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Cronograma
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Critérios de Análise
Na avaliação, serão considerados os seguintes aspectos:
Escola: __________________________________________________________________________
Nome do (a) aluno (a): ______________________________________________________________
Série: __________ Período: ( ) Manhã ( ) Tarde ( ) Noite Idade: ________________
Nome do (a) professor (a): ___________________________________________________________
Importante:
- Atenção para o nome completo do professor e do aluno.
- Atenção para a grafia correta do nome do aluno e do professor.
- No caso de professor substituto, anotar também o nome do professor titular da sala.
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V) Construção de um texto coerente.
Elaborar um texto que tenha sentido, que não fuja de uma lógica. Ex: Brincava de bola quando
digitava um texto de grego.
VI) Superação do discurso do senso comum, ou seja, faça uso da criatividade, seja original.
“Ninguém vive sem palavras”; “O ser humano necessita das palavras”; “Sem palavras não existe o
mundo” – estas são idéias extremamente simples e de domínio público, tente captar algo além,
encontrar uma nova visão, algo que as pessoas não tenham reparado e que talvez faça uma enorme
diferença.
IX) Desenhos apenas serão levados em consideração para as produções de Jd. II e Pré.
Nesse caso, são aceitos desenhos segundo os critérios:
Desenhos que aparecem como representação da escrita espontânea, ou seja, com a intenção da
escrita;
Desenhos que estejam adequados à proposta de atividade;
Não serão considerados desenhos meramente ilustrativos.
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SUGESTÕES DE TRABALHO
TEMA: Eu, meu mundo e a escrita.
Jardim II e Pré
Subtema: É assim que eu escrevo!!!
Questão Motivadora: Palavras pra quê?
Não existe gênero pré-determinado. Os alunos trabalharão com escrita espontânea, que será
transcrita no verso da folha de trabalho. Desenhos e ilustrações são considerados apenas
quando aparecem como representação da escrita espontânea, ou seja, com intenção da
escrita.
Observação: É interessante mostrar figuras ou objetos que fazem parte do universo das letras e o
que elas representam.
Texto I – Sensibilização
Música
Bê-a-bá (Toquinho e Elifas Andreato)
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Com A escrevo amor, com B bola de cor,
Com C eu tenho corpo, cara e coração.
Quando a gente cresce um pouco Com D ao meu dispor escrevo dado e dor,
É coisa de louco o que fazem com a gente: Com E eu sinto emoção!
Tem hora pra levantar, hora pra se deitar, Com F falo flor, com G eu grito gol
Pra visitar parente. Com H de haver eu posso harmonizar.
Quando se aprende a falar, se começa a Com I desejo ir, com J volto já, com L tenho luar.
estudar, Com M escrevo mão, mamãe, manjericão,
Isso não acaba nunca. Com N digo não e o verbo nascer.
E só vai saber ler, só vai saber escrever Com O eu posso olhar, com P paparicar,
Quem aprender o bê-a-bá. Com Q eu quero querer.
E além do abecedário, um grande dicionário Com R posso rir, Com S sapoti,
Vamos todos precisar: Com T tamanduá, com U Urubupungá.
Com V juro que vi, com X faço xixi,
No fim o Z da zebra.
Texto II
João vivia espantado. Ele via tudo, mas só entendia metade. E o que João não entendia
eram as palavras. João não sabia ler e achava que as palavras eram figuras, e as letras
eram desenhos. Algumas ele conhecia, outras não.
Então, chegou a hora de entrar na escola e aprender a ler, aprender todas as coisas que ele
perguntava, as letras, os números. À medida que aprendia, o espanto de João, em vez de
diminuir, crescia! Ele viu primeiro a letra A das placas, faixas e revistas. Nas placas que via
na rua, reconhecia o A, mas as outras letras que ainda não tinham aprendido pareciam
desenhos. Depois aprendeu outras letras, como a letra D.
E foi então aprendendo a ler, aprendendo a entender todas as palavras que via por aí e
achava que eram desenhos. Um dia ele perguntou ao pai:
- Papai, o que está acontecendo? Cada vez que eu vou para a escola pintam nas placas, nos
livros, nos pacotes, nas paredes, as letras que estou aprendendo.
O pai explicou: - É que você está aprendendo a ver. Agora você está aprendendo a ver o que
está aprendendo a ler.
