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CULTURA, LÍNGUA, COMUNICAÇÃO (CLC)


em Português

DOCUMENTO ORIENTADOR

EXPLORAÇÃO DO REFERENCIAL DE
COMPETÊNCIAS-CHAVE

Rosa Amaral
rosaamaral@aecastelomaia.pt
RVCC - NS
CULTURA, LÍNGUA, COMUNICAÇÃO (CLC)
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Perfil de Competências para a Educação e Formação de Adultos (NS)
 Interagir em língua portuguesa, com clareza e correção, evidenciando espírito crítico,
responsabilidade e autonomia.
 Compreender textos longos em língua portuguesa e/ou língua estrangeira,
reconhecendo os seus significados implícitos, as suas tipologias e respetiva
funcionalidade.
 Evidenciar reflexão sobre o funcionamento da língua portuguesa, apreciando-a
enquanto objeto estético e meio privilegiado de expressão de outras culturas.
 Compreender as ideias principais de textos em língua estrangeira e expressar-se
oralmente e por escrito com à-vontade sobre diferentes temáticas.
 Evidenciar conhecimento sobre várias linguagens, em diferentes suportes, que lhe
permitam perceber as diferenças socioculturais, sociolinguísticas e técnico-científicas,
visando uma tomada de consciência da sua própria identidade e da do outro.
 Compreender os mecanismos de funcionamento e produção de conteúdos nos mass
media, posicionando-se criticamente sobre os mesmos.
 Evidenciar competências interculturais que lhe proporcionem uma maior abertura e
aceitação de novas experiências linguísticas e culturais.
 Ter um entendimento amplo de Cultura, reconhecendo neste conceito, desde áreas
designadas clássicas e eruditas até novas linguagens e expressões integradoras de
formas da cultura popular.
 Perspetivar a área da Cultura enquanto sector articulável com outras esferas de
intervenção.
 Reconhecer que o acesso dos indivíduos, desde idades jovens, a atividades de
sensibilização para a cultura e as artes constitui uma condição significativa da
participação ativa dos cidadãos na Cultura.
 Reconhecer o impacto das novas tecnologias de comunicação no acentuar de alguns
traços característicos (flexibilidade, pluriatividade) da organização do trabalho cultural.
 Compreender o aparecimento de novas ocupações e profissões no sector cultural
como resultante, entre outros fatores, do crescente relevo do processo de difusão na
existência dos bens culturais e artísticos.

Dimensões das competências-chave


Comentário [RM1]: Perspetivada
como fator de desenvolvimento, a
CULTURA constitui um sector cujo
funcionamento é potenciado na articulação
com outros, tais como a educação, a
ciência ou a economia, devendo, pois, ser
encarado de forma integrada.

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Comentário [RM2]: Para o falante de
língua materna, LÍNGUA envolve não só a
sua própria língua, no nosso caso a língua
portuguesa, mas também todas as outras
línguas nas quais o adulto tem ou deseja
adquirir competências.

Comentário [RM3]: Para comunicar, as


pessoas mobilizam estrategicamente, com
as respetivas práticas, as suas
competências em diferentes contextos, a
fim de concretizarem as suas intenções
comunicativas, as quais se relacionam mais
especificamente com a Língua e conduzem
a processos de receção e de produção de
textos significativos, referentes a temas
que se enquadram nos domínios em que se
organiza a vida social.

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OPERACIONALIZAÇÃO
Como fazer para que no Portefólio Reflexivo de Aprendizagem (PRA) as
dimensões CULTURA, LÍNGUA e COMUNICAÇÃO se concretizem na
abordagem dos diferentes Núcleos Geradores (NG) e seus Domínios de
Referência (DR)?

