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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
AVALIAÇÃO EM PROCESSO
DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
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LínguaPortuguesa
Língua Portuguesa
5º ano do Ensino Fundamental Turma ___________________
5º ano do Ensino Fundamental Turma _________________________
2º Bimestre de 2018 Data ______ /______ /______
2º Bimestre de 2018 Data _______ / _______ / _______
Escola ________________________________________________
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Avaliação da Aprendizagem em Processo ∙ Prova do Aluno – 5º ano do Ensino Fundamental

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Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 3.

Igreja vizinha a prédio que caiu avalia estragos para se colocar de pé


Órgão de tubos e piano sofreram avarias; luteranos de outros países devem ajudar

Frederico Carlos Ludwig, neto de alemães, mas sobretudo gaúcho, como faz questão
de afirmar, esse homem nascido em Esteio, não abre mão de seu DNA pragmático ao
mirar a Igreja Evangélica Luterana, onde atua como pastor, atingida pelo desabamento
do edifício Wilton Paes de Almeida, no centro da capital.
“Teremos muito trabalho”, diz o pastor. Quanto tempo vai levar e quanto isso vai
custar, isso ainda é cedo para calcular. Seus olhos claros, contudo, refletem certa dose
de esperança em meio à poeira que não dá um minuto de trégua. “Mas vamos recuperá-
la.” Do buraco cravado na lateral do templo, inaugurado em 25 de dezembro de 1908,
percebe-se que há espaço para algum otimismo
Neste sábado (12) de céu cinza e temperatura na casa dos 17°C, a região do
largo do Paissandu estava apinhada de gente. Em volta dos escombros, por onde a
barulheira das máquinas era incessante, curiosos aglomeravam-se com seus celulares
em mãos. O interesse era fazer um registro, qualquer que fosse, do que restou dos 24
andares do Wilton Paes de Almeida. Ícone da arquitetura modernista, o prédio pegou
fogo e veio abaixo, na madrugada do dia 1º de maio.
No centro da tragédia, uma equipe formada por três engenheiros, um arquiteto e
uma fotógrafa entrava na igreja luterana. À frente do grupo estava Ludwig, que estava a
20 anos no comando da paróquia, vizinha do prédio que desabou. A missão deles tinha
como objetivo fazer um levantamento dos estragos no templo. Fotografar os danos e,
sobretudo, sair dali sabendo o que será possível recuperar.
Para recuperar o primeiro templo luterano da cidade, a comunidade da igreja
na capital está mobilizada. A professora Janette Ludwig, 61, mulher do pastor, conta
que luteranos da Alemanha ao Japão vão ajudar na empreitada de colocar a igreja
novamente de pé, afirma ainda que, o local ao redor da igreja encontra-se muito sujo
por causa de tanto entulho.
Para o pastor a tragédia do prédio que desabou “só terá sentido em torno da
preservação da vida”. No final da visita, o pastor, ainda afirma que paralelamente à
recuperação da igreja, os fiéis abraçaram uma campanha para que ali, no lugar do
edifício, seja construído um memorial. “Prédios, aqui não faltam”, afirma o pastor.

Adaptado de: https://bit.ly/2KoKKbv, acesso em 15.mai.2018

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Questão 1

Em relação a reconstrução da Igreja Luterana, o pastor afirma que:

(A) sairão da visita sabendo o que recuperar.


(B) contarão com a ajuda de outros países.
(C) levantarão os estragos no templo.
(D) terão muito trabalho pela frente.

Questão 2

O último fato relatado pela notícia foi

(A) a missão do grupo na visita a Igreja Evangélica Luterana


(B) a inauguração do templo da Igreja Evangélica Luterana.
(C) o lançamento de uma campanha anunciada pelo pastor.
(D) o prédio que pegou fogo e desmoronou em 1º de maio.

Questão 3

A mulher do pastor afirma que

(A) uma campanha foi lançada.


(B) a igreja será recuperada.
(C) o local ao lado da igreja está sujo.
(D) um levantamento dos estragos foi feito.

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Leia o texto abaixo e responda à questão 4.

Questão 4

A palavra em destaque no texto deve ser escrita corretamente da seguinte forma:

(A) pança.
(B) pamça.
(C) pansça.
(D) panssa.

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Leia a propaganda abaixo para responder à questão 5

Adaptado de: <https://propagandasdegibi.wordpress.com/tag/decada-de-70/page/8/> acesso em


18/04/2016

Questão 5

A palavra grifada na propaganda está

(A) certa, pois termina com ISSE.


(B) errada, pois termina com ICE.
(C) errada, pois termina com ISE.
(D) certa, pois termina com IÇE.

