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Janeiro de 2017
O EMPREGO DE ESTACA RAIZ COMO ALTERNATIVA DE FUNDAÇÃO PARA A
título de Engenheiro.
Rio de Janeiro
Janeiro de 2017
ii
O EMPREGO DE ESTACA RAIZ COMO ALTERNATIVA DE FUNDAÇÃO PARA A
Aprovada por:
JANEIRO DE 2017
iii
Torquato, Luis Felipe de Aragão
2017.
iv
Agradecimentos
Aos meus pais, por todo amor incondicional, e aos sacrifícios para me proporcionar uma
À minha irmã, por todos os conselhos e ser meu porto seguro em momentos adversos.
Aos grandes amigos que o curso me proporcionou, por terem feito parte do dia-a-dia
Em especial a Andrea Zebulun Ades, por ter sido uma pessoa maravilhosa, que me deu
profissional.
v
Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/ UFRJ como parte
Janeiro 2017
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo apresentar o emprego de estaca raiz como
alternativa de fundação para a LT 800 kV CC Xingu-Estreito-Lote I, inicialmente
projetada em fundação direta. Devido às características geológicas, topográficas,
climáticas e da infraestrutura viária da região, a execução das fundações das torres em
estaca raiz mostrou-se um processo executivo atrativo, proporcionando redução de
quantitativo de material e do prazo de execução da obra, em comparação a solução
original.
vi
Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial
January 2017
ABSTRACT
The present work aims to propose the use of micro-pile as a foundation alternative for
region, the execution of the foundations of the micro-pile showed an attractive executive
process, providing reduction of material quantity and the execution time of the work, in
vii
Sumário
1 Introdução.............................................................................................................. 1
3.1 Localização................................................................................................... 10
viii
3.4 Rede rodoviária e vias de acesso ................................................................. 13
ix
5.3 Dimensionamento estrutural das estacas ..................................................... 52
Monteiro 69
5.5.4 Efeito carregamento assimétrico sobre solo mole e atrito negativo ........ 76
x
6.3 Ensaio de arrancamento dos estais .............................................................. 87
7 Quantitativos e comparações............................................................................... 88
xi
LISTA DE FIGURAS
1, 2016) ...................................................................................................................... 22
1 , 2016) ..................................................................................................................... 23
1 , 2016) ..................................................................................................................... 23
xii
Figura 4-4: Conjunto sapata - placa de concreto para o mastro da torre estaiada. ..... 29
Figura 4-7: Superfície de ruptura em solos com reaterro bem compactado. (Fonte:
Garcia,2005) ............................................................................................................... 34
Figura 4-8: Superfície de ruptura em solos com reaterro mal compactado. (Fonte:
Garcia,2005) ............................................................................................................... 34
Figura 5-10: Condição para a utilização do método CEB-70. (Fonte: Oliveira ,2009) .. 56
xiii
Figura 5-11: Seção de dimensionamento S1. (Oliveira,2009) ..................................... 57
Figura 5-15: Etapa de cálculo bloco de coroamento - Torre EL81 e EM81 ................. 61
xiv
Figura 6-1: Montagem prova de carga à tração .......................................................... 85
xv
LISTA DE TABELAS
Tabela 3-2: Tabela de locação dos stubs - Torre SA81.(Sepco 1,2016) ..................... 18
Tabela 4-1: Dimensões mínimas e máximas das fundações direta. (Sepco 1, 2016) .. 30
xvi
Tabela 5-7: Carregamento no topo do bloco - Torre SA81 .......................................... 49
Tabela 5-19: Comprimento mínimo de ancoragem dos tirantes (em metros) .............. 82
xvii
Tabela 7-7: Tabela TCPO-13 edição - Escavação ...................................................... 91
Tabela 7-12: Estimativa de tempo para execução de uma sapata - Projeto Original ... 93
Tabela 7-13: Estimativa de tempo para execução de uma perna - Projeto estaca raiz 94
Tabela 7-15: Estimativa de custo - Projeto Original......... Erro! Indicador não definido.
Tabela 7-16: Custo Projeto Estaca raiz ........................... Erro! Indicador não definido.
xviii
1 Introdução
Com o crescimento do PIB Brasileiro nos últimos anos, foi necessária a criação
correspondente. Com isso, foi concebido o complexo de usinas de Belo Monte, com
Para escoar essa oferta de energia do norte do país para o sudeste (maior mercado
rio Xingu, e o final na usina hidrelétrica Luís Carlos Barreto, mais conhecida como Usina
1
O presente trabalho consiste no estudo de alternativa de fundação em estaca raiz como
substituição às fundações diretas projetadas para o primeiro lote da linha. Este lote
do Pará.
O trecho apresentado neste trabalho tem como uma caraterística marcante a região
onde se encontra. Situado numa região do bioma Amazônico, onde o clima é famoso
pelas fortes chuvas que caem durante o período de novembro até meados de abril. Vale
1.1 Justificativa
autoportantes, e viga prés-moldadas, no caso dos estais das torres estaiadas. Estas
viabilização da execução da obra, uma vez que pode ser executada mesmo em estação
chuvosa. Além dessa vantagem significativa, ainda representou uma solução mais
rápida e econômica.
