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CURSO ON-LINE - DIREITO CONSTITUCIONAL – PF e PRF

PROFESSOR: VÍTOR CRUZ


Aula Demonstrativa:
Fala pessoal! Tudo certo?
É um prazer estar aqui para ministrar mais este curso pelo Ponto.
É realmente uma honra poder ajudar nos seus estudos e contribuir
para a aprovação que certamente virá em breve para muitos de
vocês.
Para quem ainda não me conhece: eu sou o Prof. Vítor Cruz, desde
2009 estou trabalhando aqui no Ponto, ensinando (e é claro, também
aprendendo muito) a disciplina mais legal dos concursos públicos: o
Direito Constitucional.
Atualmente trabalho como Analista Judiciário no TRE-GO. Sou ex-
Oficial da Marinha do Brasil, graduado em Ciências Navais pela Escola
Naval e Pós-graduado em Direito Constitucional.
Entre meus trabalhos editoriais, eu sou autor do livro "Constituição
Federal Anotada para Concursos (2a Edição)" publicado pela
Editora Ferreira e dos livros "Vou ter que estudar Direito
Constitucional! E Agora?" e "Questões Comentadas de Direito
Constitucional - FGV", ambos pela Editora Método.
Sou também coordenador, juntamente com o Prof. Leandro Cadenas,
da coleção 1001 questões comentadas da Editora Método, onde
também participo sendo autor das seguintes obras:
-1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional - ESAF;
-1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional - CESPE
(2a Edição);
-1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional - FCC;
-1001 Questões Comentadas de Direito Tributário - ESAF (este
em parceria com Francisco Valente).

Sobre as aulas:
De acordo com editais passados, proponho realizar um curso de
Teoria e Questões com foco na banca CESPE, abordando o conteúdo
da seguinte forma:
Aula demonstrativa: Teoria Geral dos Direitos Fundamentais.
Aula 1: Direitos e Deveres Individuais e Coletivos – parte 1
Aula 2: Direitos e Deveres Individuais e Coletivos – parte 2
Aula 3: Direitos Sociais, Nacionalidade, Políticos e Partidos Políticos.
Aula 4: Administração Pública e aos servidores públicos. Poder
Executivo: forma e sistema de governo; chefia de Estado e chefia de
governo.
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Aula 5: Defesa do Estado e das instituições democráticas: segurança
pública; organização da segurança pública. Ordem social: base e
objetivos da ordem social; seguridade social; educação, cultura e
desporto; ciência e tecnologia; comunicação social; meio ambiente;
família, criança, adolescente e idoso.

Observação 1: O foco será nas questões da banca CESPE, porém,


eventualmente poderei colocar questões de outras bancas a fim de
chamar à atenção algum assunto importante, ratificar algum tema,
ou preencher alguma lacuna no estudo.
Observação 2: Quem foi meu aluno em cursos regulares (5 fontes)
não precisam se inscrever neste curso, pois aquele contempla todo
este edital.

Agora vamos deixar esse blá-blá-blá de lado e iniciar logo essa nossa
caminhada rumo aos 100% de acertos.
Teoria Geral dos Direitos e Garantias Fundamentais:

Mas afinal, qual a diferença entre direitos e garantias?


Diz-se que direito é uma faculdade de agir, exercer, fazer ou
deixar de fazer algo, uma liberdade positiva. As garantias não se
referem às ações, mas sim às proteções que as pessoas possuem
frente ao Estado ou mesmo frente às demais pessoas. Diz-se que as
garantias são proteções para que se possa exercer um direito1.
José Afonso da Silva faz o delineamento da diferença com uma frase
exaustivamente usada pelas bancas de concurso: "Em suma (...) os
direitos são bens e vantagens conferidos pela norma, enquanto as
garantias são os meios destinados a fazer valer esses direitos, são
instrumentos pelos quais se asseguram o exercício e o gozo daquele
bens e vantagens"2.

1. (CESPE/Contador-AGU/2010) Embora se saliente, nas


garantias fundamentais, o caráter instrumental de proteção a
direitos, tais garantias também são direitos, pois se revelam na
faculdade dos cidadãos de exigir dos poderes públicos a proteção de
outros direitos, ou no reconhecimento dos meios processuais
adequados a essa finalidade.
Comentários:

1
CRUZ, Vítor. Vou Ter que Estudar Direito Constitucional! E Agora? São Paulo: Método. 2011. Pg. 30.
2
Silva, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros. pg. 412.
2
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A questão está se referindo a interligação dos termos e reconhecendo
a dificuldade de se distinguir o que seriam na verdade direitos e o
que seriam garantias no texto constitucional, algo que é
constantemente frisado pela doutrina.
Gabarito: Correto.