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Leia o texto e responda às questões 6 a 8.

O Grande Mistério
Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto)

Há dias já que buscavam uma explicação para os odores esquisitos que vinham da
sala de visitas. Primeiro houve um erro de interpretação: o quase imperceptível cheiro
foi tomado como sendo de camarão servido no jantar.
Mas comeu-se o camarão, que inclusive foi elogiado pelas visitas, jogaram as
sobras na lata do lixo e — coisa estranha — no dia seguinte a sala cheirava pior.
Os patrões chamaram a arrumadeira às falas. Que era um absurdo, que não podia
continuar, que isso, que aquilo. Tachada de desleixada, a arrumadeira caprichou na
limpeza. Varreu tudo, espanou, esfregou e a única coisa que achou foi a boneca de
Giselinha - filha dos patrões - embaixo da mesa. Vinte e quatro horas depois, a coisa
continuava, porém com um cheiro ainda mais forte.
Á noite, quando o dono da casa chegou, passou uma espinafração geral:
— Se eu pago empregadas para lavar, passar, limpar, cozinhar e arrumar, tenho o
direito de exigir alguma coisa. Ou sai o cheiro ou saem os empregados.
Reunida na cozinha, a criadagem confabulava. Os debates eram apaixonados, mas
num ponto todos concordavam: ninguém tinha culpa. A sala estava um brinco; dava até
gosto ver. Mas ver, somente, porque o cheiro era de morte.
Então alguém propôs encerar. Pela manhã ainda ninguém se levantara, e a copeira
e o chofer enceravam sofregamente, a quatro mãos. Quando os patrões desceram para
o café o assoalho brilhava. O cheiro da cera predominava, mas o misterioso odor, que
há dias intrigava a todos, persistia, a uma respirada mais forte.
Apenas uma questão de tempo. Com o passar das horas, o cheiro da cera — como
era normal — diminuía, enquanto o outro, o misterioso — estranhamente, aumentava.
A patroa, enfim, contrariando os seus hábitos, tomou uma atitude: desceu do alto
do seu grã-finismo com as armas de que dispunha, e com tal espírito de sacrifício
que resolveu gastar os seus perfumes. Quando ela anunciou que derramaria perfume
francês no tapete, a arrumadeira comentou com a copeira:
— Madame apelou para a ignorância.
E salpicada que foi, a sala recendeu. A sorte estava lançada. Madame esbanjou
suas essências. Na hora do jantar a alegria era geral. Mas restavam dúvidas de que o
cheiro enjoativo daquele coquetel de perfumes era impróprio para uma sala de visitas.
Mas eis que o patrão, a noite, acordou com sede. Levantou-se cauteloso, para não
acordar ninguém. No meio caminho sentiu que o exército de perfumistas franceses fora
derrotado. O barulho que fez daria para acordar um quarteirão, quanto mais os da casa,
os pobres moradores daquela casa, despertados violentamente, e que não precisavam
perguntar nada para perceberem o que se passava. Bastou respirar.
Hoje pela manhã finalmente, após buscas desesperadas, uma das empregadas
localizou o cheiro. Estava dentro de uma jarra, uma bela jarra, orgulho da família, pois
tratava-se de peça raríssima, da dinastia Ming.
Apertada pelo interrogatório paterno Giselinha confessou-se culpada e, na inocência
dos seus 3 anos, prometeu não fazer mais.
Não fazer mais na jarra, é lógico.

Adaptado de: <http://www.releituras.com/spontepreta_misterio.asp.> acesso em 19/04/2016

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Questão 6

O último acontecimento do texto demonstra que

(A) a arrumadeira encontrou a boneca.


(B) a patroa jogou perfumes no tapete.
(C) o patrão levantou para tomar água.
(D) a filha confessou que era a culpada.

Questão 7

No trecho “Mas ver, somente, porque o cheiro era de morte...”, o efeito causado
na leitura é de

(A) confusão.
(B) mistério.
(C) humor.
(D) ironia.

Questão 8

As expressões “ Há dias”, “ no dia seguinte”, “ Vinte e quatro horas depois”, “ à


noite”, “Pela manhã” marcam no texto a passagem

(A) do cheiro forte.


(B) da hora do jantar.
(C) da vida de Giselinha.
(D) do tempo na história.

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Leia o trecho da crônica e responda as questões 9 a 11.

