LIVRO 1 | HISTÓRIA 1

Resoluções das Atividades

Sumário
Módulo 1 – Introdução ao estudo da História – Cultura material e imaterial, memória e patrimônio; Formação dos Estados teocráticos...........................................1
Módulo 2 – Aspectos sociais no Oriente Antigo e cultura dos povos orientais.......................................................................................................................................3
Módulo 3 – Evolução política na Grécia Antiga e sociedade grega na Antiguidade............................................................................................................................... 4
Módulo 4 – Evolução política na Antiguidade, sociedade romana na Antiguidade e cultura clássica.................................................................................................... 5
Módulo 5 – Bárbaros, bizantinos e árabes, o mundo feudal e A Igreja medieval.................................................................................................................................... 7
Módulo 6 – Baixa Idade Média e cultura medieval................................................................................................................................................................................... 9

05 B
Módulo 1 A importância do museu para a memória de um povo é
Introdução ao estudo da História – Cultura material substancial e depende da iniciativa de governos e apoio
da iniciativa privada. No período citado na questão, dois
e imaterial, memória e patrimônio; Formação dos
empresários brasileiros, Chateaubriand e Matarazzo, fun-
Estados teocráticos daram dois dos mais importantes museus do país. Espera-
-se que essa iniciativa prolifere-se pelo Brasil, como forma
de preservação e estudo da nossa história.
Atividades para Sala
06 A
01 E A capoeira, exemplo de cultura imaterial no Brasil, fruto da
A História-crônica surge como desdobramento da His- miscigenação cultural de negros e nativos, hoje pode ser
tória das Mentalidades, no decorrer do século XX, e não praticada e apreciada por muitos brasileiros e estrangei-
se baseia essencialmente em fatos e vestígios objetivos. ros, pois foi transmitida de geração a geração.
A Nova História deixa de lado a análise quantitativa para
07 C
enveredar pela análise qualitativa do cotidiano. A História
como ciência é fruto do Renascimento e do Iluminismo, O faraó era divinizado e centralizava as ações de poder,
portanto é uma ciência moderna. caracterizando um governo de cunho teocrático.

08 A
02 B
O Egito, nas palavras de Heródoto, foi uma “dádiva do
A História necessita do auxílio de outras ciências para com- Nilo”, sendo esse majestoso rio africano uma das causas
pletar o seu fazer. A descoberta e o uso dos metais aconte- do fortalecimento dessa civilização, que se formou às suas
ceu no final do Período Neolítico, muitas vezes conhecido margens.
como a Idade dos Metais; observa-se claramente entre o
Paleolítico e o Neolítico uma evolução do ser humano no 09 C
que compete às artes e às habilidades manuais. Os locais
O controle da terra pelo Estado, a construção de várias
indicados para o aparecimento do ser humano na face da
obras hídricas e uma servidão coletiva alicerçavam as
Terra remontam ao continente africano.
bases dos Estados teocráticos antigos.
03 C
A partir do surgimento da escrita, passou-se a teorizar o Atividades Propostas
estudo da História e costuma-se adotar esse fato como
divisor entre a História e a Pré-História. No entanto, atribuir
apenas a isso o caráter divisório de períodos históricos é 01 A
uma característica da ideologia positivista do século XIX, A pesquisa histórica é uma das etapas mais importantes do
hoje totalmente descartada pela historiografia moderna. ofício do historiador, pois baseia-se na coleta de dados e de
materiais que irão auxiliá-lo na confecção do seu trabalho.
04 C
Existem padrões culturais que servem para diferenciar, e 02 A
nunca hierarquizar, culturas. Esses valores traçam meios de A Escola dos Annales introduziu a história do coletivo e
se entender e absorver tradições e costumes de um povo, quebrou o modelo positivista de exaltar apenas os heróis
podendo aproximar ou servir de barreira para a adaptação e os mitos, dando importância também ao todo do saber
do homem à sociedade. histórico.

Pré-Vestibular | 1
 LIVRO 1 | HISTÓRIA 1
03 B
A religião aparece com o surgimento da família no
Período Neolítico e procura compreender o que acon-
tece com os seres humanos e a sua existência, legiti-
mando formas de governo e procurando explicações
para o desconhecido.
04 D
Quanto mais a vida foi se aprimorando, mais a morte foi
ganhando dignidade e preocupação com seu estado de
transformação. Os homens foram se sedentarizando e per-
cebendo a necessidade de crer na vida e no que poderia
ocorrer depois dela.
