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Tecnologias
do Sistema
Produtivo
Onshore e
Offshore
sÉRIE PETRÓLEO E GÁS
Tecnologias
do Sistema
Produtivo
Onshore e
Offshore
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Conselho Nacional
Tecnologias do
Sistema
Produtivo
Onshore e
Offshore
© 2014.SENAI – Departamento Nacional
Reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico,
mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia
autorização, por escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI do
Rio de Janeiro, com a coordenação do SENAI – Departamento Nacional, para ser utilizada
por todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
Ficha Catalográfica
Catalogação-na-Publicação (CIP) – Brasil
Biblioteca Artes Gráficas – SENAI-RJ
S491t
SENAI/DN.
Tecnologias do sistema produtivo onshore e offshore / SENAI/DN [e] SENAI/
RJ. – Brasília : SENAI/DN, 2014.
176 p. : il. ; 29,7 cm. – (Série Petróleo e Gás).
ISBN 978-85-7519-700-4
CDD: 665.5
SENAI Sede
Serviço Nacional de Setor Bancário Norte • Quadra 1 • Bloco C • Edifício Roberto
Aprendizagem Industrial Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF • Tel.: (0xx61) 3317-9001
Departamento Nacional Fax: (0xx61) 3317-9190 • http://www.senai.br
Lista de ilustrações
Figura 1 – Base terrestre da província petrolífera do Campo de Urucu .........................................................11
Figura 2 – Plataforma semissubmersível SS-47 operando
no Campo de Marlim na Bacia de Campos .........................................................................................15
Figura 3 – Processo de liberação do gás de uma mistura líquida.....................................................................26
Figura 4 – Esquema de um poço operando por gás-lift..................................................................................... 33
Figura 5 – Unidade de bombeio mecânico com haste e seus componentes...............................................34
Figura 6 – Equipamentos do Bombeio por Cavidades Progressivas (BCP)....................................................35
Figura 7 – Chegada dos raisers em plataformas offshore................................................................................... 46
Figura 8 – Vaso separador de três fases .....................................................................................................................48
Figura 9 – Vaso separador de três fases com suas câmaras de
óleo, gás e água e suas respectivas válvulas de saída......................................................................49
Figura 10 – Separador primário bifásico....................................................................................................................52
Figura 11 – Tratador Eletrostático (TO).......................................................................................................................55
Figura 12 – Gotícula de água sofrendo tratamento eletrostático .. ..................................................................56
Figura 13 – Gotícula de água com tratamento eletrostático..............................................................................57
Figura 14 – Diagrama de blocos de uma planta de processamento de gás.................................................63
Figura 15 – Diagrama simplificado de uma planta de processamento de gás............................................64
Figura 16 – Monitoramento e controle de operações..........................................................................................73
Figura 17 – Ambiente da sala de controle e operadores.....................................................................................74
Figura 18 – Sala de controle com operadores.........................................................................................................74
Figura 19 – Na sala de controle, a utilização constante da informática .........................................................76
Figura 20 – A interação de operadores e equipamentos da sala de controle .............................................77
Figura 21 – Acompanhamento e controle das unidades de processo ...........................................................79
Figura 22 – IHM (Interface Homem-Máquina).........................................................................................................80
Figura 23 – Fluxo geral de processo – IHM ...............................................................................................................81
Figura 24 – Diagrama de blocos de um sistema de controle típico ................................................................82
Figura 25 – Controle por realimentação e antecipativo.......................................................................................87
Figura 26 – Inspeção visual de instalações e equipamentos .............................................................................95
Figura 27 – Verificação das instalações e dos equipamentos ...........................................................................96
Figura 28 – Vigilância constante nas instalações e nos equipamentos..........................................................98
Figura 29 – Pontos críticos e situações de risco (ESDs) ........................................................................................99
Figura 30 – Monitoramento nos pontos críticos e nas situações de risco (ESDs).................................... 100
Figura 31 – ESD-1 Parada de emergência em equipamento........................................................................... 101
Figura 32 – Acionamento de ESDs............................................................................................................................ 102
Figura 33 – ESD-1 Parâmetros de processos – Tempo morto ......................................................................... 108
Figura 34 – Exemplo de planta de processo.......................................................................................................... 109
Figura 35 – Representação de uma planta física ................................................................................................ 110
Figura 36 – Exemplo de PFD ....................................................................................................................................... 110
Figura 37 – Diagrama do tipo PFD............................................................................................................................ 111
Figura 38 – Exemplo de um Diagrama P&ID ......................................................................................................... 113
Figura 39 – Comunicação entre as áreas................................................................................................................ 114
Figura 40 – Comunicação adequada entre as áreas de operação................................................................. 115
Figura 41 – Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde.......................................................................... 123
Figura 42 – Vinte e oito de abril – Dia Mundial da Segurança e Saúde
no Trabalho, em memória às vítimas de acidentes e doenças do trabalho ....................... 123
Figura 43 – Acidentes ambientais, a fauna em perigo....................................................................................... 124
Figura 44 – Acidentes ambientais e suas consequências................................................................................. 125
Figura 45 – Navio petroleiro partiu ao meio causando impactos ambientais.......................................... 126
Figura 46 – Catástrofe em plataforma de petróleo............................................................................................. 127
Figura 47 – Catástrofe em refinaria........................................................................................................................... 127
Figura 48 – Com os resíduos, todo cuidado é pouco......................................................................................... 129
Figura 49 – O que fazer com os resíduos................................................................................................................ 129
Figura 50 – Formas diferentes de resíduos............................................................................................................ 130
Figura 51 – Resíduos de plataformas de petróleo............................................................................................... 131
Figura 52 – Reciclagem/Reutilização....................................................................................................................... 131
Figura 53 – Cada tipo de lixo em um tipo de lixeira........................................................................................... 132
Figura 54 – Reutilização não é reciclagem............................................................................................................. 133
Figura 55 – Resíduos (lixo) de plataformas de petróleo.................................................................................... 134
Figura 56 – Resíduos para a atmosfera – Emissão de gases ............................................................................ 135
Figura 57 – Navio-plataforma FPSO Cidade de São Vicente
em operação no Campo de Tupi – Bacia de Santos..................................................................... 137
Figura 58 – Caixas de mar, filtro e bomba de captação..................................................................................... 139
Figura 59 – Fluxo da desaeração da água do mar............................................................................................... 143
Figura 60 – Sistema de injeção da água do mar.................................................................................................. 144
Figura 61 – Combinação de sistemas de resfriamento utilizando
água doce e do mar e circuito fechado e aberto respectivamente ...................................... 146
Figura 62 – Sistema de água quente em circuito fechado e água doce ..................................................... 148
Figura 63 – Sistema de fornecimento de óleo diesel......................................................................................... 150
Figura 64 – Análise de risco presente nas etapas do empreendimento..................................................... 158
Figura 65 – Análise de riscos por camadas ........................................................................................................... 159
Sumário
1. Introdução �����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������11
2. Produção ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������15
2.1 Máquinas, equipamentos, instrumentos e acessórios �������������������������������������������������������������������15
2.2 Sistema de produção..................................................................................................................................16
2.2.1 Completação ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������16
2.2.2 Coluna de produção ����������������������������������������������������������������������������������������������������������������19
2.2.3 Árvore de Natal ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������21
2.2.4 Umbilical ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������22
2.2.5 Manifold ����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������23
2.2.6 Reservatórios ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������23
2.2.7 Elevação ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������32
2.2.8 Trocadores de calor ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������36
2.2.9 Turbinas ����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������39
Referências......................................................................................................................................................................... 171
Introdução
O controle das variáveis de processo para garantia das especificações necessárias para des-
tinação final dos produtos.
Cada detalhe nesse livro foi pensado para conduzir você pelo universo da cadeia de Petró-
leo e Gás de uma forma simples e objetiva, mas ao mesmo tempo técnica e com bases sólidas.
Tecnologias do Sistema Produtivo Onshore e Offshore
12
Este livro irá ajudá-lo a compreender diversos aspectos que serão importantes no
desempenho de suas funções como técnico de Petróleo e Gás, além de agregar di-
versos outros conteúdos que contribuirão bastante na sua formação não só pro-
fissional, mas pessoal.
Anotações:
Produção
A produção de um poço de petróleo requer muitos cuidados e precisa ser controlada mes-
mo antes de se iniciar a produção em si. Antes do início da fase exploratória, temos que garan-
tir que todas as providências sejam tomadas e que a produção se dará de forma controlada e se-
gura. Ao iniciar a perfuração, por normas nacionais e internacionais, vamos operar com duas bar-
reiras de segurança no poço, vão variar em função da operação que está sendo executada, du-
rante a perfuração, usaremos BOP e fluido de perfuração. No abandono temporário, usaremos
tampões de cimento e fluido de perfuração. Na completação, BOP e fluido de completação e, na
fase explotatória, DHSV e Árvore de Natal1.
Tecnologias do Sistema Produtivo Onshore e Offshore
16
1
Árvore de natal
O objetivo ao se preparar um poço para produção é,
Consiste em um conjunto de Produzir de forma controlada e segura, a perda do controle
válvulas para controlar o fluxo pode levar a prejuízos de proporções catastróficas, como
de fluidos, interromper o Fique acidentes ambientais, materiais e o pior de todos a perda
fluxo, permitir acesso ao poço, alerta de vidas humanas. A vida de todo pessoal envolvido na
fazendo a interligação da operação depende da responsabilidade com que todos vão
coluna de completação com a se comportar no dia a dia. Siga sempre, rigorosamente,
tubulação por onde os todos os procedimentos e normas de segurança.
hidrocarbonetos são levados
para as plataformas.
