Sei sulla pagina 1di 22

EU ESCREVO, TU ESCREVES, NÓS MUDAMOS...

MUNICÍPIO: ITAPEVI - 2008

Orientações para Professores

Cabe ao professor responsável, coordenador ou diretor da escola:


 Garantir o preenchimento completo do cabeçalho, com letra legível.
- È fundamental para a equipe que organiza a análise dos textos, ou o aluno / escola pode ser
prejudicado. Estes serão os dados utilizados no livro, caso o aluno ganhe o concurso e o texto
seja publicado.
- Atenção para nome e sobrenome do aluno e do professor. Se o professor for substituto, anotar também o
nome do professor titular, indicando qual professor é o substituto e qual é o titular.
 Entregar cópia da lista de alunos da sala junto com as produções textuais.
- A lista deve estar identificada com o nome da escola, professor titular e turma. A lista não deve estar
colada no envelope.
 Garantir um bom trabalho em sala.
- Realizar o trabalho com os alunos a partir das orientações ministradas pela equipe do Instituto Sidarta.
- Acompanhar a produção textual dos alunos, que deve ser feita em sala, garantindo a autenticidade e
originalidade.
- Orientar-se pelos critérios de análise abaixo ao trabalhar com o aluno e intervir nas suas produções.
 Garantir a entrega das produções textuais à Secretaria de Educação segundo os procedimentos abaixo.
Eles são muito importantes para o trabalho da organização do concurso!

Procedimentos para entrega das produções:

1. Revisar as produções, verificar se a letra está legível e os cabeçalhos estão corretamente


preenchidos.
2. Selecionar as cinco (5) melhores produções textuais da sala.
 Não é bom selecionar mais de cinco. A equipe que organiza a triagem só vai poder considerar as
cinco primeiras e vai descartar as outras. E nesse caso um aluno muito bom pode sair prejudicado.
3. Prender as cinco (5) melhores com um clipe e identificar (com etiqueta ou bilhete) como sendo as
cinco selecionadas. Colocar dentro de um envelope de papel grande.
4. Colocar todas as outras produções da mesma turma no mesmo envelope.
5. Colocar a lista de presença da turma, com nome do professor, dentro do envelope.
6. Encaminhar o envelope para a coordenação da escola. A coordenação reunirá os outros envelopes da
escola e enviará para a Secretaria de Educação de acordo com o prazo do cronograma abaixo.

Cronograma

29/07 a 04/08 - encontros de formação na Secretaria de Educação de Itapevi


05 /08 - orientação para Coordenadores e Diretores
Oficina de produção com professores (mediante inscrição antecipada na Secretaria de
Educação)
05/08 a 22/08 - Fase de Produção textual com alunos nas escolas
25/08 - Encaminhar as produções à Secretaria de Educação

1
Critérios de Análise
Na avaliação, serão considerados os seguintes aspectos:

I) Só serão aceitos trabalhos que tiverem o cabeçalho abaixo completo.

Escola: __________________________________________________________________________
Nome do (a) aluno (a): ______________________________________________________________
Série: __________ Período: ( ) Manhã ( ) Tarde ( ) Noite Idade: ________________
Nome do (a) professor (a): ___________________________________________________________

TEMA: EU, MEU MUNDO E A ESCRITA.


Título: ___________________________________________________________________________

Importante:
- Atenção para o nome completo do professor e do aluno.
- Atenção para a grafia correta do nome do aluno e do professor.
- No caso de professor substituto, anotar também o nome do professor titular da sala.

II) Adequação ao gênero


 Gênero literário não é opcional como nos anos anteriores; para cada grupo de séries foi indicado um
gênero (veja abaixo). Serão desclassificadas as produções que não correspondam ao gênero
indicado, segundo a lista abaixo:
 Jardim II e PRÉ: escrita espontânea.
 1ª E 2ª: carta literária.
 3ª e 4ª: diário.
 5ª 6ª e 7ª: poesia
 8ª/ EJA-CICLO 2/ ENSINO MÉDIO: artigo de opinião
 EJA CICLO 1: texto biográfico

III) Adequação à norma padrão da língua portuguesa.


 Valorizaremos a linguagem clara, que não contenha ambigüidades (duplo sentido, ou seja, dois
significados) e textos que não fujam da idéia principal.
Ex: “César havia saído, quando Fábio chegava; o filho dele retornou logo em seguida.”
 Valorizaremos as frases de sentido completo, que não sejam cortadas ao meio em sua significação.
Ex. “Eu estava atravessando a rua quando... Escolhi duas sandálias fantásticas! O carro quase me
atropelou!”
 Ortografia e acentuação gráfica só serão levadas em conta se o erro tirar o sentido da palavra. Ex.:
mas/mais; medio/ médio.

IV) Uso adequado dos recursos coesivos.


 Uso de palavras que unam uma frase à outra como, mas (idéia contrária), e (idéia de adição), logo
(finaliza uma idéia)...
 Repetição de palavras desnecessárias para o uso de sinônimos. Ex: O carro é veloz. O carro é belo.
O carro é uma Ferrari. O correto seria: O carro é veloz, belo e é uma Ferrari.

