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Concurso Público para provimento no cargo de


PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL

COORDENADORIA GERAL DE GESTÃO DE TALENTOS


COORDENADORIA DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

CADERNO DE QUESTÕES OBJETIVAS E DISCURSIVAS


ATENÇÃO
1. A prova terá duração de 4 (quatro) horas e 30 (trinta) minutos, considerando, inclusive, a marcação do CARTÃO-RESPOSTA
e o preenchimento do CADERNO DE RESPOSTAS DEFINITIVO.
2. Quando autorizado o início da prova, confira atentamente este caderno que contém 60 (sessenta) questões de múltipla escolha,
cada uma com 4 (quatro) alternativas (A,B,C e D), e 03 (três) questões discursivas, distribuídas da seguinte forma:

3. Observe as seguintes recomendações relativas ao CARTÃO-RESPOSTA:


→ verifique, no seu cartão, o seu nome, o número de inscrição e o número de seu documento de identidade;
→ o CARTÃO-RESPOSTA será o único documento válido para correção eletrônica através de leitura ótica, e seu preenchimento
e respectiva assinatura são de inteira responsabilidade do candidato;
→ a maneira correta de marcação das respostas é cobrir, fortemente, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta, o
espaço correspondente à letra a ser assinalada, para assegurar a perfeita leitura ótica.
4. Não haverá substituição parcial ou integral do CARTÃO-RESPOSTA, por erro do candidato.
5. O candidato será automaticamente excluído do certame se for surpreendido:
→ utilizando-se, no decorrer da prova, de qualquer tipo de consulta a material impresso, anotações ou similares, ou em
comunicação verbal, escrita, ou gestual, com outro candidato;
→ utilizando aparelhos eletrônicos, tais como: telefone celular, bip, walkman, rádio receptor/transmissor, gravador, agenda eletrô-
nica, notebook, calculadora, palmtop, relógio digital com receptor ou qualquer outro meio de comunicação ativa ou passiva. O
telefone celular deverá permanecer desligado, desde o momento da entrada no local de prova, até a retirada do candidato
do respectivo local.
6. No CADERNO DE RESPOSTAS DEFINITIVO para a prova discursiva, utilize caneta esferográfica de tinta azul ou preta.
6.1 Não assine e nem faça qualquer tipo de marcação que possa identificar o candidato no CADERNO DE RESPOSTAS
DEFINITIVO.
6.2 Ao terminar a prova discursiva, destaque o canhoto. Ele é seu comprovante e contém o código criptografado identificador de sua prova.
7. O candidato somente poderá se retirar definitivamente do recinto de realização da prova, entregando o CARTÃO-RESPOSTA
devidamente assinado, e o CADERNO DE RESPOSTAS DEFINITIVO após decorrida 1 (uma) hora do início da prova. No
entanto, só poderá levar o CADERNO DE QUESTÕES se deixar a sala faltando 15 (quinze) minutos para o término do exame.
Os exemplares não levados serão eliminados.
7.1 o candidato que se retirar da sala de prova, antes do horário autorizado para levar o CADERNO DE QUESTÕES, não poderá retornar
à sala para este fim.
8. Os três últimos candidatos deverão permanecer em sala, sendo liberados somente quando todos tiverem concluído a
prova ou o tempo tenha se esgotado e tenham sido entregues todos os CARTÕES-RESPOSTA e os CADERNOS DE RESPOS-
TAS DEFINITIVOS da prova discursiva, sendo obrigatório o registro dos seus nomes na ata de aplicação de prova.

9. O fiscal não está autorizado a alterar quaisquer dessas instruções.

10. O gabarito da prova será publicado no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro, no segundo dia útil seguinte ao de realização
da prova, estando disponível também, no site concursos.rio.rj.gov.br .

2011 Boa Prova!

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LÍNGUA PORTUGUESA 03. Em “... que espera que o descubramos...”, no quarto


