Sei sulla pagina 1di 5

Aula dia 22 de Março de 2017

Ética
Professor Delcio

Normas de comportamento

 Ética – ethos- costume ( se torna não só um costume, mas uma reflexão sobre o
costume)
 Moral- mos- moris- costume
 Lei- normas positivas

Ética = reflexão sobre o costume (universal), bem e mal; justiça


Moral= manutenção do costume (particular), bem e mal relativos ao grupo.

O que já temos se torna um elemento essencial da reflexão pois desta parte a


reflexão para o aprofundamento da reflexão neste sentido o aspecto subjetivo é
importante, contudo não é possível manter a questão apenas no aspecto da
subjetividade, mas é preciso uma discussão.
A definição que a disciplina de ética costuma fazer é o quanto se estabeleceu esta
disciplina que foi apenas somente no século XX.
Até o século XIX se falava em filosofia moral e não especificamente em relação a
ética.
Obviamente embora estes sejam os dois princípios fundamentais do
comportamento, nosso comportamento não seguia apenas os aspectos de moral ou
costume, mas também para o aspecto legal.
A lei neste sentido é uma punição concreta para aqueles que não seguem a norma
e por isto deverão pagar uma pena.
São princípios muito mais amplos que mera subjetividade. Não basta que a gente
queira o bem, é necessário que a gente compreende. O sujeito precisa avaliar não só o
motivo de suas ações, mas também as consequências. Neste sentido o princípio que
orienta a ética não e somente a ideia do bem e do mal, que pode ser considerado em
certos aspectos um conceito subjetivo, como em Platão que diz que nós buscamos o
bem, mas nem todo o bem que o é para um indivíduo e para o outro. Também tem a
característica de que aquilo que é bem hoje talvez não seja amanhã. Neste aspecto
podemos considerar que a ética responde mais a lei do que a moral.
O que é relativo ao grupo obviamente é possível mudar, porém esta mudança não
é apenas uma questão de gênero.
A norma moral fundamental assegura o bem geral.
Moralista- aquele que procura preservar a norma do comportamento.
A ideia da ética está no campo mais abstrato do que o comportamento enquanto
norma estabelecida que normatiza o que o indivíduo deve ou não fazer.
Entre uma ação boa e uma ação justa, você deve fazer uma ação boa. No caso
dos liberais estes defendem que que justiça tem prioridade sobre o bem.
Enquanto ser racional não tenho como eliminara a razão.
Quando o meu bem tem tanto peso como o bem do outro não é uma questão
racional?
A partir do momento em que eu defendo a arbitrariedade contra o outro, isto pode
voltar-se contra mim.
Quando pensamos em ações genéricas é bom que todos tenham suas
necessidades fundamentais satisfeitas, no entanto, este bem só garante condições
mínimas para a minha existência.
Só eu posso dizer o que é bom para mim.

CONSCIÊNCIA MORAL SEGUNDO PIAGET

-ANOMIA – (ausência da lei) – Comportamento orientado pelos princípios


de dor e prazer.
-HETERONOMIA- (lei de outrem)- comportamento orientado pelos
princípios de recompensa e de castigo.
-SOCIONOMIA – (lei social)- comportamento orientado pelo princípio da boa
convivência.
-AUTONOMIA- (lei própria)- consciência.

Aula dia 29/03/2017

Freud – o mal estar na civilização – Cap. V

Existencialismo
Fenomenologia: a consciência é intencional, tende para fora.
 Não há determinismo ou consciência absoluta: jamais sou coisa, jamais sou consciência nua.
(Merleau- Ponty)
 Não havia senão eu; sozinho escolhi o mal, sozinho inventei o bem.
 A existência precede a essência.
 O homem é condenado a ser livre. (Sartre)

A consciência como um elemento que é algo interno ao indivíduo e até algo natural, o
que resgata a ideia de Rousseau, de que somos bons ou seja que temos consciência do bem
e do mal.

