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2015

CIRURGIA E ANESTESIOLOGIA

Helinaldo
Universidade do Estado do Amazonas
27/03/2015
Sumário

Neuroanatomia do Nervo Trigêmeo

Semiologia e Biossegurança

Princípios de Anestesia Local, Histórico, Equipamentos e Materiais.

Técnicas de Anestesia Maxilar

Técnicas de Anestesia Mandibular e Técnicas de injeção suplementar

Biossegurança em cirurgia bucal

Metodização Cirúrgica: Diérese, Exérese e Hemostasia.

Metodização Cirúrgica: Síntese

Farmacologia dos Anestésicos Locais

Treinamento de sutura

Estudo prático dos instrumentais e montagem do campo operatório

Farmacologia dos Vasoconstrictores

Acidentes e Complicações em Anestesia

Exodontia: Indicações, contraindicações.

Técnica Alveolar por Fórceps

Exodontia: Técnica Alveolar por elevadores e Técnica Aberta

Acidentes e Complicações em Exodontia

Processo de Reparo e Tratamento da Ferida Cirúrgica

Exames complementares: Solicitação e princípios de interpretação

Abordagem Cirúrgica das Infecções Odontogênicas

Terapêutica Medicamentosa em Cirurgia

Traumatismo Alvéolo dentário

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Helinaldo Correa da Conceição
CIRURGIA E ANESTESIOLOGIA

O NERVO TRIGÊMEO (V)

É assim denominado por possuir três ramos calibrosos distribuídos por áreas extensas da face, tanto
superficiais como profundas.

Nervos: Oftálmico

Maxilar=> forame redondo cai em concurso‼‼‼!

Mandibular=> forame oval

Gânglio Trigeminal=> É a maior massa ganglionar do nosso corpo. É o único gânglio localizado
no interior do crânio, protegido por um recesso formado por uma camada dupla de dura-máter, além
de pia-máter e aracnoide.

O gânglio trigeminal=> Localiza-se na fossa média do crânio, alojado em uma depressão


encontrada próximo ao ápice da parte petrosa do osso temporal, chamada impressão trigeminal.

No gânglio trigeminal=> Encontram-se os neurônios responsáveis pela sensibilidade exteroceptiva


(dor, temperatura, tato e pressão) da maioria das estruturas da face e sensibilidade proprioceptiva,
advinda da articulação temporomandibular.

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Helinaldo Correa da Conceição
Nevio maxilar y sus ramas(Rs, Ramas; N, Nervio). (Datos de Liebgott B: The anatomical basis
of dentistry, 2ª. Ed., St. Louis, 2001, Mosby.)

Semiologia
Semiologia: estudo dos sinais e sintomas.
Sintoma: manifestação subjetiva.
Sinal: manifestação objetiva.
Sinal patognomônico: exclusivo de uma doença e indica de maneira absoluta sua existência,
especificando-lhe o diagnóstico.
Quadro clínico ou sintomatologia: é o conjunto de sinais e sintomas.
Síndrome: conjunto de sinais e sintomas comuns a uma determinada doença.
Pródromo: conjunto de sintomas que antecedem o surgimento do quadro clínico de uma doença.
Semiotécnica (manobras de diagnóstico): técnica de colheita dos sinais e sintomas.
Inspeção: visão a olho nu.
Palpação: tato ou compressão.
Percursão: batidas (ato de percutir).
Auscultação: ouvir sons ou ruídos produzidos no organismo.
Propedêutica clínica: interpretação dos dados da semiotécnica.
Diagnóstico: identificação e conhecimento da doença através da observação de seus sinais e
sintomas.
Prognóstico: conhecimento sobre a evolução da doença.
Tratamento ou terapêutica: conjunto de medidas utilizadas para resolução da doença ou agravo.
Proservação: período após o tratamento em que o paciente é acompanhado.
Anamnese

Identificação: nome, idade (data de nascimento), sexo, raça, estado civil, procedência, endereço,
profissão. Documentação!
Queixa principal: razão principal da visita do paciente. Características: sucinta, com as palavras do
paciente. Pode incluir: dor, ferida, queimação, sangramento, amolecimento de dentes, distúrbios de
erupção dos dentes, boca seca ou excesso de saliva, inchaço, gosto ruim, mau hálito, dormência,
estética, dificuldade para falar, dificuldade para mastigar, e outras.
História da doença atual: história da queixa principal, desde seu início, fatos modificadores,
tratamentos já realizados, até o momento do exame. Pode incluir: início, duração, intensidade, alívio

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Helinaldo Correa da Conceição
ou agravamento, o que o paciente tentou fazer para tratar, fatos ou situações que o paciente
relaciona ao início da doença.
História pregressa: toda a história de saúde do paciente. História médica: doenças agudas ou
crônicas, internações, cirurgias, uso de medicação, alergias, gestação, tabagismo, alcoolismo, e
outros hábitos. História odontológica: tratamentos realizados, uso prévio de anestesia local,
cicatrização de feridas bucais, sangramentos, doenças recorrentes (herpes, aftas), hábitos de higiene
e outros hábitos bucais.
História familiar: distúrbios de saúde de ascendentes ou descendentes do paciente, história de
contatos no convívio sócio familiar com pacientes doentes.
Exame físico geral: estado geral do paciente (BEG, debilitado), biótipo, marcha, postura, palidez,
cianose, icterícia, tumefações visíveis, pressão arterial, frequência cardíaca, regularidade e força do
pulso, fácies.
Exame físico loco-regional:
Extrabucal: face, olhos, nariz, ouvido, pescoço, linfonodos, musculatura cervico-facial.
Intrabucal: pele e semimucosa dos lábios, mucosas labial, alveolar, jugal, soalho bucal, ventre da
língua, dorso e bordas laterais da língua, gengiva e rebordo alveolar, palato duro, palato mole e
pilares tonsilares, orofaringe. (BORAKS, 2011)

Quem não sabe o que procura não interpreta o que acha.


Claude Bernard

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Helinaldo Correa da Conceição
IMAGINOLOGIA

Revelador 15 segundos

Água

Fixador 2 minutos

BIOSSEGURANÇA

Biossegurança em Odontologia é o conjunto de procedimentos adaptados no consultório com o


objetivo de dar proteção e segurança ao paciente, ao profissional e sua equipe (Lima, Minholo &
Ito).

O único meio de prevenir a transmissão de doenças é o emprego de medidas de controle de infecção


como equipamento de proteção individual (EPI), esterilização do instrumental, desinfecção do
equipamento e ambiente, antissepsia da boca do paciente.

São essenciais a padronização e manutenção das medidas de biossegurança como forma eficaz de
redução de risco ocupacional, de infecção cruzada e transmissão de doenças infecciosas.

Conceitos

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Helinaldo Correa da Conceição
=> Assepsia: é o conjunto de medidas adotadas para impedir que determinado meio seja
contaminado.

=> Antissepsia: é a eliminação das formas vegetativas de bactérias patogênicas de um tecido vivo.

=> Limpeza: é a remoção da sujidade de qualquer superfície, reduzindo o número de


microrganismos presentes. Esse procedimento deve obrigatoriamente ser realizado antes da
desinfecção e/ou esterilização.

=> Desinfecção: é um processo que elimina microrganismos patogênicos de seres inanimados, sem
atingir necessariamente os esporos. Pode ser de alto nível, intermediário ou baixo.

=> Esterilização: é um processo que elimina todos os microrganismos: esporos, bactérias, fungos e
protozoários. Os meios de esterilização podem ser físicos ou químicos.

Classificação dos Instrumentos

Artigos => São instrumentos de diversas naturezas que podem ser veículos de contaminação.
Artigos Críticos – São os artigos que penetram através da pele e mucosas adjacentes, atingindo
tecidos subepiteliais e sistema vascular. Inclui materiais como agulhas, lâminas de bisturi, sondas
exploradoras, sondas periodontais, material cirúrgico e outros. Devem ser obrigatoriamente
esterilizados ou uso único (descartável)
=> Instrumentos semicríticos: são instrumentos que entram em contato com a mucosa ou pele
íntegra (moldeiras, espelhos, instrumentais para restaurações). Podem ser desinfetados, mas quando
possível e preferencialmente esterilizados.

=> Instrumentos não críticos: entram em contato apenas com a pele íntegra ou não entram em
contato com o paciente. (pinça perfuradora de lençol de borracha, arco de Young, mufla). Devem
ser desinfetados.

3 Procedimentos segundo o risco de contaminação

=> Procedimentos críticos: quando há penetração no sistema vascular (cirurgias e raspagens


subgengivais)

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=> Procedimentos semicríticos: quando entram em contato com secreções orgânicas (saliva) sem
invadir o sistema vascular (inserção de material restaurador, aparelho ortodôntico).

=> Procedimentos não críticos: quando não há contato com secreções orgânicas nem penetração no
sistema vascular. Na Odontologia não existe nenhum procedimento que possa ser classificado nessa
categoria.

4 Medidas de Proteção Pessoal (Profissional e Equipe)

4.1 Imunização contra Hepatite B

A imunização contra a Hepatite B é realizada em três doses. A segunda dose um mês após a
primeira e a terceira, seis meses após a segunda. Deve-se fazer teste sorológico para confirmação da
imunização. Deve ser feito reforço da vacina a cada 5 anos.

4.2 Equipamento de Proteção Individual (Barreiras)

=> Gorro (tipo touca): deve recobrir todo o cabelo e orelhas, protegendo-os principalmente dos
aerossóis. Deve ser de uso único e descartáveis em lixo contaminado.

=> Avental: evita o contato da pele e roupas pessoais com os microrganismos do campo de
trabalho. Seu uso deve ser restrito ao local de trabalho. Podem ser:

- não cirúrgico: para procedimentos semi-críticos. Devem ser trocados diariamente ou quando
apresentarem contaminação visível por sangue ou fluidos.

- cirúrgico estéril: para procedimentos críticos. É vestido após a paramentação do profissional e


degermação das mãos.

=> Máscara: proteção das vias aéreas superiores (3 camadas) - descartável.

=> Óculos de Proteção: proteção biológica e mecânica. Devem ser fechados lateralmente. Devem
ser lavados e desinfetados.

=> Luvas: as mãos devem ser lavadas antes de calçar as luvas que devem ser descartadas a cada
procedimento em lixo contaminado. 3 tipos:

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- procedimentos: não estéreis para procedimentos semi-críticos.

- cirúrgicas: embaladas individualmente para procedimentos críticos.

- limpeza: látex grosso e resistente. Para a manipulação de instrumental contaminado, para


procedimentos de limpeza e desinfecção do consultório. Devem ser desinfetadas após o uso. São
reutilizáveis.

=> Sobre Luvas: Utilizadas quando o profissional deixar o campo de trabalho para tocar em algum
objeto ou superfície, e retirada quando o mesmo voltar para o campo de trabalho. Deve ser trocada a
cada paciente.

5 Campos de trabalho

=> Campo estéril: para procedimentos críticos.

=> Barreiras de PVC: para procedimentos semi-críticos. Devem ser trocadas a cada paciente.

6 Preparo do instrumental para esterilização

=> Pré lavagem: remoção da sujidade.

- ultra-som: com solução enzimática ou desencrostante (2 à10 min.);

- mecânica: o instrumental deve ficar imerso em solução enzimática (2 à 10 min) e depois lavado
em água corrente.

=> Secagem: toalha ou ar.

=> Embalagem: de acordo com o método de esterilização.

7 Métodos de Esterilização

=> Calor Úmido (Autoclave): vapor sob pressão (1 à 2 atmosferas). Tempo de 15 à 30 minutos.
Temperatura de 121 à 132 °C.

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Helinaldo Correa da Conceição
=> Calor Seco (Estufa): tempo de 1 hora à 170°C ou 2 horas à 160°C, sem a abertura da mesma
durante o processo.

=> Processos Químicos: óxido de etileno por 4 horas; glutaraldeído 2% por 10 horas e solução de
formaldeído 38% por 18 horas.

8 Descarte de lixo

=> Não contaminado: lixo comum, saco preto.

=> Contaminado (contém sangue e secreções) saco branco identificado.

=> Perfuro–cortantes: Descartex.

Resolução 29/02 e 43/02 do CFO → cirurgião dentista que está na área cirúrgica pode realizar
requisição de exames, desde que contribuam para o diagnóstico ou tratamento proposto para o
paciente. Ex: se há desconfiança de que o paciente é soropositivo, pode-se solicitar o exame sem
problemas.