Texto: Da solidão parágrafo, o pronome pessoal em destaque representa
Há muitas pessoas que sofrem do mal da solidão. a seguinte forma nominal anteriormente expressa:
Basta que em redor delas se arme o silêncio, que não se (A) violência
manifeste aos seus olhos nenhuma presença humana,
para que delas se apodere imensa angústia: como se o (B) frivolidade
peso do céu desabasse sobre a sua cabeça, como se (C) mundo
dos horizontes se levantasse o anúncio do fim do mundo.
(D) respeito
No entanto, haverá na terra verdadeira solidão? Não
estamos todos cercados por inúmeros objetos, por infini-
tas formas da Natureza e o nosso mundo particular não está 04. “No entanto, haverá na terra verdadeira solidão?”
cheio de lembranças, de sonhos, de raciocínios, de ideias, (segundo parágrafo). Constata-se a mesma relação
que impedem uma total solidão? de sentido expressa pelo conectivo em destaque em:
Tudo é vivo e tudo fala, em redor de nós, embora (A) O administrador afirma que o hospital funciona bem,
com vida e voz que não são humanas, mas que podemos
contudo as falhas no atendimento são evidentes.
aprender a escutar, porque muitas vezes essa linguagem
secreta ajuda a esclarecer o nosso próprio mistério. [...] (B) Temos obrigação de votar com consciência, pois
Tudo palpita em redor de nós, e é como um dever de desejamos o melhor para todos.
amor aplicarmos o ouvido, a vista, o coração a essa infinida- (C) Participaram da festividade não apenas os morado-
de de formas naturais ou artificiais que encerram seu segre- res da vila, mas também aqueles dos arredores.
do, suas memórias, suas silenciosas experiências. A rosa
que se despede de si mesma, o espelho onde pousa o (D) Nossa família é sempre muito unida, portanto não
nosso rosto, a fronha por onde se desenham os sonhos de há motivo para temer a solidão.
quem dorme, tudo, tudo é um mundo com passado, presen-
te, futuro, pelo qual transitamos atentos ou distraídos. Mun- 05. Em “... o nosso mundo particular não está cheio de
do delicado, que não se impõe com violência: que aceita a
lembranças, de sonhos, de raciocínios, de ideias...”
nossa frivolidade ou o nosso respeito; que espera que o
(segundo parágrafo) as vírgulas são empregadas para:
descubramos, sem anunciar nem pretender prevalecer; que
pode ficar para sempre ignorado, sem que por isso deixe de (A) realçar elementos que exercem funções sintáti-
existir; que não faz da sua presença um anúncio exigente cas diversas
“Estou aqui! estou aqui!”. Mas, concentrado em sua essên-
cia, só se revela quando os nossos sentidos estão aptos (B) indicar supressão de um verbo
para descobrirem. E que em silêncio nos oferece sua múlti- (C) isolar adjuntos adverbiais antecipados
pla companhia, generosa e invisível.
(D) separar elementos que exercem a mesma função
(Cecília Meireles. “Da solidão” IN: Escolha o seu sonho. Rio de
sintática
Janeiro: Record, s/data. Páginas 35 – 37. Excerto adaptado.)

Responda às questões da prova com base na com- 06. “Basta que em redor delas se arme o silêncio...”
preensão do texto. (primeiro parágrafo). Nesse segmento, a autora op-
01. A intenção da autora, ao se servir da primeira pessoa tou por uma construção na qual, contrariando a ordem
do plural ao longo da crônica, é: direta da frase, o verbo é anteposto ao sujeito. Isso
(A) ocultar ao leitor a rispidez da imposição de suas também se verifica em:
ideias com essa fórmula de cortesia
(A) “E que em silêncio nos oferece sua múltipla com-
(B) destacar o poder de sua função de escritora panhia, generosa e invisível...”
(C) provocar a impressão de que as ideias que expõe
(B) “Tudo palpita em redor de nós...”
são compartilhadas pelo leitor
(D) dirigir-se cerimoniosamente ao leitor, tratando-o (C) “... como se dos horizontes se levantasse o anún-
com deferência enfática cio do fim do mundo...”
(D) “... essa linguagem secreta ajuda a esclarecer o
02. Trata-se de um texto literário, no qual importa não ape-
nas o que é dito, mas o modo como é dito. Assim, nosso próprio mistério...”
observa-se que as perguntas formuladas no segun-
do parágrafo cumprem o objetivo de: 07. Não há mais acento em ideias, porém ainda se usa
(A) atenuar a expressão do pensamento que será em distraído. Segundo o atual Acordo Ortográfico, a
desenvolvido a seguir e que coincide com o fato série em que nenhuma das palavras deve receber
constatado no primeiro parágrafo acento gráfico é:
(B) despertar a curiosidade do leitor, camuflando uma
(A) tem, mantem, creem, Xerem
declaração que se contrapõe ao expresso no
primeiro parágrafo (B) voo, feiura, ruim, europeia
(C) desqualificar, por antecipação, o que será dito a seguir (C) forma, tunel, paranoia, Meier
(D) esclarecer e ratificar a constatação pela qual o (D) imã, benção, boleia, paraibano
texto é introduzido

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08. Em “A rosa que se despede de si mesma...” (quarto 12. Em um pote de vidro há 169 balas e em outro há 247.
parágrafo) ocorre transferência de atributos humanos A quantidade de balas que deve ser tirada do segundo
pote e colocada no primeiro, de forma que os dois potes
a seres inanimados, o que também se verifica em:
fiquem com a mesma quantidade de balas, é igual a:
(A) “Rio lento de várzea, / vou agora ainda mais lento, / (A) 37
que agora minhas águas / de tanta lama me pesam...” (B) 39
(B) “Não direi que assisti às alvoradas do Romantis- (C) 41
mo, não direi que também eu fui fazer poesia...” (D) 45
(C) “Músicas passam... e delas, como se a cor ga-
13. Tetraedro regular é um sólido geométrico formado por
nhasse ritmos preciosos, parece se desprender,
quatro triângulos equiláteros. A tabela abaixo mostra a
se difundir uma harmonia azul, azul...” representação de um tetraedro e quatro figuras pla-
(D) “Quando ele nasceu, nasceu de birra / Barro ao invés nas formadas com os quatro triângulos da superfície
de incenso e mirra / Cordão cortado com gilete.” do tetraedro.

