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Motores – Módulo I

1ª parte – Características dos motores

2ª parte – Principais componentes

3ª parte – Sistema de lubrificação

4ª parte – Termodinâmica aplicada aos motores

20 e 21 de Julho de 2017

20 e 21 de Julho de 2017

Motores – Módulo II

1ª parte – Sistema de admissão de ar

2ª parte – Sobrealimentação

3ª parte – Controle de emissões de poluentes

4ª parte – Sistema de arrefecimento

20 e 21 de Julho de 2017

20 e 21 de Julho de 2017

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CONTEÚDO

Motores – Módulo I

1. História dos Motores de Combustão Interna


2. Motores a Combustão
3. Motores Alternativos
4. Ciclos Motor
5. Combustão Otto e Diesel
6. Preparação de Mistura Ar-Combustível
7. Sistema de Ignição
8. Componentes dos Motores
9. Sistema de Lubrificação
10. Análise Termodinâmica dos Motores de Combustão Interna
11. Curvas Características
12. Referências Bibliográficas

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HISTÓRIA DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

ÉTIENNE LENOIR (1859): primeiro motor de combustão


interna comercialmente viável.

Monocilíndrico
Similar ao 2-tempos
Mistura ar/gás de
carvão

Mistura não
comprimida antes
da ignição.
Fonte: wikipedia
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HISTÓRIA DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

ÉTIENNE LENOIR (1860): Hippomobile

2543 cc (180 x 100 mm)


1.5 Hp
Movido a petróleo

11 km: Paris –
Joinville-le-pont em 90
min ( 7,3 km/h)

Fonte: wikipedia
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HISTÓRIA DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

NIKOLAUS AUGUST OTTO e EUGEN LANDEN (1876):


primeiro motor a gasolina ciclo Otto.

Daimler’s Petroleum Reitwagen (1885): primeiro motor ciclo


Otto em aplicação veicular.
Fonte: wikipedia
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HISTÓRIA DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

KARL BENZ (1879): primeiro motor 2-tempos confiável.

Outros inventos:
- Controlador de velocidade do
motor;
- Sistema de ignição alimentado
por bateria;
- Vela de ignição;
- Carburador;
- Radiador ar/água.
Fonte: wikipedia
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HISTÓRIA DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

JAMES ATKINSON (1882): motor ciclo Atkinson

Ciclo de expansão mais


longo que o ciclo de
compressão.

- Projeto do virabrequim;
- Comando de válvulas.

Fonte: wikipedia
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HISTÓRIA DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

RUDOLF DIESEL (1893): motor de ignição espontânea.

Diesel engine MAN-AG 1906


Fonte: wikipedia
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FONTES DE ENERGIA

Fontes de Energia

Atômica

Gasosa

Elétrica

Química
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FONTES DE ENERGIA

Peugeot Hybrid Air

Fonte: O Estado de São Paulo

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FONTES DE ENERGIA

Gurgel Itaipú

Fonte: www.gurgel800.com.br

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FONTES DE ENERGIA

Carro Elétrico de Itaipú

Fonte: O Estado de São Paulo

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FONTES DE ENERGIA

Células de Energia

Fonte: Prof. Trielli

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FONTES DE ENERGIA

Células de Energia

Fonte: Prof. Trielli

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FONTES DE ENERGIA

Toyota Prius (Híbrido)

Fonte: Brunetti

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MÁQUINA TÉRMICA

Calor (Q): produzido a partir da combustão de um


combustível e um comburente.
Líquido
Combustível:
Sólido
Gasoso

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MÁQUINA TÉRMICA

Máquina Térmica

É todo dispositivo que tem por finalidade transformar


calor (Q) em trabalho (W).

Máquina
Térmica

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MOTORES A COMBUSTÃO

Fluido Ativo (F.A.):


É a substância na qual se realizam os processos
necessários à transformação de calor ( Q ) em trabalho
(W).
Exemplo: Mistura Combustível/Ar
Vapor Saturado

O movimento dos componentes do


motor é resultado de uma série de
processos realizados pelo F.A.

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MOTORES A COMBUSTÃO

CLASSIFICAÇÃO DOS MOTORES A COMBUSTÃO:

M.C.E. Motores de Combustão Externa


F.A. : não participa da combustão, sendo
apenas um veículo da energia térmica

Ex. : Turbina a vapor

M.C.I. Motores de Combustão Interna

F.A. : participa da combustão

Ex. : MIF e MIE.


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MOTORES A COMBUSTÃO

M.C.E. - Motores de Combustão Externa

F.A.
F.A. (vapor saturado):
Wr - não participa da
qf combustão;
- é apenas o veículo da
energia.

Wf

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MOTORES A COMBUSTÃO

M.C.I. - Motores de Combustão Interna

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MOTOR ALTERNATIVO

Motores Alternativos
O trabalho é obtido pelo pistão / embolo
mov imento alternativo do pistão,
transformado em mov imento
rotativ o por um mecanismo biela- biela
maniv ela (virabrequim) .

maniv ela /
v irabrequim

eixo do motor
( rotação contínua )

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MOTOR ALTERNATIVO

Motores Alternativ os
OHV

Fonte: Manual Globo


do Automóvel

Fonte: carros.hsw.uol.com.br Fonte: Brunetti

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MOTOR ROTATIVO: WANKEL

Motores Rotativos: o trabalho é obtido diretamente


por um movimento de rotação.

Ex.: turbinas a gás , motor Wankel.

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MOTOR ROTATIVO: WANKEL

Motores Rotativos Motor Wankel

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MOTOR ROTATIVO: WANKEL

Motores Rotativos Motor Wankel

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MOTOR ROTATIVO: WANKEL

Motores Rotativos Motor Wankel

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MOTOR ROTATIVO: WANKEL

Motores Rotativos Motor Wankel

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MOTOR ROTATIVO: WANKEL

Suzuki RE5 Rotary 1974—1976

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MOTOR ROTATIVO: IMPULSÃO

Motores de Impulsão: o trabalho é obtido pela propulsão


gerada por gases expelidos em alta
velocidade.

Ex.: motores a jato, foguetes.

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MOTOR ROTATIVO: IMPULSÃO

Motores Rotativos Motor Impulsão

Entrada de combustív el

Saída de gases Entrada de ar

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CONCEITOS: MOTORES ALTERNATIVOS

Nomenclatura geométrica

PMS - Ponto Morto Superior - ocorre quando a cabeça do pistão está


no ponto mais próximo do cabeçote.
PMI - Ponto Morto Inferior - ocorre quando a cabeça do pistão está no
ponto mais distante do cabeçote.
D - Diâmetro do Cilindro.
V1 - Volume Total - volume do cilindro quando o pistão está no P.M.I.
V2 - Volume Morto ou da Câmara de Combustão - volume da câmara
quando o pistão está no P.M.S.
S - Curso do Embolo - é a distância que o embolo percorre em seu movimento
é delimitado pelos dois pontos do cilindro onde se dá a
a inversão do sentido de movimento
é a distância entre o P.M.S. e o P.M.I.
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CONCEITOS: MOTORES ALTERNATIVOS

Nomenclatura geométrica

D
S

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CONCEITOS: MOTORES ALTERNATIVOS

Volume Deslocado

V - Cilindrada Unitária

π 2
V=(  D S )
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V T - Cilindrada Total
Para motores de Z cilindros

VT  V  z

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CONCEITOS: MOTORES ALTERNATIVOS

Relação Diâmetro-Curso

D>S

D=S

D<S

Fonte: Brunetti

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CONCEITOS: MOTORES ALTERNATIVOS

Taxa de compressão (rv )

V2
V2

V1  V  V2

Curso V

V2

V2

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CONCEITOS: MOTORES ALTERNATIVOS

Taxa de compressão (rv )

r v - relação v olumétrica
rV > 1

V1
V rv =
V2

V1 = V + V2
V2
V
rv = 1 +
V2

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CONCEITOS: MOTORES ALTERNATIVOS

Taxa de compressão (rv )

Razão de compressão ou taxa de


compressão é determinada pela
relação entre os volumes do MIF
cilindro com o êmbolo no PMI e no - gasolina: 7 a 10/12
PMS. rv - etanol: 12 a 14
- mistura binária - E22 : 10 a 12
Representa quantas vezes é
- flex - E22 até E100: 10 a 13
reduzido o volume V1
MIE
- 14 a 22

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CONCEITOS: MOTORES ALTERNATIVOS

Mazda SKYACTIV

Fonte: Mazda Motor Corporation

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CONCEITOS: MOTORES ALTERNATIVOS

Infiniti VC-T ENGINE

The engine's electronic


v alv e timing and port-
plus-direct f uel injection
allow it to switch
between normal and
Atkinson cy cle operation
on the f ly.

Fonte: http://www.roadandtrack.com

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CONCEITOS: MOTORES ALTERNATIVOS

Infiniti VC-T ENGINE

Fonte: http://www.roadandtrack.com

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CONCEITOS: MOTORES ALTERNATIVOS

Relação Manivela-Biela (r/L)

Fonte: bestcars.uol.com.br

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CONCEITOS: MOTORES ALTERNATIVOS

Nomenclatura cinemática
r - raio da manivela

- PMS
S - curso
S = 2•r
a- ângulo formado entre a manivela
e um eixo vertical imaginário
vp S
a = 00, quando o pistão está no PMS
a = 1800,quando o pistão está no PMI
- PMI n - freqüência da árvore de manivelas

a  - velocidade angular da árvore de


manivelas
ω=2• π•n
v p = Velocidade Média do Pistão
r
Vp = 2 • S • n

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CONCEITOS: MOTORES ALTERNATIVOS

Nomenclatura cinemática

r - raio da manivela
x
- PMS
L - comprimento da biela
x - distância para o pistão atingir o P.M.S.
vp S
a- ângulo formado entre a manivela
L e um eixo vertical imaginário
a = 00, quando o pistão está no PMS
- PMI
a = 1800,quando o pistão está no PMI
a
r
x = r • ( 1 - cosα ) + L • ( 1 - 1 - ( ) 2 • sen2 α )
L
r
π
V = V2 + x • • Dp 2
 4

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CLASSIFICAÇÃO DE MOTORES ALTERNATIVOS

Sistema de alimentação

Eletrônico

Mecânico: carburador

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CLASSIFICAÇÃO DE MOTORES ALTERNATIVOS

Disposição dos cilindros Opostos

Em Linha Em V

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CLASSIFICAÇÃO DE MOTORES ALTERNATIVOS

Sistema de arrefecimento

Ar

Água
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CLASSIFICAÇÃO DE MOTORES ALTERNATIVOS

Sistema de admissão T.C. = Turbo Comprimido


T.C. N.A.

T.C. + Resfriamento N.A.

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CLASSIFICAÇÃO DE MOTORES ALTERNATIVOS

Sistema de admissão

Compressor mecânico

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CLASSIFICAÇÃO DE MOTORES ALTERNATIVOS

Ignição da mistura ar/combustível


Ignição é o processo atrav és do qual se dá
início a combustão.

M.I.F.- Motores de Ignição por Faísca


• Admite-se uma mistura combustível/ar,
previamente dosada e parcialmente homogeneizada.

• Esta mistura é comprimida e inflamada por uma


faísca que salta entre os eletrodos de uma vela.

• A explosão desta mistura provoca o aumento da


pressão necessária para a movimentação do pistão.

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CLASSIFICAÇÃO DE MOTORES ALTERNATIVOS

Ignição da mistura ar/combustív el


M.I.E.- Motores de Ignição Espontânea

• T.A.I. - Temperatura de Auto Ignição - é a


temperatura na qual o combustível reage
espontaneamente com o O2 por simples
contato.

• Admite-se somente ar. O ar é fortemente


comprimido de forma a ultrapassar a T.A I. do
combustível.

• Quando o ar atinge a T.A I. , injeta-se o


combustível que se queimará
espontaneamente.

Fonte: Brunetti

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CICLO MOTOR

Classificação pelo ciclo


• Tempo : 1 curso do pistão
• Ciclo : conjunto de processos sofridos pelo fluido F.A. ativo

Motores 4 Tempos (4T)


• Neste tipo o pistão percorre 4 vezes
o curso para que seja cumprido um
ciclo ( 2 voltas do eixo de manivelas ).
• x = 2 - fator de tempos.

Motores 2 Tempos (2T)


• Neste tipo o ciclo realiza-se com 2
cursos do pistão (1 volta do eixo de
manivelas ).
• x = 1 - fator de tempos .
• Os processos do 4 T ocorrem no 2T
porém sobrepostos.
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CICLO MOTOR

Ciclo Otto – Motores 2 tempos

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CICLO MOTOR

Ciclo Otto – Motores 2 tempos

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CICLO MOTOR

Ciclo Otto – Motores 2 tempos


Em motores de baixa potência (< 20 CV) onde as
desvantagens comuns de maior consumo, maior
quantidade gerada de poluentes* e maior nível de ruído
relativamente aos MCI similares de 4T são superadas
pelo menor custo de fabricação, facilidades de
manutenção e menor peso.

* sem uso de sistemas eletrônicos de injeção

Exemplos: ciclomotores, moto-serras, pequenos grupos de geração


de energia elétrica e de bombeamento, motores de popa, etc..

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CICLO MOTOR

Ciclo Otto – Motores 4 tempos

Admissão Compressão Expansão Escape

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CICLO MOTOR

Ciclo Otto – Motores 4 tempos

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CICLO MOTOR

Ciclo Otto – Motores 4 tempos


Em motores de pequena e média potência,
consumindo combustíveis líquidos e/ou gasosos de alta
octanagem. Equipam, principalmente, veículos de
passeio e de transporte de cargas leves. Nas versões a
gás, vêm sendo utilizado, também, como substituto dos
MIC equivalentes em aplicações estacionárias.

Vantagens comuns
Menos poluentes, menos ruidosos, de menor consumo e menor
freqüência de manutenção que os equivalentes de 2T.

Desvantagens comuns
Preço inicial maior e manutenção mais complexa que os
equiv alentes de 2T.

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CICLO MOTOR

Ciclo Diesel – Motores 4 tempos

Admissão Compressão Expansão Escape

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CICLO MOTOR

Ciclo Diesel – Motores 4 tempos


Em motores de média potência (entre 50 e 500
CV) que equipam veículos de transporte de cargas
leves e meio-pesadas. Frequentemente utilizados em
aplicações estacionárias de geração de energia elétrica

Vantagens comuns:
Potencialmente, apresentam rendimentos térmicos mais elevados
que os equiv alentes de ignição por faísca e menor frequência de
manutenção, apesar de mais onerosa.

Desvantagens comuns:
São, em geral, mais robustos (maior peso), mais ruidosos*, mais
poluentes e de maiores custos de fabricação.

* motores de injeção direta


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CICLO MOTOR

Ciclo Diesel – Motores 2 tempos


Melhoria nos Motores
a) concepção com janela de escape
V.E.
b) concepção com válvula de escape

Desvantagens :
Blower • presença V.E. e seu sistema
Soprador mecânico
• p, impede a admissão pelo
cárter (vedação)

Vantagens:
• não ocorre perda de mistura
• lubrificante : só lubrifica
• combustível : só fluido ativo
b) concepção com válvula de escape

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CICLO MOTOR

Ciclo Diesel – Motores 2 tempos

Em motores de potência elevada (acima de 500


CV) que equipam veículos de transporte de cargas
pesadas (locomotivas, caminhões off-road,
embarcações de grande porte) e grupos geradores de
grande porte.