2.2.1 Completação
A completação consiste na
operação para montar a coluna
de produção/injeção do poço, onde
subirão os hidrocarbonetos ou
serão injetados fluidos, com todos
os equipamentos e acessórios para
garantir uma produção/injeção de
forma controlada e segura.
Formas de completação
2
Canhoneio Completação marítima seca ou molhada
Operação que consiste na
descida de uma ferramenta É a completação realizada em cabeças de poços de petróleo marítimos, poden-
com projéteis que serão do ser seca ou molhada, a diferença que na completação seca a Árvore de Natal é
acionados perfurando o tubo
de revestimento, a camada de instalada na plataforma, e na completação molhada a Árvore de Natal é instalada no
cimentação penetrando no
reservatório, abrindo
fundo do mar, tornando as operações e manutenções extremamente complexas.
passagem do reservatório
para a coluna de produção.
Vamos pensar?
Porque então não utilizar somente
completação seca em poços marítimos?
É muito lógico nos fazermos esta pergunta,
e a explicação é que a completação seca só
vale a pena financeiramente em pequenas
profundidades, em águas mais profundas,
In-Fólio/Paula Moura
o custo da completação seca fica muito
caro, pois teríamos que levar a coluna de
produção até a plataforma,
economicamente inviável .
Completação simples
É quando uma coluna possui duas aberturas ou duas colunas são instaladas no
mesmo poço com objetivo de produzir duas zonas de interesse diferentes ao mes-
mo tempo.
Principais componentes
da coluna de produção
Tubos de produção
A tubulação de produção consiste em uma tubulação de aço com elemen-
tos de ligas especiais para resistir ao ambiente agressivo em que será instalado,
bem como a pressões e esforços a que será submetida. Essa tubulação será a res-
ponsável por conduzir os hidrocarbonetos.
Shear-out
É um equipamento utilizado para pressurizar a coluna de produção, com-
posto de três sedes com parafusos cisalhantes instalado na parte inferior da colu-
na. A sede inferior desce na coluna tamponada e após sua utilização a coluna é
pressurizada ao ponto de romper os parafusos cisalhantes e a sede cairá no fundo
do poço. Se for necessário pressurizar de novo a coluna, outra esfera de diâmetro
maior será lançada e fechará a segunda sede, que poderá ter os parafusos cisalhan-
tes rompidos e uma e última sede poderá ser utilizada.
Hydro-trip
Equipamento utilizado para tamponamento temporário da coluna, sua se-
de não é lançada no fundo do poço, pois possui uma reentrância onde a sede se
encaixa, tendo como desvantagem um estrangulamento do diâmetro da coluna.
2 produção
21
Nipples
Peça utilizada na coluna de produção para instalar tampões mecânicos, vál-
vulas de retenção e registradores de pressão.
Check valve
É uma válvula de retenção que permite o fluxo de baixo para cima e impe-
de o fluxo no sentido contrário.
Packer de produção
Equipamento que promove a vedação entre o revestimento e a coluna de
produção, protegendo o revestimento, permitindo a produção seletiva e a injeção
de gás lift.
Unidade selante
Equipamento que promove a vedação da área polida do packer.
2.2.4 Umbilical
Umbilicais são cabos submarinos, linhas através das quais ocorre a comunica-
ção entre equipamentos nas plataformas de petróleo na superfície e os equipa-
mentos como Árvores de Natal ou manifolds no fundo do mar.
Os sinais que trafegam nos umbilicais são sinais de controle hidráulico, contro-
le elétrico, potência, injeção de fluidos, produtos químicos, entre outros, essenciais
para controlar os sistemas submarinos no fundo do mar.
2.2.5 Manifold
É nos manifolds que o petróleo vindo dos vários poços de petróleo é agrupado
para os coletores de petróleo ou headers para então seguir como um petróleo só,
de acordo com o que é determinado no alinhamento de suas válvulas.
É nos manifolds que chegam as linhas de produção, que servem para o escoa-
mento de petróleo e o umbilical, que serve para os demais sinais monitoração e con-
trole, proveniente de cada poço de petróleo e portanto de cada Árvore de Natal.
2.2.6 Reservatórios
As condições padrão nos EUA são
In-Fólio/Paula Moura
14,7 psia e 60º F
No Brasil a ANP define como
condições básicas 1 atm e 20º C
Reservatório de óleo
Produção de água
Como a viscosidade da água é menor do que a do óleo, ela fluirá muito mais fá-
cil por entre os poros da rocha do que o óleo e consequentemente chegar à colu-
na de produção com mais facilidade, seja esta água do reservatório, em aquíferos
adjacentes ao reservatório ou água injetada como método de recuperação3.
Indicadores de produção
São indicadores que fornecem uma ideia de como está a produção do meu po-
ço, são eles: RAO (razão água/óleo) razão entre vazão de água e vazão de óleo pro-
duzido; RGO (razão gás/óleo) razão entre as vazões de gás e do óleo produzido;
BSW (Basic Sediments and Water) razão entre a vazão de água mais sedimentos pro-
duzidos pela vazão de líquidos e sedimentos. Informações associadas a outras co-
mo: produção, temperatura, pressão, vazão, composição dos hidrocarbonetos, for-
marão o histórico de produção que ajudará a nortear as decisões sobre a melhor
maneira de se obter o melhor aproveitamento de produção.
3
Método de recuperação
In-Fólio/Paula Moura
p1 = 246 atm pn = 176 atm p1 = 84 atm p = 1atm p = 1 atm
T = 71ºC T = 71ºC T = 71ºC T = 71ºC T = 20ºC
Solubilidade
Mecanismos de produção
A energia utilizada será a pressão. Todo reservatório possui uma pressão inicial
(energia natural ou primária), função de seu histórico de formação geológica. Ao
colocar o poço em produção, esta energia natural provocará, por diferença de pres-
são (alta pressão no reservatório e baixa pressão no fundo do poço), o deslocamen-
to do fluido do reservatório em direção ao poço. O óleo ao começar a se deslocar
para a coluna deixará um vazio em torno do poço, que será preenchido pelo óleo
que está mais afastado e este processo se estenderá até os limites de produção
desse poço. Como o óleo tem dificuldade de se deslocar, teremos um “vazio” que
2 produção
27
precisa ser preenchido, caso contrário a pressão do reservatório vai diminuir, pre-
judicando esse deslocamento dos fluidos dentro do reservatório. Os mecanismos
de produção preencheem esses espaços, mantendo a pressão do reservatório e
garantido a produção.
In-Fólio/Paula Moura
Mecanismo de capa de gás.
Mecanismo de influxo de água.
O problema desse mecanismo é que à medida que a pressão cai, mais frações
vão se vaporizar, aumentando a produção de gás, aumentando a RGO e como ener-
gia do reservatório é proveniente da fase gasosa, como ela está sendo produzida,
significa que a energia do reservatório está sendo retirada.
Com esse mecanismo, ocorre uma queda contínua de pressão, baixo fator de
recuperação, necessitando de elevação artificial muito rápida, e pouca produção
de água.
Este método se aplica quando existe uma capa de gás acima do óleo no mes-
mo reservatório. Quando diminui a pressão, provocada pela saída do óleo, o gás
presente na capa em que está comprimido se expande e empurra o óleo em dire-
ção da produção, mantendo a pressão do reservatório elevada por muito mais tem-
po. Haverá uma queda de pressão contínua, mais demorada do que no gás em so-
lução e quanto maior a capa, maior e mais efetivo será o efeito desse método.
Influxo de água
Este método dará um fator melhor de recuperação e uma de pressão mais len-
ta do que os métodos anteriores e consequentemente poços surgentes por mais
tempo. Formação de cone de água, aumenta a RAO, necessitando de parar a cor-
reção. A completação deve ser feita na parte superior do reservatório de óleo pa-
ra evitar uma chegada prematura da água na coluna de produção.
Mecanismos combinados
Segregação gravitacional
Estimativa de reservas
Produção acumulada
Fração recuperada
Reserva estimada
À medida que o poço vai produzindo, a quantidade de fluido que chega à pla-
taforma tem menos hidrocarbonetos e mais água, fazendo a curva de produção
cair enquanto a curva de investimento vai subindo. Quando essas curvas se toca-
rem, abandonamos o poço, porque o custo de operação será maior que o ganho
com a produção dos hidrocarbonetos.
Métodos de recuperação
MÉTODOS CONVENCIONAIS
DE RECUPERAÇÃO
Er = Ea . Evv . Ec . Ed
Em que:
Ea – Eficiência de varrido areal ou horizontal
Evv – Eficiência de varrido vertical
Ec – Eficiência de contato
Ed – Eficiência de deslocamento
Em – Eficiência de mobilização
2 produção
31
MÉTODOS ESPECIAIS
DE RECUPERAÇÃO
Métodos térmicos
Métodos miscíveis
São utilizados com fluidos miscíveis ou seja, fluidos que se misturem com o óleo,
dessa maneira a mistura vai quebrar a ligação das tensões interfaciais em torno
dos grãos, que impedem o óleo de ser deslocado pelo fluido injetado.
Métodos químicos
São utilizados fluidos, que irão reagir para provocar alterações no reservatório
de óleo e então fazer a varredura do reservatório, muitos poderiam ser classifica-
dos também como métodos miscíveis.
2.2.7 Elevação
Saída de óleo e
gás produzido
Injeção de gás
Coluna de produção
Espaço anular
Válvula operadora
Packer
Reservatório
In-Fólio/Cris Marcela
Neste método, a injeção de gás é controlada por tempos, por meio de uma vál-
vula na superfície que abre e fecha, de acordo com o ciclo predeterminado e no
interior do poço por mandris com válvulas de gás-lift.