Aqui ficam algumas sugestões:

Comentário [RM4]: Se comparar com


os tempos da televisão «a preto e
branco», estará a entrar no DR4 –
estabilidade e mudança; deverá, ainda,
comentar criticamente as mudanças que
Em contexto privado (DR1) aconteceram desde aí até aos nossos dias e
referir as consequências que resultaram
 Se comprou uma televisão que permite, com um nível de qualidade superior, ver dessa(s) mudança(s), na sua perspetiva,
apresentando os respetivos argumentos e
filmes como se estivesse no cinema, poderá fazer referência a um filme que tenha exemplos.
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visto (sozinho ou em família), por exemplo, um dos nomeados ou ganhadores de um
Óscar, deixando uma apreciação crítica sobre os aspetos que entenda serem
significativos (sejam os atores/protagonistas, a história, a qualidade da imagem ou da
banda sonora…): não só mostra que é CONSUMIDOR DE CULTURA, como, ao apreciar
o filme que viu, vai APRESENTAR DE FORMA CRÍTICA O SEU PONTO DE VISTA. Este Comentário [RM5]: Pode ser uma
exemplo é aplicável a outros aparelhos que utiliza e que podem ser um excelente meio crítica positiva ou negativa, pois se há
filmes de que gostamos muito, também os
de mostrar como é que, enquanto cidadão, se preocupa em consumir ARTE em casa: há que são pouco agradáveis.
da música, ao cinema e ao teatro, passando pela fotografia, por exemplo. Comentário [RM6]: Por exemplo, o
 Lá por casa um dos aparelhos não está a funcionar bem, tendo-o adquirido sistema de som: ao ouvir música,
recentemente. Há duas possibilidades de mostrar como é que, ao nível da LÍNGUA, apreciando-a, revela os seus gostos
culturais e a sua visão sobre determinados
tem um desempenho proficiente: a primeira, lendo o manual de instruções que cantores ou grupos musicais.
contém vocabulário mais difícil (terá de reproduzir um excerto significativo), levando- Comentário [RM7]: Neste caso, deverá
o a pesquisar sobre o significado de algumas palavras para compreender melhor a tirar proveito e utilizar a LÍNGUA
avaria/o problema no funcionamento; a segunda, através do contacto (que pode ser ESTRANGEIRA que estiver a validar
pessoal ou ao telefone) com a assistência da marca, deixando bem claro quer o Comentário [RM8]: Ao realizar esta
problema detetado, quer o seu objetivo nesse contacto, que pode ser desde solicitar forma, simultaneamente, está a ativar a
sua capacidade de COMUNICAÇÃO, pois
uma explicação quanto ao funcionamento, ou uma intervenção de reparação, ou até está a utilizar a LÍNGUA em INTERAÇÃO.
fazer uma reclamação. Comentário [RM9]: Que pode ser
realizada oralmente ou por escrito.
Em contexto profissional (DR2)

 Numa das atividades profissionais que desenvolveu, deparou-se com o facto de


ter de passar a utilizar um determinado equipamento profissional (ou sistema
técnico) que nunca tinha visto: O que fez? De modo a dominar bem o seu
funcionamento teve de estudar o manual e outros documentos essenciais Comentário [RM10]: Ficou a conhecer
muito bem quais as características do
[CULTURA e LÍNGUA] que lhe foram fornecidos, ou trocar informações com equipamento, quais as potencialidades e
outros colegas seus que conheciam (ou não) o equipamento [LÍNGUA e seus pontos fracos…
COMUNICAÇÃO]. Com que dificuldades se deparou? Como as resolveu? Comentário [RM11]: Aqui poderá
ativar a Língua Estrangeira e estabelecer
comparações entre os manuais do
Saberes, Poderes e Instituições (DR3) equipamento, por exemplo.

