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SÍNTESE ECONÓMICA DE CONJUNTURA – Setembro de 2010

Em Setembro, o indicador de confiança dos


ENQUADRAMENTO EXTERNO
consumidores aumentou na Área Euro (AE) e na União 10
Europeia (UE27), prolongando as respectivas
5
trajectórias ascendentes anteriores. No mesmo mês, os
preços das matérias-
matérias-primas e do petróleo voltaram a 0
apresentar crescimentos homólogos
homólogos expressivos, -5
acelerando face ao observado em Agosto. -10
Em Portugal, o indicador de clima económico, -15
disponível até Setembro, estabilizou nos últimos três
meses, suspendendo o movimento ascendente iniciado -20
em Maio de 2009. O indicador de actividade económica
económica -25
recuperou ligeiramente em Agosto, prolongando o Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
perfil crescente observado nos meses anteriores. O
indicador de consumo privado diminuiu entre Junho e IPI dos países clientes
Agosto, em resultado do contributo negativo de ambas
as componentes, consumo corrente e consumo
duradouro.
duradouro. O indicador de FBCF apresentou uma
redução ligeiramente mais intensa em Agosto,
reflectindo a evolução negativa da componente de
material de transporte. Relativamente ao comércio (1)
DESEMPREGO E CONFIANÇA NA UE (2)
internacional de bens, em Agosto observaram-
observaram-se 5 11
crescimentos homólogos
homólogos nominais expressivos das 0
importações e das exportações, de 11,4% e 14,9% 10
-5
respectivamente (12,9% e 14,3% em Julho). -10 9
Em Setembro, a variação homóloga mensal do Índice -15
de Preços no Consumidor (IPC) estabilizou em 1,9%. -20 8
Excluindo a energia e os bens alimentares
alimentares não -25
7
transformados, a sua variação homóloga foi 0,6%, -30
menos 0,2 p.p. que em Agosto. Em Setembro, os -35 6
preços das componentes de bens e de serviços do IPC Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
apresentaram crescimentos homólogos de 2,6% e 1,1% 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
(2,5% e 1,1% em Agosto, respectivamente). O
Ind.confiança dos consum. UE(27) (1) Tx.desemprego UE(27) -mm3m (2)
diferencial
diferencial entre o Índice Harmonizado de Preços no
Consumidor (IHPC) de Portugal e da AE diminuiu 0,2
p.p. em Setembro, situando-
situando-se em 0,2 p.p..
Enquadramento Externo
Em Setembro, o indicador de confiança dos
consumidores aumentou na AE e na UE27, mantendo
PIB
as respectivas trajectórias ascendentes iniciadas em
6
Maio e Abril de 2009. Note-se que este indicador
atingiu o valor mais elevado desde Março e Maio de 4
2008, na AE e na UE27, respectivamente. No entanto,
em valores efectivos, não considerando médias móveis 2
de três meses, o indicador de confiança dos
consumidores diminuiu de forma ténue na UE27. A 0
variação homóloga do agregado dos índices de
produção industrial dos principais países clientes da -2
economia portuguesa passou de 6,9% em Junho para
6,3% em Julho, interrompendo o forte perfil -4

ascendente iniciado em Maio de 2009, após o mínimo


-6
histórico da série (-19,4%). Em Setembro e Mar-98 Mar-99 Mar-00 Mar-01 Mar-02 Mar-03 Mar-04 Mar-05 Mar-06 Mar-07 Mar-08 Mar-09 Mar-10
comparando com o mês anterior, o índice cambial
efectivo da AE revelou uma variação do euro de 0,5%, Portugal (vh) AE (vh)

Síntese Económica de Conjuntura – Setembro de 2010 1/12


mais 0,9 p.p. que em Agosto. Em termos homólogos,
este índice apresentou uma depreciação de 10,4% em
Setembro (-9,8% em Agosto). O euro registou variações
homólogas de -9,6% e -10,3% face ao dólar, em
Agosto e Setembro, respectivamente. Em Setembro e
relativamente ao mês anterior, o euro apreciou-se 1,3%
face àquela moeda, mais 0,3 p.p. que em Agosto. Face
ao iene, o euro depreciou-se 17,2% em Setembro em
termos homólogos (-18,7% em Agosto) e apreciou-se
0,2% relativamente ao observado no mês anterior ACTIVIDADE ECONÓMICA
(-1,5% em Agosto). Comparativamente à libra esterlina, 6
5
o euro registou uma depreciação homóloga de 5,8%
4
em Setembro (mais acentuada em 1,3 p.p. que a de
3
Agosto), prolongando o perfil descendente iniciado em 2
Novembro e atingindo a taxa mais baixa desde Maio de 1
2004. A variação em cadeia do euro face a esta moeda 0
foi de 2,0% em Setembro (-1,4% em Agosto). O índice -1
de preços de matérias-primas, denominados em -2
dólares, do The Economist, acelerou nos últimos dois -3
meses, embora mais expressivamente em Setembro, -4
suspendendo o forte perfil decrescente dos cinco meses -5
anteriores. A respectiva variação homóloga passou de Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
12,3% em Agosto para 17,4% em Setembro. O preço
do petróleo (Brent), medido em euros e considerando Indicador de clima económico Indicador de actividade económica
médias móveis de três meses, acelerou ligeiramente em
Setembro, interrompendo o movimento descendente
iniciado em Março, e continuando a apresentar um
crescimento homólogo expressivo (26,1%, mais 1,5 p.p.
que no mês anterior) à semelhança do que se tem
vindo a observar desde o final de 2009. Não
considerando médias móveis de três meses, a taxa de
variação homóloga do preço do petróleo aumentou
significativamente em Setembro, situando-se em
30,0%, mais 10,6 p.p. que em Agosto. O índice de (1) INDICADORES DE CONFIANÇA (2)
preços na produção industrial dos principais países 30 20
fornecedores apresentou um crescimento homólogo de 20 10
3,6% em Agosto, menos 0,4 p.p. que em Julho,
interrompendo nos últimos dois meses o forte 10 0
movimento ascendente iniciado em Setembro de 2009, 0 -10
após registar o mínimo da série iniciada em 1997. A
taxa de inflação na AE passou de 1,6% em Agosto para -10 -20
1,8% em Setembro, atingindo o valor mais elevado -20 -30
desde Novembro de 2008 e retomando a trajectória
-30 -40
crescente iniciada em Agosto de 2009 (no mês anterior
observara-se a taxa mínima da série iniciada em 1997, -40 -50
-0,7%). Nos EUA, o IPC passou de uma variação Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
homóloga de 1,2% em Agosto para 1,1% em 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

