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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ

Curso de Especialização em Psicomotricidade

Fátima Maria Campêlo Noronha

PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Fortaleza
2008
Fátima Maria Campêlo Noronha

PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Artigo cientifico apresentado á


Universidade Estadual Vale do Acaraú
como requisito parcial para a obtenção do
título de Especialista em Psicomotricidade.

Orientadora: Prof. Ms. Maria do Socorro Tavares de Souza

Fortaleza
2008
Fátima Maria Campêlo Noronha

PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

TERMO DE APROVAÇÃO

Artigo Cientifico apresentado á Universidade Estadual Vale do Acaraú como requisito parcial
para a obtenção do título de Especialista em psicomotricidade.

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________________________
Prof. Ms. Maria do Socorro Tavares de Souza
Orientadora

______________________________________________________
Prof(a)
1º Examinador

______________________________________________________
Prof(a)
2º Examinador
Uma criança é sempre uma criança onde
quer que possa estar. Mas uma criança só
é criança por uma vez... E alguns dizem
que se ela não for criança que é ajudada
a crescer, então ela poderá não ser o
adulto que poderia ter sido.
4

Flinchum.
5

PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Fátima Maria Campêlo Noronha 1


RESUMO

No desenvolvimento desse trabalho, mostra-se a grande importância da psicomotricidade na


educação infantil como agente de socialização e principalmente da aprendizagem que é um
processo global que envolve todo o corpo. Portanto, este estudo tem como objetivo analisar a
importância da Psicomotricidade na Educação Infantil e que a falta desta pode afetar o
desenvolvimento da leitura e da escrita nas crianças que estão iniciando a vida escolar, ou
seja, a Educação Infantil. As teorias pesquisadas e estudadas foram focadas no conjunto de
habilidades que engloba a psicomotricidade, o domínio do esquema corporal, da coordenação
visomotora, da relação espaço-tempo e da importância da psicomotricidade na Educação
Infantil.

Palavras-Chaves: Psicomotricidade, Educação Infantil e Criança

INTRODUÇÃO

O Presente artigo justifica-se pelo fato de que o estudo da psicomotricidade


ultrapassa os problemas motores, pesquisa as ligações em relação à lateralidade, à
estruturação espacial e a orientação temporal, além de detectar as dificuldades escolares das
crianças proporcionando que se tome consciência das relações existentes entre o gesto e a
afetividade, corroborando com o desenvolvimento geral da criança de educação infantil,
legitimando sua viabilidade de aplicação na escola.

Parece ser considerado como inegável a importância da Educação Psicomotora no


desenvolvimento global da criança, não só no domínio motor, mas também nos domínios
sócio-afetivo e cognitivo. A Psicomotricidade vem interagindo com as demais ciências da
saúde, educação e desportos, fazendo jus a exigência de um atendimento integral, com
qualidade, ao indivíduo. O espaço e a liberdade reservados para esta prática permitem à
criança, de seu mundo imaginário, estabelecer relações com objetos e outras crianças, o que
gera um amadurecimento maior.

1
Aluna Concludente do Curso de Especialização em Psicomotricidade.
Especialista em Psicopedagogia Clinica e Institucional pela Universidade Estadual do Ceará e aluna
matriculada no Curso de Mestrado em Educação da Universidade Americana
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Como tema apresenta-se “Psicomotricidade na Educação Infantil”, o objetivo


geral desse artigo é analisar a importância da Psicomotricidade na Educação Infantil e que a
falta desta pode afetar o desenvolvimento da leitura e da escrita nas crianças que estão
iniciando a vida escolar, ou seja, a Educação Infantil.

Buscou-se respaldo teórico para a sustentação das idéias aqui apresentadas,


reflexões e conceitos emitidos por autores que abordam essa temática, tais como: Lapierre
(1986), Le Boulch (1987), Rodrigues (1993), Vygotsky (1984), Wallon (1947) e outros que
contribuíram para o compreendimento dos argumentos levantados durante a revisão
bibliográfica.

Como metodologia será resgatada criticamente a produção teórica de alguns


intelectuais envolvidos com a problemática em questão.

O trabalho abordará dois tópicos: no primeiro momento apresentaremos a evolução


histórica da psicomotricidade, conceituação e embasamento teórico do tema, apresentando
alguns autores que tratam do assunto e suas idéias e no segundo momento sobre a educação
infantil.