2
V) Construção de um texto coerente.
 Elaborar um texto que tenha sentido, que não fuja de uma lógica. Ex: Brincava de bola quando
digitava um texto de grego.

VI) Superação do discurso do senso comum, ou seja, faça uso da criatividade, seja original.
 “Ninguém vive sem palavras”; “O ser humano necessita das palavras”; “Sem palavras não existe o
mundo” – estas são idéias extremamente simples e de domínio público, tente captar algo além,
encontrar uma nova visão, algo que as pessoas não tenham reparado e que talvez faça uma enorme
diferença.

VII) Permanência ao tema.


 O tema é “Eu, meu mundo e a escrita”. Não será permitido fugir do tema, dar menos importância a
ele. Busque orientar os alunos na escrita de um texto coerente com o tema, que dá mais importância
a outros assuntos e apenas cita a escrita.
 Ex: “Eu escrevo muito, porque é uma forma de me descobrir, de me encontrar no mundo; a vida já é
tão complicada tendo 15 anos... Todo mundo faz questão de pegar no meu pé...”.

VIII) Letra legível.


 Precisamos entender o texto para poder analisá-lo!
 No caso das produções de Jd II e Pré (escrita espontânea), esse critério só será levado em
consideração na transcrição do professor.

IX) Desenhos apenas serão levados em consideração para as produções de Jd. II e Pré.
Nesse caso, são aceitos desenhos segundo os critérios:
 Desenhos que aparecem como representação da escrita espontânea, ou seja, com a intenção da
escrita;
 Desenhos que estejam adequados à proposta de atividade;
 Não serão considerados desenhos meramente ilustrativos.

X) Só serão aceitos trabalhos entregues segundo cronograma e procedimentos estipulados.

3
SUGESTÕES DE TRABALHO
TEMA: Eu, meu mundo e a escrita.

Jardim II e Pré
Subtema: É assim que eu escrevo!!!
Questão Motivadora: Palavras pra quê?
Não existe gênero pré-determinado. Os alunos trabalharão com escrita espontânea, que será
transcrita no verso da folha de trabalho. Desenhos e ilustrações são considerados apenas
quando aparecem como representação da escrita espontânea, ou seja, com intenção da
escrita.
Observação: É interessante mostrar figuras ou objetos que fazem parte do universo das letras e o
que elas representam.

 Texto I – Sensibilização

Música
Bê-a-bá (Toquinho e Elifas Andreato)

4
Com A escrevo amor, com B bola de cor,
Com C eu tenho corpo, cara e coração.
Quando a gente cresce um pouco Com D ao meu dispor escrevo dado e dor,
É coisa de louco o que fazem com a gente: Com E eu sinto emoção!
Tem hora pra levantar, hora pra se deitar, Com F falo flor, com G eu grito gol
Pra visitar parente. Com H de haver eu posso harmonizar.
Quando se aprende a falar, se começa a Com I desejo ir, com J volto já, com L tenho luar.
estudar, Com M escrevo mão, mamãe, manjericão,
Isso não acaba nunca. Com N digo não e o verbo nascer.
E só vai saber ler, só vai saber escrever Com O eu posso olhar, com P paparicar,
Quem aprender o bê-a-bá. Com Q eu quero querer.
E além do abecedário, um grande dicionário Com R posso rir, Com S sapoti,
Vamos todos precisar: Com T tamanduá, com U Urubupungá.
Com V juro que vi, com X faço xixi,
No fim o Z da zebra.

 Texto II

Livro: “O Menino que aprendeu a ver” de Ruth Rocha, ed FTD

João vivia espantado. Ele via tudo, mas só entendia metade. E o que João não entendia
eram as palavras. João não sabia ler e achava que as palavras eram figuras, e as letras
eram desenhos. Algumas ele conhecia, outras não.
Então, chegou a hora de entrar na escola e aprender a ler, aprender todas as coisas que ele
perguntava, as letras, os números. À medida que aprendia, o espanto de João, em vez de
diminuir, crescia! Ele viu primeiro a letra A das placas, faixas e revistas. Nas placas que via
na rua, reconhecia o A, mas as outras letras que ainda não tinham aprendido pareciam
desenhos. Depois aprendeu outras letras, como a letra D.
E foi então aprendendo a ler, aprendendo a entender todas as palavras que via por aí e
achava que eram desenhos. Um dia ele perguntou ao pai:
- Papai, o que está acontecendo? Cada vez que eu vou para a escola pintam nas placas, nos
livros, nos pacotes, nas paredes, as letras que estou aprendendo.
O pai explicou: - É que você está aprendendo a ver. Agora você está aprendendo a ver o que
está aprendendo a ler.
Isso foi acontecendo cada vez mais com cada vez mais letras. Até que elas formaram
palavras. Quando João percebeu, ele já sabia ler!