 Está recordado da RECLAMAÇÃO que teve de escrever, porque o aparelho lá de Comentário [RM12]: Assim, estará a
interagir, utilizando informação válida
casa (ou um dos que usava no trabalho) avariou? Vamos usá-la como exemplo sobre o equipamento.
para este DR: Apesar de procurar várias formas de assistência técnica, não lhe Comentário [RM13]: Consultou a
deram uma solução válida para o seu arranjo, quando ele estava ainda no página da internet, telefonou, foi a um dos
postos de assistência…
período da garantia, daí ter avançado com a reclamação escrita (que vai
transcrever parcial ou integralmente). Através dela, pode mostrar que sabe
aplicar as regras para a sua elaboração, pois trata-se de um texto, com
características próprias, que obriga a um registo mais específico dada a
natureza da situação de comunicação. Assim, todas as dimensões (Cultura,
Língua, Comunicação) poderão ter evidências da sua abordagem.
Estabilidade e Mudança (DR4) – v. comentário à margem «RM4»

 Se optou por referir neste NG um outro equipamento ou sistema técnico, o


essencial a considerar neste DR é deixar claro: i) o conjunto de transformações
que ocorreram (mudança); ii) o impacto (positivo ou negativo) que aquelas
tenham na organização da vida em sociedade; iii) de que modo essas
transformações tiveram (ou ainda têm) influência na formação (pessoal e
social), ou no aparecimento de novas palavras, novos conceitos ao nível da
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língua portuguesa (p.ex., a inclusão de ‘estrangeirismos’ decorrentes das novas
tecnologias: do «fax» ou do «telefax» passámos a usar o «e-mail»; e agora
falamos de fazer um «download» da «internet»).
 Não deve esquecer, todavia, que, p. ex., quando se faz referência à evolução
dos transportes, há exemplos da nossa CULTURA a não esquecer: das caravelas
dos Descobrimentos à primeira travessia aérea intercontinental realizada por
Sacadura Cabral e Gago Coutinho, há que incluir os nossos excelentes
referentes culturais.

Em contexto privado (DR1)

 Como é que, no domínio privado, poderemos associar Ambiente e


Sustentabilidade com Cultura? Partindo do princípio que os ‘estilos de vida’
estão também relacionados com os consumos (entre os quais, os de carácter
cultural), há um conjunto de exemplos que poderão ser significativos nas
práticas de defesa do meio ambiente e que são reveladores de uma
intervenção cívica visando a sustentabilidade desta Casa que é a nossa: a Terra.
Assim sendo, ao adquirir equipamentos elétricos, a preocupação com a leitura
dos símbolos (LÍNGUA) relativos ao consumo energético mostra que se
compreende qual o impacto de uma determinada escolha na gestão dos
recursos energéticos (CULTURA AMBIENTAL). Se essa preocupação é extensível
ao agregado familiar, através do diálogo e do exemplo junto dos seus
elementos (COMUNICAÇÃO), há a promoção efetiva de boas práticas em
termos de consumo e eficiência energética.
Em contexto profissional (DR2)

 Para além das práticas de separação/triagem de resíduos e de reciclagens em


contexto da empresa/local de trabalho, há outros modos de validar este DR,
uma vez que implicam um contexto que também é de caráter profissional.
Veja-se o seguinte: Quando se toma a decisão de ir a um concerto ou festival
de verão [CULTURA: música], ao verificar-se que os promotores tiveram em
conta medidas de preservação ambiental (cuidado com a limpeza dos espaços,
organização de barreiras de proteção a espaços ambientalmente significativos,
por exemplo), ou se há uma preocupação com a inclusão de mecanismos de
separação de lixo (p. ex., caixotes para lixo diferenciado), referir um destes
exemplos e explicar a sua importância junto de amigos ou de familiares
[LÍNGUA e COMUNICAÇÃO], é uma outra opção para relacionar Cultura, Língua
e Comunicação com Ambiente e Sustentabilidade, no âmbito dos resíduos e
reciclagens.

