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LÓGICA PROPOSICIONAL – COMO TESTAR ARGUMENTOS DEDUTIVOS?

Como já vimos, a lógica é a disciplina que estuda, entre outras coisas, a validade dos
argumentos. Como já vimos também os argumentos possuem uma forma. A forma é o esqueleto
do argumento. E os ossos do esqueleto é a forma como as proposições estão dispostas.
Comecemos com um exemplo clássico da filosofia:

Quando fazemos escolhas não somos livres pois estamos sempre condicionados pela nossa
biologia. E se estamos sempre condicionados, Logo, as nossas ações não são livres.

Neste texto existe um argumento, seja ele bom ou mau. O que temos de fazer para o começar
a avaliar criticamente é mostrar o seu esqueleto. A primeira tarefa é a de saber o que está a
questionar o autor do texto, isto é, qual é o problema nele levantado? O problema no caso é
saber se somos ou não livres nas nossas escolhas. É o problema do livre-arbítrio que este ano
vais conhecer. Para já temos de identificar a conclusão do argumento que é, como já deves
saber, a tese a defender.

Conclusão: “as nossas ações não são livres”

E quais são as razões apontadas para chegar a esta conclusão? :

1ª razão (premissa) Se estamos sempre condicionados as nossas ações não são livres”
2ª razão (premissa) E estamos sempre condicionados
Conclusão Logo, as nossas ações não são livres

Este exemplo é muito simples e para começar a compreender a mecânica dos argumentos
convém usar sempre exemplos mais simples. Mas esta tradução nem sempre é fácil. É um
verdadeiro exercício intelectual fazer a tradução de argumentos. Por isso mesmo devemos ter
cuidado quando elaboramos os argumentos, pois enquanto mais difícil é a sua tradução, pior
argumentamos. Um bom argumento é sempre um argumento claro de compreensão, ainda que
o mesmo possa exigir conhecimento mais sofisticado.
Decompondo o argumento (tal como acima):

Premissa Se estamos sempre condicionados as nossas ações não são livres


Premissa E estamos sempre condicionados
conclusão Logo, as nossas ações não são livres

Este é um argumento dedutivo, o que significa que dada a verdade das premissas a conclusão é
inevitavelmente verdadeira, sob pena de ser um argumento inválido. E, para já, queremos
apenas testar a validade dedutiva do argumento, isto é, queremos saber apenas se dada a
verdade das premissas pode a conclusão não ser verdadeira? O problema é que nós não
sabemos se as premissas são verdadeiras. Por exemplo, pode sempre haver quem pense com
bons argumentos que a segunda premissa é falsa, isto é, que por muitas condicionantes que se
possam apurar, ainda assim somos livres nas nossas escolhas. Nota que quem quer que negue
a proposição “estamos sempre condicionados”, vai ter de negar por “algumas vezes não
estamos condicionados”.

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PROPOSIÇÕES SIMPLES E COMPLEXAS

As proposições ora podem ser apresentadas na sua forma simples ou então são complexas.
Proposições como “os portistas são simpáticos” e “os portistas são de Portugal” são proposições
simples. Mas podemos ligar estas duas proposições e fazer uma proposição complexa.
Das muitas maneiras de ligar proposições, aquelas que ocorrem com mais frequência são
através da:

Conjunção Expressa pelo símbolo “∧” “e”


Disjunção Expressa pelo símbolo “v” “ou”
Condicional ou implicação Expressa pelo símbolo “®” “se... então”
Bicondicional ou co-implicação Expressa pelo símbolo “↔” “se e somente se”
*para os alunos que têm Matemática A, as conetivas podem aparecer com outros nomes, mas significam sempre o mesmo.

As proposições também podem estar afirmadas ou negadas. Se negadas são expressas pelo
símbolo “¬”.