2. (CAIPIMES/SP Turismo/2007) Os direitos são bens e


vantagens conferidos pela norma.
Comentários:
Isso aí, essa é a definição doutrinária.
Gabarito: Correto.

Qual o campo de abrangência da expressão "Direitos e


Garantias Fundamentais?
A Constituição Federal de 1988 estabeleceu cinco espécies de direitos
e garantias fundamentais:
• 1ª - direitos e deveres individuais e coletivos (CF, art. 5º);
• 2ª - direitos sociais (CF, art. 6º ao 11);
• 3ª - direitos de nacionalidade (CF, art. 12 e 13);
• 4ª - direitos políticos (CF, art. 14 a 16); e
• 5ª - direitos relativos à existência e funcionamento dos partidos
políticos (CF, art. 17).
Importante ainda é salientar que esses direitos e garantias não se
constituem em uma relação fechada, exaustiva, mas em um rol
exemplificativo, aberto para novas conquistas e reconhecimentos
futuros.
Art. 5º, § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta
Constituição não excluem outros decorrentes do regime e
dos princípios por ela adotados, ou dos tratados
internacionais em que a República Federativa do Brasil seja
parte.

E as bancas exploram isso, veja:

3. (CESPE/TJAA-STM/2011) Os direitos e as garantias expressos


na Constituição Federal de 1988 (CF) excluem outros de caráter
constitucional decorrentes do regime e dos princípios por ela
adotados, uma vez que a enumeração constante no artigo 5.º da CF é
taxativa.
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Comentários:
Não, trata-se de um rol aberto, não taxativo, já que segundo o art.
5º §2º, eles não excluem outros direitos e garantias decorrentes dos
regimes e princípios adotados pela constituição ou decorrentes de
tratados internacionais em que o Brasil seja parte.
Gabarito: Errado.

4. (CESPE/MMA/2009) Os direitos e garantias fundamentais


encontram-se destacados exclusivamente no art. 5º do texto
constitucional.
Comentários:
Primeiramente, o art. 5º da CF diz respeito apenas aos direitos e
deveres individuais e coletivos, os direitos fundamentais estão
expressamente elencados do art. 5º ao 17. Além disso, o rol de
direitos fundamentais expressos não é um rol taxativo, pois por força
do art. 5º §2º, não excluem os direitos e garantias decorrentes dos
regimes e princípios adotados pela constituição ou decorrentes de
tratados internacionais em que o Brasil seja parte.
Existem, inclusive, diversos outros direitos e garantias individuais que
estão espalhados ao longo do texto constitucional, como, por
exemplo, as limitações ao poder de tributar do art. 150.
Gabarito: Errado.

5. (CESPE/Auditor Interno - AUGE-MG/2009) Nosso sistema


constitucional estabelece um rol exaustivo de direitos e garantias
fundamentais, razão pela qual eles não podem ser ampliados além
daqueles constantes do art. 5.º da CF.
Comentários:
O rol é exemplificativo. Pode ser ampliado.
Gabarito: Errado.

6. (FCC/DPE-SP/2007 - Adaptada) A Constituição Federal


compreende os direitos fundamentais como sendo os direitos
individuais e os direitos coletivos previstos no artigo 5o, excluindo
dessa categoria os direitos sociais e os direitos políticos.
Comentários:
Não só os direitos sociais e os políticos, mas também os direitos da
nacionalidade e o do funcionamento e existência dos partidos políticos
podem ser elencados como direitos fundamentais segundo a CF/88.

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Gabarito: Errado.

7. (FCC/EPP-BA/2004) A classificação adotada pelo legislador


constituinte de 1988 estabeleceu como espécies do gênero direitos
fundamentais tão-somente os direitos:
a) individuais e coletivos.
b) individuais, coletivos e sociais.
c) individuais, coletivos, sociais, de nacionalidade, políticos e
relacionados à existência, organização e participação em partidos
políticos.
d) sociais, de nacionalidade, políticos e relacionados à existência,
organização e participação em partidos políticos.
e) individuais, sociais, de nacionalidade, políticos e relacionados à
existência, organização e participação em partidos políticos.
Comentários:
A doutrina costuma dizer que os direitos fundamentais podem ser de
5 tipos: 1- Direitos e deveres individuais e coletivos; 2- Direitos
Sociais; 3- Direitos da Nacionalidade; 4- Direitos Políticos; e 5-
Direitos relativos à existência e funcionamento dos partidos políticos.
A questão pegou estes tipos e desmembrou ainda mais. Se
observarmos calmamente todas as assertivas, veremos que a correta
então é a letra C, já que a letra E esqueceu dos direitos coletivos.
Gabarito: Letra C.

