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Fortaleza
2008
Fátima Maria Campêlo Noronha
Fortaleza
2008
Fátima Maria Campêlo Noronha
TERMO DE APROVAÇÃO
Artigo Cientifico apresentado á Universidade Estadual Vale do Acaraú como requisito parcial
para a obtenção do título de Especialista em psicomotricidade.
BANCA EXAMINADORA
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Prof. Ms. Maria do Socorro Tavares de Souza
Orientadora
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Prof(a)
1º Examinador
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Prof(a)
2º Examinador
Uma criança é sempre uma criança onde
quer que possa estar. Mas uma criança só
é criança por uma vez... E alguns dizem
que se ela não for criança que é ajudada
a crescer, então ela poderá não ser o
adulto que poderia ter sido.
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Flinchum.
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INTRODUÇÃO
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Aluna Concludente do Curso de Especialização em Psicomotricidade.
Especialista em Psicopedagogia Clinica e Institucional pela Universidade Estadual do Ceará e aluna
matriculada no Curso de Mestrado em Educação da Universidade Americana
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Em 1961, a Lei nº. 4.024/61, pela primeira vez no país, contempla todos os níveis
de educação, não alterando a formação do professor da pré-escola que continua sendo
realizada no ensino médio. Refere-se à educação infantil como os ‘Jardins de Infância’ e, de
acordo com a CLT (1943), define que as mães que trabalhassem e com filhos menores de sete
anos, seriam estimuladas a organizar instituições de educação pré-primária.
Fundamental do MEC publicou uma série de documentos para a educação infantil no Brasil,
entre os quais se destacam: Por uma política de formação do profissional de educação infantil,
Critérios para um atendimento em creches e pré-escolas que respeitem os direitos
fundamentais das crianças.
mudança na realidade das crianças brasileiras e nas propostas e trabalho das creches e pré-
escolas.
Até os três meses de vida, ele ocorre de forma bastante lenta e todas as vivências
da criança são provenientes dos órgãos dos sentidos; por esta razão, essa etapa é chamada de
fase sensorial. Após a aquisição da apreensão motora objetiva da posição ereta e andar (4 a 12
meses), a criança amplia consideravelmente sua área de exploração motora até então limitada
ao berço e quarto.
Nessa fase da vida, a forma lúdica da ação motora deve ser bastante flexível,
permitindo a incorporação de múltiplas habilidades. Através da imitação e representação (pai
e mãe), além das formas lúdicas de brincar, forma-se o meio ambiente social da criança,
fatores estes que irão interferir diretamente na aquisição de suas habilidades.
Segundo este mesmo autor, a idade compreendida entre três e seis anos
corresponde a segunda infância ou idade pré-escolar, onde é importante que a criança
freqüente o Jardim de Infância para o convívio com outras crianças e às atividades variadas,
de grande validade para o seu desenvolvimento como um todo. Nesta fase a prioridade é a
atividade motora global, concentrando-se na necessidade fundamental de movimento,
investigação e de expressão.
Ainda até os 6 anos, a criança viverá uma das mais complexas fases do
desenvolvimento humano, nos aspectos intelectual, emocional, social e motor, que será tanto
mais rica quanto mais qualificadas forem as condições oferecidas pelo ambiente e pelos
adultos que a cercam.
A criança começa com uma situação imaginária, que é uma reprodução da situação
real, sendo a brincadeira muito mais a lembrança de alguma coisa que realmente aconteceu,
do que uma situação imaginária nova. Na medida em que a brincadeira se desenvolve,
observamos um movimento em direção à realização consciente do seu propósito.
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É necessário que toda criança passe por todas as etapas em seu desenvolvimento, é
um momento de descobertas para as crianças num espaço onde a música, a dança, a arte, a
literatura, os jogos, a socialização, a percepção da própria identidade e a dos outros como
diferentes, tornam-se possibilidades favoráveis a alfabetização e, assim, a compreensão do
mundo, portanto deve oferecer condições adequadas para as interações, pautando-se tanto nas
questões motoras, emocionais e afetivas quanto nas cognitivas, pois os vínculos estabelecidos
entre todos os envolvidos na instituição educativa (professores, psicomotricista, equipe
administrativa, funcionários, pais e alunos), darão suporte aos projetos educacionais que
visam contribuir para o desenvolvimento motor e assim ter um bom processo de ensino-
aprendizagem.
A educação infantil é a fase escolar que tem maior importância, pois é quando
ainda é possível melhorar a estrutura para uma boa adaptação à realidade com menos defesas
neuróticas. O ideal seria uma educação psicomotora relacional numa seqüência da educação
infantil até a quarta série do ensino fundamental.
É importante estimular a criança desde uma idade muito precoce por meio do
movimento sem forçar sua natureza, para chegar a sua maturidade.
Segundo Piaget, citado por Freire (1989), para adaptar-se ao mundo, para resolver
problemas, para agir sobre o mundo, transformando-o, o sujeito constrói movimentos
corporais específicos, dirigidos por um fim e orientados por uma intenção: são os esquemas
de ação. É por estes esquemas que o ser humano se expressará em todas as ocasiões de sua
vida.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
tem merecido ultimamente uma atenção cada vez maior por parte dos investigadores, como
assinala Cirigliano (1981).
Não temos como fugir de uma educação corporal, uma educação que considere o
corpo como uma ligação homem-mundo, ela está presente na cultura, nas tradições e na
natureza. Nossos alunos precisam de uma educação que comprove nossa existência e
importância no mundo, que entenda ser preciso existirmos para que o mundo possa existir
também, uma educação que considere importante que nossos corpos se movimentem, se
transformem, para que possamos transformar as coisas do mundo e ao mesmo tempo estar
organizando e desorganizando o nosso auto fazer-se.
É importante esclarecer que essa discussão não termina, não se encerra tão
facilmente, é necessária a conscientização de que a questão da psicomotricidade merece ainda
muita reflexão, muito estudo e comprometimento dos profissionais e educadores.
Seria interessante que houvesse uma transformação educacional, de modo que essa
prática possa ganhar a sala de aula, interferindo na realidade de cada criança, proporcionando,
assim, um desenvolvimento significativo e prazeroso para cada uma delas.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
FONSECA, Vitor da. Psicomotricidade. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
RODRIGUES, M. Manual teórico: prático de Educação Física Infantil. Icone, São Paulo:
1993.
SOUZA, L.A.G. de. Classes populares e Igreja nos caminhos da história. Petrópolis:
Vozes, 1982.