05 C
Questão típica do ENEM, que se utiliza de dois textos ou
enunciados para absorver comparação de ideias e dessa
forma ver a capacidade cognitiva do aluno para o entendi-
mento mais apurado da ciência.
06 C
Somente uma pesquisa detalhada, tanto teórica quanto
prática, pode determinar a veracidade de um fato e sua
localização dentro do espaço dos episódios ao longo do
tempo da humanidade.
07 D
”Estilo arquitetônico” é uma expressão utilizada com o fim
de classificar períodos da história da arquitetura.
08 B
O bairro apontado é reconhecido enquanto espaço de
preservação de heranças africanas, que contribuíram na
construção de uma nação multicultural.
09 D
O artesanato em questão tem uma profunda ligação com o
Nordeste brasileiro e sua cultura de preservação de memória
e história.
10 B
São dois textos com visões distintas sobre o desenrolar
da História: enquanto um faz alusão a uma divisão clara
dos processos históricos, o outro defende uma transição
com a existência simultânea das práticas executadas pelo
homem.
11 D
O termo humano no contexto da evolução humana,
refere-se ao gênero Homo, mas os estudos da evolução
humana usualmente incluem outros hominídeos, como os
2 | Pré-Vestibular
australopitecos. O gênero Homo se afastou dos australo-
pitecos há cerca de 2,4 milhões de anos na África.
12 C
O patrimônio imaterial tem mais relação com a música e
com as crenças, o que aparece retratado no item c relativo
ao Bumba meu boi, tradição africana reeditada no Brasil.
13 C
O espantoso luxo do tesouro de Tutancâmon, cujo túmulo
é pequeno e foi feito às pressas e onde somente a câmara
mortuária é decorada com afrescos, convida a especular
sobre as inimagináveis riquezas perdidas nas tumbas dos
grandes faraós.
14 D
Os primeiros registros dos sumérios remontam para mais
de 3.000 anos antes de nossa era. Sua origem ainda perma-
nece desconhecida. O que sabemos, no entanto, é que os
sumérios possuíam uma cultura plenamente desenvolvida,
a qual impunham aos semitas, em parte ainda bárbaros.
15 A
Ashenaton ou Amenófis IV, faraó egípcio (1377-1358 a.C.),
também chamado Neferkheperure, Aknaton ou Amenhotep
IV era filho de Amenófis III e da imperatriz Tiy e marido de
Nefertiti, cuja beleza é conhecida por causa de esculturas
da época. Akhenaton foi o último soberano da XVIII dinastia
do Império Novo e se destacou por identificar-se com Aton,
ou Aten, deus solar, aceitando-o como único criador do Uni-
verso.
16 C
Após os 70 anos de cativeiro, por um decreto de Ciro, rei
da Pérsia, os judeus foram autorizados a voltar para Jeru-
salém e edificar uma “casa” (templo) para o Senhor.
17 D
A região compreendida entre os rios Tigre e Eufrates viu
florescer civilizações importantes, como os sumérios, acá-
dios, babilônios, amoritas, assírios e caldeus.
18 B
A Mesopotâmia foi um dos primeiros lugares do planeta
a promover a Revolução Neolítica e, por meio do povo
sumério, implantar o império teocrático de regadio (irriga-
ção hidráulica) em torno dos rios Tigre e Eufrates. Como
o modo de produção asiático articulava-se sobre o imple-
mento de irrigações ou barragens para melhorar a agri-
cultura, a área que possuía melhor condição era o sul, já
que o norte, chamado de Assur, era montanhoso e não se
adequava ao implemento do excedente agrícola.

Módulo 2
Aspectos sociais no Oriente Antigo e cultura dos
povos orientais
Atividades para Sala
01 C
Os sumérios formaram a base da civilização mesopotâ-
mica, e as sociedades que os sucederam tiveram muitos
de seus costumes adaptados daquele povo primitivo.
02 D
As sociedades da Antiguidade Oriental caracterizavam-se
pelo agrarismo, a servidão coletiva e o controle das terras
por parte do Estado, despótico e autoritário.
03 A
Os fenícios organizaram-se em cidades-Estado; eram afei-
tos ao comércio e à navegação; suas cidades possuíam o
caráter comercial e eram autônomas entre si; foram pio-
neiros na implantação do sistema de colônias e feitorias ao
longo de toda a costa mediterrânea e até em regiões mais
longínquas.
04 C
Devido a sua localização geográfica, às margens do Medi-
terrâneo, os fenícios distinguiram-se na arte da navegação
e na habilidade para o comércio marítimo.