Conte para os alunos a história do livro “O menino que aprendeu a ver”, de Ruth Rocha. Se puder, use o livro
para ler junto com os alunos, mostrando as figuras. Procure envolvê-los na experiência que é contada.
Converse sobre a história, discuta com eles as experiências por que passou a personagem. Leve a
conversada experiência de aprender a ler para a experiência de escrever.

 Texto III - Sensibilização

5
Importante – A imagem é de um site de Portugal,
ou seja, o português é daquele país, daí as
estranhezas que algumas palavras possam causar.

Interpretação da imagem
 Olhe bem para as crianças na imagem, o
que elas estão fazendo?
 Tem uma letra do lado de cada criança, por
quê?
 Você consegue fazer algum dos
movimentos dessas crianças? Tente!

Atividade de sensibilização
 Pré-selecione algumas letras móveis, cujo
formato seja fácil de imitar com o corpo.
 Peça para o aluno escolher uma letra
móvel.
 Peça para o aluno imitar o formato da letra
com o corpo, e não apenas com os dedos
da mão.
 Agora peça para o aluno pensar em
palavras que começam com aquela letra.

Produção textual

A partir da discussão da história e/ou das atividades de sensibilização, coloque as seguintes perguntas:
Por que é gostoso escrever? Por que é importante escrever? O que você sente quando aprende a escrever
uma palavra nova? Por que você quer aprender a escrever
Peça para o aluno escrever a resposta, sem restringir o tamanho ou formato da escrita. O aluno produzirá
algumas linhas com a intenção da escrita, que chamamos de escrita espontânea.

Professor não esqueça de transcrever o que o aluno procurou escrever!!! A transcrição deve ser feita
no verso da folha de trabalho, pois não pode interferir na representação da escrita do aluno.

Sugestões de leitura e filmes

Filme: “O rei Leão”; “A era do gelo”; “Lilo & Stitch”.


Leituras – aluno
O Livro da Com-Fusão – Ilan Brenman e Fê, Editora Brinque-Book
Á-BÊ-CÊ - Escrevendo com Objetos – M. Angels Ollé e Carles Fargas, Editora Manole
Marcelo, Marmelo, Martelo - Ruth Rocha, Ed. Salamandra.
Ou isto ou Aquilo de Cecília Meireles, Ed. Nova Fronteira.
Poemas pra brincar, de José Paulo Paes, Ed. Àtica,
CD Brincando com Palavras com as poesias do livro Poemas para Brincar musicadas por Madan
O menino que aprendeu a ver, Ruth Rocha, Ed. FTD.
Leituras – professores
“A leitura e a escrita IN ‘Psicogênese da língua escrita’” – Emília Ferreiro e Teberosky, Porto Alegre: Artes
Médicas, 1985.
www.vila.org.br/revista_vila_21/alfabetizacao.htm - “Texto com sentido” – Andréa Luize.
6
“Alfabetização: A escrita espontânea” Natasha C. de Carvalho; Universidade Federal do Paraná, 2001.

7
1ª e 2ª séries do Ensino Fundamental I
Subtema: Escrevo e dou o meu recado!
Gênero: Carta Literária
Características do Gênero:
 comunicação geralmente breve e pessoal, de assunto livre;
 sua estrutura é composta de local e data, vocativo, corpo e assinatura; às vezes, também de
P.S.;
 a linguagem varia de acordo com o grau de intimidade entre os interlocutores, podendo ser
menos ou mais formal; culta ou coloquial;
 verbos geralmente no presente do indicativo;
 quando enviada pelo correio, a carta é acondicionada em um envelope, preenchido
adequadamente com o nome e o endereço do remetente e o destinatário.

Questão Motivadora: Se eu tivesse que escrever para um amigo de que palavra eu gosto mais, em
forma de carta, como eu faria isso? Como explicaria isso? O quê eu escreveria?

 Texto I

Interpretação da Imagem

Professor, você pode, se quiser, usar a


imagem para identificar com o aluno os
elementos que fazem parte de uma carta
(destinatário, remetente, etc.), as
características do gênero e o que está
fazendo falta aqui (data, despedida, noticias
pessoais, etc.) por meio de perguntas como:
Quem está escrevendo a carta? Para quem
ele está escrevendo? Qual o assunto? O
que está faltando?

Interpretação para o aluno


 O quê o menino está fazendo?
 Há um envelope na mesa. Você já viu um assim? Quando? Quem o trouxe?
 Para quem o menino escreve?
 Para quem mais ele poderia escrever?
 Qual é o assunto da carta que o menino está escrevendo?
 Sobre quais outros assuntos ele poderia escrever?

 Texto II

Prezado André
Ando querendo bater papo. Mas ninguém ta a fim. Eles dizem que não têm tempo. Mas ficam vendo
televisão. Queria contar minha vida. Dá pé?
Um abraço da Raquel.
8
Autora: Lygia Bojunga (trecho do livro A Bolsa Amarela, ed. Casa Lygia Bojunga)

Interpretação de texto
 Quem seria o André?
 O que você pode observar no estilo com que ela escreve? Parece que está escrevendo? Parece que
está conversando?
 Você já escreveu um texto parecido com esse? Em que situação? Caso não tenha escrito, você
poderia escrever? Por quê?
 Você já teve vontade de conversar com alguém e a pessoa estava assistindo televisão? Ficou triste?
 Você gostou do texto? Por quê?

