Acao Rescisoria

Petição Eletrônica protocolada em 18/04/2017 07:17:39 STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09 (e-STJ Fl.
1)
Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital

Signatário(a): PAULO SERGIO HILARIO VAZ:61050695100 NºSérie Certificado: 68663095062752844619265994739233137047
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Petição Eletrônica protocolada em 18/04/2017 07:17:39 STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09 (e-STJ Fl.2)

STJ-PetiçãoSTJ-Petição
Eletrônica (PET)
Eletrônica
00510080/2016
recebida emrecebida
17/04/2017
em 10/10/2016
19:21:09 16:30:57 (e-STJ
(e-STJ
Fl.2343)
Fl.3)
EXCELENTÍSSIMA SENHORA RELATORA, MINISTRA NANCY
ANDRIGUI, DA 3ª TURMA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA.
AREsp nº. 704494/SP (2015/0076961-2).
PEDREIRA MONGAGUÁ LTDA., MALVINA
B E N E D I T A C O R R Ê A e W A L D O M I R O C O R R Ê A , já qualificados
nos autos deste A g r a v o e m R e c u r s o E s p e c i a l que move em
desfavor de SAMU – Sociedade de Melhoramentos Ltda.,

às 13:00:03 pelo usuário: CLEVIS ANTONINO RODRIGUES JÚNIOR
vêm, por intermédio de seus advogados, com fundamento
nos artigos 8º e 9º, §1º, inciso XIV do Regimento Interno
desse e. STJ, apontar erro na distribuição deste feito e
requerer, por consequência, seja ele redistribuído para
uma das Turmas da 1ª Seção, pelos fatos e fundamentos a
seguir expostos.
Os autos dão conta de que a causa de pedir

07:17:39
em 17/10/2016
é de Direito Público, pois se discute a obrigação de

em 18/04/2017
pagamento do dízimo a título de participação d a Recorrida

Petição
Petição Eletrônica
Eletrônica ao processo
protocolada
juntada

Signatário(a): ADRIANO SOARES BRANQUINHO:04560732647 NºSérie Certificado: 41343134418295010583686519734303968200
Id Carimbo de Tempo: e-Pet
96139897555513 Dataassinatura
e Hora: 10/10/2016 16:30:57hs
Documento eletrônico nº 2292010 com digital
Eletrônica (PET)
Eletrônica
00510080/2016
recebida emrecebida
17/04/2017
em 10/10/2016
19:21:09 16:30:57 (e-STJ
(e-STJ
Fl.2344)
Fl.4)
(superficiária) na lavra realizada em imóvel de sua
propriedade.
Assim, data vênia, como o objeto do
processo é de direito público, a competência para apreciar
e julgar o recurso é d a 1ª Seção desse e. STJ, conforme
preconiza o artigo 9º, §1º, i nciso XIV do seu RI.
Em caso idêntico, foi esta a conclusão do
eminente Ministro A R I P A R G E N D L E R , ao receber, ainda
quando compunha a 2ª Seção do STJ, o R E s p n . 2 1 3 . 8 1 9 / P B
( D J d e 2 8 . 0 6 . 2 0 0 1 ) , veja-se:
A obrigação de pagamento do
dízimo é de direito público, prevista no
artigo 86 do Decreto n.º 62.934, de 1968, a
às 13:00:03 pelo usuário: CLEVIS ANTONINO RODRIGUES JÚNIOR
seguir transcrito, nada importando que tenha

sido reproduzida no contrato firmado pelas
partes:
"Art. 86 – É assegurado ao
proprietário do solo, onde se
situe a jazida, o direito de
participação nos resultados
da lavra, a qual
corresponderá ao dízimo do
07:17:39
imposto único sobre

em 17/10/2016
minerais".
Petição
Eletrônica protocolada
juntada em 18/04/2017
ao processo

e Hora: 10/10/2016 16:30:57hs
Eletrônica (PET)
Eletrônica
00510080/2016
recebida emrecebida
17/04/2017
em 10/10/2016
19:21:09 16:30:57 (e-STJ
(e-STJ
Fl.2345)
Fl.5)
Conseqüentemente, a causa atrai

a competência de uma das Turmas da
Egrégia 1ª Seção do Superior Tribunal de
Justiça. À redistribuição.
Deste modo, requer o cancelamento da
distribuição a essa egrégia 3ª Turma, para que nova seja
feita, agora para um das Turmas da 1ª S eção desse
Superior Tribunal de Justiça.
É o que se requer.
Brasília, 10 de outubro de 2016.
Adriano Soares Branquinho Robson Humberto dos Santos

OAB/DF 22.782 OAB/DF 19.172
Eletrônica
Petição
Petição protocolada
juntada
Eletrônica em 17/10/2016
em 18/04/2017
ao processo às 13:00:03 pelo usuário: CLEVIS ANTONINO RODRIGUES JÚNIOR
07:17:39

e Hora: 10/10/2016 16:30:57hs
1 STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09 (e-STJ
(e-STJFl.94)
Fl.6)
A nd ré R am os Tav ares
PROFESSORVISI
TANTEDA CARDOâOSCHOOLOFLAW EDAFORDHAM U&lFfN. çlTY- NtW YORK;
1 PROFEAORDo Dom oM Do EM bIREITO PQBLICODA UNIVEM IT! DlBARI-ITALIA ;
f PROFEKORKSPROGRAMMDEDOUTORADOEMEO DOEMDI
REI
TODAPUC/SP.
,
J'
k%
.
. j '
PARECER JURI
Y ICO
j .'
$/ .
f )
. , '
S ' 0.
*I*APRESENYAG O DO CASO CONCRETO;II.A PARTICIPAG O DO N
PRopm Eu m o No RESULTADO DA LAVRA: ANW ISE DO REGIM E M INERXRIO '.

FIXADO PELASCONSTITUIIX ESIIE 1969EDE1988;11.1.A Constituiçâode1969eaausência .
de um regimedepropriedade expliei'o sollre osreetlrsosm ineral;11.2.A Ctm stieuiçlo de 1988 ea :
explicitaçâo da relaçâo de propriedadeentre a Uniâo e osrecursos minerais;111.ANéLISE DA '
i
'
INVALIDADE DOS CONTM TUS PERANTE AS CONSTITUW OES DE 1969 E DE 1988)111.1.
RecursosmineraiseresaIll#ll.
ç:imprecisöeseineirtezasnocontextopré-constltuiçâode1988;111.2. t l
A necessidadederegularizal o,pésConstituiçâode19889111.3.A inconstitucionalidadepatentedos j
1
. .
. '
contratos perante as Constituiçöes de 1969 e 1988: sintese conclusiva; 111.3.1. W violaçöo J
rL
Com tituiçao tfe 1969: valor diverso do dizimo do imposto sobre minerais; 111.3.2. W violaçlo tè
.
4 ) Constitukâo de1988 ea ptb-recelvtb doscontratos;1V.A VIOLAIA O DA CONSTITUW AO,NO

CASO CONCRETO,PELA JUSTICA PAULISTA;IV.I.O juizo de primeiro grau e o error in
judicandoèIV.Z.A instância recursale a nulificaçâo plena do regime juridico aplicévelao setor
minerério; V. O CABIMENTO DE AG O RESCIO RIA NO CASO CONCRETO; VI.
RESPOSTASAOS QUESITOS .
. M N
da origem 07:17:39
protocolada em 18/04/2017
recebido eletronicamente
Pâginâ1 de48
Av.Paulista,no2.073,Horsa lI,19Oandar. CEP:013l1-j40.S.
P./S.P.
Tel.11-30620004;Fax.11-31790099;e-mail:artsprof@gmail.com
1
.
Documento
Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital ' j

! , ' - .
r . .
STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09 (e-STJ
(e-STJFl.95)
Fl.7)
André Ramos Tavares

PROFEHORV SITANTEDACARDOZO SCHOOLOFIAW EDA FORDHAM U&lFâW&1Y- NEW YORK;
. PROFESO RDo DotfroM oo EM DIREITO PQBLIO DA UNIVEM ITADIBARI-ITXUA;
Pko/tm%oRO SPROGRAMM DEDOA ORAO EMEO tADOEM DIREITODAPUN SP. '
SINTESE GERAL E CONCLUO ES:

a)OscontratosfirmédosentreaConsulenteeaSAM U - contratodelocal odepedreirw terrenoe
benfeitorims,de 10dèjunhode 1979,eocontrato delocaçâo comercialeoutrasaven- ,de 10de
dezem bro de 1981 - nâo conGguram propriamente contratos de locaçëo, m as sim contratos
dispondosobretz/èrratzpelaqualaS'
- a'
1M U;proprietâriadojolt?,partici
parâdoresultadodelavra
derecursosminerais,realizado pelaConsulente. s
b)As aven- em questâo estabelecem,precipuamente,o valordevido à.SAMU,a titulo de
participalo no resultado da lavra Osmtmtantesavençados,Gmtudo,violam o regimejurfdico
definièopelaConstituiWoeaplicâvelaosetorminere o,nostermosexpostosnesteesmdo;
( b.1)Quando dacelebraçâo doscontratosem aprKo,msclâusul% jâ afrontavam a Constituiçâo
entâo em vigor, aConstituiçâo de 1969,a qualprecei
tuavw em seu art.168,93o,que o vajor . .
referenteà.participalodo proprietM odosolo noresultadodalavraseriaigualaodizimo sobreo
valordeimposto sobreosminerais.Oscontràtos,cpntudo,estipulnm valoresdiversos; . ' '
' 1 b.2)A Constituiçëode1982,em seu art.l76,j20,atribuiuàleiacompetênciapnm desnirovalor
' correspondente à participaçâo do proprietlrio do solo no resultado da lava condicionando a
'
vontade daspartestivontade da lei.Nesse sentido,todo e qualquer contrato contrârio ao disposto
nalei(anteriorouatual)afrontaodispositivoconstitucionalem questâo;
b.3) lnH constimcionalmente,a forma e o valor da participaçëo do proprieërio do solo no
' resultadodalavraencon% m-sedisciplinadosnoCddigo deM inas,maisprecisamenteém seuart. #
11.Oscon% t osorareferidoscontrariaram tantoaredaçëooriginaldoart.l1doCédigodeM inas, V)s.
,
como aredaçâo atribufdaaom csmo dispositivo pelaLein.8.901/19949 '

b ' O b fïflzfa vontadedaspartes S
4)A Constituiçâode1988,maisprecisamenteo seuart.176,j2,su s
. v
pelavontadedalei,noqueconcerneàdefinilodoquantum devidoaopropriete
iriodosolo.Nestes
term os,oscontratos aquianalisadosnâo foram recepcionadospelaConstituiçâo do Brasil,eis que
sâo resultado da vontade dms partes,estipulando,contra legem e ctmpw constitutione,o valor .
concernenteà.particip'açâodoproprietM o do solo no resultado dalavra. .
c)A açâo condenatériadecobrançw ajuizadacontvaaConsulente,equeresultou no processo n. u
886/97,nâo merece prosperar,eisqueoscon% tosqueaembasam sëo invâlidosem fnr. e (a)da h:
-)
-
'
.
Constitukâode1969,em vigorquandodacelebraçâodosmesmos,e;(b)daConstituiçâode1988. =
c.1)Tanto'asentinç'
aproferidapelojuizo singularcomoo Acôrdâo proferidopela26aCâmara da
SedodeDireitoPrivadodoTribunaldeJtlstiçadoEstadodeSâoPauloviolaram nonm% expressas
daConstituid odoB- il,aoprivilegiaraautonomiadavontadedaspartes,em detrimentodaquilo
'
estabelecidopelom .176,û20,daConstituiçâodoBv il;
. c.2)A deferênciw no Acördâo,à livre esoberanavonhdedasparteysubverte o regimejuridico
aplicâvelaosetorminee io,eisqueimportanoW estipicu doDireitoPrivadoealhei% à.realidade
constitucionalmenteimposG ao setor.
d)A teratologia congtitucionalpresènte nas decisöes ora mencionadas habiliG a Consulente a
empregaraçâo rescisöriw nostermosdo art.485,V,do CPC,porviolaçâo literaladispositivo de
1ei- art.11 doCôdigo deM ineraçëo= e,pior,da ConstituiçëodoB- il- art.176,j20,da CB,
bem oomo em facedoart.485,l1,doCPC,tendoem vist afalG decompetênciajulgadorada26a
Cam
e nm daSeçëo de Direito Privado do TribunaldeJusti- doEstadodeSâo Paulo pnm apreciare
'
ulgarmatériaafetaaoDireitpminee io. .
da origem 07:17:39
* . .
Av.paulista,n/2.073,HorsaIl
,19*andar.CEP:01311-940.S.P.
/S.P.
. Tel.11-306200049Fax.11-31790099;e-mail:artsprof@gmail.com
Documento
J .

k.
. Signatário(a): PAULO SERGIO HILARIO VAZ:61050695100 NºSérie Certificado: 68663095062752844619265994739233137047 l
b . --- . . ..-.. ... (
.----.
j STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09 (e-STJ '.
(e-STJFl.96)
Fl.8)
)
I .
An dré Ram o s Tava res
PROFEH ORVISITANTEDACARDOZOM HOOL(IJ:IAW EDA M RDHAM U#lFfAJ/rF- NEW YoRK;
j ... PROFEHORDoDtmloMDoEMDIREITDPOB
'LICODAUNlFf/&TâDl8ARl-ITXLIA: t
! - . j
PROFEKO RDoSPROGRAMM DEDDUTORADOEMESTRADOEM DIREITDDAPUC/SP.
!
Em m uito m e honram H ilério V az & Branquinho A dvogados A ssociados,

. #or m eio de seus m ui ilustres advogados e sôcios, representantes da ora
Consulente, Pedreira M ongagué Ltdà., com consulta juridica que visa a
esclarecer situaçâo fética sobre a qualpairam indagaçöes afetas (a) ao direito
/' intertemporale;(b)aoregimeconstitucionalaplicâvelaosetorminerârio.
Topicamente,asindagaçöesversam sobre(i)avalidadededoiscontratoàde
locaçâo Armados pela Consulente, na condiçâo de locatériw em face dœs
Constimiçöesde 1969 e 1988,e;(ii)a validadee a eonstitucionalidadede decisâo
k
proferidapelo Tribunalde .;> /&J do Estado de 5'J/ Paulo,maispreclsamente
pela Seçâo de Direito JW 1w#/,em sua 26'Câmara,cuja ratio decidenditeria
prom ovido - com o de fato prom oveu - a subversëo de norm asconstitucionais e do
regimejuridicoaplicâvelaogetorntinerârio.
O ponto nevrâlgico do presehte estudo,giso,reside no endereçam ento de '
'
confusëo suscitadano bojo deprocessojudicialconcementea açâo condenat6ria
. .
de cobrança m oyida contra a Consulente, e no qual houve a utilizaçao

desordenada,pelo Tribunal paùlista,de institutosjuridicos tèicos do direito '
.
privado e do direitopûblico,em face da natureza suigenerià da m atéria apreciada.
O resultadodestaverdadeirabaraftmdajuridicafoiaproduçào dedecisëojudicial
violadora da Constituiçâo do Brasile da Ordem Juridica.
O presentt parecer almeja, nessa esteira, demonstrar os profundos

da origem 07:17:39
equkvocos constitucionais perpetrados, sinalizando para conclusao

constitucionalmenteconforme,a serconsiderada pelo ôrgâojudlcialresponsével
'
pela revisâo dos arestosvioladores do texto constitucional. '
Fégina3de.
48
Av.Paulista,no2.073,HorsaI
I,19Oandar.CEP:01311-940.S.P.
/S.P.
Tel.11-306200D4;Fax.11.
-31790099;e-mail:astsprof@gmail.com .
Documento
Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital I

2. . j
(e-STJFl.97)
Fl.9)

PROFEOORVISI
TANR DA CAADO'OSCHOOLOFZAG EDAFORDHAM UNIVâWJ/TF- NEW YORK;
PROFEOORDoDOUTORAO EM DIREITOPOXICODAU&#FfR&lM DlBARI-ITXLIA; ,
I PROFEDORDosPROGRAMM DEDSUTORADOEMESTMDYEM DIRESODAPUC/SP.
' ' ' j
I A consecuçâo deste propôsito,explièo,seré alcançada por m eio de estrutura i
. !
. ty'
( expositiva que se iniciarâ com (i)a descriçâo do caso concreto.Posterlormente,
(ii)discorrereisöbreoregimejurfdicoaplicâvplaosetorminerâio,entëoem vigor
no momento da celebraçâo dasavençasjé mencionadas- Constituiçâo de 1969,
bem com o sobre ms diretrizes delinead% pela Constituiçào de 1988 e norteadoras
da atividade em questâo.
: Serâ nessa oportunl

dadq que analisarei,kem pre com lastro no caso concreto,
astspeci
flcidadesdoregimejuridiconorteadordosetorminerârio,especialmente
,
' .
no quedizrespeito (a)aopapeldaUniâonaexploraçëo dosrecursosmineraise;

(b)aoregimedeparticipaçâono resultadodalavrapeloproprietM odo solo sobo
qualhajadepôsitosminerais. ' J
* ,
Em seguida,(iii)confrontareioscontratosreferidoscom o regimejuridico . y
'
plmsmado na Constitukâo de 1969 enaConstituiçâo de 1988,demonstrando que
'
g
ambos(iii.1)Jâ incidiam em violaçâo àprimeira,afrontando asnormasaplicâveis $,
' .
.
aosetorminerârio, e',
(iii.2)implicam afrontaaostermosdaConstituiçâodoBr
.
msil, 7
' L '
de 1988, nâo tendo sido recepcionados pela Constituiçâo atual, em razâo da :
' ,
,
'
contrariedade de sums clâusulms ao regime fixado no art.176,j2,da CB,o que
àcarreta a inexistência jurldica das convençöes ora analisadas na data do
surgim ehto da Constim içâo. . .
Posteriormente,(iv)submetereiosespecî
flcosarestosjudiciainmèncionados
aocrivodaConstituiçâode1988eaotestedesuaconsistênciaemface#èregime ' o
'
jurl
-dico aplicâvelsobre o setor minerârio,com vistas a apreciar a validade dos
'
. . , q
argum entosapresentadosnos m esm os.
da origem 07:17:39
'
.
Ao fim e ao cabo,(v) analisarei a viabilidade de ajuizamento de açëo

rescisôria çontra A côrdâo proferido pela 26aCâm ara da Seçëo de D ireito Privado
. p,gjna4 de48
Av.Paulista,no2.073,Horsa ll,19Oandar. CEP:01311-

940.S.P./S.P. '
Tel.11-306200049Fax.11-317900999e-mail:artsprof@gmail.com
Documento

I
K
I .
'
l
J ' . , .
STJ-Petição.Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09 . ' (e-STJ Fl.10)
Fl.98)
.
A ndré Ram os T av are s

PROFEOOR'VI
SITANTEDACM DOZOSCHOPL0#IAW EDAFORDHAM UNl7f#SlT?-NEW YORK;
PROFEOORD0 DOUTOM DO EM DIREITO PQBLICO DA UNIVEM ITA DlBARI-IYXLIA;
PROFqOORDOSPROGRAMM DEDOUTORADOEMESTRADOEM DIREITODAPUC/SP. '
do Tribunalde Justita do Estado de Sâo Paulo,porviolaçâo atexto delei- art.11

do Côdigo de M inas- e,m ais gravem ente,a dijpositivo expresso da Constituiçâo
do Btasil- art.176,j2% daCB, '
Explicitado,dessa m aneira, o escopo e o iter argum entativo do presente
parecer,apresento,de m aneira sintetizada, os quesitos que nortearâo o desenlace
deqteestttdojuridico:
(i) O contrato de locaçâo de pedreirw terreno e benfeitorias,de 10de
junhode1979,eo contrato delocaçâo comercialeoutrasavenças,de
10de dezem bro de 1981,eram vâlidos,quando de sua celebraçâo entre
a C onsulente e a Sociedade M elhoram entos de M ongaguâ Ltda.,à 1uz
do Direito constitucionalem vigorà época?
(ii) O contrato de locaçâo de pedreira,terreno e benfeitorias,de 10de .

. iunho de 1979.e o contrato delocaçëo com erciale outrasavenças,de
1* de dezem bro de 1981,estâo em conform idade com a Constituiçào ,
de 1988,no que concerne àsnormas norteadora do setorminerério?
'
feriam oscontratosem questâo sido recepcionadospelo ordenamento .
'
juhdicoatual?
(iii) O Acôrdâoproferidopela26aCâmaradaSeçâodeDireitoPrivadodo
'rribunalde Justiça do Estado de sâo Pàulo viola a Constitukâo do
Brasileoregimejuddicoincidentesobreosetorminerério?
(iv) Admite-se,nocaso,oajuizamentodeaçëorescisôria?
(vb Seriam vélidos oj contratos em questâo, caso, hipoteticam ente, o
PoderJudiciâ io intem rete o valor legalm ente fixado,e concernente à
participaçâo do proprietârio do solo no resultado da lavrw com o um
sim plespiso derem uneraçâo?
da origem 07:17:39
. '
.
A pégjna5 de48
. '
Av. Paul
ista,no2.073,HorsaII,19oandar.CEP:01311-940.S.P.
/S.P. . -
Tel.11:306200049Fax.11-317900999e-mail:artsprof@gmail.iom
Documento

STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09 (e-STJ Fl.11)
Fl.99)
A nd ré R am os Tav are s
PROFEKO RVISI
TANTEDACARDOZO SCHOOLOFIAW EDAFORDHAM U&lFfR&TY' - NEW YORK;
PROFEBORnO DOUTORADO EM DIREITO PtiBLICO DA UNIVEMITA DJBARI-ITALI
A; .
PROFESSORD0:PROGRAMM DEDOUTORADOEMESTRADOEM DIREJODAPUC/SP. '
I*APRESENTAG O DO CASO CONCRETO ' '
j1O . . A Consulentecelebrou,em 10dejunho de 1979,contrato

de locaçâo de pedreira,terreno e benfeitorias,com a Sociedade de Adm inistraçâo,
M elhoram entos Urbanos e Comércio Ltda. - SA M U . A avença em questâo
com preendeu'a locaçëo de ârea de 30.000/m g,incluidas,ai,veio rochoso sw.eito a
I
r
.
lavra, bem com o praça, britadores, silos, escritôrio, paiol, oficinw cms% de
em ptegados e cabine de força.Pela locaçâo,caberia à Consulente o pagam ento de
aluguel,cujo montante restou definido na Clâusula 4 (quatro) do Conkato em
a . .
'
questâo: ' ' '
.*O alusvuelzaenm/serâ a importância correspondente a 8 (oito)

horas de produçao prtvista ntu catâlogos dos britadores
inatalados ou a se instalarem no local,calculado sobre o preço do
ve/ro cûbico da pedra britada vigente no local tl data do
' pagamento. Obriga-se a Ilocaë ria' a com unicar por escrito à .
çlocadora' o nflm ero e capacidade de produçâo pyevista nos .
caëlogos dos britadores instalados e preço de venda por m etro
cflbico da pedra britadw com unicando sem pre por escrito, as
'
eventuais alteraçöes, que servirào de base para o pagam ento do
aluguelprevisto.''(Contrato de Locaçâo de Pedreira,Terreno e
Benfeitorias,originalnâogrifadol''. .
' '
.. '
.
,
j20 Sinteticamente,incumbiria à Consulente,na condiçâo de

locatlia,pagar,com o objetivo de exercersuaatividade,um aluguelmensalem '
importância correspondentea nûinero espedfico dehormsdepröduçâo - 8 (oito)
horas -, cuio câlculo computariw necessariamente, o valor corrente do m etro
da origem 07:17:39
cûbico dapedraVitada'no localenadatadopagamento.

Plgina6 de48
Av.pauli
sta,no2.073,HorsalI,l9Oandar.CEP:01311-940.S.P./S.P.
'
*' .
Documento

(e-STJFl.100)
Fl.12)

PROFESK RVI
SITANTEDACARC ZOSCHOOLOFLAWEDAFORBHAM U#lFf#+ -NEW YORK;
PROFEKO RD0 DOUTOM DO EM DIREITO PQBLICO DA U#le H lTâ DIBM I-ITXLI
A; + '
PROFEKO RDO5PRX RAMM DEDOUTORADOEMESTRA9OEM DIREI
TODAPUC/SP.
j30 Em 10de dezembro de 1981,ambas mspartes firmaram

novo contrato de locaçâo, denom inado contrato de locaçâo com ercial '
e outras
avenças, conexo com o anterior), m as sobre outra ârea, de 25.000/m 2, na qual
N
tam bém se situa um a pedreira.A consulente caberia o pagnm ento de aluguel
mensal- inicial2 - deCR$200.000,003.
'
,
!$ .
j4O Registm-se,contudo,que,com o adventoda Cohstittliçëo

de 1988,tendo se toçnadopatente a inconstim cionalidade de ambos os contratos e
' a sua contrariedade às norm ms aplicâveis ao setor, a C onsulente, a pàrtir de
dezembro de 1988,visou a conformar osvalores aqordados ao regimejuddico
explicitado pela Constituiçâo de 4988,pagando,adequadam ente,o valor defm ido ''
j ' '
A relaçâo eptre ambosencontra-seexplicitada nacléusula 6 do segundp contrato;
Y léusula 6a- Existindo entre a!mesm aspartesum outro contrato de Iocaçâo firm ado em 01.06.1979,tendo por
. objetooutraéreeanamesmapropriedade,com benfeitoriaseexploraçëodepqdreirw todaapedraextrafdadaérea
objeto do presente contrato sô poderâ serbritada,beneficiada e comerciallzada,através dos britadores que se
..
encontram instalados na ârea dada em locaçëo anteriormente.Gcando certo e ajtlstado que a rescisëo de um dos
contratosfirmadosentreaspartesdâcausaàresoluçâodeplenodireitodo outrocontrato,respondendoaGlocatéria'
porperdasedanos,alugueresvincendosemult detrêsmesesdovalorlocativomensalvigente,qualquerquesejao
tempodecorrido dalocaçâo.g''(ContratodeLocaçâoComercialeOutrmsAvenças). ,
2NostermosdoHparâjrafoprimeiro''daclâusulaprimeiradoreferidocontrato,ovalorem quesâoseriareajustado
. acadaperfodode6(scys)meses:
Rparâgrafoprimeiro-O aluguelacimamencionadoévâlidoexdusivamenteparaosprimeiros6(seis)meses,ap6so
queoaluguelentâovigente serâautomaticamentereajustado namesmaprogowâodoaumento do valor,apartir
desl datw dasObrigaçöesReajustâveisdoTesouroNacidnale,assim,sucesslvamente,em cadaperiodode6(seis)
meses,casoalocaçâoseMprorrogueporforçadeleiouconvençioentreaspartes.''(ContratodeLocaçâoComerciale
OutrasAvenças). m
3A redaçào da clâusularespediva éa seguinte:
trlâusula10-Locaçâoevalor:tW ûlocadora'déem locaçâoàGlocatéria',pelojrazode5(cincoanos,apartirde10
4 dedezembrode 1981,umaâre,adeterrascom aproximadamentç25.000/m2(vlnteecincomiImetrosquadrados),
,
partede suapropriedadedenominadatFazendaM arina'ou çMonfMar',em M ongaguâ,parteessalocallzadajunto
f
' ao Côrrego Barrocae a divisacom a tpedreira da Sorocabana',como é conhecida no local,um apropriedade do
da origem 07:17:39
(kovernodoEsudoondeéexploradaumapedreira,sendoqueaconfrontaçào com aTedreiradaSorocabana'é

aqueladecidida nosautosdaM anutençâo de Possen.414/70,do Cartörio do 2*Ofkio de ltarthadm ,m ediante o
cumprimentodetodasasclâusulasdo aluguelmensalinidaldeCR$200.000,00 (dlzzentosmi1cruzeiros),aluguel

esseacrescidodosencargosedespesasmencionadosnacléusulasegundaeyuedeveréserpagonoendereçoda
çlocadora'ouondepelamesmavieraserindicadö,atéodia10(dez)dec-
qflamesseguinteaovencido''.
Pégina 7 de48
Av.Paulista,no2.073,HorsaII,19Oandar.CEP:01311-940.S.P./S.P. '
. Tel.11-30620004;Fax.11-31790099;e-mail:artsprof@gmail-com
Documento

j *
' . . . . , -
Gc
t-
.-
' '.
i 1
(e-STJFl.101)
Fl.13)

PROFEHORVISITANTEDACARDOZOSCHOOLOFIAG EDAFORûHAM UNIFEII. CI'
lY- NEW YORK;
'PROFEHOR D0 D0lJT0M 6o EM DIREITO PQBLICO DA UNIVEM ITA Dl8ARl-ITALIA ;
' pRoFessoRoospRosuMxsoEDouToM ooEMEs'
rM ooEM DIREITODAPUC/SP. I
(
1 .
em lei, a titulo de participaçâo do proprietério do solo no resultado da lavra.
Ressalta,adem ais,a Consulçnte,que os referidosvalores estipulados em clâusulas
, ' !
contram ais contlitavnm ,aindw com o regim e legalentào em vigor,nostermosda
. i
4
redàçëo do art.11,b,do Cédigo de M ineraçâo ou de M inas . ''
'
(
;
!
.
I
i
j1o M èncionw porém, que a locadora, Sociedade
E .
,
.
M elhoramentos de M onzt z kz
''''''' ''''''' l
l - SAM U,nëo concor
dou com o ai
-us
' te,verdadeira i
adequaçâo, do m ontante estipulado em am bos os contratos, nada obstante a

chapadacontrariedadedostermosdestesàordem jurfdicaem vigor.
j6O A dissensâo entre a Consulente e a SAMU permaneceu

até 1997.N està oporttm ildade, a locadorw SAM U ,aluizou açâo condenatôria de '
.
CObranças,objetivando (i)o pagnmento da diferença existente entre os valores

depositados pela Consulente - o que vinha sendo feito rigorosaG ente em
conform idade com a legislaçâo aplicâvelà m atéria e nâo conform e qualquerindice
'
ou percentagem criada à revelia pela Consulente - e os valores definidos nos
contratosreferidos.Pretendia,ainda,a suposta locadora,porm eio da referida àçâo,
(ii) obter o despejo,por denûncia vazia,d: Pedreira M ongtzgz/l,dos terrenos
l encionados em am bososcontratos.
.
, !
j
z'
N
. *
4 I
- k
da origem 07:17:39
4Dispöeo art. 11,b,doCödigodeM ineraçâo,nosterm osdaredaçâoatribuidapel:Lei6.

403,de 1976,que: j
l
HAd.1I.SerâorespeiodosnaaplicalodosregimesdeAutorizalo,LicenciamentoeConcessëo: ;
Kb)odireito àparticipaçâonosresgltadosde lavra,em valorcorrespondenteao dizimo doimposto sobreM inerais,

aplicâvel,exclusivam ente,àsconcessöesoutorgadasapés 14 de março de 1967.''
5'p au-se doprocesso n. 886/97,movidopemnteavaradistritaldeMongagui comarcadeltanhaém. .
.
.
péginag de48
Av.Paulista,no2.073,Horsa II,19Oandar. CEP:01311-940.S.
P./S.P.
Tel.11-30620004;Fax.11-317900999e-mail:artsprof@gmail.com
'
j
' .,
p
Documento

'
. ,
STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 1
.
19:21:09 . ,
(e-STJ
(e-STJFl.102)
Fl.14)
.
'
.
A ndré Rapo s Tav are s

. PROFEO RVISITANTEDACARDOZOSCHOOLOFLAWEDAFORDHAM U&l7fN&lR -NEW W RK;
PRPFE&O RDODOUTORADOEM DIREITOPQBUCODAUNIVEMITADlBARI-ITXLIA;
'
PROFEOORD0SPROGRAMM DEDOUTORADOEMESTRADOEM DIREITODAPUC/SP.
. (
!
jto consciente dajuridicidade de sua condutw caucionada

pela Ordem Juridica e,espçcialmente,pela Constituiçâo,a Consulente ajuizou,
inclusive,recotw ençâo contra a locadorw visando a obter os valores recolhidos a
'
#
m àior,em face do que preceituava o Côdigo de M inas,à época da celebraçâo do
contrato - que equiparava o m ontante 'devido a tim lo de participaçâo do
proprietério no resultado da lavra ao valorcorrespondente ao dfzimo do imposto
sobre M inerais.
.
j8O g
Ocorre que ojuizo de primeira instânciw embora tenha *
reconhecido o descabimento dopedido de despejopordenûncia vtzzftzà àl/ti/cxe

m inerâria em apreço,enténdeu com o vélidasas clàusulas contratuais concernentes
à quantia devida pela Consulente,a titulo de participaçâo do proprietério do solo
*
no resultado da 'lavra. Segundo'concluiiz o Juiz de D ireito, Ettêm as partes a .
liberdade de contratar o valor da renda pela ocupaçëo dos terrenos,a indenizaçào

pelosdanoseprejuizosquepossam sercausadospelostrabalhosdepesquisa e a
participaçâo do proprietârio nosresultadosda lavra''(Processo n.886/97,apud
. '
s ... .
A pelaçâo com Revisâo n. 1.197.580-0/1, Tribunal de Justiça - Seçâo de D ireito
Privado,26aCâmara,t1.780).A açâodereconvençëofoijulgadaimprocedente.
/ '
j9O ' Em segundainstância,manteveo TribunaldeJustka do

Estado de Sâo Paulo,m ais precisam ente a sua 26a Câm ara da Seçâo de D ireito
Privado,sentença exarada pelo juizo singular.O ôrgëo colegiado acordou que,
da origem 07:17:39
dada a inexistência detlqualqueröbice legalpara a contrataçâo entabulada ndo hé

justifkativa para a sua invalidade''(Apelaçâo com Revisâo n. 1.197.580-0/1,
TribunaldeJustiça- SeçâodeDireitoPrivado,26aCâmara,f1.781).
. pggina9 de48
' Av.Paulista,no2.073,HorsaII,19Oandat.CEP:01311-940.S.P./S.P. '
Tel.11-306200049Fax.11-31790099;e-mail:artsprpf@gmailacom
Documento

k9 . .
. 1
.

(e-STJFl.103)
Fl.15)
André Ramos Tavareà

PROFESSORVISI
TANTEDACM V ZOSCHOOLOFZAG EDAFOFDHAM UNIVEMIW-NEW YORK;
PROFESNORDoDouToRe oEM DIREITO POBLIEODAUNIVEMITADlBARI-IT/LIA; ,
paoiEssoRoospqosuMAsoEDouTouooEMes- ooEM' DIREITOoApuc/sp. ' '
j10 Nessa esteira argumentativa, foi sxada a obrigaçâo da

Consulenteem pagara ççquantianïensaldeR$28.964,88,no periodo cpmpreendido
l . .
entredezembrode 1988ejaneirode 1997,com atualizaçâo monetériaeincidência

dejuroslegaisdemora,apartirdacitaçëo,abatidososvalotesjâpagos''(Apelaçâo
com Revisâo n.1.197.580-0/1,Tribunàlde Justiça- Seçâo de D ireito Privado,26a .
, Câmara,f1.775).SegundorestouementadonoAcördâoproferido'
. l
f .
KGlBem M ével.Cobrança.O contrato deve serinterpretado de form a

aprestigiara livre e sobetanamanifestaçâo d8 vontadescelebrada
. . '
entre as partes? prevalecendo a regra do pacta sunt servanda,
devendo cada um a das partes envolvidas no litigio arcar com a
resyonsabilidade assumidarfo acordo de vontades,sob pena de
ennquecim ento indevido.Sentença m antida.Recurso im provido.''
(idem ibidem).
j11 lnsurge-se,porém,a Consulente contra as decisöes em

,
'
' questâo,eis que teriam contrariado o Ordenamento Juridico nacional- com o de

'.
fato contrariaram , violando, precipuam ente,a Constituiçào do Brasil, donform e
serâ dem onstrado oportunam ente. . .
. ;
;
j12 Em sfntese,sustenta-se que o PoderJudiciârio estadtlàl,
'
. representado aquipelo juizo deprimeiro grau da vara de M ongagué e pela 26a
Câmara da Seçâo deDireitoPrivado- ôrgëo,ademais,quenàopossuicompettncia
da origem 07:17:39
J'urisdicional,conforme se verâ - ,nào teria atentado para o especi

flco regime
jurîdico que norteia o objetp de ambos os contratos e,m ais amplampùte,todo o

pâgin? 10 de 48
'
Xv Paulista,no2.073,HorkaI1,19Oandar.CEP:01311-940.S.P.
/S.P.
, '
x
Documento

j ' , .
(e-STJFl.104)
Fl.16)
E
'
1
' paogEssoRv'sl
z- '
reoh o aoqzoJcifx toro w eOAroaoHAy &#/.- J?zy- NEw yonx; 1
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P. . V '
j ' .
/
setor m inerârio. M ais do que isso.Am bas a'
s instâncias prom overam verdadeira
é .
confusâo deinstitutoseregimesjuridicos,oraaplicandontwJexti picasdedireito
! '
! privado, ora fazendo incidir noçses tipicas de direito pùblico, sem qualquer
I 7?z.&fi
flcativapara essehibridismodesconcatenado equegera,em ûltima anâlise,a .
: desftguraçâodetodoum setorprk riodoDireito.
''
j.
! ' o .
j13 A confusào Judicial oconida no caso em questào,
envolvendp o em baraço de npçöej de direito privado e de direito pûblico,salta aos
t
olhog,namedida em que se compara (i)o argumento empregado pelo Judiciério
paradesautorizaropedido dedespejopordenûntiavaziw pleiteadopelalocadora,
autora da açâo condenatôriadecobrança e;(ii)o fundnmento que legitimaria,na
visâo deste m esm o 6rgëo,os valores acordados nos dois contratos.R essalte-se,
preliminarmente,que o vicio presente no juizo de primeira instância seré de
.
m enor gravidade, posto que com preenderé a aplieaçâo de dispositivo
equivocado e nâo,propriam ente,de institutos antitéticos.Jâ na segunda instM ciw
observar-se-â exatam ente essa fusëo indevida de regim esconiituosos. .
y
;
' jl4 No que concem e (i) à improcedência do pedido de

despel'o pord'
enflncia vaziw m ovido contra aConsulente,sustentou,acertadam ente,
ojuizo deprimeira instância,quenâohaveriw propriamente,no caso,um contrato
. I
,
de locaçâo (apesarde assim tersido denominado pelaspartesnoscontratos em

apreço),tehdo ,em vista que o objeto das avenças contempla exploraçao de
da origem 07:17:39
recursosminerais.E porseresteo objeto,aexploraçâo encontra-selmstreadanâo

em contrato de locaçâo, m as sim em regular autorizaçao concedida pelo 1
'
pjgina 11 de48
. Av.paulista,no2.:73,Horsa II,190andar. cEp:01311-940.s.p./s.p.

Tel.11-30920004;Fax.11-3179009j;e-mail:artsprof@gmail.com
Documento

' 1
Id Carimbo de Tempo: 96139898172719 Data e Hora: 17/04/2017 19:21:09hs .
j
s
(e-STJFl.105)
Fl.17)
André Ramos Tavares .

' PROFESO RVISITANTEDA CARDOK .
* lf/G OFLAW EnAM RDRAM &&?Mf#JlFF- NEw YORK;
PRO/EKO RDO DOUTORADO EM DIREITO POBLIO DA U&l1fN.
$lM DlBARI-ITALIA;
PROFEOORD0SPROGRAMY DEDOmDMDOEM ESTRAO EM DIREITODAPUC/SP.
M inistério de M inas e Energia â Consulente, para explorar a localidade em ,

questâo: , '
. çfoscontratostratadosna lide nâo taraeterizam locaçâo e,com o

conseqûênciw nâo autorizam despejo por denûncia vazia'. .
Outrossim ,com base na perpetuidade da concessâo de lavra,que-
som ente pode extinguir-se nas hipôteses previstms no artigo 65 do
'
- C6digo de V ineraçâo,()Cplœessitm ârio Ilâo pode ser 'etirado da
posse por açâo de despejo, m as somente quando ocorrer a
caducidade da coneessâo, ou resclsâo do contrato com a
consequentereihtegraçâo.''(Processon.886/97,apud Apelaçjo
com Revisëo n. 1.197.580-0/1, Tribunal de Justiça - Seçâo de
DireitoPrivado,26aCâmara,:.779,originalnâogrifado). .
j15 Nada obstanteo esmero dessainferênciajudicialinicial,

o desenrolar da ratio decidendiimportarâ em inequivoto trror injudicando.O
juizosingular,aotentarresponderquestàoconcemente(ii)Xpossibilidadejuridica
de cobrança de valores conttatados a titulo departicèaçâo da proprietâria do
solo no resultado da lavra (Procegso n.886/97,apud Apelaçâo com Revisâo n.
. 1.197.580-0/1,TribunaldeJustiça- SeçâodeDireitoPrivado,26aCâmara,t1.779),
em pregarâ artigo equivocado do Côdigo deA fzier/çl/.
'
(
'
j
j16 O Juiz do caso invocou o art. 27 do Côdigo de
M ineraçâo,o qual prevê pagam ento pelo titular de autorizaçao de pesqulsa aos
respectivos proprietârios ou posseiros #c uma renda pela ocupaçâo dos terrenos,
bem como indenizaçâo pelos danos e prejuizos eventualmente causados pelos
da origem 07:17:39
' pjgina12 de48

Av.Paulista,no2.073,Horsa11,'19Oandar.CEP:0l311-940.'S.P.
/S.P.
Tel.11-306200049Fax.11-3'
1790099;e-mail:artsprof@gmail.com
Documento

Ek .
(e-STJFl.106)
Fl.18)

PRPFERORVISITANTEbA CARDOZOSCHOOL()#1AG EDAM RDHAM &&lFfN. çlTF- NEW YORK;
PROFEOORD0 DOUTORADO EM DIREI
' TO PQBLICO DA U&lFfR&Tâ DlBARI-ITXLIA;
PROFESSORD0SPROGRAMM DEDOUTORADOEMESTRADOEM DIREI
TODAPUC/SP.
trabalhos de pesquisa.N essesterm os,inferirâ o m agistrado .

em questâo,com base
<
no art.27,V I,do Côdigo de M ineraçëou,que:
Stpelo que se extm ido inciso Vldestedispositivo,o valorda renda

e indenizaçao de que pw/a qste artigo deve ser flxado
primeiramente por acordo com osproprietârios ou posseiros do
soloe,somentenasuafaltw porarbitramentojudicial.'''
e rocesso
n.886/97,apud Apelaçâo com Revisâo n.1.197.580-0/1,Tribunal
de Justiça - Seçëo de Direito Privado,26aCâm arw t1.780,original
nâogrifado). ..
l '
.
j17 O Problema, contudo, p'resente na utilizaçâo do

dispositlvo em apreço reside no sim ples fato de o m esm o nâo se aplicar ao caso .
concreto que subvenciona a açào condenatôria em questâo.O art.27 se refere à

pesquisa,m om ento anterior à contirm açâo da existência de recursos m inerais e a
subseqûente exploraçëo destes. Os contratos sub judice retratam a fase de
kxploraçâo,posteribr â pesquisa,de form a que nâo hw
' logicam ente,com o aplicar
o art.27 do C ôdigo dè M ineraçâo go caso concreto, com vistas a validar suas
. cléusulas.Estetema,sem embargo,serâmaisbem exploradoem item especfrtco.
6In verbisl .
KAA.27.O titulardeautorizaçëodepesquisapoderârealizarostrabalhosrespectivos,etambém asobraseserviços
auxiliarespecessârips,.
em terrenosdidominiopflblicoouparticular,abmngidospelasâremsapesquisat,desdeque
pague aos respectivos proprieërios ou posseiros uma renda pela ocupaçâo dos terrenos e um a ipdenizaçâo pelos
da origem 07:17:39
' danoseprejuim squepossam sercausadospelostrabalhosdejesquisa,observadasasseguintesregras:

KVI-SeotitulardoAlvarédePesquia atéadatetdatranscrlçâodotitulodeautorizayâo,nëojuntaraorespectivo
processoprovadeacordocom osproprietériosouposseirosdosoloacercadarendaelndenizagâodequetrataeste
artijo,oDiretor-GeraldoD.N.P.M.,dentrode3(três)diasdessadata,enviaréaoJuizdeDireltodaComarcaonde
.
estioersituadaajazidw côpiadoreferidotituloy'. , .
' .
pggjna 13 de 48
I,19*andar.CEP:01311-940.S.P./S.P. '
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Documento

'

(e-STJFl.107)
Fl.19)
PROFEH ORVISITAG DA CAROOZOJ'r////loeu w zDAFoRoHAy uNtveRslw -NEw YoRx; !
1
.
PROFEKO RD0 DOUTORADO EM DIREITO POBLICO DA UNIVEM ITADlBARI-ITALIA; !
PROFEOORDoSPROGRAMM DEDOIJTORADOEMESTRADOEM DIREI
TODAPUN SP. ,
!
j18 O equivoco em apreço,passfvelde simplescorreçâo pela j

instânciarecursal,ganharâ,porém,contomosdramâticos,no6rgâocolegiadoda l
Justiça do Estado de Sâo Paulo.O Tribunalde Justiçw m aisprecisam ente a sua 26a
Câm ara da Seçâo de D ireito Privado - a qualnâo deveria apreciar a questâo,dada
7 '
o cariz pûblico da m atéria -,ignoraré por completo a utilizaçâo de dispositivo
equivocado para sanar a contenda. Esta, porém , nâo serâ a fm ica.impericia
- .
$ pem etrada pelo ôrgâo judicante.O Tribunalaplicarâ,de maneira incoerente e
infundada,conceitos tlpicos de Direito Privado e de Direito Pùblico,em uma
miscelànea argumentativa de todo censurada pela Constituiçao do Brasil,posto
que dtnotadora de um Jr:f/rïô inadm issivel. .
j19 . Explica-se.O örgâo colegiado em questâo, ao apreciar

argum ento referente à nulidade dos contratos, afirm arâ, em consonância com a
sentençaproferida em lainstH ciw que: .
!
. .
q
nGcomo bem observou ojuizo deprimeiropwx nâo foideclarada a j

' nulidadedo contrato celebrado entreaspartes,mms,tâo somente,a ,
'
. impossibilidadedeajuizAmento deaçâo de despejo pordentincia
vazia,ante as peculiaridades do tema,pois a ocupaçao da ârea '
decorredeconcessaoda Uniao,nosmoldesdoartigo176,#J/,da
faefM aior''(Apelaçâo com Revisâo n.1.197.580-0/1,Tribunalde
1Esteponto serémaisbem explorado em mômento oportuno,quando daanélise dapertinência dea# orescis6ria.

Antecipa-se,porém,que a impericia demonstrada pelo or
-gâo colegiado decorre dö fato de a m atéria nâo serde sua
competência,sendo estranhaà sua habitualidadefuncional.Segundo preceitua o Provimento n.63/2004,do Tribunal
' deJustiça,édecompeténciadaSelo deDireito Pflblico:
$ç
lV -Avaliaçöesjudiciaisdisciplinad% pelo Cödigo de M ineraçâo e seu Regulamento (Decretos-lein% 227,de
da origem 07:17:39
28.02.1967e318,de 14.02:1967,eDecretonö62. 934,de02. 07.1968)25

E,igualmente,matériasafetasao CödigodeM ineraW o-situaçëoem queseenquadraocasoconcreto-,nostermos
abaixo desucadosdo m esmo prövim ento:

ICM II-Todososdemaisfeitosque,regidospeloDireito N blico,nâo sejam dacompetênciarecursaldeoutro
(Vg:osdo'TribunaldeJustiçaoudosTribunaisdeAlçada''. '
pégkna1.
4 de48
. .
Av.Pauli
sta,no2.073,Horsall,19Oandar.CEP;01311-940.S.P./S.P.
Tel.11-30620004;Fax.11-317900999e-mail:artsprof@gmail.com ,
Documento

k
(e-STJFl.108)
Fl.20)
André Ramos Tavares .

i
;
PROFEBORVISITANTEDA CARDOZOR HX LOFM W EDAFORDHAM UNIVEMITY- NEW YORK; '
PROFEHORD0DôUTORADOEMDIREITOPobtl
coDAUNNEMITkDlBARI-iTALIA; ' , ' ' ' '
PROFESSORD0SPROGRAMASDEDPUTORADOEMESTM DOEM DIREI
TODAPUCJSP. '. .
Justiça - Seçâo de Direito Privado,26a Câm ara, :.781, original .

nâogrifado). . ,
j20 Em sintese, % severou cprretamente, o Tribunal de

. Justiça,a descaracterizaçâo dos contratos sub jz/
ljcc como contratos de locaçëo,.
em facedp quepreceimao art.176,j2 ,da CB#.Conclusâo constitucionalmente

o
irretocA el,.
atenta ao regim e de Direito Pûblico que incide sobre o objeto das
JvdnflJ. ,
j2t Porém,ao apreciaravalidade dasclâu' sulasçoncem entes

ao montante devido pela Consulente à locadorw a 23instM ciajudicial- dado o
desconhecim ento da > atériw sittzaçâo esta que advém da circunstância de nâo
figurarcomo ôrgâo competentepara apreciaraquestâo (cf.Provimento n..63/2004,
doTJSP)- invocou,surpreendeptementeequebrandotodaalôgicaargumentativa
que vinha construindo, a noçâo da autonomia da vontade, noçëo incidente nas
'
;
relaçöesprivadas tfpcas (0 que nào é o presente caso),: o farâ com vistas a
' chancelara validade das avenças em questâo.N os term os consignadosna em enta,
1t(o) contrato deve :er intemretado deforma a prestlkiar a livre e soberana
mani festaçao de vontadescelebrada enp'easpartes.''.Ressalte-se,pùfém,qtfea
fmica soberanavontade a serconsiderada,em m atéria pûblicw como a presente,e
de envergadura constitucional,é a soberania popular retratada na Constituiçâo de
1988 e em suas clâusulasaplicâveis ao setor.
da origem 07:17:39
8<'j2oé asseguradaparticipaçâoaoproprietériodosolonosresultadosdalavfw naformaenovalorquedispusera

. ltli.''.
pugina ls de 48
'
Av.paulis'ta, no2.073,xHorsalI
,19*andar.CEP:01311-940.S.P./S.P. '
Tel.11-30620004)Fax.11-31790099;e-mail:artsprof@ gmail.com
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Id Carimbo de Tempo: 96139898172719 Data e Hora: 17/04/2017 19:21:09hs '
k'. '
(e-STJFl.109)
Fl.21)
And ré R am os Tav are s

PROFEKKRVISITANTEDACéRDàZOscHooko:IAGEDAMRDHAMUN
'lyfrlFF-NEWYORK;
PROFEPORDODOmDRADOEM DIREITOPOBLICODAUNWERMTADfBARI-ITXt1A;
PROFEKORDOSPROGRAMM DEDOUTORADOEMtSTRADOEM DIREITODAPUC/SP. '
j22 Em outras palavias, a espec6cidade do objeto dos

'
contratos aqui analisados,anteriorm ente reconhecida pelo pr6prio Tribunal, que
epvolve é exploraçâo de recursqs m inerais,lim ita a autonom ia dasparteq.Esta é,
inclusive,a inteligência presente no art.176,j2% da CB,o qualfoi,ressalte-se,
m encionado pelo örgâo colegiado. A Constituiçâo 2expresgnm ente condiciona a '
participaçâodoproprietârionoresultado dalavraàforma eao valorg/icdispuser
a lei.Esse 1 o tipico regime de Direito Pûblico,no quala vontade daspartes é
.
'
.
afastada,porse'tp<aj#crtv haver,na m atériq,interesse coletivo a serpreservado e
'
que guiarâ os term os dasprâticas realizadaspelos agentesprivados que atuem no
j
sêtor.. '
.
t
h
. . '
. C
,
j23 Portanto,é exatamente contra a teratologia em apreço r

;
'
.
que se insurge a Consufente, solicitando parecer juridico que enderece, '

,
'
..
corretam ente, a questâo, atendendo as determ inaçöes constitucionais e legais '
aplicâveisaocasoconcreto. t
'
x
II. A PARTICIPACAO Do PROPRIEG RIO NO RESULTADO DA

LAVRA: ANALISE bo REGIM E M INERA'RIO Flxxoo PELAS .
CONSTITUW OES DE 1969 E DE 198*
j24 ' Ambos oy contratos firmados pela Consulente e pela

da origem 07:17:39
S ,em 1979e 1981,foram celebradossoba égideda Constituiçâo tfè 1969.

Neste item, demonstrarei, precipuamente, çomo a constitukâo de 1969 .
' disciplinavatemascèmo (a)opapeldaUniâonaexploraçâo dosrecùrsosminerais

.
Av Paulista,no2.073,HorsalI,19oandar.CEP:01311-940.S.P./j.P.
.
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* '
.
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Signatário(a): PAULO SERGIO HILARIO '
VAZ:61050695100 NºSérie Certificado: 68663095062752844619265994739233137047
. '
Id Carimbo de Tempo: 96139898172719 Data e Hora: 17/04/2017 19:21:09hs 2. '
u
j
j
. STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09
'
' (e-STJ
(e-STJFl.110)
Fl.22)
j . ,
A nd ré R am o s Tavare s
PROFEOORVISI TXNTEDACM DOZOSCAOOL1
9I-AW EDhFORDHAM U&l7fA&TF-NEW YORK; ,
j ' pRogEssoRooooulouooEMaRElTopuBucooxuxtvzauzàotBAm-IULIA; j '
l pRogEssoRoospqosuvAsoEooulouooEMEs.ruooEMaRElTooApuc/sp . '
E
I
$ '
!
e'
'(b)o regimedeparticipaçào doproprietârio do solo sob o qualhajadepôsitos' .
m ineraisno resultado da lavra.Em seguida,explorareiasdiferenças e sem elhançms

existentes entre a Constituiçâo de 1969 e a Constituiçâo de 1988.
II.I. A Constituiçâo de 1969 e a ausência de um regim e de proprledade

explicito sobre osrecursosm inerais
j25 De pronto,afirma-se que nâo havia,sob a Constim içâo

de 1969, um vâcuo norm ativo, no que concem e à exploraçâo dos recursos
minerais.Estàjâ determinava,em seu art.168,(i)a separaçâo entre o solo e o . t
'
.)
; .
subsolo,para fins de exploraçâo dos recursos m inerais - ctl art. 168, caput, da u
Constituiçâo de 1969p;(ii)a competência da Uni:o para gerirasautorizaçöese
concessöes para exploraçâo dos recursos m inerais - cf. art. 168, j1% dn z
Constittziçâo de 196910, e;(iii)o
'regimedeparticipaçâo doproprietârio do solono :
jb
. 2'
. . :':
resllltado da lavra dOS reCurS0S em questâo - Cf. art. 168, jj 20 e 3O, da 7

zi
Constituiçâo de 1969jj. '
9 Eissua redaçâo:UA rt.168- Asjazi

. das,'minasedemaisrecursosmineraiseospotenciaisdeénel' giahidrâulica
constituem propriedadedistinta da do solokpara o efeito de exploraçâo ou aproveitam ento industrial.''
10In verbis:
&&j1o-A exkloraçëoeoaprpveiumèntoda
.sjazidassminasedemaisrecursosmineraisedöspotenciaisdeenergia
hidrâulicadependerao#eautorizaçâoouboncessaofederal,naforma#zzIei,dadasexclusivamenteabrasileirosou
da origem 07:17:39
asociedadesorggnizadasnoèais.''
11Pr eituam osparâérafosem comentoque:
''#J@E assegurada aoproprietâriodo soloaptzrffcltzçf '

b nosresultadosda /lvrt7, 'quantoti.
ç7t/
zi#Jacmihascuja
e' xr/tlralWt?constituirmonop6lio#a Unino,alei'
regularâqforma#t zihdenizaçdo.
''f3*A participaçâodequefrtz/tzoN rtigw-/banteriorserâfgzl
tzlaollTzi?zlt)doimpostosobreminerais.''. x
Pàgina 17 de48
Av.Paulista,no2.073,Horsa I1,19*andar. CEP:01311-940.S.P./S.P.

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'
,

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*
. I
(e-STJFl.111)
Fl.23)
A nd ré R am os Tav are à
PROFEQO RVISI
TANTEDACARDOZOM HOOLOFIAG Enh'FORDHAM UNl7fH lTY- NEW YORK;
PROFESSORDoDOUTORADOEM DIREITOP0:LlcODA &#!y&.
ç/F;DlBARI>IV LIA;
PROFEKORD0SPROGRAMM DEDOUTORADOEMESTRADOEM DIREI K DAPUC/SP. '
' j26 lmportante destacar, quanto ao caso concreto em sua '

origem ,que,no m om ento da celebraçâo doscontratos,orasubjudice,o regime de
participaçâodoproprietério noresultadodalavra- situaçâoda SA -jéhavia
gido delineado pelœsnormas constimcionais.O art.168,j3% da Constittziçâo de
1969,expressam ente prescrevia que a participaçëo do proprietârio seria igual ao ,
dfzim o do itnposto sobre m inerais.O prôprio Côdigo de M ineraçâo,estabelecido

- . pelo Decreto-Lein.227,de 28 dù fevereiro de 1967,mssim determ inava em seu art.
11,b:
CCA /. 11. Serâo respeitados na aplicaçëo dos regim es de

Autorizx âo,Licenciam ento e Concessëo:
çtb)o direito à.participaçâo nos resultados de lavra
31 em valor
correspondente ao dizim o do im posto sobre M inerais ,aplicâvel,
exclusivam ente, às concessöes outorgadas apés 14 de m aw o de
1967.'5
. :
.
.
i
j27 A formadepagamento,porsuavçz,restavadisciplinada ,
.
*
'
. j
peloDecreton.62.934,de02dejulhode1968,maigprecisnmentepeloseuart. ' j
J
8813. '
l
. 1
12Importanteconsigbarqueabasedodizimo,asaber,o denominado impostoûnico encontrava-sedisciplinadapelo l

: o I
Decreto-Lein..1.038,de21de outubro de 1969,m aisprecisam ente pelosseusartlgos7 e 10.Nâotlgurasporém,
larecera maneirapelaquàlseproccdiaao célculo da espécietributâria em 1
comoobjetivo dopresentepareceresc f
2
?1'WO. '
1 Preceituqo dispositivoem questâoquet
' . '
GAI:. :# A participaçâo nos resultados da lavl'
a seré paga pelo concessionM o ao proprie/rio do solo, ?
. trimestralmente,em quantias correspondentes ao dizimo do toàldo impôsto fmico devido e recolhido durante o j
trimestreconsideradoàexatoriafederalouaestabelrcimentodecréditodolugardesituaçâodajazida. '
ttparégcafo ûnico.A exatoria federalou o estabelecimento de crédito encarregado do recolhim ento:forneceré ao
da origem 07:17:39
.
proprietârio do solo,mediante requerim ento,certidëo ou extrato de conta contendo o valortoGldo lmpôsto fmico
recolhido durante o trim estre considerado,bem como a quantidade de m inério a que o impôsto se referir,com .
indicaçâo do respectivo decrdo deconcessâo de lavra.''. l
Pâgina 18 de48
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P./S.P. ''
' Tel.11-306200049Tax.11-31790099;e-mail:artsprof@gmail-com
'
- j
i
Documento

(e-STJFl.112)
Fl.24)
An dré Ràm o s Tav ares

PRO/ESSORVISITANTEDA CARDOZOSCHOOLDFIAW EDAFORDHAM &&lFfH lTy- NEW YORK; .
PAOFEOORD0 DOUTORADO EM DIREI
TO POBLICO DA UNIVEM ITADlBARI-ITALIA; .
qROFE&O RDO$PROGRAMM DEDOUTORADOEMESTRADOEM DIREITODAPUC/SP.
' . .
'
j28 O propôsito destabreveapresentaçâo do regimejuridièo

regrando a participaçëo do proprietârio do solo no resultado da lavrw gise-se,é o
dedemonstrarque,m esm o àépoca da celebraçâo doscontratos,entrea Consulente
' eaSAM U,asrespectiv% clâusulascontratuaisjâviolavam oordenamentojuridico' '
.
estabelecido e,oqueémaisgrave,atentavam contraaConstitukâode 1969,mais
' ' '
precisamenteos:uart.168,jj20e3O.Qualseria,destafeita,ajustiflcativaparaa
celebraçâo de ambos os contratos,em contrariedade ao regimejurvico entâo em
' vigor?
j29 Estaquestëo ponm alser: porém,abordadaem m om ento

oporttmo. Adiante-se, todavia, que a princèal celeuma, â época, residia r?
w -
ausência de um regim e explicito de propriedade sobre os recursos m intrais,
L.-
&//NJIW/ qsta que gcrtzvl incertezas quanto tl efetiva propriedade sobre os 7
X
'
tecursos minerais,o quefoiplenamente suplantado pela Constituiçao de 1988. r .,

te .
- Este era,portanto,o contexto que conduziù àcelebraçâo doscontratosem questâo.
.f
11.2.A Constituiçâo de1988 ea explicitaçâo da relaçâo depropriedade entrea

U ni:o e os recursosm inerais
j30 De forma semelhante à Constituiçâo de 1969, a

da origem 07:17:39
'
Constituiçâo de 1988,(a) considerou os recursos minerais como propriedade
' .
.
v !
Pégina 19 de48 E
. .
.
AvPaulista,no 2.
.
.
073,HorsaIl,1.9o andar.CEP:01311.-940.S.P./S.P. .
. j
,
Tel.11-30620004;Fax.11-317900999e-mail:artsprof@gmail.com
'
f
Documento
.
< I
Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital . 1

i
.
j
g
'' STJ-Petição Eletrônica recebida'em 17/04/2017 19:21:09 (e-STJ
(e-STJFl.113)
Fl.25)
.
A ndré Ram os T av ares

. PROFER RVI
SITANTEDACM DOZOSCHOOLO/ZAWEDAFORBHAM UNIVEMIW -NEW YOqK; '
PROFEOORDo DouToM oo EM DIREITO PQBLICODA UNIVEM ITA DIBARI-ITALIA;
PROFEOOR'
DOSPROGM MM DEDOUTORADOEMESTRADOEM DIREI
TODAPUC/SP. .
e
distinta do solo - cf.art. 176,caput,da CB**;(b)condicionou a exploraçâo de

'
Jazidw porparticular,à autorlzaçâo ou concessâo da Uniâo
'- cflart.176,j1O,da '
CB 15, e,. (c) disciplinou a forma de participaçào do proprietârio do solo no
.
resultadodalavra- cf.art.176,j2% da CB.
j31 Diferentemente, porém, da Constituiçâo de 1969, a

Constittziçâo de 1988,destaque-sedeimediato,naoplasmouem seu texto aforma
e o valor concernente â participaçâo do proprietârio no resultado da lavra.
Enquanto a Constituiçâo anterior explicitam ente caracterizou a participaçâo em
apreço com o um dizim o do im posto sobre .m inérios, a Constituiçâo de 1988
s
rem eteu à Leia tarefa de regtllam entar o valor devido,a titulo de participaçëo no :
r
resultado da lavra.
j32 Hâ que se ressaltar que esta mudança, entre a '

Constituiçâo de 1969 e a de 1988,nào produziu efeitos prâticos im ediatos,pois o 7
f
,,
''
dispositivo legalentâo em vigor,que atendia à determinaçâo do art.176,j21 da
CB, reproduziu exatamente a determinaçâo constante do art. 168, j3O, da
Constituiçâo pretérita.Tratava-se,aqui,do art.11sb,do Cödigo de M inms,em sua
14 RAII. 176.Asojazftftu,em lcvrtz ou nâo,e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidrâulica
constituem propriedadedistinta #tzdosolo,parae#itodeqxploraçöoouaproveitamento,epertencem àUniâo,
garantidaaoconcessionârioapropriedadedo produtodalavra.
''(originalnâoglifado).
da origem 07:17:39
'5Em sua redaçâo original,preceituava o dispositiyo em questëo o seguinte: . .

Rj10Apesquisaealavra& recursosmineraiseo aproveitamentodospotenciaisatg/zesere#rez)caputdeste .
artigosomenterotfcrloserefehtadosmediante twphfztzltb ou concessa-o da Uniâo,no interesse nacional,por

brasileirosou empresa brasileira de.capitalnacional,na fonna da lei,que esGbelecerâ ms condköes especificàs '
quandoessasatividadessedesenvolverem em faixadefronteiraouterr% indigenas.''(originalnâogrifado).
' pégina20 de48
- . sta,'no2.073, HorsaIl,190andar. CEP:01311-940.S.

Av.Pauli P./S.P.
' Tel.11-30620004;Fax.11-31790099:e-mail:artsprof@gmaij,com
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. . - -- . . . .. .. .... .. . ...
(e-STJFl.114)
Fl.26)
A ndré Ram os Tav ares

PROFEKK RVISITANTEDA CARDOZOSCHOOL0#LA* EDAFORDHAM UNlFfA&TY- NEW YORK;
P
I
f
PRgrF.EOooqRsDoosPDy/XtJTmoR;DwsoSE.M,sDol'RsEyIoTOmP,OB,LIjàsAvmUsNol1f,/o.çljtjylvsotlsl-pljtylA,p;.
q .
.
(
j . .'
f
1
! *. .
j33 Somente com o advento daLein.8.901,de30 dejunho

de 1994,é que se definiu nova form a de participaçâo no resultado da lavra.Tal
norm a alterou a redaçâo original do art. 11, b, do Côdigo de M inekaçâo,
acrescentando parâgrafos.Assim quedou redigido o dispositivo em comento,que
assegtlra:
& .
Rb)o direitoàparticipaçâodoproprieërio do solo nosresultados

da lavra.
.
' . ççjloW partict
paçâo deque trata a all
rnea b do caputdeste artigo
serâ de cinqûenta por cento do valor total devido aos Estados,
.
. DistritoFederal,MuniclàioseJrgatu da administraçao direta da '

Uniao, a titulo de copwepatzlWo fnanceira pela exploraçao de % .
recursos minerais,conform e previsto no caputdo art.66da Leino

7.990,de 29 de dezem bro de 1989 e no art.20da Leino8.001,de
13 de m arço de 1990.
::520 O pagam ento da participaçâo do proprieërio do solo nos
resultados da lavra de recursos m inerais serâ efetuado '
mensalm ente,até o ûltim o dia ûtildo m ês subseqiiente ao do fato ' .
gerador,devidamentecorrigidopelataxadejurosdereferência,ou
outro parâm etro quevenha a substituf-la.
1:530 O nâo cumprimento do prazo estabelecido no parâgrafo
anterior im plicaré conw âo do débito pela variaçâo diâria da taxa
'
'
- dejurosdereferênciw ououtroparâmetr?quevenhaasubstitttf-lw
'
jurosdemorade um porcento ao mêsemultadedezporcento
. aplicadasobreomontanteapurado.''(originalnëogrifado).
j34 Para além destadiferençaentre o Texto Constitucionalde !

.
1969 e o de 1988,m erecedestaquea explkitaçöopromovidapela Constituiçâo de
1988,no que diz resptito àpropriedade da Jnjlo sobre os recursos minerais.Se a
da origem 07:17:39
Constimiçëoanteriorerasilentequantoaestatitularidade(esuasconsqqiiências),a
e .
Constituiçâo ora em vigoroptou portratardiretam entedo tem a.

