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VASCONCELOS
Laercio Vasconcelos Computação – LVC
O checkup do computador
Importância
Import ncia média
m dia Disco rígido
Sem eles o PC liga mas fica Interfaces IDE
parcialmente inoperante Teclado
Monitor
Importância
Import ncia mínima
m nima Drive de disquetes e sua interface
Sem eles o PC funciona com suas Impressora e interface paralela
funções incompletas Mouse e interfaces seriais
Placas: fax/modem, som, etc,
Drive de CD-ROM
Vamos mostrar quais são as providências a serem tomadas para que os testes
sejam feitos de forma adequada.
O boot limpo
FORMAT A: /S /U
Você pode incluir em cada um desses disquetes de boot, o seu programa de dia‐
gnóstico predileto, ou então deixar esses disquetes só com o boot e utilitários do
modo MS-DOS (FDISK, FORMAT, SYS, etc) e usar um disquete à parte, só para
programas de diagnóstico. A razão da necessidade de tantos disquetes de boot é
que um técnico pode encontrar PCs com várias versões de sistema operacional. É
preferível usar o boot de mesma versão que a existente no PC que será testado, o
que traz algumas vantagens. Por exemplo, será possível utilizar todos os
utilitários para MS-DOS existentes no PC testado. Se você executar o boot com
um disquete contendo uma versão de MS-DOS, e tentar utilizar o programa
FORMAT.COM existente no disco rígido do PC testado, mas utilizando uma versão
de MS-DOS diferente, será apresentada a mensagem:
Não pense que executar um boot pelo disco rígido resolve este tipo de problema.
Você poderá encontrar na prática, discos rígidos com problemas, ou PCs com
vírus no setor de boot, o que tornará o seu trabalho muito difícil se não tiver o
disquete de boot apropriado. Existe ainda a questão da FAT32. Este sistema de
arquivos só está presente a partir do Windows 95 OSR2. Portanto, se você
executar por exemplo o boot com um disquete gerado pelo Windows 95 original,
e o disco rígido estiver formatado com FAT32 (disponível no Windows 95b e
superiores), não será possível acessar arquivos do disco rígido, apesar de ser
possível realizar testes físicos (acessos a trilhas e setores, mas não a arquivos).
Um técnico deve estar portanto preparado com disquete de boot de todas as
versões. É claro que para um usuário que tem apenas que tomar conta do seu
próprio PC, a situação é bem mais simples. Basta ter o disquete de boot da versão
existente no seu PC.
Apesar de não ser a forma mais recomendada, podemos executar um boot limpo
através do disco rígido. Lembre-se portanto que se o disco rígido estiver com
problemas, ou mesmo com vírus, este método não será válido. Execute o boot
limpo da seguinte forma:
ou
Uma vez que tenha sido preparado o disquete (ou disquetes) com o boot, o pro‐
grama de diagnóstico e o mouse driver (opcional), é ainda necessário realizar
uma pequena alteração no CMOS Setup. Usamos programas de diagnóstico, entre
outras coisas, para testar a memória. O teste da memória fica invalidado quando
a memória cache está ativada. Devemos então desativar a cache de nível 1 e a de
nível 2, possibilitando assim o teste correto da memória DRAM. Isto é feito no
Advanced CMOS Setup, no qual encontramos os comandos para habilitar e
desabilitar as caches, que devem ficar da seguinte forma:
HARD-019
Figura 1
Loopbacks.
Disquete para testar o drive
FORMAT A:/U
02
Figura 2 – Formatação de um disquete problemático.
03
Figura 3 – Formatação de um disquete em perfeitas condições.
http://www.eurosoft-uk.com.
04
Figura 4 – Menu principal do PC-Check.
Informações do sistema
05
Figura 5
06
Figura 6 – System Configuration – primeira parte.
08
Figura 8 – Interrupções de hardware
OBS: Para obter um relatório mais preciso sobre o uso das interrupções, podemos
usar o Gerenciador de Dispositivos do Windows. Clicamos então em Computador
e Propriedades para ver o relatório.
O comando PCI Bus Information mostra uma lista dos dispositivos ligados ao
barramento PCI, como vemos na figura 10. É mostrado o fabricante, a
identificação, e os recursos de hardware utilizados.
10
Figura 10 – Informações sobre dispositivos PCI.
11
Figura 11 – Informações sobre dispositivos IDE.