Isso foi acontecendo cada vez mais com cada vez mais letras. Até que elas formaram
palavras. Quando João percebeu, ele já sabia ler!
Conte para os alunos a história do livro “O menino que aprendeu a ver”, de Ruth Rocha. Se puder, use o livro
para ler junto com os alunos, mostrando as figuras. Procure envolvê-los na experiência que é contada.
Converse sobre a história, discuta com eles as experiências por que passou a personagem. Leve a
conversada experiência de aprender a ler para a experiência de escrever.
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Importante – A imagem é de um site de Portugal,
ou seja, o português é daquele país, daí as
estranhezas que algumas palavras possam causar.
Interpretação da imagem
Olhe bem para as crianças na imagem, o
que elas estão fazendo?
Tem uma letra do lado de cada criança, por
quê?
Você consegue fazer algum dos
movimentos dessas crianças? Tente!
Atividade de sensibilização
Pré-selecione algumas letras móveis, cujo
formato seja fácil de imitar com o corpo.
Peça para o aluno escolher uma letra
móvel.
Peça para o aluno imitar o formato da letra
com o corpo, e não apenas com os dedos
da mão.
Agora peça para o aluno pensar em
palavras que começam com aquela letra.
Produção textual
A partir da discussão da história e/ou das atividades de sensibilização, coloque as seguintes perguntas:
Por que é gostoso escrever? Por que é importante escrever? O que você sente quando aprende a escrever
uma palavra nova? Por que você quer aprender a escrever
Peça para o aluno escrever a resposta, sem restringir o tamanho ou formato da escrita. O aluno produzirá
algumas linhas com a intenção da escrita, que chamamos de escrita espontânea.
Professor não esqueça de transcrever o que o aluno procurou escrever!!! A transcrição deve ser feita
no verso da folha de trabalho, pois não pode interferir na representação da escrita do aluno.
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1ª e 2ª séries do Ensino Fundamental I
Subtema: Escrevo e dou o meu recado!
Gênero: Carta Literária
Características do Gênero:
comunicação geralmente breve e pessoal, de assunto livre;
sua estrutura é composta de local e data, vocativo, corpo e assinatura; às vezes, também de
P.S.;
a linguagem varia de acordo com o grau de intimidade entre os interlocutores, podendo ser
menos ou mais formal; culta ou coloquial;
verbos geralmente no presente do indicativo;
quando enviada pelo correio, a carta é acondicionada em um envelope, preenchido
adequadamente com o nome e o endereço do remetente e o destinatário.
Questão Motivadora: Se eu tivesse que escrever para um amigo de que palavra eu gosto mais, em
forma de carta, como eu faria isso? Como explicaria isso? O quê eu escreveria?
Texto I
Interpretação da Imagem
Texto II
Prezado André
Ando querendo bater papo. Mas ninguém ta a fim. Eles dizem que não têm tempo. Mas ficam vendo
televisão. Queria contar minha vida. Dá pé?
Um abraço da Raquel.
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Autora: Lygia Bojunga (trecho do livro A Bolsa Amarela, ed. Casa Lygia Bojunga)
Interpretação de texto
Quem seria o André?
O que você pode observar no estilo com que ela escreve? Parece que está escrevendo? Parece que
está conversando?
Você já escreveu um texto parecido com esse? Em que situação? Caso não tenha escrito, você
poderia escrever? Por quê?
Você já teve vontade de conversar com alguém e a pessoa estava assistindo televisão? Ficou triste?
Você gostou do texto? Por quê?
Texto III
Meu Neto:
Espero que você continue bem. Eu ainda estou cansado e não passo muito bem com este calor.
Eu também gosto muito de você, mesmo quando fico zangado. Também mesmo. Gosto mesmo. Estou
sentindo a sua falta para me ajudar, mas estou muito satisfeito porque você está indo ao colégio e me
escrevendo essas cartas tão direitinho. Fico muito orgulhoso do meu neto. Assim, daqui a uns tempos, eu
nem vou precisar mais dos serviços do Seu Miguel. Você mesmo vai poder me ajudar numas cartas muito
importantes que eu preciso escrever para o governo há muitos anos.
Atenciosamente,
Seu avô José.
(Autora: Ana Maria Machado (trecho do livro De Carta em Carta – Ed. Salamandra)
Lembrete
Professor, este texto é um fragmento do livro e por isso não há problema quanto a estrutura de data, local, há
uma história por trás disso.
