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ARTIGO ARTICLE
Ampliando o diálogo entre trabalhadores e profissionais
de pesquisa: alguns métodos de pesquisa-intervenção
para o campo da Saúde do Trabalhador
Tatiana Ramminger 1
Milton Raimundo Cidreira de Athayde 2
Jussara Brito 3
Abstract The paper discusses some methods that Resumo O artigo discute alguns métodos que
emphasize collective and shared analysis of the enfatizam formas coletivas e compartilhadas de
relationship established “at” and ‘with” work, in análise das relações que se estabelecem no e com o
a synergetic relationship with the experience of trabalho, em relação sinérgica com a experiência
the protagonists at work. They can be character- dos protagonistas do trabalho. Pode-se caracteri-
ized as research-intervention methods that make zá-los como métodos de pesquisa-intervenção que
important contributions to the field of Occupa- apresentam contribuições importantes para o
tional Health, some of which are developed with- campo da Saúde do Trabalhador, alguns dos quais
in the scope of the Psychology of Work. Methods desenvolvidos no âmbito da Psicologia do Traba-
that use Karl Marx’s “worker poll” as their bench- lho. Métodos que tem como sua referência a “en-
mark, highlighting contributions from some of the quete operária” de Karl Marx, destacando-se as
Work Clinics – taking the existence of theoretical contribuições de algumas das Clínicas do Traba-
and methodological affinities and differences into lho – considerando-se a presença de afinidades
consideration – such as the Italian Worker Model teórico-metodológicas e diferenças – como o Mo-
of the quest for health, Ergonomics in the Work- delo Operário Italiano de luta pela saúde, a Ergo-
place and the Psychodynamics of Work. Subse- nomia da Atividade e a Psicodinâmica do Traba-
quently, the Three-Pole Dynamic Device put for- lho. Em seguida, discute-se a proposta avançada
1
Departamento de ward by Ergology is discussed, as well as one of its pela Ergologia – o Dispositivo Dinâmico de Três
Psicologia, Universidade configurations being developed in Brazil, namely Polos – e uma de suas configurações que vem sen-
Federal Fluminense, Polo
the Extended Research Community. do desenvolvida no Brasil, a Comunidade Ampli-
Universitário de Volta
Redonda. R. Desembargador Key words Occupational health, Mental health ada de Pesquisa.
Ellis Hermydio Figueira and work, Methodology Palavras-chave Saúde do trabalhador, Saúde
783/Bloco A, Aterrado.
mental e trabalho, Metodologia
27.213-415 Volta Redonda
RJ Brasil.
tatiramminger@gmail.com
2
Instituto de Psicologia,
Centro de Educação e
Humanidades,
Universidade do Estado do
Rio de Janeiro.
3
Escola Nacional de Saúde
Pública Sergio Arouca,
Fundação Oswaldo Cruz.
esta Ergonomia apontou que em qualquer ativi- ciar os processos subjacentes à problemática de
dade, mesmo naquela considerada mais simples, análise; (b) fora do contexto sociotécnico de pro-
mecânica ou manual, sempre há uma operação dução, ou seja, nos fóruns científicos norteados
inteligente e uma intensa atividade mental. por regras da práxis da Ergonomia. Todo este
No plano metodológico, para dar sustenta- itinerário metódico conflui para chegar a um di-
ção à ação ergonômica, desenvolveu-se a Análise agnóstico ergonômico, apresentado em um rela-
Ergonômica do Trabalho (AET), cujo princípio tório final contendo um caderno de encargos, que
é “compreender para transformar”23. Inicia-se conduz à negociação da implementação ergonô-
pela análise da demanda, interrogando os pro- mica para a transformação positiva do trabalho.