09. Sabe-se que, como regra geral, o verbo varia para con- Tetraedo Figura 1 Figura 2
formar-se ao número e à pessoa do sujeito, mas há
casos que fogem a essa regra. A frase correta quanto
à concordância verbal é:
(A) Basta dois filhos para o casal lastimar os mo-
mentos de solidão perdidos.
(B) Faz muitos anos que se procura fugir da solidão Figura 3 Figura 4
indo ao shopping.
(C) Deve existir outros motivos para as pessoas
sofrerem por angústia.
(D) Sobrou do romance apenas lágrimas de deses-
pero por saudade e solidão.
Representam a planificação de um tetraedro regular,
10. As orações “... sem anunciar nem pretender prevale- apenas as figuras de número:
cer...” (quarto parágrafo) unem-se, sendo estabelecida (A) 1 e 3
entre elas a seguinte relação de sentido: (B) 1 e 4
(A) explicação (C) 2 e 3
(B) conclusão (D) 2 e 4
(C) oposição 14. Uma lanchonete oferece 6 tipos de sanduíches, 3 tipos
(D) adição de doces e 4 tipos de refrescos. O número máximo de
lanches distintos com um sanduíche, um doce e um
refresco, nessa lanchonete, é igual a:
MATEMÁTICA (A) 72
(B) 54
11. Várias caixas iguais com formato de um cubo foram (C) 28
empilhadas no canto de duas paredes conforme mostra (D) 13
a figura abaixo.
15. Observe os quadrados abaixo:

Figura 1 Figura 2
O quadrado da figura 1 é chamado de mágico por-
que, somando-se os três números de cada hori-
zontal, de cada vertical ou de cada diagonal, o re-
sultado é sempre o mesmo.
A quantidade total de caixas empilhadas é igual a: Para que o quadrado da figura 2 também seja mágico, o
valor de X deve ser igual a:
(A) 19
(A) 3
(B) 28
(B) 4
(C) 30
(C) 5
(D) 36
(D) 6

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16. Colocando em cada quadradinho da expressão abaixo, 20. Na malha quadriculada abaixo, cada lado de um dos
um sinal de adição (+), subtração (–), multiplicação (x) 24 quadradinhos mede 1 cm.
ou divisão (÷), a expressão fica correta.

A sequência de sinais a ser colocada nos


quadradinhos é:
(A) -, +, ÷, +, x

(B) + , -, x, +, ÷ Um aluno pretende ampliar o retângulo ABCD acima


de modo que sua área fique multiplicada por 9. Após a
(C) -, +, ÷, x, + ampliação, o perímetro do retângulo, em cm, será igual a:
(A) 144
(D) +, +, x, - ÷
(B) 108
17. Um professor levou para a sala de aula uma embala- (C) 54
gem com a forma de um paralelepípedo.
(D) 36

ATUALIDADES

21. Nas eleições de 2010, os brasileiros tiveram mais

Com esta embalagem, o professor demonstrou aos uma oportunidade de eleger novos senadores e de-
alunos que esse sólido possui o seguinte número de putados federais. Essa representação está organiza-
arestas:
da de modo a garantir a participação de todas as uni-
(A) 6
dades federativas no poder nacional. São critérios que
(B) 9
definem os quantitativos de parlamentares que cada
(C) 12
(D) 15 unidade federativa tem direito no Senado e na Câmara
dos Deputados Federais, respectivamente:
18. Utilizando sempre 6 quadradinhos podem ser forma-
dos somente dois retângulos diferentes, conforme (A) um – proporcional ao número de municípios
mostram as figuras abaixo:
(B) dois – proporcional ao número de eleitores
(C) três – proporcional ao tamanho da população
Com exatamente 24 quadradinhos pode-se formar, no (D) quatro – proporcional ao tamanho da economia
máximo, o seguinte número de retângulos distintos:
(A) 6
22. O Brasil vem consolidando uma posição cada vez mais
(B) 5
expressiva no cenário geopolítico e econômico mun-
(C) 4
dial e foi, por isso, incluído no grupo conhecido como
(D) 3
BRIC, iniciais para Brasil, Rússia, Índia e China. Esses
19. A figura abaixo representa um círculo dividido em 8
países destacam-se, principalmente, pelo fato de que,
partes iguais.
segundo projeções estatísticas, estarão entre as seis
maiores economias mundiais até meados deste sé-
culo. O Brasil possui, dentre outras, a seguinte vantagem
em relação aos demais países do BRIC:
(A) formação de grandes empresas nacionais com
atuação global
Em relação à área total do círculo, cada uma dessas
partes representa o seguinte percentual: (B) possibilidade de significativa expansão das áreas
(A) 12,50% agricultáveis
(B) 12,75%
(C) mercado consumidor amplo e diversificado
(C) 14,25%
(D) 14,75% (D) grande extensão do território nacional

