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1.

Paisagens geológicas
Paisagens geológicas - são paisagens naturais, resultantes de processos geológicos (como o
clima, os agentes erosivos e as atividades humanas).

Rocha – agregados naturais formados por um ou mais minerais. São os constituintes das rochas.

As paisagens geológicas são influenciadas por dois fatores:

 Pelo tipo de rocha que existe em cada local


 Pelos agentes de erosão que atuam sobre as rochas

Os principais agentes de erosão que atuam sobre as rochas são:

 Água
 Vento
 Calor
 Frio
 Seres vivos

Geologia - Geologia provém de dois nomes gregos: geo (“terra”) e logos (“estudo”). Geologia é
a ciência responsável por estudar a origem, a história, a composição e as características do
planeta Terra.

Conforme o tipo de rocha que a constitui, as paisagens geológicas podem classificar-se em:

 Paisagens Magmáticas (ex. Granito e Basalto)


 Paisagens Metamórficas (Ex: Quartzito e Xisto)
 Paisagens Sedimentares (Ex: Calcário, Arenitos e Areia)

1.1. Paisagens de Rochas Magmáticas


As paisagens geológicas magmáticas resultam do arrefecimento e solidificação do magma à
superfície ou em profundidade.

O magma é rocha fundida, normalmente entre os 650ºC e 1200ºC, com origem no interior da
terra. Localiza-se em câmaras magmáticas a uma ou duas dezenas de quilómetros de
profundidade. Quando o magma atinge a superfície da terra chama-se lava.

As paisagens geológicas magmáticas podem ser de dois tipos:

 Paisagens Graníticas
 Paisagens Basálticas

Paisagens graníticas

Rochas plutónicas ou intrusivas – Quando o arrefecimento e a solidificação do magma é lenta


e feito em profundidade. Como o arrefecimento é lento formam-
se cristais.

Ex: Granito

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Estruturas típicas da paisagem granítica

Apesar de ser uma rocha resistente, quando aflora à superfície o granito fica exposto à ação da
água, das diferenças de temperatura, do vento e dos seres vivos. Estes agentes de erosão vão
desgastando a rocha e abrem fendas na rocha (diáclases) e dão origem às seguintes estruturas:

1. Ruinas acasteladas 2. Caos de blocos


3. Bloco pedunculado 4. Pedra broa
5. Pias 6. Areais graníticas

Onde?

Em Portugal podemos encontrar paisagens magmáticas graníticas no Norte e Centro do Pais,


especialmente na serra da estrela, na serra de Sintra e na serra do Gerês.

Paisagens basálticas

Rochas vulcânicas ou extrusivas – Quando o arrefecimento e a solidificação do magma é feita


de forma rápida e à superfície. Surgem quando o magma ascende à superfície da terra através
dos vulcões. Como o arrefecimento é muito rápido não permite a formação de cristais.

Ex: Basalto

A paisagem basáltica está associada a fenómenos vulcânicos e são facilmente reconhecidas


pela sua cor escuro do basalto. Os terrenos são bastante férteis.

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Estruturas típicas da paisagem basáltica

1. Cones vulcânicos
2. Caldeiras vulcânicas
3. Escoada lávica
4. Manto de lava
5. Colunas de basalto de forma hexagonal (disjunção colunar)
6. Fumarolas ou geiseres

Onde?

Em Portugal podemos encontrar paisagens magmáticas basálticas no arquipélago da


Madeira e dos Açores.

1.2. Paisagens de Rochas Metamórficas


São rochas que formam em profundidade e a partir de rochas pré-existentes (magmáticas,
sedimentares e metamórficas) e que foram sujeitas a condições de pressão e temperatura
elevadas. Desta forma, a nova rocha passa a ter uma nova composição mineralógica e nova
textura.

Xisto

Quartzito

Algumas rochas são muito resistentes à erosão, como os quartzitos, originando formações como
as cristas quartzíticas, e outras facilmente erodidas, como os xistos e as ardósias, que
formam escarpas abruptas.