05 C
A civilização hebraica, a partir do êxodo (fuga do Egito),
adotou o monoteísmo ético, (judaísmo), que serviu de
base para a formulação do cristianismo e do islamismo.
06 C
A representatividade da arte no Egito Antigo levava em
conta os temas religiosos, funerários e homenageavam a
figura divina do faraó.
Atividades Propostas
01 D
A Mesopotâmia, nome grego que significa “entre rios”, é
uma região de interesse histórico e geográfico mundial.
Trata-se de um planalto de origem vulcânica, localizado
no Oriente Médio, delimitado pelos vales dos rios Tigre e
Eufrates, ocupado pelo atual território do Iraque.
LIVRO 1 | HISTÓRIA 1
02 A
O domínio do Mar Mediterrâneo favoreceu os fenícios a
fundar colônias, como a de Cartago, Sicília e Cádiz. Houve
grande domínio de pontos comerciais. Por serem grandes
navegadores, os fenícios sabiam rotas estratégicas e ata-
lhos marítimos desconhecidos por todos, gerando uma
certa pirataria e um segredo das rotas.
03 C
Influenciados por um pensamento fortemente religioso,
o povo hebreu fundou uma crença monoteísta focada
na adoração do deus lavé (Jeová). Seguindo a liderança
de homens designados por Iavé, os hebreus se julgavam
uma nação santificada que deveria manter e expandir a
sua população. Essa linha religiosa serviu de base para o
surgimento do cristianismo e do islamismo.
04 E
O excesso de guerras e as secas ou inundações acaba-
ram dando à região da Baixa Mesopotâmia uma caracte-
rística particular em relação às outras regiões. Em relação
à Suméria, é importante lembrar a relação entre obras e
poder aquisitivo.
05 C
A agricultura praticada às margens dos principais rios da
África e da Ásia fez surgir o excedente de produção que
logo seria apropriado pelas camadas que passaram a diri-
gir os Estados antigos.
06 B
O primeiro código de leis escritas que uma sociedade viven-
ciou foi aquele feito por Hamurábi, na Babilônia, sendo
baseado no Princípio de Talião, que afirmava ser correta a
reação para responder à ação sofrida por uma das partes.
07 E
A civilização fenícia tinha um plano econômico centrali-
zado no comércio marítimo. Entre os séculos X e I a.C., os
fenícios criaram entrepostos comerciais ao longo de todo
o Mediterrâneo, chegando às costas atlânticas da Penín-
sula Ibérica e ao norte da África.
08 E
Os hebreus partiram em diáspora para fugir da opressão
do rigoroso Império Romano, que não admitia o mono-
teísmo hebraico e o senso nacionalista daquele povo.
09 C
A preocupação com a vida após a morte constituiu uma
característica essencial da cultura egípcia antiga e refle-
tiu-se na adoção de práticas funerárias bastante inco-
muns, como a mumificação – tida como a garantia da
existência eterna.
Pré-Vestibular | 3
 LIVRO 1 | HISTÓRIA 1
10 A
Pode-se afirmar que o governo no Egito Antigo era teo-
crático, tendo na figura do faraó o seu representante
máximo.
11 D
O zigurate era uma espécie de templo construído pelos
assírios, babilônios e sumérios, povos da Antiga Mesopo-
tâmia. Essa construção tinha o formato de uma pirâmide,
porém com a presença de degraus. Os zigurates tinham
de 3 a 6 andares. Eram construídos de pedra ou de tijolos
cozidos ao Sol. A entrada era feita através do topo do tem-
plo, sendo que o acesso ocorria por meio de uma rampa
espiralada, construída nas paredes externas do zigurate.
12 C
A arquitetura egípcia era realmente de extrema compe-
tência, não só pelas magníficas pirâmides, mas também
em razão dos templos, dos palácios e das obras hidráulicas
por eles construídos.
Módulo 3
Evolução política na Grécia Antiga e sociedade
grega na Antiguidade
Atividades para Sala
01 D
A democracia ateniense tem características bem definidas,
entre elas a exclusão de escravos, mulheres e estrangeiros,
além de ser um sistema direto e não representativo, como
é a democracia contemporânea.
02 B
A visão política de Sólon tinha bases oligárquicas e eli-
tistas. Embora o conheçamos como reformista e liberal,
não podemos atribuir à sua obra cunho democrático e
popular.
03 A
Péricles, ao governar Atenas, empreendeu algumas refor-
mas de cunho populista, entre elas estava o pagamento
a cidadãos que participassem da vida política ateniense,
prática chamada de mistoforia.