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23. “Segundo projeções do Instituto Brasileiro de Geografia 25. O aquecimento global é considerado por muitos como o
e Estatística, o Brasil tem duas décadas para aproveitar fenômeno mais marcante da relação sociedade-nature-
o “bônus demográfico”, quando mais gente trabalha e za em nossos dias. A principal fonte de emissão dos
gases apontados como causadores do aquecimento
contribui para a Previdência, garantindo recursos para
global está corretamente enunciada em:
sustentar os aposentados do futuro. A população eco-
(A) utilização de adubos químicos na agricultura
nomicamente ativa (de 15 a 64 anos) é hoje maior que
a de dependentes (crianças e aposentados).” (Época, (B) acúmulo de lixo e de esgoto não tratado
8 de novembro de 2010). Considerando a dinâmica (C) geração de energia em centrais nucleares
demográfica brasileira, pode-se afirmar que o término (D) queima de combustíveis fósseis
do “bônus demográfico” ocorrerá, principalmente, em
26. Paralelamente ao advento da Terceira Revolução In-
função do seguinte processo:
dustrial ocorreu um conjunto de mudanças na organi-
(A) aumento da expectativa de vida e correspondente zação do capitalismo contemporâneo, dando origem
elevação da proporção de idosos no conjunto dos ao atual modelo produtivo, conhecido como pós-
habitantes do país fordista ou toyotista. Assinale a alternativa que contém
uma característica correta desse novo modelo:
(B) elevação da taxa de natalidade e correspondente
(A) grandes unidades produtivas que realizam todas
aumento da proporção de jovens na sociedade
as etapas da produção
(C) redução dos índices de mortalidade infantil e cor-
(B) ampliação da oferta de empregos no setor indus-
respondente incremento do percentual de cri-
trial
anças na população
(C) produção diversificada e vinculada às demandas
(D) diminuição dos indicadores de saúde e assis- específicas do mercado
tência médica e correspondente declínio da po- (D) elevado índice de defeitos e de desperdício de
pulação economicamente ativa matéria-prima

24. O processo de favelização na cidade do Rio de Ja- 27. Uma característica marcante das relações internacionais
neiro possui várias causas socioeconômicas. Um das últimas décadas tem sido a formação de blocos
fator explicativo desse processo, e que representou econômicos reunindo diversos países de uma mes-
um estímulo à expansão dessas comunidades no ma região do mundo. Considerando esse quadro, o
bloco econômico que constitui uma zona de livre-
período apresentado na tabela abaixo, é:
comércio e o bloco que está na condição de união
aduaneira em processo de implantação são, respec-
tivamente:
(A) NAFTA – Mercosul
(B) ALADI – APEC
(C) União Européia – ASEAN
(D) ALCA - UNASUL

28. O termo subdesenvolvimento surgiu após a Segunda


Guerra Mundial, evidenciando as desigualdades
socioeconômicas entre as nações. Contudo, a visão
de que os países subdesenvolvidos formam um con-
(A) expansão dos programas públicos de financiamen- junto homogêneo é absolutamente falsa. Nos últimos
to habitacional, facilitando a aquisição de moradi- anos vem ganhando força uma denominação para fazer
as nos subúrbios cariocas referência aos países subdesenvolvidos industriali-
zados ou em fase de industrialização avançada, com
(B) precariedade dos transportes públicos, tornando pri-
mercados consumidores significativos e cujas eco-
mordial a residência próxima ao local de trabalho nomias respondem por uma parcela cada vez maior
(C) redução acentuada do emprego informal, impulsio- da economia mundial. Esses países vêm sendo cha-
nando o crédito bancário para a construção de resi- mados de:
dências populares (A) periféricos
(D) multipolaridade da localização industrial na cidade, (B) megablocos
favorecendo a formação de favelas com elevada pre- (C) integralistas
sença de operários (D) emergentes

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29. “O presidente da Autoridade Nacional da Palestina CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DE EDUCAÇÃO INFANTIL


(ANP), Mahmoud Abbas, reiterou ontem (21) o pedido 31. Kishimoto (2005) afirma que o brincar é
de que Israel cesse a construção dos assentamentos polissêmico. Isto quer dizer que o brincar tem
certas características, mesmo que a concepção do
na Cisjordânia e Jerusalém Leste. A Palestina brincar varie de cultura para cultura. A autora, citando
não aceitará a sugestão americana para retomar a Dóris Fromberg (1987), elenca as principais carac-
negociação direta.” (China Radio Internacional - terísticas dos jogos, as quais:
(A) são interessantes e livres; geralmente são ape-
http://portuguese.cri.cn - acesso em 22/11/2010).
nas extrinsecamente motivados; refletem a
O conflito entre palestinos e israelenses é um dos imaginação das crianças sendo fantasiosos e
mais significativos da geopolítica mundial dos últimos irreais; não são atividades escolares
(B) representam a realidade e atitudes; neles, a
sessenta anos. A causa principal dessa disputa está
criança é ativa; têm significado para quem brin-
relacionada ao fato de que esses dois povos: ca; são intrinsecamente motivados, mas
(A) possuem diferenças religiosas capazes de fomentar sujeitos a regras; possuem metas esponta-
neamente construídas
um ódio recíproco há mais de dois mil anos
(C) têm como objetivo principal a socialização;
(B) disputam o mesmo território como base para seus possuem regras previamente construídas; preci-
respectivos estados-nacionais sam de intervenção do adulto; abordam conhe-
cimentos específicos
(C) apresentam diferenças étnicas que vêm servindo (D) são submetidos a regras implícitas ou explícitas;
de base à política racista israelense há pelo menos possuem metas exclusivamente individuais;
dois séculos precisam de intervenção do adulto para construção
de regras; devem ser atividade dirigida
(D) competem pelo controle estratégico das grandes
32. Coelho e Pedrosa (2000), baseadas nos estudos de
jazidas de petróleo e gás natural da região Wallon, afirmam que as crianças de dois a três anos
de idade dão sinais de que estão construindo a função
30. Analise os dados da tabela abaixo: psicológica de representar. Concluem também que a
brincadeira/jogo do faz de conta favorece o desenvol-
vimento desta função psicológica em específico – a
de representar - porque esta brincadeira:
(A) reforça o pensamento concreto e sincrético da
criança, oferecendo brinquedos específicos que
dão sustentação ao objetivo da criança
(B) permite que as crianças compreendam mais
concretamente o mundo, expressando suas
intenções e preferências em situações diver-
sas na escola
(C) favorece a expressão livre e espontânea das
crianças colocando-as em contato com as ou-
tras crianças da turma de maneira prazerosa
(D) permite que as crianças comecem a diferenciar,
em seu pensamento, as relações entre as coisas
ou as situações vividas expandindo sua forma
de pensar
33. “Toda criança é sujeito ativo e nas suas interações está
o tempo todo significando e recriando o mundo ao seu
redor. A aprendizagem é a possibilidade de atribuir
O acesso às tecnologias da informação ocorre de for- sentido às suas experiências. Planejar inclui escutar a
ma socialmente desigual. Analisando a tabela, assi- criança para poder desenhar uma ação que amplie
suas possibilidades de produzir significados”.
nale a alternativa que contém uma característica que
A partir desta visão, Corsino (2009) indica características
justifica a posição dos países com maior percentual
do planejamento, as quais dirigem a atenção do pro-
de usuários com acesso à Internet: fessor ao construir situações de produção e apropriação
dos saberes. Essas características do planejamento são:
(A) população economicamente ativa (PEA) predomi-
(A) o inacabamento; a participação; a previsibili-
nantemente jovem
dade e imprevisibilidade; e a continuidade e o
(B) generosos subsídios estatais para a compra de encadeamento
linhas telefônicas (B) organização; sequenciação; previsibilidade;
descrição de materiais e atividades
(C) elevada renda média da maioria da população
(C) organização; construção coletiva entre os adultos res-
(D) rede da educação básica predominantemente ponsáveis; ferramenta pedagógica; lista de idéias
privada (D) estruturação; antecipação; descrição da rotina e ati-
vidades; referência escolar