2
2 Linhas de Transmissão de energia e Parâmetros básico de
projeto
construção (Furnas, 2012) “uma linha de transmissão tem por finalidade transportar, em
hidráulica, nuclear, térmica, etc., até o ponto em que é convertida na forma desejada,
transmissão e menores custos para uma mesma potência transmitida. Essas linhas de
3
2.3 Composição de uma Linha de Transmissão
Basicamente, uma LT é constituída por cabos condutores por meio dos quais é
solo através de estruturas. Os condutores são isolados das estruturas por meio de
transmissão.(Furnas, 2012).
2.3.1 Estruturas
As estruturas, quanto à transferência dos esforços para o solo, podem ser autoportantes
ou estaiadas.
Nas estruturas autoportantes, os pés da torre são responsáveis pela transferência dos
(Furnas, 2012).
4
Nas estruturas estaiadas, os esfoços de compressão são transmitidos para a fundação
através do mastro central. Os esforços de tração são transmitidos através dos estais. A
5
Figura 2-3: Modelo padrão de torre estaiada. (Furnas, 2012)
Torres autoportantes são usadas em locais onde há limitação de espaço para a faixa de
As torres estaiadas têm a vantagem de serem mais leves e, por consequência, mais
econômicas. Precisam de grande áreas para a sua instalação devido à distância em que
os estais ficam afastados do eixo da torre. São indicadas em locais onde não há
6
2.3.2 Fundações
Uma característica que difere as fundações de LTs das obras tradicionais (como, por
exemplo, edificações) são as elevadas cargas de tração. No caso ora estudado, por ser
uma linha de 800 kV, as torres possuem dimensões elevadas e maior quantidade de
cabos, resultando esforços nas fundações mais elevados que em estruturas de menor
porte. Além disso, uma linha de transmissão envolve um número muito elevado de
fundações, não concentradas em um mesmo local. No caso ora estudado, as torres são
Cargas transversais
Cargas verticais
São devidas ao peso dos condutores e para-raios, isoladores e ferragens, bem como as
Cargas longitudinais
Resultam de diversas condições que pode ocorrer em uma LT, por exemplo: ruptura do
construções de estruturas.
7
Essas cargas supracitadas deverão ser combinadas, procurando simular todas as
loco”. Outros aspectos fundamentais que devem ser considerados são o tipo de solo,
2012).
é feito. São elaborados os desenhos de planta e perfil onde serão plotadas as estruturas.
pernas das torres e da altura do pilar acima do nível do terreno, é função deste
levantamento.
8
2.5.3 Dados meteorológicos
Deve ser realizada a coleta dos dados meteorológicos da região, tais como:
velocidade máxima de ventos, nível de poluição salina ou industrial e etc. (Furnas, 2012)
carregamentos nas estruturas devido à pressão de vento e limite térmico dos condutores
período do ano (período de chuvas). Diversas vezes as LTs percorrem locais inóspitos
acesso à LT. Fora o acesso, as chuvas também podem atrapalhar, ou até mesmo
da LT.
9
3 Obra LT Xingu-Estreito – LOTE I
3.1 Localização
Com 259 km de extensão e localizada no estado do Pará, a linha tem seu início próximo
ao rio Xingu e término no povoado de Novo Gelado. O lote I pode ser subdividido em
três sub- trechos (inicial, intermediário e final), e cada um desses possui um canteiro
central que serve de base logística para toda a operação de construção. Cada sub-
Inicial
Transamazônica), principal via da região. Com isso, grande parte da linha cruza em
Intermediário
Final
Tem como centro a cidade de Novo Gelado, aproximadamente 200 km de Marabá (PA).
reserva indígena de Parakanã. Além dos inconvenientes rotineiros das vias de acesso,
municípios supracitados.
10
Figura 3-1: Localização do LOTE I (Sepco 1, 2016)
11
3.2 Vegetação
largura em áreas de matas, capoeiras, pastos com árvores, culturas perenes e cíclicas,
3.3 Clima
Região de clima equatorial, que tem como características de ser quente e úmida, com
chuvas constantes, exceção na estação de secas. Possui duas estações bem definidas:
O fator clima pode ser preponderante numa obra, principalmente naquelas em que se
trabalha o tempo todo sem abrigo de coberturas. Além de atrasos gerados pela
Na Figura 3-2 pode-se observar que, de janeiro a abril, é o período de intensas chuvas,
média de 300 mm/mês. Para se ter um efeito de comparação no mesmo ano o pico de
chuva do mês de março na cidade do Rio de Janeiro foi um pouco maior que 150 mm.
