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Curso
Direito do Consumidor II
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Carga horária: 60 hs
CONTEÚDO
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Unidade 1 – Conhecendo o Direito
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Nesse sentido, a Justiça é mais ampla que o Direito.
Justiça - s.f. Virtude moral pela qual se atribui a cada indivíduo o que lhe
compete: praticar a justiça. / Direito: ter a justiça a seu lado. / Ação ou
poder de julgar alguém, punindo ou recompensando: administração da
justiça. / Conjunto de tribunais ou magistrados: recorrer à justiça.
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Há, contudo, relação estreita entre Direito e Justiça, uma vez que
sempre nos referimos ao justo quando falamos da aplicação do Direito.
Aplicar o direito de forma correta implica dizer que aplicamos o direito com
justiça. Uma vez que o direito é o conjunto de regras criadas para disciplinar
as relações entre as pessoas de uma determinada sociedade.
A ideia de que a pessoa que não agir com justiça deverá ser punida, é
o motivo pelo qual foram criados os sistemas penais e que fazem parte dos
ordenamentos jurídicos modernos. Aquele que não pratica o bem comum ou
que não age de acordo com a lei, deverá ser apenado, com o tipo penal
previsto para tanto.
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Pela nossa Constituição todos têm direito ao acesso à justiça,
entretanto, nem sempre é assim.
Fonte – s.f. Água viva que sai da terra; nascente: fonte de água mineral. /
Chafariz, bica. / Chaga aberta com cautério. / Fig. Princípio, origem,
causa: a eleição é fonte do poder. / O texto original de uma obra. / Cada
um dos lados da cabeça que formam a região temporal. // Fonte limpa, a
causa primária de um fato, a sua verdadeira origem; autoridade
competente: sei isso de fonte limpa.
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Divisões e Sub-Divisões das Fontes do Direito
Em sua obra Direito Civil, Silvio de Salvo Venosa diz: "é aplicado o
nome jurisprudência ao conjunto de decisões dos tribunais, ou uma serie de
decisões similares sobre uma mesma matéria".
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Cabe à jurisprudência fazer a atualização do entendimento da lei,
fazendo com que sua interpretação seja atual e que possa deferir às
necessidades ao se fazer o julgamento. (Silvio de Salvo VENOSA, 2003).
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Um excelente exemplo de costume absorvido por nosso ordenamento
legal refere-se à emissão de cheques pré-datados na aquisição de produtos
à prazo ou em parcelas. De acordo com o texto expresso em lei, o cheque é
uma ordem de pagamento à vista, não existindo qualquer previsão legal que
obrigue o comerciante-credor a depositar o cheque após 30 ou 60 dias
contados de sua emissão pelo consumidor-devedor, por exemplo.
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Vemos então que o uso da analogia se dará quando houver a
necessidade de uma interpretação mais complexa, para se preencher as
lacunas, que o legislador deixou.
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supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem
preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida,
na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das
controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a
seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO
BRASIL.
O artigo 5º que diz que todos são iguais perante a lei, sem distinção
de qualquer natureza, é uma das cláusulas pétreas do texto constitucional,
ou seja, não pode ser modificado. O artigo sozinho possui 77 sub-itens - os
chamados incisos.
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A Constituição Federal e a Defesa do Consumidor
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ofício, nas lides que lhe forem apresentadas, conhecer todas as questões
inerentes às relações de consumo.
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c) manutenção de assistência jurídica integral e gratuita ao
consumidor carente e instituição de Promotorias, Varas e
Delegacias especializadas em matéria de consumo (art.5º, I, II, III
e IV);
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Esses Princípios, mais as disposições relativas à defesa do
consumidor em juízo (art. 81 e Seguintes) e a disciplina adotada para a
defesa dos interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos fizeram
do Código de Defesa do Consumidor uma norma moderna e eficiente.
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Esse código contém dispositivos que continuam aceitos até hoje, tais
como a teoria da imprevisão, que fundamentava-se no princípio de talião:
olho por olho, dente por dente.
