens geológicas - são paisagens naturais, resultantes de processos geológicos (como o
clima, os agentes erosivos e as atividades humanas).
Rocha – agregados naturais formados por um ou mais minerais. São os constituintes das rochas.
Água
Vento
Calor
Frio
Seres vivos
Geologia - Geologia provém de dois nomes gregos: geo (“terra”) e logos (“estudo”). Geologia é
a ciência responsável por estudar a origem, a história, a composição e as características do
planeta Terra.
Conforme o tipo de rocha que a constitui, as paisagens geológicas podem classificar-se em:
O magma é rocha fundida, normalmente entre os 650ºC e 1200ºC, com origem no interior da
terra. Localiza-se em câmaras magmáticas a uma ou duas dezenas de quilómetros de
profundidade. Quando o magma atinge a superfície da terra chama-se lava.
Paisagens Graníticas
Paisagens Basálticas
Paisagens graníticas
Ex: Granito
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Estruturas típicas da paisagem granítica
Apesar de ser uma rocha resistente, quando aflora à superfície o granito fica exposto à ação da
água, das diferenças de temperatura, do vento e dos seres vivos. Estes agentes de erosão vão
desgastando a rocha e abrem fendas na rocha (diáclases) e dão origem às seguintes estruturas:
Onde?
Paisagens basálticas
Ex: Basalto
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Estruturas típicas da paisagem basáltica
1. Cones vulcânicos
2. Caldeiras vulcânicas
3. Escoada lávica
4. Manto de lava
5. Colunas de basalto de forma hexagonal (disjunção colunar)
6. Fumarolas ou geiseres
Onde?
Xisto
Quartzito
Algumas rochas são muito resistentes à erosão, como os quartzitos, originando formações como
as cristas quartzíticas, e outras facilmente erodidas, como os xistos e as ardósias, que
formam escarpas abruptas.
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Estruturas típicas da paisagem Metamórfica
Onde?
Ex: Alto Douro Vinhateiro, Serra do Açor e as cristas quartzíticas nas portas do Rodão.
Modelado Cársico – Paisagem característica das regiões onde predomina o calcário. A água da
chuva (devido à presença do CO2) reage com o calcário e vai esculpindo a rocha, abrindo fendas
grandes e profundas. Estas fendas dão origem a grutas e a poços.
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Estruturas típicas da paisagem Sedimentar
1 – Campo de Lapiás – A rocha está retalhada por uma rede de sulcos e a preencher estes
espaços encontram-se um depósito argiloso de cor avermelhadas, a terra rossa.
4 – Grutas
5 - Ravinamentos – provocados pela ação das chuvas em terrenos inclinados e com pouca
vegetação provocando sulcos mais ou menos profundos nas rochas.
6 – Chaminés de fadas – Quando o terreno tem blocos rochosos na sua superfície, o seu peso
protege a rocha sedimentar que está por baixo. Com o tempo, a água arrasta os materiais da
rocha formando uma coluna cónica.
8 – Estalactites – A água pode gotejar dos tetos das grutas deixando depósitos de carbonato de
cálcio e originar estruturas cónicas que crescem em direção ao chão
11 – Blocos Pedunculados – Quando as areias arrastadas pelo vento desgastam as bases dos
blocos rochosos, dando-lhe um aspeto de cogumelo.
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1 – Arribas sedimentares 2 – Depósitos fluviais 3 – Dunas
Onde é visível o desgaste Formam-se por ação dos rios Resultam da ação do vento
provocado pela água do mar
Onde?
Em Portugal, o modelado cársico surge nas regiões centro (oeste). De Lisboa e Vale do Tejo e do
Algarve (litoral). Exemplos: Serras da Boa viagem, de Sicó, de Aire, de Candeeiros e da Arrábida.
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2. Minerais e as Rocha
Petrologia – ramo científico da Geologia que se ocupa do estudo das rochas. Cada rocha
tem uma história para contar sobre o seu passado e a sua origem:
Apresenta cristais bem É uma rocha escura, sem Inclui numerosos moldes Apresenta-se
desenvolvidos, tais como cristais observáveis a olho de conchas de animais deformada, com aspeto
quartzo e feldspato, pelo nu. Formou-se a partir do marinhos, ligados por um folhado e superfícies
que se formou a partir do magma, que arrefecei cimento. Formou-se no brilhantes. Foi sujeita,
magma, que arrefeceu rapidamente à superfície. fundo do mar, por em profundidade, a
lentamente, a grandes acumulação de conchas elevadas pressões e
profundidades num local pouco temperaturas.
turbulento.
Todas as rochas são associações naturais de minerais. Para os podermos observar recorremos
a lupas e a microscópios.
Minerais – Substância sólida, natural e inorgânica com uma composição química e uma
estrutura atómica especificas.