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Saberes, Poderes e Instituições (DR3)

 Em termos ambientais, nem sempre os comportamentos ou as situações


vividas (pessoalmente ou através do conhecimento delas) são positivas,
traduzindo práticas nocivas ao meio ambiente. Disso são exemplo as descargas
de produtos tóxicos nos leitos dos rios, as chaminés sem filtros de fábricas que
poluem o ar, a utilização indiscriminada de pesticidas,… ou até os incêndios que
ocorreram no ano que findou. Alguma vez leu ou escreveu um artigo de opinião Comentário [RM14]: Da leitura à
escrita são várias as possibilidades de
num jornal regional ou nacional cujo tema fosse a denúncia de uma dessas relacionar CLC com este DR, pois o
situações? Que impacto teve essa leitura? O que o levou a escrever? Pensou essencial é visar a preservação do meio
ambiente, nomeadamente, dos recursos
em escrever e enviar um pedido de intervenção junto da Autarquia/Junta de naturais. Outro exemplo que pode ser
freguesia, denunciando a situação? Como fez? utilizado é a leitura (comentada) ou a
elaboração de CARTAZES de sensibilização
ambiental.
Estabilidade e Mudança (DR4)

 No que respeita ao CLIMA, é essencial que, da leitura à escrita, explore como é Comentário [RM15]: À semelhança do
DR3, utilize diferentes suportes como fonte
que, ao nível da paisagem ou da qualidade de vida, as alterações climáticas de leitura sobre o tema (jornais, televisão,
estão a provocar mudanças no comportamento do Homem e de que modo o internet,…), tendo sempre a preocupação
de apresentar uma opinião fundamentada.
comportamento humano é ele próprio causador dessas alterações; por
exemplo, é inegável o conforto de viajar de automóvel, todavia, o impacto das
emissões de gases é um problema para o qual já existe um conjunto de
medidas: que opinião tem sobre este assunto?

Em contexto privado (DR1)

 Lazer, exercício físico e alimentação constituem o eixo de referência do tema


«cuidados básicos» que agrega este DR. Assim sendo, de que modo a melhoria da
qualidade de vida (sua ou da sua família) está marcada por um determinado estilo de
vida (mais ativo ou mais sedentário)? Com certeza já terá participado em acesas
discussões sobre a importância do exercício físico ou se ele é ou não essencial para
uma vida saudável: Qual foi a sua opinião? Como a defendeu, isto é, que argumentos e
exemplos utilizou para fundamentar sua opinião? Que outras formas de lazer Comentário [RM16]: Deverá partir da
considera como sendo igualmente importantes para a melhoria da qualidade de vida identificação das atividades e de como
tomou conhecimento da sua existência
de cada um? São de acesso fácil? E quanto a custos, implicam dispêndio de uma parte (‘outdoors’, jornal, internet, através de
significativa do orçamento ou do tempo livre? amigos…); depois, é necessário que
relacione a importância que alguma delas
possa ter não só enquanto modo de lazer,
Em contexto profissional (DR2) mas também no que respeita aos cuidados
básicos de saúde (relação lazer, exercício
 Em Portugal, de acordo com os dados disponíveis no PORDATA (www.pordata.pt), em físico e alimentação).
2015 ocorreram 208 457 acidentes de trabalho, dos quais 161 foram mortais. Assim
sendo, partindo destes dados, poder-se-á colocar um conjunto de questões cujo Comentário [RM17]: Ao estabelecer
esta associação, poderá ser uma mais-valia
objetivo é ajudar à reflexão sobre os riscos e comportamentos saudáveis em contexto para articular com o NG4 DR1 ou DR4.
profissional: de entre as profissões com acidentes de trabalho, quais são as que mais
ocorrências apresentam? E quais têm menos acidentes reportados? De entre tais
profissões, alguma é na área da Cultura (músicos, bailarinos, atores…)? De que modo é