12
Figura 3-2: Curva de Precipitação Mensal-2015. (INMET, 2015)
O lote tem como principal via rodoviária a BR 230 – Transamazônica, que liga as
ao grande fluxo de transporte pesado (madeireiras, grãos e carga viva), falta de iniciativa
dos governos locais para conservação da via e chuvas intensas, a rodovia se torna
intransitável durante vários dias do ano. Diversas vezes a via fica completamente
13
Figura 3-3: Veículo atolado na Rodovia Transamazônica
Para a construção da LT, é necessário que exista uma forma de acessar aos locais das
construídas somente em locais que não exista nenhuma forma de acesso. A maneira
de maior eficácia das vias de acesso é obtida quando se consegue percorrer o mínimo
possível na faixa de servidão e o maior tempo possível por uma via rodoviária
estruturada.
14
3.5 Logística
Diferentes das obras tradicionais em que há um canteiro de obra fixo com dimensões
executada parte-se para uma nova, afastando-se cada vez mais do ponto de origem.
Como visto anteriormente, há três canteiros para abastecer o trecho de 259 km, média
de 86,3 km por canteiro. Muitas vezes ignorada pelos projetistas, que têm maior
preocupação com o aspecto técnico, a logística talvez seja a etapa da obra mais vital
logística?
como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo,
Fornecedores de materiais
Por estar situada numa região inóspita, onde as maiorias das cidades são pequenas, e
aço. As péssimas condições das estradas de acesso geram uma enorme repulsa dos
ao sul da cidade de Novo Repartimento), assim, todo o ônus de transporte por conta do
executor.
15
Fornecedores de Equipamentos
Mão-de-obra
Para serviços que exigem maior qualificação (topografia, enfermeiros, técnicos diversos,
contratação. Qualquer funcionário que venha de uma outra região onera a folha de
alojamento.
Acomodações
acomodação. Casas para alugar também são escassas e a maioria disponível necessita
Mantimentos
16
3.6 Modelos de torres
Para contemplar os 259 km da LT foram necessárias 517 torres, com afastamento médio
de 500 m para cada torre. Como mencionado anteriormente, há dois tipos de torres: as
nas autoportantes, há cinco modelos e nas estaiadas, três. Cada modelo varia de acordo
com as necessidades do local, como por exemplo, afastamento de uma torre para outra,
altura útil da torre etc. A Tabela 3-1 resume a quantidade de cada modelo de torre e a
faixa de altura.
Basicamente a torre autoportante é composta das seguintes partes: stub, pé, parte
inferior comum, parte superior comum e extensão, como mostrado na Figura 2-2. Para
o projeto de fundação, o stub é a parte mais relevante, por isso receberá uma
abordagem mais detalhada. As demais partes possuem menor relevância para o projeto
Composto por uma cantoneira de aço ASTM A572 , possui uma parte concretada dentro
da fundação e uma outra que aguarda para ser conectada ao pé da torre, conforme
Figura 3-4. É o elemento mais sensível ao erro durante a execução da fundação e sua
17
locação errada pode comprometer toda a montagem da torre. A precisão de sua locação
é milimétrica e, para cada tipo de torre seu comprimento varia. A locação é apresentada
na Tabela 3-2.
As cotas A e B são relacionadas na tabela 3-2 são identificadas nas Figuras 3-5 e 3-6.
18
Figura 3-5: Representação do Stub (Planta)
19
3.8 Silhueta torre estaiada
Composta por um mastro central e estais, como visto na Figura 2-3. A distância dos
estais para o eixo da torre é determinado a partir da altura final da torre, conforme Tabela
3-3.
Foi solicitado pela empresa que construiu o lote, sondagem a percussão (SPT) em todas
as torres autoportantes e uma a cada três torres estaiadas. No total foram requisitadas
419 sondagens (81,04 % das torres), porém, só foram recebidas 373 (72,14%). Não
projetistas. Quanto maior for a qualidade da execução, mais precisas se tornam essas
arenoso com compacidade mediana, foram predominantes nas demais sondagens. Não
há casos de camadas de solo mole com espessura considerável. Há três perfis que
representando 20% das sondagens recebidas. O último perfil é quando a rocha está no
21
topo do terreno, representando 20% das sondagens recebidas. As Figuras 3-8 à 3-10,
2016)
22
Figura 3-9:Sondagem representativa do lote I – 20% das sondagens recebidas. (Sepco 1 ,
2016)
23
Figura 3-10: Sondagem representativa do lote I – 20% das sondagens recebidas. (Sepco 1
, 2016)
24
3.10 Parâmetros de Projeto
A empresa responsável pelo projeto original, criou uma classificação de acordo com a
dos estais. As Tabelas 3-8 e 3-9 apresentam as cargas por modelo de torre.
25
Tabela 3-8: Esforços Torres Estaiadas. (Sepco 1, 2016)
A tabela 3-10 apresenta a distribuição dos modelos de torres nos diferentes tipos de
Tabela 3-10: Quantidade de torres por tipo de solo. (Fonte: Sepco 1 ,2016)
O emprego de estaca raiz foi realizado somente nas torres tipificadas em solo,
26
4 Projeto de Fundação Original – Fundação direta
fundação direta. A torre estaiada é constituída por duas partes: Conjunto sapata e placa
de concreto para o mastro central; conjunto haste metálica e viga pré-moldada para os
27
Figura 4-2: Solução em fundação direta para os estais (Planta).