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2.1. Características dos Minerais
Dureza – A dureza de um mineral em relação a outro pode ser determinado recorrendo à
escala de Mohs. Esta escala tem 10 níveis de dureza.
Cor – É uma característica fácil de observar, mas nem sempre nos permite identificar com
clareza qual o mineral. Pois alguns minerais apresentam sempre a mesma cor, mas outros
podem adquirir diferentes cores devido às impurezas que têm no interior.
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Traço ou risca – É a cor do pó fino que o mineral deixa quando risca por exemplo uma placa de
porcelana branca. Esta propriedade é mais fiável que a cor do mineral, pois não varia.
A cor, o traço, o brilho, a clivagem e a dureza são exemplos de propriedades físicas dos
minerais.
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3. Rochas Sedimentares
3.1. Agentes Erosivos Externos
As paisagens geológicas sofrem constantes transformações devido a três agentes erosivos:
água, vento e seres vivos.
Acão da água:
A água pode alterar a composição química dos minerais que constituem as rochas.
A água vai reagir com os constituintes das rochas, como por exemplo, a água em
contacto com os feldspatos e as micas vai transformá-los em minerais de argila.
A água pode também dissolver completamente certos minerais como a calcite.
Quando a água penetra nas fissuras existentes das rochas acelera a sua alteração.
Se a água existente nas fissuras congelar, esta aumenta o volume e pressiona a
rocha até esta de desfazer em fragmentos. Este fenómeno chama-se de crioclastia.
Os rios e os glaciares possuem energia para remover e transportar os detritos
rochosos a longas distâncias. Quando esta energia diminui, os fragmentos deixam
de ser arrastados e depositam-se.
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Acão do Vento:
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3.2. Formação das Rochas Sedimentares
As rochas sedimentares cobrem cerca de 75% da superfície da crusta terrestre.
Estes sedimentos são geralmente pequenos grãos rochosos que resultam do desgaste de
qualquer rocha da superfície, restos de pequenos animais marinhos ou minerais acumulados no
leito de um rio ou no fundo do oceano. Estes sedimentos depois de acumulados evoluem para
uma rocha sedimentar consolidada.
Meteorização
Erosão
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Transporte
Sedimentação
Diagénese
Meteorização – Consiste na alteração das rochas expostas à superfície da terra. Esta alteração
pode ser química e física. Quando a rocha é alterada por ação dos seres vivos e por ação do
clima dizemos que sofreu uma meteorização física. Quando os minerais das rochas sofrem
modificações por reação com a água ou com o ar, dizemos que ocorreu uma meteorização
química.
Erosão – A erosão acontece quando à remoção dos detritos rochosos que sofreram
meteorização. Isto acontece por ação das águas da chuva, dos ventos, dos gelos, dos glaciares,
dos rios, das ondas e marés que arrancam e separam os fragmentos rochosos.
Transporte – Quando estes materiais rochosos que sofreram erosão se deslocam para outro
local diz-se que sofreram transporte. O transporte pode ocorrer devido à gravidade e à energia
dos ventos, dos glaciares ou das correntes dos rios e dos mares.
Se a distância percorrida pelos sedimentos for grande ocorre a calibragem. Calibragem é quando
os sedimentos se depositam ao longo do percurso em função do seu tamanho, não havendo a
mistura de detritos grandes com detritos pequenos.
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De acordo com a origem dos sedimentos que formam as rochas sedimentares estas podem
classificar-se em:
Na formação do calcário
quimiogénico, o
carbonato de cálcio
funciona como um
sedimento químico que
precipita e vai formar a
rocha calcária. A
precipitação do cloreto
de sódio por evaporação
da água do mar forma o
mineral halite,
constituinte do sal-gema.
Rochas Biogénicas – Originam-se por acumulação de detritos orgânicos, constituídos por restos
de seres vivos. Exemplos de rochas biogénicas são os calcários conquíferos e recifais e os
carvões.
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Ex: Calcário conquífero e os carvões.
A dimensão, a forma, a cor e o brilho do grãos de areia são indicadores dos respetivos ambientes
de formação.
Areias de ambiente fluvial – Os grãos indicam pouco transporte. Chocaram pouco entre si e
foram pouco rolados. Quanto maior for a distância percorrida maior será o grau de
arredondamento dos grãos. Apresentam algum brilho, porque foram lavados e transportados
pela água.
Areias de ambiente marinho – Os grãos apresentam tamanhos muito parecidos pois a ação das
ondas exerceu sobre eles uma ação constante. Por isso, são brilhantes e muito polidos.
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Areias de Ambiente dunar – Os grãos, transportados pelo vento, são leves, muito rolados e com
um aspeto muito homogéneo. Apresentam um tom baço devido aos choques entre si e ao
rolamento no solo.
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