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Direitos sociais: o Estado tem o dever de garantir as liberdades
positivas aos indivíduos. Tais direitos têm como base a educação, saúde,
trabalho, previdência social, lazer, segurança, proteção à maternidade e à
infância e assistência aos desamparados. Tem como objetivo a melhoria das
condições de vida dos menos favorecidos, concretizando assim, a igualdade
social. Estão elencados a partir do artigo 6º;
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Historicidade: tornam-se Direitos Fundamentais quando colocados
na Constituição, entretanto é objeto de todo um contexto histórico, por essa
razão guardam essa característica de historicidade;
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políticos e inspirados nas doutrinas iluministas e jusnaturalistas dos
séculos XVII e XVIII,
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1.5 – Prescrição e Decadência
Conceitos de Prescrição
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Espécies de Prescrição:
Alegação da Prescrição
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interesses que tutela, e o curador da lide, em favor do curatelado, ou o
curador especial, também poderão invocar a prescrição.
Conceito de Decadência
Assim como a prescrição, a decadência pode ser argüida tanto por via
de ação como por meio de exceção ou defesa.
O prazo decadencial legal é irrenunciável, segundo o art. 209 do
Código Civil de 2002.
Espécies de Decadência
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Decadência e Prescrição no Código de Defesa do Consumidor
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Houve sobre esse assunto uma ampliação em relação ao prazo para
reclamar dos vícios redibitórios na forma como disciplinado pelo Código
Civil, o qual estabelece o prazo de 15 dias no art. 178, § 2º, e pelo Código
Comercial, 10 dias, art. 211.
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Entrega Efetiva
Vício
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No momento que em o consumidor consegue evidenciar o defeito se
inicia o prazo decadencial. Defeito aparentemente sanado pelo fornecedor,
equivale a ter o vício ficado novamente oculto, suspendendo o prazo
decadencial até o momento em que venha novamente a se manifestar.
Óbices à Decadência
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2.1 – Conceito de Consumidor
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O código de Defesa do Consumidor adotou um conceito para
consumidor que visa única e exclusivamente o caráter econômico, no qual
leva-se em conta apenas a ação de adquirir bens ou contratar uma
prestação de serviços, sempre como destinatário final da ação e visando
sempre o atendimento de uma necessidade pessoal e nunca comercial.
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de Defesa do Consumidor, também considera a coletividade de pessoas
como uma figura consumidora, mesmo que não possam ser determinadas
nas relações de consumo.
Tipos de Consumidores
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tipos, sendo dois tipos que consideramos como consumidores natos e três
tipos que consideramos consumidores equiparados, quais sejam:
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por fornecedores. Para tentar clarear um pouco mais esse tipo de
consumidor, destacamos o caso de formação de cartéis entre fornecedores
de determinado produto. A combinação de preços impede que o consumidor
possa escolher um produto pelo melhor preço.
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Entretanto, em especial quanto aos serviços, este rol de tipos de
fornecedores deve ser combinado com o constante no art. 12 do Código de
Defesa do Consumidor e incluir não só os que produzem, montam, criam,
constroem, transformam, importam, exportam, distribuem ou comercializam,
mas também aqueles que projetam, formulam, manipulam ou apresentam.
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Ser habitual na atividade tem o sentido de fornecer tantas quantas vezes
puder, buscando auferir ganho ou lucro (a remuneração também é
imprescindível para existência de relação de consumo), independentemente
de ser por via direta ou indireta.
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2.3 – Política Nacional das relações de consumo
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Neste sentido, definimos a “Política Nacional das Relações de
Consumo” como a linha mestra que guia o direito do consumidor, tornando o
artigo 4.º da referida lei como principal artigo do Código de Defesa do
Consumidor. Deve ser muito bem interpretado, entendido e compreendido,
uma vez que se constitui em instrumento da tutela consumerista.
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3) Harmonização dos interesses dos participantes das relações de
consumo – artigo 4º. Inciso III
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A maior parte da empresas de consumo optou por instituir uma área
denominada de Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), através do
qual os consumidores teoricamente conseguem obter informações sobre os
produtos e sanar eventuais problemas.