28
Figura 4-4: Conjunto sapata - placa de concreto para o mastro da torre estaiada.
29
As dimensões Db, Dp, B, D, h’, H, c1, c2, c3 e c4 , F e L estão relacionadas ao modelo
de torre, e ao tipo de solo, conforme a classificação do item 3.10. A Tabela 4-1 apresenta
Tabela 4-1: Dimensões mínimas e máximas das fundações direta. (Sepco 1, 2016)
volume de concreto foi deduzido através das dimensões das fundações, como indicado
na Tabela 4-1. A quantidade de aço foi retirada do quadro resumo dos projetos originais.
30
Total de concreto: 8.942,31 m³
Os itens de escavação e reaterro são os que geram maior divergência entre a empresa
escavação vertical, por ser mais rápida. Já a fiscalização, normalmente, exige que a
escavação esteja dentro das normas de segurança exigidas pelo Ministério do Trabalho.
projeto executivo. Esse volume é deduzido como a área de projeção da sapata vezes a
Ministério do Trabalho costuma ser implacável nos canteiros de obras, e qualquer ação
que não esteja de acordo com a NR -18 implica em multas e/ou embargos da obra até
31
a sua adequação. Por isso, não é possível realizar escavação verticais como proposto
O volume de escavação foi considerado com taludes 1:2, para garantir a estabilidade
vezes, essa distância é negligenciada no projeto, e acaba não sendo contabilizada nos
A Tabela 4-4 indica o volume de escavação por modelo de torre e tipo de solo
32
Tabela 4-4: Volume de escavação em m³
direta
à tração. Se a boa técnica necessária nessa etapa for negligenciada pelo executor, as
torres ficarão sobre sério risco de não suportarem aos esforços solicitados.
Garcia (2005) mostrou dois processos de ruptura distintos: para caso de reaterro
33
Figura 4-7: Superfície de ruptura em solos com reaterro bem compactado. (Garcia,2005)
resistência são inferiores que as correspondentes ao solo natural. Garcia (2005) admite
Figura 4-8: Superfície de ruptura em solos com reaterro mal compactado. (Garcia,2005)
que o reaterro compactado seja aceito. Ele estabelece que o reaterro deve ser feito
34
preferencialmente com solo de escavação e em camadas de até 20 cm. Determina que
deve ser feito acompanhamento tecnológico para o controle de umidade, e que o grau
Os itens que mais geram preocupação na obra são o controle de umidade e grau de
chove forte praticamente todos os dias na região, e com isso o solo fica completamente
encharcado.
1%, até obter-se a massa específica seca mínima de 95% do ensaio de compactação.
Então, se o material à ser utilizado para o reaterro for o próprio material escavado,
provavelmente ele estará com umidade acima da umidade ótima, estando no ramo
úmido da curva de compactação (Figura 4-9), que é contra a segurança. Uma maneira
material que não seja da faixa de servidão necessitaria de outorga por parte dos órgãos
35
Para a compactação das sapatas, foi utilizado o mini pé de carneiro (Figura 4-10), pelo
fato de ser um equipamento com grande mobilidade, e indicado em solos coesivos. Para
36
O volume de reaterro compactado é a diferença entre o volume de escavação e o
volume de concreto. A Tabela 4-5 fornece o volume por modelo de torre e tipo de solo.