Têm, em geral, menor custo de fabricação, são mais lev es e de


mais fácil manutenção que os similares de 4T.

Potencialmente, considerando a exigência de menores rotações de


funcionamento pelo porte avantajado, facilitam o uso de
combustív eis de menor qualidade de ignição.

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COMBUSTÃO OTTO

Combustão – fases da combustão normal

Retardamento químico

Propagação da frente de chama

Combustão esparsa

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COMBUSTÃO OTTO

Combustão – retardamento químico

t
retardamento químico da combustão

faísca
formação da frente de chama

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COMBUSTÃO OTTO

Combustão – retardamento químico

Frente de Chama
reações de oxidação em cadeia

Vfrente chama

• volume pequeno
Núcleo inicial :
• Temperatura

• pressão constante

Com o aumento da pressão, prov ocado pelo mov imento do pistão, tem-se a frente de chama

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COMBUSTÃO OTTO

Combustão – retardamento químico


• Constante e particular de cada tipo de combustível
• Torna necessária a utilização do avanço da faísca em relação ao PMS

• Velocidade do pistão / motor varia

• retardamento químico constante


• variar o avanço da faísca

• Avanço = i ( nmotor ; cargamotor )

• Projeto do motor deve prever que a


pressão máxima combustão :

• ocorra em expansão

• pistão próximo ao PMS

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COMBUSTÃO OTTO

Combustão – propagação da frente de chama


Gases queimados

Mistura não queimada

• A seqüência termina quando a frente de chama atinge as paredes do cilindro


• Alta taxa de transferência de calor causa redução rápida na temperatura do gás e na
velocidade da chama
• A frente de chama pode diminuir de intensidade antes de atingir a parede do cilindro,
deixando uma região de queima incompleta.

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COMBUSTÃO OTTO

Combustão – propagação da frente de chama


• Desenvolvimento e propagação da frente de chama
• varia de ciclo a ciclo e cilindro a cilindro
• crescimento da chama depende do movimento e composição da mistura
• pode ser dividida em quatro etapas
ignição pela faísca
desenvolvimento inicial da frente de chama
propagação da frente de chama
extinção da frente de chama
• Após a faísca energia liberada pela chama muito pequena para o aumento da
pressão ser percebido
• Conforme a chama continua a crescer e propagar pressão aumenta rápido
acima do valor que teria atingido sem a combustão.
• A pressão atinge um máximo após o PMS mas antes que a queima termine, e
diminui conforme o volume do cilindro continua a aumentar.

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ANÁLISE TERMODINÂMICA DO CICLO

Indicador Mecânico de Pressão


Obj etiv o : fornecer um diagrama onde sej a possível determinar o
trabalho desenv olvido pelo ciclo termodinâmico.

Mov imento Contínuo do Tambor


diagrama p x a
p: pressão na câmara de combustão
a: ângulo formado entre a manivela -
virabrequim e um eixo do cilindro

Mov imento Alternativo do Tambor


diagrama p x V
p: pressão na câmara de combustão
V: volume da câmara de combustão

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ANÁLISE TERMODINÂMICA DO CICLO
Diagramas Reais de Pressão
Indicador Mecânico de Pressão Nav io Piaçaguera / Rotação 2.90 rpm
z = 8 cilindros
Diagramas : p x V e p x a ppico = 51 bar

Diagrama : p x V
Movimento alternativo do tambor

Diagrama : p x a
Movimento contínuo do tambor

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ANÁLISE TERMODINÂMICA DO CICLO

Indicador Eletrônico de Pressão (Transdutor)

Transdutor de Pressão
Efeito piezo-elétrico

Canal 1 - pressão - p
p

Motor Canal 2 - posição - a

a
P.M.S. Sistema Eletrônico
de Aquisição de Dados

Sensor de Posição Angular ( a )


Sensor Óptico

Sensor de Posição Angular - a


Roda dentada , identifica a posição a + P.M.S.

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ANÁLISE TERMODINÂMICA DO CICLO

Indicador Eletrônico de Pressão (Transdutor)

V2

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ANÁLISE TERMODINÂMICA DO CICLO


Efeito piezo-elétrico :
• a pressão atuante sobre os cristais
cria uma carga elétrica
• Pressão : pcombustão

Força
V

V2

Carga Elétrica

Ampliada
Tratada / Filtrada
Tensão Convertida p

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ANÁLISE TERMODINÂMICA DO CICLO
Transdutor de Posição - a

• Sensor óptico
• Emissor Sensor
• Claro / escuro
• Disco com 360 div isões / j anelas
• Sistema eletrônico promov e av aliações de até 0,1º

j anelas

emissor / sensor
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COMBUSTÃO OTTO

Combustão – diagrama p-α

Propagação da
Combustão
Frente de chama
p esparsa
pmax

Retardamento
químico

a
ângulo a da maniv ela

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COMBUSTÃO OTTO

Fonte: Motores de Combustão Interna – Franco Brunetti

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COMBUSTÃO OTTO

Combustão – diagrama p-α


retardamento
dp
tanβ =

p av anço • relaciona :
combustão • p

• liberação de calor
energia
dp
 v frente chama =

Ideal :
• junto ao PMS
faísca dp • promove
sem combustão
máximo

a tensões
ruídos

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COMBUSTÃO OTTO

Combustão – estabilidade

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COMBUSTÃO OTTO

Combustão – estabilidade

A estabilidade da combustão é diretamente influenciada pela mistura


ar/combustível.

A variação das curvas de pressão de combustão demonstra a instabilidade de


combustão entre ciclos e entre cilindros.

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COMBUSTÃO OTTO

Combustão – estabilidade

Limite de combustão para motor em regime pobre, rodando a 1200 rpm com
metano e 60% de carga.

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COMBUSTÃO OTTO

Combustão – estabilidade

A velocidade de combustão está


mostrada para diversos combustíveis.

As maiores velocidades de queima ocorrem


entre o regime estequiométrico e o regime
ligeiramene rico.

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COMBUSTÃO OTTO

Combustão – estabilidade

 a relação ar/combustível tem influência direta sobre a estabilidade de combustão;

 mistura pobre apresenta velocidade inferior de queima, o que demanda maior avanço
de ignição;

 a menor velocidade de queima pode atingir limites de flamabilidade gerando


instabilidade de combustão;

 a instabilidade de combustão é causada por queima parcial no ciclo de combustão ou


ausência de queima (“misfire”) em casos mais extremos;

 tanto o excesso quanto a falta de combustível impactam na redução da velocidade de


queima e conseqüêntemente na estabilidade de combustão;

 não só o cálculo da quantidade correta de combustível como também a formação e


ditribuição da mistura são responsáveis pela qualidade da queima.

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COMBUSTÃO OTTO

Combustão – propagação da frente de chama

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COMBUSTÃO OTTO

Combustão – propagação da frente de chama


Ângulo de desenvolvimento de chama Δθd – intervalo entre a faísca e o tempo em que
uma fração significativa da massa do cilindro queimou ou da energia química do
combustível foi liberada usualmente 10%

Ângulo de queima rápida Δθb – ângulo necessário para queimar a maior parte da
mistura usualmente entre a liberação de 10% e de 90% da energia da mistura

Ângulo de queima total Δθo – a duração do processo por inteiro Δθd + Δθb

20 e 21 de Julho de 2017
85

EXERCÍCIO 1

Sabendo-se que o tempo para a queima total é:

 90%
t90% 
 min   360 
o
N  
 60s   rev 

Considerando um valor típico de 50 graus do virabrequim para a queima total,


determine os tempos de queima total (ms) para os regimes:

N (rpm) t 90%(ms)

Carro de passeio em marcha lenta 800

Carro de passeio no torque máximo 3.000

Carro de passeio na potência máxima 6.000

Motocicleta esportiva em potência máxima 11.000

Carro de competição na rotação máxima 19.000

20 e 21 de Julho de 2017
86

43
EXERCÍCIO 1

20 e 21 de Julho de 2017
87

COMBUSTÃO OTTO

Combustão – aumento da v elocidade da frente de chama


1. Turbulência
• aumenta troca de calor por convecção
• turbulência = i (n) (aumenta com o aumento da rotação)
•v frente de chama = j (turbulência ; n)
• turbulência em excesso aumenta transferência de calor por convecção
contribui para a extinção da chama
reduz a potência de saída indicada

Velocidade média do pistão

20 e 21 de Julho de 2017
88

44
COMBUSTÃO OTTO

Combustão – aumento da v elocidade da frente de chama


1. Turbulência

Fonte: Motores de Combustão Interna – Franco Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
89

COMBUSTÃO OTTO

Combustão – propagação da frente de chama


• A velocidade de queima turbulenta é proporcional à intensidade da turbulência, a
qual aumenta com a velocidade do pistão
• A velocidade do pistão é diretamente proporcional à rotação do motor

N velocidade de queima tempo para queimar

• A duração da combustão em ângulos (40-60 degrees) aumenta somente um pouco


com o aumento da rotação do motor

f = 1.0
Pi =0.54 atm
Spark 30 o APMS

20 e 21 de Julho de 2017
90

45
COMBUSTÃO OTTO

Combustão – aumento da v elocidade da frente de chama


2. Temperatura e pressão
• melhora a volatilidade e aumenta a velocidade
Tempo de atraso

Temperatura
20 e 21 de Julho de 2017
91

COMBUSTÃO OTTO

Combustão – aumento da v elocidade da frente de chama

3. Qualidade da Mistura
• misturas levemente ricas aumentam a velocidade
• misturas extremamente ricas reduzem a velocidade

4. Gases Residuais
• reduzem a velocidade

5. Avanço de ignição
• acelera a reação

6. Combustível utilizado
• propriedade físico-química

20 e 21 de Julho de 2017
92

46
COMBUSTÃO OTTO

Combustão – performance

Influência da relação combustível/ar na velocidade da queima.

velocidade de queima
(perda de calor mínima)

20 e 21 de Julho de 2017
93

ANÁLISE TERMODINÂMICA DO CICLO


Pressão do Cilindro

faísca

válvula de
válvula de escape abre
escape fecha
escape
1 atm válvula de
admiss. fecha
válvula de
admissão admissão
abre

PMS PMI
Deslocamento (volume)

20 e 21 de Julho de 2017
94

47
COMBUSTÃO OTTO

Combustão – performance

Influência da relação combustível/ar no diagrama PV.

temperatura da chama
(máxima pressáo na câmara)

20 e 21 de Julho de 2017
95

COMBUSTÃO OTTO

Combustão – comparativ o E22 x E100


Diagrama p X a
Motor FIAT Fire 1,242 L 8V
Pressão de Combustão @ WOT
Condição: 2.250 rpm

70
Pressão máxima de combustão
65
E100 - 65,05 bar @ 372º
60
E 24 - 43,06 bar @ 383º
55

50
Pressão no cilindro ( bar )

45

40

35

30

25

20

15

10

0
0 72 144 216 288 360 432 504 576 648 720

Ângulo do virabrequim ( º )

20 e 21 de Julho de 2017
96

48
COMBUSTÃO OTTO

Combustão – comparativ o E22 x E100


Diagrama p X V
Motor FIAT Fire 1,242 L 8V
Pressão de Combustão @ WOT
Condição: 2.250 rpm
Pressão máxima de combustão
70 E100 - 65,05 bar @ 372º
65
E 24 - 43,06 bar @ 383º
60

55

50
Pressão no cilindro ( bar )

45

40

35

30

25

20

15

10

0
0 50000 100000 150000 200000 250000 300000 350000

Volum e ( m m ³ )

20 e 21 de Julho de 2017
97

COMBUSTÃO OTTO

Av anço de ignição
• Atraso na faísca pico de pressão mais tardio e com menor amplitude
• Combustão começa antes do final da compressão, continua durante o começo da
expansão e termina após o ponto de pressão máxima.
• Combustível queimado antes do PMS para centralizar o pico de pressão próximo ao
PMS
• Muito avançado (ex. 50 graus)
subida do pistão comprime
os gases em expansão
• Muito atrasado (ex. 10 graus)
volume muito expandido,
pouco trabalho transferido
para o pistão

20 e 21 de Julho de 2017
98

49
COMBUSTÃO OTTO

Av anço de ignição
• A dependência em função da rotação do motor ocorre porque um mesmo valor em
ângulos resulta em menos tempo de combustão quando o motor gira mais rápido
• Rotação do motor maior requer que a faísca ocorra com um ângulo de
virabrequim mais avançado (mais cedo)
• Em cargas baixas, a borboleta está fechada e a pressão no coletor de admissão é
baixa
• Isso resulta no gás residual (queimado) compondo grande parte da carga
no cilindro.
• Esse gás residual deixa o processo de combustão mais lento
• Exige maior avanço de ignição em cargas baixas
• A combustão é mais lenta em motores frios (transferência de calor para as paredes
do cilindro)
• Maior avanço de ignição para motores frios
• A taxa de queima é máxima para misturas levemente ricas
• Retarde o avanço para misturas levemente ricas

20 e 21 de Julho de 2017
99

COMBUSTÃO OTTO

Av anço de ignição – rotação


Relembrando que o ângulo de queima total (90% de queima) aumenta com a
velocidade do motor necessidade de maior avanço de ignição

WOT
Avanço de ignição fixo
Brake Torque

N*

Rotação do motor fixa


Brake Torque

SA*
20 e 21 de Julho de 2017
100

50
COMBUSTÃO OTTO

Av anço de ignição – MBT


• MBT (maximum brake torque) avanço ideal
taxa de desenvolvimento e propagação da frente de chama
percurso percorrido pela chama
detalhes de como a chama é extinta

• Dependente:
• Projeto
• Condições de operação
• Propriedades do combustível
• Propriedades do ar e dos gases queimados

20 e 21 de Julho de 2017
101

COMBUSTÃO OTTO

Av anço de ignição – MBT

Pressão da combustão e MBT

• Torque é uma função do momento da queima do combustível

• MBT ocorre quando o pico de pressão acontece aproximadamente


entre 14º - 15º depois do PMS
• Esse valor muda para 16º - 17º em baixas rotações e 12º - 13º
em altas rotações

• MBT ocorre quando metade do combustível é queimado por volta de


7º - 8º depois do PMS
• Esse valor muda para 9º - 10º em baixas rotações e 5º - 6º em
altas rotações

20 e 21 de Julho de 2017
102

51
COMBUSTÃO OTTO

Combustão anormal
• Os processos de combustão em M. I. F. podem ser classificados em:

Normal processo iniciado e controlado pela faísca

Detonação processos convectivos de combustão

Pré-ignição pontosquentes
ignição através de pontos quentes

depósitos de carbono
velas quentes

• Controle ou limitação de detonação em M. I. F. é um objetivo chave em toda pesquisa e


desenvolvimento de motores

20 e 21 de Julho de 2017
103

COMBUSTÃO OTTO

Combustão normal

20 e 21 de Julho de 2017
104

52
COMBUSTÃO OTTO

Combustão normal

20 e 21 de Julho de 2017
105

COMBUSTÃO OTTO

Combustão normal

20 e 21 de Julho de 2017
106

53
COMBUSTÃO OTTO

Combustão normal

20 e 21 de Julho de 2017
107

COMBUSTÃO OTTO

Combustão anormal – detonação

20 e 21 de Julho de 2017
108

54
COMBUSTÃO OTTO

Detonação
•Detonação é a combustão espontânea da mistura ar-combustível remanescente
(end-gas)
• Sempre ocorre depois que a combustão normal foi iniciada

gases queimados

Avanço normal da chama


mistura não queimada
p

originam chamas secundárias

chamas secundárias de auto-ignição


baixa intensidade : auxiliam a combustão normal aumentam a v frente chama
alta intensidade : originam o fenômeno da detonação
20 e 21 de Julho de 2017
109