 Texto III

Meu Neto:
Espero que você continue bem. Eu ainda estou cansado e não passo muito bem com este calor.
Eu também gosto muito de você, mesmo quando fico zangado. Também mesmo. Gosto mesmo. Estou
sentindo a sua falta para me ajudar, mas estou muito satisfeito porque você está indo ao colégio e me
escrevendo essas cartas tão direitinho. Fico muito orgulhoso do meu neto. Assim, daqui a uns tempos, eu
nem vou precisar mais dos serviços do Seu Miguel. Você mesmo vai poder me ajudar numas cartas muito
importantes que eu preciso escrever para o governo há muitos anos.

Atenciosamente,
Seu avô José.
(Autora: Ana Maria Machado (trecho do livro De Carta em Carta – Ed. Salamandra)
Lembrete
Professor, este texto é um fragmento do livro e por isso não há problema quanto a estrutura de data, local, há
uma história por trás disso.

Interpretação de texto
 Quem está escrevendo a carta?
 Qual é o assunto discutido nela?
 Você já teve vontade de escrever para seu avô, avó, tia, alguém mais idoso?
 Você já teve vontade de escrever uma carta a algum familiar? A algum amigo?
 A carta é escrita por alguém que parece falar? Por quê?
 Quais razões motivariam você a escrever uma carta para alguém?

 Texto IV
Interpretação de texto (veja figura abaixo)

 Por que essa carta não tem data e nem local?


 O que há de diferente nela que não ocorre nos outros textos?
 Qual é o assunto da carta? É comum, qualquer pessoa falaria disso numa carta?
 O P.S. no final da carta tem qual sentido?
 O remetente - Cachinhos Dourados- e os destinatários - Senhor e Senhora Urso e Ursinho - são
reais? Por quê?
 Por que a Cachinhos Dourados escreve para o Senhor e a Senhora Urso?

9
Produção Textual

Professor: a partir do trabalho com os textos e imagens de sensibilização, e levando em conta a questão
motivadora, peça a seu aluno que escreva uma carta a um amigo ou familiar contando sobre uma
palavra de que gosta muito. A carta pode abordar a descoberta de uma palavra nova, ou mesmo a
importância de uma palavra que está muito presente no cotidiano ou até uma palavra que gosta
muito do som, da forma, etc.

Sugestões de leitura e filmes

Filmes: “Procurando Nemo”; “Dinotopia”.


Leitura – Aluno
“Menina Palavra” - Autor: Lúcia Fidalgo, Editora Paulus.
“A B C D” – Ângela Lago – www.angela-lago.com.br
“O carteiro chegou” – Janet & Allan Ahlberg – Companhia das Letrinhas
“A bolsa amarela” – Lygia Bojunga – Casa Lygia Bojunga

Leitura - Professor
“Cartas de Tarsila do Amaral a Mário de Andrade” – Editora 34
“Griffin & Sabine” – Uma Correspondência Extraordinária, de Nick Bantock, Ed. Marco Zero
“Cartas”, de Caio Fernando Abreu, Ed. Aeroplano
10
“Cartas Perto do Coração”, de Fernando Sabino e Clarice Lispector, Ed. Record
“Cartas a um Jovem Poeta”, de Rainer Maria Rilke, ed LP&M ou Ed Globo

3ª e 4ª séries
Subtema: Diário de bordo: confissões de um viajante.
Gênero: Diário
Características do gênero:
 comunicação que pode ou não ser pública;
 registra a vivência, a opinião e as idéias em relação aos fatos relatados;
 sua estrutura é composta de local, data e corpo do texto;
 a linguagem apresenta um tom coloquial, informal, espontânea;
 verbos geralmente são utilizados na 1ª pessoa do singular.

Questão Motivadora: É possível viajar sem sair do meu próprio mundo? Qual é a função de um
diário? Quem é seu publico leitor? Você ainda escreve diário? Por quê?

Observação: Pode ser interessante o professor relatar como era o diário em sua época. Por que escrevia
nele, quem podia ler; e também pode ser interessante ressaltar que o tempo é outro, o mundo
mudou, e o diário também...

 Texto I
Lembrete
Professor, a imagem é de um diário, as
questões são para que seu aluno
chegue a essa interpretação.