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34. A Secretaria Municipal de Educação do Município do 38. Luis Persival Leme Brito (2005) discute conceitos como
Rio de Janeiro publicou em 2010 as “Orientações o de letramento, alfabetização, alfabetismo e cultura da
Curriculares para a Educação Infantil” com o intuito de escrita. O autor defende que, na educação infantil:
subsidiar o trabalho pedagógico das creches e pré- (A) as crianças devem desenhar e juntar letras, por
escolas do município. Este documento revela uma meio de atividades dirigidas, usando livros, revis-
proposta cuja concepção está centrada: tas, gibis, jornais e outros materiais impressos,
construindo assim seu processo de codificação e
(A) nas crianças decodificação de maneira ordenada
(B) nas relações e interações entre os envolvidos (B) deve haver preocupação com a sequência lógica
(C) nas ações do educador para planejamento da apresentação do sistema da escrita e da leitu-
(D) no currículo e conteúdos ra para que as crianças aprendam e estejam pre-
paradas para a alfabetização
35. A abordagem sociointeracionista tem influenciado (C) deve-se introduzir as letras, de maneira clara e
fortemente a educação infantil no Brasil com indi- sistemática, para que, ao dominá-las, as crian-
cações claras de que as ações da prática pedagógica ças comecem a escrever e dar sentido ao mundo
tanto na creche quanto na pré-escola, devem se da escrita
basear em: (D) deve-se construir as bases para que as crianças
(A) mediações constitutivas do sujeito possam participar criticamente da cultura escrita,
(B) tarefas variadas com atividades dirigidas conviver com a organização do discurso escrito e
experimentar as diferentes formas do mundo escrito
(C) experiências e aprendizagens individuais
(D) emoções, afetividade e atenção 39. “Segundo Vygotsky, a construção do pensamento e
da subjetividade é um processo cultural, e não uma
36. Campos e Coelho (2006) coordenaram uma pesquisa formação natural e universal da espécie humana”
para conhecer as percepções existentes a respeito (OLIVEIRA, 2002), isto porque esta construção
da qualidade da educação infantil em quatro estados acontece devido:
brasileiros. As opiniões dos envolvidos, pais e pro- (A) ao uso de instrumentos de dimensão material
fissionais das escolas, revelaram que, para eles, é muito
(B) à utilização da natureza sensorial e instintiva do
importante que as escolas de educação infantil “cui-
ser humano
dem bem das crianças”. As autoras defendem que há
duas interpretações sobre este “cuidar bem”. Uma delas (C) à possibilidade humana de partilhar significados
é a perspectiva predominantemente de custódia e a (D) à capacidade dos sujeitos individuais de cons-
outra perspectiva é, no sentido de garantir: truir e descobrir signos
(A) um lugar seguro para as crianças enquanto as 40. Froebel (1782-1852) pode ser considerado o “pai dos
mães trabalham jardins de infância” porque:
(B) a ordem, a limpeza e a disciplina rígida no ambiente (A) criou um espaço para crianças e adolescentes
da escola que divergia tanto das casas assistenciais, por
(C) a proteção, o respeito aos direitos básicos e zelo incluir uma dimensão pedagógica, quanto da
pelo bem estar das crianças escola, pois não tinha preocupação de modelar
as crianças
(D) uma postura estritamente de ensino de conteú-
dos, principalmente da alfabetização (B) valorizou a diminuição do tamanho de móveis e
objetos de modo a adaptá-los ao tamanho das
37. Kishimoto (2005) defende que o processo de crianças
letramento, vivido durante a educação infantil, deve ser (C) defendeu a organização da sala por meio de
concebido a partir de situações que têm intencionalidade, centros de interesse, estruturados em três
mas que devem acontecer em ambientes sem pres- eixos: observação, associação e expressão
são, com a participação ativa da criança. De acordo com
a autora, é correto afirmar que: (D) preconizou a observação rigorosa das crianças,
para que elas pudessem ser divididas em
(A) o brincar na educação infantil é uma maneira ilegí- turmas com características homogêneas
tima de fomentar o processo de letramento, dando
mais oportunidades para atividades livres e es- 41. Campos e Rosemberg (2009) escrevem que as
pontâneas, com direcionamento esporádico crianças têm direitos quando atendidas em creches.
Um deles é o direito à brincadeira e este se refere,
(B) a emergência do letramento depende de experiên- genericamente, a:
cias diversas e planejadas que deem subsídios
para o fazer e que este, por sua vez, promova (A) brincadeiras livres, espontâneas, sem
condições para o falar/dialogar, encorajando ainda direcionamento, mas com tempo definido para
a expressão gráfica e simbólica que as crianças não se dispersem
(B) brincadeiras em espaços interno e externo, mas
(C) o processo de letramento se dá por meio de ativi-
esse último somente quando as crianças de-
dades dirigidas e pré-estabelecidas, com exercí-
monstram ser capazes de se orientar sozinhas
cios para registro gráfico e por meio do manuseio
de livros e recursos impressos (C) brinquedos disponíveis e acessíveis em espaço
adequado e tempo flexível para brincadeiras
(D) as crianças se apropriam do uso da escrita e lei- participativas, iniciadas ou não pelas crianças
tura espontaneamente e à medida que crescem
e se desenvolvem em ambientes onde o currículo (D) atividades planejadas e estruturadas que usem
é aberto e flexível brinquedos que veiculem conhecimentos gerais e
específicos para os bebês e crianças pequenas