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7) Racionalização e melhoria dos serviços públicos – Artigo 4º. Inciso
VII
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Instrumentos para a execução da política nacional das relações de
consumo
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3.1 – Garantia dos Direitos Básicos
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1) Proteção da vida, saúde e segurança:
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2) Educação para o consumo
Com isso, fica evidente o dever que recai sobre o Estado, de informar
seus cidadãos sobre as melhores maneiras de conduzir-se nas relações de
consumo.
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sendo esta sua atividade lucrativa, mas que divulga comerciais orientando
aos consumidores sobre a correta utilização da água, de forma a preservar
este importante recurso natural.
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A publicidade subliminar é vedada pelo Código de Defesa do
Consumidor, posto que imperceptível e o consumidor não tem noção que
está sendo induzido à compra. Por propaganda subliminar podemos
entender a mensagem transmitida pela propaganda, através de um detalhe
não perceptível aos sentidos humanos em seu uso habitual, por exemplo,
uma única palavra inserida em todo o contexto de um comercial que busca
transmitir uma mensagem adicional à propaganda.
5) Proteção contratual
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Esta garantia inserida na lei ao consumidor permite a alteração de
quaisquer cláusulas que indiquem um desequilíbrio entre as partes, seja a
cláusula do preço ou qualquer outra obrigação assumida pelo consumidor. O
intuito desta garantia é o de manter o contrato, durante toda a sua vigência,
em condições igualitárias entre consumidor e fornecedor, uma vez que este
último possui melhor estrutura financeira capaz de suportar alterações que
por ventura lhe seja desfavoráveis no decorrer da contratação.
Contudo, esta estrutura não evita que danos ocorram, uma vez que a
postura adotada por algumas empresas de desrespeito à legislação e
mesmo a constante mudança do mercado poderão dar ensejo a danos
materiais e morais, individuais e coletivos, aos consumidores. Neste sentido,
a legislação determinou o direito à indenização aos consumidores pelos
prejuízos sofridos, com a responsabilização objetiva das empresas
fabricantes, fornecedoras e comerciantes.
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Dando continuidade ao intuito protetivo, o Código de Defesa do
Consumidor também estabeleceu algumas diferenciações para que estes
processos, envolvendo relações de consumo cumpram com as premissas
aplicáveis a este grupo, tais como a inversão do ônus da prova no processo
e até mesmo a assistência judiciária gratuita.
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uma forma geral e não apenas aos consumidores, traduzindo-se em um
princípio essencial a fim de garantir o da dignidade da pessoa humana. .
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3.2 – Prevenção e reparação de danos individuais e coletivos
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3.3 – Modificação de cláusulas contratuais
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utilização de bens, como os de alienação fiduciária e o arrendamento
mercantil ou leasing.
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6) Todo produto deve ser obrigatoriamente acompanhado do
manual de instalação e instrução, redigido em português e em linguagem
clara e acessível;
Cláusulas Abusivas
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Assim, entendemos cláusulas abusivas como sendo aquelas que
estabelecem obrigações desfavoráveis sobremaneira a uma das partes
envolvidas, acarretando desequilíbrio contratual entre as partes e ferindo os
princípios da boa-fé e da equidade.
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Em relação aos comércios ou fabricantes que vendem produtos com
marcas próprias, discute-se se a responsabilidade considerando a
titularidade da marca de comércio, se do fabricante ou comerciante.
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3 - Não conservar adequadamente os produtos perecíveis (art. 13, III)
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No julgado acima transcrito, a responsabilidade do comerciante é
objetiva, uma vez que o mesmo não adotou todas as cautelas necessárias à
segurança de seus clientes, bastando ao consumidor provar o dano sofrido.
Neste caso, poderá ser provado através de testemunhas que o consumidor
estava efetuando compras ou transitando pelo estabelecimento, que
escorregou no piso molhado e acidentou-se com a queda.