Interpretação da imagem
O que você vê nessa imagem? Descreva.
Como você interpreta a imagem? Que
elementos justificam sua interpretação?
Na sua interpretação, qual a função desse
caderno? Que tipo de textos poderiam ser
escritos nele? Quais assuntos?
Você possui um caderno onde escreve suas
Interpretação de texto opiniões, pensamentos, experiências; as
coisas que aconteceram no dia, viagens
 Quando você escreve quetextos
já fez,nasituações
escola, apor que já passou?
professora
indica o que deve serPor quê?
feito e como deve ser feito. E em
casa? Você escreve sem ter regras?
 O poema fala de um tipo de escrita que você faz com
 Texto II freqüência em sala de aula? Por quê?
Razão de ser (Paulo Leminski)  Por que você escreve? Sobre quais assuntos você
escreve?
Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,  Você costuma escrever coisas que não mostra a
preciso porque estou tonto. ninguém? E por quê?
 Para você, qual é a importância e o significado de
escrever em casa? E na escola? 11
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?

 Texto III

Avião, 3 de fevereiro

Querido diário,
Como eu sou menos preguiçosa para escrever do que a Júlia, fui escolhida para começar
a contar nossa viagem.
Na minha turma, quase todas as meninas têm um diário e às vezes a gente troca de diário
e morre de rir dos segredos umas das outras. A Maria, cheia de pintinhas no rosto (minha mãe diz que
são sardinhas), outro dia escreveu no dela: “Querido diário, hoje tossi muita tosse.” Achei meio estranho.
Prometo que vou tentar escrever coisas mais interessantes.
Estamos no avião... (...).
No avião, não se pode levantar e ir buscar o que quiser, tem de esperar a aeromoça
servir. Na verdade, tem aeromoça, aeromoço, aerovelha e aerovelho, dependendo do sexo e da idade.
Mas fica chato falar “por favor, aerovelha, me traga um copo d’água”.
Luísa
(autora: Daniela Chindler. Trecho de “O hambúrguer era de carneiro – diário de uma viagem à Índia”).

Interpretação de texto
 Você acha que esse era um diário secreto? Ou era para ser lido por qualquer pessoa? Por quê?
 A idéia de escrever um diário é apenas para meninas ou meninos também podem ter um? Por
quê?
 Sobre qual assunto os meninos poderiam escrever em um diário? E as meninas?
 Luísa disse que tentaria escrever coisas interessantes. Você acha que ela conseguiu? Alguma
coisa no diário de Luisa chamou a sua atenção? O que foi e por quê?
 Esse texto é um diário. Quais elementos comprovam essa afirmativa?

Produção textual

Professor: peça a seu aluno que escreva uma página de diário onde ele relate uma experiência com a escrita.
Essa experiência pode ser a descoberta de uma palavra nova. Ou a descoberta de um sentido que
não conhecia. Ou outras experiências com a palavra e a escrita no seu cotidiano. É possível usar a
criatividade para descrever situações ficcionais, mas é importante tratar da palavra como elemento
do seu mundo, e não um elemento fantástico, de outro mundo.

Sugestões de leitura e filmes

Leituras - Aluno:
“A bolsa amarela”, Lygia Bojunga;
“O Colecionador de Segredos” – Márcia Cristina Silva, Editora Brinque-Book.
“Diário de Slata” – Zlata Filipovic, Ed Companhia das Letras
“O Hamburger era de Carneiro – diário de uma viagem à Índia” – Daniela Chindler, Ed. Rocco
12
“Diário de um Banana”, de Jeff Kinney, Ed. V&R

13
5ª, 6ª e 7ª séries

Subtema: Por dentro da palavra


Gênero: poesia
Características do gênero:
 o texto é geralmente construído em versos;
 os versos podem ser agrupados em uma ou mais estrofes;
 explora a musicalidade e o ritmo das palavras;
 figuras de linguagem são freqüentemente empregadas com a intenção de criar efeitos de som
e de sentido;
 predomina a função poética da linguagem;
 pode apresentar rima no final ou no interior dos versos;

Questão Motivadora: Para um poema, quais palavras eu posso escolher? Quais critérios eu uso para
escolher e combinar as palavras? Som? Rima? Grafia? Tamanho? Gosto pessoal? Imagem?

Observação: O professor pode fazer um trabalho de mostrar aos alunos o papel da palavra em versos: como
se fazem as rimas, explorar os sons... Mostrar os diferentes tipos de rima, e como rimar palavras vai
muito mais além de usar o infinitivo (amar / olhar) e as palavras abstratas (amor / dor).

Importante: Tente trabalhar a escolha e o uso das palavras, explorar a sua função poética. Evite acrósticos e
oriente seus alunos para evitá-los também.

 Texto I

14
Interpretação de texto

Você se sente abraçado, envolvido


pelas palavras quando escreve?

 Como você entende a imagem?


Como pode descrevê-la? Como
pode interpretá-la?
 Qual imagem é formada pelas
palavras? O que ela está fazendo?
Por que esse formato?
 A menina é envolvida pelas
palavras. O que ela parece estar
sentindo?
 Você acredita que a imagem
formada tenha alguma relação
com as palavras? Por quê?
 Quais assuntos e sentimentos
podem motivar um poema?
Poema pode falar sobre ele
mesmo? Pode falar sobre as
palavras? Sobre a escrita?