A doutrina costuma salientar que: embora "direitos humanos"


e "direitos fundamentais" sejam termos comumente utilizados
como sinônimos, a distinção ocorre pelo fato de que o termo
"direitos humanos" é de aspecto universal, supranacional, enquanto
"direitos fundamentais" são aqueles direitos do ser humano que
foram efetivamente reconhecidos e positivados na Constituição de um
determinado Estado.
A doutrina também costuma elencar como características destes
direitos:
• historicidade e mutabilidade - São históricos porque que
foram conquistados ao longo dos tempos. Esse caráter histórico
também remete a uma idéia cíclica de nascimento, modificação
e desaparecimento, o que nos impede de considerar tais
direitos como imutáveis.
• inalienabilidade - pois são intransferíveis e inegociáveis;

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• imprescritibilidade - podem ser invocados
independentemente de lapso temporal, eles não prescrevem
com o tempo;
• irrenunciabilidade - podem até não estar sendo exercidos,
mas não poderão ser renunciados;
• universalidade - são aplicáveis a todos, sem distinção.
• relatividade ou limitabilidade - Os direitos fundamentais não
são absolutos, são relativos, pois existem limites ao seu
exercício. Este limite pode ser de ordem constitucional
(decretação de Estado de Sítio ou de Defesa) ou encontrar-se
no dever de respeitar o direito da outra pessoa.

8. (CESPE/OAB-Nacional/2007) Os direitos fundamentais são


relativos e históricos, pois podem ser limitados por outros direitos
fundamentais e surgem e desaparecem ao longo da história humana.
Comentários:
Exatamente. Entre as diversas características dos direitos
fundamentais, temos a historicidade e a relatividade.
Gabarito: Correto.

9. (ESAF/PGFN/2007 - Adaptada) Entre as características


funcionais dos direitos fundamentais encontra-se a legitimidade que
conferem à ordem constitucional e o seu caráter irrenunciável e
absoluto, que converge para o sentido da imutabilidade.
Comentários:
Como vimos, os direitos fundamentais não são absolutos, são
relativos, pois existem limites ao seu exercício. Este limite pode ser
de ordem constitucional ou encontrar-se no dever de respeitar o
direito da outra pessoa. Outro erro também é o da conversão para
imutabilidade. Os direitos fundamentais são conquistas históricas,
com o passar do tempo se faz necessário novas conquistas pois são
novos os anseios da sociedade, assim, não podemos considerá-los
como imutáveis.
Gabarito: Errado.

10. (MPT/MPT/2004) As principais características dos direitos


fundamentais do homem são a inalienabilidade, a imprescritibilidade
e a irrenunciabilidade.
Comentários:
Isso aí.
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Gabarito: Correto.

É importante salientar que estes direitos não se


restringem a particulares, podendo, alguns, ser ga-
rantidos também a pessoas jurídicas, até mesmo de
direito público, como, por exemplo, o direito de propriedade.
É importante que citemos ainda que a pessoa jurídica
faz jus inclusive ao direito à honra, ou seja, à sua
reputação, bom nome... Na jurisprudência do STJ -
Súmula nº 227: “A pessoa jurídica pode sofrer dano moral”.

11. (CESPE/MPS/2010) De acordo com a sistemática de direitos


e garantias fundamentais presente na CF, as pessoas jurídicas de
direito público podem ser titulares de direitos fundamentais.
Comentários:
Os direitos fundamentais não são aplicáveis somente aos particulares,
alguns deles podem ser garantidos também a pessoas jurídicas, até
mesmo de direito público, como o direito de propriedade.
Gabarito: Correto.