BREVE HISTÓRICO DA EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

O sistema educacional brasileiro é marcada há mais de um século pelo início de


preocupação com a educação infantil. Surge, sem nenhuma indicação legal a respeito, no
momento em que o processo de industrialização do país atrai a mulher ao mercado de
trabalho. Até o ano de 1920, as instituições tinham um caráter exclusivamente filantrópico e
caracterizado por seu difícil acesso oriundo do período colonial e imperialista da história do
Brasil. A partir desta data, deu início á uma nova configuração, "Na década de 20, passava-se
á defesa da democratização do ensino, educação significava possibilidade de ascensão social e
era defendida como direito de todas as crianças, consideradas como iguais" (Kramer, 1995,
p.55).

Os registros oficiais da educação pré-escolar mais remotos são descritos, na


década de 1930, na Lei Orgânica do Ensino Normal (Decreto-lei nº. 8.530) de Gustavo
Capanema, onde os Institutos de Educação eram responsáveis pelo profissionais do magistério
primário e também pelo curso de especialização para o trabalho pré-escolar.
7

Em 1940 surgiu o departamento Nacional da Criança, com objetivo de ordenar


atividades dirigidas à infância, maternidade e adolescência, sendo administrado pelo
Ministério da saúde. Na década de 50 havia uma forte tendência médico-higiênica do
departamento nacional da Criança, desenvolvendo vários programas e campanhas visando o
combate à desnutrição, vacinação e diversos estudos e pesquisas de cunho médico realizadas
no Instituto Fernandes Figueira. Era também fornecido auxílio técnico para a criação,
ampliação ou reformas de obras de proteção materno-infantil do país, basicamente hospitais e
maternidades" (Kramer, 1995, p.65) .

Na década de 60, o Departamento Nacional da Criança teve um enfraquecimento e


acabou transferindo algumas de suas responsabilidades para outros setores, prevalecendo o
caráter médico-assistencialista, enfocando suas ações em reduzir a morbimortalidade materna
infantil.

Em 1961, a Lei nº. 4.024/61, pela primeira vez no país, contempla todos os níveis
de educação, não alterando a formação do professor da pré-escola que continua sendo
realizada no ensino médio. Refere-se à educação infantil como os ‘Jardins de Infância’ e, de
acordo com a CLT (1943), define que as mães que trabalhassem e com filhos menores de sete
anos, seriam estimuladas a organizar instituições de educação pré-primária.

Na década de 70 temos a promulgação da lei nº 5.692, de 1971, o qual faz


referência à educação infantil, dirigindo-a como ser conveniente à educação em escolas
maternais, jardins de infância e instituições equivalentes. Em outro artigo, é sugerido que as
empresas particulares, as quais têm mulheres com filhos menores de sete anos, ofertem
atendimento (educacional) a estas crianças, podendo ser auxiliadas pelo Poder público. Tal lei
recebeu inúmeras críticas, quanto sua superficialidade, sua dificuldade na realização pois, não
havia um programa mais específico para estimular as empresas a criação das pré-escolas .

Em 1990, O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA - insere as crianças no


mundo dos direitos, mais especificamente no mundo dos Direitos Humanos, reconhecendo-as
como pessoas em condições peculiares de desenvolvimento, como cidadãs, com direito ao
afeto, a brincar, a querer, a não-querer, a conhecer, a opinar e a sonhar.

Foi então que o Ministério de Educação e Desporto (MEC) no ano de 1994,


assume o papel de propor a formulação de uma Política Nacional de Educação Infantil. Neste
período, a Coordenação Geral de Educação Infantil (Coedi) da Secretaria de Educação
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Fundamental do MEC publicou uma série de documentos para a educação infantil no Brasil,
entre os quais se destacam: Por uma política de formação do profissional de educação infantil,
Critérios para um atendimento em creches e pré-escolas que respeitem os direitos
fundamentais das crianças.

Reafirmando estas mudanças, a LDB – Lei de Diretrizes e Bases, n.º 9394/96,


estabelece o vínculo entre a educação e a sociedade e, ao longo do texto, faz referências
específicas à educação infantil, de forma sucinta e genérica. Reafirma que a educação para
crianças com menos de seis anos é a primeira etapa da educação básica, destaca a idéia de
desenvolvimento integral e o dever do Estado com o atendimento gratuito em creches e pré-
escolas. Outro avanço refere-se à avaliação na educação infantil, ressaltando que não tem a
finalidade de promoção, em oposição à visão preparatória para as séries iniciais.