04 B
Os periecos dedicavam-se principalmente ao comércio e
ao artesanato. Descendiam dos povos conquistados pelos
esparciatas e não tinham direitos políticos nem participavam
dos órgãos do governo, mas pagavam impostos ao governo.
4 | Pré-Vestibular
05 C
Os gregos, na Antiguidade, possuíam uma noção pejora-
tiva do trabalho braçal; o trabalho intelectual, bem como
o ócio, eram inerentes aos cidadãos que comandavam as
pólis.
06 A
A mulher na sociedade grega era muito cultuada, admi-
rada e respeitada, porém não detinha os direitos garanti-
dos pela cidadania.
Atividades Propostas
01 D
Após experimentarem o apogeu, as cidades-Estado gre-
gas foram dominadas pelos macedônios, e o pensamento
helenístico foi introduzido no mundo grego pelo governo
de Alexandre Magno.
02 B
Esparta destoou de Atenas por sua forma mais fechada
de governo, baseada nos interesses de uma aristocracia
voltada para a estrutura de uma cidade-Estado guerreira e
conservadora.
03 B
O gosto pelo debate no campo das ideias e a valorização
e o zelo pelo bem público são características inerentes à
democracia na antiguidade.
04 C
A família na sociedade antiga possuía como características
básicas: o patriarcalismo, a extensão da prole e a hierar-
quia no seio familiar.
05 C
O Período Clássico grego, que se desenvolveu entre os
séculos V e IV a.C., é visivelmente marcado por uma série
de invasões e conflitos que transformaram a Hélade em
um cenário de guerra acalorado. Entretanto, mesmo com
tais confrontos, muitos compreendem esse como sendo o
apogeu da própria civilização grega.
06 D
Apesar de representar um avanço na vida pública de
uma cidade, a democracia ateniense tinha aspectos que
se diferenciam da democracia atual: havia a exclusão de
mulheres, estrangeiros e escravos, e era exercida de forma
direta e não representativa.

07 A
A base do pensamento ocidental moderno deriva dos cos-
tumes e das tradições que nos foram passados pelos gre-
gos. Política, democracia, ética e filosofia são algumas das
contribuições dessa civilização.
08 C
A vida cívica e política na Grécia Antiga era bastante valo-
rizada e praticada pelo círculo restrito dos cidadãos, que
praticavam o ócio, o comércio e a filosofia.
09 A
A educação e a cultura eram disseminadas com grande
eloquência em Atenas, uma pólis voltada para o mundo,
um verdadeiro centro comercial e cultural da Grécia
Antiga.
10 D
A sociedade grega ateniense era essencialmente patriar-
cal e não necessariamente atrasada, pois era costume à
época o valor do homem em seu trabalho e da mulher nos
cuidados do lar.
11 D
Em Atenas, boa parte dos escravos eram provenientes de
regiões da Ásia Menor e da Trácia. Em geral, eram obtidos
como espólio de guerras contra diversos povos de origem
estrangeira. Os traficantes realizavam a compra dos inimi-
gos capturados e logo tratavam de oferecê-los em algum
ponto comercial lucrativo.
12 D
A democracia grega, e principalmente a exercida em Ate-
nas, era balizada no poder público presente entre o corpo
de cidadãos, instituições políticas e administrativas repre-
sentativas; a participação era direta, para aqueles que pos-
suíam direitos de cidadania.
Módulo 4
Evolução política na Antiguidade, sociedade romana na
Antiguidade e cultura clássica
Atividades para Sala
01 A
A queda do Império Romano do Ocidente foi provocada
por vários motivos, destacando-se as constantes invasões
de povos que viviam nas cercanias do Império os quais,
aos poucos, foram minando as defesas romanas até derru-
bar suas principais instituições.
LIVRO 1 | HISTÓRIA 1
02 C
Otávio usou uma estratégia para unir o Senado e o exér-
cito romanos sob sua autoridade centralizadora, porém
deixando as principais instituições republicanas funcionar.
03 E
A república romana era dominada politicamente pelos
patrícios que monopolizavam o comando do Senado,
órgão máximo dessa forma de governo.
04 B
O modo de produção que norteou a Antiguidade Clássica
se chama modo de produção escravista, deixando claro
que a base eram os escravos obtidos por meio de várias
maneiras, entre elas como prisioneiros de guerra.
05 D
O imperador Constantino foi quem acabou concedendo,
espaço ao cristianismo de forma que a religião cristã, com
o tempo, ganhasse o status de religião oficial do mundo
romano.