12
Figura 12
O Processor Test (figura 13) faz uma checagem nas funções do processador, do
co-processador aritmético e nas instruções MMX (quando suportadas). Este é um
teste muito útil para ser usado quando o PC apresenta travamentos
intermitentes. Deixamos que o teste do processador seja executado de forma
repetitiva (mais adiante veremos como fazê-lo), até que ocorra o erro. Por
exemplo, suponha que um PC tenha o mau hábito de apresentar travamentos
depois de ligado durante 10 minutos. Deixamos então o teste do processador ser
realizado durante um tempo superior a este. Se não forem apresentados erros,
tudo indica que o problema não está no processador (não é aquecimento, por
exemplo). Poderia então ser um problema de memória, ou um problema de
software, ou um problema na placa de CPU.
13
Figura 13 – Menu de testes para o processador.
OBS: Para que o processador seja identificado corretamente, use uma versão
recente do PC-Check. Versões antigas não detectarão corretamente
processadores recentes.
OBS: Este teste é capaz de determinar se o processador possui bugs críticos. Por
exemplo, observe na figura 13 que são feitos testes para verificar a presença dos
bugs FDIV e FIST, clássicos de versões defeituosas do Pentium.
Testes na placa de CPU
Na figura 14 vemos outro teste importante, o da placa de CPU. Este teste engloba
vários circuitos do chipset, como os controladores de DMA, controladores de
interrupções, Timer, controlador de teclado, o CMOS e o barramento PCI.
Travamentos em um PC podem ocorrer com muita freqüência, e uma das causas
possíveis são falhas nos controladores de DMA, timers e controladores de
interrupções. Este é portanto um teste bastante útil.
14
Figura 14 – Testes na placa de CPU.
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Figura 15
16
Figura 16
18
Figura 18 – Teste da memória cache externa.
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Figura 19 – Selecionando a porta serial ou modem para testar.
Uma vez selecionada a porta serial a ser testada, é apresentada a tela da figura
20. Note que ao contrário de outros programas de diagnóstico, o PC-Check não
realiza testes em fases distintas, com loopback e sem loopback. Todas as funções
da porta serial são testadas, porém é necessário que o loopback esteja acoplado.
O único teste que é realizado sem o loopback é o de IRQ. Para fazer o teste da
porta serial, conectamos o loopback e usamos o comando Run All Serial Port
Tests.
20
Figura 20 – Menu de testes de uma porta serial.
21
Figura 21 – Menu para teste de modems.
22
Figura 22 – Teste da porta paralela.
Testes na impressora
HARD-020
Figura 23
Teste da impressora.
Testes na placa de vídeo
24
Figura 24
HARD-021
Figura 25
OBS: O uso de uma resolução muito elevada, não suportada pelo monitor, pode
queimá-lo, caso não possua proteção interna adequada. Resoluções elevadas
resultam em freqüêncais horizontais elevadas. Como resultado, o flyback do
monitor (transformador de alta tensão) pode ficar sobrecarregado e queimar, se
não tiver proteção adequada. Em caso de dúvida, é melhor não abusar das altas
resoluções, não suportadas pelo monitor.
26
Figura 26 – Detectadas as características reais da placa de vídeo.
HARD-022
Figura 27 – Algumas das várias telas apresentadas durante os testes de vídeo do
PC-Check.
Testes no drive de CD-ROM
O PC-Check faz testes no drive de CD-ROM mesmo após um boot limpo, pois é
capaz de ativar dispositivos Plug and Play, e ainda instala drivers que dão acesso
ao drive de CD-ROM e às funções de áudio da placa de som. Na figura 28 vemos o
menu de testes do drive de CD-ROM. Para a maioria dos usuários, apenas os três
primeiros testes serão de interesse. O quarto teste necessita de um CD-ROM de
teste comercializado pela empresa que produz o PC-Check.
28
Figura 28
29
Figura 29 – Testando a taxa de transferência do drive de CD-ROM.
OBS: Todos os drives de CD-ROM a partir de 16x são do tipo CAV (Constant
Angular Velocity). Uma das características desses drives é que a taxa de
transferência nas trilhas externas é praticamente o dobro da verificada nas
trilhas internas. Por exemplo, um modelo de 52x opera nas trilhas internas com
cerca de 26x. Sendo assim o PC-Check não apresentará a velocidade máxima, e
sim um valor intermediário.
A figura 31 mostra o menu de testes do disco rígido feitos pelo PC-Check. São tes‐
tados parâmetros relativos ao desempenho, como taxa de transferência e tempo
de aceso. O teste de leitura é um dos mais importantes. Um bom disco rígido deve
funcionar com total ausência de erros de leitura (e de gravação também). Existe
um teste de gravação não destrutivo, ou seja, que não faz alterações nos dados.