COMBUSTÃO OTTO

Combustão anormal – detonação


• A segunda frente de chama provoca o aumento brusco da pressão e a conseqüente
propagação de ondas de choque;
• Parte da mistura ar-combustível pode entrar em ignição espontaneamente se
pressurizada a níveis suficientemente elevados;
• “Knock” é o termo usado para o ruído emitido pelo motor oriundo da combustão
anormal

20 e 21 de Julho de 2017
110

55
COMBUSTÃO OTTO

Combustão anormal – detonação

20 e 21 de Julho de 2017
111

COMBUSTÃO OTTO

Combustão anormal – detonação

20 e 21 de Julho de 2017
112

56
COMBUSTÃO OTTO

Combustão anormal – detonação

20 e 21 de Julho de 2017
113

COMBUSTÃO OTTO

Combustão anormal – detonação


• Oscilações de alta frequência causadas pela detonação são perceptíveis e
totalmente inaceitáveis pelo operador do veículo;
• Os altos picos de pressão e de temperatura causados pela detonação podem:
• danificar o motor por si só;
• resultar na formação de pontos quentes que causarão pré-ignição;
• Os danos mais simples são desgaste de partículas que podem circular pelo sistema
de óleo gerando desgaste em outras partes antes de serem retidas pelo filtro de
óleo;
• Detonação severa pode levar a falhas catastróficas na forma de buracos perfurados
no pistão
• causam despressurização no cilindro;
• introduzem grandes fragmentos de metal, combustível e produtos da
combustão no sistema de lubrificação do motor;

20 e 21 de Julho de 2017
114

57
COMBUSTÃO OTTO

Combustão anormal – pré-ignição

20 e 21 de Julho de 2017
115

COMBUSTÃO OTTO

Combustão anormal – pré-ignição

20 e 21 de Julho de 2017
116

58
COMBUSTÃO OTTO

Combustão anormal – pré-ignição

20 e 21 de Julho de 2017
117

COMBUSTÃO OTTO

Combustão anormal – pré-ignição

20 e 21 de Julho de 2017
118

59
COMBUSTÃO OTTO

Combustão anormal – pré-ignição


• Pré-ignição é a ignição da mistura antes
do lançamento da faísca.

20 e 21 de Julho de 2017
119

COMBUSTÃO OTTO

Combustão anormal – pré-ignição

• aparece após manifestações seguidas de detonação

• originada em pontos incandescentes

• pontos incandescentes provocarão a ignição da mistura antes do salto da faísca

• provoca a queima da mistura antes do tempo normal

• a mistura é queimada por uma fonte não controlada

• pode destruir o motor em curto espaço de tempo

• grande elevação na pressão da câmara de combustão

• com a elevação da temperatura das paredes a pré-ignição começa a aparecer cada vez
mais cedo

20 e 21 de Julho de 2017
120

60
COMBUSTÃO OTTO

Octanagem – Motor CFR

Fonte: http://www.waukeshacfr.com/f1 -f2/

20 e 21 de Julho de 2017
121

COMBUSTÃO OTTO

Octanagem – Métodos RON e MON

• método de ensaio : ABNT MB 457


• para NO > 100 - adiciona-se a iso-octana
um aditivo metálico ( chumbo tetra-etila )
que aumenta a resistência a detonação

107 × T
NO acima 100 = 100 +
1 + 2,78 × T + 1 + 5,57 × T - 0,505 × T 2

• T : ml de chumbo tetra-etila por litro de iso-octana

20 e 21 de Julho de 2017
122

61
COMBUSTÃO OTTO

Octanagem – Métodos RON e MON

Fonte: Motores de Combustão Interna – Fra nco Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
123

COMBUSTÃO OTTO

Octanagem

Fonte: Motores de Combustão Interna – Fra nco Brunetti

Fonte: Internal Combustion Engine Fundamentals – J. B. Heywood

20 e 21 de Julho de 2017
124

62
COMBUSTÃO OTTO

Propriedades – Resistência à Detonação

aumentando a cadeia linear

detonação

ramificando a cadeia

detonação

Sensibilidade dos Combustíveis

SC = RON - MON
mais severo RON
MON nº menor
temperatura ar admissão

20 e 21 de Julho de 2017
125

COMBUSTÃO DIESEL

• a combustão ocorre por auto-ignição - TAI


• quando próximo do PMS, em compressão, o injetor começa a introduzir o
combustível líquido e finamente pulverizado
penetrar ar
espalhar-se no ar
absorver calor
• o combustível deve: vaporizar
sofrer as reações preliminares
aumento da temperatura
queimar
aumento da pressão
• combustão ocorre pelo simples contato entre combustível e o ar aquecido
• a frente de chama inicia onde a combinação (combustível + ar +
temperatura), são mais favoráveis
•  t retardamento total = (  t retardamento físico +  t retardamento químico)
20 e 21 de Julho de 2017
126

63
COMBUSTÃO DIESEL

Retardamento Físico
• próximo do PMS, em compressão, o injetor começa a introduzir o
combustível líquido e finamente pulverizado
• retardamento físico :
•  t para a propagação da onda
líquida
•  t para o Diesel percorrer
a linha e atingir o bico
•  t para levanta/o do bico
•  t para abertura do bico Retardamento
Físico

20 e 21 de Julho de 2017
127

COMBUSTÃO DIESEL

Retardamento Químico
• retardamento químico :
penetrar ar
espalhar-se no ar
absorver calor
 t para o combustível : vaporizar
(líquido)
sofrer as reações preliminares
aumento da temperatura
queimar aumento da pressão
• combustão ocorre pelo simples contato entre combustível e o ar aquecido
• a frente de chama inicia onde a combinação combustível + ar + temperatura,
são mais favoráveis
• não ocorre uma propagação da frente de chama reações químicas
• reações químicas ocorrem nos locais onde pressão e temperatura favorecem
20 e 21 de Julho de 2017
128

64
COMBUSTÃO DIESEL

Retardo da Combustão
• é característico de cada motor
• é característico de cada combustível
• corresponde a soma dos retardamentos: físico e químico
• a combustão forma-se normalmente por auto-ignição
• avanço de injeção é da ordem de 20º
• injeção ocorre durante 30 a 50º
• num motor Otto a detonação ocorre no final da combustão
• num motor Diesel a detonação ocorre no início da combustão
volatilidade do combustível
taxa de compressão
• detonação é influenciada pela : temperatura do ar
nível de pulverização do
combustível
20 e 21 de Julho de 2017
129

COMBUSTÃO DIESEL

Retardo da Combustão

Fonte: Motores de Combustão Interna – Franco Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
130

65
COMBUSTÃO DIESEL

Retardo da Combustão

Admissão Compressão Expansão Escape

Final da inj eção

Início da combustão
Início da inj eção

Retardamento Químico

20 e 21 de Julho de 2017
131

COMBUSTÃO DIESEL

Etapas da Combustão

20 e 21 de Julho de 2017
132

66
COMBUSTÃO DIESEL

Inj eção

20 e 21 de Julho de 2017
133

COMBUSTÃO DIESEL

Inj eção

Injeção:

20 e 21 de Julho de 2017
134

67
COMBUSTÃO DIESEL

Inj eção

20 e 21 de Julho de 2017
135

COMBUSTÃO DIESEL

Motor CFR

Fonte: http://www.waukeshacfr.com/f -5/

20 e 21 de Julho de 2017
136

68
COMBUSTÃO DIESEL

Retardo da Combustão – Determinação Número Cetano

Fonte: Motores de Combustão Interna – Fra nco Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
137

COMBUSTÃO DIESEL

Retardo da Combustão – TAI

Fonte: Motores de Combustão Interna – Fra nco Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
138

69
COMBUSTÃO DIESEL

Retardo da Combustão – Número Cetano

Fonte: Motores de Combustão Interna – Fra nco Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
139

RELAÇÃO AR / COMBUSTÍVEL

Combustão completa

20 e 21 de Julho de 2017
140

70
RELAÇÃO AR / COMBUSTÍVEL

Admissão – relação ar/combustível

Massa de Ar REAL    1  ar  rica


λ
Massa de Ar TEÓRICA     1  estequiomé trica
  1  ar  pobre

Massa de Comb. REAL  f  1  comb.  rica


f
Massa de Comb. TEÓRICA   f  1  estequiomé trica
f  1  comb.  pobre

20 e 21 de Julho de 2017
141

RELAÇÃO AR / COMBUSTÍVEL

Relação combustível-ar estequiométrica (F est)


É a relação combustível - ar obtida quando todos os átomos de carbono e
de hidrogênio contidos no combustível oxidam-se formando CO 2 e H2 O
ao reagir com o oxigênio (comburente).
Exemplo: Combustão completa do metano
CH4 + 2 (O 2 +3,76 N 2) → C O 2 + 2 H2O + 7,52 N 2

112  4 1 1
Fest  
2(2 16  3,76  2 14) 17,2
OBS: As massas atômicas do C, H, O e N são, respectivamente, iguais a 12,
1, 16 e 14 u.m.a.

20 e 21 de Julho de 2017
142

71
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Início de formação da mistura

20 e 21 de Julho de 2017
143

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Propriedades – Ponto de Ebulição


1. óleo Diesel pesado

• é a temperatura na qual inicia-se a


2. óleo Diesel automotivo
movimentação acentuada das partículas
( convecção )
3. querosene
4. gasolina de verão
• cresce com a massa molecular
5. gasolina de inverno

6. gasolina de aviação
PE 

7. etanol

• utilizado para a destilação fracionada


de grupos de hidrocarbonetos

20 e 21 de Julho de 2017
144

72
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Escoamento em função do ângulo de borboleta

20 e 21 de Julho de 2017
145

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Formação de poças no coletor de admissão

plenum runner

20 e 21 de Julho de 2017
146

73
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Carburador

20 e 21 de Julho de 2017
147

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Carburador

20 e 21 de Julho de 2017
148

74
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Carburador elementar

p  p1  p2

p   f  g  h Não há fluxo de combustível !!!

20 e 21 de Julho de 2017
149

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Fluxo de combustív el pelo orifício calibrado (gicleur)

Admitindo o combustível como fluido ideal (sem atrito):

-Vazão
-Geometria

mc  CDO  AO  2  c  pc 
1 -Rugosidade
2 CD -Densidade
-Viscosidade
-Tensão superficial

pc  pa  c  g  h
Altura seca para prevenir gotejamento em inclinação do veículo

20 e 21 de Julho de 2017
150

75
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Características do carburador elementar

 mistura pobre em cargas baixas;

 ligeiro enriquecimento com o


aumento de vazão de ar (carga
parcial);

 não há enriquecimento em plena


carga;

 não há compensação para regime


transiente;

 não há compensação para partida


a frio e aquecimento;

 não há compensação para


densidade do ar (altitude).

20 e 21 de Julho de 2017
151

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Sistema duplo-v enturi

O sistema duplo-venturi resulta em


maior depressão para as mesmas
dimensões do carburador com
ligeiro aumento da perda de carga.

A maior depressão promove melhor


atomização do combustível e maior
velocidade no interior do segundo
venturi.

Isto permite aplicar carburadores de


menor perda de carga total
assegurando a atomização do
combustível.

20 e 21 de Julho de 2017
152

76
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Carburador duplo

Os carburadores de corpo duplo garantem maior eficiência volumétrica bem


como maior controle da mistura em cargas parciais e altas.

20 e 21 de Julho de 2017
153

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Respiro de compensação

 p   f  g  h1 Não há fluxo de combustível !!!

 f  g  h1   p   f  g  h2 Respiro não atua.

 p   f  g  h2 Respiro atuante.

20 e 21 de Julho de 2017
154

77
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Respiro de compensação

20 e 21 de Julho de 2017
155

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Sistema de marcha-lenta

20 e 21 de Julho de 2017
156

78
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Sistema de progressão

20 e 21 de Julho de 2017
157

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Compensação de transiente

20 e 21 de Julho de 2017
158

79
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Enriquecimento em plena carga

20 e 21 de Julho de 2017
159

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Partida a frio e aquecimento

20 e 21 de Julho de 2017
160

80
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Partida a frio e aquecimento

20 e 21 de Julho de 2017
161

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Inj eção eletrônica

20 e 21 de Julho de 2017
162

81
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Formação de mistura – inj eção indireta

20 e 21 de Julho de 2017
163

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Formação de mistura – inj eção indireta

20 e 21 de Julho de 2017
164

82
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Formação de mistura – inj eção indireta

20 e 21 de Julho de 2017
165

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Formação de mistura – inj eção indireta

Injetor convencional Injetor multi-furos

20 e 21 de Julho de 2017
166

83
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Inj eção eletrônica de combustív el digital

20 e 21 de Julho de 2017
167

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Inj eção eletrônica de combustív el digital

20 e 21 de Julho de 2017
168

84
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Cálculo da massa de ar (speed-throttle)

20 e 21 de Julho de 2017
169

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Cálculo da massa de ar (speed-throttle)


Sensor de
posição da
borboleta

Sensor de
temperatura
do ar

Sensor de
rotação
do motor

20 e 21 de Julho de 2017
170

85
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Cálculo da massa de ar (speed-throttle)

Massa específica do ar

Massa de ar
Volume de ar admitido

20 e 21 de Julho de 2017
171

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Cálculo da massa de ar (speed-density)

20 e 21 de Julho de 2017
172

86
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Cálculo da massa de ar (speed-density)

Sensor de pressão e temperatura do ar

Sensor de
rotação
do motor

20 e 21 de Julho de 2017
173

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Cálculo da massa de ar (speed-density)

20 e 21 de Julho de 2017
174

87
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Cálculo da massa de ar (speed-density)

Densidade do ar

Massa de ar
Volume de ar admitido

20 e 21 de Julho de 2017
175

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Cálculo da massa de ar (mass air flow )

20 e 21 de Julho de 2017
176

88
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Cálculo da massa de ar (mass air flow )

Sensor de massa de ar

20 e 21 de Julho de 2017
177

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Cálculo da massa de ar (mass air flow )

Mass Air Flow Sensor

Sensor de fio aquecido

Massa de ar

20 e 21 de Julho de 2017
178

89
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Cálculo da massa de combustív el

20 e 21 de Julho de 2017
179

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Cálculo da massa de combustív el

Injetor

Regulador de
pressão de
combustível

20 e 21 de Julho de 2017
180

90
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Cálculo da massa de combustív el


Curv a do inj etor

Massa de combustív el [mg]

Largura de pulso [ms]

Massa de
Marcha-lenta com E22 combustív el Torque máximo com E100

20 e 21 de Julho de 2017
181

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Cálculo da massa de combustív el

20 e 21 de Julho de 2017
182

91
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Controle da relação ar/combustível (malha fechada)

20 e 21 de Julho de 2017
183

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Controle da relação ar/combustível (malha fechada)


