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PSICOPATOLOGIA
Rio de Janeiro
2018
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ATIVIDADE ESTRUTURADA (PSICOPATOLOGIA)
Referência Bibliográfica:
NUSBAUM, Abraam M. Guia para o exame diagnostico segundo DSM-5. Porto Alegre, Rio
Grande do Sul: Artimed,2015
O diagnóstico é fundamental, pois, é a partir dele que será estabelecido qual o tratamento
e prognóstico. Quais profissionais estarão envolvidos no tratamento, tais como o
psiquiatra, psicólogo, além de outros, caso necessário.
Fazer o diagnóstico não é fácil, pois, ainda que um conjunto de sintomas, seja característico
de um determinado transtorno mental, o que existe na verdade é uma pessoa com sua
subjetividade e que tem sua maneira própria de adoecer.
É preciso que nas entrevistas, sejam observados pontos importantes, tais como: Aparência,
Comportamento, Fala ,Emoção, Processo de Pensamento, Conteúdo do Pensamento,
Cognição e Recursos intelectuais.
2.Como trabalhar para que o diagnóstico não se transforme num rótulo para o paciente?
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Dessa forma é importante que também a família seja também envolvida no processo, para
que recebam os esclarecimentos necessários.
O diagnóstico final é estabelecido após a comparação dos sinais e sintomas, baseado num
processo de dedução por exclusão.
Para tal, o psicólogo deve utilizar deve utilizar os classificadores possíveis como DSM-V,
CID10, Guia Exame diagnóstico DSM-5.
ESTUDO DE CASO:
Qual o possível diagnóstico e quais os encaminhamentos que você faria nesse caso?
Todos esses sintomas são comuns no “transtorno depressivo”, entretanto, são também
característicos do “Transtorno de Humor Bipolar.”
Inclusive, não é raro pessoas com sintomas depressivos serem classificadas como
pertencentes ao espectro unipolar e serem medicadas com antidepressivos,
comprometendo o tratamento e prognóstico. Faz-se necessário, portanto, o diagnostico
diferencial.
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De acordo com o CID10, são sintomas da fase maniaca do Transtorno de Humor bipolar e
que são encontrados em Ana Clara, mediante o relato da família: aumento de energia,
gastos excessivos, compulsão alimentar, no caso o uso de bebidas é frequente e em grande
quantidade.
Ainda, segundo o Cid 10, esta fase pode durar dias ou mesmo meses e são mais comuns
em pessoas que tem o tipo I da doença. No tipo II, os sinais são similares, mas menos
intensos.
Quanto à fase depressiva, de acordo com o CID10, são sinais e sintomas e também podem
ser encontrados na Ana Clara, no quadro atual: Desânimo, tristeza, perda de apetite,
excesso de sono, afastamento das atividades que antes eram prazerosas.
Somente no contato, por um certo período de anamnese é que será possível observar
todos os sinais e sintomas para chegar a um diagnóstico.