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Mini-curso de LATEX

Luı́s Guilherme Fernandes Pereira∗

Londrina, 20 de setembro de 2007

Resumo
Este documento contém, ao mesmo tempo, uma apostila de um
curso presencial, um guia de referência (não muito bom) e um ma-
terial para estudo posterior na linguagem de editoração LATEX. São
explicadas as caracterı́sticas básicas para a produção de uma grande
gama de documentos de foco principalmente acadêmico com uma edi-
toração quasi -profissional

Conteúdo
1 Introdução 2

2 A Macumba 2
2.1 Dissecando a Galinha Preta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

3 Formatação e caracteres especiais 4


3.1 Exercı́cio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.1.1 E agora, José? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

4 Modo Matemático 6
4.1 Exercı́cio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

c
Copyright °2007 Luı́s Guilherme Fernandes Pereira. Alguns direitos reservados.
Este trabalho está regido sob uma licença Creative Commons: Atribuição 2.5 Brasil
(http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/br/). Em resumo, você pode copiar,
distribuir, exibir, vender e criar trabalhos derivados (e fazer o que quiser com eles) , desde
que dê crédito ao trabalho original, citando o meu nome como autor do trabalho ou da
base do seu trabalho derivado.

1
5 Coisas “avançadas” 8
5.1 Negrito, Itálico, etc. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
5.2 Capı́tulos, Seções, etc. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
5.3 Exercı́cio A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
5.4 Listas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
5.5 Gerando PS e PDF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
5.6 Exercı́cio B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

6 Tabelas e figuras 10

7 Bibliografia 11

8 Apresentações “beamer” 12

9 Boa noite e boa sorte! 12

1 Introdução
LATEX é uma linguagem de editoração, para geração de documentos (artigos,
relatórios, livros, etc.) de qualidade profissional. Você escreve um arquivo de
extensão “.tex” com o texto e algumas diretivas, e chama o comando latex
(nos sistemas *nix. Em outros sistemas o procedimento pode ser diferente)
para interpretá-lo e produzir um arquivo de extensão “.dvi”. Este arquivo
pode ser transformado em um arquivo de impressora PostScript, ou em um
arquivo PDF com facilidade.
O objetivo deste mini-curso é capacitá-lo para produzir documentos sim-
ples e intermediários em LATEX, para diversos fins: relatórios técnicos, arti-
gos cientı́ficos, apresentações, trabalhos de disciplinas, cartas formais, entre
outros. O curso não abordará todos esses tipos de documentos, mas darei
apontadores para que você busque mais coisas posteriormente.
Este curso é bem hands-on, mão na massa. Então separe a farinha, o
sal a água e o fermento1 (e quiçá umas velas e uma galinha preta) e vamos
começar!

2 A Macumba
No começo de todo arquivo LATEX, há uma série de comandos que eu chamo
de “macumba”. Eles têm uma razão de ser, mas é normal no começo apenas
1
Você sabia que, com apenas esses quatro ingredientes, você faz um pão macio (e light:
sem gordura nem açúcar)?

2
decorá-los. Em 90% dos casos – pelo menos para mim – é assim:

\documentclass{article}
\usepackage[brazil]{babel}
\usepackage[latin1]{inputenc}
\usepackage{graphicx}

\title{Tı́tulo}
\author{Eu}
\date{\today}

\begin{document}
\maketitle

blá blá blá ...

\end{document}

2.1 Dissecando a Galinha Preta


Vamos ver agora o que significa tudo isso.

• \documentclass{}: Tipo (estilo) de documento.


O documento pode ser um artigo (article), um proceedings (proc) (con-
junto de artigos), um relatório (report), um livro (book), uma carta
(letter), uma apresentação (slides, beamer ou prosper), entre outros
(partitura musical, documento livre, etc.). 2
Neste curso, vamos ver principalmente o artigo, e dar uma zapeada
pela apresentação em “beamer”.
Você pode passar [entre colchetes] opções de tamanho de papel (a4paper,
letterpaper), de colunas (onecolumn e twocolumns) entre outras
(abertura, página de tı́tulo)

• \usepackage{}: Pacotes.
Há inúmeros pacotes para o LATEX. Por exemplo, o LATEX não tem
suporte nativo a caracteres especiais (ç, ã, ü, ı́, etc.), e você precisa-
ria digitar comandos (falaremos deles em breve) para acentuar uma
2
Muitas Universidades e congressos têm estilos próprios para uso na produção de seus
artigos. Dê uma pesquisada, por exemplo, pelos estilos do IEEE e da ACM

3
letra. Já viu o trabalho que isso daria em Português, não? Imagina
em Sueco!3 Existe um pacote chamado inputenc, que transforma os
caracteres especiais, de maneira transparente, em comandos de forma
que o LATEX os aceite. Existem pacotes para desenhar, para inserir
figuras (graphics e graphicx), para separar sı́labas corretamente de
acordo com a lı́ngua (babel), para inserir links internéticos nos arqui-
vos PDF gerados (url), e muitos outros.
Pois bem, eu sempre uso o inputenc, o babel e o graphicx, e uso
outros conforme a conveniência.