37
5 Emprego de estaca raiz
De acordo com a NBR 6122:2010, estaca-raiz é uma estaca moldada “in loco”, em que
revestimento pode ser parcial, mas com comprimento que permita aplicar, com garantia
argamassa. Neste caso, a perfuração abaixo da cota dos furos é feita com auxílio de
38
Figura 5-1: Equipamento de perfuração - Estaca raiz
Segundo Lizzi (1992), o desenvolvimento e utilização deste tipo de estacas iniciou nos
Engenharia de São Carlos, e apresentado no ano de 1957 sob o título “ Estática dos
problema com elevado grau de complexidade, devido aos diversos graus de liberdade
39
da estaca, além do bloco de coroamento e da influência do solo. As principais hipóteses
do método são:
Cada estaca é representada pelas coordenadas xi, yi, zi de sua cota de arrasamento em
projeção do eixo da estaca com o plano y-z é sempre medido a partir do eixo y e é
denominado (ϒ), sendo positivo quando no sentido horário. A Figura 5-2 representa os
40
Figura 5-2: Representação dos eixos e ângulos. (Santa Maria,2007)
ângulo de projeção (ϒ), são normalmente informados nas plantas baixas. Em caso de
𝑬 .𝑨
𝑺𝒊 = 𝒊 𝒊 (5-1)
𝒍𝒊
𝑵𝒊 = 𝑺𝒊 . ∆𝒍𝒊 (5-2)
Com base nos dados acima, o método pode ser definido nas seguintes etapas;
41
Adota-se um sistema global de referência constituído por eixos
𝐻𝑥
𝐻𝑦
𝐻
[𝑅] = 𝑧
𝑀𝑥
𝑀𝑦
[ 𝑀𝑧 ]
𝑃𝑥 = cos 𝛼 (5-3.a)
42
𝑃𝑦 = sin 𝛼 × cos 𝛾 (5-3.b)
𝑃𝑎 = 𝑦𝑃𝑧 − 𝑧 𝑃𝑦 (5-3.d)
𝑃𝑏 = 𝑧𝑃𝑥 − 𝑥 𝑃𝑧 (5-3.e)
𝑃𝑐 = 𝑥𝑃𝑦 − 𝑦 𝑃𝑥 (5-3.f)
43
𝑝𝑥𝑖
𝑝𝑦𝑖
𝑝𝑧𝑖
𝑁𝑖 = 𝑠𝑖 . [𝑉]. (5-5a)
𝑝𝑎𝑖
𝑝𝑏𝑖
[ 𝑝𝑐𝑖]
rigidez [S], fato que impõe certas condições ao carregamento e ao estaqueamento face
verticais sob forças horizontais (contenção lateral do solo é desprezado), Figura 5-4 (a),
ou um cavalete de duas estacas sob ação de momento, Figura 5-4 (b). Estes tipos de
44
5.2.2 Resultado do estaqueamento
adaptado e aprimorado por Fernando Artur Brasil Danziger e Claudio Pereira Pinto.
n°1 – Ações por ação de compressão, e n° 2 – Ações por ação de tração. Essa
apresentadas nas Tabelas 5-1 a 5-12. A locação do estaqueamento pode ser vista nas
45
Tabela 5-1: Carregamentos no topo do bloco – Torre EL81
46
Tabela 5-3: Carregamentos no topo do bloco - Torre EM81
47
Tabela 5-6: Resultado estaqueamento - Torre SM81
48
Tabela 5-7: Carregamento no topo do bloco - Torre SA81
49
Tabela 5-9: Carregamento no topo do bloco- Torre SP8
50
Tabela 5-12: Resultado do estaqueamento - Torre AM8
51
5.3 Dimensionamento estrutural das estacas
A carga máxima que uma estaca pode suportar é o menor valor entre a resistência
compõem a estaca, nesse caso argamassa e aço, de modo que garantam coeficiente
2𝑁−0,6𝐷2 .𝑓𝑐𝑘
𝐴𝑠 = (5-6)
0,9𝑓𝑦𝑘 −0,765𝑓𝑐𝑘
fyk em MPa;
D em metros;
N em kN;
2𝑁
𝐴𝑠 = (5-7)
0,9𝑓𝑦𝑘
52
A NBR 6122:2010 admite como tensão admissível máxima 15,5 MPa, que é bastante
alta resultando em carga admissível maior que a carga estrutural com armadura mínima,
que é 0,5% da área da seção transversal da estaca. Assim, no caso de estacas raiz, é
argamassa, sendo toda essa carga resistida pelo aço. Obtém-se então a expressão:
2𝑇
𝐴𝑠 = (5-8)
0,9𝑓𝑦𝑘
Foi estabelecido o diâmetro de 250 mm para as estacas raiz. A Tabela 5-13 apresenta
Observações:
armadura mínima.
diâmetro.
53
5.4 Bloco de coroamento
Segundo a NBR 6118:2014, blocos são estruturas de volumes usadas para transmitir
Bloco rígido
Bloco flexível
- Para esse caso deve ser realizada uma análise mais completa, desde
54
- Ao menos 85% das armaduras principais devem ser posicionadas nas
linhas definidas pelos eixos das estacas com faixas de largura igual a 1,2
principal;
55
5.4.1 Cálculo pela teoria da flexão – (CEB – Boletim 73 – 1970)
2
𝑙𝑐 ≤ ℎ ≤ 2𝑙𝑐 (5-9)
3
onde:
h é a altura do bloco.
Figura 5-10: Condição para a utilização do método CEB-70. (Fonte: Oliveira ,2009)
Armadura principal
56
Armadura superior
- Para blocos que estão sujeitos à ações de tração, a armadura superior deixa de ser
dos blocos de coroamento do lote I, a armadura das estacas foi ancorada até o topo do
bloco, e a armadura do pilar foi ancorada até a base do bloco. Por um detalhe de controle
Em razão da ação de tração ser menor que a de compressão, a armadura adotada (ação
favor da segurança.
Resistência ao cisalhamento
- O cortante Vd é igual ao somatório das reações das estacas de um lado da seção S2.
S2 dista da face do pilar d/2, figura 5-12, exceto nos seguintes casos: blocos alongados
57
( d ≥ 1,5b) onde b é o comprimento da direção ortogonal do bloco; Blocos com estacas
próximas ao pilar ( uma ou mais estacas se encontram a uma distância menor que d/2).