De acordo com a LDB, considerando seu papel e sua responsabilidade na indução,


proposição e avaliação das políticas públicas relativas à educação nacional, o Ministério da
Educação e do Desporto propõe, em 1998, o Referencial Curricular Nacional para a Educação
Infantil. São três volumes, sem valor legal, que se constituem num conjunto de sugestões para
os professores de creches e pré-escolas, para que possam promover e ampliar as condições
necessárias ao exercício da cidadania da criança brasileira.

Em dezembro de 1998, o Conselho Nacional de Educação publica as Diretrizes


Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, com o intuito de nortear as propostas
curriculares e os projetos pedagógicos para educação da criança de 0 a 6 anos e, estabelece
paradigmas para a própria concepção de programas de cuidado e educação, com qualidade,
em situações de brincadeiras e aprendizagem orientada de forma integrada, contribuindo para
o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os
outros, em uma atitude de respeito e confiança, enquanto tem acesso aos conhecimentos mais
amplos da realidade social e cultural.

O documento destaca a evolução do conceito de criança na história da educação


infantil e os impactos da modificação da constituição familiar e da vida na sociedade sobre a
vida da criança. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil confirmam os
Princípios, Fundamentos e Procedimentos da Educação Básica na orientação das instituições
de educação infantil. No entanto, sabe-se que a lei e as diretrizes ao assegurarem a concepção
de criança cidadã e da educação infantil como direito da criança no Brasil, não determinam a
9

mudança na realidade das crianças brasileiras e nas propostas e trabalho das creches e pré-
escolas.

Com esta pequena retrospectiva histórica, verifica-se que a Educação Infantil


surgiu com um caráter de assistência a saúde, não se relacionando com o fator educacional.
Segundo Souza (1986) a pré-escola surgiu da urbana e típica sociedade industrial; não surgiu
com fins educativos, mas sim para prestar assistência, e não pode ser comparada com a
história da educação infantil, pois esta, sempre esteve presente em todos os sistemas e
períodos educacionais a partir dos gregos.

Considera-se como Educação infantil, o período de vida escolar em que se atende,


pedagogicamente, crianças com idade entre 0 e 6 anos (Brasil).

É importante salientar que o movimento é a primeira manifestação na vida do ser


humano, pois desde a vida intra-uterina realizamos movimentos com o nosso corpo, no qual
vão se estruturando e exercendo enormes influências no comportamento, ao nascer adquirem
cada vez mais controle sobre seu próprio corpo e vão se apropriando cada vez mais das
possibilidades de interação com o mundo. Engatinham, caminham, manuseiam objetos,
correm, saltam, brincam sozinhas ou em grupo, com objetos ou brinquedos, experimentando
sempre novas maneiras de utilizar seu corpo e seu movimento.

Até os três meses de vida, ele ocorre de forma bastante lenta e todas as vivências
da criança são provenientes dos órgãos dos sentidos; por esta razão, essa etapa é chamada de
fase sensorial. Após a aquisição da apreensão motora objetiva da posição ereta e andar (4 a 12
meses), a criança amplia consideravelmente sua área de exploração motora até então limitada
ao berço e quarto.

Nessa fase da vida, a forma lúdica da ação motora deve ser bastante flexível,
permitindo a incorporação de múltiplas habilidades. Através da imitação e representação (pai
e mãe), além das formas lúdicas de brincar, forma-se o meio ambiente social da criança,
fatores estes que irão interferir diretamente na aquisição de suas habilidades.

Até os dois primeiros anos de vida os movimentos da criança se apresentam com


pouca fluência ritmica, são fracos, lentos e restritos quanto ao domínio espacial; Ainda
conservam uma característica desajeitada, pouca coordenação e se fazem acompanhar, muitas
vezes de movimentos colaterias que demandam em maior desgaste de energia (sincinesias).
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Ao completar o terceiro ano de vida, os movimentos da criança apresentam


significativos aumentos de força e velocidade (porém ainda pouca), maior capacidade espacial
e ótima flexibilidade (RODRIGUES,1993).

Segundo este mesmo autor, a idade compreendida entre três e seis anos
corresponde a segunda infância ou idade pré-escolar, onde é importante que a criança
freqüente o Jardim de Infância para o convívio com outras crianças e às atividades variadas,
de grande validade para o seu desenvolvimento como um todo. Nesta fase a prioridade é a
atividade motora global, concentrando-se na necessidade fundamental de movimento,
investigação e de expressão.