• \title{}: O tı́tulo do documento (ora pois!).

• \author{}: O(s) autor(es) do documento. Separe diversos autores


com o comando \and (ex: \author{Jo~
ao \and Maria}).

• \date{}: A data de produção do documento. Usando \today o LaTeX


coloca o dia de hoje. Usando o pacote babel ele coloca o dia de hoje
na lı́ngua certa.

• \begin{document} e \end{document}: Marcam o inı́cio e o fim do


documento. Isso parece idiota, mas é muito importante você delimitar
isso.

• \maketitle: Gera o tı́tulo do documento. Não esqueça de usá-lo, se


não o cabeçalho com os dados (tı́tulo, autor, data) não será escrito

Você já sabe 80% do que é necessário saber para escrever um documento
simples, texto puro (um artigo literário, por exemplo). Na próxima seção,
veremos os 20% restantes!

3 Formatação e caracteres especiais


Formatar o documento é bem simples: escreva-o. Dois enters marcam um
parágrafo, só isso que você precisa saber. O resto o LATEX faz automati-
camente. Então vamos aos caracteres especiais, que talvez você tenha que
colocar no seu documento.
Os caracteres especiais são: # $ % & ˆ { } ˜ e \. Você não pode
usá-los diretamente. Em geral, basta precedê-los com uma barra invertida
(por exemplo \$). As exceções são o ˆ e o ˜ que devem ser sucedidos por
3
Outro dia vi num cartaz o nome de um sueco, tinha três tremas no nome do fulano!

4
um {} (por exemplo \^{}) e o \, que é escrito assim: $\backslash$. Esses
caracteres especiais são usados em outras atividades no LATEX, por isso não
podem ser escritos normalmente. Já vimos em uso os seguintes: \, { e }.
O ˆ serve para sobrescrever um texto, por exemplo, uma potência (28 ). O
serve para subscrever um texto, por exemplo, um ı́ndice (vi ). O % serve
para escrever comentários (texto que não será impresso no documento, por
exemplo, esquemas de recordação, explicação de comandos difı́ceis que você
usou, etc.).
Para forçar o LATEX a quebrar a linha em um determinado ponto, use
\\. Para cercar de aspas um texto, use ‘‘ antes e ’’ depois. Para forçar a
quebra de página, use \pagebreak.

3.1 Exercı́cio
Escreva um artigo cientı́fico em LATEX! O exemplo segue abaixo.

\documentclass{article}
\usepackage[brazil]{babel}
\usepackage[latin1]{inputenc}

\title{Todos os cavalos s~
ao da mesma cor}
\author{Prof. Dr. Arnold Schwarzenegger}
\date{\today}

\begin{document}

Provarei, por induç~


ao, que ‘‘todos os cavalos t^em a mesma
cor’’. Se há somente um cavalo no mundo, ent~
ao, logicamente,
todos os cavalos t^em a mesma cor.

% Depois eu explico o cifr~ ao ($)!


Hipótese de induç~
ao: Em qualquer grupo de até $n$ cavalos,
todos os cavalos t^ em a mesma cor.\\ Considere um grupo de
$n+1$ cavalos. Descarte um cavalo: pela HI, todos os cavalos
restantes t^em a mesma cor. Agora traga de volta aquele cavalo
e descarte outro; novamente todos os cavalos restantes t^ em a
mesma cor. Assim, todos os cavalos t^ em a mesma cor daqueles
que n~ao s~
ao descartados a cada vez e, assim, todos t^ em a
mesma cor.
\end{document}

5
3.1.1 E agora, José?
– Ei, tio! Já terminei, o que eu faço agora?

Calma, crianças! Agora é a hora mais divertida. Geraremos o arquivo


DVI. Para isso, no *nix, basta fazer:

hanson@serramalte:~/curso-latex$ latex artigo.tex


... um monte de coisas (podem aparecer erros)
Output written on artigo.dvi (1 page, 14160 bytes).
Transcript written on artigo.log.
hanson@serramalte:~/curso-latex$ xdvi artigo.dvi
... aparece o artigo na sua frente!

