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A representação do Brasil
nos quadrinhos nacionais:
o rural, o urbano e o pop
Waldomiro Vergueiro
Resumo: Este artigo resulta de pesquisa sobre a maneira como Doutor em Ciências da Comunicação pela
o Brasil tem sido retratado nas histórias em quadrinhos pro- Universidade de São Paulo (USP)
duzidas por artistas locais desde o século XIX até a atualidade.
O levantamento documental (feito a partir de quadrinhos de
Docente do Departamento de Biblioteconomia
humor, terror ou aventura concebidos por artistas brasileiros) e Documentação da Escola de
revelou imagens de um país rural e urbano, idealizado ou mais Comunicações e Artes (ECA-USP)
próximo do real. A análise realizada com o referencial teórico E-mail: wdcsverg@usp.br
da semiótica francesa e dos Estudos Culturais permitiu com-
preender os sentidos atribuídos à representação do país pelos
quadrinistas brasileiros.
Palavras-chave: Histórias em quadrinhos, representação, ima-
gens, Brasil. Desde as primeiras narrativas sequenciais
La representación de Brasil en los cómics nacionales: rural, ur-
editadas no país até as produções contempo-
bano y pop râneas, os artistas procuraram retratar aspec-
Resumen: Este artículo es el resultado de una investigación so- tos geográficos e culturais do Brasil em suas
bre cómo Brasil ha sido retratado en las historietas producidas
por artistas locales desde el siglo XIX hasta el presente. El estu- histórias. Este texto resulta de pesquisa, qua-
dio documental (hecho en historietas humorísticas, de horror litativa e de nível exploratório, realizada pelo
o de aventuras creadas por artistas brasileños) reveló imágenes
de un país rural y urbano, idealizado o más cerca de la realidad. Observatório de Histórias em Quadrinhos
El análisis realizado con la teoría semiótica francesa y de los da Escola de Comunicações e Artes da
Estudios Culturales logró entender el significado atribuido a la
representación del país por los historietistas brasileños. Universidade de São Paulo. A partir de levan-
Palabras clave: Historietas, representación, imágenes, Brasil. tamento documental foram realizadas aná-
The representation of Brazil in the national comics: the rural, the
lises de conteúdo norteadas pelo referencial
urban and the pop teórico da semiótica francesa. Para realizar
Abstract: This article results from a research about the way o exame do material, coletado em acervos
Brazil has been pictured in comics produced by local artists
since the 19th century to the present days. The documentary públicos e privados, foram destacadas deter-
survey (made in humor, horror or adventure comics conceived minadas sequências cujos elementos verbais
by Brazilian artists) revealed images of a rural and urban coun-
try, idealized or near the reality. The analysis made with the e/ou visuais permitiram identificar a forma
theoretical approach of the French semiotics and the Cultural como o(s) artista(s) retrataram o país.
Studies allowed to understand the meanings that Brazilian co-
mic artists gave to the representation of the country.
Tendo como indagação inicial a maneira
Keywords: Comics, representation, images, Brazil. como os quadrinistas representam o Brasil
em seus trabalhos, foram estudadas as figu- da influência dos Estados Unidos), o humor
ras, especialmente os elementos icônicos, urbano dos personagens do pós-guerra O
que remetem a uma concepção do país. Amigo da Onça e Doutor Macarra e o quadri-
Os artistas1 formulam uma ideia a respeito nho alternativo dos anos 1980. A relação en-
desta nação. É justamente o percurso ge- tre a representação da realidade brasileira e a
rativo da mensagem o objeto deste estudo. maneira como o país é concebido pela cul-
Partindo da visão de Greimas, Farias (2011, tura pop foi encontrada em quadrinhos que
p. 247) afirma que a semiótica aborda “os têm como protagonistas personagens advin-
mecanismos que o enunciador utiliza para dos de outras manifestações midiáticas (das
construir e instaurar o texto e comunicá-lo chanchadas cinematográficas saíram os ma-
ao enunciatário”. Ainda para essa autora, “o landros Oscarito e Grande Otelo e o caipi-
ato de enunciação constitui a um só tempo ra Mazzaropi), histórias de super-heróis, de
a instância da enunciação com espaço, tem- aventura e narrativas policiais e de terror. Os
contrastes entre o mundo urbano e o perifé-
rico (rural, da favela etc.) ficam evidenciados
nessas histórias em quadrinhos selecionadas.