Tecnologias do Sistema Produtivo Onshore e Offshore
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Coluna de hastes
Bomba de fundo
In-Fólio/Cris Marcela
Figura 5 – Unidade de bombeio mecânico com haste e seus componentes
Vantagens
Motor
Cabeçote
Estator
Haste
Coluna de
produção
Revestimento
de produção
In-Fólio/Cris Marcela
Rotor
Este equipamento tem como seus maiores inimigos o gás que reduz a eficiên-
cia da bomba, formando uma bolha de ar na entrada da sucção (Cavitação), que
causa até mesmo uma substituição da bomba, e por conta da abrasão da areia no
interior do equipamento danificando seus componentes.
O bombeio centrifugo
submerso é constituído
basicamente de um motor
elétrico, selo, admissão e a
bomba. Dimensionado de
acordo com a profundidade
de cada poço e unido por
luvas de acoplamento,
montado na extremidade
da coluna e descido a uma
profundidade em que a
sucção da bomba fique
sempre submersa.
Condução
Quando o calor flui de uma temperatura mais alta para outra de temperatura
mais baixa, dentro de um meio (sólido, líquido ou gasoso) ou entre meios diferen-
tes em contato físico.
Convecção
Radiação
Quando calor é transmitido de um corpo para outro quando tais corpos estão
separados no espaço, ainda que exista vácuo entre eles.
Aquecedor
Condensador
Resfriador
Refrigerador
Vaporizador
É outro tipo de trocador de calor, formado por placas paralelas entre si e finas,
onduladas e levemente separadas, com grande área para a passagem do fluxo dos
fluidos envolvidos na transferência de calor. As placas são presas face a face, com
boa eficiência nas trocas de calor em relação aos trocadores de calor casco e tu-
bos. As placas ficam suspensas por barras horizontais no topo e no fundo do tro-
cador. Nesse trocador de calor, o ar do ambiente é forçado ou induzido a passar
por entre as placas (aletas).
2.2.9 Turbinas
De uma forma bem simplificada, turbinas são máquinas que capturam e trans-
formam a energia mecânica ou térmica de um fluido, em trabalho de rotação de
um eixo em máquinas rotativas.
Como funcionam
as Turbinas
Elas são muito utilizadas também para a geração de energia elétrica, sendo aco-
pladas a um gerador de energia elétrica e o conjunto turbina e gerador formam os
turbo-geradores. Todas as turbinas podem ter uma rotação fixa ou variável, em uma
determinada faixa. Na geração de energia elétrica, a rotação costuma ser mantida
constante num valor fixo para manter constante a frequência da rede elétrica.
Na utilização das turbinas, existem parâmetros importantes que precisam ser con-
siderados e monitorados para o bom funcionamento delas. Entre esses parâmetros
estão: o tipo fluido de acionamento ou trabalho, a temperatura máxima de opera-
ção, a potência máxima a ser atingida, a eficiência, a vazão mássica de fluido de acio-
namento, a pressão de trabalho, as características construtivas e as dimensões.
O sistema de compressão tem a função de fornecer energia ao gás para que cir-
cule pelo sistema de tratamento na plataforma ou transferido para um navio ou
um terminal terrestre.
O gás produzido é difícil de ser armazenado por estar no estado gasoso, o que
aumenta o seu volume, implicando grandes espaços de armazenagem e que iria en-
carecer o preço da plataforma. Poderíamos condensar o gás e armazená-lo no esta-
do líquido, porém, o gás natural só condensa a temperaturas extremamente baixas,
exigindo um sistema de refrigeração ou altíssimas pressões, tornando a armazena-
gem e transporte uma operação de risco. Concluímos que a melhor solução para o
transporte do gás é por gasodutos, que só se justifica se houver um volume grande
de gás a ser transferido. O transporte por gasoduto vai requerer uma grande quanti-
dade de energia, porque a maior parte das plataformas está a muitos quilômetros de
distância do continente, esta energia será fornecida pelo sistema de compressores.
2 produção
41
Processos de separação
Na realidade, essa situação ideal e simples não é possível de ser realizada. Vá-
rios problemas precisam ser contornados e a presença de uma plataforma de pe-
tróleo apresenta os seguintes problemas:
O petróleo, quando submetido a gradientes de energia, como é o caso,
quando está em escoamento, com velocidade e atrito, apresenta elevada
quantidade de água com sais em sua composição, que acarreta problemas
como a formação de grande quantidade de emulsões impedindo a
separação entre as fases.
Os Sistemas de Produção
A viabilidade
técnico-econômica – EVTE
Os sistemas de produção
mais encontrados
Como já mencionado, essas plantas realizam desde a separação óleo, gás e água,
tratamento e estabilização, como também a compressão e tratamento de gases e
da água para descarte e injeção no reservatório, além de outros sistemas de apoio,
produção e segurança. Assim, desde o início da exploração no Brasil até os dias de
hoje, são vários os tipos de Unidades de Exploração e Produção (UEPs) para explo-
ração e produção de petróleo:
SPAR (Spar)
Os processos de separação
O petróleo armazenado nas rochas permeáveis dos reservatórios de petróleo
é uma mistura formada por vários compostos de carbono e hidrogênio chamados
hidrocarbonetos, além de água, areia, cloro, enxofre e outras impurezas em sus-
pensão. Submetidos a elevadas pressões dos reservatórios, esses compostos têm
a forma líquida, sendo um disperso no outro.
Com a queda de pressão do petróleo no reservatório, quando um poço é perfu-
rado ou o escoamento do petróleo desde o reservatório até a plataforma, alguns hi-
drocarbonetos ganham energia e mudam de estado físico de líquido para gasoso,
surgindo então gases que estavam imersos no petróleo. Portanto, nesse momento
e de forma natural, o gás já começa a se separar do petróleo. Assim, o processo de
separação primária entre o óleo e o gás apresenta-se relativamente fácil uma vez
que, devido à grande diferença de densidade entre as fases líquida e gasosa, uma
simples fragmentação inicial do fluido, pelo emprego de dispositivos apropriados,
seguido de um pequeno intervalo de tempo iniciará o processo de separação.
Tecnologias do Sistema Produtivo Onshore e Offshore
46
Este conjunto de válvulas se repete para cada riser de produção que a platafor-
ma possui e temos então tantos conjuntos quantos são os poços que a platafor-
ma tenha condições de atender. Esse conjunto total de válvulas, considerando o
total de válvulas que atende a todos os poços, forma um arranjo de válvulas cha-
mado manifold de produção.
Os headers de produção por sua vez, são grandes tanques coletores de petró-
leo, que recebem a produção individual de cada um dos poços, concentrando a
produção do reservatório explorado. Assim, o header de produção contém uma
quantidade de petróleo igual à soma da produção de cada um dos poços e à pro-
dução do reservatório todo, esta produção é direcionada para pré-aquecedores
de petróleo e em seguida para os vasos separadores primários.
Válvula de Válvula de
retenção alinhamento
Válvula Header A
Choke
Petróleo Válvula Header B
bruto SDV
Header
de teste
Check valves
In-Fólio/Cris Marcela
Raiser Plataforma
Os pré-aquecedores
Os pré-aquecedores são os responsáveis pelo aquecimento do petróleo antes
de entrar no vaso separador. Esse aquecimento é importante por duas razões: pa-
ra facilitar o escoamento, principalmente para petróleo com alta viscosidade que
pode vir a endurecer e formar resinas e hidratos e para facilitar a separação entre
óleo e água.
Este pré-aquecimento ocorre pela troca térmica com a água quente nos cha-
mados trocadores ou permutadores de calor. Os trocadores de calor são os do ti-
po casco-tubos, em que o trocador é um vaso totalmente cheio de petróleo, e in-
ternamente dentro dele existem vários tubos por onde ocorre o escoamento da
água quente. O petróleo troca calor com a água quente dos tubos, por irradiação
térmica e se aquece. Uma temperatura adequada para a separação óleo e água é
algo em torno de 80ºC.
Existe um sistema de água quente, para fornecer a água para utilização pelo
pré-aquecedor e um sistema de controle de temperatura, responsável por manter
constante em 80ºC a temperatura na saída do pré-aquecedor ou entrada do sepa-
rador, mesmo para grandes variações na vazão de petróleo.
Gás
Desvio Saída de gás (atmosfera estável)
Entrada de
petróleo
bruto
In-Fólio/Cris Marcela
Óleo e emulsão Água Saída de água Saída de óleo
Até aqui foi separado um grande volume de gás e líquidos, óleo e água, mas os
processos de separação não são ideais e ainda permanece a presença significati-
va de uma das fases obtidas, nas outras duas fases restantes.
individualmente, da saída do
separador primário, seguindo o
escoamento de cada fase e passando
pelos outros estágios de separação.
2 produção
49
Para provocar e possibilitar a separação mais fácil entre as fases, possuem dis-
positivos internos próprios, de acordo com o atendimento às normas API. De for-
ma bem simples e reduzida, internamente os separadores são separados em seções
distintas como as que serão detalhadas a seguir para o caso do separador trifásico:
Entrada de
petróleo
bruto
In-Fólio/Cris Marcela
Figura 9 – Vaso separador de três fases com suas câmaras de óleo, gás
e água e suas respectivas válvulas de saída
Tecnologias do Sistema Produtivo Onshore e Offshore
50
Seção de aglutinação
Localizada na saída de gás do vaso, é constituída de dispositivos mecâni-
cos, com elevada área de contato, permitindo a coalescência das gotas de
líquido remanescente na corrente gasosa.
Separadores trifásicos separam o petróleo cru em três fases: óleo, gás e água,
normalmente são mais complexos. Considerando um separador primário trifásico
com petróleo, uma vez separadas temos no vaso separador em suas respectivas
câmaras as três fases: óleo, gás e água.
Esta separação não é ideal ou pura. Óleo, gás e água são predominantes nas su-
as fases, mas cada uma delas arrasta quantidades consideráveis das outras fases.
