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A Vida Econômica

Vida Econômica: conjunto de atividades como compra, venda, recebimento de salários, consumo,
produção, etc.

Atividade Econômica: se resume em consumir e produzir. O que é consumido, é consumido por


alguém. O que é produzido, é produzido por alguém.
Em outros termos: “consiste, em grande parte, na produção de coisas desejadas pelo homem, e que,
ou não lhes são fornecidas, pela natureza de forma adequada, ou são por ela proporcionadas em
quantidades insuficientes. Qualquer coisa desejada por alguém tem utilidade, em seu sentido
econômico” (p. 120).

Utilidade: algo desejado pelo homem. Não se restringe ao que é necessário para se viver. O que é
desejado pode ser bom ou mau (de um ponto de vista ético), prejudicial ou benéfico à saúde,
fundamental ou supérfluo.

Tese: “O valor de um objeto depende, assim, e em larga escala, de sua utilidade para quem o
vai adquirir” (p. 121).

Quando algo tem utilidade econômica? Quando alguém quer obter algo e está disposto a trocar essa
coisa por outra, ou pagar por ela.

Tese importante: “todos os homens desempenham um papel na vida econômica” (p. 119).
Mesmo aqueles que nada produzem, aqueles que vivem da caridade também desempenham
papel na vida econômica, pois consomem algo produzido no mundo econômico.

Nova tese: todo consumidor é simultaneamente produtor, todo produtor é simultaneamente


consumidor. Produtor é aquele que produz mercadorias ou presta serviços. Consumidor é
aquele que faz uso do que é produzido, seja bens ou serviços.

Por que motivo é preciso trabalhar? Para subsistir, para manter-se, para sobreviver.

Tese: o trabalho feito merece uma contrapartida, um pagamento pelo esforço feito, um valor
equivalente ao esforço despendido [gasto]. Ou seja, merece remuneração correspondente pelo
trabalho realizado.

Fontes da remuneração: empregador, clientes ou fregueses.

Quando o trabalhador recebe remuneração? Quando ele “realizar algo útil para o consumidor, algo
que venha a satisfazer-lhe um desejo ou uma necessidade” (p. 119, grifos meu).

Nova tese: “Empregador e empregado cooperam, portanto, no processo de produção, e ambos


dependem do consumidor” (p. 119).

Subtese: “Para poder comprar os bens produzidos, o consumidor, em regra, precisa ser também
um produtor” (p. 120). Atentar-se para o “em regra”, ou seja, geralmente, comumente, mas que
não é sempre (universal), mas apenas na maior parte das vezes (particular).

O que a Economia deve estudar? A produção, a circulação (troca do que é produzido por outra
coisa), a distribuição (salários, alugueis, juros, lucros, e impostos) e o consume daquilo que é
produzido. Esse seria o núcleo da vida econômica.
Bens Econômicos

Definição de bem econômico: “tudo aquilo que serve de elemento a uma empresa ou entidade para
a formação do seu patrimônio e para a produção direta ou indireta do seu lucro (mais us. no pl.)”
(Dicionário Google, grifos meu).

Os bens se dividem em livres e econômicos. Os livres são proporcionados pela natureza


ilimitadamente, como o ar. O ar só se torna bem econômico caso implique trabalho para transformá-
lo em tal.
Tese: O que existe em abundância e não requer trabalho, não lhe é atribuído valor.
Subtese: aquilo que não implica trabalho para ser obtido não tem valor econômico.

Os bens econômicos são essencialmente escassos (bem raros, incomum, não frequente).
Tese: Se a obtenção de um bem implica trabalho, sendo esse bem abundante, então o que é
considerado um bem livre se torna um bem econômico.
Subtese: o motivo disso está no fato de que “a capacidade de trabalho é em si mesma limitada” (p.
121), pois é através do trabalho que os bens econômicos são obtidos.

“A produção e a troca se explicam em função da escassez ou raridade do bem, assim como da


possibilidade de satisfazer necessidades ou desejos do homem” (p. 121).
Bens que um dia foram livres hoje se tornaram bens econômicos. Mas por quê? Porque a
propriedade, qualidade, característica econômica de um bem depende da relação que existe entre a
quantidade desse bem e a demanda por esse bem pelas pessoas. Então, aquilo que um dia foi
abundante, hoje é um bem econômico pelo trabalho implicado em transformá-lo em tal. Um
exemplo pode ser a água que bebemos: antes ela era abundante, e disponível a todos. Hoje porém, já
não é assim, visto que pagamos pela água consumida, pois é preciso tratá-la de maneira adequada e
entregá-la nas residências. Isso gera custo e trabalho, implicando então na transformação do que era
livre em bem econômico.

Os bens econômicos podem ser divididos em bens de consumo e bens de produção. Bens de
produção são intermediários, pois servem para a produção de outros bens. Máquinas, utensílios de
trabalho, matéria-prima, terras, prédios para a instalação de uma fábrica são considerados bens de
produção.
Os bens de consumo são “aqueles que satisfazem diretamente as necessidades humanas” (p. 121).
Roupas, alimentos, “tudo que nos servimos para atender nossos desejos” (id.) são bens de consumo.

Ambos estes bens podem ser duráveis ou não duráveis. Estes podem ser estocados, armazenados e
“resiste a uma utilização continuada” (p. 121). Aqueles não podem ser reutilizados várias vezes,
nem armazenados sem se deteriorar, pois perece (se extingue, morre, acaba).

Os bens de consumo podem ter graus de perecimento. Podem ser consumidos de uma só vez,
gradualmente ou consumidos através de vários atos. Dessa forma temos os bens de consumo de um
só uso, bens de consumo imediato e os bens de uso, que são menos perecíveis (calçados, roupas,
moradia, veículos, etc.).

Os bens de produção podem ser de um só uso (matéria-prima) ou de uso continuado (ferramentas,


instalações, etc.). Também tem graus, pois alguns alteram-se completamente e outros gradualmente
com o uso.

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