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assegurado o apoio para um acidentado em termos de segurança social? Como faz Comentário [RM18]: Para quem tem
para evitar o(s) acidente(s) de trabalho(s)? Que regras tem de cumprir para prevenir o uma experiência como migrante, será
muito válida a inclusão de uma
acidente? comparação com outro(s) sistema(s)
estrangeiro(s)
Saberes, Poderes e Instituições (DR3) Comentário [RM19]: Deve descrever
as práticas que adota para evitar situações
 Aquando da gravidez da minha primeira filha (início dos anos 90 do século passado), de risco em termos de saúde, segurança e
com o aumento do volume e do peso da minha barriga tive um sério problema: ficava higiene no trabalho, relativamente a si
e/ou a outros (HST/EPI’s).
paralisada da cintura para baixo de cada vez que o nervo ciático ficava comprimido.
Isto fez com que passasse a ter medo, por exemplo, de passar a rua, mesmo numa
passadeira, pois não sabia se a dada altura não iria deixar de andar. Conversando com
o médico ginecologista que me acompanhava, o tratamento convencional aplicado
num período curto de tempo, centrou-se na toma de um relaxante muscular e de anti-
inflamatórios. Todavia, não só não via melhoras como também andava
desassossegada com o facto de estar a tomar medicamentos e estar grávida. Acabei
por procurar solução, por decisão minha, na medicina tradicional chinesa, tendo feito
acupunctura. Este episódio de vida que aqui relato serve para introduzir não só o tema Comentário [RM20]: Esta referência
deste DR, «medicinas e medicação», como também para mostrar que, a partir desta permite relacionar duas culturas no que
respeita os cuidados de saúde: a ocidental
referência, é possível introduzir um tema fraturante na década de 90 do século (portuguesa, europeia) e a oriental
passado e que hoje já vai sendo mais consensual: a utilização das medicinas (chinesa). Assim, poder-se-ia explorar os
motivos que levam à procura de
alternativas à medicina convencional. alternativas terapêuticas na nossa
sociedade, tendo em vista desenvolver
Estabilidade e Mudança (DR4) uma atitude de recetividade relativamente
à diferença.
 «Cada criança que nasce é um cadáver adiado», quem no-lo diz é o Professor Pinto da Comentário [RM21]: Que explorado,
Costa, médico de renome na área da patologia e irmão do presidente do Futebol Clube poderá auxiliar na validação do NG7 DR3.
do Porto, sublinhando o percurso da Vida humana. Assim sendo, cada vez mais se
percebe que o Homem tenha aumentado a sua esperança média de vida, já que se
vem prevenindo, desde que nasce, combatendo a doença: Por falta de vacinação, Comentário [RM22]: O tema deste DR
quantas crianças morrem na África subsaariana? Nos anos 60 do século XX, quem diria é «patologias e prevenção»

que em 2015 a esperança de vida de um homem português seria de 78 anos e a de Comentário [RM23]: Nos anos 60 do
século XX, a esperança média de via era,
uma mulher, de 84 anos? De que modo o aumento da esperança de vida influenciou as aproximadamente, de menos 20 anos: 61
sociedades e valores atuais? Somos mesmo «um país de velhos»? Como manter a vida anos para os homens; 67 para as mulheres.
ativa com o envelhecimento? Comentário [RM24]: Dados PORDATA

Em contexto privado (DR1)

 Ao organizar o orçamento familiar, com certeza que há uma parte (a qual


decidirá) que utiliza para consumos culturais. Desses consumos, se uma parte é
paga, há outra que é gratuita, pois está muito atento/a às ofertas não pagas e,
em família, têm a preocupação de procurar iniciativas de acesso livre de modo
a não sobrecarregar o orçamento familiar. Uma outra possibilidade é quando
tem de escolher, pesquisando e analisando a informação sobre impostos ou
elaboração de orçamentos, quais as melhores opções para fazer poupança ou
investimentos; uma outra é preencher as declarações ou pagar impostos
usando aplicações específicas.