06 B
A escravidão entre os antigos não implicava necessaria-
mente na realização de trabalhos que exigiam grande
esforço físico. Na Roma Antiga, por exemplo, a grande
quantidade de escravos permitia a um senhor destinar
alguns deles para tarefas bastante específicas.
07 B
A mitologia grega é riquíssima e exprimia os principais
valores cultuados pelos gregos, servindo de base para
vários temas inerentes ao cotidiano na Grécia Antiga.
08 B
A história de Roma pode ser analisada de forma lendária,
como abordou Virgílio, ou histórica, na qual Roma fora fun-
dada para ser uma cidade com proteção reforçada para
evitar fortes invasões.
09 D
O direito romano foi o principal legado deixado para a
modernidade. Toda a base do nosso direito atual provém
de normas jurídicas romanas e princípios bem definidos
por seus brilhantes juristas.
Atividades Propostas
01 C
O Império Romano do Ocidente foi destruído por uma
série de fatores que abalaram suas estruturas, destacan-
do-se: as invasões bárbaras, a crise no escravismo, a fome,
a anarquia reinante no exército e, por fim, uma forte crise
econômica.
Pré-Vestibular | 5
 LIVRO 1 | HISTÓRIA 1
02 D
A clientela romana era uma relação de dependência que
envolvia um patrício com alguém que lhe prestava serviço.
O termo clientelismo foi também empregado no Brasil, na
época da República Velha, para ressaltar as relações entre
políticos e coronéis com o eleitorado.
03 A
Um dos principais motivos da decadência do Império
Romano foi, sem dúvida, a desestruturação das proprie-
dades rurais, vítimas da crise do escravismo e da conse-
quente escassez de mão de obra.
04 D
A escravidão na Roma Antiga implicava uma quase abso-
luta redução dos direitos daqueles que estavam nessa
condição, convertidos em simples propriedades de seus
donos. Com o passar do tempo, os direitos dos escravos
aumentaram. Contudo, mesmo depois da manumissão
(manumissio), um escravo liberto não possuía muitos dos
direitos e privilégios dos cidadãos romanos.
05 C
As invasões bárbaras foram consequências da fragilidade
do exército romano, com várias crises e falta de profissio-
nalização; o fim da escravidão também foi fator crucial
para a derrocada do Império.
06 D
As contínuas campanhas empobreceram os pequenos
agricultores, que compunham grande parte do exército
romano. Cada vez mais pobres, eles eram obrigados a
vender suas terras e migrar para as cidades. O aumento da
concentração agrária nas mãos de latifundiários e a anexa-
ção de outros territórios, bem como o controle do Medi-
terrâneo, permitiu a criação de uma vasta rede comercial.
Além disso, as guerras geravam uma quantidade imensa
de prisioneiros, convertidos em escravos.
07 B
A vitória romana nas Guerras Púnicas; quando o Mar Medi-
terrâneo foi tomado dos cartagineses, acarretou a expres-
siva ampliação da utilização de mão de obra escrava pro-
veniente das conquistas.
08 A
O Coliseu era utilizado como palco de lutas de gladiado-
res, espetáculos com feras e até batalhas navais, pois esse
anfiteatro possuía um sistema que transformava a arena
em um grande lago. Tinha capacidade para receber até
noventa mil espectadores. Desde o período republicano,
6 | Pré-Vestibular
predominou em Roma o trabalho escravo. Os escravos,
oriundos de diferentes regiões dominadas pelos romanos
na Bacia do Mediterrâneo, foram utilizados tanto na pro-
dução agrária quanto nas atividades urbanas.
09 D
A questão sobre as perseguições aos cristãos, apresenta
certa inconformidade com os livros utilizados pelos vesti-
bulandos em Ensino Médio. Em várias obras pesquisadas,
nenhuma referência à letra D, que aparece como principal
causa das perseguições, é feita. Em contrapartida, a pene-
tração dos cristãos em setores administrativos, a desobe-
diência à divindade do imperador e a acusação por parte
dos romanos de que os cristãos realizavam rituais de cani-
balismo e orgias, aparecem em quase todas as obras e na
internet, inclusive.
10 B
Durante o período republicano (509-27 a.C.), os romanos
empreenderam diversas guerras, conquistaram vastas
regiões e subjugaram muitos povos, sendo uma parcela
significativa desses povos subjugada à escravidão. Milha-
res de escravos foram enviados à Roma e às regiões pró-
ximas e trabalharam nas mais diversas atividades, desta-
cando-se a agricultura nas propriedades da elite patrícia.
O desenvolvimento do escravismo determinou a retração
do trabalho livre e a marginalização da maior parte dos
plebeus.