Ainda até os 6 anos, a criança viverá uma das mais complexas fases do
desenvolvimento humano, nos aspectos intelectual, emocional, social e motor, que será tanto
mais rica quanto mais qualificadas forem as condições oferecidas pelo ambiente e pelos
adultos que a cercam.

Segundo Vygotsky (1988), no processo de desenvolvimento, a criança começa


usando as mesmas formas de comportamento que outras pessoas inicialmente usaram em
relação a ela. Isto ocorre porque, desde os primeiros dias de vida, as atividades da criança
adquirem um significado próprio num sistema de comportamento social, refratadas através de
seu ambiente humano, que a auxilia a atender seus objetivos. Isto vai envolver comunicação,
ou seja, fala.

A brincadeira fornece, pois, ampla estrutura básica para mudanças da necessidade


e da consciência, criando um novo tipo de atitude em relação ao real. Nela, aparecem a ação
na esfera imaginativa numa situação de faz-de-conta, a criação das intenções voluntárias e a
formação dos planos da vida real e das motivações volitivas, constituindo-se, assim, no mais
alto nível de desenvolvimento pré-escolar.

A criança começa com uma situação imaginária, que é uma reprodução da situação
real, sendo a brincadeira muito mais a lembrança de alguma coisa que realmente aconteceu,
do que uma situação imaginária nova. Na medida em que a brincadeira se desenvolve,
observamos um movimento em direção à realização consciente do seu propósito.
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Finalmente, surgem as regras, que irão possibilitar a divisão de trabalho e o jogo


na idade escolar. Nesta idade, a brincadeira não desaparece, mas permeia a atitude em relação
à realidade (VYGOTSKY, 1984, p. 118).

Na Educação Infantil, a criança busca experiências em seu próprio corpo,


formando conceitos e organizando o esquema corporal. A abordagem da Psicomotricidade irá
permitir a compreensão da forma como a criança toma consciência do seu corpo e das
possibilidades de se expressar por meio desse corpo, localizando-se no tempo e no espaço. O
movimento humano é construído em função de um objetivo. A partir de uma intenção como
expressividade íntima, o movimento transforma-se em comportamento significante.

É necessário que toda criança passe por todas as etapas em seu desenvolvimento, é
um momento de descobertas para as crianças num espaço onde a música, a dança, a arte, a
literatura, os jogos, a socialização, a percepção da própria identidade e a dos outros como
diferentes, tornam-se possibilidades favoráveis a alfabetização e, assim, a compreensão do
mundo, portanto deve oferecer condições adequadas para as interações, pautando-se tanto nas
questões motoras, emocionais e afetivas quanto nas cognitivas, pois os vínculos estabelecidos
entre todos os envolvidos na instituição educativa (professores, psicomotricista, equipe
administrativa, funcionários, pais e alunos), darão suporte aos projetos educacionais que
visam contribuir para o desenvolvimento motor e assim ter um bom processo de ensino-
aprendizagem.

A educação infantil é a fase escolar que tem maior importância, pois é quando
ainda é possível melhorar a estrutura para uma boa adaptação à realidade com menos defesas
neuróticas. O ideal seria uma educação psicomotora relacional numa seqüência da educação
infantil até a quarta série do ensino fundamental.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA A PSICOMOTRICIDADE

Para que se possa conhecer a história da psicomotricidade, deve-se conhecer a sua


origem etimológica. Para Negrine (1995), a psicomotricidade origina-se do termo psyché, que
significa alma, e no verbo latino moto, que significa agitar fortemente.

As primeiras pesquisas que dão origem ao campo psicomotor correspondem a um


enfoque eminentemente neurológico. Somente em 1907, Ernest Dupré, a partir de seus
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estudos clínicos na observação de pacientes com debilidade mental e debilidade motora, dá


partida a psicomotricidade.

Segundo Buganha (2007), o estudo da psicomotricidade surgiu na França, por


volta de 1950. Sua evolução veio da psiquiatria. A partir daí entra em cena a
psicomotricidade, de forma muito atuante e com uma visão de ciência e técnica. Novas
questões, advindas da percepção da complexidade das ações humanas, têm sido trazidas por
esse outro campo científico. Inicialmente a psicomotricidade estava relacionada a uma
concepção neurofisiológica, ancorada na neuropsiquiatria infantil. O interesse de estudiosos
da área da psicologia, pedagogia e educação física foram, aos poucos mudando o enfoque
deste trabalho. Os autores que mais influenciaram os psicomotricistas nesta mudança foram
Wallon, Piaget e Lê Boulch, que em suas obras tratam da formação da inteligência, deixando
claro que esta se produz a partir da experiência motriz da criança.