Sensor de
pressão e
Air mass
temperatura Fuel mass
do ar Injetor

Sensor de
rotação
do motor

1.05
1.03
1.01
0.99
0.97
Sensor de
oxigênio
0.95
Sonda Lambda

20 e 21 de Julho de 2017
184

92
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Sonda lambda (dióxido de zircônio)

20 e 21 de Julho de 2017
185

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Sonda lambda (dióxido de zircônio)


Gases de
escapamento

O2

1.05 Funcionamento em relação


1.03 estequiométrica.
1.01
0.99
Combustão completa.
0.97
0.95

20 e 21 de Julho de 2017
186

93
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Adaptação da relação ar/combustível (flex fuel)

E22 E61 E100

Gasolina C AEHC
Poder calorífico inferior [MJ/kg] 39.5 25.2
Relação ar/combustível 13.4 : 1 8.4 : 1
Índice de octanagem 87.0 99.5
Pressão de vapor [psi] 8 – 15 2.3
Ponto de ebulição [°C] 35 – 210 78

20 e 21 de Julho de 2017
187

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Controle da relação ar/combustível com sonda lambda (dióxido de


zircônio)

20 e 21 de Julho de 2017
188

94
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Adaptação da relação ar/combustível (flex fuel)

Massa de Ar

÷
Massa de
Combustív el

Inferição da composição
do combustív el no tanque
20 e 21 de Julho de 2017
189

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Sonda lambda linear

20 e 21 de Julho de 2017
190

95
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Sonda lambda linear

Oxygen pump Ambient


Nernst

Fonte: Bosch – Gas oline Engine Management Sy s tems and Components

20 e 21 de Julho de 2017
191

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Formação de mistura – inj eção direta

20 e 21 de Julho de 2017
192

96
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Formação de mistura – inj eção direta

Jato direcionado à Jato arrastado Jato direcionado à


cabeça do pistão pelo ar vela de ignição

20 e 21 de Julho de 2017
193

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Formação de mistura – inj eção direta

20 e 21 de Julho de 2017
194

97
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Mistura estratificada
[2] Jan_2009

Mixture in the spark gap vicinity during stratified operation

[1 ] Fig 2 .1-1

20 e 21 de Julho de 2017
195

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Localização da v ela de ignição


Central spark plug (max 12% of the bore diameter eccentricity)
• Minimizes the flame travel distance
• Symmetric flame propagation
• Maximizes the burn rate and specific power
• Decreases the heat losses
• Increases the knock-limited power for an specified octane requirement
• Reduces the autoignition tendency
• Achievable for single spark plug systems

[1] Fig 2.1 -1

20 e 21 de Julho de 2017
196

98
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Localização do inj etor

6% B MEP 4.5% B MEP


advantage advantage
(hom) (hom)

[1] Fig 2.2 -1

The stratification capability of the narrow- With the wide-spacing concept the fuel spray
spacing (moderate eccentricity < 12%) must be transported through a greater
design is significantly higher than that of distance and over a long time period.
the wide-spacing-design.

20 e 21 de Julho de 2017
197

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Comparação de inj etores

[1] Fig 4.3 -1

PFI GDI Diesel


Pressure (bar) 2.5 – 4.5 40 – 130 500 – 2000
SMD (µm) 85 – 200 14 – 24 8

20 e 21 de Julho de 2017
198

99
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Atomização
2
8 6
. .
6 0 0
2 0 0 0
6 0 0 0
. . . .
0 0 0 0
0 0 0 0
0 0 0 0

1 4 50 130 200
bar bar bar bar bar

3000 100 35 15 10
µm µm µm µm µm
20 e 21 de Julho de 2017
199

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Inj etor sw irl-type

• Most widely utilized


• 70 – 100 bar
• 25º to 150º spray cone
• 14 – 17 µm SMD on-axis
• 16 – 19 µm SMD off-axis

[1] Fig 4.9 -1

[1] Fig 3.5 -1

20 e 21 de Julho de 2017
200

100
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Inj etor sw irl-type

[1 ] Fig 4 .3-4

[1] Fig 4.3 -3

20 e 21 de Julho de 2017
201

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Inj etor slit-type

• Spray in the shape of a fan


• Spray either on-axis or off-axis
• Small sac volume
• 17 – 20 µm SMD on-axis
• 18 – 21 µm SMD off-axis

[1 ] Fig 4 .7-2

[1] Fig 3.5 -6

20 e 21 de Julho de 2017
202

101
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Inj etor slit-type

[1] Fig 4.10 -1

20 e 21 de Julho de 2017
203

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Inj eções múltiplas


The proposal is to achieve a better mixture formation.

Single spray Double spray (5 ms delay)

[1] Fig 4.8 -2

20 e 21 de Julho de 2017
204

102
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Inj eção direta e indireta

20 e 21 de Julho de 2017
205

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Inj eção direta e indireta

20 e 21 de Julho de 2017
206

103
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Inj eção direta e indireta

20 e 21 de Julho de 2017
207

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Componentes – inj eção direta

[6]

[6]

[6]

20 e 21 de Julho de 2017
208

104
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Componentes – inj eção direta

Delphi system Bosch system

[2] Mar_2008

[2] Aug_2008

20 e 21 de Julho de 2017
209

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Bosch MED Motronic

[6 ]

20 e 21 de Julho de 2017
210

105
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Bosch MED Motronic

[6]

20 e 21 de Julho de 2017
211

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Bomba HDP1

[4 ] [6]

20 e 21 de Julho de 2017
212

106
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Bomba HDP2

[6] [4]

20 e 21 de Julho de 2017
213

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Característica de evaporação do combustível – homogênea

Cold start @ -30°C 2000rpm @ 50% load 6000rpm @ WOT

[1 ] Fig 4 .2-2

20 e 21 de Julho de 2017
214

107
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Característica de evaporação do combustível – estratificada

Cold start @ -30°C 2000rpm @ 50% load 6000rpm @ WOT

[1 ] Fig 4 .2-2

20 e 21 de Julho de 2017
215

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Inj eção x av anço de ignição

20

40 60 80

[1] Fig 6.5-1


End of injection °BTDC

20 e 21 de Julho de 2017
216

108
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Inj eção x av anço de ignição

Widest combustion
stability at 1500 rpm,
with 10 to 60 degrees
between EOI and
spark.
Lower region for
reduced speeds
due to fuel spray
impingement. Mixture formation
compromised
[1] Fig 6.5-1 above 3500 rpm.

20 e 21 de Julho de 2017
217

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Controle de combustão

[1 ] Fig 6 .1-1

20 e 21 de Julho de 2017
218

109
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Controle de combustão

Typical GDI operating map

4
2

1 3

[1] Fig 6.1 -2

[1] Table 6.2 -1

20 e 21 de Julho de 2017
219

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Transição entre modos de operação


The transition must occur without misfires,
Homogeneous partial burns or torque fluctuations. Stratified

[1] Fig 6.2-7

20 e 21 de Julho de 2017
220

110
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Contaminação do lubrificante a frio

Oil dilution

[1] Fig 5.5-9

20 e 21 de Julho de 2017
221

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Combustív el na partida a frio


Fuel volatility influence

First cycle
during start.

Fuel A
T 50 = 102 °C

[1] Fig 5.6-1


Fuel B
T 50 = 82 °C

20 e 21 de Julho de 2017
222

111
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Abertura da v álvula de admissão na partida


Intake valve timing

[1] Fig 5.6-5

20 e 21 de Julho de 2017
223

PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Aquecimento do combustív el na partida


Fuel temperature

[1] Fig 5.6-4

20 e 21 de Julho de 2017
224

112
PREPARAÇÃO DE MISTURA AR-COMBUSTÍVEL

Comparativ o de quantidade de combustív el na partida

Crank fuel

[1] Fig 5.6-2

20 e 21 de Julho de 2017
225

SISTEMA DE IGNIÇÃO

20 e 21 de Julho de 2017
226

113
SISTEMA DE IGNIÇÃO

Teoria de transformadores

20 e 21 de Julho de 2017
227

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Teoria de transformadores

20 e 21 de Julho de 2017
228

114
SISTEMA DE IGNIÇÃO

Bobina de ignição conv encional

20 e 21 de Julho de 2017
229

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Ângulo de permanência (dw ell)

20 e 21 de Julho de 2017
230

115
SISTEMA DE IGNIÇÃO

Ângulo de permanência (dw ell)

20 e 21 de Julho de 2017
231

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Comando do platinado

Fonte: [20. Brunetti]


20 e 21 de Julho de 2017
232

116
SISTEMA DE IGNIÇÃO

Comando do platinado

20 e 21 de Julho de 2017
233

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Tensão no secundário

20 e 21 de Julho de 2017
234

117
SISTEMA DE IGNIÇÃO

Compensação de av anço por rotação

Fonte: [20. Brunetti]


20 e 21 de Julho de 2017
235

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Compensação de av anço por rotação

20 e 21 de Julho de 2017
236

118
SISTEMA DE IGNIÇÃO

Compensação de av anço por carga

20 e 21 de Julho de 2017
237

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Curv a de av anço convencional

Fonte: [20. Brunetti]


20 e 21 de Julho de 2017
238

119
SISTEMA DE IGNIÇÃO

Curv a de av anço convencional

20 e 21 de Julho de 2017
239

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Ignição transistorizada

20 e 21 de Julho de 2017
240

120
SISTEMA DE IGNIÇÃO

Ignição eletrônica analógica

20 e 21 de Julho de 2017
241

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Ignição eletrônica analógica

20 e 21 de Julho de 2017
242

121
SISTEMA DE IGNIÇÃO

Ignição eletrônica analógica

20 e 21 de Julho de 2017
243

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Ignição eletrônica analógica

20 e 21 de Julho de 2017
244

122
SISTEMA DE IGNIÇÃO

Primeira ignição mapeada do Brasil (analógica)

20 e 21 de Julho de 2017
245

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Ignição mapeada digital

20 e 21 de Julho de 2017
246

123
SISTEMA DE IGNIÇÃO

Ignição mapeada digital

Hardware
• Unidade de controle
• Bobina
• Sensores (TPS, sonda Lambda, temperatura do motor, MAF, TMAP, etc.)
Controle
• O avanço de ignição é determinado através de tabelas, ganhos e interpolação
• Vantagens: hardware bastante simples
• Desvantagens: controle open loop
necessita de muita calibração
regulagem de fábrica não pode ser modificada devido à
mudanças das condições de funcionamento

20 e 21 de Julho de 2017
247

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Ignição mapeada digital

20 e 21 de Julho de 2017
248

124
SISTEMA DE IGNIÇÃO

Comparativ o de av anço

20 e 21 de Julho de 2017
249

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Vela de ignição

20 e 21 de Julho de 2017
250

125
SISTEMA DE IGNIÇÃO

Influência da folga dos eletrodos na tensão requerida

20 e 21 de Julho de 2017
251

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Influência da tensão requerida no funcionamento do motor

20 e 21 de Julho de 2017
252

126
SISTEMA DE IGNIÇÃO

Troca térmica da v ela

20 e 21 de Julho de 2017
253

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Temperatura de
trabalho

20 e 21 de Julho de 2017
254

127
SISTEMA DE IGNIÇÃO

Carbonização

20 e 21 de Julho de 2017
255

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Transformador de ignição

20 e 21 de Julho de 2017
256

128
PRINCIPAIS COMPONENTES

Nomenclatura
1. Bomba de água
2. Válvula termostática
3. Compressor de ar
4. Duto de admissão
5. Bico injetor
6. Válvula de escape
7. Coletor de admissão
8. Válvula de admissão
9. Linha de combustível
10. Haste de válvula
11. Duto de água
12. Tampa de válvulas
13. Cabeçote
14. Tampa lateral
15. Bloco
16. Eixo comando
17. Volante
18. Virabrequim
19. Capa de mancal
20. Biela
21. Bujão do cárter
22. Bomba de óleo
23. Cárter
24. Engrenagem do
virabrequim
25. Damper
26. Ventilador

20 e 21 de Julho de 2017
257

PRINCIPAIS COMPONENTES

Nomenclatura
5. Bico inj etor
7. Coletor de admissão
11. Duto de água
12. Tampa de v álv ulas
19. Capa de mancal
20. Biela
22. Bomba de óleo
23. Cárter
27. Duto de admissão
28. Balancim da v álv ula de admissão
29. Balancim da v álv ula de escape
30. Coletor de escape
31. Pistão
32. Motor de partida
33. Dreno de água
34. Filtro de óleo
35. Radiador de óleo
36. Vareta de nív el de óleo
37. Bomba manual de combustív el
38. Bomba inj etora
39. Respiro do cárter
40. Filtro de combustív el

20 e 21 de Julho de 2017
258

129
PRINCIPAIS COMPONENTES

20 e 21 de Julho de 2017
259

PRINCIPAIS COMPONENTES

Perdas por atrito nos motores

20 e 21 de Julho de 2017
260

130
PRINCIPAIS COMPONENTES

Célula de carga do motor

Camisas

Pistões

Anéis

Bronzinas

20 e 21 de Julho de 2017
261

PRINCIPAIS COMPONENTES

Pistão

20 e 21 de Julho de 2017
262

131
PRINCIPAIS COMPONENTES

Funções do pistão
Receber energia térmica
da combustão

Trocar calor
Trocar calor

Transf ormar a pressão


em carga mecânica
20 e 21 de Julho de 2017
263

PRINCIPAIS COMPONENTES

Temperatura nas Câmaras de Injeção Direta - Otto

Fonte: e-paper Performance MAHLE 2013 EN.pdf


20 e 21 de Julho de 2017
264

132
PRINCIPAIS COMPONENTES

Pistão – ciclo Otto

Fonte: e-paper Performance MAHLE 2013 EN.pdf


20 e 21 de Julho de 2017
265

PRINCIPAIS COMPONENTES

Materiais empregados nos pistões


– Atualmente as ligas mais usadas para pistões são as ligas de Al-Si.
Dev ido às suas boas características mecânicas e resistência ao
desgaste.

– Uma conciliação das características com propriedades mecânicas


superiores é obtida pelo f orjamento das ligas.

– Quando a resistência em altas temperaturas é requisito imprescindível,


utiliza-se liga Al-Cu.

