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Acidentes com materiais perfurocortantes

Riscos biológicos
Forma de transmissão:
Oral-fecal
Via respiratória (gotículas ou aérea)
Contato
Via sanguínea

Alto risco Risco Intermediário Sem risco


Sangue e fluidos contendo Líquidos de cavidades lágrima, secreções
sangue serosas (pleural, nasais, escarro, suor
peritoneal, pericárdico)

Sêmen e secreção vaginal Líquido amniótico, líquor urina, fezes, vômito

Materiais de culturas ou Líquido articular saliva (em ambientes


concentrados de vírus não-odontológicos)
Panorama
CDC estima que anualmente ocorram aproximadamente 385 mil
acidentes com materiais perfurocortantes envolvendo trabalhadores de
saúde que atuam em hospitais

Os acidentes percutâneos com exposição a material biológico estão


associados principalmente com a transmissão dos:
vírus da hepatite B (HBV)
vírus da hepatite C (HCV)
vírus da imunodeficiência humana (HIV)
outras dezenas de patógenos
Panorama
Infecções transmitidas por meio de acidentes percutâneos durante atividades de
assistência ao paciente e/ou no Laboratório/Autópsia

Infecção Paciente Laboratório/Autopsia


Ebola √
Herpes √
Malária √
Tuberculose √ √

Uma revisão da literatura feita por Tarantola (2006) descreveu que já foi identifi
cada a transmissão de 60 diferentes patógenos (26 vírus, 18 bactérias ou
riquétsias, 13 parasitas e 3 fungos) após exposição a sangue ou outros materiais
biológicos entre trabalhadores da saúde
Panorama
Local: 39% dos acidentes ocorrem em unidade de internação:
enfermaria, centro cirúrgico e CTI
Quando: 40% ocorrem após o uso e antes do descarte do
perfurocortante
Profissionais: enfermagem(43%), médicos (28%), técnicos (15%),
estudantes (4%), serviços gerais (3%)
Dispositivos: seringas (30%), agulhas de sutura (20%), escalpe
(12%), lâmina de bisturi (8%), estiletes de cateteres intravenosos
(5%) e agulhas para coleta de sangue (3%).
Agulhas com lúmen são responsáveis por 56% dos acidentes

Fonte: NaSH - THE NATIONAL SURVEILLANCE SYSTEM. FOR


HEALTHCARE WORKERS (Junho 1995 a dezembro 2003)
Vírus B
CDC estimou a ocorrência de 12.000 infecções por HBV entre
trabalhadores da saúde em 1985. Este número tem diminuído
progressivamente, com uma estimativa de 500 casos em 1997

Declínio nos casos de hepatite B ocupacional – mais de 95% –


Por quê?

Risco : 6%-30%, sendo maior se o paciente fonte for HBeAg positivo,


um marcador de infectividade elevada

No Brasil, a proporção de vacinação contra hepatite B, especialmente


com esquemas completos de três doses de vacina, é inferior a 50%
Vírus B
Estado sorológico do Acidente com material Exposição de
paciente fonte perfuro cortante mucosas e de pele
não íntegra

HBsAg e HBeAg positivos Hepatite clínica: 22 a 31% desconhecido


Soroconversão: 37 a 62%

HBsAg positivo e HBeAg Hepatite clínica: 1 a 6% desconhecido


negativo Soroconversão: 23 a 37%
Vírus C
O número exato de trabalhadores da saúde que adquirem HCV
ocupacional não é conhecido

Os trabalhadores da saúde expostos a sangue no local de trabalho


representam de 2% a 4% do total de novas infecções por HCV que ocorrem
anualmente nos Estados Unidos, um total que declinou de 112.000 em 1991
para 38.000 em 1997

Risco: 0 a 7% (1,8%)

Um estudo caso-controle sobre hepatite C ocupacional demonstrou que o


risco de contaminação esteve relacionado principalmente com exposições
envolvendo agulhas com lúmen e previamente utilizadas em veias ou
artérias dos pacientes-fonte, mas também houve relato de soroconversão
com agulha de sutura e outros perfurocortantes
Vírus C