Até a Esquina!
Luis Fernando Veríssimo

Aconteceu mesmo. Um dia ele disse que ia na esquina comprar cigarro e


desapareceu. Não é força de expressão, sentido figurado ou piada. Ele disse
exatamente isto: “Vou ali na esquina comprar cigarro”... E ficou dez anos
desaparecido.
Há algum tempo, reapareceu. Bateu na porta, a mulher foi abrir, e lá estava
ele. Dez anos mais velho, mas ele. Quieto. Sem dizer uma palavra.
A mulher despejou sua revolta em cima dele. Seu isso! Seu aquilo! e põe-se
a gritar:
— Então você diz que vai na esquina comprar cigarro e desaparece? Me
abandona, abandona as crianças, fica dez anos sem dar notícia e ainda tem o
desplante, a cara de pau, o acinte, a coragem de reaparecer deste jeito? Pois
você vai me pagar. Fique sabendo que você vai ouvir poucas e boas. Essa eu
não vou lhe perdoar nunca. Está ouvindo? Nunca. Entre, mas prepare-se para...
Nisso o homem deu um tapa na testa, disse:
— Ih, esqueci os fósforos. E desapareceu de novo.

Fonte:< http://bit.ly/2lgA5pZ

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Questão 9

Para marcar as falas das personagens, o autor utiliza

(A) reticências.
(B) travessão.
(C) interrogação.
(D) ponto final.

Questão 10

O trecho “UM DIA ELE DISSE QUE IA NA ESQUINA COMPRAR CIGARRO”, é


marcado por

(A) discurso direto, o narrador dá voz a personagem.


(B) discurso indireto, o narrador dá voz a personagem.
(C) discurso direto, o narrador interpreta a personagem.
(D) discurso indireto, o narrador interpreta a personagem.

Questão 11

No trecho “A MULHER DESPEJOU SUA REVOLTA EM CIMA DELE. SEU ISSO!


SEU AQUILO!”, a fala da personagem é descrita

(A) pela mulher.


(B) pelo marido.
(C) pelo narrador.
(D) pela esquina.

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Leia o texto abaixo para responder as questões 12 a 14

Caminho das águas do cerrado

Você sabe o que é uma vereda ou já viu uma? Conhecendo ou não,


saiba que elas são muito importantes, além de ser um ambiente incrível, cheio de
novidades para explorar. São áreas de vegetação com características próprias,
localizadas no bioma Cerrado. Dessa forma, podemos encontrar esses lindos
ambientes em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás, Distrito
Federal, Tocantins, sul da Bahia e na região amazônica. Como pode notar, são
vários os estados onde você pode encontrar as veredas.

As veredas ocorrem onde existem lençóis freáticos, são lugares de


nascentes que, por menores que sejam, formam os córregos e riachos que
abastecem os grandes rios e permitem que exista água limpa e de qualidade.
São campos de vegetação rasteira, de solo muito úmido, onde as raízes das
plantas e o solo preto se comportam como esponjas e filtros, retendo o sedimento
(restos de folhas e outros materiais orgânicos) e fornecendo água pura para as
áreas e comunidades locais.

São locais importantíssimos para a fauna da região onde elas ocorrem.


Nelas, podemos ver lobos-guará, tamanduás, serpentes, peixes, anfíbios, aves
e, acreditem, até jacaré! Esses animais buscam água, alimento e abrigo nas
veredas. Por serem locais sempre úmidos, oferecem alimentos e refúgio para a
fauna.

Foram registradas cerca de 1.200 espécies diferentes de vegetais


somente para as veredas de Mato Grosso do Sul. Uma das plantas que mais
se destaca é o buriti (mas nem sempre há buritis na vereda!), que tem o nome
científico de Mauritia flexuosa e é uma das plantas utilizadas para classificar o
ambiente como vereda.

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Com toda essa importância, as veredas vêm desaparecendo
progressivamente. O uso indevido da água acumulada nessas áreas (drenagens
e represas) e as queimadas (que prejudicam as reservas de água profundas) são
alguns fatores que ameaçam esses reservatórios naturais de água.

Fonte: adaptado de < http://chc.org.br/oasis-na-caatinga-cearense/> Acesso em 09/02/2017

Questão 12

A partir da leitura do texto podemos afirmar que as veredas são locais de vegetação

(A) rasteira e solo bastante úmido.


(B) alta e solo bastante ressecado.
(C) rasteira e solo muito ressecado.
(D) alta e solo altamente úmido.

Questão 13

Os animais procuram as veredas em busca de

(A) locais sempre úmidos.


(B) refúgio para a fauna.
(C) abrigo, água e alimento.
(D) plantas como o buriti.

Questão 14

Segundo o texto as veredas estão desaparecendo, um dos motivos que podemos


atribuir é a

(A) ação humana.