– Os f atores mais importantes na escolha de uma liga para pistão são:

– Coef iciente de dilatação


– Resistência ao desgaste

– Peso específ ico

– Resistência mecânica (especialmente à quente)

20 e 21 de Julho de 2017
266

133
PRINCIPAIS COMPONENTES

Exemplo de pistão – ciclo Otto

Fonte: e-paper Performance MAHLE 12007 EN.pdf


20 e 21 de Julho de 2017
267

PRINCIPAIS COMPONENTES

Exemplo de pistão – ciclo Diesel

Fonte: e-paper Performance MAHLE 22006 EN.pdf Fonte: e-paper Performance MAHLE 2010 EN.pdf
20 e 21 de Julho de 2017
268

134
PRINCIPAIS COMPONENTES

Exemplo de pistão – ciclo Diesel

20 e 21 de Julho de 2017
269

PRINCIPAIS COMPONENTES

Temperatura nas Câmaras de Injeção Direta - Diesel

20 e 21 de Julho de 2017
270

135
PRINCIPAIS COMPONENTES

Temperatura nas Câmaras de


Injeção Direta - Diesel

20 e 21 de Julho de 2017
271

PRINCIPAIS COMPONENTES

Temperatura nas Câmaras de


Injeção Direta - Diesel

20 e 21 de Julho de 2017
272

136
PRINCIPAIS COMPONENTES

Exemplos para alta performance

Fonte: e-paper Performance MAHLE 12007 EN.pdf

Fonte: e-paper Performance MAHLE 2009 EN.pdf


20 e 21 de Julho de 2017
273

PRINCIPAIS COMPONENTES

Falha: engripamento por arrefecimento inadequado

Fonte: Manual Técnico de falhas prematuras Metal Leve.pdf


20 e 21 de Julho de 2017
274

137
PRINCIPAIS COMPONENTES

Falha: detonação

Fonte: Manual Técnico de falhas prematuras Metal Leve.pdf’


20 e 21 de Julho de 2017
275

PRINCIPAIS COMPONENTES

Falha: pré-ignição

Fonte: Manual Técnico de falhas prematuras Metal Leve.pdf


20 e 21 de Julho de 2017
276

138
PRINCIPAIS COMPONENTES

Falha: excesso de combustível

Fonte: Manual Técnico de falhas prematuras Metal Leve.pdf


20 e 21 de Julho de 2017
277

PRINCIPAIS COMPONENTES

Anéis

20 e 21 de Julho de 2017
278

139
PRINCIPAIS COMPONENTES

Funções dos anéis


Pressão de
combustão

Fonte: e-paper Performance MAHLE 22007 EN.pdf

Funções
1. Vedar a câmara de combustão;
Lubrificante
2. Controlar o filme de óleo
lubrificante;
3. Transferir calor para a camisa.

20 e 21 de Julho de 2017
279

PRINCIPAIS COMPONENTES

Materiais empregados nos anéis


Material Base – Classificação ISO

20 e 21 de Julho de 2017
280

140
PRINCIPAIS COMPONENTES

Materiais empregados nos anéis


Coberturas e Tratamentos Superficiais

• Principais Funções:
– Melhorar a resistência ao desgaste e ao engripamento (scuffing)
– Melhorar a estabilidade térmica e a perda de força tangencial

• Tipos:
– Cromação
– Molibdênio
– Nitretação
– Thermal Spray – HVOF

– Physical Vapor Deposition (PVD)


20 e 21 de Julho de 2017
281

PRINCIPAIS COMPONENTES

Materiais empregados nos anéis

Fonte: e-paper Performance MAHLE 22006 EN.pdf


20 e 21 de Julho de 2017
282

141
PRINCIPAIS COMPONENTES

Piston Ring Free Shape

Fonte: www.daros.se

Fonte: www.ringleader.net
Fonte: www.riken.co.jp

20 e 21 de Julho de 2017
283

PRINCIPAIS COMPONENTES

Falha: montagem inadequada (deformação plástica)

Fonte: Manual Técnico de falhas prematuras Metal Leve.pdf


20 e 21 de Julho de 2017
284

142
PRINCIPAIS COMPONENTES

Bloco do motor

Fonte: Jornal do Carro

20 e 21 de Julho de 2017
285

PRINCIPAIS COMPONENTES

Camisa

Fonte: www.motocykle.slask.pl Fonte: e-paper Performance MAHLE 22006 EN.pdf


20 e 21 de Julho de 2017
286

143
PRINCIPAIS COMPONENTES

Falha: cavitação

Fonte: e-paper Performance MAHLE 2010 EN.pdf


20 e 21 de Julho de 2017
287

PRINCIPAIS COMPONENTES

Cylinder Bore Distortion

Fonte: Michael DeJack and others

20 e 21 de Julho de 2017
288

144
PRINCIPAIS COMPONENTES

Cylinder Bore Distortion

Fonte: www.top-cae.co.jp
20 e 21 de Julho de 2017
289

PRINCIPAIS COMPONENTES

Cylinder Bore Distortion

Fonte: Mike Mavrigian

20 e 21 de Julho de 2017
290

145
PRINCIPAIS COMPONENTES

Cylinder Bore Distortion

Fonte: Mike Mavrigian

20 e 21 de Julho de 2017
291

PRINCIPAIS COMPONENTES

Bronzinas

20 e 21 de Julho de 2017
292

146
PRINCIPAIS COMPONENTES

Funções das bronzinas

– Elemento de máquina projetado


para suportar cargas
perpendiculares ao eixo de rotação
(mancal hidrodinâmico)

– Proteger e prolongar a v ida dos


elementos móv eis de maior
responsabilidade e custo, como o
v irabrequim e o alojamento. A
bronzina sof re danos que iriam
alcançar outras peças.

– Superf ície que pode sof rer


def ormações, absorver partículas

20 e 21 de Julho de 2017
293

PRINCIPAIS COMPONENTES

Propriedades das bronzinas


– Compatibilidade: habilidade de duas
superfícies estarem em contato sem falha do
sistema.

– Conformabilidade: habilidade de compensar


desalinhamentos.
Partículas
– Embutibilidade: capacidade de absorver embutidas

partículas sólidas.
Liga
– Capacidade de carga: resistência ao
carregamento mecânico, máxima pressão que
o material pode operar sem que ocorra atrito
excessivo ou engripamento (dano catastrófico
por desgaste).

– Resistência a fadiga: capacidade do material


resistir ao carregamento cíclico.

– Resistência a corrosão: resistência aos


ácidos orgânicos e minerais, do óleo
lubrificante e de resíduos de combustão.
20 e 21 de Julho de 2017
294

147
PRINCIPAIS COMPONENTES

Bronzinas Bimetálicas

lining material
(running surf ace)
intermediate lay er
(bonding)

steel back
(stif fness)

20 e 21 de Julho de 2017
295

PRINCIPAIS COMPONENTES

Bronzinas Trimetálicas

ov erlay Ni lay er
(running surf ace) (anti-dif fusion barrier)

lining material
(emergency run)

steel back
(stif fness)

20 e 21 de Julho de 2017
296

148
PRINCIPAIS COMPONENTES

Falha: corrosão por etanol

Fonte: e-paper Performance MAHLE 2009 EN.pdf


20 e 21 de Julho de 2017
297

PRINCIPAIS COMPONENTES

Falha: lubrificação deficiente

Fonte: Manual Técnico de falhas prematuras Metal Leve.pdf


20 e 21 de Julho de 2017
298

149
PRINCIPAIS COMPONENTES

Falha: impurezas sólidas

Fonte: Manual Técnico de falhas prematuras Metal Leve.pdf


20 e 21 de Julho de 2017
299

PRINCIPAIS COMPONENTES

Falha: sujeira no alojamento

Fonte: Manual Técnico de falhas prematuras Metal Leve.pdf


20 e 21 de Julho de 2017
300

150
PRINCIPAIS COMPONENTES

Falha: alojamento ovalizado

Fonte: Manual Técnico de falhas prematuras Metal Leve.pdf


20 e 21 de Julho de 2017
301

PRINCIPAIS COMPONENTES

Falha: montagem incorreta

Fonte: Manual Técnico de falhas prematuras Metal Leve.pdf


20 e 21 de Julho de 2017
302

151
PRINCIPAIS COMPONENTES

Biela

Fonte: e-paper Performance MAHLE 22008 EN.pdf


20 e 21 de Julho de 2017
303

PRINCIPAIS COMPONENTES

Válvulas

Fonte: http://www.villaresmetals.com.br/portuguese/575_PTB_HTML.htm

20 e 21 de Julho de 2017
304

152
PRINCIPAIS COMPONENTES

Válvulas

Fonte: e-paper Performance MAHLE 12008 EN.pdf


Fonte: e-paper Performance MAHLE 2013 EN.pdf
20 e 21 de Julho de 2017
305

PRINCIPAIS COMPONENTES

Válvulas

Fonte: e-paper Performance MAHLE 2013 EN.pdf Fonte: e-paper Performance MAHLE 2013 EN.pdf

20 e 21 de Julho de 2017
306

153
LUBRIFICAÇÃO

Funções dos sistema de lubrificação

•Reduzir o desgaste e perdas energéticas;

• Resfriar o motor;

• Absorver choques;

• Exercer a função de agente de limpeza;

•Selar o espaço entre os anéis do pistão e a camisa do cilindro.

1. presença de lubrificante em quantidades adequadas


Para o bom 2. lubrificante de características adequadas
desempenho do 3. acabamento das superfícies em contato
sistema de 4. tipo de material e dureza das superfícies em contato
lubrificação 5. folga existente entre as peças
6. pressão específica das superfícies de contato

20 e 21 de Julho de 2017
307

LUBRIFICAÇÃO

Sistemas de Lubrificação por Salpico ou Aspersão


• sistema utilizado em pequenos motores
• lubrificação por aspersão do óleo em finas gotículas que são arrastadas por turbulência no
interior do motor
• pouco utilizado atualmente
• “rouba” potência do motor - contato virabrequim com o lubrificante
• salpico - lubrifica :
• mancais principais
• eixo comando
• pinos dos pistões
• cilindros
• mecanismo de válvulas

20 e 21 de Julho de 2017
308

154
LUBRIFICAÇÃO

Sistemas de Lubrificação por Salpico ou Pescador

20 e 21 de Julho de 2017
309

LUBRIFICAÇÃO

Sistemas de lubrificação por circulação forçada


(em cárter úmido e seco)

Cárter úmido
Cárter seco

20 e 21 de Julho de 2017
310

155
LUBRIFICAÇÃO

Tipos de bombas de óleo

São empregados, em geral, dois tipos de bombas de óleo (ambas


volumétricas):

• Bombas de Engrenagens (engrenamento interno ou externo);


• Bomba de Palhetas

20 e 21 de Julho de 2017
311

LUBRIFICAÇÃO

Bomba de óleo – limite de pressão

Fonte: Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
312

156
LUBRIFICAÇÃO

Bomba de óleo de vazão variável

Fonte: Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
313

LUBRIFICAÇÃO

Bomba de óleo elétrica

Fonte: Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
314

157
LUBRIFICAÇÃO

Filtragem do Óleo

Motivos:

• Carbonização do óleo que entrou em


contato com a câmara de combustão;

• Poeira em suspensão no ar que não foi


corretamente filtrada na admissão de ar e
penetra no circuito de óleo após passar
pela câmara de combustão;

• Limalhas metálicas oriundas de desgaste


das partes em movimento no motor;

• Umidade do ar

20 e 21 de Julho de 2017
315

LUBRIFICAÇÃO

Filtros de Óleo – Formas Construtivas

Basicamente são encontrados em três formas construtivas diferentes:

• Filtro de Troca Rápida;


• Filtro com Carcaça;
• Módulos Filtrantes;

20 e 21 de Julho de 2017
316

158
LUBRIFICAÇÃO

Filtros de Óleo Lubrificante

Total

20 e 21 de Julho de 2017
317

LUBRIFICAÇÃO

Virabrequim e Bronzinas

20 e 21 de Julho de 2017
318

159
LUBRIFICAÇÃO

Biela e Pistão

Injetores

20 e 21 de Julho de 2017
319

LUBRIFICAÇÃO

Temperatura do lubrificante

Fonte: Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
320

160
LUBRIFICAÇÃO

Regime de lubrificação – STRIBECK

• Na geometria c onforme, mancais de deslizamento ( por exemplo), as superfíci es são


separadas por um filme de óleo ou gás, gerado hidr odinamic amente pelo movimento
entre os c orpos, ou hidr ostatic amente por uma press urização externa do lubrificante. A
performance do sistema pode ser avaliada pela espessura do filme.
• Lubrificaç ão de sistemas em c ontato não-conforme (poucos casos), filme de óleo finos,
da mesma ordem de grandeza que a rugosidade. Sua performanc e é fortemente afetado
pela deformação elástica das superfícies em contato.

Lubrificação Limite Lubrificação Mista Lubrificação Hidrodinâmica

20 e 21 de Julho de 2017
321

LUBRIFICAÇÃO

Regime de lubrificação – STRIBECK

Os modos de lubrificação podem ser definidos através da curva de Stribeck, a variação do


coeficiente de atrito em função do parâmetro de filme t (espessura do filme de óleo /
rugosidade combinada).

h
t
Rcomb
Onde:
h: espessura do filme de óleo
Rcomb: rugosidade combinada

Rcomb  Rq21  Rq22

Curva de Stribeck
Coeficiente de atrito x parâmetro de filme (Tomanik)

20 e 21 de Julho de 2017
322

161
LUBRIFICAÇÃO

Regime de lubrificação – STRIBECK

De acordo com Rosenberg (1982),


um problema primário no
entendimento do atrito em motor é
a grande variação na magnitude
das forças de atrito observadas.
Isto ocorre devido à variação do
coeficiente de atrito entre 0,2 para
lubrificação limite e 0,01 para
componentes que trabalham em
condição de regime hidrodinâmico
de lubrificação.
A figura ilustra o diagrama de
Stribeck, que mostra a variação do
coeficiente de atrito em função das Regime de Lubrificação para componentes de
condições de operação do motor (Rosenberg, 1982).
sistema. Onde:
: viscosidade absoluta
U: velocidade
P: carga unitária

20 e 21 de Julho de 2017
323

LUBRIFICAÇÃO

Regime de lubrificação – PETROFF

Onde:
: viscosidade absoluta
n: rotação
P: carga unitária
C: folga radial eixo/mancal
R: raio do eixo

Fonte: Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
324

162
LUBRIFICAÇÃO

Índice de Viscosidade

Fonte: Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
325

LUBRIFICAÇÃO

Índice de Viscosidade
Valor numérico que indica a variação da viscosidade com a temperatura

L = óleo padrão de IV = 0

U = óleo a determinar

H = óleo padrão de IV = 100

Fonte: Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
326

163
LUBRIFICAÇÃO

Índice de Viscosidade

Fonte: Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
327

LUBRIFICAÇÃO

Índice de Viscosidade

Fonte: Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
328

164
LUBRIFICAÇÃO

Índice de Viscosidade - Multigrade

Fonte: Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
329

LUBRIFICAÇÃO

Sistemas de Classificação de Viscosidade - SAE

Estabelecida pela Sociedade dos Engenheiros Automotivos dos Estados Unidos,


classif ica os óleos lubrificantes pela sua v iscosidade, que é indicada por um
número. Quanto maior este número, mais v iscoso é o lubrif icante e são div ididos
em três categorias:
•Óleos de Verão: SAE 20, 30, 40, 50, 60
•Óleos de Inv erno: SAE 0W, 5W, 10W, 15W, 20W, 25W
•Óleos multiv iscosos (inverno e verão): SAE 20W-40, 20W-50, 15W-50

Obs.: a letra “W” v em do inglês “winter” que signif ica inverno.

20 e 21 de Julho de 2017
330

165
LUBRIFICAÇÃO

Óleos lubrificantes:

Bases: mineral ou sintética

Aditivos:
• Reforçadores do índice de viscosidade;
• Abaixadores do ponto de fluidez;
• Anti-oxidantes;
• Anti-corrosivos;
• Anti-espumantes;
• Detergentes-dispersantes

20 e 21 de Julho de 2017
331

LUBRIFICAÇÃO

Aditivos

Para conf erir-lhes certas propriedades especiais ou melhorar alguma já


existentes, porém em grau insuficiente, especialmente quando o lubrif icante é
submetido a condições sev eras de trabalho, são adicionados produtos químicos
aos óleos lubrif icantes, que são chamados aditivos.
Os principais tipos de aditiv os são: anti-oxidantes, anti-corrosivos, anti-ferrugem,
anti-espumantes, detergente-dispersante, melhoradores do Índice de
Viscosidade, agentes de extrema pressão, etc.
Anticorrosivos

Estes aditiv os protegem as superfícies metálicas lubrificadas do ataque químico


pela água ou outros contaminantes.