Assim, tem-se:
25 𝑙𝑐
𝑉𝑠𝑑 ≤ .(1− ) . 𝑏2. 𝑑2 . √𝑓𝑐𝑘 (5-10)
𝛾𝑏 5𝑑
b2 = lagura do pilar + d;
- A resistência à força cortante deve ser verificada em qualquer seção do bloco onde as
como estacas de cantos, Oliveira (2009). Neste caso, a força cortante que solicita a
58
12
𝑁𝑒. 𝛾𝑁 ≤ . 𝑏2 . 𝑑2 . √𝑓𝑐𝑘 (5-11)
𝛾𝑏
Na Eq. (5-11), b2 é igual a altura útil d1 acrescida da largura da estaca e a altura útil d2
As Figuras mostram a etapa de cálculo da armadura de flexão dos blocos. O termo “ok”,
59
5.4.2 Dimensionamento torre EL81 e EM81
60
Figura 5-15: Etapa de cálculo bloco de coroamento - Torre EL81 e EM81
Observação:
- Como as cargas das torres EL81 e EM81 são praticamente as mesmas foi
61
5.4.3 Torre SM81
62
Figura 5-19: Detalhamento bloco- Torre SM81
da torre SP8.
63
Figura 5-21: Etapa de cálculo bloco de coroamento - Torre SA81 e SP8
64
Figura 5-22: Detalhamento bloco - Torre SA81 e SP8
66
Figura 5-25: Detalhamento bloco - Torre AM8
Toda fundação deve atender dois requisitos básicos: resistência à ruptura e recalques
compatíveis com as estruturas. Esse item tem como objetivo a determinação da carga
A NBR 6122:2010 prescreve que a carga admissível de projeto deve ser determinada a
partir da carga de ruptura. A carga de ruptura deve ser determinada a partir da utilização
67
Provas de carga
𝑃′
1,5
𝑃≤
𝑃𝑅
{2
Métodos estáticos
No Brasil, a maioria dos projetos é utilizado métodos baseados no SPT, por ser um
ensaio mais barato e mais difundido na nossa cultura. No caso do projeto abordado,
foram realizados ensaios de SPT. A capacidade de carga das estacas foi baseada nesse
método
68
5.5.1 Capacidade de carga à compressão - Método Aoki-Velloso
São métodos desenvolvidos pelos professores Nelson Aoki e Dirceu Velloso (1975), a
SPT, podendo ser utilizado tanto com dados do ensaio SPT como o do CPT. A
𝐾.𝑁 𝛼.𝐾.𝑁
𝑄𝑢𝑙𝑡 = 𝐴 +𝑈∑ ∆𝑙 (5-12)
𝐹1 𝐹2
onde:
U – Perímetro do fuste;
Δl – Comprimento da camada.
A carga admissível é a carga última dividida pelo fator de segurança, igual a 2 neste
caso.
- Valor de N limitado a 40
espessuras iguais a 7 e 3,5 vezes o diâmetro da base, para cima e para baixo da
69
Tabela 5-14: Parâmetros método Aoki-Velloso modificado por Monteiro. (Velloso e Lopes, 2010)
Nota-se que nesse método não há parâmetros para alteração de rochas ou rochas sã.
terreno, Rosenberg & Journeaux (1976) , Horwath & Kenney (1979), Goodman (1989)
atrito lateral em rochas (τult) a partir da resistência à compressão,qu, por uma expressão
𝜏𝑢𝑙𝑡 𝑞𝑢
= 1,3 (𝜌 )0,5 (5-13)
𝜌𝑎𝑡𝑚 𝑎𝑡𝑚
70
Onde ρatm é igual a 100 kPa.
estacas com diâmetro nominal de 250 mm, o diâmetro de perfuração em rocha é de 175
mm.
rocha de 3 metros.
71
Segundo Velloso e Lopes (2010), a ruptura se dá segundo a interface solo-fundação,
exceto quando se tem uma estaca ou tubulão curto com base alargada. Assim, pode-se
àquele calculado para as estacas à compressão, uma vez que foi identificado através
Nesse trabalho é utilizada a recomendação proposta por Lopes e Velloso (2010). “Os
autores recomendam cautela na escolha das cargas admissíveis à tração, que podem
ser obtidas por uma redução (p ex., da ordem de 30%) em relação à admissível de
fornecendo a força horizontal que levaria à ruptura do solo e/ou estaca. Na condição de
cargas de serviço, será admitido que a carga de trabalho não cause deformações
72
Por ser um método baseado na ruptura, é necessário a utilização de coeficientes de
Majoração de esforços
- Tg φ de projeto = 0,75 tg φ
não drenada (“solo coesivos”) e areias (‘‘solos não coesivos”). O mecanismo de ruptura
73
Os mecanismos de ruptura podem ser descritos da seguinte maneira:
As Figuras 5-24 a 5-27 mostram ábacos que determinam a carga horizontal máxima
74
Figura 5-28: Estaca longa em argila. (Danziger,2014)
75
Figura 5-30: Estaca longa em areia. (Danziger,2014)
porém essas são muito menores que as cargas verticais e esses esforços acabam
solo mole (efeito Tschebotarioff) e atrito negativo. O primeiro se manifesta quando uma
região, elas trabalham impedindo à deformação do solo, assim ficando sujeitas aos
O atrito negativo se manifesta quando o solo ao redor da estaca sofre um recalque maior
76
locais que as estacas atravessam argila mole sobre a qual se depositou recentemente
um aterro.