Setembro, prolongando o movimento descendente Indústria(1) Comércio(1) Serviços(1) Construção(2)


observado desde o início do ano. No Japão, a variação
homóloga do IPC estabilizou em -0,9% em Agosto,
após ter diminuído ligeiramente em Julho. A taxa de
desemprego, ajustada de efeitos sazonais, estabilizou
em Agosto pelo terceiro mês consecutivo em 10,1% na
AE e pelo sexto mês em 9,6% na UE27, nas taxas mais
elevadas desde Junho de 1998 e da série iniciada em
1998, respectivamente. Nos EUA esta taxa manteve-se
inalterada em 9,6% em Setembro (9,5% em Junho e
Julho). No Japão, a taxa de desemprego situou-se em
5,1% em Agosto, menos 0,1 p.p. que em Julho,
prolongando o comportamento decrescente registado
no mês anterior.

Síntese Económica de Conjuntura – Setembro de 2010 2/12


Actividade Económica
O indicador de clima económico, disponível até
Setembro, estabilizou nos últimos três meses no valor
mais elevado desde Setembro de 2008, suspendendo a
trajectória ascendente iniciada em Maio de 2009. No
mesmo mês, a confiança dos empresários recuperou na
indústria transformadora e nos serviços, atingindo o
máximo dos últimos dois anos no primeiro caso, e
deteriorou-se no comércio e na construção e obras
públicas. O indicador de actividade económica INDICADORES DE ACTIVIDADE ECONÓMICA
recuperou ligeiramente em Agosto, prolongando o 16
contínuo perfil ascendente iniciado nos doze meses 12
anteriores e atingindo o valor mais elevado desde o 8
final de 2007. Em Agosto, a informação proveniente 4
dos ICP aponta para que se continuem a observar 0
crescimentos homólogos da actividade na indústria -4
transformadora e nos serviços, e para que se tenha -8
registado uma redução homóloga menos expressiva na -12

construção. A variação homóloga do índice de volume -16

de negócios nos serviços diminuiu nos últimos dois -20

meses, passando de uma taxa 3,2% em Julho para -24


Mar-01 Mar-02 Mar-03 Mar-04 Mar-05 Mar-06 Mar-07 Mar-08 Mar-09 Mar-10
2,2% em Agosto, suspendendo a acentuada trajectória
Volume de negócios total Volume de negócios na indústria
ascendente iniciada em Julho de 2009. Contudo, Volume de negócios nos serviços
considerando os respectivos valores mensais, sem a
utilização de médias móveis de três meses, este índice
passou de uma variação homóloga de -0,7% em Julho
para 2,2% em Agosto. O índice de volume de negócios
na indústria transformadora acelerou ligeiramente em
Agosto, após ter interrompido nos dois meses
anteriores o acentuado perfil ascendente observado
desde Abril de 2009, na sequência do qual atingiu em
Maio o crescimento homólogo mais elevado da série
iniciada em 1996 (12,8%). Este índice apresentou uma
variação homóloga de 9,0% em Agosto, mais 0,2 p.p.
que em Julho, observando-se uma aceleração do
volume de negócios em todos os agrupamentos, mais
significativo no de bens de investimento. Por sua vez, o
INDICADOR DE CONFIANÇA DOS CONSUMIDORES
índice de produção na indústria transformadora tem 0
vindo a registar crescimentos homólogos menos
intensos desde Abril, passando de uma taxa de 2,9% -10
em Julho para 1,9% em Agosto, e suspendendo o
acentuado perfil ascendente iniciado após a variação -20
mínima da série registada em Fevereiro de 2009
(-16,1%). Em termos de grandes grupos industriais, em -30
Agosto observou-se uma diminuição da variação
homóloga nos agrupamentos de bens intermédios e de -40
bens de consumo (em resultado da evolução do sub-
-50
agrupamento de bens de consumo não duradouro),
mais significativa no primeiro caso. Não considerando -60
médias móveis de três meses, este índice apresentou Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
um crescimento homólogo mais expressivo em Agosto 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
que no mês anterior (1,5%, mais 1,5 p.p. que em
Julho). É ainda de assinalar que o saldo de respostas
extremas (SRE) das opiniões dos empresários da
indústria transformadora sobre a procura global voltou
a aumentar em Setembro, reforçando a trajectória
ascendente iniciada em Maio de 2009. O índice de
produção da construção apresentou uma redução
homóloga menos intensa em Agosto, registando uma
taxa de -7,7%, mais 0,4 p.p. que nos dois meses
anteriores.