20 e 21 de Julho de 2017
332

166
LUBRIFICAÇÃO

Antidesgaste

Estes aditiv os formam um filme protetor nas superfícies metálicas, evitando o


rompimento da película lubrif iance, quando o óleo é submetido a cargas elev adas.
A f ormação deste filme ocorre a temperaturas pontuais de até 300ºC.

Antiespumantes
Têm a propriedade de f azer com que esta espuma f ormada na circulação normal
do óleo se desf aça o mais rápido possível.

Antioxidantes
Têm a propriedade de aumentar a resistência a oxidação do óleo. Retardam a
reação com o oxigêncio presente no ar, ev itando a f ormação de ácidos e borras e,
consequentemente, prolongando a v ida útil do óleo. Ev itando a oxidação,
minimizam o aumento da v iscosidade e o espessamento do óleo.

20 e 21 de Julho de 2017
333

LUBRIFICAÇÃO

Detergentes
Têm a propriedade de manter limpas as partes do motor. Também têm basicidde
para neutralizar os ácidos f ormados durante a combustão.

Dispersantes
Têm a propriedade de impedir a f ormação de depósitos de produtos de
combustão (f uligem) e oxidação (borra) nas superfícies metálicas de um motor,
mantendo estes produtos indesejáveis em suspensão de modo que sejam
f acilmente retidos nos filtros ou removidos quando da troca do óleo.

Extrema Pressão
Estes aditiv os reagem com o metal das superfícies sob pressão superficial muito
elev ada, f ormando um composto químico que reduz o atrito entre as peças.
Minimizam o contato direto entre as partes, ev itando o rompimento da película
lubrif icante, quando o óleo é submetido a cargaas elev adas.

20 e 21 de Julho de 2017
334

167
LUBRIFICAÇÃO

Melhoradores do Índice de Viscosidade


Têm a função de reduzir a tendência dos óleos lubrificantes variarem a sua viscosidade
com a variação da temperatura.

Rebaixadores do Ponto de Fluidez


Melhoram a fluidez dos óleos quando submetidos a baixas temperaturas, evitando a
formação de cristais que restringem o fluxo dos mesmos.
Modificadores de Atrito
Os aditivos modificadores de atrito reduzem a energia necessária para deslizar partes
móveis entre si, formando uma película que se rompe com o movimento, mas que se
recompõe automaticamente. São empregados em óleos de motores (para aumento de
sua eficiência), em sistemas de freio úmido, direções hidráulicas, transmissões
automáticas. Podem ser substâncias orgânicas 9teflon), inorgânicas (grafite, bissulfeto de
molibdênio) ou organometálicas (a base de molibdênio ou boro).

20 e 21 de Julho de 2017
335

REVISÃO DE TERMODINÂMICA

Definições Gerais
-Sistema ou Sistema Aberto: porção fixa e definida de matéria na qual se fixa a atenção
para o estudo
- Meio: é tudo o que cerca o sistema
- Fronteira : superfície imaginária, permeável, que limita do meio, o sistema em estudo
Sistema Fechado - S.F. : só há troca de energia com o meio, através da fronteira

Energia S.F. Energia


Meio
Vizinhança
Fronteira
Sistema Aberto - S.A. ( ou Volume de Controle ): pode ocorrer troca de energia e fluxo de
massa através da fronteira

Calor
Trabalho S.A. massa
Meio
Vizinhança Fronteira
20 e 21 de Julho de 2017
336

168
REVISÃO DE TERMODINÂMICA

Definições Gerais
Estado :
- condição em que se encontra o sistema
- caracterizado pelas propriedades físicas do sistema
Propriedades :
- qualidades físicas mensuráveis do sistema
Intensivas : independem da massa
ex.: temperatura ; pressão ; velocidade; todas as extensivas divididas pela massa
(específica) .....
Extensivas : dependem da massa
ex.: volume ; energia cinética ; massa; ......
Transformação:
- alteração de pelo menos uma das propriedades do sistema ( mudança de estado )

T1 T2
m1 Transformação m2

20 e 21 de Julho de 2017
337

REVISÃO DE TERMODINÂMICA

Definições Gerais
Processo :
- descrição da transformação de estado
- descreve como ocorreu uma ou mais transformações
- podem ser rev ersíveis : aquele que transcorridos os estados intermediários, retorna ao
estado inicial sem resíduos de energia perdida
irreversíveis : aquele que transcorridos os estados intermediários, não retorna ao
estado inicial sem resíduos de energia perdida
Obs.: na prática , os processos são irreversíveis devido as perdas por atrito

- processos principais : Isotérmico – T=cte


Isobárico – p=cte
Isocórico – V=cte
Adiabático - sem troca de calor
Isoentrópico – s=cte

20 e 21 de Julho de 2017
338

169
REVISÃO DE TERMODINÂMICA

Definições Gerais
Entropia - s
- esta relacionada com o grau de irreversibilidade dos processos Termodinâmicos
- a variação da entropia é dada por:
dQ
ds =
T

- o processo é isoentrópico quando é adiabático reversível.

20 e 21 de Julho de 2017
339

REVISÃO DE TERMODINÂMICA

Definições Gerais
Ciclo:
- sucessão de processos - após o sistema ter adotado uma série de estados
intermediários, retornando ao estado inicial
- os estados inicial e final são idênticos

ciclo

1
V

20 e 21 de Julho de 2017
340

170
REVISÃO DE TERMODINÂMICA

Calor - Q
- é uma forma de energia em trânsito
- transmite-se entre dois corpos, sempre que entre eles existir uma diferença de
temperatura
- depende do caminho percorrido
- para um acaso extremamente particular

T 2 4

Q =  T • ds
1

1 3

20 e 21 de Julho de 2017
341

REVISÃO DE TERMODINÂMICA

Trabalho - W
- é o efeito de uma interação energética relacionada com o deslocamento de uma massa
provocado por uma força

(2)
F
2

W =  F × dl (1)
1
dl

Num corpo em queda livre


m
2 2 2

g ( z-z0 ) W =  F × dl =  F • dl • cos = F  dl = F • (z - z 0 ) = m • g • (z - z 0 )
1 1 1

referencial

20 e 21 de Julho de 2017
342

171
REVISÃO DE TERMODINÂMICA

Trabalho - W
- para sistemas fechados devido ao movimento da fronteira (F e p constantes)
- depende do caminho percorrido

2 2 2 2
G
W =  F • dl = ( F dl = p • A dl = p  dv )
dl
1 1 1 1

20 e 21 de Julho de 2017
343

REVISÃO DE TERMODINÂMICA

Energia
- é a capacidade de realizar trabalho ( W )
- para o estudo dos motores de combustão interna as usuais são :
Energia Potencial
Energia Cinética
Energia de Pressão ou Fluxo
Energia Interna
Energia Potencial - Ep
- é caracterizada pela posição ocupada pelo sistema junto ao campo gravitacional e
depende de um referencial.

2 2 2

m W =  F × dl =  F • dl • cos = F  dl = F • (z - z 0 ) = m • g • (z - z 0 )
1 1 1

g z-z0
Ep = m • g • (z - z 0 ) - variação da energia potencial
referencial
20 e 21 de Julho de 2017
344

172
REVISÃO DE TERMODINÂMICA

Energia v
m
Energia Cinética - Ec
- é caracterizada pela velocidade do sistema

1 1 v 22 - v 12
Ec = • m • v2 ΔEc = •m• ( )
2 2 2

Energia de Pressão ou Fluxo - Epr


- é característica dos sistemas abertos (volumes de controle)
- promove o fluxo de massa através das fronteiras do sistema

Epr = p • V ΔEpr = m • p(v2 - v1 )

V
= v
m
20 e 21 de Julho de 2017
345

REVISÃO DE TERMODINÂMICA

Energia
Energia Interna - U
- é uma propriedade inerente ao sistema
- manifesta-se de uma forma qualquer diferente da mecânica
- é o que resta da energia ET , retiradas as parcelas mecânicas

U = E T - Emecânicas Emecânicas = Ec + Ep + Epr

~ m • C • ΔT somente para um gás perfeito


U= v Cv : calor específico a volume constante

 du  U R
R = CP  CV
CP
Cv =   u= Cv = k=
 dT vcte m K-1 CV

20 e 21 de Julho de 2017
346

173
REVISÃO DE TERMODINÂMICA

Primeira Lei da Termodinâmica


• para sistema aberto tem-se :

ΣQ - ΣW = ETf - E Ti

ET = Ec + Ep + Epr + U

1
Ec = • m • v2 Ep = m • g • (z - z 0 ) ΔU = m • Cv • ΔT Epr = p • V
2

v 22 - v 12
ΣQ - ΣW = m • ( ) + m • g • (z 2 - z 1 ) + m • C v (T2 - T1 )) + p(V2 - V1 )
2

20 e 21 de Julho de 2017
347

ANÁLISE TERMODINÂMICA DO CICLO

p x V - Ciclo Otto em Plena Carga p x V - Ciclo Diesel em Plena Carga

70 200
MIE
60 p pico MIF 180
p pico Plena Carga
WOT 160
Cylinder pressure (bar)

Cylinder pressure (bar)

50 140

120
40
100
30
80

20 60

40
10
20

0 0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2
Cylinder volum e (l) Cylinder volum e (l)

20 e 21 de Julho de 2017
348

174
ANÁLISE TERMODINÂMICA DO CICLO

Ev olução da Pressão no Cilindro


70
Motor Ciclo Otto a Plena Carga MIF
Diagrama Indicado: p x V WOT
60 n0

Cylinder pressure (bar) 50

40

30 Faísca

20
Expansão
Compressão
10
patm Escape
0
Admissão
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
Cylinder volum e (l)

PMS V PMI

20 e 21 de Julho de 2017
349

CICLO OTTO PADRÃO-AR

Ciclo Otto Padrão Ar

70

60
Cylinder pressure (bar)

50

40

30

20

10

0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
Cylinder volume (l)

20 e 21 de Julho de 2017
350

175
CICLO PADRÃO-AR

Primeira Lei da Termodinâmica

- quando um sistema sofre uma mudança de estado, a variação da energia interna total
do sistema é igual à energia trocada com o meio, na forma de calor e/ou trabalho:

Q ETinicial Transformação
ETfinal

- o balanço de energia do sistema fica :

ΣQ - ΣW = ETf - E Ti

- quando o sistema completa um ciclo (retorna ao estado inicial) :

E Tf = E Ti ΣQ = ΣW

20 e 21 de Julho de 2017
351

CICLO PADRÃO-AR

Conv enção de Sinais

WF Por conv enção, será usada a


seguinte referência para fluxo
-
de energia ( W e Q ) no sistema

QF + Sistema WR +

WF : trabalho fornecido ( - )
QR
WR : trabalho retirado ( + )
-
QF : calor fornecido ( + )
QR : calor retirado ( - )
20 e 21 de Julho de 2017
352

176
CICLO PADRÃO-AR

Hipóteses Simplificadoras
1. O fluido ativo ( F.A.) é apenas ar F.A. : ar ( não existe combustível )

2. O ar se comporta como um gás perfeito Ar : G.P.

P V = m R  T pv = R  T

R : constante universal do gás

Rar = 287 m2/s2K = 287 J/kgK = 29,3 kgfm/kgK

Observ ação 1 : J = Nm = kg m/s 2 m = kg m2 /s2 ; kgm = kgfm


Observ ação 2 : para a faixa de trabalho dos MCI ( p e T ) , o ar pode ser considerado um gás perfeito

T ( K ) = T ( ºC ) + 273

20 e 21 de Julho de 2017
353

CICLO PADRÃO-AR

Somente para um gás perfeito:

 du  R CP
Cv =   u=
U
Cv = k= R = CP  CV
 dT vcte m K-1 CV

U = m • Cv • ΔT C v : calor específico a volume constante


C v ar = 0,17 kcal/kgK

 dh  H R •K
Cp =   h= Cp =
 dT  Pcte m K-1

H = m • Cp • T C p : calor específico a pressão constante


Cp ar = 0,24 kcal/kgK

20 e 21 de Julho de 2017
354

177
CICLO PADRÃO-AR

Hipóteses Simplificadoras
3. Não há vazamento, o sistema é fechado ( S.F. ), só ocorrendo troca de calor e / ou
trabalho com o meio:

Q - W = ET f - E T i
E T  E Cinética  E Potencial  U

1 Ep = m • g • (z - z 0 ) ΔU = m • Cv • ΔT
Para os M.C.I. Ec = • m • v2
2
ECinética + EPotencial
v 22 - v12
ΣQ - ΣW = m • ( ) + m  g • (z 2 - z1 ) + m  C v (T2 - T1 )
2

0 0

Negligenciáveis
ΣQ - ΣW  m  C v  (T2 - T1 )

20 e 21 de Julho de 2017
355

CICLO PADRÃO-AR

Hipóteses Simplificadoras
4. A expansão e a compressão , são considerados processos isoentrópicos:
f
Isoentrópico S constante Q=0
Q =  Tds
i

5. A combustão é substituída por um fornecimento de calor de uma fonte quente externa:

Motor Otto QF v cte


Sistema QF fonte externa
Motor Diesel QF p cte

20 e 21 de Julho de 2017
356

178
CICLO PADRÃO-AR

Hipóteses Simplificadoras
6. A retirada de calor será efetuada por uma fonte fria externa a volume constante:

Motor Otto / Motor Diesel QR v cte


Sistema QR fonte externa
volume constante isocórica

7. Todos os processos são considerados reversíveis:

E atrito = 0
Ei = Ef

357

20 e 21 de Julho de 2017
357

CICLO OTTO PADRÃO-AR

Ciclo Otto Padrão Ar

1-2: compressão isoentrópica

2-3: troca de calor com fonte


quente isovolumétrica

3-4: expansão isoentrópica

4-1: troca de calor com fonte fria


isovolumétrica

20 e 21 de Julho de 2017
358

179
CICLO OTTO PADRÃO-AR

Ciclo Otto Padrão Ar - Tempos


Compressão ( 1 ) ( 2 ) : Entropia - S cte
Da 1º Lei da Termodinâmica S.F. : 1Q2 = 0
0

Q - W = U

U = m • Cv • ΔT = m • Cv • (T2 - T1 )
1W 2 -
1W2 = mar • C v ar • ( T1 - T2 )
Observação : T1< T2
Dos Gases Perfeitos :

p • V = mar • R ar • T K : cte adiabática


Cp
V1 (K - 1 ) T2 K=
(( ) = ) S cte Cv
V2 T1

20 e 21 de Julho de 2017
359

CICLO OTTO PADRÃO-AR

Ciclo Otto Padrão Ar - Tempos


Combustão ( 2 ) (3) QF V cte : Fonte Quente Externa

0 2W 3 = 0 - V cte
Da 1º Lei da Termodinâmica S.F. :
Q - W = U

U = m • Cv • ΔT = m • C v • (T3 - T2 )