As diferenças entre a vida no
campo e no meio urbano são Do brasil rural ao urbano
o elemento motriz das pe-
ripécias do personagem. A Foi pelas mãos e pelo talento do ítalo-
-brasileiro Angelo Agostini que as primeiras
inadequação de Nhô Quim experiências com narrativas gráficas sequen-
aos costumes resulta em ciais foram conduzidas no país, na segunda
equívocos e mal-entendidos metade do século XIX. Com sua visão crítica
e arguta, esse artista retratou em suas char-
ges, caricaturas e histórias em quadrinhos a
po e atores próprios”. É sobre este aspecto sociedade brasileira da época. Defensor da
que as análises das histórias em quadrinhos abolição da escravatura e do fim da monar-
foram empreendidas. quia, ele denunciou a corrupção das elites e
Para compreender como o país é retra- a situação do povo. Na visão de Cirne (1990.
tado pelos quadrinistas nacionais, foram se- p. 16), “a verdade é que o nome de Angelo
lecionados, no amplo espectro da produção Agostini nos é duplamente significativo: pela
quadrinística brasileira, exemplos emblemá- criatividade em si, enquanto cartunista, pela
ticos para a análise: o pioneiro da Nona Arte introdução, em terras brasileiras, da narra-
Angelo Agostini, as histórias infantis editadas tiva em imagens sequenciada”. Sua obra, de
na revista O Tico-Tico (a primeira publicação acordo com Maringoni (2011, p. 30-31),
dedicada às narrativas sequenciais no Brasil, “tanto no plano estético quanto político, está
que circulou por mais de cinco décadas e, permeado de tensões e premências do co-
portanto, acompanhou as mudanças ocorri- tidiano, das quais resulta, se não um estilo,
das ao longo desse período), as histórias de a criação de uma narrativa original, com a
aventuras produzidas para o suplemento A transposição da linguagem das ruas para o
Gazetinha, na década de 1930 (quando tinha meio impresso”. Esse pesquisador acrescenta:
início um projeto de modernização, além
Nessas quatro décadas [1860-1890], o
1
Não será levado em conta neste trabalho o estilo gráfico de Brasil se insere definitivamente, através do
cada quadrinista, entendendo essa característica estética como
um elemento expressivo que emprega diferentes recursos (tra-
café, no sistema capitalista mundial, em
ço, cor, sombreamento, perspectiva, enquadramento etc.), mas sua fase imperialista. Muda a face do Brasil.
a ideia subjacente ao desenho sobre o Brasil. Há uma enorme migração de capitais para
Figura 2 – Zé Caipora
torna-se audacioso
para sobreviver fora
da cidade
Fonte: As aventuras
de Zé Caipora, Angelo
Agostini, 1883.
Figura 3 – Chiquinho e seu cão Jagunço: Figura 4 – Reco-Reco, Bolão e Azeitona brincam no
travessuras no espaço rural. meio do mato.
Fonte: O Tico-Tico, Paulo Affonso, 1948 Fonte: O Tico-Tico, Luiz Sá, 1943
O mundo urbano vai sendo introduzido a ideia de progresso. Nos quadrinhos editados
aos poucos nas narrativas gráficas sequenciais no periódico paulista A Gazeta Infantil acen-
produzidas no Brasil. A Revolução de 1930 tuou-se a presença de edifícios altos e de au-
rompeu com a visão política que evidenciava tomóveis, símbolos da modernidade, embora
apenas a produção agrícola como a principal os centros urbanos retratados não possuíssem
forma de geração de riqueza, que havia sido elementos que pudessem ser associados a ci-
abalada pela crise de 1929. Além disso, a pu- dades brasileiras.
blicação de comics estadunidenses em jornais Essa representação imagética correspon-
e suplementos brasileiros vai ser responsável de à realidade da época. A cidade de São
pela associação dos signos de urbanidade com Paulo, por exemplo, vivia um processo de
Figura 7 – Raio Negro sobrevoa a cidade e o Congresso Nacional destruído pelos vilões.
