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coleção
pesquisa em
história da
educação no
Brasil
O ENSINO DE
HISTÓRIA DA
EDUCAÇÃO
Conselho Editorial
Cleonara M. Schwartz - Fausto Edmundo Lima Pereira
João Luiz Calmon Nogueira - José Armínio Ferreira
Gilvan Ventura da Silva - Marcio Paulo Czepak
Sandra Soares Della Fonte - Waldir Cintra de Jesus Junior
Wilberth Clayton Ferreira Salgueiro - José Francisco Bernardino
Freitas e Rosana Lucia Paste
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-85-7772-078-1
CDU: 37(091)
Marta Maria Chagas de Carvalho
Décio Gatti Júnior
(Organização)
O ENSINO DE
HISTÓRIA DA
EDUCAÇÃO
Volume 6
Vitória
2011
Autores dos textos
Claudemir de Quadros
Décio Gatti Júnior
José Carlos Souza Araújo
Betânia de Oliveira Laterza Ribeiro
Sauloéber Társio de Souza
José Roberto Gomes Rodrigues
Justino Magalhães
Luiz Carlos Barreira
Maria Rita de Almeida Toledo
Marta Maria Chagas de Carvalho
Mirian Jorge Warde
Norberto Dallabrida
Thais Nivia de Lima e Fonseca
Zuleide Fernandes de Queiroz
APRESENTAÇÃO
Claudemir de Quadros
Introdução
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
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O ensino de história da educação
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Roger Chartier (2009, p. 9) compartilha dessa posição ao anunciar que “[...]
dar a ler textos antigos não é, de acordo com as palavras de Arlette Farge,
recopiar o real. Pelas escolhas que faz e pelas relações que estabelece, o
historiador atribui um sentido inédito às palavras que arranca do silêncio dos
arquivos: a apreensão da palavra responde à preocupação de reintroduzir
existências e singularidades no discurso histórico, de desenhar a golpes de
palavras cenas que são igualmente acontecimentos”.
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
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Walter Benjamin (1987, p. 224) foi brilhante ao afirmar que “[...] articular
historicamente o passado não significa conhecê-lo ‘como ele de fato foi’.
Significa apropriar-se de uma reminiscência, tal como ela relampeja no
momento de um perigo”.
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
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O ensino de história da educação
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Ver, dentre outros: a) GATTI JÚNIOR, Décio; INÁCIO FILHO, Geraldo (Org.).
História da educação em perspectiva: ensino, pesquisa, produção e novas
investigações. Campinas: Autores Associados, 2005; b) NUNES, Clarice. O
ensino da história da educação e a produção de sentidos na sala de aula.
Revista Brasileira de História da Educação. São Paulo: SBHE, n. 6, p. 115-
158, 2003. c) FARIA FILHO, Luciano Mendes; RODRIGUES, José Roberto
Gomes. A história da educação programada. Revista Brasileira de História
da Educação. São Paulo: SBHE, n. 6, p. 159-175, 2003; d) NUNES, Clarice.
Ensino e historiografia da educação: problematização de uma hipótese. Revista
Brasileira de Educação, São Paulo: Anped, n. 1, p.67-79 jan./abr. 1996.
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
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O ensino de história da educação
Curso: Pedagogia
Disciplina: História da Educação I
Carga horária semestral: 75h
I- Conceito de educação
II - Educação, pedagogia, filosofia
III - Educação nas sociedades primitivas
IV - A educação do tipo oriental: valor do Livro Sagrado
V- O tipo helênico de civilização: a educação helênica nas suas
fases fundamentais
VI - A educação romana durante a Realeza, República e Império
VII - A educação nos primeiros tempos do cristianismo
VIII - A educação da Idade Média
IX - A educação no humanismo e no Renascimento
X- Reforma protestante. Contra-reforma. Educação moderna:
racionalismo e o empirismo
XI - A educação católica do séc. XVII: São J. B. de La Salle
Curso: Pedagogia
Disciplina: História da Educação II
Carga horária semestral: 75h
I- O Iluminismo na Inglaterra e na França
II - J. J. Rousseau
III - A enciclopédia e a Revolução Francesa
IV - As idéias pedagógicas de E. Kant
V- As idéias educacionais de Renascimento. Pestalozzi, Padre
Girard, Froebel
VI - A pedagogia psicológica: Herbart
VII - A educação nos Estados Unidos: de Horace Mann a William
James
VIII - Educadores católicos contemporâneos: São João Bosco
IX - Exame das últimas idéias e práticas educativas: A. Manjon, M.