Foi Ajuriaguerra que, em 1959, fez a ligação e aprofundou os conhecimentos,


frutos da inter-relação da neurologia, da psicologia do desenvolvimento e da psicanálise.
Devido a esse trabalho a Psicomotricidade saiu da visão cartesiana e do paralelismo e passou
a ser grafada sem ifen, sem separação; uma unidade.

No inicio da década de 1960, Ajuriaguerra definiu terapia psicomotoracomo uma


técnica que por intermédio do corpo em movimento dirigi-se ao ser na sua totalidade. Ela não
visa á readaptação por setores e, muito menos, a supervalorização do músculo, mas a fluidez
do corpo no seu meio. Seu objetivo é permitir ao individuo melhor sentir-se e, através de um
maior investimento da corporalidade, situar-se, no tempo, no mundo dos objetos e chegar a
uma modificação e a uma harmonização com o outro.

No Brasil, a história da psicomotricidade vem acontecendo de maneira semelhante


a história mundial. Os primeiros documentos registram seu nascimento na década de 1950,
quando Gruspum já mencionava atividades motoras indicadas no tratamento de distúrbios de
aprendizagem.

Em 1980 surgiu a Sociedade Brasileira de Terapia Psicomotora, que mais tarde


muda seu nome para Sociedade Brasileira de Psicomotora (SBP) que define a
psicomotricidade como “Ciência que tem por objeto o estudo do homem, através de seu corpo
em movimento, nas relações com seu mundo interno e seu mundo externo”.
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Os temas sobre a psicomotricidade eram abordados excepcionalmente em


pesquisas teóricas fixadas no desenvolvimento motor da criança. Com o tempo, as pesquisas
passaram a abranger a relação entre o atraso no desenvolvimento motor e o intelecto da
criança. Seguiram-se outros estudos sobre o desenvolvimento da habilidade manual e da
aptidão motora em função da idade. Nos dias atuais, os estudos ultrapassam os problemas
motores. Atualmente, a psicomotricidade é o relacionar-se através da ação, como um meio de
tomada de consciência que une o ser corpo, o ser mente, o ser espírito, o ser natureza e o ser
sociedade.

A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO


INFANTIL
O ser humano é um complexo de emoções e ações, propiciadas por meio do
contato corporal nas atividades psicomotoras, que também favorecem o desenvolvimento
afetivo entre as pessoas, o contato físico, as emoções e ações ao observarmos o
comportamento de uma criança, percebemos como é o seu desenvolvimento.

A psicomotricidade, desde seu surgimento nos seus primórdios, compreendia o


corpo nos seus aspectos neurofisiológicos, anatômicos e locomotores, coordenando-se e
sincronizando-se no espaço e no tempo, para emitir e receber significados.

A psicomotricidade contribui de maneira expressiva para a formação e


estruturação do esquema corporal, o que facilitará a orientação espacial. A partir do
nascimento o bebê é totalmente imaturo, ou seja, precisa desenvolver-se ao que se refere ao
nível motor. Isto é decorrente das vias aferentes que já se encontram mielinizadas, e assim,
podem receber e captar estímulos, enquanto que as vias eferentes, por encontrarem-se
imaturas, não respondem em termos motores ao estimulo fornecido. O bebê, então, apresenta-
se imaturo com respeito ao aspecto neuromotor, ou seja está maduro tonicamente para receber
estímulos e imaturo para organizar e ordenar suas respostas.

No desenvolvimento total da criança a estimulação através do movimento é


essencial, por isso a psicomotricidade ou a manipulação, o uso e manuseio de objetos para ter
todas as habilidades, forma parte de suas aprendizagens naturais que lhes servirão de base
para sua maturidade e estar preparado para escrever, ler e falar corretamente.

O comportamento ou conduta é termos adequados para todas as suas reações,


sejam elas reflexas, voluntárias, espontâneas ou aprendidas. Assim como o corpo cresce, o
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comportamento evolui. No processo de desenvolvimento a criança evolui tanto física quanto


intelectual e emocionalmente. As primeiras evidências de um desenvolvimento normal mental
são as manifestações motoras.

À medida que ocorre a maturação do sistema nervoso, o comportamento se


diferencia e também se modifica. Inicialmente, a criança apresenta uma coordenação global
ampla, que são realizadas por grandes feixes de músculos. Na medida em que os feixes de
músculos mais específicos são usados, a criança desenvolve sua coordenação fina.