Considerando fases individualmente e o teor das outras fases presentes, temos as
seguintes composições nas câmaras:
Óleo
Gás
Água
Este é o motivo, pelo qual o processo de separação: óleo, gás e água continua
mesmo depois da primeira separação.
Pelo que foi visto, o processo de separação das três fases dominantes do petró-
leo acontece mesmo depois do primeiro estágio de separação. Tenha sido esse por
meio de um separador trifásico ou bifásico.
Agora, vamos acompanhar o que acontece com cada uma dessas fases, a par-
tir das válvulas SDVs nas saídas das câmaras, seguindo as linhas de escoamento e
passando por outros processos de separação ou de tratamento, para que a sepa-
ração entre as fases seja a maior possível. Veremos a parte relacionada ao óleo, ain-
da neste capítulo e posteriormente nos seguintes, as partes do gás e da água.
In-Fólio/Cris Marcela
Óleo + água Saída de óleo + emulsão + água
Cada uma das fases, líquida e gasosa será retirada do separador pela sua res-
pectiva saída: líquidos serão retirados pela saída de líquidos e gás será retirada pe-
la saída de gás.
As emulsões
Quando partículas de água dispersas no óleo, separadas por uma fina interfa-
ce, dão origem às chamadas emulsões água-óleo (A/O). Da mesma forma, quan-
do pequenas gotas de óleo dispersas na água, separadas por uma fina interface,
dão origem às emulsões óleo-água (O/A).
O tratamento eletrostático
Na prática, mesmo com os processos citados, não é possível retirar toda a água
emulsionada no óleo e dos sais presentes na água. O que se procura fazer é sepa-
rar o máximo possível, de forma que ao final dos processos de separação as quan-
tidades de água e sais no óleo atendam aos valores de referência aceitáveis, de for-
ma a não prejudicar os processos seguintes, tanto nas plataformas quanto nas re-
finarias. Acompanhe em seguida os valores que são aceitáveis:
Para a água
Para os sais
É utilizado o valor de até 285 miligramas de sais dissolvidos por litro de petró-
leo ou 285mg/l de petróleo.
O processo de separação entre óleo e água no petróleo acontece em duas eta-
pas operacionais:
desidratação
dessalgação
Para que tudo isso aconteça, o óleo que sai do separador primário é direciona-
do para o segundo estágio de separação que ocorre em outro vaso separador. Es-
te vaso separador é o Tratador Eletrostático ou TO.
T = Transformador
R = Reator
Saída de Emulsões Saída de
óleo do TO água-óleo óleo do TO
Óleo T R
Água
In-Fólio/Cris Marcela
de água
Saída de óleo do Saída de óleo do
separador primário separador primário
Quando o campo elétrico é aplicado, surgem forças de várias origens que atuam
sobre as gotículas das emulsões. São forças viscosas, gravitacionais eletrostáticas,
dipolo-dipolo entre outras.
C D
A B
+ – + – + – + – + – + – + –
In-Fólio/Paula Moura
Figura 12 – Gotícula de água sofrendo tratamento eletrostático
Outra limitação do trocador é que ele não pode trabalhar com alta quantidade
de água na sua entrada, caso contrário, como a água é condutora, pode ocorrer
um curto-circuito nas placas eletrostáticas. A adição de desemulsificante também
é problemática, ela deve ser realizada logo na saída do separador de produção, pa-
ra tornar a mistura a mais homogênea possível. Um tempo adequado para esse
mesmo separador é fundamental para evitar riscos de acidentes.
Mais uma limitação do trocador. É que os petróleos mais pesados são também
os mais condutivos e os de tratamento mais difícil. A característica condutora des-
tes petróleos está ligada à presença de compostos organo-metálicos enquanto a
sua maior dificuldade de tratamento está relacionada à presença de fatores alta-
mente estabilizantes às emulsões e às resinas. São necessárias grandes diferenças
de potenciais para o tratamento e alta condutividade associada, implicando gran-
des gastos com a eletricidade no tratamento de petróleos pesados e extra-pesa-
dos comparado com os gastos com petróleos mais leves.
Na prática, existem vários tipos de tratadores eletrostáticos. Eles podem ser clas-
sificados quanto a sua forma: horizontais, verticais ou esféricos; e o tipo de corren-
te utilizada: AC – corrente alternada e DC – corrente contínua e quanto ao local de
introdução da carga a ser tratada.
2 produção
57
Nos processos que envolvem tratamento eletrostático, são utilizados três tipos
de corrente elétrica: corrente alternada (AC), corrente contínua (DC) e raríssimo,
um sistema misto entre corrente contínua e alternada (DC/AC).
É o método mais utilizado tanto nas plataformas quanto nas refinarias, pois sa-
tisfaz as necessidades dos processos de desidratação dessalgação de petróleo.
A ação de um campo elétrico sobre uma emulsão gera dipolos induzidos, com
deformação (alongamento), nas gotículas da emulsão. Se o campo elétrico utiliza-
do for de corrente alternada, será verificado que os dipolos e as deformações sur-
girão e desaparecerão conforme o número de ciclos. As mudanças constantes de
carga elétrica e geometria tenderão a provocar o deslocamento dos emulsifican-
tes na interface água-óleo, enquanto que o movimento de elétrons intensificará
os choques entre as gotículas. Esses dois fatores associados serão os principais res-
ponsáveis pelo coalescimento das gotículas. O principal mecanismo de coalesci-
mento e campos de corrente alternada é o surgimento de dipolos induzidos.
A literatura informa que os tratadores que operam com corrente contínua (DC)
são mais comuns em refinarias onde o acerto da especificação dos teores de sais
e água se faz necessário. Nas refinarias da Petrobras não existem dessalgadoras
com essa finalidade.
C D
A B
In-Fólio/Paula Moura
+ – + – + – + – + – + – + –
Após todo o tratamento na plataforma, o óleo está para ser armazenado nos
tanques de armazenamento, realizando a operação de storage, caso a plataforma
tenha esta capacidade. Vem a exportação ou offloading que é a operação na qual
o óleo armazenado é direcionado para transporte por meio de navios petroleiros,
tanques, aliviadores ou para um oleoduto.
2 produção
59
quantidade de
Fórmula nomenclatura
carbonos (C)
CH4 C1 Metano
C2H6 C2 Etano
C3H8 C3 Propano
N2 Nitrogênio
quantidade de
Hidrocarboneto Fórmula
carbonos (C)
1 Metano CH4
2 Etano C2H5
3 Propano C3H8
4 Butano C4H10
5 Pentano C5H12
6 Hexano C6H14
7 Heptano C7H16
8 Octano C8H18
9 Nonano C9H20
10 Decano C10H22
Componente % mol
Metano 82,54
Etano 10,36
Propano 2,96
i-Butano 0,75
n-Butano 0,76
i-Pentano 0,26
n-Pentano 0,27
Nitrogênio 1,42
Hélio Resíduos
Argônio Resíduos
Gás associado
Condensado
É o líquido proveniente da condensação de frações do gás, após variações
do processo (aumento de pressão e diminuição de temperatura).
O gás natural é mais leve do que o ar, apresentando densidade de 0,7 em relação
a densidade do ar à uma temperatura de 20ºC. Não tem cheiro e a sua queima for-
nece de 8.000 a 10.000 kcal/m3. Ocorre na natureza associado ou não ao petróleo.
Separação óleo-gás-água.
Depuração e compressão de gás.
Injeção de inibidor de hidratos.
Desidratação, escoamento.
Tratamento do gás combustível.
Todos estes sistemas são responsáveis pelo aproveitamento do gás, que numa
plataforma de petróleo é utilizado para aproveitamento do gás produzido inter-
namente, mais o gás que é fornecido para consumo. O diagrama em seguida (Fi-
gura 14), mostra de forma esquemática os principais módulos existentes nas plan-
tas de processos de uma unidade de produção.
Módulo de
Módulo de Módulo de Gás combustível
depuração
separação dessulfurização Módulo de turbo--compressores,
e filtração
tratamento de caldeira,
gás combustível turbo-geradores,
Módulo de tocha, selagem etc.
compressão
Módulo de
Injeção
compressão
Gás
Módulo de Óleo Para navio ou
tratamento
monoboia
de óleo e gás
In-Fólio/Paula Moura
Água
A produção de gás
2º Estágio de
compressão
Separador
de produção
2º Estágio de
compressão
Compressor
Header de óleo Booster
Separador
atmosférico
Surge
Header
Poços de água
Degasser
In-Fólio/Paula Moura
O gás natural, após passar pelo último estágio de compressão, mais ou menos
100kgf/cm2g, é direcionado para a desidratação de gás. Tal unidade secará o gás,
enquadrando o gás tratado segundo suas especificações para o teor de umidade
definido pelo projeto.
Assim, podemos dizer que o condicionamento do gás natural, nada mais é que
um conjunto de processos operacionais físicos, químicos e mecânicos, aplicados
á corrente gasosa, para fins de atendimento às especificações de mercado, segu-
rança, transporte ou processamento posterior.
O tratamento da água
A água também sofre tratamento só que ela será reutilizada ou descartada pa-
ra o mar. Sendo assim, a água precisa ser tratada para possuir níveis de qualidade
elevados e não venha a interferir no meio ambiente quando for descartada.
Ajuste ótimo das malhas de controle de nível das interfaces óleo-água dos
separadores de produção e eletrostático, para reduzir as flutuações na va-
zão de água direcionada para o sistema de tratamento de água oleosa.
O impacto ambiental
ção é aceita, de uma forma geral para as áreas de produção offshore, desde que o
descarte atenda aos limites estabelecidos pela legislação. O impacto ambiental
aumenta com a proximidade da costa, onde a circulação de água é mais restrita e,
consequentemente, também a possibilidade de diluição dos constituintes tóxicos.
