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ARTROPATIAS DA INFÂNCIA

ARTRITE REUMATÓIDE JUVENIL (ARJ)

É uma doença crônica de etiologia desconhecida caracterizada pela presença de artrite


crônica em uma ou mais articulações, com manifestações gerais ou viscerais.
 Crianças < 16a → persistente por mais de seis semanas
 Edema/ dor/ limitação do movimento (uma articulação)
 Doença da criança pré-escolar
 Doença auto-imune com expressões clínicas e evoluções variadas

Epidemiologia
 Incidência de 9 a 18 mil → 100 mil crianças < 16a
 80% das crianças → remissão completa da Artrite Reumatóide (AR) na infância
 Sem predileção racial
 Acomete mais no sexo feminino (2:1)

Etiopatogenia
 Desconhecida → fatores que podem contribuir para desenvolvimento:
 Influência genética → antígenos histocompatibilidade
 Envolvimento sistema imunológico → interleucinas e TNF ↑ e
desequilíbrio
 Fatores desencadeantes → infecções, parvovírus, influenza,
traumas (cirúrgicos, entorses, quedas), estresse e distúrbios
imunológicos

Diagnóstico
Essencialmente clínico e de exclusão (Critérios American College of Reumatology-
ACR)
1) Idade de início inferior a 16 anos
2) Artrite em uma ou mais articulações
3) Duração mínima de seis semanas da artrite em uma mesma articulação
4) Tipo de início da doença nos primeiros seis meses de evolução
a) Pauciartiular: quatro ou menos articulações
b) Poliarticular: cinco ou mais articulações
c) Sistêmico: manifestações gerais, viscerais e artrite
5) Exclusão de outras doenças

Consenso internacional através do critério do Internactional League of


Associations for Rhematotology (ILAR):
1) Idade de início inferior a 16 anos
2) Artrite em uma ou mais articulações
3) Duração mínima de seis da artrite em uma mesma articulação
4) Tipo de início da doença nos primeiros seis meses de evolução
a) Sistêmico: manifestações gerais, viscerais e artrite
b) Oligoarticular: Persistente, estendido (mais de quatro articulações
após os seis primeiros meses)
c) Poliarticular: fator reumatóide
d) Artrite psoriásica
e) Artrite relacionada à entesite
f) Outras artrites: não classificáveis ou classificáveis em mais de
uma categoria

Quadro clínico
 Febrícula
 Astenia
 Anorexia
 Irritabilidade
 Regressão psicológica
 Atitude protetora c/ articulação
 Criança recusa-se engatinhar ou caminhar
 Inflamação e proliferação dos tecidos periarticulares e da membrana sinovial
 Dor a palpação e movimentação
 Rigidez matinal ou após inatividade
 Diminuição de mobilidade nas articulações afetadas
 Crepitação ao movimento
 Espasmo e atrofia muscular

Exames
 Hemograma
 VHS
 PCR
 Fator reumatóide
 Exames radiológicos (RX/ ultra-som - comprometimento articular)

* Exames laboratoriais avaliam atividade inflamatória, caracterização dos subtipos da


doença, avaliação do tratamento e monitoração da toxicidade terapêutica

Tratamento medicamentoso
 AINH’s, antipiréticos, antiinflamatórios, analgésicos
 Corticoesteróides (pericardite ou miocardite)
 Antimaláricos e sulfassalazina (não respondem aos AINH’s)
 Imunossupressores mais o ácido fólico (efeitos adversos * hepáticos)
 Anti TNFá

Cirurgia
 Restaurar função
 Analgesia
 Correção de deformidades (artroplastias, osteotomias e artrodeses)

Fisioterapia

“A contratura em flexão e o descondicionamento físico são comuns nesses pacientes,


portanto, a fisioterapia deve ser precoce, intensa e associada ao uso de órteses, ao
posicionamento correto e às atividades aeróbicas.” Akiusa & Allen, 2002
Avaliação
Histórico do aparecimento sintomas

 Avaliação física
 Inspeção e palpação
 Acometimento articular (quantas articulações e se alguma
apresenta artrite em atividade)
 ADM
 FM (contra-indicada fase aguda)
 Palmograma e plantígrafo
 Equilíbrio estático e dinâmico
 Marcha (plano/ escada/ rampa)
 Avaliação postural
 Capacidade respiratória
 Avaliação funcional
 AVD e AVP
 HAQ pediátrico
 Escala visual analógica de dor

Objetivos da Fisioterapia
 Analgesia
 Preservar ou melhorar ADM/ FM e resistência aeróbica
 Preservar ou melhorar capacidade funcional (AVD/AVP) e atividades
recreativas apropriadas à idade
 Evitar deformidades e vícios posturais
 Melhorar o padrão e eficiência da marcha
 Independência
 Orientações criança e família
FEBRE REUMÁTICA

É uma complicação tardia não supurativa de uma infecção por estreptococo beta-
hemolítico do grupo A de Lancefield (EBHGA), caracterizado por processo
inflamatório transitório de diversos órgãos.
 Predisposição genética
 Predileção tecido conjuntivo
 Pode causar lesões ao coração, articulações, pele e SNC, sem deixar seqüelas
(exceto coração)

Epidemiologia
 Fatores socioeconômicos → desnutrição crônica/ saneamento básico/ assistência
média= disseminação esterptococo
 Brasil → cardiopatia crônica adquirida (<20a) = morbidade/mortalidade
 Febre reumática pós epidemia faringite estreptoócica (3%)
 Acomete mais o sexo feminino
 Idade média de 5-15 anos (idade escolar)

Etiopatogenia
Conseqüência → infecção pelo EBHGA de orofaringe
 Fator ambiental (contágio) → fator genético (3% desenvolvem a doença)
 Patogenia → pouco conhecida
 1ª teoria = imunológica → resposta anormal hospedeiro (não
muito clara, porém aceita)
 2ª teoria = reação cruzada (sistema imune agride o próprio
organismo)

Quadro clínico
Três fases distintas:
1) Infecção de Orofaringe (30 % pacientes)
2) Período de latência: assintomático (7-14 dias) ou (0-45 dias)
3) Doença propriamente:
 Febre variável, taquicardia, palidez, astenia, sudorese e dores
abdominais seguidos por sinais clássicos: artrite, *cardite (50%),
coréia, nódulos subcutâneos e eritema marginado

Diagnóstico
Critério de Jones- 1992: Dois ou mais critérios maiores ou um menor e dois maiores
associados à evidência de infecção estreptocócica

MANIFESTAÇÕES MAIORES MANIFESTAÇÕES MENORES


Cardite Febre
Artrite Artralgia
Nodulos subcutâneos Elevação das provas inflamatórias
Coréia de Sydenham (fase aguda)
Eritema marginado Aumento do intervalo PR no ECG

Tratamento medicamentoso
Três objetivos
1) Tratamento infecção: penicilina G benzatina
2) Tratamento sintomático: repouso (tipo e grau acometimento) NUNCA restrição
total, orientação familiar (criança em casa por duas semanas), repouso no leito
quando houver sintomas articulares e cardíacos; e medicação: AAS (articular)/
prednisona (cardíaco) ou combinação/ coréia (bloqueadores receptores
dopaminérgicos)
3) Profilaxia secundária: Penicilina G benzatina (em intervalos de 21 dias para
evitar novos surtos)

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