Aqui cabe uma indagação: o uso de sinal ostensivo (do tipo placa ou
qualquer outro) que alerte a respeito do piso escorregadio, de modo a evitar
o trânsito de clientes na área úmida exime o comerciante de
responsabilidade. Sim, o comerciante estará isento de responsabilidade
desde que haja placa indicativa de piso escorregadio, ou ainda, esteja a área
isolada. Como prova de que o comerciante tomou todos os cuidados
cabíveis para evitar o acidente.
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Quanto ao aspecto subjetivo relativo a experiência do juiz, a
legislação determina que não o mesmo não precisará deter um
conhecimento profundo da relação de consumo submetida à sua análise,
sendo suficiente o conhecimento de regras comuns e aplicáveis a relações
comerciais cotidianas.
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possuem, ou eliminam as evidências dos fatos ocorridos, de forma a
favorecer-se no decorrer do processo.
x o fabricante
x o produtor
x o construtor
x o importador
x o prestador de serviço.
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Risco de Desenvolvimento: Assim que um produto é inserido no mercado
de consumo, muitas de suas características e os riscos que podem decorrer
de seu uso, não podem ser identificados prontamente, só aparecendo algum
tempo depois, através do seu uso ou desenvolvimento tecnológico. Ou seja,
com o seu aprimoramento, quando isso acontece, podemos dizer que
estamos diante do risco de desenvolvimento.
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Entendemos que a ideia de risco de desenvolvimento, relaciona-se de
maneira muito próxima com a noção legal de defeito de projeção, que,
segundo o Código é defeito apto a responsabilizar o fornecedor, excluindo-
se, portanto, a possibilidade deste eximir-se.
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uma vez que o Código se utiliza da expressão "colocar o produto no
mercado", o que deve ser interpretado da forma mais abrangente possível,
de acordo com a finalidade pretendida pelo Código. Sendo assim, uma
amostra grátis fornecida em um supermercado ou em um brinde pela
compra de um outro produto acarretarão a responsabilidade do fornecedor
pelos eventuais danos causados por esta amostra.
A Inexistência do Defeito
Ressaltamos que,
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nosso entendimento coaduna com a estabelecida pelo Código do
Consumidor, ou melhor, a de responsabilizar integralmente os sujeitos
elencados no caput do art.12 do referido diploma.
Se, por outro lado, houver defeito nos moldes do art.12, § 1 º e houver
concorrência entre o vício e a ação culposa de terceiro ou do lesado, esta,
certamente, passa a não ser de natureza exclusiva, não se prestando como
causa excludente de responsabilidade. Entretanto, ainda que se almeje
considerar o defeito como existente, este será, quando muito, defeito
juridicamente irrelevante para a responsabilização do fornecedor.
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consumo ou análise visual. É o denominado vício de fácil constatação, nos
dizeres de Rizzato.
O vício oculto, por sua vez, é aquele não detectável de forma rápida
pelo consumidor, seja pelo fato de que não acarreta a impossibilidade ou
inadequação para o uso do produto e que não seja viável a sua detectação
por um simples exame visual.
Responsabilidade
Vício de qualidade
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Uma exceção importante quanto ao vício de qualidade do produto se
refere a situações nas quais o risco é inerente ao produto ou ao seu uso, tais
como produtos explosivos. Contudo, o fabricante deverá cercar seu produto
de todos os dispositivos de segurança possíveis e que diminuam o risco
para o consumidor comum.
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Contudo, esta ausência de responsabilidade dos fornecedores na
situação acima descrita não é pacífica entre os juristas.
Vejamos:
Uso, por sua vez, refere-se a produtos cuja utilização não acarreta o
seu desaparecimento, mas apenas o seu desgaste. Temos como exemplos
eletrodomésticos e imóveis.
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Saneamento do vício de qualidade
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vício não pode ser saneado ou o seu saneamento acarreta prejuízos ao
consumidor. Trata-se das hipóteses na quais:
Vício de quantidade
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escolher outro produto, restituindo-se ou complementando-se eventual
diferença do valor pago, devidamente corrigido;
Responsabilidade
Vício do serviço
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Tal questionamento deve-se ao fato de que os serviços inadequados
referem-se a atividades parcialmente executados e que permitem ao
consumidor o seu uso limitado. Os serviços impróprios, por sua vez,
consistem nos serviços executados e cujo resultado não presta para
qualquer finalidade ao consumidor ou impede o seu uso pelo mesmo.