Para que a partir do momento que ocorre desenvolvimento motor adequado, é


necessário um amadurecimento neural, ósseo, muscular, além de crescimento físico,
juntamente com o aprendizado

O desenvolvimento motor percentual se completa ao redor de 7 anos, ocorrendo


posteriormente um refinamento da integração perceptivo-motora com o desenvolvimento do
processo intelectual propriamente dito.

A psicomotricidade está associada à afetividade e à personalidade, porque o


indivíduo utiliza seu corpo para demonstrar o que sente, e uma pessoa com problemas
motores passa a apresentar problemas de expressão. A psicomotricidade conquistou, assim,
uma expressão significativa, já que se traduz em solidariedade profunda e original entre o
pensamento e a atividade motora.

Apesar de vários autores (LE BOULCH, 1982; LAPIERRE,1986) demonstrarem a


importância da psicomotricidade no desenvolvimento cognitivo, na aprendizagem da leitura e
da escrita e na formação da inteligência, tradicionalmente, a escola tem dado pouca
importância à atividade motora das crianças. O espaço da atividade infantil fica reduzido à
visão de que o movimento é algo essencialmente motor, destacado de qualquer outra esfera do
desenvolvimento, seja afetiva, cognitiva ou social (COLELLO, 1993).

É importante estimular a criança desde uma idade muito precoce por meio do
movimento sem forçar sua natureza, para chegar a sua maturidade.

Para Barreto (2000), o desenvolvimento psicomotor é de suma importância na


prevenção de problemas de aprendizagem e na reeducação do tônus, da postura, da direcional
idade, da lateralidade e do ritmo.
15

Fonseca (1988) comenta que a psicomotricidade é atualmente concebida como a


integração superior da motricidade, produto de uma relação inteligível entre a criança e o
meio.

Para Ajuriaguerra (1970), psicomotricidade é a ciência do pensamento através do


corpo preciso, econômico e harmonioso.

Segundo Coste (1978), é a ciência encruzilhada, onde se cruzam e se encontram


múltiplos pontos de vista biológicos, psicológicos, psicanalíticos, sociológicos e lingüísticos.

Para Vayer (1986), a educação psicomotora é uma ação pedagógica e psicológica


que utiliza os meios da educação física com o fim de normalizar ou melhorar o
comportamento da criança.

Estudos anteriores realizados por Cunha (1990) atestam para a importância do


desenvolvimento psicomotor e cognitivo. A autora constatou que o desenvolvimento
psicomotor é de grande importância para o aprendizado da leitura e escrita e que as crianças
com nível superior de desenvolvimento conceitual e psicomotor são as que apresentam os
melhores resultados escolares.

A educação da criança deve evidenciar a relação através do movimento de seu


próprio corpo, levando em consideração sua idade, a cultura corporal e os seus interesses. A
educação psicomotora para ser trabalhada necessita que sejam utilizadas as funções motoras,
perceptivas, afetivas e sócio-motoras, pois assim a criança explora o ambiente, passa por
experiência concretas indispensáveis ao seu desenvolvimento intelectual, e é capaz de tomar
consciência de si mesma e do mundo que a cerca.

Por meio das atividades, as crianças, além de se divertirem, criam, interpretam e se


relacionam com o mundo em que vivem. Por isso, cada vez mais os educadores recomendam
que os jogos e as brincadeiras ocupem um lugar de destaque no programa escolar desde a
Educação Infantil.

Vitor da Fonseca (1988) comenta que a psicomotricidade é atualmente concebida


como a integração superior da motricidade, produto de uma relação inteligível entre a criança
e o meio.
16

Temos outro método preventivo (psicomotricidade relacional) praticado em


algumas instituições escolares brasileiras, foi criado por André Lapierre e visa estabelecer
equilíbrio sobre o comportamento infantil.

Entende-se que quando trabalhada na educação, a Psicomotricidade tem como


principal objetivo oferecer a cada aluno a oportunidade de experimentar a alegria do
movimento e desenvolver sua habilidade corporal e expressiva a partir de uma
conscientização do seu próprio corpo. Nas aulas de psicomotricidade, elementos da expressão
corporal e da conscientização corporal aparecem associadas a jogos corporais, diferentes
materiais podem ser usados como bolas de vários tamanhos, bambolês, tecidos, caixas de
papelão, jornais, pneus e etc..., e o trabalho é sempre feito em grupo, o que viabiliza uma
maior integração e sociabilização entre as crianças e favorece as trocas afetivas
proporcionando à criança a possibilidade de experimentar seu corpo, vivenciar ludicamente
suas emoções e desenvolver-se psicomotoramente de maneira equilibrada.