Intervenção em poços
Avaliação
Operação que visa obter informações do poço para, depois de analisados, se-
rem tomadas as decisões que forem necessárias, melhorar a produção ou avaliar
formações que ainda não estão em produção. A operação de avaliação não corrige
nenhum problema, apenas fornece informações para que sejam tomadas decisões.
Recompletação
Operação que visa abandonar uma zona de produção em que não se tem mais
interesse e/ou recompletar o poço para produzir uma nova zona de interesse em
produção.
Restauração
Falha mecânica
Altas vazões de água e gás são extremamente prejudiciais ao processo. Não po-
demos evitar a produção de gás e água, porém podemos utilizar recursos para re-
tardá-la, recanhoneando o poço, mas afastado do contato óleo-água ou óleo-gás,
redução de vazão de produção ou até o fechamento temporário do poço, para que
a diferença de densidade atue, afastando o gás ou a água da coluna de produção.
2 produção
69
Limpeza
Estimulação
Fraturamento hidráulico
Acidificação
Abandono
Recapitulando
Anotações:
Controle das variáveis
Senai-RJ
Portanto, o propósito da sala de controle é concentrar o que for possível, no tocante às infor-
mações normalmente espalhadas nas unidades de controle remotas espalhadas pelo campo, em
painéis locais das diversas unidades de processo da plataforma e, além disso, centralizar a inteli-
gência da unidade, facilitando os serviços de monitoração, tomadas de decisão e supervisão dos
operadores. A partir da sala de controle, procura-se ter uma visão ampla de toda a unidade.
Tecnologias do Sistema Produtivo Onshore e Offshore
74
Senai-RJ
Figura 17 – Ambiente da sala de controle e operadores
Senai-RJ
É nos servidores localizados na sala de controle que está localizada boa parte
da inteligência da plataforma de petróleo, uma vez que é neles que são executa-
dos de forma contínua os Supervisórios de Controle que realizam o tratamento
das aquisições de dados, as estratégias de controle, a determinação da correção e
a atuação nas diversas unidades de processo da unidade, cada um destes progra-
mas faz parte um Sistema de Controle Individual ou Supervisório Independente
ou então integrados com outros sistemas.
Tecnologias do Sistema Produtivo Onshore e Offshore
76
Senai-RJ
Após o Supervisório realizar uma operação de “leitura” de cada uma dessas va-
riáveis de entrada, ele realiza a comparação com as respectivas referências para
cada variável, referências estas que foram introduzidas pelo operador. Por meio de
uma simples operação de diferenças, são obtidas as diferenças ou erros para cada
uma das variáveis em relação aos seus set points.
3 Controle das variáveis
77
In-Fólio/Paula Moura
Após a execução computacional do
algoritmo de controle, o Supervisório
fornece como resultado os respectivos sinais
de correção para cada uma das variáveis. Senai-RJ
Determinação do erro
Aplicação da estratégia de controle
Determinação do sinal de correção
Atuação
3 Controle das variáveis
79
Senai-RJ
Senai-RJ
Figura 22 – IHM (Interface Homem-Máquina)
Nesta tela inicial (Home), ao teclarmos em algum dos botões da tela, por exem-
plo, um botão laranja chamado Separador de Produção A, abre-se uma nova te-
la agora relacionada aos instrumentos (sensores) e equipamentos (válvulas, bom-
bas e outros atuadores) relacionados ao grupo Separador de Produção A, essa
tela é uma de visão geral inicial do grupo.
Através das IHMs dos Supervisórios e das informações de suas diversas telas, os
operadores monitoram as unidades de processo da plataforma, verificando as va-
riáveis das plantas de processo e em seus atuadores quando necessário. Os opera-
dores realizam um acompanhamento e análise contínua da situação, em tempo re-
al e 24 horas por dia, inclusive de situações de emergência, facilitando a tomada de
decisões correta e apropriada dentro dos tempos necessários para manter os pro-
cessos nas unidades dentro das condições de segurança e eficiência.
Senai-RJ
Distúrbio Distúrbio
Sinal de d n
Variável de Erro correção
referência e u y
+ Controlador + Processo + Saída
Set-point
Variável Variável
manipulada controlada
In-Fólio/Paula Moura
–1
Sistema de medição
Transdutor
É o sensor que realiza uma medição de acordo com a variação de uma grandeza,
mas indica a mesma medição de acordo com a variação de uma outra grandeza.
Por exemplo, medidores de pressão que registram pressão pela variação de ca-
pacitância, mas indicam esta mesma pressão pela variação de corrente elétrica.
Transmissão
Controlador
Comparação
O resultado da comparação
é mais conhecido como Erro,
Diferença ou Desvio e pode
ser representado pela fórmula
E = R – VC
Tecnologias do Sistema Produtivo Onshore e Offshore
84
C = f (E)
Em que:
f – Representa a função matemática
Sinal de correção
C = f (E)
Controle por Realimentação (Feedback Control)
In-Fólio/Paula Moura
amplamente utilizada.
Controle Antecipativo (Feedforward Control), que
procura complementar o controle por realimentação.
Uma vez realizada a comparação, obtemos como resultado o erro (E), também
chamado diferença ou desvio. Esse erro será a entrada ou variável independente
para uma função matemática de controle, que determina a estratégia ou algorit-
mo de controle instalado no controlador.
Proporcional (P)
Proporcional + Integral (PI)
Proporcional + Integral + Derivativo (PID)
Qtotal QA
Fy FT
QB
Motor A
FT
SP B
Output
LC
PV
LY
LT
SP
PV
FC Mixing agitator
Output
In-Fólio/Paula Moura
FT
A atividade do profissional em
unidades offshore é regida por leis
trabalhistas que são obedecidas
dentro do território brasileiro.
ABNT
API
ASME
ASTM
CÓDIGO LSA
MODUCODE
Móveis de Perfuração
SOLAS
VIM
ANVISA
Certificações
IBAMA
INEA
Licenças
MTE
Vistorias inopinadas
Vistorias que são realizadas sem programação prévia e são determinadas por
ordem dos órgãos fiscalizadores.
Normas regulamentadoras
Prevenção da fadiga
Outras atividades
São de interesse para as atividades realizadas
em plataformas de petróleo.
NR8 – Edificações
Dispõe dos requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edifica-
ções para garantir segurança e conforto aos trabalhadores (artigos 170 a 174 da CLT).
NR 12 – Máquinas e Equipamentos
NR 14 – Fornos
Legislações específicas
Briefing
Comitivas
Força de Trabalho
Sinal visual utilizado pelo novo residente ou por integrante eventual da força
de trabalho.
Pessoa que embarca pela primeira vez, ou que esteja há mais de seis
meses sem embarcar na unidade, cujo embarque tem a finalidade de
realizar trabalhos eventuais.
Pessoa que embarca pela primeira vez, ou que esteja há mais de seis
meses sem embarcar na unidade e que irá embarcar regularmente.
Residente
Visitante
O ensaio visual é fácil de ser aprendido, simples de ser aplicado e quando sua
aplicação é bem planejada é um dos métodos de inspeção mais econômicos. Tem
uma enorme área de aplicação, mas não devemos usar apenas o ensaio visual pa-
ra as inspeções de peças ou equipamentos, principalmente onde a avaliação de-
va ser rigorosa. Como qualquer outro método, o ensaio visual é necessário mas
não é suficiente. Devido a sua simplicidade e rápido tempo de resposta, ele nun-
ca poderá deixar de ser aplicado a uma inspeção.
Antes do início dos trabalhos de inspeção, deve ser obtida uma Permissão de
Trabalho ou PT, onde são definidos os requisitos de segurança para a boa execu-
ção dos trabalhos de inspeção.
Senai-RJ
Figura 26 – Inspeção visual de instalações e equipamentos
Sempre utilizar EPIs
(Equipamentos de Proteção Individual).
os acessos à localidade a ser
Verificar
inspecionada, a existência de obstáculos
nas rotas e a localização da rota de fuga.
se a iluminação é suficiente e
Verificar
In-Fólio/Paula Moura
adequada.
se não ocorrem trabalhos de
Verificar
manutenção em paralelo que oferecem
riscos à segurança.
A inspeção visual é um método subjetivo realizado com uso da visão e que “de-
pende dos olhos de quem vê”. Pode ser auxiliada ou não por instrumentos óticos.
As informações obtidas dependem de uma série de fatores complexos de difícil
quantificação e/ou qualificação, tais como:
Acuidade visual
Atenção
Conhecimento
Interpretação dos resultados
É um trabalho de investigação mesmo.
Tecnologias do Sistema Produtivo Onshore e Offshore
96
Existência de um vasto campo de visão In-Fólio/Paula Moura
A imagem não deve apresentar distorção
A preservação das cores naturais deve ser mantida
A existência de iluminação adequada
Senai-RJ
Abaulamento
Protuberância localizada decorrente da deformação plástica do metal em
função da diminuição de sua resistência mecânica pela ação prolongada
de calor e esforço mecânico.
Abrasão
Desgaste pelo atrito entre dois materiais sólidos em contato entre si.
Corrosão
É a deterioração sofrida por um material metálico em consequência da
ação eletroquímica do meio.
Corrosão microbiológica
É a corrosão do metal que se processa sob a influência de micro-organismos.
Erosão
É o desgaste de metais ou outros materiais pela ação abrasiva (atrito) de
fluidos em movimento, em maior intensidade pela presença de partículas
sólidas ou de matéria em suspensão.
Fadiga
É a condição que leva a trinca ou fratura de um material sob condições de
tensões cíclicas ou flutuantes de valor máximo menor que o seu limite de
resistência à tração.
