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14/09/2014

Mecânica dos Sólidos I

Cálculo dos momentos de inércia de superfícies


Prof. Marcos Honorato

Mecânica dos Sólidos I – Aula 09 Prof. Marcos Honorato

Mecânica dos Sólidos I

1- Momento de 2ª ordem (momento de inércia) de superfícies planas

Nas aulas anteriores determinamos o centróide de uma área


considerando o primeiro momento de área em relação a um
eixo; Isto é, para o cálculo tínhamos que avaliar uma integral
do tipo: . Em uma integral do segundo momento de uma
área em torno de um eixo, tal como
, se chama momento de inércia de uma área.

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Mecânica dos Sólidos I

1- Momento de 2ª ordem (momento de inércia) de superfícies planas


O momento de inércia tem origem sempre que é feita a relação entre tensão
normal ( σ ), que atua na seção transversal de uma viga elástica, e o momento
externo aplicado M, que causa a curvatura da viga.
Da Teoria da Mecânica dos materiais , pode-se mostrar que a tensão na viga varia
linearmente com sua distância de um eixo que passa pelo centróide C da área da
seção transversal da viga, isto é, σ = k.z. A intensidade da força atuante no
elemento de área dA, é, portanto, dF = σ.dA = k.z.dA. Como esta força está
localizada a uma distância z do eixo y, o momento de dF em relação ao eixo y é dM
= dF.z = k.x2.dA. O momento resultante de toda a distribuição da tensão é igual
ao momento M aplicado. Como consequência, M = k ∫ z2. dA.

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1- Momento de 2ª ordem (momento de inércia) de superfícies planas


O momento de inércia é uma média ponderada dos quadrados das distâncias de cada elemento
de massa em relação ao eixo de referência. Significa que, para um momento de inércia grande,
a massa está afastada do eixo, e portanto o torque necessário pra fazê-la girar será maior.

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1- Momento de 2ª ordem (momento de inércia) de superfícies planas


Por definição, os momentos de inércia de uma área diferencial dA em relação aos
eixos x e y são , respectivamente. Para a área inteira A,
os momentos de inércia são determinados por integração; ou seja,

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1- Momento de 2ª ordem (momento de inércia) de superfícies planas


Também podemos formular essa quantidade para dA em relação ao ‘polo’ O ou
eixo z. Isso é conhecido como momento de inércia p
polar. Ele é definido como
, onde r é a distância perpendicular do polo (eixo z) até o
elemento dA. Para a área inteira, o momento de inércia polar é:

A relação entre é possível por que


Por essas equações podemos observar que sempre serão positivos,
pois envolvem o produto da distância ao quadrado e área .

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1- Momento de 2ª ordem (momento de inércia) de superfícies planas

ΔF Força distribuída em um elemento de área


ΔA
Sejam: y: distância do elemento de área ΔA ao eixo x
eixo x: eixo neutro, passa pelo centróide da seção
y
ΔA
Seção transversal qualquer de ΔF
uma viga y
x
C

ΔF
Considerando um caso em que ΔF é proporcional à area ΔA e que varia
linearmente com a distância y ΔF = kyΔA
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1- Momento de 2ª ordem (momento de inércia) de superfícies planas


caso de uma viga de seção reta
M M
uniforme submetida, nas
dF = ky ⋅ dA extremidades,, a 2 binários iguais
g e
opostos (flexão pura):
y
ΔA
Seção transversal
x No eixo neutro (eixo x): forças nulas
qualquer da viga ΔF
y Acima do eixo neutro: forças de
compressão
Centróide C: C
x
Abaixo do eixo neutro: forças de
x = y=0 tração
ΔF

R resultante de forças na seção R = ∫ dF = ∫ kydA =k ∫ ydA


Mx momento fletor na seção em torno de x M x = ∫ ydF = ∫ ky 2 dA =k ∫ y 2 dA
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1- Momento de 2ª ordem (momento de inércia) de superfícies planas