11 B
A democracia é um dos principais valores destacados no
apogeu da história política das cidades gregas. Na cidade
de Atenas, coincide com o governo de Péricles e com o
estímulo à participação dos cidadãos. Em Roma, o período
de maior participação política dos cidadãos foi a república
(respública = “coisa” pública).
12 A
Com uma cultura religiosa pagã, foram muitos anos de luta
para Roma conseguir se transformar religiosamente e espi-
ritualmente até absorver por completo o cristianismo.
13 D
A família romana era excessivamente patriarcal, reser-
vando à mulher um papel secundário na hierarquia social.
14 B
O termo draconiano até hoje é usado para enaltecer os
juízes mais severos nas suas punições e tem profunda liga-
ção com a sistemática que concedeu as bases futuras aos
preceitos democráticos.

15 E
O texto remete à figura do grande filósofo Sócrates e de
sua base de pensamento que não se valia muito da escrita,
mas sim dos diálogos, sempre ricos de conteúdo e de pro-
blemáticas para aprimorar o homem.
16 B
A versão mitológica da guerra está contida nos poemas
épicos de Homero: Ilíada e Odisseia. Segundo essa ver-
são, a guerra se deu quando os aqueus atacaram Troia
para recuperar Helena, raptada por Páris.
17 B
A Ilíada é um poema extenso e possui uma grande quan-
tidade de personagens da mitologia grega. Homero assu-
mia que seus ouvintes estavam familiarizados com esses
mitos, o que pode causar confusão ao leitor moderno.
A Odisseia está centrada principalmente no herói grego
Odisseu e sua longa viagem para casa depois da queda
de Troia. Odisseu leva dez anos para chegar à sua terra
natal, Ítaca, depois da Guerra de Troia, que também havia
durado dez anos. Em sua ausência, presume-se que tenha
morrido, e sua esposa, Penélope, juntamente com seu
filho, Telêmaco, são obrigados a lidar com um grupo de
indisciplinados pretendentes.
18 B
Os sucessores de Alexandre fizeram o que puderam para
manter o helenismo vivo: gregos e macedônios foram
encorajados a emigrar para as novas cidades. Alexandria,
no Egito, teve um destino brilhante devido aos cuidados
dos ptolomaicos.
Módulo 5
Bárbaros, bizantinos e árabes, O mundo feudal e
A Igreja medieval
Atividades para Sala
01 E
A iconoclastia não aceitava a adoração de santos na forma
de imagens, o que abalou as bases da Igreja Católica no
Oriente, ocasionando o Cisma do Oriente ocorrido em 1054.
02 C
Uma característica marcante da civilização árabe era a
tolerância demonstrada com os povos dominados, além
da convivência pacífica, como exemplo temos a estadia de
sete séculos na Península Ibérica.
LIVRO 1 | HISTÓRIA 1
03 C
Não houve tão forte oposição ao teocentrismo, também
nem sempre houve adoção da cultura judaica como base
de pensamento.
04 A
O teocentrismo era a filosofia religiosa que predominava
durante a Idade Média na Europa Ocidental, aplicando as
ideias da Igreja e ditando a serem seguidas pela na socie-
dade europeia.
05 E
Qualquer instrumento utilizado pelos servos, tais como
forno, moinho e ferragem, era motivo para cobrança de um
tributo servil conhecido como banalidade.
06 B
O teocentrismo religioso deu força ao patriarcalismo, colo-
cando a mulher em um papel secundário.
07 D
O clero regular era fechado, enclausurado; produzia muita
cultura no interior dos mosteiros medievais, verdadeiros
cofres de guardar conhecimento, que eram administrados
pelas várias ordens religiosas existentes na Europa.
08 D
O mecanismo de adoração aos santos pela Igreja Cató-
lica derivou da influência do politeísmo romano que deu à
Igreja a oficialidade e com ela iniciou uma fase de cresci-
mento e apogeu político.
09 A
O teocentrismo foi a ideologia reinante na Idade Média
e deu à Igreja uma primazia que a conduziu ao topo do
poder na sociedade medieval.
Atividades Propostas
01 D
O islamismo é um culto monoteísta que foi introduzido na
Arábia pelo profeta Maomé e tem como livro sagrado o
Alcorão ou Corão.
02 E
A cultura árabe foi importante para o Ocidente notada-
mente na arquitetura, na qual eles deixaram vários legados
para os ocidentais.
Pré-Vestibular | 7
 LIVRO 1 | HISTÓRIA 1
03 D
O Grande Cisma do Oriente, ocorrido em 1054, dividiu
a Igreja Católica em lados oponentes, a Igreja Católica
Apostólica Romana e a Igreja Ortodoxa.