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Estruturas típicas da paisagem Metamórfica

1 – Dobras 2 – Cristas quartzíticas 3 – Falhas


Deformação da rocha devido Os quartzitos são mais Resultam das forças internas
à pressão a que foi sujeita resistentes aos processos de da Terra a que a rocha
alteração e dai aparecerem esteve sujeita
algumas cristas

Onde?

Em Portugal podemos encontrar paisagens metamórficas em Trás-os-Montes, Alto Douro,


Douro Litoral, Beiras e Baixo Alentejo.

Ex: Alto Douro Vinhateiro, Serra do Açor e as cristas quartzíticas nas portas do Rodão.

1.3. Paisagens de Rochas Sedimentares


Rochas Sedimentares - Formam-se à superfície da terra, por acumulação de fragmentos
provenientes da erosão de outras rochas e de restos de seres vivos.

Estas paisagens dão origem a solos pobres e com pouca vegetação.

Modelado Cársico – Paisagem característica das regiões onde predomina o calcário. A água da
chuva (devido à presença do CO2) reage com o calcário e vai esculpindo a rocha, abrindo fendas
grandes e profundas. Estas fendas dão origem a grutas e a poços.

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Estruturas típicas da paisagem Sedimentar

1 – Campo de Lapiás – A rocha está retalhada por uma rede de sulcos e a preencher estes
espaços encontram-se um depósito argiloso de cor avermelhadas, a terra rossa.

2 – Dolinas – depressões ou cavidades mais ou menos circulares.

3 – Algares – Poços profundos

4 – Grutas

5 - Ravinamentos – provocados pela ação das chuvas em terrenos inclinados e com pouca
vegetação provocando sulcos mais ou menos profundos nas rochas.

6 – Chaminés de fadas – Quando o terreno tem blocos rochosos na sua superfície, o seu peso
protege a rocha sedimentar que está por baixo. Com o tempo, a água arrasta os materiais da
rocha formando uma coluna cónica.

7 – Estratos – a acumulação de sedimentos em depósitos, por exemplo nas margens de um rio


ou no fundo de um lago, é o primeiro passo para a formação das rochas sedimentares. Esta
deposição ocorre na horizontal por sucessivas camadas ou estratos. (estratificação)

8 – Estalactites – A água pode gotejar dos tetos das grutas deixando depósitos de carbonato de
cálcio e originar estruturas cónicas que crescem em direção ao chão

9 – Estalagmites – No chão, o carbonato de cálcio também se pode depositar e formar estruturas


que crescem em direção ao teto.

11 – Blocos Pedunculados – Quando as areias arrastadas pelo vento desgastam as bases dos
blocos rochosos, dando-lhe um aspeto de cogumelo.

12 – Dunas – O vento pode transportar e amontoar as areias, formando dunas.

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1 – Arribas sedimentares 2 – Depósitos fluviais 3 – Dunas
Onde é visível o desgaste Formam-se por ação dos rios Resultam da ação do vento
provocado pela água do mar

Onde?

Em Portugal, o modelado cársico surge nas regiões centro (oeste). De Lisboa e Vale do Tejo e do
Algarve (litoral). Exemplos: Serras da Boa viagem, de Sicó, de Aire, de Candeeiros e da Arrábida.

1.4. Paisagens Geológicas em Portugal


Norte e Interior de Portugal continental – Paisagens de rochas graníticas e metamórficas

Orlas Ocidental (oeste) e Meridional (Sul) – Paisagens Sedimentares

Arquipélagos da Madeira e Açores – Paisagens de rochas basálticas

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2. Minerais e as Rocha
Petrologia – ramo científico da Geologia que se ocupa do estudo das rochas. Cada rocha
tem uma história para contar sobre o seu passado e a sua origem:

Apresenta cristais bem É uma rocha escura, sem Inclui numerosos moldes Apresenta-se
desenvolvidos, tais como cristais observáveis a olho de conchas de animais deformada, com aspeto
quartzo e feldspato, pelo nu. Formou-se a partir do marinhos, ligados por um folhado e superfícies
que se formou a partir do magma, que arrefecei cimento. Formou-se no brilhantes. Foi sujeita,
magma, que arrefeceu rapidamente à superfície. fundo do mar, por em profundidade, a
lentamente, a grandes acumulação de conchas elevadas pressões e
profundidades num local pouco temperaturas.
turbulento.