(B) ação da natureza.
(C) fauna e flora rica.
(D) fauna empobrecida.

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Leia os textos e responda as questões 15 e 16.

Texto 01
Ex-doméstica assiste a ‘Que Horas Ela Volta’ e diz que preconceito é real

Doméstica durante 24 anos, Maria Lima, 65, cobre o rosto


com as mãos quando Val –empregada interpretada por Regina
Casé no filme “Que Horas Ela Volta?”, de Anna Muylaert– leva
para a festa de aniversário da patroa o conjunto de xícaras que
deu de presente a ela. A cena termina com Val sendo empurrada
pela patroa de volta para a cozinha. “Val, pelo amor de Deus,
essa não. Eu disse que essa a gente vai levar para o Guarujá.”
Além da própria experiência, Maria traz em suas reações o mandato como
presidente do sindicato da categoria na cidade. Ela diz que situações como as do
filme não são raras, mas que hoje as domésticas estão empenhadas em cobrar seus
direitos.
Segundo a presidente do sindicato, a história é velha porque todas nós somos
imigrantes, viemos do Nordeste para São Paulo à procura de uma vida melhor. É uma
história já antiga, conhecida e reconhecida mundialmente. E achei muito bom. Tudo
é verdade. Ela querer ser mãe do filho da outra, a história de fazer parte da família, o
que não é coisa nenhuma. Sempre tem uma relação de desigualdade.

Adaptado de: < https://bit.ly/2wPckwL > Acesso em 15/02/16.

Texto 02
Não aprendi muito com ‘Que Horas Ela Volta?’, diz representante de
patrões

Em seu escritório, na sede do sindicato dos empregadores


domésticos do Estado de São Paulo, a advogada Margareth
Carbinato balança a cabeça a cada cena em que Jéssica
enfrenta os patrões da mãe, a empregada Val, interpretada por
Regina Casé no filme “Que Horas Ela Volta?”, de Anna Muylaert.
Jéssica senta na cama do quarto de hóspedes, testando

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o colchão. “Ninguém dorme aqui?”. Na exibição do filme, o olhar de Margareth é de
reprovação. “Não é porque o doméstico reside na casa que vai poder tomar certas
liberdades como se fosse um hóspede. “
Segundo Carbinato “Não é comum patrão acolher parentes de empregada.
Acho que quem escreveu o filme quis dar uma conotação do patrão querendo se
impor, mas não quero acreditar nisso, porque na casa o dono deve colocar a ordem.
A [Regina] Casé estava maravilhosa, fez o papel de uma empregada consciente. Se
sentiu oprimida pelas atitudes da filha. Houve um “abuso” da menina. Gostei do papel
da patroa porque ela foi até onde suportou e não ofendeu. Não aprendi muita coisa
com o filme e acho que você sempre tem que extrair uma mensagem. Não entendi a
mensagem”.
Presidente de honra e fundadora do sindicato, ela diz que “está faltando no ser
humano cada um saber o seu lugar” e critica o que considera falta de profissionalismo
das domésticas.

Adaptado de: <http https://bit.ly/1KW58fz > Acesso em 15/02/2016.

Questão 15

A partir da leitura dos dois textos podemos afirmar que a ex-doméstica

(A) concorda com a representante dos empregadores.


(B) discorda da forma como as domésticas são retratadas.
(C) concorda com a advogada no caso da relação patrão e empregada.
(D) discorda da opinião da representante dos empregadores.

Questão 16

Em relação a forma como a empregada é retratada no filme, ex-doméstica afirma


que é tudo verdade, pois

(A) a patroa suportou tudo sem ofender ninguém.


(B) está faltando cada um saber o seu lugar.
(C) existe uma relação de igualdade neste tipo de relação.
(D) existe uma relação de desigualdade neste tipo de relação.
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AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM EM PROCESSO

Língua Portuguesa
5º ano do Ensino Fundamental Turma _________________
Agosto de 2018 Data _____ / _____ / _____
Escola __________________________________________________
Aluno(a)________________________________________________

PRODUÇÃO ESCRITA

CARTA OPINATIVA DE LEITOR

A reportagem diz respeito ao trabalho das mães que precisam se locomover


com seus filhos com o carrinho de bebê em locais públicos e que muitas delas
optam por levarem seus filhos para um passeio pelo shopping.
Leia a reportagem e analise a decisão das mães que optam por trocarem o
passeio com seus filhos a espaços ao ar livre por uma ida ao shopping.

