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Capítulo 3

ESTADO GASOSO

206

Estado Gasoso
É o estado mais simples que se pode estudar em relação à matéria.
Macroscopicamente distingue-se:
- adaptar à forma dos vasos;
- elevada compressibilidade.

ESTADO SÓLIDO – compactação e ordenação.

ESTADO LÍQUIDO – diminuição da compactação e desordenação.


Estado Gasoso

ESTADO GASOSO – separação, desordenação e pequena


interacção.

207

1
Características dos gases

• Os gases são altamente compressíveis e ocupam o


volume total dos seus recipientes.
• Quando um gás é submetido à pressão, seu volume
diminui.
• Os gases sempre formam misturas homogéneas
Estado Gasoso

com outros gases.


• Os gases ocupam somente cerca de 0,1 % do
volume de seus recipientes.

208

Características dos gases

Tabela: Alguns compostos comuns que são gases à temperatura ambiente


Estado Gasoso

209

2
Pressão

Pressão = Força
Área

(força = massa×aceleração)

Unidades de Pressão
Estado Gasoso

1 pascal (Pa) = 1 N/m2

1 atm = 760 mmHg = 760 torr


Barómetro
1 atm = 101,325 Pa

210

Pressão
Estado Gasoso

211

3
Elementos que existem como gases
a 25ºC e1 atmosfera
Estado Gasoso

212

Supondo que o gás se assemelha a um gás: cujas moléculas são


pontuais (sem volume) e cujas forças intermoleculares são nulas.

o gás comporta-se como GÁS IDEAL

É, então, possível estabelecer um modelo de comportamento físico


ideal COMPORTAMENTO DOS GASES IDEAIS ou PERFEITOS
PERFEITOS.
Estado Gasoso

213

4
LEI DE BOYLE

Traduz as relações entre as pressões e


volumes de uma dada massa de gás, a
temperatura e número de moles constantes.
Em 1662, Robert Boyle publicou
um trabalho chamado "The Spring
and Weight of the Air“.
Estado Gasoso

P α 1/V

214
Estado Gasoso

P x V = constante Moles constantes

Temperatura constante

P1 x V1 = P2 x V2

215

5
LEI DE CHARLES

Estabelece que o volume de um gás é


proporcional à temperatura absoluta, a
pressão e número de moles constantes.
Jacques Charles, Estudou a
relação entre temperatura e
volume de 10 diferente gases,
isto em 1780.
Estado Gasoso

VαT
216

-273,15ºC
Estado Gasoso

Moles constantes
V /T = constante Pressão constante

V1 / V2 = T 1 / T 2

217

6
LEI DE GAY-
GAY-LUSSAC

Estabelece que a pressão de um gás é


proporcional à temperatura absoluta, a
volume e número de moles constantes.
Louis Joseph Gay-
Lussac, foi o primeiro a
formular a segunda lei
PαT dos gases

Moles constantes
P /T = constante
Estado Gasoso

Volume constante

P1 / P2 = T 1 / T 2

218

Variação do volume de gás com a temperatura a


pressão constante

Lei de Charles &


Gay-Lussac

VαT
Estado Gasoso

V = constante x T A T em Kelvin
V1/T1 = V2/T2 T (K) = t (ºC) + 273,15

219

7
LEI DE AVOGRADO

Volumes de gases ou vapores nas mesmas


condições de pressão e temperatura tem o
mesmo número de moléculas.
Lorenzo Romano Amedeo Carlo
Avogadro , Avogadro disse que
"volumes iguais de gases, medidos
na mesma pressão e temperatura,
contém o mesmo número de
partículas". Este postulado ficou
conhecido como a Lei de Avogadro.
Estado Gasoso

V α nº de moles (n)

220

V = constante x n

V1 / n 1 = V2 / n 2

Pressão constante

Temperatura constante
Estado Gasoso

221

8
Equação dos Gases Ideais

Lei de Boyle: V α 1/P (a n e T constantes)

Lei de Charles: V α T (a n e P constantes)

Lei de Avogadro: V α n (a P e T constantes)

V α nT
P
Estado Gasoso

V = constante × nT = R × nT R é constante de gases


P P

PV = nRT
http://www.mhhe.com/physsci/chemistry/animations/chang_7e_esp/gam2s2_6.swf 222

As condições 0ºC e 1 atm são definidas a pressão e


temperatura padrão (PTP).

Experiências mostram que às condições


PTP, 1 mole de um gás ideal ocupa
22,414 L.