Se der erro quando executar o latex, ele vai indicar a linha. Vá lá e
procure o erro. Em geral é uma chave que você esqueceu de fechar, um typo
de algum comando, ou (ainda não, mas pode acontecer depois) um comando
de modo matemático que não pode ser usado em modo normal.
Uma pequena pausa! Com o que você sabe até agora, você já consegue
fazer uma parcela grande dos documentos possı́veis (por exemplo, um tra-
balho de Sociologia que não tenha números nem tabelas) e, com o que você
aprenderá na próxima seção, você poderá explorar um mundo novo.

4 Modo Matemático
No modo matemático, um leque de possibilidades se abre. Pegue aquele
artigo cientı́fico que você já escreveu, e coloque uma conta no meio dele, em
uma linha vazia e delimitada por “barra-colchetes”, por exemplo,
\[ 1 + 1 = 10 \]4

1 + 1 = 10

O “barra-colchete” inicia o modo matemático centralizado, em uma nova


linha, e com fonte grande. O “barra-parêntese” – \( 1 + 1 = 10\) – vai
na mesma linha, alinhado à esquerda, e com fonte pequena: 1 + 1 = 10.
Quase igual ao “barra-parêntese” é o cifrão ($). Ele é geralmente usado para
um único sı́mbolo, uma conta pequena, mas geralmente é desrecomendado
para coisas maiores. $ 1 + 1 = 10$ faz o mesmo que o comando anterior.
Ok. Sei fazer uma conta de mais. Vamos então para o próximo passo!
Mas antes, uma pequena estória:
4
Existem 10 tipos de pessoas no mundo, aquelas que sabem binário e 9 outros tipos

6
Estava eu estudando probabilidade, e queria descobrir como
calcular uma probabilidade acumulada até certo ponto de uma
curva normal. Ah! Basta integrar! (Pelo que me contaram,
este curso é voltado para estudantes de Engenharia Elétrica.
“Basta integrar!” deve ser uma frase muito comum por aqui,
e ao contrário do que pessoas de outras áreas possam pensar,
“basta integrar” não é uma coisa simples). Pois bem, depois de
rabiscar em um papel por uns 50 minutos, cheguei a uma fórmula
interessante (mas errada), que vou usar de exemplo.

Duvido que você faça no “Equation Editor ” do Word isto:


n
xm+i+1
Z X
xm × (1 − x)n dx = C(n, i) × × (−1)i
i=0
m+i+1

Como eu fiz? Rather simple, pal!

\[ \int x^m \times (1-x)^n dx = \sum_{i=0}^n C(n,i) \times


\frac{x^{m+i+1}}{m+i+1} \times (-1)^i \]

Lovely, isn’t it? Vamos explicar os comandos que eu usei.

• \int: Uma integral. Para escrever os limites da integral use e ˆ.


• \sum: Somatório. Bastante semelhante à integral, inclusive para mar-
car os limites da soma.
• ^: Sobrescrito, elevado, que seja. Você pode elevar apenas um carac-
tere (que você escreve logo em seqüência), ou vários caracteres, que
você delimita com chaves (2^{i+j}, ou ainda 2^{2^n}, que fica: 22
n

• _: Subscrito. Vale tudo que eu falei para o sobrescrito (exceto, é claro,


que ele rebaixa e não eleva).
• \times: um “vezes”, geralmente usado em produto vetorial, mas eu
uso com fins didáticos em outras situações.
• \frac: Fração. A fração recebe dois parâmetros, o numerador e o
denominador. A fração pode ser encadeada, gerando coisas bacanas
assim:
2
 
 ³1+x´ 
y2
n

7
O comando é este:

\frac{2}{\left(\frac{1+x}{\left(\frac{y^2}{n}\right)}\right)}

Repare que, para redimensionar os parênteses (ou colchetes ou chaves),


eu devo usar os prefixos \left e \right.
Há muitos outros sı́mbolos matemáticos interessantes, mas eu vou
apresentar apenas mais dois grupos, depois cheque as referências para
aprender mais.

• \leq e \geq: Menor ou igual (≤) e maior ou igual (≥). Os sı́mbolos


de estritamente maior e estritamente menor podem ser digitados nor-
malmente.

• \ldots e \cdots. Reticências na base da linha (. . .) e no cento da


linha (· · ·).