Trata-se de uma gravação não destrutiva porque antes de gravar dados de teste,
os dados originais são lidos para a memória e regravados nos seus locais
originais quando o teste termina. O problema é se faltar energia elétrica durante
o teste de gravação, o que pode causar perda de dados. Os dados também podem
ser perdidos se existir um outro problema no computador que resulte em
travamento durante o teste de gravação, ou se exisirem erros na memória que
resultem na adulteração de dados.
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Figura 31 – Menu de testes de disco rígido do PC-Check.
Se quisermos encontrar uma área no final do disco que esteja com certeza vazia,
podemos usar o Scandisk para MS-DOS, que acompanha o Windows 9x / ME. Ao
fazer um exame de superfície no disco rígido, o Scandisk apresenta um mapa
como o da figura 32. Cada pequeno retângulo representa um grupo de cilindros
consecutivos.
32
Figura 32 – Usando o Scandisk para encontrar áreas vazias no disco.
33
Figura 33 – Teste de teclado.
Testes no mouse e joystick
O teste do mouse pode ser realizado pelo PC-Check, sem a necessidade de uso de
driver de mouse para o modo MS-DOS, já que o PC-Check instala automatica‐
mente o seu próprio driver de mouse. O teste do mouse consiste em pressionar os
botões e mover o cursor ao longo da tela (figura 34).
34
Figura 34 – Teste do mouse
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Figura 35 – Teste de joystick.
O PC-Check é capaz de testar joysticks de até 4 botões. Pode ainda testar modelos
dotados de eixo secundário. Ao mover as coordenadas X e Y do eixo primário,
uma cruz é movida ao longo da tela. Ao mover as coordenadas X e Y do eixo se‐
cundário, seus movimentos são mostrados em uma escala na parte direita da
tela.
Teste no botão Turbo
Muitos PCs antigos possuem um botão Turbo, com o qual podemos controlar a
velocidade do processador, entre o valor máximo (Turbo) e um valor mais baixo
(Low). Este teste pede ao usuário para atuar sobre este botão e verifica a
velocidade do processador, testando assim se este botão está corretamente
configurado. Este tipo de botão caiu em desuso, não sendo mais encontrado nos
PCs modernos.
Testes de áudio
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Figura 36 – Selecionando testes para Burn-in.
O PC-Check apresentará então uma tela como a da figura 37, onde podemos indi‐
car o número de vezes que cada teste será realizado.
37
Figura 37 – Indicando o número de vezes que cada teste será realizado.
Ckeckit 3.0
Este é um dos mais conhecidos programas de diagnóstico para PC. Seria razoável
passar diretamente à discussão da versão mais recente. Entretanto, como a
versão 3.0 ainda é muito adequada para quase todos os testes, além de operar em
ambiente MS-DOS. Como muitos usuários e técnicos no Brasil já têm acesso à
versão 3.0, vamos mostrar agora o uso desta versão (veja no final do capítulo
como obter o Checkit).
38
Figura 38 – O Checkit verifica os principais componentes do PC.
Finalmente, o Checkit mostra o seu menu principal, como vemos na figura 39.
Usamos as setas para selecionar entre os diversos menus: Sysinfo, Tests,
Benckmarks, Tools, Setup e Exit. Uma vez selecionado um menu, usamos as setas
para selecionar o opção desejada do menu selecionado. Por exemplo, no menu
Sysinfo, indicado na figura 39, podem ser usadas as opções: Configuration,
Memory Map, Interrupts, CMOS Table e Device Drivers. Uma opção
importantíssima é a Configuration, que mostra a configuração de hardware do
computador.
39
Figura 39 – Tela principal do Checkit.
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Figura 40 – Exemplo de configuração de hardware apresentada pelo Checkit.
Na tela principal do Checkit, existem diversos menus, como vimos na figura Se‐
lecionamos o menu de testes, e será mostrada a tela indicada na figura 41.
Veremos a seguir como utilizar cada um dos diversos testes disponíveis através
deste menu.
41
Figura 41 – Menu de testes do Checkit.
Testando a placa de CPU
Comecemos pelo teste mais importante de todos: o teste da placa de sistema ou
placa de CPU (System Board). Na placa de CPU existem, além do processador e
da memória, diversos circuitos necessários ao seu funcionamento, como por
exemplo, os controladores de DMA e os controladores de interrupções. A figura
42 mostra os resultados de testes na placa de CPU feitos pelo Checkit.
42
Figura 42 – Teste da placa de CPU.