Interpretação de texto
Quem está escrevendo a carta?
Qual é o assunto discutido nela?
Você já teve vontade de escrever para seu avô, avó, tia, alguém mais idoso?
Você já teve vontade de escrever uma carta a algum familiar? A algum amigo?
A carta é escrita por alguém que parece falar? Por quê?
Quais razões motivariam você a escrever uma carta para alguém?
Texto IV
Interpretação de texto (veja figura abaixo)
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Produção Textual
Professor: a partir do trabalho com os textos e imagens de sensibilização, e levando em conta a questão
motivadora, peça a seu aluno que escreva uma carta a um amigo ou familiar contando sobre uma
palavra de que gosta muito. A carta pode abordar a descoberta de uma palavra nova, ou mesmo a
importância de uma palavra que está muito presente no cotidiano ou até uma palavra que gosta
muito do som, da forma, etc.
Leitura - Professor
“Cartas de Tarsila do Amaral a Mário de Andrade” – Editora 34
“Griffin & Sabine” – Uma Correspondência Extraordinária, de Nick Bantock, Ed. Marco Zero
“Cartas”, de Caio Fernando Abreu, Ed. Aeroplano
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“Cartas Perto do Coração”, de Fernando Sabino e Clarice Lispector, Ed. Record
“Cartas a um Jovem Poeta”, de Rainer Maria Rilke, ed LP&M ou Ed Globo
3ª e 4ª séries
Subtema: Diário de bordo: confissões de um viajante.
Gênero: Diário
Características do gênero:
comunicação que pode ou não ser pública;
registra a vivência, a opinião e as idéias em relação aos fatos relatados;
sua estrutura é composta de local, data e corpo do texto;
a linguagem apresenta um tom coloquial, informal, espontânea;
verbos geralmente são utilizados na 1ª pessoa do singular.
Questão Motivadora: É possível viajar sem sair do meu próprio mundo? Qual é a função de um
diário? Quem é seu publico leitor? Você ainda escreve diário? Por quê?
Observação: Pode ser interessante o professor relatar como era o diário em sua época. Por que escrevia
nele, quem podia ler; e também pode ser interessante ressaltar que o tempo é outro, o mundo
mudou, e o diário também...
Texto I
Lembrete
Professor, a imagem é de um diário, as
questões são para que seu aluno
chegue a essa interpretação.
Interpretação da imagem
O que você vê nessa imagem? Descreva.
Como você interpreta a imagem? Que
elementos justificam sua interpretação?
Na sua interpretação, qual a função desse
caderno? Que tipo de textos poderiam ser
escritos nele? Quais assuntos?
Você possui um caderno onde escreve suas
Interpretação de texto opiniões, pensamentos, experiências; as
coisas que aconteceram no dia, viagens
Quando você escreve quetextos
já fez,nasituações
escola, apor que já passou?
professora
indica o que deve serPor quê?
feito e como deve ser feito. E em
casa? Você escreve sem ter regras?
O poema fala de um tipo de escrita que você faz com
Texto II freqüência em sala de aula? Por quê?
Razão de ser (Paulo Leminski) Por que você escreve? Sobre quais assuntos você
escreve?
Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso, Você costuma escrever coisas que não mostra a
preciso porque estou tonto. ninguém? E por quê?
Para você, qual é a importância e o significado de
escrever em casa? E na escola? 11
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?
Texto III
Avião, 3 de fevereiro
Querido diário,
Como eu sou menos preguiçosa para escrever do que a Júlia, fui escolhida para começar
a contar nossa viagem.
Na minha turma, quase todas as meninas têm um diário e às vezes a gente troca de diário
e morre de rir dos segredos umas das outras. A Maria, cheia de pintinhas no rosto (minha mãe diz que
são sardinhas), outro dia escreveu no dela: “Querido diário, hoje tossi muita tosse.” Achei meio estranho.
Prometo que vou tentar escrever coisas mais interessantes.
Estamos no avião... (...).
No avião, não se pode levantar e ir buscar o que quiser, tem de esperar a aeromoça
servir. Na verdade, tem aeromoça, aeromoço, aerovelha e aerovelho, dependendo do sexo e da idade.
Mas fica chato falar “por favor, aerovelha, me traga um copo d’água”.