Tubulações
Permutadores (trocadores) de calor
Vasos de pressão (separadores)
Equipamentos estáticos
Equipamentos rotativos
Fornos e caldeiras
Tanques de armazenamento de petróleo
Soldas de tanques de armazenamento
Senai-RJ
Senai-RJ
alta na descarga (saída) desta bomba que apresentou falha, através de um relé do
tipo PSHH. A bomba de transferência de óleo em falha sofreu ESD-1, mas não o sis-
tema de transferência de óleo, uma vez que uma segunda bomba continuou fun-
cionando. Esse é um exemplo de ESD-1 de equipamento.
Senai-RJ
A forma como um ESD-1 é tratado não tem o mesmo efeito para todas as platafor-
mas de petróleo. Muitas vezes ele é alterado devido às modificações no sistema de cau-
sa e efeito e suas conexões com os sistemas supervisórios em que, pelo computador
instalado na sala de controle, o operador interage com a planta de processo, abrindo e
fechando válvulas, partindo e parando bombas, alterando os set points entre outros.
Senai-RJ
Uma terceira forma seria após receber um sinal de alta concentração de gás
confirmada ou ocorrência de fumaça ou fogo. Nesses casos serão emitidos alar-
mes sonoros característicos e a ocorrência de jatos de água na planta de proces-
sos da plataforma pelo Sistema de Dilúvio.
Definições
Processo
Controle de Processos
Variáveis de processos
As variáveis clássicas e que são também as mais envolvidas nos processos in-
dustriais são: pressão, temperatura, vazão e nível. São também as variáveis mais
comuns que aparecem dentro do conceito de Instrumentação. Por outro lado,
não devemos nos restringir apenas a essas variáveis. Devido também à similari-
dade de tratamentos que é dada, outras variáveis como: densidade, pH, viscosi-
dade, umidade etc., também fazem parte das variáveis medidas e controladas
pela instrumentação.
Variável dinâmica
Variável dinâmica é qualquer variável ou parâmetro físico que varie com o tem-
po, pode ser modificado espontaneamente ou por influência externa. A palavra
dinâmica dá a ideia de uma variação no tempo. Como exemplo de variável dinâ-
mica temos a pressão, temperatura, vazão, nível etc.
Variável estática
E = R – VC
Sinal de Correção
U = f (E)
Em que:
E – É o erro encontrado anteriormente.
f – Define a função de controle ou
estratégia de controle.
Resistência
Capacitância
Tempo morto e inércia
Indutância
Tecnologias do Sistema Produtivo Onshore e Offshore
106
Resistência
Por exemplo: um líquido passa por uma tubulação e chega até um tanque. O ní-
vel de líquido no tanque varia de Δh metros e para essas condições o fluxo (vazão)
de massa ou energia variou de ΔQ m2/min. Nessas condições a resistência será:
R=
Δh
ΔQ
Capacitância
Por exemplo, um tanque acumula ΔV metros cúbicos de volume com uma va-
riação no nível do tanque Δh metros. Considerando a área da base do tanque igual
a A metros, nessas condições sua capacitância será:
∆V ∆h
C= C = A . C = A
∆h ∆h
C=
ΔQ Calorias
oC
Δ
Tempo morto
S
Fio de resistência (R)
E
Velocidade de fluxo V Termômetro
Líquido
Sinal de entrada
(tensão)
O Tempo
Sinal de saída
In-Fólio/Paula Moura
(temperatura)
O L Tempo
Escoamento de fluidos.
Distribuição de tubulações mecânicas e elétricas.
Disposição de equipamentos e instrumentação.
3 Controle das variáveis
109
Senai-RJ
Figura 34 – Exemplo de planta de processo
O Diagrama de Fluxo de Processos, Process Flow Diagram ou, como é mais co-
nhecido, diagrama PFD é um dos documentos técnicos mais importantes de um
empreendimento como uma planta de processos industriais, por exemplo.
TRC
206
TT
TI 206
206
Temperature
Sensing Bulb
In-Fólio/Cris Marcela
FCV
206
1 FV-3-3040 3 4
From Transfer Pump Mixer To Reactor
P-201 M-08 R-102
2 FV-3-3041
From Transfer Pump
P-504
Points
Mode Parameter
1 2 3 4
Pressure
MPa
Normal
Temp ºC
Flow m3/hr
Pressure
MPa
Maximum
Temp ºC
Flow m3/hr
Pressure
A Small and Simplified MPa
In-Fólio/Paula Moura
As equipes de desenvolvi-
mento de projetos utilizam
bastante os PFDs nas fases de
desenvolvimento e estudos
de viabilidade técnico-econô-
mica, na definição de escopo
de trabalho e detalhamento
entre outras.
Tendo em vista seu pouco detalhamento, os PFDs são utilizados para a infor-
mação dos visitantes e também treinamento de novos empregados.
Armazenamento
Água de processo
Tanque de Produto químico
armazenamento Sistema futuro NPW
Espera
Bombas
Tanque de recebimento
Filtrado
Tanque M
Bombas
In-Fólio/Paula Moura
Segurança
Os P&IDs são utilizados para auxiliar
os operadores nas plantas de
processo.
Equipamentos de processo
Equipamentos mecânicos
Equipamentos elétricos
Instrumentação
Válvulas de controle e segurança
Aberturas, drenos, ajustes, pontos de prova, redutores
Indicação de direções de fluxo
Interconexões
Interfaces para mudanças de especificação
Sistemas de controle por computador
A Figura 39 seguinte descreve um diagrama P&ID:
3 Controle das variáveis
113
Senai-RJ
Senai-RJ
Figura 39 – Comunicação entre as áreas
O que nos interessa neste capítulo é como a troca de informações ocorre e co-
mo elas são trocadas entre as pessoas, pessoas e organizações entre si e as práti-
cas e processos de comunicação envolvidos especificamente nas unidades de ex-
ploração e produção de petróleo offshore.
Honestidade
Eficiência
Eficácia
3 Controle das variáveis
115
honestidade
eficiência
eficácia
Está relacionada com o objetivo de transmitir uma mensagem que tenha real
significado.
Quando essa comunicação ocorre de forma competente, sem que haja sone-
gação da informação, são obtidos os melhores resultados possíveis, integrando
pessoas e organização ao cotidiano do trabalho, divulgando com transparência as
ocorrências, ações, decisões e objetivos da unidade. As formas de comunicação
mais utilizadas nas unidades offshore são a falada, por escrita e falada através de
rádio-telefonia. O quadro de avisos (QD) é o principal meio de comunicação do
operador com a organização, passando informações corporativas.
In-Fólio/Paula Moura
O empregado que não se sentir confortável e sem condições
de realizar uma determinada tarefa deve informar esta
situação imediatamente ao seu Supervisor ou Coordenador.
Esta atitude é extremamente importante para que possam
ser evitadas possíveis condições de risco.
Além disso, alguns requisitos devem ser seguidos de forma a estabelecer uma
boa comunicação entre as partes envolvidas:
Quando a operação envolve mais de uma unidade, como é o caso das operações
offloading e que envolvem transferência de petróleo de uma unidade para outra, é
responsabilidade do operador de sala de controle também estabelecer a comunica-
ção com a sala de controle da outra unidade e monitorar toda a operação.
3 Controle das variáveis
117
São muitas as ocorrências que podem acontecer, aqui são dadas algumas das
mais importantes, a título de exemplos e que devem ser comunicadas:
Sempre que ocorrer algum fato significativo e que envolva risco à segurança,
meio ambiente e saúde (SMS), tendo como consequências o risco à pessoa huma-
na, ao meio ambiente e às instalações da empresa, o operador deverá comunicar
imediatamente ao seu supervisor as ocorrências em curso ou que estejam por vir.
O operador deverá informar, mesmo não tendo certeza da gravidade da situação.
Definições
Acidentes e Incidentes
Registro de ocorrências
Passagem de serviço
Assegurar que qualquer anomalia seja reportada e que este registro per-
maneça ativo até sua completa quitação.
Autoridade e responsabilidade
Acidentes e incidentes
O sistema de telecomunicações
O operador de rádio deve ter amplo conhecimento, tanto para operar os mo-
duladores de rádio VHFs marítimo e aeronáutico, como também o SSB/MF-HF, uma
vez que, devido ao grande alcance do sinal, são usados para a comunicação com
os navios de produção, as embarcações de suprimentos e aeronaves.
Senai-RJ
Figura 41 – Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde
Senai-RJ
Figura 43 – Acidentes ambientais, a fauna em perigo
Sustentabilidade
Ecoeficiência
a busca pelo descarte zero de efluentes seve ser uma meta, além do monitoramen-
to das emissões atmosféricas.
Senai-RJ
Senai-RJ
1. Fontes naturais.
2. Poluição atmosférica.
3. Transporte marítimo.
8. Vazamentos.
3.4 Resíduos
Entendemos como resíduos tudo que não é mais aproveitado nas atividades
humanas. Suas origens são diversas: residências, instalações comerciais e indus-
triais. Os resíduos podem ser de dois tipos: o lixo comum, que conhecemos e é des-
cartável na natureza, produzido a partir das mais diversas fontes e o lixo não co-
mum, que não pode ser descartado junto com o lixo comum, por ser prejudicial
ao meio ambiente ou altamente tóxico.
Portanto, de uma forma mais genérica, resíduos são o que chamamos de lixo,
que pode ser comum ou não comum, mais especificamente o objetivo aqui é com-
preender o que é o lixo para a indústria offshore e como ele é tratado e descartado.
São provenientes de matéria viva, animal ou vegetal, que são absorvidos pela
natureza através da decomposição.
São exemplos destes resíduos:
Os restos de alimentos (carnes, ossos e outros), folhas, fezes, restos de organis-
mos mortos etc.
São provenientes de matéria não viva e não absorvidos facilmente pela natureza.
São exemplos destes resíduos:
Os derivados de materiais como o plástico, vidro, metais, madeira etc.
