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Conceito: o que é a ação penal? INSTRUMENTO QUE DA INICIO AO PROCESSO PENAL através do qual o
ESTADO poderá exerceu seu ius puniendi;
b) Interesse de agir
Caracterizado pelo binômio: necessidade e adequação
Outros colocam: utilidade (trinômio);
Utilidade: demanda penal – deve poder trazer um resultado útil para quem ajuíza a demanda;
Utilidade esta traduzida na própria necessidade;
Sempre preciso do judiciário para fazer valer o ius puniendi dificilmente essa sentença não me será útil;
Alguns elencam a prescrição em perspectiva: utilidade do processo – MAS NÃO ACEITA
PELOS TRIBUNAIS
Prazo prescricional próximo a ocorrer – o membro do MP deixaria de ajuizar a ação penal
entendendo que a ação não teria mais utilidade, pois a prescrição ocorreria
Seria inútil, sem utilidade;
Muitos alegaram que não haveria interesse = mas esse entendimento não foi acolhido: pena
hipotética: prescrição hipotética;
3 condição:
Legitimidade ad causam: passiva e ativa
Figurar como autor e réu no processo;
Pertinência subjetiva para a demanda;
Quem figura como autor: a quem é conferida a prerrogativa de ajuizar a demanda: MP,
vitima (representante, sucessores);
Réu: aquele que praticou a infração penal;
Principio da pessoalidade;
Ativa: ajuíza a ação;
Passiva: infrator – intranscendencia da pena/ pessoalidade da pena: só ele pode receber a pena;
Parcela doutrinaria: que adota o entendimento que a justa causa = requisito para recebimento mas não
se trata de 4 elemento;
395 do CPP – consta que a denuncia ou queixa será rejeitada quando:
Inepta/ faltar pressuposto ou condição de ação/ faltar justa causa;
Se há inciso próprio falando da justa causa = legislador entendeu que a justa causa não será condição da
ação – não haveria necessidade desse inciso III;
Legislador criou esse inciso – ele a desvinculou das condições da ação;
Não há entendimento pacifico;
CONDICIONADA:
Depende de anuência de alguém:
Condição de procedibilidade = autorização para que possa processar;
A REPRESENTACAO DO OFENDIDO: não pode ajuizar a ação penal sem que haja a representação do
ofendido;
REQUISICAO DO MINISTRO DA JUSTIÇA: hipóteses excepcionais; nestes casos há necessidade de
autorização;
b) Privada
Se divide em:
EXCLUSIVA: maioria dos casos; modalidade de ação em que cabe ao ofendido a titularidade da ação
contra o infrator – processar o infrator; este direito passa aos sucessores;
PERSONALÍSSIMA: este direito no caso de morte não passa aos sucessores; EXTINGE a punibilidade se a
vitima morre;
SUBSIDIARIA DA PUBLICA: hipótese excepcional pois o crime: ação penal publica, mas o MP fica inerte,
surge a vitima a possibilidade de ajuizar uma ação penal privada no lugar da publica;
Artigo 29 do CPP;
Princípios:
Obrigatoriedade – dever; mitigado pela lei dos juizados = transação penal; acordo entre MP e infrator
por meio do qual o infrator se compromete a cumprir pena restritiva de direitos e em troca disso o MP
não oferece a denuncia;
Indisponibilidade – não pode abrir mão da ação penal; precisa continuar com a ação penal ajuizada;
Divisibilidade – o MP pode fracionar o exercicio da ação penal; não esta obrigado a processar todos ao
mesmo tempo;
Abrangência da representação:
INDIVISIVEL;
Lei Maria da Penha: violência domestica e familiar contra a mulher essa retratação só pode ser feita
em audiência especial perante o juiz;
Retratação da retratação:
Voltar atrás do ato de voltar atrás – oferece, se retrata, representa de novo;
PODE OCORRER – mas não pode ter havido a decadência;
Não pode ter havido a extinção da punibilidade;
Cabe retratação? PREVALECE O ENTENDIMENTO QUE NÃO CABE RETRATACAO – ato administrativo;
Doutrina majoritária;
AÇÃO PENAL PRIVADA EXCLUSIVA:
Legitimidade para ajuizar a queixa-crime:
Ofendido maior de 18 anos – próprio ofendido;
Menor de 18 anos ou incapaz – representante legal;
Óbito/ ausência: sucessores: CADI
Prazo: 6 meses;
Decadencial;
Inicia quando há ciência da autoria delitiva;
Prazo penal: conta a partir do próprio dia;
Inicia naquele dia mesmo;
No caso de óbito: começa a correr a partir do óbito – remanescente do prazo – o prazo que faltava;
Princípios:
Oportunidade – vitima ajuíza se quiser: oportunidade e conveniência;
Indivisibilidade: 48 do CPP – queixa quando qualquer dos autores do crime obriga a de todos;
Ou seja: precisa processar todos;
RENUNCIA:
Causa de extinção da punibilidade;
Só cabe na ação penal privada;
Não cabe na ação penal privada subsidiaria da publica;
Anterior ao AJUIZAMENTO DA AÇÃO PENAL – abre mão do direito de ajuizar a queixa;
Tácita ou expressa
Indivisível – se estende a todos;
Unilateral – não depende de aceitação;
PERDAO DO OFENDIDO:
Causa de extinção da punibilidade;
Só cabe na ação penal privada;
Não cabe na ação penal privada subsidiaria da publica;
POSTERIOR ao ajuizamento da ação penal – durante o processo
Vitima já ajuizou a queixa -> mas ela pode conceder ao querelado o perdão do ofendido
Tácito ou expresso
Indivisível:
Se um deles recusar – o direito de aceitar/ recursar: individual;
Bilateral = depende de aceitação;
Silencio – se em 3 dias não se manifestar: entende-se que o silencio importa anuência;
Judicial ou extrajudicial;