Na figura 42, observamos que os três primeiros testes dizem respeito ao próprio
processador. O quarto teste diz respeito ao modo protegido. Este é o modo no
qual funciona o Windows, onde o processador tem acesso a toda a memória
estendida. Ao oposto do modo protegido, temos o modo real, no qual o
processador acessa apenas os primeiros 1024 kB de memória. Este modo é
utilizado pela maioria dos programas para MS-DOS.
43
Figura 43 – Teste do Real Time Clock.
Entram em jogo neste teste, dois relógios: o RTC, que faz parte do chip CMOS, e o
relógio do BIOS, que é mantido por software, através de um contador baseado
nas interrupções do Timer, que ocorrem 18.2 vezes por segundo. Todos os
programas que necessitam consultar ou alterar a hora, o fazem através do
relógio do BIOS. Este relógio é “acertado” com a mesma data e hora do RTC na
ocasião do boot. Depois disso, os dois relógios funcionam de forma
independente, mas ambos devem marcar a mesma data e hora. Quando o PC é
desligado, o relógio do BIOS deixa de existir, já que é mantido por software, mas
o RTC continua funcionando, graças à bateria que alimenta o CMOS.
Inicialmente o Checkit compara a hora indicada no RTC com a indicada pelo reló‐
gio do BIOS, aquele que é acessado pelo comando TIME do MS-DOS e pelos
diversos programas que precisam saber o horário. É normal a existência de uma
pequena diferença, da ordem de alguns segundos, entre esses dois relógios. Já as
datas indicadas pelo RTC e pelo relógio do BIOS devem ser idênticas, caso
contrário o Checkit apontará um erro. O RTC, além de indicar a hora, possui
também uma espécie de “alarme”, que é um circuito que pode ser programado
para gerar uma interrupção em uma data e hora pré-estabelecidas. Esta
interrupção pode, por sua vez, ser programada para ativar programas ou outros
eventos quaisquer. O Checkit verifica se este alarme funciona corretamente. Em
caso de falha, o usuário não deve ficar “alarmado” (desculpem o trocadilho), pois
isto representa apenas um pequeno problema de compatibilidade com o AT
original da IBM.
44
Figura 44 – Teste de memória.
Após selecionar a faixa de endereços a ser testada, o tipo de teste (rápido ou rigo‐
roso) e o número de passos, o Checkit pergunta novamente se já pode executar o
teste. Ao responder “Y”, o teste será iniciado. Vale a pena lembrar mais uma vez
que para que o teste de memória seja preciso, é necessária a realização de um
boot limpo, e a memória cache deve estar desabilitada.
45
Figura 45 – Teste de memória em andamento.
O que fazer em caso de defeitos na memória? Esses defeitos podem ter as mais
variadas origens. Podemos citar, por exemplo:
Não custa nada lembrar mais uma vez, para testar o disco rígido, é preciso antes
realizar um boot limpo. A razão disso é que no boot normal, mesmo no modo
MS-DOS, é normalmente ativado um programa de cache de disco (SMARTDRV ou
a cache do Windows). Este programa aumenta a durabilidade e o desempenho do
disco rígido, mas impede que o disco rígido seja corretamente testado, da mesma
forma que a memória cache impede o correto teste da DRAM.
Para testar o disco rígido, usamos a opção Hard Disk do menu de testes. O Checkit
perguntará qual é o disco rígido a ser testado, já que um PC pode possuir mais de
um disco rígido. Observe que o Checkit testa o disco rígido como um drive físico, e
não como um drive lógico. Portanto, um disco rígido dividido em dois drives lógi‐
cos C: e D:, será testado todo de uma só vez.
46
Figura 46 – Fim do teste do disco rígido.
O teste dos drives realizado pelo Checkit é muito parecido com o do disco rígido.
Lembramos que, antes de mais nada, devemos providenciar um disquete
confiável para que possam ser feitos os testes de leitura e gravação com os
drives. De posse do disquete confiável, executamos o Checkit e selecionamos no
menu de testes a opção Floppy Disk. Indicamos a seguir o drive a ser testado,
normalmente o drive A. Será então apresentada uma tela onde o Checkit
pergunta se o disquete a ser usado no teste já está inserido no drive a ser testado.
Colocamos o disquete confiável no drive e teclamos “Y” seguido de Enter. A seguir
o Checkit verificará o tipo de disquete colocado e o indicará no canto superior
direito da tela, como mostra a figura 47. É também colocada uma mensagem
para o usuário, que aqui está traduzida:
O Checkit pergunta então se pode usar este disquete, e espera por três respostas
possíveis:
48
Figura 48 – Resultado do teste de um drive em perfeitas condições.