4.1 Exercı́cio
Pegue o seu livro de cálculo, de circuitos elétricos, ou mesmo o Kreyszig,
que tem tudo isso e mais um pouco, escolha umas contas que você nunca
resolveu, e tente digitá-las em LATEX.

5 Coisas “avançadas”
5.1 Negrito, Itálico, etc.
• Itálico (Ênfase): Para deixar um texto enfatizado (geralmente itálico),
use \emph{texto};

• Negrito: Para deixar um texto negrito, use \textbf{texto} ;

• Sublinhado: Para deixar um texto sublinhado, use \underline{texto};

• Sobrelinhado (?!): Para deixar um texto “sobrelinhado”5 , use


\overline{texto};

• Nota de Rodapé: Para criar uma nota de rodapé (como essa do “so-
brelinhado”), use \footnote{nota de rodapé}
5
isso existe?

8
5.2 Capı́tulos, Seções, etc.
Artigos são separados em seções, subseções e subsubseções. Você marca
seu inı́cio com \((sub)sub)section{Nome da seç~ ao}. Relatórios, além
disso, podem ter capı́tulos. Use \chapter{Nome do capı́tulo}. Há
também as partes, \part{Parte}, que não alteram a numeração. Final-
mente, você pode usar a marca \appendix para iniciar o apêndice. Isso faz
com que o LATEXtermine a contagem de capı́tulos e passe a usar letras para
identificá-los.
Você pode criar um resumo entre \begin{abstract} e \end{abstract}
e, se você colocar \tableofcontents o LATEX cria um sumário para você,
já com as páginas certas!

5.3 Exercı́cio A
Enriqueça seu arquivo LATEX com (sub)seções e formatações!

5.4 Listas
Há três tipos de listas no LATEX: itens, números e descrições. Um exemplo
explica melhor do que eu:

1. Isto é o um;

2. Isto é o dois.

LATEX É o que há.

WYSIWIG É furada :-).

• Marque o inı́cio com \begin{itemize|enumerate|description}

• Em cada linha, marque o inı́cio do item com \item

• Para descrições, coloque o que você descreverá entre colchetes []

• Marque o fim com \end{itemize|enumerate|description}

Usei as três listas: respectivamente números, descrições e itens.

9
5.5 Gerando PS e PDF
Existem três maneiras de gerar PDF, mas antes vamos gerar o arquivo PS.
Para gerar o arquivo PS, basta usar o comando dvips, conforme abaixo

hanson@serramalte:~/curso-latex$ dvips artigo.dvi -o artigo.ps


... muito texto
hanson@serramalte:~/curso-latex$ gv artigo.ps || evince artigo.ps ||
kghostview artigo.ps || gsview artigo.ps || gs artigo.ps
... mostra arquivo na tela

Para gerar um PDF, existem três maneiras, como já disse:

• Direto: pdflatex arquivo.tex

• Semi-direto: latex arquivo.tex && dvipdf arquivo.dvi

• Longo e tortuoso:

hanson@serramalte:~/curso-latex$ latex artigo.tex


hanson@serramalte:~/curso-latex$ dvips artigo.dvi -o artigo.ps
hanson@serramalte:~/curso-latex$ ps2pdf artigo.ps artigo.pdf

Por que três jeitos? Porque a geração de PDF não dá sempre resultados
perfeitos, então teste para ver a que funciona melhor com o tipo de arquivo
que você está usando.

5.6 Exercı́cio B
Coloque listas no seu arquivo e divirta-se (tente sublistas, por exemplo).
Depois gere o arquivo .PS e o arquivo .PDF a partir do seu código.
A partir de agora, o conteúdo é opcional. Talvez não dê tempo de ver
tudo e o conteúdo da apostila é bastante reduzido. O ideal nesses temas é
pesquisar mais, principalmente as seguintes referências:
[Lamport 1994, The not so short introduction to LATEX2e].