Nota que os símbolos apenas visam identificar uma relação entre as proposições, pelo que
podem ser expressos de modo diferente.
Assim, podemos combinar duas proposições simples numa proposição complexa, tal como:

Os portistas são simpáticos e são de Portugal


Os portistas são simpáticos ou são de Portugal
Se os portistas são simpáticos então são de Portugal
Os portistas são simpáticos se e somente se são de Portugal

Para simplificar e futuramente testar o argumento temos de o traduzir em variáveis


proposicionais, que podem ser representadas por letras como “p”, “q”, “s”, etc.... A cada
proposição simples corresponde uma variável representada por uma letra. É indiferente que
estas letras sejam maiúsculas ou minúsculas desde que se respeite sempre uma ordem. O que
queremos fazer é testar a forma do argumento, pelo que não nos interessa tanto saber o que
nele se diz, mas apenas saber se está bem construído. Assim teríamos no nosso exemplo duas
variáveis:

P – portistas são simpáticos


Q – portistas são portugueses

A este passo chama-se fazer o dicionário. Vamos agora traduzir:

Conjunção Expressa pelo símbolo “∧” Os portistas são simpáticos e são portugueses
Disjunção Expressa pelo símbolo “v” Os portistas são simpáticos ou são portugueses
Condicional Expressa pelo símbolo “®” Se os portistas são simpáticos, então são portugueses
Bicondicional Expressa pelo símbolo “↔” Os portistas são simpáticos se e somente se são
portugueses

Repara que neste momento podemos não saber se a proposição simples “os portistas são
simpáticos” é verdadeira ou falsa. Muito menos sabemos se a sua combinação com outra
proposição simples é verdadeira ou falsa.
Vamos começar por combinar estas variáveis e construir um argumento:

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Se os portistas são simpáticos então são portugueses
Premissas
Os portistas são simpáticos
Logo, são portugueses
Conclusão

TESTANDO A VALIDADE DEDUTIVA

Queremos saber se este argumento é válido. E já sabemos que a regra da validade dedutiva é
uma: se as premissas forem verdadeiras, a conclusão não pode ser falsa.
Sabemos também que as proposições estão traduzidas assim:

P – Portistas são simpáticos


Q – portistas são portugueses

Sabemos também que P e Q podem ser verdadeiras ou falsas, mas não sabemos se são
verdadeiras ou falsas. Por isso vamos testar várias todas as possibilidades de verdade para P e
Q isoladamente e depois combinadas com cada uma das conetivas. Para isso temos de saber o
valor de verdade de cada uma das conetivas, o que se expressa nesta tabela:

P Q pΛq pVq p→q p↔q

V V V V V V
V F F V F F
F V F V V F
F F F F V V

Nota: A disjunção mais usada e a que mais vamos usar é também chamada inclusiva. Para que
a disjunção seja verdadeira basta que uma das partes da disjunção seja verdadeira. No entanto
alguns lógicos defendem a existência da disjunção exclusiva. Isto porque a regra da disjunção
indica que uma disjunção é verdadeira desde que um dos disjuntos seja verdadeiro. Mas vamos
supor esta disjunção: “O Luís nasceu em Câmara de Lobos ou no Funchal”. Facilmente se percebe
que se exclui a possibilidade de ambas as frases serem verdadeiras ao mesmo tempo, pelo que
a disjunção destas duas frases não pode ser verdadeira, mas falsa se ambas as frases forem
verdadeiras. Para distinguir disjunção inclusiva de exclusiva representamos a inclusiva assim “V”
e a exclusiva assim: “V”. E a tabela de verdade da disjunção exclusiva é esta:

P Q pVq

V V F
V F V
F V V
F F F

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Com estas tabelas consegues fazer todas as combinações possíveis entre proposições simples e
começar a testar os argumentos e a sua validade.
Vamos recuperar o argumento:

Se os portistas são simpáticos então são portugueses


Premissas
Os portistas são simpáticos
Conclusão Logo, são portugueses

A primeira tarefa é fazer o dicionário, que consiste em atribuir uma classe vazia (letra) a cada
proposição simples.
Dicionário:

P = Os portistas são simpáticos


Q = Os portistas são portugueses

Depois formalizamos o argumento na linguagem lógica padrão (premissas e conclusão):

Premissa 1: P → Q
Premissa 2: P
_______
Conclusão: Q

De seguida temos de aplicar uma tabela de verdade ao argumento.