Pégina21 de48
'
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'
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. j
(e-STJFl.115)
Fl.27)

PROFEODRVISITANTEDX CAROOZOSCROOLOFLAW EDAFORDHAM &&lFfNJlTY- NEW YORK;
: PROFEOORDO DOUTORADOEM DIREITOPOBLICO/4UNIVERSIFADlPARI-ITXLIA;
PROFEOORDOSPROGRAMM DEDOUTORADOEMESTM DOEM DIREI
TODAPUC/SP.
' .
j35 Sob a Constituiçâo de 1988,a propriedade dos recursos
' .
m inerais,porparte da U niâo,é mssegurada em duasoportunidades.Prim eiram ente,
resta consi> ada a relaçëo de propriedade em questâo no art. 20, 1X , da CB .
'
Preceituao dispositivo em apreço que ççlslëo bensdaUniâo''osrecursosminerais,
inclusive os do subsolo. '
.
-.
. .
1 j36 Esta relaçâo depropriedade existehte entre a Uniâo e os

recursos m inetais encontra-se,igualm ente,plmsm ada em dispositivo constitucional
voltado especificam ente à exploraçâo destes ûltim os.N o pröprio caputdo art.176,
hâ ; preocupaçâo redacional em asseverar que as jazidas e demais recursos
m ineraisrcrfcnce- à Uniöo.
j37 Eis, portanto, a principal diferença entre o regime

constim cionalentâo em vigor,quando da celebraçâo doscontratosorasubjudice,e
u o atual.Serâ esta vlz/ltznçtzcèntralnas n/r/atz,
çque regem a exploraçâo m inerâria
1
,
o*f ator tes'po
h' . ëh
'
nsâvel'pel
'*
a pz?ztlnç
'''
tzde 'pos
'œ
icionamento,'po
'<
r'pa
'''
rte da Consulente, !
quanto ao montante devido zèS . ,

' . .
j
' j
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(
I
.
I
da origem 07:17:39
. ij
i
. . jj
.
'
'
.
;1
(
péginazj;o4: j
'
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(
1
j
'
.
:
,
k
l
$
.
J
Documento
.
.
. 1/
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... . . . .. t
(e-STJFl.116)
Fl.28)
A nd ré R am os T av ares
! PROFER RVISI
TANTEDAORDOZOSCHOOLO#l.
AWEDAFORDHAM U&lFf#&TY-NEWYORK;
' PROFESO RDO DOUTORADO EM DIREITO POBLICO DA UNIVEM ITA D/WAAI-ITALIA;
k PROFEDORDOSPROGMMM DEDOUTOMDOEMESTRADOEM DI
REITODAPUC/SP.
I 111. A NA.LISE D A INV ALIDA D E 'D O S C O N TM TO S PER AN TE A S
! CONSTITUW OES DE 1969 E DE 1988

.
%
j38 Conforme restou explicitado nos itens anteriores,ambos

osregimes constitucionais,seja o pretérito,em vigorà época da celebraçâo dos ,
3
contratos,sejao atual,jâ discèlinavam aforma derlrfïcl/llllo doprqprietârio
)
, ' ,
no resultado da ftzvrl,bem como o valor devido.A Constituiçào de 1969,é certo,
ia além , definindo expressam ente o valor devido, a titulö de participaçâo no <
$,
resultadodalavra.A Constimkâode1988,porsuavez,substitui,expressamente,a
tradicionalvontade das partes na celebraçâo de certas cléusulas contratuais pela
vontade da lei,cabendo a este vefculo a ftm çâo de estabelecerevçnm alparâm etro ,
'
de rem uneraçâo do proprietâ io do solo. '
j39 ' Por questöes pedagôgicas,pode-se sintetizaros critérios

estabelecidos para definiçâo do valor devido,a titulo de participaçâo no resultado -
' M'
da lavrw entre 1969 e 1997 (a escolhadestaûltima data,neste esmdo,foieleitaem
virtude deter sido este o ano em que a SAMU ajuizou açâo condenatôria de
.
cobrançacontraaConsulente),daseguintemaneira: '
Periodo 1969 a setem bro O utubro de 1988 Julho de 1994-

de1988 ajunho de1994 1997
da origem 07:17:39
. * Cédigo de M in% ; QI
A.!-
I-11.... ' CE
A JI-11.... '
KAI4.11.... b)odireito tïpartlcipaçâb Kb)o direitoà.participgçëo
Rb) o direlto tl hos resultados de x lavra, do proprietériodo solonos

' artici a t
ib nos ç?zl valgr correspondente respltadosda lavlw
Pbgina23 de48
'
Av.paulista,no2.073,Horsall,190andar. CZP;01311-940:S.
P./S.P'
. ' '
x
Tel.11-306200049Fax.11-31790099;e-mail:artsprof@gmailacom .
? .
Documento

. STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09 (e-STJ
(e-STJFl.117)
Fl.29) . 1
A nd ré R am os Tavare s
' PROFEMORVISITANTEDA CARDOZO Jce œ oru w EDAM ROHAM &#lMf/&Ty-NEw YoRx; . $
PROFEHORDo DOUTORADO EM DIREITO PQBLICO DA UNIVEM ITA DlBARI-ITALIA ;
PROFEDORbosPROGRAMASDEDOUYOM DOEMESTM DOEM DIREFODAPUC/SP.
resultados & lavrq em ao ti'

àfzatl do imposto GjloAparticipaçào& que
valor correspondente ao sobre M inerais, aplicav
A els trata a allnea b do caput .
' dizim o do imposto sobre exclusivam ente, às deste artigo serâ &
M inerais, aplicâvel, concessôes outorgadas cinqûenta por cento do
. exclusivamente, às apôs 14 de marm de valor total #evfJo aos '
DEFINIIAO Do VALOR concessöes outorgadas 1967.'5(Decreto n.227,de Estados,D/z-zr/zo Federd
apös 14 de març,o de 28 defevereiro de 1967 - Munici pios e Jrglo. ç da
CORRESPONDENTE à 1967.'9 C6digodeMinas). administraçso direta tiz
ko po * Constituiçâo de 1969: . Uhiâo, tj titulo &
PARTICIPAC *W rt.168....' compensaçao ./iatzr efrtz
PROPRIETIRIONO uj3o A partjcipal o de ' pela exploraçâo de
que trata o parâgrafo recursos minerais,
XESIJLTADO DA LAVRA
anterior serâ igual ao . copform e previsto no
r
- dfzimo do im posto sobre caput do art.6* da Lcino
'I
mineraisr. 7.990,de 29 de dezembro
'
de 1989 e no art.20da Lei
. no 8.001, de 13 de març, o
de 1990.(Decreto n.227, .
j . com rnz#nçâo dada pela'Lei
n.8.901/94).
: j40 Assim,tanto em julho de 1*979 como em dezembro de

1981,datas em que foram celebrados os contratos ora analisados,jé existiam
: normasespeciflcas disciplinando a forma departicipaçâo do proprietârio do solo
no resultado da lavra,norm as essas que estabeleciam um m arco norm ativo prôprio
paraosetor,noregime(inafastévelparaessaatividade)deDireitoPûblico.
.i
, ; .
j41 Ambos os'contratos,porém,flxaram valores ouformas

de câlculo alheios ao critério defmidopela Constituiçao de 1969 epelo regime
juridito entâo em vigor. O prim eiro contrato definiu, como valor devido, a
importânciacorrespondehteanûmero especl
fkco de Fztvtz,
çdeproduçao- 8 (oito)
'
horas -, cul.o câlculo computaria, neçessariam ente,.o valor corrente do m etro
cûbico da pedra britada no locale na data do pagam ento.O segundo,por sua vez,
da origem 07:17:39
fixou montanteflxo,de CR$200.000,00,nosprimeiros seismeses- e sujeito a ,

constantes atualizaçöes.
pâgina24 de 48
Av.Paulista,no2.073,Horsall
#19*andar.CEP:01311-940.S.P./S.P.
Tel.11-30620004;Fax.11-317900999e-mail:artsprof@gmail.
com
Documento
>

Id Carimbo de Tempo: 96139898172719 Data e Hora: 17/04/2017 19:21:09hs 1
.
(e-STJFl.118)
Fl.30)
And ré R am os Tavar es
' PROFEOORVISI
TANTEDA CARDOZOSCHOOL0#IAW EDAFORDHAM U&lFfH lTY- NEw YORK;
PROFESSORDoDOUTORADOEM DIREI
TOPQBLICODAUNIVEMITADlBAAI-ITALIAi
PROFEOORDo5PROGRAMM DEDOUTORADOEM E&TRADOEM DIREITD DAPUC/SP.
I
1 ' ' ' '

j . t
: - . J
-
j42 Dito de forma mais explicita, os contratos nâo
. . ' j
'
estèularam como valor devido #/zjvlt?incidente sobre o valor devido a titulo de
imposto sobre minerais,de m aneira afinada com a exigência constante da redaçâo
original do art. 11, b, do Côdigo de M inas, suportado integralm ente pela
Constimkâoem vigoràépoca. '
j43 Uma vez desconsiderada a natureza destes contratos

. enquanto eontratos de locaçâo - conform e reconhecèu o pröprio Poder
Judiciério, quando da apreciaçâo da açâo condenatôria de cobrmw a - cumpre
indagar, com efeito, as justi
flcativas que caucionam as avenças acima .
mencionadas,c?hdesconformidadecom aordemjuridicaentâoem vigor.
.
j44 Este éoponto nodalnestaprimeirapartedo esttldo,posto

que revelador da essência da m atéria aquiesv im idw tem a que vem engentado no
item a seguir. '
' .
. .
III.I. R ecursos m inerais e res nullius, im precisöes e incertezls no contexto

'
.
pré-c onstituiçâo '
de 1988
da origem 07:17:39
,
j45 Segundo mencionado no item 11 desteparecer,uma das
.
'
.
principais distinçöes entre o regim e estabelecido pela Constituiçào de 1988 ao
Pégina 25 de48
*
. . Av. Paul
ista,no2.073,HorsaII.19oandar.CEP:01311-940.S.P./S.P.
Tel.11-30620004;Fax.11-31790099;e-mail:artsprof@gmail.
com
Documento

(e-STJFl.119)
Fl.31)
An dré R am o s Tav ares

. PROFEO ORVISITANTEDA CARDOZOSCHOOL0:LAW EDAFORDHAM UNIFERJITY- NEW YORK;
' ' '
PROFESO RDo DouToM oo EM DiREITO PtiBklto DA UNWERSITkDlBARI-ITXLIA;
PROFEHORDoSPROGRAMM DEDOUTORADOEM ESTRADOEM DIREI
TO DAPUC/SP.
. '
,
sçtor m inerârio, em comparaçâo ao fixado pela Constituiçào pretérita,reside no .

fato de a Constituiçâo de 1969 - de m aneira idêntica às que 1he antecederam - nâ
terexplicitado arelaçâo dominialdaUniâo'
sobreosrécursosmineryis.
'.
.
j46 Tampouco èra esclarecedora a regulamentaçâo

infratonstitucional.O Cödigo de M in% ,por exeinplo,considerou sufwiente a
simplesreferênciatècompetência da Uniöo em adminlstrarosrqcursosminerais,a
' .
indûstria de produçâo m inçral e a distribuiçâo, o com ércio e o consum o dt '

1
Produtös minerais tart.10do C6digo de M ineraçâo).Em sfntese,estabelecia -

como aindaestabelece- um acompetência meramenteadministrativa.
j47 . E exatamente esta a percepçâo de CEtso RIBEIRO '

BASTOS,ao analisar o art. 176 da Constituiçâo de 1988.A o com entar'o Direito
' pretérito,destacou o autor a ausência de um regim e de propriedade explicito,no '
. œ
.
quC concerni; aOsrectlrsosm inerais: zj '
**O direito anteriorNJt)afrmavaperemptoriamenteper/encere??l

I
.œ '
esses& ?z:grecursosminerais)à Uniao.Limitava-se,comovisto,a
.
,
.
dizerqueconstituem propriedadedistintadadosolo,paraefejtode
exploraçâo ou aproveitamento.''(CEt,sO RJBEIRO BASTOS;IVES
GANDM DA SILVA M ARTINS. Comentârios f1 Constitukâo do
Brasil,vol.7,2aed.,SâoPaulo:Saraiva,20d0,p.127).
j48 Ser: portanto,somente com o advento da Constituiçâo

da origem 07:17:39
de 1988 que () dominio da Uniâo sobre os recursos m inerais restarâ

incontestavelm ente explicitado.N o m agistério de CELSO RIàEG O BASTOS,o Texto
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Av.Paulista,no2.073,Horsa ll,199andar. CEP:01311-940.S.P./S.P.

Tel.11-30620004;Fax.11-317900999e-mail:artsprof@gmail.com '
Documento

), . .
(e-STJFl.120)
Fl.32)
I . .
f , André Ramos Tavares ' .
l .
PROFESO RVISITANTEDACARDOZOSCHOOL(MLAGEDAFORDHAM U&lFf/!l1Y-NEW YORK;
j
1 PRoassoRooDor oaAooEM DlRa' roPé:ucom tlWlvrRslzàp?5A#)-liéslA;
I PROFEOORDo&PROGRAMM DEDOUTORADOEMqîlM ôoEM DIREITObAPUC/SP.
: '
! Constitucional tlat-ual preferiu conferir claram ente a sua propriedade à U niâo'' '
!
J
(idcm,ibidem). ' ' '
j49 A literaturapretérita sobre o tema - pré-constittziçâo de

1988,aliis,enâentarâ um a considerâveldificuldade em identificar a natureza da
relaçâo entre a U niâo,ostecursosm ineraise o proprietâ io do solo,exatam ente em
razëo da im precisâo entâo existente.LAURO LACERDA ROCHA,especialista sobre o
tem a,porexem plo,caracterizarâ a propriedade m ineralcom o dom inio erga om nes
(CJ#IA/ de M inas:das minas ejazidas no direito brasileiro.Rio de Janeiro:
FreitasBastos,1954,p.20). .
j50. Em outra oportunidade, o mesmo autor em questâo

reconheceré, adem ais, a dificuldade de afastar o prpprietârio do solo sobre os
recursosmineraisa1isublacentes.Topicam ente,referido autordestacaré quekhada
. ' 4**
obstante a necessidade de autorizaçâo ou concessëo, por parte da U niâo,para a

exploraçâo dejazida mineral,talregime de direito pûblico GLnao arrebatou ou
'
absorveu de modo absoluto o direito doproprietârio do solo''(LAURO LACERDA
.
R0cHA.Op.cit.,p.12joriginalnâogrifado).
j51 Outros,por sua vez,classificarâo os recursos minerais

como um bem comum ou um bem dominical,dada a baixa subjetividade destes. '
.
Haveri até m esm o, corrente que, intluenciada pela'teoria inntitucionalista,

da origem 07:17:39
classifidarâosrecursosmineraiscomoumaptopriedade institucionaltcE AR-HLIO

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o o '
Av.Paulista,n 2.073,HorsaIl,19 andar.CEP:01311-940.S.P.
/S.
P.
Tel.11-30620004;Fax.11-3179009% e-mail:artsprof@gmail.
com
Documento

(e-STJFl.121)
Fl.33)
And ré R am os Tav are s

PROFERORVISITANTEDACAR# ZOJcaO :oFu w EDAM RDHAM tM/FâWJITF-NEw YoRK;
PROFEOORoo DouTou po EM DIREI
TO PéBtlc.
o DAUNIVEM ITkDlBARI-1T#tlA;
PROFEKO RDo5PROGM MM DEDOUTORADOEM ESTRADOEM DIRCI
TODAPUC/SP. <
VIVACQUA.W Nova Politica do Sub-solo e t)Regime legal das minas.Rto de

Janeiro:EditoraPannmericana,1942,p.33). '
. ' * .
j52 Uma maneira precisa de retratar a celeuma existente

acercadanaturezajuddicadosrecursosresidenaafirmaçâo atribuidaaNAPOLEAON
na discussâo da Leide 1810,sobre o tem a,segundo a qual os retursos minerais
&JO umapropriedade nova.
,
j53 Este era,portanto,o cenério normativo,de verdadeira

imprecisao juridica,que figurava como pano de fundo no m om ento em que a
Consulente firm ou com a S os contratos em questâo. A celebraçâo de
contratosnessesterm osinadequados,hâ de se frisar,afigurava-se com o um arrA fx ' i
corriqueira e cbnsurâvel,pois violadora da Constituiçâo : do regim eJ'urfdico em
-
F
vigor- no setor.M asa incerteza correntequanto ànaturezajuridicadosrecursos :

minerais,maisprecisamenteno queconcernet)identi flcaçaoprecisa do detentor
dtsuapropriedadededireitoedefato,acabavaporcriatumacortinaJeo/k-/ç/
que era capaz de sustentar, ainda que precariam ente, c/l- llle contratuais
inconsistentes com a Ordem Juridica em vigor.
. N.
j54 A Consulente,nesse sentido,quando da celebraçâo dos

contratosem questâo,visoujexclusivamente,ares> ardar(jseu direito deexplorar
da origem 07:17:39
osrecursosminerais,eisque,muitoembora,àépoca,jâfosseexigida- como oé
nosdiasatuais- aautorizaçàoou concessâo,porpartedaUniàoe,efetivamente,jâ
contasse a Consulente com essa suficiente autorizaçào, via-se envolvida, à sua

péginaz8 de48
Av.Paulista,no2.073,Horsa ll,19Oandar. CEP:01311-940.S.P.

/S.P.
'
Tel.11-30620004;Fax.11-31790099)e-mail:artsprof@gmail.com
Documento

(e-STJFl.122)
Fl.34)
André Ramos Tavarqs .

PROFED ORVISITANTEDA CARDOZO SCHOOLOFtAW E'DA FORDHAM UNlFE#&TF- NEW YORK; '
, PROFEO ORD0 DouToqADoEM DIREITOPOBLICODAUiIVEj5lTâDlBARI-ITALIA; '
PROFESSORDoSPROGRAMM DEDOUTOMDOEM ESTM DOEM DIREITObAPUC/SP.
. ,
5
revelia,naquele espaço de insegurança entâo reinante,situaçâo dissipada som ente

com o advento da Constituiçâo de 1988. Percebe-se, desta feitw que o
' consentim énto para a assinàtura desses dois contratossö pode sercom preendido se
acompanhado da leim ra contexm al-normativa da época.
l
.
'
.
111.2.A necessidade de eegularizaçâo,p6sC onstituiçâb de 1988
j55 A tabela anteriormente oferecida teve como propôsito

l ( .
demonstrar,demaneiraclara,que(a)jéhavia,aépocadacelebraçâo doscontratos
pela Copsulente,norm a constitucionule legaldisciplinando aforma com o se daria
a participaçâo do proprietério do solo no resultado da lavra.Visou a explicitar,
ademais,que(b)no momento em queadvém aConstituiçâo.de1988,o'regimede
participaçào do proprietério do solo no resultado da lavra era exatam ente o m eàmo ''
.
do regim e anterior.
j56 O que teria,destafeita,motivado a Consulente a,.e?/l

dezem bro #: 1988, pleitear a mudança do regime de pagamento da XS'
WATW
Certam ente,a Pedreira M ongaguâ nëo foiconduzida por um a m udança - legal-
po regim : de participaçâo do proprietârio do solo no resultado da lavra,uma vez '
qut,conforme explicita a tabela, o regime,zl oportunidade, era idêntico ao
existenteê eàocadacelebraçaodoscontratosqueensejaram opresenteparecer.
da origem 07:17:39
.
r (
. ;
' gjglna29 de 48
Av.Paulista,no2.073,HorsalI,ljC'andar.CEP:01311-940.S.P./S.P. '
Tel.11-306200049Fax.11-31790099;e-mail:artsprof@ gmail.com
d) '
Documento

Id Carimbo de Tempo: 96139898172719
' Data e Hora: 17/04/2017 19:21:09hs
. > j
(e-STJFl.123)
Fl.35)

PROFESSORVISITANTEDA CM DOZOSCHOOLOFM W EDA FORDHAM U&lFfN&TY'-NEW YORK;
PROFEOORD0 DOUTORADO EM DIREITO POBLI
CO DA UNIVERSITA DlBARI-ITALIA; '
PROFESSORD0SPROGRAMM DEDOUTOMbOEMESTRADOEM DIREI
TODAPUC/SP.
j57 A justitkativaparatantb reside,exatamente,no fato dea .

Constituiçâo de 1988 ter explicitado a relaçëo de propriedade existente entre a
U niâo e os recursos m inerais, esclarecendo, a nâo m ais poder, as lim itaçöes
dominiais do proprietârio do solo sob o qualestejam situados tais bens.Essa
tom ada de posiçëo explfcita nëo pode serconsiderada 'm ero detalham ento.ou nota
de relevância secundâriapara o regim eJuridico do setor Pelo contrar
: io,é m udançat
.
.
de grande envetgadura, capaz de im por um a releitura dos institutos e do prôprio

'
regimejuridico-nostermospropostospelaconstitucionalizaçâodoDireito. '
j58 Nessesentido,aConsulente àlmejou adequar a relaçâo

existente entre ela e a SAM U,proprietéria do solo,à C onstituiçâo do B rasile
às'
normasreguladorasdo art.176,j2% da CB,o Cédigo deM inas.
b'.
j59 No caso, porém , uma conduta constitucionalm ente

conform e findou por afronu rosinteressesprivatisticos- e egoisticos- da SA M U.
, Trata-se, aqui, de um exem plo ilustrativo do exato individualism o que a '
Constituiçào de 1988 visou a evitar, ao afastàr os recursos m inerais do escopo
.
. dom inialdos particulares,atribuindo,expresjam ente,à U niâo a propriedade sobre
osm esm os.D o contrârio,o atribuirà U niào atim laridade consistiria em um a m era
regra form al, de dom inio,com etk écia m itigada, o que é inadm issivelnà am al
concepçâo herm enêuticam fnim a de nosso Estado Constim cionalde D ireito.
da origem 07:17:39
Pâgina 30 de48
Av.Paulista,no2.073,Horsa I1,190andar. CEP:01311-940.S.P./S.P.

Tel.11-306200049Fax.11-317900999e-mail:artsprof@ gm ail-com '
Documento

'
,
STJ-Petição
. Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09' (e-STJ
(e-STJFl.124)
Fl.36)
A nd ré R am os Tavare s
PROFEKO RVISITANTEDA CARDOZOSCHOOLOFLAW EDAFORDHAM U&lFfM lTF- NEW YORK;
PROFEOORDODOUTORADOEM DIRiI
TOPOBLI
CODAU&l1flBlT;DlBARI-ITALIA;
)
PROFESSORDoSPROGR
'
AMM DEDOUTORADOEMESTRADOEM DIRE
.
ITO DAPUC/SP. .
# .
.
I .
l
I
111.3.A incohstitaeionalidade patente doscont,ratos perante asConstituiçôes
de 1969 e 1988:sintese conclusiva .
'
j60. O denominado Contrato deLocaçâo dePedreirw Terreno Y

.
. .
e Benfeitorias, de 10 de junho de 1979, bem como o Contrato de Locaçâo

'
. Com erciale outrms avençàs,de 10 de dezembro de 1981,nâo -&Jo,propriamente,
. contratos de locaçao.Sâo contratos que disciplinam a participaçâo da proprietâria
do solo,S ,pretensa locadora,no resultado da lavra dos recursos m inerais ali
situados. .
'
.
. j61 Ambosos contratos,ao estabelecerem formas alheiasde

participaçâo à form a que foi estipulada, especificam ente,pelo Côdigo de M inasj
sâo ilegais e afrontam a Constitukâo, seja a Constituiçâo de 1969, seja a
'
Constltuiçâo de 1988. .
'
. '
.
k.
k .J . .
.
IIL3.1.,4 violaçao ê Constituiçâo de 1969:valor diverso*1do l/Wzzl/ do imposto .
sobrem inerais ,
j62 . Conforme foi destacado reiteradamente, as clâusulas

contram ais,celebradms em 1979 e 1981,aquianalisqdas,estavnm ,quando de sua
gênese,em desconform idade com os.term osdo art.11,
'bsdo Côdigo de M ineraçâo,
da origem 07:17:39
em suaredaçâooriginal,bem coinocom ostermosdoart.168,j3% daConstitukâo

de 1969. .
Pégina31 de48
Av.Paulista,no2.073,Horsa II,19Oandar. CEP:01311-

940.S.P./S.P.'
Documento

.
4
j
,
(e-STJFl.125)
Fl.37)
An dré Ram os Tava res

PROFEOORVISI
TANTEDACARDOZOSCHOOLOFD W EOAFORDHAM U&lFf/&TY'
- NEW YORK; l
PROFEOORDoDOUJORADOEM DIREITOPt
*
lBtlcoDAUNIVEMITADlPARI-ITXL'A;
PROFESSORDOSPROGRAMM DEDOUTOM DOEMESTM DOEM DIREITODAPUC/SP.
j '
. . *
1 . . .
.
.
. 1 ,.
/
t.
.
4 .
ë j63 Afinal,o conteûdo das avençmsem apreço nâo definiam ,
com o valor devido ao proprietârio do solo - SAM U - dizim o do im posto sobre
! . .
m inerais,no exato sentido estabelçcido pelos com andosnormativos em vigor. '
j64 lmportanteressaltar,contudo,que,embora aviolaçâo em

o J .
apreço Jâ fosse sutk iente para 'infirm ar os contratos referidos, os m esm os nâo
foram denunciadospelaspartes.Em outraspalavrws,nào houve decisâojudicial
declarando a nulidade'de am bos oscontratos, que permanecernm ,assim ,à m argem
.
da O rdem Juridicw produzindo seus efeitos.
j65 Este fato, porém , nâo é suficiente para afmstar os

contratosdo'seu irremediâveldestiùo- aafrontaàConstimkëoeasconseqiiências
negativas que daiderivnm ,uma vcz que ambos violam os term os da Constituiçao
. 1
de 1988,deforma que a princl palconseqûênciajurldica da constataçâo desàa .

akonta c. :/J na chamada rltb-rcecrçlo doscontratos,que implica x<?ztzimediata
desconstituiçao cnfm n/tlatojuridico nulopeloviciosupino da referida vf//twtb
constitucional.
IIL 3.2.,4 violaçâo ê Constituiçâo de 1988 e a zll/-rece#çl/ dok contratos '
'
. . j
' j66 Dogmaticamente,aflrma-se que o advento de uina nova

da origem 07:17:39
. . j
Constituiçâo importa no surgimenio de um a nova realidade normativa.Segundo '
sustehto,çûlolconlunto dasnotmaspretéritasexistentesno Estado é simplesmente I

'
pggjnagz de48 j
Av. Pauli
sta,no2.073,HorsaII,19oandar.CEP:01311-940.S.P./S.P. '
' Tel.11-30620004;Fax.11-31790099;e-mail:artsprof@gmail.com - '
'
.
, j
Documento

'
. .. j
. C .
(e-STJFl.126)
Fl.38)

PROFEA RVISITANTEDA CARDOZOSCHOOLOFM G EDAFOIOHAM UNIFEW&R - NEW YORK;'
. PROFEHORDo DOUTORADO EM DIREI
TO P0KK0 DA U&lVfM lTâ DlBARI.ITâtlA;
I PROFEHORDoSPROGRAMM DEDOUTOMDOEM ESTM DOEM DIREITO DAPUC/SP.
superado para dar lugar a um a nova realidade norm ativa, a partir do docum ento
suprem o, que é a C onstituiçâp.'' IANDR/ RAMOS TAVARES. Curso de Direito
.
Constitucional,8aed.SâoPaulo:Saraiva,2010,p.195).
.
J l
j67 Noplano prâtico,porém,umarenovaçëo normativaplena

' acm etaria inconvenientes efetivam ente insuperéveise contrârios a noçöes centraig
ao Direitog como,por exemplo,à segurança juridica.Conseqûentemente,nem
todasasnormaseatosjuddicossâo desconsideradaspela nova Constituiçâo,mas
apenasaquelmsquesejam incolpativeiscom anovaConstituiçâo.Nessestetmos,
a Constim içâo recém -prom ulgada acaba servindo com o Gûum a espécie de Efiltro'''
(Op.cit-,p.195). . '
.
E.
j68 Os atos j'uridicos, como os contratos, submetem-se

igualm ente a essa filtragem constitucional. Desta feitw contratos que nào se ,
:1 '
.
y
alinham aos termos imperativos da novà Constimkâo nâo sâo por e1a )
, .. )
recepcionados.A Constituiçào do Brasilnâo com porta a suaviolaçâo poratos a e1a '
anteriores. l
I
j69 E exatamente esta a sittzaçâo doscontratbsquecompö
,em ;
I
,
o caso concreto ora anàlisado.Aindaqueosmesmosnâo teA am sido denunciados :

e reputadös invélidos sob a égide da Constituiçâo de 1969,por decisâo definitiva f
do PoderJudiciério,taiscontrato, foram bloqueadospela Constituiçâo de 1988 em
'
.
'
. j
seu seguim ento vélido quanto àproduçâo de efeitos.
da origem 07:17:39
. I
Pàgina33 de48
'
Av paulista,no2.073,Horsa II,19t'andar. cEp:01311-940.s.p.
/s.p.
Tel.11-306200049Fax.11-31790099;e-mpil:artsprof@gmail.com
Documento

(e-STJFl.127)
Fl.39)
''
.
A ndré R am os T av ares
PROFEVORVISI
TANTEDA CARDOZOSCHOOLOFLAW EDAFORDHAM U&lFEA&TY- NEW YORK;
PRPFEAORDoDotlToM ooEM DI/EITOPOBLIO DA&#lMe#J/r;DlBARI*ITALIA;
' PROFEDORb55PROGRAMM DEDUUTORADOtMESTRADOEM DIREIXODAPUV SP.
j70 Afinal?esta Constituiçâo, segtmdo jâ visto,mjeitou o

cânone da livre e soberana vontade daspartes,recorrente no D ireito Civilclâssico,
ao m enos neste setor especifico da ordem econôm ica - setor m inerârio.Esta é a
inteligênciado art.176,j2% da CB,quesubstituiavontade daspartes- no caso,a '
vontade do proprietâio do solo e do concessionârio ou autorizado a explorar os
recursos m inerais - pela vontade da lei.
'
j
j7l 0u sejw quando surge uma nova Constituiçâo,todo e

qualquer ato norm ativo hé de sofrer um a checagem de com patibilidade
constimcional.Caso o resultado sejapela negativade conformidade,o ato falece
peranteo sistemajuddico,poisanovaConstittziçâoprovocaseu desfazimento ou,
m ais tecnicam ente falando,sua desconstim içâo enquanto ato norm ativo vâlido e .
' '
j,
capaz de produzir efeitos vâlidos.Essa certificaçâo,conm do,dependeré de ato do
' .
örgâo indicado, pelo m esm o sistem a, a realizar tais declaraçöes e que, no çaso
%
- brasileiro,éo Judiciâio. *?
.
t
k.
j72 lnsisto, portanto, que a realidade constitucipnal attzal

rem ete à lei,e n:o Ys partes,o papelde definir o valor devido ao proprietM o do
solo,a titulo de participaçëo no resultado da lavra.E este fato é sutk iente para
inflrm ar a com patibilidade constim cional dos contratos ora analisados,resultando
em sua nâo recepçâo pelö ah.176,jr,da CB,eisque osmesmos foram fruto da
vontade dmspartes,enquanto a Constituiçâo do Brasildesautoriza-a,substituindo-a
; pelavontadeda lei,leiqueexistenomomentoprèsenteejéexistianomomento da
da origem 07:17:39
'
.
ptom ulgaçâo da nova Constituiçâo, por força de recepçâo da 1ei editada
previnm ente.
Av.Paulista,no2.073. HorsalI,19Oandar. CEP:01311-940.S.P.

/S.P.
Tel.11-306200049Fax.11-31790099;ewmail:artsprof@gmail.com
Documento

ï.k .
j
i
j .
'
(e-STJFl.128)
Fl.40)
A nd ré R am o s Tavare s
PROFEHORVISIYAF EDACM DOZOSCHOOLOFZAGEDAFORDHAM U&lFEaJlTY-NEw YORK; '
PROFESORD0DOUTORADOEMDI
JEI
P q#qk$RDAUNIVEMIS DIBARI-ITAIA;
j
I
PROFEHORDosPROGRAMMDEDotrroMooEMEARADOEMDIREI
TODAPUC/SP.
j . '
.
j73 N& J,J margem, aqui, para se sustentar a livee e

soberana autonom ia da vontade daspartes no setor m inerârio. y
,
j74 Em term osconclusivose m ais am plos,nâo resta dûvidw

portanto,que nm bos os contratos sâo invélidos,tanto perante a Constituiçâo de
'
1969 como em face da Constimkâo de 1988 e do Cùdigo deM ineraçâo.Como
' coroll io lôgico,torna-se plenam ente infundada a açâo condenatôria de cobrança
prom ovida contra a Consulente, bem com o as decisöes proferidag pelo Poder
Judiciârio Paulista.Este é o tem a do prôxim o item .
Iv*A vlotzAçAo DA coN'sTITtJIçAo,No cAso coxcu To,PELA

i
JUSTW A PAULISTA
i
' j
j75 Segundo inform ado em item especifico,responsâvelpor
. apresentaro caso concreto,tanto ojuizo de lainstância como a 26aCâmara da
Seçâo deD ireito Privado do TribunaldeJustiça do Estado de Sâo Paulo proferiram
decisöes determinando o dever de a Consulente em recolher os valores acordados
em contrato.
j76 Porém, confornie demonstrado no corpo dèste parecer,

ambasasdecisöesjudiciaiscontrariam o Cödigo de M inms,seja em sua redaçëo
da origem 07:17:39
original, seja na redaçâo gtribuida pela Lei n. 8.901/94, violando,

conseqiientem ente,à Constituikâo do Brasil,eis que privilegiam a autonom ia da

Pàgina 35 de48 '
. Av.Paulista,no2.073,HorsaII
,19Oandar.CEP:01311-940.S.P.
/S.P.
re
Documento

. :
(e-STJFl.129)
Fl.41)

PROFESO RVISI
TANTEDACARBOZOSCRQOL0#IAG EDAFORDHAM &#/Mf&Sl7Y- NEW YORK;
PROFEKORDODOUTORADOEM DIREITOPI
IBLICODhU&lFf&&!TâDlBARI-lTAk1
A; '
PROFEAORDoSPROGRAMM DEDOUTORADOEMESTRADOEMDIREITODAPUVSP.
vontade das partes em contraliedade à im posiçâo constim cional estabelecida no

art.176,j2% da CB,que substimiaquela - a autonomia da vontade daspartes -
pela determ inaçâo legal do valor da participaçào do proprietârio do solo no
resultado da lavra dos recursos m inerais - podendo ser este tixo ou,apenas,um
piso ou teto,conform eopçâo adotada pela legislaçâo. .
j77 A intensidade da violaçëo à ordem juridica e à

Constituiçâo,contudo,diferiréentreasinstâncimsjudiciais.
IV.I.O juizo de primeiro gratte o erroril,/l:#&waJz? , ,

),
j78 O juizo singular, nos termos jâ apresentados, r7

q'
descönsiderùu,acertadam ente e em cou onância com a Constituiçâo de 1988,os
contratos subjudice enquanto contratos de locaçâo.Em outras palavras,avocou -
acertadamentea incidênciado art.176,j2% daCB. '
j79 O M agistrado,porém ,incidiu em equivoco, ao aplicar .

dispositivo do C6digo de M in% que em nada se relacionava tè situaçâo em
J?il/gd.Aplicou o art.27,VI,do Cédigo em apreço,que adm ite o acordo entre as
partesem situaçöesconcqrnentetèautorltaçâoparaflnsderealizaçlodepesquisa
napropriedadededeterminadoparticular.Ospröprioscontratos,porém,jârevelam
da origem 07:17:39
que,no caso em questâo,estava-se em faseposterior,com preendendo a exploraçâo .

pJgina 36 de48
' Av.Pauli
sta,
' no2.
073,
'
Horsall,
'
19Oandar.CEP:01311-940.'S.P.
/5.P. ' .
.
Tel.11-30620004;Fax.11-31790099;e-mail:artsprofbgmail.com '
7
t
'
,
'
.
Documento

:x '
I
. .
.
STJ-Petição
' Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09
.
(e-STJ
(e-STJFl.130)
Fl.42) (
J
,
A nd ré Ram o s Tavar es I
PROFEO ORVI SITANTEDA CARDOZOSCHOOLDFIAW EDAPORDRAM UNIVERSITY-NEW YORK; 1
!
PROFESSORDo Dom oM po EM DIREITO POA IEODA UNIVERSITA p?BARI-ITIUA; .
PROFEWORbOSPO GRAMM DEDOUTORADOEMEAVDOEMDIREIG DAPQC/SP. , j'
.
1
dosrectzrsosm ineraisexistentesna propriedadeda SAM U.Nesta situaçâo,nt'
itlhâ t
campopara a incidência do artigo em apreço. :
j80 Trata-se, em sintese, de equivoco que pode encontrar

alguma justifkativa na complexidade da matéria - Direito minerârio -, que
dem anda conhecim entosespecializados.
'
.
j81 A menorproximidadedo M agistrado para com a matériaa
k .
porexem plo,torna-se m ais cristalina no segum te exce rto de sua deci.sâo:
'
GW ssim,têm as partes a liberdade de contratar o .

valor (Ia renda
Pelaocupaçâodosterrenos,aindenizaçâopelosdanoseprejuizos
que yossam ser causados pelos trabalhos de pesquisa e a .
; . . particlpaç4o do proprietério nos resultados da lavraaainda maisno
presente caso, em que (M contratos J' * mais abranRenteu h
englobando, além do solo em que se localizem as pedreiras
' exploradas, também gtz/ptb para o-/zcïz?w, britadores, silos,
' escritôrio,paiol,casas de empregados,ctzhï?ze deforça çtc.''.
(Processo n.886/97,apué Apelaçâo com Revisâo n.1.197.580-
'
0/1,TribunaldeJustija- Seçëo deDireitoPrivado,26aCâmara, .
'
:.780,originalnâognfado).
j82 O Juiz, em sfntese, admite a validade dos valores

estipulados nos contratos, eis que essas aveiw ms pactuarinm sobre questöes m ais
abrangentes que a m era regulam entaçâo da participaçâo do proprietl io no
resultado dalavra.Nâo époroutromotivo queojulgadorchnmou aatenç:o para
da origem 07:17:39
'
; '
os dem ais bens envolvidos,tais com o galpâo,sllos etc,e que figurariam èm um
dos contratos.O jufzo singular,sem embargo,parece dèsconhecer dispositivo

Pégina37 de48
Av.Paulista,no2.
073,HorsaII,19Oandar.CEP:01311-940.S.P.
/S.P. '
' j
Documento
.
$

(e-STJFl.131)
Fl.43)
An dré Ram os Tav are s

PROFESO RVISI
TANTEDACARDOZO SCHOOLOFIAG EDA FOROHAM U&lFfR&TY'-NEW YORK;
PROFESSORDODINTORADOEM DIREITOPQBLIEODAUNIVERSITADIBARI-ITXLIA;
PROFESSORDosPROGM MM DEDOUTORADOEMESTRADOEM DIREI
TODAPUC/SP. '
.
especifco do Côdigo de M inas que inclui no conceito de m ina os exatos bens

m encionados especlficam ente no contrato de 1979. A qui estâ a redaçâo do
. dispositivo,maisprecisamentedeseu parâgrafo tmico: .
fW I't.e .Classificam-se asminas,segundo a formarepresenltlva

dodireitodelavrw em duascategorias:(...)
GGparâgrafoûnico.Consideram-separtesintegrantesdamina:
tttzl ed6ci
os,c/pa/rl/çleu
ç,mâquinas, aparelhos e /nz/rl/plcnftu
,
destinadostlmineraçâoeaobenefc'iamento doprodutoda lcvrtz,
desdequeestesejarealizadoz?a âreadeconcessaodamina:
b)servidöesindispensâveisaoèxercicio dalavra;
c)animaiseveiculosempregadosnoserviço; '
d)materiaisnecessâriosaostrabalhosda lavrw quando dentro da
ârea cgncedida;e,
e)provisöesnecessâriasaostrabalhosdalavrw paraum periodode '
120(centoevinte)dias.''(originalnâogrifado).
j83 Em outraspalavrms,osbensque o M agistrado considera

como alheios 'âo regime minerârio sâo, na verdade, integrantes deste. ,4
transferência destes bens acompanha, necessariamente, os recursos minerais,
nâo sendo,desta feita,fruto davontade daspartes,ao contrério do queacabou por
u . serinferido pelo M agistrado. .
j84 Conclusivamente,tem-se'que a sentença proferida pelo

Jufzo singular,ao determinaro deverda Consulente em pagarà SAM U osvalores
'
acordados em contrato,agonta o Côdigo de M ihas,m ais precisam ente o seu art. '
11,que estabelece o critério de definiçâo do valordevido ao proprietério do solo,a
da origem 07:17:39
tftulo de participaçâo no resultado da lavra,bem como afronta o art.176,j2% da

CB,um a vez que substitui,ao intem retarequivocadam ente o Cödigo em apreço,o
Pégina38 de 48
sta,no2.073,Horsa ll,19Oandar. CEP:01311-940.S.P.

Av.Pauli /S.P.
1
. i
Documento
'
Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital .
(e-STJFl.132)
Fl.44)
A nd ré R am os Tav are s '

PRôFEOORVISITANTEDA CARDOZOSCHOOLOFtAW EDAFORDHAM U&l7fU lTY- NEW YORK;
!
PROFEAORDoDotnoMDoEM DIREI
TOV BLIEODAUNIVEMITADlBARI-ITALIA;
.
f PAOFEDORDosPRM RAMM DEDotnpMboEMESTM bO'M DIREITODAPUC/SP.
l.
i ' instrum ento por esta preconizado - Lei,o qual definiré a m aneira pela qualseré
i definida a forma de participaçâo do proprietârio do solo no resultado da lavra.
IV.Z.A instância recursalea nulificaçâo plena do tegim ejuridico aplicévelao

setor m inerério
' j85 Diferentemente do oconido no juizo singular, a 26a

Câm ara da Seçâo de Direito Privado do Tribunalde Justiça do Estado de Sëo Paulo
'
g,
subverteuporcompletooregimeJuridiconorteadordosetorminerério.Segundojé '
m encionado no corpo deste parecer, ao m esmo tempo em que reconheceu a
,
validade da sentença proferida, no qut diz respeito tl desconflguraçao dos
contratos como contratos de locaçao, para fm s de afastam ento do pedido de
despel.o pordenfm cia vazia36, m anifestou-se o ôrgâo colegiado pela necessidade de
se respeitar aautonom ia daspartes.
j86 Reitera-se que o Tribunal consignou, na ementa do

Ac6rdâo por e1e proferido,que ttfolcontrato deve ser interpretado deforma a
prestigiaralivreesoberanamani festaçaodevontadescelebradacn/rcaspartes.''.
16acomobem observouo-/xfzo & primeirograunâofoideclaradaa.

da origem 07:17:39
nulidadedo contrato celebradoentreaspartes,

mas,tâosomente,aimpossibilidadedeajuizamentodeaçâodedespejopordenfmciavazia,antetzapeculiaridades
dotema,poisatlcxptzl'
t'
foda&eadecorredeconctssaoda Uniao,nos-0/&, :doartigo176,. 62/,JJLeiMaior''
(Apelaçâo com Revisâo n.1.197.580-0/1,Tribunalde Justiça- Seçâo de Direito Pn

Mvado,26aCâmara,f1.781, b
'
originalnâogrifado). ' ' !'
.
'
)l
Pâzina39 de48 . '.''
'
.
. ' Av.paufista,no2.073,HorsaII,190andar. cEp:01311-940.s.p./s.p. . ..-,,.-.
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:
Tel.11-30620004;Fax.11-31790099;e-mail:artsprof@gmail.com ê '--. .
. v . 7''' .. '
Documento
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Signatário(a): PAULO SERGIO HILARIO VAZ:61050695100 NºSérie Certificado: 68663095062752844619265994739233137047 lx-.
e-
)k
,, p,.-., .
.
, Id Carimbo de Tempo: 96139898172719 Data e Hora: 17/04/2017 19:21:09hs
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:
(e-STJFl.133)
Fl.45)
A ndré R am os Tav ares

PROFEOORVI
SITANTEDACARDWOKHOOLDFLAWEDAFSRDHAMU#l7f#JlTF-NEW YORK; ' '
PROFEHORDODotlToM Do EM DIREI
TO POBLI
CD DA U&lFfN&lT/DlBM I-ITALIA;' '
'
PROFEOORDosPROGRAMASDEDOUTOMDOEMEARADOEM DIREITO DAPUC/SP.
b87 Este posicionamento, que'louva instituto prôprio do

D ireito Privado,ram o no quala autonom ia dms partesé a regrw viola âontalm ente
oregimejuridico aplicâvelao setorminerârio.O art.11do C6digo deM inas,qùe
estabelece a m aneira pela qual serâ m ensurada a participaçâo do proprietério do
solo no resultado da lavra,foichapadam ente contrariado no e pelo A côrdâo em
apreço.
j88 M as aJO é l'ezll, N essa a c/zlcl- l/. Nesse caso, o

Tribunalsubverteu,diretamente,a inteligêncianormativa do art.176,920,da CB,
que visa a,explicitamente,restringira festejada autonomia das partes,no que
concerne à m atéria por e1e regulada. W Constituiçao, repise-se, expressam ente
substituia vontade daspartesâ vontade legal.
j89 Por fim ,cumpre chnmar a atençâo para os m otivos que

levaram à subversâo do regim e de D iteito Pûblico pela 26a Câm ara da Seçâo de .
Direito Privado do Tribunalde Justiça do Estado de Sâo Paulo.Nostermosjé
referidosno corpo deste èstudojuridico,o (srgëojudiciârio em apreço utiliza-se;
equivocadam ente,de institutos tipiços de Direito Privado,ta1com o autonom ia de
vontade dmspartes,e que sâo estrpnhos ao regim e de D ireito Pûblico que norteia o
setor minerM o.Trata-se,cristalinamente,de uma atecnia juridica,ftm dada em
desconhecimento do prôprio regimejurfdico que norteia o setor minerâio.Este
desconhecimento,porém,encontra certa explicaçâo no desenho 'formal''dos
da origem 07:17:39
6rgâosjulgadoresfraciotériosdo Tribunal,umavczquea 26JCâmara da s' egtit? '

#e D ireito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de ,sWo Paulo nâo foi
.
' #
concebida com o o 6rgâo eompetentepara apreciarm atérias dessa naturtza.
Pâgina40 de48
,
o o = . '
Ay.Paulista,n 2.073,Horsa11,19 andar.CEP:01311-940.S.P./S.P.
Documento

j ' em 17/04/2017 19:21:09
STJ-Petição Eletrônica recebida (e-STJ
(e-STJFl.134)
Fl.46)
! A nd ré R am os Tavare s
j PROFEM RVI
SITANTEDACM DOZOSCHOOLOFIAW EDAFORDHAM UNIVEM IW - NEW YORK; -
. PRDFESO RD0DOUTORADOEM DIREI
TOPOBLIEODAtV FâWJ/T;DIBARI-ITAIA;
; PROFESSORDOSPROGRAMM DEDOUiORADOEM ESTRADOEM DIREITODAPUC/SP.
j90 . Em outraspalavras,a mé-utilizaçâo de instim tostfpicos

do D ireito Privado,no caso copcreto,certam ente decorre - em m aior ou m enor
medida - da circunstância de a 26aCâm ara da Seçâo de D ireito Privado ser Jrga/
competentepara apreciar demandas pr
picas do D ireito Privado,enâo matérims e
; contend% regidaspelo D ireito Pûblico,com o é o caso.
I .
j91 ' Qttero dizer,portanto,que a 26' Câmara da Scçz7o de

D ireito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de 5Wo Paulo J ôrgâo
I
incompetentepara apreciar a m atéria.O Processo n.886/97 söfre,desta feita,de
!
I
. im portante vicio,eis que,no âm bito recursal,o ac6rdëo foiprofçrido por ôrgâo .,
; '
ihcom petente para apreciar a m atéria de D ireito M inerâ io.Esta constatw ào serâ '
i
I de essencial im portu cia para o po xim o item retkrente ao cabim ento de açâo
,
rescisôria. ' .
y, j
' ((.
i e
- v.o CARIM ENTO oE AçAo uxsctsoau No cAso coxcu 'ro
j92 ' A natureza constitucionalmente teratolôgica dos arestos

- %
. . . .
Judiciqis ora analisados autoriza, claramente, o aluizamento, por parte da
Consulente,de açâo rescisôria. Som a-se a esta conclusâo a constataçâo de que a
26'Câmara Jw Seçâo deDireitoPrivado do TribunaldeJ?z,
:/&a do Estado de5Wt)
da origem 07:17:39
, Paùlo era epermanecesendo Jrglo incompettntepara apreciarmatériasafetas

ao D ireito m inerârio.
Pégina41de48
'
Av.Paulista,no2.073,Horsa1I
,19Oandar.CEP:01311/940.S.P./S.P. .
Documento

(e-STJFl.135)
Fl.47)
A nd ré R am os Tava res
PROFEOORVISITANTEDACARDOZO SCHOOLOFiAW EDA FORDSAM UNIVEM IW - NEW YORK;
PROFESSORDo DotlToM Do EM DIREITO Pt)K.lO pAUNIVEM ITADIBARI-ITX IA;
PRIjI:
ESGORoosPROGRAMM btDotlo MDoEMESTMDOEM DIREI
TODAPUVSP. .
:
j93 Conforme restou nmplamente demonstrado, ambas as

decisöes desrespeitaram o art.11 do Cödigo de M inas,o qualestabelece,tanto em
sua redqçào originalcom o na atual,as duas constim cionais,a m aneira pela qual
serâ definido o valordevido ao proprietârio do solo - no caso a SAM U ,a thulo de
Participaçâo no resultado da lavra.
K
j94 Esta violaçâojé é suficiente,porsis6,para autorizaro

ajuizamentödeaçâorescisôria,postermosdoart.485,V,doCPC.Estedispositivo
' preceitua que: '
'
<<Art.485.A sentençade mérito,transitada em julgado,pode ser
rescindida qugndo: '
ç<V -violarliteraldisposlçëodeleid'' 1
.
q
j95 Frise-ge,ademais,que.o inciso em apreço comporta,em ,
- .
seu sir ificado normativo,a violaçâo?porparte do aresto judicialtransitado em
julgado,#cdispositivo constitucional.Em outraspalavras,aviolaçao,porpartede
decisâo judicial transiuda em julgado, a literal disposiçâo da Constituiçâo
autoriza,igualmente, o ajuizamento de açâo rescisôria.No caso em questâo,
conforme visto,a substituiçâo da vontade da 1eipela vontade das partes,conform e
assekerou o A côrdâo do Tribunalde Justiça,m aisprecisam ente da 26a Câm ara da
Seçào deDireitoPrivadojnulificao art.176,j20,daCB,que explicitamente atribui
à lei,à vontade legal,a com petência para definir a form a com o serâ m ensurado o ,
da origem 07:17:39
valordevido aoproprietâ io do solo,a titulo de participaçëo no resultado da lavra.

pggjna#z de48
Av.Paulista,n02.073,Horsal
l,190andar.CEP:01311-940.S.P.
/S.P.
Tel.11-306200049Fax.11-31790099)e-m ail:artsprof@ gmail.
cbm
Documento

''Er'
' j
(e-STJFl.136)
Fl.48)
A ndré Ram o s Tava re s

PROFEMORV SITANTEDA CARDOZOSCHOOLOFLAG EDAFORDHAM U&l7f#&R - NEW YORK; '
PROFESK RDo DOUTORADO EM DIREI
TO POBLICO DA UNIVEM ITADlBARI-ITXLIA; .
PROFESSORD0SPROGRAMM DEDOCITORADOEMESTRADOEM DIREITODAPUC/SP.
' ,
.
j96 A futuraaçào rescisôriaaserpropostw cumpredestacar,

nâo se fundam entarâ apenms no art.485,V ,do CPC.Em consonância com o que
foi apresentado no ûltim o item , acrescente-se que a 263 Câm ara da Seçâo de
) '
D ireito Privado do Tribunalde Justiça do Estado de Sào Paulo J absolutamente
incompetente para apreciar m atérias cohcernentts ao D ireito m inerârio. N a
esteira dessas consideraçöes, o Acôrdâo foi profcrido por ôrgâo judicial
absolutamente incompetente, de forma que a Consulente esteja autorizada, '
igualmente,aajuizaraçëorescisôriacom basenoart.485,1I,doCPU.
..
C'AI't.485.A sentença demérito,transitada em julgado,pode ser

rescindidaquando:
ê4:11-proferidaporjtlizimpedidoouabsolutamenteincompetente''
,
(originalnâogrifado).
j97 Explica-se que a incompetência absoluta se torna

inquestionâvel,na m edida em que se traz à leim ra o Provim ento n.63/2004,do '
TribunaldeJustkade Sâo Paulo,que disciplina aremessadeprocessosà Segunda
lnjtânciw no a
-m bito da Justiça Paulista.R eferido ato norm ativo,decorrente da e
chancelado pela autonom ia organizacionale adm inistrativa da qual goza o Poder
'17
Judiciârio (cE art.96, 1,a, da CB ),atribui t) Seçâo de Direito Pûblico a
competênciapara apreciar ''
IV - Avaliaçsesjudiciais discèlinadaspelo C6digo
?
da origem 07:17:39
17tiArt 96 Com pete privativamente:

tt
I-aostribunais: '
Ka)elegerseusérgâosdiretivoseelaborarseusregimentosinternos,com tlâ-
çervlzic/tzltzanormasdeprocessoetffa
garantiasprocessuaisdaspartes,dispondosobreacompetênciqeofuncionamentodosrespectijm Jrgt
b.ç
jurisdicionaiseadministrativosk''(originalnâo grifado). .
jugioa 4: de48
o o '
Av.Paulista,n 2.073,HorsaII,19 andar.CEP:01311-940.S.P./S.P.
Documento
Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital ' :

= . --k
(e-STJFl.137)
Fl.49)
A ndré Ram os Tava res

PROFEOORVISI YANTEDA CARDO'O SCHOOLOFLAW EDA M RDHAM U&lFf&&rY'- NEW YORK;
PROFESSORI)o DOG ORADO EM DIREI
TO PQBLIEO DA U&lFER.
çlT; DlBARI-ITXLIA; ' .
PROFEKORôoSPROGRAMM DEDOUYDRADOEM ESTM O tM DIREI
TODAPUC/SP. '
. A
deM ineraçao eseuRegulamento (Decretos-lein*s227,de28.02.1967 e318,de

14.02.1967,eDecreton/62.934,de02.07.19683''
- .
.
,
i .
,
j98 Nada obstante a redaçào do dispositivo em apreço se

reportarasitttaçào espedtka- avaliaçàojudicialenqur toprocedimentotipicoda
fasedepesquisa,aqual,segundovisto,antecedeaexploraçëoealavradajazida-,
seu escopo estâ a compreender, de maneira m ais abrangente, toda e qualquer
yd '
discussaojudicialafetaaoDireito minerârio ,conclusâoestareforçàdapelo item ,
XIll do Provim ento em questâo,que atribui,adem ais,à Seçâo de D ireito Pûblico,
ECXIII-Todososdemais feitosque,rejidospelo Direito Pûblico,nào sejam da
#' .
com petência rectlrsalde outros Orgâos do Tribunalde Justiça ou dos Tribunais de
A lçada-'' '
' -
. .
j99 Em termos finais,nâo resta dflvidw no caso em apreço.,

L
acerca do vâlido cabim ento de açao rescisöria contra o A cördâo proferido pela 26a
,
f
.
Cn
-m ara da Seçâo de D ireito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de Sào
' ''
Paulo. . .
vI.RESPO STAS AOS QUESiTO S
j100 Restou demonstrado,no corpo desteestudojurfdico,que

(i)ocontratodelocaçâodepedreira,terrenoebenfeitorias,de 10dejunhode1979,
da origem 07:17:39
bem com o o contrato de locaçâo com erciale outras avenças,de 10de dezem bro de
i'A referênciaàavaliaçâojudicialsedeveaofatodeserest,
aaatuaçâojudicialmaiscorriqueiraem matériade
Direitom inerério. . '
Pégiha44 de48
Av.Paulista,no2.073,Horsal
I,19Oandar.CEP:01311-940.S.P./S.P. .
Tel.11-306200049Fax.11-317900999e-mail:artsprof@gmail.com . '
% .
Documento

n .. j
1

(e-STJFl.138)
Fl.50)
'
André Ram6s Tavares
PROFEWORVISITANTEDACARDOZOMHOOLOFZAGEDAFORDHAM U&lFf:<lTY.-NEW YORK; ' '
. PROFELO Rno DouloM Do EM DIREITO POBLIO DA UNtVERSITà DIBARI-ITXLIA ; .
PROFEDORDo&PROGRAMM DEDOIJTORADOEM ESTM DOEM DIRE@O DAPUC/SP.
1981,violavam a Constituiçâo de 1969,maisprecisamenteo seu art.168,j3% que w

. I
. explicitam ente fixava a form a de pérticipaçâo do proprietâ io do solo nos '

resultadosda lavra:dfzim o do im posto sobre m ineiais. .
j101 Nesse sentido,o estabelecimento,no primei#o contrato,

do valor devido pela Consulente como a importância correspondente a nûm ero
especifico de horas de produçâo - 8 (oito) horas -,cujo câlculo computariw
necessariam ente,o valor corrente do m etro cflbico da pedm britada no local e na
data dö pagam ento,bem com o a fixaçâo,no segundo,de m ontante fixo,em clara
vio'laçâo à Constittliçâo de 1969 e,igualm ente,à redaçâp oriMinaldo art.11,b,do
Côdigo de M inas im portam na invalidade dq ambos os contratos.
j102 Esclareceu-se,ademais,que (ii)oscontratosigualmente '

afrontam a Constituiçâo de 1988,nëo tendo sido por e1a recepcionados,um a vez
que esta, sem elhantem ente à sua antecessora,restringe as vontades das partes na
definiçâo da form a e do valor da participaçâo do proprietério do solo no resultado
'
da lavra, atribuindo à lei a com petência para regulnm entar à questâo. Esta é a
inteligência do art.176,j2O,da CB,que esté sétldo violado pelas avenças ora sub
'
judice.
5103 . . M asnâo é s(5.Oscöntratos estâo em desconformidade

com a nova redaçâo atribuida ao art.11 do Côdigo de M inmspela Lein.8.901/94, !
l
I
'
r
da origem 07:17:39
que alterou o valor devtdo ao proprietârio do soloja titulo de participaçào no '

' resultado da lavra.A desconform idade com o texto constim cional em vigor,bem
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. Av.Paulista,no2.073, Horsalt19Oandar.CEP:01311-940.S.
P./S.P.
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. ' ,

(e-STJFl.139)
Fl.51)

' PROFEKORVISITANTEDA CARDOZOM HOOLDFD W EDAFORDHAM U&l7G &FF- NEW YORK;
PROFESO RDO DOUTORADO EM DIREITO POK.
lO DA &#I1â'
r Ir/ DIBARI-IG LIA ; '
PROFEHORDoSPROGM MM DEDOUTOM DOEMESTRADOEM DIREITODAPUC/SP.
!
!
f . comoem relaçëoàsdemaisn
. or
masqueregram amatériaacarretaainvalidadede J ,
ambos oscontratos,no que concem e aosvaloresa1ipactuados.
j1j4 Concluiu-se,também,que(iii)o Acördào proferido pela

26aCâm ara da Seçëo de D ireito Privado do Tribunalde Justiça do Estado de Sâo
.
Pauloviola,demaneiracristalina,oart.176,j2O,daConstituiçâodèBrasil,assim
com o as dem aisnorm asregulador% da m atéria,em especialo art.11 do Côdigo de
M inas. A deferência à autonom ia da vontade das partes,prom ovida pelo ôrgâo
colegiado em apreço,nulifkao regimejuridico estabelecido pelaConstitukào do
Brésil,em seu.art.176,j2% o qualalmejou substituira.voptade daspartes na
definiçào do valorreferente à participaçâo do proprietâ io do solo no resultado da
lavrape/l vontade da lei.
i
, .
:
1
j105 . Conseqûentemente,(iv)o fato de a decisâo judicialem
apreço violar,expressamente,texto de lJi- art.11 do C6digo de M lnœs - e da j
prôpriaConstituiçâo do Brail- art.176,j21 habilitaa Consulenteaajuizaraçâo
rescisôriacontrao arestojudicialem comento,com baseno art.485,V,do CPC.
Adem ais,dem onstrou-se que as violaçöes hostis à Constituiçëo,por parte d@ 26a
'
'
Câm ara da Seçâo de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de Sâo
Paulo,decorrem ,em grandeparte,de seu desconhecim ento da m atériw eis qut nlt?
J o Jrgto competente para apreciar tem as desta natureza, nos termos do
Provimento n. 63/2004, do TJSP, cabendo à Seçëo de Direito Pûblico a
/
com petência para apreciar o tem ârio.Essesterm os fundnm entam ,igualm ente,açào
I
da origem 07:17:39
rescisöria contrao arestojudicialem comento,agora com baseno art.485,Il,do

CPC. '
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Av.paulista,no2.073,Horsa ll,190andar. cEP:01311-940.s.p.

/s.p.
.
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com '
,
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.
Documento
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.
Id Carimbo de Tempo: 96139898172719 Data e Hora: 17/04/2017 19:21:09hs :1
. .... .=. n. .u
STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09
'
(e-STJ
(e-STJ
- Fl.140)
Fl.52)
)
A ndré Ramos Tavares i'
I
PROFESP RVI:I
TANTEDACARDOZOSCHOOLD#l.
AW EDAFORDHAM UNllf/.
çlTY'-NEW YORK;
' PROFEA RDo DOLITORADO EM DIREITO POCICO DA &#lMâ'
#.
çlr;DIBARI-ITXLIAJ . '
PROFEOORDosPROGM MM DEDOUTORADOtMEsrMboEM DIRE/ODAPUC/SP.
j106 Porderradziro,no quetange,ad argumentandum,(v) à

possibilidade de o Poder Judiciârio adotar interpretaçào que vislum braria o
' qtm ntum deinido em 1ei com o simples piso, a partir do qual teriam as partes
autonomia mitigada para defnir o valor devido a tl
rtulo de particèaçâo no
resu
Itado da ftzvrl,frise-se que este argtzM ento nâo é suficiente para resguardar os '
' cöntratosem questëo de sua nulidade.

h, I
'
.
j107 .
A razëo que sustenta a incomjatibilidade com a
. ,
.
I
Constituiçào,geradora de nulidade dos contratos analisados neste parecer,m esm o '

. i
em face dessa argtim entaçào,reside no fato de,sob a Constittuçào de 1969,nâo ter
havidb margem para esse tipo de avença,dado o rigor do seu art.168,j3% que
' j
ultrapassava o escoporestritivo daConstimkâoatual. '
j108 lsso signifka que os contratos eram irretorquivelmente ,''

--
invâlidosperante o sistema constimcionalno qualforam gestacionados.Quando
sobrevém um a nova Constituiçào, reatirm ando a tese da vontade da lei, os
h contratos,por basearem-se na ampla liberdade contratual,passam igualm ente a
serincompatlveiscom osistema,com a zvcrczvtzdequeonovo sistemaproduzo
'
efeitodebloqueio,querdizer,impedequepossam produzire# itosvâlidos.
y
9109 Em outras 'palavras, quando surge uma nova

i
da origem 07:17:39
Constim içâo, todo e qualquer ato norm ativo hâ de soger um a'checagem de

compatibilidade constimcional. Caso o resultado seja pela negativa de
I
. )
'
N gina47de4:
I,19Oandar.CEP:01311-940.S.P.
/S.P. ,
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1
.11-31790099;e-mail:artsprof@gmail.com .
.
V .
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,
Documento

(e-STJFl.141)
Fl.53)
.
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André Ramos Tavares '

(
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pqo,Esoavl
sl
,AxxsacxaoozoscsoozorawEoa,oaosxvuxl
PROFESSORD0 DOUTORADO EM DIREI v,asl
a-x-voRx;
TO POBUCO DA UWIVEM ITADlBARI-ITAUA; ' ' j
PROFEOO:nosPROGM MM DEDOUTORADOEMESTRADOEM DIREI
TODAPUC/SP. i
.,
1
conform idade,o ato falece perante o sistem a Juridico,pois a nova Constitui
,
çào j
(
'
. . j
provoca seu desfazimento ou,mais tecnicamente falando,sua desconstimiçâo j.
jj
enquanto ato norm ativo vâlido e capaz de produzir efeitos vâlidos. Essa
.
kI
./E
,
certifkaçëocabeaoPoderJudiciâio,abrindo-se,équi,aoporttmidadeparatanto )
'
.
. t
porm eio da açào rescisôria. a
. '
1:
.. '
%
. .
' '
. .
j
'
.
j
@ jl10 ' No caso concreto em questâo,.cabe ao Poder Judiciério . '
)
verificar,portanto,(a)avalidadedoscontratosem apreço em facedaConstitukâo ' l
!
g
%*x
.
de 1969 e,ademais,(b)a compatibilidade dessespara com a Constituiçâo atual.
' (
,
Eventualinterpretaçâojudicialconstrutiva,que vise,porexemplo,a consideraro

valorlegalm enteessabelecido como um singelo parâmetro- piso - de definiçâo da .
r?,
'
.
.
qt ,
participaçâo do proprietério no resultado da lavra somente seré lt

constitucionalmente viével na hipétese de a avença (e, pois, a manifestaçâo Q)
mitigada da autonomia das vontades envolvid%)tenha sido celebradajâ sob a t
. ,
--
,
q
,
ë
-. i
l
!
-
,
,r--,-.;
--
q
l
i
r
, . /
.
,
4
-
égide da Constituiçâo atual. Em nada essa argumentaçâo poderia aproveitar u
l-'lt
. .,
6.p,
-j
, ..
contratosnâo-recepcionados em 1988,cujaspartesjam aisassentiram sob a éDqi

- - de - - ' g l'
c.j
'= ..b .
.
. ,
danova Ordem JuridicaecujamanifestaçâoinicialdevontadeJâvinhama.
culada
. . E
. peloviciodainconstitucionalidadedesdesuaorigem. j
Este é o m eu parecer,
!
1
.-
.
7
,
Sâo Paulo,20 de abrilde 2011

da origem 07:17:39
'
am osTavares .
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' Av. Paul

ista,no2.073,Horsall,19oandar.CEP:01311-940.S.P.
/S.P.
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(e-STJFl.307)
Fl.54)
X ESCO LA POLITZCNICA DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO

' DEPARTAM ENTO DE ENGENH AINA DE M INAS E DE PETRO LEO
)
ARTHUR R NTO CHAVES, engenheiro metalur#sta

(CREA 27.100/D), mestre e doutor em Tecrmlo#a
M ineral, professor titular de Tratam ento de
M inérios da Escola Politécnica da U niversidade de
Sâo Paulo, D epne nm ento de Engenharia de M inas
e de Petröleo, a pedido da Pee elm M ongar é
Ltda., na açâo condenatôria de cobrm w a que
S*M n - Soeledade de Aa- lolAtm çâo, M eœ om -
m entos Urbanos e Com frelo Ltda. prom ove j
contra elm u= ndo a autoridade que lhe coM erem *
'
(
k
.
os seus Htulos acadêm icos e a sua experiência
profssional,vem apresentar a presente
LAU DO
H ISTORICO DA DEM ANDA

A Pedreira M ongaguâ é m uito antiga,tendo iniciado suas atividades nos anos
da origem 07:17:39
20 do século passado,para fornecer lastro para a constnzçào da estrada de ferro que

ligou o planalto paulista à baixada.
O s réus celebraram um prim eiro contrato com a SAM U em 1979,arrendando a

érea desir ada com o Y ente sur e com prom etendo-se a pagar por este arrendam ento,
m ensnlm ente,o valor equivnlm ente à produçâo de 8 horas da pedreira.
Devido à exaustâo da pedreira na frente sul,um segundo contrato foicelebrado

em 1981, arrendando a ârea desiN ada com o Y ente nortem, com prom etendo-se os
Documento

x . . .=.u .. .. .
(e-STJFl.308)
Fl.55)
'' ESCOLA POLITACM CA DA UNM RSIDADE DE SAO PAULO

- >' DEPARTAM ENTO DE ENGENHAPIA DE M INAS E DE PETRocso
.
y .
arrendate ios a pagar o valor de RS 200.000,00 m ensais,cone ato este que foiadi do
em 1985.
Este segundo contrato trazia a proibiçào de u so da frente norte para a
instalaçâo da britagem , isto é, a rocha podia ser lavrada ali, m as devia ser
transportada para a frente su1para serbritada. Com o os custos de transporte interno
sào parcela m uito im portante dos custos fm ais do produto, esta situao o é
insustentâvel.
Os réus entâo requereram os direitos m inerH os da ârea jtm to ao DNPM ,
Depnrfnm ento Nacional da Produçâo M ineral, örgào do M irzistério das M inas e
Ener#a,que regula a explotaçâo mineralem todo o Brasil. Obddos estes direitos,
' m udaram as instalaçöes de britagem da ârea su1para a érea norte.
O s advogados dos Réus entenderam que,um a vez que os Réus eram detentores
dos direitos m inerH os, eram devedores aos supeo d H os apenas das obrigaçöes
previstas pelo Côdigo de M ineraçâo,estando poe nnto o cone ato de arrendam ento sem
valor e orientaram -nos neste senddo.
O correu neste m om ento a açâo em lide pois os autores nâo aceitaram esta
colocao o e desejam receber os aluguéis referentes aos dois contratos. Os réus
entendem que devem apenas os royalties ou entâo, apenas os aluguéis devidos à érea
em explotaçâo. O MM .Juiz de Direito que julgou a açâo nom eou o eng.W nlm ir
Pereira M odotte com o perito. Este vistoriou a érea, calculou a capacidade de
produçâo e elaborou o laudo contido a pâgs.281-444 do processo.
Na ocasiâo da vistoria, estava sendo m ontado o circuito de britagem na ârea
norte e em operaçâo o circuito de britagem da & ea sul. O perito calculou as
capacidades de produçâo dos dois circuitos e estabeleceu o valor do aluguel,conform e
o prim eiro contrato de locaçâo,em 8 horas de produo o do drcuito da ârea norte.
O M M .Juiz de Direito ded diu que o cone ato de arrendam ento prevalece e que
os aluguéis devem ser pagos. Entendeu ,entretnnto,que am bos os circuitos estavam
operando sim ultaneam ente, o que nào é verdade. C alculou o valor da indaniu çâo
com basenesta produçâo conjunta,que nâoéo espM todo laudo do Sr.perito.
A fgura 1 é um a fotov afa aérea tom ada em 1994. E1a m ostra que a frente
norte estava desadvada,dem onstrando o engano com etido pelo M M .Juiz de Direito.
A Pee eira M ongaguâ entende, portanto, que a alegaçào da Autora nào é
verdadeira,em bora seus advogados nâo tenham conseguido dem onse â-lo durante a
lide. Entende ainda que houve um equfvoco juddico durante toda a conduçào do
processo. Seu patrono entendeu que,um a vez que a Pee eira é detentora dos direitos
m inerM os de exploraçâo da brita,as dem ais obrigaçöes d veis deixavam de prevalecer,
o que nâo foiconsiderado correto pelo ma#strado,lxm a vez que havia x1m contrato de
da origem 07:17:39
arrendam ento e obrigaçöes a cum pzir.

A Pedreira aceita a ded sâo do M M .Juiz porém entende que,na sentença,houve
um câlculo equivocado da su a dfvida e sohcitou o allxflio do siN atn

-rio para tentar
l esclarecer os fatos e calcular a verdadeira G vida. Este laudo m ostrarâ que a
: capacidade produdva estabeled da pelo Sr.Perito nâo é correta.
%
Documento

(e-STJFl.309)
Fl.56)
,. -
ESC LA P LITE-CNICA A RSl E E SA PA
-
l
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es dado com nfinco e m uito cuidado o processo de bn'tagem , por defcie-ncia de
fo aça-o (e-engenhel
'ro ci ' - apenas engenhel
'rosde m l
'nas ou m etnlur 's s te-m de
Documento

(e-STJFl.310)
Fl.57)
ESCOLA POLITêCNICA DA UNIVERSIDAD E DE SAO PAULO

D EPARTAM ENTO DE ENGENHAPIA DE M INAS E DE PETRO LEO
l
acordo com o CREA,a form açâo técnica necesso a para trabalhar em Tratam ento de
Minérios), cometeu pequenos equivocos, pequenos m as que afetnm o cMculo da
produçâo destas 8 horas e com o consequência,o valor da indenia çâo.
Em resum o,o presente laudo:
1 - inicialm ente apresenta alguns conceitos bâsicos de Engenharia de M inas e de
operaçào de pee eiras,necessM os para a perfeita com preensâo da i scussào que serâ
feita e que, por se tratarem de assunto técnico especinlie>do, em bora de fâcil
entendim ento,sào estranhos à m aioria das pessoas. A com preensào im perfeita de um
texto de conteùdo tâo técnico com o este pode levar a erros de leim ra.
2 - descreve a operaçâo da Pedreira M ongaguâ e os produtos com ercinliM dos por ela,
' docum entando sua explanaçâo com fotov asas e inform açöes que acredita serem
proveitosas para a com preensâo do assuntos
3 - recalcula a capad dade de produçâo do circuito de britagem à época do laudo do
peritojudicial,corrie do aspequenasimprecisöes.
O si> atârio,Prof.Dr.Aehur Wnto Chaves,é engenheiro m etalur#sta (Escola
Politécnica da Universidade de Sào Paulo,1968),m estreem Tecnolo#a Mineral(1972),
doutor em Engenharia Mineral(19791,livre-docente (1989)e Professor Titular (M S6)
de Tratnm ento de Minérios da m esm a Escola (1992). Tem pös-doutorado pela
Southem lllinois U niversity,em 1988.
Além de lecionar, trabm ou em em presas de m ineraçào, de consultoria e de
engenhada. Esteve ligado à produ çâo de ar egados para construçâo dvil durante
grande parte de sua vida. Destacam -se em seu cuM culo os seguintes trabe os a
respeito de britagem e produçâo de v egados para constnw âo civil:
Petrobrâs - U sina Industrialde M sto,Sâo M ateus do Sul,PR
- Pnrficipaçào no desenvolvim ento do processo e renliemçào dos ensaios de britagem
em escala indu strial, 1977,pela Paulo Abib Engenharia,
M BR - M ineracöes Brasileiras Reunidas S.
- A.- M ina de Aguas Claras,Belo Horizonte,
MG
- Pnrticipaçâo no estudo de pré-viabilidade de substituiçâo do transporte de m inério e
estéril por transportadores continuos e instalaçöes de zinidades sem i-m ôveis de
britagem , 198 1
- Laudo sobre a operaçâo de penei ram ento de m inério granulado no porto de G ud ba,
RJ,2004,como perito (consultorindependente)
Pedreira Reaao S.A. - U sina de Concene açâo de Feldspato, C um bica, SP - 250.000
t/ano
-
Coordenao o do projetobâsico edo desenvoldm ento deprocesso de benefciam ento e
anteprojeto de usina de aproveitam ento de subprodutos de pee eira (qunrtg.n e
da origem 07:17:39
feldspato),1978-1979
Serrana S.A .de M ineracâo

- Laudo sobre consum o de m ateriais de desgaste em bhtadores,pela EPU SP, 1994.
Compnnhia de Planejam ento e-De-s-envolvim ento
-Desenvolvim ento de processo para a recuperaçào da areia contida nos seaim entos do
Rio 'rietê,através da CasadeiEngenharia,1996. .
Documento
I Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital

(e-STJFl.311)
Fl.58) I
I
u ESCOLA POLITZCM CA DA UNIR RSIDADE DE SAO PAULO

'
DEPARTAM ENTO DE ENGENHAPIA DE M INAS E DE PETROLEO
)
Viterbo M ach ado Luz M ineracâo Ltda.