Síntese Económica de Conjuntura – Setembro de 2010 3/12


Consumo
O indicador quantitativo do consumo privado diminuiu
nos últimos três meses, embora de forma mais
significativa em Julho e Agosto, contrariando o
acentuado perfil ascendente iniciado em Abril de 2009,
após atingir o mínimo histórico da série. Esta evolução
deveu-se ao contributo negativo de ambas as
componentes e estará parcialmente influenciada pelo
pré-anunciado aumento do IVA, com efeitos a partir de
(1)
INDICADORES DE CONSUMO
1 de Julho, que se terá reflectido numa antecipação das (2)
2 6
compras para os meses anteriores à sua entrada em
5
vigor, sobretudo no caso dos bens duradouros. O 1
indicador de consumo duradouro registou um 4
abrandamento nos últimos três meses, mas mais 0 3
expressivo nos últimos dois, suspendendo o forte 2
movimento ascendente anterior. O andamento deste -1 1
indicador em Julho e Agosto resultou dos 0
-2
agravamentos observados em todos os agrupamentos -1
que o integram, sobretudo no de automóveis. Refira-se -3 -2
que a variação homóloga das vendas de automóveis Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
ligeiros de passageiros passou de uma taxa de 33,2% 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
em Agosto, para 16,0% em Setembro, reforçando o
forte movimento descendente registado desde Abril, Indicador qualitativo (1) Indicador quantitativo (2)
depois de ter atingido em Março o máximo histórico da
série iniciada em Março de 2003 (69,5%). Note-se que
este comportamento está influenciado pelo efeito base
das fortes diminuições verificadas no ano anterior, mais
expressivas entre Março e Julho. O indicador de
consumo corrente desacelerou pelo terceiro mês
consecutivo, embora de forma ténue em Agosto,
interrompendo a trajectória positiva iniciada em Maio
de 2009, o que no último mês se deveu ao
abrandamento da componente de consumo alimentar,
uma vez que a de consumo corrente não alimentar
estabilizou. Por sua vez, o indicador qualitativo do
consumo, baseado nas opiniões dos empresários do
INVESTIMENTO
comércio a retalho, retomou em Setembro o ligeiro 20
agravamento observado em Julho, contrariando o forte 15
perfil ascendente iniciado em Maio de 2009. Pelo
10
contrário, o indicador de confiança dos consumidores,
também disponível até Setembro, recuperou nos 5
últimos dois meses, interrompendo o acentuado 0
movimento negativo iniciado em Novembro. -5
Investimento -10
-15
O indicador de formação bruta de capital fixo, ainda
-20
sujeito a revisão, apresentou em Agosto uma redução
ligeiramente mais intensa após ter estabilizado em -25
Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
Julho, contrariando a trajectória ascendente iniciada 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
em Abril de 2009, o que em Agosto se deveu ao
Indicador de FBCF
contributo negativo da componente de material de
transporte. De facto, o indicador referente ao
investimento em material de transporte desacelerou
nos últimos três meses, após ter atingido em Maio o
máximo da série iniciada em 1995, na sequência do
acentuado movimento ascendente observado desde
Maio de 2009. Em Agosto, o comportamento deste
indicador reflectiu a evolução negativa de todas as
componentes, com excepção das vendas de veículos
pesados. As vendas de veículos comerciais ligeiros

Síntese Económica de Conjuntura – Setembro de 2010 4/12


desaceleraram nos últimos três meses, contrariando a
forte recuperação iniciada em Abril de 2009, embora
continuando a apresentar crescimentos homólogos
significativos (28,0%, 23,0% e 11,9% entre Julho e
Setembro, respectivamente). O indicador de volume
relativo ao consumo de automóveis ligeiros de
passageiros abrandou em Julho e Agosto, após ter
fixado em Junho o valor mais elevado da série iniciada
em 1995, interrompendo o acentuado perfil
ascendente anterior. Por sua vez, as vendas de veículos
ligeiros para empresas de rent-a-car e táxis
(1)
INVESTIMENTO - COMPONENTES (2)
desaceleraram significativamente nos últimos cinco 20 40
meses, embora menos intensamente em Agosto,
15 30
continuando a registar, ainda assim, um crescimento
10 20
homólogo expressivo. Pelo contrário, as vendas de
10
veículos comerciais pesados recuperaram em Agosto, 5
apresentando uma variação homóloga positiva pela 0
0
primeira vez desde Julho de 2008, na sequência do -10
-5
perfil ascendente observado desde o início do ano. No -20
entanto, em Setembro estas vendas voltaram a registar -10 -30
uma variação homóloga negativa, observando-se taxas -15 -40
de -6,7%, 0,3% e -9,9%, entre Julho e Setembro, -20 -50
respectivamente. Note-se que, nos últimos meses, o Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
comportamento do indicador de investimento em 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
material de transporte terá sido influenciado pelo efeito Máquinas e equipamentos (1) Construção (1)
Material de transporte (2)
de base associado às fortes diminuições das vendas de
veículos verificadas durante os primeiros meses de
2009. O indicador relativo ao investimento em
construção voltou a apresentar uma redução
ligeiramente menos intensa, registando o valor máximo
desde Julho de 2008 e prolongando a trajectória
crescente iniciada em Março de 2009. Por outro lado, a
informação já disponível para Setembro sobre as
vendas de cimento produzido internamente, revelou
uma nova redução homóloga, permanecendo
relativamente estável nos últimos dois meses e
suspendendo a trajectória ascendente iniciada em
Março de 2009. Por sua vez, as vendas de varão para
betão produzido internamente apresentaram uma
diminuição homóloga mais significativa em Setembro,
depois de registarem uma recuperação expressiva no
mês anterior. Os licenciamentos de novas habitações e COMÉRCIO EXTERNO
de novos fogos passaram de taxas de variação 30
homóloga de -12,3% e -7,8% em Julho para -13,5% e
20
-7,7% em Agosto, respectivamente. É ainda de referir
que as opiniões dos empresários do sector da 10
construção e obras públicas relativas à evolução da sua 0
carteira de encomendas agravaram-se ligeiramente em
Setembro, contrariando o movimento ascendente -10
observado nos três meses anteriores. No entanto, as -20
apreciações destes empresários sobre a actividade
corrente registaram uma ténue recuperação em -30
Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
Setembro, interrompendo a deterioração verificada nos
98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
dois meses anteriores. O indicador de investimento em
máquinas e equipamentos, baseado nas opiniões dos
empresários do comércio por grosso de bens de Exportações de bens (vh) Importações de bens (vh)