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Com falta de estrutura banheiros e fraldários. Procurando espaço fechado é ruim por não ter
em espaços públicos, um passeio mais tranquilo, muitas sol, plantas, mas ao mesmo tempo, é
optam pelos shoppings. bom porque não tem problemas com
mães recorrem aos “A mãe de um bebê é semelhante o acesso que é terrível na rua ‘.
shoppings para passeios a um cadeirante, porque o carrinho é A empresária Mara Netto, 33,
tranquilos com bebês como uma cadeira de rodas. Sempre mãe de Pedro, de um ano, cita, além
olhamos se é fácil de chegar, se [o da estrutura básica dos shoppings, a
 INGRID FAGUNDEZ lugar] é coberto, se tem acesso de criação de espaços família voltados
elevador. É um olhar específico” para os cuidados com os pequenos.
Foi depois do nascimento das diz uma das criadoras do projeto “Costumo ir aos parques, mas
filhas que a professora de inglês CineMaterna, Taís Viana. Uma das tenho que trocar a criança no carro
Roberta Câmara 37 percebeu como responsáveis por fazer sessões para porque não tem banheiro e preciso
era difícil entrar no parque da mães e bebês nos cinemas de todo o fazer uma cabaninha ao amamentar.”
Aclimação. Ela sabia o caminho e a Brasil, Taís diz que, ante esse olhar, Os chamados espaços família
sinalização era clara. O maior desafio o shopping é um espaço que oferece são uma criação dos shoppings, que
era levantar o carrinho de bebê para segurança. passaram a perceber as necessidades
subir nas calçadas sem rampa e Para ela, poder chegar de carro, das mães e dos pais. Eles podem
desviar dos buracos. estacionar sem pressa e não se ter micro-ondas para esquentar leite
Para muitas mães, apesar da preocupar se vai chover ou ventar, e papinhas, sala de amamentação
vontade de levar os pequenos para se está quente ou frio demais, é um e banheiros como pias e vasos
praças e parques e para caminhar alívio. sanitários adaptados para crianças.
nas ruas, o espaço público oferece A engenheira Graziela Dias, O diretor da BR Malls (empresa
obstáculos, que incluem a falta de 33, mãe de Beatriz, faz coro: “O que administra dezenas de shoppings)

em São Paulo, José Vicente Avellar, No Raposo Shopping, no que os funcionários dos shoppings
diz que nos últimos anos os serviços Jardim Boa Vista (zona oeste), no costumam ser mais bem treinados do
que eram tidos como diferencias primeiro semestre o empréstimo de que os de outros estabelecimentos e
foram se tomando necessidades carrinhos de bebê cresceu 140/o na poucas vezes presenciou mães sendo
primárias para consumidores mais comparação com o mesmo período repreendidas por amamentar.
exigentes. do ano passado. “Trabalhamos em parceria com
“Essa disponibilidade influencia Apesar do esforço para agradar os shoppings e dá certo. Dizemos
diretamente na escolha do shopping as mães, a fonoaudióloga Priscila que, se
que a família frequentará. Por isso, Kawano, 35, mãe de Matheus, de a mulher quiser, pode amamentar
focamos em atrações que estejam em três meses, diz que nem todos os em qualquer lugar. Explicamos que
alta no universo infantil e familiar.” locais são tão acessíveis. “Alguns pega mal botar o segurança do lado.”
No Mooca Plaza, são complicados, com poucos A gerente de produto Nidia
estabelecimento do grupo, atrações elevadores ou com estacionamentos Parizza, 34 destaca a tranquilidade
com a personagem Peppa Pig descobertos.” dos lugares exclusivos para as
mostraram o objetivo de atrair mães, especialmente durante a
também os filhos mais velhos. Amamentação licença-maternidade, quando ainda
Assim como Avelar, os porta- Kawano cita como ponto positivo se acostumam com a nova fase. “É
vozes de outros shoppings destacam dos shoppings a existência de locais acolhedor”, diz enquanto troca a
a importância desses lugares para reservados para amamentar, porque fralda de Lavinia, de quatro meses,
fidelizar o público e assinalam um nem todas se sentem à vontade para que sorri com a conversa.
aumento da procura nos últimos fazê-lo em público.
anos. Taís Viana, do CineMaterna, diz

fonte: <http://edicaodigital.folha.uol.com.br/index.html#/edition/8547?page=28&section=1> acesso em


20.abr.2016

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Agora escreva uma carta para a coluna “Painel do Leitor” do JORNAL FOLHA
DE SÃO PAULO, comentando a reportagem e apresentando a sua opinião a
respeito do assunto, se concorda ou não com atitude das mães que optam por
passear com seus filhos em Shopping devido à falta de acesso dos carrinhos de
bebê nos espaços públicos.

Escreva pelo menos 10 linhas.

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