PEREMPCAO:
Causa de extinção da punibilidade;
Só cabe na ação penal privada;
Não cabe na ação penal privada subsidiaria da publica;
Punição em aspas – ao querelante negligente na condução da causa
Perempcao -> estão no artigo 600= do CPP
Não promove o andamento do processo por 30 dias seguidos;
Falecendo o querelante – não comparece em juízo para prosseguir no processo em 60 dias;
Não comparecer SEM MOTIVO JUSTIFICADO a ato do processo;
Deixa de formular o pedido de condenação nas alegações finais;
Se for pessoa jurídica = se extinguir sem deixar de sucessor;
Demanda cível com vista da reparação dos danos civis oriundos da pratica do delito;
Duas espécies:
a) Ação civil ex delicto propriamente dita/sentido estrito:
Ação de conhecimento movida no juízo cível para obtenção das reparação dos danos oriundos do crime;
Processo criminal ocorrendo; mas quer a reparação civil;
Usa essa ação buscando a reparação – ajuíza a ação e nessa ação:
Fato ocorreu/ quem praticou/ extensão do dano (...);
Outras hipóteses:
Absolvição que prove INEXISTIR O FATO
Absolvição que prove NÃO TER O AGENTE PARTICIPADO DO FATO
Faz coisa julgada no cível;
Não existe mais essa discussão; coisa julgada no cível e impede a rediscussão;
PRISÃO:
Privar a liberdade, tolher o direito de ir e vir, através do recolhimento da pessoa humana ao cárcere;
(Nucci, 2018);
Espécies:
a) Prisão extrapenal: prisão civil, militar;
Prisão civil: devedor de alimentos;
Prisão militar: transgressão disciplinar;
b) Prisão penal/sansão/ definitiva: ocorre para cumprimento de pena privatia de liberdade;
pressupõe a existência de uma sanção imposta;
Duas espécies de pena privativa de liberdade: reclusão e detenção;
Prisão simples – para as contravenções penais;
Regra: liberdade;
As pessoas só podem ser presas POR ORDEM FUNDAMENTADA DO JUIZ;
Fora isso, só se admite o flagrante como uma excepcional forma de prisão sem ordem judicial
antecipada;
Fomus comissi delicti + periculum libertatis = são os pressupostos gerais das medidas
cautelares;
PERICULUM LIBERTATIS:
Necessidade/urgência;
Perigo de dano/ risco com a liberdade;
PRISÃO/MEDIDA CAUTELAR:
Instrumental;
Provisória;
Excepcional;
Sem representar punição;
PRISÃO EM FLAGRANTE:
Flagrante: indica o delito atual, que está sendo perpetrado, que acabou de sê-lo ou que o foi
há tempo razoável;
Modalidade de prisão cautelar, de natureza administrativa;
Em se tratando de infrações de menor potencial ofensivo: poderá não ser necessária a formalização do
auto de prisão em flagrante. Desde que o individuo se comprometa a comparecer ao Juizado Especial
Criminal;
Natureza jurídica: controvérsia na doutrina; mas o entendimento QUE PREVALECE: é o de que a prisão
em flagrante se trata de prisão cautelar ao lado da prisão preventiva e temporária;
SUJEITO ATIVO: individuo que efetua a prisão de outro que se encontra em estado de flagrância;
Qualquer pessoa pode figurar como sujeito ativo – 301 CPP;
Flagrante facultativo: particulares tem a faculdade de efetuar a prisão de quem esteja em flagrante
delito;
Flagrante obrigatório: as autoridades policiais e seus agentes estão obrigados a realizar a prisão;
Sujeito passivo: aquele que sofre a captura; qualquer pessoa – mas há exceções;
Presidente da republica: apenas poderá ser preso após transito em julgado por infrações comuns;
Diplomatas estrangeiros: em decorrência de tratados ou convenções internacionais;
Membros do Congresso: após expedição do diploma apenas poderão ser presos em flagrante por
crimes inafiançáveis;
Magistrados: apenas podem ser presos por crime inafiançável;
Membros MP: prerrogativa simetria a dos magistrados;
Advogados: podem ser presos mas se for motivo ligado a profissão só em caso de crime inafiançável e
necessário a presença de representante da OAB;
Menores de 18 anos: são inimputáveis;
Motorista que presta pronto e integral socorro a vitima: o condutor do veiculo automotor envolvido em
acidente de transito com vitima não será preso em flagrante caso preste pronto e integral socorro a ela;
Espécies de flagrante:
Quem esta cometendo a infração penal;
Acaba de comete-la;
Perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou qualquer pessoa, situação que se faca
presumir ser autor da infração;
Encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papeis que facam presumir ser ele autor
da infração;
Doutrinariamente:
Flagrante próprio: que esta cometendo a infração ou acaba de cometer;
Flagrante improprio ou quase flagrante: perseguido, logo após, em situação que se faca presumir ser
autor da infração;
Flagrante presumido ou ficto: encontrado com instrumentos, armas, objetos, papeis que façam
presumir ser autor;
Flagrante preparado, provocado, crime de ensaio, delito de experiência ou delito putativo por obra do
agente provocador:
Agente insidiosamente levado a praticar uma infração penal;
Não admitido no ordenamento jurídico brasileiro;
Crime impossível;
REALIZADA a infração delito, deve ser formalizada e documentada nos moldes da Lei. LAVRATURA DO
AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE;
Observar:
Autoridade competente – circunscrição onde tenha ocorrido a captura mesmo que o crime
tenha sido praticado em localidade diversa.