12. (CESPE/Analista Administrativo - MPU/2010) Sendo os


direitos fundamentais válidos tanto para as pessoas físicas quanto
para as jurídicas, não há, na Constituição Federal de 1988 (CF),
exemplo de garantia desses direitos que se destine exclusivamente às
pessoas físicas.
Comentários:
Em uma primeira visão, os destinatários dos direitos fundamentais
são as pessoas físicas. Porém, percebe-se que alguns princípios são
também extensíveis as jurídicas. Nem todo direito fundamental,
porém, pode ser exercido por pessoas jurídicas, como por exemplo o
direito de "ir e vir" ou de "que os presos permaneçam com os filhos
durante a amamentação". Assim, alguns direitos fundamentais são,
logicamente, inviáveis de serem exercidos por pessoas jurídicas.
Gabarito: Errado.

Historicamente, estes direitos se constituem em uma


conquista de uma proteção do cidadão em face do poder
autoritário do Estado (daí serem classificado como elementos
limitativos da Constituição). Porém, atualmente, já se vislumbra o
uso de tais direitos nas relações entre os próprios particulares, no

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que chamamos de eficácia horizontal dos direitos fundamentais.
Desta forma, temos:
Eficácia vertical Proteção do particular em face do Estado.
Proteção do particular em face de outro
Eficácia horizontal
particular.

13. (CESPE/Analista - TRT 9ª/2007) Os direitos e garantias


fundamentais não se aplicam às relações privadas, mas apenas às
relações entre os brasileiros ou os estrangeiros residentes no país e o
próprio Estado.
Comentários:
Está incorreto, pois atualmente se reconhece a eficácia horizontal dos
direitos fundamentais.
Gabarito: Errado.

É comum que a doutrina classifique os direitos fundamentais


em dimensões, principalmente em 1ª, 2ª e 3ª dimensões
(antes o termo usado era gerações, mas atualmente o uso
deste termo é repudiado pelo fato de induzir ao pensamento de que
uma geração acabaria por substituir a outra - o que é incorreto - e,
ainda, que os direitos foram conquistados exatamente na ordem
exposta, o que não é exatamente verdade em muitos países).
Grosso modo, podemos fazer uma correlação de que forma esses
direitos foram surgindo e a fase pela qual o mundo passava.
Vejamos:
Fase Marco Dimensão Direitos Marco no
Mundial dos Brasil
direitos
Estado Revolução 1ª Liberdade: Incipiente
Liberal Francesa e Direitos civis e na CF/1824
Independê e
políticos
ncia dos fortalecido
EUA na CF/1891
Estado Pós 1ª 2ª Igualdade: CF/1934
Social Guerra Direitos Sociais,
Mundial - Econômicos e
Constituiçã Culturais.
o Mexicana
(1917) e
Weimar
(1919).

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Estado Pós 2ª 3ª Solidariedade CF/1988
Democrático Guerra (fraternidade):
Mundial. Direitos coletivos e
difusos.

Pulo do Gato:
• As dimensões estão na ordem do lema da Revolução
Francesa: liberdade, igualdade, e fraternidade.
• Os direitos Políticos são os de Primeira dimensão.
• Os direitos Sociais, Econômicos e Culturais (SEC - Lembre-
se de "second") são os de segunda dimensão.

A primeira dimensão dos direitos são as chamadas liberdades


negativas, clássicas ou formais, pois foram as primeiras conquistas
de libertação do povo em face do Estado. Eram protetoras. Eram
formais, pois via o homem como um ser genérico, abstrato, todos
iguais, mas sem enxergar as verdadeiras diferenças materiais
(econômica, cultural...) entre as pessoas.
A segunda dimensão reflete a busca da igualdade material, é
também o que se chama das liberdades positivas, pois pressupõem
não só uma proteção individual em face do Estado, mas uma efetiva
ação estatal para que se concretizassem a igualdade econômica,
social e cultural.
A terceira dimensão enxerga o homem em sociedade. Desta forma,
se preocupa com os direitos coletivos (pertencentes a um grupo
determinado de pessoas) e os direitos difusos (pertencentes a uma
coletividade indeterminada). São exemplos destes direitos o direito à
paz, ao meio ambiente equilibrado, ao progresso e desenvolvimento,
o direito de propriedade ao patrimônio comum da humanidade, o
direito de comunicação, entre outros.
Nesta 3ª dimensão podemos incluir ainda o que se chama de "direitos
republicanos". Estes seriam os direitos do cidadão pensando no
patrimônio público comum (res publica - coisa pública). Assim, o
cidadão age ativamente para defender as instituições da sociedade
reprimindo danos ao meio ambiente, ao patrimônio histórico-cultural,
práticas de corrupção, nepotismo, e imoralidades administrativas. O
principal instrumento deste exercício é a ação popular que veremos à
frente.