Eventuais erros são apresentados no retângulo indicado com Errors, como vemos
na Figura 49. No caso de serem observados erros, fica caracterizado um
problema que requer manutenção corretiva. O problema do drive pode ser devido
a sujeira na cabeça, desalinhamento ou desregulagem na velocidade de rotação
do disco. É possível ainda que o problema esteja na interface para drives de
disquetes.
49
Figura 49 – Erros apontados no teste de drives de disquetes.
Sempre que o Checkit encontra erros, apresenta ao final do teste, uma tela com
um relatório, como mostra a figura 50. Ao mesmo tempo, o Checkit gera um
arquivo que contem os resultados de todos os testes, inclusive os erros.
50
Figura 50 – Relatório de erros no teste de drives.
Um teste fácil de fazer nos drives é o da velocidade de rotação. Infelizmente o
Checkit não faz esse tipo de teste, a menos que seja usado em conjunto com um
disquete especial para fazer alinhamento. Esse é um disquete especial, diferente
dos comuns, e não pode mais ser encontrado no comércio.
Para ativar o teste de teclado do Checkit usamos a opção Input Devices no menu
de testes. A seguir são apresentadas opções para testar o teclado, o mouse e o
joystick. Ao selecionarmos o teste de teclado, veremos a tela indicada na figura
51. Inicialmente devemos indicar o tipo de teclado existente no computador:
51
Figura 51 – Identificando o tipo de teclado
52
Figura 52 – Teste de teclado em andamento.
Press Each Key: O usuário deve pressionar todas as teclas, que serão indicadas na
tela à medida que são apertadas. Desta forma é possível verificar se existe
alguma tecla inativa ou se ocorre troca de teclas.
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Figura 53 – Teste do mouse.
Testando o joystick
54
Figura 54 – Testando o joystick com um programa fornecido pelo seu fabricante.
Testando a placa de vídeo
O Checkit é capaz de realizar testes nos diversos tipos de placas de vídeo, apesar
de não ter condições de reconhecer a diferença entre uma placa VGA e uma Super
VGA. Uma placa Super VGA nada mais é que uma placa VGA capaz de operar em
resoluções maiores e com mais cores. De qualquer forma, esta limitação não
invalida os testes feitos pelo Checkit e pelos diversos softwares de diagnóstico
existentes. Ao ser selecionado o teste de vídeo, o Checkit apresenta quatro
opções:
a) All Tests
b) Video RAM
c) Text
d) Graphics
Nos testes de Video RAM é testada a memória RAM existente na placa de vídeo. A
quantidade de memória testada depende da placa:
Hercules, MDA: 4 kB
CGA: 16 kB
EGA, VGA, SVGA: 256 kB
Nos PCs modernos, as placas serão sempre detectadas como VGA, já que todos
utilizam placas SVGA. Infelizmente não é possível testar através do Checkit toda
a memória de vídeo existente em placas fora do padrão IBM, como é o caso das
placas SVGA. Seria possível apenas realizar um teste informal, que consiste em
usar algum programa gráfico que ative a resolução máxima da placa. Problemas
na memória de vídeo resultariam em alterações na imagem, como troca de cores
ou faixas horizontais e verticais na tela.
No teste dos modos de texto, o Checkit apresenta telas com caracteres nos
modos de texto que a placa é capaz de exibir. São mostrados textos em modos
monocromáticos e a cores. É também mostrado um teste de atributos de vídeo,
onde são exibidos caracteres com alta e baixa intensidade, vídeo reverso e
piscando. A figura 55 mostra uma das telas apresentadas no teste de modo texto.
55
Figura 55 – Teste da placa de vídeo em modo texto.
56
Figura 56 – Teste de grades.
57
Figura 57 – Testando o modo gráfico de 320x200x256
O Checkit também testa os diversos modos gráficos para cada tipo de placa de ví‐
deo. Em placas Hercules e MDA, os modos gráficos não são testados. Em placas
CGA, EGA, e VGA são apresentadas diversas telas com quadriculados e barras
coloridas. As figuras 56, 57 e 58 mostram algumas das telas apresentadas pelo
Checkit durante os testes da placa de vídeo.
58
Figura 58 – Testando o modo de 640x350x16.
Existem duas formas de testar uma interface serial: teste interno e teste externo.
O teste interno tem como objetivo testar os principais circuitos que fazem parte
das interfaces seriais. Esses circuitos são chamados de UART (Transmissor e
Receptor Assíncrono Universal). O teste mais completo é o externo, que além de
testar a UART, testa outros circuitos conhecidos como line drivers e line receivers,
que trabalham em conjunto com a UART. Entretanto, para realizar o teste
externo é necessário conectar na porta serial um adaptador especial conhecido
como loopback. Sem este loopback o usuário pode fazer apenas o teste interno,
ou seja, testar o funcionamento da UART.