Luísa
(autora: Daniela Chindler. Trecho de “O hambúrguer era de carneiro – diário de uma viagem à Índia”).
Interpretação de texto
Você acha que esse era um diário secreto? Ou era para ser lido por qualquer pessoa? Por quê?
A idéia de escrever um diário é apenas para meninas ou meninos também podem ter um? Por
quê?
Sobre qual assunto os meninos poderiam escrever em um diário? E as meninas?
Luísa disse que tentaria escrever coisas interessantes. Você acha que ela conseguiu? Alguma
coisa no diário de Luisa chamou a sua atenção? O que foi e por quê?
Esse texto é um diário. Quais elementos comprovam essa afirmativa?
Produção textual
Professor: peça a seu aluno que escreva uma página de diário onde ele relate uma experiência com a escrita.
Essa experiência pode ser a descoberta de uma palavra nova. Ou a descoberta de um sentido que
não conhecia. Ou outras experiências com a palavra e a escrita no seu cotidiano. É possível usar a
criatividade para descrever situações ficcionais, mas é importante tratar da palavra como elemento
do seu mundo, e não um elemento fantástico, de outro mundo.
Leituras - Aluno:
“A bolsa amarela”, Lygia Bojunga;
“O Colecionador de Segredos” – Márcia Cristina Silva, Editora Brinque-Book.
“Diário de Slata” – Zlata Filipovic, Ed Companhia das Letras
“O Hamburger era de Carneiro – diário de uma viagem à Índia” – Daniela Chindler, Ed. Rocco
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“Diário de um Banana”, de Jeff Kinney, Ed. V&R
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5ª, 6ª e 7ª séries
Questão Motivadora: Para um poema, quais palavras eu posso escolher? Quais critérios eu uso para
escolher e combinar as palavras? Som? Rima? Grafia? Tamanho? Gosto pessoal? Imagem?
Observação: O professor pode fazer um trabalho de mostrar aos alunos o papel da palavra em versos: como
se fazem as rimas, explorar os sons... Mostrar os diferentes tipos de rima, e como rimar palavras vai
muito mais além de usar o infinitivo (amar / olhar) e as palavras abstratas (amor / dor).
Importante: Tente trabalhar a escolha e o uso das palavras, explorar a sua função poética. Evite acrósticos e
oriente seus alunos para evitá-los também.
Texto I
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Interpretação de texto
Texto II
Palavras
Interpretação do texto
Texto III
Interpretação do texto
QUIS
Esse texto é uma poesia? Por quê?
MUDAR TUDO
Existe rima nesse texto? Poesia pode também ser
MUDEI TUDO feita sem rima?
AGORAPÓSTUDO Como você entende a disposição das palavras
EXTUDO nesse texto?
MUDO Você já viu as palavras sendo usadas assim antes?
(Augusto Campos) É usual? Explique.
Quantas formas há para você ler esse texto?
Mostre.
Produção textual
Professor: peça para seu aluno escrever um poema sobre o ato de escrever. Como ele se inspira? O que
o inspira? De que forma isso ocorre? Qual a importância da escrita e da poesia? Qual a importância das
palavras?
Pode pedir também para que eles escrevam sobre a importância das palavras, e isso pode ser feito
usando as palavras como na poesia concreta.
Pode também escrever um poema explorando a forma e a sonoridade da palavra, também como em uma
poesia concreta.
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8ª/ EJA – CICLO II/ ENSINO MÉDIO
Texto I
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Que língua é essa? - Orkut é local de proliferação do miguxês
O site de relacionamentos Orkut é um dos locais mais férteis para a proliferação do miguxês. A
linguagem internética de letras repetidas, maiúsculas e minúsculas alternadas, substituição de R por L e até
uso de letras gregas, entre outras características, se espalha pela rede social virtual mais famosa do mundo.
Lá, é possível ver manifestações emocionadas do tipo:
GeNtI !!! AlgUmAx PeXoAxX TeM MiH AdD MaIx QdU VoU AxeItAh NaUm CoNxIgUh !!! ApArEcI QuI ElAx
TeM AmIgUx DiMaIx!!! EnTaUm MiH DiXcUlPeM Xi miH Add I Eo nAuM XoU XuA MiGuXa..NaUm Eh CuLp@
MinHA! Ok? BjxUx!!!!!