Pelas sondagens fornecidas da LT Xingu-Estreito Lote I e pela visita ao local, não foi
encontrado nenhuma evidência que se encontrem argila mole no terreno das torres.
das estacas.
Os estais das torres estaiadas foram substituídos por furos de 3” com haste metálica de
A técnica dos tirantes foi desenvolvida no Brasil pelo Prof. Antônio José da Costa Nunes,
77
com essa técnica, especialmente cortinas ancoradas. As primeiras obras realizadas no
atingidas por chuvas muito intensas”. Nesse artigo, pode-se observar, pelas palavras do
1959.
Sobre o assunto, foi publicado um trabalho (Costa Nunes, A.J.; Velloso, Dirceu A. e
Sarto, Fernando, 1960), cujo ano de publicação coincide com, possivelmente, a primeira
(....)
Essa técnica de ancoragem em solo, como se sabe, foi iniciado no Brasil, em fins de
mencionam que a primeira obra desse tipo, naquele país, foi realizada em maio de 1958,
de 1981, com uma chuva de período de recorrência de ordem de 900 anos para o
por erosão violenta, com numerosos veículos acidentados e, ao que se tem notícia, 14
mortos.
(.....)
78
a) Período de recorrência muito longo, maior do que 500 anos, com precipitações
de terras.
(......)
que não haviam sido executadas estruturas de retenção durante a construção, em 1958,
e que a estrada, como um todo, teve um desempenho satisfatório entre 1959 e 1981,
(....) “
própria, nas quais por meio de injeção de calda de cimento (ou outro aglutinante) em
partes dos elementos, forma um bulbo de ancoragem que é ligado à estrutura através
79
5.7.2 Dimensionamento da ancoragem
É necessário fazer duas verificações, uma entre a haste metálica e a calda de cimento,
e outra entre a calda de cimento e o terreno. Os estais têm como carga máxima 44 tf,
fórmula:
𝐹
𝐻𝑅𝑎𝑏 = (5-14)
𝜋×𝑏×𝜏𝑎𝑏
onde:
Bustamante (1985), uma pelo professor Costa Nunes (1987) e uma prescrita na NBR
bulbo (para solos granulares) ou coesão (para solos argilosos), multiplicados por um
80
onde:
Lb – comprimento ancorado;
𝑇𝑏𝑢𝑙𝑏𝑜 = 𝑞𝑠 . 𝜋. 𝐷. 𝐿𝑏 (5-17)
81
A Tabela 5-18 apresenta os comprimentos mínimos de ancoragem, para os valores já
82
6 Verificação de desempenho
medição dos recalques das estruturas. A NBR 6122:2010 prescreve que deve ser feito
a) Estruturas nas quais a carga variável é significativa em relação à carga total, tais
piso habitável;
e o tipo de estaca e a tensão admissível máxima abaixo do que não serão necessários
A Tabela 6-1 apresenta a quantidade de provas de cargas que devem ser executadas,
83
Tabela 6-1: Quantidade de provas de carga: Tabela 6 da NBR 6122:2010
Como esse projeto específico atravessa extensa faixa territorial, com características
ensaio em cada tipo de solo (tipo I,II,III,IV,IR e IIR) a priori, ou seja, antes da execução
da obra. Isso foi feito para a validação dos parâmetros adotados no projeto. Depois
disso, foi executado 1 ensaio a cada três torres, representando aproximadamente 1,8%
acabou tendo um efeito benéfico, já que a prova de carga à tração é de montagem mais
fácil e rápida.
84
O tempo necessário para início do ensaio foi de 15 dias após a injeção da argamassa,
solicitantes. Esse tempo poderia ser reduzido em caso de estacas executadas com
atuando contra um sistema de reação estável. Para o sistema de reação foi utilizado
uma viga metálica com mínimo 3,00 m de comprimento e apoios do tipo “ fogueira de
A viga de reação tem resistência e rigidez para suportar, com segurança, carga da
reação tipo fogueira (Figura 6-1), suporta uma carga mínima 1,5 x a carga aplicada.
85
Dispositivo de medidas
O manômetro utilizado tinha uma graduação que permitia leituras com precisão de 0,50
permitiam leituras diretas de 0,01 mm. Suas ponteiras foram apoiadas em superfícies
características:
- Ao abrigo de intempéries.
O valor da carga última de ensaio foi de, pelo menos, 1,5 vezes a carga máxima de
86
mantido por 5 minutos, independente da estabilização do carregamento, e foi feita uma
Condições de aceitação
Nos estais foi realizado ensaio de arrancamento dos estais com carga de 440 kN. Por
ser um ensaio muito rápido e prático de fazer, foi executado em pelo menos, dois estais
por torre.