A fenomenologia desenvolveu uma perspectiva do idealismo dialético. Nossas ideias são


produtos do mundo externo ao qual vivemos. Nossa consciência não é algo ligado a
transcendência como um material objetivo, mas é uma consequência de nossas vivencias. A
partir da nossa ação é que a nossa consciência vai se formando. Começamos a julgar o mundo
a partir das influencias que nós recebemos. Quando eu escolho algo estou direcionando a
minha consciência para um aspecto especifico da realidade e isto vai se tornar influência da
minha autonomia. A partir do aspecto da realidade que decidimos situar as nossas vivencias
a nossa consciência vai se formando. Esta concepção da fenomenologia aé essencial para
entender aspectos fundamentos do pensamento de Sartre.
Neste mesmo sentido a citação de Merleau Ponty, de que não há um determinismo
absoluto, ou seja que a nossa consciência não está marcada, , mas existe o determinismo das
circunstancias, com relação também a nossa consciência. Ou seja, as determinações das
circunstancias não é absoluto a ponto de eu deixar de ser um sujeito e me tornar um objeto.
Em determinados momentos históricos a nossa consciência é moldada a partir daquilo que
nossa realidade determina.

Crítica dos marxistas, critica do catolicismo em sublinhar o que seria o lado sórdido da
existência humana.
Sartre defendia um engajamento e necessariamente este engajamento era um
engajamento político. Defendendo a ideia de que você precisa falar para todo mundo e talvez
por isto há a crítica da vulgaridade, e a crítica especifica da vulgaridade e a vulgaridade da
literatura.
O primeiro princípio que fala do existencialismo dentro da ideia de consciência e de
liberdade é que a existência precede a essência. O que tem de diferente dentro deste princípio
que muda a ideia de consciência em relação as doutrinas tradicionais e da religiosidade. Pois
no princípio do aspecto religioso a essência vem antes da existência. Já o existencialismo
defende que se você já tem uma essência definida a minha existência se torna refém desta
ideia de essência anterior.
Essência é aquilo que define uma coisa por aquilo que é e não outro. A essência é aquilo
que só pertence ao indivíduo, é aquilo que me define.
Somos condenados a ser livres, pois somos lançados na existência sem que a gente
tenha escolhido estar nela, e quando somos lançados já trazemos conosco uma série de
elementos que influenciam naquilo que sou, embora estas ainda não sejam determinantes.
A minha consciência tende para fora porque eu comecei a julgar o mundo e as coisas a
partir daquilo que recebi do mundo e isto foi produzido em mim uma determinada forma de
consciência que por mais que esta não seja absoluta e vai traçando os traços e elementos
daquilo que escolhi, esta condição é muitas vezes algo que para maior parte das pessoas limita
a liberdade.

Quando escolhemos temos consciência de que a escolha e algo determinante de nossa


essência. Dizer que a existência precede a essência para o existencialismo é a questão da
liberdade.
- Projeto: lançar-se para o futuro em busca de significado.
- Angústia: a escolha não garante a realização do significado.
- Desamparo- a escolha é solitária, nenhuma moral a priori pode me dizer o que fazer.
- Má fé: recusa da liberdade.

Será que existe alguma razão de eu estar aqui?


