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FAU - USP

O edifício da FAU tem 48 anos de idade (1969)


João Batista Vilanova Artigas

(Curitiba, 23 de junho de 1915 — São Paulo, 12 de janeiro de 1985)


Foi um arquiteto brasileiro cuja obra é associada ao movimento arquitetônico
conhecido como ESCOLA PAULISTA.

Embora tenha nascido na cidade de Curitiba, Artigas é considerado um dos


principais nomes da HISTÓRIA DA ARQUITETURA DE SÃO PAULO, seja pelo
conjunto de sua obra aí realizada, seja pela importância que teve na formação de
toda uma geração de arquitetos.
EDIFICAÇÃO
EDIFICAÇÃO
EDIFICAÇÃO
VALOR DO PREDIO
Tem SIGNIFICADO (VALOR HISTORICO NA ARQUITETURA)

 Notadamente em relaçao à produçao da ARQUITETURA MODERNA PAULISTA e a


inovaçao técnica-construtiva.

 É legalmente PROTEGIDA por:

 CONDEPHAAT (1982) - Estaudal


 CONPRESP (1991) - Municipal
PATRIMONIO INMATERIAL
“Pensei-o como a espacialização de
democracia, em espaços dignos, sem
portas de entrada, porque o queria
como um templo, onde todas as
atividades são lícitas”
Artigas
Patrimonio Material
Edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo[ ..], constitui um exemplar
significativo dentro do quadro da arquitetura contemporânea paulista.
Formulação do ensino da arquitetura que claramente transparece do partido
arquitetônico adotado; pela técnica construtiva na qual se percebe nítida preocupação
pelo avanço tecnológico a partir da formulação dos projetos arquitetônicos, evidenciam
nesses últimos 40 anos;
Pela implantação do edifício dentro do campus da cidade univeristaria.
RECUPERAÇÃO PREDIO

 COBERTURA

 PILARES

 EMPENAS
RECUPERAÇÃO PREDIO

 COBERTURA

 PILARES

 EMPENAS
Empenas
EMPENAS
Empenas externas de concreto armado. Uma das soluções emblemáticas
do edifício, pesquisada e presente em outras obras do arquiteto que, além de
vedos, são estruturais. Quatro vigas de grande altura que suportam e se
integram com os últimos pavimentos, fechando o espaço para si mesmo. Foram,
assim, um conjunto que contém as atividades que são próprias de uma escola,
no caso as salas de aula e os estúdios. Definem, assim, a volumetria principal do
edifício, que contem simbolicamente sua atividade primordial. Esse conjunto
forma um corpo elevado sobre os pilares externos, solto do chão, que abriga
sob ele as atividades complementares do edifício.
EMPENAS

 2934 m²

 MULTICROMATICO
MANIFESTAÇÕES PATOLOGICAS
ESTADO PREVIO

 CORROSÃO de sua armadura

 MANCHAS DE EFLORESCÊNCIA e de HIDRÓXIDOS DE FERRO em suas


superfícies

 FISSURAS

 DESPLACAMENTOS do concreto
MANIFESTAÇÕES PATOLOGICAS
PPAL MECANISMO DE DEGRADAÇÃO

 CORROSÃO de sua armadura

 Contato com:
 Água
 Oxigênio

 Gerando: Oxido de Ferro

Pontos de corrosão na fachada principal do edifício


(Letícia Chaves, 2016)
MANIFESTAÇÕES PATOLOGICAS
ALTA ALCALINIDADE

 Inicia CARBONATAÇÃO

Manchas de eflorescência

 CAUSA: Presença de HIDROXIDO DE CALCIO no CIMENTO HIDRATADO que compõe o


concreto

 Quanto o concreto endurecido é exposto ao AR SEM PROTEÇÃO SUPERFICIAL


 Penetra GAS CARBÔNICO e AGUA
 Gera reação com o hidróxido de cálcio e se forma CARBONATO DE CALCIO

 Reinicia o processo de CORROSÃO


MANIFESTAÇÕES PATOLOGICAS
INVESTIGAÇÃO DO CONCRETO ARMADO

Em janeiro de 2017 este teste foi realizado


nos quatro corpos de prova extraídos das
empenas da FAUUSP.