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14. (CESPE/Analista - DPU/2010) Os direitos políticos são
exemplos típicos de direitos de 3.ª geração
Comentários:
Os direitos Políticos são de Primeira geração ou dimensão, da mesma
forma que os civis.
Gabarito: Errado.

15. (CESPE/DETRAN-DF/2009) O direito ao meio ambiente


ecologicamente equilibrado é considerado direito fundamental de
terceira geração.
Comentários:
Exato, trata-se de um direito difuso, preocupado com o homem em
sociedade, sendo assim, de terceira dimensão.
Gabarito: Correto.

16. (FCC/Analista TRF 4ª/2010) São direitos fundamentais


classificados como de segunda geração
a) os direitos econômicos e culturais.
b) os direitos de solidariedade e os direitos difusos.
c) as liberdades públicas.
d) os direitos e garantias individuais clássicos.
e) o direito do consumidor e o direito ao meio ambiente equilibrado.
Comentários:
Olha o macete: Segunda dimensão é o "SECond" - sociais,
econômicos e culturais.
Gabarito: Letra A.

Sobre as normas dos direitos e garantias fundamentais:


Art. 5º § 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias
fundamentais têm aplicação imediata.
Este dispositivo mostra a preocupação com a efetividade dos direitos
e garantias fundamentais. O que ele quer dizer na verdade, Vítor?
Quer dizer que "em regra" devemos aplicar imediatamente todos dos
direitos e garantias, não ficando parados, sentados, dormindo,
esperando que venha uma lei para regulamentá-los.

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Pode haver regulamentação legal? Sim, mas esta não é essencial
para a sua efetividade quando for possível aplicar desde logo o
direito.
Isso não quer dizer que as normas ali sejam todas de eficácia plena.
Na verdade, trata-se apenas um apelo para que se busque
efetivamente aplicá-las e assim não sejam frustrados os anseios da
sociedade.

17. (FCC/Técnico-TRE-PI/2009 - Adaptada) As normas


definidoras dos direitos e garantias fundamentais não têm aplicação
imediata, submetendo- se à regulamentação legislativa.
Comentários:
Isso contraria o disposto no art. 5º, §1º da Constituição.
Gabarito: Errado.

18. (CESPE/PM-DF/2010 - Adaptada) Segundo a CF, as


normas constitucionais que prescrevem direitos e garantias
fundamentais dependem de regulamentação para serem aplicadas.
Comentários:
Segundo a Constituição (CF, art. 5º, §1º) elas têm aplicação
imediata refletindo-se num apelo para que se busque efetivamente
aplicá-las e assim não sejam frustrados os anseios da sociedade.
Gabarito: Errado.

Tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos:


§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos
humanos que forem aprovados, em cada Casa do
Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos
votos dos respectivos membros, serão equivalentes às
emendas constitucionais. (Incluído pela EC 45/04)
A EC 45/04 abriu a possibilidade de ampliar a relação dos direitos
fundamentais de status constitucional através da aprovação de
tratados internacionais pelo mesmo rito de emendas constitucionais.
Vamos entender melhor isso:
• A regra é que os tratados internacionais são equivalentes às
leis ordinárias (leis comuns).
• A exceção é essa acima - eles vão estar equiparados às
Emendas Constitucionais caso cumpram estes requisitos
acima, ou seja, versem sobre direitos humanos e o decreto