Quando o indivíduo deixa de buscar a essência e tenta realizar o que o mundo espera
dele a possibilidade de construir um significado para sua vida é muito menor. O mundo não é
suficiente precisamos ir além disto, por isto a necessidade de construir um projeto, pois tenho
que lançar-se para o futuro, pois tenho consciência de que o mundo do jeito que está não e
suficiente.
A angustia- Não é necessariamente um aspecto negativo da escolha, mas é um sinal de
que valorizamos o que escolhemos. A angustia e a consciência de que ao fazermos uma
escolha estamos fazendo uma aposta, mas se dar errado?
A angustia significa que a escolha não garante o significado e isto torna ainda mais
necessário a escolha que o fato de eu planejar e escolher não garante significado.
Diante da angustia percebe-se uma outra característica que é o desampara, pois a
escolha é solitária. Precisamos entender esta realidade a partir da ideia de que tenho o dever
de fazer o bem e evitar o mal, mas este dever é um dever abstrato. O que é o bem, numa moral
mais especifica, poderia-se dizer: Não deve desejar a mulher do próximo, neste caso você tem
uma norma oral que é um conteúdo, mas o dever de fazer o bem é só uma norma.
A escolha do bem e do mal que nos importa são as escolhas que fazemos nos projetos.
Texto p. 11 – dois exemplos, um exemplo que faz um pouco antes quando começou a
guerra e outro no decorrer da guerra. Um estudante vem lhe pedir conselho, durante a invasão
seu irmão morreu e seu pai eu já não era muita coisa se tornou abolicionista o irmão fica com
um dilema, vai para guerra, ou fica cuidando da mãe?
Sartre responde que sem dúvida se você for para guerra vc potencialmente está fazendo
um bem que não é egoísta, mas é um bem para toda a humanidade, mas pode ser que chegue
no campo de batalha e seja morto, se ficar cuidando da mãe vai fazer um bem menor, mas
concreto, se for para guerra vai se sentir culpado por abandonar a mãe a própria sorte se for
ficar pode ser sentir covarde a vida inteira por não ir para guerra.
A angustia, leva a pessoa a fugir da escolha, deixando que os outros decidam por mim,
uma ação que revela isto e o ato de pedir conselhos, que Sartre define como uma ação de má
fé. O primeiro passo de uma pessoa que vai pedir conselho é selecionar o conselheiro e isto
significa que sei ou imagino que sei o que a pessoa pensa, assim se quero algo e tenho medo
de assumir minha escolha peço conselho por alguém que vai aprovar aquela ideia, caso não
queira escolho alguém que pense ao contrário. Quando o indivíduo escolhe e se dá bem a e
mérito do sujeito, mas quando escolhe e esta não e interessante a culpa e da pessoa que
aconselhou, significa que quando vai pedir conselho já se decidiu o que vai fazer, a má fé neste
caso é a recusa da liberdade querendo tento justificar a minha essência dizendo que isto é
responsabilidade do mundo.
Eu posso fazer uma escolha errada mas mesmo a escolha errada é determinante por
aquilo que sou e isto vai me acompanhar. Quando eu escolho eu acabo me definindo, a má fé
implica no fato de que diante da percepção de que a escolha não só vai determinar o que eu
sou mais também determina o mundo. Leva a má fé a recusa do indivíduo de construir um
significado a sua existência.
O conceito ético moral do existencialismo como o próprio Sartre indica seria o princípio
da liberdade. A liberdade aliada a responsabilidade. Embora possamos buscar auxilio em
morais a priori não existe morais a priori que possa definir o nosso agir.
Isto não indica que nós devemos recusar as morais a priori, eu preciso em cada
circunstancia definir o que é o bem, e a partir desta perspectiva que se coloca a subjetividade.
O cogito é o princípio da subjetividade, eu só me reconheço a partir do cogito e ao mesmo
tempo que eu me reconheço eu reconheço aos outros assim o homem. Eu só tenho consciência
da minha ideia e da minha possibilidade de escolhas, quando percebo isto nos outros.
Somos sujeitos que somos movidos pelas circunstancias. Posso ser um indivíduo
defensor do pacifismo, mas posso me colocar em uma situação e reagir de uma forma violenta,
não posso me definir a priori o que eu vou fazer. (p.18)
A noção de subjetividade do existencialista e considerada uma subjetividade egoísta.
A escolha e sempre subjetiva, eu afirmar que escolho levando em consideração ao outro
é uma dissimulação, pois a escolha parte daquilo que quero, o outro é só um acessório do meu
projeto e isto é subjetividade.
Você pode colocar o significado de sua existência nas coisas mais variadas possíveis,
posso colocar em um projeto afetivo, vou me casar e ter filhos, posso colocar em uma opção
religiosa, posso colocar em querer ser um bom vivam da vida... quando faço este projeto a
intenção e promover uma ação por mim mesmo.
(Página 21 do livro)
“eu preciso amar sem esperar nada em troca” pois a partir do momento que eu espero
alguma coisa a minha ação se torna egoísta. A partir do momento que espero estou querendo
que o resto da humanidade se torne dependente da minha ação. Lidar com a frustração não é
algo fácil para ninguém muito menos com o fracasso, mas enquanto princípio de unidade e
autenticidade preciso agir com esperança. A esperança geralmente quer tornar o indivíduo
prisioneiro da ação.

Potrebbero piacerti anche