O primeiro teste apresentado utiliza a


FENOLFTALEÍNA para identificar a
profundidade de carbonatação do concreto.
MANIFESTAÇÕES PATOLOGICAS
FORMAÇÃO DE OXIDO DE FERRO

 Gera TENSÕES INTERNAS no concreto

 Excedem sua RESISTÊNCIA À TRAÇÃO

 Surgem FISSURAS

 Entrada de AGENTES DE DEGRADAÇÃO

Estagio final:
 DESPLAÇAMENTOS NO CONCRETO

Situação da fachada da FAU no início da obra de recuperação evidenciando


desplaçamento de concreto (GEEF-FAUUSP, 2013)
MANIFESTAÇÕES PATOLOGICAS
VELOCIDADE DO FENÔMENO
 Concentração de GÁS na atmosfera
 Atmosfera com alto índice de gás carbônico (grande centro urbano)

 PERMEABILIDADE do concreto
 Superficie susceptivel a penetraçao de agentes de degradaçao:
 Textura
 Exposiçao direta à atmosfera

 ESPESSURA da camada superficial de concreto sobre a armação de aço


 Especificaçao de apenas 1cm
CAUSAS

 Falta de MANUTENÇÃO REGULAR

 Falta de SISTEMA DE PROTEÇÃO

 Falta de monitoramento das condições de DETERIORAÇÃO DOS


MATERIAIS
EXECUÇÃO DAS INTERVENÇÕES NAS EMPENAS
2012 - 2015

 1º LIMPEZA

por hidro jateamento de

alta pressão das superfícies.

Vista da fachada durante a limpeza por hidro jateamento (Rodrigo Vergili, 2013)
Edifício Vilanova Artigas: Obra de intervenção em patrimônio moderno
EXECUÇÃO DAS INTERVENÇÕES NAS EMPENAS

 2º Foi feita a DEMARCAÇÃO DAS ÁREAS DEGRADADAS das superfícies de


concreto

 3º RE-LIMPEZA utilizando escovação manual e mecânica.

 4º Aplicação do TRATAMENTO SUPERFICIAL dos reparos.


EXECUÇÃO DAS INTERVENÇÕES NAS EMPENAS

 5º ESCARIFICAÇÕES
do concreto

(geometria ortogonal
acompanhando a paginação
das fôrmas).

Empena de concreto após os serviços de escarificarão (Rodrigo Vergili, 2013)


Edifício Vilanova Artigas: Obra de intervenção em patrimônio moderno
EXECUÇÃO DAS INTERVENÇÕES NAS EMPENAS

 6º LIMPEZA DAS ARMADURAS

 7º RECOMPOSIÇÃO DAS ARMADURAS (quando necessário)


ADAPTAÇÃO DA ARGAMASSA DE REPARO

A adaptação da argamassa de reparo


industrializada para atingir uma cor
compatível com o concreto original
representou o MAIOR DESAFIO enfrentado
DURANTE A OBRA.
ADAPTAÇÃO DA ARGAMASSA DE REPARO
4 ETAPAS

1º ETAPA:
A primeira etapa de adaptação dessa argamassa de reparo foi feita com
ADIÇÃO DE PIGMENTO inorgânico à base de:

 Óxido de ferro sintético


 Cimento branco
(a textura era obtida com auxílio de madeira, de forma a imprimir o desenho de seus veios na
superfície).

RESULTADO: Não se comportaram conforme o previsto, ficou MAIS ESCURA do que


a amostra escolhida.
ADAPTAÇÃO DA ARGAMASSA DE REPARO
4 ETAPAS

2º ETAPA:

Experimentaram NOVAS AMOSTRAS, com outro procedimento.


As prepararam sobre TABULEIRO HORIZONTAL de madeira com subdivisões feitas
com sarrafos de madeira para separá-las, com os mesmos materiais usados para as
amostras aprovadas anteriormente, porém com DIFERENTES DOSAGENS do
pigmento e do cimento branco. Parte das amostras ficou sob o sol e parte ficou na
sombra, o que não acarretou diferenças na aparência das amostras.

RESULTADO:Também foram insatisfatórios os resultados


ADAPTAÇÃO DA ARGAMASSA DE REPARO
4 ETAPAS

3º ETAPA:

Uma NOVA DOSAGEM de argamassa foi confeccionada, com os mesmos materiais.


Esse novo traço foi aplicado, simultaneamente, em MOLDE DE MADEIRA e em
LACUNA a ser preenchida na própria fachada.