.
'
- projeto de instalaçâo para produçào de areia lavada em Parelheiros,Sâo Paulo,SP,
2000.
-projeto deinstalaçàoparaproduçào deareialavada em Registro,SP tporto Wrn
-mide),
1999.
- rebritagem do pedrisco em britadores de im pacto de eixo vertical,Parelheiros, 1998.
Em bu EnRenharia e Com ércio
- projeto de instalaçâo para produo o de areia *taylorm adeopara uso em concreto de
alto desem penho,pela CeasadeiEngenharia M ineralLtda., 1997.
'
Sod edade dos M ineradores de Areia do Rio Jacui
- projeto delavadoresembarcadosnase agasqueoperam no Rio Jacui,RS,2O01.
Atunlm ente pnrtidpa dum projeto da linha ''Habitare''da Finep,envolvendo
os Departam entos de Engenharia de M inas e de Engenharia Civilda Epusp. o Centro
de Tecnolo#a M ineral - Cetem e a Universidade Federal de M agoas, visando a
produçâo de concretos e argam assas de alta qualidade a pau ir de resfduos de
constnwâo edem ok âo.
Orientacào de trabe os de pesquisa
-
MAURO DA SILVA RUIZ,m estre pelo IG/UNICAMP,em 1989,com a dissertaçào ''O
Conflito entre U rbnniRaçâo e M ineraçâo de Argt'las no M unid pio de C am pinas.
E studo de Caso: B nirro Santa Lûd a'',
- W ILLIAM W HITAKER,m estre pela Epusp em 2000,com a tese ''Técnicas de preparaçâo
de areia para uso na construçâo civil,r
;,
- 0Mu YM BEK BITAR, doutor pela EPUSP em 1997, com a tese '' Avaliaçâo da
recuperaçào de âreas dev adadas pela m ineraçâo na RM SF '.
- D R.PAULINO COELHO,orientaçâo em p6s-doutorado sobre reciclagem de residuos da
construo o civil,com bolsa da Fapesp,1997-8.
- DR.SERGIO ANGUO ,orientao o em pôs-doutorado sobre redclagem de residuos da
constn w âo c'ivil,com bolsa do CNPq,2006-2007.
-
CIRO MASSAYUM SAITO IWAKAWA,inidaçâo cientifica -Reciclagem derejeito deSnos de
areia, 1992.
Publicacôes
O signatM o é autor de cinco livros-texto e de vH os capitulos de livros e artigos
técnicos em publicaçöes especinllemdas. D estaca-se seu livro V eoria e Prâdca do
Tratamento de Minérios,vol. 3 - Britagem ,Peneiramynto e Moagem n, Sâo Paulo,
Sipm s Editora,que estâ em qunrtn etliçào (2009). E autor de dois capitulos no
GM anualde Av egados para a Constnwâo Civir publicado pelo Centro de Tecnolo#a
Mineral,Cetem ,do M inistério da Ciência eTecnolo#a (2009),jâem segunda edkâo.
da origem 07:17:39
O si> atn-rio conhece! porfnnto, em detnlhe, todo o sistem a produtivo de

ac egados para construçâo civzle se sente seguro em em itir o presente laudo.
I
; CONCEITOS NECESSAW OS
I
A ntes de m ais nada,é preciso estabelecer com clareza alguns conceitos bâsicos,
necesse os para a perfeita com preensâo da discussào que serâ feita: .
Documento

(e-STJFl.312)
Fl.59)
'
'
x ESCOIA POLITZCNICA DA UNN ERSIDADE DE SAO PAULO
DEPARTAM ENTO DE ENGENHARIA DE M INAS E D E PETROLEO
-
-
)
x.- y-V
1 - m ineral é toda substH d a sôlida,de ocorrência natural na crosta terrestre e com

com posiçâo quim ica deH da. Sào m inerais presentes na brita o qunrflm ,o feldspato e
a m ica,entre outros.
2 - rocha é qualquer associaçâo de diferentes m inerais encontrada na natureza. As
rochas lavradas pela Pedreira M ongaguâ sâo gnaisses, rochas m a- âticas
m etam orflzadas,m uito andgas.
3 - ar eRados sào rochas e areias utilizmdas em constnw âo civil. f7 pouco divulgado
que estes produtos sâo o bem m imeral m ais extensam ente utiliemdo na nossa
civilim çâo. Tanto em term os de valor com o de tonelagem , excedem em m uito os de
m inério de ferro, nosso principal produto m ineral de exportaçào e de longe o m ais
divulgado.
4 - a producâo de ar eaados é feita em pedreiras. A rocha in situ é desm ontada com
auxilio de explosivos. O m aterial desm ontado é carregado em cnm inhöes e
transportado até britadores, que reduzem sucessivam ente o seu tam nnho. Sào
necessH ossucessivosestâ#osde britagem ,gernlmente 3 ou 4. Assodado a cada um E
deles eiste um estâ#o de peneiram ento e ao fm al,a classmcaçâo dos M os para i
produe a areia nrtilcial,
5 - britadores
O s britadores sâo equipam entos destinados à reduçào de tam nnhos de i
j
pnel
-culas minerais,quando trabm ando nasfnixns de lnm anho mais r osseiras (até
1/8*ou cerca de3 mm ). i
!
EZ stem vH os tipos de britadoresno m ercado,m as ater-nos-em os aos m odelos :
em pregados na Pedreira M ongaguâ.
O britador de m andibulas, figura 2, é um a m âquina m uito robusta, um a vez
que sua ftm çâo é quebrr pedras. A m âquina é com posta de duas supeo cies
(denomimadas Gmandibulasf) entre as quais as pedras sâo comprimidas, num
m ovim ento d clico. Isto é,um a m ani bula é fm a e a outra se m ove,num m ovim ento
de recese o,aproxim ando-se e afastando-se da outra. No m ovim ento de aproxim açào,
as pno -culas sâo com prim idas e quebram -se. N o m ovim ento de afastam ento, elas
caem até um a posio o em que sâo apnnhadas pelas m nndibulas e o processo é
repetido.
O nùm ero de vezes que esta com pressâo e conseqûente fraturam ento das
pnrtfculas ocorre, durante a su a passagem pelo britador, é pequeno. Por isto, as
relaçöes de reduçlo (relaçào entre o tam nnho da nlimentaçâo e o do produto) sâo
pequenas: 7:1na britagem prim e a e no mn -xim o 6:1 nos demais esG#os. Também
por isto é que se tom am necessH os sucessivos este os de britagem , priméria,
secundo a,terdM a e eventunlm ente,quat= âria.
da origem 07:17:39
A roda m ostrada ao fundo da figura 2 é um volante que acumula a ener#a de

m ovim ento durante os pehodos em que o britador opera vazo. As cunhas (clznha e
contra-clxnha)m ostradasno desenho sâo muito im porfnntesporquepe= item variara

abertura entre as extrem idades inferiores dms m andl
-bulas,e assim ,regular o tam nnho
do produto. '
Documento

(e-STJFl.313)
Fl.60)
Esc0l.A POLITE'CNICA DA U RSIDADE DE SAO PAULO

.
x DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE M INAS E DE PETROLEO
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qevestim ento
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Assentoinferior
daabanadeira
Fo
' ra 2 -britadorde m nndibulas de um eixo
da origem 07:17:39
N dentem ente,aum entnndo-se a abertura enee as duas m nnde ulas,aum enta

a produçào do britador. Isto é m ostrado na tabela 1, onde sâo apresentados os
equipnm entos fabricados pela Metso (sucessora da tradicionnllssim a Fâbrin.

n de Aço
Paulista- Faço)erespectivaseapacidadesdeproduçâo.
Os m odelos sâo desiN ados por dois nùm eros, com o m oseado na colxlna à
esquerda. Estes nûm eros desi> nm as alm ensöes da boca de entrada, em
*
Documento

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(e-STJFl.314)
Fl.61) !
EscolA POLITACNICA DA UNIVERSIDADE D E SAO PAULO

'x DEPARTAM ENTO DE ENGENH ARIA DE M INAS E DE Pgm ouso
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centfm etros. A ssim , o britador 10060 tem m andibulas com 100 cm de largura e 60
cm de abeA ra no seu topo. O m odelo 10080 tem m and bulas de m esm a largura m as
a sua abertura superior é m aior,80 cm ,podendo portanto receber pnrtl
'culas m aiores
na sua nlim entaçào.
Tabela 1
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O exnme da tabelam ostra também que as abeA raspossiveis (regulagens)para
cada m odelo sâo lim itadas: o britador 3020, poT exem plo, sô pode trabnlhar com
aberturas acim a de 3A* (19,05 mm)até o m n 'ximo de 1 %> (38,1 mm ). Jâ o britador
10080 estâ lim itado entxe3 l/a*(88,9 m m )e9*(228,6 m m ).
N o processo de quebra das rochas sâo geradas pnrtl -culas de diferentes
tam anhos. U m fato interessante é que a distribuiçâo destes tnm nnhos, isto é, as
Porcentagens em que pnril -culas de diferentes din
-m etros com parecem no produto fm al
é praticam ente a m esm a,sem pre. O s fabricantes fom ecem âbacos com o o m ostrado
na figura 3,que perm item prever, com boa predsâo, a distribuiçâo r anulom étrica
(distribuiçâo dos tnm nnhos)do produto do britador. Com o mostra a fgura 3 esta
distribuiçâo é funo o da abertura entre as m anibulas (regulagem do britador),
da origem 07:17:39
m edida no ponto inferior delas,na posiçâo m ais aberta. .

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1
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Documento

(e-STJFl.315)
Fl.62)
X ESCOLA POLITZCM CA DA UNIVERSIDADE D E SAO PAULO

DEPARTAM ENTO DE ENGENHAINA DE M INAS E DE PETROLEO
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Figura 3
Disto decorre que um a instalaçâo de britagem nâo produz um tam anho ûrzico,
m ns sim um a variedade de tnm nnhos. D aia necessidade de separar as pnrfl
-culas que
jâ têm o tnmnnho desejado,rebritaras pnrffculas maiores,e separar todas elas nas
faixas de tam nnho dem andadas pelo com ércio.
U m a pee eira tipica,com o a Pedreira M ongaguâ,gera os seguintes produtos:
- rachâo, que é o produto do britador prim ârio, com o tal,usado na construçâo de
gabiôes,m uros e obras de contenG o de encostas,
- bica conida,usada com o base na pavim entaçâo de ruas e estradas,
- pedras 4 (entre 76 e 50 mm),3 (entre 50 e 25 mm ), 2 (entre 25 e 12,5 mm),e 1
(entre 12,5 e4,8 m m),
- pedrisco (abaixo de4,8 mm ,gernlm enteeliminadososfm osj,
-
pô depedra (abaixo de 0,075 mm ).
da origem 07:17:39
Um circuitobem projetadopeM iteregularosequipam entosdem odo aproduzir

os diferentesprodutosnas quantidades dem andadas pelo m ercado naquele m om ento.
Circuitosm aiscom pletospeneiram opô depedra a ùmido (lavam opô depedra

sobreoutraspeneiras)eem seguida eliminam asfraç6esm aisfm asnum a operao ode
classG
' caçâo e produzem produtos de r anulom etria sem elhante às areias (areia
média,vossaou M a),de ampla utilig-qo o pa constm o o c'ivil.

No pedodo da açào em consideraçâo,a produçâo da Pedreira M ongaguâ,com o
*
Documento

t.
j
r STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09 (e-STJ
(e-STJFl.316)
Fl.63)
-r
X escolA POLITACNICA DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO

DEPARTAM ENTO DE ENGENHARIA DE M INAS E DE PETROLEO
atestou o Sr.Perito (pâg.312),era de:

produto Toda produçâo
pedra 1 34,70
pedra 2 10,25
pedra 3 2,31
Pedrisco 4,60
po de pedra 15,20
pedrisco m isto 7,58
bica corrida 22,69
rachào 2,67
. total 100,00
Mâquinas de funçâo semem ante m as de projeto diferente sâo os britadores

cônicos. Conform e m ostra a Egura 4,em vez das m andœ ulas,eles têm um cone e um
m anto tam bém de form ato cônico. O cone gira com m ovim ento excêntrico em torno do
seu eixo e aproxim a-se e afasta-se do m anto. No m od m ento de qproxim açâo quebra
'
as pnrfl-ctzlas de rocha e no m ovim ento de afastnm ento perm ite que os fra- entos
gerados se m ovam para baixo até serem aprisionados entre m anto e cone e novam ente
fraturados. Para o m esm o tnm nnho de produto eles têm capad dade de produçâo m ais
elevada que os britadores de m andl-bulas.
6 - peneiras
As peneiras separam pnrfl
-culas por tnm nnho, trabam ando sem pre com as
laçöesm aisr osseiras (até cerca de 1/8*ou 3 mm ).
A figura 5 m ostra um a peneira vibrat6ria inclinada. E1a consta dum chassi,
que suporta um a tela de peneiram ento. Este chassivibra em m od m ento circttlar,que
m ove as pnrfl-culas sobre a tela,estrav ca-as (coloca as pnrtl
-culas maiores sobre o
leito depnrtl
'culas e asm enoresdebaixo dasm aiorese sobre atela)efaz aspnrtl 'culas
m enores ae avessarem a tela.
Tratam -se tam bém de equipam entos robustos, capazes de receber fragm entos
de rocha de tnm nnhos siN œ cativos, m ateriais abrasivos e trabalhar em am bientes '
fzm idos e poeirentos. U m a peneira pode ter xam a, duas ou três telas diferentes,
produzindo um ,dois ou três produtos retidos pela tela Copersfzes*l e um produto
passante na telam aisfm a Tundersizej. .
da origem 07:17:39
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Documento

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(e-STJFl.317)
Fl.64)
-
ESCOLA POLITECNI
' CA D h UN RSID E DE SAO PAU
' D EP ENTO D E ZNG ENH ARIA D E AS E D E P R LE0
1.Maioria das peças

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Documento

(e-STJFl.318)
Fl.65)
ESCOLA POLITACNICA DA UNW ERSIDADE DE SAO PAULO

DKPARTAMENTO DE ENGEN DK MINAS E DE PETROLEO
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Figura 5
OPERK AO DA PEDREIRA M ONGAGUX

O si> atério visitou as instalaçöes da pedreira aos 23 de m arço de 2011. A
operaçâo da pedreira consta das seguintes operaçöes;
- decapenm ento,
- perfuraça
-o#
-
desm onte,
- carregnm ento e transporte,
- produçâo de brita.
O decapenm ento consiste na rem oçâo da cobeM ra de terra que cobre a rocha.
A ârea é desm atada. o solo é rem ovido e transportado para locais de disposio o
denominados dbota-foras'. A Egura 6 mostra a rem oçâo da cobeM ra Cesténl '* de
minerao o)por reeo-escavadeira e r>m inhâo com um . O uso da reeo-escavadeira e
nâo de pâ carregadeira é im perativo devido à lxm idade do solo,caracteHstica da regiâo.
Petição Eletrônica da origem 07:17:39
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1
Documento

1
I STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09 (e-STJ
(e-STJFl.319)
Fl.66) I
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ESCOLA POLITZCNICA DA U RSIDADE DE SAO PAU LO
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pneum a-ticas. O s furos sa-o verficais em tre
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'ras e delim ilnm a ar
- ea que vai ser
desm ontada. Eles sa -o carregados com emrtaachos de explosivo e detonados. A Egura 7
m OStra um a pe ratriz.
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destes cnm lnho
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Documento

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(e-STJFl.320)
Fl.67)
:
s ESCOLA POLITE'CNICA DA UN RSIDADE DE SAO PAULO
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= DEP AM ENTO DE ENGENH AZIA DE M INAS E DE PETROLEO
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-o pro-xim as da cidade de
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-o pro-xim a exige cuidados esped ais na produça -o de
bn'ta. Com efeito, o trn-nsito de vel -culos pesados, o levnntnm ento de poel 'ras e
especinlm ente o desm onte com explosivos podem ser fonte de m ' co
-m odo para a
viZnhnnça se a operaça -o na-o for correta. Em espedal#o desm onte de explosivos e
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fonte de n u-do,vibraço
-es e evenhm lm ente,de lnn ento de fr entos para fora dos
limites da propn'edade. Poristo as Tmrgas de explosivos sa
-o calculadas e plnmejadas
Por consultores espem'nlistas no assxxnto e a operaça
-o e
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(e-STJFl.321)
Fl.68)
x ESCOLA POLITE'CNICA DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO

D EP AM ENTO D E ENG EN D E M INAS E D E PETRO'LEO
A lavra da jnzida é feita em bancadas,de m odo a permitl

'r a m ovt
'm entaça
-o
segura dos equipnm entos e a prover a m n'xim a establ ''dade do m aciço. Em tem pos
antigos, a pra'tica era form ar enorm es paredöes,com o o m ostrado na Egura 10. Esta
prâtica foi abnndonada Hndos os pen'gos decorrentes. Estes paredöes sào restos de
operaçôes nmten'ores e as fotogrv as m ostrnm com o a rocha esta- m' tem perig-qda com o
decorre-ncia do tem po em que nâo sâo m exidas. Estes pr edöes estâo no h'm ite da
ârea.
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Figura 10
A bn'tagem e- feita em esta-gios sucessivos, seguidos cada um de um a operaçâo
de penel
'rnm ento para separar os aiferentes tnm nnhos nos produtos correspondentes.
A fgura 11 m ostra aspectos da m' stnlaçào.
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Documento
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l Id Carimbo de Tempo: 96139898172719 Data e Hora: 17/04/2017 19:21:09hs
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(e-STJFl.322)
Fl.69)
-'x ESCOM POLITZCNICA DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO

DEPARTAM ENTO DE ENGENHARIA DE M INAS E D E PETROLEO
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esuentes da ârea da pee eira e da britagem . A s pnrHculas s6lidas se depositam af e
perioG cam ente sào rem ovidas para os bota-foras.
Z im porf>nte lembrar tnmbém que a atiddade da mineraçâo é regulada por
le#slaçâo pröpria (Cödigo de Mineraçâo). Esta le#slaçâo tem porprindpio o conceito
de
d que o bem m ineralpertence à Uniâo e esta outorga o direito de explorâ- lo a quem
em onstrar capad dade técnica e econôm ica para tsm to.
Com o retribuiçào desta outorga,o detentor dos O eitos paga im postos que, em
pe d pio deveriam form ar omixa para a pesquisa m ineralpor parte da Uniâo,
descob ou seja,
rirnovasjazidaspara repor os recursos minerais e= uridos com a explotaçào
A le#slaçâo prev: tnm bém o pagamento de royaldes aos supeo cie os pela utiliqaçâo.
de seu terreno.
O DNPM Escnlia atentam ente toda a atividade m inero a em todo o pais
Tam bém as autoridades am bientais estâo sem pre atentas, obrigando todos os.
mimeradores a a#rem dentro de condutascorretas. lsto porque a atividade minerâria
é
d geradora de im pactos am bientais que devem ser m inim izm dos. Por isto,a concessâo
o decreto de lavra é condid onada ao licenninm ento am biental. Ainda,ao ftm da vida
da jazida, a ârea lavrada deve ser recuperada, sendo llm a eAgênc'ia legal a
apr
apresentaçâo do PRAD - Plano de Recuperaçào da Area Dev adada, sem cuja
ovao o nenlm m a atividade é penm'dda.
O PRAD da Pedreira M ongaguâ foielaborado pela empresa Prom lner Projetos
S/C Ltda.,assinado pelo engenheiro de m inas Milton Akira lshise e protocolado na
Secretar
DAIAI ia de
140/ 89Estado do M eio Am biente de Sâo Paulo, em 1989,sob nùmero (protocolo
.
DESCRN AO DO PROCESSO PRODUTIVO NA PEDREIRA MONGAGUA

A lavra, no presente caso, é feita em cava, isto é,a escavao o atin#u cotas
, abaixo do terreno original. Sâo conste das estradas de acesso para aln>nç.ar os
corpos. O m inério é rem ovido,cons% indo-se para isto bancadas de 10 m de altura e
6 ou 8 m de largura,dependendo da estabilidade do terreno. Quando ei ste estéril
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ntercalado, utilllm-se o m esm o proceaim ento. O m inério é transportado em
cnm lnhöes rodoviH os de 35 t.
A Sgura 12 m ostra um a vista da pedreira.
A brita,para poder ser utilimmda,predsa atender um a série de ez gênd as, tais
com o tnm nnho (os produtos devem ser bitolados dentro duma faixa H#da de
tnm anhos),cubiddade,composiO om inerale ausênda de fm os.
A britagem é feita num a sequência de operaçôes de britagem e peneiram ento
da origem 07:17:39
com o m ostrado na fgura 13.

.
Documento protocolada em 18/04/2017

(e-STJFl.323)
Fl.70)
, ESCO LIT CNICA DA RSID E E SA PA L

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(e-STJFl.324)
Fl.71)
X ESCOLA POLITE'CNICA DA UNIVERSIDADE DE SAO PAU LO .

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D EPA RTAM ENTO D E ENG ENH APIA D E M INA S E D E PETRO LE O
PEDREIRA M ONGAGUX
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(e-STJFl.325)
Fl.72)
X ESCOLA POLITZCM CA DA UNIVERSIDADE DE SAO PAU LO

- DEPARTAM ENTO DE ENG ENH ARIA DE M INAS E DE PETROLEO
1
C/LCULO DA CAPACIDADE DE PRODUCAO

As operaçöes debritagem e peneiramento sâo feitasnum a sucessâo 16#ca para
prodxizir os produtos com ercinligmdos de acordo com a dem anda do m ercado. A Sgura
11 apresentou o lluxop 'am a da Pedreira M ongaguâ.
O fato de eA stirem quatro britadores nâo signm
' ca que a capacidade de
produçào seja a soma das capacidades dos quatro equipam entos,um a vez que o
britador secunde o reprocessa a produçâo do prim ârio e o terciH o,a do secundM o.
A capad dade produdva correta da pedreira é, porfnnto, a do britador prim H o, por
onde pmssa a toe dade da roèha processada.
As capacidades apresentadas na tabela 1 sâo expressas em m 3/h e podem
variar com a nattzreza da rocha, um idade, presença de argt
'la ou distribuio o de
tam nnhos da nlim entaçâo. Por esta tabela vex ca-se que o britador 10060,operando
com a abertura na posiçâo fechada de 5* tem a capad dade nom inal de 1O5 a 140
m3/h.Tom ando ovalormédio,teremos 122,5 m 3/h.
Re#stro que o Sr.Perito considerou a produçâo com abertura de 6*,140 m 3/h,
m édia entre 120 e 160 m3/h,valor errado. Pela tabela 1 vex ca-se que o valor
adotado por e1e é 14% superior ao real.
As capacidades qpresentadas na tabela foram determ inadas pelos fabricantes
com calcM os, rochas diferentes das processadas na Pedreira M ongaguâ, que sâo
> aisses. Variando-se a rocha a ser britada, e1a serâ afetada por seus par- am etros
t-
ecnicos. U tiliu m -se as tabelas apresentadas no m esm o M anualde Britagem Faço,às
pâginas 2.16 e 17 e reproduzidas na tabela 2 (estes fatores nâo foram considerados
pelo Sr.Peritono cMculo daproduçâo,onderesidea fm a do seu eabalho técnico):
-
densidade aparente,que é o peso da zxnidade de volum e de rocha britada. Para a
densidadeaparente de 1,6 t/m 3,o fatoré 1,0.
-
'work fnder fWI),parâmetro que expressa a quanddade de ener#a necessH a para
britara rocha espee ca. O W Ido gnaisse é de 16 kn /t. A isto corresponde um
fator de correçâo de 0,95.
-
tnm nnho de nlim entaca-o - se o produto do desm onte tem pnrtïculas m uito v andes
ou m uito pequenas,a capacidade do britador serâ afetada. Na Pedreira M ongagrm â,
o desm onte foi oHm immdo,lxnto tendo em vista knnto a provim idade da d dade,com o
a adequaçào do tnm nnho nlim entado ao britador prim ar ' io. O fator de correçâo é
portnnto 1,Q.
- um idade da rocha e presenc. a de arm'la - com o se pode ver das fotos 6 e 10,o m aciço
émuitofraturado ea rocha mina quanddades signG
' cadvasde V ua. Isto éav avado
da origem 07:17:39
pelo fato da proxim idade com o Rio M ongaguâ e prindpnlm ente pelo fato que a cava
estâ a cerca de 35 m abaixo do G vel do Rio M ongagua.
- A Egura 12 m ostra a âgua
acum tzlada no fundo da cava e a Egura 14 as bom bas instaladas para drenar esta
âgua e permitir a operaçào da m ina.
!
Documento
i
(e-STJFl.326)
Fl.73)
'
X
'
ESCOLA POLITE'CNICA DA UNW ERSIDADE DE SAO PAULO.
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D EPARTAM E NTO D E ENG ENH ARIA DE M INAS E D E PETRO LEO
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Figura 14
Felim ente> a rocha e
- limpa de arpl
'a# m ineral m
' deseja
-vel: cuja presença
com prom eten'a tnnto a qualidade do v egado prodxxzido, com o a produça -o do
bn'tador. A tabela 2, reprodxxRida do M nnual de Bn' em Faço, pa-gt 'nas 2.06 e O7,
m ostra a influe
-ncia destas condiço
-es sobre a produtividade. Para a abertura de 5*#
posiça
-o fechada (APF)epara 8% deumidade,isento de argt
'la (*50/0,no graf
- co),o fator
de correça-o e- de 0 #98 *
da origem 07:17:39
2
I
2
I
I
Documento

(e-STJFl.327)
Fl.74) '
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X escot,a pou li cNlcA DA UNIVERSIDADE oE sAo PAULO

DEPARTAM SNTo oe ENGENHA/IA os M INAS E D e PETRJLEO !
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CAPAO ADE '

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1* 4* nastalaelnn,poderzvariar
em funçào dosseguintesfatox's:
A -m nsleloaeajraM œ Hnmm a#M >1ehH-aeu 'os z.o:

t/n? 12 13 14 15 16 17 18 49 2 21 22 23 24
FatorA 0 75 081 0& 094 1 1(f 113 119 125 1$1 1M 144 15
se acapacidade : intlit'adaem m 3+ ,o htorA = 1. .
s ow ork l4*- tab.z/a e

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Documento

(e-STJFl.328)
Fl.75)
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X Escol-A POLITE'cNlcA DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO

DEPARTAM ENTO DE ENGENHARIA DE M INAS E DE PETROLEO
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Tabela 2 - contlnuaçâo l
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da origem 07:17:39
Isto colocado,a capacidade nom inaldo britador 10060 é de:

122,5 x 1,0 x 0,95 x 1,0 x 0,98 = 114,0 m3/h.
O m esm o Manual,entretanto,a pâgt 'nas (8-11),ressalta que esta capacidade,

chnm ada por e1e de Ginstnntn
-neao, nâo pode ser considerada com o a capacidade
efetiva do britador. E1a é afetada por diversos fatores, pred u ndo ser corrigida
conform e:
Q = C x K1x K ax Ka, .
fôrm ula ubllM da pelo Sr.Perito,onde:
1
Documento

Id Carimbo de Tempo: 96139898172719 Data e Hora: 17/04/2017 19:21:09hs 11
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(e-STJFl.329)
Fl.76)
'' ESCO IA POLITZCNICA DA UNN ERSIDADE DE SAO PAULO

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D EPARTAM ENTO DE ENGEN DE M INAS E D E PETROLEO
K 1 = fator tipo de m aterial, fom ecido pelas tabelas abaixo, copiadas do ref '
M anual,
K z= fator m étodo de nlim entaçâo,idem , ,
K a= fatorjom adade trabnlho,idem .
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Bmsalto ()9 Allmenodorœ m tremonlu 09 085
Mine iodefeno ()8 Allmenp om'nnual 08 06 .
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Documento
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I Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital
I Signatário(a): PAULO SERGIO HILARIO VAZ:61050695100 NºSérie Certificado: 68663095062752844619265994739233137047
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(e-STJFl.330)
Fl.77)
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X ESCOLA POLITZCNICA DA UNM RSIDADE DE SAO PAULO ;
Z - DEPARTAM ENTO DE ENGENHAPIA DE M INAS E D E PETROLEO
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D o exnm e das tabelas obtem os:
K1= 1,O (oD aisse éo granitom etnmorsz>do),
K a = 0,85. A trem onha u'iliM da para a nlim entaçâo é m ostrada na Egura 1S,
K a= 0,9. 1
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Figura 15
A produçâo da Pee eira M ongaguâ,valor que deve servir de base para o cM culo
da rem unerao o pelo arrendnm ento da m esm a é porflm to de:
Q = C x K1x K ax K a,
Q = 114 x 1,0x 0,85x 0,9= 87,2 m 3/h.
Em 8 horas,a produçào serâ de 8 x 87,2 = 697,7 m 3.
Três correçöes precisnm porfnnto ser feitas ao zm-lclzlo da capad dade feito pelo
. Sr.Perito:
-
capad dade instnntânea do britador, tom ada com o sendo a abe% ra posiçâo aberta
de 6*,quando na realidade e1a é de 5*.
-
aplicaçâo dos fatores de correçâo da capaddade instnntn-nea,nâo uHlig-qdos pelo Sr.
Perito e que introduzem a diferença de 7% no valor calculado.
- a produçâo do ci rcuito deve ser considerada com o a produçâo do britador prim M o,
um a vez que os dem ais equipnm entos sâo nlim entados por e1e num a sequência lôp'ca
eque dependedosprodutosdesejados.
da origem 07:17:39
CONCLUSAO
Trata-se,com o Ecou dem onstrado,dum a realidade m uito diferente da alegada
pelos autores da açào.

i O valor devido é diferente daquele calculado pelo M M .Juiz a part'
lr do laudo de
; seu perito. O valorcorreto daproduçâo a serconsiderado éde87,2 mz/h. .

Documento

k Id Carimbo de Tempo: 96139898172719 Data e Hora: 17/04/2017 19:21:09hs
... .. . ..:
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x -.'. .u-..,i
(e-STJFl.331)
Fl.78)
X ESCOLA POLITZCNICA DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO

DEPARTAM ENTO DE ENGENH APIA DE M INAS E DE PETROLEO
x V
TERM O D E ENCE RRAM ENTO

Dandoporcumqridaa suamissâo,osir atârioencerraopresentelaudo,queé
apresentado em 25 pqginas, datilov afadas por m eio eletrônico de um sö lado, e I
apresentado em 2 vias. As pâginas anteriores sâo rubricadas e a presente é datada e
assinada por m im . J
i
sâo Paulo,17 de m aio de 2011.
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da origem 07:17:39
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Documento

STJ-Petição Eletrônica
STJ-Petição(ParMPF)
Eletrônica
00415442/2015
recebida em 17/04/2017
recebida em19:21:09
28/09/2015 13:58:46 (e-STJ
(e-STJFl.2334)
Fl.79)
Ministério Público Federal | Procuradoria-Geral da República
http://www.transparencia.mpf.mp.br/atuacao-funcional/consulta-judicial-e-extrajudicial informando o código 2AAD210F.D60D8523.723E62A8.164044F8

À TERCEIRA TURMA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Agravo em Recurso Especial n° 704.494/SP

Agravantes: Pedreira Mongaguá Limitada
Documento assinado digitalmente por SADY D'ASSUMPCAO TORRES FILHO, em 28/09/2015 13:58. Para verificar a assinatura acesse
Malvina Benedicta Pontes Correa
Waldomiro Correa
Agravada: Sociedade de Adm. Melhoramentos Urbanos e Comércio Limitada- SAMU.
Relator: Ministro João Otávio de Noronha – Terceira Turma
Parecer n° 2335/2015 SATF
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO RESCISÓRIA.

CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO NOS RECURSOS DE LAVRA.
COMPETÊNCIA DA SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO. ALEGADA
VIOLAÇÃO A LITERAL DISPOSIÇÃO DE LEI. NÃO CONFIGURADA.
INVIABILIDADE DE REVISÃO DE FATOS E PROVAS. SÚMULA
às 21:33:55 pelo usuário: LUIS CARLOS TRIGUEIRO ALMEIDA
7/STJ. REVISÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS.

IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N° 5/STJ. OMISSÃO NO ACÓRDÃO.
NÃO OCORRÊNCIA. PARCIAL PROVIMENTO DO AGRAVO,
TODAVIA, NO QUE TANGE À APLICAÇÃO DOS JUROS DE
MORA. TEMPUS REGIT ACTUM. FIXAÇÃO À TAXA DE 0,5% AO
MÊS NO PERÍODO ANTERIOR À VIGÊNCIA DO CC/02. PARECER
PELO PARCIAL CONHECIMENTO DO RECURSO E, NA PARTE EM
QUE CONHECIDO, PELO SEU PROVIMENTO.
1. Discussão na ação originária de cobrança que se limitou à
verificação de cumprimento de “contrato de participação em lavra”
celebrado entre particulares, não entrando em debate a concessão
da União para a exploração de jazidas de granito, não se justificando
a inserção na competência da Seção de Direito Público, não se
estadeando, pois, a hipótese prevista no inciso II do art. 485 do CPC.
07:17:39
2. Não há que se falar em incompetência da Seção de Direito

em 28/09/2015
Privado visto que as ações de despejo e de cobrança intentadas pela

autora SAMU discutiram apenas os termos do contrato celebrado
em 18/04/2017
entre as partes, concluindo tratar-se de “contrato de participação nos

resultados da lavra”. Não envolve, portanto, matéria de direito público
ao processo
que justifique a necessidade de julgamento pela Seção de Direito

Público do tribunal. O presente caso versa sobre a relação contratual
protocolada
entre as partes, devendo privilegiar-se a autonomia da vontade.

juntada
Ausente violação ao artigo 11 do Código de Minas.

Eletrônica
3. Pretendem os recorrentes a modificação do convencimento da

Eletrônica
Turma Julgadora no tocante a fatos e provas, o que é inviável em

sede de ação rescisória e de recurso especial ante o óbice da
Petição
súmula 7/STJ. Ausente violação a literal disposição de lei, erro de

Petição

Signatário(a): SADY D ASSUMPCAO TORRES FILHO:06698883468 NºSérie Certificado: 8520272168232276756
940136
nº Data e Hora:
Documento eletrônico 2292010 com28/09/2015
assinatura 13:58:46hs
digital
Eletrônica
00415442/2015
recebida em19:21:09
28/09/2015 13:58:46 (e-STJ
(e-STJFl.2335)
Fl.80)
Procuradoria-Geral da República Agravo em Recurso Especial n° 704.494/SP
fato ou prova falsa a permitir a rescisão do acórdão do TJSP.

4. Não merece guarida a alegação de omissão no acórdão recorrido,
visto que as questões foram decididas pelas instâncias inferiores,
embora de forma contrária aos interesses dos agravantes.

5. Não há que se falar em violação aos arts. 85, 145, II, 146, § único,
149 e 1062 do Código Civil de 1916. Os recorrentes almejam, nesse
ponto, a rediscussão sobre a interpretação de cláusulas contratuais,
o que é inviável em sede de recurso especial ante o óbice imposto
pela súmula 5/STJ.
6. Assiste, todavia, razão aos recorrentes no que tange à aplicação
dos juros de mora sobre o valor da condenação, devendo esses
serem fixados no percentual de 0,5% ao mês no período até a
entrada em vigor do novo Código Civil de 2002.
7. Parecer pelo parcial provimento do agravo, para que seja
parcialmente conhecido o recurso especial e, nessa extensão,
provido.
Trata-se de recurso de agravo (e-STJ, fls.2279/2290) interposto por Pedreira

Mongaguá Limitada e outros, de decisão que negou seguimento, na origem, a Recurso
Especial, interposto com fundamento no art. 105, III, alínea “a”, da Constituição da
República.
O recurso especial (fls.2159/2200, e-STJ) foi inadmitido nos termos a seguir

transcritos:
[…] O recurso não reúne condições de admissibilidade.

Quanto à alegada vulneração aos dispositivos arrolados, observa-se não
ter sido demonstrada sua ocorrência, eis que as exigências legais na
solução das questões de fato e de direito da lide foram atendidas pelo
acórdão ao declinar as premissas nas quais assentada a decisão.
[…] Ademais, o acórdão ao decidir da forma impugnada, assim o fez em
decorrência de convicção formada pela Turma Julgadora diante das
circunstâncias fáticas próprias do processo sub judice, bem como da
interpretação de cláusulas contratuais, sendo certo, por esse prisma,
aterem-se as razões do recurso a uma perspectiva de reexame desses
elementos. A esse objetivo, todavia, não se presta o reclamo, a teor do
disposto na súmula 7 do Superior Tribunal de Justiça.
Ante o exposto, nego seguimento ao recurso especial. (e-STJ – fls.
2275/2276, e-STJ).
07:17:39
em 28/09/2015
Sobreveio, então, o presente agravo em recurso especial, objetivando o

em 18/04/2017
reexame da admissibilidade recursal.

ao processo
protocolada
A controvérsia teve início com o ajuizamento de ação rescisória (e-STJ,

juntada
fls.01/56) pelos ora agravantes em desfavor da ora agravada no intuito de ver cassado o
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acórdão da 26ª Câmara da Seção de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de

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recebida em19:21:09
28/09/2015 13:58:46 (e-STJ
(e-STJFl.2336)
Fl.81)
São Paulo (e-STJ, fls.76/89) que negou provimento a recurso de apelação nos autos de
ação originária de cobrança (e-STJ, fls.347/357) e restou assim ementado:

BEM MÓVEL. COBRANÇA. O contrato deve ser interpretado de
forma a prestigiar a livre e soberana manifestação de vontades
celebradas entre as partes, prevalecendo a regra do pacta sunt
servanda, devendo cada uma das partes envolvidas no litígio arcar
com a responsabilidade assumida no acordo de vontades, sob pena
de enriquecimento indevido. Sentença mantida. Recurso improvido.
A ação rescisória foi julgada improcedente por meio de acórdão assim
ementado (e-STJ, fls.2091/2101):
Ação Rescisória de acórdão proferido pela Egrégia 26ª Câmara de

Direito privado. Alegação de incidência das hipóteses previstas nos
incisos II, V, VI e IX do art. 485 do CPC.
1. Discussão na ação originária de cobrança que se limitou à
verificação de cumprimento de “contrato de participação em lavra”
celebrado entre particulares, não entrando em debate a concessão
da União para a exploração de jazidas de granito, não se justificando
a inserção na competência da Seção de Direito Público, não se
estadeando, pois, a hipótese prevista no inciso II do art. 485 do
CPC.
2. Se o que se pretende no pleito rescisório, fundado no art. 485, V,
do CPC, é a correção da suposta injustiça da decisão, a pretexto de
interpretação equivocada de texto legal, não cabe, mesmo, a

rescisória, máxime quando a discussão é própria de recursos
ordinários.
3. Não cabe inquinar de “falsa” uma prova apenas porque a
conclusão dela extraída não foi favorável à parte sucumbente, daí
também não se podendo afirmar presente “erro de fato”.
4. Ação julgada improcedente.
Visando à reapreciação da decisão que indeferiu seu pleito, os requerentes

ajuizaram o presente recurso especial.
07:17:39
A controvérsia gira em torno de um contrato intitulado de locação firmado

em 28/09/2015
em 18/04/2017
entre as partes para exploração de lavra, mas que posteriormente foi descaracterizado
para “de participação em lavra” ante o fato de ser o subsolo propriedade da União.
ao processo
protocolada
SAMU, ora agravada ajuizou ação de despejo por denúncia vazia contra a
juntada
agravante Pedreira Mongaguá, tendo esta sido extinta sem resolução de mérito nos
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28/09/2015 13:58:46 (e-STJ
(e-STJFl.2337)
Fl.82)
termos da sentença de fls.997/1001. Posteriormente intentou-se ação de cobrança

(fls.347/357), à qual foi dado parcial provimento nos termos da sentença de fls. 333/341
(e-STJ). Tal decisão foi mantida pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo em sede

de apelação (e-STJ, fls.77/88).
Irresignados, os recorrentes propuseram a presente ação rescisória

(fls.01/56, e-STJ), que restou improvida nos termos da decisão de fls.2091/2101. Com o
fito de verem reanalisados seu pleito, ajuizaram o presente recurso especial (e-STJ, fls.
2205/2240).
Nas razões recursais, sustentam os recorrentes, em síntese, que o acórdão

do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que julgou a ação rescisória, teria violado
os arts. 332, 472, 485, II, V, VI e IX e 535, II do Código de Processo Civil; os arts. 85, 145,
II, 146, § único, 149 e 1062 do Código Civil de 1916, bem como o art. 11 do Código de
Minas.
Alegam, em síntese, erro de fato, prova falsa, cerceamento de defesa,

violação a literal dispositivo de lei, omissão no acórdão e incompetência da 26ª Câmara
da Seção de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo para julgar o
feito em questão.
É o relatório.
Vieram os autos ao Ministério Público Federal.
Os recorrentes defendem a incompetência absoluta da Seção de Direito

Privado para o processamento de seu pleito defendendo tratar-se de matéria de direito
pública; entretanto tal alegação não merece prosperar, visto que, como corretamente
07:17:39
decidido no acórdão da ação rescisória, as ações de despejo e de cobrança intentadas

em 28/09/2015
pela autora SAMU discutiram meramente os termos do contrato celebrado entre as

em 18/04/2017
partes, concluindo tratar-se de “contrato de participação nos resultados da lavra”. Trata-

ao processo
se, portanto, de matéria de direito privado, não havendo que se falar em julgamento pela
protocolada
Seção de Direito Público.

juntada
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Em seguida, sustentam violação ao artigo 11 do Código de Minas, por

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recebida em19:21:09
28/09/2015 13:58:46 (e-STJ
(e-STJFl.2338)
Fl.83)
entenderem que este deveria ser aplicado ao caso em questão em detrimento do que foi
pactuado pelas partes no contrato celebrado.

Entretanto, o que se discute aqui é a relação entre a exploradora Pedreira
Mongaguá e a proprietária do solo, SAMU, em virtude de contrato de exploração de lavra,
o que não se confunde com o fato de a União ser a titular da propriedade de todo o
subsolo do país. Dessa forma, como bem decidiu o acórdão da 26ª Câmara da Seção de
Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, deve-se privilegiar o que
foi pactuado entre as partes, preservando a autonomia da vontade.
Prosseguindo nas razões recursais, no tocante à alegação de violação a

literal dispositivo de lei pelo acórdão que julgou a rescisória, o que realmente pretendem
os recorrentes é a modificação do convencimento da Turma Julgadora no tocante à
análise dos fatos e das provas, o que é inviável em sede de recurso especial ante o óbice
da súmula 7/STJ.
Também não merece guarida a alegação de omissão no acórdão recorrido,

visto que as questões foram decididas pelas instâncias inferiores, embora de forma
contrária aos interesses dos agravantes.
Com relação à alegada violação aos arts. 85, 145, II, 146, § único, 149 e
1062 do Código Civil de 1916, também não merece guarida, tendo em vista que os
recorrentes pretendem a discussão das cláusulas contratuais que foram pactuadas entre
as partes, o que é inviável em sede de recurso especial ante o óbice imposto pela súmula
5 do STJ.
Assiste, todavia, razão aos recorrentes, no que tange à aplicação dos juros
de mora sobre o valor da condenação determinado no acórdão rescindendo, tendo em
07:17:39
vista o que já decidido por esse Superior Tribunal de Justiça:

em 28/09/2015
em 18/04/2017
Aplica-se o entendimento de que, à luz do princípio do tempus regit actum,

os juros devem ser fixados à taxa de 0,5% ao mês (art. 1.062 do CC/1916)
ao processo
no período anterior à data de vigência do novo Código Civil (10.1.2003); e,

em relação ao período posterior, nos termos do disposto no art. 406 do
protocolada
Código Civil de 2002, a partir do qual passou a vigorar a taxa aplicável

juntada
para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional, art.

161, §1º, do CTN. (EDcl nos EDcl no REsp 872978 / PR- órgão julgador:
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segunda turma- relator: Ministro Mauro Campbell Marques- Dje:

Petição
Petição

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nº Data e Hora:
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recebida em19:21:09
28/09/2015 13:58:46 (e-STJ
(e-STJFl.2339)
Fl.84)
28/04/2011).
Dessa forma, devem os juros de mora ser aplicados no percentual de 0,5%

ao mês até a entrada em vigor do novo Código Civil de 2002.
Os agravantes aduzem, por fim, no seu apelo especial, a ocorrência de

prova falsa e erro de fato no acórdão recorrido, tendo havido afronta aos artigos 485, VI e
IX do CPC. Contudo, tais alegações não merecem acolhida visto que tratam de exame de
fatos e provas, que já foram decididas nas instâncias inferiores, mas de forma contrária
aos interesses dos recorrentes, e não poderiam ser revistas em sede de recurso especial
ante o óbice da súmula 7 do STJ.
Ante o exposto, o Ministério Público Federal manifesta-se pelo parcial

provimento do agravo, para que seja parcialmente conhecido o recurso especial somente
no que toca ao percentual dos juros de mora aplicável até a entrada em vigor do Código
Civil de 2002, e, nessa extensão, provido.
Basília, 28 de setembro de 2015.

Sady d'Assumpção Torres Filho

Subprocurador-Geral da República
BBQ/LCC
Eletrônica
Petição
Petição juntada
Eletrônica em 18/04/2017
ao processo
protocolada 07:17:39
em 28/09/2015

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nº Data e Hora:
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fls. 1
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMARCA DE MONGAGUÁ
FORO DE MONGAGUÁ
1ª VARA
Avenida São Paulo, 3324, ., Jardim Samôa - CEP 11730-000, Fone: (13)
3448-2248, Mongaguá-SP - E-mail: mongagua@tjsp.jus.br
Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às 19h00min
DECISÃO
Processo Físico nº: 0005763-34.2012.8.26.0366

Classe - Assunto Impugnação Ao Cumprimento de Sentença - Liquidação /
Cumprimento / Execução
Impugnante: Pedreira Mongaguá Ltda
Impugnado: Samu Sociedade de Administração, Melhoramentos Urbanos e
Comércio Ltda
Este documento foi liberado nos autos em 22/08/2014 às 18:28, é cópia do original assinado digitalmente por LIVIA MARIA DE OLIVEIRA COSTA.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 0005763-34.2012.8.26.0366 e código A60000000E5BC.
Juiz(a) de Direito: Dr(a). Lívia Maria De Oliveira Costa
Vistos.
Trata-se de impugnação ao cumprimento de sentença

ofertada por PEDREIRA MONGAGUÁ LTDA nos autos da fase de execução proposta
por SAMU SOCIEDADE DE ADMINISTRAÇÃO, MELHORAMENTOS URBANOS E
COMÉRCIO LTDA, sob o argumento de excesso de execução.
A impugnante-executada alega que o resultado da conta

realizada pelo douto Magistrado prolator da sentença de fls. 664/672 padece de erro
material, vez que majorou, indevidamente, a parcela em R$ 18,00 (dezoito reais).
Afirma, ainda, que o valor correto da parcela mensal é de R$

17.735,76 (dezessete mil, setecentos e trinta e cinco reais e setenta e seis centavos), ao
Petição Eletrônica protocolada em 18/04/2017 07:17:39
menos do período que vai de fevereiro de 1992 até novembro de 1996.
Impugna também os juros de mora, posto que entende ser

devido no percentual de 1% (um por cento) somente após a vigência do Código Civil de
2002.
Por fim, pugna pelo reconhecimento da prescrição do

fls. 2

FORO DE MONGAGUÁ
1ª VARA
período anterior a janeiro de 1992, bem como pela compensação dos valores já pagos.
Juntou documentos (fls. 12/194).
Em sua manifestação, o impugnado-exequente concordou

com o erro material apontado pela parte impugnante-executada, rechaçando os demais
termos da impugnação ao cumprimento de sentença e, apresentando, inclusive, a
retificação da memória de cálculo (fls. 204/214).
Às fls. 230/232 segue a manifestação da parte impugnante-
executada quanto à retificação dos cálculos apresentados pela parte impugnada-
exequente, oportunidade em que reiterou a ausência de compensação dos valores pagos
no período de fevereiro de 1997 a dezembro de 2012.
A parte impugnada-exequente sustenta que a compensação

é indevida, vez que a presente fase de execução versa apenas sobre o período de
dezembro de 1988 a janeiro de 1997 (fls. 415/417).
É o relatório do essencial.
Fundamento e decido.
O equívoco apontado na sentença de fls. 664/672 é mero

erro material, que pode ser corrigido a qualquer tempo.
Assim, o valor mensal devido pela parte impugnante-

executada é de R$ 28.946,88 (vinte e oito mil, novecentos e quarenta e seis reais e
oitenta e oito centavos), e não R$ 28.964,88 (vinte e oito mil, novecentos e sessenta e
quatro reais e oitenta e oito centavos), totalizando uma diferença de R$ 18,00 (dezoito
reais).
Destaco que, embora a parte impugnada-exequente tenha

apresentado a retificação dos cálculos, não o fez com a devida correção, considerando
que apontou como valor mensal a quantia de R$ 28.694,88 (vinte e oito mil, seiscentos e
noventa e quatro reais e oitenta e oito centavos).
Entretanto, seguindo-se a fórmula matemática apontada na

fls. 3

FORO DE MONGAGUÁ
1ª VARA
sentença, destaco que o valor apontado pela impugnada-exequente também é fruto de

mero erro material.
No mais, o inconformismo, que foi demonstrado até mesmo

via ação rescisória (fls. 218/227), não tem razão de ser.
A parte dispositiva do título judicial em execução foi clara ao
determinar o pagamento da parcela mensal no período entre dezembro de 1988 a janeiro
de 1997 não fazendo qualquer ressalva neste ponto, de modo que esta questão já está
acobertada pelo manto da coisa julgada, sendo inviável nova discussão a respeito, nos
termos do art. 471 do Código de Processo Civil.
Igualmente clara é a determinação de juros de mora de 1%

(por cento) ao mês, e não juros legais como fez supor a parte impugnante-executada.
Quanto à prescrição aventada, ressalto que as matérias

sujeitas à impugnação ao cumprimento de sentença estão taxativamente previstas no art.
475-L do Código de Processo Civil.
Embora o inciso VI preveja a possibilidade de discussão da

prescrição, observo que somente é possível quando superveniente à sentença, o que não
é o caso dos autos, considerando que a parte impugnante-executada aponta período
anterior a janeiro de 1992.
Por fim, a compensação pleiteada pelo impugnante-

executado, relativa ao período de fevereiro de 1997 a dezembro de 2012, é indevida, vez
que o dispositivo da sentença estabeleceu o período de cobrança, qual seja, dezembro
de 1988 a janeiro de 1997, de modo que eventual exigência fora deste período não é
objeto destes autos.
Ante o exposto, REJEITO a impugnação ofertada pelo

executado-impugnante, e corrijo o erro material apontado na sentença, determinando a
parcela mensal de R$ 28.946,88 (vinte e oito mil, novecentos e quarenta e seis reais e
oitenta e oito centavos).
Incabíveis honorários advocatícios, os quais apenas seriam

fls. 4

FORO DE MONGAGUÁ
1ª VARA
devidos na hipótese de acolhimento do incidente.
Providencie a parte impugnada a retificação do erro material

no cálculo de fls. 204/214.
Traslade-se cópia desta decisão para os autos principais.
Sem prejuízo, manifeste-se a parte exequente, no prazo de
30 (trinta) dias, em termos de prosseguimento.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Mongaguá, 8 de agosto de 2014.
Lívia Maria de Oliveira Costa

Juíza de Direito
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006,

CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que a sentença/decisão supra será

disponibilizado no DJE ______________, considerando-se data
da publicação o primeiro dia útil subsequente. Mongaguá,
_____________. Eu _______, Escrevente, subscrevo.

fls. 79

COMARCA DE ITANHAÉM
FORO DE ITANHAÉM
3ª VARA
AVENIDA RUI BARBOSA, 867, Itanhaem-SP - CEP 11740-000
Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
DESPACHO
Processo Digital nº: 1003347-46.2016.8.26.0266

Classe – Assunto: Carta Precatória Cível - Constrição / Penhora / Avaliação / Indisponibilidade
Este documento foi liberado nos autos em 29/11/2016 às 16:38, por André Jardim Barboza, é cópia do original assinado digitalmente por RAFAEL VIEIRA PATARA.
de Bens
Autor: Samu - Sociedade de Administração, Melhoramentos Urbanos e Comércio
Ltda.
Réu: Pedreira Mongaguá Ltda. e outros
Juiz(a) de Direito: Dr(a). Rafael Vieira Patara
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1003347-46.2016.8.26.0266 e código 15B0FDA.
Vistos.
Acolho as razões expostas pela exequente, fixando o valor da perícia em R$

7.675,18 (sete mil seiscentos e setenta e cinco reais e dezoito centavos), intime-se o senhor Perito
para informar se aceita o encargo.
Caso aceito, determino o pagamento de 50% do valor, antes dos trabalhos, sendo o
restante apenas ao final (art 465, parágrafo 4º do CPC).
Em caso negativo, torne conclusos.
Tendo em vista que recentemente foi cadastrado o Patrono da executada, fica
reaberto o prazo para apresentação de quesitos e eventual indicação de assistente técnico.
Intime-se.
Itanhaem, 28 de novembro de 2016.
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006,

CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA

fls. 84

COMARCA DE ITANHAÉM
3ª VARA
Avenida Rui Barbosa, 867, ., Centro - CEP 11740-000, Fone: (13) 3422-1215, Itanhaem-
SP - E-mail: itanhaem3@tjsp.jus.br
Processo nº: 1003347-46.2016.8.26.0266

Classe – Assunto: Carta Precatória Cível - Constrição / Penhora / Avaliação /
Indisponibilidade de Bens
Autor: Samu - Sociedade de Administração, Melhoramentos Urbanos e
Comércio Ltda.
Réu: Pedreira Mongaguá Ltda. e outros
CONCLUSÃO
Em 06/04/2017, faço estes autos ao MM. Juiz de Direito Dr. Rafael Vieira Patara. Eu, ____ , digitei e assinei.
Juiz(a) de Direito: Dr(a). Rafael Vieira Patara
Este documento foi liberado nos autos em 06/04/2017 às 15:54, é cópia do original assinado digitalmente por RAFAEL VIEIRA PATARA.
Intime-se o perito judicial para, no prazo de dez dias, informar as providências
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1003347-46.2016.8.26.0266 e código 1A7D823.
para o início dos trabalhos. Não havendo resposta, tornem os autos conclusos para substituição.
Itanhaem, 06 de abril de 2017.
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI Nº 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
DATA
Em ___/____/_____, recebi estes autos em cartório. Eu, ____ , digitei e assinei.

Retransmitidas: estimativa deSTJ-Petição
data Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09
Página 1 de(e-STJ
1 Fl.117)
fls. 85
Retransmitidas: estimativa de data

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Enviado: sexta-feira, 7 de abril de 2017 14:47
Para: VERA REGINA BROCHADO FERREIRA GIRAO DA SILVA
A entrega para estes destinatários ou grupos foi concluída, mas o servidor de

destino não enviou uma notificação de entrega:
bonynetto@hotmail.com (bonynetto@hotmail.com)
Assunto: estimativa de data
Este documento foi protocolado em 07/04/2017 às 14:48, é cópia do original assinado digitalmente por VERA REGINA BROCHADO FERREIRA GIRAO DA SILVA.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1003347-46.2016.8.26.0266 e código 1A9610B.

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CPF/CNPJ: 49.642.887/0001-00
Réu/Recorrido: SAMU – SOCIEDADE DE MELHORAMENTOS LTDA.

17/04/2017 - BANCO DO BRASIL - 16:12:01

472504725 0008
COMPROVANTE DE PAGAMENTO DE TITULOS
CLIENTE: RODRIGO CAMPOS CORREA

AGENCIA: 4725-2 CONTA: 8.711.961-7
================================================
BANCO DO BRASIL
------------------------------------------------
00190000090255274000900999386188771470000034849
NR. DOCUMENTO 41.707
NOSSO NUMERO 25527400000999386
CONVENIO 02552740
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICA
AG/COD. BENEFICIARIO 4200/00333030
DATA DE VENCIMENTO 02/05/2017
DATA DO PAGAMENTO 17/04/2017
VALOR DO DOCUMENTO 348,49
VALOR COBRADO 348,49
================================================
NR.AUTENTICACAO 9.110.8DB.BC7.5D7.137
================================================
Central de Atendimento BB
4004 0001 Capitais e regioes metropolitanas
0800 729 0001 Demais localidades
Consultas, informacoes e servicos transacionais.
SAC
0800 729 0722
Informacoes, reclamacoes e cancelamento de
produtos e servicos.
Ouvidoria
0800 729 5678
Reclamacoes nao solucionadas nos canais
habituais: agencia, SAC e demais canais de
atendimento.
Atendimento a Deficientes Auditivos ou de Fala

0800 729 0088
Informacoes, reclamacoes, cancelamento de
cartao, outros produtos e servicos de Ouvidoria.

x....
. . jq .. s.- . +- . ...--g .- - - -rx'..ye..x .....
p:..q y..
q.-
L
QIXI
Q.Z,
.
/ y
STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09. . - ' (e-STJ .
(e-STJFl.120)
Fl.1)
H ilârio Vaz
Hillário Vaz ç
Biranquinho
ranquinho
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados
$
. .
EXCELENTf
SSIMO SENHUR
EXCELENTÍSSIMO DESEMBARGADOR PRESIDENTE
SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO
. GRUPO
GRUPO DE CÂMARAS
cAMARAS DA
DA SEÇÃO
SECXO DE
DEDIREITO
DIREI'
YUPRIVAEYQ
PRIVAD'Q DO
DO
TRIBUNAL DE
TRIBUNAL D E JUSTI
CA DO
JUSTIÇA DO ESTADO
ESTADO DE SXO PAULO.
DESÃO PAULO .
. 1
co
co
y
C-,,'
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C-J
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PEDREIRA
PEDREI RA MMONGAGUÁ
O NGAG Ué LTDALTDA., pessoaju
., pessoa jurídica
ridica de
de â '
'
.
' :
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direito
d ireito privado
'privadoinscrita
inscritanonoCNPJ.
C N PJ sob
sob n°:
nO:49.642.887/000
49.642.887/00011-0Q,
-00,p .
g
com
com sede
sede na
na Rod.Manoel
Rod.M anoeI da da Nóbrega,
N6brega, KmKm 89,
89, MMongaguá,
o ngagué,SãoSào V
zt
Paulo;
Pa , MALVINA
u Io ' M A LV IN A BENEDITA PONTES
BEN ED ITA PO NT ES CCORREIA,
O R REIA , bbrasileira,
rasiIeira, viúva,
vitiva,
dom iciIiada ààRua
domiciliada Rua Quintino
Q uintino Bocaiúva,
Bocaitiva, n.°
n .t
'231,
23 1,Assis,
A ssis,São
SàoPaulo,
Paulo, .
f
eW A LD O M lRO CCORRÊA,
WALDOMIRO O RRZA ,bbrasileiro,
rasiIeiro,casado, empresário,
casado, e inscrito
m presério,inscrito
'
no
no CPF
C PF ssob
ob oo nn.0
.O 4490.21
9 0 .2 177.378-68, o m iciliad o à Rua
domiciliado
.3 78-6 8, d Rua Prudente
Prud ente
'
de
d e Moraes,
M o raes, n.0
n.O 168,
16 8,Mongaguá, São
M o ngag ué , Sâo PPaulo,
au Io , vvêm, por
êm , po r intermédio
interm éd io
1 -#k .
k de
de seus
seu s advogados
advog ad os --mandato junto
m andato Junt -, 'à presença
o -, prese nça desse
d esse douto
do uto
$.
w. .
Juízo,
Juizo, ccom
om ffundamento
undam ento nno
o ddisposto
isposto nno
o aartigo
rtigo 4485,
85, V,
V , do
do
Código
C 6d igo dde
e Processo
Pro cesso CCivil
iviI ee n
nos artigos
os artig o s 232
2 3 2 ee seguintes
seg uifltes do
di)
da origem 07:17:39
Regimento
Reg im ento IInterno desse
nterno d esse TTribunal Estadual,
rib unaI E propor
stad ua I, pro po r
AÇÃO
A ç A o RESCISÓRIA
R Es c IS('
jR IA '
com pedido
com e i dode
deantecipação
antecix Wodos
dos efeitosdamt
efeitos elaprincipal
da tutela principal
em desfavor
em desfavo rded e SA M U- SOCIEDADE
SAMU - SO C IED A D E
DED E M ELH O RA M ENTO S'D
MELHORAMENTOS DEE'
M O NGAG Ui LTDA.
MONGAGUÁ , pessoa
LTDA., pessoajujurídica
ridica dededdireito
ireito pprivado
rivado inscrita
insqrita Q--;
'' ' '
.
c
'' h
'k
'I
'#
'''
.
Documento
CNPj
C N PJ sob o n.0
no ' n.0 52.488.962/000
52.4 88.962 /00011c-35,
35,com
com sede
sede na
na Avenid
Avenid sj
h
2,
ya
G:
V
.. . . ..- = - . v v = - - .. . =
- t --r STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09
-Q= !
>A .
V
(e-STJ
(e-STJFl.121)
Fl.2)
s
'
$!
:
s'
H ilârio Vaz
Hiláirio Vaz ranquinho
Branqui nho ,
AdvogadosAssociados
Advogados Associados ,
.
EXCELENTfSSIM O SENHOR
EXCELENTÍSSIMO SENHO R DESEMBARGADOR
DESEM BARGADO R PRESIDENTE
PRESIDENTE DO
DO i
GRUPO DE
GRUPO CAMARAS DA
DE CÂMARAS SECAO DE
DA SEÇÃO DE DIREITO
DIREITO PRIVADO
PRIVADO DO
DO
'
TRIBUNAL DEJUSTICA DO ESTADO DE SâO PAULO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. .
pt
. P
'
' . i
1
I
1
'
kEDREI
RA MMONGAGUÁ
PEDREIRA O NGAGU/ LTDA., pèssoa
LTDA., pessoaju ridica de
jurídica de
direito
d ireito privado
privado inscrita
inscritano
noCNPJ
C N PJ sob
sob n°:
nO:49.642.887/0001
4 9.642.887/000 1-00,
-00,
com
co m sede
sed e na
na Rod.Manoel
Ro d .M anoe l da
d a Nóbrega,
N 6 brega, Km
K m 89,
8 9,Mongaguá,
M o ng ag ué ,São
Sâo
Paulo;
Pau Io ; MALVINA
M A LV IN A BENEDITA PONTES
BEN ED ITA PO N T ES CCORREIA,
O RR EIA , bbrasileira,
rasiIeira, viúva,
vitiva,
.
domiciIiadaààRua
domiciliada
'
RuaQuintino
Q uintinoBocaiúva,
Bocaitiva,n.0
n.O231,
23 1,Assis,
A ssis,São
SàoPaulo,
PauIo,
,
1
j
eW ALDOM IRO CO
WALDOMIRO RRZA, bras
CORRÊA, iIeiro,casad
brasileiro, o,em
casado, presério, iinscrito
empresário, nscrito
no
no CPF
C PF ssob
o b oo nn.0
.O 4490.21
9 0 .2 1 77.378-68, domiciliado
.37 8-6 8, db m iciIiad o àRua
à R uaPrudente
Prude nte
-
. de
d Moraes,
eM n.0
o raes, n
'
168,
.O 168 j Mongaguá,
M ong ag ué, SSão Paulo,
ào Pau Io , vvêm,
ê m , ppor
o r iintermédio
nte rm éd io
. 1
'
'
de seus
seus advogados - mandato
#dvogados - junto
mandato junt -, àà presença
o -, presença desse
desse douto
douto
juízo,
Juizo, com
com fundamento no disposto
fundam ento no disposto no
no artigo
artigo 485,
485, V,
V, do
do
Código
C 6digo de Processo
Processo Civil e nos
C ivil e nos artigos
artigos 232
2 32 ee seguintes
seguintes do
do
da origem 07:17:39
Regimento
Re Interno
jim ento Interno desse
desse TTribunal
ribunaIEstadual,
EstaduaI,propor
propor
AÇÃO
A ç A O RESCISÓRIA
RESC ISd RIA
coaipedido
com e idodedeantedpação
antedxwodosdosefeitosdat
efeitos utelapnncipal
da tutela pincipal
em desfavordedeSAMU
em desfavor SAM U- SOCIEDADE
- SOCIEDADEDEDE MELHOkAM ENTOS DE
MELHORAMENTOS DE
M O N GA G Ué LTDA.,
MONGAGUÁ L'
TDA . , pessoa jjurídica
pessoa uridica dde
e ddireito
ireito privado
privado inscrita
inscrita
Documento
no CNPJ
CN PJ ssob
ob oo nn.0
.0 552.488.962/0001
2.488.962/0001--35,
35,com
com sede
sede na
na Avenida
Avenida
h
.
(e-STJFl.122)
Fl.3)
- . )
H ilârioVaz
Hilário Vazç ranquinho
Branquinho
.
.
*'
AdvogadosAs
Advogados
s
sociados
Associados
*
**
. !
. PauIista, n.0
Paulista, n.0 810,
810,13° andar,,Conjunto
130 andar Conjunto 1.309, CEP n.°
1.309,CEP n.0 01310-
O1310- j
100,São
100, Sâo Pau lo,Capi
Paulo, tal,ee contr
Capital, contraa oo venerável acórdão
venerâvelacér proferido
dâo proferido ,
.
!
- (
h
pela 26a
pela 26a Câmara
C âm ara da
daSeção
Seçâo de D ireito Privado
de Direito Privado desse Tribunal
desse T ribunalde
de (
Justiça pauIista, nos autos d
daa apelação
aDeIaçâ
.o cível
cfveIn.
n.1.1
1.19 7.580-0 /1,
97.580-011, ?
Justiça paulista, nos autos
o rig inad a dos
originada d os autos
autos do
d o processo n.0
Drocesso n 886/97,
.* 8 86 /9 7 ,de
d e Mongaguá,
M o ng ag ué, o
o
t
i
l
que f
que azpelos
faz peIos seguintes f
seguintes undam entos f
fundamentos ético-jurfdicos: .
fático-jurídiCOS j
'
'
1
! f
'I
i..
1
1..SÍNTESE
SINTESE DA
DA RELA'
CXO EXISTENTE
RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE OS REQUERENTES E A
ENTRE OS
.
RREQUERI
EQ UERIDA
DA..
Nos
Nos anos 70 , aa Pri
anos 70, m eira Requerente,
Primeira Pedreira
Requere nte , Pedreira
M ongagué Ltda.,
Mongaguá Ltda.,afiançada
afiançada pelo casal,
pelo casal,Cassimiro Correia
Cassim iro Correia Neto
Neto
e 'M alvina Be 2 Requerente
ned ita Pontes Correia -,e/a 2a Requerente ee mãe do 30
zzlle do J*
e Malvina Benedita Pontes Correia --e/a
* firm ou contrato
firmou contrato com çom .!
Requerente, e
Requerente, ee/e pal', f
ele pai, alecido,do
falecido, 3 Requerente -,
do3°Requereflte -,
pelo
a Requerida, à épôca intitulado de Contrato de Locação,
a Req uerida, à Lp6ca intitulado de Contrato de Locaçâo, pe lo
q ual a SA M U ''locava'' à
qual a SAMU "locava"
Ped reira uma
à Pedreira u m a parcela de imóvel
parcela de im 6vel rural
ru ral
seu , de nom inad o Fazenda

Fazenda MMar/na
arina ou
ou MMont'Mar,
ont'M ar,com uma
com u m a área
érea
seu, denominado
tota1de
total d e 120
120 alqueires paulistas.
aIq ueires paulistas.
A parte m
A parte en or "locada"
menor restou
''1ocad a''1 re descrita
sto u d na
escrita na
cIéusuIa 2 encontra anexado aa esta

a do C o ntrato - docum ento que se encontra esta
cláusula 2a do Contrato - documento que
da origem 07:17:39
exordlàl-,assim
exordial-, redigida:
assim red igid a:
J .
.
I
2O
2°)) --AA"locadora
''Iocadora destaca de sua propriedade
destaca propriedade aa
! érea de 3O.
área O0Om2,mai
30.000m2, s ou
niais oumenos, abrangendo
menos,abrangendo g.
l
' . .
rocha
rocha em exploração,
em exDIoraçâo, sua p
sua praça, britadores,
raça, britado res,
silos,
silos,
escrit6rios, pai
escritórios, ol, of
paiol, icina, casas
oficina, casas de
Documento
Documento eletrônico
'Aspas joawj.dt N&o ea&o
'Aspas
e-Pet nº 2292010 com assinatura digital
écawopx....o w to-ewr. 2
2
'
(e-STJFl.123)
Fl.4)
Hilário
H ilârio Vaz
Vaz ç ranquinho
Branquinho
AdvogadosAssociados
Advogados Associados .
' empregados
empregados ee c
cabine
abine de força,
força,delimitada
Jelimitada pela
pela
'
.
segunda rrocha
ocha em
em exploração,
exploraçâo e suas praças até
! e suas praças
.
até
'
alcançar a estrada
alcançar estrada de
de acesso
acesso àà casa
casa da
da sede,
sede,
junto
j unto aoao escritório,
escrit6rio,onde
ondeexistem
existem duas
duaspedras
pedras
laterais
Iaterais àà est rada, acompanha
estrada, acom panha aa est rada at
estrada atéé
'
alcançar
al cançar a bifurcação
bifurcaçâo à esquerda
esquerda onde
onde sai um
sai um
caminho
cam inho para
para a antiga
antiga casa
casa de
de caseiro , junt
caseiro, juntooaos
aos
eucaliptos, acompanha
eucaliptos, acom panha o cam inho àà esquerda
o caminho esquerda do
do
Rio Mongagu'á,
Rio que acompanha
M ongagué, que acom panha atéaté um ponto
um ponto
aquém 10,00
aquém 10,00 metros
m etros de
de um
umaa nascente
nascente de
de água
égua
existente à
existente à margem
m argem dada estrada
estrada de
de acesso
acesso àà
.
propriedade, de
propriedade, onde dobra
de onde dobra àà esquerda
esquerda e segue
e segue.
em
em direçâo
direção da
da rocha .em
rocha em exploraçâo ,
exploração,
com preendendo nesse
compreendendo nesse perim etro as benfeitorias
perímetro benfeitorias
existentes,
exi cujaa ér
stentes, cuj área
ea e
e benfeitorias,
benf dá em
eitorias, dé em
Iocaçâo à
locação à locatéria, m
locatária, ediante
mediante as
as condiçöes
condições
adiante
adiante estipuladas.
estipuladas.
Conforme
C o nfo rm e dispuseram
d ispuseram a
ass C 3aa e
Ié usu Ias 3
Cláusulas e
4aa
4
daquele
daqueIe iinstrumento,
nstrum ento, o contrato
contrato vigeria
vigeria po
porr 05
05 (cinco)
(cinco)anos
anos ee
o valor. do
valo r d o "aluguel"
''alug ueI''seria
seria aa importância
im p ortâpcia correspondente
corresp ondente a 08
a 08
. l
(o/to)
l horas de
èitol horas de pr/ty&f'lt7 previ
produção stas nos
previstas nos catâlogos dos
catálogos dos
britadores
britadores instalados
I'nstalados ou
ou que
que se
se iinstalarem
nstalarem no
no local,
Iocal, ca/cu/ado
calculado
sobre o preço
sobre preço do
do metro
m etro cúbico
cûbico da
da pedra
pedra britada
britada vigente no
vigente no
da origem 07:17:39
Iocalàâdata
local Vatado
dopagamento.
pagam ento .
Em
Em 1981,
1981, a
a Req uerente, n
Requerente, novamente
o v a m e n te com
co m o
abono dos senhor

abono senhores
es CCassimiroCorreja
assim iro Correia Neto
Neto e M alvina Benedita
e Malvina Benedita
Pontes
Po ntes CCorreia,
orreia, ffirmou outro
irm ou outro contrato
co ntrato com a Requerida,
com a Req uerida, agora
agora .
em
em relação
reI' a uma
açâo a um a área
érea d 25.000/rn2,
dee 2 5.000/m 2, d istinta d
distinta aquela
daquela
primeira,
prim eira,mas
m as também
tam bém dentro
dentroda
d aFazenda
Fazenda Marina
M arina ou M ont'M ar
ou Mont'Mar.
Documento