Como será feito: Receituário próprio ou impressos fornecidos pelos laboratórios (carimbo
e assinatura de quem está requisitando).

Manaus, 31 de Maio de 2013

Solicito ao paciente Helinaldo Corrêa da Conceição os seguintes exames laboratoriais pré-


operatórios:

1- Hemograma completo;
2- Exames de coagulação;
3- Glicemia;
4- Uréia e creatinina;
5- Urina.

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Helinaldo Correa da Conceição
Dr: Flaviano Ferreira

CRO 3421

Rua Padre Torquato, Bairro São Domingos Sávio, 676.

Hemograma completo

A.Contagem de hemácias e índices hematimétricos

Este teste, também chamado de contagem de eritrócitos, é parte de uma contagem completa de
sangue. É também usado para detectar a quantidade de hemácias em um microlitro (milímetro
cúbico) de sangue total. Os índices hematimétricos fornecem importantes informações sobre o
tamanho, concentração de hemoglobina e peso da hemoglobina de uma hemácia média.

Objetivos

•Fornecer dados para o cálculo do volume corpuscular médio e da hemoglobina corpuscular média,
que revelam o tamanho da hemácia e o conteúdo de hemoglobina.

•Dar suporte a outros testes hematológicos para o diagnóstico ou monitoração de anemia ou


policitemia.

•Auxiliar no diagnóstico e classificação das anemias.

Preparação do paciente

Jejum de 4 horas.

Valores de referência

Método: automatizado com eventual estudo morfológico em esfregaços corados.

Os valores normais de hemácias variam, dependendo do tipo de amostra e da idade e sexo do


paciente, da seguinte maneira:

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Helinaldo Correa da Conceição
Homens adultos: 4,6 a 6,2 milhões de hemácias/ml de sangue venoso

Mulheres adultas: 4,2 a 5,4 milhões de hemácias/ml de sangue venoso

Crianças: 3,8 a 5,5 milhões de hemácias/ml de sangue venoso

Bebês a termo: 4,4 a 5,8 milhões de hemácias/ml de sangue capilar ao nascimento, diminuindo para
3,8 milhões de hemácias/ml na idade de 2 meses, e aumentando lentamente daí em diante.

Os índices hematimétricos testados incluem volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina


corpuscular média (HCM) e concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM).

VCM: 84 a 99mm3.

HCM: 26 a 32 pg.

CHCM: 31 a 36 g/dl.

Achados anormais

Uma contagem elevada de hemácias pode indicar policitemia absoluta ou relativa. Uma contagem
deprimida de hemácias pode indicar anemia, sobrecarga de líquido ou hemorragia além de 24 horas.
Testes adicionais, como, por exemplo, exame de célula colorida, hematócritos, hemoglobina,
índices hematimétricos e estudos de glóbulos brancos são necessários para confirmar o diagnóstico.

Baixos VCM e CHCM indicam anemias microcíticas hipocrômicas causadas por anemia por
deficiência de ferro, anemia sideroblástica ou talassemia. Um VCM alto sugere anemias
macrocíticas causadas por anemias megaloblásticas, devido à deficiência de ácido fólico ou
vitamina B 12, desordens congênitas de DNA ou reticulocitose. Em razão de o VCM refletir
volume médio de muitas células, um valor dentro da faixa normal pode ocorrer em pacientes cujo
tamanho de glóbulos vermelhos varia, e inclui células microcíticas e macrocíticas.

B.Hemoglobina Total

Este teste é usado para medir a quantidade de hemoglobina (Hb) encontrada em um decilitro (100
ml) de sangue total. Usualmente ele é parte de um hemograma completo.

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A concentração de hemoglobina correlaciona-se estreitamente com a contagem de hemácias.

Objetivos

•Medir a gravidade de anemia ou policitemia e monitorar a resposta à terapia.

•Obter dados para o cálculo da hemoglobina corpuscular média e concentração de hemoglobina


corpuscular média.

Valores de referência

Método: automatizado

As concentrações de Hb variam, dependendo do tipo de amostra retirada (amostras de sangue


capilar para bebês e amostras de sangue venoso para todos os demais) e da idade e sexo do paciente,
da seguinte maneira:

Recém-nascidos: 14 a 20 g/dl

1 semana de idade: 15 a 23 g/dl

6 meses de idade: 11 a 14 g/dl

Crianças de 6 meses a 18 anos: 12 a 16 g/dl

Homens: 14 a 18 g/dl

Mulheres: 12 a 16 g/dl.

Achados anormais

Baixas concentrações de Hb podem indicar anemia, hemorragia recente ou retenção de líquido


causando hemodiluição.

Hb elevada sugere hemoconcentração originária de policitemia ou desidratação.

C.Hematócrito

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O exame de hematócrito (Ht) pode ser efetuado separadamente ou como parte de um hemograma
completo. Ele mede a porcentagem por volume de hemácias contidas em uma amostra de sangue
total – por exemplo, 40% de Ht indica 40 ml de hemácias contidas em uma amostra de 100 ml. Essa
concentração é obtida centrifugando-se o sangue total anticoagulado em um tubo capilar, de forma
que as hemácias sejam firmemente concentradas sem hemólise.

Objetivos

•Auxiliar no diagnóstico de policitemia, anemia ou estados anormais de hidratação.

•Auxiliar no cálculo de dois índices de hemácias: VCM e CHCM

Valores de referência

Método: automatizado.

O Ht é normalmente medido eletronicamente. Os resultados são até 3% mais baixos do que as


medições manuais, que aprisionam o plasma na coluna de hemácias concentradas. Os valores de
referência variam dependendo do tipo de amostra, do laboratório que estiver efetuando o teste e do
sexo e idade do paciente, como segue:

Recém-nascidos: 42% a 60% de Ht

1 semana de idade: 47% a 65% de Ht

6 meses de idade: 33% a 39% de Ht

Crianças de 6 meses a 18 anos: 35% a 45% de Ht

Homens: 42% a 54% de Ht

Mulheres: 36% a 46% de Ht.

Achados anormais

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Um Ht baixo sugere anemia, hemodiluição ou uma perda maciça de sangue. Um Ht alto indica
policitemia ou hemoconcentração devido à perda sanguínea ou desidratação.

D.Contagem de Leucócitos

Uma contagem de glóbulos brancos, também chamada de contagem de leucócitos, é parte de uma
contagem completa de sangue. Ela indica a quantidade de leucócitos em um microlitro (milímetro
cúbico) de sangue total. As contagens de leucócitos podem variar até em 2.000, em qualquer dia em
particular, em função de exercício desgastante, tensão ou digestão. A contagem de leucócitos pode
aumentar ou diminuir significativamente em determinadas doenças, porém é diagnosticamente útil
somente quando o diferencial de glóbulos brancos e o estado clínico do paciente são levados em
consideração.

Objetivos

•Determinar infecção ou inflamação.

•Determinar a necessidade de testes adicionais, como, por exemplo, o diferencial de leucócitos ou a


biópsia de medula óssea.

•Monitorar a resposta à quimioterapia, radioterapia ou outros tipos de terapia.

Valores de referência

Método: automatizado, com eventual estudo morfológico em esfregaços corados.

A contagem de leucócitos varia de 4.000 a 10.000/ml.

Achados anormais

Uma contagem elevada de leucócitos (leucocitose) com frequência assinala uma infecção, como,
por exemplo, um abscesso, meningite, apendicite ou amigdalite. Uma contagem alta de leucócitos
pode também resultar de leucemia e necrose tecidual devido à queimaduras, infarto do miocárdio ou
gangrena.

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Uma contagem diminuída de leucócitos (leucopenia) indica depressão da medula óssea, que pode
resultar de infecções virais ou de reações tóxicas, como, por exemplo, as que acompanham o
tratamento com antineoplásicos, ingestão de mercúrio ou outros metais pesados, ou exposição ao
benzeno ou arsênicos. A leucopenia caracteristicamente acompanha influenza, febre tifoide,
sarampo, hepatite infecciosa, mononucleose e rubéola.

E.Diferencial de Leucócitos

O diferencial de leucócitos é usado para avaliar a distribuição e morfologia dos glóbulos brancos,
fornecendo informação mais específica sobre o sistema imune do paciente do que a contagem de
leucócitos isoladamente.

Os glóbulos brancos são classificados de acordo com os cinco tipos principais – neutrófilos,
eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos – sendo determinada a porcentagem de cada tipo. A
contagem diferencial é o valor percentual de cada tipo de glóbulo branco no sangue. O número
absoluto de cada tipo de glóbulo branco é obtido por meio da multiplicação do valor percentual de
cada tipo pela contagem total de glóbulos brancos.

Os altos níveis desses glóbulos brancos estão associados com diversas respostas imunes e
anormalidades. Algumas vezes é solicitada uma contagem de eosinófilos como um teste de
acompanhamento, quando é relatado um nível elevado ou deprimido de eosinófilos.

Objetivos

•Avaliar a capacidade para resistir e superar infecções.

•Detectar e identificar diversos tipos de leucemia.

•Determinar o estágio e gravidade de uma infecção.

•Detectar reações alérgicas.

•Avaliar a gravidade de reações alérgicas (contagem de eosinófilos).

•Detectar infecções parasíticas.

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•Servir de suporte para o diagnóstico de outras doenças.

EUCOCITOSE ASSOCIADA À CÉLULAS BRANCAS :


Neutrófilos - Infecções bacterianas, Infarto Agudo, Isquemia, Uremia, Diabetes, Gota, Leucemia
mielocítica e Hemorragias
Eosinófilos - Alergias, Parasitoses, Doenças da Pele e Hemopatias.
Basófilos - Mielofibrose, Dermatites, Colite e Leucemia crônica.
Linfócitos - Infecções agudas, Crônicas (Tuberculose, Sífilis) e Mononucleose (grande número de
linfócitos atípicos).
Monócitos - Tuberculose, Protozooses ( Malária e Tripanosomose ), Leucemias agudas, Lúpus
Eritematoso Sistêmico e Artrite Reumatóide
Plasmócitos - Rubéola, Sarampo, Mononucleose, Sarampo, Mieloma e Leucemia Plasmocítica.
Bastonetes - Infecções Agudas gerais (Viroses, por exemplo)

PLAQUETAS

Valores de referência

Método: automatizado, com eventual estudo morfológico em esfregaços corados.

De forma a assegurar um diagnóstico preciso, os resultados de testes diferenciais devem ser


interpretados em relação à contagem de glóbulos brancos totais (4.000 a 10.000/ml). Para adultos,
os valores absolutos e porcentagens normais incluem o seguinte:

Basófilos: 0 a 200/ml; 0 a 2%

Eosinófilos: 40 a 500/ml; 1 a 5%

Linfócitos: 880 a 4.000/ml; 22 a 40%

Monócitos: 120 a 1.000/ml; 3 a 10%

Neutrófilos: 1.800 a 7.500/ml; 45 a 75%. Cai em prova de CBA

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Para crianças, os valores absolutos e porcentagens normais podem diferir. As porcentagens são as
seguintes:

Basófilos: 0 a 2%

Eosinófilos: 1 a 5%

Linfócitos: 45 a 75%

Monócitos: 3 a 10%

Neutrófilos: 22 a 40%.

Achados anormais

Os padrões diferenciais anormais fornecem evidência para uma ampla faixa de estados de doença e
outras condições.

F.Contagem de Plaquetas

As plaquetas ou trombóticos promovem a coagulação, ou seja, a formação de um coágulo


hemostático em locais de comprometimento vascular.

A contagem de plaquetas é o mais importante teste de rastreamento da função plaquetária. As


contagens precisas são vitais.

Objetivos

• Avaliar a produção ou utilização de plaquetas.

• Avaliar os efeitos da quimioterapia ou radioterapia na produção de plaquetas.

• Diagnosticar ou monitorar trombocitose ou trombocitopenia.

• Confirmar uma estimativa visual da quantidade e morfologia da plaqueta a partir de um filme


sangüíneo colorido.

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Valores de referência

Método: automatizado, com eventual estudo morfológico com esfregaços corados.

As contagens normais de plaquetas variam entre 130.000 a 370.000/ml.