RESULTADO: os resultados de cor foram diferentes: aparentemente, a cor da


argamassa do molde era menos luminosa do que a cor da argamassa aplicada na
empena.
ADAPTAÇÃO DA ARGAMASSA DE REPARO
4 ETAPAS

4º ETAPA:

Aplicação de TRATAMENTO SUPERFICIAL


sobre o reparo para AJUSTES DA
CROMATICIDADE dos reparos, composto
por Cimento Portland Cimpor CPII F-32,
rejunte de cor branca, rejunte de cor
caramelo e adesivo acrílico (essa composição
foi aplicada com trincha sobre todos os
reparos de todas as empenas).
ADAPTAÇÃO DA ARGAMASSA DE REPARO

Além das dificuldades em alcançar a cromaticidade ideal, foram detectadas outras não
conformidades na aplicação da argamassa estrutural que podem trazer consequências
técnicas e estéticas no futuro:

 Aplicação de camadas de argamassa com ESPESSURA SUPERIOR à estipulada pelo


fabricante.
 Não considerar o INTERVALO DE 24 HORAS entre as aplicações sobrepostas
 Utilização de ADESIVOS ACRÍLICOS, que não constavam das especificações (porque
a argamassa já possui, em sua composição, componente que garante a adesividade ao
substrato).
 INVERSÕES NA ORDEM de execução das tarefas (aplicação do hidrofugante antes
do tratamento superficial - para ajuste de cromaticidade - que deveria precedê-la).
ANTES A EXECUÇÃO DA OBRA
 Ano 2010
DURANTE A EXECUÇÃO DA OBRA
 Ano 2014

Empena sudeste durante execução da obra em 2014 (L. Ferreti).


CONCLUSÃO DA OBRA
 Ano 2016

Edifício Vilanova Artigas em 2016, após a conclusão da obra. (A.P.A. Gonçalves)


“Na obra de 2012-2015 acarretaram uma sucessão de FALHAS METODOLÓGICAS
no processo quando visto sob a ótica do restauro. É preciso ressaltar que este mesmo
processo poderia ser considerado válido e até bem-sucedido caso o objeto de
intervenção não possuísse VALOR HISTÓRICO e, principalmente, estético
arquitetônico.”
Previa-se que após algum tempo as AÇÕES AMBIENTAIS tratariam de tornar as
diferenças estéticas entre argamassa de reparo e concreto original imperceptíveis, o
que não ocorreu até a presente data.

Essas diferenças, provavelmente, tornar-se-ão cada vez MAIS VISÍVEIS, pois o


tratamento superficial aplicado sobre os reparos, ao final da obra, fez com que essas
áreas assumissem uma textura muito MAIS LISA E MENOS POROSA do que o
concreto original, o que dificulta a deposição de particulados sólidos e agentes
biológicos geralmente responsáveis pelo escurecimento de fachadas.
CAUSAS DO ERROR NA ESCOLA DAS
EMPRESAS CONTRATADAS

As empresas contratadas e envolvidas não tinham o conhecimento apropriado para


conservação de materiais em edifícios históricos, pela urgência da intervenção.

Os critérios técnicos de escolha não priorizavam a experiência prévia em obras de


restauro, sendo necessária apenas experiência em reparos de concreto em edificações
sem valor histórico. Além disso, o primeiro e principal critério de avaliação era o de
MENOR PREÇO.
PLANO DE CONSERVAÇÃO

Quando um plano de conservação é posto em prática, conforme recomendação desse


documento, ele GUIA AS DECISÕES TOMADAS sobre o edifício utilizando diretrizes
desenvolvidas com base em um entendimento claro daquilo que é NECESSÁRIO
PRESERVAR.
PLANO DE CONSERVAÇÃO: METODOLOGÍA
ETAPA 1
CONHECENDO O LUGAR

 1º COLETA DE DADOS

 2º ORGANIZA-LOS e ANALIZA-LOS

 3º AVALIAR e DEFINIR a SIGNIFICÂNCIA


PLANO DE CONSERVAÇÃO: METODOLOGÍA
ETAPA 2
POLITICAS DE CONSERVAÇÃO E SUA APLICAÇÃO

 1º COLETA DE INFORMAÇÕES:

 Estado de conservação
 Necessidades externas
 Necessidades para retenção de significado
 Necessidades para de uso compatível
OBJETIVOS
 Produção de DOSSIÊ SOBRE A HISTÓRIA do edifício através de coleta,
organização e análise de dados históricos (desenhos, processos
administrativos, fotografias, etc).

 REGISTRO DA FORMA ATUAL do edifício através da produção de desenhos


arquitetônicos, descrição textual e fotográfica.

 Embasar e dar início à DISCUSSÃO SOBRE O SIGNIFICADO do edifício.


PLANO DE CONSERVAÇÃO: METODOLOGÍA
ETAPA 2
POLITICAS DE CONSERVAÇÃO E SUA APLICAÇÃO

 2º Desenvolver POLITICAS DE CONSERVAÇÃO

 3º Desenvolver ESTRATÉGIAS o OPÇÕES para sua implementação


OBRIGADO !

Naomi Sol Higasihiga Hugo Franco

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