Para testar uma porta serial, selecionamos no menu de testes do Checkit a opção
Serial Ports. A seguir devemos indicar qual das portas seriais queremos testar:
COM1, COM2, COM3 ou COM4. Uma vez indicada a porta serial desejada, Checkit
perguntará se estamos usando ou não um conector loopback. Caso respondamos
“N”, será realizado o teste interno, ou seja, testará todas as funções da UART e não
verificará os circuitos conhecidos como line drivers e line receivers. A figura 59
mostra a tela apresentada por este teste.
59
Figura 59 – Teste interno de uma interface serial.
Se o teste interno resulta em sucesso, significa que a UART da interface serial tes‐
tada está em perfeito estado. Para que o teste seja 100% completo, é preciso
realizar a seguir o teste externo, no qual é usado o loopback. Neste caso, acopla-
se o loopback no conector da interface serial e repete-se o teste, respondendo “Y”
quando o Checkit perguntar sobre a presença do loopback. A tela apresentada
durante o teste externo é idêntica à do teste interno, mostrado na figura 59,
exceto que no primeiro quadro existe a inscrição Has Loopback.
Algumas observações a mais devem ser feitas em relação ao teste das portas
seriais:
60
Figura 60 – Resultado do teste interno da interface paralela.
Testando a impressora
61
Figura 61 – Um dos padrões usados no teste de impressoras.
Figura 62
O Checkit possui em seu menu de testes a opção Select Batch, através da qual o
usuário pode preparar uma espécie de “bateria de testes”. Pode por exemplo
especificar que o disco rígido e a memória sejam testados 50 vezes. A figura 63
mostra a tela apresentada pelo Checkit quando selecionamos esta opção. O
Checkit faz a pergunta “Run Batch ?”, à qual deve ser respondido “N” para desistir,
“Y” para prosseguir e “C” para configurar os testes a serem realizados. Nesse caso,
o usuário deve usar as setas do teclado e preencher as respostas com “Y” ou “N”
conforme deseje ou não realizar um determinado teste.
63
Figura 63 – Testes em batch no Checkit.
Deve ser também preenchida a opção Error Logging, que indica onde deverá ser
apresentado o relatório de erros encontrados durante os testes. Podemos
escolher entre as opções:
Use Setup Setting – Coloca o relatório de erros no local especificado pela opção
Log Activity do item Setup no menu principal do Checkit.
Deve ser também indicado o número de passos (Batch Passes), ou seja, o número
de vezes que os testes serão realizados. Deve também ser respondida a pergunta
“Pause on Errors ?”. Usamos a resposta “Y” se quisermos que os testes sejam
interrompidos ao primeiro erro encontrado. Se quisermos que os testes
prossigam, basta responder “N”. De qualquer forma, o relatório de erros
apresentado pelo Checkit mostrará todos os erros encontrados.
Norton Diagnostics
Junto com o pacote Norton Utilities, mesmo nas versões mais novas,
encontramos o Norton Diagnostics (NDIAGS.EXE). É um software de diagnóstico
com boa qualidade, parecido com o Checkit. Você pode copiar para um disquete,
todos os arquivos NDIAGS.* encontrados no diretório onde é instalado o Norton
Utilities (ou então diretamente a partir do CD-ROM de instalação) e utilizar este
disquete para fazer testes em outros PCs. Assim como ocorre na maioria dos
programas de diagnóstico, é preciso executar um boot limpo antes de usar o
NDIAGS.
Ao ser executado, NDIAGS apresenta a tela indicada na figura 64. A tela mostra a
configuração de hardware do computador, indicando o tipo de CPU, a placa de
vídeo, o mouse, os discos, quantidade de memória, portas seriais e paralelas, etc.
Essas informações podem ser listadas na impressora, bastando pressionar a tecla
“P”, ou então clicando o mouse no retângulo indicado com a palavra Imprimir.
64
Figura 64 – Tela de abertura do NDIAGS.
65
Figura 65 – Resultado dos testes da placa de CPU.
A figura 66 mostra os resultados dos testes das portas seriais feitos com o
NDIAGS. O teste pode ser realizado de duas formas: interno (sem loopback) ou
externo (com loopback). A figura mostra os resultados do teste sem loopback.
Para que o teste seja mais rigoroso, podemos providenciar um loopback e
comandar a execução do teste externo.
66
Figura 66 – Teste das portas seriais.