blemas apresentados pelos contratantes, instru- O que caracteriza essa abordagem clínica28
indo-a e definindo os objetos da ação. O objeti- em relação a outros modos de analisar o traba-
vo é dar visibilidade às dificuldades e estratégias lho é a exigência da presença do pesquisador lá
desenvolvidas para gerir a distância entre a tare- onde o trabalho acontece, constituindo-se o pon-
fa prescrita e atividade, aí constituindo o chama- to de vista da atividade, fazendo uso da confron-
do ponto de vista da atividade24. Um ponto de tação das observações dos pesquisadores com
vista dentre outros, como o dos resultados, das as vivências dos trabalhadores, possibilitando
condições de produção, mas que em regra en- tanto o diagnóstico (compreensão), como o de-
contra-se excluído ou inteiramente subordinado senvolvimento (transformação) dos modos de
aos demais. Constituindo-o, é preciso colocá-lo trabalhar. No que diz respeito a seus
em confrontação com os demais. resultados, Daniellou26 sinaliza que não há uma
Como afirma Teiger19, a atividade de traba- relação imediata entre conhecimento, diagnósti-
lho não é um objeto dado para um investigador co, ação e prognóstico, mas espera-se ao menos
que o coletaria, mas um objeto a ser construído transformar as representações dos atores visan-
e reconstruído, em parceria com os protagonis- do a transformação das situações.
tas do trabalho em análise. Isto porque a ativi-
dade não se limita àquilo que pode ser direta- 3. Enquete como estratégia metódica
mente observado, registrado e quantificado, sen- da Psicodinâmica do Trabalho
do essencial a confrontação e a verbalização do
operador. Conforme esclarece Botechia25: Junto com a Ergonomia, a Psicopatologia do
[...] a verdadeira ruptura com a Ergonomia Trabalho formou a base inicial mais influente da
britânica e americana acontece quando a palavra tradição das clínicas do trabalho desenvolvidas
passa a ser considerada como um comportamento na França. Emergindo no pós-segunda-guerra
carregado de sentido. Nesta direção, a Análise Er- por psiquiatras como Le Guillant, Sivadon, Veil e
gonômica do Trabalho deve levar em conta a ob- Fernandez-Zöila, a Psicopatologia do Trabalho
servação dos comportamentos motores e também (PPT) concentrou sua atenção nos modos como
das trocas verbais estabelecidas em uma situação o trabalho capitalista contribuía para o adoeci-
de trabalho. mento psíquico29-31. O projeto mais influente,
A AET tem como ponto de partida a existên- inicialmente assumido por Le Guillant, era o de
cia de uma demanda, seguida por negociações, chegar a um mapeamento da formas de adoeci-
por uma análise global, pela análise da demanda mento ligadas ao trabalho capitalista. Seus refe-
e sua reformulação, por focalizações e um pré- renciais teóricos e metodológicos foram se dife-
diagnóstico, contemplando observações sistemá- renciando, da abordagem do Condicionamento
ticas no curso da atividade e a confrontação com Clássico pavloviano à Fenomenologia e mesmo
os trabalhadores, buscando a elaboração conjunta à Gestalt32,33.
de alternativas para a transformação dos proble- Já no final dos anos 1970, a “segunda gera-
mas identificados na situação de trabalho anali- ção” da Psicopatologia do Trabalho, especialmen-
sada. O processo de restituição e validação dos te a corrente AOCIP liderada por Dejours, des-
resultados apresentados no diagnóstico prelimi- cobriu que os trabalhadores não se revelavam
nar é fundado no diálogo construtivo da con- passivos frente aos constrangimentos organiza-
frontação de compreensões, o que configura um cionais, desenvolvendo sistemas defensivos cole-
verdadeiro processo de coprodução de conheci- tivos (de tipo estratégico e ideológico) para se
mentos. De fato, para Daniellou26,27, a validação proteger destes constrangimentos e dos riscos de
se dá em dois atos: (a) no contexto da interven- adoecerem. O foco, portanto, deixa de ser a bus-
ção, por meio de restituições sucessivas dos resul- ca de detecção das doenças mentais ocasionadas
tados aos sujeitos participantes buscando eviden- pelo trabalho e passa a ser o sofrimento e as de-
pe se agrega outra, também profissional, de apoio consenso (o MOI entende que os resultados de-
externo (ou de fora), que confere um olhar par- vem passar por validação consensual, a fim de
ticular, pela sua exterioridade, à dinâmica em que reflitam a experiência coletiva).