Resíduos líquidos
Senai-RJ
Figura 48 – Com os resíduos, todo cuidado é pouco
Resíduos gasosos
In-Fólio/André Brito
Após passado o ciclo de vida dos produtos, ou seja: produção, utilização, trans-
formação e fim, os resíduos devem ser de alguma forma descartados. O início des-
se processo é a coleta dos resíduos que deve ser de forma adequada para cada re-
síduo. Em seguida, deve ser feita uma análise deste resíduo para verificar que des-
tinação adequada deve ser dada para ele, que pode envolver inclusive reciclagem,
descarte e segregação.
Senai-RJ
Figura 50 – Formas diferentes de resíduos
Senai-RJ
Figura 51 – Resíduos de plataformas de petróleo
Estão entre esses resíduos as pilhas, o lixo hospitalar, os remédios velhos, os re-
síduos radioativos e alguns tipos de resíduos provenientes de indústrias, especial-
mente metais pesados.
Figura 52 – Reciclagem/Reutilização
Tecnologias do Sistema Produtivo Onshore e Offshore
132
Acompanhe na
relação abaixo
o padrão
das cores
Vermelho Branco
e de serviços de saúde
Senai-RJ
Figura 54 – Reutilização não é reciclagem
E para completar, prejuízo com a queda do valor das ações das empresas dian-
te do mercado financeiro e seus acionistas, para as empresas que possuem suas
ações no mercado financeiro.
As descargas de resíduos sólidos e líquidos para o mar são produzidas nas ati-
vidades de exploração e produção, através do descarte de uma grande variedade
de resíduos, tais como lamas de perfuração, resíduos de construção, resíduos ge-
rais da plataforma, tintas, solventes, óleos usados, resíduos de combustíveis líqui-
dos, resíduos de escritório etc.
Emissão de gases
Senai-RJ
Nos ambientes industriais, fazem parte dos Sistemas de Utilidades ou Facilidades, como al-
gumas vezes são conhecidos, aqueles sistemas que dão suporte aos sistemas que estão envol-
vidos diretamente com a atividade fim, no caso deste trabalho: exploração, produção, refino de
petróleo e tratamento de gás. Esses sistemas são necessários e importantes para a boa realiza-
ção e conclusão das atividades.
Assim, técnicos de utilidades são responsáveis pela operação de sistemas de caldeiras, quan-
do for utilizada para a geração de vapor e água quente a ser utilizada pela planta de processo
nos trocadores de calor, compressores e ar comprimido, sistemas de água quente para aqueci-
mento e fria para resfriamento, entre outros sistemas.
Tecnologias do Sistema Produtivo Onshore e Offshore
138
Bomba de
captação
Caixa de mar
Linha d'água
Mar Mar Mar
Filtro groso
Tipo cesta
500 micra
In-Fólio/Cris Marcela
Água do mar
O que não falta próximo das plataformas de petróleo é água, seria interessan-
te se pudesse ser aproveitada essa característica e utilizada a água do mar onde
fosse possível. Assim, em algumas aplicações, ela poderia ser utilizada substituin-
do a água doce, por exemplo: nos banheiros (em chuveiros, pias e vasos sanitários)
e também como água para o Sistema de Combate a Incêndio, com isso poderia ser
economizada a água doce que é trazida por embarcações de apoio e armazenada
gerando um custo considerável. Infelizmente ela não pode ser utilizada nos pro-
cessos diretamente, tendo em vista os problemas que sua utilização traz. E que
problemas são esses?
Tecnologias do Sistema Produtivo Onshore e Offshore
140
Segundo é que ela contém uma quantidade muito grande e natural de micror-
ganismos. Sua utilização direta poderia acarretar outros problemas como a forma-
ção de “cracas” ou incrustrações nas paredes internas das tubulações, além de es-
trangulamentos, entupimentos, produzindo perdas de carga desnecessárias, além
de aumento de pressão das linhas, possibilitando também vazamentos. A utilização
da água do mar torna-se possível com tratamento específico.
Eletrólise
2NaCl + 2H2O 2NaOH + Cl2 (gás) + H2 (gás)
Eletrólise
Água do Mar 2NaOH + Cl2 (gás) + H2 (gás)
Reaproveitando o gás Cl2 desta reação e reinjetando na solução com soda cáus-
tica solúvel, temos outra reação, com a formação de outro composto que é o hi-
poclorito, com liberação de gás hidrogênio ou seja:
Sistema de dessalinização ou
retirada do sal da água do mar.
Sistema de água de lavagem,
banheiros e sanitários.
In-Fólio/Paula Moura
Sistema de resfriamento ou
água fria.
Sistema de injeção da água do
mar no reservatório.
Entre estes sistemas, os dois maiores consumidores de água do mar são os sis-
temas de injeção e o de resfriamento, a ser visto mais adiante.
Uma aplicação desta água industrial, por exemplo, é a sua utilização como água
de lavagem, utilizada para limpeza de pisos, todo o inventário da plataforma in-
clusive os equipamentos.
Outro exemplo de aplicação é sua utilização como água para banheiros, chu-
veiros, pias e sanitários.
É utilizada quando os poços deixam de ser “surgentes”, o que significa dizer que
não possuem pressão interna suficiente para fazer o petróleo subir até a superfí-
cie naturalmente, daí ser chamado um método de elevação artificial.
Para que isso seja possível, o nível de água a ser injetada no reservatório deve
corresponder a uma pressão no reservatório em torno de 120kgf/cm2 para for-
çar a elevação.
Para que possa ser injetada no reservatório, a água de injeção precisa atender
a vários requisitos para não causar o entupimento dos poros da esponja ou mes-
mo contaminar o reservatório, tais como:
A água do mar, captada nas caixas de mar, filtrada e esterelizada, precisa ainda
passar por outros processos complementares para que possa estar em condições
de ser injetada nos reservatórios. Foram vistos a filtragem, por meio de “filtros gros-
sos” e a esterilização por hipoclorito de sódio. A seguir serão vistos:
Desaeração
In-Fólio/Paula Moura
Entre as bombas de injeção, auxiliar e principal, são instalados filtros cartucho pa-
ra a remoção de partículas maiores que 2 micra. Em algumas plataformas, ao invés
de utilizar filtro cartucho são utilizados filtros bem mais finos, como os filtros de areia.
Tecnologias do Sistema Produtivo Onshore e Offshore
144
Gás combustível + O2
(para tocha)
Gás combustível
Bomba de
captação LC
Filtro de cartucho
Filtro Trocador
grosso de placas
Bomba principal
Bomba auxiliar de injeção
de injeção
Caixa
Senai-RJ
de mar
Os filtros de areia são maiores e mais pesados que os filtros de cartucho, mas
têm a vantagem de poderem ser reaproveitados após saturação, depois de passa-
rem por processos de limpeza em retrolavagem, os filtros de cartucho por sua vez
são descartáveis.
São vários os produtos químicos injetados na água do mar, tendo como obje-
tivo melhorar a eficiência dos diversos sistemas que a utilizam. Para cada caso es-
pecífico, cada produto químico é acondicionado em um tanque com água do mar,
dotado de misturador ou agitador, com o objetivo de manter homogênea a con-
sistência do produto e só depois ser aplicado à água do mar propriamente.
Os equipamentos que têm como função a aplicação dos produtos químicos são
as bombas dosadoras, são as responsáveis por injetar a mistura na corrente de
água. Os produtos químicos normalmente utilizados são:
Inibidor de corrosão
Anti-incrustante
Antiespumante
Eliminador de oxigênio
Biocida
Como não poderia deixar de ser, o sistema que utiliza a água do mar com cir-
cuito aberto para a circulação da água, exige materiais mais nobres e portanto ca-
ros no trocador de calor, na instrumentação, nas válvulas e nas tubulações do sis-
tema. Por outro lado, como o sistema é aberto e a água do mar pode ser reposta
de acordo com as necessidades do sistema, devem ser tomados cuidados com a
parte de controle, em se tratando da água do mar.
Em plataformas que utilizam o sistema de água fria e que possuam poucos equi-
pamentos consumidores, o sistema de água de resfriamento com utilização da
água do mar em circuito aberto pode ser utilizado, necessitando ainda para este
sistema de um sistema com bombas para a captação da água do mar.
Tecnologias do Sistema Produtivo Onshore e Offshore
146
Água de resfriamento
Tanque de expansão
LC Vaso pulmão
Água de reposição
Tanque
de água
doce
Sistemas que se
50ºC deseja resfriar
Água do mar
tratada
Sistema 1
Sistema n
25ºC
50ºC
PC
35ºC
PT
Senai-RJ
Figura 61 – Combinação de sistemas de resfriamento utilizando água doce
e do mar e circuito fechado e aberto respectivamente
Nos sistemas que utilizam água doce em circuito fechado, as tubulações são de
aço carbono comum, sem maiores preocupações para a instrumentação, equipa-
mentos e tubulação. Nas plataformas mais complexas, utiliza-se o sistema de água
de resfriamento com água doce e em circuito fechado de circulação.
Caso seja necessário aquecer a mistura MEA até atingir 160ºC, a temperatura
da água quente deve estar necessariamente acima deste valor, por exemplo: 180ºC.
A pressão do sistema deve ser definida, de modo que a água naquela temperatu-
ra de 180ºC ainda esteja na fase líquida e não vapor. A vazão de água quente que cir-
cula no circuito fechado é calculada baseada na carga térmica global do sistema.
Consumidores de
água quente
PC
ATM
Suprimento
LC de ar
Vaso de
expansão
Água de
reposição
PC
Água
Recuperador
Forno de calor
Gás de exaustão
Bomba das turbinas
Senai-RJ
Figura 62 – Sistema de água quente em circuito fechado e água doce
de 50ºC para 35ºC que é a água de resfriamento para ser utilizada pelos consumi-
dores como um permutador de processo ou máquinas para remoção de calor, rei-
niciando o ciclo.