Caso o usuário possua um loopback, deve ser habilitado o seu uso através do
menu Arquivo e a seguir Opções. Basta então marcar a opção “Usar plugues de
loop invertido opcionais”, como mostra a figura 67.
67
Figura 67 – Opções do NDIAGS.
Caso a porta serial esteja conectada a um modem externo, o NDIAGS não poderá
testá-la. Será necessário desconectar o modem para realizar o teste. Caso a porta
serial faça parte de uma placa de modem (ou modem interno), o NDIAGS
também não poderá testá-la. Neste caso, será apresentada uma tela com a
mensagem:
Esta porta serial NÃO PODE ser testada. Um modem está anexado ou interno.
68
Figura 68 – Teste de uma porta paralela.
Testando o chip CMOS
69
Figura 69 – Teste do CMOS.
Caso este teste apresente erro, significa que provavelmente existe um problema
com a bateria que alimenta o chip CMOS. Será preciso recarregar ou trocar a
bateria (dependendo do seu tipo).
Testando a memória
A próxima etapa consiste nos testes de memória. O NDIAGS realiza testes nos
três tipos de memória existentes no computador:
Memória Convencional
Memória Estendida
Memória Expandida
70
Figura 70 – Teste da memória onvencional.
A memória estendida é toda aquela localizada acima do endereço 1024k. Para que
esta memória possa ser testada, é necessário que seja executado um boot limpo,
pois não é possível acessá-la para efeito de testes caso exista algum gerenciador
de memória ativo (HIMEM.SYS). Caso exista tal gerenciador ativo, a memória
estendida não poderá ser testada. A figura 71 mostra o teste da memória
estendida.
71
Figura 71 – Teste da memória estendida.
72
Figura 72 – Teste do disco rígido.
Testando o drive de disquetes
Conforme já foi explicado, para testar os drives, é necessário usar disquetes
formatados e confiáveis. O NDIAGS realiza testes em dois níveis. O teste normal
inclui apenas operações que não afetam os dados existentes no disquete, como
leitura e movimentação das cabeças. Mais adiante veremos como proceder para
que o NDIAGS realize também o teste de gravação. Os testes realizados nos
drives, por default, são:
Leituras seqüenciais
Leituras aleatórias
Mudança de disco
Velocidade de rotação
73
Figura 73 – Teste do drive de disquetes.
A seguir é realizada uma série de testes com a placa de vídeo. Os testes consistem
no seguinte:
Teste de grades
Teste de cores
74
Figura 74 – Um dos diversos testes de modos de vídeo.
O próximo teste é o “Grid Test”, ou Teste de Grades, no qual é ativado cada um dos
modos gráficos disponíveis na placa, e são apresentadas figuras com linhas ho‐
rizontais e verticais, formando uma espécie de grade (figura 75).
75
Figura 75 – Teste de grades.
76
Figura 76 – Teste de cores.
Testando o mouse
O NDIAGS realiza com o mouse um teste bem simples que consiste em detectar o
pressionamento dos botões e verificar a movimentação do cursor do mouse ao
longo da tela (figura 77). Para que este teste possa ser realizado é preciso que o
driver do mouse para o modo MS-DOS esteja ativado. O NDIAGS instrui o usuário
para que pressione cada um dos botões do mouse, e que realize movimentos com
o seu cursor até a parte superior da tela, depois até a parte inferior, depois à
esquerda e à direita.
77
Figura 77 – Teste do mouse.
Testando o PC Speaker
Para testar o alto-falante, o NDIAGS faz com que seja tocado o som de uma frase
falada digitalizada (figura 78). Em alguns casos, este som pode não ser audível.
Deve então ser repetido separadamente o teste do alto-falante com um som
alternativo. Através do menu Arquivo / Opções (figura 67), podemos selecionar
este som alternativo, que ao invés de uma voz digitalizada, consiste em uma
seqüência de notas musicais. Para tal, marcamos no quadro da figura 67, a opção
“Usar teste de alto-falante alternado”.
78
79
Figura 79 – Teste do teclado.
O NDIAGS realiza ainda neste teste, a checagem do funcionamento dos três LEDS
existentes no teclado: NUM LOCK, CAPS LOCK e SCROLL LOCK.
Selecionando testes individuais
Podemos observar nos menus da figura 80, a opção Detalhado. Ao ser escolhida
esta opção, é apresentado um menu onde temos opções mais rigorosas para
testes de memória, drives de disquetes e interfaces seriais. Por serem mais
rigorosos, esses testes são bem mais demorados que os testes normais.
80
Figura 80 – Menu de testes detalhados.