Então tá!
Extraído do Site: Um Click no seu Mundo
Interpretação do texto
Texto II
ASSASSINARAM A GRAMÁTICA?
Interpretação do texto
Por que os adultos não compreendem bem o “internetês”?
A idéia de usar uma linguagem que não é compreensível a seus pais, faz com que o “internetês” seja
valorizado? Por quê?
Explique o último parágrafo do texto.
O que você achou do texto? Você concorda com os a afirmação no parágrafo final? Por quê?
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Texto III – EJA II e Médio
Interpretação de texto
Qual é o assunto do texto?
Você concorda com o autor? Por quê?
Quais são os argumentos apresentados pelo autor para defender sua tese?
Você já passou por uma situação em que precisasse da língua portuguesa para arrumar um emprego?
Como foi?
Você ou alguém que conhece já passou por alguma situação em que usou a linguagem de maneira
que não era adequada, por exemplo no trabalho ou em uma entrevista de emprego? Fale sobre isso..
Produção Textual
A partir dos textos lidos, dos fatos e opiniões apresentados nos textos, dos debates realizados em sala, peça
para que o aluno escreva um texto onde fique clara a sua opinião a respeito da adequação da linguagem
escrita aos diferentes meios e ambientes, como trabalho, internet, família, etc.
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EJA CICLO I
Subtema: Uma vida em palavras
Gênero: texto biográfico
Características do gênero
é um texto que relata experiências vividas que foram marcantes.
fala das emoções e sentimentos que a experiência causou no autor;
verbos na 1ª pessoa do singular, no passado;
linguagem adequada ao perfil de público que vai ler; formal, informal, semiformal, etc.;
situar no tempo e no espaço, citar as pessoas envolvidas, descrever o que sentiu no
momento.
Texto I
Meu nome é Armelinda Lopes Gaspar Ferreira, tenho 63 anos, nasci no dia 06 de julho de 1940 em
Urupês, e hoje moro em Adolfo.
Meus pais se chamavam Manuel e Maria e de um total de 13 irmãos, o Placidio, o Antonio a Adelaide,
a Maria e a Helena ainda estão vivos.
Não tinha tempo para brincadeiras, socava arroz desde os 7 anos.
Nunca fui à escola porque meus pais não levavam. Alguns irmãos estudaram um pouco com os
vizinhos. Sempre morei em sitio. Aos 14 anos me divertia mais porque ia aos bailes e passeava aos
domingos.
Casei aos 18 anos com o Anísio, que já faleceu há 10 anos, e tive 7 filhos: Maria Eva, Sebastiana
Aparecida, Antonio Adão, Rita da Cássia, Ana Filomena, Donílio e Cidinéia. São tosos casados. Tenho 20
netos, uma bisneta chamada Isabela e um bisneto recém-nascido chamado Kauan.
Recebo pensão do meu marido, costuro e tenho muitas amizades. Não gosto de fofocas e gosto muito
de brincar com as amigas e falar do passado.
Vim para a escola porque meu maior sonho é aprender escrever o nome e ler. Estou gostando muito e
já aprendi meu nome e o abecedário. Moro longe, mas o sacrifício vale a pena.
(http://www.cereja.org.br/pdf/20041110_GabrielaMarco.pdf)
Interpretação de texto
Você se identifica com alguma parte do texto? Por quê?
Esse é um texto que você entende com facilidade? Por quê?
O que leva autora do texto a retornar ao estudo?
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Texto II
NÃO SEI...
Não sei...
Não sei...
se a vida é curta
ou longa demais para nós.
Interpretação de texto
Segundo a autora qual é a idéia de não saber?
Você concorda com a idéia dela? Por quê?
O não conhecimento da escrita e da leitura te trouxe algum incômodo na vida? Por quê?
Texto III
B – Sem título
Produção de Texto
Professor, discuta com seus alunos o papel da leitura e da escrita na vida de uma pessoa, pois muitas vezes
não saber ler ou escrever é um fator decisivo.
Peça que eles relatem por que voltaram à escola, o que ela pode mudar na vida que eles levam.
Filmes: “Cocoon”; “Erin Brockovich (2000)”, “Janela da Alma”, “Billy Elliot”, “A Vida dos Outros”.
Leituras: Biografias de diversos autores.
Experiências dos entrevistadores
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