Estado sorológico do Acidente com material Exposição de mucosas e


paciente fonte perfuro cortante de pele não íntegra

HCV positivo Média 1,8% (variando desconhecido


entre 0 a 7%)
HIV
O primeiro caso de transmissão de um paciente para um trabalhador da
área de saúde foi relatado em 1986
Do início da epidemia até 2001 o CDC recebeu notificação de 57 casos
documentados e 140 casos prováveis de transmissão ocupacional do
HIV
Risco: 0,09%(exposição de membrana mucosa) e 0,3% (exposição
percutânea envolvendo sangue)
O risco de transmissão pelo HIV foi considerado como elevado em
exposições que envolveram uma grande quantidade de sangue indicado
por:
Dispositivo visualmente contaminado com sangue do paciente fonte
Um procedimento que envolveu agulhas previamente usadas na veia ou
artéria do paciente fonte
Lesão profunda
HIV
Estado Acidente com Exposição de Exposição de
sorológico do material perfuro mucosas pele não íntegra
paciente fonte cortante

HIV positivo 0,3% 0,09% desconhecido


HIV
Definição de caso

Soroconversão ou evidência virológica documentada e associada de


forma temporal com uma exposição ocupacional a sangue ou outro
material potencialmente contaminado com o HIV
Legislação
Portaria MS 777 de 28/04/2004

Art 1º - Regulamenta a notificação compulsória de


agravos à saúde do trabalhador – acidentes e doenças
relacionadas ao trabalho – em redes de serviço sentinela
1º - São agravos de notificação compulsória, para efeito
desta portaria: Acidentes com exposição a Material
Biológico
Legislação
Todos os casos de acidente com material biológico devem ser
comunicados ao seu respectivo órgão previdenciário (OP) e ao
Ministério da Saúde:
OP: INSS – CAT
OP: Perícia do Serviço público e Militares – Documento próprio
Ministério da Saúde – SINAN

A instituição deve manter um registro interno com os dados do


acidente, setor, data, hora, tipo, material biológico, função que exerce,
circunstância, EPI, condições ,etc
O que fazer no momento do
acidente?
Medidas Gerais
Aconselhar o profissional de saúde
Cuidados com a área da lesão (lavar)
Identificar o paciente fonte (teste rápido)
Avaliação do risco do acidente (material biológico, lesão
profunda, agulha de grosso calibre, agulha retirada de
artéria ou veia de paciente)
Não esquecer de notificar OP e MS
O que fazer no momento do
acidente?
Medidas específicas

HBV HCV HIV

Vacina Não há medidas Indicação de retrovirais


Ideal até 2 horas e por 4
semanas
Gamaglobulina
hiperimune
Acompanhamento Acompanhamento Acompanhamento
clínico e sorológico clínico e sorológico clínico e sorológico
Acompanhamento
Exame clínico semanal + hemograma + TGP + amilase
(HIV)
Em 6 semanas:
anti-HIV, TGP (se fonte HCV+).
Em 3 meses:
anti-HIV.
Em 6 meses:
anti-HIV, anti- HCV, HBsAg (se fonte HCV+ e HVB+).
Em 1 ano:
anti-HIV, em condições especiais
Precauções básicas
Medidas de prevenção que devem ser utilizadas na assistência a todos
os pacientes, quando há manipulação de sangue, secreções e excreções
e contato com mucosas e pele não íntegra. Isto independe do
diagnóstico definido ou presumido de doença infecciosa.
Equipamento de Proteção Individual
Luvas – possibilidade de contato com sangue, secreções e excreções
com mucosas ou pele não íntegra.
Máscaras, Gorros e Óculos de proteção – possibilidade de respingo de
sangue ou outros fluidos corpóreos nas mucosas da boca, nariz e olhos.
Capotes – possibilidade de contato com material biológico.
Botas – proteção dos pés em locais úmidos ou com quantidade
significativa de material infectante.
Manipulação e descarte de material pérfuro-cortante
1. RAPPARINI, C.; REINHARDT, E.L. Programa de Prevenção de acidentes com materiais
perfurocortantes em serviços de saúde. Disponível em:
http://www.fundacentro.gov.br/ARQUIVOS/PUBLICACAO/l/perfurocortantes.pdf.
Acesso em 22 jul. 2013

2. http://www.unifesp.br/home_diadema/labgrad/pdfs/protocolo_acidentes_material_bio
logico_06052013.pdf

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