investimento, diminuiu ligeiramente em Setembro,


após ter aumentado em Agosto, retomando a
trajectória descendente observada desde o final de
2009. Nesse mês, apenas o SRE das opiniões relativas à
actividade corrente não contribuiu negativamente para

Síntese Económica de Conjuntura – Setembro de 2010 5/12


o andamento do indicador, sendo de notar que o saldo
das perspectivas de actividade atingiu o valor mais
baixo desde Julho de 2003.
Procura Externa
O SRE das opiniões dos empresários da indústria
transformadora sobre a carteira de encomendas
externa voltou a aumentar expressivamente em
Setembro, registando o valor mais elevado dos últimos
dois anos e prolongando a forte trajectória ascendente
observada após o mínimo da série fixado em Abril de
2009. De acordo com a estimativa rápida para o PROCURA EXTERNA
comércio internacional de bens, em termos nominais, 40
as importações e exportações voltaram a apresentar
crescimentos homólogos expressivos em Agosto. As 20
importações nominais de bens desaceleraram nos
0
últimos dois meses, registando variações homólogas de
18,6%, 12,9% e 11,4% entre Junho e Agosto, -20
respectivamente, e contrariando o acentuado
movimento ascendente anterior. No entanto, -40
considerando valores mensais, sem a utilização de -60
médias móveis de três meses, as importações passaram
de uma taxa de variação homóloga nominal de -2,5% -80
em Julho para 12,7% em Agosto. Pelo contrário, as Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
exportações nominais de bens aceleraram ligeiramente
em Agosto, interrompendo o abrandamento dos dois Carteira de encomendas externa Ind.procura externa valor (vh)
meses anteriores e passando de um crescimento
homólogo de 14,3% em Julho para 14,9%, após terem
registado a taxa mais elevada da série em Maio
(20,6%). Note-se que em Abril de 2009 se atingira a
taxa mínima de ambas as séries (-26,5% e -26,4%, no
caso das importações e das exportações,
respectivamente). Em Agosto, o abrandamento das
importações nominais de bens deveu-se ao
comportamento da componente intracomunitária,
enquanto a aceleração das exportações de bens
resultou do contributo positivo observado em ambas as
componentes, intra e extracomunitária, mais expressivo
no segundo caso. As importações e exportações
nominais de bens com origem/destino na AE
apresentaram variações homólogas de 4,8% e de
14,5% em Agosto, menos 1,6 p.p. e mais 0,7 p.p. que
no mês anterior, respectivamente. DESEMPREGO
(1) (2)
Mercado de Trabalho 600 650
A taxa de variação homóloga do indicador de emprego 600
550
550
dos ICP tem vindo a diminuir menos intensamente 500 500
desde Dezembro, passando de -1,7% em Julho para 450 450
-1,5% em Agosto. A evolução deste indicador no 400
400 350
último mês deveu-se ao comportamento menos
350 300
negativo observado nos sectores da indústria e dos
250
serviços. Na indústria, o indicador de emprego tem 300
200
vindo a apresentar reduções homólogas menos 250 150
intensas desde Setembro de 2009, passando de uma Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
taxa de -2,2% em Julho para -1,9% em Agosto. A
IEFP-Inscritos no fim do mês (1)
variação homóloga do indicador de emprego dos
Inq. ao emprego - met.98-censos2001 (2)
serviços retomou o perfil ascendente iniciado em
Dezembro, registando-se uma taxa de -0,3% em
Agosto, mais 0,1 p.p. que nos dois meses anteriores.
Na construção e obras públicas a variação homóloga
deste indicador estabilizou em Agosto em -7,1%,