Na fase Pré-Escolar (2-5 anos), é a chamada fase de movimentos fundamentais da


criança. Nela, a criança aprende Capacidades Físicas importantes como: coordenação ,
orientação espaço-temporal, equilíbrio, contato social, ritmo, diferenciação. As atividades
escolhidas devem ser ligadas a maior descontração e liberdade possível. Jamais a criança vai
conseguir competir. Ela pratica esporte adaptado como brincadeira e não deve ser tratada
como um atleta

Segundo Piaget, citado por Freire (1989), para adaptar-se ao mundo, para resolver
problemas, para agir sobre o mundo, transformando-o, o sujeito constrói movimentos
corporais específicos, dirigidos por um fim e orientados por uma intenção: são os esquemas
de ação. É por estes esquemas que o ser humano se expressará em todas as ocasiões de sua
vida.

O modelo de pensamento do aluno começa a estruturar-se nos primeiros anos de


vida. A idade entre 0 e 10 anos é considerada por muitos cientistas como crítica para o
desenvolvimento intelectual da criança, uma vez que é nesse período que o indivíduo
desenvolve e define as conexões cerebrais que serão utilizadas durante toda a sua vida. O
estímulo que a criança recebe nessa fase inicial contribuirá de forma significativa para o seu
sucesso escolar.
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Vejamos então, pequenos esclarecimentos a cerca de alguns aspectos psicomotores


importantes na educação infantil: Esquema Corporal; Imagem Corporal; Coordenação
Motora; Equilíbrio; Lateralidade; Dominância Lateral; e Noção Espaço-Temporal.

Esquema Corporal: Processo pelo qual se adquire a consciência de seu próprio


corpo e das possibilidades de expressar-se através dele, aprendendo a controlá-lo.
Fundamental para a formação da personalidade do indivíduo.

Imagem Corporal: Está relacionada à percepção e ao sentimento que o indivíduo


tem de seu próprio corpo, baseando-se em experiências anteriores.

Coordenação Motora: Barbanti (1994) define coordenação motora como “o


controle temporal, espacial e muscular de movimentos simples ou complexos que surge em
resposta a uma tarefa extrema, ou objetivos mediados sensorialmente”. Temos outras
variações da coordenação motora nos itens seguintes.

Coordenação Motora Ampla: Envolve grandes grupos musculares em


movimentos fáceis de serem realizados, inicialmente simétricos e simultâneos. Como por
exemplo: arrastar, rolar, andar e saltar. Prevalecendo o sistema extrapiramidal.

Coordenação Motora Fina: Responsável por movimentos mais precisos,


geralmente para executar tarefas mais complexas, envolvendo pequenos músculos. Prevalece
o sistema piramidal.

Coordenação Visomotora: Trabalho conjunto da visão com os demais


movimentos corporais, como por exemplo, “arremessar uma bola ao cesto de Basquetebol”.

Coordenação Facial: Possui um papel de destaque na comunicação não verbal,


através da motricidade facial de olhos, sobrancelhas, pestanas, queixo, nariz, testa, cabeça,
lábios e boca.

Coordenação Audiomotora: Transformação de um comando sonoro em


movimentos corporais.

Equilíbrio: Sustentação do corpo através de ações musculares que impedirão o


corpo de ceder à lei da gravidade quando colocado em determinada base. Pode ser de dois
tipos: estático (movimentos não locomotores); ou dinâmico (movimentos locomotores).
18

Lateralidade: Referente a prevalência motora de um dos lados do corpo. Propicia


o conhecimento do próprio corpo, através principalmente da percepção, contribuindo na
formação do esquema corporal. A lateralidade pode ser: Homogênea, quando o olho, a mão e
o pé são canhotos; Cruzada, quando uma parte do corpo predomina e há a utilização de uma
outra, tal como, canhoto da mão e do olho, e destro do pé; Ambidestra, os dois lados do corpo
se equivalem, ou seja, não há um predomínio lateral.

Dominância Lateral : Dificuldade de perceber a diferença entre a esquerda e a


direita, não consegue seguir a direção gráfica, como por exemplo, a leitura começando pela
esquerda. Problemas de ordem espacial devido, principalmente, a uma indefinição da
lateralidade.