(e-STJFl.124)
Fl.5)
Hilário
H ilârio Vaz
V az Bt r
ranquinho
anquinho
AdvogadosAssociados
Advogados Associados '
.
Diferente
D iferente ddo
o contrato
co ntrato anterior,
anterio r, q
que
ue continuava
co ntinuava
vigorando,
v ig o rand o , a
a locação
Iocaçào d
desta última
esta t
i1tim a irea
área seria
seria d
dee C R$
CR5 ,
200.000,00
200.000,00 (duzentos
(duzentos mil
m iIcruzeiros)
cruzeiros)mensais.
m ensais.
Este
Est segundo
e segu contrato
ndo contrato sofreu
sofreu dois
do is aditamentos
ad itam entos
e,, em
e em ambos,
am b o s, ficou acertada
ficou a a sublocação
certada a su b Iocaçâo de
de p arte d
parte os
dos
25.000/rn2
2 5.000/m 2 para
para aa empresa Construtoraa Queiroz
em presa Construtor Q ueirozGalvão
Galvâo S A.
S.A. .
'
A primeira
A prim eira área
érea contratada,
co ntratada , com
co m 30.000
30 .00 0 rn2
m2 e
e j
. pela
p qual
eIa q uaIse
se pagaria
p ag aria oo equivalente
eq u ivaIente a
a 008
8 horas
ho ras d
dee britagem
b ritage m por
po r
mês,
m ê s1 era
erà conhecida
co nhecida como
co m o "Frenté
'Frenté Sul",
t Su I''# enq uanto aa segunda,
enquanto seg u nd a,
com
co m 25.000
2 5.00 0 m
m2, pela
2, p qual
e Ia q seriam
ual se riam pagos
pag os R$ 2
RS 0 0 0 0 0 ,0 0
200.000,00 .
(duzentos m
(duzentos milil cruzeiros) m
cruzeiros) era
ensais, e
mensais, ra conhecida
co n hecida como
co m o "Frente
''Frente
6
N Co lrtte".
2O
No
N o ffinal
inaIdos
do s anos 80,
a no s 80 , sobretudo
so bretudo pelo
pe lo advindo
advind o da
da , (
l
Constituição
C o nstitu içâo d
daa Re pt;bIica
República d
dee 19 8 8, q
1988, uq
que eviden cio u
evidenciou a
a !
irregularidade
irreg u Iaridad e dos
do s contratos
contratos até
até então
e ntâo firmados,
firm ad o s, a Primeira
P rim e ira
Requerente
Req parou
ue rente parou de pagar
pagar os "aluguéis"
''alug uéis'' e
e com eçou a
começou a'pagar
pagaras
as
'
participações
p articipaçöes da
d a Requerida
R eq uerid a na
na lavra
Iavra conforme rege
co nfo rm e r a legislação
ege a Ieg isIaçào
de
d direito
ed ireito minerário.
m ine rério .
:
Em
E 1994,
m 199 4 , a Requerida,
R eq ue rid a, então,
entào ,propôs
pro pô s u m a ação
uma açâo
de despejo
despejo contra
contra aaPrimeira
Prim eiraRequerente.
Requerente.OO processo,porém,
processo, porém ,
da origem 07:17:39
foi extinto
foi extinto sem
sem oo julgamento
juIgam ento do
do seu
seu mérito, por
m érito, por falta
faIta de
de
interesse
interesse de agir.
agir.Reconheceu-se, jáé naqueles
Reconheceu-se, j naqueles autos,
autos, que era
era
ilícito
ilCcito oo objeto
objetoda
dalocação,
Iocaçâo,vez
vez que a rocha
rocha (minério)
(m inério)locada
Iocada
era
era da
da União
Uniâo ee não
n:o da
daSAMU, aqui
SA M U ,aquiRequerida.
Requeriàa.
Documento

'
4
4
Id Carimbo de Tempo: 96139898172719
. Data e Hora: 17/04/2017 19:21:09hs
(e-STJFl.125)
Fl.6)
Hilário
H ila*rio Vaz
Vaz ç ranquinho
Branquinho
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados
Em
E 1996,
m 19 96 , a Requerida propôs
Req u erida p qs uma
ro pç' u m a ação
açâo cautelar
cauteIar
dee
d produção
p rod uçâo antecipada
antecipada d
dee p rova
prova co ntra
contra a
a Prim eira
Primeira
Requerente.
Re Ela
q ue re nte. EIa bbuscava, por
uscava, po perícia,
r perfcia,no
no q ue importa
que im po rta para
pa ra esta
esta
ação,
aç o valor
ào, o valor correspondente
correspondente aa 008
8 (oito)
(oito) horas
ho ras de
de britagem
britagem
previstas
pr no pri
evistas no primeiro
m e iro contrato e que
que dizia
d izia respeito
respeito àà"Frente
''Frente
Sul"
S das
u l''d áreas
as'ére ocupadas
as o pela
cupadas peIa Priméira
Prim èira Requerente.
Req ue re nte .
A aç
A ação
âo ccautelar
auteIar ffoi
o iproposta
p ro p ostaapenas
apena s e
emm d esfavo r
desfavor
da
d a Primeira
Prim eira Requerente.
Req uerente. A
A Requerida apenas
Req uerid a apen gs pediu
ped iu fossem
. fossem
'
cientificados
cie ntificado s os
o s fiadores
fiado res da
da sua
sua existência.
ex istência. Em
Em razão disto,
razâo d isto , o
o
fiador,
fiad or,senhor
senhor Cassimiro
Cassim iro Correa
C orrea NNetto, foi
etto, fo iintimádo conforme
intim àdo co nfo rm e
requerido,
req uerido , não
nâo oo sendo,
send o .todavia, a fiadora,
to dav ia , a fiado ra, senhora
senho ra Malvina
M aIvina
Benedita
Ben ed ita Pontes Correa,
Po nte s C orrea, 2a
2a Requerente
Recluerente desta
d esta ação
acào - comprovante
- comprovante
de entrega x
entrega f.
sffis.
às ls.226 dosautos
226 dos autosda
da Medida
Medida Cautelar.
Cautelar. t
A comunicação,
A de
co m unicaçâo , d e qualquer
q uaIq ue r modo, cessou
m od o , cesso u aí.
af .
E fiadores,
Ies, f
Eles, não
iado res, nâo foram
fo ra m comunicados
co m un icad os dos
d os demais
de m a is atos
atos
processuais
p roce ssua is qque redundaram
ue r produziram
ed und aram e p a prova
ro d uz ira m a prova pericial.
periciaI .
l
Nomeado
N o m ead o o
o perito
pe rito judicial,
ju
. senhor
diciaI, s Walmir
enhor Walm ir
Pereira
Pereira 'MModotte,
odotte, eengenheiro
ng enheiro ccivil,
iviI, iiniciou-se
nitio u-se a perícia.
pe r;cia.
No
N que
o q se
ue se aapresenta significante
p resenta sig n ificante para
p ara esta
esta ação,
açâo ,
as
asssuas
uas cconclusões foram.as
o ncIu söes fo ram as seguintes:
segu intes:
da origem 07:17:39
5
Item
I lI.
tem II.4 --AAbritagem
britagem desde
desde aajazida
jazidaaté
até o produto
produto
final:
final:
(...). ' '

Atualm ente
Atua/mente a
a Pedreira
Pedreira M ongaguâ
Mongaguá
encontra-se t
encontra-se rabalhanào com
trabalhando com duas
duas frentes
frentesde
debritagem,
britagem,
Documento

,
' STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09 (e-STJ
(e-STJFl.126)
Fl.7)
H ila-rio Vaz
Hiláirio Vazç Br anqui.
nho
'Iranquinho '
' AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados
defi'nidos conforme
definidos conform e fiuxogramas
fluxogram as f fornecidos
ornecidos pela
pela ré,
r#,
dev ldam ente conf
dev/damente eridos "in
conferidos 'kr/ loco''ee reproduzidos
loco" reproduzidos pe/o
pelo
sl
tnatjrio z
signatário pa/: a
mais seguir,devendo-se
a seguir, ressaltar
devendo-se r que até
essaltar uue arë
o utubro de
outubro
-
de 1.996.
1.996.aa requerida trabalhava
requerida trabalhava apenas corn
com
os equiDam entos constantes do fluxoqram a 1. sendo
os equipamentos constantes do fluxo qrama 1, sendo
que
que aa parz/r de
partir de novembro
nov 1996 passou
em bro de 1996-
produzir
nassou aa nroduzir
tam bém com
também com os
os equi nam entos re
equIpamentos ao
lacionados no
relacionados
f/z/xzwgrama
fluxo razz?a 2,
2, am bos aa se
ambos guirr
seguir eproduzidos.
reproduz/dos:.
f ..$Grifo
f...]. Grifonosso.
nosso. '
'
j ltem II.
Item ll.88 --Da apuraçâo do valor
Da apuração valorlocativo:
locativp:
A
A --Pela
Pelasoma
soma da
da pr oduçâo dos
produção dos dois
doisfluxogramas
fluxogramas ( (1)
1)ee
(2)que
(2) que é
é dada
dada pel
os br
pelos itadores de base (
britadores prim érios).
(primários).
.
.
do fluxograma
- do- fluxograma 1
1::
Q
Qil== 107,10
107,1Om3/h
m3/h(1)
(1)
- do
- fluxograma
do fluxograma 2:
2:
Qz
Q2 =
= 67,70 m3/h
67,70 m 3/h(2)
(2)
'
.
(1)+ (2)
(1) (2)== 174,80
174,80 m3/h
m 3/h(3)
(3)
sendo o
sendo o val
oruni
valor tério == R$
unitário RS 20,70/m %,então
20,70/rn3, entào em
em 88 horas
horas
de produção
de produçâo ob têm -se:
obtêm-se:
VuA
VL(A)= 174,80 m
174,80 3/h x R$ 20,
m3/h 70/m 3xx 88
20,70/rn3 8h1
Têm -se que

Têm-se VL(A) =
que VLÑ = R$
RS 28.946,88
946,88 em
28. em números
nt
im eros
da origem 07:17:39
redondos:
redondos:
VL (A) = R$ 28.950,00 (jan/97) (

VL(A) = RS 28.950,00 (jan/97)
/vinte e oito
(/vinte mil,l,
oito mi
. nokecent osee ci
novecentos nqùenta.r
cinqüenta eais)
reais)
V aIe dizer:
Vate dize r: concluiu senhor
co ncluiu oo s perito
e n ho r pe rito que,
q ue , de
de
1988 até outubro de 1996, a Primeira Requerente "brita

1988 até outubro de 1996 , a Prim eira Requerente ''britava''
Documento

(e-STJFl.127)
Fl.8)
Hilário
H ilârio Vaz
V az Bt r
ranquinho
anquinho
A
. AdvogadosAssociados
Advogados Associados
apenas co
apenas com o maquinário
m o m aquinirio representado
representado pelo
pelo fluxograma
fluxogram a 01
01
(Frente
( Sul)
) ee que,
Frente SuI que, a partir
partirde
de novembro
novem bro de
de 1996, passou
1996, passou aa
trabalhar
t também
rabaIh ar tam bém com
com o m aqu in ério
maquinário desenh ad o
desenhado pelo
pelo p
fluxograma
fluxogram a 02
02 (Frente
(Frente Norte).
Norte). :
.
A pesar dde
Apesar e fficar
icar clara
cIara aa questão
q u estâo temporal,
tem po raI vale
vale !
,
,
dizer, que
dizer, I
que s6
só a partirr de
a parti de novembro
novem bro de
de 1996
1996 oosegundo
segundo !
maquinário
m aquinirio (fluxograma
(fIuxogram a 22 -
- Frente
Frente Norte)
Norte) começou a "britar",
com eçou a britar , '
'
:
t '
ao estabelecer
ao estabelecer oo valor
valor "locativo",
jjIocativo jj, como
com o se
se vi
viuu acim a, eI
acima, elee !
somou
som ou a produção
a produçâo d ambos
dee am bos os
os .m aq uinérios (
maquinários dos d
(dos ois
dois
fluxogramas),
f como
luxog ram as), com o se e
se Ies t
eles ivessem
tivessem trabalhado j
trabalhado untos
juntos
durante
dur todo oo período
ante todo periodo compreendido
com preendido entre 1988 e 1997.
entre 1988. 1997. .
Produzida
Pro d uzid a aa p
prova, a Requerida
ro va, a Req ue rid a propôs
prop ôs uma
um a
Ação Condenatória
Açào Condenat6ria de
de Cobrança em desfavor
Cobrança em desfavor da
da Primeirà
Primeirà $
Requerente
Req uerente ee ddos
o s ffiadores,
iad o res, senhores
senho fes Cassimiro
Cassim iro Correia
Correia N etto ee
Netto
Malvina
M Benedita
Benedita Pontes
alvina ' Pontes Corre/a.
Correia.
Invocando
Invocando a
a prova
prova produzida
produzida no
no processo
processo
cautelar
ar de produção
cautel produçào antecipada
Antecipgda de prova
de prova e
e abandonando
abando nando aa
tese
tese de
de que
q ue aa obrigação
o b rig açâo era
era advinda
advind a de
de um a "locação",
uma ''Iocaçào'', a
Requerida
Req pediu
uerida ped que
iu q ue os
os valores
valores contratados
co ntratad os àquele
àq ueIe titu Io
título
(alugueis)
( fossemreconheci
alugueis) fossem reconhecidos como
dos com o os da
da sua participaçâo na
sua participação na
da origem 07:17:39
lavra
I do
avra d o minério
m inério extraído
extrafdo das
das suas iáreas
suas reas dde
e ddezembro
ezem bro de 1988
de 1988
é 'aneiro de 1997
até janeiro
at $ de 1997,, sendo
sendo os
os réus daquele
réus daq uele pr ocesso
processo
condenados ao
condenados ao pagamento do valor
pagam ento do valormensal
m ensal enco ntrado pelo
encontrado pelo
senhor
s perito,
en ho r p erito ,com
co m as
as cominações
com inaçöes IIega1
eg ais .
Documento

Signatário(a): PAULO SERGIO HILARIO VAZ:61050695100 NºSérie Certificado: 68663095062752844619265994739233137047 ' 7
7
(e-STJFl.128)
Fl.9)
H ilârio Vaz
Hiláirio Vaz Bt ranquinho
iranquinho
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados . i
Apesar
A pesar d
dee f constar
aze r c
fazer on star em
em sua
sua inicial a
inicial a
'
diferença
diferença entre
entreaacomposição
com posiçâo e
ev alores das
valores das obrigações
oI:
;rigaçöesde
decada
cada
u
umm dos
doscontratos
contratos(08(O8 horas
horas dedebritagem
britagem par
aa
para prim eira área
a primeira érea eeCR$
CR$
200.000,00 par
200.000,00 a aasegunda)
para , aaReq
segunda), uerida .
Requerida replicou o
rephcou o erro
e rro da
da perícia
perfcia
e cobrou
tobrou as
assuas
suasparticipações
participaçöes(das
(das duas
duas ér
eas) com
áreas) o se
como am bas
se ambas
tivessem
t ivesse m que
q ue ser
sercalculadas
calcu Iad as a
a ppartir
artirdas
das 08
0 8 horas
ho ras de
d e britagem.
britagem .
Citada,
C itada, a
a Prim e ira
Primeira Req ue re nte
Requerente reco nveio
reconvelo e
e
contestou.
co n te sto u .
Em ssua
Em ua reconvenção,
reco nvençâo, arguindo a nulidade
a'rg u indo a nu lidade dos
d os
contratos. de
contratos de I
locação
ocaçào ee seus
seus ad
aditivos,
itivos, ela pediu
eIa ped a resti
iu a restituição
tuiçào da
da
'
diferença
d iferença entre
e ntre o
o vaIo r correspondente
valor co rrespo nde nte à
à participaçâo do
participação do
i proprietário
p ro p rietério d terra,
daa terra, co nfo rm e o
conforme o C 6d ig o d
Código dee M inas e
Minas e
aqueloutro
aq ueIo utro pago a
a ttítulo
ituIo de
d e "aluguéis".
''alug uéis''.
Na
N contestação,
ac alegou:
ontestaçâo, aIeg ou : '
l
Inépcia
1. I da
népcia daiinicial
nicialpela
pela ilegitimidade
ileg itim id ade passiva ad
passiva ad causam
causam
ddos fiadores
os fiadores que
q ue não
nâo p articiparam do
participaram do processo
p rocesso cautelar
cauteIar
preparat6rio e
preparatório e porque
porq ue não
nâo há
hé pedido
ped ido especifico para
específico para as
as
)
'suas
suas condenações;
cond enaçöes; t
2 . No
2 N o mérito,
m érito,defendeu
defend eu a nuIidad e dos
a nulidade dos contratos,
contratos,também
tam bLm '
ao
ao sustentar que a
sustentar que aiilicitude
licitude do seu
do se objeto,
u objeto,que
que não
nâo éé
passível
assiveI de
de disposição
da origem 07:17:39
p d isposiçâo p por
o r parte
parte do
do proprietário
pro prietério da
da
terra,
terra,pois
po ispertence
pertence àà União.
U n iâo.
De
D e outro
o utro lado, os
lado , o s demais
d em ais réus,
rL us, o
os
s senhores
se nho re s
fiadores,
f iad o re s,contestaram
co ntesta ram o ped id o, argumentando,
o pedido, a rg u'm e ntan do , de
d e igual
ig uaImodo,
m od o , .
a sua
su a ilegitimidade
iIeg itim id ade passiva
passiva ad
ad causam
causam, a iinépcia
, a népcia da inicial
inicial e,
Documento

8
8
(e-STJFl.129)
Fl.10)
HilârioVaz
Hilário Vaz iranquinho
Branquinho X
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados
no mérito,
no m érito , a do
im pro cedé ncia d
a improcedência o pedido
ped ido pela nulidade
pe Ia nu lid ade dos
dos
cohtratos, sob oo mesmo
contratos, sob fundamento
m esm o fundam trazido
ento trazido pela
pela Ré.
Ré.
.
O douto Juízo
O douto Juizo rejeitou
rejeitou as teses
as teses de inépcia da
inépcia da
inicial e d e i
inicial e de
legitim id ade passiva
ilegitimidade passiva ad
ad causam. Para'eele,
causam . Para le , se
se os
os
fiadore j garantiram
fiadores a obrigação
garantiram a exigida,
obrigaçâo ex ig id a, era
era certa
ce rta a sua
a sua
legitimidade
lég itim id ad e para
para cumpri-la.
cum p ri-la. .
No m ais, no
No mais, no mérito, reconheceu
m érito, r a obrigação
econheceu a obrigaçâo
constante nos contratos

constante nos contratos como o direito
com o o direito de participação
de participaçâo da
da
Requerida na
Requerida na lavra
Iavradas
dasduas
duasáreas.
éreas.Para tanto,
Para tanto,replicando
replicando uma
um a
vez mais
vez m ais oo erro
erro da perícia,
da perfcia,estabeleceu que tais
estabeIeceu que taisobrigações,
obriiaçöes,
' provenientes dos
provenientes dois .
dos dois contratos, correspondiam
contratos, corr às 08 (oito)
espondiam às (oito)
ho ras de
horas d e britagem
b ritagem contratadas
contratad as e pelo
calcu lad as p
e calculadas elo perito,
perito , no
no .
valor de R$ 2 8 .9 50,00 (vinte e oi
to mil
m ilnovecentos
novecentosee cinqüenta
cinquenta reais).
reais). '
valor de RS 28.950,00 (vInte e oIto
' ' Veja a
Veja parte da
a parte da sentença
sentença que delimitou
que delim itou o valor
valor
dao
da brigiçâo:
obrigação:
Considero cor
Considero conclusâo de que
reta aa conclusão
correta que
' a capacidade de pr
a capacidade oduçâo final
produção fpa/seja
seja rregida
egida pelos
pelos
br itadores l
britadores lr/'rr/lr/'/4'(no
primários (no caso
caso o britador
o br itador 80/50),
80/50.),
p ois 'a
pois a partir daí
partir Ja/aamesma rocha
m esm a rocha atravessa
atravessa os
os
sucessivos br
sucessivos itadores secundjr
britadores ios etc.,
secundários etc,não??Jb sendo
da origem 07:17:39
correta a
correta a soma
som a do resultado
do resultado de cada
cada rebritagem
rebritagem
par
paraa avaliação
avaliaçâo da produçâo.
produção.
0 valor do
O valor cúbico
m etro cûbi
do metro co do material
m aterial
&
foi/avaliado
avaliado em
em R$
R$ 20, 70.A ssim , o va/or
o valor mensa/
m ensal
20,70. Assim,
da
da /ocal'lb apur
locação ado /foi
apurado (174,80
b/de (174,80 xx RS 20,70
R$ 20,70 x 8
horas)
horas) = RS 28.964,88.
R$ 28.964,88.
Documento
Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital 9

(e-STJFl.130)
Fl.11)
H ilârio Vaz
HiláHo Vaz ç Iranquinho
Branquinho
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados <7/
Logo em
Logo em seguida,
seguida,aquele douto
aq.uele d outo Juízo
Juizo fez
fez a
a
seguinte
seg u in te assertiVa:
assertiva:
' .
.
'
pet
petição4
içâo l
,A inicial
nicial e e respectivo
respectlvo
aditam ento pl
aditamento eiteam t
pie/team '
Jb som
tão ente o
somente valor
o val or
correspondente
correspondente aoaopr
primeiro contrato,
im eiro cont rato/ firmado
rm ado em
fl' em .
l979, adm
1979, como
itido com
admitido o abrangente
abrangente dos doiss
dos doi
contratos f
contratos irm ados pel
firmados as part
pelas es (item
partes 37, f
(item 37, fis.
ls.10).
l0).
O ddispositivo
O ispo sitivo da
da sentença ficou
se ntença fico u assim:
assim :
A nte o
Ante o exposto
exposto eeconsiderando tudo
considerando tudo
m ais que
ma/s que dos
dosautos
autosconsta,
consta, JULGO
JUL GO PARCIALM EN TE
PARC/ALMEN
PROCEDENTE
PRO a presente
CEDEN TE a presente alação de cobr
'l/ de cobrança
ança que
que
SAM
SAMUU -- SOCI EDADE DE
SOCIEDADE DE ADM INISTRACAO,
ADMINISTRAÇÃO,
MELHORAM EN TOS URBANOS
MELHORAMENTOS URBANOS EE COM CRCIO LLTDA.
COMÉRCIO TDA.
(atual
(atual denom inaçâo
denominação de
de SOCIEDADE
SOCIEDADE
M ELHORAM EN TOS
MELHORAMENTOS DE M ON GA GUA
MONGAGUA LTDA.)
LTDA.)
prom ove contra
promove contraPEDREIRA
PEDREIRA M ONGA GUA LTDA.,
MONGAGUA LTDA.,
HERDEI ROS DE
HERDEIROS CASSI
DE CA M IRO CORREIA
SS/MIRO NETTO ee
CORREIA NETTO
AM LVINA BENEDITA
MALVINA BENEDITA PONTES
PO N TES CORREIA paraa
CORREIA par
condenar
condenar os
os réus no pagamento
réus a no à autora
pagam ento J au/ora aa
quant ia mensal
quantia m ensalde
de R$
R$ 28. 964,4'8 (vinte
28.964,88 oito
(vinte ee oito mil
m il
novecent os e
novecentos e sessenta ee quat
sessenta reais
ro reai
quatro s e oitenta
oitenta ee
oito centavos)
o/to centavos) no perfodo entre
no período dezembro
entre dezem bro de
de
da origem 07:17:39
l988 e
1988 janeiro de
e janeiro de l1997,
997, com
com acréscimo
acréscim o dede
cor rel'
l/ monetária
correção m onetâria desde
desde a a dat
dataa do do laudo
laudo
adotado
adot juros
ado ejur os de
de mora
m ora de
de 1%
1% ((um por cento)
um por cento)aoao
abatidos
idos os valores já
rrlê.
ms sdesde
desde aa c/ raçlb, abat
citação, os val ores .yW
#J VOS, c
pagos, ontbrm e pl
conforme piani/ha
anilha dede f fis.
ls. 89/89/90,
90,
devidam ent
de vidam enetecorrlnidos, t
corrigidos, do rereopr
icando
fican cipro oc
cam
amen
enttee
com pensados os
compensados os honorjrios adv
honorários ocatlkios.
advocatícios.
Documento
O utrossim ,JUL
Outrossim, JULGO IM PRO CEDEN TE aa r
GO IMPROCEDENTE econvençào
reconven
lo0
1
(e-STJFl.131)
Fl.12)
Hilário
H ilârio Vaz
Vaz ç
ranquinho
Branquinho
AdvogadosAssociados
oferecida por
oferecida por P EDREIRA MbNGA
PEDREIRA 5&X L
MONCA GUA L TDA.
TDA.,,
j
condenando-
condenando-aa no
no pagam ento das
pagamento das custas
custas
correspondentes
correspondentes ee honorários
honorârios advocatícios
advocatl-cios de
de
dez por cento do
por cento dova/or
valorda
dacondenação.
condenaçâo.
Apesar
A diferença
pesar da d iferença entre
entre as
as obrigaçöes de
obrigações de cada
cada
contrato,
contrato,oo senhor
sen ho rPerito
Perito chegou
chego u ao VLIA)==1174,80
ao 'VL(A) 74,80 mm3/h
3/h aapar
partir
tir
da somatória
da som at6ria dos dois
dois britadores,
britadores, u
umm de cada
cada área,
érea, o da
da
Frente
Fr Sull e o
ente Su o da Frente
Frente Norte.
Norte.
Como
C o m o as
as 0
088 ho ras r
horas e presentaram uum
representaram m valor
vaIo r
muito
m uito superior
su perio raos
aos CR$
C R $ 200.000,00
20 0 .0 00 , 00 (duzentos mil
(duzentos m iIcruzeiros)
cruzeiros)
'
contratados
contratados como
com o pagamento
pagam ento da
da segunda
segu nda área,
érea, a do segundo
seg undo
britador
b ritado r(fluxograma
(fluxog ram a 2),
2), a
aR equerida ppediu,
Requerida ediu, e
em sua
m s inicial,
ua inicial,que
q ue
este
e fosse
ste f ov
osse o valor
aIo rpara
p ara ambos
am bos os contratos.
os co ntrato s .
Não percebendo
Nâo percebendo o erro,
o erro, data
data vênia,
vênia, o douto
douto
juízo
Juizo de
de primeira
prim eira instância
instância utilizou-se
utiIizou-se dos
dos VL(A)== 1
VL(A) 74,80 m3/h,
174,80 m 3/h,
achando que ele
achando eIe representava
representava apenas
apenas oo objeto
objeto do
do primeiro
prim eiro
contrato, quando,
contrato, quando,em
em verdade,
verdade, a medida
m edida foi
foi encontrada com
encontrada com aa
somatória
so m at(5ria das
d as britagens
b ritage nsdas
d asduas
d uas áreas.
éreas .
Tem-se
Tem -se daí que
daf que,, m esm o
mesmo te ndo
tendo a
a pe rûcia
perícia
apontado
apo ntad o que
q ue o maquinário
m aq u inério desenhado
d ese nhad o nof
no Iux og r
fluxog am a 22 só
rama s6 foi
foi
da origem 07:17:39
instalado
i a partir
nstalado a p artirde
de novembro
novem b ro de
de 1996,
199 6 , a sua
su a produção
p rod uçâo foi
fo i
utiJizada
utiIizad a para
para se
se calcular o valor
caIcu la r o valo r do
do "aluguel"
t'alug ue l'' para
para todo
tod o oo
período,
periodo ,ou
ou seja,
seja,de
de dezembro
dezem bro de
de 1988
1988 até
até 1aneiro de
janeiro de 1997.
1997 .
E mais:
E m ais: mesmo diante
m e sm o d iante da
d a informação
info rm açào de que
de q ue o
o
fluxograma
f britou
Iuxog ram a b ritou o
o material
m aterialda
da frente
frente norte, que
norte, que era
era obje
objeto
Documento

11
11
(e-STJFl.132)
Fl.13)
H ilérioVaz
Hilárii Vaz iranquinho
Branquinho
. AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados
do 2O contrato
do 2° contrato ee cujo
cujo pagam ento e
pagamento em valores
ra em
era valores fixos
fixos(CR$
(CR$
' . .
200.000,00),aa sua
200.000,00), sua produção fol
produçâo foisomada à da
som ada à da frente sul que
frente sul que
tinha oo valor
tinha valorcalculado em 08 (oito)
calculado em (oito)horas
horas de britagem.
britagem .
A som a que
A soma que alcançou valor
aIcançou oo vaIor de
de R$
R$ 28.950,00
28.950 ,00
vinte e oito m iInovecentose cinqiienta reais), correspondentes ao valor
(
(vinte e oito mil novecentos e cinqüenta reais), correspondentes
vaIor
das 08 ho ra s
horas d
dee b ritagem
britagem enco ntrado
encontrado pe1a
pela perícia,
perfcia,
das 08
.
equivocadam ente,acabou
equivocadamente, valendo,
acabo u val para
endo.par a todo
todoooperíodo
perfodo(como
(com ose
se
.
-
os
os britadorestivessem
britadores tivessem trabaîhado jjuntos
trabalhado untos de
de 88
88 a 97) pior,
e, pi
97) e, or,como
com o se
se as
as
ob rig açöes das
obrigações d as duas
d uas áreas tivessem
éreas tivessem 'que
q ue ser cumpridas
ser cu m p ridas em
em
. .
'
.
horas, ignorando-se
horas, fato
ignorando-se oo fato de
de que
que o
o 2°
20Contrato tinha
Contrato tinha preço
preço
f ixo,que
fixo, queera
erade
deRS
R$ 2 0U .000,00(duzentos
200.000,00 (duzentosmil
mi6 cruzeiros).
cruzeiros).
D ecidiu o
Decidiu douto juízo,
o douto Jufzo,com
com i isso,
sso, que
que aquele
aque1e
valor(RS.
valor (R$ 2
28. 964,88)era
8.964,88) era devi
do entre
devido entre dezembro
dezem bro de 1988
de 1V88 até
até
janeiro de
janeiro de 119997
97 p àra ambas
para am bas as
as é o qual
reas, o
áreas, qualdeveria
deveria ser
ser
acrescidO com correção monetária

acrescidb com correçào m desde aa data
onetéria desde data do
do Ilaudo
audo ee
'
.
1u ro s de m o ra de 1
¡uros de mora de % ao
1% m ês desde
ao mês citação,
desde aa citaçâo , abatidos
abatido s os
os
valores j
jáé pagos,
pagos, conform e
çonforme planilha
planitha de
de fIs.
fl 89/90,
s. 89/9O,
valores
devidamente
d corrigidos.
ev id am ente co rrig id os. '
.
A se ntença foi
A sentença impugnada
fo i im pug nad a por
po raclaratórioS,
acIàrat6 rios,que
que
fo ram providos
foram p ro vid o s para
pa ra f sucum bê ncia recíproca
irm araasucumbência
firmar recfp ro ca para
p ara os
os
da origem 07:17:39
processo j cautelar
processos de
cautelaree d e conhecimento.
co nhecim e nto .
Ap6s,
Após, foi interposta apelação
foi interposta pela
apelaçào pela Primeira
Prim eira ee
Segu nd a R
Segunda eq uere ntes d
Requerentes auto s e pelos
estes autos
destes pelo s herdeiros.
he rd eiro s.
N
Noo apelo, r
apelo, preliminar
eiterou-se aa prel
reiterou-se im inar de
de inépcia
inépcia da
da
inicial ee ilegitimidade
inicial iîeg itim ïdade 'de partes
'de part dos ffiadores,
es dos ar9umentou,k.\
iado res, arg u m ento u a
Documento

'
l2
12
(e-STJFl.133)
Fl.14)
Hillário
erioVaz I) ranquinho
S)
Hi la Vaz Br anquinho /
y
i
AdvogadosAssoci ados ' $..
nulidade
nuIidade do contrato
contrato pela
pela impossibilidade
im possibiIidade de seu
de seu objeto
objeto ee
apontou
aponto u erro
erro na
na perícia.
perûcia.
Apesar
A da evi
pesar da evidente natureza
dente natu pública
iblica da lide,
reza pt Iide , oo
recurso
recurso .foi distribuído
foi d istribu ido à 26 Câmara
26a câm da Seção
ara da de Direito
Seçâo de D ireito
Privado
Pri.vad o ddo
o Tribunal
T ribu naI de
d e lustiça
1ustica de
deSão
Sâo Paulo,
Pau Io , q
que
ue manteve
m anteve aa '
respeitável
respe itéveI sentença de pprimeira
sente nça de instância,
rim eira i veja-se
nstância , veja-se a ementa:
em enta: (
'
. /
BEM I
BEM MUVEL. CO
IMÓVEL. BRANCA. OOcont
COBRANÇA. rato deve
contrato deve serser j
I
.
interpretado de
interpretado form a aa pr
de forma estigiar a
prestigiar a l
.
ivre e
livre e
!
soberana
sober ana manifestação
m anifestaçâo dede vontades
vpntades celebrada
celebrada
entre
entre as partes,
partes, prevalecendo
prevalecendo aa regra
regra do pacta
pacta
sunt servanda,
sunt servanda, devendo cada uma
devendo cada um a das
das partes
partes
envolvidas
envol litígio
vidas no Iitfgio arcar
arcarcom
coniaa responsabilidade
responsabilidade .
assumida no acordo
assum ida no acordo de vontades,
vontades,sobsob pena de
pena de
enriquecimento
enriquecim ento indevido. Sent
indevido. ença
Sentença m antida.
mantida. I
Recurso
Recurso iimprovido.
m provido.
Para
Para oos
s fins
fin s desta
d esta ação
açâo rescisória,
rescis6 ria, reputa-se
rep uta-se '
importante
i extrair
m portante extrai do inteiro
r do inteiro teor
teordo
do acórdão
ac6rdâo os seg u intes
os seguintes
trechos:
trechos: !
'
k
como
Ora, com bem observou
o bem observou oo J'
juízo
à/ de
/J/' de
primeiro
# grau não
rim eiro grau z?J/ foi
foideclarada
declarada a nu/idade
nulidade do do
da origem 07:17:39
contrato
contrato celebrado entre
celebrado ent re as
as partes,
partes, m as, r
mas, lt?
tão
sornen
som ent e, a impossibilidade
te, m possibilidade de
I' deajuizam
ajuizamen
entto
o de
de
ação
a(-l/ de despejo
despejo por
pordenúncia
denûncia vazia, ante
vazia, ant e as
as
peculiaridades
# eculiaridades do terna,
tem a, pois
pois aa ocupação
Jctzpal-ce da
da área
jrea
decorre de concessão
decorre da União,
concesslo da &n/'J/, nos moldes
m oldes do
do
artigo
tigo 176,
l76,§2°,
#T0,da
daLei
LeiMaior.
ar Maior.
Documento

1
133
:
'
(e-STJFl.134)
Fl.15)
H ilârl
'o Vaz
Hilário Vaz-
Bt r
ranquinho
anquinho -
AdvogadosAssociados
. .
.
j,
Logo,.
Logo por inexistir
. por inexistir qualquer
qualquer óbice
6bice
Iegal para
legal contratação
para aa cont rataçâo en tabulada
entabul não há
ada PJ/ hâ
Justificativapara
'
justificativa paraaasua
suaininvalidade.
validade.
Assim, para
Assim , par a oo fim
f/zp de
deencontrar
encontrar aa
solução
sol adequadaao
uçâo adequada aoconf
conflito
lito de interesse
l'nteresse posto
posto
em
emJjuízo
'&/z/ é imperioso
im perioso buscar
buscar na interpretação
na interpretaçâo do
contrato
rato a maneira
èont m aneira de solucionar
solucionar aa controvérsia
controvérsia
' ,
.
posta
p osta em juízo.
em ./&?rz/.
No
N o mais,
m ais, ficou
ficou mantido
m antido oo resultado proferido
resu Itad o p
.
roferid o
pela
pel sentença da iinstância
a sentença nstância térrea.
térrea. '.
O Tribu naI foi
O Tribunal foi provocado por embargos
provocado em bargos de
de
'
d ecIaraçâo p
declaração ara ffins
para'''
ins de
d e prequestionamento
-
preq uestio nam ento das matérias
d as m
.
de
atérias d e lei
Ie i
federal
f ec
ederal e constitucional,
o nstitucio nal,recurso
recu rso que
que foi
foidesprovido.
d esprovid o .
Seg uiu-se, d
Seguiu-se, ai, a
daí, a interposição
inte rposiçâo dee
d recurso
recurso
ejpeciaI e
especial e e mas
xtrao rd inério , m
extraordinário, as nenhum
nen h um foi admitido
fo i a pela
d m itido peIa
Presidência
Presid ência ddesse
esse eegrégio Tribunal.
g rég io T ribu naI.
Foram iinterpostos,
Foram em razão
nterpostos, em razâo disto,
d isto,os
osagravos
ag ravos
dei
de nstru m ento para
instrumento para destrancar
d estrancaros
o s recursos constitucionais,
recu rso s co nstitucio nais,os
os
quais
q também
ua is tam bém não
nâo foram
fo ram conhecidos.
co nhecid os.
O acórdão
O que jul
acördâo que julgou
gou oo agravo destinado
agravo destinado ao
ao
Suprem o Tribunal
Supremo TribunalFederal
Federal f publicado
oi rubl
foi icado em
em 15.02.201
15.02.20 111 e
e
da origem 07:17:39
transitou
transitou em julgado
em ju1gado em
em 21.02.2011.
2 1.02.20 11.
Já
Jé o que julgou
que juIgou o recurso
recurso por
porinstrumento
instrum ento para
para
de strancar oo recurso
destrancar recu rso especial,
especiaI, f publicado
oi p
foi u bIicad o em
em 02.03.20
0 2 .0 3 .20111,
1,
transitando
transitando em julgado
em juIgado em
em 09.04.20 11.
'
.
09.04.20i1 .
Documento

14
14
(e-STJFl.135)
Fl.16)
H ilârio Vaz
Hillári. Vaz Iranquinho
Branquinho
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados -
Com a certificação
Com a certificaçâo do transito
do transito em
em julgado
julgado da
da
respeitéveI sentença,
respeitável sentença, os
o s autos retornaram
autos reto rnaram à origem, onde,
o rig em , o nd e,
hoje,
hoje,jjáé há
hé pedido
pedidopara
paraoo seu cumprimento.
seu cu m prim ento..
A Req uerida pediu
A Requerida cumprimento
ped iu oo cum p rim ento da
da sentença
sente nça
apontando milhões
apontando o valor de R $ 1
o valor de R$
4 .94 7.5 9 7,5 3 (
14.947.597,53 quatorze m
(quatorze ilhöes
novecentos e
novecentos e quarenta ee sete
quarenta sete m
miliîquinhentos
quinhentosee noventa
poventa ee sete
sete reais ee ci
reais nqiienta
cinqüenta
e
et rês centavos)
três centavos) ee oo dout
doutoo Juízo
Jufzo daquela
daqueIa Comarca já intimou
Com arca ji intim ou os
os '
.
Requerentes nos
Requerentes nos termos
term os do artigo
do artigo475-J
47j.-Jdo
doCPC.
C PC.
O processo, hoje,
O processo, hoje,encontra-se
enco' concluso
ntra-se concluso com
co m oo
Juiz pqr a decidir sobr
decidir sobree o
o pedido de
pedido, indicação
de indicaçâo de bens
de bens
Juiz para
oferecidos
oferecidos pela Primeira
pela Prim eira Requerente à penhora,
Requerente à penhora, já
jé que
que a
a
Req uerid a n
Requerida âo o
não s indicou
os ind ico u ao pedir
ao ped ir o cumprimento
cu m p rim e ntoda
d a sentença.
sentença .
2 DAS SUAS
2. AçAo
AÇÃO REscl sbRlA E
RESCISÓRIA E o
O PREENCHI M ENTO
PREENCHIMENTO oAs suAs
CO NDICOESEEPRESSUPOSTOS
CONDIÇÕES PRESSUPOSTOS ESPECiFICOS.
ESPECÍFICOS.
A açào rescisória
A ação rescisö ria encontra-se prevista
enco ntra -se p e dis-
revista e d is-
cip1inad a no
ciplinada no Capítulo
C ap ftu 1o IV,
lV , d
doo Código
C 6 d igo de
de Processo Civil,
Proce sso C ivil, mais
m ais
especificam e nte nos

especificamente nos seus
seus artigos 485'
artigos 48 495.
5*ao 4 95.
Além
A lém das
das condições
condiçöes da
da ação
açào e
e pressupostos
pressupostos
processuais de
processuaiS geral,
cunho ger
de cunho al, impostos
im postos a
a todos
todos os ritos
os ritos pro-
pro-
da origem 07:17:39
cessuais, oo seu
cessuaiS, se u manuseio
m anuse io ex ige o
exige o cumprimento de
cu m prinhento de pressu-
p ressu -
postos específicos,
postos especificos, qu ais sej
quais am : (i)
sejam: (0 que
que aa decisxo rescindenda
dec/são rescindenda
seja de
seja m érito ee .
de mérito /J tenha
já tenha transitado
transitado em julgado;
em jul gado.. (ii)
(i0 que
que aa
arre autora
autora da
da rescis6ria
rescisória efetue
efetue deposito
dep osito de
de quantia
quantia
parte
#
equivalente aa 59'
equivalente 5% k inco por
(cinco cento)
por cento) do valor
valorda
dacausa
causa em
em que se
Documento
'
,
Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital j5
15
Signatário(a):. PAULO SERGIO HILARIO VAZ:61050695100 NºSérie Certificado: 68663095062752844619265994739233137047
1
(e-STJFl.136)
Fl.17)
H ilârio Vaz
Hillário Vaz Btt r
ranquinho
anquinho
'
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados
proofferiu
pr eriu a decisão
decislo rescindenda; (iii)
rescindenda; 4///7 aa observância
observância dó
Jipprazo
prazo
decadencial
decadenci (dois)
alde 02 ( anos; e,
dois) anos; e, por
por fim,
fim ,(iv)
f/o que
quese
seapresente
apresente I
pelo
p elo menos
m enos uma
um a das
das causas de rescindi
causas de resclnd/bi/idade,
bilidade, arroladas
arroladas no
no
artigo
artigo 485,
485,do
doCPC.
CPC.
2.1.
2.1.Decisão
Decisâo rescindenda-acórdãoqueojulgouoméritodacausa.
rescindenda - aclrll/ que ojulgou o m érito da causa.
In
In casu,
casu, aa decisão
d ecisâo rescindenda
rescinden da é
é oovenerável
veneréve I
acórdão
ac6r proferido
dâo proferido pela
pela egrégia
egrégia 26
26aCâmara
câm ara da
da Seção Direito
Seçào de D ireito
Privado
Privado ddo
o Tribunal
T ribunal de
de Justiça
Justiça do
do Estado
Estado de
de São
Sâo Paulo
PauIo nos
nos
autos
a da
uto s d apelação
aane Iacào ccível
;veI nn.
.11.1
.1997.580-0/1,
.
7.5 80 -0 /1,originada
o rig inad a dos
d os autos
a uto s
'
.
do
do processo
processo n.°
n .0 886/97,
8 86 /9 7 ,de
deMongaguá.
M ong agu é.
Fácil
FéciI vverificar
erificar da
da ementa
em enta ee d
de parte
e p arte do
d o inteiro
inteiro
teor
teo r do
d o acórdão
ac6 rd âo transcritos
tra nscritos ao
ao se
se contextualizar
co ntex tua Iiza resta
e sta ação
açào
rescisória,
r que ao
escis6ria, que ao ju
julgar
Igar oorecurso
recursp de
deapelação
apelaçâo interposto
interposto
pelos
p Requerentes
eIos Requerentes aaquele
q ueIe ccolegiado
oIegiado aapreciou
preciou eejjulgou
uIgou o mérito
m érito
da causa, ao reconhecer
cau sa, ao como
reconhecer com o ddireito
ire ito de participação
participaçâo de
de lavra
Iavra
da
d a Requerida as
Req uerida a obrigações
s o inicialmente
brig açöes iniciaIm ente entabuladas
e nta bu Iadas a título
tftu Io
'
aluguel
de aluguelda rocha
rocha e da
da área que
érea q ue a ci
circulava.
rcu lava.
Assim,
Ass está quant
im , estâ quantum sat/s
um sat atendido
is ate o requisito
nd id o o req u isito
específico
especi
fico eestabelecido
stabelecido no caput
cap utdo
do artigo
artigo 485,
48 5,do
d oCPC.
C PC .
da origem 07:17:39
2.2.
2 .2. Depósito
D ep6sito exigido
exig ido pelo
pelo artigo
artigo 488,
488,II,I1,do
doCPC.
C PC .
Estabelece
Esta belece oo aaludido dispositivo
Iud id o d isp ositivo processual
p rocessualque
q ue
a petição
a petiçâo inicial,
in icia I,além
a Ié m dos
do srequisitos
req u isito sgenéricos
g ené ricosestabelecidos
e stabe Iecid os
no
noaartigo
rtig o 282
2 82 da
da lei
Ieiprocessual
p rocessuaIcivil,
civ il,há
héde
d eestar
esta racompanhada
aco m panhad a
Documento
l '
Signatário(a): PAULO SERGIO HILARIO VAZ:61050695100 NºSérie Certificado: 68663095062752844619265994739233137047 !6
16
(e-STJFl.137)
Fl.18)
áiVaÃ
H ilério Vaz ranquinho
Branquinho
l
' AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados
de depçbsito de im portância e
' quivaIente aa5%
equivalente 5% ( cinco ppor
(cinCO or ccento)
ento)
.
de depósito de importância
do valor da causa onde se proferiu a deci sâo r
decisão escindenda.
rescindenda.
do valor da causa onde se proferiu a
trazer
Neste pontos apesar da ação originária
*
N este ponto, apesar da açâo originéria tr azer
I da causa a quanti quantia a dede RS
R$ 1 068.80 5,8 1 (onze
111..068.805,81 (onze
ccomo
o m o valor
v a o r da causa a
m ilhöes sessenta e.oito m iloitocentos e cinco reais
cinco reaisee oitenta
oitentaeeum centavos),
um cent avos), oo
' milhões sessenta e oito mil oitocentos e
vaIo r eco'nô m ico atual deco rrente d
doo dispositivo da
d ispo sitivo d a sentença
sentença
valor econômico atual decorrente
leva a outra im portância, conform
conformee pode
pode ser verificado
ser ve rificado do
do
leva a outra importância,
p ed id o d e cum prim ento d e sentença
sente nça da Requerida
da Req ue rid a na origem.
na o rig em .
pedido de cumprimento de
,
Vê-se da sua petiçâo, q ue ela e está
sté eexigindo
xigindo oo
. Vê-se da sua petiçãO que ela
valpr de R$ 14. 947.597,53(quátorZe
4947.597,53 (quàtorze mi novecentosee quarenta
lhöes novecentos
milhões quarenta ee
valor i
Sete mde RS
i1qui
nhentos e noventa e jete reais e .cinqiienta e três centavos) q ue 1
três centavos) que
'
quinhentos e noventa e sete reais e cinqüenta e
sete mil
corresponderia as
corresponderia assuas
suas participaçöes de dezembro de 1 988 até
participaçoes dedezembrode1988até 1
.
r
os dias
os d ias atuais.'
atuaìs.
O corre q ue o d respeitável
ispositivo da respeitévelsentença
sentença.
Ocorre que o dispositivo da
posta a cum prim ento é claro ao j procedente o pedido
uIgarprocedente
julgar pedido
posta a cumprimento é claro ao
ape nas pa ra o perfod o co m preend ido e ntre deze m bro de
dezembro 1988
de 19 88
apenas para o período compreendido entre
/ a
aj aneiro de 11997,
janeiro 997, ve
veja-se:
ja-se:
A nte o exposto e considerando tudo

Ante o exposto e considerando tudo
m ais que dos adzr/.
: consta,JULGO PARC/ALMEN
PARCIALM EN TE
'
mais que dos autos consta, JULGO
PROCEDEN TE a presente al'ci's de cobrança
PROCEDENTE a presente ação de
cobrança que
que
da origem 07:17:39
5Xâ?& -
-
SOCIEDADE
DE
DE ADM INISTRAÇAOJ
DM/N/STRA CXO,
SAMU SOCIEDADE
MELHORAMENTOS URB ANOS E

URBANOS E COMCRCI
COMÉRCIO O LTDA.
LTDA.
MELHORAMENTOS
(atual denom inaçào de
de SO CIEDADE
SOCIEDADE
nomiflaÇã0
(atual
MELHORAMENTOS DE DE M ONGAGUA L
MONGAGUA LTDA.)
TDA.)
MELHORAMENTOS
prom ove contra PEDREI GUA LTDA.,
RA M ONGAGUX LTDA.,
promove contra PEDREIRA MONCA
NETTO
ETTO ee
HERDEIROS DE CASSI M IRO CORREIA N

HERDEIROS DE CA 55/MIRO CORRE/A
M ALVINA BENEDITA PON TES CORREI
PONTES paraa
A par
CORRE/A
BENEDITA
Documento
MALVINA ¿

(e-STJFl.138)
Fl.19)
H ilârio Vaz
Hilláirio Vaz ç .
Branauinho
ranquinho .1
*
,#
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados
condenar os
condenar os réus a
réus pagamento
ho pa
a no à autora
gam ento : da
autora da
quant ia mensal
quantia m ensalde
de R5 28.964,88
R$ 28. 964,88 (vinte
(vinte ee o/to mii,
oito m il,
novecent
novecentosos e
e sessenta quatro
Sessen ta ee quat reais
ro reals e oitenta
' Oitenta ee
oito centa
o/to centavos ) no
vos) no per /W'/ entre
período dezembro
entre dezem bro dede
1988 e jane/ro
l'
aneiro de de 1997, com acréscimo
1997, com acréscim o de de
1988 e
' corrqçâo m onetjria desde a data do do laudo
laudo .
' correção monetária desde a data
' .
.
.
àdot
,
ado e
adotado e jur os de
juros de mora
m ora de 1%
1% ((um
um por cento)ao
por cento) ao '
m ês desde a c?
mês desde a citação, 'raçJ/, abat idos os
abatidos /# va/ores
valores - já
/J
' pagos, cohf orm e
coñ forme planilha
piani/ha de
de fis.
fls.
pagos,
89/90, devI' dam ente cor rlk
qidos,
corrigidos, fficando
icando
89/90, devidamente
r eoprocam ente cohm ensados os Aonor honorários
gr/os
reciprocamente compensados os
.
advocatl-cios.
advocatícios. '
Ou seja,os
Ou seja, os Requerentes não
Requerentes foram
nào foram condenados
condenados
a pagar aquela quantia como
com o participaçâo de
participação lavra
de l nos
avra nos
a pagar aquela
quantia
periodos posteriores a j sendo
aneiro.de 1997, sendo evidente
evidente oo
períodos posteriores a janeiro de 1997,
exce sso d c/ ped id o execut6 rio d autos
a Req ue rid a nos auto s do
do
excesso do pedido executório da Requerida nos
cum p rim e nto de
cumprimento d e sentença.
senten'
ça.
A
Aoo jjulgar
uIgaroo tema,
tem a,oo Superior T
Superior ribuna1d
Tribunal dee Justiça2
Justiça2
'
dep6sito exigido
exigido ppelo
eio artigo
artigo 488, Il,
488, II,do
doCPCCPC
concluiu
co ncluitl que o depósito
q ue o
deve ser cal cuiado a partir do conteLido econôm ico almejado
alm ejado
deve ser calculado a partir do conteúdo econômico
pe Ia aç
pela âo re
ação scis:5ria .
rescisória.
ln casu, partindo dos apresentados
valo res apresentados pela
pe Ia
In casu, partindo dos valores
da origem 07:17:39
p r6 p ria R eq uerid a ao ped ir o cum prim ento d lhe

própria Requerida ao pedir o cumprimento daa sentença
sente nça que
q ue Ihe
foi favorével e adeq uando-o ao da respeitável

dispositivo da respeitével
foi favorável e adequando-o ao dispositivo
sentença, fécil verificar que o benefi cio econômico

benefício econôm ico persegui do
perseguido
sentença, fácil verificar que o
peIos Requerentes n esta açâo rescisöria éé de
rescisória R$ .6.744.855,21k
deR$ 6.744 .8 55,2 1
pelos Requerentes nesta ação
2 EDc( na Pet G.541/SP. Rel. Ml

Ministro Arnaldo Esteves Lima, Die 11/02/2010
ReL
Ag_ri
tubtro Afnaldo Esteves'Lim a, DJe 11/02/2010; Ag-V -na AR
EDcI/SP,
3.466 na Re
Pet
l.5.541
Minist¡SP,
ro'Her
m an #ez?
ge
app/
WjDJe 15/06/2009:AQR?
AqRgna
naPet
Pet5.5.144Jj,
144/M G,Re I.Mi nistro
2
Rel. Ministro
Documento
3.4661SP, Rel. Ministro Herman Benjamin, Die 15/06/2009:

HélioQuaglia
Hélio QuagliaBarbosa,
Barbosa.Di
DJ24/055/2007,
24/O /2007,p.
p.309).
309). 1
188
Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital .
Signatário(a): PAULO SERGIO
. HILARIO VAZ:61050695100 NºSérie Certificado: 68663095062752844619265994739233137047
(e-STJFl.139)
Fl.20)
H ilârio Vaz
Hiláirio Vaz Iranquinho
Branquinho ,
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados
(seis milhões
(seis m ilhöessetecentos
setecentoseequarenta
quarentaee quatro mil
quatro m i(oitocentos
oitocentoseecinqüenta cinco
cinquenta ee cinco
reaisee vi
reais nte ee um centavos).
vinte centavos).
A ssim estabelecido,
Assim estabeIecido, os
os 5% (cinco
5% (cinco por
por cento)
cento)
exigidos pela
exigidos pela lei
leicorrespondem R$ 337.
correspondem aa R$ 337.242,76
242.76 (trezentos
(trezentos ee
trinta ee sete
trinta sete mil
m ilduzentos quarenta
d uzento s ee n e dois
uare-nta -e do is reais
reais ee setenta
setenta ee
seis centavos),
seis centavos),quantia
quantia esta recolhida,
esta recolhida,conforme
conform e se
se.verifica do
verifica do
com provante da
comprovante d a operação
o peraçâo que acompanha
q ue aco m pan ha eesta
sta iinicial.
n icial.
2.3.Prazo
2.3. decadencial de 02 (dois)
Prazo decadencial (dois) anos
anos previsto
previsto no artigo
no artigo
495, doCPC.
495, do C PC .
Com
Comoo r acim a, oo acórdão
eîatado acima,
relatado que jjulgou
ac6rdâo que uIgou oo
I
agravo
agravo de instrum ento i
de instrumento nterposto contra
interposto decisão
contra aa decisâo que não
.
nâo
adm itiu o
admitiu o recurso e
recurso special -
especial - último
tiltim o julgado
julgado dos
dos autos
autos 1
,
originârios -
originários - ffoi
oi pu blicado em
publicado em 02.03.2011, tendo
02 .03.20 11, tendo ssido
ido
intim ad o o
intimado o Ministério
M inistério Público
Ptib Iico em 09.03.201
em 09 .0 3 .2 0 111,, t
transitando
tan sitand o em
em
julgado,
julgado,portanto,
portanto,no
no dia 09.04.2011.
dia 09.04.2011.
' Deste
D modo,
este m como
odo, com o o
o termo a quo
term o a quo do
do prazo
prazo
' decadencial ffoi

decadencial oihá
hé pouco m ais de 03
pouco mais 03 (três)
(três)meses atrás,
m eses atrés,em
em
abri
abrill deste
deste ano,
ano, não
nâo resta dúvida
ivida quanto
resta dt q uanto àà observância do
o bse rvância do
pr inocorrência
azo ee aa i
prazo nocorrência de
de decadência.
decadência.
da origem 07:17:39
''
. .
I
2 .4. Causas
Causas de
de rescindibilidade das
das decisões transitadas
decisöes transitadas em
em
2.4. rescindibilidade
jju
ul gado.
1g ad o.
A processual
leg islaçâ.o p
A legislação rocessual ccivil,
iviI, em seu
em s artigo
eu artigo 485,
4 85 ,
arrola 09
arrola 09 (nove)
(nove)hipóteses fático-jurídicaS
hip6teses fético-jurfdicasque
que podem ensejar
podem ense jar
a rescisâ.o de
a rescisão de uma
um a '
'sentença''dde
"sentença" em érito,quais
mérito, sejam:
quais s (i)
ejam : ( se
i) seffoi
o/'
Documento
i
( Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital 9
'
(e-STJFl.140)
Fl.21)
H ilério Vaz
Hilário Vaz 4ranquinho
Branquinho
AdvogadosAs
Advogados sodados
Associados
dada porprevaricação;
dada por concussão ou
prevarlcaçëo, concussâo ou corrupção
corrupçâo do juiz,
do jui (ii)
z,. ///7
proferida por
proferida porjui
juizzimpedido
im pedido ou
ou absolutam ente incompetente;
absolutamente (iii)
incom petente; p'/'&
resultar de
resultar de dolo
dolo da
da parte vencedoraem
parte vencedora em det
detrimento
rim ento da
da parte
parte
venci
da, ou
vencida, de co/usão
ou de èolusâo ent re as
entre as part
partes, fim
es,aa fim de f fraudar
raudar a I lei;
ei;(iv)
(l'v)
ofender aa coisa
ofender coisajul gada,'(y)
julgada,' violar
(v) violar lliteral
iteraldisposição
J/.$' 5'/(-Jp de
p o. de lei,' (vi)
lei; (v0 sese
fundar em
fundar em prov a, cuja
prova, falsidade
cuja falsidade tenha
tenha sido
ç/JS apurada
. apurada emqm processo
processo
crim inal# ou
criminal, ouseja,
seja# provada
provada na própria
na pr6pria ação
al'ci'/ rescisória,'
rescis6ria,'(vii) depois
/B/& de
, pois
.
da sentença, o
da sentença, autor obtiver
o autor documento
obtiver docum ento no vo,
novo, cuja existência
cuja exi stência
ignorava,
ignora va, ou de que
ou de quenãO
zla-tj pôde
pôde razer uso,
fazer capaz, ppor
uso, capaz, or si
. só, de
s/ s6, de lhe
Ihe .
W a pronunciamento favorável,'.
ssegurarpronunciamento
assegurar raeorgzet'((viii)
viio houver
houverfundamento
fundamento
ara invalidar
para in validar confissâo desistência
confissão, desistência ou transação,
ou t em que
ransaçâo, em que se
se
. . p ,
baseou
baseou aa sente'
nça; (ix)
sentença; (ix) fundada em
fundada em erro resultante
fato, resul
erro de fato, tante de
de
atos ou
atos ou de docum entos da causa.
de documentos causa.
No caso dos
No caso dos autos,
aotos,são 10
sâo 10 (dez)
(dez) as
ascausas
causas de
de
N
ped ir de
pedir d e rescindibilidade, vale
rescind ibiIid ad e, v
.
especificar:
aIe especificar:
a) I ncom Detência absoluta:

Incompetência absoluta: i incompetência
ncom petência funcional
funcional
d
daa 26
26 a C âm ara dda
Câmara a Seção
Seçào de de D ireito P
Direito Privado
rivad o d doo
'
Tr ibunaI de
Tribunal de Justiça
Justiça do Estad o de
do Estado de SãoSâo Paulo
PauIo para para
ju Igar a
julgar a Ilide
ide que
q ue tinha objeto direito
tinha objeto direito m minerário,
inerério, v
e xclusivam ente d
exclusivamente e ddireito
de ireito ppúblico
tûbIico- artigo
-artlto485,
485,II,ll,do
doCPÇ
LWL-)
b) V io lacöes l
Violações iterais aa disposições
literais disposicöes d dee lei:
lei: ((i) norma
i) à n orm a
da origem 07:17:39
do artigo
do artigo 11 11dodoCódigo
C 6digo d de
eMMinas;
inas;((ii) ii)àà do
do artigo
artigo 117 76,
6,
j 2O,da
§2°, da Constituição
Constituiçâo F Federal;
ederaI; ((iii)
iii) às
às dos
dos artigos
artigos 85,85,
1 4 5, I
145, I,146,
II, 146 ,§j único
tinico ee 1 49, todos
149, todos do do Código
C6digo C Civil
ivi1dede
1 916; (iv)
1916; (iv) às
às dos
dos artigos
artigos 3332
32 e 472 472 do doCPC; (v) aa do
C PC ;(y) do
a rtigo 1
artigo 17 8, j
78, 10, i
§10, nciso I
inciso Il,1, t também
am bém do do Código
C 6digo
p retérito;ee (
pretérito; ki) do
(vi) do artigo
artigo 1.0 .062
62 ddo o Código
Cödigo C Civil
iviIdede
1991166 --artigo
artlk
qo485,
485,V,ZdodoCPC
CTG
Documento

20
(e-STJFl.141)
Fl.22)
H ilério Vaz
Hilário Vaz ranquinho
Branquinho
AdvocadosAssociados
c) Prova
Prova falsa:aa prova
falsa: produzida
prova produzi da ee que
que deu
deu amparo
am paro àà
condenaçâo
condenação m antida
mantida pel
peloo vener acórdão
ével ac6r
venerável dào
.
rescindendo par
rescindendo tiu de
partiu de enquadfam
enquadramentos entos f fáticos
éticos
errados, n
errados, ào d
não iscutidos n
discutidos autos originários
os autos
nos originirios ee que
q ue
contam inaram o
contaminaram o seu
seu resultado
resu1tado --art/go
artlno485,
485,VI,
Wsdo
doCPC;
CPC', -
d) Erros
Erros dde
e fatos:
fatos: erro
e.
rro de
de ffato
ato que
que está
esté ligado
ligado àà
falsidade da
falsidade da prova,
prova,porque Juízo
porque oo Jufzo também
tam bém errou
errou ao
ao
so m ar o
somar o resultado das duas
resultado das duas bri
britagens para
tagens par todo oo
a todo
período
pe riod o de
d e 88
88 a 97.
97.
3. M IRITO -- causas
3. MÉRITO causas de
de rescisëo do acórdão
rescisão ac6rdào rescindendo.
rescindendo.
'
Concessa
Concessa veni
a, o
venía, proferido
ac6 rd âo p
o acórdão soferid o pela
pela 26
26 '
C âm ara dda
Câmara a Seção
Seçào dde
e Direito Privado
D ireito Privado ddo
o TTribunal de
ribunal d justiça
eJ doo
ustiça d
Estado de
Estado Sâo Paulo,
de São Paulo, nos autos da apelação
nos autos apelaçâo cível
cfveln.
n.11
11975 80-
9 7580-
0/
O/i1, com o especi
, como ficado'acima,
especificado acim a,encontra-se eivado
encontra-se eivado de
de Vícios
vfcios de
de
nuIidade e
nulidade contam inado de
e contaminado de erros
erros que ensejam
que ensejam a sua
sua rescisão
rescisào .
nos
nos term os dó
termos artigo
d6 artigo 485,
485,do
doCPC.
C PC .
X seguir
argum entaçâo aa s
A argumentação eguir não
nâo deixa
deixa dúvidas
dtividas
q ua nto àà necessidade
quanto necessid ade de se
de se rescindir
resc ind ir oo acórdão rescindendo,
acö rdâo re scindend o ,
. '
com a determinação
com a determ inaçâo de novo julgam ento,ou,
jutgamento, até
ou, até mesmo,
m esm o,para
para
se ddecidir
se ecid ir a
a lide,
Iid e,agora
ago rasem OS
sem os vVícios
fcio s qque
u e oo ccorromperam.
o rro m peram .
da origem 07:17:39
3.1.Processo
3.1. Processo jjulgado
ulgado por
por JJuízo
ufzo incompetente
incom petente - competência
- com petência
funcional,
fu ncional,absoluta,
absoluta,não atendida.
nâo atendida. .
'
A
A p rim eira c
primeira ausa d
causa rescindibilidade
dee rescind ib iIid ad e a ser
a ser
apresen tad a eestá
apresentada sté lig ad a ao
ligada ao inciso "Il",
'1l'' do
inciso ' d o artigo
artigo 485,
4 8 5 ,do
do C PC ,
CPC,
ante aa incompetência
ante inco m petência d
daa 26 Câmara
26 a C âm ara dda
a Seção
Seçâo dde
e Direito
D ireito
Documento

21
(e-STJFl.142)
Fl.23)
H ilârio Vaz
Hilário Vaz çj iranquinho
Branquinho
.
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados
Privado d
Privado doo Tribunal
TribunaIde
de Justiça do
Justiça do Estado
Estado de São
de Sâo Paulo
PauIo para
para
processar e
processar e juIgarrecursos
julgar recursos q u'e versem
que versem sosobre direito
bre d ireito público,
pthblico,
em e special d
em especial dee causas
causas Iligadas
igadas ao D
ao Minerário.
ireito M
Direito ineré rio .
1
É
o que se
o que extrai
se ext rai da leitura
leitura do
do PrProvimento
ovim ento ---'
6 3/2004 desse
63/2004 desse Tribunal
T ribunaId
dee JJustiça
ustiça pauIista que
paulista, que no
no seu item
seu item IV
IV
Direito
estabelece a competência funcional da Seção
estabe (ece a dee D
com petência fu ncio naI d a Seçâo d ireito
ib Iico par
Público
Pt aj
para ulgaras
julgar
.
as aval iaçöes jud
avaliações iciais discipIinadas pelo
judiciais disciplinadas pelo
C6'd igo de
de Mineração
M ine raçâo e
e seu
seu Reg uIam e nto(Decretos-lei
Regulamento (Decretos-lein.s 227, de
n.s 227, de
Código
28.02.1967 e 318,de 14.02.1967,e Decreto n.62.934,de 02.07.1968).
28.02.1967 e 318, de 14.02.1967, e Decreto n. 62.934, de 02.07.1968).
Com
Comoo esclarece ANDRÉ RAMOS
esclarece ANDRI RAM OS TAVARES, em
parecer of
parecer ertado sobr
ofertado ea
sobre a matéria:
m atéria: '
'
.
Nada
Nada obstante
obstante a
a redação
redaçâo do
do
l . dispositivo em
dispositivo apreço se
em apreço se rreportar
eportar aa situação
situaçâo
especffica -
específica - avaliaçâo j
avaliação udicial enquanto
judicial enquanto
.
procedim ento t
procedimento fpico da
típico da f ase de
fase de pesquisa, qual,,
pesquisa,aa qual
segundo
segundo visto,antecede
visto, antecede aa exploraçâo e a lavra
exploração lavra da
da
jazida -,-,seu
jazida seuescopo está
escopo esté aa compreender,
com preender, de
de
m aneira m
maneira ais abr
mais angente, t
abrangente, oda e
toda e qual quer
qualquer
discussâo ju
discussão dicial af
judicial eta ao
afeta ao Di reito Mi
Direito Minerário,
nerério,
conclusào est
conclusão estaa r eforçada pel
reforçada peloo i tem XI
item do
XIIIII do
'
' Provim ento em
Provimento em ques que atribui,
tào, que
questão, atribui,ademais,
adem ais,àà
Seçào
Seção de
de Di
reito Público, 'XIII
Ptiblico, <Xlll --todos
todosos
osdemais
dem ais
da origem 07:17:39
. Direito
feitos que,
que, r egidos pel
regidos o Di
pelo reito Pûbl
Direito não
ico, nào
Públìco,
feitos
) sejam da
sejam da competência
com petência r ecursal de
recursal de outros
outros örgâo
Orgão
do. Tribunal de
do Tribunal Justiça ou dos
de Justiça dosTribunais de
Tribunais de
A lçada'-''
Alçada'."
Documento
Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital . 22

22
(e-STJFl.143)
Fl.24)
H ilaerio Vaz
Hilário Vaz r.nquinho
Branquinho
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados '
Esse
EsseTTribunal
ribunal enfr tem a ee concluiu
entou o tema
enfrentou concluiu que
que aa
ap Iicaçâo do
aplicação do CÓdigo
C ö d igo de
de M ine raçâo é
Mineração da Competência
é da daa Seção
C o m petê ncia d Seçâo
de
deDDireito
ireito Público,
Ptiblico,veja-se:
veja-se:
VOTO N°:
N@:19649
1:*
M RAVO DE
AGRAVO DE INSTRPMENTD N*
INSTR,JMENTO N°::9:e.44.1829::*4
990.10.1829371
COM ARCA:R(BEIRAO
COMARCA: RIBEIRAO PRETO .
AGRAVANTE
AGRAVANTE ::CONSTRUTORA
CONSTRUTORA INDUSTRIAL
INDUSTRIALE COMERCI
COMERCIALALSAID LTDX
SAID LTDA.
AGRAVADO
AGRAVADO ::NOVO
NOVD CENTRO EMPRESARIALER.P.
CENm O EMPRESARIAL R.P.LTDA.
LTDA.
I
mll,N
ImissO *Zr
do posse -
l a Pe1 d*canalete
- Podido
. x mineraria.
- SeMdãO qr
que vde.t
de ulteIa-
tutela aantacpada
no
em a s- ee.v
ospêde -- Direitos
de DeeivldO
lrelt
lo t
ladministrativa
aI
rzLa IMe
urM
de lavra minets'
MIn.raç5o
x . RegSncia pelas nonnas de Direito
e u
#spll
l
rcw-
q- Competncta
d
mo-Cde.q dda@
- Apiicaç5o do Codigo de
-
PúbliCo axç ,r
Soço ot
dew-o
o .
alReq
t
Dkeito sg
ePublico
s.w6- -g noo
vy - ton°63104
Provimento
r x nyg!nSa
I
J
I
x jnW d
- DetermiflaÇ5o
- f.'
. -
remessa Qdoa eutos e â J3
l u-
redIstilbUlÇSO - vu fs
- Recursoo nx
-: 1..
conhecido. .
N este
Neste m esm o
mesmo s tem-se,
entid o , te
sentido, ainda,
m - se , aind a, o
julgam ehto do
do Al
A l990.1 0.182937-1,
990 .10.1829, 1,de
37-- de Ribeirão Preto,
Ribeirâo P Rel.
reto, ReI.
julgamento
! D esem bargadorDe
Desembargador D ePau/a santos, de 10.08.2010.
Paula Santos, 10.0 8.2O 10.
O
O eeminente
m inepte MMinistro
inistro : Pargend/er,
4ri Pa
Ari rg endler, do
do Superior
Su perio à
T ribunal de
Tribunal de Justiça,
Justiça,ao receber,
ao receber, ppor distribuiçào, oo REsp
or distribuição, REsD n.
n.
2 13 .8 19 /PB,que
213.819/PB, q ue tratava
tratava d
deetem a i
tema dêntico ,assim
idêntico, decidiu:
assim decid iu :
y
Alobrigação
obnkqaçâo de pagam ento do dízimo
de pagamento J/'
à/'???/
é de direito
é de direito público, prevista
pùblico, pr ao art
evista no artigo
igo 86 do do
Decreto n.
Decreto n.OO62.934, de
62.934, de 71968,
968, aa segui
seguirr transtrito,
transcrito,
nada im portando Que
nada importando J&e ten/la
tenha Jsido
'/JJ reproduzida
renroduzida nor/
da origem 07:17:39
'
contrato
contrato firmado
Srzpa'/ pelas partes:
nelas partes:
Art. 86
,
"Art. 86 - g
- É assegurats
assegurado ao
ao
proprietário
propr l.etyfI.O do
yO solo,
SOjozonde
opye se se situe
s/rge
( a jazi da# o direito

jazida, participação
direito de par
. r/c/pal'lo
) nos rqsultados da
nos resultados da''lavra,
Iavra, a a qual
qual
' cor responder

corres poaderá â ao t dízimo
8/'à//p/ do
im posto único
imposto ûnico sobre
sobre minerais
m inerais".''
C
Documento
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23
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Ei lârio Vaz
ilário Vaz Bt r
iranquinho
anquinho . ,,
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'
.
Conseqûentem ente, aa causa
Conseqüentemente, causa at
atrai
ral aa
competência
com petência de de um
umaa das Turmas
Turm as da Egrégia
Egrégia 1ala
SeI-J/ do
Seção do Super ior Tr
Superior ibunal de
Tribunal de Just iça. /
Justiça. À
redist
redis ribui
tri çâo.
buição.
Assim,
A forçoso
ssim , for concluir
çoso co que
ncIuir q ue a natureza
natureza d
dee
Direito
D ire ito .Público
Pthb Iico da lide
da I "resolvida"
're so lv id a''.pelo
id e ' peIo venerândo
ve nerà ndo acórdão
acö rd ào
rescindendo
rescindendo afetava
afetava aa competência
com petência das
dasCâmaras
C âm qras da
da Seção
Seçâo de
de
Direito
Direito Público
Pthblico desse
desse Tribunal
Tribuna1de
de Justiça.
Jus'tiça.
Trata-se
T rata-se d
dee competência
co m petência funcional
fu ncio naI q ue
que L
é
inderrogávele
ind errog éveI e absoluta
a bso luta -artigolll,doCPC.
-artlto ll1,do CPL
Como
Co mo decidiu
d ecid iu o
o eminente
e m inente Ministro
M inistro Barros
Barros
M on teiro -REsp6.863/RJ,DJ25/11/1991-,
Monteiro - REsn 6.863/R1,'
DJ 25/11/199 l -, aapreciando
. caso
p reciand o c análogo
aso a né Iog o
julgado
julgado pel Superior
peloo Superior Tribunal
Justiça e
e invocando
invocando a
a
doutrina
d outrinà do
d o eminente
em inente Ministro
M inistro Athos
:4thosGusmão
G usm loCarneiro:
CarneiroL a
a
competência
com nö pplano.vertica/
petência p: lano.vertical ou recursal
recursaléé'absoluta.
absoluta.
Sendo
Sendo assim,
assim, imperioso
im perioso reconhecer
reconhecer a
a
incompetência
inco m Detê ncia absoluta
abso Iuta da
d a colenda
co Iend a 26a
26 aCâmara
c â m ara da
da Seção
Seçâo de
de
Direito
D ireito Privado
Privado do
do Tribunal
T ribunalde
deJustiça
Justiça do
doEstado
Estadode
deSão
Sâo Paulo
PauIo
para
para tter julgado
erju Igado aa Apelação Cível
veI nn.. 11.197.580/0-1,
ApeIaçâo Ci .197.580 /0-1,numerado
num erado
na
na oorigem sob
rigem s n..8
ob o n 886/97.
86 /97.
da origem 07:17:39
Pede-se,
Pede-je, então, seja julgado
entâo, seja juIqado procedente
procedente este
este
'*' v' ''''' ' .
pedido
p rescisório
ed id o rescis6 rio ee com
co m fundamento
fund am e nto nno
o disposto do
d isposto d o artigo
artigo
485 do CPC, . nd ir oo venerável
C PC , rescindir ac6r'dâo impugnado,
venerévelacórdão
485,, I
II,
I, do resci im pug nado,
! proferindo-se
p ro ferind o- se outro.
o utro .
.
'
Documento