Síntese Económica de Conjuntura – Setembro de 2010 6/12


suspendendo a ténue trajectória crescente iniciada em
Dezembro. Segundo o IEFP, a variação homóloga das
ofertas de emprego registadas ao longo do mês nos
centros de emprego diminuiu expressivamente nos
últimos quatro meses, contrariando o forte movimento
ascendente observado desde o início do ano e EXPECTATIVAS DE EMPREGO
registando taxas de 7,9%, 1,2% e -0,9% entre Julho e
Setembro, respectivamente. O desemprego registado 10
ao longo do mês nos centros de emprego tem vindo a
5
apresentar reduções homólogas desde o início de 2010,
interrompendo nos últimos dois meses o forte perfil 0
descendente iniciado em Maio de 2009, apresentando -5
taxas de -11,4% em Julho (taxa mais baixa desde Junho
de 1990), -9,2% em Agosto e -5,3% em Setembro. -10
Refira-se que o rácio entre as ofertas de emprego e o -15
desemprego registados ao longo do mês diminuiu em
Agosto e Setembro, contrariando o aumento expressivo -20
observado nos quatro meses anteriores. As expectativas -25
dos empresários sobre a evolução do emprego Jan-
98
Jan-
99
Jan-
00
Jan-
01
Jan-
02
Jan-
03
Jan-
04
Jan-
05
Jan-
06
Jan-
07
Jan-
08
Jan-
09
Jan-
10
recuperaram nos últimos três meses, interrompendo o
movimento descendente anterior. Em Setembro, o SRE
destas expectativas aumentou nos serviços e na
indústria transformadora e diminuiu na construção e
obras públicas e no comércio, atingindo o valor mais
baixo desde Junho de 2003 no primeiro caso. No
entanto, em valores efectivos, não considerando
médias móveis de três meses, estas expectativas
recuperaram em todos os sectores, com excepção dos
serviços em que registaram uma estabilização. Por sua
vez, o saldo das perspectivas dos consumidores sobre a
evolução do desemprego voltou a diminuir em
Setembro, reforçando o movimento descendente
iniciado em Março. Segundo o MTSS, a variação
homóloga das remunerações médias mensais
declaradas à Segurança Social apresentou uma forte
diminuição nos últimos três meses, embora mais
expressiva em Agosto, passando de 3,6% em Julho para
1,4% e atingindo a taxa mais baixa da série iniciada em MERCADO DE TRABALHO
2002. 36
Preços 32
Em Setembro, a inflação mensal foi de 1,9%, 28
estabilizando face a Agosto e interrompendo o
24
contínuo movimento ascendente observado desde
Outubro de 2009, após ter atingido no mês anterior o 20
mínimo da série iniciada em 1992 (-1,6%, valor já
16
apresentado em Junho de 2009). Note-se que a taxa
registada em Agosto e Setembro é a mais elevada 12
desde Outubro de 2008. No entanto, o seu andamento
8
nos últimos três meses estará influenciado pelo já Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
referido aumento da taxa normal de IVA em 1,0 p.p., 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
com efeitos a partir de Julho. O indicador de inflação Rácio ofertas (vcs)/desempregados(vcs)
subjacente (que corresponde ao IPC total excluindo
bens energéticos e alimentares não transformados)
diminuiu 0,2 p.p. em Setembro, situando-se em 0,6% e
suspendendo o movimento crescente iniciado em
Fevereiro. Para o comportamento da variação
homóloga do IPC no mês de referência, destaca-se o
contributo positivo da classe de “Transportes” (com um
contributo de 0,1 p.p., em resultado da evolução dos
preços dos combustíveis) e, em sentido contrário, o
contributo negativo das classes de “Saúde” (-0,1 p,p.,

Síntese Económica de Conjuntura – Setembro de 2010 7/12


devido ao sub-subgrupo “Medicamentos e
especialidades farmacêuticas”) e de “Lazer, recreação e
cultura” (-0,1 p.p.). Analisando a desagregação do IPC
entre bens e serviços, observou-se que em Setembro a
componente de bens apresentou uma aceleração
ténue, passando de uma variação homóloga mensal de INDICADORES DE INFLAÇÃO
2,5% em Agosto para 2,6%, mantendo o perfil 6
ascendente observado após o mínimo histórico de
5
Julho de 2009 (-3,7%). Por sua vez, a componente de
serviços registou uma variação homóloga de 1,1% nos 4
últimos dois meses, após ter abrandado ligeiramente 3
em Agosto, sendo de notar que em Abril atingira a taxa
2
mais baixa da série iniciada em 1992 (0,6%). O IHPC,
cuja estrutura de ponderadores difere da do IPC por 1
incluir a despesa de não residentes no país e excluir a 0
despesa no exterior de residentes, estabilizou em 2,0% -1
em Setembro, interrompendo o perfil ascendente
observado depois de ter atingido em Setembro de 2009 -2
Jan-98 Jan-00 Jan-02 Jan-04 Jan-06 Jan-08 Jan-10
o mínimo da série iniciada em 1996 (-1,8%). A variação
Indicador de inflação subjacente (vh) IPC-total (vh)
homóloga do IHPC em Portugal apresentou um valor
superior ao da AE nos últimos três meses, observando-
se um diferencial de 0,2 p.p. em Setembro, menos 0,2
p.p. que no mês anterior, contrariando o movimento
ascendente iniciado em Novembro. O saldo das
apreciações dos consumidores sobre a evolução
passada dos preços aumentou em Setembro,
mantendo o forte movimento ascendente observado
desde o final de 2009, embora permanecendo
significativamente abaixo da média da série. Pelo
contrário, as suas perspectivas sobre a evolução futura
dos preços suspenderam nos últimos dois meses a
acentuada trajectória crescente iniciada em Agosto de INFLAÇÃO DOS BENS E DOS SERVIÇOS
2009. Por sua vez, o SRE das expectativas de evolução 8
dos preços aumentou nos serviços, na indústria
transformadora e no comércio, tendo diminuído na 6
construção e obras públicas. Contudo, em valores
mensais, não considerando médias móveis de três 4
meses, as expectativas de preços diminuíram no
comércio em Setembro. A taxa de variação homóloga 2
do índice de preços na produção da indústria
transformadora passou de 3,6% em Agosto para 3,7% 0
em Setembro, após ter interrompido nos dois meses
anteriores o forte perfil ascendente iniciado em -2
Setembro de 2009 (em Agosto de 2009 este índice
atingira a variação mínima da série, -8,1%). Excluindo -4
Jan-98 Jan-00 Jan-02 Jan-04 Jan-06 Jan-08 Jan-10
as componentes energética e de alimentares não
IPC-bens (vh) IPC-serviços (vh)
transformados, este índice registou um crescimento
homólogo de 2,7% em Setembro, mais 0,2 p.p. que no
mês anterior. O índice cambial efectivo nominal para
Portugal passou de uma taxa de variação homóloga de
-2,2% em Julho para -2,3% em Agosto, após ter
registado em Junho a taxa mais baixa da série iniciada
em 2001 (-2,7%), na sequência do forte perfil
descendente iniciado em Dezembro. A variação em
cadeia passou de 0,5% em Julho para -0,1% em
Agosto.
Relatório baseado na informação disponível até 19 de
Outubro de 2010.
Próximo
Próximo relatório será divulgado a 18 de Novembro de
2010.
2010