Todas as rochas são associações naturais de minerais. Para os podermos observar recorremos
a lupas e a microscópios.

Minerais – Substância sólida, natural e inorgânica com uma composição química e uma
estrutura atómica especificas.

Mineralogia – Ramo da Geologia que se ocupa do estudo dos minerais.

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2.1. Características dos Minerais
Dureza – A dureza de um mineral em relação a outro pode ser determinado recorrendo à
escala de Mohs. Esta escala tem 10 níveis de dureza.

Clivagem e fratura – Quando é sujeito a um choque o mineral parte-se, clivando ou fraturando


em vários pedaços. Quando ocorre a clivagem o mineral parte segundo superfícies planas e
brilhantes; quando fratura a superfície de rutura é irregular.

Cor – É uma característica fácil de observar, mas nem sempre nos permite identificar com
clareza qual o mineral. Pois alguns minerais apresentam sempre a mesma cor, mas outros
podem adquirir diferentes cores devido às impurezas que têm no interior.

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Traço ou risca – É a cor do pó fino que o mineral deixa quando risca por exemplo uma placa de
porcelana branca. Esta propriedade é mais fiável que a cor do mineral, pois não varia.

Brilho – É o modo com a luz natural é refletida na superfície de um mineral.

Efervescência com os Ácidos – É a reação de alguns minerais com os ácidos. É o caso da


calcite, formada por carbonato de cálcio, que reage com o ácido libertando dióxido de
carbono.

A cor, o traço, o brilho, a clivagem e a dureza são exemplos de propriedades físicas dos
minerais.

A efervescência com os ácidos é uma propriedade química de alguns minerais.

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3. Rochas Sedimentares
3.1. Agentes Erosivos Externos
As paisagens geológicas sofrem constantes transformações devido a três agentes erosivos:
água, vento e seres vivos.

Acão da água:

 A água pode alterar a composição química dos minerais que constituem as rochas.
A água vai reagir com os constituintes das rochas, como por exemplo, a água em
contacto com os feldspatos e as micas vai transformá-los em minerais de argila.
 A água pode também dissolver completamente certos minerais como a calcite.
Quando a água penetra nas fissuras existentes das rochas acelera a sua alteração.
Se a água existente nas fissuras congelar, esta aumenta o volume e pressiona a
rocha até esta de desfazer em fragmentos. Este fenómeno chama-se de crioclastia.
 Os rios e os glaciares possuem energia para remover e transportar os detritos
rochosos a longas distâncias. Quando esta energia diminui, os fragmentos deixam
de ser arrastados e depositam-se.

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Acão do Vento:

 O vento também exerce ação sobre as rochas,


promovendo o seu desgaste e desagregação e
realizando o transporte de areias.

Acão dos Seres Vivos:

 A ação dos seres vivos na desagregação das


rochas deve-se essencialmente ao crescimento das
raízes das plantas nas fissuras das rochas.

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3.2. Formação das Rochas Sedimentares
As rochas sedimentares cobrem cerca de 75% da superfície da crusta terrestre.

As rochas sedimentares têm origem na acumulação e compactação de detritos rochosos ou


orgânicos que resultam das atividades geológicas e biológicas na superfície do planeta.

Estes sedimentos são geralmente pequenos grãos rochosos que resultam do desgaste de
qualquer rocha da superfície, restos de pequenos animais marinhos ou minerais acumulados no
leito de um rio ou no fundo do oceano. Estes sedimentos depois de acumulados evoluem para
uma rocha sedimentar consolidada.

Ex: Areias, arenitos, calcários e sal-gema.

A formação de uma rocha sedimentar depende de um conjunto de etapas:

 Meteorização
 Erosão

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 Transporte
 Sedimentação
 Diagénese

Meteorização – Consiste na alteração das rochas expostas à superfície da terra. Esta alteração
pode ser química e física. Quando a rocha é alterada por ação dos seres vivos e por ação do
clima dizemos que sofreu uma meteorização física. Quando os minerais das rochas sofrem
modificações por reação com a água ou com o ar, dizemos que ocorreu uma meteorização
química.