As fontes de calor para o sistema de aquecimento podem ser de dois tipos: na-
tural, quando aproveita os resíduos de calor de algum processo, ou forçada, quan-
do ocorre pelo aquecimento, o esquemático apresenta os dois:
Natural
Forçada
Nas plataformas de petróleo, o sistema de óleo diesel tem como objetivo o for-
necimento de óleo combustível aos consumidores de óleo diesel que são os mo-
tores a diesel localizados nos guindastes, compressores de ar, geradores elétricos
auxiliares, bombas, turbinas e outras máquinas que operam em rotação constante.
O óleo diesel a ser queimado nas turbinas precisa estar isento de partículas só-
lidas e água que é prejudicial às turbinas. Assim, o diesel antes de ser entregue de-
ve ser centrifugado para garantir um BSW máximo de 0.1%.
Tanque de
diesel limpo Gerador
Fonte de auxiliar
óleo diesel
Compressor de ar
Turbogerador
Turbocompressor
Centrífuga Bomba
Guindaste
Senai-RJ
Figura 63 – Sistema de fornecimento de óleo diesel
Tendo como referência a Figura 63, como já mencionado, o óleo diesel recebi-
do pela plataforma de petróleo é armazenado no tanque de armazenamento de
óleo diesel, este é o óleo que foi entregue pela embarcação de apoio, o óleo die-
sel bruto. Posteriormente e de acordo com as necessidades, o óleo é bombeado
através de uma bomba de drenagem de óleo diesel passando também por uma
centrifuga de óleo diesel, sendo portanto direcionado do tanque de armazena-
mento para um tanque de decantação a fim de promover a purificação por de-
cantação, da água e partículas sólidas contidas no óleo que formam o lodo do
tanque de decantação. Todo o lodo irá sendo acumulado no fundo dos purifica-
dores, até ser removido para o tanque de lodo e posteriormente ser descartado
de forma adequada.
Sistema de ar comprimido
Onde:
Ar de instrumentos e ar de serviços
Ar de partida
relembrando
Sistemas de drenagem
Drenagem de líquidos
Drenagem aberta
Drenagem fechada
Drenagem overboard
Que é a drenagem de equipamentos que operam com água do mar e dessa for-
ma, por se tratar de água do mar, ela é descartada diretamente para o mar.
4 controle DOS SISTEMAS DE UTILIDADES
153
Torre vertical
Vantagem
Estrutura mais leve.
Desvantagem
Perigo de arraste de líquido cair sobre a plataforma e
perigo para aproximação do helicóptero.
Vantagem
Maior segurança.
Desvantagem
Estrutura mais pesada necessita de suporte adequado.
Tecnologias do Sistema Produtivo Onshore e Offshore
154
Que é a fonte de energia fornecida pelos geradores a diesel que geram energia
em 480V.
Transitório
Que é a fonte de energia fornecida pelas baterias e que geram energia a 24VDC,
127VAC etc.
Normal
Bombas de transferência
Compressores de gás
Bombas de injeção de água
4 controle DOS SISTEMAS DE UTILIDADES
155
Essenciais
Compressor de ar
Bombas de óleo diesel
Bombas de água de resfriamento
Essenciais críticos
São os equipamentos que não podem ter o suprimento de energia interrompi-
do. Estes equipamentos são alimentados eletricamente por baterias.
Por exemplo:
Sistema de controle
Sistema detecção de fogo e gás
Sistema de sinalização
Iluminação de emergência
A iluminação em plataformas
também pode ser classificada em:
In-Fólio/Paula Moura
Normal: 70%
Essencial não crítico: 30ºC
Essencial crítico: 10ºC
Conforto e saúde
Remoção de calor
Diluição de gás
Na sala de baterias.
Pressurização
Tipo self-contained
Expansão direta.
Expansão indireta.
Entre aquelas variáveis que mais informações nos fornecem a respeito dos pro-
cessos industriais temos as mais comuns: pressão, temperatura, vazão e nível.
Em ambientes de plataformas de petróleo não é nada diferente.
variáveis independentes
São aquelas que podem ser manipuladas e que de alguma maneira interferem
com outras variáveis, mas não há necessidade de estarem relacionadas entre si.
As variáveis independentes influenciam as chamadas variáveis dependentes.
variáveis dependentes
Variação concomitante
Evidência de que existe uma forte associação entre uma ação e um efeito ob-
servado.
Risco
Desastre
Dano
Vulnerabilidade
Ameaça
Qualitativa
Quantitativa
R
esposta comunitária de
emergência
R
esposta à emergência
das plantas
Proteção física (diques)
P
roteção física
(Dispositivos de Alívio)
A
ção automática SIS ou ESD
A
larmes críticos, supervisão
e intervenção manual do
operador
C
ontroles de alarmes de
processo básico e
supervisão operador
In-Fólio/Cris Marcela
Desenhos de processos
In-Fólio/Paula Moura
Check list.
Revisão de risco de pré-partida.
Outras metodologias menos utilizadas.
fic
PRY
R
esposta comunitária
de emergência
R
esposta à emergência
das plantas
Mitigação
LsHH
Proteção
passiva
(ex: Contenção / Dique)
P
roteção ativa
(ex: disco de ruptura /
válvula de alívio)
LAH LSH S istema instrumentado
Prevenção
de segurança
I ntervenção do operador
C
ontrole de processo
Químico = A
Material = B Desenhos de processos
In-Fólio/Paula Moura
Pressão = X
Temperatura = Y
Válvula de processo Volume = Z
Procedimentos operacionais
Os procedimentos operacionais
necessariamente devem conter:
Roteiro de inspeção periódica dos
In-Fólio/Paula Moura
equipamentos de produção.
1
Nunca deve ser copiado procedimento de livros ou de outras organizações, is-
so pode ser de fácil percepção por parte do responsável pela unidade ou ainda por
ação de auditores.
Tecnologias do Sistema Produtivo Onshore e Offshore
162
2
A pessoa que executa a tarefa é quem deve colaborar com o desenvolvimento do
procedimento, ele é o dono do processo e deve descrever a ocorrência fielmente.
3
O funcionário deve ser treinado, habilitado e qualificado no procedimento, pa-
ra a execução de sua tarefa.
4
Devem ser realizadas periódicas análises críticas sobre a aplicabilidade dos pro-
cedimentos vigentes e se os mesmos ainda estão sendo seguidos.
5
A linguagem utilizada no procedimento operacional deverá estar alinhada com
grau de instrução das pessoas envolvidas nas tarefas.
Medidas mitigadoras
Descrição dos cenários
a b c D e f g h i j k
Vazamento no mangote de
4 transferência nas operações de X X X X X X X
offloading devido a furo
Vazamento no mangote de
transferência nas operações de
8 offloading devido a ruptura ou
X X X X X X X
falha nas conexões e flange
Vazamento de óleo/gás na
13 cabeça do poço devido a X X X X
descontrole da produção
4 controle DOS SISTEMAS DE UTILIDADES
165
Siglas e acrônimos
AC
Alternating Current
AGA
Direct Current
DYNPOS
GTP
High Pressure
HPU
Infra Red
ISO
Low Pressure
LPG
PIMS
Tie-In Platform
TLP
Ultra Violet
WHP
Circuito Fechado de TV
CIS
Ventiladores e condicionadores de Ar
Referências
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ROCHA, Luiz; AZEVEDO, Cecilia. Projetos de poços de petróleo. 2. ed. Interciência, 2009.
ROSA, Adalberto José; CARVALHO, Renato de Souza; XAVIER, José Augusto Daniel. Engenharia
de reservatórios de petróleo. Interciência, 2006.
Atua nas áreas de Engenharia e Ensino Profissional há 25 anos, nas disciplinas relacionadas às áreas
de Simulação e Controle de processos, Controle de Processos Industriais, Automação Industrial,
Tecnologias da Informação (Hardware, Software e Redes), Informática Industrial, Instrumentação
Industrial e Eletrônica. Nas áreas de Ensino atuou em escolas como: NETC, Estácio de Sá, UERJ, UFF,
SENAC-RJ e SENAI-RJ. Nas áreas de Engenharia atuou nas empresas JonhsonControls, Furnas Cen-
trais Elétricas e atualmente é Engenheiro de Equipamentos Pleno da PETROBRAS.
Atua como docente no SENAI RJ desde 2005 com matérias específicas nos cursos técnicos de me-
cânica, refrigeração e petróleo e gás, atuou de 1995 até 2005 como gerente da empresa Cemar do
ramo de climatização central de grande porte, com projeto, instalação, manutenção e gestão de
contrato de fornecedores, chefe da filial Rio de Janeiro da empresa Açúcar Guarani sendo respon-
sável por metas de produção, planejamento e controle de manutenção, gestão de recursos se re-
portando à matriz em Olímpia – SP de 1994 até 1995, chefe de produção e manutenção do setor
de empacotamento doméstico do Moinho Fluminense (farinha de trigo Boa Sorte) gestão de re-
cursos, controle de quebra e perda, implantação do CEP (controle estatístico do processo) de pe-
sos, quebras, perdas de produção e insumos de 1991 até 1994, técnico mecânico de manutenção
da empresa Thomas de La Rue de 1984 até 1991.
174
Anotações:
175
Anotações:
SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
Waldemir Amaro
Gerente Executivo Adjunto
i-Comunicação
Projeto Gráfico
Gratia Domingues
Revisão Ortográfica e Gramatical
André Brito
Cristiane Marcela
Paula Moura
Ilustrações
Grafitto
Produção Executiva
In-Fólio
Programação Visual, Edição e Produção Editorial