PV = nRT
Pn
VT
R

(1 atm)× (22,414 L )
Estado Gasoso

= =
(1 mol)× (273,15 K )

R = 0,082057 L × atm / (mol × K)

223

9
Tabela: Valores Numéricos da constante dos gases,
R, em várias unidades
Estado Gasoso

224

Cálculo da Densidade (d)


mV

PM m é a massa do gás em g
ρ= =
RT M é a massa molar do gás

Massa molar (M ) de uma Substância Gasosa


Estado Gasoso

ρRT ρ é a densidade de um gás em g/L


M=
P

225

10
LEI DE DALTON

A pressão total de uma mistura gasosa é


igual à soma das pressões parciais dos
seus componentes.

John Dalton é mais


conhecido pela famosa
Lei de Dalton, a lei das
pressões parciais
Estado Gasoso

226

Considerar o caso de 2 gases, A e B, que estão num


recipiente de volume V
nA RT
PA = nA número de moles de A
V

nB RT P = PA + PB
PB = nB número de moles de B T
V

nA
X = PA = XA × P Pi = Xi × P
T
Estado Gasoso

T
A nA + nB

nB n
Fraccção Molar(X ) = i
X = PB = XB × P i
T n
B nA + nB T

Pi pressão parcial e Xi fracção molar do componente na mistura, Xi<1.


227

11
É comum sintetizar gases e recolhe-los através do deslocamento de um
volume de água.
Garrafa a ser cheia com gás
oxigénio resultante da reacção

KClO3 e MnO2
Estado Gasoso

Garrafa cheia de água Garrafa cheia de gás


pronta para deitar na oxigénio
bacia de plástico

2KClO3 (s) → 2KCl (s) + 3O2 (g) PT = PO2 + PH2O

http://highered.mcgraw-hill.com/sites/0072512644/student_view0/chapter5/animations_center.html#
228
Estado Gasoso

229

12
Teoria Cinética dos Gases
As leis experimentais que governam o comportamento dos gases
mostram que as propriedades dos gases ideais podem ser
explicadas por um modelo molecular comum.

Pressupostos:
1. Um gás consiste num grande número de moléculas de tamanho
desprezável que se encontram em movimento aleatório constante. A
Estado Gasoso

pressão resulta das colisões das moléculas em as paredes do


recipiente onde o gás se encontra.
2. As colisões entre as moléculas ou entre as moléculas e as paredes do
recipiente são perfeitamente elásticas. Na colisão não há variação da
energia cinética molecular.

230

Teoria Cinética dos Gases


Pressupostos:

3. À excepção das colisões, as forças intermoleculares são desprezáveis.


No espaço de tempo durante a qual a molécula não colide percorre
uma linha recta a v = contante.
4. A Ec de uma molécula de gás é dada por Ec=mv2/2, sendo m e v a
massa molecular e a velocidade, respectivamente.
5. A energia pode ser transferida entre as moléculas, mas a Ec total é
constante à T= constante. A energia cinética média das
Estado Gasoso

moléculas é proporcional à temperatura.


.
A teoria molecular cinética nos fornece um informação sobre a
P e a T no nível molecular.
A P de um gás resulta do número de colisões por unidade de tempo nas paredes do
recipiente.
231

13
• A ordem de grandeza da P é dada
pela frequência e pela força da colisão
das moléculas.

• As moléculas de gás têm uma Ec


média.

• Cada molécula tem uma energia


diferente.
Estado Gasoso

•Há uma propagação de energias


individuais de moléculas de gás em
qualquer amostra de gases.

• À medida que a T aumenta ⇒ a Ec média das moléculas de


gás aumenta
232

v
Estado Gasoso

233

14
Aplicação das leis de Gases

• O volume (V) aumenta ( T constante) ⇒ Ec média do gás


permanece constante ⇒ v é constante. Se V aumenta (as
moléculas do gás tem que viajar mais para atingirem as paredes
do recipiente). Portanto, a P diminui.

• Se a T aumenta com (V=constante) ⇒ Ec média das moléculas


Estado Gasoso

do gás aumenta. Há mais colisões com as paredes do recipiente


⇒ a P aumenta

234

Difusão e Efusão Moleculares


A teoria cinética possibilita o estabelecimento de relações
convenientes entre as quantidades macroscópicas P e V e os
parâmetros moleculares como a massa molar (M) e a média do
quadrado da velocidade, de acordo com:

1 v 2 + v 2 + v 2 + ... + v 2
P ×V = × n × M × v 2 v2 = 1 2 3 N
3 N

Média do quadrado da velocidade


P ×V = n × R × T
Estado Gasoso

Combinando estas duas equações obtém-se:

3 ×R × T
v 2 = v qm =
M
Velocidade Quadrática Média
235

15
Estado Gasoso Difusão e Efusão Moleculares

Quanto menor a massa molar, M, mais alta a vqm.