Achados anormais

Uma contagem diminuída de plaquetas (trombocitopenia) pode resultar de medula óssea aplástica
ou hipoplástica; uma doença infiltrativa de medula óssea, como, por exemplo, carcinoma ou
leucemia; hipoplasia megacariocítica; trombopoiese infecciosa proveniente de deficiência de ácido
fólico ou vitamina B 12; acúmulo de plaquetas em um baço aumentado; destruição aumentada de
plaquetas devido à drogas ou desordens imunes; coagulação intravascular disseminada; síndrome de
Bernard-Soulier; ou lesões mecânicas às plaquetas.

Uma contagem aumentada de plaquetas (trombocitose) pode resultar de hemorragias, desordens


infecciosas; câncer; anemia por deficiência de ferro; cirurgia recente, gravidez, ou esplenectomia e
desordens inflamatórias. Em tais casos, a contagem de plaquetas retorna ao normal após o paciente
recuperar-se da desordem primária. Todavia, a contagem permanece elevada em trombocitemia
primária, mielofibrose com metaplasia mielóide, policitemia vera e leucemia mielóide crônica. Em
tais desordens, as plaquetas podem estar disfuncionais, resultando em sangramento.

Exames correlatos (ao hemograma completo)

VHS, reticulócitos, mielograma, etc.

NERVOS E TÉCNICAS ANESTÉSICAS

Posicionamento correto da cadeira odontológica de acordo com o procedimento cirúrgico; para os


dentes maxilares encosto da cadeira paralela ao solo.

Maxila

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Mandíbula

Dentes mandibulares aproximadamente 45 graus ao solo; Plano oclusão, paralelo ao solo.

Anti-sepsia intraoral com clorexidina a 0,12% (bochecho por 1 minuto)

Anti-sepsia extraoral com clorexidina a 2% ou povidine-iodo; nessa etapa é importante lembrar-se


dos cuidados com o uso do antisséptico na região orbitária, sob pena de lesões oculares graves!
Brocas cirúrgicas da série 700 ( 701, 702 e 703) haste longa.

Regras:

1. Bisel voltado para o osso


2. Punção seguida de aspiração
3. Introdução parcial da agulha
4. Deposito do anestésico lentamente

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5. Qualquer intercorrência, suspender o procedimento.
6. Retirar a agulha sempre no mesmo sentido da punção

Montagem da Mesa operatória

• Começamos da esquerda para a direita

Espelho bucal=> Sonda exploradora=> Pinça clinica => Seringa carpule=> cabo de bisturi nº
3(lâmina 15)=> Sindesmótomo e descolador de Molt=>pinça hemostática => afastador de
Minessota=>elevadores ou alavancas retas e curvas=>Fórceps=>lima para osso=>cureta=>pinça
goiva ou Alveolótomo=>cubas=>Sugador Cirúrgico=>Seringa para irrigação=>Tubetes
Anestésicos=>Gaze=>porta agulha=>tesoura para sutura=> pinça anatômica=> Fio de sutura.

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NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR (NASP)

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Helinaldo Correa da Conceição
Área anestesiada: 3º, 2º e 1º(raiz disto vestibular e palatina) molares superiores, processo alveolar
(osso), gengiva vestibular, periodonto e membrana mucosa vestibular adjacente da região.

Local para punção: Fundo de sulco vestibular a 45°, na direção do dente a ser anestesiado.

Agulha curta de calibre 25.

Deitado

Boca parcialmente aberta

Bennette descreve o posicionamento do dedo indicador no fundo do vestíbulo maxilar em direção


posterior à área de pré – molares até atingir o processo zigomático maxilar como orientação para a
penetração da agulha durante a técnica anestésica.

Para a anestesia do lado direito, o operador deverá coloca-se do lado direito do cliente em posição
ergonômica de 8 horas. Para a anestesia do lado esquerdo, o operador posiciona-se do lado direito
do paciente, e o seu braço esquerdo é passado sobre a cabeça do paciente de modo que a área possa
ser palpada com o indicador esquerdo, assumindo então, uma posição de 10 horas. O paciente
deverá esta posicionado de forma que o plano oclusal da arcada superior forme um ângulo de 45º
com o solo.

NERVO ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO (NASM)

Área anestesiada: Pré – molares superiores e mais raiz mesio vestibular do 1º molar superior,
gengiva vestibular, periodonto e processo alveolar.

Local para punção: Fundo de sulco vestibular, a 45° na direção do dente a ser anestesiado.

Deitado

Agulha curta

Operador na posição de 10 horas.

NERVO ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR (NASA)

Área anestesiada: Incisivos e caninos superiores, mucosa vestibular, periodonto, lábio superior e
processo alveolar.

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Helinaldo Correa da Conceição
Local para punção: Prega mucojugal acima do ápice do canino superior.

Deitado

Operador da posição de (9 a 10 horas)

OBs: Técnica anestésica usada

Bloqueio de campo= Técnica infiltrativa ou ainda supraperiosteal onde a solução anestésica é


infiltrada próxima dos ramos terminais maiores de forma que a área anestesiada será circunscrita.

NERVO INFRA – ORBITÁRIO

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SÓ INERVAM MUCOSA

1. NASOPALATINO => Bloqueio Regional

Área anestesiada (subperióstica): Fibromucosa palatina de canino a canino (distal)

Local para punção: Em direção a papila incisiva em um ângulo de 45°

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2. PALATINO MAIOR

Área anestesiada: mucosa palatina da região distal de canino a molares superiores de uma
hemiarcada

Local para punção: metade da distancia da linha média em direção ao dente a ser
anestesiada ou próxima do forame palatino maior.
Boca Aberta
Posição de (9 a 10 horas)
Observe: a agulha com a seringa sempre do lado oposto.

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Morpheus

3. PALATINO MENOR

Área anestesiada: palato mole, mucosa posterior.

Local para punção: Mandibular emerge do forame oval pterigomandibular

NERVO ALVEOLAR INFERIOR (NAI)

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Área anestesiada: Dente de toda uma hemiarcada inferior, corpo da mandíbula, porção inferior do
ramo mucoperiósteo vestibular, membrana mucosa anterior ao 1° molar inferior (nervo
mentoniano), 2/3 anterior da língua e assoalho da cavidade oral, tecidos moles e periósteo lingual
(nervo lingual).

Local para punção: Deslizar o dedo indicador sobre o plano oclusal dos dentes inferiores, até a
região do trígono retromolar, alcançando a porção anterior do ramo da mandíbula, o dedo ficará 1
cm do plano oclusal, este então é deslocado para a lateralidade tensionando o tecido, baseando – se
pela metade da unha, faz a punção. O corpo da seringa ficará deposto do lado oposto, entre os pré-
molares, faz o refluxo e injeta lentamente por 2 min o anestésico (agulha longa).

TÉCNICAS DE ANESTESIA

• Técnica direta nada mais é que levar a agulha diretamente ao alveolar inferior, fazendo uma
pulsão direta no alveolar inferior. *mais utilizada

• Técnica indireta ou também chamada de técnica das 3 posições é o tipo de técnica que você
consegue bloquear o nervo lingual, bucal e alveolar inferior mudando a posição da agulha sem
retirar do tecido e com apenas uma pulsão. *mais utilizada

OBs: Técnica anestésica usada: Bloqueio regional ou de nervo. O anestésico local é depositado
próximo a um tronco nervoso principal, usualmente distante do local de intervenção operatória.

Referência Anatômica: Rafe pterigomandibular

Trígono retromolar

Oclusal dos dentes posteriores

Linha obliqua externa

Comissura labial

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(Freitas, 2006)

Com seu indicador você vai apalpar a linha obliqua e vai começar apalpar o ramo ascendente da
mandíbula. Você em seguida vai passar uma linha imaginaria tangente ao ramo da mandíbula, ou
seja, linha A. Então, essa linha A corresponde ao bordo anterior do ramo da mandíbula. Quando o
paciente abre à boca a prega pterigomandibular fica evidente e é a segunda linha imaginária, linha
B passa sobre a linha pterigomandibular. Entre a linha A e a linha B encontra – se uma bissetriz que
irá dividi a linha A e linha B em zona A e zona B. A zona A tem que ser evitada. Vocês nunca irão
entrar com a agulha nessa zona A. Nosso foco é a Zona B a referência será 1 cm acima do plano
oclusal, mais ou menos na região central da zona B. Você irá fazer a inserção da sua agulha. No
lado direito você usa o indicador, já no lado esquerdo você usa o polegar.

NERVO BUCAL=> Complemento anestésico do NAI.

Área anestesiada: Gengiva vestibular na região dos molares inferiores.

Local para punção: Fundo de sulco vestibular inferior e mucosa jugal, agulha pouco introduzida,
próxima ao dente a ser anestesiado.

NERVO LINGUAL

Área anestesiada: 2/3 (sensitiva) anteriores da língua e assoalho da cavidade oral, tecidos moles e
periósteo lingual.
Local para punção: Linha obliqua da mandíbula (milo – hióidea)

NERVO MENTONIANO (só inerva mucosa)

Área anestesiada: Gengiva vestibular de incisivos, caninos e pré-molares (tecido mole), mucosa
labial e pele do mento.

Local para punção: Fundo de sulco do vestíbulo na região do ápice entre os pré – molares
inferiores (infiltrativa na mucosa lingual, na direção do dente a ser extraído).

NERVO INCISIVO

Área anestesiada: Dentes caninos e incisivos inferiores, através dos canais recorrentes incisais.

Local para punção: Fundo de sulco vestibular inferior na direção do dente que se quer anestesiar.

PÓS – TUBER=> NASP

Agulha longa

Boca entre aberta

Paciente deitado

Área anestesiada: 3°, 2° e raiz mesio vestibular do 1° molar superior; mucosa vestibular e
periodonto.

Ex: Terceiros molares superiores inclusos.

Local para punção: Fundo de sulco do vestíbulo, acima do 2° molar superior (distal) a 45° em
relação aos planos horizontal, frontal e sagital.

Referencia anatômica:

• Tuberosidade da maxila
• Processo zigomático
• Prega muco vestibular acima do 2° molar superior

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INFRA - ORBITÁRIO => NASM + NASA

Área anestesiada: Inerva o 2° PMS até incisivo central, periodonto, mucosa gengival, asa do nariz
e pálpebra inferior, mucosa labial.

Agulha longa

Ex: Remoção de caninos, cistos

Local para punção: Fundo de sulco do vestíbulo, entre os ápices dos pré – molares superior, 1 cm
ao lado da asa do nariz e na direção da pupila, com a agulha paralela ao longo eixo do dente. Palpar
o forame infraorbitário.

Referências Anatômicas

• 1cm ao lado da asa do nariz


• Direção da pupila
• 1° PMS e 2º PMS (entre esses dentes)
• Forame e eminência infra-orbitária

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Para a Mandíbula:

• Paciente ligeiramente inclinado 60° em relação ao solo.


• Técnica = Bloqueio de nervo regional

Para a maxila:

• Paciente deitado paralelo ao solo em posição supina.


• Técnica = supraperiosteal e bloqueio regional.

• Fusão: é a união de dois dentes ou mais, esta união pode ser completa formando um único
dente. Pode ocorrer união das coroas e raízes.
• Concrescência: é a união de 2 dentes ou mais, somente pelo cemento dentário.
• Dilaceração: encurvamento acentuado de uma raiz
• Reabsorção radicular: pode ser total ou parcial

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• Hipercementose: é a excessiva formação de cemento dentário na superfície da raiz em
qualquer de suas partes.

CORTICAL ÓSSEA

Maxila (Vestibular menos denso)

(Lindhe, 2011)

Mandíbula (Molares lingual menos denso, pré a pré vestibular menos denso)

(Lindhe, 2011)

(Lindhe, 2011)

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NÚMERO DOS FÓRCEPIS E SUAS INDICAÇÕES:

Fórceps => Função de luxar o dente e extraí – lo do alvéolo.

• 150 - Pré a pré -molares superiores

• 151 - Pré a pré -molares inferiores e restos radiculares inferiores.

• 16 – (chifre de touro) Molares inferiores de ambos os lados adaptada na região de furca


(coroa destruída).

• 17 – Molares inferiores de ambos os lados adaptada na região cervical (coroa pouco


destruída)

• 18L - Molares superiores esquerdo

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• 18R - Molares superiores direito

• 65 e 69 – Remanescentes (restos radiculares) superiores

• 1 – Canino a Canino tanto inferiores quanto superiores

• 68 – Raízes de dente inferiores.