 Texto II

Palavras

Palavras não são más Palavras de amor


Palavras não são quentes Pra pedir desculpas
Palavras são iguais Palavras doentias
Sendo diferentes Páginas rasgadas
Palavras não são frias Palavras não se curam
Palavras não são boas Certas ou erradas
Os números pra os dias Palavras são sombras
E os nomes pra as pessoas As sombras viram jogos
Palavras eu preciso Palavras pra brincar
Preciso com urgência Brinquedos quebram logo
Palavras que se usem Palavras pra esquecer
em caso de emergência Versos que repito
Dizer o que se sente Palavras pra dizer
Cumprir uma sentença De novo o que foi dito
Palavras que se diz Todas as folhas em branco
Se diz e não se pensa Todos os livros fechados
Palavras não têm cor Tudo com todas as letras
Palavras não tem culpa Nada de novo debaixo do Sol
(Titãs)

Interpretação do texto

 O que são as palavras na verdade?


15
 Você pensa nas palavras antes de escrever ou escreve sem pensar, apenas intuitivamente?
 Você acha fácil fazer rimas? Por quê?
 A poesia é feita de palavras; qual a finalidade delas num poema?
 Explique os versos “Todas as folhas em branco/ Todos os livros fechados/ Tudo com todas as letras/
Nada de novo debaixo do sol”. O que eles têm a ver com as palavras?

 Texto III
Interpretação do texto
QUIS
 Esse texto é uma poesia? Por quê?
MUDAR TUDO
 Existe rima nesse texto? Poesia pode também ser
MUDEI TUDO feita sem rima?
AGORAPÓSTUDO  Como você entende a disposição das palavras
EXTUDO nesse texto?
MUDO  Você já viu as palavras sendo usadas assim antes?
(Augusto Campos) É usual? Explique.
 Quantas formas há para você ler esse texto?
Mostre.
Produção textual

Professor: peça para seu aluno escrever um poema sobre o ato de escrever. Como ele se inspira? O que
o inspira? De que forma isso ocorre? Qual a importância da escrita e da poesia? Qual a importância das
palavras?
Pode pedir também para que eles escrevam sobre a importância das palavras, e isso pode ser feito
usando as palavras como na poesia concreta.
Pode também escrever um poema explorando a forma e a sonoridade da palavra, também como em uma
poesia concreta.

Sugestões de leitura e filmes

Filmes: “O carteiro e o poeta”


Leituras
“Quem, eu?” – José Paulo Paes
“A Menina que Odiava Livros” - Manjusha Pawagi/ Jeanne Franson.
“Cartas a um Jovem Poeta”, de Rainer Maria Rilke, ed LP&M ou Ed Globo

16
8ª/ EJA – CICLO II/ ENSINO MÉDIO

Subtema: Defendendo a vida com palavras


Gênero: artigo de opinião
Características do gênero:
 posicionamento claro do autor sobre um determinado assunto, que geralmente é polêmico;
 o texto deve apresentar: uma idéia principal (que resume o ponto de vista), argumentação e
conclusão.
 argumentos claros, fortes e bem desenvolvidos para fundamentar a idéia;
 a linguagem deve estar adequada ao gênero e ao perfil do público leitor;
 o texto deve apresentar título convidativo, instigador;
 o texto deve ser persuasivo, convincente.

Questão Motivadora: Sou um cidadão, então respeite meu ponto de vista!


Observação: Seria interessante o professor mostrar a importância do aluno saber redigir um texto crítico.

 Texto I

Foto: Sátira de como ficaria o orkut no miguxês!

17
Que língua é essa? - Orkut é local de proliferação do miguxês

O site de relacionamentos Orkut é um dos locais mais férteis para a proliferação do miguxês. A
linguagem internética de letras repetidas, maiúsculas e minúsculas alternadas, substituição de R por L e até
uso de letras gregas, entre outras características, se espalha pela rede social virtual mais famosa do mundo.
Lá, é possível ver manifestações emocionadas do tipo:
GeNtI !!! AlgUmAx PeXoAxX TeM MiH AdD MaIx QdU VoU AxeItAh NaUm CoNxIgUh !!! ApArEcI QuI ElAx
TeM AmIgUx DiMaIx!!! EnTaUm MiH DiXcUlPeM Xi miH Add I Eo nAuM XoU XuA MiGuXa..NaUm Eh CuLp@
MinHA! Ok? BjxUx!!!!!
Então tá!
Extraído do Site: Um Click no seu Mundo

Interpretação do texto

 Qual é a linguagem utilizada no Orkut? Por quê?


 As imagens são importantes? Por quê?
 Você entenderia se algum amigo lhe escrevesse dessa forma? Por quê?
 A nossa língua portuguesa seria adequada para o uso no Orkut? Por quê?

 Texto II

ASSASSINARAM A GRAMÁTICA?

“- Oi kika, td blz? Advinha quem tava aki c/ o meu irmão!