236

A energia cinética de uma molécula de massa m e velocidade v é dada


por :

 
1 1  3×R × T  1  3 ×R × T 
Ec = × m × v = × m × 
2  = ×m×  
2 2  M  2  m×N 
 A 
então,
3 R×T 3
Ec = × = ×k × T
2 N 2
A
Estado Gasoso

Energia Cinética Translacional por


mole (molécula) de gás ideal

onde k= R/NA é a constante de Boltzmann

8,314 JK-1mol−1
k= = 1,38 × 10−23 JK-1
6,023 × 1023 mol−1

237

16
As Leis de Graham da Difusão e Efusão

DIFUSÃO – é o processo gradual de mistura


das moléculas de um gás com as
DIFUSÃO moléculas de outro gás devido às
suas propriedades cinéticas
(movimento aleatório).

EFUSÃO – é o processo pelo qual um gás,


sob pressão, se escoa de um
Estado Gasoso

compartimento de um recipiente
EFUSÃO
par outro passando através dum
pequeno orifício.

PERCURSO LIVRE MÉDIO - A distância média percorrida por uma


molécula entre colisões sucessivas.
238

Lei da Efusão de Graham

A efusão é o escoamento de um gás através de um


buraco pequeno (um balão esvaziará com o tempo
devido à efusão).

Thomas Graham
Estado Gasoso

A velocidade da efusão pode ser medida.

239

17
Lei da Efusão de Graham

Em 1892, Thomas Graham, descobriu que nas mesmas condições de P


e T, as velocidades de difusão das substâncias gasosas, v, são
inversamente proporcionais às raízes quadradas das suas massas
molares e directamente proporcionais às suas densidades, d:

3×R× T
v M M d
1 = 1 = 2 = 1
3×R× T
v M d
Estado Gasoso

2 1 2
M
2

onde v1 e v2 são as velocidades de difusão dos gases 1 e 2;


M1 e M2 são as massa molares dos gases 1 e 2.

240

Difusão e percurso médio livre


• A difusão de um gás é a sua propagação pelo espaço.
• A difusão é mais rápida para as moléculas de gás leves.
• A difusão é significativamente mais lenta do que a velocidade vqm
(considere alguém abrindo um frasco de perfume: passa algum
tempo antes que o odor possa ser sentido, mas a velocidade vqm a
25°C é de cerca de 514,10 m/s).
• A difusão tem sua velocidade reduzida pelas colisões entre as
moléculas de gás.
Estado Gasoso

• No nível do mar, o caminho médio


livre é aproximadamente 6 ×10-6cm.

241

18
Percurso médio livre

Tal como referido anteriormente (pág. 239), as moléculas movem-se no


espaço a três dimensões a energia média acumulada por cada grau de
liberdade é de 1/2kT. O caminho livre médio, l, percurso médio
percorrido por uma molécula entre duas colisões é:

1
l=
Estado Gasoso

2 × π × σ2 × n'

onde n’ é o número de moléculas de gás por unidade de volume;


σ é o diâmetro da molécula.

242

Desvios ao Comportamento de Gás Ideal


1 mol de gás ideal para todas as
pressões
PV
n= = 1,0
RT
1 mol de gás real

PV
n= varia significativamente 1,0
RT
Estado Gasoso

Quanto maior for a pressão, maior será o desvio do


comportamento ideal.
243

19
Desvios ao Comportamento de Gás Ideal
1 mol de gás ideal para
todas as temperaturas

PV
n= = 1,0
RT
Estado Gasoso

Quanto maior for a temperatura, menor será o desvio


do comportamento ideal.
244

Desvios ao Comportamento de Gás Ideal


As suposições na teoria cinética molecular mostram onde o
comportamento do gás ideal falha :
– as moléculas de um gás têm volume finito;
– as moléculas de um gás se atraem.

P do gás aumenta ⇒ as moléculas são forçadas a se aproximarem


⇒ V do recipiente torna-se menor ⇒ mais espaço as moléculas de
Estado Gasoso

gás começam a ocupar

Quanto maior for a pressão, o gás torna-se menos


semelhante ao gás ideal.