R = k ∫ ydA Mas:
∫ ydA = Q x = yA R = kQx
Qx: momento estático da seção em relação ao eixo x

y=0 Q =0 x
R=0 Resultante das forças é nula, há apenas o
momento fletor M, em torno do eixo x

M x = k ∫ y 2 dA

I = ∫ y dA
x
2 Momento de 2ª ordem ou momento axial de inércia da seção
em relação ao eixo x ( I ≥ 0 )
x

Analogamente:

I = ∫ x dA
y
2
Momento de 2ª ordem ou momento axial de inércia da seção em
relação ao eixo y ( I y ≥ 0 )

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2- Cálculo dos momentos de inércia por integração

I = ∫ y dA
x
2
I = ∫ x dA
y
2
Momentos Axiais de inércia de uma superfície de área A

Cálculo com integral dupla: Cálculo com integral simples:


y y
y a-x dA
dA
dA I x = ∫ dI x
x x y
dy
x dx
dy I y = ∫ dI y y
y
a x dx x
dA = dxdy
x dA = ydx dI = x dA 2

dA = (a − x )dy dI = y dA
y
2

dI = x dA I y = ∫ yx d x
2
x
2
dI x = y 2 dA
I x = ∫ y (a − x )d y
y
2

Obs: todos os pontos do


I x = ∫∫ y dxdy 2
I y = ∫∫ x dxdy2 Obs: todos os pontos do elemento elemento estão a uma
estão a uma mesma distância y do mesma distância x do
eixo x eixo y

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2- Cálculo dos momentos de inércia por integração


Exemplo de Aplicação: Determine o momento de
inércia para a área retangular mostrada na Figura abaixo,
em relação ao eixo centroidal x’.

O elemento diferencial mostrado na figura ao lado é


escolhido para integração. Por causa do seu local e de
sua orientação, o elemento inteiro está a uma distância y’
do eixo x’. Aqui, é necessário integrar a partir de y’ = -h/2
para y’’ = h/2.
h/2 Como
C dA = b.dy’,
b d ’ então,

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3- Teorema dos Eixos Paralelos


O teorema dos eixos paralelos pode ser usado para determinar o momento de inércia de uma
área em relação a qualquer eixo que seja paralelo a um eixo passando pelo centroide e em
relação ao momento de inércia conhecido.

A Primeira integral representa o momento de inércia da área em relação ao eixo centroidal, Īx .


A segunda integral é zero, pois o eixo x’ passa pelo centroide C da área; Como a terceira
integral representa a área total A, o resultado final é, portanto:

Uma expressão semelhante pode ser escrita para Iy , ou seja :

E Finalmente, para o momento de inércia polar:

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3- Teorema dos Eixos Paralelos dA


Seja uma superfície de área A

B C y' B’
C: centróide da superfície
BB’: eixo baricêntrico (onde passa C) y
AA’: eixo qualquer paralelo ao eixo BB’ d
y: distância do elemento de área dA ao eixo AA’ A A’
y’: distância do elemento de área dA ao eixo BB’
d: distância
d d â a entre os o eixos
o paralelos
pa a o AA’ e BB’
I : momento de inércia da superfície em relação ao eixo AA’
AA '

I = ∫ y dA
AA '
2

Mas: y = y '+ d I = ∫ y dA = ∫ ( y '+ d ) dA = ∫ y ' dA + 2d ∫ y ' dA + d ∫ dA


2 2 2 2
AA '

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3- Teorema dos Eixos Paralelos dA

Momento de inércia da superfície em relação ao eixo AA’:


B C y' B
y B’
I AA '
= ∫ y ' dA + 2 d ∫ y ' dA + d ∫ dA
2 2

y
d
∫ y' dA = I BB' Momento de inércia da superfície A
2
A’
em relação ao eixo BB’
∫ y' dA Momento estático em relação ao eixo BB’
Eixo BB’ passa pelo centróide ∫ y ' dA = 0
∫ dA = A Portanto: I AA' = I BB ' + Ad 2

Teorema de Steiner o momento de inércia em relação a um eixo qualquer AA’


é igual ao momento de inércia em relação ao eixo baricêntrico BB’(paralelo a AA’)
mais o produto Ad2 da área A pelo quadrado da distância d entre os dois eixos.