Começa-se por colocar todas as possibilidades de verdade para Q e P. Assim:

PQ
VV
VF
FV
FF

Se reparares nesta tabela ou P e Q são ambos verdadeiros (1ª linha) ou P verdadeiro e Q falso
(2ª linha) ou P falso e Q verdadeiro (3ª linha) ou então ambos falsos (4ª linha). Há mais alguma
possibilidade? Não. É a isto que se chama possibilidades ou circunstâncias de ocorrência de
verdade para as variáveis proposicionais.
Nota que os argumentos podem ter 2, 3 ou mais variáveis. Se tiver mais que duas a tabela é mais
extensa. Mas para já interessa apenas aprender a fazer as tabelas duas variáveis.
O próximo passo é escrever o nosso argumento na tabela e aplicar as regras para ver se é ou
não válido. Assim:

PQ P → Q, P ∴ Q
VV
VF
FV
FF

Repara que o símbolo ∴ significa na tabela o mesmo que “logo” ou seja, é indicador de
conclusão. As premissas estão antes e são separadas por vírgulas.
Neste argumento apenas a primeira premissa é complexa. A segunda é uma proposição simples
expressa pela letra P e a conclusão é igualmente uma proposição simples e expressa pela letra

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Q. a primeira premissa é uma condicional. Tens então de aplicar a tabela de verdade (a regra)
da condicional. Sabemos que a condicional só é falsa apenas numa circunstância: se o
antecedente (o que vem antes da condição) for verdadeiro e a consequente (o que vem depois
da condicional) for falso. Em todas as outras circunstâncias ela é sempre verdadeira. Neste caso
a nossa tabela ficaria assim:

PQ P → Q, P ∴ Q
VV V V V
VF F V F
FV V F V
FF V F F

O que aqui fizeste é simples. Aplicaste a tabela de verdade da condicional (ver acima) para a
condicional expressa na primeira premissa e a segunda premissa e conclusão como são
proposições simples, copiaste os valores de verdade que estão na primeira coluna.
Mas o que pretendes com este exercício é saber se aquele argumento é ou não dedutivamente
válido. E sabes que um argumento é válido apenas se for impossível que na circunstância em
que as premissas são verdadeiras a conclusão não poder ser falsa. Olha lá para a tabela. Só há
uma circunstância em que ambas as premissas são ambas verdadeiras, que está logo na primeira
linha. Nessa circunstância, a conclusão é falsa? Não, não é. É verdadeira. O que significa isso?
Significa que o argumento é logicamente válido. Se quiseres também podes dizer que é um bom
raciocínio. Claro que podes e deves discordar das premissas. Neste caso até nem é difícil pois
certamente há portistas antipáticos, o que mostra logo que a segunda premissa é falsa. Mas
para a validade dedutiva nada disso interessa. O que interessa saber não é se concordamos com
o argumento ou não, mas apenas se ele está bem construído ou não, isto é, se é ou não válido.
Claro que, como neste exemplo, um argumento pode ser válido mas um mau argumento. Isso é
assim porque a validade é apenas uma das condições dos bons argumentos. Ele também tem de
ser sólido para ser bom. Um argumento é sólido se tiver todas as premissas verdadeiras e a
conclusão falsa. E não é difícil mostrar que este argumento, apesar de válido, tem uma premissa
falsa, que é a segunda pois há portistas que não são simpáticos. Mas até aqui estás apenas a
testar a validade da forma do argumento, ou seja, se ele é bem ou mal construído do ponto de
vista lógico. E este é bem contruído como demonstramos com a técnica da tabela de verdade.
E agora? Agora podes fazer dezenas de testes de validade a diferentes argumentos.
Nem sempre é fácil traduzir os argumentos para testar a sua validade com o método das tabelas
de verdade. Mas ainda que não seja fácil, os melhores argumentos são aqueles que são testáveis
por este método. Pelo menos assim ficamos com a garantia que os nossos argumentos não são
elaborados à toa e são feitos com lógica e método.