Ouvir condutor e as testemunhas: ouvido condutor será entregue copia do termo e recibo
de entrega do preso. Testemunhas que acompanharam e presenciaram os fatos;
Interrogatório do preso;
Remessa do auto de prisão em flagrante a autoridade judiciaria;
Nota de culpa – entregue ao preso em 24 horas a ser contado da captura;
JUIZ:
Recebe o auto de prisão em flagrante pode:
Relaxar a prisão;
Converter a prisão em preventiva;
Conceder liberdade provisória;
PRISÃO PREVENTIVA:
Cabível em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal;
Medida cautelar de natureza pessoal;
Atenção a subsidiariedade: a prisão preventiva será decretada em ultimo caso – e que não
for cabível a sua substituição por outra medida cautelar;
Só pode ser decretada em ultima circunstancia quando nenhuma outra medida cautelar
atender a finalidade legal que se busca com a sua decretação;
1) Crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos;
Deve-se avaliar as causas de aumento e diminuição de pena;
3) Crimes que envolvam violência domestica e familiar como forma de garantir a execução das
medidas protetivas de urgência;
Além da mulher: criança, adolescente, idoso, enfermo, pessoa com deficiência;
4) Duvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer os elementos suficientes
para esclarece-la;
Devendo ser colocado em liberdade após a identificação;
Salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da prisa;
Urgência x contraditório:
Toda prisão é em sua essência URGENTE; e o perigo da ineficácia da medida também vai sempre estar
presente nos casos de preventiva; DISPENSANDO O CONTRADITORIO PREVIO;
PRISÃO DOMICILIAR:
Diversa do recolhimento domiciliar: medida cautelar mais branda; sujeita o individuo a permanecer em
casa durante o período noturno e nos dias de folga, quando o investigado ou acusado tenha residência e
trabalhos fixos;
LIBERDADE PROVISÓRIA:
Se não estiverem presentes os requisitos que autorizem a decretação da prisão preventiva, o juiz deve
conceder liberdade provisória, impondo se for o caso medidas cautelares;
1) Quanto a fiança:
Liberdade provisória sem fiança: nas hipóteses de discriminantes do inciso I a III do artigo 23 do
CP;
Em razão da situação financeira ou miserabilidade jurídica do agente (todavia, o agente fica
sujeito as obrigações impostas quando há a sua prestação: como o comparecimento perante a
autoridade, previa comunicação de mudança de endereço);
2) Possibilidade de concessão:
Liberdade provisória obrigatória: hipóteses em contrario sensu em que a fiança não é vedada;
Em se tratando de crimes que não seja aplicada pena restritiva de liberdade e de infrações de
menor potencial ofensivo (se o agente assumir o compromisso de comparecer ao ajuizado)
deve ficar em liberdade provisória.
PRISÃO TEMPORARIA:
Prisão cautelar que tem como finalidade e primordial AUXILIAR a investigação de infrações penais
graves;
Momento e legitimidade:
Somente pode ser decretada durante o inquérito policial ou até mesmo antes dele;
Somente pode ser decretada pelo juiz em face da representação da autoridade policial ou
de requerimento do MP;
Pressupostos/requisitos:
Entendimento amplamente majoritário: existe necessidade da presença do inciso III – que traz o FOMUS
COMISSI DELICTI e pelo menos um dos outros dois incisos (a ou b) que representam o PERICULUM
LIBERTATIS;
PROCEDIMENTO:
A prisão pode ser efetuada em qualquer dia e qualquer hora - respeitadas as restrições relatovas a
inviolabilidade do domicilio;
A prisão (quando não for em flagrante) depende de determinação judicial. A ORDEM DO JUIZ É
FORMALIZADA num mandado de prisão que pode ser cumprido em qualquer dia e hora.
O ingresso na residência – sem autorização do morador – só poderá acontecer por determinação judicial
e somente durante o dia. Chamada cláusula de reserva de jurisdição.