- o kra da akdemia?? Fala seeerio, b’’
- naum, outra pssoa...
- aqle mulek q mora perto da sua ksa?
- eh! naum to acreditano, ele eh mto bunitin...”
Se para você a conversa acima nada tem de anormal, pode ter certeza que para seus pais ela soa
como uma aberração.
Segundo a estudante Bruna Sato, 16, uma das participantes do diálogo, também conhecida
virtualmente como b’’, uma das vantagens do “internetês” é que seus pais “não entendem nada” do que ela
escreve, e assim seus segredos ficam protegidos da “bisbilhotice” materna.
Mas se a estratégia funciona em casa, o mesmo não se pode dizer em relação ao colégio, à
faculdade, ao trabalho. A própria estudante confessa: “fico tanto no computador que quando faço prova na
escola sempre acaba saindo um errinho. Uma vez escrevi que Kabral descobriu o Brasil!”, diz “isso acontece
sempre no meu colégio, tem professor que até faz lista com os erros”, revela.
A primeira geração criada na internet já está aí, agitando o idioma. Palavras são abreviadas ao limite
do irreconhecível, ícones substituem versos e sentimentos, regras gramaticais e acentos são abandonadas
sem dó nem piedade. Será então o fim da norma culta do português?
Há quem não se importe e considere até o linguajar virtual uma evolução do idioma. “A língua está em
constante transformação, não se deteriora, não se degenera. Ela se transforma, adquire novos elementos e
põe em desuso outros. Esse é um processo normal que faz com que as línguas evoluam e acompanhem as
transformações sociais, econômicas e culturais dos povos”, explica a mestranda da UCG Tatiana Rodrigues,
autora da tese “O uso da língua portuguesa escrita e falada em tempo real na internet”.
(Por Redação do portal IG Jovem)

Interpretação do texto
 Por que os adultos não compreendem bem o “internetês”?
 A idéia de usar uma linguagem que não é compreensível a seus pais, faz com que o “internetês” seja
valorizado? Por quê?
 Explique o último parágrafo do texto.
 O que você achou do texto? Você concorda com os a afirmação no parágrafo final? Por quê?
18
 Texto III – EJA II e Médio

FALAR MAL, O CAMINHO DA EXCLUSÃO


Aceitar os erros de português, valorizando os usos e costumes orais é justificável academicamente.
No caso brasileiro, tornou-se questão da esfera do politicamente correto desde que Luiz Inácio Lula da Silva
virou presidente da República sem deixar de tropeçar em concordâncias e regências.
Pega mal — muito mal, aliás — abordar criticamente os deslizes primários de Lula na norma culta.
Rebatem-se as críticas com considerações sobre o preconceito, falta de respeito com o povo, insensibilidade
social. O problema é que, para o cidadão comum, não existe anistia gramatical. O mercado profissional e o
ambiente educacional não perdoam.
Goste ou não, para prosperar num emprego, o indivíduo é obrigado a falar corretamente, pelo menos
sem erros vexaminosos. É algo parecido com se vestir adequadamente. Na seleção profissional, os
entrevistados medem o candidato pela capacidade de articulação e expressão. É o primeiro quesito
eliminatório.
Os gramáticos mais flexíveis lançam arrazoados interessantes sobre a incorporação do falar na norma
culta. Há quem aceite tudo ou quase tudo. O debate, porém, não é acadêmico: quem estuda está interessado
em obter um emprego. E sabe que a flexibilidade no falar, fora do círculo dos amigos, é devastadora para
quem deseja ser respeitado profissionalmente.
Não falar bem, escorregando em normas básicas, é uma defasagem aos olhos de quem emprega e
de quem aprova nos testes escolares. É tão grave na lógica do mercado quanto não lidar com códigos digitais
contemporâneos. Faz parte do caminho da exclusão.
(Gilberto Dimenstein. Correio Brasiliense, 10/06/2003)

Interpretação de texto
 Qual é o assunto do texto?
 Você concorda com o autor? Por quê?
 Quais são os argumentos apresentados pelo autor para defender sua tese?
 Você já passou por uma situação em que precisasse da língua portuguesa para arrumar um emprego?
Como foi?
 Você ou alguém que conhece já passou por alguma situação em que usou a linguagem de maneira
que não era adequada, por exemplo no trabalho ou em uma entrevista de emprego? Fale sobre isso..

Produção Textual
A partir dos textos lidos, dos fatos e opiniões apresentados nos textos, dos debates realizados em sala, peça
para que o aluno escreva um texto onde fique clara a sua opinião a respeito da adequação da linguagem
escrita aos diferentes meios e ambientes, como trabalho, internet, família, etc.

Sugestão de filmes e leituras

Filmes: “Menina Má. Com”; “Mensagem pra você”; Novelas televisivas.


Leituras: Jornal Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo; Revista “Veja”, Revista “Época”.
Sites: todos os mencionados acima.

19
EJA CICLO I
Subtema: Uma vida em palavras
Gênero: texto biográfico
Características do gênero
 é um texto que relata experiências vividas que foram marcantes.
 fala das emoções e sentimentos que a experiência causou no autor;
 verbos na 1ª pessoa do singular, no passado;
 linguagem adequada ao perfil de público que vai ler; formal, informal, semiformal, etc.;
 situar no tempo e no espaço, citar as pessoas envolvidas, descrever o que sentiu no
momento.