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legislativo relativo a ele seja aprovado pelo mesmo rito
exigido para as emendas à Constituição.
• Ainda que não aprovados pelo rito das Emendas, se versarem
sobre direitos humanos, o STF entende que possuem
“supralegalidade” podendo revogar leis anteriores e devendo
ser observados pelas leis futuras. É assim, por exemplo, que
vigora em nosso ordenamento o "Pacto de San Jose da Costa
Rica" - status acima das leis e abaixo da Constituição.
• Lembrando que (CF, art. 49, I e 84, VII) cabe ao Congresso
Nacional – por meio de Decreto Legislativo – resolver
definitivamente sobre tratados internacionais (seja sobre
direitos humanos ou não), referendando-os e, após isso, estes
passarão a integrar o ordenamento jurídico nacional entrando
em vigor após a edição de um decreto presidencial.
Esquematizando, um tratado pode adquirir 3 status
hierárquicos:
1- Regra: Status de lei ordinária. Caso seja um tratado que não
verse sobre direitos humanos.
2- Exceção 1: Status Supralegal. Caso seja um tratado sobre
direitos humanos não votado pelo rito de emendas constitucionais,
mas pelo rito ordinário;
3- Exceção 2: Status constitucional. Caso seja um tratado sobre
direitos humanos votado pelo rito de emendas constitucionais (3/5
dos votos, em 2 turnos de votação em cada Casa). Essa possibilidade
só passou a existir com a EC 45/04.
Mais observações:
• Com base neste parágrafo, vigora com força de Emenda
Constitucional o Decreto Legislativo nº 186/08 que ratificou o
texto da convenção sobre os direitos das pessoas com
deficiência e de seu protocolo facultativo, assinados em Nova
Iorque, em 30 de março de 2007.
• Não precisa necessariamente ser direito individual, perceba que
a norma fala direitos humanos.
• Segundo o STF, como os tratados internacionais são
equiparados às leis ordinárias, não podem versar matéria
sob reserva constitucional de lei complementar, pois em
tal situação, a própria Carta Política subordina o tratamento
legislativo de determinado tema ao exclusivo domínio nor-
mativo da Lei Complementar.

19. (CESPE/PM-DF/2010) Se o Congresso Nacional aprovar, em


cada uma de suas casas, em dois turnos, por três quintos dos seus
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votos dos respectivos membros, tratado internacional que verse
sobre direitos humanos, esse tratado será equivalente às emendas
constitucionais.
Comentários:
É a literalidade do dispositivo encontrado na Constituição em seu art.
5º, §3º.
Gabarito: Correto.

20. (CESPE/PGE-AL/2008) Sabendo que o § 2.º do art. 5.º da


CF dispõe que os direitos e garantias nela expressos não excluem
outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou
dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil
seja parte, então, é correto afirmar que, na análise desse dispositivo
constitucional, tanto a doutrina quanto o STF sempre foram unânimes
ao afirmar que os tratados internacionais ratificados pelo Brasil
referentes aos direitos fundamentais possuem status de norma
constitucional.
Comentários:
A regra é que os tratados internacionais após serem internalizados
serão equivalentes às leis ordinárias, somente serão equivalentes
às emendas se contiverem os seguintes requisitos:
ƒ Versem sobre direitos humanos; e
ƒ Forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional,
da mesma forma que uma emenda constitucional, ou seja:
• Em dois turnos; e
• Por 3/5 dos votos de seus respectivos membros;
E essa possibilidade só foi aberta pela EC 45/04.
Gabarito: Errado.

21. (CESPE/OAB-Nacional/2007) Quando previstos em tratados


e convenções internacionais, os direitos fundamentais são
equivalentes às emendas constitucionais.
Comentários:
Isso só acontecerá se forem ratificados pelo rito de votação das
emendas constitucionais. Não basta estarem previstos em tratados.
Gabarito: Errado.

22. (ESAF/ANA/2009) Relativo ao tratamento dado pela


jurisprudência que atualmente prevalece no STF, ao interpretar a
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Constituição Federal, relativa aos tratados e convenções
internacionais sobre direitos humanos ratificados pelo Brasil: A
legislação infraconstitucional anterior ou posterior ao ato de
ratificação que com eles seja conflitante é inaplicável, tendo em
vista o status normativo supralegal dos tratados internacionais
sobre direitos humanos subscritos pelo Brasil.
Comentários:
Na jurisprudência do STF, o tratado sobre direitos humanos que
não foi votado pelo rito de emenda constitucional possui status
supralegal (superior às leis e inferior à Constituição), revogando as
leis anteriores e devendo ser observado pelas leis futuras.
Gabarito: Correto.

23. (FCC/Analista – Biblioteconomia – TRT 24ª/2011) Os


tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que
forem aprovados:
a) pela Câmara dos Deputados, por maioria absoluta, mediante
aprovação prévia da Advocacia Geral da União, serão equivalentes à
Lei ordinária.
b) pelo pleno do Supremo Tribunal Federal, desde que previamente
aprovada pelo Presidente da República e Senado Federal, serão
equivalentes às Leis ordinárias.
c) pelo pleno do Supremo Tribunal Federal, desde que previamente
aprovada pelo Presidente da República e Senado Federal, serão
equivalentes às Leis complementares.
d) em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três
quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às
emendas constitucionais.
e) pelo Presidente da República serão equivalentes à Medida
Provisória e serão levados à Câmara dos Deputados, para, mediante
aprovação por maioria dos votos, serem convertidas em Leis
ordinárias.
Comentários:
A questão queria, simplesmente, cobrar do candidato o conhecimento
sobre a disposição constitucional do art. 5º, §3º, inserida pela EC
45/04 que passou a admitir tratados internacionais de status
constitucional, desde que fossem aprovados pelo mesmo rito de uma
emenda constitucional, ou seja, aprovados em cada Casa do
Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Gabarito: Letra D.