245

20
Estado Gasoso Desvios ao Comportamento de Gás Ideal

À medida que as moléculas de gás ficam mais


unidas, diminui a distância intermolecular
246

Desvios ao Comportamento de Gás Ideal

Quanto menor for a distância entre as moléculas de gás,


maior a probabilidade das forças de atracção se
desenvolverem entre as moléculas ⇒ menos o gás se
assemelha com um gás ideal.

T aumenta ⇒ as moléculas de gás movem-se mais


Estado Gasoso

rapidamente e distanciam-se mais entre si.

Altas temperaturas ⇒ mais energia disponível para a


quebra das forças intermoleculares
247

21
Estado Gasoso Desvios ao Comportamento de Gás Ideal

Então quanto maior for a temperatura, mais ideal é o gás.

248

Gás Real
Considerando uma determinada molécula a aproximar-se da parede
do recipiente. As atracções exercidas pelas moléculas vizinhas
tendem a amortecer o choque desta molécula com a parede.
Estado Gasoso

249

22
Gás Real
O efeito global é a diminuição da pressão relativa
ao valor esperado para um gás perfeito. Van der
Walls sugeriu que:
a × n2
P = P +
perf real V2
Johannes Diederik van
der Waals
Termo correctivo
Pressão exercida (para a atracção
por um gás molecular)
perfeito Pressão
observada
Estado Gasoso

a × n 2 diz respeito à interacção entre as moléculas que dá origem ao afastamento


do comportamento do gás perfeito. Depende da frequência com que duas
V2 moléculas quaisquer se aproximam uma da outra.
onde a é uma constante empírica. Mede a polarização da molécula, ou seja, a menor ou maior
facilidade com que os electrões se deslocam para formar dipolos instantâneos ou
permanentes;
n é o número de moles;
V é o volume do gás. 250

Gás Real
Outra correcção, diz respeito ao volume ocupado pelas moléculas do
gás. Como cada molécula ocupa um volume intrínseco finito, embora
pequeno, portanto o volume efectivo do gás torna-se igual a:

(V − nb )
onde nb representa o volume ocupado por n moles do gás;
b é uma constante empírica. Representa o volume de uma molécula
(volume que uma mole de gás ocupa quando é condensado a líquido).
Estado Gasoso

Nota,
• A velocidade das moléculas não é desprezável;
• O volume livre encontra-se relacionado com a dimensão das
moléculas.
251

23
Tabela: Constantes de Van der Waals para moléculas de gás
Estado Gasoso

252

Equação de van der Waals

 a × n 2 

P +  × (V − n × b ) = n × R ×T
 V2 
 
Volume
Corrigido
Pressão Corrigida
Estado Gasoso

253

24
Princípio de Equipartição da Energia
Numa molécula de N átomos são necessários 3N coordenadas para
especificar a posição de cada átomo.

-O Movimento de Translação requer 3 coordenadas ⇒ 3N-3


coordenadas correspondentes aos movimentos internos das
moléculas.

- Os Graus de Liberdade para a Rotação são:


Estado Gasoso

2 para uma molécula Linear.


3 para uma molécula Não Linear.

- Os Graus de Liberdade para a Vibração são:


3N-5 para uma molécula Linear.
3N-6 para uma molécula Não Linear. 254

Princípio de Equipartição da Energia


Quando um gás recebe energia esta distribui-se igualmente por todos
os graus de liberdade externos e internos das moléculas (Princípio de
Equipartição da Energia).

A energia acumulada por cada grau de liberdade, para uma molécula,


é de 1/2kT. Para:

- movimento de translação ⇒ 3 graus de liberdade.


Estado Gasoso

- movimento de rotação ⇒ 2 (linear) ou 3 (não linear) graus de


liberdade.

- movimento de vibração ⇒ cada vibração tem 2 graus de liberdade.


255

25
Princípio de Equipartição da Energia

A Equipartição de Energia pode ser avaliada pela Capacidade Calorífica


de um gás a volume constante, Cv:

3 R
Cv = × R + ∑ + ∑ R
2 2
rot vib
Estado Gasoso

A Capacidade Calorífica, por mole, a pressão constante, Cp:

C p = Cv + R

256

Princípio de Equipartição da Energia

NOTA:

- Em gases monoatómicos é verificado em todas as condições.

- Em gases de moléculas poliatómicas os graus rotacionais e


vibracionais não são populados de modo igual aos de translação,
Estado Gasoso

dada a separação de energia entre aqueles níveis, pelo que, a


capacidade calorífica de um gás aumenta com o aumento de T,
tendendo para o valor máximo dado pelo princípio de Equipartição
de Energia.

257

26

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