• Alveolótomo Reto = Pinça Goiva de Luer Reto = Osteótomo => Usada em dentes
anteriores Remover espículas ósseas.

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• Alveolótomo Curvo = Pinça Goiva de Luer Curvo => Usado em dentes posteriores
principalmente para remover espículas ósseas.

• Lima para osso => Alisamento do rebordo alveolar do tecido ósseo.

• Pinça de Campo = Pinça Backhaus => Prender o sugador cirúrgico ao campo fenestrado
do paciente evitando que caia.

• Porta Agulha de Mayo Hegar 17 cm

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• Seringa Carpule com refluxo

• Pinça clinica para Algodão

Pinça dente de rato 16 cm

Pinça de Dissecção 16cm

Tesoura de Spencer (pequena)

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Tesoura de Mayo-Stille curva 14 cm

Tesoura de Mayo-Stille Reta 14 cm

• Cureta de Lucas

• Descolador de Molt nº 9

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Descolamento do tecido gengival ao redor dos dentes – desinserção das fibras gengivais

• Cabo de Bisturi nº3

Jogo de Extrator Apical de Seldin: Reto no. 2, Angulado Esquerdo 1L, Angulado
Direito 1R

Seldin Reto

• expansão e dilatação do alvéolo


• rompimento do ligamento periodontal

Extrator Apical de Seldin: 304

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Afastador de Minesota

Pinças Halsted-(mosquito) reta 12,5 cm

Pinças Halsted-(mosquito) curva12, 5 cm

Cuba de inox pequena para soro fisiológico

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Broca Cirúrgica – Zecrya ou broca haste longa, NO. 702 e Broca Esférica tipo carbite
pescoço longo, no. 6 ou 8

Fórceps nº 1 Incisivos e caninos superiores

Fórceps nº 65 Incisivos e raízes superiores


Fórceps nº 68 Raízes de dentes inferiores

Fórceps nº 69 Raízes de dentes inferiores e superiores


Fórceps nº 99A Pré-molares, caninos e incisivos superiores.
Fórceps nº 101 Pré-molares superiores
Fórceps nº 203 Pré-molares e raízes inferiores

Fórceps nº 213 Pré-molares e caninos superiores


Fórceps nº 23 Molares inferiores
Fórceps nº 32 Molares e pré-molares superiores
Fórceps nº 53L Molares superiores do lado esquerdo
Fórceps nº 53R Molares superiores do lado direito
Fórceps nº 210H Terceiros molares superiores
Fórceps nº 222 Terceiros molares inferiores

• Laminas de bisturi

Nº 10 = pele

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Nº 11 = Drenar abscesso intra e extraoral dentoalveolar.

Nº 12 = Região distal do 3º molar.

Nº 15 = É a mais utilizada na odontologia intra bucal e pele.

Nº 15 C = Usada para implante.

Características de cada modelo:

Nº 10

A lâmina Nº 10 com a sua curva de ponta é uma das mais tradicionais formas de lâmina e é usada
geralmente para fazer pequenas incisões na pele e músculo. A Nº 10 é muitas vezes utilizada em
cirúrgias mais especializadas, como para a colheita da artéria radial durante uma operação de
revascularização do miocárdio, durante a abertura do brônquio, cirúrgia torácica e para correção
de hérnia inguinal.

Nº 11

A Nº 11 é uma lâmina afiada triângular alongada ao longo da borda hipotenusa e com uma ponta
forte, o que a torna ideal para incisões. Utilizada em procedimentos diversos, tais como a criação
de incisões para drenos torácicos, a abertura das artérias coronárias, a abertura da aorta e remover
as calcificações nas válvulas aórtica ou mitral.

Nº 12

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A Nº 12 é uma ponta pequena, lâminas afiadas em forma crescente ao longo da borda interna da
curva. Às vezes, é utilizada como um cortador de sutura, mas também para arteriotomias (incisão
cirúrgica de uma artéria), cirúrgias de parótida (glândula salivar facial), cortes de mucosa em uma
septoplastia (reparação de septo nasal) e procedimentos durante a fissura palatina,
ureterolithotomies (remoção do cálculo por incisão do ureter) e pyelolithotomies (incisão cirúrgica
da pelve renal de um rim para a remoção de uma pedra nos rins - também conhecido como
pelviolithotomy).

Nº 12D

A 12D, por vezes referido como 12B no mercado dos EUA, é uma lâmina de dois gumes Nº 12.
Lâmina afiada em ambos os lados da curva em forma crescente. Ela é usada extensivamente
dentro das técnicas de cirúrgia dentária.

Nº 15

A lâmina Nº 15 têm um perfil curvo, pequeno corte e é a ideal mais popular forma de lâmina para
fazer incisões curtas e precisas. É utilizada em uma variedade de procedimentos cirúrgicos,
incluindo a excisão de uma lesão na pele ou cisto sebáceo recorrente e para a abertura de artérias
coronárias.

Nº 15C

Com um a mais, a borda mais extensa do que a lâmina de corte Nº 15 tradicional, a 15C oferece
um alcance adicional para o dentista realizar procedimentos periodontais.

Obs: Segurar o cabo de bisturi em forma de empunhadura, ou seja, em forma de caneta


modificada.

Observe‼! Os fórceps 65 e 69 ficam reservados para raízes superiores e o fórceps 151 para
as raízes da arcada inferior.

TIPOS DE INCISÃO:

• - Partch = semilunar

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Alan Leandro UFCE

Regiões apicais (fácil deslocamento, acesso restrito a região apical). Este tipo de incisão não
nos dar uma boa visibilidade. Ex: Lesão periapical (osteotomias até encontrar a raiz) o 1 pré
- molar superior possui duas raízes uma vestibular e uma palatina (acesso melhor na
vestibular), normalmente quando as coroas estão destruídas geralmente se fraturam uma das
raízes.

• - Envelope

Alan Leandro UFCE

(Neste caso não há incisão relaxante ou obliqua, então neste caso a sindesmotomia seria no
sulco gengival ao redor da margem gengival do dente que será extraído). Um ou mais dentes
adjacentes ao que queremos remover. Os limites são: dente, osso alveolar e os retalhos que são
feitos.

• - Wassmund = trapezoidal

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Helinaldo Correa da Conceição
Alan Leandro UFCE

É destinada a áreas apicais e maiores, não restritas a um dente apenas, pode ter
envolvimento de dois dentes. Podemos deixar no mínimo uma distância do sulco gengival 4
a 5 mm dor margem gengival. Temos uma incisão horizontal e duas relaxantes. Essa incisão
só é praticada em gengiva inserida, nunca em gengiva livre. Ex: É indicada para pacientes
que possuem prótese fixa.

Nunca devem ser convergentes e sim, divergentes. O motivo seria a vascularização. A


porção livre deverá ser menor do que a base. Nunca inter – papilar e sim, para papilar.

• - Newmann = triangular

Alan Leandro UFCE

Retalho com duas relaxantes e intra - sulculares

Dois dentes adjacentes ou mais

Evitar estruturas nobres

Região posterior

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Rebordo e relaxantes

• - Newmann modificada

Retalho com uma relaxante e intra – sulcular

Canino a Canino

A base não deverá esta sobre osso

Hematoma => Acúmulo de aumento de volume, acúmulo de sangue no espaço subcutâneo ou


submucoso.

Equimose => Não ocorre aumento de volume, somente a mancha profundamente arroxeada.

Características do retalho

• Deve ser demarcado por incisão cirúrgica


• Deve possuir suprimento sanguíneo próprio
• Permitir acesso aos tecidos subjacentes
• Pode ser recolocado na posição original
• Pode ser mantido por sutura

Observe! 7 dias para remover a sutura.

Manobras básicas de cirurgias

• Assepsia (campos, EPIS, Instrumental)


• Antissepsia (Extra oral clorexidina a 4% e intra oral 0,12%)
• Diérese (incisão e afastamento do tecido, divulsão)
• Exérese (remoção do material)
• Hemostasia (controle do sangramento)
• Síntese (sutura)

Diérese

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• Consiste em dividir (separar tecido ou planos anatômicos, para abordar uma região ou
órgão)

1) Tipos

a) punção

b) incisão Mais utilizado

c) divulsão

d) descolamento

e) curetagem

a) Punção=> Perfurar o tecido.

Ex: biópsia/ diagnóstico diferencial

Pode ser:

- Aspirativa

- Anestésica

A punção mais utilizada pelos dentistas é a anestésica

b) Incisão=> Cortar o tecido (são praticadas sobre a mucosa bucal ou sobre a pele, podendo ser
também efetuado com bisturis e também tesoura).

Evitar estruturas anatômicas importantes.

Ex: Nervo bucal e Nervo Mentoniano

Importante‼

1)Conhecimento sobre os pontos de apoio.

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2) Utilizar lâminas novas e afiadas

3) Incisão firme, continua com bordas irregulares (nítidas e atraumáticas)

4) Devem ser relativamente amplas

5) Posicionar as margens da ferida sobre osso saudável e intacto.

Bisturi número 15 + cabo número 3 (mais utilizado na odontologia UEA)

Empunhadura do bisturi:

Forma de caneta mais utilizada, mas usada em incisões pequenas e delicadas. O bisturi é
apoiado pelo dedo indicador, polegar e médio ficando perpendicular ao tecido.

Princípios de incisão:

- Intra – bucal

- Extra – bucal

Intra – bucal são de 2 ordens:

1) Apoiado em osso

Ex: Mucosa apoiada no processo alveolar.

2) Mucosa não – apoiada em osso

Ex: Bochecha, Lábio.

Devem ser:

• Amplas
• Campo operatório visível
• Boa irrigação do retalho para que seja favorecida uma boa e rápido cicatrização.
• Contra indicado incisões econômicas.

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CUIDADOS ‼!

Com incisões verticais (relaxantes) na face lingual na altura dos molares para evitar a lesão do
nervo lingual. Incisões vestibulares ao nível dos ápices dos pré – molares inferiores, para evitar
lesionar o feixe vasculo – nervoso mentoniano (de grande reabsorção do rebordo alveolar esse feixe
esta bem próximo da crista – alveolar). Mais indicada incisão do tipo envelope. Evitar também
incisões verticais (relaxantes no palato, pois pode lesionar artéria palatina maior).

Retalho => Porção de tecido limitado por incisão.

Retalho total = periósteo junto com o tecido.

Retalho dividido = periósteo fica junto ao osso.

Tipos de incisão:

Sulcular

• Incisões no sulco gengival

Verticais Relaxantes

• Pode ser feito por bisturi (frio) ou elétrico (incisa e cauteriza)

Envelope

• Incisões sulco gengival, sem a presença de incisão relaxante.

Formato de uma incisão

Extremidade não incisada (fixa) bem maior que o ápice, porque facilita a vascularização ou
irrigação, caso contrário ocorre necrose.

c) Divulsão=> Cortar antes com o bisturi, separar os tecidos sem seccionar, cortar. Divulsiona sem
cortar os tecidos, apenas separa. Utiliza – se tesoura de ponta romba (Metzembaum).

d) Deslocamento=> Desloca o periósteo (Alguns autores acham que é um tipo de divulsão).

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e) Curetagem=> Consiste em remover um órgão ou parte dele (resultado final da cirurgia). Ex: Na
exodontia remover cisto, granuloma etc.

f) Hemostasia=> Cessamento da hemorragia, consiste em um conjunto de manobras para prevenir,


coibir ou deter sangramentos.

• Digital (compressão)
• Pinçagem
• Ligadura (nó ao redor do vaso)
• Tamponamento
• Termocoagulação (bisturi elétrico)
• Substâncias vasoconstritoras (adrenalina baixa o sangramento)

Compressão do local com gaze, preferência com os dedos ( 5 a 10 min) no local sangrante.

g) Síntese=> Sutura

MANOBRAS DE SÍNTESE

Objetivo:

• Fazer a mobilização dos tecidos


• Reduzir os espaços anatômicos mortos
• Facilitar o processo de cicatrização

Classificação dos fios

Absorvíveis = até 60 dias

Não - absorvíveis = Por mais de 60 dias

Fios absorvíveis => origem animal (veiculado em álcool)

• Categute simples/ cromado


• Ácido poliglicólico (Dexon ou PGA) = usado em Medicina

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• Ácido poligaláctico (Vicryl)
• Polidioxanona (Maxon, PDS)

Não – Absorvíveis

• Seda (usado na uea)


• Algodão
• Poliéster
• Nylon
• Polipropileno (Prolene)

Princípios para confecção de sutura

• O ideal é de 2 a 5 mm de distância
• 2 volta no sentido horário fio de seda
• 1 volta no sentido anti- horário fio de seda
• 2 volta no sentido horário fio de Nylon
• 1 volta no sentido anti- horário fio de Nylon

Em U

Em X

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Simples

Contínua Simples ou sutura de Kurschner

Sutura ancorada de Ford, Retrógrada, festonada ou de Reverdin.