A este teste de validade podemos chamar de Inspetor de Circunstâncias, já que o que estamos
a avaliar são as circunstâncias de ocorrência de verdade e falsidade para P e Q e se em alguma
delas é possível ter premissa ou premissas verdadeiras e conclusão falsa.

FORMAS ARGUMENTATIVAS VÀLIDAS

Existem algumas formas argumentativas que conseguimos com algum treino identificar como
válidas e nem precisamos de fazer testes. São elas o Modus Ponens e o Modus Tollens. Sempre

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que observares um argumento com uma destas formas podes considerar sem mais
automaticamente válidos:

P→Q Também se chama Se Deus existir a vida tem sentido


P “afirmação do Deus existe
Modus ponens _______ antecedente” Logo, a vida tem sentido
∴Q

P→Q Também se chama Se Deus existir a vida tem sentido


¬Q “negação do Mas a vida não tem sentido
Modus tollens
_______ consequente” Logo, Deus não existe
∴¬P

Mas existem mais padrões de argumentos válidos. Identificá-los exige sabê-los muito bem e
nem sempre é muito fácil. Mas já agora vamos conhecer os que mais ocorrem:

Não é verdade que o conhecimento venha da


Negação dupla ¬¬P
experiência
∴P
Logo, o conhecimento vem da experiência
Se a arte é a expressão de emoções, Tolstoi tem
P→Q razão.
Contraposição ∴¬P→¬Q Logo, se Tolstoi não tem razão, a arte não é
expressão de emoções

O mundo inteligível é uma realidade ou Platão


PvQ está enganado.
Silogismo disjuntivo ¬P Ora, o mundo inteligível não é uma realidade.
∴Q Logo, Platão está enganado.

Se a ética de Mill é demasiado exigente, está


errada.
P→Q
Se está errada, temos de procurar uma
Q→R
Silogismo hipotético alternativa.
∴P → R
Logo, se a ética de Mill é demasiado exigente,
temos de procurar uma alternativa.

Não é verdadeiro que a arte seja emoção ou


¬ (P v Q)
imitação.
∴ ¬P∧¬Q
Logo a arte não é emoção nem imitação

Não é verdade que Deus existe e Deus coexista


Leis de Morgan com o mal.
¬ (P ∧ Q) Logo, ou não existe Deus ou Deus não coexiste
∴ ¬Pv¬Q com mal.
P – Deus existe
Q – deus coexiste com o mal

Qualquer argumento que obedeça a uma destas formas é válido. Acontece que muitas vezes,
como já foi referido, os argumentos parecem que são válidos e não são. Chamamos falácias aos

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argumentos que apesar de por vezes parecerem válidos, não o são pois violam a regra da
validade. Para te ajudar a ver melhor indicamos duas das formas mais enganadoras e os seus
respetivos nomes:

Se Deus existir, a vida tem sentido P→Q


Falácia da afirmação do E a vida tem sentido Q
consequente Logo, Deus existe _______
∴P
Se Deus existir, então a vida tem sentido P→Q
Falácia da negação do Mas deus não existe ¬P
antecedente Logo, a vida não tem sentido _______
∴¬Q

Nota: quando um argumento que parece válido mas não é, chama-se falácia que mais não é do
que “erro” de raciocínio.

USAR PARÊNTESIS EM ARGUMENTOS COM PROPOSIÇÕES MAIS COMPLEXAS


(âmbito das conetivas)

Vamos imaginar que queres dizer qualquer coisa como isto: “Se o Marco é um bom estudante
e o Daniel também então o professor dá boas aulas.”