Síntese Económica de Conjuntura – Setembro de 2010 8/12


Síntese Económica de Conjuntura – Setembro de 2010 9/12
SIGLAS
- – não apurado ACAP – Associação do Comércio Automóvel de Portugal
acum12m – valor acumulado dos últimos 12 meses AE – Área Euro
FBCF – Formação Bruta de Capital Fixo AECOPS – Associação de Empresas de Construção e Obras
ICP – Indicadores de Curto Prazo Públicas
IPC – Índice de Preços no Consumidor APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição
IHPC – Índice Harmonizado de Preços no APETRO – Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas
Consumidor BCE – Banco Central Europeu
ind – índice BdP – Banco de Portugal
IPI – Índice de produção industrial DCN – Departamento de Contas Nacionais (INE)
m. mensal – média mensal de valores diários EDP – Electricidade de Portugal
mm12m – média móvel de 12 meses FMI – Fundo Monetário Internacional
mm3m – média móvel de 3 meses IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional
n.d. – não disponível INE – Instituto Nacional de Estatística
p. – ponderada MEI – Ministério da Economia e da Inovação
PIB – Produto Interno Bruto MFAP – Ministério das Finanças e da Administração Pública
p.p. – pontos percentuais MTSS – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
s.r.e. – saldo de respostas extremas OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
stocks – saldos em fim de mês Económico
v.a. – variação anualizada REN – Rede Eléctrica Nacional
v.c.s. – valores corrigidos de sazonalidade SDDS – Special Data Dissemination Standard (padrão de
v.e. – valores efectivos qualidade da informação estatística a ser divulgada
v.h. – variação homóloga pelos países membros e que foi estabelecida pelo FMI)
v.h.m. – variação homóloga mensal SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços
v.h.t. – variação homóloga trimestral SN – Siderurgia Nacional Empresa de Produtos Longos
UE – União Europeia (27)

NOTAS
Com excepção de situações devidamente identificadas, os valores que constam nos quadros e gráficos e ainda
outros que também sirvam de referência para a análise são, no caso das séries quantitativas, v.h. sobre mm3m ou,
no caso das séries qualitativas, mm3m de v.c.s. ou v.e..
As colunas referentes à informação anual correspondem a mm12m, com excepção das variáveis que se apresentam
como v.h. sobre stocks em que o valor anual corresponde à variação do saldo em fim de ano.
Enquadramento Externo
• PIB dos Países Clientes. Agregação dos índices de volume trimestrais do PIB (2000=100), com v.c.s., dos
Estados Unidos, Japão, Bélgica, França, Alemanha, Itália, Holanda, Espanha, Suíça e Reino Unido.
Ponderadores: estrutura das exportações portuguesas. Fonte: Eurostat e INE.
• PIB UE27: Fonte: Eurostat.
• PIB Área Euro. Fonte: Eurostat.
• Índice de Produção Industrial dos Países Clientes. Agregação dos índices (mensais) de produção industrial
(2000=100), com v.c.s., para os mesmos países considerados na agregação do PIB e utilizando idênticos
ponderadores. Fonte: Eurostat e INE.
• Índice de Sentimento Económico na UE. Fonte: Comissão Europeia.
• Índice de Sentimento Económico na AE. Fonte: Comissão Europeia.
• Carteira de Encomendas na Indústria dos Países Clientes. Inquéritos Qualitativos de Conjuntura à Indústria
Transformadora. Agregação dos saldos de respostas extremas (s.r.e.) da questão qualitativa relativa à carteira
de encomendas na indústria transformadora dos Estados Unidos, Bélgica, França, Alemanha, Itália, Holanda,
Espanha, Suíça e Reino Unido. Ponderadores: estrutura das exportações portuguesas. Apresentação: s.r.e./v.c.s.,
mm3m. Fonte: Comissão Europeia, OECD e INE.
• Indicador de Confiança dos Consumidores na UE27. Inquérito Qualitativo de Conjuntura aos Consumidores.
Apresentação: s.r.e./v.c.s., mm3m. Fonte: Comissão Europeia.
• Taxa de Desemprego na UE27. Apresentação: v.c.s, valor para os dados mensais e mm3m para os dados
trimestrais. Fonte: Eurostat.
• Índice Harmonizado de Preços no Consumidor na Área Euro. (2005=100) Apresentação: v.h. para os dados
mensais e v.h. sobre mm3m para os dados trimestrais. Fonte: Eurostat.
• Índice de Preços na Produção dos Países Fornecedores. Agregação dos índices (mensais) de preços de produção
(2000=100) para os mesmos países considerados na agregação do PIB. Ponderadores: estrutura das
importações portuguesas. Fonte: OCDE e INE.
• Preço do Petróleo (Brent). Mensal, em Euros. Fonte: “Energy Information Administration” (EIA).
• Índice de Preços de Matérias-Primas. Índice semanal, 2000=100, em dólares. Fonte: “The Economist”.