Sutura em barra Grega

Nó cirúrgico composto por 3 seminós

1°- Contenção

2º- Fixação

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3°- Segurança

LAVAGEM DAS MÃOS

Fonte: www.h1n1online.com/.../higienizacao-da-maos.html acessado em 8/04/2013 12:13

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PRILOCAÍNA 3% +FELIPRESSINA

FELIPRESSINA

• Atua sobre os receptores V1 da vasopressina presentes no músculo liso da parede dos vasos
sanguíneos, sendo esta ação muito mais acentuada na microcirculação venosa que na arteriolar.
• A Prilocaína pode ser usada em paciente diabético compensado, pois esse vasoconstritor não
induz alterações de pressão arterial.
• Paciente com alterações cardiovasculares controlados, pois a Prilocaína não causa alteração de
pressão.
• Prilocaína pode ser usada em hipertenso que já se encontra em tratamento médico, pois não
produz efeito cardiovascular.

GESTANTE

PRILOCAÍNA

• Apresenta perfil farmacológico semelhante ao da lidocaína, contudo, causa menos


vasodilatação, o que permite um maior tempo de duração do efeito anestésico na ausência de
vasoconstritor. Também apresenta menor toxicidade para o sistema nervoso central, porque
se distribui melhor por todos os tecidos, o que diminui a penetração neste sistema. Seu
metabólito, produzido no fígado, apresenta um radical de orto-toluidina, com conhecida
capacidade de produzir meta-hemoglobinemia (FARIA, MARZOLA, 2001). A hemoglobina
fetal é um tanto diferente da hemoglobina do adulto e, sem dúvida, o feto e os neonatos não
apresentam bateria enzimática adequada para fazer a conversão desta meta-hemoglobina em
hemoglobina. Assim, seu uso em gestantes deveria ser evitado, apenas por precaução, uma
vez que não se dispõe de dados clínicos adequados sobre a segurança do anestésico para o
feto, mas sabe-se que a dosagem empregada nos tubetes para uso odontológico é
praticamente insignificante (FARIA, MARZOLA, 2001). Também é antidiurético.
• A FELIPRESSINA deve ser evitada devido a sua semelhança com o hormônio ocitocina
(responsável pela contração uterina), e a fenilefrina, devido à lentidão de sua

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biotransformação, permanecendo assim por mais tempo na corrente circulatória materno-
fetal (CORRÊAet al., 2003).

ARTICAÍNA 4% + EPINEFRINA (ADRENALINA) 1:100 000

ARTICAÍNA

• A metemoglobinemia é um efeito colateral potencial da administração de grandes doses


de articaína. Tal relação foi observada depois da administração intravenosa para fins de
anestesia regional; ainda não foram descritos casos em que a articaína foi administrada do
modo e nos volumes habituais em procedimentos odontológicos.

LIDOCAÍNA 2% + EPINEFRINA (ADRENALINA) 1:1000 000

Esse anestésico é o mais recomendado para gestantes, já que não está associado a nenhum fator que
possa contraindicá-lo. É seguro durante a gestação desde que se utilize a lidocaína a 2% com
adrenalina 1: 100.000 com limite máximo de 2 tubetes por sessão (dose mínima efetiva), uma vez
que o feto não consegue metabolizar a droga anestésica eficientemente (ROOD, 1981).
A adrenalina é o vasoconstritor mais potente e mais utilizado na Odontologia 2 e atua
diretamente nos receptores α- e β-adrenérgicos. Pequenas doses de adrenalina dilatam os vasos que
irrigam os músculos esqueléticos, onde predominam os receptores β2. Doses grandes estimulam os
receptores α, produzindo vasoconstrição. Do ponto de vista clínico, essa diferença de ação sobre os
receptores α ou β determina a hemostasia alcançada durante os procedimentos cirúrgicos. A injeção
direta do anestésico com adrenalina no local da cirurgia resulta em altas concentrações teciduais da
substância, estimulando predominantemente os receptores α, obtendo a hemostasia desejada.
As funções de um agente vasoconstritor são: diminuir a circulação local, evitar a rápida absorção do
anestésico, prolongar a sua ação, diminuir sua toxicidade e promover hemostasia, assegurando um
período de latência e duração suficientemente longos6, aumentando sua eficiência e segurança4.
Assim, a importância de um vasoconstritor é indiscutível. Entretanto, estudos mostraram que os
anestésicos contendo vasoconstritor, como a adrenalina, podem causar efeitos colaterais
indesejáveis em pacientes com discrasias cardiovasculares, como aumento da frequência cardíaca e
da pressão arterial. Alguns autores afirmaram ainda que a administração de 1 a 2 tubetes

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odontológicos com diluição de adrenalina a 1:100.000 aumenta a pressão arterial sistólica, a
frequência cardíaca, causa aumento no rendimento cardíaco, no ritmo cardíaco e na taxa cardíaca.
Apesar desses efeitos colaterais relacionados à utilização dos vasoconstritores, a realização de
procedimentos odontológicos com anestesia inadequada certamente resultaria em estresse e dor ao
paciente, estimulando a produção endógena das catecolaminas em doses acima daquelas utilizadas
durante os procedimentos. Além disso, estudos demonstraram que pacientes que receberam
adrenalina em pequenas doses tiveram uma redução na pressão arterial. Chernow et al.20 relataram
que anestésicos locais contendo adrenalina geralmente são bem suportados por pacientes com
discrasia cardiovascular de grau leve a moderado.
Cuidado! Aumenta o açúcar no sangue diabete tipo I e II (A adrenalina tem a ação farmacológica
oposta a insulina, logo é considerada um hormônio hiperglicêmico)
Diabetes tipo I=> Caracterizada pela ausência da produção de insulina. Os pacientes geralmente
exibem hiperglicemia grave e cetoacidose. A doença é tipicamente diagnosticada na infância e os
pacientes necessitam de injeções exógenas de insulina para sobreviver.
Diabetes tipo II=> É mais difícil de diagnosticar. Geralmente ocorre em adultos mais velhos e
obesos. Apesar de a hiperglicemia estar presente, a cetoacidose raramente se desenvolve. Além
disso, os pacientes podem ser capazes de produzir certa quantidade de insulina endógena.
Sintomas do diabetes:
• Polidpsia
• Poliúria
• Polifagia
• Perda de peso
• Xerostomia

A doença de Von Willebrand (DvW) é a doença hereditária da coagulação com maior


prevalência, atingindo cerca de 1% da população geral1,2 e manifesta-se clinicamente em cerca
de 125 indivíduos por milhão (aproximadamente o dobro da prevalência da hemofilia A)3. O
seu diagnóstico deve ser considerado sempre que surge um doente com história de hemorragias
mucocutâneas repetidas, especialmente se associadas a um padrão familiar.

Observe:

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ASA I – Paciente saudável com saúde normal;
ASA II - Paciente com doença sistêmica moderada ou fator de risco de saúde
insignificante;
ASA III – Paciente com doença sistêmica grave não incapacitante;
ASA IV – Paciente com doença sistêmica grave que é constante a ameaça á vida;
ASA V - Paciente moribundo cuja expectativa de vida não é esperada nas
próximas 24 h sem intervenção cirúrgica;
ASA VI – Morte cerebral.

Doenças metabólicas não controladas


diabete
doença cárdio-vascular
discrasias sanguíneas
doença hepática
A hipertensão representa a elevação da pressão arterial sistólica e/ou diastólica. O diagnóstico de
hipertensão é feito quando a pressão arterial sistólica atinge valor igual ou superior a 140 mm Hg e
a pressão diastólica um valor igual ou superior a 90 mm Hg. Acredita-se que a patogenia da
hipertensão essencial resida:
a) no rim e no seu papel de regular o volume vascular através da eliminação de sal e água;
b) no sistema renina-angiotensina-aldosterona através dos seus efeitos sobre o tono vascular
sanguíneo, regulação do fluxo sanguíneo renal e metabolismo de sais; e
c) no sistema nervoso simpático, que regula o tono dos vasos de resistência.
As medicações utilizadas no tratamento da hipertensão exercem seus efeitos através de um ou mais
desses
mecanismos reguladores, e podem ser classificadas em diuréticos, agonistas alfa-2 de ação central,
vasodilatadores diretos, antagonistas dos canais de cálcio, inibidores da ECA e antagonistas dos
receptores de angiotensina-2.

Paciente alérgico ao paracetamol e a dipirona sódica o que fazemos?

A opção é pelo Ibuprofeno, que em doses mais baixas apresenta atividade analgésica similar à da
dipirona.

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Helinaldo Correa da Conceição
Adultos: comprimidos de 200 mg , com intervalos de 6 horas. (Advil ou genérico)
Crianças: solução gotas 50 mg/ml (Alivium ou genérico)
Regra prática: 1 gota/kg de peso corporal, a cada 6 a 8 horas, não excedendo o máximo de 40 gotas
por dose.(Eduardo Dias, 2012)

Dr. Estou com dor de dente, porém estou grávida. O que devo tomar para passar a dor?

Resposta: Paracetamol, pois ele é um analgésico que pode ser tomado durante a gravidez, mas sem
exageros e sob orientação. Importante: Quando comparado com outros analgésicos, o paracetamol
continua sendo o mais seguro para ser utilizado durante a gravidez.

Anti – inflamatório

Nimesulida comp. 500mg______________________1comp. de 12/12 horas 3 dias V O

Amoxicilina 500mg_________________________1 comp. De 8/8 horas 7dias V O

Analgésicos

Dipirona Sódica comp. 500mg (6 comprimidos)______ 1 comp. De 4/4 horas V O

Paracetamol comp. 500mg___________________ 1 comp. De 4/4 horas V O

Paracetamol comp. 750mg(12 comprimidos)______________ 1 comp. De 6/6 horas V O

Antibiótico

Paciente sem históricos de alergias aos derivados de penicilina

Amoxicilina 500mg_________________________1 comp. De 8/8 horas 7dias ou 5 dias V O

Paciente com históricos de alergias aos derivados de penicilina

Clindamicina comp. 300mg___________ 1 comp. De 8/8 horas 7 dias V O

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Helinaldo Correa da Conceição
Azitromicina comp. 300mg__________ 1 comp./ dia durante 3 dias V O

Inflamação
Por muito tempo, a inflamação foi considerada uma doença, e somente
a partir do século XVIII é que Hunter propôs que a mesma fosse uma resposta
benéfica. Desde Celsus (contemporâneo de Cristo) que se caracteriza a
inflamação por quatro sinais "cardinais": rubor, calor, tumor e dor. Virchow, no
século XIX, acrescentou um quinto sinal: a perda da função.
Aulus Cornelius Celsus
Livro “De Medicina”, 30 A.C.
4 sinais cardinais da inflamação:
• rubor, tumor, calor e dor
Rudolph Virchow, 1793
5º sinal: perda de função

Como fazer uma prescrição:

P/ Nome do Paciente
R/ (esse R significa receba)
Uso interno / Via Oral

Amoxicilina --------- 500mg – (9/12 cápsulas)


Tomar 1 comprimido de 8 em 8 horas durante 3 dias.

(Se for mais de um medicamento, numerar)


Ex:
1)Amoxicilina
2) Dipirona sódica

Manaus, data............... de…… de 20……

E embaixo carimbo do professor.

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Helinaldo Correa da Conceição
PARACETAMOL

O paracetamol (N – acetil – ƿ – aminofenol) é o único derivado de anilina atualmente em uso


clínico. É amplamente promovido como sendo o agente analgésico antipirético de escolha nos casos
em que a ASPIRINA não pode ser utilizada, devido a existência de problemas gástricos ou outras
contraindicações.