87
7 Quantitativos e comparações
O traço utilizado (Alonso, 1998), é constituído de: 1 saco de cimento 50 kg, 80 litros de
estaca raiz.
88
Tabela 7-3: Quantidade de aço – Bloco de coroamento e estacas
89
7.2 Comparação do tempo necessário de execução
se o modelo de torre autoportante SM81 por ser a que mais se repete no trecho.
da estaca demandar mais tempo para atingir uma resistência mínima. Já no caso das
provocam uma sobrecarga no bloco, cujo o concreto nas primeiras idades, ainda não
90
Quantitativo de material (por sapata)
- Forma: 9,62 m²
- Armação: 460 kg
- Concreto 6,68 m³
- Reaterro:156,9 m³
Produtividade
91
Obs: Foram considerados dois compactadores por torre.
Aço: 60 kg/h
Tabela 7-10: Tabela TCPO-13 edição - Armadura
92
Obs: Foram consideradas quatro equipes por torre.
Tabela 7-12: Estimativa de tempo para execução de uma sapata - Projeto Original
93
Quantitativo de material (por bloco)
- Comprimento de estacas: 40 m
- Forma: 5,20 m²
- Armação: 255,56 kg
- Concreto 2,60 m³
A tabela TPCO-13 Edição não possui item estaca raiz e nem outro similar. A produção
usada foi escolhida através de pesquisa com empresas executoras do serviço. A Tabela
Tabela 7-13: Estimativa de tempo para execução de uma perna - Projeto estaca raiz
94
Projeto original
Estaca raiz
Economia de tempo : 33 %
Para estimativa de custo foi utilizada a tabela SINAPI 2016 do estado do Pará. SINAPI
é o sistema nacional de pesquisa de custos e índices da construção civil, que têm como
Econômica Federal e o IBGE. Os itens da tabela SINAPI não têm incluso os custos
indiretos.
Não há composição do item estaca raiz na planilha SINAPI. Por isso foi adotado o valor
unitário praticado pela empresa executora das estacas raiz no Lote I, com todos os
O objetivo desse item não é calcular o custo final da obra, mas sim mostrar que, apesar
95
É de fácil dedução que os custos indiretos são maiores para o projeto original do que
para o projeto em estaca raiz, pelo fato de envolver maior quantitativo de materiais e ser
96
Tabela 7-14: Itens tabela SINAPI - 2016 - PA
97
Tabela 7-16: Custo projeto estaca raiz
98
8 Conclusões e sugestões para pesquisas futuras
O trabalho aqui apresentado tratou por meio da comparação dos prazos e estimativa de
custo entre os dois métodos, ficou demonstrado que a alternativa de estaca raiz é viável
obra em 33%.
Os custos administrativos e com pessoal têm um peso muito grande no valor final da
obra. Por serem de difícil definição e não ser o objetivo desse projeto, não foram
indiretos podem ser de até a 60% do valor global da obra, em locais similares ao lote I.
Para se chegar aos resultados apresentados do projeto em estaca raiz, foram adotadas
premissas bem conservadoras. Sendo assim, é possível que a economia final seja maior
custo de uma torre executada com fundação direta e com estaca raiz, fica evidente que
estaca raiz é mais econômica, porque diminui o prazo de execução e reduz de maneira
da engenharia geotécnica, é de se estranhar que os projetos para esse tipo de obra não
custo total da obra, o item sondagem representa muito pouco, podendo até mesmo ser
triplicado, que não iria causar aumento significativo no custo final, muito pelo contrário,
estaiada);
estática;
tração;
100
9 Referência Bibliográfica
ALVES, R.V , 2016, Notas de aula Estruturas de Fundações, UFRJ, pp. 73-78.
ALONSO, U.R., 2010, Exercícios de fundações. -2. Ed. – São Paulo: Blucher
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BLEVOT, J., FREMY, R., Semelles sur piex. Annales d’Instittut Techinique du Bâitment
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Verticais de Tração. 1983. Tese de Mestrado, COPPE/ UFRJ, 331p. Rio de Janeiro.
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DANZIGER, F.A.B., 1985, “ Práticas de projeto e execução de fundações de torres de
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Construção.
NBR 6118, 2014, Projeto e execução de obras de estrutura de concreto armado. ABNT
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NBR 6484, 2001, Sondagens de Simples Reconhecimento com SPT- Método de ensaio.
NBR 12131, 2006, Estaca – Prova de carga estática – Método de ensaio. ABNT –
PACHECO, M.P., Danziger, F.A.B., PEREIRA PINTO, C., 2008, “Design of shallow
foundations under tensile loading for transmission line towers”, Elsevier Pub., Rio de
102
SINAPI – PA – 2016, Disponível em: http://www.caixa.gov.br/poder-publico/apoio-poder-
publico/sinapi .
Oficina de Textos.
103