Noção Espaço-Temporal: Maneira como se localizar no espaço e no tempo.

Como vimos anteriormente, a psicomotricidade é fundamental para o


desenvolvimento da criança, uma vez que aborda a lateralidade, coordenação motora fina,
grossa, acuidade visual e auditiva, esquema corporal, estrutura espacial ou temporal.

Portanto, compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem


e estarem no mundo é o grande desafio da educação infantil e de seus profissionais. Embora
os conhecimentos derivados da psicomotricidade, pedagogia, psicopedagogia, psicologia,
antropologia, sociologia, medicina etc, possam ser de grande valia para desvendar o universo
infantil apontando algumas características comuns de ser das crianças, elas permanecem
únicas em suas individualidades e diferenças.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quando falamos em psicomotricidade na educação infantil, estamos nos referindo


a movimento. Esta importância não se restringe apenas ao aspecto biológico. Independente
das divergências e discussões em torno das diferentes abordagens, pode-se evidenciar um
aspecto comum entre elas que é a importância do movimento no desenvolvimento do ser
humano.

O desenvolvimento da personalidade da criança, que compreende as mudanças


ocorridas no organismo durante o processo de crescimento e desenvolvimento
(comportamento motor, percepção, construção da inteligência, afetividade, aprendizagem)
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tem merecido ultimamente uma atenção cada vez maior por parte dos investigadores, como
assinala Cirigliano (1981).

Entendemos que ensinar e educar configura atender todas as crianças, sem


qualquer diferença, é ir além do ler e escrever, é estimular todos os seus sentidos, com uma
prática psicomotora baseada em atividades e avaliações que respeitam a sua história de vida,
seu ritmo e seu desenvolvimento, pois cada ser humano é um ser único. Os estímulos nos
primeiros anos do crescimento e do desenvolvimento infantil são decisivos e fundamentais
para sua formação e personalidade. Por isso, nossa proposta está voltada para a interação, o
prazer, o lúdico e principalmente a rotina e o estímulo de todos os sentidos, os quais
trabalham nas crianças enriquecimento dos conhecimentos, a socialização e a formação de
hábitos, valores e atitudes.

Não temos como fugir de uma educação corporal, uma educação que considere o
corpo como uma ligação homem-mundo, ela está presente na cultura, nas tradições e na
natureza. Nossos alunos precisam de uma educação que comprove nossa existência e
importância no mundo, que entenda ser preciso existirmos para que o mundo possa existir
também, uma educação que considere importante que nossos corpos se movimentem, se
transformem, para que possamos transformar as coisas do mundo e ao mesmo tempo estar
organizando e desorganizando o nosso auto fazer-se.

Poderíamos dizer então, que a Consciência Corporal e Educação do


Movimento enquanto uma prática da Expressão Corporal poderá estar contribuindo para a
reeducação ou aprimoramento das habilidades básicas, dos padrões fundamentais do
movimento, no desenvolvimento das potencialidades humanas e sua relação com o mundo.

Como benefício no desenvolvimento social, devemos criar condições para que


estabeleça relações com as pessoas e com o mundo no desenvolvimento biológico: o
conhecimento de seu corpo e de suas possibilidades; no desenvolvimento intelectual,
contribuir para a evolução do cognitivo e no filosófico, contribuir para o auto-controle, para o
questionamento e a compreensão do mundo.

Portanto, o estudo da psicomotricidade permite compreender a forma como a


criança toma consciência do seu corpo e das possibilidades de se expressar pôr meio desse
corpo, localizando-se no tempo e no espaço. Buscamos compreender como a
psicomotricidade se relaciona as do rendimento escolar, podendo afeta-lo e como o professor
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pode descobrir as lacunas nesse desenvolvimento, de forma a saná-las. Evidencia-se, assim,


como o esquema corporal é um elemento para a formação da personalidade da criança. A
criança se sentirá mais segura na medida em que conhecer bem o seu corpo e que puder
utilizá-lo não só para se movimentar mas também para agir e transformar o mundo à sua
volta.

É importante esclarecer que essa discussão não termina, não se encerra tão
facilmente, é necessária a conscientização de que a questão da psicomotricidade merece ainda
muita reflexão, muito estudo e comprometimento dos profissionais e educadores.

Seria interessante que houvesse uma transformação educacional, de modo que essa
prática possa ganhar a sala de aula, interferindo na realidade de cada criança, proporcionando,
assim, um desenvolvimento significativo e prazeroso para cada uma delas.

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