Neste caso tens 3 variáveis proposicionais (3 frases declarativas com valor de verdade):

P – O Marco é bom estudante


Q – O Daniel é bom estudante
R – O professor dá boas aulas

Se reparares as proposições P e Q aparecem com uma conjunção e são ligadas à proposição R


com uma condicional expressa no “se...... então.....”
Já fizemos o dicionário. Agora temos de formalizar o argumento. Para a sua formalização
temos de perceber que a conjunção entre P e Q é uma condição para que ocorra R. Assim
teremos:

PÙQ®R

Mas aqui o problema é que se quiseres fazer um teste de validade com uma tabela de verdade
não sabes qual conetiva calcular em primeiro lugar. É para isso que usamos parêntesis, para
poder separar as conetivas que calculamos em primeiro lugar. Aqui podes seguir uma regra
que consiste em realizar o calculo desde o mais interior dos parêntesis para o menos interior.
Assim teremos:

(P Ù Q) ® R

Mas neste caso temos mais uma variável, R. Isto significa que temos mais variações de
ocorrência de verdade. Temos de combinar todos os casos possíveis de ocorrência de verdade
entre as três variáveis. Se para duas variáveis tens 4 filas, para 3 variáveis irás ter 8 filas,
dispostas da seguinte forma:

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P Q R
V V V
Para 3 variáveis é sempre assim que dispõe a
V V F tabela para efetuar o cálculo. Se reparares,
V F V desta forma esgotas todas as ocorrências de
V F F verdade entre as 3 variáveis
F V V
F V F
F F V
F F F

Vamos então fazer a tabela de verdade da proposição anterior (nota que não se trata de um
argumento, mas apenas uma proposição complexa. Mas depois podes realizar o teste com
argumentos completos)

P Q R (P Ù Q) ® R Segundo a regra que te ensinamos


V V V V V antes de calculares do mais interior
V V F V F para o mais exterior, vais então seguir
V F V F V estes passos:
V F F F V 1º Calculas o valor de verdade da
F V V F V conjunção entre P e Q. Depois com os
resultados dessa calculas o valor de
F V F F V
verdade da condicional entre (P Ù Q)
F F V F V e R.
F F F F V

O resultado final é o que está debaixo da condicional expressa no símbolo ®.

APLICANDO A UM ARGUMENTO

Vamos analisar este argumento:

Se chover levo o guarda chuva. Se levar o guarda chuva, vou mais pesado. Logo, é melhor não
levar o guarda chuva.

Este argumento é simples de compreender. Podemos coloca-lo na sua forma lógica (também
podes chamar forma padrão ou forma canónica):

Premissa 1: Se chover levo o guarda chuva


Premissa 2: Se levar o guarda chuva, vou mais pesado
Conclusão: Logo, é melhor não levar o guarda chuva

Este argumento é de fácil tradução, mas nem sempre isto acontece.

O passo seguinte é fazer o dicionário:

P – está a chover
Q – levo o guarda chuva

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R – Vou mais pesado

Repara que no dicionário nunca usamos a negação.


Agora é mais fácil colocar o argumento na linguagem da lógica proposicional clássica:

1ª Premissa: P ® Q
2ª Premissa: Q ® R
Conclusão: \¬ P

Vamos então construir um inspetor de circunstâncias usando o método das tabelas de


verdade.

P Q R P ® Q, Q ® R \ ¬ P
V V V V V F
V V F V F F
V F V F V F
V F F F V F
F V V V V V
F V F V F V
F F V V V V
F F F V V V

Se estiveres atento percebes um aspeto deste argumento: na primeira circunstância, primeira


linha, em que P, Q e R são todos verdadeiros, as premissas do argumento são verdadeiras, mas
a conclusão falsa. E tendo sempre presente a regra da validade concluis que o argumento é, por
isso mesmo, dedutivamente inválido.

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