Signatário(a): PAULO SERGIO HILARIO VAZ:61050695100 NºSérie Certificado: 68663095062752844619265994739233137047 24
24
(e-STJFl.145)
Fl.26)
H ilârio Vaz
Hulário Vaz Br anquinho
ranquinho
AdvogadosAssociados t
3.2. Eventualidade. Nutidade dos

Nujidade (ios contratos -- matéria
contratos matéria que,
que,na
na
eventEventUa1idad
3.2. ualidade serve com o causa aut ôpom a de
autôOma de rrescisão,
escisâo, ou como
com o
eventualidade serve como causa
prova do prejufzo suportado pel oj ulgam ento por colegiado
Jtlûzo col
por Juízo egiado
pelo julgamento
prova do prejuíZO suportado
incom petente e nâo
incompetente e não especi alizado.
especializado.
Perm issa venia, este vfcio d

doo venerável acórdão
venerével acördâo
PermisSa venia, este víCiO
rescindendo enseja a porr dois
sua rescisâo po motivos,
dois m otivos, um
um .
rescindefldo enseja a sua rescisãO
'
'
.
.
auyô no m o e
autônomo eo periférico.
utro pe
outro riférico .
A nulidade dos contratos por inobservância
nobservância ao
dos contratos por i
A nulidade
ao
disposto no artigo 11 do C6àigo de ,

Minas ee no
Minas artigo
no artigo 1176,
76,
disposto no artigo 11 do código
j2ô, da C onstituiçâo da Reptib$ica, i gnorados em
ignorados em bbenefício
eneffcio de
de
§2°, da onstitUiÇã0 da República,
no rm as ad stritas ao D ireito Privad o , é maior
a 'p rova m aio r dos
dos
adstritas ao Direito Privado, é a prova
.
normas
prejuizos suportados peIos Requerentes
suportados pelos por terem
Req uerentes por terem ttido
ido oo seu
seu
prejuíZOS
pedido recursaI juIgado por u m Juizo coIegiado não nâo
recurSal julgado por um Juízo colegiado
pedido
e incompetente.
specializad o ee i
especializado nco m pete nte .
normas
o desprestígio a estas
Adem ais disso, o desprestfgio a estas norm as
Ademais disso,
de Direito Pûblico aciona a regra de resci sâo prevista no no InCISO
inciso
Público aciona a regra de rescisãO prevista
de Direito
V d o artig o 4 8 5 d o C öd igo d e Pro cesso C iviI, por
Civil, violar
po r vio Iar literal
literal
485 do Código de Processo
V do artigo
disposição
d de
isposiçâo d e lei.
Iei.
3.2.1. A rgumento secundério - proea do

- prova jurídiCO
prejut-zo jur
do prejuízo idico
3.2.1. secundário
suportArgumento
ado pelo julgam ento da causa por
por Jr#J& não
órgão dotado
nâo dot ado de
de
da origem 07:17:39
julgamento da causa
suportado pelo
com petência funci onal.
funcional.
competência
3.1., primeira
.1., aa p
C om o ' se viu acim a, n o item
3 rim e ira
Como se viu acima, no item
'
causa de pedir eleita pelos Requerept es tem arri arrimo

m o na na
pedir eleita pelos Requerentes tem
causa de
incom petência funcionaI da 2 6a Câmara
câm ara da
da S eçào de
Seção de DDireito
ireito
funcional da 26a
incompetflCia
Privado desse Tribunal de J ustiça para processar
para pr ocessar ee julgar o julg4_.
Documento
Privado desse 2
Signatário(a): PAULO SERGIO.HILARIO VAZ:61050695100 NºSérie Certificado: 68663095062752844619265994739233137047
(e-STJFl.146)
Fl.27)
H ilârio Vaz
Hilário V az Bss r
ranquinho
anquinho x
AdvogadosAssociados
processo or
processo iginério,que
originário, tinha
que tinha como objeto
com o objeto matérias
m atérias de
de Direito
D ireito
Público
Pt;b lico reguladas
reg u Iadas pelo
pelo Código
C 6d ig o de
de Mineração.
M ineraçâo .
A lém
Além da
da inafastével r
inafastável eg ra de
regra competência
de com petê ncia
supra-argu m entada, que
supra-argumentada, q ue atribui natu
atribui reza de
natureza competência
de com petência
absoluta
a do
b so Iuta à d tipo
ot ipo funcional,
funcio naI,mostra-se
m ostra- se imperioso,
im perio so ,neste
nestecaso,
caso ,
demonstrar
dem onstrar que
que aa não
njo especialização
especializaç:o do (5rgào colegiado
do órgão colegiado que
que
p ro feriu o
proferiu impugnado
ac6rdào i
o acórdão m pu gn ado oo 1 adotar
evou ad
levou otar orientação
o rientaçào
jurídica
juridica que
que lhe
Ihe éé familiar,
fam iliar,mas
m asque
que se
se destoa,
destoa,por completo,
por com pleto,
do enq uad ram ento fático
do enquadramento trazido
fético trazid o p. relação
e Ia r
pela eIaçâo de direito
de d ireito
material
m ateria Idesenhada
d esen had a naqueles
naq ue Ies autos.
auto s.
. É qque,
é ue, pelo
peIo ambiente
am biente em
em que
que se
seestabeleceu
estabeIeceu aa
26a
2 6a Câmara
c âm ara dda Seção
a Seçâo dde
e DDireito
ireito Privado,
Privad o, pelos
p elo s conceitos
co nceito s ee :
princfpios comum
princípios com um ee diariamente
diariam ente manejados
m anejados para solução
para aa soluçâo dos
dos
confIitosque
conflitos quelhe
Ihsão
e sàsubmetidos
o subm etido s (dlàclplinadosem
(discipilnados, sua totalidade,
,em sua por
totalidade,por
norm as de
normas de Direito
DireitoPrivado), invocou-se
Privado), invoco u-se para a solução
para a soluçào da
d a lide
1ide em
em
co m ento p
comento receito d
preceito doo Direito
D ireito P - autonomia
rivado -
Privado a da
autonom l' vontade
da vontade das
das
partes --qque
partes ue nnão
ào se data
adequavam , da
se adequavam, ta venia,
venia,àà rrealidade jurídico-
ealidade ju ridico-
m aterialposta
material posta em
em debate,
debate,de
de natureza
natureza eminentemente pública.
em inentem ente pt
ûblica.
Tratando
T ratando especificamente deste
especifica m ente de ste ponto, concluiu
po nto , co nclu iu
o Professor
ôrofessorANDRC RAMOSTA
ANDRÉ RAMOS TAVARES:
VARES:
da origem 07:17:39
j89
§89 Por fim,
fim ,cumpre
cum pre chamar
cham araaatenção
atençâo
para os
para os motivos
m otivos que
qùe l evaram à
levaram à. subversão
subversào dodo
.
regim e de
regime Direito Público
de Direito pela 26a Câmara
Piblico pela Câm ara dada
Seçâo de
Seção de Direito Pr
Direito ivado do Tr
Privado de Justiça
ibunalde
Tribunal Justiça do
do
Estado
Est de Sào
ado de São Paul
Paulo. Noster
o.Nos termos
m os jjá
érreferidos
eferidos no
Documento
I corpo
cor deste
po dest estudo
e est jurídico,
udo jur órgão
fdico, oo 6r judiciário
gâo judi ciério
J Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital '
(e-STJFl.147)
Fl.28)
Hilário
H ilaerio Vaz
Vaz tt iranquinho
Br anquinho
AdvogadosAssociados
'
em apreço ut
apreço idiza-se equi
utiliza-se vocadam ente, de
equivocadamente, de
institutos
institutos típicos
tfpicos de de Direito
DireitoPrivado,
Privado, ttal
alcomo
com o
autonomia
autonom ia de vontade
vontade das partes,
das par e que
tes, e que são
sào
estrahhos ao r
estranhos regime
egim e dede DiDireito Público
reito Ptiblico que
que
nor teia
norteia o
o setor
setor minerário.
m inerério. Trata-se,
Tr ata-sej
'
cristalinamente,
cristalinam ente,de
de uma
um a atecnia
atecnl' jurídica,
ajur l-dica,fundada
fundada
em desconheci
em desconhecimento do pr
mento do próprio
6prio regime
regim e jurídico
juridico
que
que norteia
norteia o
o setor
setor minerário.
m inesério. Este
Este
desconhecimento,
desconhecim ento, porém,
porém , encontra
encont ra certa
certa
exp//cagce
explicação no desenho
no desenho "formal"
'form al'' dos
' órgãos
dos Jrvlt?-ç
julgadores
julgadores fracionários
fracionârios do
do Tribunal,
Tribunal,uma
um a vez
vez que
que
a 26'
26aCâmara
Câm ara dada Seção
T/ de Direito
Sel' Direito Privado
Privado do
do
Tribunal
Tribunalde fustiiça do
deJust do Estado
Estado de
de São Paulo
SJ/ Paul não f
o nâo foi
oi
concebida
concebi como
da com órgão
o 6r gâo competente
com petente para
para apreciar
apreciar
matérias
m atérias dessa
dessa natureza.
natureza.
j9O
9O Em out
'Em outras
ras palavras,
palavras, aà má-utilização
m é-utilizaçâo
.
de institutos
de institutos típicos
tfpicos de
de Direito
Direito Privado,
Privado,nono caso
caso
concreto,
co ncreto, certamente
certam ente decorre
decorre - - em
em maior
m aio r ou
ou
menor
m enor medida
m edida -- da
da circunstância
circunstância de 26a Câmara
de aa 26a Câm ara
da Seção de Di
Seçâo de Direito
reito Privado
Privado ser
serOrgãoib competente
Jrvc' com petente
par apreciar
paraa a demandas
preciar dem típicas
andas ê///'
ca.$' do Direito
do Direito
Privado,
Privadotee nâo
não m matérias contendas
atérias e cont endas regidas
regidas pelo
pelo
Direito
Direito Público,
Pûblico,como
com o ee oo caso.
caso.
Com
Co isto,
m isto ,comprovado
co m provad o fica,
fica,permissa
p erm issa venia,
venia que
q ue
da origem 07:17:39
a incompetência
a inco m petência absoluta,
abso Iuta, i
inn casu, transborda
casu, tra nsbo rd a o critério
o crité rio
funcional
fu ncio naI parao
p ara oestabelecimento
estabeIecim ento da
d a competência,
co m petê ncia , pois
po is aa não
nào
especialização
especi do 6i
alizaçào do órgão colegiado
gâo colegiado redundou
redundou em
em prejuízos
prejuizos de
de
ordem
o material
rdem m ateriaI e formal
form aI aos
aos Requerentes,
Requerentes, oo q
que
ue jjustifica
ustifica ee
legitima,
Ieg itim a,ainda
ainda mais,
m ais,aa rescisão
rescisâo do
do acórdão
ac6rdào rescindendo.
rescindendo.
Documento

27
27
(e-STJFl.148)
Fl.29)
H ilârioVaz
Hilário Vaz ç iranquinho
Branquinho
AdvogpdosAssociapos
Advogados Associados jj-\J
3.2.2. Eventualidade. Vi disposições
olaçâo literal às d dos
isposiçöes dos
3.2.2. Eventualidade. Violação literal às
artigos 11
artigos doCódigo
I do C6digode
deMinas i 76,
M inasee 1 ,§2°,
76, j20.da
daCF.
CF.
Co mo s
Como ev
se iu,oo p
viu, edido da
pedido da Requerida
Requerida f foi
oijulgado
julgado
procedente para que as pactuaçöes levadas a efeito
a efei nos
to nos
procedente para que as pactuações levadas
contratos de l ocaçào firm ados entre ef elaa e a Primeira
Prim eira
contratos de locação, firmados entre
e a
Requerente, como
com o m anifestaçào d
manifestação dee vontade
vontade que
que jjustificasse
ustificasse oo
Requerente,
seu estabelecim ento enquanto direito de
de par da
ticipaçào da
participação
seu estabelecimento enquanto direito
Requerida na
Requerida na lavra
Iavra realizada em
realizada em suas
suas propri edades.
propriedades.
Para fu ndam entar e
Para fundamentar esteste rresultado, decidiu
esuItad o, decid iu o
o
venerévelac6rdào rescindendo que: como bem

venerável acórdão rescindendo que: como
bem observou oojuízo
observou jul-zo
de prim eiro grau ??J/ f
de primeiro grau não foioideclarada
declarada a nu/idade
a nul do contrato
idade do contrato
celebrado entre as partes, m impossibilidade
as, rJ& som ente, a lm possibilidade de
' de
celebrado entre as partes, mas, tão somente, a
a
juizam ento de
ajuizamento de ação
al-ls de
cJe despejo por
despejo denúncia
por denûnti vazia, ante
a vazia, ante as
as
peculiaridades do tem a, poi s a ocupaçâo da ârea decorre dede
peculiaridades do tema, pois a ocupação da área decorre
concessâo da Uniâo,nos
nos m oldes do
moldes do arr/#/ 176,
artigo §2°,
l76, #T *,da
daLei
LeiMaior.
M aior.EE
concessão da União,
m ais: q ue por inexistir qual
quer 6bi
qualquer ce I
óbice egal para
legal contratação
para aa ct
inlra/aç'l/
mais: que por inexistir
entabulada PJS
entabulada hâjust
não há ificativa
justifícati va para a sua i
para nv
in validade.
alidade.
Invocando o
Invocando princûpio d
O princípio doo pacta
p acta sunt
sunt servanda,
servanda,
fez co nstar no ac6 contrato
rdào im pug nad o q ue o cèntrato deve
de p'e ser
ser
fez constar no acórdão impugnado que o
interpretado de form a a prestigiar a I soberana
ivre e soberana
livre
interpretado de forma a prestigiar a
da origem 07:17:39
m anifestaçlo de
manifestação de vönt ades 1...]
vontades devendo cada
J...7 devendo cada uma
um a das
das partes
partes
.
(
( envol vidas no
envolvidas no Iitlàio arcar
litígio arcar com responsabilídade
com aa responsabi lidade assumida
assum ida
no acordo de vontades, sob p ena de enriquecim ento iindevido.

ndevido.
no acordo de vontades, sob pena de enriquecimento
A o assim d ecidir, da ta veni
data a, o
venia, o Tribunal
Ao assim decidir, dee
T ribu nal d
Justiça afastou-se
justiça afastou-se da m elhoraplicação
da melhor lei,
aplicaçâo da Iei,pois
poisignorou
ignorou as
as
Documento

28
(e-STJFl.149)
Fl.30)
H ilério Vaz
Hilário Vaz ç ranquinho
Branquinho
'
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados '
'
.
normas
norm de Direito
as de Direito Público
Pûblico dispostas
dispostas nos artigos
artigos 11 e 27
11 e 27 do
do
Código
C ö d igo de
de Minas,
M inas, bem
bem como
co m o aquela
aq ue Ia estampada
estam pad a no
no artigo
artig o 1176,
76 ,
§2°, da
j2O, da Carta
Carta Magna.
M agna.
Isto
Isto porque, contrário
porque, ao contrério do que
que se
se concluiu,
concluiu,em
em se
se
tratando
tr do direito
atando do direito de
de participáção
'participàçào na
na lavra
lavra pelo
pelo proprietário-
proprietério-
superficiário
superficiério não
nâo há
hé aa disponibilidade,
disponibilidade de direitos
direitos entendida
entend ida pela
pela
egrégia
egrégia 26 Câmara
26a C da Seçâo
âm ara da Seção de
de DDireito
ireito Privado
Privado desse
desse Tribunal
Tribunal
paulista.
paul Há, é certo,
ista. Hé, certo,regramento
regram ento legal
legal específico que limita
especifico que Iim ita aa
vontade
vontade das partes,
partes,estabelecendo
estabelecendo aa sua fforma
orm a ee valor.
valor.
Apesar
A pesar das
das i permitidas
ncertezas per
incertezas m itidas pel Textos
os Text
pelos os '
'
Constitucionais
tucionais anteriores
consti anteriores ao atual,
atual com
com o advindo
advindo da
da Carta
carta Política
Politica
de 988 fforam
de 1988 oram sanadas as dùvi
sanadas as dúvidas quanto
das quanto à propriedade
propriedade dos
dos
' j
recursos
r minerais
ecursos m inerais ee aa sua
sua rrelação comoo pr
elaçâo com proprietário
oprietério do solo,
solo,como
com o
bem destaca oodouto

bem destaca doutoProfessor
Professor ANDRIRAMOS
ANDRÉ RAMOS TAVARES,
TAVARES,em
em estudo
estudo
feito
feito sobre
sobreoo tema,
tem a,veja-se:
veja-se:
§ 45
# 45 Segundo mmencionado
Segundo encionado no no iitem
tem Il11deste
deste
parecer,
par uma
ecer, um das pr
a das principais
inapais distinções
.sr/Wf'le4' entre
t//e entre oo
'
regime
r estabelecido
egim e est pe/a
abelecido pel Constituição
a Constituiçâo de 1988
l988 ao
setor
setor minerário,
m inerârio, em
em comparação ao fixado
com paralâ o ao f/xal/ pe/a
pela
Constituiçâo pr
Constituição pretérita,
etérita# reside
reside no
no f fato
ato de
de a a
da origem 07:17:39
Constituição
Const ituiçâo dede l1969
969 - - de
de maneira
m aneira idêntica
idêntica às
CIS
que lhe
Ihe antecederam
antecederam -- nâo
não ter
ter explicitado
explicitado aa
que
relação
r dom/nial
e/al'ce dom da União
inial da &?7/W/ sobre
sobre os
os recursos
recursos
.
min
m erais.
jnerais.
§46
#48 Tampouco er era esclarecedora
a escl arecedora a a
regulamentação
regul ¡nfraconstitucional.
am entaçâo I'
n O Código
fraconstitucional. O C6digo de
de
Documento
Minas,
M inas# por
por exemplo, considerou
exem plo# consi derou sufi
suficien
ciente a
(e-STJFl.150)
Fl.31)
. Hiláirio
H
-
ilaerio Vaz
Vaz ranquinho
Branquinho z
AdvogadosAssociados
)
sim ples referência

simples referência Jà competência
com petência dada União
&n/J/ emem
administrar
adm inistrar os recursos
recursos m minerais,
inerais, a iindústria
ndùstria de
de
prtpt/&('
produçãolb m inerale aa di
mineral stribuiçâo,oo comércio
distribuição, com ércio ee o
consumo
consum produtos
o de produtoà minerais
m inerais (art. /*
(art. l° do
do Código
L-JJ/#t7
de Mineração).
Mineraçâo). Em
Em síntese,
sfntese,estabelecia
estabelecl'a -- como
com o
ainda
ainda estabelece - uma
estabelece - um a competência
com petência meramente
m eram ente
administrativa.
alm lnlstratlva.
§47
##Z / exatam ente e
É exatamente sta aa percepção
esta percepçâo dede
Celso Ribeiro
Celso Ri BastOs,
beiro Bast ao anal
ös, ao analisar
isar o art.
art. l76 da
176 da
Constituição
Const ituiçâo dede l1988. Ao7 comentar
988. Xt com entar o Direito
Direito
pretérito,
pretétito, destacou
deàtacou oo autor
autor aa ausência
ausência de
de um
um
regime
regim e de
de propriedade
propriedade explícito,
expll-cito, no
no que
que
concernia
CO aos FeCU
NCeFNIa aOS recursos minerais:
M OS m ln erals.
.
''
O
"O dire/to
direito anterior,
ant erior . nâ' nãoo afirm a Ba
afirmava
peremptoriamente
per emptoriam ente per pertencerem
tencerem esies esses bens bens
[recursos
f recursos m minerais]
inerais) càl União.
Uniâo.Li Limitava-se,
m itava-se,comocom o
. '
visto, a dizer que constituem propriedade
vl st o# a di zer que const ituem propri edade
distinta
di stinta da do solo,
solo,para
para efeito
efeito de deexploração
exploralâ o
'
ou aproveitamento."
aproveitam ento.''(Ce/so
(Celso Ribeiro
Ribeiro Bastos;
Bastos,'Ives
Ives
Gr
Grananda
da da Silva M
da Si/va Martins.
artins. Com entârios àzi
Comentários
Constituição
Const ituiçâo dodo Brasil,
Brasil,voI.
vol.7,7,2 2aaed.;
ed.,São / Pau/o:
SJ' Paulo:
Sara/va,
Sar 2000, p.
aiva,2000, p. 127).
1272.
§48
### Ser portanto,
j, pprt
Será, somente
anto, som ente com o o
advento da Const
advento da Constituição de 1988
ituilâ o de l988 que o domínio
dom fnl'
o
da União
da &p/Jb sobre
sobre os
os recursos
recursos minerais
m inerais restará
restarj
inncont
i con est
tesata ve/mente
vel explicitado.
m ente expl icitado. NoNo mmagistério
agistério de
de
da origem 07:17:39
Celso
Cel so Ribeiro
Ribeiro Bast os, o
Bastos, Texto
o Text Constitucional
o Const itucional
"atual
' preferiu
atual pref conferir
eriu conf erir cl aram ente a
claramente a sua
sua
propriedade
# ropriedade àâiUnião"
Uniâo''(idem,
(idem,ibidem).
ibidem).
Daí a jjustificativa
Dai ustificativa para
para Primeira
Prim eira Requerente, partir
Requerente,a partir
do fim
fim do
do ano de
de 1
1988, deixar
988, deixar de
de pagar
pagar o
o '
'aluguel''
"aluguel"
Documento

'
j
n
30
(e-STJFl.151)
Fl.32)
H ilârio Vaz
Hiláirio V az ç BIranquinho
ranquinho
AdvogadosAs
Advogados sociados .
Associados
equivocadam ente a
equivocadamente justado e
ajustado e passar a
passar a pagàr
pagar o direito
o direito de
participaçào conforme
participação conform e regia
regia oo Código
C6digo de M inas à época.
de Minas época.
Até
Até aquele momento,
aquele m om ento, a própria
pr6pria doutrina
doutrinavacilava
vacilava ao
ao
tentar separar aa propriedade
tentar separar sobre
propriedade sobr o solo
e o solo eesobre
sobreos
osrecursos
recursos
m inerais,por
minerais, porisso
isso os
os contratos
contratos previam "aluguel"
'aluguel'da
previam oo ' da rocha.
rocha.
M uito embora
Muito em bora aaPrimeira
Prim eiraRequerente detivesse
Requerente detivesse o
direito de
direito de explotar
explotaraarocha,
rocha,entendìa-se
entendia-se que ela
que ela era
era d.a Requerida.
da Requer ida. '
.
' Com
Com aa clareza
clareza do
do Texto
Texto Constitucional
Constitucional de 1
1988,
988,
estabelecçndo expressamente
estabelecendo propriedade
expressam ente aa pr sobre
opriedade sobre os
os recursos
tecursos
m inerais à
minerais à União,
Uniâo,fi cou igualmente
ficou evidente
igualm ente evidente que não
nào se podia falar
podia falar
'
em locaçào da
em locação da 'rocha''com
"rocha" comoo se ttinha
inha contratado.
contratado.
'
Fi
cou cl
Ficou aro,aa par
claro, tir de
partir de então,
entào,que Requerida
que aa Requer tinha
ida tinha
I
apenas
apenas direito à
direito à participação estabelecida
participaçâo estabelecida no Código
C6digo de
de Mineração
M ineraçào
e que,em
e que, em verdade,
verdade,os negócios
os jjurídicos
os negöci urfdicos ffirmados nâo guardavam
irm ados não guardavam .
ntonia com
sintonia,
si com oo Texto Constitucional
Texto
.
de 11988.
Constitucionalde 988.
Em
Em verdade, com
verdade, o se
conio se extraido
extrai estudo
do estudo do
do Professor
Professor
ANDRI
ANDRÉ RAM OS TAVARE
RAMOS S, mmesmo
TAVARES, esm o antes do
antes advindo
do advindo da
da Constituição
Constituiçâo
da Repûblica, as
da República, as pactuaçöes
pactuações contrariavam expressa
contrariavam disposição
expressa disposiçào
constitucional, que
que estabelecia
estabelecia o
o dfzim o
dízimo com
comoo form a
forma de
de '
constitucional,
participação
participaçâo do superficiário.
superficiério.
da origem 07:17:39
Com
Comooassevera
asseveraANDRÉ
ANDRIRAMOS
RAMOSTAVARES:
TAVARES:
# 62
§ 62 Conform q
Conforme foi
foi ' destacado
destacado
reiteradam ente,
reiteradamente, as
as cláusulas
clâusulas contratuais,
contratuais#
celebradas em
celebradas 1981', aqui
1979 ee 1981,
em 1979 aquianalisadas,
analisadas,
est avam , quando

estavam, quando de
de Sua
sua gênese,
gênese, em
em
Documento
.
desconf
clescon orm idade com
form/dade comos
os ttermos
erm os do art. l
do art. 1,b,
11, b, do
-'-'
31
(e-STJFl.152)
Fl.33)
H ilério Vaz
Hilário V az ç 4ranquinho
Branquinho
AdvogadosAssociados *'
Cédi
go de Mineração,
Código M/neraçlb, em
em sua
sua redação
relal' original,
ci'/ orltinal,
bem como
bem com o com
com os term os do
os termos do art.
art. l 68, §30,
168, #J0, da
da
Constítuição
Constituiçâo de 1969.
l969.
'
# 63
§ 63 Asnal o. conteúdo
Afinal,, o conteûdo dasç avenças
z/à. avenças em
em
apreço
apreço PJ/ definiam como
não definiam va/or
or devido
com o val devido ao
ao
proprietário
proprietârio do solo
solo --SAMU
SA M U -- dízimo
dizim o do imposto
im posto
sobre
sobre mminerais,
inerais, no exato sentido
no exato sentido estestabelecido
abelecido i
pelos comandos
pelos com andos norm ativos em
normativos em vigor.
vigor. (
)
D
Dee qualquer
q ualq uer modo,.
m od o , como período
co m o oo pe rfod o acobertado
aco be rtad o
u
pela condenação
pela condenaçâo mantida
m antida pelo acórdão
pelo ac6rdao rescindendo
rescinde ndo inicia-se
inicia-se
em Lpoca em
em época em que
que aa relaçào ju
relação ridica já
jurídica jé estava disciplinada
estava d isciplinada pela
pela
Constituiçâo da
Constituição da República
Reptiblica de
de 1988, à objetividad.e
1988, a objetividade das
das normas
norm as
que estabelecem a
que estabelecem propriedade
a propri da União
edade da U niâo sobre
sobre os
os recursos
recursos
m inerais dei
minerais xa certa
deixa certa aa sua incompatibilidade
sua incom patibilidade com
co m os
os contratos
contratos
firm ados pelas
firmados pelas partes, os
partes, os quais, portanto,
quais, não f
portanto, nâo foram
o ram recebidos
recebidos
peIa nov'
pela ar
nova ealidade normativa
realidade constitucional.
norm ativa con stitu cion al.
Par
Paraa AN DRé RAMOS
ANDRÉ RAMOS TAVARES,
TAVARES, essa nova
essa nova
realidade nor
realidade m ativa da
normativa Constituiçâo de 11988
da Constituição 988 r
rejeitou
ejeitou oocânone
cânone
'd
daa livre
Iivre eesoberana
so berana vontade das
vontad e d as partes
partes quanto
q u anto o
o assunto
assu nto é
é
direito .minerário.
direito m inerério.Como
Com o afirma especialista:
afirm a oo especiaIista: [...J
J...1 aa realidade
realidade
da origem 07:17:39
constitucional at
constitucional ual remete
atual rem ete <
ài Ilei, não
ei, ee z às partes,
?T/ às partes, oo papel
papelde
de
proprietário do so/o, a título

definir o
definir o valor
valordevido
de vido ao
ao prop rie lJr/'/ do solo, a de
tl-tulo de
participação
participaçâo no
no resultado
resultado da
da lavra.
Iavra.
A partirdestas
A partir destasargumentações,
argum entaçöes, concluiooANDRÉ
conclui AND RI
RAM O S TAVARES,
RAMOS TAVARES,ao analisar os contratos
ao analisar contratos objeto
objeto da tide
da lide
anterio r1
anterior, q ue
que esse
esse fat
fatoo é suficiente
é' suficiente para
p ara ¡nfirma
infirm ar a
Documento

2
(e-STJFl.153)
Fl.34)
.
Hi lârioVaz
1-lilário vaz ç iranquinho
sranquinho J .
o/
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados -
compatibilidade
cpm p atibilidade constitucional
constitucional dos
dos contratos
contratos ora
oraanalisados,
analisados,
resultando
resultando em
em sua não recepção pel
z7JJ recepçâo pelo art..176,
o art l76,§2°,
#T *,da
daCS,
CB,eis
eis
mesmos
que os m foram ffruto
esm os foram ruto da vontade
vontade das partes,
partes, enquanto
enquanto aa
Constituição
Constituiçlo do Brasil
do Brasil desautoriza-a, substituindo-a
desautoriza-a, substituindo-a pela
p ela
vontade
v lei
ohtade da Ieif.
/...7.
.1. .
Colocando
C olocando ffim
im àà questão,
questâo , arrematou
arrem atou o douto
douto
.
Professor:
Professo r:
§86
f86 Reitera-se
Reitera-se que o Tribunal
Trlb unalconsignou,
consignou,
na ementa do Aclr
em enta do Acórdão por el
lce por e/e proferido,
e prof erido,que "fo]
'/57
contrato
cont deve
rato dev ser iinterposto
e ser de fforma
nterposto de orm a aa pr
prestigiar
estigiar
a
a l ivre e soberana
livre soberana manifestação
m anifestaçâo dede vontades
vontades
celebrada
cel entre
ebrada entre as
i'partes.
a. partes.'''
.
§87
##Z e posicionamento,
Este
Est posiclbnam ento, queque louva
louva
. instituto próprio
instituto pr6prio do
do Direito
DireitoPrivado,
PrivadoJ'ramo
ram o no qual
qual
a
a autonomia
autonom ia das
das partes
partes e
é< regra,
regra, viola
vio/a
frontalmente
frontalm ente oo regi
regime jurídico
m ejur dico aplicável
l- setor
aplicâvelao setor
min erário.
m iner O art.
ârio. O 11
art. l l do Código
LY J/#t7 de
de Minas,
Minas,que
que
estabelece
estabelece aa mmaneira pela
aneira pel qual será
a qual serâ mensurada
m ensurada aa
participação do pr
participaçâo do proprietário
oprietârio do solo
solo no
no resultado
resultado
lavra,
da Iavra, foi
foichapadamente contrariado
chapadam ente contrariado no ee pe/o
pelo
Acórdão
A clrllo em
em apreço.
apreço.
da origem 07:17:39
§88
#:8 Mas não
Mas ??Jb ééapenas
apenasessa
essaconclusão.
conclusâo.
Nesse caso,oo Tr
Nesse caso, Tribunal subverteu,
ibunal subv erteu, diretamente,
diretam ente, a
inteligência
i normativa
nteligência norm ativa do art.
art. l176,
76, §2°,
#Tö,dadaCB,
CB,
qùe
q t)e visa a,, explicitamente,
visa a explltitam ente, restringir
restringl'raa festejada
festejada
autonomia
aut onom l'a das par
partes,
tes, no que
que concerne
concerne àc'imatéria
m atéria
porele
por ele regulamentada.
regulam entada.A A Constituição,
Constituiçâo,repise-se,
repise-se,
expressamente
expr substitui
essam ente substitui aa vontade
vontade das partes
partes à
tf
Documento
von tade
vontade Ilegal.
egal.
33
(e-STJFl.154)
Fl.35)
t anquinho
H ilaerio Vaz
Hillário Vaz ranquinho
Br
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados
I Inquestionável,
I portanto,
nquestionéveI, portanto,data
data venia,
wenia, q
que
ue houve
ho uve
violação
violaçâo aa disposição de lei,
d isposiçâo de Iei, qual seja
quaI se das do
ja das do ar
artigo
tigo 11
11 do
do
I C6digo de
Código M inas e
de Minas do artigo
e do artigo 1176,
76 , §2°,
j2O,da Constituição
Constituiçâo Federal,
Federal,
ensejando
ensejando a pr
propositura
opositurada
dapresente
presenteação
'açào rescis6ria.
rescisória. .
Como
C om o doutrinam
d outrinam FREDIE
FR ED IE DIDIER
D ID IER e
e LEO N A R D O
LEONARDO
JOS1 CA
JOSÉ RN ElRO DA
CARNEIRO DA C UN HA , há
CUNHA, violação
'/s/af'l/ àà I
hj k lei,
ei, para
p ara efeito
efeito de
de
cabimento
cabim ento de ação rescisória,
a(-l/ resciséria, não
z/l'
/ apenas
apenas quando
quando se
se contraria
contraria
expressamente
expressam ente oo di
dispositivo normativo,
spositivo norm ativo, aplicando-o
ap licando-o onde
onde /7lt?
não
cabe,
'e, mas
cab m as também
tam bém quando
quando se Ihe nega
se lhe nega vigência
vigência ou,
ou, ainda,
ainda,
quando evidente
evidente erro
erro na
na qualifica ção jur
qualificaçlo jurídica
l-dica dos fatos 3
dos fatos.3 .
In casu,
In casu, oo acórdão
ac6rd âo rescindendo
rescind end o invocou
invocou norm a
I norma .
j
I
.
I
Direito
de Di
de Privado
reito Pr em
ivado em detrimento,
detrim ento das de
de D i.reito Pt
Direito hbIico
Público q
1
.
(
expressamente
exp ressam ente ddispostas
ispo stas nno
o aartigo
rtigo 11
1 1 do
d o Código
C 6d ig o de
de M inas ee
Minas i
no
no §2°,
j2O,da
da Constituição
Constituiçâo da
da República, violando-os,
RepthbIica,vioIando-os, p
portanto.
o rtanto . I
$
D e ste m
Deste od o, c
modo, caso superada
aso su pe rad a a primeira
prim eira causa de
causa de I
i
.
d ir I
pe
p ed i r - ooque
-
quesese
admite
adm iteapenas
apenascomo
com oforma
form adedeargumentação,
argum entaçâo, pois
pois !
I
I
intransponível
i - forçosa
ntranspom-vel - fo rço sa aa rescisão
rescisâo do
d o acórdão
ac6 rdâo impugnado
im pu g nad o com
com '
fulcro
fulcro no
no disposto
disposto no
no artigo
artigo 485,
485 , V,
V,do
do C PC , ant
CPC, e .a
ante a violação
violaçào
literal
Iiteralàs
às disposições
d isposiçöes do
do artigo
artigo 11
1 1 do
do C 6d igo de
Código de Mineração
M ineraçâo e
e
da origem 07:17:39
do
dO artigo
artig o 1776,
6, j§2°,
2Oj da
da Constituição
C onstituiçâo Brasileira,
BrasiIeiraj 'juIgando-se,
julgando-se,
com
co m ¡sso,
isso ,procedente
p ro cedente este
este pedido
p ed ido rescis6 rio .
rescis1
3F
3 rqdie Didier
Fredie DidierJr. Jr.eeLeonardo
LeonardoJosé
JoséCarneiro
Carneiro da da Cunha
Cunha.. Cur so de
Curso de Direito Processual
Direito ProcessualCi vil. M
Civit. Me/os
eios de
Documento
i mpugnaçâo z
impugnação 'i-
àss' decl ï
söes judi
decisões ciais e processo
judiciais processo nos nos tribunais.
trlbunais. v. 3. 44ed.
y. 3. ed.Salvador:
Salvador:Edições
Ediçbes
J&O odivm,2007,
jusPodivm, 2007, p. p.327.
327.
34
34
(e-STJFl.155)
Fl.36)
H ilârio Vaz
Hiláirio Vaz ç ranquinho
Branquinho
AdvogadosAs
Advogados sociaéos
Associados
3.3.EVENTUALIDADE.
3.3. EVENTUALIDA DE. VIOLAÇÃO
VIO LACXO AQ
AO DISPOSTO
DISPOSTO NOS
NO SARTIGOS
ARTIGO S
8 5,145,
85, 14 5 ,II,ll,
146,
146§,j
. ÚNICO
UNICOEE149
149DO
DOCÓDIGO
C4 DIGO CIVIL
ClVILDE
DE 1916.
1916.
Estabelece
Esta be Iece ooaartigo
rtigo 1145,
45,III,
I, do
d o Código
C 6 d igo Civil,
C ivil,que:
q ue:
Art.1145.
Art. Énulooatojurídico:
45. 1 nulo o ato jurfdico:
'
( .-.)-
(...);, '
Il1-- quando
1 nuando for
forilícito,
ilicito.ou
ouimpossível,
im Dossfvel,ooseu
seu
' . obieto;
ob1eto,'
De pr
De pronto jáé éé possível
onto j possivelafirmar
afirm araanulidade
nulidade dos
dos
contratos
contratosfirmados
firm adospela
pelaPrimeira
Prim eiraeeSegunda
Segu ndaRequerentes
Requere ntescom
com aa
Requerida,
Requeri porquanto
da, porquanto os recursos
recursos minerais,
m inerais, sobretudo com oo
sobretudo com
advento à
advento o Te
do xto Constitucional
Texto Constitucionalde
de 1988,
1988,não
nâoeram
eram passíveis
passiveis E
de
d locação
e I por
ocaçâo p parte
or p do
arte d o proprietário
p ro p rieté rio do
d o solo.
so Io .Os
O sseus
seu s objetos
o b1etos I
eram
er impossíveis,
am im nossiveis. portanto.
Dortanto.
In
In casu,
casu, como
com o já
jé se
se sabe,
sabe,aalocação
locaçâopactuada
pactuada 1
abrangia
abr própria
angia a pröpria rocha,
rocha,ou
ou seja,
seja,os
os recursos
recursos minerais.
m inerais.
Como
Com o jjá
é ffoi
oiafirmado,
afirm ado,antes
antes da
da Constituição
Constituiçào de
de
.
1988,
1 apesar
988, apesar dde
e jjá
é existir
existirregramento
regram ento constitucional
constitucionalpróprio
pr6prio
em rrelação
em elaçào àà parti
participação do propri
cipaçâo do proprietário
etério do solo
jolo na
na lavra
Iavra dos
dos
recursos
r minerais,
ecu rso s m pairava
inerais, pai certa
rava ce dúvida
rta d relativamente
tivid a relativam ente ao
ao
da origem 07:17:39
domínio
d om ûn io sobre
so b re o
oss recursos
recursos minerais.
m in erais. Por i
Por sso
isso nào
não s
see
apresentava
aprese ntava estranho ou impossível
im possivela locação
locaçào da
da rocha.
rocha.
Todavia,
Todavi
a, ttambém como
am bém com o já
jé verificado, com
verificado, com oo
advindo
advi da Constituição
ndo da de outubro
Constituiçào de outubro de
de 1988
1 988 as
asincertezas
incertezas
cessaram,
cessaram , aante a expressa
nte a exp ressa previsãò constitucional
previs:6 co n stitucio nal quanto
q ua nto àà .
Documento
'
propriedade
pro p riedade da
d a União sobre
U niào s tais
o b re tais recursos.
recu rso s.
35
-
.
STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09 . (e-STJ

(e-STJFl.156)
Fl.37)
Hilário
K ilârio Vaz
V aZ Bt r
ranquinho
anquinho
'
AdvogadosAssociados
Têm-se,
Têm portanto,
-se, por que, aa partir
tanto, que, partir de
de outubro
outubro de
de
19988,
88, oo oobjeto das
bjeto d locações
as Iocaçöes Ilevadas
evadas aaef
efeito
eito nnos contratos
os contratos era
era
impossível,
i pois
m possfvel, poi estava cl
s estava claro que oo pr
aro que proprietário
oprietério do
do solo
solo dele
dele
não dispunha.
nâo d ispunha. A
A rocha
rocha não
nâo se
se encontrava
encontrava ao
ao alcance
alcance da
da sua
sua
disposição
d ispo siçào de
de vontade.
vo ntad e.
Bom isto
Bom,, isto foi reconhecido
foi reconhecido peloo
pel venerável
venerével
acórdão rescindendo,
ac6rdâo rescindendo,que
que descaracterizou
descaracterizou aa locação.
locaçào .
Veio
Ve dai, porém,
io daí, erro de
porém , oo erro de julgamento
juIgam ento já
jé
anunciado
an unciado ee a
arguido nesta
rg u ido n peça,
esta peça, dde se
e se invocar
inv6ca r institutos
in stituto s de
de
Direito
D ireito Privado
Privad o para
para resolver
reso Ive r a
a lide,
Iid e, que
q ue versava,
ve rsava,
'
exclusivamente
exclusivam ente em matérias
m atérias de
de Direito
D ireito Público,
Pt como
iblico, com o :
exaustivamente
exa ustiva m e nte fficou
ico u demonstrado nos
d em on strad o n itens
os ite ns anteriores.
anterio res.
Ocorre
O que,
co rre q ue , em
em verdade,
verd ad e , mesmo
m esm o que
q ue repute
re pute '
possível
p a aaplicação
o ssfveI a pIicaçâo ddos
o s iinstitutos
n stitutos de
d e Direito
D ireitoPrivado
Privado ao
ao caso,
caso ,
o resultado
o re não
su ltad o nâo poderia
po deria ser
se r aquele
aq ue Ie proferido
p ro fe rid o no
no acórdão
ac(5rd ào
rescindeennddo.
rescind o.
Assim,
A ssim , na
na eventualidade de
eventuaIidad e de se
se ultrapassar
u Itrapassa r as
as
arguições
argi anteriores,
iiçöes anteriores,oo que,
que,uma
um a vez mais,
m ais,só
s6 se
se admite
ad m ite ao
ao se
se
valorizar
valoriza r a
a argumentação,
arg u m entaçâo , L
é preciso
p reciso reconhecer
r que
eco nhecer q ue o
o
resultado
resultado prolatado
prolatado no acórdão rescindendo
ac6rdào resci violou
ndendo violou o disposto
disposto
da origem 07:17:39
na conju
conjunção
nçào ddas
as ddisposições
isposiçöes ddos artigos
os a' 85,
rtig os 8 5, 145,
145,II,
II, 146,
146,§j
único
ûnico e 149
t 149 do
do Código
Cödigo Civil
Civilentão
entâo vigente
vigente (1
(1916),
9 16), ao
ao validar
validar
atos nulos,
nulos. modificando
m od ificando as
assuas
suas substâncias
substâncias ee essências
essências ee
dando sentido
dando sentido ciue
que extrapola
extrapola aa vontade
vontade manifestada
m anifestada àà época
éDoca
contratações.
das contrataçöes.
Documento

36
(e-STJFl.157)
Fl.38)
Hilário
Hila'rioVaz
Vaz Branquinho
Branaui
-*' nho /(''
AdvogqdosAs
Advogados sociados
Associados
Previa
Previa oo aartigo
rtig o 885
5 ddo
o CCódigo
6d igo CCivil
iviI pretérito
preté rito que:
q ue :
'
. [Nas
I declarações
Nas d de
ecIaraçöes devvontade
ontade se
se atenderá
atenderé mais
m ais
'
à
à s ua i
sua intenção
ntençâo que
q ue ao sentido
ao s literal
entid o IiteraI ddaa
' I inguagem .)
linguagem.]
. '
.
De
D outro
e outro lado,
lado, o
o artigo
artigo 149
149do
domesmo Código
m esm o C 6digo
. estabelecia
esta be lecia que:
q ue:
[O
( ato
0 at o de
de ratificação
ratificaçâo deve
deve conter
conteraasubstância
substânciada
da
obr ratificada.ee a vontade
igaçâo ratificada.
obrigação vontade expressa
expressa de
de
ratifici-l
ratificá a.I)
- (a. '
kerm issa veni

Permissa a, nào
venia, não é difícil
é d extrair
iffciI extrair dessas
dessas
norm as que,
normas q ue,mesmo
m esm o em
e m se tratando
se tratand ode
d eato
atoanulável
an uIéve-no caso
I -no casoc/os
dos
autos os
autos os atos são
atos slb nulos,poi
nu/os, poiss inconstitucionais
inconstitucional'
s --aa ssuua
a vaIid ad
vali adee ssó
6 pod
podee
ratificada ou
ratificada ou alcançada
alcançada pelo
pelo seu intérprete,
seu i se mantida
ntérprete, se m antida aa
substânci
a do
substância ato, a
do ato, a sua essência. Por
sua essência. isso
Por isso se fala
se fala em
em
. ' prevalência
prevalência da vontade
vontade das
das partes.
partes.
O ra,
Ora, no
no caso
caso d'
ecid id o
decidido pe lo
pelo acórdão
ac6rdâo
rescind endo , d
rescindendo, iante d
diante daa impossibilidade
im po ssibilid ade d
daa locação
Iocaçâo dos
d os
recu rsos m
recursos inerais, o
minerais, o T ribunal e
Tribunal ntend eu
entendeu q ue
que o valores
oss vaIo res
da origem 07:17:39
e nos
stabelecid os n
estabelecidos o s contratos
co ntrato s como alugueres
com o aIug ueres deveriam ser
d everiam ser
i
direito
co n sid erad os
considerados com o
como aq ueles c
aqueles on c:rnentes
concernentes ao d ire ito d
dee
participaçâo do
participação do prop.rietério-su pe rficiério.
prop.rietário-superficiário.
Dat
Dataa venia, h
venia, ouve
houve flag rante
flagrante alteraçào
alteração d
daa
substância d
substância o ato,
do ato ,da
da sua
suaessência.
essência.Quando
Q uando se aluga
se aIuga um
um bem
bem
de
de alguém,
alguém ,pressupõe-se
pressupöe-se que
que ele
ele (bem) está
(bqm ) esti dentro
dentro da
da esfera
Documento

37
37
(e-STJFl.158)
Fl.39)
H ilârio Vaz
Branquinho
.
.
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados .
. de disponibilidade
de disponibilidade de
de quem
quem o
o está alugando.
esté 'alugando. Seja
Seja pela
pela sua
sua
pro priedade, posse
propriedade, posse ou
ou detenção.
detençâo .Parte-se do princípio
Parte-se do princfpio de
de que
que
apenas
apenas através da
através locaçâo é possível
da locação usar ou
possfvel usar ou usufr
usufruir
uirdo
do bem.
bem .
Na outra
Na outra ponta,
ponta, 0o exe
exercício
rcicio ddo direito
o d de
ireito d
.
e lavra
lavra --
vindo de
vindo de concessão
concessâo da
da União - tem
JP/J/ - tem contornos completamente
conto rno s co m p Ietam ente
distintos,até
distintos, atéporque
porquenão
nâo depende
depende da anuência
da an dõ pr
uéncia do proprietário
oprietério
do solo,
'
do so Io ,muito
m u ito pelo
peIo contrário,
co ntrério ,ooacesso
acesso aos
ao srecursos minerais
recurso s m inerais
'
cuja lavra
cuja Iavra está
esté autorizada
autorizadase
sesobrepõe até
sobrepöe até mesmo ao d
m esm o ao direito
ireito
'
propriedade.
de propriedade.
' E
E mmais,
ais, co m o vi
como sto antes,
visto antes,esta "remuneração"
'rem uneraçào ''do
esta ' do
p está
ro prietério e
proprietário sté expressamente
ex p ressam ente discíplinada,
d isciplinad a, em forma
em fo rm a e
e
valor,pelo
valor, pelo Código
C 6d igo de
d e Minas,
M in as,aa mando da
m and o d a Constituição
C o nstituiçào Federal.
Fed eral.
Vale
Va dizer:
1e d ize r: os
os institutos
instituto sem
em nada
nad ase
separecem.
parece m .
A
Asssuas.substâncias
suas sub stâncias ee essências
essências são díspares
sâo d ispares e incompatíveis.
inco m pativeis. .
C om e
Com feito, como
efeito, com o estabelecia oo aartigo
estabelecia . rtigo 146,
146, §j
t
inico,também
único, tam bém do C6d igo Ci
do Código viIde
Civil de 16:
16:as nulidades
as nuIidades devem
#evem ser
ser
pronunciadas
pr pe/o
onunciadas pel juiz,
o jui z, quando
quando conhecer do ato
ato ou dos seus
ou dos seus
' efqitos ee as
efeitos as encontrar
encontrar provadas,
provadas, não
z/J' lhe
/ Ihe sendo
sendo permitido
p erm itido
supri-/as
sup ri-lasainda
aindaaa requerimento
requerim ento das
das partes.
partes.
Assim .o
Assim, o venerável
venerévelacórdão rescindendo
acördâö rescindendo violou
violou
da origem 07:17:39
o dispo sto nos

o disposto nos artigos
artigos 85,145,
85, 145, l 146,
I,.1
II, 46 , §
j único 149,
tinico ee 149, do
do
Cö d ig o
Código C ivil d
Civil dee 1
1 9916,
16, a
aoo modificar
m por
o d ificar p completo
or co m p leto ass
a
substâncias e
substâncias e essências
essências dos
dos contr firmados
atos f
contratos irm ados pela
pela Primeira
Prim eira ee
Seg un d a Re
Segunda q uerente com
Requerente co m a
a Requerida,
Req ue rid a,para
p ara- -apesar
apesarde reconhecer
de reconhecer
a impossinilidade do
a impossibilidade do seu
seu objeto, quando de
objeto, deverlà tter
veria er declarado aa nul
declarado idade -
nu/idade -
Documento

38
38
-- -c
(e-STJFl.159)
Fl.40)
Hiláirio
K ilârio Vaz
VaZ Branquinho
B ranquinho
sasom o,Associados
Advogados m moysos 4
atribuir
atribu ir validade
vaIid ad e aos
ao s instrumentos
instrum e nto s contratuais
co ntratuais ee condenar
co nde nar a
a
Primeira
Prim eira e a Segunda Requerentes
Seg und a Req uerentes aao
o ppagamento dos
aga m ento d o s alugueres
aIug ueres
a ttítulo'de
a itu Io.d e direito
d ire itode
d eparticipação.
participaçào . . '
Diante
D ia nte disto,
d isto , transpostas
tran spo stas . a
ass
. questões
q uestö es
anteriores,
anterio rek, prejudiciais
prejudiciais a esta,
esta,requer
requerse
se digne
dig ne esse
esse colendo
colendo
Tribunal
T ribunaI de
de Justiça
Justiça de
de julgar
juIgarprocedente
procedente oo 'pedido
'ped ido rescisório
rescis6rio
para
para reconhecer
reco nhecer aa vviolação aos
ioIaçâo ao s aartigos
rtigos 85,
85, 145, II,
14 5, I 146,
I, 146, j
§
' t
inico, e 149,
único, 149,todos
todosdo
do Código
C 6digo Civil
C ivilde
de 1916.
1916. i
i
i
3.4.
3.4.VIOLAÇÃO
VIOLACXO AO
AO DISPOSTO NOSARTI
DISPOSTO NOS ARTIGOS 332EE 472
GOS 332 472 DO
DO
CUDIGO DE
CÓDIGO DEPROCESSO
PROCESSO CIVIL.
CIVIL.
O utra causa
Outra causa dep
de edir secundária
pedir secundéria e
e eventual
eventuaIéé aa I
1
. ë
violação
vio Iaçâo às disposições
às d isposiçöes dos
do s artigos
artigo s 332
3 32 ee 472
4 72do
d oCPC.
C PC .
Como
C se
om o se noticiou
noticio u nesta
nesta peça,
peça, aa ação
aç:o cautelar
cautelar
proposta
proposta pela
pela Requerida
Requerida para
para se produzir
prod uzirantecipadamente
antecipadam ente aa !
.
l
,
prova
p rova pericial de
periciaI d e cálculo
cé IcuIo das
das 08
0 8 horas
h oras de
d e britagem,
britag em ,que
'
q ue l
consistiria
co nsistiria na
na obrigação
o b rigaçào prevista
prevista no
no contrato, foi
co ntrato , f proposta
oi p ro po sta
r
apenas
apenas .ccontra
o ntra a Primeira
Prim eira Requerente,,
Req uere nte, ddevedora
evedo ra pprincipal.
rincip aI.
Apesar
A da
pesar da Requerida
Requerid a ppedir
ed ir a cientificação
cientificaçâo dos
do s
da origem 07:17:39
fiadores,
fiad o res, a
a Segunda
Seg und a Requerente
Req uerente ee sseu
eu ffalecido
a Iecid o marido,
m arido ,estes
estes
nunca
n foram
unca fo ram citados
citado s para
para figurar
fig u rarno
nopólo,
p 6 Iopassivo
passivodaquele
daq ueIe
processo,
pr nem foram
ocesso, nem foram intimados,
intim ados, posteriormente, dos atos
posteriorm ente, dos atos a
a
serem
ser praticados
em praticados para se
se pr
produzir
oduziraa prova.
prova.
Inn casu,
I casu, a
a Se Requerida
gunda I
Segunda tqquerida se foi
quer f
sequer oi
notificada
notificad a da
da existência
ex istência da
da ação.
açâo .Como
C o m o pode
pod e ser
se r verificado
ve rificad o do
Documento
do .

(e-STJFl.160)
Fl.41)
ila'n'o Vaz
Hilário Vaz Branquinho
ranquinho '
'
.
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados
recibo da C arta de Notificaçâo, esta foi entregue apenas ao
foi entregue ao
recibo da Carta de otificação, esta
sen ho r Cãssimiro
senhor C à ssim iro CCorreia.
o rreia. l
O ra, nâo sendo parte d não
aq uele p rocesso , n âo
Ora, não sendo parte daquele proceSSO
poderiam eles sofrer os efeitos d a coisa
da coisa juIgada lá
julgada formada,
lé form ada, q
poderiam eles sofrer os efeitos l
porforça do artigo 4 72 d
472 dooC PC ,que
crc, que d ispöe:
dispõe: j
'
por força do artigO j

j
'
' 1
(A sentença faz coisa julgada às partes entre as
entre as '
[A faz coisa julgada às partes
sentença
quai s é dada, nâo não beneficiando, nem
beneficiando,
quais é dada,
Dreiudicando terceiros. Nas causas r relativas
elativas ao
ao
' prejudicando terceiros. Nas causas j
estado de pessoa, se
11 .,'
houverem sido
sido citados
citados no
no :
estado de pessoas se houverem
,
'
processo, em litiscons6rcio necessér todos os

io, todos
necessário, os
proceSSOs em litisconSórcio
'
interessados,a sent ença produz coisa jjulgada

ulgadaem
em
interessados, a sentença produz coisa
,
,
relaçâo aa t
relação erceiros.l
terceiros.]
Esse T ribunal enfrentou o

Ot em a ee ao
tema ao julgar a
julgar a
Esse Tribunal enfrentou
A pelaçâo com Revisâo n. 6 75 338-0 /0 1, Re I, D es. Ruy Coppola,
Revisão n. 675338-O 01, Rel. Des. Ruy Coppo/a,
A.ela ão com
r d ecid iu pe1a im po ssibiIidad e de
impossibilidade d e se
se im p o r ao
impor ao f fiador
iado r aa prova
p rova
decidiu pela
produzida em processo do qual
do qualele
ele nâo f
não oic
foi citado,
itado ,veja-se:
veja-se:
produzida em processo
EMEPITA
tleaç:o. Indeetlzao o por öanos cat
por danos lsqdos pelo
causados pelo
Locaçào. Indenização peiG seu
Ioeatido. R- porealyll?dade lol ldéria dox f
ladorel
solidária doc fiadores pel o ieu
.
iocaUrlO. Resp0flsab
reu deflmento,alt
ressarcimento, antee o que f
o que oicontratado.
fol tontratado,
Pr oduç:o antecipada de prova que serviu de l lastro
astro
Produção antecipada de prova que serviu
paea a gentença condenzt 6r i
a. Fi adores que n:o f
condeflatória. Fiadores que não foram
or arn ti tados
citados
para a sentença
para acompanhar a vistorla. Pr ova que
que não
nâo pode ser tltlljzada
ser utilizada
Prova
para acompanhar a vistoria.
tontra ox
contra os jMesm /s.
Dan os c/nstaeados quanuo da des ocupaçso, que
desocupação, que
da origem 07:17:39
.
lanoS constatados quando da
azo decorrem do u*o norm alda cossa.Obr
da coisa. lgao ode
Obrigação dereparaÇãO.
reyarao o.
não decorrem do uso normal
Reduç so dov valores f ixadospela
pelasentença.
sentenga.
Redução doc valores fixados

Ltlrros tessantes. Val qr do al uguel desde
aluguel desde a a
Lucros cessantes. Vator do
desocupaçgo at é o perfodo netesxérlo par a r
epoxl çâo uo lm4ve1
do Imóvel
. e5OGUpÇ0 at o
período necessário para reposiÇão
em estado de ba:itabilidade. Val Valor do aluguel r

or do alupue, eduzido.
reduzido.
em estado de habitabilidade para
q UtiqzaW o de r néeo4o da,renöa. pretensâo de tocal o par
método da. renda. PretensãO de locação
a aa
Utilização do
m elm a 'laall:lde d> Iocaçso flnda.I nadm lssibilidado.
.
Xnadmissibitidade
mesma finalidade da locação linda.
.
Sucumbênc ia reclprotaf
recíproca ixyua.
fixada.
Sucumnbêfl
kecurso dos fiadores pr ovido integralmente.
Recurso dos fiadores provido integralmente
qerurmo da I nrxu rlaprovido
iccatária provido par eialm ente
parcialmente
Recurso da
Documento
'
4:
40
j
(e-STJFl.161)
Fl.42)
.
1@jar
+l*oVaz
Hilário az ranquinho
ranqul
*n$O
AdvogadosAssociados
' '
Esta
Esta mmesma
esm a pposição
osiçâo ffoi
oialcançada
alcançada ao
ao se julgar
se juIgaraa
A Delaçâo nn.
Apelação . 8878083-0105,
7808 3-0 /0 5 , ddarelatoria do
a reIato ria d o douto
d o uto Des.
D es. Nor/vai
N orival
O/iva,
Oliva ccuja
uja ementa
em enta ée' aa seguinte:
seguinte: .
EH ENTA: '
E,tIENTA:
'
Loc.
4#'
.
4o -- AÇÃO
LOC4CÃO Akl'
o DE
DECO8RA!VÇ4
c/zl#,
4.AT.4
' PRECEI
HDA pr
PRECEDIDA A âp/pa cAUTELAR
DE MEDIDA CAVTELAR
'
DE 'At
DE /p&ç.
D ANTECI
PRODUÇÃO PADA z
ANTECIPADA )f
DE
.
PRop'
xs = clr4<Jb
PROV4S Do LOcATARIO
CITAÇÃO DO Etpc.
.fr.
ï#/t7
' . PAR?
PARA ACOHPANHAMENTO
ACOMPANHAMENTO DA
DA
'
' PERICIA T
PERÍCIA NEXIJTENT'
INEXiSTENTE F - PERI VIA
PERÍCIA
. REALIAADA --FORÇA
REALIZADA FORCAPROBANTE
r/tMz4lre'QUE
QUE
'
N.
jo.
$+'ESTENDEaë &rl.fQUEl)E'
E.
,
4
NÃO SE ESTENDE AQUELE QUE DELA
3340 #z
d#F;G#@&'-DANOSCAf/j.
4D0.
%
NAO PARTIC!POU - DA NOS cAUS400S
A0 f,
&X P1'
AO IMÓVELI,LOC'ADO
LOCA>O - 'NEXISTENCIA
- ,NE,\'ISTÊNCIA
DE JWO1?,
DE PROVA4 DE .
4M & USO
DE MAU U.
%0 DO
ptJ BEM
BEM
'
. . SENTENCA
SENTENÇA DE
DE P4Rcl
PARCIAL.41
PROCEDLY
tCIA
PROCEDÊNCIA 6EF9#k
%M lM
REFORMADA - -
RECURSO D0
RECURSO DO REU
RÉU JW Olz/llt) -
PROVIDO -
AGRA
AGRAV0S
VOS ASTJDtM I/iIPROI'IDOS
RETIDOS IH PROVIDOG - -
' PREJI,
IDICADO RECURSO
PREJUDICADO Z'IIES/IZO
RECURSO ADESIVO
D0.
9zlUTORES.
DOSA UTORM .
1
I..O
t)locatário,
Ioeottiri
'
o.on
ozpafiador
/jlotl'
orque
f
/l/e¿ariuhia
Lgtrantêqas
z'
zs
obr iguf
abriga mcs cor
çñe.c l/r/zzzzais.
contraiu //fs. A
-/i r
cá espondc par
responde por
'
dano-
daizsçque
wzetra,t.cce,,dani
traçti
b-czndum Jan '/
')oco
uçt
.
ti l/rpzt'
z/da
isorinal tltt
coisa aalugada
coisa lugada (a rt
.2.
(art. 1,11
23, 1.da
Iii, zff
zLei
Lefittt*d.
8.J-
/5
24./
.
gey
dc ggo.jjo.
18,10.91).
J.Em
Em a/ ellclzl4
nte,,çâo topr
an hltu/l-
princípio/1cns,stitin'iouu/
eott%lt
-
hteinttul(In
/.
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contradîtôrio. /
co,,tradiiórjo. n? pr
proob na Ja
t'a /rc/pzlz
/l/lltrp/
'
tr
autecipadanlL'iitc
prodttzida .
produzida çJ possui
cá p4
i.
%. e-/i-
ctz/aem
%uleficácia onreía
zz/ag ti'
çönflu
a
. . ' quent//
quem S citado
foi citado lia
pt?,,,edida
zpedF'
z/z
'zcautelar
cautclarpara
r/rzz
acottva
acorn nhâ-lg
paulzá-la. '
A Pelo ?
Pelo pel/l/lmodv
mesmo o,l
violi io, zt
'
ip t
não oldao
tetido nIocqttirio
locatário
.
.
4' zido citado
sido citado para
para acanipaliliar
Jcopwaa/ltzr aapericia,
rer/t-ft'
/,
i Jorttttllar T
Jornudar /l/c.
Wl/).
quesitos çe e bt dicar c
¡,,dicar qs'
, l'
.
N'/EvClii«
o.c.cisf z/'
te
'
rác,,ico,
Qcl juridicali,
licob.j elite,
i/rfz/dcflplt .aapro
vlfc' #r/?lt'a
v/l lula )It',,,.
?z7/' ttulz.e ein
ln
'
r<laçao<
rdaçáo uzele,
el'e.eficácia.
c/btirl.
4.NJZ
NOn ?ttut lta'ttlodo
rculianda cppl-/tllltpprobatOrio
doconjunto prolmtôrt-o/fer
zfr
. o locatário
o loczt/t
irl'
flcausado
cattsqdoosfudanos
dallo. %in:putado.c
l
Wlp//&l#t).
çt ttt
lia
fzlfcffl/. po
inicial, porr /
?l<lf/
miau '. uso. 4
uso, /e s
de er /
ser lz/#t?#z?
julgada
da origem 07:17:39
.
ygppavygegLeaaação.
improcedente arys.
Com
Comoo concluiu o douto
concluiu o Desembargador
douto D esem bargador Ruy
Ruy
Coppol
a, n
Coppola, oj
no ulgam ento da
julgamento da Apelação
A Delacào com Revisão
com Revisào nn..-6
675.338-
75.338-
0/O 1,se
0/01, se os
osf/adores
fiadoresda
dalocação
Iocaçâo não participaram
na-o participaram da
da produção
p rtpf//lf'l'tl
1
I
n'
tecipada
antecipada
a de provas, e
de provas, e se
se aa sentença baseou-se nela
sentença baseou-se nela para
para
Documento
condená-los
condena--los à
a' indenização
?'rlep/zaçl/ solidária,
solida-ria; evidente
e vidente que não
7Jt? pod
que Z pode
. Al1
(e-STJFl.162)
Fl.43)
Hilário
H ilârio Vaz
V az Bs r
S)iranquinho
anquinho ''
AdvogédosAssociados
subsistir
subsistir nesse
nesse pparticular.
articular.E completa:
E co autor
m pleta: o autor ficou
ficou sem
sem prova
p rova
alguma
al contraa os
g um a contr os fiadores.
fiadores.
No caso
No caso dos
dos autos,
autos, apesar
apesar de
de nâo
não se tratar de
se tratar de
locação,
I como
ocaçâo, com o já reconhecido,
jé reconhecido, a fiança
a f foi
iança f mantida
oi m antida e
e a
a
condenação
condenaçâo iimputada aos ffiadores,
m putada aos iadores, mesmo'
m esm o' sem
se m aa presença
presença
destes
d na
ejtes napprodução da
ro d uçâo d a prova que
prova q apontou
ue apo nto u o seu
seu valor.
vaIo r.
Como
C estabelece
om o estabelece oo ar
artigo
tigo 332
332 do
doCPC,
C PC ,apenas
ap enas
' x .'
as provas
as pro vas mora/mente
m oralm ente Ilegítimas são
egltlm as .
ç hábeis
Jt; hâbeis ppara
ara provar aa
fatos
verdade dos fatos em
em que
que se
se funda
fundaaaação.
a'
('J/.
Arrimado
Ar nos pr
rimado nos princípios
incl- do contraditório
h ios do contraditério ee da
da
ampla
am pla defesa,
defesa, é insofismável
é i concluir
nsofism éveI co que
ncIu ir q ue a
a imposição
im po siçâo da
da
perícia
p aos
ericia aos senhores
sen ho res ffiadores
iado res éé,
,aalém de
lé m d e inconstitucional
inco nstitucio naI ee
contrária
contrérig à coisa julgada,
coisa juIgada,moralmente ilegítima.
m oralm ente iIegitim a.
Assim,
A violadas
ssim , v as
io Iadas a disposições
s d dos
ispo siçöes do s artigos
artigo s 472
4 72
e 332
332 do
do CPC,
CPC, se
se superadas
superadas as prejudiciais
prejudiciais antes
antes arguidas,
arguidas,
deve ser
deve ser r
rescindido
escind ido o venerável acórdão neste ponto.
venerével ac6rdâo ponto.
Com
C isso,
om isso, requer
req uer se
se digne
d ig ne esse
esse colendo
co Iend o Grupo
G ru po
de
de Câmaras
Câm aras dde
e jjulgar
uIgar pprocedente
rocedente oo p
pedido
edido para
para rescindir
rescindir oo
acórdão
ac6 rd âo iimpugnado
m pug nad o ppor violação
or v às
io Iaçâo às disposições dos
d isposiçö es d os artigos
artig o s
332
332 e 472
4 7 2 do
doCPC.
C PC .
da origem 07:17:39
3.5.
3.5.PROVA
PRO VA FALSA
FA LSA EEERRO
ERRO DE
D E FATO
FATO - - oo valor
valorda
dacondenação
condenaçào
parte errônea somatória feita
ta pelo
pelo senhor perito.
parte da errônea som at6ria fei senhor peri to.
Como
Com o já
jé s destacou,
e d
se estacou, contradizendo
contfad izendo as
as suas
suas
próprias
p r6 prias conclusões,
co nclu sö es, o senhor perito
se nho r p 'ito somou
er so m o u para
para todo
tod o oo
Documento