Fonte: Revista Terra 1, Editora Abril, 1998
Figura 8 – A favela do morro carioca serve como ambientação da trama de Sangue Bom.
Fonte: Sangue Bom, Patati, Solano Lopez e Allan Alex, 2003
Mas o ambiente rural não desapareceu dos A escuridão e as matas atiçam o imaginário.
quadrinhos brasileiros. Esse espaço se reves- Na história A revolta, escrita por Sérgio M.
te de grande importância para as narrativas Lucas e desenhada por Flavio Colin (2002), a
de terror, já que, o interior é o lugar propício intriga se passa em um povoado com ruas de
para a criação e proliferação de lendas, “uma terra, onde animais ficam soltos e a torre da
vez que, além da vastidão e da desolação, pre- igreja predomina na paisagem rústica, como
domina a cultura oral” (Santos, 2011, p. 71). pode ser observado na Figura 9.
Figura 10 – A Amazônia como espaço simbólico, propício ao mistério e à aventura, nas versões de Jayme Cortez e Walmir.
Fonte: Sérgio do Amazonas, Jayme Cortez, 1973; Aventuras do anjo, n. 73, Walmir Amaral, 1966
Comediantes de enorme sucesso da Atlântida desenhada por Aylton Thomaz, os dois per-
Cinematográfica, Oscarito e Grande Otelo sonagens decidem deixar o Rio de Janeiro
estiveram entre as primeiras personalidades para procurar trabalho na capital paulis-
da esfera pop a ser transformados em perso- ta, onde aprontam confusões. Outro artista
nagens de quadrinhos, estreando e titulando do cinema brasileiro a também ir parar nos
a revista da Editora La Selva, de São Paulo, quadrinhos foi Mazzaropi, neles apresentado
publicada de 1957 a 1959. Um exemplo é a na caracterização de caipira que o consagrou
história “São Paulo – ida e volta”, publicada e tornou conhecido em todos os rincões do
no número 192 da revista Seleções Juvenis, de país, como o chapéu de palha, as botas e as
julho de 1958, escrita por Alberto Maduar e calças com remendos.
Figura 11 – Mazzaropi, Oscarito e Grande Otelo fazem trapalhadas em cenários típicos do país.
Fonte: Revista Seleções Juvenis, n. 192, Alberto Maduar e Aylton Thomaz, 1958
Nos anos 1960 e 1970, os leitores brasilei- a Editora Outubro, de São Paulo (Vergueiro,
ros se habituaram à produção de revistas de 2011). A trama policial se passava em ciuda-
histórias em quadrinhos baseadas em séries des brasileiras, apresentando episódios singe-
televisivas e programas de variedades da tele- los que emulavam a série televisiva.