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Tribunal Penal Internacional:


§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal
Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.
(Incluído pela EC 45/04)
Outra inovação da EC 45/04. Esse dispositivo tem sido cobrado
apenas literalmente nos concursos, independente do nível.

24. (CESPE/Técnico-TRT 17ª/2009) O Brasil se submeterá à


jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação manifestar
adesão.
Comentários:
Literalidade do art. 5º §4º da Constituição. Essa foi uma inovação
trazida pela EC 45/04.
Gabarito: Correto.

25. (CESPE/Técnico-TJ-TJ/2008) A submissão do Brasil ao


Tribunal Penal Internacional depende da regulamentação por meio de
lei complementar.
Comentários:
Não há necessidade de lei complementar.
Gabarito: Errado.

E aí... Gostou da aula? Essa foi só uma amostra do que


veremos ao longo do curso! Venha estudar com a gente, tenho
certeza que não se arrependerá.
Grande abraço e bons estudos.

Vítor Cruz

QUESTÕES DA AULA:

1. (CESPE/Contador-AGU/2010) Embora se saliente, nas


garantias fundamentais, o caráter instrumental de proteção a
direitos, tais garantias também são direitos, pois se revelam na
faculdade dos cidadãos de exigir dos poderes públicos a proteção de
outros direitos, ou no reconhecimento dos meios processuais
adequados a essa finalidade.
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2. (CAIPIMES/SP Turismo/2007) Os direitos são bens e
vantagens conferidos pela norma.
3. (CESPE/TJAA-STM/2011) Os direitos e as garantias expressos
na Constituição Federal de 1988 (CF) excluem outros de caráter
constitucional decorrentes do regime e dos princípios por ela
adotados, uma vez que a enumeração constante no artigo 5.º da CF é
taxativa.
4. (CESPE/MMA/2009) Os direitos e garantias fundamentais
encontram-se destacados exclusivamente no art. 5º do texto
constitucional.
5. (CESPE/Auditor Interno - AUGE-MG/2009) Nosso sistema
constitucional estabelece um rol exaustivo de direitos e garantias
fundamentais, razão pela qual eles não podem ser ampliados além
daqueles constantes do art. 5.º da CF.
6. (FCC/DPE-SP/2007 - Adaptada) A Constituição Federal
compreende os direitos fundamentais como sendo os direitos
individuais e os direitos coletivos previstos no artigo 5o, excluindo
dessa categoria os direitos sociais e os direitos políticos.
7. (FCC/EPP-BA/2004) A classificação adotada pelo legislador
constituinte de 1988 estabeleceu como espécies do gênero direitos
fundamentais tão-somente os direitos:
a) individuais e coletivos.
b) individuais, coletivos e sociais.
c) individuais, coletivos, sociais, de nacionalidade, políticos e
relacionados à existência, organização e participação em partidos
políticos.
d) sociais, de nacionalidade, políticos e relacionados à existência,
organização e participação em partidos políticos.
e) individuais, sociais, de nacionalidade, políticos e relacionados à
existência, organização e participação em partidos políticos.
8. (CESPE/OAB-Nacional/2007) Os direitos fundamentais são
relativos e históricos, pois podem ser limitados por outros direitos
fundamentais e surgem e desaparecem ao longo da história humana.
9. (ESAF/PGFN/2007 - Adaptada) Entre as características
funcionais dos direitos fundamentais encontra-se a legitimidade que
conferem à ordem constitucional e o seu caráter irrenunciável e
absoluto, que converge para o sentido da imutabilidade.
10. (MPT/MPT/2004) As principais características dos direitos
fundamentais do homem são a inalienabilidade, a imprescritibilidade
e a irrenunciabilidade.