04 D
Maomé começa a ser perseguido e tem que emigrar para
a cidade de Medina no ano de 622. Esse acontecimento
ficou conhecido como Hégira e marca o início do calen-
dário muçulmano. Em Medina, Maomé é bem acolhido
e reconhecido como líder religioso. Consegue unificar
e estabelecer a paz entre as tribos árabes e implanta a
religião monoteísta. Ao retornar para Meca, consegue
implantar a religião muçulmana que passa a ser aceita e
começa a se expandir pela Península Arábica.
05 E
A riqueza adquirida nos monastérios com a confecção de
santos (ícones) acabou atraindo para essas abadias dezenas
de jovens que não viam esperança em outros lugares de sua
sociedade, desarticulando a força militar e campestre.
06 B
No Império Bizantino, havia uma grande diversidade de
gêneros cultivados nas letras: discursos, diálogos, poe-
mas, epigramas, obras epistolares etc., estes eram larga-
mente conhecidos nos séculos IV-VI. A influência da Teo-
logia traduzia-se na literatura pelo aparecimento de um
novo gênero, a hagiografia, chamada a desempenhar um
importante papel ideológico devido à sua acessibilidade.
As descrições da vida dos santos exaltavam o desapego
de si próprio, o ascetismo e uma paciência infinita que
Deus devia recompensar após a morte.
07 D
A vida do servo no feudalismo era marcada pela opressão,
obediência e alta tributação.
08 D
Foram características inerentes ao feudalismo a frag-
mentação do poder político, a autonomia dos feudos e a
influência da ideologia opressora da Igreja Católica.
09 B
O feudalismo foi um modo de produção que vigorou na
Europa Ocidental durante a Idade Média e que se carac-
terizou pelas relações servis de produção. Possuía origens
romanas: clientela – relação de dependência pessoal entre
indivíduos; colonato – fixação do colono na terra; preca-
rium – entrega de terras a um grande senhor em troca de
proteção; villa – unidades econômicas (grandes proprie-
dades agrárias), e germânicas: economia agropastoril;
comitatus: relações de fidelidade entre o chefe e seus
guerreiros; beneficium: concessões de terras em troca de
fidelidade; descentralização política.
8 | Pré-Vestibular
10 C
A maior proprietária de terras durante a estrutura feudal
foi a Igreja que, mesmo usando a mensagem do amor fra-
ternal, dominou a sociedade de forma opressora por meio
do medo e de imposições tributárias, gerando uma pro-
funda confusão entre o espaço público e privado.
11 C
São características inerentes ao feudalismo o poder do
clero da nobreza e, na sociedade, a servidão no campo e a
descentralização do poder político.
12 B
Os camponeses viviam como servos ligados à terra, opri-
midos e com uma alta carga tributária a cumprir.
13 D
A Igreja também tinha grande poder econômico, pois
possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos
trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram res-
ponsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam
grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.
14 C
Quando surgiram as primeiras ordens religiosas na Europa
Ocidental, os regulamentos impunham algumas condições
severas aos monges reclusos, tais como o celibato, a reclu-
são, o silêncio e o trabalho (dentro dos mosteiros), o que
não deixava de ser inédito à época, pois o trabalho braçal
era pouco valorizado pelas classes dominantes.
15 A
“Que nenhum cristão mate outro cristão”, essa foi a sen-
tença ordenada pelo bispo de Narbona, lançada em 1054,
que serviu para estimular ainda mais a implantação da Paz
de Deus. A sociedade europeia, no que Marc Bloch cha-
mou de a primeira fase do feudalismo, era essencialmente
guerreira, violenta e turbulenta.
16 B
Muitos estudiosos, acreditam que o sucesso desta nova
religião deve muito à simplificação operada em Jerusa-
lém, e que com essa revolução, liderada principalmente
por Paulo de Tarso, a qual contradizia a tradição judaica,
estavam reunidas as condições necessárias para expansão
desta nova fé.
17 B
Dentro dos mosteiros medievais estavam concentrados
o domínio e a produção cultural do Período Medieval,
dando a estas instituições poderes semelhantes à estru-
tura dos feudos onde nobreza e clero detinham o poder
por meio do monopólio do conhecimento.

18 B
Procura justificar e legitimar a sociedade feudal com distin-
ções de classes e poder social.
Baixa Idade Média e cultura
Módulo 6 medieval
Atividades para Sala
01 A
Com o declínio das estruturas feudais, ocorreu simultanea-
mente a queda do poder da Igreja e o aumento da valori-
zação da razão como método de pensamento.