visão. No mesmo ano em que estreava na tele- Ao final da década de 1970, foi parar nas
visão brasileira, o popular seriado O Vigilante revistas de histórias em quadrinhos o quar-
Rodoviário, que trazia as aventuras de um teto cômico composto pelos artistas Renato
policial da polícia rodoviária federal e seu Aragão (Didi), Manfried Santana (Dedé),
cachorro Lobo, recebeu versão quadrinizada Antonio Carlos Bernardes Gomes (Mussum)
pelas mãos do desenhista Flávio Colin, para e Mauro Faccio Gonçalves (Zacarias),
denominado Os Trapalhões, que juntos estre- possível argumentar que, no caso do apro-
laram o mais longo programa humorístico veitamento de personalidades do mundo
da televisão brasileira (D’Oliveira, Vergueiro, da televisão (os apresentadores Gugu, Xuxa,
2010-2011). O conteúdo das revistas, publica- Angélica e Faustão), da música (a dupla
das a partir de 1976, pela Editora Bloch, trazia Leandro e Leonardo), dos esportes (os atle-
conteúdo semelhante ao desenvolvido no pro- tas Pelé, Ayrton Senna, Oscar Schmidt e
grama, explorando temas picantes, brincando Ronaldinho Gaúcho) essa opção cultural é
com preconceitos, ridicularizando figuras levada ao extremo. Ela não deixa de ser, as-
proeminentes do cenário político nacional, sim, uma característica específica da reali-
do mundo dos esportes e do entretenimento, dade brasileira mostrada pelas histórias em
satirizando situações do cotidiano brasileiro, quadrinhos – no caso, a da realidade urbana
desde questões económicas (compras em lo- massificada e influenciada pelos meios de
jas, preço dos alimentos etc.) a sociais (relação comunicação de massa. No entanto, deve-se
marido e mulher, homossexualidade, explo- reconhecer também que, como estratégia de
ração do corpo feminino etc.). predomínio no mercado editorial, trata-se
Também nos anos 1970, o artista gaúcho de opção arriscada, pois em geral é suficiente
Renato Canini foi contratado pela Editora para garantir a permanência dos produtos
Abril para criar histórias protagonizadas quadrinísticos nas bancas em período supe-
por Zé Carioca, personagem idealizado rior ao do auge da popularidade das perso-
por Walt Disney e sua equipe no início dos nalidades retratadas.
anos 1940 para representar o Brasil em um
momento em que os Estados Unidos preci-
Considerações finais
savam do apoio do país contra as forças do
eixo nazi-fascista. Ao lado do roteirista Ivan A análise das histórias em quadrinhos
Saidenberg, Canini não apenas inseriu o pa- produzidas no Brasil, buscando verificar
pagaio em paisagens brasileiras, em especial como elas representam o país para seus lei-
os morros cariocas que abrigam os barracos tores, leva à constatação de uma evolução
onde mora a parcela mais pobre da socieda- natural: de elementos folclóricos e rurais,
de, mas também o cercou de questões sociais passou-se para a preponderância da am-
(a miséria do morro, a falta de água e defici- bientação urbana (indicada pela presença,
ência do transporte público), de elementos por exemplo, de uma quantidade grande de
característicos de “brasilidade” (Carnaval, edifícios altos e automóveis) e a inter-relação
festa junina, futebol, feijoada) e da diversi- com elementos da cultura pop. Essa repre-
dade de cultural do país - os primos de Zé sentação acompanhou o próprio desenvolvi-
Carioca representam um Estado brasileiro e mento do país, que no último meio século
seus costumes (Santos, 2002, p. 292-293). afastou-se do meio rural e vivenciou o pre-
Segundo Bueno e Caesar (2007, p. 27), domínio do ambiente urbano, com todos os
essa forma específica de produção cultural benefícios e mazelas que isso representa.
brasileira inscreve-se no âmbito daquilo que É possível perceber pelos quadrinhos
os intelectuais de 1920 denominaram de ca- analisados que, em seu conjunto, as narrati-
nibalismo. Para esses autores, nem mesmo vas sequenciais gráficas produzidas por artis-
Maurício de Sousa, com seu projeto inter- tas locais oferecem uma visão da diversidade
nacionalista, pode se afastar dessa dimen- de ambientes distintos – marcados ou não
são cultural, especialmente quando, em suas pelo desenvolvimento industrial, que gerou
histórias, faz “alusões específicas a produtos áreas de intensa urbanização ou de perma-
culturais que não foram ainda assimilados nência das condições de vida distantes dos
dentro do país”. A partir dessa afirmação, é pontos de vista econômico e cultural das
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