A história do paracetamol data do fim do século XIX, quando a atividade antipirética dos derivados
da anilina foi descoberta e vários congêneres, incluindo o paracetamol, foram sintetizados. Dois
outros derivados de anilina, a acetanilida e a fenacetina, tornaram – se populares, enquanto o
paracetamol foi deixado de lado. Os químicos finalmente perceberam que o paracetamol era o
metabólito ativo de ambos os fármacos, contudo, a comercialização do paracetamol teve sucesso a
partir da metade do século XX.

MECANISMO DE AÇÃO

O paracetamol possui atividades analgésicas e antipiréticas essencialmente equivalente às da


aspirina. Seu mecanismo de ação também parece estar associado à inibição da síntese de PGs,
embora possa haver algumas diferenças quanto ao aspectro de enzimas COX inibidas. Foi sugerido
que o paracetamol pode ser mais ativo que a aspirina, embora relatos mais recentes acerca de uma
nova isoforma associada ao SNC em seres humanos – a COX – 3 – não tenham sido confirmadas
em pesquisas adicionais. A seletividade do paracetamol pelo SNC baseia – se amplamente nas
diferenças de efeitos terapêuticos e tóxicos que apresenta com relação à aspirina, e não em
evidências experimentais diretas.

Embora com relação à aspirina o paracetamol apresente efeitos anti-inflamatórios muito mais
modestos, pode ser um inibidor comparativamente mais seletivo da síntese neuronal de PG. Novas
evidencias recentemente sugeriram a existência de um mecanismo periférico possivelmente
responsável pelos efeitos analgésicos do paracetamol. Os peróxidos liberados a partir de leucócitos
e tecidos inflamados, ao se ligarem ao paracetamol, inibem sua ação, fato que pode comprometer
gravemente qualquer efeito que o paracetamol possua sobre a inflamação. Outros mecanismos de

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Helinaldo Correa da Conceição
ação proposto para esse fármaco não envolvem as PGs e incluem a ativação de vias
serotoninérgicas espinais, bem como a inibição da óxido nítrico sintase.

Lipotimia e/ou Síncope

O termo lipotimia quer dizer pré-sincope, ou pré-desmaio, é a sensação de desmaio sem que essa
necessariamente ocorra. Já a sincope é a perda temporária e momentânea da consciência, devido a
uma hipóxia cerebral como consequência de uma diminuição do fluxo sanguíneo para a cabeça, é
acompanhada com frequência por palidez, hipotensão e taquicardia.

A sincope consiste na perda súbita da consciência, de curta duração, com abolição das funções
motrizes, mas permanência das funções circulatórias e respiratórias.

Podem ser provocados por hipoglicemia, fadiga, problemas cardíacos, cerebrais ou emocionais e
debilidade orgânica. Além da inconsciência, a vítima pode apresentar palidez facial. A hipoglicemia
severa e prolongada pode ser a causa da morte ou de lesões cerebrais irreversíveis.

Sintomas:
Sintomas como tonturas, visão turva e palidez podem antecipar um possível desmaio. Nesta
situação, a vítima deve ser colocada sentada com o corpo para frente e a cabeça mais baixa que o
tórax.

Como prevenir
• Anamnese
• Se o paciente é ansioso ou inseguro
• Controlar a ansiedade

Procedimentos:
- Na fase de inconsciência, verificar respiração e pulso;
- Manter o ambiente ventilado;
- Desapertar as roupas da zona toráxica;

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Helinaldo Correa da Conceição
- Elevar membros superiores;
- Uma vez recuperada a consciência, dar água com açúcar ou só açúcar;
- Procura de médico.
Observe‼‼ Colocar o cliente deitado com as pernas para cima

No texto Lei 5.081, de 24/08/1966, no artigo 6º, está escrito que o cirurgião – dentista pode
“Prescrever e aplicar medicação de urgência no caso de acidentes graves que comprometem a vida e
a saúde do paciente”, sendo confirmado pela Resolução CFO – 063-2005, não devendo haver a
preocupação de estar praticando ato ilegal ao agir de uma situação de emergência.
Assim sendo, por este conjunto de possibilidades, a classe odontológica tem que incorporar o
presente tema em suas práticas diárias, a partir dos bancos acadêmicos, buscando sempre
atualização ao longo de sua prática profissional.
Os medicamentos que devem esta disponível pode ser divididos em Obrigatórios e Acessórios.
Os medicamentos obrigatórios são:

• Oxigênio
• Adrenalina 1:1000 e (ampola de 1ml), e
• O dinitrato isossorbida (comprimido de 5mg), que é um vaso constritor coronariano para uso
sublingual.

Medicamentos Acessórios são:


• Anticonvulsivante, como o Diazepam 10 mg (ampola de 2 ml);
• Corticosteróide, como o succinato de hidrocortisona 100mg (frasco – ampola 2 ml);
• Anti – histamínico, com a prometazia ( ampola de 2 ml);
• Broncodilatador, como o salbutamol (aerossol); e
• Glicose, em pó ou em cubos.

Hipertensão Arterial (HA)

Definição: pressão sangüínea persistentemente elevada, em repouso.


Pontos de definição: acima de 160/95 mm Hg (Scully & Cawson, 1997);

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Helinaldo Correa da Conceição
acima de 140/90 mm Hg (Little et al., 2002; Sooriakumaran et al., 2005);
diastólica acima de 95 mm Hg (Silverman et al., 2002).
Causas e classificação: 90% dos casos – hipertensão essencial ou primária (1% desenvolve
hipertensão maligna) 10% dos casos – secundária a doenças renais ou endócrinas
Fatores de risco: idade, raça (negros), sexo masculino, obesidade, genética. Outros fatores de risco
que podem complicar ou aumentar a chance de HA: hipercolesterolemia, tabagismo, intolerância à
glicose (diabetes).

Celulite

É uma inflamação difusa dos tecidos moles, que não está circunscrita ou confinada a uma área, mas
que, ao contrário do abscesso, tende a espalhar-se pelos espaços teciduais e ao longo dos planos
faciais.

• Ocorre em consequência da infecção por microrganismos.


Os estreptococos

Hialuronidase e fibrinolisinas

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Helinaldo Correa da Conceição
Atuam degradando ou dissolvendo

Ácido hialurônico, a substância cimentante intercelular, e fibrina.

• Hialuronidase é o fator de disseminação de Duran-Reynals.

Histologia

• Mostrará apenas uma exsudação difusa de leucócitos polimorfonucleares e linfócitos


ocasionais, como muito liquido seroso e fibrina causando separação do tecido conjuntivo ou
das fibras musculares.

1) Angina de Ludwig

É uma celulite grave que comumente, se inicia no espaço submandibular e envolve secundariamente
o espaço sublingual e submentoniano.

Características Clínicas

• Tumefação lenhosa
• Desenvolvimento rápido
• Soalho da boca e consequente elevação da língua
• Geralmente o paciente tem febre alta, pulso e respiração rápidos.
• É observada também uma leucocitose moderada.

Tratamento

É baseado em quatro medidas:

1) Manutenção das vias aéreas

2) Incisão e drenagem

3) Antibioticoterapias

4) Eliminação do foco infeccioso original

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2) Trombose do seio cavernoso

É uma condição grave que consiste na formação de um trombo no seio cavernoso ou em seus ramos
comunicantes.

Características Clínicas

• Edema das pálpebras


• Paralisia dos músculos oculares externos
• Lacrimejamento
• Calafrios e febre

Tratamento

• O dente afetado deve ser extraído


• A drenagem é necessária se houver presença de flutuação
• Corticoide sistêmico para pacientes que desenvolveram insuficiência hipofisária.

Não conseguimos diferenciar granuloma de cisto através de radiografias e sim, através de exames
histológicos. Quando o dente esta sem coroa fazemos cirurgia, no caso de ainda ter coroa fazemos
endodontia.

Granuloma periapical sente uma sensibilidade a precursão

Granuloma

Curetar para não se transformar em cisto residual.

TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA EM ODONTOLOGIA

Enterais (uso interno) – Trato gastrointestinal

• Via Oral
• Via Sublingual
• Via Retal

Parenterais (uso externo) – Não interagem com o trato gastrointestinal

• Via Intravenosa

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• Via Intramuscular
• Via Subcutânea

A via de administração parenteral deve ser utilizada apenas pelo profissional que estiver
familiarizado com ela. O aprendizado pode ser realizado em hospitais de emergência e cursos. Deve
– se observar com especial atenção a validade dos medicamentos, assim como seu armazenamento
em local de fácil acesso.

Via Oral => É a melhor via de administração para clientes que possuem alergias.

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Helinaldo Correa da Conceição
QUESTÕES

1) Paciente M.S.L, 25 anos e na 25° semana de gestação, procurou o dentista para exodontia do
elemento 15 por causa de um foco de infecção. Ao investigar os anestésicos disponíveis para
anestesia o dentista notou que possuía apenas Prilocaína com Felipressina. Diante disto achou
melhor adiar a exodontia para adquirir um outro tipo de anestésico. Justifique farmacologicamente a
atitude do dentista em adiar a extração.

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______________________________

2) Onde são encontrados os receptores β2 adrenérgicos e qual seu efeito nos vasos sanguíneos?

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3) Qual o possível efeito da adrenalina utilizada como hemostática local em cirurgias de terceiros
molares inferiores inclusos? Justifique.

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________________________________________

4) Paciente J.I.G. 18 anos se submeteu a uma exodontia do elemento 15. Três dias depois ligou para
o dentista dizendo que na região do palato correspondente ao dente extraído estava muito dolorido e
com áreas ulceradas puntiformes. Levando em consideração que o profissional utilizou Lidocaína
com Norepinefrina 1:50 000, o que pode ter acontecido com este paciente e qual a possível causa
para esta complicação?

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______________________________

5) Por que a técnica anestésica infiltrativa esta contra indicada em áreas inflamadas ou infectadas?
Justifique.

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______________________________

6) Assinale a opção correta

a) Bisturi n° 3 lâminas 11, 10, 12 e 13

b) Bisturi n° 4 lâminas 15, 11, 12 e 10

c) Bisturi n° 4 lâminas 10, 11, 13 e 15

d) Bisturi n° 3 lâminas 11, 15, 12 e 10

e) Bisturi n° 3 lâminas 11, 13, 15 e 12

7) Dê o somatório das alternativas corretas

(01) O princípio da necessidade cirúrgica leva em consideração o estado geral do paciente na


escolha do melhor momento para o ato operatório.

(05) O principio da necessidade cirúrgica leva também em consideração os procedimentos pré e tras
– operatório dando ênfase no planejamento cirúrgico.

(08) As cirurgias de emergências em odontologia são aquelas feitas imediatamente onde o paciente
corre risco de vida.

(15) Um exemplo de cirurgia oral menor seria redução e fixação de fraturas mandibulares.
Soma_____

8) Dê o somatório das alternativas corretas:

(01) Numa incisão do tipo Partch, a sutura deve começar pela área do ângulo para se evitar tensão
nas bordas do retalho.

(05) A incisão do tipo Wassmund está contra indicado em pacientes portadores de prótese fixa
anterior.

(08) No retalho tipo Newmann tem – se uma ausência de risco de incisão em cima do defeito ósseo.

(11) A incisão do tipo Semilunar traz um acesso restrito a região apical.

SOMA____________

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9) São instrumentos da diérese exodôntica:

a) Sindesmótomo, descolador de Molt e cureta de Lucas.

b) Sindesmótomo, descolador de Molt e bisturi.

c) Destaca periósteo, cureta de Freer e Sindesmótomo.

d) Osteótomo, lima para osso e cureta de Lucas.

e) Descolador de Molt, espátula nº 7 e Sindesmótomo.

10) É uma condição indispensável para as osteotomias utilizando instrumentos rotatórios


manuais.

a) Utilização de brocas diamantadas do tipo Zecrya.

b) Irrigação contínua com solução salina ou água destilada.

c) Esmagamento para se evitar hemorragias.

d) Remoção parcial do periósteo para facilitar a cicatrização posterior.

e) Utilização somente de brocas esféricas carbite nº 8.