6 Tabelas e figuras
Tabelas e figuras são colocadas em um ambiente (environment). Em seguida,
são descritas. Exemplo:

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\begin{figure}[htb]
\includegraphics[scale=0.5]{figura.eps}
\end{figure}
\begin{table}[htb]
\begin{tabular}{|l|r|}
\hline
\textbf{Aluno} & \textbf{Nota} \\ \hline
Jo~
ao & 5 \\ \hline
Maria & 8 \\ \hline
Zeferino & 10 \\ \hline
\end{tabular}
\end{table}[htb]

A idéia é mais ou menos esta: tabelas e gráficos ficam dentro de floats,


que são colocados automaticamente pelo LATEX segundo as diretivas dos
colchetes (here, top, bottom, separate page). Tabelas e figuras podem ficar
fora de floats, mas isso não é recomendado, pois elas podem ser quebradas
no fim da página, o que não é desejado.
Dentro do float “figure” pode-se colocar a figura com \includegraphics,
mas a figura tem que estar em formato EPS (salvo em caso de uso para PDF
direto, que pode ser JPG).
Já dentro do float “table”, você cria uma tabela com \begin{tabular}{dsc}
. Na descrição, você coloca o posicionamento das colunas (left, center, right,
| demarca uma linha vertical), e nas linhas seguintes você cria a tabela, ter-
minando uma linha da tabela com \\ e separando os campos com &. Para
colocar uma linha vertical acima, use \hline.

7 Bibliografia
Você pode descrever a bibliografia utilizada dentro de um arquivo BibTEX
(.bib). O formato do arquivo .bib é simples e, embora eu não vá explicá-lo,
dou um exemplo de como ele funciona:

@Book{lamport,
author = {Leslie Lamport},
title = {LaTeX: A Document Preparation System},
publisher = {Addison-Wesley Professional},
year = {1994},
edition = {2nd},
month = {June}

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}

Dentro do seu documento LATEX, você cita a bibliografia através do co-


mando \cite (por exemplo: \cite{lamport} citaria o livro acima, pois
lamport é a referência que demos para o livro (primeiro parâmetro)). O
kile e o emacs podem ajudá-lo a escrever o arquivo BibTEX. Além disso,
você deve declarar o estilo da bibliografia com \bibliographystyle (geral-
mente plain ou alpha, mas há diversos outros: eu uso aqui o abnt-alf, do
ABNTEX), e chame o arquivo de bibliografia (sem extensão) com
\bibliography{arquivo}

8 Apresentações “beamer”
O LATEX também gera apresentações. Basicamente, você declara um slide
com \begin{frame} e \end{frame}, o tı́tulo com \frametitle{Tı́tulo} e
usa beamer como documentclass. De resto, escreve normalmente, podendo
usar fórmulas matemáticas, figuras, tabelas, etc.
···
Só isso?!?!?!
Basicamente só. Talvez você encontre alguns problemas, e o Google e as
referências que eu dou aqui podem ajudar. Mas, se você não tentar nada
de muito diferente, isso dará certo e você gerará apresentações sem ter que
ficar arrastando o mouse até tudo ficar no lugar certo.

9 Boa noite e boa sorte!


A apostila termina aqui. Obrigado pela presença no curso! Eu não expli-
quei nem metade do que o LATEXé capaz, ficou faltando falar dos programas
úteis, do ABNTEX, de formatações “mais complexas” (alinhamento à es-
querda e à direita, citações, mudança de tamanho de fonte, texto verbatim,
etc.), diversos sı́mbolos matemáticos, mas a idéia deste curso é só iniciar o
trabalho.
Dispus nesta apostila um subconjunto que creio importante e suficiente
para a maior parte das necessidades de um engenheiro eletricista e/ou de
um estudante universitário. Contudo, devo ter esquecido de muita coisa,
então neste tempo que resta, fico aberto para perguntas!
Espero que o curso seja útil para você. Aproveite o LATEX!

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Referências
[ABNTeX]ABNTEX. Disponı́vel em: <http://abntex.codigolivre.org.br/>.

[Hypertext Help with LaTeX]HYPERTEXT Help with LaTeX. [S.l.]. Dis-


ponı́vel em: <http://www.giss.nasa.gov/tools/latex/ltx-2.html>.

[Lamport 1994]LAMPORT, L. LaTeX: A Document Preparation System.


2nd. ed. [S.l.]: Addison-Wesley Professional, 1994.

[Mittelbach et al. 2004]MITTELBACH, F. et al. LaTeX Companion, The.


2nd. ed. [S.l.]: Addison-Wesley Professional, 2004.

[Quick Tutorial on the Beamer Package for Slide Making in LaTeX]


QUICK Tutorial on the Beamer Package for Slide Making in LaTeX. [S.l.].
Disponı́vel em: <http://heather.cs.ucdavis.edu/ matloff/beamer.html>.

[The not so short introduction to LATEX2e]THE not so short intro-


duction to LATEX2e. [S.l.]. Disponı́vel em: <www.ctan.org/tex-
archive/info/lshort/english/lshort.pdf>.

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