Q 3 = mar • C v ar • ( T3 - T2 )
2Q3 +
2

Observação : T3 > T2
Dos Gases Perfeitos :

p • V = mar • R ar • T

p 2 T2
( = ) V cte
p 3 T3

20 e 21 de Julho de 2017
360

180
CICLO OTTO PADRÃO-AR

Ciclo Otto Padrão Ar - Tempos


Expansão ( 3 ) ( 4) Entropia - S cte
3Q4 = 0

0
Da 1º Lei da Termodinâmica S.F. :
Q - W = U

U = m • Cv • ΔT = m • Cv • (T4 - T3 )
3W 4 +
3 W4 = mar • C v ar • ( T3 - T4 )

Observação : T3 > T4
Dos Gases Perfeitos :

p • V = mar • R ar • T K : cte adiabática


Cp
V3 (K - 1 ) T4 K=
(( ) = ) S cte Cv
V4 T3

20 e 21 de Julho de 2017
361

CICLO OTTO PADRÃO-AR

Ciclo Otto Padrão Ar - Tempos


Escape ( 4 ) (1 ) Q R V cte : Fonte Fria Externa

4W 1 = 0 - V cte
0
Da 1º Lei da Termodinâmica S.F. :
Q - W = U

U = m • Cv • ΔT = m • Cv • (T1 - T4 ) 4Q1 -
4 Q1 = mar • C v ar • ( T1 - T4 )
Observação : T1< T4

Dos Gases Perfeitos :

p • V = mar • R ar • T

p 4 T4
( = ) V cte
p 1 T1

20 e 21 de Julho de 2017
362

181
CICLO OTTO PADRÃO-AR

Ciclo Otto Padrão Ar - Diagramas


Wc : numericamente igual Qc : numericamente igual
p3 à área do diagrama p x V a área do diagrama T x s

T3

WR
QF= Q1 QC
T4

p2 WC WF
T2

p4
QR = Q2 T1
p1
V2=V3 V1=V4 S1=S2 S3=S4

1. F.A. : ar 5. QR = Q2 : Vcte
2. Ar : G.P. 6. Compressão e Expansão : Scte
H.S. 3. S.F. : 1º Lei da Termodinâmica 7. EArito = 0
4. QF = Q1 : Vcte

20 e 21 de Julho de 2017
363

ANÁLISE TERMODINÂMICA DO CICLO

200
Ev olução da Pressão no Cilindro
180 Motor Ciclo Diesel a Plena Carga
160 Diagrama Indicado: p x V
Cylinder pressure (bar)

140

120
Término da Injeção
100

80
Expansão
60
Início da Injeção
40
Compressão
20
Escape
patm
0
Admissão
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2
Cylinder volum e (l)

PMS V PMI

20 e 21 de Julho de 2017
364

182
CICLO DIESEL PADRÃO-AR

Ciclo Diesel Padrão Ar

200
180
160
Cylinder pressure (bar)

140
120
100
80
60
40
20
0
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2
Cylinder volume (l)

20 e 21 de Julho de 2017
365

CICLO DIESEL PADRÃO-AR

Ciclo Diesel Padrão Ar

1-2: compressão isoentrópica

2-3: troca de calor com fonte


quente a pressão constante

3-4: expansão isoentrópica

4-1: troca de calor com fonte fria


isov olumétrica

20 e 21 de Julho de 2017
366

183
CICLO DIESEL PADRÃO-AR

Considerando W = P.ΔV

ΣQ = ΔU  ΣW ΣQ = (U2 - U1 )  p(V2 - V1 )
Entalpia - H
- chamando a soma do trabalho com a energia interna de entalpia:
H  U  pV

Somente para um gás perfeito:

H =~ m • Cp • ΔT Cp : calor específico a pressão constante


Cp ar = 0,24 kcal/kgK

H  dh  R •K
h= Cp =   Cp =
m  dT  Pcte K-1

ΣQ = H 2 - H1 ΣQ = m • ((h 2 - h1 ))

20 e 21 de Julho de 2017
367

CICLO DIESEL PADRÃO-AR

Ciclo Diesel Padrão Ar - Tempos


Compressão ( 1 ) (2) Entropia - S cte
1Q2 = 0
Da 1º Lei da Termodinâmica S.F. :
0

Q - W = U

U = m • Cv • ΔT = m • Cv • (T2 - T1 )
1W 2 -
1 W2 = mar • C v ar • ( T1 - T2 )

Observação : T1< T2
Dos Gases Perfeitos :

p • V = mar • R ar • T
K : cte adiabática
Cp
V1 T2 K=
(( ) (K - 1 ) = ) S cte Cv
V2 T1

20 e 21 de Julho de 2017
368

184
CICLO DIESEL PADRÃO-AR

Ciclo Diesel Padrão Ar - Tempos


Combustão ( 2 ) ( 3 ) Calor Fornecido Q F p cte Fonte Quente Externa
Da 1º Lei da Termodinâmica S.F. :

Q - W = U 2W 3 = p.dv ( pcte )
2 Q 3 - 2W3 = ΔU 2 Q 3 = 2W3 + ΔU

2 Q 3 = p • ΔV + ΔU = ΔH = mar • Cp ar • ΔT = m • Cp • (T3 - T2 )

2 Q 3 = Q F = mar • Cp ar • ( T3 - T2 )
2Q3 +
Dos Gases Perfeitos :

p • V = mar • R ar • T Observação : T3 > T2

Cp
V2 T2 K : cte adiabática K=
(  ) P cte Cv
V3 T3
20 e 21 de Julho de 2017
369

CICLO DIESEL PADRÃO-AR

Ciclo Diesel Padrão Ar - Tempos


3Q4 = 0
Expansão ( 3 ) ( 4) Entropia - S cte
Da 1º Lei da Termodinâmica S.F. : 0

Q - W = U

U = m • Cv • ΔT = m • Cv ar • (T4 - T3 ) 3W 4 +
3 W4 = mar • C v ar • ( T3 - T4 )

Observação : T3 > T4
Dos Gases Perfeitos :

p • V = mar • R ar • T
K : cte adiabática
Cp
V3 T4 K=
(( ) (K - 1 ) = ) S cte Cv
V4 T3

20 e 21 de Julho de 2017
370

185
CICLO DIESEL PADRÃO-AR

Ciclo Diesel Padrão Ar - Tempos


Escape ( 4 ) ( 1 ) Calor Retirado Q R V cte Fonte Fria Externa
Da 1º Lei da Termodinâmica S.F. :
0

Q - W = U 4W 1 = 0 - V cte

U = m • Cv • ΔT = m • Cv ar • (T1 - T4 )

4 Q1 = mar • C v ar • ( T1 - T4 ) 4Q1 -
Dos Gases Perfeitos : Observação : T1< T4

p • V = mar • R ar • T K : cte adiabática

p 4 T4 Cp
( = ) V cte K=
p 1 T1 Cv

20 e 21 de Julho de 2017
371

CICLO DIESEL PADRÃO-AR

Diagramas
Qc : numericamente igual
Wc : numericamente igual a área do diagrama T x s
à área do diagrama p x V
T3
QF = Q1

p2 = p3 WR
Qc
scte T4 p
Wc
scte T2
p4 WF
p1 QR = Q2 T1

s2=s1 s3=s4
V2 V3 V4=V1

1. F.A. : ar 5. QR : Vcte
2. Ar : G.P. 6. Compressão e Expansão : Scte
H.S. 3. S.F. : 1º Lei da Termodinâmica 7. EArito = 0
4. QF : pcte

20 e 21 de Julho de 2017
372

186
DEMAIS CONCEITOS LIGADOS AOS CICLOS

Trabalho do Ciclo - W c

Wc = Q c = QF - Q R = Q1 - Q 2 = WR - WF = Wexp - Wcompr

Obs. : os valores de QR e W F devem ser usados em módulo

Potência do Ciclo - N c

Wc
Nc = = Wc • frequência de realização do ciclo
tempo

Wc • n X=1 : motores 2T
Nc = X=2 : motores 4T
X

20 e 21 de Julho de 2017
373

DEMAIS CONCEITOS LIGADOS AOS CICLOS

Pressão Média do Ciclo - pmc


A pressão média é uma pressão fictícia e se multiplicada pela cilindrada , fornece o
trabalho do ciclo.
É uma pressão que, aplicada com valor constante ao longo de um curso, produziria o
mesmo trabalho do ciclo.
Wc Nc • X
Wc =  p • dv = pmc • A • s = pmc • V pm c = pm c =
V V •n

Pm cA
pm c • V • n
Nc =
Pm c= cte x
PMS

s pmc
Wc
PMI V

20 e 21 de Julho de 2017
374

187
DEMAIS CONCEITOS LIGADOS AOS CICLOS

Fração Residual de Gases - f


é massa residual de gases no cilindro de um ciclo para o outro relacionada com a
massa total

mr
f=
mT

mT = mcombustív el + mar + mresidual

V2
f=
V4'

4’

20 e 21 de Julho de 2017
375

DEMAIS CONCEITOS LIGADOS AOS CICLOS

Segunda Lei da Termodinâmica ( Kelv in - Plank )


- uma Máquina Térmica M.T., não pode transformar todo o Calor Q F que recebe da fonte
quente - F.Q. em Trabalho W , tendo que rejeitar uma parte do calor para uma fonte fria-
F.F.
- toda transformação de energia tem uma direção preferencial e geralmente é irreversível
- o rendimento da transformação de calor em trabalho , através da M.T. :

W Q1 - Q 2 Q2
ηT = = = 1-
Q Q1 Q1

W =Q1 -Q2

FQ QF=Q1 M.T. QR =Q2 FF

20 e 21 de Julho de 2017
376

188
DEMAIS CONCEITOS LIGADOS AOS CICLOS

Segunda Lei da Termodinâmica ( Kelv in - Plank )


- pela 2a Lei: Q2 ≠ 0; logo  < 100% .
- quanto poderá ser o rendimento?
- teorema: uma máquina térmica cíclica reversível que trabalhe entre as mesmas fontes,
tem rendimento térmico maior que uma irreversível

Fonte Quente

QF=Q1 QF=Q1

W rev > W irrev


M.T. M.T. W rev
W irrev
Real Revers.
 Trev >  Tirrev
QR =Q2 QR =Q2

Fonte Fria

20 e 21 de Julho de 2017
377

DEMAIS CONCEITOS LIGADOS AOS CICLOS

Segunda Lei da Termodinâmica ( Kelv in - Plank )

Máquina de Carnot

Fonte Quente T1

Q1

M.T.
W Carnot
Carnot
Q2 T
ηT Carnot = 1- = 1- 2
Q2 Q1 T1

Fonte Fria T2

20 e 21 de Julho de 2017
378

189
DEMAIS CONCEITOS LIGADOS AOS CICLOS

Ciclo Otto Padrão Ar - Demais Conceitos Ligados aos Ciclos


Rendimento Térmico do Ciclo -  T

Q C WC Q F - Q R QR Q2
ηT = = = = 1- = 1-
QF QF QF QF Q1

4 Q1 = Q 2 = mar • C v ar • ( T4 - T1 )
Q2 T4 - T1
ηT = 1 - = 1-
Q1 T3 - T2

2 Q 3 = Q1 = mar • Cv ar • ( T3 - T2 )

T4 Colocando-se
( - 1)
T4 - T1 T1 T1 T1 e T2 em
ηT = 1 - = 1- • evidência
T3 - T2 T2 T3
( - 1)
T2
20 e 21 de Julho de 2017
379

DEMAIS CONCEITOS LIGADOS AOS CICLOS

Ciclo Otto Padrão Ar - Demais Conceitos Ligados aos Ciclos


Rendimento Térmico do Ciclo -  T
T4
QC Q2 ( - 1)
T4 - T1 T1 T1
ηT = = 1- ηT = 1 - = 1- •
QF Q1 T3 - T2 T2 T3
( - 1)
T2

V2 (K - 1 ) T1 Como
(( ) = ) S cte v1=v4 e
V1 T2 T1 T4 T3 T4
v2=v3
= =
V3 (K - 1 ) T4 T2 T3 T2 T1
(( ) = ) S cte
V4 T3

T1 v2 K - 1
ηT = 1 - ηT = 1 - ( )
T2 v1

20 e 21 de Julho de 2017
380

190
DEMAIS CONCEITOS LIGADOS AOS CICLOS

Ciclo Otto Padrão Ar - Demais Conceitos Ligados aos Ciclos


Rendimento Térmico do Ciclo -  T

• quanto maior rv, menor o ganho no  T.


• deve-se procurar a maior taxa de compressão compatível com a temperatura de
auto-ignição do combustível.

k 1
 1
80%

η t  1    70%

 rv  Rendimento Térmico (  t)
60%

50%

40%

30%

V1
20%

rv = 10%

V2 0%
0 5 10 15 20 25

Taxa de Compressão (rv)

20 e 21 de Julho de 2017
381

DEMAIS CONCEITOS LIGADOS AOS CICLOS

Ciclo Diesel Padrão Ar - Demais Conceitos Ligados aos Ciclos


Rendimento do Térmico do Ciclo -  T
Q C Q C WC Q F - Q R Q 1 - Q 2 QR Q2
ηT = = = = = = 1- = 1-
QF Q1 QF QF Q1 QF Q1

4 Q1 = Q 2 = mar • C v ar • ( T4 - T1 ) Q2 C v ar ( T4 - T1 )
ηT = 1 - = 1-
Q1 Cp ar ( T3 - T2 )
2 Q 3 = Q 1 = mar • Cp ar • ( T3 - T2 )

Cp ar
K ar = K : cte adiabática
C v ar
Colocando-se
T4 T1 e T2 em
( - 1) evidência
( T4 - T1 ) 1 T1 T1
ηT = 1 - = 1-( •( • )
K ar • ( T3 - T2 ) K ar T2 T3
( - 1)
T2

20 e 21 de Julho de 2017
382

191
DEMAIS CONCEITOS LIGADOS AOS CICLOS

Ciclo Diesel Padrão Ar - Demais Conceitos Ligados aos Ciclos


Rendimento Térmico do Ciclo -  T
T4
( - 1)
QC Q2 1 T1 T1
ηT = = 1- ηT = 1 - ( •( • )
QF Q1 K ar T2 T3
( - 1)
T2

Substituindo- T4
se T1 / T2 ( - 1)
V2 (K - 1 ) T1 1 V2 ( Kar - 1 ) T1
(( ) = ) S cte ηT = 1 - ( •( ) • )
V1 T2 K ar V1 T3
( - 1)
T2

T4
( - 1)
V1 1 T1
rv = ηT = 1 - ( • )
V2 rV( Kar - 1 ) • K ar T3
( - 1)
T2

20 e 21 de Julho de 2017
383

DEMAIS CONCEITOS LIGADOS AOS CICLOS

Ciclo Diesel Padrão Ar - Demais Conceitos Ligados aos Ciclos


Rendimento Térmico do Ciclo -  T
T4
( - 1)
V1 1 T1
rv = ηT = 1 - ( • )
V2 rV( Kar - 1 ) • K ar T3
( - 1)
T2
V3 (K - 1 ) T4
(( )  ) S cte k 1
V4 T3
Como
T4 T3  V3 
v1=v4  . 
((
V2 (K - 1 ) T1
)  ) S cte T1 T2  V2 
V1 T2
Como
p 2=p 3 k 1 k k
V2 V3 T V T4 V3  V3  V  T 
  3  3      3    3 
T2 T3 T2 V2 T1 V2  V2   V2   T2 

20 e 21 de Julho de 2017
384

192
DEMAIS CONCEITOS LIGADOS AOS CICLOS

Ciclo Diesel Padrão Ar - Demais Conceitos Ligados aos Ciclos


Rendimento Térmico do Ciclo -  T

   T k  
   3  -1  
  1   1  T2   
ηT = 1 -   ( Kar - 1 )  •    
  rV   k  T3   1  
  T   
   2  
rv > 1

K >1

T3 > T2

20 e 21 de Julho de 2017
385

DEMAIS CONCEITOS LIGADOS AOS CICLOS

Rendimento Térmico dos Ciclos Otto e Diesel


• para a mesma taxa de compressão, a combustão a V = cte (Otto) é mais eficiente
• como o Diesel pode usar rv maiores, torna-se mais eficiente.