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Em contexto profissional (DR2)

 Neste DR é essencial a COMUNICAÇÃO em interação com os colegas e/ou as


chefias: de que modo e através de que meios comunica em situação
profissional? Preocupa-se em ajustar a sua forma de falar ao seu interlocutor?
E a comunicação institucional é feita através de que meios? Só pessoalmente? Comentário [RM25]: Em tempos, a
palavra dada era sagrada. Hoje
Por escrito? continuaremos a dar-lhe esse valor?
Alguém aceita uma ordem
Saberes, Poderes e Instituições (DR3) controversa/menos acertada no nosso
ponto de vista que não seja posta por
 Por muito que procuremos evitá-lo, todos os dias vamos ouvindo, lendo, escrito?
Comentário [RM26]: Pode considerar-
vendo notícias sobre a situação financeira do país, da Europa, do Mundo. Ao se tão válido como meio de comunicação
abordar este DR, terá de considerar a recolha e tratamento de informação, por institucional/profissional um ‘e-mail’ como
um memorando ou um despacho. Qual
exemplo nos mass media, sobre as questões económicas e financeiras que têm deles está/estava em vigor no local de
impacto na sociedade, em geral, e na cultura em particular. Pode, ainda, trabalho?
mostrar como telespectador, que tem consciência de que há produtos culturais Comentário [RM27]: Ao fazer estas
a que acede através da televisão, cujo objetivo é de prestar serviço público face referências, estará, também, a validar
NG5DR3
a outros que têm notoriamente interesses e objetivos económicos; deve deixar
bem explícitas as diferenças entre ambos (serviço público/interesse
económico) e assumir uma posição crítica fundamentada perante os conteúdos
que selecionar.
Estabilidade e Mudança (DR4)

 Neste DR, irá ter a preocupação de mostrar como é que gere o seu tempo, por
um lado, e como é que reconhece, em sociedade, mecanismos ou modos
auxiliadores da gestão do tempo que têm impacto na nossa vida e são fruto da Comentário [RM28]: Imagine-se numa
fila de trânsito quando tem um
evolução tecnológica. compromisso marcado ao qual é
imprescindível que chegue a horas: No que
pensa? Que solução(ões) aponta para que
haja uma melhor gestão de tráfego, logo,
economia de tempo?
Outro exemplo: já teve a experiência de ter
de entregar os impostos na repartição de
Em contexto privado (DR1) Finanças? Imagino as filas… Agora, com a
página on-line, com as aplicações, uma das
 Bem-vindo ao maravilhoso mundo… dos telemóveis! Para além das vantagens consequências é a poupança de tempo.

e desvantagens que lhe possamos atribuir, o telemóvel é um aparelho por si só


facilitador de COMUNICAÇÃO e de acesso/produção de CULTURA: porque nos
pomos em contacto com a família através das mais diversificadas aplicações,
porque fazemos fotografias, filmes a propósito de viagens que realizámos ou de Comentário [RM29]: cf. NG6DR1
eventos culturais a que assistimos, produtos que depois colocamos em partilha
para que possam ter uma maior divulgação, ou ainda, porque usamos não só a
nossa língua como nos proporciona a utilização de outra(s), ou até porque
dominamos um conjunto de linguagens que incluem símbolos muito próprios
(veja-se os emoticons, p.ex.).
Em contexto profissional (DR2)

 O computador, essa ferramenta extraordinária, não só nos auxilia, em


contexto profissional (e pessoal) nos processos de comunicação, sistematização

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e tratamento de informação, como implica, em alguns casos, o domínio de
linguagens muito específicas (p.ex., as de programação). De que modo a micro
e a macro eletrónica têm um papel relevante em ambiente profissional? Qual o
seu impacto (vantagens/desvantagens) quer na organização do trabalho, quer
na comunicação interpessoal entre colegas e/ou as chefias?
Saberes, Poderes e Instituições (DR3)

 Considere o exemplo do telespectador registado no NG4DR3, já que ao


explorar de forma crítica os conteúdos televisivos, estará a mostrar que sabe
atuar criticamente face aos mass media.
Estabilidade e Mudança (DR4)

 Ao longo deste documento, fui fazendo referência àquele que, por excelência,
é um dos meios mais significativos do desenvolvimento do conhecimento
humano e da sua divulgação: a internet. Apresentando, de forma crítica, as
vantagens e desvantagens da sua utilização, importa igualmente destacar
conteúdos que a rede disponibiliza, comentando-os, utilizando criticamente a
informação selecionada. Serve isto como pretexto de um conselho: as fontes
nem sempre são fidedignas, logo, utilizar APENAS uma fonte de recolha de
informação (p.ex. a wikipédia) é correr o risco de não estar a usar informação
fidedigna (confronte, p.ex., com a infopédia).