Síntese Económica de Conjuntura – Setembro de 2010 10/12


Actividade Económica
• Produto Interno Bruto (PIB). Apresentação: v.h. sobre dados encadeados em volume (ano de referência =
2006), v.c.s.. Fonte: INE.
• Indicador de Clima Económico. Variável estimada (DCN - INE) com base em séries (s.r.e.) dos Inquéritos
Qualitativos de Conjuntura à Indústria Transformadora, ao Comércio, aos Serviços e à Construção e Obras
Públicas.
• Indicador de Actividade Económica. Variável estimada (DCN - INE) com base nas seguintes séries quantitativas
em volume: índice de produção da indústria transformadora, índice de produção de bens intermédios,
consumo de energia eléctrica corrigido da temperatura, vendas de combustíveis (gasóleo e gasolina agregados
pelos equivalentes energéticos), vendas de cimento no mercado interno, vendas de veículos comerciais pesados
e ligeiros, vendas de veículos ligeiros de passageiros e todo o terreno, pedidos de emprego por parte de
desempregados ao longo do mês, ofertas de emprego ao longo do mês, dormidas na hotelaria e índice de
volume de negócios do comércio a retalho. Variável sujeita a um alisamento de média móvel de 5 termos não
centrada.
• A partir da SEC de Fevereiro de 2009 as séries do índice de produção da indústria transformadora, do índice de
produção de bens intermédios e do índice de volume de negócios do comércio a retalho, utilizados no cálculo
do indicador de Actividade Económica, passaram a adoptar a CAE Rev. 3 e a ter como base o ano de 2005.
• Índices de Volume de Negócios Total, Serviços e Indústria Transformadora (2005=100). O Índice total resulta
da agregação dos Índices de Serviços e da Indústria Transformadora, sendo os pesos baseados nos resultados
da Informação Empresarial Simplificada (IES), complementados por informação obtida via IRS. O Índice de
Serviços resulta da agregação do Índice de Volume de Negócios do Comércio a Retalho e do Índice de Volume
de Negócios dos Serviços (sem Comércio a Retalho), sendo os pesos também baseados na IES. Fonte: INE.
• Índices de Produção na Indústria Transformadora e na Construção (2005=100). Fonte: INE.
• Índice de Volume de Negócios do Comércio a Retalho (deflacionado) (2005=100). Fonte: INE.
• Vendas de Automóveis Ligeiros de Passageiros. Valores provisórios. Fonte: ACAP.
• Indicadores de Confiança na Indústria, na Construção, no Comércio e nos Serviços. Variáveis calculadas com
base na agregação de séries (s.r.e) dos respectivos Inquéritos Qualitativos de Conjuntura. Fonte: INE.
Consumo Final
• Indicador de Confiança dos Consumidores. Inquérito Qualitativo de Conjuntura aos Consumidores (s.r.e.).
Fonte: INE.
• Indicador Quantitativo do Consumo Privado. Variável estimada (DCN - INE) através da agregação de séries
quantitativas: Índice de Volume de Negócios do Comércio a Retalho Deflacionado (INE); consumo de energia
eléctrica (EDP/REN); consumo de combustíveis (APETRO); Indicador de volume para o consumo de automóveis
ligeiros de passageiros (ACAP).
• Indicador de Consumo Corrente. Subagregado do indicador quantitativo de consumo.
• Indicador de Consumo de Bens Duradouros. Subagregado do indicador quantitativo de consumo.
• Indicador Qualitativo do Consumo. Variável estimada (DCN - INE) através da agregação de séries qualitativas
(s.r.e.) provenientes do Inquérito de Conjuntura ao Comércio a Retalho.
• Indicador de volume para o consumo de automóveis ligeiros de passageiros. Indicador das vendas de veículos
ligeiros de passageiros e todo-o-terreno ponderado pelos preços médios de cada segmento. Inclui veículos de
todo-o-terreno e monovolumes; inclui veículos importados usados; exclui veículos vendidos para empresas rent-
a-car e táxis. Fonte: ACAP (valores definitivos); Cálculos: INE/DCN. Este indicador é obtido pela ponderação das
vendas de automóveis ligeiros de passageiros (excluindo vendas para rent-a-car e táxis) pelos preços médios de
cada segmento.
• Vendas de Gasolina. Fonte: APETRO.
• Vendas no Comércio a Retalho. Inquérito de Conjuntura ao Comércio a Retalho (s.r.e.). Fonte: INE.
Investimento
• Indicador de FBCF. Variável estimada (DCN - INE) através da agregação de séries referentes ao investimento em
construção, em máquinas e equipamentos e em material de transporte.
• Vendas de Cimento. Vendas de cimento pelas cimenteiras adicionadas das importações (INE) efectuadas por
outras entidades. Fonte: CIMPOR, SECIL, CNE e INE.
• Vendas de Varão para Betão. Vendas adicionadas das importações (INE) efectuadas por outras entidades.
Fonte: SN e INE.
• Crédito para Compra de Habitação. Fonte: M.F. (fluxos trimestrais) e BdP (stocks).
• Licenças para Construção de Habitações Novas. Fonte: INE.
• Indicador de máquinas e equipamentos. Variável estimada (DCN - INE) através da agregação de séries (Volume
de Vendas, Previsão de Encomendas a Fornecedores e Actividade Corrente e Prevista no Comércio por Grosso)
do Inquérito Qualitativo de Conjuntura ao Comércio por Grosso (Bens de Investimento).
• Vendas de Veículos Comerciais Ligeiros. Valores provisórios. Fonte: ACAP.
• Vendas de Veículos Comerciais Pesados Novos. Valores provisórios. Fonte: ACAP.
• Vendas de Veículos Comerciais e de veículos ligeiros de passageiros para rent-a-car e táxis. Fonte: ACAP.
• Carteira de Encomendas e Actividade Corrente na Construção. Inquérito Qualitativo de Conjuntura à