T
Otto

Diesel
 T Diesel
 T Otto

r vOtto r vDiesel rv

20 e 21 de Julho de 2017
386

193
EXERCÍCIO 2
Para um motor OTTO Padrão Ar, 4 tempos , monocilíndrico , de 800 cm3 d e
cilindrada e volume da câmara de combustão 80 cm3, são conhecidos:

Estado Pressão [kgf/m2] Volume [m3] Temperatura [K]


Rar = 29,3 kgf.m/kg.K 1 10000 880.10 -6 300
kar = 1,4 2 286774 80.10 -6 783
cv ar = 73,25 kgf.m/kg.K 3 915000 80.10 -6 2500
-6
4 32000 880.10 960
Determinar:
a) A massa de ar com que o ciclo opera ΔU = mar • C v ar • ΔT
b) O calor fornecido ao ciclo ( 2Q3)
1kcal = 427 kgfm
c) O calor retirado do ciclo ( 4Q1 )
d) O trabalho do ciclo (Wc ) R ar
CV =
e) O rendimento térmico do ciclo Kar - 1
f) A pressão média do ciclo
g) A potência indicada a 6000 rpm

20 e 21 de Julho de 2017
387

EXERCÍCIO 2

20 e 21 de Julho de 2017
388

194
EXERCÍCIO 2

20 e 21 de Julho de 2017
389

EXERCÍCIO 2

20 e 21 de Julho de 2017
390

195
CICLO OTTO PADRÃO-AR

Ciclo Otto Padrão Ar


Comparação entre o Ciclo Otto Padrão Ar e o Ciclo Otto Real
P Ciclo teórico
Ciclo real

A – perda de calor
A
B – tempo finito do processo de combustão
Abertura da
v álv ula de escape C – instante de abertura da válvula de escape
B Faísca D – troca de gases
A

escape C
P atm
admissão
D
V
PMS PMI

20 e 21 de Julho de 2017
391

EXERCÍCIO 3
Considerando agora o mesmo motor do exercício anter ior, operando em ciclo
DIESEL Padrão Ar, mantido o mesmo calor ger ado pela combustão, 2Q3 = 126 kgfm,
determinar:
Estado Pressão [kgf/m2] Volume [m3] Temperatura
R [K]
ar
Rar = 29,3 kgf.m/kg.K 1 10000 880.10 -6 C V =300
Kar - 1
kar = 1,4 2 286774 80.10 -6 783
cv ar = 73,25 kgf.m/kg.K -6 R •K
3 286774 206.10 Cp? =
cpar = 102,55 kgf.m/kg.K
K-1
4 37491 880.10 -6 1126

Determinar: R •K
Cp =
a) A temperatura no estado 3 (T3) K-1
b) O calor retirado do ciclo (4Q1) ΔU = mar • C v ar • ΔT
c) O trabalho do ciclo (Wc )
1kcal = 427 kgfm
d) O rendimento térmico do ciclo
e) A pressão média do ciclo
f) A potência indicada a 6000 rpm

20 e 21 de Julho de 2017
392

196
EXERCÍCIO 3

20 e 21 de Julho de 2017
393

EXERCÍCIO 3

20 e 21 de Julho de 2017
394

197
EXERCÍCIO 3

20 e 21 de Julho de 2017
395

CICLO DIESEL PADRÃO-AR

Ciclo Diesel Padrão Ar


Comparação entre o Ciclo Diesel Padrão Ar e o Ciclo Diesel Real
P
B Ciclo teórico

Ciclo real

A A – perda de calor
B – tempo finito do processo de combustão
Abertura da
inj eção v álv ula de escape C – instante de abertura da válvula de escape
D – troca de gases

escape C
P atm
admissão
D V
PMS PMI

20 e 21 de Julho de 2017
396

198
CURVAS CARACTERÍSTICAS

F
- PMS

FT Fb
- PMI
a

F tan

Tα r
Fb

20 e 21 de Julho de 2017
397

CURVAS CARACTERÍSTICAS

Freio de Prony

20 e 21 de Julho de 2017
398

199
CURVAS CARACTERÍSTICAS

Dinamômetro - Torque

Torque do motor: T  f at  r
F
Equilibrado pelo dinamômetro: f at  r  F  R

Torque: T  FR

20 e 21 de Julho de 2017
399

CURVAS CARACTERÍSTICAS

Dinamômetro - Potência

Potência: N   T  2   n T
para: n [rps] tem-se: N [W]
T [N.m]

sendo: 1 cv = 735 W
1 hp = 745 W

Para um dinamômetro com braço R=0,7162 m, considerando-se:

n [rpm]
F [kgf] 2    n  F  0,7162 n  F
N[ cv ]  
60  75 1000
20 e 21 de Julho de 2017
400

200
CURVAS CARACTERÍSTICAS

Dinamômetro hidráulico

20 e 21 de Julho de 2017
401

CURVAS CARACTERÍSTICAS

Dinamômetro elétrico (corrente de Foucault)

20 e 21 de Julho de 2017
402

201
CURVAS CARACTERÍSTICAS

Dinamômetro elétrico ativ o

20 e 21 de Julho de 2017
403

CURVAS CARACTERÍSTICAS

Propriedades do motor

Potência efetiva (Ne)


É a potência útil, disponível no eixo de saída do motor. Seu valor varia em
função da ca rga (massa e proporção de ar e combus tível) e da rotação do
motor.

Potência indicada (Ni)


É a somatória das potências geradas pelas liberações de calor que
ocorrem nos cilindros do motor, avaliada a partir dos respectivos
diagramas indicados.

Potência de atrito (Na)


É a parcela da potência indicada utilizada para superar os trabalhos de
atrito que surgem no processo de transferência da energia liberada nos
cilindros para o eixo de saída do motor.

20 e 21 de Julho de 2017
404

202
CURVAS CARACTERÍSTICAS

Ni  N e  N a

Na
Ni
  Ne
Q  m c  PCI

t m

g
 g   t  m

20 e 21 de Julho de 2017
405

CURVAS CARACTERÍSTICAS

Rendimento mecânico  m )
É a relação entre as potências efetiva e indicada
Ne
ηm 
Ni
com Ni  N e  N a

Momento de força (Mt)


É o esforço de torção superado pelo motor numa determinada condição
de funcionamento do motor.
Ne
Mt 
w
w é a freqüência angular de funcionamento.

20 e 21 de Julho de 2017
406

203
CURVAS CARACTERÍSTICAS

Consumo específico (Ce) 


É a relação entre a vazão em massa de combustível (m C ) consumida e a
potência efetiva produzida pelo motor, numa determinada condição de
funcionamento

mC
Ce 
Ne
Eficiência indicada (η i)
Corresponde à relação entre a potência indicada e a taxa de energia
disponibilizada para a combustão no motor.

Ni
i  
m C  PCI
20 e 21 de Julho de 2017
407

CURVAS CARACTERÍSTICAS

Eficiência global (η g)
É o produto da eficiência indicada pelo rendimento mecânico.
 g  i  η m

Portanto, Ne
g  
m C  PCI
e
1
Ce 
PCI g

20 e 21 de Julho de 2017
408

204
CURVAS CARACTERÍSTICAS

Pressão média indicada (Pmi)


É a média da pressão na câmara de combustão ao longo do ciclo, o que
indica o carregamento dos componentes.

x  Ni
Pmi 
V n

Pressão média efetiva (Pme)


É a média da pressão na câmara de combustão que gera trabalho no eixo
do motor.

x  Ne
Pme 
V n

20 e 21 de Julho de 2017
409

CURVAS CARACTERÍSTICAS

Rendimento volumétrico (η v)
É a relação entre a vazão em massa de ar que efetivamente é admitida
pelo motor numa determinada condição de funcionamento

(m ar real ) e a vazão em massa que se observaria no caso do ar admitido
conservar as 
propriedades do ar atmosférico do local onde o motor
funciona (m ar teórica).

m ar real
ηV  
m ar teórica

 n
com mar teórica  ρ ar  Vt 
x

20 e 21 de Julho de 2017
410

205
CURVAS CARACTERÍSTICAS

Relação combustível-ar (F)


É a relação entre as vazões em massa de combustível e de ar que,
efetivamente, são disponibilizadas para o MCI numa determinada
condição de funcionamento.

mC
F 
m ar real

20 e 21 de Julho de 2017
411

CURVAS CARACTERÍSTICAS

Classificação das misturas combustível-ar


 Mistura rica: F  Fest

 Mistura pobre: F  Fest

Relações combustível-ar adimensionais

F 1
FR  
Fest λ

FR: Fração relativa combustível-ar


: relação ar-combustível adimensional

20 e 21 de Julho de 2017
412

206
EXERCÍCIO 4

Um motor 4 tempos ensaiado em din amômetro forneceu a indicação d e força em


kgf e o consumo de combustível em kg/h conforme a tabela. Sab endo-se que o br aço
do dinamômetro m ede 0, 7162 m construa as curvas de torque, potência e consumo
específico deste ensaio.

Rotação [rpm] Força [kgf] Consumo [kg/h]


1000 50 11,5
2000 70 29,4
3000 67 42,2
4000 65 57,2
5000 63 72,5
6000 61 88,2

20 e 21 de Julho de 2017
413

CURVAS CARACTERÍSTICAS

Fonte: Best Cars website

20 e 21 de Julho de 2017
414

207
CURVAS CARACTERÍSTICAS

Fonte: Best Cars website

20 e 21 de Julho de 2017
415

CURVAS CARACTERÍSTICAS

Fonte: Best Cars website

20 e 21 de Julho de 2017
416

208
CURVAS CARACTERÍSTICAS

20 e 21 de Julho de 2017
417

CURVAS CARACTERÍSTICAS

Potência corrigida (Pref )


É a correção da potência observada (Pobs) nas condições de temperatura e
pressão atmosférica de referência.

NBR ISO 1585


Pref  a  Pobs

O fator de correção é calculado conforme a NBR ISO1585 de maneira


diferenciada para motores de ignição por faísca (aa) e para motores de
ignição por compressão (ac).

OBS: Otto – considerar potência observada


Consumo específico
Diesel – considerar potência corrigida

Fonte: NRB ISO 1585 / Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
418

209
CURVAS CARACTERÍSTICAS

Fator de correção para ignição por faísca (a a)

1, 2
 99   T 
0, 6

a a      
 Pd   298 
NBR ISO 1585
onde:
T: temperatura do ar na entrada do motor [K]
Pd : pressão atmosférica seca [kPa]

Pd  Pbarométrica  Pvapor_ d 'água

Fonte: NRB ISO 1585 / Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
419

CURVAS CARACTERÍSTICAS

Pressão atmosférica seca (Pd)

@ 1 atm

Fonte: Heywood

20 e 21 de Julho de 2017
420

210
CURVAS CARACTERÍSTICAS

Pressão atmosférica seca (Pd)

   5345, 5   
1   21,106 TBU    Patm  
Pd  Patm  e  0,49  TBS  TBU   
7,5   100  
 

onde:
P d: pressão atmosférica seca [kPa]
P atm: pressão atmosférica [kPa]
T BU: temperatura do bulbo úmido [K]
T BS : temperatura do bulbo seco [K]

Fonte: Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
421

CURVAS CARACTERÍSTICAS

Fator de correção para ignição por compressão (a c)

ac   fa f m

NBR ISO 1585


onde:
fa: fator atmosférico
fm :fator característico de cada motor

Fonte: NRB ISO 1585 / Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
422

211
CURVAS CARACTERÍSTICAS

Fator de correção para ignição por compressão (a c)

• motores naturalmente aspirados ou sobrealimentados com válvula de


alívio: 1
 99   T 
0, 7

f a      
 Pd   298 
NBR ISO 1585
• motores turboalimentados ou pós-arrefecidos ar/ar:
0, 7
 99 
1, 2
 T 
f a     
 Pd   298 
• motores turboalimentados e pós-arrefecidos ar/água:
0, 7
 99 
0, 7
 T 
f a     
 Pd   298  Fonte: NRB ISO 1585 / Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
423

CURVAS CARACTERÍSTICAS

Fator de correção para ignição por compressão (a c)

 
 para qc < 40 fm = 0,3
 x  mcombustível 
 3,6 
 1000  para qc > 60 fm = 1,2
 Vdeslocado  Rotação 
 60 
qc    para 40 < qc < 60:
Pint ake _ manifold f m  0,036  qc  1,14
Patm
onde:
x: 2 para 4T e 1 para 2T
ṁcombustível : vazão em massa de combustível [kg/h]
NBR ISO 1585 e
V deslocado: volume deslocado [dm3 ]
Brunetti
Rotação: rotação do motor [rpm]
Fonte: NRB ISO 1585 / Brunetti

20 e 21 de Julho de 2017
424

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CURVAS CARACTERÍSTICAS

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425

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Automotive Gasoline Direct-Injection Engines – ISBN 0-7680-088 2- 4


2. BRUNETTI, F. - Motores de Combustão Interna - Apostila, 1.992
3. DOMSCHKE, A. G.; LANDI, F. R. Motores de Combustão Interna de Êmbolo. EPUSP. 1963.
4. GIACOSA, D. - Motori Endotermici - Ulrico Hoelpi Editores SPA , 1.968
5. JÓVAJ, M.S. e outros - Motores de Automóvil - Editorial Mir , 1.982
6. OBERT, E.F. - Motores de Combustão Interna - Globo - 1.971
7. TAYLOR, F. T. Análise dos Motores de Combustão Interna vol 1. Editora Edgard Blücher. 1968
8. TAYLOR, F. T. Análise dos Motores de Combustão Interna vol 2. Editora Edgard Blücher. 1968
9. Metal Leve - Manual Técnico , 1.996
10. HEYWOOD, J. B. Internal Combustion Engine Fundamentals. McGraw-Hill, 1988.
11. VAN WYLE N, G. J.; SONNTAG, R. E. Fund am ent os da Term o di nâ mic a Cl ás sic a - Trad uçã o d a 2º e diç ã o
americana Editora Edgard Blücher 1976
12. Manual Globo do Automóvel
13. Notas de aula prof. Fernando Windlin (Agradeciment o)
14. Notas de aula prof. André Ferrarese (Agradeciment o)
15. Manual de Velas de Ignição – NGK
16. wikipedia
17. Jornal do carro
18. Bosch Automotive Handbook
19. Google
20. BRUNETTI, F. - Motores de Combustão Interna – vol. 1 – ISBN 978-85-212- 0 70 8- 5.
21. www.performanc e.m a hl e.co m – e-paper Performance
22. www.gurgel8 00.c o m.br
23. Bosch – Gasoline Engine Management Systems and Components

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