Comentário [RM30]: cf. NG6DR4


Comentário [RM31]: Caso sejam fotos
Em contexto privado (DR1) tiradas com o telemóvel, estará a validar
NG5DR1.
 Neste DR vamos ter em consideração as OBRAS (1) e a ARQUITETURA (2). Comentário [RM32]: Leia-se, a título
1. Se a habitação tem/teve intervenção, se, aquando da sua aquisição, de exemplo, este excerto do poema «Num
bairro moderno», de Cesário Verde, um
houve preocupação com determinados aspetos da sua construção ou do escritor do século XIX, onde uma rapariga
seu conforto, ao explicar este tópico vai ativar terminologia própria vendedora de hortaliça nos surge em
confronto com um criado de gente rica da
deste domínio da realidade (construção habitacional) que é reveladora cidade (o contraste de profissões e de
da sua competência. Pode, ainda, mostrar como comunicava com os atitudes):

operários e técnicos com vista a um determinado pedido ou na procura «(…)


de uma solução para um determinado problema. E rota, pequenina, azafamada,
Notei de costas uma rapariga,
2. Considerando as suas experiências migratórias (no país ou para fora Que no xadrez marmóreo duma escada,
dele), por um lado, ou viagens de lazer que tenha realizado, com certeza Como um retalho da horta aglomerada
Pousara, ajoelhando, a sua giga.
se deparou com semelhanças/diferenças a nível arquitetónico dos
espaços urbanos ou dos espaços rurais. Mostre em que consistem essas E eu, apesar do sol, examinei-a.
Pôs-se de pé, ressoam-lhe os tamancos;
semelhanças/diferenças utilizando o vocabulário específico necessário a E abre-se-lhe o algodão azul da meia,
validar este DR. Pode, p.ex., ilustrar com fotografia(s), comentando o Se ela se curva, esguelhada, feia,
E pendurando os seus bracinhos brancos.
que nela(s) é possível observar.
Do patamar responde-lhe um criado:
Em contexto profissional (DR2) "Se te convém, despacha; não converses.
Eu não dou mais." E muito descansado,
Atira um cobre lívido, oxidado,
 A oposição Cidade/Campo é um tópico que nos acompanha, p.ex. na literatura, Que vem bater nas faces duns alperces.
desde séculos passados. Todos nós fomos apreciando as evoluções que num e
(…)
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noutro espaço foram acontecendo; sabemos identificar as vantagens e as
desvantagens que se nos apresentam, nomeadamente, em matéria de
oportunidades de trabalho. Deve, assim, explorar estes tópicos, centrando-se
no domínio socioprofissional que este DR implica.
Saberes, Poderes e Instituições (DR3)

 Para além da rede viária, convém não esquecer outras redes igualmente
importantes e que são basilares na construção do nosso país: a rede escolar e a
rede hospitalar. Independentemente da que for a sua escolha, neste DR é
importante mostrar o seu nível de conhecimento sobre as funções dessa rede,
assim como o de compreensão da comunicação do Estado com os seus
cidadãos (compreender a estrutura e intenção de textos utilizados pelo
Estado), comentando o impacto sobre a sociedade, em geral, ou o indivíduo,
em particular.
Estabilidade e Mudança (DR4)

 Vivemos num mundo global, para o qual nem sempre fomos preparados.
Muitas vezes, quando saímos da nossa área de conforto é que nos deparamos
com a nossa capacidade de comunicação com o Outro (por vezes, nem
sabíamos bem que já a possuíamos), ou com a riqueza da nossa Cultura. Se, por
uma circunstância de vida, nos deslocámos do nosso ponto de origem para
viver noutro que nos é estranho (seja no próprio país, seja no estrangeiro), há
todo um conjunto de adaptações que é necessário levar a cabo para que nos
possamos integrar; quando a língua é diferente, começam essas adaptações
por ser de necessidade de comunicação. Por outro lado, estas experiências
tornam-nos mais ricos e são igualmente facilitadoras da integração dos Outros
que vamos recebendo. Assim, as migrações são a prova da importância da
língua, da cultura e da comunicação entre os povos.

