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A .·. G .·. D .·. G .·. A .·. D .·. U .·.

AUG .·. RESP .·. LOJ .·. SIMB .·. VIGILANTES DA LEI 30 Nº 76

C .·. E .·. M .·.

A .·. M .·. Alessandro Goldner

ABELHA E COLMÉIA
• INTRODUÇÃO: A íntima relação das abelhas e suas colméias com
a nossa ordem, são no mínimo impressionantes, quando
comparamos sua organização, hierarquia, seus objetivos,
autodefesa, instinto de perpetuação e tantas outras virtudes que só
compreenderemos estudando seus hábitos. Estes já iniciam
estabelecendo uma liderança, representada pela abelha rainha,
responsável pela harmonia e o bom andamento dos trabalhos (V.·.
M.·.) e as abelhas operárias, responsáveis pelos trabalhos internos,
proteção da colméia e produção do mel (OBR.·.).

• HISTÓRICO: As abelhas existem há mais de 20 milhões de anos.


Antes, portanto do surgimento do homem. E a apicultura, a técnica
de explorar racionalmente os produtos das abelhas, remonta ao ano
de 2400 A. C., pelo menos conforme vários historiadores, no antigo
Egito. De toda a forma, o mel já era conhecido e apresentado pelos
Sumérios(1) 5000 anos antes de Cristo. E os egípcios e gregos
desenvolveram as rudimentares técnicas de manejo que só foram
aperfeiçoadas no final do século XVII por apicultores como
Lorenzo Langstroth, que desenvolveu as bases da apicultura
moderna.
Hoje as abelhas deixaram de ser vistas como insetos perigosos
e agressivos. O homem através de estudos passou a compreender o
seu mundo e aprendeu a conviver com elas respeitando as suas
características e particularidades.

(1)Sumérios: Natural ou habitante da Suméria, região da baixa Mesopotâmia,


próxima do golfo Pérsico
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Hipócrates na Grécia de 500 anos A.C., costumava


prescrever mel para acalmar a ansiedade dos noivos antes do
casamento, o que originou a expressão “ Lua-de-Mel”.

• A VIDA DAS ABELHAS: A rainha é a personagem central mais


importante da colméia. Afinal, é dela que depende a harmonia dos
trabalhos, bem como a reprodução da espécie. Este estado de
harmonia se consegue, secretando uma substância especial
denominado ferormônio que é distribuída a todas as abelhas.
A abelha rainha leva de 15 a 16 dias para nascer e é criada
numa célula especial denominada de realeira , na qual é alimentada
pelas operárias com geléia real, que é o seu único e exclusivo
alimento, durante toda sua vida. Ao nascer, é acompanhada por
verdadeiro séqüito de operárias, encarregadas de garantir sua
alimentação e seu bem estar. Podemos perceber que uma liderança
é construída muito cedo, antes mesmo do seu nascimento, sendo
então preparada para assumir a grande responsabilidade de ser um
líder, o qual deve ser justo em seus atos e procurar a perfeição, pois
todo líder deve ser visto como um exemplo, sendo um verdadeiro
formador de opinião.
A abelha operária é uma verdadeira “carregadora de piano”.
Afinal ela é responsável por todo trabalho realizado no interior da
colméia, exceção feita à postura de ovos, atividade exclusiva da
rainha. A vida das operárias é das mais intensas, e esta atividade já
começa momento após seu nascimento, quando ela executa o
trabalho de faxina , limpando, alvéolos, assoalhos e paredes da
colméia. Daí a denominação de FAXINEIRA. A partir do quarto
dia de vida, a operária começa a trabalhar na “cozinha” da colméia
passando a alimentar as larvas e sua Rainha. Chamadas neste
período que vai do 4º ao 14º dia, de NUTRIZES. De nutrizes, as
operárias são promovidas a ENGENHEIRAS, as quais constroem
os favos e paredes da colméia e opeculam, isto é, fecham as células
que contém mel ou larvas. A partir do 21º dia de vida as operárias
passam por nova transformação que é a última de sua existência,
sendo conhecidas como CAMPINEIRAS, que abandonam os
trabalhos internos e se dedicam à coleta de água, néctar, pólen,
própolis e a defesa da colônia.
A abelha zangão, tem como única função a fecundação das
rainhas virgens e dependem exclusivamente das abelhas operárias
para sobreviver.
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Assim como as abelhas, passamos por ciclos evolutivos


adquirindo em cada um deles, conhecimentos necessários para
avançar degrau a degrau, buscando a plenitude espiritual
intelectual e o bem estar da coletividade, procurando assim estar
mais perto do Grande Arquiteto, se mostrando digno de subir a
escada de Jacó.

• OS PRODUTOS DAS ABELHAS: O mel, é o melhor e mais antigo


adoçante usado pelo homem, e o único adoçante que contém
proteínas e vitaminas. É obtido através do néctar das flores que as
abelhas coletam e transportam para a colméia onde transformam,
armazenam e desidratam. O homem utiliza-o desde tempos como
alimento e também terapeuticamente por suas propriedades
imunológicas, bactericida e expectorantes.
Própolis, é um produto coletado pelas abelhas e corresponde a
uma resina segregada por certos vegetais, como pinheiro e outros.
Geléia real, é uma substância natural, secretada pelas abelhas
jovens, sendo utilizada para alimentação das larvas e
principalmente como alimento da rainha.
A apitoxina (veneno das abelhas), pode ser letal para o
homem em grande quantidade, mas também é usada como
medicamento eficaz na cura de diversos males: artrite, reumatismo,
problemas circulatórios...
A cera, serve para a construção de favos da colméia. Para o
homem tem aplicação na produção de velas, cosméticos,
impermeabilizantes, remédios, além de outros.

• CONCLUSÃO: Como podemos notar, é grandiosa a semelhança


sob vários aspectos das abelhas com nossa ordem, que vão desde a
harmonia, pensamento coletivo, o bem estar comum, a obediência a
um líder e a busca da perfeição.
Vale ressaltar que na colméia, os zangões têm como única
função, fecundar as rainhas virgens, e nos períodos de escassez de
alimentos, como estes não participam na construção da colméia e
nem na produção do mel, sendo assim descartáveis, são expulsos da
colméia.
Certamente ainda temos muito que apreender com as
abelhas, tomando cuidado na escolha daqueles, que por
merecimento possam fazer parte de nossa ordem, e também termos
coragem de excluir aqueles que nada tenham a acrescentar. Desta
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forma a busca da perfeição se torna mais sensata, onde o exemplo


deve começar sempre dentro de casa.

• BIBLIOGRAFIA:
www.geocities.com/beesnet2001
KOOGAN / HOUAISS Enciclopédia e Dicionário – Edições Delta
1999.

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