(e-STJFl.163)
Fl.44)
Hiláirio
H ila'rio Vaz
V az ç B1ranquinho
ranquinho f
' AdvogadosA
Advogados ssociados
Associados ' $
perfod o '- 1988
período 1988 aa 1997 -
1997 as duas
- as d uas britage ns e
britagens x istente s n
existentes o
no
momento
m om ento da realização
realizaçâo da perícia.
pericia.
Pede-se
Pe vênia
de- se vê para
nia p transcrever,
ara transcrever, uma
um a vez
vez mais,
m ais,
esta
eSta parte
parte do
d O seu
Seu Laudo:
Lau do : -.---
Item
l II.
tem Il.4 --AAbritagem
britagem desde
desde aa jazida
jazida até
até ooproduto
produto
f inal:
final: . .
'
j.
'
(...). .
'
Atua/mente
Atualm ente a
a Pedr eira
Pedreira M ongaguâ
Mongaguá
encontra-se
encontra-se trabalhando
trabalhando com
com duas
duas frentes
frentes de
de britagem,
britagem,
definidos
dennidos conforme
conform e fluxogramas
fluxogram as fornecidos
fornecidos pe/a
pela ré,
rg,
'
devidamente
devldam ente cconferidos
onferldos '"in
)W lloco"
oco''e reproduzidos
reproduzldos pe/o
pelo
.
signatário
sl mais
pa/à a seguir,
tnatârio z seguin devendo-se
devendo-se r ressaltar
essaltar que até
arg
'
outubro de
outubro de 1.996.
1.996.aarequerida
requeridatrabalhava
trabalhavaapenas
anenas com
com
os equipamentos
equinam enios constantes do fluxo
constantes fluxoqr am a 1,
grama 1.sendo
sendo
partir
que a par ê/rde
de novembro
novem bro de 1996
1996 passou
Dassou a produzir
Droduzir
tam bém com
também com os os equi nam entos r
equipamentos elacionados no
relacionados no
fluxoqr
fluxo am a 2,
grama 2, am bos aa se
ambos guirrreproduzidos:
seguir eproduzidos..
f ..$Gr/fo
f..]. Grifonosso.
nosso.
1 Apesar
A desta
pesar desta oobjetiva
bjetiva constatação, vale
constataçào, vaIe repetir,
repetir,
de
de que,
q ue, até
até outubro
o utu bro de
d e 1996,
19 96 ,aaPrimeira
Prim eiraRequerente
R eq uere nte trabalhou
traba Iho u
apenas
apenas ccom oss equipamentos
om o equ ipam entos constantes
co nstantes do
d o fluxograma
f1uxo g ram a 1 e
e 1
da origem 07:17:39
que
q ue só
s6 passou at
p asso u a trabalhar
rabaIhar com os
com o s dois
d o is equipamentos ap
eq uipa m e nto s a partir
artir
de
de novembro de
novem bro de 1996;
19 96 ; para
para alcançar
alcançqr o valor
va lo rda
da "locação",
''Io caçâo'',oo
senhor'
sen ho r 'pperito
e rito somou
so m o u oo r
resultado
esu ltad o das
d as duas
d uas britagens
b ritag ens e
e o
aplicou
apIico u na
na equação
eq uâçâo que
q ue alcançou
alcançou oo valor
valorde
deR$
R$28.950,00
2 8.9 50 ,00(vinte
(vinte
oito
e oi mil
to m novecentos
iln ein
ovecentose c cinqüenta
qiienta reaireais), veja,
s), veja, novamente,
novam com
ente, com ttodo
odo oo
Documento
respe ito ,os

respeito, o sseus
seu s cálculos:
célcu Io s: '
43
(e-STJFl.164)
Fl.45)
H ilério Vaz
ranquinho
AdvogadosAssociados
'
Item 1
Item l.8
II. 8- Da apur
- Da açâo do
apuração do valorl
valor ocativo:
locativo:
A - Pela som a da produçâo dos

produção doisfluxogramaS
dos dois (1)
fluxogramas (1)ee
A - Pela sorna da
(2)qu
(2) eé
que é dadapelos
dada peîosbritadoresde
britadores debase
base( primérios).
(primários).
.
'
..- .aw -w r.m
.
. do f
- do
- luxograma 1:
fluxograma 1:
Q!
Q ==107,10
107,1O m 3/h (1)
m3/h (1)
.
do f
- do
- luxograma 2:
fluxograma 2: ' .
. Q2
Q2 =
= 67,70 m3/h
67,70 m 3/h (2) ''
(2) I
' (2) +
(2) (2)==1174,80
+ (2) 74180 m 3/h(3)
m3/h (.
3)
sendo o valorunitério = R$
R$ 20,70/m 3,então
20,70/rn3, entâoem
em 8 horas
8 horas
sendo o valor unitário =
' de produçâo obt
de produção êm -seq
obtêm-se:
VuA)== 1174,
VLA) 80 m
74,80 3/h xx R$ 20,
m3/h 70/m 3xx 8h
20,70/rn3 8h
têm -se quQ Vt(A)= R$ 28.946,88 em ntim eros redondos:

têm-se que VLA = R$ 28.946,88 em números redondos:
Vt(A) = R$ 28.
= R$ 950,00 (jan/97)
28.950,00 (jan/97) (/vinte e
(/vinte oito mil,
e oito mil,
VI(A)
novecentos e
novecentos eC inqiienta r
cinqüenta eais)
reais)
Para fficar
Para icar ainda mais
ainda m a is claro:
cla ro :
senho r pe O
rito p eg o u a b ritage m do
do
senhor perito pegou a britagem
O
fluxonram a 1 , que era de 1 0 7.10 m3/h,
107,10 m 3/h, ee a
a. à do
som ou à
somou do
fluxograma 1, que era de
fluxoq ram a 2 , que era d e 6 7,70 m 3/h , a
m3Ih, Ica nçand o
alcançando â
a
era de 67,70
da origem 07:17:39
fluxograrfla 2, que
q de
ie 174,80
uantidade c
quantidade 174,80 m3/h.
m 3/h. ,
A partir d ai, ele p eg o u
pegou o
oss 1
1 774,80
4 ,80 m3/h,
m 3/h,
A partir daí, ele
erroneam ente al
cançado,e os m ultiplicou pelo
multiplicou valor
pelo valormédio
m édio por
por
erroneamente alcançado, e os
eIe encontrado para a brita, que fi cou estabelecido
ficou estabelecido em
em R$
ele encontrado para a brita, que
(vinte reais e setenta centavos). O produto destL

20j70 (vinte reais e setenta centavos). O produto desta
20,70
Documento

44
(e-STJFl.165)
Fl.46)
H ilârio Vaz
Hillário Vaz Biranquinho
ranquinho
AdvogadosAssociados
multiplicação
m uItiplicaçâo ffoi,
oi, então,
entâo , multiplicado
m uItipIicado pelas
peIas 08
08'(oito)
(oito)horas
horas
previstas
previstas no primeiro
prim eiro contrato,
contrato,cujo
cujo objeto
objetoera
eraaaFrente
FrenteSul
SuIee
funcionava
onde fu ncionava oo ffluxograma
Iuxogram a i1. .
i Veio daí,
Veio dai,como
com o se viu
se viu do
do cálculo,
céIcuIo,oovalor
vaIorde
deRS
R$
,
28.950,00
2 8.9 50,00(vinte
(vinte eoito
oitomil
m inovecentos cinqüenta
Inovecentos e ci reais)
s) mmensais,
nquenta reai ensais, como
co m o
se
se esse valor
esse valor representasse
representasse aas
s 008 (oito)
8 (oito) horas
horas de
de britagem
britagem
'
contratadas
contratad as no primeirO
no p contrato
rim e irö contrato e para todo
para tod o oo período.
pe rûod o .
Data
D ata venia,
venia, oo senhor expert não
senho r expert nào teve
teve oo cuidado
cuidad o
d separar,
dee sepa ra r, também
ta m bém nos cálculos,
no s céIcu los, 'o período
o perfo d o em
e m que
q ue o
o
fluxogramas
fluxogram as 1 trabalhou
i tr sozinho
abalhou sozinho e, portanto,
e, portanto, prod uzia a
produzia a
quantidade
quantidade de 107,10
de 1 m3/h,
0 7.10 m do período
3/h, do periodo em
em que
q ue ele
ele e
e o
fluxograma
f luxpgram a 2
2 trabalharam
t juntos,
rabaIharam 'juntos, a sem,
aíf s produzindo,
em , produzindo,
supostamente,
su po sta m e nte, os
os 174,80
174 .80 m3/h.
m 3/h .
Como
C o m o aa p
perícia
e rfcia não
nâo fez
fez essa
essa distinção
d istinçào eeacabou
acab ou
. ;
'
g
apresentando
apresentando aao
o Jjuízo
ufzo o resultado
resuItado cheio,
cheio,que
q ue correspondeu
correspondeu aa
de
de RS
R$ 28.950,00
2 8 .9 50 ,0(vinte
0 (vinteeoito
e oitmil
o m novecentos
iInovecentoseecinqüenta reais)
çinquenta reais) mmensais,
ensais,
aquele
aq douto Ju
ueIe douto juízo
izo aplicou
aplicou este val
valor
or para
para todo oo período,
periodo,ou
ou
seja,
seja, de dezembro
de dezem bro de 1988
de 1988 at janeiro
atéé janeiro de 1997,
de 1997, nâo
não
percebendo qque,
percebendo em ver
ue, em verdade, esse val
dade, esse valor
or só
sö correspondia,
correspond ia,se
se
de fato
fatofosse
fossedevido (sempre
devido (sem prenanaeventualidade), para
eventualidade), para os meses
m eses de
de
da origem 07:17:39
novembro
nokem dezembro
bro e dezem de 11996
bro de 996 ee jjaneiro
aneiro de i1997.
997.
'
' Todos
Tod os .
o
oss
.
demais
d em ais
.
meses
m e ses deveriam
d everiam partir,
partir,
obviamente,
o da
bv iam ente, da multiplicação dos
m uItip Iicaçâo do s 107,10
10 7,10 m3/h
m 3/h xxR520,70
R$ 20 ,70 e
e,,
,
depois,
dep o is,vezes as
vezes as008
8 horas,
ho ras, o que,
qu e,apenas para
a penas p se
ara s exemplificar,
e'exem pIificar,
nÌma
num a conta
' co nta simples, resultaria
sim p Ies, re no
suItaria no valor
va lo r de
de RS
R$ 17.73 5,76
17.735,76
Documento

45
(e-STJFl.166)
Fl.47)
H ilério Vaz
Hiltário V az t ranquinho
Branqui nho
AdvogadosAssociados
(dezessete mi
(dezessete milIsetecentos ee ttrinta
setecentos
.
rinta ee cinco
cinco reais
reaiseesetenta
setentaeeseis
seiscentavos
centavos). 1
um
u pouco
m pou co mais da
m ais d a metade do
m etad e d utilizado
outilizad o para
pa raaacondenação.
co nd enaçâo .
Deste mmodo,
Deste odo, éé falsa
falsa a prova
prova porque
porq ue aa Perícia
Pericia
errou
errou ao som ar a
somar a quantidade
quantidade de
de britagem
britagem dos
dos doiss
doi
fluxogramas.
fIux og ram as. Ao
Ao n
não apresentar
âo ap resentar b cálculo
ô c separando
élcu Io je parando .
oss
o
valores
val para
o res para cada período,,
perfodo,.oo se
senhor perito
nhor pe rito induziu
induzi'u os
osJuízos
Juizos
em
e erro,
m e rro , . não
nâo permitindo
perm itindo a verificação do valor
verificaçào do valor das 08
.
8 (oito)
0' (0 ito). I
distintos
para dos d istintosperíodos.
perfodos. l
.
Para
Pa se ap
ra se apurar
urar oo va
valor das
Ior' d 08
as 0 8 (oito)
(0ito) horas
horas oo
senhor
s perito
eihor perito partiu
partiu d premissa
dee p fática
rem issa f equivocada
ética equivocada e
e
incompatível
incom pativelàs
às suas
suas próprias
pr8prias conclusões.
conclusöes.
D outro
Dee o lado,
utro I douto
ado, o d outo Juízo poderia
Jufzo p ter
oderia ter
percebido
percebido .
o erro,
o e mas
rro , m as acabou
acabo u nele
n também
e Ie tam bé m incorrendo,
in co rrend o ,
cõntaminando
cbntam inando a
a respeitável
respeitével sentença
sentença e,
e, posterior
pojterior e
e '
consequentemente,
conseq uentem ente, o venerável acórdão rescindendo.
venerével ac6rdào rescindendo.
Novamente,
N imperioso
ova m ente, im perio so rreafirmar
eafirm a r qque
ue toda
toda esta
esta
argu m entaçâo é
argumentação é eventual,
eventual, po is é
pois certa
é c a procedência
erta a p ro cedê ncia dos
dos
pedidos
p anteriores,
ed id o s anterio res, sobretudo
so b retudo os
o s que
q ue perseguem
perseg uem aa rescisão
rescisâo
pela
pela incompetência
inco m petê ncia absoluta
ab so lu ta da 26a
da 26 a Câmara
c â m ara da
d a Seção
Seçâo de
de
Direito
D ireito privado
p rivad o ee aa nulidade
nuIidade dos
do s contratos.
co ntrato s.
da origem 07:17:39
' '
Por
P isso,
or isso , requer
requer se
se digne
d ig ne esse
esse egrégio
eg rég io Tribunal
T ribu naI
de
de Justiça
Justiça de
de julgar
juIgarprocedente
procedente oo p
pedido de rescisão
edido de rescisào do
do
venerável
ve acórdão
neréve I ac6 também
rdào ta para re
m bé m para reconhecer
co nhece r aa falsidadee da
falsid ad' da
prova
p o erro
rova ee o erro de
de fato
fatoacima
acim aapontados,
apontados,' para
para rescindir
rescind ir o
o
'
. .
venerável
veqer acórdão
ével ac6r impugnado
dâo im pugnado ee determinar
determ inar aa realização
realizaçâo de
Documento

(e-STJFl.167)
Fl.48)
Hilário
H ilârio Vaz
Vaz Biranquinho
ranquinho , :
AdvogadosAssociados
nova
n perícia,
ova p ou,
erfcia, ou, aproveitando
aproveitando aa qque
ue jjá
éffora
ora produzida,
prod uzida,que
q ue aa
aplique ao
aplique ao caso
caso com as
com as correçàes dos
correções dos erros de
erros fato
de fato
satisfatoriamente
satisfato ria m e nte demonstrados.
de m o nstrado s.
3.6.
3. 6. PRO
PROVAVA FALSA - err
FA LSA - erroo no
no célcu Io da capacidade
cálculo capacidade de
de
britagem.
b ritage m .
A despeito
A d espeito da
da falsidade
faIsidad e acima
acim a argumentada,
arg u m e ntad a, aa
perícia
p constante
ericia c dos
o nstante d autos
os a originários
uto s o rig iné rios e
e que
q ue amparou
a m pa ro u o
o valor
valo r
da
d a condenação
co nd enaçâo mantida
m antid a pelo
pelo acórdão
ac6 rdâo rescindendo, há
rescind e ndo , hé um
um
outroo erro
outr errona
nasua
suaconfecção
confecçâo ee que
que também
tam bém aa vicia.
vicia.
(
É que,
que, conforme
conform e estudo
estudo feito pelo
feito peIo Professor
Pfofesso r
ARTHUR
A RT H UR PINTO
PINTO CHAVES, mestre
C HAV ES, m estre e
e doutor em
doutor em Tecnologia
Tecnologia
Mineral
M ineral da Universidade
Universidade de São Paulo,
Sâo Paul houve mmais
ö , houve um erro no
ais um no
!
cálculo
céi da
cuIo da capacidade
capacidade dde
e bbritagem
ritagem ffeito
eito pelo
peIo senhor
senhorexpert.
expert. .
Segundo
Segundo oo Professor
ProfessorARTHUR
A RTH UR PINTO
PINTO CHAVES,
C HA V ES, !
i
são
sâo 03 (três)
03 ( as
três) as correções
correçöes a serem
a serem feitas no
feitas no cálculo
céIcuIo da
da
capacid.ade,
c sendo
apacid ad e, se nd o eles:
eIes: ' !
- capacidade
-
capacidade instantânea
instantânea do britador,
do bri tador, tomada
tom ada
como
com o sendo
sendo aa abertura
abertura posição
posiçâo aberta
aberta de
de 6",
6'',
da origem 07:17:39
quando na
quando na realidade ela
realidade eIa é de
d: 5".
5''. IIsto
sto reduz
reduz aa
. . '
capacidade
capaci instantânea
dade i de 1
nstantânea de 140
40 para
para 11222,5 m3/h;
2,5 m 3 /h'
,
'
i
.
-
-
aplicação
apl dos fatores
icaçâo dos de correção
fatores de correçâo da
da
capacidade
capaci dade iinstantânea, não ut
nstantânea, nâo utilizados
ilizados pelo
pelo Sr.
Sr.
Perito' ee que
Perito que introduzem
introduzem aa diferença
diferença de
de 7%
7% no
no
valor
valorcalculado.
calculado.
- aaprodução
- produçâo do
do circuito deve ser
circuito deve ser considerada
considerada
comoo aa produção do br
britador
itador primário,
prim ério,uma
um a vez
Documento
com produçâo do vez

Signatário(a): PAULO SERGIO HILARIO VAZ:61050695100 NºSérie Certificado: 68663095062752844619265994739233137047 .477
. .'
.
(e-STJFl.168)
Fl.49)
H ilârioVaz
Hilário V az ç BIranquinho
ranquinho
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados ', ,
que
que os dem ais equi
os demais pam entos são
equipamentos sào alalimentados
im entados'por
por
ele numa
ele num a sequência
sequência lógica
Iög ica ee que
q uedepende
depende d dos
os
produtos
produtosdesejados.
desejados.
C om o
Como co nclufdo
concluído pelo
pelo especialista,
especia1ista, essas
essas
correções
correçöes Ilevam
evam aa c
capäcidade
apàcidade dde
e bbritagem
ritagem --já corrigida
./J corntida do erro
erro
apontado nonoitem
apontado ant
item erior - de 1107,10
anterior-de 0 7,10 mm3Ih
3./h para 87,5
pa ra 8 7 .5 m3Ih,
m 3/h ,oo que
q ue
reduzirá
ri ainda
reduzi ainda mais
m ais oo valor
valorda
dacondenação mantida
condenaçào m antida pelo
pelo
venerável
venerévelacórdão
acördâo rescindendo.
rescindendo.
O
Oss erro s a
erros po ntad os p
apontados Professor
eIo P
pelo rofesso r ARTHUR
A RT H U R
PI
NTO QHAVES
PINTO CHAVESal
teraram oo r
alteraram esultado do processo
resultado processo e partiram
partiram
de um a equivocada
de uma equivocada avaliação
avaliaçào da realidade
da real fática
idade fética da
da atividade
atividade
da
da Primeira
Prim eira Requerente.
Req uere nte.
Como
C o m o sse
e vviu,
iu, errou-se
e rro u-se quanto
q uanto à polegada
à po leg ada da
da
abertu ra par
abertura paraa se britar
se bri materiãl
tar o m lavrado
ateriàl lavrado pel Primeira
pelaa Prim eira
Requerente. lIsto
Requerente. sto é erro de
de fato.
fato.
Erro u-se, a
Errou-se, na
inda, n
ainda, a aplicação
ap Iicaçâo de
d e fatores dee
fàto res d
co rreçâo da
correção d a capacidade
capacid ad e instantânea.
in stantânea.A omissão
A o em
m issâo em aplicá-los,
aplicé- lo s,
q uand o 'devida
quando d evid a a sua aplicação,
a sua ap licaçào , consubstancia
co n sub stancia em
em erro, pois
erro , po is
altera
altera o resultado
resultad o da
da prova
prova técnica.
tLcnica.
Veja
Vejaqque
ue ambos
am bos os erros
erros não
nâo dizem respeito
dizem respeito aa
da origem 07:17:39
convicçöes técnicas
convicções técnicas dos
dos especialistas, m as de dados fáticos
especialistas,mas féticos ee
; .
obj existentes à.época
etivps existentes
objetivos época da
da perícia
pericia e que não
e que nào foram
foram
c6 nsid erad os p
cönsiderados e lo p
pelo e rito ,ou
perito, o u erroneamente
erron eam ente por ele
po r ele apaplica4
licad os.
Documento

48
48
(e-STJFl.169)
Fl.50)
H ilârio V
1-lilário az ç
Vaz ranquinho
Branquinho
. AdvogadosAssociados
Com o ensina
Como ensinaFREDIE
FRED lEDIDIER
D lD IEReeLEONARDO
LEO NA RD(jJOSÉ
jO S(
CARNEIRO
CA DACCUNHA4,
RN EIRO DA invocandoa aposi
UN HA4, invocando posição de Evari
çâo de Evaristo
sto AAragão
ragào
Ferreira
Fe rreira dos
d o sSantos:
Santo s:
"para
' que e
/ara que
,.. esteja configurada
steja conûturada a falsidade
falsidade suficiente
sufitiente
para
para fundamentar
fundam entar aa rescisória, basta
resc/àlr/à, bast que oo fato
a que fato
atestado pel
atestado a pr
pela ova não
prova nJb corresponda
corresponda com
com àcfverdade.
verdade.
. Pouco im
Pouco importa que essa
porta quq esa alteração
alteraçlo da
da verdade
verdade tenha
tenha
ocorrido
ocorrido consciente ou
consciente ou l '
nconsci
¡n entem ente. /
conscientemente. É
suûti para
ente, par
suficiente, a caracterizar
caracterlàar aa falsidade, a mera
falsidade, m era
desconf orm idade ent
desconformidade re 'oo ef
entre etivam ente ocor
efetivamente rido e
ocorrido e oo
fato atestado
fato atestado pel
pelaa prov a''
pro va' .
casu, com
Inn casu,
I como consta do
o consta do Laudo
Laudo Técnico
Técnico do
do
Professor
Prof ARTHUR
essor A PINTO
RT H UR PINTO C CHAVES,
HAVES, em em vezdedeseseuti
vez utilizar
lizar da
da
'
abertura
abe de
rtu ra d 5",
e 5 o ssenhor
''l o perito
en ho r perito uutilizou-se
tiIizo u-se da
d a de
d e 6".
6''.
Além
A lém disso,
disso, apesar
apesar de imperiosa
im periosa aa adoção
adoçào de
de
fatores
fatores de
de correção
correçâo da capacidade
capacidade iinstantânea,
nstantânea, oo se
senhor
nhor perito
perito
deles
d não
eIes n âo sse
e uutilizou,
tiIizo u,oo que
q ue falseia
faIseia o
o resultado
resuItad o do
do seu
seu cálculo.
céIculo.
,, Portanto,
Po têm-se
rtanto , têm -ie dois erros
d ois e rro s que
q ue falseiam
falseiam a
a
prova
p técnica
rova técnica que
q ue subsidiou
subsid iou oo venerável
venerévelacórdão
ac6 rdào rescindendo:
rescinde nd o :
a primeira,
a nrim e'ira, argumentada
argum entada nno
oiitem
tem logo
lojo anterior;
anterior;eeaasegunda,
segunda,
da origem 07:17:39
aqui
aqui debatida
debatida 'e que
que também vicia
tam bém vicia a prova,
prova,justificando,
justificando,se
se
preciso,
preciso ,aa realização
realizaçâo de
d e uma
um a nova
nova perícia.
pericia.
I Com
C isso,
om isso , aqui
aq ui também,
ta m bém , requer
req uer se
se digne
d ig ne essa
essa
colenda
col Corte
enda Cor Estadual
te Estadual de julgar
de ju procedente
Igar procedente o
o pedido
pedido
rescisório
rescis6rio para
para reconhecer falsidade
reconhecer a falsidade da prova e,
e,rescindindo
rescind indo
. '
,
Documento
4Idem,p.
Idem, p. 330
330..
: 49
49
(e-STJFl.170)
Fl.51)
. '
.
H ilârio Vaz
Hilário Vaz I) ranquinho
Br anquinho s
AdvogadosAssociados
Advogados Associados '
o acórdão
ac6 rd âo impugnado,
im pug nado , se
se for
fo roo caso, determinar
caso , d ete rm in ar aa realização
realizaçâo
de
d e uma nova
um a n ova perícia.
pe ricia .
3.7.
3.7.VIOLAÇÃO
VIOLACXO À
X DISPOSIÇÃO DOARTI
DISPOSICXO DO ARTIGO
GO 1178,
78, j§ 110,
0,II,
11,DO
DO CC
CC
DE. 11916,
DE 9 16,E DO
DO ARTIGO 219, §50,
ARTIGO 219, j50,DO
DO CPC.
CPC.
Dispunha
D ispunhq oo aartigo
rtigo 1778,
8, j§ 1
10,
0,III,
I,do
do Código
C 6digo Civil
Civil
anterior,
a nte rio r,que:
qtle: .
Art.
Art.1178.
78. Prescreve:
Prescreve: '
' .
.
(...)
(..
'
j 10.
§ 0. Em
Em 55 (cínco)
(cinco)anos:
anos:
( ...)
(...)
'
1
Il1--As
As pr estaçöes de
prestações de r temporárias
endas t
rendas em porérias ou
ou
'
.
vitalícias;
v itaIfcias;
No caso
No caso julgado
julgado pelo
pelo acórdão
acördâo impugnado,
im pugnado, a
a ;
Prim eira Requerente
Primeira foi
Req uerente f condenada
oi co nd enad a aa pagar
pagar prestações
p restaçö es de
de
'
.
, rendas
r temporárias
endas tem porérias à Requerida, concernentes ao
Requerida, concernentes ao seu
seu ddireito
ireito
de par
de participação
ticipaçâo no produto
produto da lavra
lavra feita
feita em
em sua
sua propriedade.
propriedade.
Não
N âo obstante toda a argumentação
obstante toda argum entaçào até aqui
até aq ui
despendida,
d espen d ida, novamente
novam ente ccom fundamento
om fund am ento na
na eventualidade,
eventuaIidad e, éé
da origem 07:17:39
imperioso
im perio so reconhecer
reco nhecer que
q ue parte d
parte parcelas
as p
das arceIas à quais
àss q ua is a
a
Primeira
Pr Requerente
im eira Requerente ffoi condenada
oi conde já se encontrava
nada jé encontrava prescrita
prescrita
quando
q uand o da
d a propositura
p ro po siturada
d aação
açào cautelar,
cauteIa r,de
de225.04.1
5.04 .1996.
99 6 .
Ev dataa veni
id ente m ente, dat
Evidentemente, ven/a, porr s
a, po tratar
e t
se dee
ratar d
parcelas
parceIas de renda
de re temporárias
nda te m porérias (enquanto durar
(enquanto durar aa lavra),
lavra), a
a
prescrição
p daspar
rescriçâo das participações mensais
s eraera
ticipaçöes m ensai de (ci
de 05 05nco)
(cinco)
anosano4
no
Documento

(e-STJFl.171)
Fl.52)
HilârioVaz
Hilário Vazç ranquinho
Branquinho )
AdvogadosAssooys o,
.-
,
y
m om ento do
momento ajuizam ento da
do ajuizamento açâoj.rregra
da ação,. egra que
que não foi
nâo foiobservada
observada
pelo venerável
pelo venerévelacórdão
acördâo rescindendo.
rescindendo.
Proposta a
Proposta a açâo em
ação em 2
2 5.04.1996,
5.04.1 todas
996, todas as
as
parcelas vencidas
parcelas vencidas antes
antes de 25.04.1991
de 2 já se encontravam
5.04.199 1 jâ encontravam
prescritas quando
prescritas quando da
da propositura da ação
propositura da açào cautelar,
cautelar, primeiro
prim eiro
ato tipico de interrupçào do prazo prescricional.
do prazo prescricional. . (
ato típico de interrupção /
' '
l
' .
A ssim , p
Assim, rescrita e
prescrita sta
esta p arte
parte d
daa obrigação,
ob 8ig açâo , l
deveria o
deveria egrLg io Tribunal
o egrégio tê-la
Tribu nal tê-la declarado
d ecIarad o de
d e ofício, conforme
oficio , co nfo rm e
determ ina oo disposto

determina disposto no
no artigo 219,
artigo 219,§j'5°,
5O,do
doCPC.
CPC. /
!
D essa fforma,
Dessa orm a, deixando de declarar
deixando declararaa prescrição,
prescriçâo,
o acórdão
venerével ac6r
o venerável ndendo vi
rescindendo
dâo resci olou,numa
violou, só omissão,
nu m a sö o m issâo,oo .
disposto nos
disposto nos artigos
artigos 178,
178, jl II,
0, I
§10, l,do
do Código
Cödigo Civil
Civilde 1916,
de 1916,
bem c
bem om o a
como disposiçào do
a disposição §5°,
do j5O,ddo
o artigo
artigo219,
2 19,do'CPC.
do'C PC .
D estarte, em
Destarte, em novo pedido
novo ped ido eventual,
eventual, requer
requer se
se
digne esse
digne esse egrégia
egrégia Corte de
Corte dejjulgar
ulgarprocedente pedido
procedente oo pedido de
de
rescisâ o do
rescisão d o acórdão rescindendo
ac6 rdâo rescind end o também
tam bé m p.ara
para se declarar
se d eclarar aa
prescriçâo das
prescrição das parcelas vencidas
parcelas venci antes de
das antes de 225.04.1991.
5.04.1991.
3.8.VIOLAÇÃO
3.8. VCOLACXO AO
AO DISPOSTO NO
DISPOSTO NO ARTI
GO 1
ARTIGO .062 DO
1.062 CUDIGO
DO CÓDIGO
CIVIL
C IVIL DE
D E 1916.
1916.
da origem 07:17:39
condenar aa
( Conforme se
conforme s viu
e viu anteriormente,
anteriormente,ao
ao condenar
Prim e ira
Primeira Req uerente, a
Requerente, a Seg unda
Segunda e
e o
o pai do
pai do Terceiro
Te rceiro
Requerente, senhor
Requerente, senhor Cassimiro, determinou-se
C assim iro, determ inou-se aa aplicação de
aplicaçâo de
jurosde.
de1%
1%(um
(umpor
porcento)
cento)de juros ao
juros ao mês, m esm o sendo todas
m ês,mesmo todas
juros
as
as' obrigaçöes vencidas eeexigíveis
vencidas exigivei(argumentação feita
s (argum entaçào feita também
tam bém na
Documento
obrigações
Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital ; 1
(e-STJFl.172)
Fl.53)
H ilérioVaz
Hillário Vaz Iranquinho
Branquinho k
,
AdvogadosAssociados
eventualidade) dudurante
eventualidade) rante a avigência do
vigência do ar 1.062
tigo 1
artigo .062 do Código
C öd igo Civil
C ivil
anterior,que
anterior, quelimitava
Iim itavaosos juros
juros aa 0,6$(seis
0,6% (seispor
porccento.)
ento)aoao m
mês.
ês.
Vê-se d
Vê-se doo dispositivo
d isp ositivo da
d a sentença, mantido
sentença , m a ntido pelo
p elo
venerando ac6rdâo
venerando rescindendo,que
acórdão rescindendo, que eles foram
eles foram condenados
condenados aa
pagar as
pagar as parcelas
parcelas de rendas
de rendas eentre dezembro
ntre d de
ezem bro d e 119988
88 a jjaneiro
aneiro
de 199 7, vale
de 1997., vale dizer,
dizer,todas
todassupostamente vencidas
supostaniente ve ncidas e exigíveis
exig iveis
antes
antes do advindo da
do advindo da nova
nova regra artigo
regra do artigo 402
402 do
do atual
atualCódigo
Cödigo
C ivi1 e
Civil e quando
qu and o ainda
a inda vigia
vig ia aa limitação estampada
Iim itaçâo e no
stam pad a no artigo
artigo
I
1.062
1.06 2 do
d o CC
C C de
de 11916.
9 16 . '
.
A
Aj urisprudência não
jurisprudência nâo vacila quando
vacila quando o tema
tem a é aa
fixação
fixaçâo dos juros
juros de
de acordo
acordo aa norma
norm a que regia
que regia oo assunto
assunto ao
ao
tem po do
tempo do vencimento
vencim ento ee da exigibilidade
da exigibilidade da
da obrigação,
obrigaçâo,veja-se:
veja-se:
EM BARGOS DE DECLARAÇÃO.
EMBARGOS DECLARACAO.ERRO
ERRO MATERIAL
MATERîAL
CA RACTERIZADO . PAGAMENTO
CARACTERIZADO. PAGAM ENTO REALIZADO
REALIZADO PELA
FAZENDA P
FAZENDA UBLICA COM ATRASO.
PÚBLICA ATRASO. JUROS
JUROS
MORATURI
MORATÓRIOS.OS.APL ICACXO IM
APLICAÇÃO EDIATA DO
IMEDIATA DOART.
ART. 406
406
' DO
DO NOVO CÓDIGO CIVIL.ALTERAÇÕES.
CUDIGO CIVIL. ALTERACUES.ART.ART. 1
1°-F
O-F
DA
DA LEILEI N.
N. 9. 494/97. JUROS
9.494/97. JUROS APLI CADOS Àh
APLICADOS
r .
CADERNETA DE DE POUPANÇA.
POUPANCA.
Trata-se
1. Tr ata-se de pagamento
pagam ento efetuado
efetuado com
com atraso
atraso
pel
pelaa Fazenda
Fazenda Pt decorrente
iblica decor
Pública rente de contrato
de cont rato
da origem 07:17:39
efetuado pela
efetuado pela Adm inistraçâo que
Administração que não
nâo se submete
se subm ete
à
àr egra do
regra do ar
t. 1
art. 0-F da
1°-F da Lei
Lei n.
n. 9.494/97, '
9.494/97, "de
'de modo
m odo
que
que o regime de
o regime de juros
juros mmoratórios
orat6rios aplicável
aplicével é
é
aqtiele pr
aqùele evisto no ar
previsto t.4O6
art. do Código
406 do Cödigo Civil".
Civil''.
2. A plica-se o
Aplica-se o entendimento
entendim ento de
de que, à luz
que, à luz do
do
princípio
princfpio do
do tempus
tem pus regit
regitactum,
actum ,ososj jur
uros devem
os dèvem
ser
ser f ixados àà taxa
fixados taxade
dq0,5%
0,5% ao
ao mmês
ês (art. .062 do
(art. 1.062 do
Documento
CC/1916)
CC/ no per
1916) no período anterior
iodo ant erior àà dat de vigência
ditaa de vigência
' . - ..
.. m
.
.
(e-STJFl.173)
Fl.54)
H ilério Vaz
Hillário Vaz ç ranquinho
Branquinho r
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados
do novo Código
C6digo Civil
CiviI(10.1
(10.1.2003);e,
.2003); e,em
em r relação
eIaçâo
ao
ao per fodo post
período erior,nos
posterior, termos
nos term os do disposto
disposto nono
'
aft 406
art. 4O6 do
. doCódigo
Cödig' Civil
o di vilde
de 2002,
2002,aa partir
partirdo
doqual
qual
passou
passou aa vi gorar a
vigorar at aplicável
axa apl
taxa icével para
para a mora
m ora do
do
pagam ento de
pagamento de im postos devi
impostos dos à
devidos à Fazenda
Fazenda
Nacional,
Naci art;
onal,ar t.'161,
161,§10,
jl0,do doCTN. 3.[...j.
CTN . 3. (...1.4.
4.Dessa
Dessa
form a, como
forma, com o se trata
se tr ata de de ação
açâo interposta
interposta em em
'
mar ço/2005,os doi
março/2005, doiss últimos
tiltimosíndices esclarecidos
fndices escl arecidos
.
acim a dever
acima âo ser
deverão ser aplicados no
aplicados no caso
caso em
em espéci e.
espécie.
' 5
5..Embargos
Em bargos de
de declaração
decIa acolhidos
'raçio aco lhidos com
com efeitos
efeitos
. infringentes.
infringentes. (EDCI
(EDcI nosEDcI
nos EDcIno
noREsp 872.978/PR,
RESD 872.978/PR,Rel.
Rel.
MimYtroMauro
Ministro MauroCampbell
CampbellMarques,
Marques,Die
DJe 2
288/
/ 04
04 /
/2011*i
2011)
'
. .
Po r este
Por este motivo,
m otivo , outrossim, requer
o utro sSim , req ue r se
se digne
d ig ne
' esse colendo

esse Tribunal
colendo T ribuna1de Justiça
de J de
ustiça de jjulgar
ulgarprocedente pedido
procedente oo pedido
ad uzid o n
aduzido esta r
nesta escis6 ria p
rescisória para reconhecer
afa reco nhecer a violação
a v ao
io Iaçào ao
d ispo sto no
disposto no artigo
a rtigo 1.062
1.0 62 do Código
do C 6d ig o CCivil e,,com
iviI e co m isso,
isso , rescindir
rescind ir
o acördâo
o acórdão
im pugnado par
impugnado proferirr novo,
paraa proferi novo, adequando o
o
resultado
resultado à sua disposição.
disposiçâo.
4. CO NCLUSXO .
4. CONCLUSÃO. .
V iu-se de
Viu-se d e toda
to da aa argumentação acima
arg um entaçâo acim a gasta
gasta que
q ue
são várias as causas de rescisão do venerável acórdão

sâo vérias as causas de rescisâo do venerével ac6rdâo
da origem 07:17:39
im pug nado por

impugnado poresta
e staação
açâo rescisória,, sendo
rescis6ria, sendo qque
ue os primeiros,
prim eiros,
obviarrlente,s
obviamente, âo p
são rejudiciaisaos
prejudiciais últimos.
aos t
iltim os.
A inco m petência a
A incompetência b so Iuta e
absoluta e a violação
a v aos
io laçëo aos
artigos 1
artigos 1776,
6, j§2°,
2O, dda
a CCF,
F, e eli
11do Código
do C de
6d igo de Minas,
M inas,bem
bem como
com o
àsd
às ispo siçöes d
disposições os artigos
dos artigo s 85, 145,
85 , 14 5 , U,
Il, 146' e 149,
14 6 e 14 9 ,todos do
tod o s d o
Documento
'C-,
53
(e-STJFl.174)
Fl.55)
H ilério Vaz Branquinho

ranquinh. '
ilário Vaz çj
AdvogadosAssociados
'
delas, abrange todaa
Cöd igo C ivil, se reconh.
ecidas, qualquer delas, abr ange toda a
Código se reconh.ecidas,.qualquer
Iide e aCivil,
resolve de m odo a nâo subsistir obri gaçâo para
obrigação os
para os
modo a não subsistir
lide e a resolve de
Req uerentes.
Requerentes. Lado outro, as dem ais causas de comoo
rescisâo, com
de rescisão,
Lado outro, as demais causas
as falsidédes da prova,o erro de fato e a vi olaçâo aos
violação artigos
aos artigos
prova, o erro de fato e a
as falsidades
, j10 , II,da
178 do C6digo C iviI de 19 16 e 2 19,§5°,
219, do
j5O, do CPC,
C PC , e,
e,
de 1916 e
178, §10, II, do Código Civil
ainda , d o a rtigo 1.0 6 2 , tam bém d o C C antigo,
CC a ntigo , fulminam
fu 1m ina m
também do
ainda, artigo 1.062,
apenasdoparte do juIgado posto à à
rescisâo ,
rescisão, exigindo,
exigindo,
posto
apenas parte do julgado
certam ente,novo juIgar'
nento d
julgamento daa causa;
causa.
certamente, novo
D e q uaIq uer m odo , inarred éveis as c o ncIusöes
.
modo, inarredáveis as conclusões
De qualquer '
alcançadas nesta peça vestibuIar, seido inevitével, datdataa venia,

venia,
vestibular, sendo inevitável,
alcançadas nesta peça
.
a rescisâo do vènerando acördâo rescindendo .

rescindendo.
venerando acórdão
a rescisão do
5
5.. PED ID O .
PEDIDO.
A nte o exposto e Ievando em conta conta que
que jjunto
unto
levando em
Ante o exposto e
com cada causa de pedir jé .se ped iu aa pr ocèdência dest
procedência destee
de pedir já se pediu
com
ped idocada causa
rescis6rio , requer, apenas para conf irm é-los, se didigne
gne
apenas para confirmá-los, se
pedido rescisório, requer,
esse co Iend o G ru po d e C âm aras d e receber a p resente açâo
receber a presente ação
'
Grupo de Câmaras de
resciscolendo
esse 6ria para, ao final, julgar pr ocedente os
procedente os seus
seus pedi dos,
pedidos,
rescisória para, ao final, julgar
com isso, rescindir o
cada um na sua respectiva extensâo, e, com i sso, rescindir o
da origem 07:17:39
extensão, e,
cada sua respectiva
venerum
évelnaac6r dâo rescindendo, seja par paraa proferir novo
proferir novo
seja
venerável acórdão rescindendo, l
juIgam ento sobrç o m érito da causam se ja para
seja para se determ inar
se determinar
causam
sobre o mérito da
julgamento
o seu reinfcio , a partir, evidentem ente, d po nto em
o ponto em que
q ue
F.
evidentemente,
do
a partir,
osurgiu reinIcio,
seu o vfcio que contam inou o processo com com aa t lausa de
causa de
contaminou o processo
f
surgiu o vicio que
Documento
rescind
d iib
biiIli
id
d ade . . 54
54
re sci n
'
t
J
(e-STJFl.175)
Fl.56)
H ilério Vaz
Hilário Vaz ç ranquinho
Branquinho
.
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados '
.
N o m ais, req u er se d
.
relator
ig ne o em inente re Iato r de
de
No mais, requer se digne o eminente
d eterm ina r acitaçâo d a R eq uerid a p
Requerida ara, c
para, aso q
caso queira,
ueira,
determinar citação da a
responder ao pedi do aqui aduzido sob pena
aquiaduzido peia de arcar com as
arcar com as
responder ao pedido
cohsequências 1egais.
ohseqUêflCias legais.
j
Por
Por derradeiro, pr
derradeiro, e, desde jjá
otesta e,
protesta é requer,
requer,por
por
todos os m eios de prova adm itidos em direito, emem especial
especial !
,
todos os meios de prova admitidos em direito, -
pela prova docum ental, pericial e testem unhal. .

testemunhal.
'
pela prova documental, pericial e
' Atribui-se à
Atribui-se à causa o
causa o valor d
valor dee R$ R
RS $
RS J
!
6 .744 .8 5 5,2 1 (seis m mililoitocentos
ilhöes setecentos e quarenta e quatro m oitocentosee '
. 6.744.855,21 (seis milhões setecentos e quarenta e quatro
.
cinqiienta ee cinco
cinqüenta cinco reaise
reais e vinteee um
vinte um centavos).
centavos).
É oo q
j que
ue se
se requer.
requer.
BrasiIia, 0
Brasí(ia, 033 de
de agosto de
ago sto de 2011.
2 0 11.
Paulo Sérgio Hilérip Vaz .Adriano SS ar s r qui ho

Adriano ho
Paulo Hilárip Vaz
O A B/DSérgio
F.13.834 O A BlD F 9.172
OAB/DF 9 .172
OAB/DF.1 3.834
Sérgio M arcus H ilârio Vaz A nd ré Soares

André Soares BBranquinho
ranq uinho
' Sérgio Marcus Hilário Vaz
OA B/G O 11.0 20 O A BlM G 8
OABIMG 9.29 8
89.298
OAB/GO 11.020
Documento da origem 07:17:39

5j
55
k
STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09 (e-STJ payyi
(e-STJFl.2091)
Fl.176)
DoT5'
TribunaljeJuàtiçadeSâoPaul o
Tribunal de Justiça de São Paulo
Emi
tido::09/08/2013
Emitido 09/08/2013--117:58:10
7258210 .r,''
n
''''
ï'
130Gr
13° upod
Grupo deeCâ marasd
Câmaras eDireito
de DireitoP
Relatdrio Tira de Julgamento
rivado
Privado J
Relatório Tira de Julgamento
13*
° GGruio
ru ode
de Câmaras
Câm aras de Di reito Privado
Direito Privado
N* do rocesso
N° do processo Nûm ero de
Número ordem
de ordem
0187621-63.2011.8.26.0000 -
0187621-63.2011.8.26.0000 - Pauta
Pauta I1
Publicado em
Publicado em JuI ado em
Julgado em Ret ificado em
Retificado em
02/08/2013
02/08/2013 08/08/2013
08/08/2013 t
;
JuI am ento presidido
Julgamento resididopelo
eIo Exmo(a)
Exm o a Sr(a)
Sra Desembargador
Desem bar ador
Hu o Crepaldi
Hugo Cre aldi
Resul k do da Sessâo
Resultado Sessão Ant erior
Anterior
M .P.
Ação Rescisória
Açâo Rescis6ria '
Com arca
Comarca -
M ongagué
Mongaguá
Turma Julgadora
Rel atorla):
Relator(a): Des.Vande
Des. rciXl
Vanderci vares
AÑares Voto:
Voto:20011
20011
Revisoqa):
Revisor(a): Des.Sebastião
Des. SebastiâoFlávio
Flévio Voto:
Voto:25599
25599
30j
3° uizta):
juiz(a): Des.Felipe
Des. FelipeFerreira
Ferreira
40 juiz(a):
40juizta): Des.Antonio Nascimento
Des. Antonio Nascimento
50
50jjuiz(a):
uiztal: Des.Vi
Des. annaCotrim
Vianna Cotrim
60j
6° uizta):
juiz(a): Des.Marcondes
Des. MarcondesD'Angelo
D'Angelo
70j
7° uizla):
juiz(a): Des.
Dqs.Renato
RenatoSartorelli
Sadorelli
Juizz de la
Jui ia l
Instância
nstância
Partes
Par advogados
tes e advogados -
Autor
Autor Pedreira
Pedr Mongagua
eira M ongagua LtLtda outros
da e outros
,
--
Advogado
Advogado paul
pauloo Sérgio
sérgio hilario yaz
hilario vaz
Advogado
Advogado a'driano soar es branqui
adriano soares branquinho nho
Réu
Réu Sam
Samu u Soci edade de
Sociedade de MMelhoramentos
elhoram entos de
q Mongagua
M ongagua LtLtda
da
Advogado
Advogado Olavo Zam
Olavo pol
Zampol
) ) Advogado
Advogado Josue Luiz
Josue LuizGaeta
Gaeta
). Sûm ula
Súmula
- - JULGARAM IMPROCEDENTE
IMPROCEDENTEA ACAO RESCISÓRIA.
A AÇÃO REsclsôRlA.V.
v.U.
u.
da origem 07:17:39
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SAJ/SGS
SAJ/SG5 .
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(e-STJFl.2092)
Fl.177)
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Tribunalde
Tribunal deJust içade
Justiça deSão
Sâo Paulo
Paulo Em itido :
Emitido 09/08/2013 -
:09/08/2013 - 17:58:12
17:58:12
130
13° Grupo de Câmar
Grupo Câmarasasde DireitoPr
de Direito ivado
Privado
Relat6rioTi
Relatório rade
Tira de Jul gam ento
Julgamento
Sustentou oralmente
Sustentou oralm ente oo advogado:
advogado'
.
a palavra
Usou a palavra oo Procurador:
Procurador:
Impedido(s):
Im pedidotsl:
Jurisprudência
Juris rudência
X Acôrdâo
X Acórdão Parecer
Parecer Sentença
Senten a
Petição Eletrônica da origem 07:17:39
SAJ/SGS
SAJ/SG5
Documento

I
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(e-STJFl.2093)
Fl.178) ,
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Cï:1h!%?.&t.156Llitlik%tf' I
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y E Lt ' PODER J UDICIXRJO
JUDICIÁRIO . !
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TRIBUNAL USTICA DO ESTAD
JUSTIÇA ESTADOo os
DE sAo M
SÃO ut,o
PAULO
!Th:I''
bF'$Q'M*iiiàt/.t).
J;?tl1'4
01.11 14
25aCÂMARA
25 CâM AI;A DE
DE DIREITO
DIREITO PRIVADO
PRIVADO
Registro:201
Registro: 3.0000460435
2013.0000460435
ACôRDXO
ACÓRDÃO
Vistos, relatados
Vistos, relatados eediscutidos
discutidos es tes autos
estes autos de
de Ação
Açâo Rescisória
Rescisöria n°
no
0187621-63.2011.8.26.0000, dadaCom
0187621-63.2011.8.26.0000, arca de
Comarca deMMongaguá,
ongagué, eem
m que sâo autores
que são autores
PEDREI RA M ON GAGUA LTDA, M ALVI
PEDREIRA MONGAGUA LTDA, MALVINA BENEDITA PONTES NA BENEDI TA PON TES
CORREI
CORREIA A e W ALDOM IRO CORREA
e WALDOMIRO CORREA, , éé réu
réu SAMU
SAM U SOCIEDADE
SOCIEDADE DE
M ELHOM M ENTOS DE MONGAGUA
MELHORAMENTOS M ONGAGUA LTDA.LTDA.
ACORDAM
ACORDAM,,e m 130
em 13OGr upo dde
Grupo eCâ marasdde
Câmaras e Di reito Pr
Direito ivado ddo
Privado o Tr ibunal
Tribunal t
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Paulo,
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decisão:
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"Julgaram
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improcedente
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ação rescisória..V..U.", integra este
.,de conformidade com o voto do Relator, que .j
acérdào.
acórdão. &t
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O
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julgamento teveaaparticipação
participaç:odos
dosExmos.
Exmos.Desembargadores
DesembargadoresHUGO
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cu pAt,ol(
CREPALDI presidentesem
(Presidente sem voto),SEBASTIAO
voto), sssAs-rlAo y 'uAvlo,FELIPE
FLAVIO, p'st-lps FERREIRA,
FERREIRA, Rq
Axrroxl o NAscl M Exr ro,VI ANNA
ANTONIO NASCIMENTO, VIANNA COTRIM, corrm M ,AARcoxoEs
MARCONDES b'AxGst
D'ANGELO,
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RENATO
Itsxv o SARTORELLI.
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Sào Pa
São ulo,88de
Paulo, de agosto de
agosto de 2013.
2013. 2''N
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Vanderciil
Vanderci vares
Álvares 2:
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AssinaturaEletrônica
Assinatura Eletrônica Ql.j
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A
. STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09
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(e-STJFl.2094)
Fl.179)
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TRIBUNALDE
JRJBUNAL
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DE JUSTIÇA
JUSTICA DO
DO ESTADO
ESTADO DE
DESÃO
SAO PAULO
PAULO '
25aCÂMARA
25 CXM ARA DE
DE DIREITO
DIREITO PRW ADO
PRIVADO
ACAO RESCISÓRIA
AÇÃO RESdISWRIA DEDEACÓRDÃO
ACWRDAO N*
N° :487624-
63.2055.8.26.00:0.
0187621-63.2011.8.26.0000.
COMARCA: MONGAGUA.
COMARCA: MONGAGUA.
COM PETGNCIA:RESPONSABiLIDADE
COMPETÊNCIA: RESPONSABILIDADE CI VIL CONTRATUAL
CIVIL CONTRATUAL..
AçlO
AÇÃO ORIGINiRIA:Cobrança.
ORiGINÁRIA: Cobrança.
NO :
N° : 366.01.1997.028239-4.
366.01.1997.028239-4.
ia Ins
1R Instância
tância Jujz::JORGE
Juiz JORGE PANSERINI.
PANSERINI.
Vara:1a
Vara: laVaraCi
Vara velde
Cível de M ongaguâ.
Mongaguá.
AUTORI A):PEDREIRA
AUTOR(A): PEDREIRA MONGAGUA
MONGAGU: LTDA e eo utros.
outros.
ADVOGADOIAXS):PAULO
ADVOGADO(A)(S): PAULO SÉRGIO
SéRGIO HILARIO
HILiRIO YAZ.
VAZ.
RéU(S):SAMU
RÉU(S): SAM U SOCIEDADE DE MELHORAM
SOCIEDADE ENTOSDE MONGAGU:
MELHORAMENTOS MONGAGUÁ LTDA
LTDA..
ADVOGADO
ADVOGADO(S):
(S):OLAVO
OLAVOZAMPOL.
ZAMPOL. . jj
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VOTO N
VoTo N°20.011/12
o20.044/42 *à.
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EM EN TA ?)o
EMENTA:: Açâo
aAção Rescisôria de
Rescisória
Câm ar de Acórdão
Acôrdâo proferido
proferido *q'
l
pela Eg
pela régia 26
Egrégia ade
26 Câmara deDireito
Direito Privado.
Privado.Alegação
A legaçâo de
de Yz:
incidência das
incidência das hipötesespr
hipóteses evistas nos
previstas nos incisos I
incisos I,V
II, VIe
V,, VI e tl
lX ,do art.
IX, art.485, do CPC.
485, do CPC. e
1. Di scussào na
Discussão naação
açâooriginária
originâriade de k
èa
c
ç
Eobrançaquese limitouà.verificaIçâodec umpriment ode j:
cobrança que se limitou à verificação de cumprimento de
contrato de participação
"contrato participaçâo em avra''celebrado
em lavra" celebrado entre
entre 8X
t
particulares, nà
particulares, o eentrando
não ntrando eemm d ebate a
debate concessâo da
a concessão da bk
Uniào paraa exploraçào dejazidasde granito,nào se
União para a exploração de jazidas de granito, não se :E
justificando aa i
justificando nserçâo na
inserção competência da
na competência Seçâo de
da Seção de qq'z
( 8
Di reito Pûbl
Direito ico, nnão
Público, âo s e estadeando,
se estadeando, poi s, aahipótese
pois, hipôtese &8 i
previstano
prevista no inciso
inciso lI,do
Il, doart.
art.485,
485,do
doCPC.
CPC. r
zj%
o o .
.
2. Se ooque
Se quese
sepretende
pretendenonopleito
pleito g:j :
R
' rescisório,
r fundado
escisdrio, fund ado nonoarartigo 485,
tigo 455 V,ddo
, V, CPC, éé aa
o CPC, 4, 1 ,
correçâo dasuposta injustiça dadecisâo,a pretexto de
correção
i da suposta injustiça da decisão, a pretexto de B' j E
.
nterpretaçào eequivocada
interpretação quivocada ddee texto
texto l egal, nâ
legal, nãoo cabe,
cabe, ;:h.4-
c
mesmo,
m esm o, a rescisória,
rescisöria, máxime quando
m éxim e qu ando aa discussão
discussëo éé kï
prdpriade
própria de recursosordinários.
recursos ordinârios. yg
3. Não Nào cabe
cabeinquinar
inquinarde de"falsa"
Vtfalsa'' ).
:
umaprova
uma provaapenaspo
apenas rquea
porque conclusàode
a conclusão lae
dela xtrafdanão
extraída nào '
m@
Q
foifavorável
foi favorével à parte sucumbente,
à parte sucum bente, da
daíftambém não
também nâo se
se ;e
a.
j
Podendo afi
rm arpresent e t
ter
ro de fato''
podendo afirmar presente "erro de fato".. '
X
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5 Ação
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Açâojjulgada
ulgadaiimprocedente.
mprocedente. .
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da origem 07:17:39
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1..RELATO RIO ESTRUTURADO
RELATÓRIO ESTRUTUOADO 1.1
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Inicial
Inicial l
Almejam o
Almejam ossautores
autoresrescindir
rescindirvenerando
venerando acérdâo p
acórdão roferido pe
proferido la 26
pela 26aaCâmara de
Câmara de !.@
'
Di
Direito
.
8y
reito Pr ivado d esta Co rte, a pretexto d
a pretexto dee i ncidentes a ass h ipôteses: aa)) '
a
*d
Privado desta Corte, incidentes hipóteses: .
incompetênciaa
incompetência bsolutat
absoluta art.4
(art. 85,II,
485, 1I,do
doCPC);
CPC), .b)
b)violação
violaçëo a literaldisposição
adliteral disposiçâo de
de :z .
lei (485, V, do CPC), citando como violados os artigos 11, do Código de Minas,
lei(485o
176
176,, j
,V,doCPC'
§2°,
),citandocomovioladososarti-
2 ,ddaaCo nstituiçàoFe
Constituição deral,8
Federal, 85,
eos11,oCédigodeMinas, .
5,1 45,1II,
145, I,1 46,pa
146,
j':
It
râgrafof
parágrafo?rmico,149,
único, 149,1 78,§10,
178, j10, u
, œ=
AçâoRe
Açao scisérian°
Rescisória no0187621-63.201
0187621-63.2011 .8.26.0000
1.8.26.0000 2
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Documento

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(e-STJ /
(e-STJFl.2095)
Fl.180)
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JUDICIXRIO o. l
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TRIBUNAL DE
TRIBUÌTAL DEJJUSTIÇA
USTICA DO
DOESTADO
ESTADODE
DE SXO
SÃO PAULO
PAULO
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25aCÂMARA
CâM ARADEDEDIREITO
DIRBITO PRIVADO
Pm vAoo h
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II, 1.062,do
e 1.062, doCódigo
C6digoCivil
Civilde
de1916,
1916,e e3 32e
332 e4 72,d
472, o CPC;
do CPC;c e))julgamentobaseado
julgamento baseado
em provafalsa(485,Vl,doCPC);d)errodefato (485,IX,doCPC)(t1s.57).
em prova falsa (485, VI, do CPC); d) erro de fato (485, IX, do CPC) (fis. 57).
R esposta
Resposta
De seu turno,
De seu turno,respondeu
respondeu aa ré,
ré,afirmando
afirm ando nâ o incidentes
não incidentes as
ashipóteses
hipöteseselencadas,
elencadas,
'
clamandopel
clamando pelaaimprocedência
improcedênciada da a çâo(
ação 1909/1938),no
(1909/1938), no que
que r estousecundada
restou secundadapelo
pelo
dignorepresentante
digno representantedodoMinistério
M inistérioPúblico
Pûblico(fis.
tfls.2035/2038).
2035/2038).
É oo suci
e sucinto relatório.
nto relatôrio.
2. Voto.
2. Voto. CN
o
Cr)
2.
2. 11.
. R egistro, i
Registro, nicialm ente, que
inicialmente, que a
a 2
'
!N
im pugnaçâo a
impugnação o va
ao lorda
valor da causa f
causa oidec
foi idida pe
decidida lo de
pelo spacho llançado
despacho ançado em
em ox
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.0
,
Co '0
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tls.2.049/2.053,
fis. 2.049/2.053,111O
1° volum e,destes
volume, destesautos.
autos. 18!)
COQ)
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coo
o
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2.
2.2. Trata-se
2. Tr de ação
ata-se de açâo rescisória
rescisôria de
de !:
coC4
za
ac6rdào,invocando
acórdão, invocando os
os autores a
autores s hi
as p6teses do
hipóteses artigo 485,
do artigo do CPC,
485, do CPC, Lk
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especificamente:
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Constituição deral,85,
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145, 1,146,
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único, 149,178,
178,§10,
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II, 1.062,do
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C6digo Ci vilde 1916,
Civil 1916,e 332 ee
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1he assiste razão,
razâo, em
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eciaçâo de seu rrecurso de apel
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ançado na açâo .
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0187621 -63.2011l.8.26M000
-63.201 .8.2J.0000 .
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(e-STJFl.2096)
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25aCÂMARA
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DIREITO PRIVADO
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decobrança
cobrançamanejada contra
manejadaco ntrassiipel
pela ora
a orarré,
é,ooq
qual
ualrrestou
estoujjulgado pelaa
ulgadopel
26
26aCâmara
Câm aradedeDireito
DireitoPrivado
Privadodesta
destaCorte
Corte(vide
(videfis.
fls.78/89).
78/89).
A firm ando
Afirmando tratar-se
tratar-se de
de matéria
m atéria
pertinente ao
pertinente Côdigo de
ao Código de Mineração,
M ineraçâo,entende que
entende que aa competência
competência para
para
sua apreciação
sua apreciaçâo se
se deslocaria aa um
deslocaria umaa das
das Câm aras de D
Câmaras ireito Pûbl
Direito ico,o
Público,
que tomaria
tornarià nulo
nulo oovenerando
venerando acórdão
acôrdâo rescindendo,
rescindendo,proferido
proferido por
por
Câm araabsolutamente
Câmara absolutam enteincompetente.
incom petente. Ej
M asnâ
Mas oc
não olhegua
colhe ridaaat
guarida eseda
tese daautora.
autora. lA
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arrelação entre
elaçâo ent autores
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fato,
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exploraçào de granito na
napropriedade
propriedade desta
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partirde
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concessào da União, nos t
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ermos do artigo 176,
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Constituição
Cons titukâo FeFederal, não f
deral' nâo foram os t
oram os termos dessa
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queestiveram
estiveram em
em 'j j
j i
oL CO
CO 1'.
cqt
discussào nas
discussão açöes manejadas
nas ações m aneladas entre as
entre aspartes,
partes especificamente
.
especificam ente de
de t
)*z
M'-. E
, CO
:-
CO
! Q)
"despejo"
ttdespejo''ee"cobrança".
içcobrança''. Q1't
( '
(1)0
wo
A1
Aliise
se discutiu,
discutiu,unicamente,
unicam ente,os
ostermos
term os %l
;
Zz
.0
..
do queaafinal
do que tinalse
seconcluiu
concluiu tratar-se
tratar se de
de"contrato
itcontrato de
departicipação
participaçào nos
-
nos :.
Oc:
j
w
resultados *1
resultados de
de lavra",
lavra'',celebrado entre
celebrado e as pa
ntre as partes desta
rtes desta rescisória,
rescis6ria,ssem
em aa lj
k;
presença da
presença da União
Uniâo ou
ou qualquer
qualquerout ro ente
outro entepûbl ico.
público. z.d
M anelada por
Manejada por pr imeiro a
primeiro çào de
ação dedespejo
despejo
' I'li
.!'!
.
y0)0.)
em face
em facede
dePedreira
PedreiraM ongaguâLt
Mongaguá da e
Ltda outros, apur
e outros, ou-se,por
apurou-se, decisào
por decisão .&
.
.
jy
00
z.
.
j.
p
transitada
t em
ransitada emjjulgado, não
ulgado,nà o ser
serccabível pretensão
abivelpr de de
etensâo de despejo quando
spejo qua o
ndo o kC2E
1
da origem 07:17:39
.
COO
'to do contrato não
nâo era
era especificamente
especiticam ente aa locação,
locaçâo,m as,sim,
sim ,os
os (l
Oble do contrato
objeto mas, .
a j
0.0
!.@
1
.
.
ganhos
ga obtidos
nhos obt idosssobre
obre aa e
exploração de J
xploraçâo de jazidas de propriedade
azidas de propriedade da
da 1.1
.
j
8.
.
.
,
Uniâo,em
União, em solo
solo de
depropriedade
propriedadeparticular.
particular. .
kd'
'
.
!.
od
Nasequência,
Na sequência,e ntâo,ma
então, nelou aa ré,
manejou ré, j
l!
& OCO
OCO
proprietériado
proprietária doterreno
teirenoonde
ondese
sesituavam
situavam as
asjazida
jazidas
' sde
de granito,
granito, açâo
ação de
de -;
!,
$
œ-
m Lu
Açâo Rescisória
Ação Rescisériann°0187621-63.2011.8.26.0000
o0187621-63.2011.8.26.0000 4
4
Documento

. x
.. . . ' K
,
-.. ---.-. j
(e-STJFl.2097)
Fl.182)
-
-
u
(
,
, G
:
.. ' .
: PODER JUDICIÁRIO
! ' .. .a jJ;
'
1
l7
l1)1ti?@!$
!
r
Jf
l
sî
b
l'
yt?
k
',@Y
a TRIBUNAL DE
TRIBUNAL 'J USTICA DO
wJUSTIÇA DO ESTADO DE S
ESTADO O PAULO
SÃO '
25aCÂS4ARA
25 CâM ARA DEDE DIREITO Pm
DIREITO vAoo
PRIVADO ,
!
E
.
t
cobrança dos
cobrança dosvalores
valoresreferentes
referentesàà participaçâo nos
participação resultadosda
nos resultados da lavra,
lavra, I
1
como lhe
como lhefaculta
facultaoo§2°,
j2O,do
doart.i176,
art. 76, da
da Constituiçào Federal.
Constituição Federal.
Aíi não
A nào se
se discutiu
discutiu aa concessão
concessâo da
da
exploraçâo, m
exploração, as, tão
mas, tâo somente,
som ente, o
o direito
direito cabente
cabente ao proprietério do
ao proprietário do
terreno
terreno eeao
aoexplorador
exploradordas
dasjjazidas, no ca
azidas,no caso,
so,aaa
autora
utoraee os
oss eusentão
seus entào
fiadores,assim
fiadores, assim intitulados
intituladosquando da
da assinatura do
assinatura do que
que se considerou,
se considerou,
#
por prim eiro,tratar-se

por primeiro, tratar-se"contrato
çtcontratode
delocação".
locaçâo''. Ej
2
o tema,
O tem a,pois,
pois,não
n:o envolvia
envolvia matéria
m atéria de
de '
%N
'
direitö pûbl
direitõ ico, t
público, trazendo,
razendo, apenas
apenas,, interesses ent
interesses re part
entre iculares
particulares z
zà!?
:
t=q)
advindos
advindos de
deresponsabilidade civil
responsabilidade civilcontratual
contratual(vide
(vide Provimento
Provimento n°
no .
t'=
z i
' 07/2007)
07/2007). :t
-
.
igt
ï
%;t
' Não
Nâo h há,
é,ppois,
ois,sseefãlar
fàlarem
em incidência
incidênciadda
a j:
; ;
1
hip6teseprevista
hipótese previstano
noartigo
artigo 485
485, ll,do
II, do CPC
CPC..
:
:k0
85
,
1
ë'-
A alegaçào de
A alegação de violaçào a
violação a literal
literal :
tkcz
l8
disposiçâo de lei,com o causa derescisôria tam bém nâo se sustenta ï -
disposição de lei, como causa de rescisória também não se sustenta.. a.1
\ Ljt
N Tudo o quanto
Tudo quanto expõe
expöe aaautora
autora como
com o 1l
A
.k
sendo t
sendo tviolaçâo aa literal
"violação literaldisposição
disposiçào de
de lei" refere-se, na
lei''refere-se, na verdade,àà sua
verdade, sua Z'
p B
t.
pretensâo de
pretensão deaplicação
aplicaçâode
deentendimento
entendim ento diverso
diverso daquele
daqueleesposado
esposado no à
4é.E
.
no
k:
venerando
venerando acórdão
acôrdâo rescindendo,
rescindendo, discussão
discussâo cabível em sede
cabivel em sede de
de z
l'
q
:
-
.
recursosordinários,
recursos ordinârios,não
nàoemem ação
açàorescisória.
rescisôria. :
Et
A rescisôria por
A rescisória porviolação
violaçâo àà l iteral
literal
u
.
v
&C)
.
,
zj
.
disposiçâo da
disposição lei, sô
da lei, só t
tem
em cabimento
cabim ento quando oJuiztenha aplicado texto
. k
z-
1
8
o juiz tenha aplicado texto
da origem 07:17:39
legalindevido,
legal indevido,ou não
nàot enha aplicado
tenha aplicado texto l
texto egalcor
legal reto.
correto. .
pj
l
.
Se o que s
Se o que e pr
se etende no pl
pretende eito r
pleito escisôrio
rescisório
î.
=.k
1
' t i '
.
!.,
q .
é
é a correçâo da
a correção dasuposta
suposta injustiça
inlus ça da
dadecisão,
decisâo, a pretextö de
a pretexto de .8Z
yty .
interpretação equivocada'de texto l

de texto egal, não cabe, mesmo, a
legal,
. intemretaçào equivocada ,
nào cabe,mesmo,a l!
:'
rescisoria, máxime
rescis6ria,mé quando
xime quando nnão
âo tenha
tenhasido
sidomanejado
manejado o recurso
o recurso j
'i
Q<
Açâ.
o Re
Açao scisörian
Rescisória o01
n° 87621-63.2011.8.26.0000
0187621-63.2011.8.26.0000 5
Documento

(e-STJFl.2098)
Fl.183)
' Nu<' .y,
t ' .. N .
.1
1Etî)k'3çlt$.1::1J()g4tlièy: '
-
t PODER XJ DICIXRIO
JUDICIÁRIO
A , j7 - 'N
j
. C-
t. TRIBUNAL DE
TRIBUNAL DE J
USTICA DO
JUSTIÇA DO ES TADO DE
ESTADO DE SâO PAULO
SÃO PAUtO
11$
!ï>i:.Y/!: t
>
!k
'
i
tï
.
3;!
y;l
d'
f
t
,
25aCÂMARA
25 CâMAIU DEDE DIREITO
DIREITO PltlvAoo
PRIVADO
1
próprio,
prôprio,no
no momento
m om ento adequado.
adequado.
Confira-se,
ira-se, aa propósito,
Conf propôsito,jjulgado
ulgado desta
desta
Egrégia Câmara,
Egrégia Câm ara, da
da lavra
lavra do
doeminente
em inenteDesembargador
Desem bargadorMarcondes
M arcondes
W
D' AAngelo:
ngelo:
fâuustifica-se a ação
"Justifica-se açâo rescisória
rescisdria fundada
fundada
em violação literal disposição de lei, quando a ofensa
em vi
olaçâo a Ii teral disposi çâo de Iei,quando a ofensa
à norma o foi
norm a o foiem em sua
sua literalidade.
Iiteralidade. AoA o contrário,
conlrârio.
quando patente que
quando patente que aa deci
decisão
sâo rescindenda
eescindenda elegeu
eleleu
uma
um dentre
a dentr interpretações
e as interpretapdes cabíveis,
eabiveis.ainda
ainda que
que :
nâo seia a m elbor. invi
âvela vi a resoisôria''
.
não seja a melhor, inviável a via rescisória". '%ii
:k
(Ação
(Açâo Sesrf slr#a de
Rescisória de 'eoi eo/a n°
Sentença no aà
:k
f.* /.* #.//* j.
1.000.601.0/6, 2&J/2@@r - as versais
j. 27/3/2007 versais não
nâo são
sâo do
do 18J j
-
.
l:
original).
original/. 2
a&
V
Vale frisar que o objeto do contrato :
ale frisar que o objeto do contrato t;j
)
a
discutido
discutido eentre
ntre aasspa
partes
rteseeaa sua verdadeira
suave natureza
rdadeira na (se
tureza ( de d
se de "locação"
ilocaçâo'' -
:::
:k
8z
ou de
ou de"participação
içparticipaçâo emem produto
produto de
de lavra',)restou
lavra") restou definitivamente
definitivamente t
z,
. :8I
apreciado
apreciado éé definido,
defnido, ttanto
anto que esta
esta rescisória tem
rescisôria tem origem
origem já
Jé em
em g4
Q
mome nto de
momento cumprimento da
de cumprimento sentença pr
da sentença oferida na
proferida açâo de
na ação de cobrança
cobrança (t!
%' k
. ,
m anejadapela
manejada pelaora
orare.
ré. rj
;, .
Q
Quanto
uanto aos efeitos da coisa
aos efeitos
.
coisa julgada
Julgada k
à'L
y
x
sobre M
sobre alvina ee Waldomiro,
Malvina W aldom iro,coautores
coautores desta rescisória
desta rescisôria ee firmatários
firm atérios :
t
z8
' com
comoo "fiadores"
ççfiadores''do
docontrato
contrato inicialm ente iintitulado
inicialmente ntitulado de ttlocaçâo''
de "locação", 5
.
!j
l!? fl .
Posteriorm ente des

posteriormente caracterizado par
descaracterizado a fç"de
para de part icipaçâo em
participação em llavra",
avra'', a ihe
o
ê
. j
:
6Ç2
decisâo rescindenda
decisão rescindenda bem
bem definiu
definiu sua
sua legitimidade
legitim idade par
paraa permanecer
perm anecerno
no '
:.E
'
y,
?:
polo passivo
poio passivo nesta fase
nesta fase de cum prim ento de
cumprimento de sentença:Gé
sentença: "é certo que
certo os
que os .-';
da origem 07:17:39
.l-i
fnadorestem
fiadores /J&llegitimidade
legitimidadepa raTl
para gurarno
figurar no#p/
poioppassivo da
passivo dem anda,
da demanda, 'k
P'I
.
j .
=!NT
.
poiss acordaram
poi acordaram livremente com os
livrem ente com os termos
term os do contrato
contrato celebrado"
celebrado'' '
2 z.
:
.
(Apelaçâo com Revisâo no

n° 1.197.580-0/1,nâo
nãoofertada na
na fntegra I.
0
(Apelação com Revisão 1.197.580-0/1, ofertada íntegra

%j
o
nestesa
nestes utos,m
autos, asde
mas defácil
fâcilv isualizaçâo aatravés
visualização travésddo
op ortalvirtual
portal virtual 'o:
fl
g
Q
h
'
à
=
IU.c
Açâo Re
Ação scisöria n°
Rescisória no01 87621-63.201l.8.26.0000
0187621-63.2011.8.26.0000 6
6
Documento