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PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL

42. Barbosa (2008) define as rotinas na educação infantil 46. Dias (2007) expõe uma proposta de educação
como categorias pedagógicas planejadas pelos estética e artística para crianças em unidades de edu-
responsáveis pelas unidades de educação infantil no cação infantil. Segundo a autora, a melhor forma de o
sentido de desenvolver os trabalhos cotidianos nessas professor trabalhar o processo de sensibilização
artística das crianças é:
instituições. A autora chama a atenção para o fato de
que as rotinas: (A) intensificando as atividades estéticas na unidade
de educação infantil, já que este tipo de formação
(A) têm sido bastante estudadas e explicitadas nas é restrito ao espaço escolar
teorias pedagógicas
(B) eximindo-se de elogiar conforme seu próprio
(B) costumam não ter relação com o projeto político- padrão estético e solicitando que as crianças
pedagógico das unidades mesmas falem a respeito de suas produções e
(C) são determinadas por questões legais e admi- das de seus colegas
nistrativas da unidade (C) estimulando a homogeneização das produções
das crianças, pois permite o desenvolvimento da
(D) são elementos de normatização da subjetividade
crítica através da comparação dos trabalhos
de crianças e adultos nas unidades
(D) criando um dia por semana para trabalhar cada
cor ou forma (o dia do amarelo, o dia do retângulo
43. De acordo com pesquisa realizada sobre as rotinas
e assim por diante)
em unidades de educação infantil em relação ao uso
do tempo, Barbosa (2008) refere que, na maioria 47. Os estudos da sociologia da infância indicam a
dessas unidades: necessidade de mudança no conceito de socialização.
(A) os tempos de transição entre uma atividade e De acordo com Martins Filho (2006, p. 18) e outros
outra geralmente eram bem trabalhados pelas autores contemporâneos, a socialização pode ser
educadoras entendida como um processo:
(B) as educadoras utilizavam canções para fazer a (A) reprodutivo e interpretativo
transição de uma atividade para outra (B) imposto e determinado
(C) as crianças costumavam discutir sobre o uso do (C) natural e funcional
tempo com os adultos (D) adaptativo e estruturante
(D) as atividades eram cronometradas, tendo um tem-
48. Guimarães (2009), inspirada em modelos italianos
po de duração previamente determinado
de educação infantil, ressalta a importância da orga-
nização do espaço com vistas à ampliação das possi-
44. Ao discorrer sobre o brinquedo ou jogo educativo, bilidades socializadoras e criativas das crianças. A
Kishimoto (2008), na obra “Jogo, brinquedo, brinca- autora defende que estes espaços devem ser flexí-
deira e a educação”, afirma que: veis, relacionais e instigadores, contribuindo para:
(A) o educador potencializa situações de aprendiza- (A) uma aprendizagem formal e organizada dos
gem à medida em que deixa as crianças brinca- conteúdos selecionados para a educação infantil
rem livremente (B) a execução do planejamento conforme previsto
(B) ao propor um brinquedo educativo às crianças, o com o corpo técnico da unidade
educador tem garantia de quais conhecimentos (C) o bem estar, segurança e todo o tipo de aprendi-
elas apreenderão zagem social, afetiva e cognitiva das crianças
(C) a função lúdica do brinquedo é propiciar diversão, (D) a seleção dos mobiliários determinando os lo-
prazer e até desprazer, quando escolhido volunta- cais para as atividades previstas
riamente
49. A Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro,
(D) o brincar livre é incompatível com a aprendizagem Gerência da Educação Infantil, elaborou um documen-
formal e necessária to para orientar os profissionais da rede municipal de
educação infantil sobre os procedimentos básicos
45. Oliveira (2002) propõe que a avaliação na educação para promoção da saúde nas unidades. Estas
infantil deva ser “ferramenta para o arranjo de boas orientações pretendem alertar sobre os cuidados
condições para o desenvolvimento de meninos e pessoais, com o ambiente, com a criança e ainda com
meninas, desde o nascimento”. Nesse sentido, a ava- a comunidade. Este documento tem a intenção de:
liação, deve ser constituída: (A) desenvolver ações pedagógicas com maior
ênfase nos cuidados das crianças
(A) pela apresentação de obstáculos e caminhos
emergentes nas trajetórias das crianças (B) fortalecer o trabalho com as crianças por meio de
relações interpessoais saudáveis
(B) pela descrição detalhada e cronológica de todos
(C) incluir procedimentos diários relativos aos
os avanços das crianças
cuidados das crianças e aos profissionais
(C) por meio de uma escala de méritos e valores com adoentados
o propósito de classificar as crianças (D) atender as necessidades das crianças e de suas
(D) por aspectos provisórios e permanentes rela- famílias com relação às doenças e ao acompa-
cionados as respostas das crianças no aqui nhamento do crescimento e desenvolvimento
e agora infantil