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3- Teorema dos Eixos Paralelos y

Seja uma superfície de área A C


d
O x
A

J = J + Ad
0 C
2

Momento polar de inércia da superfície em relação a O (Jo) é igual ao momento


polar de inércia dessa superfícies em relação ao seu centróide C ( JC ) mais o
produto Ad2 da área A pelo quadrado da distância d entre O e C.

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3- Teorema dos Eixos Paralelos


Exemplo de Aplicação: Determine o momento de inércia para a área retangular
mostrada na Figura abaixo, em relação ao eixo xb que passa pela base do
ratângulo.

Aplicando o Teorema dos eixos paralelos,


temos:

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3- Teorema dos Eixos Paralelos


Exemplo de Aplicação: Determine o momento de inércia para a área retangular mostrada na
Figura abaixo, em relação ao pólo sobre o eixo z’ perpendicular ao plano x’ - y’ que passa
através do centroide C.
Para obter o momento de inércia polar em relação ao
ponto C, devemos obter primeiro Īy’ , da mesma
maneira que foi obtido Īx’.

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4 - Raio de Giração de uma Área


Uma grandeza geométrica relacionada com o momento de inércia é o raio de giração.

Definições:
â
1 - Considere um retângulo f
de comprimento infinito, á
com a mesma área f
da figura original e
a mesma inércia. O raio de giração mede a que distância do eixo terá de estar esse
retângulo para que tenha a mesma inércia da figura original.

2 - O significado físico do raio de giração pode ser melhor entendido da seguinte maneira:
Se um corpo rígido com massa m tem um momento de inércia I em torno de um eixo, ele
se comporta com se toda a sua massa estivesse rotacionando a uma distância k deste eixo.
Notar que este eixo não é necessariamente aquele que passa pelo centro de massa.

3 - O raio de giração é uma distância ao eixo que, para a mesma quantidade de massa,
produz um momento de inércia igual ao do corpo analisado. Em outras palavras, se toda a
massa do corpo estivesse concentrada no raio de giração, o momento de inércia produzido
por esse corpo fictício teria o mesmo valor do momento de inércia real do corpo. Ele serve
basicamente para se descartar as informações relativas à distância variável de cada ponto
com relação ao eixo, tomando-se uma "média" do corpo como um todo.

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y
4 - Raio de Giração de uma Área a)
A
y
y = Kx
O x
A

Superfície concentrada numa faixa estreita (de área A)


O x
paralela ao eixo x, cujo momento de inércia Ix, deve
Superfície de área A que tem momento ser igual à da superfície original.
de inércia

b) c) y
y
A
A K0
x = Ky O x

O x
Superfície concentrada numa faixa estreita (de Superfície concentrada numa faixa circular estreita (de
área A) paralela ao eixo y, cujo momento de
área A) cujo momento polar de inércia Jo , é igual
inércia Iy , é igual à da superfície original. à da superfície original.

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Exercícios de Aplicação
1‐ Determine, por integração direta, o momento de inércia da superfície
sombreada, em relação ao eixo y.

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Exercícios de Aplicação
Temos:

Resposta:

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Exercícios de Aplicação

2‐ Determine, por integração direta, o momento de inércia da superfície


sombreada,, em relação
ç ao eixo y e x.

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Exercícios de Aplicação

Resposta:

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Exercícios de Aplicação
3‐ Determine o momento de inércia em torno do eixo x da área circular apresentada na
figura abaixo.

Solução 1 Solução 2

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Exercícios Complementar
DESAFIO ‐ Determine, por integração direta, o momento de inércia da superfície
sombreada, em relação ao eixo y.

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