O teste de memória realizado neste modo também é muito mais demorado. É au‐
tomaticamente executado um boot limpo, e o NDIAGS entra em execução, reali‐
zando o teste rigoroso na memória (em um PC com Windows 95 ou 98, tecle F8 e
escolha no menu de inicialização, a opção Somente Prompt). Ao terminar, é
automaticamente executado um novo boot normal. Antes de realizar este teste, é
recomendável ativar o CMOS Setup e desabilitar a memória cache.
OBS: Em PCs com o Windows ME, antes de usar os testes detalhados, faça o boot
através de um disquete. Este disquete deve permanecer desprotegido contra
gravação para que o NDIAGS possa alterar o AUTOEXEC.BAT visando ativar os
testes detalhados.
O NDIAGS realiza também testes mais rigorosos sobre as interfaces seriais COM1,
COM2, COM3 e COM4, caso estas usem o chip 16550 (estão presentes em todos os
PCs modernos). Este chip tem capacidades mais avançadas que os usados nas
interfaces seriais tradicionalmente encontradas nos PCs antigos. Essas
capacidades são testadas apenas nos testes detalhados.
Testes repetitivos
NDIAGS /AUTO:N
Ao ser usado desta forma, o NDIAGS iniciará os testes, que serão executados sem
que o usuário precise agir sobre o teclado ou mouse antes da execução de cada
teste. Após cada teste o NDIAGS fará uma pausa de N segundos, antes passar a
executar o próximo teste. Nesta modalidade, serão testados apenas os itens que
não requerem intervenção do usuário. Por exemplo, não serão testados o teclado
e o mouse.
NDIAGS /BURNIN:N
Com esta opção, o NDIAGS realizará testes repetitivos. A seqüência de testes será
repetida N vezes. O burnin é um procedimento usado nas fábricas, que consiste
em deixar os equipamentos recém montados em funcionamento durante um
longo período, como por exemplo, 24 horas. Infelizmente as pequenas empresas
que montam e vendem computadores não realizam o burnin, mas deveriam.
Assim a seqüência de testes será repetida 10 vezes, e será feita uma pausa de 1 se‐
gundo entre os testes. Ao final dos testes, o NDIAGS gera um arquivo de nome
NDIAGS.RPT, que apresenta os resultados dos testes realizados.
PC Certify
82
Figura 82 – Configuração de um PC, indicada pelo PC-Certify.
83
Figura 83 – Teste de memória do PC-Certify.
84
Figura 84 – Teste de joystick.
Optamos por não detalhar aqui o uso do PC-Certify, entretanto você não
encontrará dificuldades em utilizar os seus comandos. Conhecendo os três
programas de diagnóstico detalhados neste capítulo (PC-Check, Checkit e Norton
Diagnostics), você terá grande facilidade em lidar com outros programas.
AMI DIAG
85
Figura 85 – Dispositivos PCI detectados pelo HWINFO.
86
Figura 86 – Informações sobre um dispositivo PCI.
87
Figura 87 – Informações sobre o monitor.
São inúmeras as telas de informações apresentadas pelo HWINFO. O programa
chega inclusive a apresentar informações sobre o monitor, como vemos na
figura 87. São indicadas as medidas da tela e as freqüências horizontal e vertical
suportadas.
88
Figura 88 – Identificação de bugs do processador.
89
Figura 89 – Infomrações sobre os sensores de temperatura e voltagem.
O IOVIEW é um programa que mostra na tela o mapa de E/S do PC. É muito útil
para detectar conflitos de endereços de hardware. Programas como o PC-Check
também apresentam este mapa, mas o IOVIEW tem como maior vantagem a sua
simplicidade e rapidez de uso. Pode ser obtido na área de PROGRAMAS de
www.laercio.com.br.
90
Figura 90 – Mapa de E/S entre 300-3FF, obtido com o IOVIEW.
CTBIOS
O CTBIOS é outro programa bastante útil. Ele detecta o fabricante e o modelo da
placa de CPU, e ainda o chipset utilizado. É capaz ainda de apresentar o endereço
do fabricante da placa de CPU na Internet (para a maioria dos casos). De posse
da marca e modelo, e ainda do endereço na Internet, podemos acessar o site do
fabricante e descobrir diversas informações técnicas sobre a placa de CPU, como
manuais, upgrade de BIOS, etc. Pode ser obtido na área de PROGRAMAS de
www.laercio.com.br, e também em www.wimsbios.com.
Como obter programas de diagnóstico
PC-Check www.eurosoft-uk.com
IOVIEW www.laercio.com.br
CTBIOS www.laercio.com.br
HWINFO www.hwinfo.com
PC Certify www.eurosoft-usa.com
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