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Os dons do Espírito Santo são como que “auxiliares das graças”. Os sete dons
do Espírito Santo em plenitude pertencem a Cristo.
Deus nos doa na sua infinita bondade, através do batismo, todas as graças
necessárias para a nossa salvação pessoal.
O primeiro a utilizar esses termos sobre os 7 dons foi o profeta Isaías (11,2).
1- INTELIGÊNCIA
Pode ser chamado de dom de Entendimento, o Espírito Santo faz com
que a nossa inteligência entenda de maneira lúcida, sem deturpações
nem erros, o significado autêntico das verdades reveladas por Deus,
transmitidas pela Tradição apostólica, estampadas na Bíblia e
conservadas e interpretadas fielmente pelo Magistério da Igreja.
A via da contemplação lhe será, de agora em diante, aberta e o Espírito
divino nela o introduzirá por meio da Inteligência. Este dom torna a
nossa inteligência capaz de compreender e assimilar os conteúdos das
verdades reveladas, auxiliando-se também da ciência, que ilumina a
razão a fim de conhecermos melhor a criação e chegarmos assim ao
Criador.
2- SABEDORIA
Diz São João Paulo II: “é um conhecimento das coisas de Deus
impregnado de amor, graças ao qual a nossa alma ganha familiaridade
cordial com as realidades divinas e chega a ter delas um conhecimento
amoroso, saboroso, delicioso e feliz”
“Têm olhos e não veem; têm ouvidos e não ouvem.” O dom da
sabedoria nos leva a distinguir entre o que é essencial e o que não é;
entre o que realmente importa e o que é meramente secundário. Ser
sábio é saber escolher e apreciar o bem em meio às muitas alternativas
sedutoras que se colocam diante do nosso livre arbítrio, confundindo o
nosso julgamento com aparências que precisam ser desmascaradas.
3- TEMOR DE DEUS
Remete o homem ao seu lugar humilhando-o. Na nossa linguagem
comum, a palavra “temor” sugere medo, receio..., até desconfiança. Isso
é errado. A primeira coisa que Jesus nos ensinou é que Deus é Pai e
nos ama. São João Paulo II fala de “responsabilidade” diante de Deus. A
humildade será dada pelo Espírito Santo e derramando em nós o Dom
do Temor de Deus. Pelo temor de Deus somos inibidos a praticar o mal
e a agir bem.
Esse Temor é o receio de ofender a Deus por ser Ele tão bom e Santo.
Não é medo de ofendê-lo e ser castigado, e sim receio de decepcioná-lo
com o nosso pecado. Então, por amor a Deus, nos leva a fugir do
pecado, já que este entristece a Deus, o decepciona.
4- PIEDADE
abre seu coração às afeições divinas. É também o dom que nos leva e
capacita à oração permanente e humilde que tudo alcança. Faz-nos
curvar a cabeça e o coração diante das coisas sagradas. Move-nos a
adorar a Deus e venerar os seus santos e anjos, e de modo especial a
Nossa Senhora, Mãe de Deus. Dom que está relacionado com a
misericórdia, ou seja, Deus quer nos fazer ter piedade e compaixão. É o
dom que o Espírito Santo nos dá de estar sempre aberto à vontade de
Deus, procurando sempre agir como Jesus agiria. É a graça de Deus na
alma que proporciona o relacionamento filial e profundo com Deus,
mediante a oração e as práticas piedosas ensinadas pela Igreja. É o
dom da devoção, do fervor, da experiência de viver em comunhão
permanente com Deus.
5- CIÊNCIA
Ensina-o a discernir entre a via da salvação e a via da perdição. O dom
da Ciência nos leva a compreender e aceitar os planos de Deus
revelados na Sagrada Escritura. Por esse dom muitos santos, embora
quase analfabetos, tinham a ciência infusa das coisas de Deus. É o dom
da ciência de Deus e não da ciência do mundo. Por este Dom o Espírito
Santo nos revela interiormente o pensamento de Deus sobre nós
6- FORTALEZA
É a arma para o combate. o dom de força nos leva a suportar as dores,
provações e separações que se relacionam com a vida eterna,
principalmente a morte. Com o dom da Força, o homem possui toda a
confiança na obtenção dos bens eternos que tomarão o lugar dos bens
terrenos que perdemos. O dom da Fortaleza nos prepara para lutar
contra as tentações e o pecado. Nos faz corajosos na defesa da fé.
7- CONSELHO
Dirige o homem em seus pensamentos e em suas obras. O dom do
Conselho nos faz sábios diante da vida e nos impulsiona a procurar a
Deus e a levar os outros a Deus. É o dom de saber discernir caminhos e
opções, de saber orientar e escutar. É o dom que permite à alma o reto
discernimento sobre como responder às circunstâncias da existência,
tanto no tocante às próprias decisões quanto na hora de orientar os
irmãos a trilharem o caminho do bem.