11) Escreva ao lado de cada nervo as estruturas que inervam:

Nervo Alveolar Superior Anterior (NASA)

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________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________

Nervo Alveolar Superior Posterior (NASP)

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________

12) Para a Dentistica restauradora do elemento dental 25 devemos usar a técnica regional
para bloqueio do(s) nervo(s):

a) Alveolar Superior Anterior

b) Alveolar Superior Posterior

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Helinaldo Correa da Conceição
c) Alveolar Superior Médio

d) Nasopalatino

e) Nenhuma acima

13) Para a exodontia do elemento 26 devemos utilizar a seguinte técnica:

a) Pterigomandibular com complemento do nervo lingual.

b) Terminal infiltrativa

c) Terminaligamentosa e pulpar

d) Pterigomandibular com complemento do nervo bucal

e) Nenhuma resposta acima

14) Para a exodontia do 21 devemos anestesiar pela técnica infiltrativa o (s) nervo (s)
seguintes:

a) Nervo Alveolar Superior Anterior e Médio

b) Nervo Alveolar Superior Anterior e Nasopalatino

c) Nervo Alveolar Superior Anterior

d) Nervo Alveolar Superior Anterior mais terminação nervosas do nervo alveolar superior anterior
do lado direito.

e) Nenhuma resposta acima

15) Para a exodontia dos elementos 35, 36, 37 e 38, devemos aplicar a técnica
pterigomandibular para silêncio operatório dos seguintes nervos:

a) Nervo Alveolar Inferior e Lingual

b) Nervo Alveolar Inferior, Lingual mais infiltrativa do nervo Bucal

c) Nervo Alveolar Inferior, Lingual, mais infiltrativa do nervo lingual e infiltrativa do nervo
mentoniano ( na técnica de 45°)

d) Nervo Alveolar Inferior, Lingual, mais infiltrativa do nervo mentoniano e incisivo (técnica de
45°)

16) Cite os acidentes anatômicos que lhes orientam na adoção da técnica pterigomandibular:

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__________

17) Citar os acidentes anatômicos que lhes orientam na adoção da técnica infraorbitária:

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________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
__________

18) Descreva a técnica para bloqueio do nervo alveolar inferior:

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________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
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19) Descreva a técnica de bloqueio dos nervos alveolar superior anterior e médio (técnica
infraorbitária):

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________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

20) Citar 5 acidentes e complicações dos anestésicos locais:

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________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

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________________________________________________________________________________
______________________________

21) Para a exodontia do elemento 26 precisamos anestesiar o (s) nervo (s):

a) Nervo alveolar superior médio e nervo alveolar superior anterior

b) Nervo alveolar superior posterior e médio

c) Nervo alveolar superior posterior, nervo alveolar superior médio e nasopalatino.

d) Nervo alveolar superior posterior, nervo alveolar superior médio e nervo palatino maior.

e) Nenhuma das respostas acima

22) Para a exodontia do elemento 37 precisamos anestesiar o (s) nervo (s):

a) Nervo alveolar inferior e nervo bucal

b) Nervo alveolar inferior, nervo bucal e nervo lingual

c) Nervo mentoniano e lingual

d) Infiltrativa no nervo lingual e nervo bucal

e) Nenhuma das respostas acima

22) (UFRN – 2012) A adrenalina (epinefrina) é eficaz para prevenir ou minimizar a perda de sangue
durante os procedimentos cirúrgicos. Contudo, ela também produz um efeito vasodilatador rebote.
O fator que explica essa desvantagem é
A) o aumento significativo da ação nos receptores α e β.
B) a diminuição da ação β e manutenção da ação α.
C) o efeito prolongado da ação α.
D) a diminuição da ação α e manutenção da ação β.

23) (UFRN – 2012) A anestesia pela técnica de Vazirani-Akinosi caracteriza-se pelo bloqueio
A) do nervo alveolar superior posterior em pacientes com abertura bucal limitada.
B) do nervo mandibular, incluindo o alveolar inferior em pacientes com abertura bucal limitada.
C) do nervo infraorbitário por acesso extrabucal, com ou sem limitação da abertura bucal.

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Helinaldo Correa da Conceição
D) do nervo alveolar inferior, lingual, mili-hioídeo, mentoniano, incisivo, auricolotemporal e bucal
em pacientes sem limitação da abertura bucal.

24) (UFRN – 2012) Na impossibilidade de se realizar ciclos de esterilização com altas


temperaturas e na presença de umidade, se houver necessidade de reutilização de artigos críticos, a
esterilização é viável e deve ser feita com
A) óxido de etileno e plasma peróxido de hidrogênio.
B) radiação ionizante e plasma peróxido de hidrogênio.
C) radiação gama e óxido de etileno.
D) formaldeído gasoso e estufa.

25) (UFRN – 2012) Para obter sucesso no fechamento cirúrgico de uma fístula buco-sinusal, o
procedimento mais adequado é
A) eliminar previamente qualquer infecção aguda ou crônica do seio maxilar.
B) usar material aloplástico no defeito ósseo.
C) realizar um retalho sob tensão.
D) eliminar o trato fistuloso, não podendo ser suturado e usado como um plano durante o
fechamento.

26) (UFRN – 2012) Um paciente em choque anafilático pode apresentar manifestações clínicas que
determinam sua morte. Os principais sistemas responsáveis por esse desfecho fatal são
A) o respiratório e o neurológico.
B) o gastrointestinal e o hematológico.
C) o respiratório e o cardiovascular.
D) o cutâneo e o respiratório.

27) (UFRN – 2012) Os anestésicos Articaína a 4% (1:100.000 epinefrina) e Lidocaína a 2%


(1:100.000 epinefrina) serão utilizados em um paciente com 45 quilos. O volume correto
(aproximadamente) de cada um desses anestésicos deve ser, respectivamente,

A) 4,5 e 10 ml. C) 7,9 e 9,9 ml.

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B) 4,4 e 5,5 ml. D) 8 e 12 ml.

28) (UFRN – 2012) Em um Leucograma, o aumento de neutrófilos imaturos é denominado “desvio


à esquerda ” Esse quadro, que pode ser desencadeado pela presença de uma infecção aguda de
origem bacteriana, é evidenciado pelo aumento dos:
A) mastócitos.
B) segmentados.(aumento de forma imaturo - núcleo em forma de bastão=neutrófilo)
C) linfócitos.
D) bastonetes.

29) (UFRN – 2012) É uma infecção com progressão rápida, frequentemente de fontes
odontogênicas, que se manifesta ocasionalmente na cabeça e no pescoço. Pacientes diabéticos e
pacientes alcoólatras têm mostrado ser um grupo de risco para esse tipo de infecção. O
comprometimento médico, o atraso na cirurgia e a mediastinite estão associados com uma
mortalidade aumentada.
Essa descrição diz respeito à
A) hipertermia maligna.
B) trombose do seio cavernoso.
C) fasceíte necrosante.
D) angina de Ludwing.

30) Sobre o controle da ansiedade em cirurgias odontológicas, assinale a alternativa errada:


a) Os benzodiazepínicos são os fármacos de primeira escolha para o controle da ansiedade na
clínica odontológica;
b) A verbalização é um método farmacológico básico e eficaz no controle da ansiedade;
c) Midazolam, 15g mg, em dose única antes da cirurgia é uma boa medida para controlar a
ansiedade;
d) Em casos de ansiedade extrema, com o paciente colaborador refratário ao atendimento
cirúrgico, não aceitando nenhum tipo de sedação, devemos oferecer a opção de anestesia geral
em ambiente hospitalar.
e) Visão de sangue, movimentos bruscos e insegurança do operador aumentam a ansiedade do
paciente.

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31) Sobre uso de antibióticos em odontologia podemos considerar correta as afirmações abaixo,
exceto:
a) A profilaxia antibiótica consiste na administração de fármacos somente antes da cirurgia;
b) Em pacientes imunocomprometidos, o uso da antibioticoterapia profilática tem uma clara
indicação;
c) Antibioticoterapias terapêutica está indicada quando o processo infeccioso já está instalado;
d) A Clindamicina é o antibiótico de escolha para pacientes alérgicos às penicilinas;
e) O Metronidazol é extremamente eficaz contra os bacilos anaeróbicos sendo de muita utilidade
no tratamento de abcessos.
32) Sobre o controle da dor em cirurgias odontológicas, assinale a alternativa correta:
a) O uso de antinflamatório, após exodontia deve ser por período prolongado para o controle do
edema, no mínimo por 5 dias;
b) Em caso de pacientes alérgicos à dipirona sódica, devemos prescrever derivados do acido
acetilsalicílico para o controle da dor após cirurgias;
c) Em pacientes com história de gastrite, o uso de antinflamatório inibidores da COX – 1 deve ser
por três dias para não aumentar a irritação gástrica;
d) Os corticosteroides em dose única pré-operatória não interfere nos mecanismos de
homeostasia, ao contrário de alguns inibidores de ciclo oxigenasse;
e) Em casos de exodontias complicadas o uso da dexametasona pode ser prolongado por até três
dias para maior controle do edema.

33) Sobre infecções odontogênicas, assinale a alternativa incorreta:


a) Quando a infecção chega aos tecidos adjacentes, geralmente, leva uma resposta inflamatória,
disseminada, aguda, de consistência dura e associada a dor intensa, processo chamado de
abcesso dento alveolar;
b) A formação de pus deve ser encarada como um sinal positivo, pois representa a morte de
células de defesa e de microrganismos, cronificando o processo infeccioso;
c) A celulite representa um quadro de maior gravidade do que um abcesso;
d) Nos quadros de abcessos ocorre uma maior presença de bactérias anaeróbicas;
e) O primeiro passo no tratamento adequado da infecção odontogênica consiste na identificação e
eliminação do agente causal.

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34) Sobre as infecções odontogênicas complexas, assinale a alternativa errada:
a) A espessura da cortical óssea é um fator importante para a determinação da disseminação da
infecção;
b) A relação dos ápices radiculares com as inserções musculares determinam o ponto de
drenagem de uma infecção odontogênica;
c) Na arcada maxilar a cortical palatina é mais delgada, favorecendo a drenagem do exudato
inflamatório;
d) Os espaços faciais são espaços virtuais que surgem com progressão da infecção;
e) A infecção odontogênica normalmente é um processo bem delimitado e circunscrito.

35) Paciente J. B. S, 45 anos, compareceu a Policlínica Odontológica da UEA para exodontia


simples do elemento 36. O mesmo relata não ser alérgico a nenhuma medicação, nunca ter tido
nenhum problema de saúde. Entretanto o mesmo relata estar tomando muita água, indo várias
vezes ao banheiro e estar se alimentando muito. Para esse paciente, qual será nossa conduta?
a) Fazer exodontia sem preocupações;
b) Encaminhar o paciente ao médico;
c) Pedir exame de Urina I
d) Pedir exame de Glicemia em Jejum
e) Solicitar o Hemograma completo

36) Paciente V. H. S, 25 anos, sexo feminino, compareceu a policlínica Odontológica da UEA para
exodontia de elemento incluso 45 e 46, portando exames complementares do Spa hemograma
completo e coagulograma. A mesma relata não ser alérgica a nenhum medicamento e nunca ter
tido nenhum problema de saúde. Analisando seu hemograma, verificou se que o HEMATÓCRITO
registrava 37%. Que a análise preliminar poderá ser feita?
a) O resultado encontra-se dentro da normalidade e pode-se fazer a exodontia
b) O resultado encontra-se acima do normal e a paciente deve ser encaminhada
c) O resultado encontra-se abaixo do normal e a paciente deve ser encaminhada
d) Deve se solicitar exame de glicemia em jejum
e) Deve se solicitar o risco cirúrgico

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37) Paciente A. C. M, 35 anos, Compareceu a policlínica Odontológica da Uea para exodontia de
elemento incluso 28, ao analisar seu leucograma, notamos um domínio de células pre deslocada à
esquerda. Qual seria a melhor conduta para esse paciente?

a) Fazer a exodontia sem preocupações


b) Suspender cirurgia eletiva até que se normalize o quadro
c) Pedir outros exames laboratoriais
d) Pedir o risco cirúrgico
e) Operar o paciente utilizando anestésico sem vasoconstritor.

38) Quanto à relação espaço facial com os dentes e seu ápices causadores de infecção
odontogênica, é CORRETO afirmar que:
a) Espaço sublingual: pré-molares inferiores e, às vezes, os segundo molares inferior.
b) Espaço submandibular: molares inferiores.
c) Espaço submentoniano – caninos inferiores e superiores.
d) Espaço pterigomandibular – pré-molares superiores e molares inferiores.
e) Espaço bucal – pré-molares superiores, molares superiores e inferiores.