Construção e Obras Públicas (s.r.e.). Fonte: INE.
Síntese Económica de Conjuntura – Setembro de 2010 11/12
• Fogos Licenciados. Fonte: INE.
Procura Externa
• Indicador de Procura Externa em Valor. Agregação ponderada (pelas exportações nacionais) do índice mensal
(1995=100) do valor (em Euros) das mercadorias importadas pelos principais países clientes de Portugal (os
mesmos utilizados para o PIB dos países clientes). Fonte: OCDE e INE.
• Carteira de Encomendas Externa. Inquérito Qualitativo de Conjuntura à Indústria Transformadora.
Apresentação: s.r.e., valor para dados mensais e mm3m para valores trimestrais. Fonte: INE.
• Exportações e Importações de Mercadorias em Valor. Valores provisórios ajustados e valores definitivos para os
períodos mais antigos (os valores definitivos do ano t-1 são divulgados normalmente em Setembro do ano t).
Desde a divulgação do apuramento de Junho de 2005 que os dados provisórios ajustados são as estimativas
apuradas pelo serviço que produz as estatísticas do comércio internacional, deixando de se recorrer à aplicação
das variações, obtidas entre apuramentos equivalentes de anos consecutivos, aos valores definitivos do ano t-1.
Os dados referentes aos períodos desde Janeiro de 2004 (com exclusão do valor anual que se manteve
conforme o anterior método) são obtidos de acordo com a nova metodologia e incluem as estimativas abaixo
dos limiares de assimilação. A informação que Portugal divulga no padrão SDDS do FMI é utilizada como
primeira estimativa do comércio externo no último mês. Fonte: INE.
• Exportações e Importações de Mercadorias em Volume. Importações e exportações de mercadorias
deflacionadas pelos índices de preços correspondentes. Fonte: INE.
• Evolução Prevista das Exportações. Inquérito Qualitativo de Conjuntura à Indústria Transformadora (s.r.e.).
Fonte: INE.
Mercado de
de Trabalho
• Taxa de desemprego e Emprego. Inquérito ao Emprego 1998 (I.E.) com calibragem para as estimativas da
população calculadas a partir dos resultados definitivos dos Censos de 2001. Fonte: INE.
• Mercado de Trabalho. Desempregados inscritos e ofertas de emprego ao longo do mês. Apresentação:
v.c.s./mm3m. Fonte: IEFP.
• Expectativas de Desemprego. Inquérito Qualitativo de Conjuntura aos Consumidores (s.r.e.). Fonte: INE.
• Indicador de Emprego – Indicadores de Curto Prazo (ICP). Índices de Volume de Negócios, Emprego,
Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria, na Construção e Obras Públicas, no Comércio a Retalho e nos
Serviços (2005=100). Agregação para o índice total efectuada através de média ponderada pela estrutura do
emprego por conta de outrem das Contas Nacionais Anuais (C.N.) base 2000 de 1999 a 2003. Note-se que o
Índice de Serviços (G, H, I e K) exclui as actividades financeiras, a Administração Pública, a educação e a saúde.
Fonte: INE.
• Remuneração média mensal declarada. Contempla todos os tipos de remunerações existentes no Sistema de
Gestão de Remunerações do IIES relativas a Trabalhadores por Conta de Outrem e Membros de Órgãos
Estatutários que estejam identificados no Sistema de Identificação e Qualificação da Segurança Social. Esta
base de dados está em permanente actualização, existindo sempre uma percentagem de remunerações por
entregar, principalmente nos últimos 4 meses. Apresentação: v.h.-mm3m de v.c.s.. Fonte: Instituto de
Informática e Estatística da Solidariedade (IIES) / MTSS.
• Negociação salarial. Variação Média Ponderada Intertabelas, anualizada (ponderada pelo número de
trabalhadores abrangidos). Fonte: MTSS.
• Indicador das Expectativas de Emprego. Inquérito Qualitativo de Conjuntura à Indústria Transformadora, ao
Comércio, aos Serviços e à Construção (média ponderada pela estrutura do emprego por conta de outrem -
C.N. base 2000 de 1999 a 2003) (s.r.e.). Fonte: INE.
Preços e Câmbios
• Índices de Preços no Consumidor. Até Dezembro de 1997 Total sem Habitação - Continente (1991=100),
compatibilizados com base 1997=100. A partir de Janeiro de 1998 Total - Nacional (1997=100). A partir de
Janeiro de 2003 Total - Nacional (2002=100). A partir de Janeiro de 2009 Total – Nacional (2008=100).
Apresentação: v.h. para dados mensais e v.h. sobre mm3m para dados trimestrais. Fonte: INE.
• Indicador de Inflação Subjacente. Índice de Preços no Consumidor Total excluindo produtos alimentares não
transformados e produtos energéticos. Apresentação: v.h. para dados mensais e v.h. sobre mm3m para dados
trimestrais.
• Índice de preços no consumidor – bens e serviços. Subagregados do Índice de Preços no Consumidor. Fonte:
INE.
• Índice de Preços na Produção da Indústria Transformadora. Total e Total excluindo Alimentares e Energia
(industrias alimentares e produtos petrolíferos). Índices de Preços na Produção Industrial (2005=100). Fonte:
INE.
• Índice cambial efectivo para Portugal. Apresentação: v.h. de valores médios mensais. Fonte: BdP.
• Taxas de Câmbio (Euro/Dólar, Euro/Iene e Euro/Libra). Apresentação: médias mensais de valores diários e v.h..
Fonte: BCE.
• Índice Harmonizado de Preços no Consumidor. (2005=100) Apresentação: v.h. para dados mensais e v.h. sobre
mm3m para dados trimestrais. Fonte: INE.

Síntese Económica de Conjuntura – Setembro de 2010 12/12

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