(e-STJFl.2099)
Fl.184)
'l'lti$11',2ztr.f)ë:J11Nz42/+ *'
-
. -
.
(
L-.
1
. ......... ....
PODER j
PODER jgojcjijtjo
JUDICIÁRIO -
rf7 TRIBUNALD
TRIBUNAL EJ
DE USTICADO
JUSTIÇA DO ESTADODE
ESTADO DE SXOP
SÃO AUL
PAUL (
1t
#P
'k
vh
'
A
rj
l
s
gi'
l!
àf
1q
/
$'#
47
4 25
25aCÂMARA
CâM ARA DE
DE DIREITO
DIREITO Pm vAoo
PRIVADO (
' iI
1 )
,
'
deste
de Tribunafl.
steTr ibunal). t'
E não
nâo consta
consta mesmo
m esm o tivessem
tivessem esses
esses '
coautores manifestado
coautores m anifestado intenção
intençào de
de s eximir
m ir do
see exi docompromisso
com prom isso
assum ido naquele
assumido naquele contrato, alii se mantendo,
contrato, a1 m antendo, no mínimo,
m inim o,como
com o
avalistasda
avalistas da avença
avençacelebrada.
celebrada.
De qualquer
qualquermmodo,
odo,aa questão
questâo éé própria
prôpria
de
de expedientediverso
expediente diverso desta
destaação
açào rescisória.
rescisôria. é
M elhor sort
Melhor e nâo
sorte não guarda aa alegação
guarda alegaçâo de
de *
-%
7j
J'u1gamentobaseado
julgamento baseadoem
em prova
provafalsa
falsaeeerro
errode
defato.
fato. j'
!
Mr
M ais um
Mais umaa ve
vezz aa autora
autorapretende
pretende colher
colher .t'z
;&
-
interpretaçâo des
interpretação ta Cor
desta te di
Corte versa da
diversa quela jjá
daquela él ançada na
lançada decisâo que
na decisão que qp p
c
e
sk
pretende
p desconstituir,
retende d imprimindo
esconstituir,imprimindo ààaação
çâo rrescisória
escisôria oo caráter
carâterde
de j:
:k
recurso.
recurso. 8:
cP
%,
A
Ass provas per
provas iciais, suas
periciais, suas conclusões
conclusöes ee t
:k.
a
argum entos l
argumentos ançados pel
lançados oe
pelo xpertper
expert m itiram aa discussão
permitiram discussâo cabível
cabivelem
em a.i
f1:
sede de
sede de conhqcim ento.
conhecimento. %l
A
Uè
'
Nâoc
Não abei
cabe nquinard
inquinar et
de tfalsa''uma
"falsa" umap rova
prova P
Z'
)
à&
apenas porque
apenas porque aaconclusão dela extraída
conclusào dela não
extraida nào foi
foifavorável
favorâvel àà parte
parte 4iE
k:
sucum bente,dai
sucumbente, daí ttambém
am bém nâo
não sse
e podendo
podendo afirm ar pr
afirmar esente t
presente terro de
"erro de tcl
11
fato'' como
fato", com o quer
quera autora.
a autora. ;:
U
' 3%
!
O que se
O que se pode
pode observar,
observar,enf im ,é
enfim, um a
é uma Y%
::
tentativa da autora
tentativa autora de s
see eximir
exim irda
da obrigaçâo que lhe
obrigação 1he fora
fora imposta,
im posta,J
jáâ
.
l
21
.
:k
J
C
.t
da origem 07:17:39
em
em fase
fasede
decumprimento,
cumprimento,contra qual
contra aa q não
ualnâ o mais
maisexiste
existerecurso
recurso .j3
'
:
<
îk
oponível.
oponivel. 'kjg
.@..
@
' N esta Corte
Nesta CorteJjá
'â se assentou:
se assentou: .k'k
E: Inviabilidade
'
da utilização da via 6. R
...lnviabilidade da utilizaçâo da via jj
rescindenda
rescindènda co como
m o ssucedâneo
ucedâneo rerecursal
cursal -- A
A ação
açâorescisória,
resciséria, Dj
,
estreita vi
estreita viaa pel
pelaa qual
qualééatacada
atacadaaadecisão
decisâocom
com força
forçade
decoisa
coisa 4
Q=
Açâ
AçãooRescisörian°
Rescisória no0187621-63.201l.8.26.0000
0187621-63.2011.8.26.0000 7
7
Documento

* '
(e-STJFl.2100)
Fl.185)
> .f
Ittiqtv')q1.$'it.
:zçs!l4$.
1.
k
. .
. .. .
.
jx .
tt.
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t PODER JUDICIXm O
JUDICIÁRIO ..w' ;
-
'11y6'k'y:AT:''p))
>:j5!f>#1:';:/,1
Tm BUNALDE J
TRIBUNAL USTICA Do
JUSTIÇA DO ESTADO oE
ESTADO DE sXo PAUL
SAO PAUL
g
25aCÂMARA
25 CXM ARA DE
DE DIREITO
DIREITO Pm vAoo
PRIVADO
:
julgada,
julgada,deve ser
deve ser resguardada
resguardada aos
aosestritos
estritoscasos
casosprevistos
previstos
nos iincisos
ncisos II a
a IX
IX dodo artigo
artigo 485
485 do
do diploma
diplom a processual.
processual....
Impossibilidade de reapreciação de argumentos
Im pos sibil
idade de reapr eciaçâo de argum ou da
entos ou da
- justiça da decisão. ...".
justkadadecisâo....''.
(Açëo
(Ação Rescisória
Re sciséria n°
no
'
0177215-46.2012.8.26.0000,
0177215- 46.2012.8.26.0000,rrel. Des.
el.De Hugo Cre
s.Hugo Crepaldi).
paldi).
Em s
Em suma: a aspiração
um a:a aspiraçâo da
da autora
autora nesta
nesta
. rescis6riar
rescisória evelainsurgimento
revela insurgimentoquanto a
quanto a alegadai
alegada njustiçada
injustiça decisâo.
da decisão.
Permitir-se
Perm itir-se que essas
essas questões
questöes venham
venham t
insertas na
insertas rescisöria s
na rescisória eria pr
seria em iar a
premiar autora com
a autora com prazo
prazo elástico,
eléstico, ki
&à
quando
quando, na verdade,
verdade, elas
elas só
sô teriam
teriam possível
possivel agasalho
agasalho nos
nos recursos
recursos t
:k
,
c!
especiale
especial extraordinârio,q
e extraordinário, ued
que evem s
devem erma
ser nel
.adose
manejados mp
em razobem
prazo y;em ja
z
k
:z
- '
exiguo.
exiguo. zz
«o
Nào
Não éé por
poroutra
outra razão
razào que
que no
no brilhante
brilhante :$
E
8z
voto
voto do então
entâo Juiz
Juiz do extinto
extinto 2° Tribunal
20 Tr de AAlçada
ibunal de Civil
vil de São
lçada Ci Sâo t
;:
M=a
Paulo
Paulo (1°
(1ûCâmara),
Câmara),oo relator,
relator,saudoso
saudoso ministro
ministro do STJ,
STJ,Quaglia
Quâglia ::
a-.
k
Barbosa,
Barbosa,assim
assimseseexpressou:
expressou: j*
k
é
dA ação
"A açâo resciséria nâo
rescisória não s
see presta ao
presta ao Z'
4.@
reexame, :sem
reexame, em rrestrições,
estriçöes,dodo q
que foijulgado
ue foi julgado pela
peladecisão
decisâo Ei.
:à 4
Ljj0
rescindenda,c
rescindenda, omosseettratasse
como ratassede
de uma
uma no va i
nova nstância''.
instância". >ï
, Z!
(Açâor
(Ação escisôrian°
rescisória nO243.656).
243.656). b'
zq
'
)' @
N -ïl
No
o mesmo sentido
m esm o sent ido os arestos
os arest os a' v
.°) C
.&j
.
PMblicados nas
nasrevistas
revistasJTAIR
JTA/RT
T,, 98/ 22 106/ 453 114/3
114/374
74 33 ''Z
publicados , 106/453,
98/22, y '
y:
. 115/353 ''
4'-j
115/353.. a;
da origem 07:17:39
l.
. i
O ac6rdâo rescindendo,
O acórdão rescindendo, ààevidência,
evidência, '
PC
'
o.jl
'
dentre
de ntre as
asinterpretações
interpretaçöes ccabíveis,
abiveis,eelegeu uma
legeu um delas,
a de não
las,në destoando
o des da
toando da '@.-
@
'8à
literalidade do
literalidade do texto
texto de
delei.
lei. 'td
)
CCa
ï ..
O Ministro
O Ministro Cesar
CesarAsfor
. AsforRocha,
Rocha,no
no j'
:
ï
.u
* =
UJ.0
Açâo Re
Ação scisöriano
Rescisória n° 0187621-63.201l.8.26.0000
0187621-63.2011.8.26.0000 8
Documento

(e-STJFl.2101)
Fl.186)
. .
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1
(h ' -
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L. I:5à
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u poopx JUDICIÁRIO
PODER m olclkm o '
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TRIBUNAL DE JJUSTIÇA DO ESTADO
USTICA DO ESTADO DE
DE SAO
SÃO PAU O
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25aCÂMARA
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DIREITO PlllvAoo
PRIVADO
julgamento
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ulgamento do AgRg no
noAgravo
Agravo em
em REsp
M spn°
no13 6/DF
136/DF 21/6/2012,
21/6/2012,aa
ess
essee respeito assim
respeito assim se
se pronunciou'
pronunciou:.
I
- R ...
"... é f
firme
irm e no STJ o entendimento que o
entendim ento de que
fato de
fato de oojulgado
julgado haver
haveradotado
adotado aainterpretação
interpretaçâomenos
menos t
favorével a
favorável kà parte,ou mesmo
parte, m esm o a pior
pior entre
entre as
aspossíveis,
possiveis,não
nâo '
'
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justifica
justifica oomane
manejo da rescisória,
jo da uma ve
resciséria,uma vez que esta
z que esta não
nâopode
pode
ser ut
ser ilizada como
utilizada com o sucedâneo rrecursal".
sucedâneo ecursalo.
2
D ,&%
Dentre
entre os
os insurgimentos
insurgim entos aqui
aqui ya
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manifestados pela
manifestados pela aautora,
utora,ttraz
raz ttambém
ambém àà didiscussão
scussâo oo percentual
percentualde
de !
O
L
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Jurosadotado
'
juros adotadopela
pelasentença
sentençade 10gr
de 1° au,mmantido
grau, antido no
no venerando ac
venerando ôrdâo
acórdão 1:
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rescindendo. k.c
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sobre o valor
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condenação ser iam apl
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aplicáveis urosdde
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até entrada em
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vigordo
vigor do novo
novo Código
CödigoCivil,
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entretanto, não fzj@
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pela via recursal
recursal adequada,
adequada, dever
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se rreservar
eservar àà fase
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execuçào de sentença,
execução de sentença, certo
certo que
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pronunciamento esserespeito,
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aqui, :z t.
desvirtuariaoomérito
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darescisória.
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VANDERCI AL VARES
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Relator
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AçâoRescisória
Ação Rescis6rian°
no01 87621-63.2011.8.26.0000
0187621-63.2011.8.26.0000 9
9
Documento

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STJ-Petição. Eletrônica recebida em 17/04/2017 . - (e-STJ
(e-STJ.Fl.2123)
Fl.187)
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Hilário Vaz Iranquinho
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Associados
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EXCELENTISSIMO
EXCELENTÍSSIMO '
SENHOR
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RELATOR,
RELATOR, DESEMBARGADOR
DESEMBARGADOR
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VANDERCI ALVARES,
ÁLVARES, DO 130GRUPO
DO 130 GRUPO DE
DE CAMXRAS
CÂMARAS DE DIREITO
DIREITO
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PRIVADO TRIBUNA L DE
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
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processo n. 18762 1-63.20 1 1.8.26.0000. 14
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PEDREIRA MONGAGUA . x . - *
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LTDA., MALVINA
MALVINA
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BENEDITA A eeWWALDOMIRO
CORREA A LDO M IRO CO RRZA ,jéjáqual
CORRÊA, ificados nos
qualificados nos !
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autos desta Ação
autos A çâo Rescisória proposta em
Rescis6ria proposta
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e m desfavor d,e
desfavor d SAMU
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Sociedade
Soci de MMelhoramentos
edqd e de Ltda.,
eIho'ram e ntos Lt vêm,
da., vê por'intermédio
m , por interm éd io de
de
. ' .
.1 seus advogados,
seus advogados, interpor Em bargos de Declaração
interporEmbargos D eclaraçâo contra o y.
v. '
acórdão
ac6r que ju
dâo qùe julgou
lgou improcedente
im procedente 9o pedi
pedido rescisório
do rescisörio e o
o'faz
faz
para
p apontar
ara apo ntaras
as omissões
o m jssöes a
a seguir demonstradas.
seg uir d em o nstrad as. ,
. Inicialmente,
In icialm e nte, é preciso
p reciso evidenciar
evid enciar aa motivação
m o tivaçâo
da origem 07:17:39
' . '
.
intègrado ra
integradora *
desta
desta interposição,
interposiçào, v
direcionada
direcionada ao '
.
aperfeiçoamento
aDe da oprestação.
rfeicoam ento da restacâo jujurisdicional, ité
risdicionaI, i. agora,
té ag ora, data
data
venia,
veni
a, iincompleta.
n co m p Ieta.
' O
Oss pontos impugnados
pontos im pugnados nestas
nestas razões
r são..
azöes iào
' ' .o
.
r para oo resul
elevantes para
relevantes resultado final
tado final deste processo,
deste processo , mesmc
m esm o
Documento
'
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' . *
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*
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STJ-Petição . . ',L'' .19:21:09
Eletrônica recebida em 17/04/2017 . (e-STJ
,(e-STJFl.2124)
Fl.188)
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Hilário Vaz Branaui nho
Biranquinho
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AdvogadosAssociados
Advogados Associadoj '
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. 1).
porque
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pretensâo dos
dos Embargantes
Em bargantes èstá
èsté em
em harmonia
harm onia co
comm aa
doutrina
doutrina ee aa j
jurisprudência
urisprudência pátrias.
pétrias. .
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. . ,Como
C as
om o a causas
s ca de
u sas de'pedir
pedir a seguir
seq uirmanuseadas
. m anuseadgs
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sãoautônornas
-autô no m as ee cada
sâo' cad a urna
u m a delas
d eIas'pode impor
pod e im por um
u m resultãdo
resu ltàd o . ' '
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'
diferente
diferente ao'
ao processo ,
processo,. os
oq .s
.seus
eus enfrentamentos
enfrenta m entos
individualizados
indiyidualizados são
sâo forçosos,
forçosos,.sob pena de
sob pena de ffõrte
örte negativa
negativa de
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prestação jurisdicional.
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.
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1
1..CONTRADIÇÃO
CONTRADICXO EEOBSCURIDADE
OBSCURIDADE - Violaçâo ao
- Violação ao artigö
artigd 1..062
062 .
-
' do CC/1916.
CC /1916.
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'
. ' Extrái-se
Extrài-se d
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parte f inaI d
final doo v
y. . acórdão
a
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t /
' .embargado,
em bargado,que
..
esse
que é colendo
sse c Tribunal
oIendo TribunaIn
..
âo n
não ega a v
nega ioIaçâo ao
violação ao .
. artigo
arti 1.062
go 1 .062do
do anti
antigo Código
go C6d igo CCivil,
iviI, limitando-se a afirmar
Iim itando-se a afirm ar
. '
L j
que
'que o
O tema
,m a deve
te deVe ser
Serresolvido
reSOIVridO em
em sede
Sede de
de eXeCuçâ0 de
execução de l
.
.. j
sentença.
'
1 >$ ' sehtença. . .
N,
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, ' '
'
.
,
Permissavenja,
Perm issa hvenia, são
sâo duas
d uas as
as contradições
ço ntrad içöes em
em
'
. relação
reIaçâo a e
esta
sta parte
p arte da
da decisão.
d ecisâo.
*
'
'
' .
. .
A primeira
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po rq ue , s: o Tribunal
se o T ribu nalrealmente
realm e nte
da origem 07:17:39
'M ,
' . '
. ,
entender que
entender q ue aa violação
violaçào ao art. 1.062
ao art. 1.062 do
do CC
'C C de
de 1
19916
16 não
nào.
. . pode ser
ser objeto
objeto de
de rescisória,
rescisöria,não
nâo éé câso
caso de juIgaresta
julgar esta parte
parte
*
- do
do pedido
pedido improcedente, mas
im procedente, m as de
de julgar
julgài o
oss Em bargantes
Embargantes
.
.
carecedores de
carecedores de açâo,
ação, por
por falta de interesse.
falta interesse . . .
. ! .
..
Documento
2 , .
Id Carimbo de Tempo:
. 96139898172719 Data. e Hora: 17/04/2017
' 19:21:09hs
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STJ-Petição Eletrônica recebida em, 17/04/2017
. 19:21:09 ''
. (e-STJ
(e-STJFl.2125)
Fl.189)
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-' . Advogados
AdvogadosAssociados
Associados 'kv
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sequnda, rque 'o
porque o reconhecimento
reconhecim ento da
violação,
vi mesmo
olaçâo, m esl o que
que de forma
de f implícita,
orm a im plicita, deve gerar aa
deve gerar
4 p ' r I .
procedência
prècedê ncia do
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ped ido eenão
nâo aasua
suaimprocedên.cia.
im procedênecia.' - '
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Som e-s.e às contradições
às contr a -obscuridade
ad içöe s a 'o bscurid ad e da
da .
assertiva
a rtika lahçada
sse. lariçada no
no v
y.'. acö rdâo eenbargado,
acórdão rrib arg ad o , no
no sentido
sentid o de
d e que
q ue . .
.
o pronunciamento
pron unciam ento sobre
sobre o tema
tem a em
em sede
sede de
de ação
açâo rescisória
rescis6ria .
desvirtuaria
desvirtuaria oo seu
seu mérito.
m érito.
F '
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r/
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E
É obscuro.
o bscu ro porque
po rq ue existem
ex istem , outras
o utras ações
açöe s
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..J . . . '
'
rescisórias
r s6rias jjulgadás
esci' és por
ulgad' por esse
esse Tribunal de
TribunaI de Justiça
Justiçà' e
e peIo
pelo '
t . Superior
Superio r TTribunal
ribuna1 dde
e JJustiçá,
ustiçé, oonde
nde oo pedido
pedido rescisório
rescis6rio foi
foi
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x,
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'
julgado
juIgado procedente
procedente para
para se
sereconhecer
reconh.ecer aa violação
vio Iaçâo ao
ao art.
art. .
1.062
1.0 62 do
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como
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Diante doexposto,o, je a-x pmcedente
ju]ga-se pme enteem em minima
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apenaspara
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jur- moratórios
momt6rios
M' e m de
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oo na na Y ndado
vigência doCódigo
Ce goCivil
Civilde
de1916
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A 1PxO em
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vigordo
doNovo
N- Código
CldkoCivil
Uv;e m 11.01.2003.
em ltotzoo3.Po Portsers
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sucwnbente .
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emgrandepartedeseus'.iaos,respondetho exle mdo prm
:. custasdopro- .
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cesso m como
bem xmopelos
peloshono
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os a v A
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'clos, lmdos . . R4 s.ooo,oo
R$ 5.000,00 .
'
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(cinco mill- im),o
reais), m ffavor
em avordda patron ao
patron olIdee,
deeoaarbitrada
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G uidadede
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acordo mo
com one.a
art. 20, p
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.4°,/a diplom xcivil.
dw'l.Reverta-
Reverta- ,
, por lm ,o
por fim, o
da origem 07:17:39
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(cf.. . 4.
4. 4,
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Desembar.;
w - -m har a atv '-0 deol
r Virgilio lvel- g
de Oliveira 'or
- tor
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- A.u N e wa D
Assinatura e e wlo.s
Eletrônica
. . . '
t . ''x . . h.
! . . '>
!.r I1TJSP
TJSP --Acâo
AçãoRescisöria no
Rescisória n°0165064-48.2012.8.26.000.21
0165064-48.2012.8.26.000. 21'aCâmara
Câmara de DireitdPrivado
de Direito Privadodo
doTJSP.
TJSP.
, ' ' j. #
. Re l.De
Rel. sem bargadorVIRGILIO
Desembargador VIRGILIO DE
DEOL IVEIRA JUNI
OLIVEIRA OR.De
JÚNIOR. cibâo d
Decião dee 110.06.2013
0.06.201 3.. .
4 / '
e
Documento
, . *
. 3
3
% ''.
(e-STJFl.2126)
Fl.190)

Adyogados Associados
S TJ2
RECURSO ESPECIAL N° 617.052 - MA (2003/0220643-5)
RELATOR : MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO

RECORRENTE : RAIMUNDO ASTOLFO SANTOS
ADVOGADO : SIDNEY FILHO NUNES ROCHA E OUTRO(S)
RECORRIDO BANCO BRADESCO S/A
ADVOGADO EDUARDO PELLEGRINI DE ARRUDAALVIM E OUTRO(S)
EMENTA
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO RESCISÓRIA. APLICAÇÃO DA TAXA
DE JUROS NO PERCENTUAL DE 0,5% AO MÊS. NULIDADE DO
ACÓRDÃO. INEXISTÊNCIA.
Não há falar em violaçäo ao art. 128 da LOMAN e, tampouco, em
nulidade no julgamento, pois, conforme esclarecido pelo Tribunal
de origem, o Desembargador Presidente das Câmaras Reunidas
exerceu, no caso ora em análise, função meramente
dmInistratava nao proferindo voto quanto a questao de merito
A pretexto da argüição de violação ao art 485, V, CPC, o que se
pretende, reflexamente, ê a reapreciação dosfundamentos que
lastrearam o accrdao rescindendo o que näo e possivel nos
termos dos precedentes desta Quarta Turma.
Tratandose de responsabilidade extracontratual, os juros
legais incidem a partir do evento danoso (sumula 54/STJ) no
pêrcentual de 0,5% (meio por cento) ao mês na vigência do
Código Civil de 1916.
Recurso especial a que se nega provimento.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, os Ministros da QUARTA TURMA

do Superior Tribunal de Justiça acordam, na conformidade dos votos e das notas
taquigráficas, por unanimidade, negar provimento ao recurso especial, nos termos do
voto do Sr Ministro Relator Os Srs. Ministros Raul Araújo Filho, Honildo Amaral de Mello
Castro (Desembargador convocado do TJ/AP), Aldir Passarinho Junior e João Otávio de
Noronha votaram com o Sr. Ministro Relator.
Brasília, 18 de maio de 201 0(data do julgamento)
MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO

Relator
Data venia, as contradições apontadas devem

ser desfeitas e a obscuridade aclarada, em especial o trecho
do y. acórdão onde se concluiu que o julgamento do pedido
desvirtuaria o mérito da rescisória.
da origem 07:17:39
2 5Tj - REsp 617.052/MA. Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO. Die de 27.05.2010.
4
Documento
PAULO
Documento eletrônico SÉRGIO
e-Pet HILARIO
nº 2292010 yAZ digital
com assinatura . ADRIANO SOARES BRAN HO . SÉRGIO MARCUS HILARIO yAZ . ANDRÉ SOARES BRANQUINHO
SBN HILARIO
Qo. VAZ:61050695100
02 BL. J . ED. NºSérie Certificado: 68663095062752844619265994739233137047
ENGENHEIRO PAULO MAuRício SLS. 201 A 207 . CEP: 70.040-905 - BRASÍLIA DF
TELEFONES: 61 3328.0403/33272884 - FAx: 3328.5399 - WWW.HVB.ADV.BR
(e-STJFl.2127)
Fl.191)

Se assim não o fizer, renova-se a vênia, será

flagrante a violação direta ao artigo 535, I, do CPC, e indireta
ao artigo 485, V, dó mesmo Código e ao artigo 1.062 do CC
de 1916.
2. OMISSÃO Pedido rescisório fundado na violação literal ao

artigo 11 do Código de Minas e o artigo 176, §2°, da CR.
Renova-se a vênia, o trecho que julgou o
pedido de rescisão com base na violação de literal disposição

de lei (art. 485, IV, do CPC) ficou omisso, devendo ser, portanto,
integrado. A sua insuficiência é tamanha, que esse Grupo de
Câmaras sequer citou os dispositivos de lei cuja violação
literal é perseguida.
Data venía, como decidiu o eminente Ministro

SEPÚLVEDA PERTENCE, no julgamento do RE 217.631 (Di de
24.1 0.1 997) não satisfaz a exigência constitucional de que
sejam fundamentadas todas as decisões do Poder judiciário
(CF, art. 93, IX) a afirmação de que a alegação deduzida pela
parte é 'in viável juridicamente, uma vez que não retrata a
verdade dos compêndios legais'. não servem à motivação de

da origem 07:17:39
uma decisão judicial afirmações que, a rigor, se prestariam a

justificar qualquer outra.

Documento
PAULO
Documento eletrônico SÉRGIO
e-Pet HILARIO
nº 2292010 VAZ-digital
com assinatura ADRIANO SOARES BRANQUINHO - SÉRGIO MARCUS HILARIO VAZ ANDRÉ SOARES BRANQUINHO
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TELEFONES: 61-3328.0403/3327.2884- FAx: 3328.5399 - WWW.HVB.ADV.BR
' ' #,,' .. .
. . .
. .
. I ' .
. STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09 '
w(e-STJ
(e-STJFl.2128)
Fl.192)
. '
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i .- . v . -. - -
s ranquinho
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Hilário
H vlarxoVaz.
az. Branquinho. '
'
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AdvogadosAssociados
' .. X
.
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.
ln casti,
In omissão
casdz. aa o do
m issâo d T ribunal de
o Tribunal Justiça
de Justiç.a em
em
enfrentar o pedido de Código
violaçâo aos artigos 11 do C6di go de
de
2
enfrentar o pedido de violação aos artigos '11 do .
.' .
Mi
,nas e, 1 não só
76, j2Oy da CR, representa nâo ' aaviolação.
s6 o '
vi.olaçâo...:o ,'
.
J
f Minas e 1 76, §2°, da. CR, representa ..
C, com o .obstécuIo praticam ente

como obstáculo praticamente
.' '
'
.
.
.
artigo.. 485,
artigo.. 48 5 , 'V do
y,, do' C P
CPC, : .
intransponível ao exame da matéria, pelo Superior Trb.unal, de

intransponfvel ao exam e da m atéria pelo Su perior Trib.
ù nél de '
J
Corte
te de
de Justiça
'
.
Justiça, que sö poder é ser acionado se essa Cor Justiçà
Justiça, que só poderá ser acionado se essa
enfrenté-la de form à suficiente. \N
enfrentá-la de formá süficiente. .
/
' ' D ispöe oo j2O

Dispõe §2°,, do
do artigo 176,
artigo 76, da
da Const da
ituiçâo da
Constituição .
.
A
Q . y
Re ptiblica: . '
Re p ú b li ca:
.'
p
* .
.
E( assegurada
(É assegurada pa rticipaçâo ao
participação proprietário
ao pr oprietério do solo
solo
' '
'
nOs resultados da lavra,
nos resultados 1bvra, na
pa forma
form a e no valor
no val or que
qùe '.
'
)
'
' .
. .
.
'
. dispuseraa lei.]
dispuser Iei.) ' . .
. ,.
+
O co m plem enta,então,
O complemeflta artigo
entào,oo artigo 11
11 do
do Código
C6digo
,
d e M inas q ue p revê : '

. ;,
de Minas qe prevê: * '' 11. .
, .
j A N '
.. f
, ' .
. *
. A rt.11.
Art. 11.Serão
Serâo r espeitados na
respeitados aplicaçâo dos regimes
na aplicação regim es .
.
. ' .
. : de
de Aut orizaçâoiLicenciamento
Autorização, Licenciam ento e Concessâo:
Concessão: -
,
. ,
-
(...);e
I:...11; e ' . ,
da origem 07:17:39
-
b)
b) o direito àà par
o direito ticipaçâo do
participação proprietério do solo.
do proprietário solo-
. .
' nos resultados da Iavra. -

nos resultados da lavra.
j
§ i1°OA
A 'participação
participqçâo de
de que
que t alínea
rata aa al
trata fnea bb do caput
caput
deste artigo será

deste artigo seré de cinqiivnta por
de cinqüenta cento do valor
por cento valor .
t
.
.
.
totaldevido
total devido aos
aosEstados,
Estados,Di strito Federal,
Distrito' Federal,Municípios
M unicfpios .
-
e 6rgàos da adm inistraçâo direta da União,

Uniâo, a título
tftulo
. e órgãos da administração direta -
Documento

- f
(e-STJFl.2129)
Fl.193)
H 1
'lan
- 'o Vaz
Hilário V az B ranquinho
Branquinho Q,l.
XdvogadosAssociados
Advogados Associados 'z 'X$
''
' '
de compensaçã'o
de com pensaçâb financeira
financeira pel
pelaa exploraçâo de
exploração de
'
recursos
recprsos mminerais, conforme
inerais, conf previsto
orm e previsto no caput dódù '
.
art.° dadaLei
art..60 Lein°no7.990,
7.990,dede29/12/89
29/12/89eenono árt.
ért.2°.dã
20 dà ' '
. .
: . ... ' '. - . .
Lei n.
Lei n°o 88.001,
.00 1,dde
e 113/03/90.
3/0 3/90. q . : i ,, . x ' t . -
' . ''
. ; , . .
..
. . q '
, . . j ..
. ' . '
. . Ora,
O ra, a Constituição
C o nstit.uiçâo Federal
'
Fede ralestabelece
esta beIece '' q ue a
que a ' '
. * v
..
o
participação
par do super
ticipaçâo do superficiário
ficiérlo será valor
seré no valor que dispuser
n ue d ispuser a lei.
Iei. '' *
Daí
D veio
ai vei Lei,
o a Le i, neste
neste caso
caso o Código
C6digo de Minas,
M inas,ee regulamentou
reg uIaM entou
a
a disposição
disposiçâo constitucional,
consti também
tucional, tam bém . de
de formaa
form direta,
direta,
u? '
prevendo que
prevendo que a essa.par
participação será de
ticipaçâo seré de 50%
50%do
do val
valor total
or total -
devido
dekido aos Estados, Distrito
Estados, Distfito Federal,
Federal, Municípios
.
M u nicfpios e órgãos
6rgâos da
da
'''
.
administração
ad m in istraçâo direta
.
d ireta da
d a União.
U niâo .
. %
' ' .o.
.
O v.
O y. acórdão rescindendo,
ac6rdâo resci
.'
porém,
ndendo, porém , concluiu
cnncluiu que
que
. ,
no caso
no caso daqueles autos as
daqueles autos as par
partes tinham
tes tinham um
um contrato
contrato de
de
'
locação
l da ér
ocaçâö da área onde se encontrava
ea onde encontrava aa jjazida,
azida,ee que deveria
deveria
'
,
prevalecer
'p as
reva Iecer as vontades
vo ntades ali manifestadas
ali m a nifestadas eem
'. detrimento
m d etrim ento do
do
u. g
o ' '
:
%
'
x 'v
-
..
que
q dispõe
uè d ispöe o Código
C 6d igo de
.
d e Minas
M inas e a Constituição
C o n stitu içào da
d aRepública.
R ep tiblica .
' '
.
Data.
Dat venia,
a, ooped
a veni pedido
id o Lé nno
o sentido
sentid o de
d e que
q ue aa
solução
sol dada no y.
uçâo dada v.acórdão
ac6rdâo rescindendo
rescindendo viola
viola as d isposiçöes
as disposições .
-
do
do artigo
artig o 11
11 do
d o Código
C 6d ig 6 de
de Minas ed
M inqs e do artigo
o artigo 176,
176,§2°,
j2O,da
daCB,
C B, .
.
da origem 07:17:39
'
t
. .
exatamente
exat porque
am ente por decidiu
diu dar prevalência
que deci prevalência à vontade
vontade das
das
. '
.
partes
par em
tes e m detrimento
detrim ento d'
o
do q ue
que disciplinou
d isciplinou a
a Le
Leii em
em
' complementação
to Constituição
fnplem entaçâo à C onstituiçâo da
da República.
Reptiblica.'
. . '
. N
'
.
Assim,
Assim , ddecidir esta
ecid ir esta rescisória é dizer
rescis6 ria é dizer qual
q u a1das
d as
, F
teses
t jurídicas
eses jur;dicas está
esté correta,
correta,ou
ou seja,
seja,se
se ééimperativ,a
im perativa a regra
regra '
Documento
* '
.
#
@. .

' HILARIO VAZ:61050695100 NºSérie Certificado: 68663095062752844619265994739233137047
.
.
. ' 2
. - ---N
.
.
j em
STJ-Petição Eletrônica recebida . 17/04/2017 19:21:09 (e-STJ )
(e-STJFl.2130)
Fl.194)
' . ' ' ' ''
' ' .' .
. . , 'w
arw.
x.. .' < .
. Hilário
H 'laerio Vaz
1 Vaz Branquinho
B -
ranquinho
,
Q-.îz -
' ê
Advo
. . . . .
. gadosAs
Advogados sociados .
Associados
.. .
.
'
. -
Y '
.
de que
que a
.
participação
a participaçâo do superficiário será
superficibrio seré de 50%
50% dos
dos , -
,. '
. .
. valores
valores pagos
pagos ao
ao Poder
PoderPúblico.
Ptiblico.
*
' ,
...
- . . . .
'
.
' ' ' .
Como
C om o definiu
defin.iu o e.minente
o. 'e( Ministr.o
m inente M o MARQO
inistr.
. ç
M A R.C O '' .
'
AURELIO, ao jjulgar
AURELIO , ao uIMarooRE
RE 435.256
435.256(DJ 21.08.2009),
(DJe de 21.08.2009), aa dtcl
dèclsão,
sëo,
%; como
com
.
o ato
ato de
deinte/igêñcia, há
i de
inteligêhcia, â.
' dq ser
sermais
m aiscompleta e..
com hleta e .
' .
.
. y ' '
convincente
convincente possível.
posslvel.f...J.
'''
Transgride
f...l. Tr comezinha
ansgride com
,
ezinha noção
z?o#'J/ do
do . '
.
N .
devido
devido processo
pr
t
ocesso
.
legal,
Iegal, desafiando
desaf
'
iando os recursos
recursos de
de revista,
kevista, .
especial
especial # e extraordinário
extraordinârio pronunciamento
p ronunciam en to que,
que, inexistente
inexistente '
VJ
%
incom p atib ilidade com
incompatibilidade com oo já (
// assentado,
assentado, implique
. im plique recusa
recusa em . em
' ' a.
. apreciar
apreciar causa de ppedir
causa de edir ve/culada
veiculada #por autor
èr autor ou
ou réu.
réu. :
. ' .
.
Permissa
Perm venía.a
issa vehiaq a fundamentação
fundam e ntaçâo lançada
Iançada para
. para
œ
decid ir e
decidir sie pdido
este pedido eesua
suacausa
causa de
depedir
pediré énotoriamente
notoriam ente .
1
I
insuficiente,
- irisuficiente,não
-
nâo servindo
servindo para
para julgá-la
juIgi-laaaassertiva
assertivad.e
e que se
d. se . .
.
. . !
está
esté aa buscar
buscaraacor
correço
reçlo de
de injustiça.
injustiça. ' ,
.
l
Por i
Por sso , r
isso, requer
equer se
se digne
digne esse
esse douto
douto Juízo
Jufzo
.
t
I
. '
' ' .
s . ,
.
'
. * Cpl
egiado de
Colegiado de conhecer
conhecer ee prover esses
prover esses declaratórios
declarat6rios para
para
'
z ...
sanar
sanar a omissão
o m issâo aqui
aq u idemonstrada.
d em o nstrada .
i. ' .
, '
% . ' .;
.. '
'
da origem 07:17:39
3. O M ISSXO EEOBSCURIDADE
3. OMISSÃO OBSC'
URIDAD E - Ped ido de
- Pedido de violaçâo ao
violação art. s 85,
ao art.s 85 , '
145,
145,III,
I,146,
146,§
j único
ûnico e 149,
149,ddo
oCCódigo Civil/1916.
6digo C iviI/19 16.
o, . '
. . . ''
. . N
f
Data
. Dat venia,
a, eeste
a .veni pedido
ste pedido ttambém não
am bém nâo ffoi
. oiobjeto
objet'o .
de
d e enfrentamento
enfrentam ento por
por parte'
parte'do
do Tribunal
T ribunaIde
de Justiça,
Justiça,fazendo
fazendo
* parecer qque
parecèr
'' fora
ue fora resolvido
resolvido pela
pela conclusão
* conclusâo genérica
qenérica de que
nue * ' *- . @
.
Documento

'
.. .
. . ' . '' N

(e-STJFl.2131)
Fl.195)
j'' ' ..
. .
,
H 1
'laerio Vaz
Hilário Va: B ranqui
. nho .
Branquinho .
/e.'
< !*' .
-
' AdvogadosAssociados
Advogados Associados . . .
'
$r.
,
não
nâo é caso de
caso de ''violação
kiolaçâo Iliteral
iteral de
de disposição
d isposiçâo de
de'lei
'
Iei e que
que aa '
.
rescisória
rescisöria não serve
nâo se para
rve par corrigir
a corrigireventual' injustiça.
eventual'injustiça. ' q
. . z * ... .
.
: .
'
.
, . , .
' '
.
Com
C oO r
Om ' respeito
eSpeitO *'que
q ue .merece
.
m èrece esse
eSSe Grypo
G rMp O de
'
Ue '
' .
. . . .. ' '
' . '
''
. ' * w. . , .
. .
Câmaras,
Câm aras, aa al
alegação
egàçâo dde violação
e vi 'aosa'artigos
o Iaçâo aos rtig os 885.,
5, 1145,
45,iII,
I,146,
146, 4
.
. 41 . . ' . . <
I 1 ,. .
' .* .
tinico ee - 149,
149, todos
todos do
do Código
'
' §j único d igo Civil,

C6' Civil, é, por
é, por demais,
'em ais,
d .
.
.
relevante,
relevante,merecendo tratamento'
m erecendo tratam ento específico.
'
especifico.
Esté
Está claro nos autos
claro autos e
e no pró'prio
no p rdprio acórdão
acö rdâo
. '
.. ' embargado,
e que
m barg ad o , q ue para
para considerar
co nsiderar o valores
oss valo re s pactuado s
pactuados
4 -
'
(alugueis)
( como
aluguéis) com de par
o de participação na Ilavra
ticipaçâp na avra a Câmara de Direito
Câm ara de Direito
Privado
Privado tteve que mmodificar
eve que odificar a substância
1
jurídica
substância jurfd ica do contrato
contrato
.
,.. '
.
firmado
fi rm ado entre
entreos
osEmbargantes
Em barganteseeaaEmbargada.
Em bargada. .
t
..
p: !
p e
. . Se
Se dde
e uum lado
m I a locação
ad o a Io caçâo ddcorre
'
éco rre da
da condição
co nd içâo 4'
. '@
:E
:
. ..
' de donoououpelo
de dono peIme
o mrios
enosde de pos(e
posse seo(econtrato de
o contrat locação
o de locaçâochegou
chegou ao'
'
'.i
t
ao
absurdo
absur delocar
do de Iocara a
' própria
pr6pr rocha),
ia rocha), o do dízimo
izi advém
m o advé exclusivamente
m ex.clu sivam e nte de
de
:
pemissivo
perm issivo legal,
legal,vez
vezque
queaajazida
jazida(rocha)
(rocha) é de
de propriedade
prt)priedade da
da ;
'
;+ .
-' ' . .
F
'
'
. Y
.
U niâo,q
União, t?e côncede
que c6ncede apenas
apenas a sua
sua expIoraçâo .
exploração. . E
'
. ?
'
- .
Vale
Va dizer:
le d izer:aqui
aq uitambém
tam bL rria
a causa de
cau sa d e pedir
ped irparte
pa rte
ï
de hipótese
hip6tese fático-jurídica
fético-jurfdica relevante
relevante ee -cu
cuja
ja solução
soluçâo deve,
deve,
. '''
. #
necessariamente,
n passar
ecessariam ente , passar pelo
pelo manuseio
m a nu se io dos
d comandos
os co m ando s .
da origem 07:17:39
.
.
' normativos
nor dos ar
m ativos dos artigos 85, 1145,
tigos 85, 45, lII,
I, 146, § único
146, j tinico e 149,
149,todos
todos
do Código
C6d ig o Civil.
C iv iI.Mesmo porque,
M esm o po se o contrato
rq ue, se co ntrato era
era de
d e Iocação
Iocaçâ'o
- -
/
. .
g
. qo
e o próprio
pröprio Tribunal
TribunaIjulgou
julgouimpossível
im possfveIeste
este seu
seu objeto,
objeto, é
é
'
'' im pres'
c,indfviI q
imprescindível ue o
que o aproveitamento
aproveitam ento das
das manifestaçõ'
m anifestaçöes de
'-"i
. '
Documento
f
x
,. .
. . * W a
1 '
m
*
4 * STJ-Petição Eletrônica recebida
' em 17/04/2017
' 19:21:09 ' (e-STJ
(e-STJ
' Fl.2132)
Fl.196)
U
'% .
v
H ilar
$l
Hihrio.oVaz
Vaz B ranqum
4 ho
Branquinho Q,k*
$'
.
* ' * '' l '
'
vontade
vo ntad e passe pelas
elas bbalizas
passe p' alizas ddos
os aartigos
rtig os .85,
8 5 ,145,
14 5, l
II, 146,
l, 146,' j ' '
''
'
.
.
'
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. . .
'
único
in ico e 149,
t 149,todos
todos do
do Código
C öd igo Civil.
Civi'
l.
.
. .
.. * .
' q . .
- J - '. .
'
.
'
. Por
Po r iisso,,
sso ,.nnão resoÑe
ao reso Iv.e aalilide
d e dde
e fforna
o rina suficiente
suficiente
. x . ' . '
' '
.
* argumento'
o arg um eito.ggenérico'
enérieco'ddeque
-
.
não
e;que nâö
,
éé ca
caso de
so d violação
e vioIaçâo à literal
literaI
. . . .
. .
,
d ispo siçâo d
disposição e lei
de Ieiäu
ö u que
q ue aa pretensãõ
pretehsâb busca
bu sca apenas
ape nas ccorrigir
)o rrig ir.aa .
,. ' .
: ' injustiça
inq.i
F
'ustica
> do
do julgado
iu Ia
.wF '-
ado rescindendo.
rescind endo '
.
.
+'
.
q * x.
.
Muito
M uito pelo
peIo contrário,
co ntrério, neste
neste ponto
po nto também,
tam bém , aa . ' ,
. . t
..# decisã'o
deci deve, no mínimo,
sâo deve, m inim o,manusear osddispositivos
m anusear os ispositivos de lei
Ieicuja
cuja
violação
v é sustentada
io Iaçâo.é sustentad a ee pedida.' Deveddizer,
pedida.'Deve izer, pelo
pèlo menos,
m e no s, o
o
'
porquê
éorquê da não
nâo carácterização
da s taràcterizaçëo da
da violação.
violaçào. '
'
,
. A causa
A de ped
causa de pedir e o pedido
ir e ped ido estão
estâo fundados
fundad os em
em
. #
teses
t jurídicas,
eses juridicas,que
que não
nào podem ser
podem s corìfundidas
er confundidas <com critérios
om critériès :
subjetivos
subjetivos que
que definem
definem- a jjustiça
ustiça ou
ou injustiça
injustiçade
deuma
um adecisão.
decisâo. !
Assim!
A ssim ! requer
req u er se
se digne
zd ig ne esse
esse colendo
cole nd o Tribunal
T ribunal
'
de conhecer
con hecer e prover
.
prove r estes
eites aclaratórios
aclarat6rios para
para# sanar
san araa omissão
om issâo
.
'- .'
e a obscu
obscuridade
ridqde aqui
aquicomprovadas.
com provad as.
e . * .
?
'
. . .
, . %
,
4. OMISSÃO
4. OM ISSAO EECONTRADI
CONTRADIÇÄO
CXO - -Pedi
Pedido
do dedevi
violação' aos ar
olaçâo'aos artigos
tigos
da origem 07:17:39
. 332 ee 472
472do
doCRC.
C PC . . ' .
: - l
: , N
.
uma
Renova-se, um vez mmais,
a vez vênia,
aij, a vênia,mas:é
m as L que
que aa .
parte
parte do y.
v.acórdão
ac6rdâo embargado julgou
em bargado que juIgou este
este ponto
pontoparece
parece ,
tratar
tfatafde
de outro
OUtfO processo.
PrOCPSSO. ' .
Documento
. - .
lo
lc
Signatário(a): PAULO SERGIO HILARIO VAZ:61050695100 NºSérie Certificado:' 68663095062752844619265994739233137047
Id Carimbo.de Tempo: 96139898172719 Data e Hora: 17/04/2017
. 19:21:09hs '
x
(e-STJFl.2133)
Fl.197)
d .* .' '
' d #. ' fW 1 1 '
-
.
'
Hilário
H ila'n oVaz
V az Branquinho
B ranqum ho ' '
=''î
AdvogadosAssociados
Advogados Associados . .
j
.
COncessaveni
Côncessa venía,
a, ooped
pedido devi
ido de violação literal
o laçâo Iitera1aos
aps '
artigos
art ig o s 332
33 2 e:472
e.4 72do
doCPC
C PC funda-se
fund a- se na
na ausência
au sência dos
d os senhores
sen ho res .
! ' . '
, .
.
. Waldomiro
W aId o m iro ee Malvina no
M alvina no 'polo
polo .passivo
.
.pqssivo da
d a ação
.
açâo cautelar
caute I.ai de
. ,
de - v .'
.
'
.
.
. ' ' ? ' ' X
. * ' ' ' '
v
'
produção
pr antecipada
oduçâo anyec deprova
ipada de provas,
s, ddeoònde
e ' seextrai
nde se extraiu
u aaprova
prova .
, : . .
pericialque
perieiàl'que definiu
def'initloo'
resultado
ado da
resuIt' da ação
açâo principal.
piincipal. ' ' .
O
Ou seja:
u s foi
eja: f imposta
oi im posta uma
um a condenação
condenaçào aos
aos
senhores
senhorej Waldomiro
W aldom iro 'ee M
Malvina
alviNa baseada numa
baseada num a prova
prova cuja
cuja ,
'
. / produçãó
or
'
' oducào fora
> for a feita
feita sem
'
sem as -suas participações:
éuas 'oarti
.
cipaçöes.' .
'
h' ç # .
w
1 . '
.. .
'. ' - A ação
A açâo rescisória
rescis6 ria não
nâo trata
trata de
de legitimidade
Ieg itim idade .
.
a
. e j
deste s ddois
destes; ois EEmbargantes,'
'
.
m bargantes,' mmas daiIilicitude
as'da icitude ccia
la uutilização
tiIizaçâo da
da i
ë
'
prova
p rova ccontra quem
o ntrà q dela
uem de I'
annão
âo pparticipou.
a rticipo u . l
'
.
'
Com,
C isso,
om i mister
sso , m ister s
see faz o conhecimento
faz co n hecim e nto ee
' provimento
p destes
royim ento d estes ddeclaratórios,
ecla'rat6 rio s, ppara
ara qque
''
ue aa Corte julgue
C o rte juIgue oo .'
, y
. + ' :
.
- ponto
ponto como
co m o trazido
trazido na
. na peça
peça vestibülar,
ve étibtiIar,sanando,
sanand o ,assim,'
assim ,'a
a ' i
'
(
:
omissão.
O m iSSâ.O. ' ' ' ' '
. . .1
.
(* . .
.
5.
5. O M ISSXO --Ped
OMISSÃO ido de
Pedido derrescisão
escisâo èom
combase
baseno
no erro de f
erro ato
fato. .
. '.
i * .. .
da origem 07:17:39
. Novamente,
Novam ente. oo Tri
Tribunal
bunaInão
nâo enfrenta
enfrentaaacausa
causa.de
de .
pedir
p delineada
ed ir d elineada na p
na peça proemial
eça p roe m iaI d os E
dos m bargantes, sso
Embargantes, o '
'
.
argumento
arg dee q
um ento d que intenção
ue aa i é...apenas
ntentâo é apen' modificar
as m odificar um
um .
I . ' ' 6 '' 6

.
resultado
resu que
Itado q ue lhe
lhe foi
fcidesfavorável.
d èsfavorévèI. .
' ,
. i '.
Documento
I 11
11 '
M
.
. .
Signatário(a): PAULO SERGIO HILARIO VAZ:61050695100 NºSérie Certificado: 68663095062752844619265994739233137047 , js,
. *
Id Carimbo de Tempo: 96139898172719 Data e Hora: 17/04/2017 19:21:09hs ,
. '
STJ-Petição Eletrônica recebida '<em 17/04/2017
. 19:21:09 '
(e-STJ
(e-STJ
*'.Fl.2134)
Fl.198)
.
- - .
. . . . c l$-
.
4 .
f
H ilârio Vaz
Hiláriõ Vaz B ranquinho
BranquinhO
.
AdvogadosAssociados.
Advogados Associados N
J
. . .
.
'
O râ, se nâo fosse
Ora, se não fosse este
este oo intento principäl
intento princi
J
pél os'
os '
. . '
.
' .
Em bargantes seriam car
.
ente de açâo, ppr
*
falta
dbyia fal
por óbvia ta de
de
Embargantes seriam carente de ação,
.
.
.
.
..
.
.
'
.
.
.
. . )
'
. inte resse de
interesse agir.
de ag ir. . . '
.
,
' . .
Bom, 'decIdiu a Corte, simplesmente, que não

Bo m , decid iu a C o/te , sim plesm ente, q u e 'nâo
.j
'
hopve f'erro de f fndamefltaÇão

ato'', e p ronto . Estq fo i a fu nd am entaçâo para
para'
l
houve "erro de fato", e pronto. Esta foi a

. u.
se juIgar im procedente es.ta parte do pedido.

pedido.
se julgar improcedente es,ta parte
Todavia, olvidou-se a Coàte da'
Todavia, olvidou-se a Corte da 'clareza de tal
clareza de ta6
.
'
.
N . . .
.
'
erro de fato e fIag rante inte r'
ferência dele
interferência de Ie no resultado
no resuItado da
da
erro de fato e flagrante
* . Iid e , im po nd o u m a co nd enaçâo .m uito su pe rior ao
superior ao que seria
q ue seria ' '
lide, impondo uma condenação muito . .
f
devido com a sua corfeçâo . '
devido com a sua correção.7 -
.
.
.
)
Esté bem identificado nos autos, que eram 02
'
-
Está bem identificado nos autos, que
l
. . * (duas) f
(duas) rentès de
frentes de bri
.ta#em ,ou
britagem, ou seja,
seja,dde
ettrabalho.
rabajho. ,
Um a, representada pel o Fluxog ram a 1 da da
. representada pelo Fluxograma 1
'
'
.
oe rfcia. oe la a ual se- prod uzia 107,10
produzia 10 7,10 m 3 /h , e Que
m3/h, foi
q ue foi
'' perícia,
. # pela
. qual
. se
.
exnloiada de
'explorada
'
de 1988 até.
1988 até1 1997.
997.
'
t$-
+- .. . '
O utr ' esentada
a, repr ' pel.
o Fluxogram a 2 da
da .
representada pelo Fluxograma '
/
perfcia, pela 4ual se pr foi
oduzia 67.70m 3/h e oue foiexplorada
ekplorada
perícia, pela qual se produzia 67.70m3/h e ciue
.
de novem bro de
de novembro de 1996 at
1996 ianeiro de 1997.
é janeiro
até 1997.
da origem 07:17:39
' '
é
É bbom
om ffriar,
rijar,que
quesão duas
sâo duas áreas
éreas d istintas, com
distintas, co m '
.
.
produçöes obviam ente di
fèrentes. .
produções obviamente difèrentes.
' .
B"om, o valor de RS 28.950,00 (vinte oito mil

Kom , o valor d e R$ 28.950,00 (vinte e oito m iI .
.
. ,
'
. '
.
' novecentos e cinquenta r eais) L o produto da soma

som a destas 02
destas 02
novecentos e cinquenta reais) é o produto
(duas) britagens,.m ultiplicado pelo

multiplicado pelo preço de mercado
preço de xm ercado da
da
(duas) britageflS, t
Documento
'
u -
. ' '
. .
' v
. Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital .
' Signatário(a): PAULO SERGIO HILARIO VAZ:61050695100
. NºSérie Certificado: 68663095062752844619265994739233137047
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Data e Hora: 17/04/2017 19:21:09hs
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STJ-Petição .
. Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09 (e-STJ.Fl.2135)
(e-STJ Fl.199)
.; .
. .
'
H ilârio Vaz
B ranquinho
'
Q,kt
.
.. ' AdvogadosAj
Advogados sociados--'
Asociados ' ' . .
..
x ' ' * *
. .
'
brita,
brita, 'vale dizer,
vale d somou-se
izer, som ou-se a britagem
a ' britagem
<
identificadá
i no
dentificadà no
,
Fluxograma
Fluxogram a 1 com a britagem
i com '
Fluxograma
britagem ddö Fl 2, pegou-se
uxogram a 2, pegou-se
' . :
esse
e sse vvolume
o Ium e ee oo mmultiplicou
uItipIicou peto
pelo' preço
p reço de
de mercado da
m ercado da bbrita.
rita.
. . *
. Esse
tsse valor, então,
yalor. er foi
itâo. f aplicado
oi aolicado pará
naré todo
todo .oo
período
period o do
do contrato,
co ntrayo.ou se1a.de
ouseia. ée11988
988 aajaneiro
1aneir.
ode
de11997.
99?. - .
'
Acontece
A aue esse
contece qne essas duas fr
as duas frentes
entes de
de trabalho,
trabalho.
. '
como
com o estaJ claramente
está identificado
claram ente jdenti ficado na
na Perícia
Pericia e na
na sentença,
sentença.
# '
.
.
só foram
s6 foram exploradas
explorad'as ao
ao mesmo
m esm o tempo
tem po durante
. .
durante os
osmeses
m eses de
de
-
.
. novembroe
novem bro e dezembro
dezem bro de
de 1996
1996 ee em
em janeiro
ianeirode
de11997.
997. .
. ''
Do ano
ano de
de 19988 até
88 at é novembro
novem 6ro de i 99-6
de 1 99.6 ssó foi
6 foi .
orada aa áre.a
explorada
exjl éreq . representada pelo
-representada Fluxograma
pelo 'Fl 1, cujo
uxogram a 1, cujo
N
volume
vol era
um e era bem
bem meror
m enordo- soma
do que a som das duas
a das duas frentes/éreas.
frentes/áreas. , .
'. ' ,
. - O erro
O erro de portanto,
fato, por
de fato, decorre
tanto , decorre da
da soma
som a
. equivocada
équi das duas
vocada das duas pr
produções durante
oduçöes dur todo oo perf
ante todo período
odo
abrangido
ab rangjd o pela
pe Ia r sentença
r.. se ntença ee pelo
pelo y.
v.acórdão
ac6 rdâo rescindendo.
re scind end o . '
/!
.
Essa som
Essa soma, que dé
a, que dá R$
R$ 228.950,00, só pode ser
8.950,00, sö ser aplicada
aplicada para
para
os
os meses de nove
m eses de novembro de
m bro d'
e11996
996 a jjaneiro
aneiro de
de 1997.
1997.
x. ' t .
Da ta veni
Data venia, o tema
a, o tem a é
é relevante
reIevante e
e encontra
enco ntra
' .
da origem 07:17:39
. fundamento
f claro
undam ento cIaro e objetivo
objetivo nos
nos autos,
autos,não
nàodependendo
dependendo de
de
qualquer
q uaIq uer modificação
m od ificaçâo das
das conclusões
co ncIusöes ttécnicas
écnica s ddo perito.
o perito .
A sua
A sua solução
soluçâo derivará
derivaré da
da simples
sim ples verificação
verificaçâo
. e .
y. .
, '
'
dos
d os fatos
fatos equivocadamente
equivocadam ente manuseados
m anuseados ppára se
àra se chegar
chegar ao
ao
valor
valordaa condenação.
d' conde naçâo .
' . . ,
. '
.
Documento
. ' '
g '
. 13
13 '
. '
p,
i' eletrônico
Documento z e-Pet nº 2292010 com assinatura digital
.
'# : (e-STJ
(e-STJ
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Fl.2136)
Fl.200)
. - ..
z .. :
,
. '
' H l
.lar
yl.o Vaz
Hilário Vaz
.. BI ranqum
. 4'hô
ranquinho ' . G j.j .
' '
. .
.. j
-
.
,
AdvbgadosAs
Adv6gados sociados
Associados .
.
'
.
.
$ .
-
j '
Nest
Nestee pont
N
o, de
ponto, de o'
utro l
outro ado, a
lado, negativa
và do.
a negati do 1
' N .
.
Tribunal de
Tribunal de 'enfrentar
'
matéria
'enfrentar aa m como
àtéria com erro
o erro de
de fato, peloo
fato, pel
; .. '
.
'
'
.
.
menos
m en
os para trazerr oo eenquadranento'da
para traze nqtiad ram ento 'da hipótese
hipötesq para dentro
para'd entro
. ; . .
. '' .
. . . .
' do acórdão,
do ge'ra 6bice intranìsponível
gcördâo, geraóbice intran'syon;veI aos
aos EmbãrganteS,
Em bàrg'ante's,que
.que ' .
--
'
. çq . . . .
,
estarâo impedidos
estarão im ped idös de provocar os
de provocar Tribunal
os Tri bunal Superior
Superior para
para * . .
. ' ..
' . .
. . ap reciar o seu pedid o . ..' ' . '
y
'
'
apreciar
''
o seu pedido.
- ,
'
' . -
Po
Porrisso , requer
isso, req uer se-digne
se -d ig ne esse colendo
esse co le ndo Tribunal
-
T rib u nal . ' -
J
. *
'
..
d
dee sanar
san ar aa omissão
o m issâo enfre ntando o
enfrentando tem a de
o tema de forma específica,
fo rm a e specffica , . .
-
? .
z .
. m esm o q
mesmo ue seja
que seja para
p
'ara se limitar
se Iim itaraa transcrever
transcreveros
osfatos
fatoscomo
com o .
. ...x ' + '
.
. .
eles co nsta mu dos auto s, pe rm itind o aa sua
sua revaloraçãó
revalo raçâ6 pe6as
pelas '
,
*'
eles constam dos autos,, permitindo
.
Cortes Superiores.
Cortes 5uperipres. . ' . ' .
' '
.
'' ;
.
., lx
.
.
.
. .
.
.
.
y )
'
.
6. O M ISSXO -- Rescisão
6. OMISSÃO pela
Rescisâo pela falsidade
falsidade da
da prova.
prova.Cerceamento
Cerèeam ento
de
de defesa.
d efesa. . . '
' .
,
- - Rel
ativaMente a
Relativamente a es ponto,
te pont
este o, esse Tribunal
esse Tribunal ' '
x '
juIgou i
julgou m procedente o
improcedente o, p pedido
edido .-
-p or entender
por que os
enterlder - que os
Em ba'
rgantes ape
Embargantes nas querem
apenas que rem se eximir
se exim ir da
d a obrigação
obrig açào que.
q ue.lhe
Ihe
, foraa imposta.
for im postà. - ' .
da origem 07:17:39
Em verdade, o
Em verdade, o ped ido esté
pedido alicerçado
está alicerçado em
em
' apontamento t
apontamento objetivo
écnico ee ob
técnico de que
jetivo de Perícia
q ue aa Pericia Judicial
judicial
.
*.
.
.
. x
parti
partiuu de
de premissa
pre m issa fática falsa
fética falsa para
para alcançar
alcançar aa sua
sua conclusão.
concIusâo. . ,
vx
, ' .
.
g.. . ' : .
Documento
,
.
.
, j4
14
(
l . . t .'
Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital X .
Signatário(a):
. PAULO
, SERGIO HILARIO VAZ:61050695100 NºSérie Certificado: 68663095062752844619265994739233137047
. STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017
' 19:21:09
. .
(e-STJ
(e-STJ
..
Fl.2137)
Fl.201) .
# ' ' *
. * .. o
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y . . ' y ..
.
' ' Hilário
H ilârioVaz
Vaz .
'
.
Branquinho
B ranquinho '
..
/. .
'
'
iî .
,
. AdvogadosAssbciados
Advogados Assöciados. , è ' .
g '
'
Sem sequer
sequer opor
oportunizar a produçãd
prod uçâö de
de prova
.
Sem tunizar a prova
ee ' ' w . .
*'
pericial,
pe ricial, o
o Tribunal
Tr'ibu nalconcluiu
co nclu ig que
q ue aa pretensão
p reten sâo só
s6 poderia
poderia ser
ser
'
, .
... . . ,
,
e
'
'
'
alcançada
a pela
Itançada pela vvia dos
ia d recursos
os re er
cu rso s '
e
.
não
iâo.pela
peIa rescisória.
fescis6 ria. ' *
'.
. .
.
' ' w
. $
.
-
.
'
.
.
Aqui
A q u i também
tam bLrrj o Tribunal
o T.
rib u nal é
. é õmissó
ö m iss6# e traz
e -' traz *
. '
' . .
.
fundamentação
f pobre
undam entaçâo pobre para julgar
para ju Igàrimproce.dente
im procedenye oo pedido
pedidodo.s
dos
Embargantes.
Em barganyes.
. . . t
'
'
.
Em
Em sua
sua
.
inicial,
inicial-1 o Embargantes
osS E tes trouxeram
m barg!a n' tro'uxe ra m
.
'
.
r fund am e ntaçâo al
fundamentação icerçad a n
alicerçada u m Parecer
num Parece'r Técnico do
Técnico d o Prôfessor
Prbfesso r
; kxu , - e' . ,
'
, da USP,
USP, AArthur
rthur Pinto
Pinto Chaves,
C haves, da USP, pela
USP, pe' qual
la q uaI aponta uma
um a
. diferença
d entre
iferença e ntre volume
voIqm e da
da produção
produçâo encontrado
encontrado pelo
peIo Expert
Expert
*
s .
judicial
Judicialeeooque,
que,de
defato,
fato',era
erarealizado
realizadona
naárea
éreaexplorada
expIoradapela
peIa .
N i
*
. j
Pedr
Ped eir
rei a.
ra. .
* .
,
. Segundo se
Segundo afirmou
se afirm ou e
e se demonstrou
se dem onstrou - por
por
p
elementos
el de convicção
em entos de técnicos,
cos, oo vol
convicçâo técni
;
.
volume
u m e da produção
produçâo era
era ' '
.
' ' i
'
de
de 87,5
87,5 m3/h
m 3/hee.não
nâode
dei 1Ó7,i
t7,1O0 m3/h.
m 3/h. . '' ï
i
.' J . . .
&/ , ''
' @
* '
Permissa veA/a,
a, oo af
afastamento
âstam e nto desta
d esta causa
cau sa de
.
Perm issa vehl de
.
pedir
p e o julgamento
edir e juIgam ento pela
peIa irrprocedência
im procedência do
do pedido
ped ido sem
sem
oportunizar
oportunizaraos
aos Embargantes
Em bargantes aa pr
produção tal
oduçâo de talprova
provaenseja
enseja
f Iàg rante cerceamento
flagrante cerceam ento d
dee defesa
d efe s'a ee vicia o'acórdão
vicia o -ac6 rd âo embargado
em ba rg'ad o '
da origem 07:17:39
.
. - ' '
.-
de
d e nulidade
nu Iid ad e absoluta.
ab soIuta . ' .
' '
a
.. 4
,
'
Os
O ensinamentos
sensinam entos de
de FREDIE
FRED IE DDIDIER justificam
ID IER ju stificam aa
' . .
produção
produçio da
da prova,
pr pois,
ova, poi para
s, para éIe , para
ele, para . que
que esteja
esteja '
.
configurada
co nfig u rad.
a a falsidade
a f suficiente
alsid ad e ' suficiente par fundamentar
paraa fu nd am e ntar a
*
,
Documento
, '
'
. '
. . '

. digital t
' . .
Signatário(a): PAULO SERGIO HILARIO VAZ:61050695100 NºSérie Certificado:.68663095062752844619265994739233137047 . J
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'
. '
-- . .. . ---. ...- . .. .
(e-STJFl.2138)
Fl.202)
/
' ' ' v ' .
.
Hilário
H ilaerio Vaz
V az B ranquinho
Branqíiinho
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-îï x v
.
j
.
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados
*
s '
' '
. -
rescisória,
r basta
escis6ria, b asta que o
que o fato a
fato testa.do
atestado p ela p
pela rova
prova
.
na'-o ,
não
'
corresponda
corresponda com
com aa verdade.
verdade . -
q, '
.
Inn casu,
I casu,além
além de
de não
nâo oportunizaràà produção
oportunizar prod uçào da
da
prova,
prova, essa
essa Corte
C orte sequ.er
seq uer enfrentou
enfre ntou os fatos que
os fatos q ue cercam
cercam aa
. * /
tese
tese trazida
trazida na
na petição
petiçâo inicial idos
inicial dos Em bargantes,
Embargantes,
. .
.
. N )
comportamento
C ..
que
o m pO rtam entO ' que
.
reforça
refo rça a
a neg ativa
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dee p reStaçâo
prestação
''
.
jurisdicional
jurisdiciona1'invocada
invocada durante
durgnte toda
toda esta peça.
esta peça . .
. '
.
. A
Por isso,
ijso, aqui
aqu itambém,
tam bém , req uer se
requer se digne
d ig ne esse
esse
. colendo
colendo Tribunal
T ribunalde
deconheces
conhecer e prover estes
e prover estes aclaratórlos
aclaratörios par
paraa * '
. .
sanar
san omissão,
ar a o sâo ,em
m is' em especial
especial no q ue se
noque se refere
refereao
ao cerceamento
ce rceam e nto
.
'
'
defesa
de d efesa ee oo tr
tratamento
atam ento e'
specifico d
específico daa matéria.
m àté ria
.
. .
. ..
.
'
. u ' '' '
. s. .e
. . '
z . '
. . * ' . V
7....PED
7 PEDIDO.
1DO . . .
.
- . , . '
Diante
D iante de todo o exposto,
exposto, req
requer
uer se digne
digne esse
esse :
. .
colendo
co e ndo Grupo
l. G ru po de
de Câmaras
Câm aras de
de' co nhece r e
conhecer
.
p rover estes
e prover estes .. . , e' '
j
em bàrgos de
embárgos de declaração
declaraçâo para sanar
para sanar os
os vf
cios do
vícios do artigo 535
artigo 535 do
do
'
.
CPC
C PC aacima
cim a jjustificados
ustificados e arguidos.
arguidos. .
. '
k K'
,
> . * .
. . . ' '
t
É o que
que se requer.
req uer.
da origem 07:17:39
se . ..
. . X '
, ' t .'
.
'
.
. Brasilia,10
Brasília, 10 de
àe setembro
setem bro de 203.
de 20'13 . .
'.
.
.
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.
- . .
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1
.
Adriano resresBanluinho
Adriano B an 'uinho '

'
. ' . AB/D
#
.
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n '.* 22 ' -
Documento
, ''-
.. #'
, 16
/ 16 .
Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 '
.
Signatário(a): PAULO SERGIO HILARIO: com assinatura digital '.
VAZ:61050695100 NºSérie Certificado: 68663095062752844619265994739233137047
.
' . .
- . .. # -- .t.. .
. . ..
(e-STJFl.2145)
Fl.203)
Tribunalde
Tribunal deJustiçade
Justiça de São
Sâo Paulo
Paulq Em i
tido :
Emitido 25/03/2014-- 1
:25/03/2014 9:00:02
19:00:02
130Gr
130 upod
Grupo deeC âmarasd
Câmaras eDireito
de DireitoPrivado
RelatérioTira deJulgamento
Relatório Tira de Julgamento
Privado i I7L
r
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Câmaras de Di reito Pr
Direito ivado
Privado
N* do rocesso
N° do processo Número
Nûm ordem
ero de or dem
0187621- 63.2011.8.26.0000/50000 -
0187621 -63.2011.8.26.0000150000 - Paut
Pautaa 5
5
Publicado em
Publicado em JuI ado
Julgado em em Retificado em
Retificado em
19/03/2014
19/03/2014 24/ 03/201
24/03/20 4
14
JuI am ento presidido
Julgamento residido pelo
eIo Exmo(a)
Exm o a Sr(a)
Sr a Desem bar ador
Desembargador
Feli e Fer rei
Felipe Ferreirara
Resulk do da Sessâo
Resultado Sessão Ant erior
Anterior
Em bargos de Decl
Embargos araçâo
Declaração
Comarca
Com arca
. M ongagué
Mongaguá
* ) 1.A'
,
. '
.
Turma
Tur Julgadora
m a Julgadora - -
Rel atorla):
Relator(a): Des.Van
Des. de'rciAl
Vandërci vares
Alvares Voto:
Voto:22568
22568
20j
2° ulzlà):
juiz(a): Des.
Des.Sebastiao
sebastiâoz Flávio
r lâvio
30
3° juizta):
juiz(a): Des.Felipe Ferreira
Des. Felipe Ferreira
40
4° juizta):
juiz(a): Des.An
Des. tonioNascimento
Antonio Nascimento
50
50jjuiz(a):
uiztàj: Des. Vi
' Des. Vianna
annaCotrim
Cotrim
60 juizta):
6° juiz(a): Des.Mar
Des. condes D'Angelo
Marcondes D'Angelo
70
7° juizta):
juiz(a): Des.Renato
Des. RenatoSartorelli
Sadorelli
Jui
Juizz de la
ia lnsl ncia
Instância - - -
:. Partes e advogados
Partes advogados - - -
+ ,
-
EmbaNal
-- - l -te/Emba
- -rgado
Embargante/Embargado
Pedr eira uosga guau ya sout
Pedreira Mongagua Ltda e outros yos
- -
-
.
Advogado
Advogado paulo
paul sérgio
o sér hilarlo
gio hilario yaz
vaz
f
'
- --
Advogado
Advogado adr iano soar es branqui
adriano soares branquinho nho
Em bargante/Em bargado
Embargante/Embargado Sam
Samu u Soci edade de
Sociedade de M de
elhoram entos de
Melhoramentos
Mongagua Lt da
Ltda
Advogado
Advogado Olavo Zam
Olavo pol
Zampol
Advogado
Advogado ''''' .
Josue LuizGaeta
Josue Luiz G aeta '
.
u
.
. .. :..)p: .. .
'
.
Súmula
i .. q' '. '
, '
REJEITXRAM OS
REJEITARAM OS EMBARGOS
EMBARGOS I PELOS AUTORES,
NTERPOSTOS PELOS
INTERPOSTOS AUTORES, ,
da origem 07:17:39
>coLHENDo os DA
ACOLHENDO OS DA RÉ,
Rt,SEM
sEM EMPRESTAR-LHES
EMPRESTAR-LHES EFEITO MODIFICATIVO,
EFEITO MODIFICATIVO,
)
Nos
NOS TERMO:
TERMOS cossTAsTEs Do vENEM
CONSTANTES DO Noo AcôRoAo.
VENERANDO ACÓRDÃO. v.u.
V.U.
)
,
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u.
a.
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I ) . L .
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s ... .. ëc . .
S>?tSG5
SAJISG5
Documento
cy2 .. . .