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1) Cláusulas contratuais abusivas
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Defesa do Consumidor, quando for o caso, bem como instauração de
inquérito para apuração de delito contra o consumidor.
Mas isso não impede que sejam aplicadas multas aos fornecedores
de produtos ou serviços que, ao não observar tal relação, acabam por utilizar
ou meramente fazer circular as cláusulas abusivas, ainda que de forma
direta ou indireta, independente da modalidade de contrato.
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sendo isto proibido ao juiz. Há inúmeros exemplos de jurisprudência que
convergem com esta doutrina.”
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não compraria o produto ou serviço ou pagaria um preço inferior
por ele.
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Publicidade Abusiva
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fossem zelados por uma legislação moderna, eficiente e de fácil
compreensão.
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pena é elevada para o crime praticado, se considerados outros crimes
previstos na legislação penal.
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fornecedor, sendo proibida qualquer modificação unilateral, ou seja, por
parte única e exclusivamente do fornecedor do serviço.
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"Art. 71 – Utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação,
constrangimento físico ou moral, afirmações falsas, incorretas ou
enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o
consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu
trabalho, descanso ou lazer:
Pena – Detenção de três meses a um ano e multa."
a) Ameaça
b) Coação
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Importante citarmos o exemplo citado na obra de Luiz Antônio
Rizzatto Nunes:
Vale citar Luiz Antônio Rizzatto Nunes, ao ponderar que: "(...) Por
isso, parece correto dizer que as expressões "afirmação falsa", "incorreta" e
"enganosa" são tomadas como sinônimas..." e segue com os exemplos:
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"É abusiva, por exemplo, a ação do mero cobrador da empresa que, ao
telefone, apresenta-se ao devedor como oficial de justiça ou advogado (sem
sê-lo). É abusiva, também, a cobrança que apresenta ao devedor uma conta
de valor maior do que ele deve, para, com isso, pressioná-lo e conseguir
negociação para o recebimento, oferecendo-lhe um "desconto", com o que
se chegará ao débito real (original)."
É preciso ter muito cuidado para interpretar este tópico, uma vez que
o exercício regular do direito de cobrar, também não pode ser cerceado.
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4.1. Órgãos Públicos, entidades civis – Poderes e
responsabilidades
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V - solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito para
apuração de delito contra o consumidor, nos termos da legislação vigente;
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III - fiscalizar as relações de consumo;
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serão aplicadas pelos mesmos órgãos responsáveis pela fiscalização, e
podem ser aplicadas isoladas ou cumulativamente, inclusive de forma
cautelar, durante o processo administrativo ou judicial, sem prejuízo das
demais penas na esfera cível ou penal, e são elas:
I - multa;
II - apreensão do produto;
Ill - inutilização do produto;
IV - cassação do registro do produto junto ao órgão competente;
V - proibição de fabricação do produto;
VI - suspensão de fornecimento de produtos ou serviços;
VII - suspensão temporária de atividade;
VIII - revogação de concessão ou permissão de uso;
IX - cassação de licença do estabelecimento ou de atividade;
X - interdição, total ou parcial, de estabelecimento, de obra ou de
atividade;
XI - intervenção administrativa;
XII - imposição de contrapropaganda.
Processo Administrativo.
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Processo Judicial:
Com isso foram criados instrumentos, que ao longo dos anos tem
facilitado, e de forma efetiva, viabilizado o acesso dos consumidores,
através, na maior parte das vezes, dos Juizados Especiais.
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Com a assinatura pelas partes, tal termo se transforma em um título
executivo extrajudicial, que poderá ser executado se o agente provocador
não cumprir o que está determinado no termo de ajustamento. O
responsável por esta execução é o próprio órgão público que estabeleceu o
acordo, sem a necessidade do reconhecimento do direito, uma vez que já
está expresso no título executivo.
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