Questão Motivadora: Quando a escrita e a leitura transformaram minha vida?


Observação: Seria interessante o professor sensibilizar o aluno com uma discussão sobre os
motivos que o que o levaram a voltar estudar. Por que ele retornou à escola? Qual foi sua
motivação?

 Texto I

Meu nome é Armelinda Lopes Gaspar Ferreira, tenho 63 anos, nasci no dia 06 de julho de 1940 em
Urupês, e hoje moro em Adolfo.
Meus pais se chamavam Manuel e Maria e de um total de 13 irmãos, o Placidio, o Antonio a Adelaide,
a Maria e a Helena ainda estão vivos.
Não tinha tempo para brincadeiras, socava arroz desde os 7 anos.
Nunca fui à escola porque meus pais não levavam. Alguns irmãos estudaram um pouco com os
vizinhos. Sempre morei em sitio. Aos 14 anos me divertia mais porque ia aos bailes e passeava aos
domingos.
Casei aos 18 anos com o Anísio, que já faleceu há 10 anos, e tive 7 filhos: Maria Eva, Sebastiana
Aparecida, Antonio Adão, Rita da Cássia, Ana Filomena, Donílio e Cidinéia. São tosos casados. Tenho 20
netos, uma bisneta chamada Isabela e um bisneto recém-nascido chamado Kauan.
Recebo pensão do meu marido, costuro e tenho muitas amizades. Não gosto de fofocas e gosto muito
de brincar com as amigas e falar do passado.
Vim para a escola porque meu maior sonho é aprender escrever o nome e ler. Estou gostando muito e
já aprendi meu nome e o abecedário. Moro longe, mas o sacrifício vale a pena.
(http://www.cereja.org.br/pdf/20041110_GabrielaMarco.pdf)

Interpretação de texto
 Você se identifica com alguma parte do texto? Por quê?
 Esse é um texto que você entende com facilidade? Por quê?
 O que leva autora do texto a retornar ao estudo?

20
 Texto II

NÃO SEI...

Não sei... se a vida é curta...

Não sei...
Não sei...

se a vida é curta
ou longa demais para nós.

Mas sei que nada do que vivemos


tem sentido,
se não tocarmos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:


colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que sacia,
amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo:


é o que dá sentido à vida.

É o que faz com que ela


não seja nem curta,
nem longa demais,
mas que seja intensa,
verdadeira e pura...
enquanto durar
(Cora Coralina)

Interpretação de texto
 Segundo a autora qual é a idéia de não saber?
 Você concorda com a idéia dela? Por quê?
 O não conhecimento da escrita e da leitura te trouxe algum incômodo na vida? Por quê?

 Texto III

A – Emoções Detalhes de uma vida


Histórias que eu contei aqui
Quando eu estou aqui Amigos eu ganhei
Eu vivo esse momento lindo Saudades eu senti, partindo
Olhando pra você E às vezes eu deixei
E as mesmas emoções sentindo Você me ver chorar, sorrindo
São tantas já vividas
São momentos que eu não esqueci Sei tudo que o amor
21
É capaz de me dar E as emoções se repetindo
Eu sei já sofri
Em paz com a vida
Mas não deixo de amar
E o que ela me traz
Se chorei Na fé que me faz
Ou se sorri Otimista demais
O importante
Se chorei
É que emoções eu vivi
Ou se sorri
O importante
São tantas já vividas
É que emoções eu vivi
São momentos que eu não esqueci
Detalhes de uma vida
Se chorei
Histórias que eu contei aqui
Ou se sorri
Mas eu estou aqui O importante
Vivendo esse momento lindo É que emoções eu vivi
De frente pra você (Roberto Carlos/ Erasmo Carlos)

B – Sem título

Abrindo um antigo caderno


Foi que eu descobri
Antigamente eu era eterno
Paulo Leminski

Interpretação dos textos

 A música “Emoções” traz alguma recordação para você? Relate-a.


 Quanto ao poema o que você entende por “eu era eterno”?
 Que relação há entre a música e o poema?
 O que escreveria em seu caderno para que você fosse eterno?
 Que emoções você sentia quando não sabia ler ou escrever?
 Aprender a ler e escrever: são mesmo tantas emoções? É importante registrar essas emoções por
meio da escrita?

Produção de Texto

Professor, discuta com seus alunos o papel da leitura e da escrita na vida de uma pessoa, pois muitas vezes
não saber ler ou escrever é um fator decisivo.
Peça que eles relatem por que voltaram à escola, o que ela pode mudar na vida que eles levam.

Sugestão de filmes e leituras

Filmes: “Cocoon”; “Erin Brockovich (2000)”, “Janela da Alma”, “Billy Elliot”, “A Vida dos Outros”.
Leituras: Biografias de diversos autores.
 Experiências dos entrevistadores

22

Potrebbero piacerti anche