;.J '
(e-STJFl.2146)
Fl.204)
Tribunald
Tribunal deeJustiçade
Justiça deSão
SâoPaulo
Paulo Emitido :25/03/2014 - 19:00:0
Emitido:25/03/2014-19:00:0j
R
13
eO
lGr
upodeCâmarasdeDi
rei
toPri
vado .
130 Grupo de Câmaras de Direito Privado
atôrio Ti
Relatõrio ra de
Tira de Julgam ento
Julgamento
.
g
. j.-1
.
- '
Sut
. .
tentou oralmente
Sustentou
J ..2 ..
oralmente oo advogado:
.
advogado..
Us'
o'u a
Usou palavra oo Procurador:
apalavra Procurador:
Impedido(s):
Im'
pedidolsl:
.. -.x. .z . Juris rudência
Jurisprudência
' Ad6r
'
dâo
Acórdão Pafecer
Parecer Sentença
Senten a
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, .
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'
r
da origem 07:17:39
.v .. :
I
SAJ/SGS
SAJ/S35
Documento

(e-STJFl.2147)
Fl.205)
d'
NBi)NM'Dftt
Bt..sLflÍ
gj!j1- pgym p JUDICIÁRIO
jjggjcjsjjjg
o jos
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PODER
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. k!y1;$7..
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;ky,J;jA7:
:'é)4,:'t$8:'
TRIBUNAL DE JUSTI
TRIBUNAL CA DO ESTADO DE SAO PAULO
JUSTIÇA
25aCÂMARA
25 CXM ARA DE
DEDIREITO
DIREITO PRIVADO
pm vAoo
Registro:2014.
Registro: 0000167643
2014.0000167643
AcôRoxo
ACÓRDÃO
V istos,relatados
Vistos, relatados e
e discutidos es
discutidos tes a
estes utos de
autos de Em bargos de
Embargos de Declaração
D eclaraçâo n°
no
0187621-63.2011.8.26.0000/50000, da da
0187621-63.2011.8.26.0000/50000, Com arca dedeMMongaguá,
Comarca ongagué, emem que sâo
que são
em birgantes/em bargados PED
embargantes/embargados PEDREIRA
REIR A MONGAGUA
M ON GA G U A LTDA.
LTD A , MALVINA
M A LV IN A
BENEDITA
B EN ED ITA PON PONTES
TES CORREIA,
CORREIA , WWALDOMIRO
A LD O M IR O CCORREA
ORR EA ee SAMUSA M U u
SOCIEDADE DE
SOCIEDADE DE MELHORAMENTOS
M ELHORAM ENTOSDE MONGAGUA LTDA.
DE MONGAGUA LTDA. r
1
AC ORD A M ,em
ACORDAM, 13O Gr
em 130 upo de
Grupo de Câm aras de D
Câmaras ireito Privado
Direito Privado do
do Tribunal
Tribunal :
. >:
A . de Justiça
dç Jusfiça de
deSão
SâoPaulo,
Paulo,proferir
proferiraaseguinte
seguintedecisão: yj
decisâo:"Rejeitaram
Rejeitaram os
osembargos
embargos 2
(
t
intemostos -ppelos
interpostos elos autores,
autores, acolhendo oos
acolhendo sd a ré,
da ré, sem emprestar-lhes
sem emprestar-lhes efeito
efeito 1i ,
modificativo, nos
modificativo, nos tennos cons
termos tantes do
constantes do venerando a
venerando cördào. V.
acórdão. U.'', de
V.U.", de îà
!? ë
4= 1
.
confonnidadecom
conformidade com oo voto
voto do
do Relator,
Relator,que
que integra
integraeste
esteacórdão.
ac6rdào. :
Oqqk j
O julgam ento tteve
O julgamento eveaa participação
participaçâo dos Exm os.D
dos Exmos. esem bargadores FELI
Desembargadores PE
FELIPE
tj
az l
FERREIM (Presidente),
FERREIRA (Presidente),SEBASTIAO
SEBASTIXO FLAVIO,
FLXVIO,ANTONIO
ANTONIO NASCIMENTO,
NASCIM ENTO, 2: '
ï
VIANNA COTRIM
VIANNA COTRIM, MARCONDES D'ANGELO E RENATO SARTORELLI.
tt i
, M ARCONDESD'ANGELO E RENATO SARTORELLI. p I
îu
-
Sà
Sãoo Paulo,
Paulo,24
24de
demarço
m arçode
de2014.
2014. )j)
2v
t
Vanderciil
Vanderci vares
Álvares :
22
8k
RELATOR IE
A ssinatura El
Assinatura etrônica
Eletrônica %
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Documento

:
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(e-STJFl.2148)
Fl.206)
.j.N*
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- lm . y .
:-
1ritIIj1S)k',Nj.13
301:33 S
h::1jïi1'fj;Ak
0
PODER JUDICIARIO
JUDICIÁRIO
'' O0-)
'
... .
: . = l
' tc. TRIBUNAL DE JUSTI
TRIBUNAL CA DO
JUSTIÇA DO ESTADO DE SAO
SÃO PAULO
> $W',F&.%!#'F'
jlit$%%1:5*'î'ID.
''4 143 34335 3444 SoeI 1
25aCÂMARA
25 CâM ARA DE
DEDIREITO
DIREITO PRIVADO
PltlvAoo
PR O CE SSO N°
PROCESSO N@ :0187 621-63.2011.8.26.0000/50000.
0187621-63.2011.8.26.0000/50000.
COMARCA
C O M A R CA .
'
:M ON G A GU A .
MONGAGUÁ.
RECURSO
RECURSO : EM BARGOS DECLAM
: EMBARGOS TORIOS
DECLARATORIOS
RECORRENTES
REC O R REN TES e e re
reciprocamente RECORRIDOS
ciprocam ente RE CO RR ID O S
AUTORES: PEDREIRAMONGAGUÁ
AUTORES: PEDREIRA M ONGAGUXLTDA LTDA eeoutros.
outros.
Rt:
RÉ: #
SAMU -
SAMU - SOCI
SOCIEDADE
EDADE DE DE MELHORAMENTOS
M ELHOM MENTOS DE
DE
M ON GA G UA LTDA.
MONGAGUÁ LTDA .
Nf
Q
VOTO
v o 'ro N° 22.568/13
N o22.568/13 z
oo
z
oo
,
.
:
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>A EM ENTA:
EMENTA: smbargos
Embargos declaraorios
declaratórios e
& ' p
.
' reciprocosemaç1
âorescisôriajulgadaimprocedente.
recíprocos em ação rescisóriajulgada improcedente.
I .. Ouando
Quando
-- os
os embar gos
embargos
-
Q
F?j
e
w (:)
r. . -.- :.
.w . ,
declaratôrios os
declaratórios tentem car
ostentem âter meramente
caráter meram ente infringente,
infringente, t
%lr)
. pretendendo
pretendendo r rejulgamento
ejulgamento ddaa questão,
questào,não
nàocomportam
comportam @'
. :
a
acolhimento, com
acolhimento, comoo no caso daqueles
no caso daquelesinterpostos
interpostospelos
pelos Au
autoresda
autores da presenteação.
presente açâo. îl:
s
. rescisório,
2
' nonoar
fundado
rescisörio,fundado
Se
Se ooque
artigo
quese
485,
tigo 485,V,
sepretende
pretendeno
V,do
do CPC,
CPC, é
nopleito
é aa
pleito
h
ez
).:
:k
correçàoda
correção da supostaiinjustiça
suposta njustiçadada decisào,a
decisão, a pretexto de
pretexto de )a
interpretaçào e
interpretação quivocada de
equivocada de texto l
texto não
egal, nà
legal, o cabe,
cabe, a:
j
' mesmo,a
mesmo, rescisôria,mâ
a rescisória, xime quando
máxime discussão
quando aa discussào éé R
tj
pröpria de
própria de recursosor
recursos dinârios.
ordinários. gl
Lpe
venerando acôr
3.
dào,quant
Omitindo-se, e
Omitindo-se,
o àà apl
ntretanto, o
entretanto,
icabilidade do
o To
'-
' '
. venerando acórdão, quanto aplicabilidade do artigo 494
artigo 494 Q.C
zï
; do cPc e sxaçâo de ver ba
do CPC e fixação de verba honorária,honor éri
a, im pöe-se
impõe-se ua:
'
k
W,' N
declaraçâo d
declaração ojulgado
do julgado nesse s
nesse entido, s
sentido, em e
sem tkito
efeito jE
Qo
modificativo.
modificativo. 41
4. lmprocedente a
improcedente açàorescisória,
a ação rescis6ria, B.
;1t .
tem l
tem ugara
lugar plicaçâo da
aplicação da parte Gnal
parte final do
do artigo 494,
artigo 494, do CPC,
CPC, oz
reconhecendo-se rrevertida
reconhecendo-se evertida aa ffavor
avordada réa
ré am ulta prevista
multa prevista k .=
<
nooinciso
n incisoIl,
I1,do
doartigo
artigo488,
488,do
domesmo
mesmoestatuto
estatutoadjetivo
adjetivo '
(E
-
civil.
civil. :-
5. Sucumbentes
Sucumbentes os
os autores,
autores, :%
'
C : de verâoha
deverão
c
rcarc
arcar om aas
com
om oshonorários
adsvo
verbassucumbenciais,
verbas
onorâriosadvocatícios,
sucfuimb
caticios,fixados
enci
xadosem
ais,bem assim
bem assim
em R$5.000,O0,
R$5.000,00,
!1
.'
Y
cornos
atendidosos
atendidos osrequisitosdo
requisitos do§4°,
j40,dodoa rt.20,
art. 20,do
doCPC.
CPC. *qcl
6. Re jeitaram
Rejeitaram os
os embargos
embargos .1'*
.
interpostos
interpostos ppelos
elos aautores,
utores, aacolhendo os dda
colhendo os a ré,
ré,sem
sem a'
y
da origem 07:17:39
emprestar-lhes e
emprestar-lhes feito mo
efeito dificativo, nos
modificativo, nos termos
termos .
1Z
pC
.
constantesdovenerandoacôrdâo.
constantes do venerando acórdão. o:
.
.
&@
.
V istos.
Vistos. '
a
*X
ï.
%
C 1.
1. Em bargos
Embargos declarat6rios
declaratórios lid
I
»
'o:
3q
:t
,
recfprocos opostos
recíprocos opostospor
porPEDREIRA
PEDREIRA MONGAGUA
M ON GAGUA LTD
LTDAA e
e outros,ee
outros, 41
tuQ
Embargosde
Embargos de Declaraçàon°
Dec1araço no01 87621-63.2011.8.26.0000/50000
0187621-63.2011.8.26.0000/50000 2
2
Documento

!
(e-STJFl.2149)
Fl.207)
.
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é
'R$
2j
;
XXT,
7EMg
sqk
jg pgpgjyygpjgjsjyjg s
.J,(&
*
Q .
PODER JUDICIÁRIO
()u
y
.
,
, , .M
1 . E. TRIBUNAL DE
TRIBUNAL DE JUSTICA DO
JUSTIÇA ESTADO DE
DO ESTADO SAO PAULO
DE SÃO
:tkv.'
- %?$3,lm'#ty,4ti.142.:
).424
25aCÂMARA
25 C#M ARA DE
oE DIREITO
olu l'ro pRlvAoo
PRIVADO
SAMU Sociedade de Melhoramentos de Mongaguá Ltda, ao V.

SAM U - Soci
edade de M elhoram entos de M ongaguâ Ltda, V .
Acôrdâo em
Acórdão folhas 2078
em folhas 2078 d
tusque'' 2086,
"usque" 2086, desta
desta ação rescisória
açâo rescisôria ,
manejadapelos
manejada pelosprimeiros
primeiroscontra
contra aa segunda embargada,
segunda almejando
embargada,al a
m ejando a
declaraçào
declaração de
de pontos
pontos considerados
considerados obs omissos
curos, om
obscuros, issos e
e
contraditôrios.
contraditórios. 2
E
É-o
osucintor
sucinto elatôrio.
relatório. l
p
2.
2. Re jeitam -se os
Rejeitam-se os embar gos dos
embargos dos =
:
I
u % autores,acolhendo-se
autores, acolhendo-se os
os da ré,sem
da ré, emprestar-lhes, contudo,
sem emprestar-lhes, contudo, fi
!kà.
1y
l
L'
efeitom
efeito odiicativo.
modificativo.
'
z
. DOS
DOS EM BARGOS DOS
EMBARGOS DO S AUTORES
AUTORES jj
!:
A pretensâo dos
A pretensão dos ora
ora em bargantes -
embargantes - Ele
despida de razâo - veiculada nestes embargos,r evela nitido carâter .
lt
despida de razão - veiculada nestes embargos, revela nítido caráter 2k
' i âo ausente qualquercont radiçào.
contradição. 8* l
infringente, m erecendo
infringente, merecendo rejeição,
rele ç ,ausente qualquer j t
E
'
certose
E certo seadmitir
admitire feitomodificativo
efeito modiscativo !
:q
47
nos em bargos declaratörios,quando houver erro m material
aterialou de
de fato,
fato, o'y!
nos embargos declaratórios, quando houver erro t-
k
1u
+,
'.
r
'
,
evidente.Eessanàoéahip6tesedestesautos.
evidente. E essa não é a hipótese destes autos. j
z:
l
O que se
O que sepretende
pretende nestes embargos
nestes em bargos e,
é, yèf: .
*4
expressam ente,oonovo
expressamente, novoJ ulgam ento da
julgamento damatéria.
m atéria. .
l.
k '(
;
j
O
Oss lim ites angus
limites tos dos embargos
angustos em bargos a
':
ilG'!
m
dçclaratörio:não
declaratórios nàopermitem
permitemrejulgamento
rejulgamentoda
daquestão.
questâo. jj
A SSim firmou-se
Assim firm ou-se posicionamento
Posicionam ento no
no X1
:o
.
1%
Egrégio SUPREM O TRIBUNAL FEDERAL: 41
Egrégio SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: rS
.
eMeARoos pe PECLARACAO - IQ
da origem 07:17:39
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - txa

-
I NOGORRâNCI
A DE GONTRADI CAO,
INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBK URIDADE
OBSCURIDADE OU
OU =,
î .@
)l
: oMlssAo -
OMISSÃO - PRE TENDIDO REEXAME
PRETENDIDO REEXAME DADA CAUSA
GAUSA - -
t
CARAT/R I
CARÁTER
EMBARGOS
NFRINOSNuTSçAo-
INFRINGENTE
oe oecu
- lNApnMl
Rluel
sslslu
oos. A
lpFA
INADMISSIBILIDADEps -
uNçAo
- y
1
)
jt
$ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS. A FUNÇÃO
h4
' iplco-pRocessuA: oos DOS

susARoos
EMBARGOS ps
DE '
@
JURÍDICO-PROCESSUAL
uuR
'
r pscu u çAo.
DECLARAÇÃO.
QS @m #arF@l de
de declaração,
#e&W aX /y quandp
j)
'
VY
Os embargos quando
v' 'zt
tu
Embargosde
Embargos deDeclaraçâo n
Declaração o01
no 87621-63.2011.8.26.0000/50000
0187621-63.2011.8.26.0000/50000 3
3
Documento
' :. . . .

(e-STJFl.2150)
Fl.208) (
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JUDICIÁRIO yy.'(Z
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TRIBUNAL USTICA DO
JUSTIÇA DO ESTADO DE SAO PAULO
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9
25aCâM
25° ARA DE
CÂMARA DE olltsl'ro pm
DIREITO vAoo
PRIVADO
' k;''
.')( .' r'' .. '' . .
regularm ente utilizados,

regularmente W ##ea#@ss destinam-se, precipuamente,
destlnam -se, proof pva- eofox a
desfazer Oobscuridades,
desfazer srer##a#ess aaaf afastar contradições
asrar cont radiçöes ee aa suprl
suprirr
. .r 2 : omissões que se
om lssöes que se rregistrem, eventualmente,
eF#sfre- , event ualm entn no acórdão
acör#lo
proferido pelo
proferido pe#o Tríbunal.
Trlbunal. OsJs embargos declaratórios,
em bargos #or# arafar#os, no
' entanto,
eneanto, revelam-se forab/vefss quando a parte
revelam -se incabíveis, por:e
recorrente
recorrenee -- a pretexto
preeexto de de esclarecer
esr#arerer uma
um a inexistente
fooxfsfeofe
sltuaçâo de
situação #e obscuridade,
obseurldade, o- omissão ou roz
#sslo ou contradição
/ra##çlo --vem
vem
a
a utilizá-los com oo @*
* ##e1-#@s eom objetivo de I
#e'#<@ #e infringir o #>#
nfrlnglr o julgado
Fa#o ee de
de
viabilizar, assim, um indevido reexame da causa, com
W aN #ear s assim , um #>#ey# #@ reexam o #a eausa, com >
2
evidente subversão
evidente se <orslo ee desv
desvio
lo da
#a função
funçâo jurídico-
A rf##co- g
Processua' par
processual a que
para que sose arha
acha esper# fe a- eo'e
especificamente 2
vocacionada
vorar#ooa'a essa
essa- modalidade de r
o#a###a#e #e recurso.
ecurso. M
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. (AI-AgR-ED-EDV-AgR-ED 4481829
(Al-AgR-ED-EDv-AgR-ED 81829 // SP,
SP, Tribunal
Tribunal t
' Pleno,j
Pleno, j..15.3.2006,
15.3.2006,r el.Mi
rel. n.CEL
Min. SO DE
CELSO DE MELLO,DJ
MELLO, U2
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1:ï.00 artigo
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535dodoCPC estabelece
çPC est abelece como
como Z'R
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fundamento dos acl aratôrios aa exi
aclaratórios stência de
existência de omissão,
omissâo, 62
*&
' obscuridade contradição
obscuridade ou cont
' radiçâo interna
inlerna no
no acórdão.
ac6rdâo. :jj
. :. . . .. .
2. I y
In
n casu,
rasv, a parte
pad e embargante
em bargante pretende
pretende jg<
tão-somente
t novo jjulgamento
âo-som enle novo ulgam ento da causa,
causa,desiderato
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Ek
estranho ao
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pedildos
dos embargos
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15.5.2008, DJU 6.6.2008, p. reI. Min. MASSA
f5.5.200% DJ@ 6.6.200% p. f, rel. M ln. -A#5A>#
1, MI oy
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de embargos
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vícios aqui .1-z
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' ' nâo eoro-
não ra#os, pr
encontrados, etendem ef
pretendem ozo mer
efeito qmente
meramente C1
da origem 07:17:39
infringente
infrlngenee aoao julgado,
A #va#o, para
para forcejar
forcejar uma
um a decisão
'ew slo 'P'g
.
p.
favorável
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aresto OR5
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embargado". '*'
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M ln.ALDIR
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PASSARINHO yyNiopy v'in'
jn. *.1
27.2.2008, reI. JUNIOR,

i B 2
p1
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oletlm do
doSTJ,
'rysvol.
vol.06/2008,
@&2@@#spágs.
pàgs.22/23).
22/233. œ.1
q
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. Embargosde
Embargos de Declaraçâono
Declaração 0187621-63.2011.8.26.0000/50000
n°0187621-63.2011.8.26.0000/50000 4
4
Documento

(e-STJFl.2151)
Fl.209) !
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TRIBUNAL DE JUSTI
TRIBUNAL
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JUSTIÇA
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DO ESTADO DEDE SXO
SÃO PAULO
XâàY
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;
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25aCÂMARA
25 CâMARADE DEDIREITO
DIREITO PRIVADO
PltlvAoo
Não
N âo houve
houve qualquer
qualquer ofensa,
ofensa,omissão,
om issâo,
obscuridade
ùbscuridade ou
ou contradiçâo a
contradição a dispositivos cons
dispositivos titucionais ou
constitucionais ou
infraconstitucionais,
i notadamente
nfraconstitucionais, not aosar
adam ente aos artigos 332,472,
tigos 332, 472, 485,
485, IIV, V,,
V ,V
535, I,
535, 1,do
do CPC,
CPC ,85,
85,145,
145,II,
1l,146,
146,parágrafo único,
m ico, 149
parâgrafo t 149 e 1.062,
1.062,do
CCI16,
CC/16, 1176, §2°,
76, j da CF,
2O, da CF, 11,
11,dodo Código
Côdigo de
deMinas
M inasnão
nàohavendo
havendo 2
necessidade da
necessidade da menção
mençào numérica
num érica expressa de
expressa dispositivosabordados
de dispositivos abordados R
k
na sua essência
na sua essência pel
pelaa tese s
tese ustentada no V
sustentada V..A côrdâo em
Acórdão bargado.
embargado. :
'V . E l
conclusào dos
quivocada aa conclusão dos ora
Equivocada
ora 18
kà
embgrgantes, de
embargantes, de que es
este çlcolendo Tr
te "colendo ibunalnâo
Tribunal não nega
nega vi olaçâo a
violação o
ao jt
aftigo 1.062
artigo 1 062 do
do antigo
antigo Código
Côdigo Ci
. vil'',con
Civil", fol'm epa
conforme rte f
parte inaldo
final do acôrdào
acórdão j2y
!:
km bargado.
embargado. t:
*2
A 1i não
Ali nào se
se afirmou
afirm ou tese
tese negativa
negativa ou
ou .11
'k 1
açolhedor: a
acolhedora esse respeito;
a esse respeito'
, apenas foram
apenas f remetidos
oram r os r
em etidos os recorrentes às
ecorrentes às E1
j1
viasadequadas.
vias adequadas para i
para nsurgimento qquanto
insurgimento uanto àà questào que
questão que refugia
refugiaao
ao !
z:
f
e :
.'
- L
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m darescisória,
éritq da,rescisôria.
, *w I
'
Vlt , .
;
Do m esm o m
Do mesmo odo,aa questão
modo, questào específica
especificaàà L
u1k
-
R g
rl
exploração de j
exploraçào de jazidas,
azidas,eem
mttomo de di
om ode dispositivos
spositivosdodo Côdi
Código
go de
deM Minas
inasee :.
k .
*R
da Constituição
da Constituiçào Fe deral((artigo
Federal artigo 11 do pr
11 im eiro di
primeiro plom a, ee 176,
diploma, 176,da
da 1 d .
C
.t
4 .
'
CartaMagna),foiclaramentereferendadanoJulgamentodaapelàçào, l
8.1
Carta Magna), foi claramente referendada no julgamento da apelação,
c!
onde
onde se
se entendeu
entendeu cabível
cabivel discussão relativa
discussâo relativa à matéria
m atéria de
de Direito
Direito X;!
l '
Privadoeenão
Privado nâode
deDireito
DireitoPúblico,
Pûblico,ooque
quese
sedeu
deunaquela
naquelasede.
sede. %
.
go
.
1%
5 Também
Também as
as ques pertinentes
töes pe
questões rtinentes à
à kl
C%
da origem 07:17:39
alegaçào de
alegação de violaçâo a
violação al iteral disposição
literal disposiçâo de
de lei,fundada
lei, fundada em erro
em erro de
de :
a1
1
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fato eeem
fato em prova
. provafalsa
falsaforam
foram claramente
claramenteresolvidas
resolvidas no
no acórdão
acôrdâo )r
.
g.1
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embargado,
qmbargado,não
nâo comportando
com portando aclaramento
aclaram ento esses
essespontos.
pontos. .
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I .
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:
) , Anote-se
Anot não se
e-se nào se configurar
configurarerro
erro de
defato,
fato, lk
m as unicamente
mas unicam ente de
de convencimento
convencim entp da
da parte ao
parte ao m agistrado a
magistrado, a adoção
adoçâo :4j
.
a
,
*
u
a-:
Embargosde
Embargos de Declaraçâo n
Declaração o0187621-63.201l.8.26.0000/50000
n°0187621-63.2011.8.26.0000/50000 5
5
Documento

Signatário(a): PAULO SERGIO HILARIO VAZ:61050695100 NºSérie Certificado: 68663095062752844619265994739233137047 ?
Id Carimbo de Tempo: 96139898172719 Data e Hora: .17/04/2017 19:21:09hs
STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017
f 19:21:09 (e-STJ
(e-STJFl.2152)
Fl.210)
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JUSTIÇA DO)F%TADI
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25aCÂMARA
25 CXM ARA DE
DE DIREITO
DIREITO PRIVADO
PRW ADO
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de
de critérios ou
critérios ou periodos de
períodos de câlculos di
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ferenciados daquel
diferenciados es
pretendidospelo
pretendidos pelo interessado.
interessado.
Se
Se o
o que
que s
see pretende no
pretende pleito
no pleito
rescisörio ééaacorreção
rescisório correçâo da
dasuposta
supostainjustiça da decisão,
injustiça da decisâo,aapretexto
pretexto de
de
. . . .,
int
s
erpretaçâoequivocada
nterpretaço equivocada dedç texto
texto legal ou
legal oq dos
dosfatos
fatosexpostos,
expostos,não
nào v
Cabe, mesmo,
cabe, mesmo,aarescìsória,
rescisôria,máxime
mâximequando
quandon âot
não enhas
tenha idoma
sido nejadoo
manejado o l
:
o
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'
:
:':.. ..: .. . .. oz
oo 2
recurso próprio,
recurso prôprio,no
no momento adequado.
m om ento adequado. yo
JA M ./ - . o::
œ
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'
' Consr a-se, a
Confira-se, propôsito,julgado
a propósito, Julgado des ta
desta ,T
1tj
8
Q)0
Egr égia Câm
Egrégia ara, da
Câmara, lavra do
da lavra do eminente Desembargador
em inente D M arcon(jes
esem bargador Marcondes ,
tky
Q)Q)
.
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t-o
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o
D Aflge 0.
DÂngelo: ; j
:
CULO
Q) o .
c,O
' .
O ustifiea-se a
"Justifica-se açâo rescisória
a ação fundada
rescisôria fundada zz
00O
em
em violaçâo a
violação disposição
literal di
a literal
de lei, quando a ofensa
sposiçâo de lei, quando a ofensa 1: i ço
7.qj
Q)cc
(.'
.
â norma o
à norma foiem
o foi em suasua Iliteralidade. Ao contrário,
ileralidade. Ao eontr:rio. éc lI
.
uand@
quando Pat Pnt e ;ue a deli sâ@ O sCindenda
patente que a decisão rescindenda elegeu eleieu 12
Q)CN
. V ? :1 j
L (O
um
uma a dentre
dent re as
as interpretações
interpretapôes cabíveis,
cabiveis,ainda
ainda que
pue zs t
- Ihor,inviével a via resoisôria''. 2
:(b: E
não sel
nâo seja
aam melhor,
e inviável a via rescisória". ,
(Aç >o peswslz'
(Ação Rescisória /a dede se neença n°
Sentença no :co
.'
'
: l1.000.601.0/6,
-ooo-eol-w s, :.j. 2713/20o7 -- as
27/3/2007 as versais nâo sâo do
versais não são do Q
z-!
o-Q)
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A ré, de seu
seu turno,
turno,opôs
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OSpresentes
presentes ZLQ).2
> yl
2o
em bargos apontando
embargos apontando omissão
om issâo quanto
quanto àà aplicabilidade do art
aplicabilidade igo 494,
artigo 494, -00
u 8
d te a im procedência da rescisôria, bem com o quanto à 0
XQ
Q)0
l1 (Q
doo CPC, an a improcedência da rescisória, bem como quanto à

CPC,ante :
ê.Tz
fixaçào da verba honorâriae dem aisverbasde sucum bência.
de sucumbência. ':tl
fixação da verba honorária e demais verbas l.t
.
4.
k
E
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tem azào.
razão. .
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da origem 07:17:39
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despeito de nâo se
não se alterar
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resultado y.
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do
do julgado eeaaaplicação
julgado aplicaçâode
dereferido
referidodispositivo
dispositivo ser
ser consequência
consequência !
*
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I.
o.1
aut om âtica do
automática do resultado
resultado a
a que se chegou,
que se chegou,importante
im portante sua consignação
sua consignaçâo .
zt
jz Q)
a
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'fim de
de sse
e evitar dûvi
evitar das a
dúvidas ar espeito.
respeito. D'
.
84
o si
Q
15t
'
' . ' Embargosde
Embargos deDeclaração
Declaraçàonc
nBO8762-63.2O11.S.26.00OO/5øOOQ
0187621-63.2011.8.26.0000/50000 6
6
Documento

(e-STJFl.2153)
Fl.211)
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J
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DSI/
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PODER
PODER Jtgjxclijt!o
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(. TRIBUNAL DE J
TRIBUNAL USTN A DO
JUSTIÇA DO ESTADO DE S
ESTADO âO PAULO
SAO
'k1>J:Y''::5,1)1l!11!$1t:r.Jéj7.
#
25
25aCÂMARA
CâM ARA DE
oEDIREITO
olu l'ro PRIVADO
pm vAoo
l.;.
. . Assim,
A pois,
ssim , pois,declarada
declarada improcedente
im procedente aa
ação rescisória,
açâo rescisôria, a importância do depôs
im portância do depósito previsto
ito pr no iinciso
evisto no nciso 1II,
1,do
artigo 488, do
artigo 488, doCPC,
CPC,deverá
deveré reverter a favor
reverter a favordada ré,
ré,sem
sem prejuízo
prejuizo do
do
disposto
disposto no
no artigo
artigo20, do me
20,do mesmo
smoe estatuto
statuto aadjetivo
djetivocicivil.
vil.
Assim
Assim também,
tam bém , ante
ante aaimprocedência
im procedência
xt
: '
d
daa açao,
açào,ficam
ficam caneadas
carreadasos
osautores
autores as
asverbas
verbasde
desucumbencia,
sucum bência,bem
bem Y
u
. :
COmO
como OS honoririosadvocatícios,
os honorários advocaticios,Or
oraa t
ixadose
fixados m R$5.
em 000,00 (cinco
R$5.000,00 (CinCO 2
&
?
'q.
mi
mil1reais),atendidos
reais), atendidosos
osrequisitos
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doartigo
artigo20,
20,j4O
§40,,do
do CPC.
CPC. U
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rel'eito os
rejeito os e m bargos de
embargos clarat6rios opos
declaratórios opostos pelos
tos pel autores,
os aut ores, *: $
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àcol hendo aquel
acolheñdo es of
aqueles ertados pel
ofertados a ré,
pela ré,sem
sem emprestar-lhes efeito
em prestar-lhes efeito .
k;c
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m odificativo,nos
modificativo, nos ttermos
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os no
expostos no corpo
corpo do
do ac6rdâo.
acórdão. 8:
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VANDERCIAL
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ju jator
Relator fzs*
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Embargos
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Declaração 0187621-63.201l.8.26.0000/50000
n°0187621-63.2011.8.26.0000/50000 7
7
Documento

Id Carimbo de Tempo: 96139898172719 Data e Hora:
' 17/04/2017 19:21:09hs
; .
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(e-STJ
(e-STJFl.2205)
Fl.212) /5
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AdvogadosAs
Advogados socia/os
Associados - ' .
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EXCELENTÍSSIMO SENHORR DESEMBARGADOR
D ESEM BARGA DO R ARTUR MARQUES
M ARQ UES
u '
DA SILVA
SILVA FILHO,
FILHO,PRESIDENTE
PRESIbENTC DA SEÇÃO
SECAO DE
DE DIREITO
QIREITO PRIVADO
PRIVADO
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DO
DO TRIBUNAL DE
TRIBUNAL DE JUSTICA DO
JUSTIÇA ESTADO DE SXO
DO ESTADO SÃO PAULOI.
PAULO1.;
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n.o 0187621-63.2011.8.26.0000.
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g* . PEDREIRA
PEDREIRA MO NGAGUy
MONGAGUÁ LTDA
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BENEDITA CORREA
'BENEDITA CORRIA ee WALDOMIRO
WALDOMIRO CORRZ
.
A, jéJáqqualificados
CORRÊA., ualificados. . '
'
' .
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nos autos
nos autos desta
desta Ação
A çâo Rescisória
Rescisöria proposta
proposta em
em desfavor
desfavor de
de
. <. '
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SA M U T.
SAMU - SSociedade
ociedade d
dee Melhoramentos
M Ltda.,
eIho ra m ento s L' vêm,
td a., v por
êm , por .
'' '
.
intermédio
interm Ld io de
d e seus,
seu s advogados,
advo gad o s, ccom
o m ffundamento no
und am ento no artigo
artigo
,
da origem 07:17:39
. 1
105$ l
105, alíneas
II1 al
III, fneas '"a",
'a''l da
da 'Constituição da
Co nstituiçâo d a República, interpor
Rçp tib lica, inte rp o r
. 1
* - RECURSO
' RECU ESPECIAL
A L cocontra
RSO ESPECI ntrà oos
s y. acórdãos
v. ac6rdâos q.ue julgaram
q.ue juIgaram aa . , ;
'
rescisória
rescis6 ria e os
o s declaratórios.
decIa rat6 rio s.
*
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.
. . *
e'
.
Documento
1 RegirpentoInterno
'Regimento
, InternododoTJSP,
TJSP art.
art.256.
256. .
STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017
,
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19:21:09 ' (e-STJ
2jQS
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(e-STJFl.2206)
Fl.213)
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' H ilaerio Vaz

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Adv ..
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' Advogados Associados
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O Recurso é tempestivo, pois, publicada

we O Recurso é tem pestivo, pois, publicada emem
k t ' * . *
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. .
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acórdão u'
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aclaratóriOS,
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transcurso dos 15 dias term ina hoje,d ia 30 .04 .20 14 .
transdirso dos 15 dias termina hoje, dia 30.04.2014.
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O Recurso encontla-se preparado
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, o Recurso encontra-Se ' #'
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seg uir eestá
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rea uestio nad a e nào 'e nc6 ntra o b stéculo algum
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devidamente prequestionada e nãoencÕfltra g
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na Stinhuùa do Superior Tri bunal d

Tribunal dee justiça,
Justiça, d devendo
evendo.'o o
na Súmula do Superior
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'recu rso , portanto , sér ad m itido e rem etido ao

remetido Superior
ao Su perior .
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recurso, portanto, sèr admitido
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Justiça. . . . ,
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requer. r . . .
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Brasília, 0d
30 e abril
de de
ab riId e 2014.
2 0 14 . ' ..
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Sérgio
Adriano So re t n i
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OAB/DF 9.172
19.172 $
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OABÏDF 13.834 . u
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Sérgio Màrcus Hilério Vaz Andr
AndrééSoares
Soares BranquiflhO
Branquinho
da origem 07:17:39
Sérgio Marcus Hilário Vaz .

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OAB/GO 11.020 .
OAB/MG 89.
OAB/QG 89.298
298
OAB/GO 11 .020
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4 .
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(e-STJFl.2207)
Fl.214)
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Branquinho
Branquinho Gwx ,
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Advogados sociados
Associados ' .
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ed reira M o ng :g uà . .
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MalvinaBenedita
M à.Iv.ina -Bened itaPontes
Po ntes ' . '.
Waldomiro
W aId o m iro Corrêa
C o rrêa . .
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RECORRIDA: ' Sa'
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CONTEXTUALIZACXO FÁTICO-PROCESSUAL.
FA'TICO-PROCESSUAL. *' .
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Recorrentes propuser
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artig o 485
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doCPC
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p rôferido pela
rid o peIa egrégia
egrég.ia 26 Câmara
26 a C da
âm a ra .dà Seção
Seç:o de
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da origem 07:17:39
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Direito
D ireito Privado
Privad o do
d o Tribúnal de-Justiça
T ribtin, aI Justiçado
de . doEstadode-
Estado.deSão
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PauIo .
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os auto s dda
a aarelaçãõ
ne1acgâö ccível
ive I nn.
. 11.197.580-0/1,
.19 7 .580 -0 /1,originada
o r.ig inad a dos
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autos
autos ddo
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rocesso nn.°
.O 8886/97,
86/97,processadojunto
processado'junto ao
ao Fórum
F6rum da
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Comarca
C o m arca de
de Mongaguá.
M o ng ag ué. ' .
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O en. acórdão
eréve I a teve
c6 rd ào teve a seguinte
seg uinte ementa:
em e nta : '' '
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Documento

23-
* . # .
. '
,
.. . . STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09 (e-STJ
(e-STJFl.2208)
Fl.215) s.ko k
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Hilário
H ilaerioVaz
Vaz Branquinho
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MUVEL. COBR ANCA. O Ocont
contrato deve ser
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interpretado
interp/etado
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de forma
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prestigiar aa l
livre
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.
soberana
sober ana manifestação
m anifestaçâo de vontades
vontades celebrada
cçlebrada
'
'
entre as partes,
entre pgrtes,prevaiecéndo
prevalecéndo a regra
regra do
do pacta
pacra
. '
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s
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stint servanda,
sunt servanda,devendo
devendo cada
cadgumaS
um a. das partes
partvs
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,
envolvidas
envolvidas no
no litígio
Iitfgio arcar
arcar corn
com a
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*
' responsabilidade
responjabilidade assumida
assum ida 'no acordo
no acor do ,de
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' ' vo ntades, s
vontades, ob
sob pna
pèna de de eenriquecimento
nriquecim ento
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'
indevido.
indevido.Sentença
Sentença mantida.
m aniida.Recurso
Recurso im provido.
im provido.
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Como
C o m o fora feito
fo ra feito n xordial,
naa ex o rd ial, L
é de
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bo m
alvedrio
alvedrio extrai parte
extrairr parte do inteiro teor do voto
inteiro teor voto do
do então
entâo '
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relator,
reIator,que
que bern'delimita
bem 'delim itaootema
tem a apreciado
apreciado àà época,
época,veja-se:
veja-se:
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Ora,
Or como
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o bem observot' ooJjuízo
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primeiro
prim eiro grau
grau não
?7J/ foi
foideclarada
declarada a
a nu/idade
nulidadq dodo . .
I
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' contrãto
coht celebrado
ràto celebrado ententre as partes,
re as partes, mas,
m as, tão
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sornen
som te,aa iimpossibilidade
ente. m possibilidade de ajuizamento
aiuizam ento de
de
'
.
ação
afJt? de despejo por denúncia
despejo por denùncia vazia,
vazia, ante
ante as
as .
.
peculiaridades
peculiaridades dodo tema,
tem a, pois
poij aaocupa cão
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ârea decorre
área decor re de concessão
concesslq da da &p/ Jo, nos
União, nos
da origem 07:17:39
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m oldes do arê/ys'176,
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contrataçloentabu/ada
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solução
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' post em juuzo
postoo em imperioso buscar na
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Documento
'
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Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura.digital
%
Id Carimbo de Tempo: 96139898172719 Data e Hora: 17/04/2017 19:21:09hs : . .
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(e-STJFl.2209)
Fl.216)
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AdvogadosAs
Advogados sociados*
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nterpretaçxo Z
X contrato
contèato a maneira
a m aneira de
de
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solucionar
sol controvérsia
uclonar a cont posta
rovérsla posta em júízo.
ern -/tz/r
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O Recorrentes
Oss R pediram
eco rrente s ped iram a rescisão
a rescisâo d
do v
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acórdão
acö rd âo a pa'rtir
pa'rtir das
d as seguintes
seg uintes causas
ca usas de
de pedir:
ped ir:
y
. . ' '
. l '
Artigo
a) Artigo 485,
485. I II,I, do CPC.
CPC. Incompetência
Incom Detência absoluta-
absolùta-
, incompetência
incom petência ffuncional
uncional da 26 Câmara
26a câm ara da Seção
Seçâo de
$
de
*
* '
.
Direito
Di reito Privado
Privado do Tribunal
a.
TribunaIdede jústiça
Ju'stiçadodoEstado
Estado de
deSão
Sâo
Paulo.
Pau para
Io. pgr julgar
a ju Igar aa Ilide
ide qque
ue tinha
tinha o objeto Direito
bjeto D ireito .
' ' '
.
Y
'
- Minerário,
M inerério ,exclusivamente
excIusivam ente d de
e Direito
D ireito Público;
PthbIico ; .
. b
/jj '
*
'
.
Art.
b)Art.48, V,V.
485, dodoCPC.
CPC.Violação
Violaçâo literal
Iiteralaadisposição
disnosiçâo de
de
. , 5 .
lei:
jgj. . x'
) q
z ' '
N o .
l Artigo
. Artigo 1111 do Código le Minas
C6diqo de
-- M inas e1 artigo
artigo 1176,
76, j2
§2°,
- ,dada i
, . - .
i
.
Constituiçâo Federal
Constituição Federal - as normac
- as norm as''que
que regem
regem aa ' !
!
:
par ticlpaçâo do
participação superficiário
do 'supe rficiârio nana ' / avra .
lavra $'T3
sã l
'
' exclusivamente
' excl de di
usivam ente de direito público
reito pûbl
j ico ee aa CR
CR remete
rem ete àzf
. Iei(art.
lei (art.11
l1do
do CM)
C*) ee znão
?J/ às
àspartps oopapel
partes papelde
de Jefnir
definir
da origem 07:17:39
. ' o va/or
O devido
Mal0r d proprietário
evido ao proprietârio do
do so/o:
solo',
Artigos
* Artigos 85,
85,145,
145,Il,
Il, 1146,
46, j § único
inico e 149,
149,todos
todos do
do
.
'
Código
C6di Civil
go Civil de
de 1916
1916 - - ooTribunal
Tribunalreconheceu
reconheceu aa
. . .
s
'
impossibilidade
i de se
m possibilidade de se llocar
pcar aa ''rocha" e, portanto,
'rochajre, portanto,aa
-
,
nulidade
nuI do contrato
idade do contrato de de l Todavia,
ocaçâd. Todavi
locação:. a, para
para
"salvar"
'salvar''o pacto,
' pacto,alterou
alt'erou aasua
suasubstância/essência
substância/essência
para
par a entender
entender que aa lo'cação
locaçâo corresponderia,
corresponderia, emem '
-
Documento
. i .
verdade,à participação
verdade, participaçâo da
da Recorrida
Rècorrida na
na lavra.
Iavra.
Id Carimbo de Tempo: 96139898172719 Data e Hora: 17/04/2017 19:21:09hs . 4
'
.
. s *'
w. . . ' . ,
- STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09 (e-STJ
(e-STJFl.2210)
Fl.217)
a lass
. , . . : ' . c txxn
Hilário
H ila'rio Vaz
V az Branquinho
Branquinho
'
AdvogydosAs
Advogados spciados
Associados .
' ' ' ' . À
X dos
dos artigos
artigos 332
332ee472
472do
doCPC - aaperícia
CPC - perfcia utjlizada
utjIizada ,
como
com o parâmetro acórdão
peloo acör
parâm etro pel dâo r rescindendo
escindendo par paraa
'
estabelecer
estabelecer oo val
valor
b r da participação
participaçâo da
da Recorrida
Recorrida nana
Iav
'ra f
lavra oiproduzida
foi produzidanos
nosautos
autosde
deuma
u m aAção
Açâo'CauteIar,
Cautelar, '
da
d aqqual
uâlos fiadores
os fiadores não
nâo foram
foram partes;
partes; ' , '
. À do
X do artigo
artigo 1.062
1.062 dodo Código
C6digo Civil
Civildede 1916
1916 - - a
a
, sentença estabeleceu
sentença est abeleceu aa apI
aplicação
icaçâo de j juros
rosde
u' de1%1% (um
tum
'
porcento)
por cento)aoao mês,
m ês,ou
ou 112%
2%aoaoano,
ano, quando, naqueli
quando, naquel'a
. '
época,
época,oo I
.
limite
im ite dos
dosjuros
jurosera
' erade
de6% ao a
6% go .
ano, ou
no,ou de
de 0,5
0,5
. .. 'r
ao mês.
ao m ës. Os
0s j juros
uros.de
.de 1%
1% ao
ao mês
m ês só
s6 seria
seriaaplicável
apIiqéveI .
'
após a vigência
apös vigência do do Código
Cödigo Ci Civil
viI atual,
atual, ou
ou seja,
seja,aa
'
partir
partirde
de 11.01.2003.
11.O 1.2O03. . . .
'
. .
'
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.
c) Artigo
c) Artiqo485,
485.VI,
V1,do
doCPC.
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ova ffalsa
alsa -- aa prova
prova pericial
pericial *
... . '
..
'
produzida
prpduzida ee que
que foi
foi uti
utilizada para
lizada par se defi
a se definiro
nir o valor
valorda
da 6
participação
participaçâo da Recorrida
Recorrida na
' na Ilavra partiu
avra par de fatos
tiu de fatos
.
falsos,
f não
aIso s, nâo discutidos
d iscutido s nos
nos autos
auto s originários.
orig inérios.Como
C om o .
. , . apontado
apont aào pelo
pelo Prof.
Prof.Arthur
ArthurPinto
PintoChaves,
Chaves,dadaUSP,
USP; em em
parecer
par ofertado
ecer 'ofer tado nos autos,
autos, a capacidade
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britagem
. considerada pel
considerada o senhor
pelo senhor Perito
Perito do
do Juízo
Juizo não
nâo era
era aa real,
real,
em vez
em vè z dde
e1107,10
07,10 m m3/h,
3/h,ela
eIa era
era de
de.887,5m3/h;
7,5m 3/h; .. 2
' . h
.
N
da origem 07:17:39
' ,
#
.
.
d) Prova
d) falsa
Prova falsa e Erro
Erro de ffato:
ato:oo Juízo
Jufzo somou
som ou'aa produção
produçào
frentes
das duas fr de bri
entes de britagem
tagem ee.par
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tir dai definiu valor
iniu o valor
da participação
da na lavra
participaçâo na Iavra da Recorrida para
Recorrida par todo
a todo oo
período
perfodo da
da ação,
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ou seja,
seja,de
de11988
988 aa 11997,
997, quando,
quando,em
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verdade,
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dessas frentes
frentes de
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j
operações
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açöes em 1996. - ' . .
'
Documento
j . '
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. digital t'
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(e-STJ
(e-STJFl.2211)
Fl.218)
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' AdvogazosY
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Associados .
' ' ' .
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' ' Todavia,

Todavi ao deci
a, ao decidir
d ir aa ação
açâo rescisória
rescis6ria o egrégio
eg régio
' 130
1 Grupo
3O G rupo 'de
de Câmaras
Câm aras Reunidas
Reunidas jjulgou
uIgou 'improcedente
im procedente oo
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pedido
p deduzido
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ed uzid o peIo s RRecorrents
eco r'rentes.OO y.
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assim
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em ennta'do:
ta'do*'' ' , . . . k
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. . * .
-
. EM EN TA :
EMENTA: Ação
A çào Rescisória
Rexscisöria de de Acórdão
A cdrtlâo proferido
proferido .
. pel
pelaa Egr égia26g'
Egrégia 26aCâm ara cl
Câmara e DDireito
de ireito Pri vado.A
Privado. legaçào de
Alegação de - '
'
incidênciadas
incidência das h ipétesespr
hipóteses previstas
. evistasnos nos i
incisos
ncisos1 II,
1,'V. VI ee
V,VI
.
. IX:do
IX. do ar t.48
art. 5:do
485. do CPC.
CPC . . -
' 1. ' D Discussão
iscussào na na ação
açào originária
originària dede.
'
- cobr a nça que 'se l
iluitou à ver ific aç ào de cumpl
cobrança qu se limitou à verificação de cumpriiiìento de i lnent o de -
. - "contrato
%vcontrato dde e participação
participaçào t' hm'n lavra"
lavra-'celebrado
cçlebrado entre
entre .
-
& par ti
ct l
lar es. nho entranclo e1 n debat e a
particulares. não entrando em debate a concessão cia concess ào cIa
e . x
- União
Uni ào papara a exploração
ra a expleraçào de wj jazidas
azidas dede granito,
granito,não
nào se se -
/
oo
.
justificando
iustiticando aa i
h inserção
nserçào na competência da Seção
conljetência da Seçào dede
.. .
'
-
'
. Direito
D Público,
ireito Pf não
lblico, nà o se
se estacleando. pois.
estacleando. pois, aa hipótese
hipétese
,
previ stano
prevista
$
no inciso
inciso II.
II.do
do art.
art.485,
485,dodo CPC.
CPC . ,
.
. .
'- 2. Se oo que
que sesepretende
pretende no no pleito
pleito
, rescisério, ffundado
rescisório, unclado no 485, \i,
artigo 485.
no artigo V ,dodo CPC,
CPC , é aa ,
y
7
ç correção da suposta injustiça da decisão,
,con-eçào da suposta iljustiça da decisâo,apretêxto dea pretéxto de
. intel-pretaçâo equivocada
inteqretação equivocada de de t exto- l
texto egal, nào
legal, cabe.
não cabe.
N
luesluo, a
mesmo, rescistsrias máxime
a rescisória. luàxilue quando
quando aa discussão
cliscussào éé '
- pröpriacldeerrecursos
própria ecursosor dinârios.
ordinários. '
'
.
. .
3* .N Não
ào cabe inquinar
inquinar de de "falsa"
çtfalsc.'' '
- uma
ulua prprova
ova apenas
apenasporque
porqueaaconclusão
conclusàocicia
dela exttaída
extr-aiclanão
l4ào
'
. foi favorâvel t
i pa rt
e s uc unl be hte, claï ta
foi favorável à parte sucumbefite, dai também não selnb él'
n nào se .
'
.
podendo
pod endo aafirmar
finnai-pr presente
esente -ten-"erro
o dedefatfato"..
o-' .
. -
5.
5. Ação julgada improcedente..
A çào itllgadailnproeeclente..
. , ê
da origem 07:17:39
Os
O Recorrentes,
sR então,
eco rrentqs, entâo , interpuseram
interp useram embargos
em bargo s
'
/
de
d e declaração
decIaraçào ccontra
o ntra oo y.
v.acórdão,
ac6 rd âo , os
o s quais,
q uais,porém,
po ré m ,foram
foram ,
x re
r'jeei
èj it
tado
ad os
s.. .
A Recorrida
A também
Reco rrid a t aviou
am bém a declaratórios,
v iou d ecIa rat6rios, ee os
! .
- os .
mesmos
'm esm os fforam
o ram providos
p rov id o s para
para se inserir
se inserir no
no dispositivo
d ispo sitivo do
do
Documento
&' < .
acórdão
ac6 rd âo a sucumbência destinação
sucu m bência e a d
Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital estinaçâo do
d o depósito.
d ep6 sito .
. ,
.
j
STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09 a yos
(e-STJ
(e-STJ Fl.2212)
Fl.219) 2S
# : . y y ' . . s CJ.
, k&#N
H llm o Vaz
B ranqum ho
' AdvogadosAg
Advogados sociados
Associados . .
. ' i ! ï
. . w
'
.
v ' .
C om o a
Como a improcedência
im procedência do pedido
do pedido rescisório
resclis6 rio
r: -
a
*.
q
fo iunânime,
foi u nân im e ,os
osRecorrentes
R eco rre ntes interpöem èste
interpõem è ste Recurso Especial
Recurso Esp ec'
iaI
%
'p ara pérseguir
+
para pè rseg uir aa vio 1açâ-

vilaçã-oo ao
ao artigo
artigo 485,
4 8 5, l V,, VI
l, V
II, IX,
V lee lX , do
do .
>' e.
'
,
-
., /
.
.
C PC , al
CPC, ém dos
além dos pröprios artigos
próprios artigos 1
111 do
do Código
C6d igo de
de Minas, 85,
M inas, 85,
a
' .
'
4 5,.1l, 1
145,11,
1 4 6, §
146, j único,
tinico,149
149 ee 1.062, ttodos
.062, odos do Código
do Civil
C 6digo C ivilde
de .
*
19 1.
6; e
1916; %a rtiqos 332,
artigos 332t'472
4.72e,
'
e,se preciso,
se'preciso,oo 535,
535,todos
todosdo
doCPC.
CPC . '
''''' ' . a ' - - - .
*
*
.
.
Informam
l os
nfo rm am o s Recorrentes, que,
R ecorrentes, q u e, como
co m o a Corte
a C o rte
.
Iocal não
local nâo .enfrento u o
enfrentou o mérito
m Lrito do
do ped id o de
pedido de vio Iaçâo literal
violação lite raIao
ao '
.
artigo 1176,
artigo j2O,da
76, §2°, daCR, com o oo .Pretório
CR,ee como Excelso
Pret6rio Excelso jjá definiu
é definiu '
q ue f
que aIta de
falta d e repercu sFào ggeral
repercussão e ra I o
o recurso extraordináriO
recurso extrao rd inéri()que
que % , .
.
's ' '
discute
.
discute
.
os
os prebsupostos
pressupostos de
de adm issibilid ade
admissibilidade de
de ação
açâo .,
' f
. . x
' rescij6ria (AI
rescisória (A I751.478
751.478RG/SP,
RG /SP, Rel. Min.
Rel. M in.DIAS
D lA STOFFOLI,
TO FFO Ll,Die
Dje d
dee
-
-
.
8
. .
%..
11 .02.201
11 02 26 10)
* 0), não
este recurso n
r este recurso
*
ào desenvolve
des. este
envoIve este tema
tem a ee n
não
,
âo
seré aviado
será aviad o recurso extraordinário
recu rso extrao rd inirio para tal
para talfim.
fim .
'.
.
' a . *
. k. #
'
.
.
' 2 MOTIVOSPARA
2. MOTIVOS PARA A
A CASSACXO
CASSAÇÃO 00 REFORMA DO V.
OU REFORMA V.ACURDXO
ACÓRDÃO * .
. % ,
REC O RR ID
RECORRI O.
DO. .
- V
da origem 07:17:39
.
w
C Om ttodo
Com OdO O FQS17eitO ao
o respeito aO TribLlnalde
Tribunal de JuStiça do
justiça àO '
'
'
'' .. ;
/ .
Estado 'à
Estado e SSão
'èie âo Paulo,ccuja
Paulo, uja 1
-rica
ica ee i história
m pt)rtante h
importante istöria éé digna
digna
.
de grande
de grande admiração
adm iraçâp da comunidade
da c jurídica,
om unidade ju rfdica, em
em especial
especial
*
' '
#
. .
..
peIas i
pelas Iustres-
ilustres personalidades j
personalidades jurídicas
uridicas que
que o constituíram,
constitu;ram ,aa
'
1
' ' posiçâo do
posição do seu
seu 133°
0'GGrupo
rupo de
de Câmaras
Câm aras em relação
em reIaçâo às
àsações.
atöes- e '
Documento
m . <
'
' .
'
Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital rescis6 rias chega
rescisórias chega aa causar
+
consternação.
cau sar co nsternaçâo ,
N
r
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. *
Signatário(a): PAULO SERGIO HILARIO VAZ:61050695100
' NºSérie Certificado: 68663095062752844619265994739233137047
'
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(e-STJFl.2213)
Fl.220)
, , .
.
..
H ila'n'o Vaz
Hilário V az .
B/anquinho
Branquinho
. . . . s
' .
.'c.ua.o
'
. AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados ' . '
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Permissa
Pe venia,
œ nia, como
rm /.$'sa k com o restará
resta.ri demonstrado,
'
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naquele
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am bie nte a
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tida
id a como,
co m o uma
u m a via
v ia . .
&
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.. .
meramente
m protelatória,
eram ente p incapaz
rotelat6ria, inc'apaz d produzir
dee p resultado
rod uzir resuItado '
#
. j
. fetivo e que
efetivo
e q ue aproxime
ap ro x im e uma
u m a sentença
se nte nça viciada
viciad a de
d e errós
e rri)s e
e
. ilegalidades
iIegaIidade s claras
cIaras aos exatos
ao s exato s termos
term o s da
d a legislação
Ieg isIaçào pátria.
pétria..Se
Se
:
- pe/o
pelo que se w'
viu
8/ -- tal
.
,- dependesse
de pende sse deles
de Ies - que se instituto
taI instituto sequèr
seq uè r
'
-eki
.s
-tiriaj esta
ed.stiria, esta éé a verdade:
. a verd ad e.' . '.
'' . .
* e .
.
,
. Graças
G raça-s àà RRepública,
e ptûb Iica , pporém, e à existência
o rém , e existê ncia de
de
'
Cortes
Co es SSuperiores,
rt' como
uperio res, co m o éé oo caso do
caso d o Superior
Su perio r Tribunal
Tribu nal de
de '
' .
'
justiça
Justiça,equívocos
equivocosjurídicos
ridicosdessa
ju' dessanatureza
naturezanão
nâo ganham
ganham força
força -- ''' ,
'
e
e servem
SQ rVe m apenas
a PenaS para
1
3ara aumentar
aU m e nta r a
a d eSCre nça
descrença dO '
do '
$ . e
jurisdicionado
jurisdicionado na
nalei
Ieieesua
sua efetividade.
efetividade. l
.
.
.
. , 9
, . ... .
.. *
. . j
'
2.1.
2 .1. Violação
Violaçâo ao artigo
artigo 485, lI,
48 5, 1I,do
do CPC.
C PC .Incompetência
Inco m petê nc ia da
da .
j
' Seção deDDireito
Seçâo de Privado.
ireito Privado. MMatéria de DDireito
atéria de ireito Público.
Pûblico. ' E
.
'
# o ;
.
.
. r. ,
. ,
-
'
O primeiro
O prim e iro 'pedido
ped id o de
d e rescisão
resci.sâo do y..acórdão
do v ac6 rdào
, q
. *
' .
rescindendo proferido pela 2663Câmara

Câm ara da
da Seção
Seçào de Direito
.
rescindendo proferido peIa 2 D i.
reito !
da origem 07:17:39
' '
j.
.
, ' (
Privado
Privado ddo Tribunäl
o Tr aIde
ibun' de'justiça
Justiça do
doEstado.de
Estado .deSão
$ào Paulo,
Paulo,tem
tem .
E . , q
)
E .
fundamento
f na
und am e nto na sua
sua incompetência
incom petênçia ffuncional para
uncionaI para jjulgar
uIgar aa . '
. . apelação
apeIaçàp ooriunda
riu nd a da
da Comarca de
C o m a rca d e Mongaguá,
M o ng ag ué, uma
um a vez
vez a
a
*
-
p
matéria
m por
atéria po r ela
eIa devolvida dizia
devo'lv id a d izia respeito
respeito a
a Direito
D ireito Minerário
M inerério
:
:
. * .
. e,, portanto,
e po rta nto ,exclusivamente
exclusiva m ente de Direito
de D-ireito Público.
Ptib lico . '
j . - .
Documento
, .
l *' . . . . ' i .
1 Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital
. x
j STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09 ' (e-STJz
(e-STJ yraa
Fl.2214)
Fl.221)
# r '''
Hilário
ilaerio Vaz
V az Branquinho
Branquinho '
'
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados . .
' '
, .
Para
P julgar
ara j improcedente
ulgar im procedente *
o
o pedido
pedido dos
dos
'
Recorrentes,
R eçorrentes' oo c
c.. TTribunal
ribu naIpaulista
p au Iista entendeu
e nte nde u que:
q ue : . s
, %.
'
.
q . .
Em qque
Em pese ga rrelação
ue pese
*
. entre
elacâo ent autores
re autores
. ,
N' q
e r
. envolvesse,
réé envoIvessk
e, d
de fato,
e f a exploração
ato , g exnIoracâo de
. de . .
qsanito na
granito na propriedade
nronriedade desta t última, a partir
iltim a,g Dartirde
de .
' ' '

concessão
conces da Uni
sâo da União, nos ttermos
âo, nos erm os do artigo
artioo1176,
76,
' '
da Constituição Federal,
Constituicao 'Feder nãofor
al, nâo foram
am osos ttrmos
érm os
. . . *
'
.
dessa concess
'dessa c6ncessãoào ee ös
òs di
direito
reito da
da União
Uniào sobre
sobreasas ' '
. a
' jazidas
jazidas de
de granito
granitoque
queesth.eram
estiveram em em discussão
discussâo
'
nas ações
nas açöes m anejadas entre
manejadas entre as as partes,
partes,
especificamnte
es pecificam entede
de"despejo'.'
''despejo''ee'"cobrança".
''cobrança''
. ' '
'
, I
. . Aliise
AI se discutiu,
discutiu,unicamente,
unicam ente,osxostermos
term os
do que a.final
a.finalse concluiu
concluiu tratar-se
tratarnse de "contráto
''contràto de
de -
'
' .
participação
par nos resultados
ticinacâo nos resultados dede lavra",
Iavra'',celebrado
celebrado 1o
'
entre as
entre as partes
partes desta
desta rescisória,
rescis6ria,sem
sem aa presença
presençada
'
da '
. '
' Uniâo ou
União ou qual
queroutr
qualquer o ente
outro ente pûblico.
público. . '
. x '
(...)
[...} * '
'
N
'
Aí não
Af nâo se
se discutiu
discutiu a;concessão
concessâo da
da
,
.
exploracâd,mas,
exploraçãd, mas, tâo som
tão ente,q
somente, direito cabente
o direito cabenteao
ao *
.
.
proprietário
Dronrietério do
do terreno
terreno eq ao
ao explorador
exnloradordas
. dasjazidas,
iazidas,
nO caso,
no CaSO, a autora
autora ee os
OSseus
Seusentão
entâo fiadores,
fiadores,assim
assim
da origem 07:17:39
k * .
> .
' intitutados quando
intitulados quando da da assi natùra do
assinatüra do que
que se
se .
' .
'
considerou,
consi por pr
derou, por primeiro,
im eiro, tratar-se
tratar-se "contrato
''contrato de
de
*
locaçâo''.
locação". ' '
s
'
O terna,
Q pois,
tema,poi s,não
nâo envolvia
envolvia matéria
m atéria de
de
direito público,
direito nublico,trazendo,
trazendo,apenas,
apenas,interesses
interesses entre
entre ,
'
. '
. narticulares advi
particulares ndos de
advindos de r esnonsabilidade ci
responsabilidade vil
civil
'
x
* . contratual
contratual(vide Provimento
(vide Pr n°.07/2007)
ovimento nO 07/2007).. ,
Documento

'
,
(e-STJFl.2215)
Fl.222)
w w
à .
z H l
4.lan
y .o Vaz
Hilário V az Branquinho
Branqum
. ho , .
AdvogadosAs
Advogados sociados'
Associados . '
. . .
' , RenoQando oo r
Renoando espeito a
respeito ao Tribunal,
o T
h '
mas
ribunal,' m as éé
co m pletam ente equivocado
completamente equivocàdo oo encaixe jurídico
encaixe juridi'co.dado
dado ààcausa.
causa. q.
.
* . . .
.
'
.
Pa rece, da
Parece, ta ven/a,
data venia,que
que se confundiu
se co nfu nd iu matéria
m atéria de
d e competência
co m p etê ncia
- dda
a Jjustiça
ustiça Federal,
Fed eral, dde
e interesse dda
interesse a U n iào , ccom
União, o m aa dk Direito
de D ireito
* ..
.
*
. Públic&
hblicà,que,
Pt que,por
poróbvio,
6bvio,tem
tem seu
seu lugar nas relações
1u'garnas re$açöes em
em que
que oo
* .
.
Pod er Pt
Poder ib Iico F
Público ederal n
Federal ào f
não ig.ura.Se
figura. lide
Se aa lid e girasse
girasse em
em torno
to ino. .
,
' ' do
do d ireitode
direito drconcessão
concessào de
de lavra,
Iavra,como ficou
com o ficou destacado
destacado no
no y.
v.
.
ac6 rd âo ,' oo tema
acórdão, tem a não
nâo só
s6 seria
se ria de Direito
de D ireito Público,
PtibIico , mas
m as de
.
de .
'
-
om petência co
competência
c nstitucionalda
constitucional daJustiça
Justi' Ëederal.
ça pede ral. '
'
m .
'
.
O
O ffato
ato é
é que,
q u e,ao
ao contrário
co n' do
trério d o que
q ue entendeu
entend eti oo
'
' e @
e.. Tribunal
Tribunal de
de Justiça a
Justiça quo,'aa obrigação
a quo, obrigalâo de pagamento
de pagam ento do
do '
.
, I
d izim o , vale
vale dizer,
d izer,da
da participação do
participaçâo do superficiário
sup erficiério na
na lavra
lavra !
.
dízimo, '
.
11
11 .
.
reaIizad a e
realìzada emm im 6vel seu,
imóvel seu , bem
be m como relação
c.o m o aa re entre
laçâo e ele
ntre e Ie e oo
d etentp rda
detentpr da concessão
co ncessào de
de '
1avra,são
lavra, d.e
e DDireito
sâo d. ireito Público.
Pt
ûblico .
r
Foie
Foi sta a
esta a conclusão
co ncIusâo do
do eminente Ministro
e m inente M inistro ARI
ARI .
PARG EN'D LER,ao
PARGENDLER, aoreceber,ai
receber, nda q
ainda uando compunha
quando com punha aa 2
2 a Seçâo
Seção '
' do STJ,
do STJ,oo REsp
RtsD n.
n.21
2 13.81
3.8-19/PB
9/PB(DJ de
(DJde228.06.2001),
8.06.2001),vveja-se:
eja-se: . '
da origem 07:17:39
' .
' . .
. ... 1 . .
? . l
. ; N
N
' obr
obriqação2
iqacëo de
A naqam ento do
de pagamento q '
' dl-zim o é
dízimo Efde
de direito
direito público,
pJ://c/,prevista
prevista no art/go
no art igo
.
.
86 do
86 do Decreto
Decreto n.0
n.* 62.934,
62.934, de de l/ 968,
968, a seguir
seguir *
* >
'
transcrito,
transcrlto, nada
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nada importando
.
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.
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enha s/do
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'
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reproduz/da
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Delas partes:
Dartes.. e - '-'' - '
w'
.
''' . '
' x.
. ' e
*
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Documento
: '
Art. ss
"Art. 86 -
- t
É assegurado ao
assegurado ao .
/
; . proprietário
proprietârio'do
'dosolo,
solo,onde
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se.situe
situe
I ' . .
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. - - . '
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*
.
,
.
(e-STJ
(e-STJFl.2216)
Fl.223)
z3s
Y jV V
.
Hilrio
11 rl Vazz Branquinho
r 1 '
AdvogadosAs
Advogados sociados
Associados '
' ,
a
a Jjazida,
'
azida, o direito de
o direito de parr /c/# aça-o .
participaçãor
.
nos resultados da
nos resultados Iavra, a qual
da lavra, q'ual
J cor responderaa. ao . J/ yz/
.zns
dízimo do
do
corresponderá
, imposto
lm posto único
UnlCO sobre
SODKeminerais
m lnerals"..
Consequ ''entem en te, a

Conseqüentemente,
-- atrai
causa at
a causa rai aa ,
4 .
'
com - 'a d
competência
petencl de uma
e um a das Turm as da
as Turmas a Egrégia
EgreAgia Jla
.
.
Seçao
Seção do
do Superlor Trl
Superior bunal de.
Tribunal justiça.
e. Just À
lça. A
redis
re
.
Isttribuição.
rlbulçao. # .
.
' . bv
D eslocada aa com
Deslocada petencla para
competência 1a Seção
para aa 1 Seçao do
do
- '
: p
.
STJ e com a atribuição
STJ e co'm a atr1bu1ça
-o ddo
1 ' feito
o fe1'to- àa- relatoria do
reIat'or1a d o eminente
em 1nent.e I ' w
'
.
x.
discussão
Iscussa,.,o sosbrea
*
Ministro
- .
J * OTÁVIO
In 1StrO jOÃO T.'' V l DE
'
. D E NORONHA,
N R N H A , aa d .
bre a -
natureza j
natureza ur1-d 1ca de
jurídica direito
de d1re1t(û público
pu-bI1co da
dareIação
-reIaça ficou
-o f1cou ainda
a1nda
m a1s c
mais (ara e estabelecida,
clara estabe(ec1da,vveja-se:'
eja-&e: . 12z
1
' -
Prilneirclucntt'.c
Primeiramente, oluaa r
corn cdistribtliçhodo
rcdistribuiç8o dofeito
feitoAt'kSegunda
SegttndaTurma
Tllrmadeste
dcstcTribllslal,
Tribunal,
eneol
ltl
.a-se beln resolA'i
da a que st
ào da pu bl icidade do coll tr
ato de se
'l
a-idào aqui dis
encontra-se bem resolvida a questào da publicidade do cojitrato de ServidSe. aqui dicutdo.
etltido.
*'
'.. , Ora.c
Ora, ol
ntl¿tjsabido,
conio sabido.no
11operiodo
neriodo colllnial.aapropriedade
colonial, nrolAriedadedas
das iazidl
ts e
jazidas radda
era a Coro:leesua
Coroa stlt
l
exploraçl'
io lkita pelo rtgillie tIa collcessiiosdevendo o eoneessionâ '9io pagaro ''tltlinlo''.A
exploraçAo feita pelo regine da concessAo, devendo o concessionáio pagar o 'quinto'. A
'
Col lsl
itulçk
lo Fctlelnl de24. 2. l S91 cll
er ou es sa s
istcl
ntilica.pois pa
ConstituiçAo Federal dc 24.2.1891 alterou essa sistemAtica, pois passou ssollaa c onsiderar'a.a lmina
considerar nilla
' colno aeesstsrioincok'porntlthaodolniniodosolo.Iïlltretallto.coll:oCôdigodeM inel.açho(Ie
como acessório incorporado ao dominio do solo. Entretanto, corn o Codigo de MineiaçAo de
' .
N 11934,
934.l . l
nodiGcok -senovamente
llovalnellteCsSa
essassisteniAtica
islelll<
.tieaeeaaln
i inapassou
passotlaafigurar
tlgural'cuino
c-on'
lopropriedade
propriedade
.
' modificou-se nina
'
. dislintado
distinta dosolo,
solo.assim
assil
nconio
col
noas
asjazidas.lavras
jazidas. lavraseedemais
delnaisrecursos
recursosminerais.
lninerai
s. .
.
A%Constituição
Constituiçro Federal
lkdcmldede l 988al
1988. io ari.
tio al4.176,
176.rrcecpeionou
ecepcionou essa
cssa disposição
disposiçloe<'
da origem 07:17:39
dct
ej'millou que
deterniinou que (
¿ida
da col npetência da
cornpetdncia da Ulliso Federal
União fkderalaaexploração
cxploraçâo eeoo aprovcitalllcntodas
aproveitamento das
.
' iazi
das,I
jazidas, ninas eedemais
minas demaisrecursos
rtcursos minerais
l
nineraiseedos
dospotenciais
lotenciais deenergia
de enerxia hidl
wt
iulica.c
hidríiulica, uia
cilia
exploluçtlo po
exploração r terceiros
por terceialsdependerA
dependerti de autorizaçtio ou
de autorização otl collcessiio lkde
COnCeSSãO ral. Ass
federal. egurtm-se
Assegurou-se
. ' .
'
.
-
talnléln.n
também, uj
no §2*,aap
2°, articipaçûod
participação oproprietArio,
do proprielirio.dos
do olono
solo noçresllltiados
result lt
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'a(
lavra dtnolui
nada
(denominada
diziInol. . '
dizimno).
' & go de hli
Dcs
sa '
forl
na. vi
ge ainda o al
4. 59 do Côdi lleraçt
ho. no qtlal
Dessa forma. vise ainda o art. 59 do tódigo dc Mineração. no qual
.
' dctenuinou-scq
determinou-se t
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Signatário(a): PAULO SERGIO HILARIO VAZ:61050695100 NºSérie Certificad

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Petição Eletrônica protocolada em 18/04/2017 07:17:39 STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/04/2017 19:21:09 (e-STJ Fl.

Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital

Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital

EXCELENTÍSSIMA SENHORA RELATORA, MINISTRA NANCY

ANDRIGUI, DA 3ª TURMA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

AREsp nº. 704494/SP (2015/0076961-2).

PEDREIRA MONGAGUÁ LTDA., MALVINA

nos autos deste A g r a v o e m R e c u r s o E s p e c i a l que move em

desfavor de SAMU – Sociedade de Melhoramentos Ltda.,

vêm, por intermédio de seus advogados, com fundamento

nos artigos 8º e 9º, §1º, inciso XIV do Regimento Interno

desse e. STJ, apontar erro na distribuição deste feito e

requerer, por consequência, seja ele redistribuído para

uma das Turmas da 1ª Seção, pelos fatos e fundamentos a

Os autos dão conta de que a causa de pedir

é de Direito Público, pois se discute a obrigação de

pagamento do dízimo a título de participação d a Recorrida

Documento eletrônico e-Pet nº 1983912 com assinatura digital

(superficiária) na lavra realizada em imóvel de sua

Assim, data vênia, como o objeto do

processo é de direito público, a competência para apreciar

e julgar o recurso é d a 1ª Seção desse e. STJ, conforme

preconiza o artigo 9º, §1º, i nciso XIV do seu RI.

Em caso idêntico, foi esta a conclusão do

eminente Ministro A R I P A R G E N D L E R , ao receber, ainda

quando compunha a 2ª Seção do STJ, o R E s p n . 2 1 3 . 8 1 9 / P B

seguir transcrito, nada importando que tenha

imposto único sobre

Documento eletrônico e-Pet nº 1983912 com assinatura digital

Conseqüentemente, a causa atrai

Deste modo, requer o cancelamento da

distribuição a essa egrégia 3ª Turma, para que nova seja

feita, agora para um das Turmas da 1ª S eção desse

Superior Tribunal de Justiça.

Brasília, 10 de outubro de 2016.

Adriano Soares Branquinho Robson Humberto dos Santos

Documento eletrônico e-Pet nº 1983912 com assinatura digital

PRopm Eu m o No RESULTADO DA LAVRA: ANW ISE DO REGIM E M INERXRIO '.

4 ) Constitukâo de1988 ea ptb-recelvtb doscontratos;1V.A VIOLAIA O DA CONSTITUW AO,NO

Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital ' j

André Ramos Tavares

SINTESE GERAL E CONCLUO ES:

como aredaçâo atribufdaaom csmo dispositivo pelaLein.8.901/19949 '

Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital

Em m uito m e honram H ilério V az & Branquinho A dvogados A ssociados,

de cobrança m oyida contra a Consulente, e no qual houve a utilizaçao

O presentt parecer almeja, nessa esteira, demonstrar os profundos

equkvocos constitucionais perpetrados, sinalizando para conclusao

Documento eletrônico e-Pet nº 2292010 com assinatura digital I

André Ramos Tavares

: Serâ nessa oportunl

no quedizrespeito (a)aopapeldaUniâonaexploraçëo dosrecursosmineraise;

Ao fim e ao cabo,(v) analisarei a viabilidade de ajuizamento de açëo

Av.Paulista,no2.073,Horsa ll,19Oandar. CEP:01311-

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A ndré Ram os T av are s

do Tribunalde Justita do Estado de Sâo Paulo,porviolaçâo atexto delei- art.11

(ii) O contrato de locaçâo de pedreira,terreno e benfeitorias,de 10de .

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I*APRESENTAG O DO CASO CONCRETO ' '

j1O . . A Consulentecelebrou,em 10dejunho de 1979,contrato

questâo: ' ' '