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50. De acordo com teorias psicogenéticas do desenvolvi- 54. Sobre os procedimentos de disciplina em sala, é
mento, a partir dos 3 anos de idade, a criança vivencia possível afirmar que o professor deve:
o processo de constituição do “eu”. Pode-se perceber (A) construir um ambiente moral apenas depois de
isto porque, nesta fase, a criança começa a se perce- condutas indisciplinadas das crianças
ber como indivíduo e a consolidar o uso dos pronomes
(B) ajudar as crianças a resolverem os conflitos,
na primeira pessoa: ganham relevância o EU e o MEU.
explorando as contradições existentes nas rela-
A partir daí, a criança intensifica a imitação (por admira- ções humanas
ção) e a capacidade de representação (de si e dos
outros). Sabendo disso, é interessante que as crianças (C) aumentar o tempo de espera para uma criança
nas creches e pré-escolas tenham a possibilidade de: ser atendida, quando ela não estiver se compor-
tando bem
(A) participar de atividades em grande grupo na
maior parte do dia produzindo trabalhos coletivos (D) estabelecer regras, mas não justificá-las, já que
crianças pequenas tem capacidade limitada de
(B) poder se olhar no espelho e ter outra perspectiva
compreensão
da sala
(C) entrar e sair da sala, quando menores em com- 55. De acordo com Barbosa e Horn (2008), a aprendiza-
panhia de adulto responsável, conforme seu gem só ocorre quando a experiência é significativa
desejo para todos os envolvidos e defendem que a peda-
(D) expressar-se em situações diversas podendo gogia de projetos é uma das muitas possibilidades
contribuir individualmente para o grupo de organizar as práticas educativas. As autoras afir-
mam que a pedagogia de projetos é interessante
51. Sobre o documento “Indicadores de Qualidade da em termos de organização pedagógica porque:
Educação Infantil” (MEC, 2009), é correto afirmar que: (A) as outras possibilidades de organização, como
(A) é composto por nove dimensões que abordam por exemplo, centros de interesse, limitam-se ao
diferentes aspectos espaço da sala
(B) propõe uma avaliação realizada exclusivamente (B) considera todo o planejamento feito pelo/a pro-
pela diretora e pelos professores fessor/a prevendo o caminho a ser percorrido e
(C) constitui-se em um processo de autoavaliação da os materiais a serem utilizados
Unidade de Educação Infantil (C) organiza o ambiente deixando-o bonito, ilustrado
(D) suas dimensões são avaliadas por meio de e atrativo para as crianças
notas de 1 a 10 (D) contempla uma visão multifacetada dos conheci-
mentos e das informações
52. Para Barbosa (2008), um dos elementos constitutivos LEGISLAÇÃO
das rotinas na educação infantil é a organização do
ambiente. Em relação a este tema, a autora recomenda: 56. A dona de casa Mariana procurou informações na
(A) construir o espaço junto com as crianças, bus- Secretaria Municipal de Educação de sua cidade para
cando projetar o ambiente com base na perspec- matricular, em 2011, Joane, de 3 (três) anos, e Jáder,
tiva das crianças e de suas medidas de 4 (quatro) anos, em creche e em pré-escola.
(B) organizar o ambiente de acordo com as plantas Mariana sabe que seus filhos têm direito à Educação
baixas, sugeridas por autores clássicos, como Infantil na rede pública de ensino, o que lhe é garantido:
Montessori, Freinet e Decroly (A) pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, no
(C) brincar com as crianças mais tempo no espaço Título I, das Disposições Preliminares
interno do que no externo, já que é mais fácil cuidar (B) pela Constituição Federal, art. 205, em redação
delas em ambientes fechados alterada pela Emenda Constitucional nº 11, de
(D) evitar mudanças no ambiente de forma que as 1996
crianças se sintam estáveis e seguras (C) pela Constituição Federal, art. 208, em redação
dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006
53. A respeito das interações e possibilidades de (D) pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, no
aprendizagens dos bebês, Oliveira (2002) afirma Título II, dos Direitos Fundamentais
que os bebês:
(A) agem de forma que dissocia afeto e cognição 57. A Educação Infantil, de acordo com a Lei de Diretrizes e
(B) antes de construírem uma lógica na ação, Bases da Educação, tem como finalidade complementar
constroem uma lógica narrativa a ação da família e da comunidade na educação inte-
gral da criança, em seus aspectos:
(C) nascem sem estruturas pré-adaptadas para se
relacionar com outros seres humanos (A) psicológico, cognitivo, motor e emocional
(D) são confrontados, desde o nascimento, com (B) intelectual, cognitivo, social e cidadão
construções materiais e não materiais das quais, (C) físico, intelectual, emocional e cultural
a princípio, não tem consciência (D) físico, psicológico, intelectual e social