Em contexto privado (DR1)

 Neste DR vai ser validada a sua História de Vida; nesse sentido, há que
identificar os principais momentos (pessoais, formativos, profissionais) que o
marcam enquanto indivíduo, profissional e cidadão de Portugal e do Mundo.
Ao longo de todo o PRA, vai poder mostrar os seus conhecimentos e
competências adquiridos, quer nos domínios da cultura, da língua, da
comunicação, mas também da ciência, da tecnologia, das dinâmicas
institucionais, a par das reflexões, comentários, opiniões críticas que elaborará
sobre os mais diversos temas por si abordados.

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Em contexto profissional (DR2)

 Neste DR, será valorizada a forma como mostrar, com base na sua experiência,
que a teoria e a prática são «duas faces da mesma moeda», isto é, que a sua
experiência ajudou a que compreendesse que não há nenhuma prática que não
tenha a sustentá-la uma teoria, ou, em sentido inverso, que toda a teoria tem
uma vertente prática. Assim, socorra-se da informação que vai recolhendo para
suportar os seus conhecimentos, mostre como é que a utiliza na prática; OU
então, como é que, a partir da prática, reconhece que tem necessidade de
saber mais para melhorar o seu desempenho profissional.
Saberes, Poderes e Instituições (DR3)

 Este DR é, por excelência, aquele em que a sua opinião é essencial para a sua
consecução, fundamentada em informação válida, pois trata-se de um espaço
de reflexão orientado para a intervenção pública, i.e., para os designados
«temas fraturantes» ao nível da sociedade. Por exemplo, para breve ir-se-á
discutir na Assembleia da República uma proposta de Lei sobre «Eutanásia»: o
que sabe sobre este assunto? Qual a sua opinião?
Por outro lado, a propósito da Lei sobre animais de companhia, a polémica está
instalada: protegem-se os animais, abandonam-se os idosos? Mas será mesmo
assim? Que ideia tem sobre estes assuntos? Que faria se tivesse um
estabelecimento comercial (restaurante, café,…)? E quanto aos idosos, afinal o
que se está a passar? Que soluções propõe para o(s) problema(s)?
Mas podemos pensar em problemas que nos atingem mais de perto, como uma
zona onde os acidentes são constantes e o poder autárquico não intervém; ou
a falta de policiamento a par do aumento de roubos… A escolha é sua, mostre
que é um cidadão preocupado e interventivo.
Estabilidade e Mudança (DR4)

Neste DR, CLC anda, mais uma vez, a par com STC. Então, como validá-lo? Aqui fica
um exemplo: Nos anos 80 do século XX, surgiu um programa televisivo que me
marcou: «Cosmos», apresentado pelo cientista Carl Sagan. Com este programa,
pude conhecer e perceber onde se situa a Terra e quem somos nós, seres
extraordinários que vivem num ponto minúsculo do imenso Universo. Fiz viagens
intergalácticas, sentada à frente de um ecrã. Há tempos, revisitei esse programa
(«Cosmos: A Personal Voyage»), vi outros documentários… enfim, sou testemunha
da evolução científica e tecnológica que move o pensamento humano e
revoluciona as suas mentalidades.

CONCLUSÃO
É minha firme convicção de que cada Vida é única e irrepetível, logo, entenda,
Caro/a Formando/a, que este documento não é mais do que isso mesmo: uma
proposta orientadora, um menu onde poderá colher ideias. Em caso de alguma
dúvida, não hesite em contactar-me, pois pode contar comigo ao longo deste
percurso formativo.

Que seja um Caminho muito produtivo e frutuoso!


Rosa Amaral
rosaamaral@aecastelomaia.pt

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