02 E
Um dos feitos do movimento cruzadista foi o alargamento
do intercâmbio entre as culturas do Ocidente e do Oriente.
03 E
A principal característica política do feudalismo foi a
descentralização do poder entre reis e senhores feudais,
dando origem ao localismo político e ao poder regional.
04 E
As catástrofes naturais, as epidemias e as guerras eram
motivos de afirmação por parte da Igreja Católica que os
considerava castigos divinos, reforçando o pensamento
teocêntrico reinante naquela época.
05 D
Didaticamente, a Idade Média pode ser dividida em Alta
e Baixa Idade Média. Durante o primeiro período, prevale-
ceu o pensamento teocêntrico, enquanto na fase seguinte
a razão e o antropocentrismo ganharam espaço.
06 D
Quando surgiu o renascimento cultural, os pensadores
renascentistas denominaram o período anterior de Idade
Média, muitas vezes chamada de Idade das Trevas.
Atividades Propostas
01 B
Se o movimento cruzadista não obteve êxito, no aspecto mili-
tar e religioso, obteve totalmente no aspecto econômico, ao
expulsar os árabes do controle do Mar Mediterrâneo.
02 D
A Baixa Idade Média é o período da história medieval
que vai do século XIII ao XV. Corresponde à fase em que
as principais características da Idade Média, entre elas o
LIVRO 1 | HISTÓRIA 1
feudalismo, estavam em transição, ou seja, é uma época
em que o sistema feudal estava entrando em crise. Mui-
tas mudanças econômicas, religiosas, políticas e culturais
ocorrem nessa fase.
03 C
O século XIII representou uma época de avanços tecno-
lógicos na área agrícola. O desenvolvimento do arado de
ferro com rodas, do moinho hidráulico e a utilização da
atrelagem dos animais (bois e cavalos) pelo peito repre-
sentaram uma evolução agrícola importante, trazendo um
aumento significativo na produção dos gêneros agrícolas.
04 D
As corporações de ofício foram as primeiras manifestações
de uma tendência pré-capitalista ou de um capitalismo pri-
mitivo que já acrescentava ao produto fabricado o lucro,
representando a força do trabalho.
05 D
O declínio do feudalismo pode ser percebido pelo
aumento populacional, pela fuga dos servos, pelas rebe-
liões no campo e pelas tendências centralizadoras do
poder político, nas regiões europeias, a partir do século XI.
06 C
As atividades comerciais restabeleceram o uso regular da
moeda. Logo, diferentes moedas circulavam nas feiras
e nos núcleos urbanos, provenientes de vários feudos e
regiões da Europa. Essa variedade criou a necessidade do
câmbio, isto é, da troca de moedas. Os que se dedicavam
a ele eram chamados de cambistas.
07 D
A partir do século XII, diversos agentes sociais reivindica-
riam o conhecimento de habilidades que só eram possí-
veis com o domínio da leitura e da escrita. Paralelamente,
a burguesia também fazia semelhante reivindicação com o
intuito de calcular seus lucros, elaborar contratos e redigir
letras de câmbio.
08 B
As primeiras universidades foram surgindo de forma
espontânea e agregavam indivíduos de diferentes origens.
Com relação a essa imensa diversidade, é importante res-
saltar que o conhecimento científico produzido pelos ára-
bes e bizantinos também foram de fundamental importân-
cia para o desenvolvimento dos primeiros cursos a serem
lecionados.
09 A
Santo Agostinho construiu argumentações capazes de
sustentar e explicar as verdades religiosas. Algum tempo
depois, São Tomás de Aquino, professor da Universidade
de Paris e um dos mais importantes doutores da história da
Igreja, reuniu o saber medieval na obra Suma teológica.
Pré-Vestibular | 9
 LIVRO 1 | HISTÓRIA 1

10 A
A partir do século XII, começou a afirmar-se na França
um novo estilo, batizado posteriormente com o nome de
gótico. Introduzindo uma nova técnica de construção - o
arco ogival -, o estilo gótico disseminou-se com a edifi-
cação de enormes catedrais, que passaram a simbolizar a
riqueza das novas cidades.

11 A
A arquitetura gótica caracterizava-se pela suntuosidade,
elegância nos traços, muita luz e inspirações espirituais
dos seus idealizadores.

12 B
A escolástica, união de fé e razão, norteou os princípios
filosóficos, principalmente durante a fase final do período
medieval.

10 | Pré-Vestibular