curso. Uma terceira equipe de enquete incorpo- Finalmente, a validação e a refutação estão
ra, do interior da empresa/empreendimento, os relacionadas ao que emerge com caráter de co-
protagonistas daquele meio, voluntários para a mentário (entendendo-o como a forma de pen-
operação da enquete. Este coletivo de pilotagem sar dos trabalhadores sobre sua situação, atra-
interna é, com frequência, composto por traba- vés dos quais se tem contato com seus processos
lhadores que participam de dispositivos já exis- de subjetivação) e interpretações (justas ou não,
tentes no trabalho (no Brasil seriam, por exem- que fazem ou não avançar o debate). O cuidado
plo, membros da Comissão Interna de Preven- com que deve ser conduzido este debate, para
ção de Acidentes – CIPA). Dejours37 considera que não se cometa nenhuma violência simbólica,
tratar-se de um coletivo da maior importância, chama a atenção do quanto a subjetividade do
pois deve construir condições para prosseguir a pesquisador encontra-se engajada na técnica,
ação com autonomia, independente dos especia- aproximando-se do que se entende por “impli-
listas contratados. cação” na Análise Institucional39,40.
No momento inicial busca-se informações Outro ponto destacado refere-se à definição
sobre o processo de trabalho, suas transforma- do que constitui o material da enquete, conside-
ções, o que supõe acesso a documentos de diver- rado por Dejours a parte mais difícil. Ele é resul-
sos tipos, referentes à empresa/empreendimen- tado de uma exploração realizada no interior do
to. Em seguida, é preciso ter acesso ao meio de que foi antes discutido pelo coletivo. Para De-
trabalho, visitar a empresa/empreendimento jours35, poder falar com alguém é a forma mais
acompanhados por diferentes guias (gerentes, potente de pensar a experiência vivida subjetiva-
engenheiros e médicos, sindicalistas, trabalhado- mente e, no caso do grupo, um meio de elabora-
res de base). Enfim, trata-se de abordar a orga- ção coletiva das experiências e ainda um “opera-
nização (real) do trabalho, assim como conhe- dor de construção do próprio coletivo”.
cer a história de tensões e conflitos neste meio de
trabalho, chegando a compreender sua dinâmi- 4. O Modelo Operário Italiano de luta
ca. Pode-se registrar também aqui a existência de pela saúde (MOI) e o dispositivo
pontos em comum com a análise global da AET, Comunidade Científica Ampliada (CCA)
mas Dejours incide uma diferença, pois seu obje-
tivo não seria: Na Itália, nas décadas de 1960 e 1970, no con-
chegar a uma descrição objetiva da relação texto da emergência e afirmação do movimento
homem-trabalho [...] (mas) obter a base concreta sindical como principal protagonista na trans-
necessária para compreender do que falam os tra- formação social, com a contribuição significati-
balhadores que participam da pesquisa e ter uma va de Ivar Oddone e Alessandra Re, construiu-se
representação, em imagens, das condições ambi- uma proposta de análise-intervenção ancorada
entais do sofrimento34. em um modelo operário de conhecimento e em
O momento da Enquete propriamente dita outra psicologia do trabalho, centrados na valo-
desenvolve-se em um local identificado com o tra- rização da experiência dos trabalhadores.
balho, reunindo o coletivo de pesquisa em torno Comentando um livro de Oddone et al.41, ain-
das relações entre organização do trabalho e so- da não publicado no Brasil (“Experiência operá-
frimento psíquico, tendo já passado por uma re- ria, consciência de classe e psicologia do traba-
formulação da demanda inicial. Pede-se então aos lho”), Clot42 afirma que o que chamou atenção
trabalhadores que deem suas próprias explica- dos pesquisadores italianos foi o fato de que,
ções e interpretações dos fatos que levaram à de- paradoxalmente, os operários em geral referiam-
manda. A ênfase encontra-se na linguagem, nas se ao seu trabalho como algo que os estimulava
falas, nos comentários verbais sobre o conteúdo e desafiava. Assim, mais do que destacar a alie-
de sua demanda e não na objetividade dos fatos. nação, constrangimentos, impossibilidades ou
Destaca-se aqui um ponto em comum com o limitações dos trabalhadores, a equipe liderada
Movimento Operário Italiano – MOI: o crédito por Oddone preocupou-se em compreender as
na importância do caráter homogêneo do grupo perspectivas que os trabalhadores criavam para
de trabalho, “que compartilham as mesmas con- si, procurando subsidiar os coletivos de traba-
dições de trabalho e têm laços orgânicos entre lho em suas tentativas de manter e, sobretudo,
si”2, bem como em tudo aquilo que é objeto de alargar seu campo de ação.
Colaboradores
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