Erosão – A erosão acontece quando à remoção dos detritos rochosos que sofreram
meteorização. Isto acontece por ação das águas da chuva, dos ventos, dos gelos, dos glaciares,
dos rios, das ondas e marés que arrancam e separam os fragmentos rochosos.

Transporte – Quando estes materiais rochosos que sofreram erosão se deslocam para outro
local diz-se que sofreram transporte. O transporte pode ocorrer devido à gravidade e à energia
dos ventos, dos glaciares ou das correntes dos rios e dos mares.

Sedimentação – consiste na acumulação dos sedimentos. A deposição ocorre quando os


agentes transportados perdem energia, ficando os materiais dispostos horizontalmente em
camadas ou estratos sedimentares.

Se a distância percorrida pelos sedimentos for grande ocorre a calibragem. Calibragem é quando
os sedimentos se depositam ao longo do percurso em função do seu tamanho, não havendo a
mistura de detritos grandes com detritos pequenos.

Diagénese – é um conjunto de processos que transforma os sedimentos soltos acumulados em


rochas sedimentares consolidadas. Os sedimentos ficam compactos devido à pressão que
sofrem acabando por ficarem ligados por um cimento à medida que vão sofrendo alterações
químicas e estruturais.

3.3. Classificação e identificação de rochas sedimentares


As rochas sedimentares apresentam diferentes origens e formam-se em ambientes diversos e
diferentes. Por isto existem em grande número e apresentam uma grande diversidade.

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De acordo com a origem dos sedimentos que formam as rochas sedimentares estas podem
classificar-se em:

Rochas detríticas – Formam-se a partir de fragmentos


de outras rochas ou de minerais. As argilas e as areias
são rochas detríticas não consolidadas. Estas rochas
poderão mais tarde ligar-se através de um cimento
natural e dar origem a uma rocha consolidada.

A argila dá origem ao argilito. A areia dá origem ao


arenito. Os balastros dão origem aos conglomerados.

Ex: argilito, marga, arenito, conglomerado.

Rochas Quimiogénicas – Formam-se pela precipitação de substâncias dissolvidas na água. O


calcário e o sal-gema são exemplos deste tipo de rochas sedimentares.

Na formação do calcário
quimiogénico, o
carbonato de cálcio
funciona como um
sedimento químico que
precipita e vai formar a
rocha calcária. A
precipitação do cloreto
de sódio por evaporação
da água do mar forma o
mineral halite,
constituinte do sal-gema.

Ex: Calcário, gesso e o sal-gema.

Rochas Biogénicas – Originam-se por acumulação de detritos orgânicos, constituídos por restos
de seres vivos. Exemplos de rochas biogénicas são os calcários conquíferos e recifais e os
carvões.

Os calcários conquíferos formam-se por acumulação e transformação de conchas de animais


marinhos e os calcários. Os recifais resultam de estruturas produzidas pelos corais. Os carvões
formam-se por acumulação e decomposição em certas condições de restos de plantas.

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Ex: Calcário conquífero e os carvões.

3.4. Ambientes Sedimentares

As areias são sedimentos formados a partir da desagregação de qualquer tipo de rocha,


apresentando características facilmente observáveis que as relacionam com os seus ambientes.

A dimensão, a forma, a cor e o brilho do grãos de areia são indicadores dos respetivos ambientes
de formação.

Areias de ambiente fluvial – Os grãos indicam pouco transporte. Chocaram pouco entre si e
foram pouco rolados. Quanto maior for a distância percorrida maior será o grau de
arredondamento dos grãos. Apresentam algum brilho, porque foram lavados e transportados
pela água.

Areias de ambiente marinho – Os grãos apresentam tamanhos muito parecidos pois a ação das
ondas exerceu sobre eles uma ação constante. Por isso, são brilhantes e muito polidos.

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Areias de Ambiente dunar – Os grãos, transportados pelo vento, são leves, muito rolados e com
um aspeto muito homogéneo. Apresentam um tom baço devido aos choques entre si e ao
rolamento no solo.

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