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11. (CESPE/MPS/2010) De acordo com a sistemática de direitos
e garantias fundamentais presente na CF, as pessoas jurídicas de
direito público podem ser titulares de direitos fundamentais.
12. (CESPE/Analista Administrativo - MPU/2010) Sendo os
direitos fundamentais válidos tanto para as pessoas físicas quanto
para as jurídicas, não há, na Constituição Federal de 1988 (CF),
exemplo de garantia desses direitos que se destine exclusivamente às
pessoas físicas.
13. (CESPE/Analista - TRT 9ª/2007) Os direitos e garantias
fundamentais não se aplicam às relações privadas, mas apenas às
relações entre os brasileiros ou os estrangeiros residentes no país e o
próprio Estado.
14. (CESPE/Analista - DPU/2010) Os direitos políticos são
exemplos típicos de direitos de 3.ª geração
15. (CESPE/DETRAN-DF/2009) O direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado é considerado direito fundamental de
terceira geração.
16. (FCC/Analista TRF 4ª/2010) São direitos fundamentais
classificados como de segunda geração
a) os direitos econômicos e culturais.
b) os direitos de solidariedade e os direitos difusos.
c) as liberdades públicas.
d) os direitos e garantias individuais clássicos.
e) o direito do consumidor e o direito ao meio ambiente equilibrado.
17. (FCC/Técnico-TRE-PI/2009 - Adaptada) As normas
definidoras dos direitos e garantias fundamentais não têm aplicação
imediata, submetendo- se à regulamentação legislativa.
18. (CESPE/PM-DF/2010 - Adaptada) Segundo a CF, as
normas constitucionais que prescrevem direitos e garantias
fundamentais dependem de regulamentação para serem aplicadas.
19. (CESPE/PM-DF/2010) Se o Congresso Nacional aprovar, em
cada uma de suas casas, em dois turnos, por três quintos dos seus
votos dos respectivos membros, tratado internacional que verse
sobre direitos humanos, esse tratado será equivalente às emendas
constitucionais.
20. (CESPE/PGE-AL/2008) Sabendo que o § 2.º do art. 5.º da
CF dispõe que os direitos e garantias nela expressos não excluem
outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou
dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil
seja parte, então, é correto afirmar que, na análise desse dispositivo
constitucional, tanto a doutrina quanto o STF sempre foram unânimes
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ao afirmar que os tratados internacionais ratificados pelo Brasil
referentes aos direitos fundamentais possuem status de norma
constitucional.
21. (CESPE/OAB-Nacional/2007) Quando previstos em tratados
e convenções internacionais, os direitos fundamentais são
equivalentes às emendas constitucionais.
22. (ESAF/ANA/2009) Relativo ao tratamento dado pela
jurisprudência que atualmente prevalece no STF, ao interpretar a
Constituição Federal, relativa aos tratados e convenções
internacionais sobre direitos humanos ratificados pelo Brasil: A
legislação infraconstitucional anterior ou posterior ao ato de
ratificação que com eles seja conflitante é inaplicável, tendo em
vista o status normativo supralegal dos tratados internacionais
sobre direitos humanos subscritos pelo Brasil.
23. (FCC/Analista – Biblioteconomia – TRT 24ª/2011) Os
tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que
forem aprovados:
a) pela Câmara dos Deputados, por maioria absoluta, mediante
aprovação prévia da Advocacia Geral da União, serão equivalentes à
Lei ordinária.
b) pelo pleno do Supremo Tribunal Federal, desde que previamente
aprovada pelo Presidente da República e Senado Federal, serão
equivalentes às Leis ordinárias.
c) pelo pleno do Supremo Tribunal Federal, desde que previamente
aprovada pelo Presidente da República e Senado Federal, serão
equivalentes às Leis complementares.
d) em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três
quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às
emendas constitucionais.
e) pelo Presidente da República serão equivalentes à Medida
Provisória e serão levados à Câmara dos Deputados, para, mediante
aprovação por maioria dos votos, serem convertidas em Leis
ordinárias.
24. (CESPE/Técnico-TRT 17ª/2009) O Brasil se submeterá à
jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação manifestar
adesão.
25. (CESPE/Técnico-TJ-TJ/2008) A submissão do Brasil ao
Tribunal Penal Internacional depende da regulamentação por meio de
lei complementar.

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GABARITO:

1 Correto 11 Correto11 21 Errado


2 Correto 12 Errado 22 Correto
3 Errado 13 Errado 23 D
4 Errado 14 Errado 24 Correto
5 Errado 15 Correto 25 Errado
6 Errado 16 A
7 C 17 Errado
8 Correto 18 Errado
9 Errado 19 Correto
10 Correto 20 Errado

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