39) Paciente portador de doença periodontal grave necessita de exodontia dos elementos dentários
33 a 43. Solicitando seu hemograma constatou-se oligocitopenia com cerca de 4.000.000 mm3 .
Diante deste quadro a paciente encontra-se:
a) Com aumento do número de leucócitos no sangue - um único tipo, dois, três ou todos.
b) Com diminuição do número de leucócitos no sangue
c) Com redução do número de hemácias
d) Com elevação do número de linfócitos
e) Com redução de hemoglobina

40) Para pacientes cujas infecções podem ser devidamente tratadas por exodontia, incisão e
drenagem é desejável uma anestesia local eficaz. A maioria dos Cirurgiões Dentistas pode
concordar que uma anestesia local adequada pode ser difícil de obter quando há uma inflamação
aguda de infecção. Assinale a alternativa incorreta:

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a) Os anestésicos locais por serem ácidos fracos que, em sua forma não ionizada, decompõem
se lentamente pela membrana da célula e por outras barreiras teciduais, para penetrar no
tecido nervoso.
b) Uma área infectada é provável que tenha pH mais baixo que os tecidos normais devido aos
produtos da inflamação.
c) O anestésico local é menos capaz de se difundir por meio de tecidos infectados que dos
tecidos normais.
d) Um mecanismo possível para a falha do estabelecimento de uma anestesia regional
adequada é a alteração inflamatória degenerativa na estrutura do nervo e em suas proteínas
constituintes.
e) Alterações inflamatórias podem se deslocar pelo nervo que inerva a região.

41) Numa avaliação do leucograma com normalidade e sem desvio, espera-se um proporção
diferente entre os leucócitos. Assinale abaixo o grupo de células que corresponde à normalidade
do exame:
a) Neutrófilos................45-70%
b) Eosinófilo..................45-70%
c) Basófilos..................45-70%
d) Linfócitos..................45-70%
e) Monócitos..................45-70%

42) Um paciente apresenta odontalgia intensa, continua e pulsátil, envolvendo o elemento


dentário 36, há cerca de 12 horas. O dente em questão está extrusionado e com alta sensibilidade
a percussão. Existe aumento de volume doloroso não muito definido quanto a localização nas
regiões sub-mandibular e sub-mentoniana, “lado esquerdo”, e de consistência endurecida. O
paciente está febril e acamado.
Assinale a alternativa que apresenta o possível diagnostico
a) Pericementite apical aguda com abcesso submucoso imaturo e toxemia.
b) Abcesso periapical crônico agudizado e celulite facial
c) Pulpite aguda com reversibilidade duvidosa e celulite facial e toxemia
d) Abcesso periapical agudo com celulite facial e toxemia
e) Abcesso periapical agudo com abcesso submucoso maduro e toxemia

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1 – Os acidentes ocasionados pela extração dentaria são muitos e de diferentes categorias. Assinale abaixo a
alternativa que indica causa de fratura de coroa e/ou da raiz.

I – Utilização de fórceps errado, carie incipiente, fragilidade causada por tratamento endodôntico.

II - Formações radiculares excepcionais com curvatura excessiva, raízes supranumerárias.

III – Condensação óssea excessiva no local da extração como a fóvea incisiva.

IV – Dentes isolados por extrações previas realizadas há muito tempo, paciente submetido à dieta estimulante
para formação óssea.

V – Formação de exostose da cortical vestibular ou lingual, incorreta aplicação da força na extração dental.

a) Todos os itens estão incorretos


b) Todos os itens estão corretos
c) Estão corretas somente os itens II, IV, V
d) Estão corretas somente os itens I, II e III
e) Estão corretas somente os itens II e V

2 – Em seu trajeto, o nervo naso-palatino vai do teto da cavidade nasal em direção inferior e anterior até
alcançar e atravessar sucessivamente o canal e o forame incisivo, dando inervação de canino a canino.

a) A afirmativa e a justificativa estão corretas


b) A afirmativa e a justificativa estão incorretas
c) A afirmativa está correta e a justificativa está incorreta
d) A afirmativa está incorreta e a justificativa está correta
e) NDA

3 – Fraturas alveolares podem ser de rebordo alveolar ou da tuberosidade. Assinale abaixo a complicação que
pode estar associada à fratura de rebordo alveolar.

a) Osteítes e abcessos e, os quais só terminam após a eliminação deste osso alveolar


b) Alveolite e comunicação buco sinusal que só terminam após antibioticoterapia

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c) Osteítes e osteomielites, os quais só terminam depois da terapia antibiótica
d) Alveolite e celulite, os quais só terminam após limagem deste osso alveolar
e) Abcesso agudo e fistula buco sinusal, os quais só terminam após drenagem e antibioticoterapia

4 – A lesão de troncos nervosos pode ser ocasionada quando da extração, podendo ocorrem tanto nos nervos
inferiores, ocasionando lesão de gravidade variável. Os acidentes mais importantes são os que tem lugar sobre
os nervos:

a) Alveolar inferior, bucal e mentoniano, todos de ordem sensitiva causando paralisia


b) Alveolar inferior, lingual e mentoniano, todos de ordem sensitiva causando parestesia
c) Alveolar superior, alveolar inferior e mentoniano, todos de ordem sensitiva causando parestesia
d) Mentoniano, lingual e infraorbitário, todos de ordem motora causando parestesia
e) Massetérico, temporal superficial e milohióide, causando paralisia

5 – A Luxação da mandíbula pode ocorrer durante a extração de um molar inferior pelo excesso de força ou
quando de uma intervenção demorada onde o paciente fica muito tempo de boca aberta. Esta pode ser
colocada novamente em seu sitio da seguinte forma:

a) Colocando-se os polegares de ambas as mãos sobre a arcada dentaria da mandíbula imprimem-se


fortemente três movimentos, para baixo, cima para trás.
b) Colocando-se os polegares de ambas as mãos sobre a arcada dentaria da mandíbula imprimem-se
fortemente três movimentos, para cima, para baixo e para trás.
c) Colocando-se os polegares de ambas as mãos sobre a arcada dentaria da mandíbula imprimem-se
fortemente três movimentos para baixo, para trás e para cima.
d) Colocando-se os polegares de ambas as mãos sobre a base da mandíbula imprimem-se fortemente
três movimentos, para baixo, para cima e para trás.
e) Colocando-se os polegares de ambas as mãos sobre a base da mandíbula imprimem-se fortemente
três movimentos, para trás, para cima e para baixo.

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6 – A divisão Maxilar do trigêmeo faz com que ele seja caracterizado como nervo misto, pois é o único a
possuir em seu interior componentes funcionais sensitivos e motores:

a) A afirmativa e a justificativa estão corretas


b) A afirmativa e a justificativa estão incorretas
c) A afirmativa está correta e a justificativa incorreta
d) A afirmativa está incorreta a justificativa correta
e) NRA

7 – É a infecção pútrida do alvéolo dental que se instala após uma extração. É uma complicação frequente, é a
que mais molesta e a mais chata da exodontia. Para sua produção, interveem diversos fatores; sendo que, a
união de alguns deles produzem esta afecção, que em muitas oportunidades, adquirem caracteres alarmantes,
pela intensidade de um de seus sintomas.

A frase acima se refere a____________ e o principal sintoma é_____________.

Assinale abaixo o item quem completa as lacunas na frase acima.

a) Osteomielite, dor
b) Comunicação buco sinusal, inflamação.
c) Alveolite, dor
d) Osteite, infecção
e) Comunicação buco sinusal, infecção.

8 – São instrumentos de EXÉRESE todos abaixo, exceto:

a) Descoladores
b) Extratores (elevadores)
c) Forceps
d) Curetas
e) Pinça Goiva

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9 – Consiste em uma modificação da incisão de Wassmund, com as mesmas indicações e diferenciação
técnica apenas na incisão abaixo da margem gengival livre 3 a 5mm seguindo o contorno dos festoes
gengivais. Esta é a incisão de:

a) Newman
b) Partsch
c) Valsalva
d) Envelope
e) Heimlich

10 – Leia os itens abaixo e assinale a alternativa correta.

I – O fórceps 18L, indicado somente para molares superiores esquerdos possui um mordente liso que encaixa
na face palatina e outro pontiagudo para encaixe na vestibular.

II – O fórceps 16 tem indicação para molares inferiores com coroa destruída e deve ser encaixado somente na
furca.

III – O fórceps 65 tem indicação para restos radiculares de incisivos, pré-molares e molares superiores.

IV – A elevador apical de Seldim 1L é reto tem como principal movimento a cunha

a) Todos os itens estão incorretos


b) Todos os itens estão corretos
c) Estão incorretos somente os itens II, III, IV
d) Estão incorretos somente os itens I e III
e) Estão incorretos somente os itens III e IV

11 – Existem três grandes grupos de drogas empregadas no controle da dor pós-operatória, cada um atuando
em um estágio diferente de seu mecanismo: anti-inflamatório esteroidais, anti-inflamatório não-esteroidais
(AINEs) e analgésicos. Em casos de exodontias pela técnica aberta estaria mais indicado o uso de:

a) Analgésicos de 8/8h por cinco dias


b) Ibuprofeno 600mg três vezes ao dia + paracetamol 500mg 2 vezes ao dia
c) Nimesulida 100mg duas vezes ao dia 8/8h
d) Dexametazona 500mg dose única 1h antes da cirurgia
e) NRA

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12 – Observe o fluxograma ao lado e assinale a alternativa que completa as lacunas na sequência, sobre os
princípios fundamentais em cirurgia: Diagnostico Definitivo

a) Necessidade cirúrgica, Assepsia.


b) Assepsia, Oportunidade cirúrgica.
c) Necessidade cirúrgica, Oportunidade cirúrgica. Terapêutica Adequada
d) Oportunidade cirúrgica, Necessidade cirúrgica.
e) Assepsia, Necessidade cirúrgica.

Conservador Cirúrgica

Avaliação Sistêmica Avaliação Local

13 - Dê a somatória das alternativas abaixo cujos valores dos sinais vitais pré-operatório contraindicam
temporariamente uma exodontia.

(01) Pressão arterial 150/110mmhg, frequência e ritmo cardíaco, 120-75 BPM, temperatura 36,5 Cº

(05) Pressão arterial 120/80mmhg, frequência e ritmo cardíaco, 100-80 BPM, temperatura 38,5 Cº

(08) Pressão arterial 120/80mmhg, frequência e ritmo cardíaco, 60-75 BPM, temperatura 38,5 Cº

(11) Pressão arterial 170/90mmhg, frequência e ritmo cardíaco, 80-120 BPM, temperatura 36,5 Cº

(15) Pressão arterial 120/80mmhg, frequência e ritmo cardíaco, 60-75 BPM, temperatura 36,5 Cº

Soma___25____

14 – Sobre os cuidados transoperatórios é correto afirmar:

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I – Curetagem do alvéolo: deve ser feita rotineiramente após a exodontia

II – Realizar a remoção das espiculas ósseas com pinça tipo Halsted

III – Manobra de Chompret: reposiciona as paredes gengivais

IV – Sutura em “U”: promove uma inversão dos bordos da ferida

a) Todos os itens estão iuncorretos


b) Todos os itens estão corretos
c) Estão incorretos somente os itens II, III, IV
d) Estão corretos somente os itens I e II
e) Estão corretos somente os itens I e IV

15 – Assinale na folha de resposta o somatório das alternativas corretas sobre os cuidados pós-operatórios:

(01) Evitar esforços e exercícios físicos nos primeiros 7 dias

(05) Saliva sanguinolenta é normal até do 5º dia

(08) Os pontos com categute deverão ser removidos após 5 a 7 dias

(11) Alimentação liquida e gelada por 7 dias

(15) Escovação deverá ser feita normalmente, evitando a região operada, que deverá ser higienizada
com gaze ou cotonete.

Soma__16__

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ANDRADE, Eduardo Dias. Emergências médicas em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes
Médicas, 2011.

ANDRADE, Eduardo Dias. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 2. ed. São Paulo: Artes
Médicas, 1998.

HUPP, James R; ELLIS III, Edward; TUCKER, Myron R. Cirurgia oral e maxilo facial
contemporânea. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2009.

MADEIRA, Miguel Carlos. Anatomia da face: Bases Anatomofuncionais para a prática


odontológica 6.ed. São Paulo: Sarvier, 2008.

MALAMED, Stanley F. Manual de Anestesiologia. 5 .ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

PEÑARROCHA DIEGO, Miguel; SANCHIS BIELSA, José Maria; MARTÍNEZ GONZÁLES,


José Maria. Anestesia local em odontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

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