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58. A formação dos profissionais da educação, para 59. Na Educação Infantil, o “conjunto de práticas que bus-
atender às especificidades do exercício de suas ati- cam articular as experiências e os saberes das crianças
vidades, terá como um dos seus princípios, entre com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio
cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de
outros:
modo a promover o desenvolvimento integral de crian-
(A) a garantia de efetiva participação na gestão da ças de 0 a 5 anos de idade” (Resolução CNE/CEB, nº 5,
escola, que permita a construção de de 17/12/2009), constitui-se como:
conhecimentos administrativos e pedagógicos (A) o princípio ético-político
(B) a presença de sólida formação básica, que (B) a função sociopedagógica
propicie o conhecimento dos fundamentos (C) a concepção de currículo
científicos e sociais de suas competências de (D) o planejamento didático
trabalho 60. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescen-
(C) o aperfeiçoamento de suas competências, em te, compete ao dirigente de estabelecimento de ensi-
formação continuada, incluindo licenciamento no fundamental a comunicação ao Conselho Tutelar
periódico para esse fim quando ocorrer:
(A) qualquer falta que o aluno tenha
(D) o aproveitamento de formação e de suas
(B) maus tratos envolvendo seus alunos
experiências anteriores, somente em instituições
de ensino (C) inadequação do aluno à escola
(D) indicação de doença contagiosa

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DE EDUCAÇÃO INFANTIL - QUESTÕES DISCURSIVAS

Leia o caso A e responda às questões 1 e 2.

CASO A

Enquanto o pessoal de apoio descarregava os materiais de consumo na entrada da unidade de Educação Infantil,
algumas crianças entre 4 e 5 anos observavam atentamente. Assim que os homens se distraíram, as crianças
aproximaram-se do material e fizeram comentário sobre as grandes caixas de papelão que embalavam as mercado-
rias ali deixadas. A professora da turma, que observava tudo a certa distância, aproveitou a oportunidade para
problematizar a situação e propor ao grupo pensar em alternativas para a utilização das caixas vazias. Várias suges-
tões foram dadas, até que uma criança disse:
“Vamos fazer um foguete para viajar ao espaço sideral”.
As crianças demonstraram grande interesse e curiosidade sobre a sugestão da/o colega.
(Texto adaptado da crônica “O aniversário da minha mãe e como mandar crianças para a lua”, de Boriollo e Betoni)

Resolva as questões 01 e 02 como se você fosse o(a) professor(a) desta turma.

01. Elabore um planejamento pedagógico para esta turma de forma a aproveitar o entusiasmo e curiosidade dos
meninos e das meninas sobre a sugestão dada pela criança. (20 pontos)

02. Articule o seu planejamento pedagógico, descrito na questão anterior, com as áreas do conhecimento e lingua-
gens do currículo. (10 pontos)

Leia o caso B e responda à questão 3.

CASO B

O dia a dia no berçário é um rebuliço só. Tanto rebuliço que, para o surgimento dele, foi um pulo. Esquisito? Pode até ser,
mas o fato é que foi tudo real. (...) foi assim que apareceu o Gato. Na verdade, era um educador-gato. Ele vinha leve,
manso, ágil, curioso, terno e afetuoso com os pequeninos. De repente, lá estava ele no meio dos bebês (entre 8 e 14
meses) que, “de gatinhos”, engatinhavam para lá e para cá. Os pequenos, ao notar a presença do Gato, iniciaram uma
jornada de exploração: tocavam, sorriam, apoiavam-se, ora no Gato, ora nas paredes enfeitadas com imagens do
felino, formando um caminho a ser percorrido por mãozinhas tateantes, enfim, identificavam-se com o novo amigo.
Obs. No caso relatado, o Gato é um educador fantasiado.
(Texto adaptado da crônica “Balaio de gato”, de Moraes e Santiago)

03. Se você trabalhasse com o educador-gato, como você organizaria o ambiente e os materiais para que as crianças
pudessem usufruir da experiência trazida por este educador e qual(is) seria(m) seu(s) objetivo(s)? (10 pontos)

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