Montessori. S. Hensen F. G. Foster
X- A educação no Brasil: de Anchieta à República
XI - Leis, educadores, escolas do período republicano
XII - Rumos atuais da educação no Brasil
Quadro 2 - Programa da disciplina História da Educação – 1955-1974
Fonte: Unifra/Derca.
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
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O ensino de história da educação
4
Em 1955, José Otão, reitor da Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul, ressaltou a importância da formação religiosa de estudantes
e professores na conferência inaugural da Faculdade de Filosofia, Ciências
e Letras Imaculada Conceição (FIC), instituição que precedeu o Centro
Universitário Franciscano. A transcrição é longa, mas esclarecedora:
“Apesar das mazelas assinaladas não padece dúvida que cabe às Faculdades
de Filosofia o preponderante papel de incrementar e difundir a cultura
no sentido autêntico da palavra. Se às demais escolas superiores está
reservada, entre nós, a tarefa de preparar profissionais para as chamadas
profissões liberais, à Faculdade de Filosofia, que invade os amplos setores
da Filosofia, da Pedagogia, das Ciências e das Letras, cabe a formação
cultural das elites. Podíamos, talvez, afirmar que as escolas superiores em
geral e as técnico-profissionais são propulsoras da civilização, pois dão ao
homem os instrumentos de subjugação e domínio do mundo material, dos
seres corpóreos, do nosso exterior; ao passo que as Faculdades de Filosofia
promovem a cultura, pois se ocupam principalmente do homem, do espírito
e do mundo interior. Para estar a verdadeira cultura alicerçada em bases
sólidas, é imprescindível, pois, que contenha noções exatas sobre o que seja
perfeição do homem, quer na alma quer no corpo, os meios a empregar para
obtê-la e os obstáculos a evitar. Ora, é a religião que nos fornece conceitos
positivos sobre o que seja a perfeição no homem e os meios de obtê-la. A
verdadeira cultura, a cultura integral, não pode, pois prescindir da verdadeira
religião. E é por este motivo que as Faculdades Católicas de Filosofia
incluíram, em seu currículo, largo programa de formação religiosa. Sim,
contemplação operante, pois, da visão de Deus, da compreensão da sua lei
de bondade e de amor, nasce a regulação da vontade e a ordenação dos atos
humanos, nasce a verdadeira orientação na vida, a verdadeira cultura que
então chamaremos sabedoria, que a escola superior católica deve fornecer a
quantos a procuram. Nas escolas superiores leigas, porém, onde em virtude da
liberdade religiosa é silenciado o nome de Deus, onde em nome da liberdade
de pensamento são esposadas todas as idéias, onde, por vezes, divergem os
docentes doutrinariamente, religiosa ou filosoficamente, desconcertando os
discentes, não há, não pode haver unidade de formação, não há uma visão
totalizada do universo, uma weltanschaung verdadeiramente orientadora dos
atos da vida. A Faculdade de Filosofia é por si só uma verdadeira universidade
cultural” (SILVA, 1997, p. 43).
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
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Bibliografia citada nos programas de 1981 a 1983: AMADO, Padre Ramón
Ruiz. História de la educacion y la pedagogia. Barcelona – Espanha: Ed.
Librería Religiosa; ANDRADE FILHO, Bento de. História da educação. São
Paulo: Saraiva; AZEVEDO, Fernando. A transmissão da cultura. São Paulo:
Melhoramentos, 1976; BECH, Robert Holmes. História social de la educacion.
México: Editorial Hispano Americano; BELLO, Ruy de Ayres. Pequena história
da educação. São Paulo: Brasil.
6
Bibliografia citada nos programas de 1984 a 1989: BELLO, Ruy de Ayres.
Pequena história da educação. 2. ed. São Paulo: Saraiva; EBY, Frederick.
História da educação moderna. 2. ed. Porto Alegre: Globo, 1976; FILHO,
Bento de Andrade. História da educação. 2. ed. São Paulo: Saraiva;
LARROYO, Francisco. História geral da pedagogia. 4. ed. São Paulo: Mestre
Jou, 1982; LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia. São
Paulo: Nacional, 1955; MARROU, Henri Irinés. História da educação na
antiguidade. São Paulo: EPU, 1975; MONROE, Paul. História da educação.
São Paulo: Nacional, 1969; PEETERS e COOMAN. Pequena história da
educação. São Paulo: Melhoramentos, 1957; SANTOS, Theobaldo M. Noções
de história da educação. 13. ed. São Paulo: Nacional.
7
Bibliografia citada nos programas de 1990 a 1999: AQUINO, Jesus Oscar.
História das sociedades americanas. Livraria Eu e Você; ARANHA, Maria Lúcia
de Arruda. História da educação. São Paulo: Moderna, 1989; BARBEIRO,
Heródoto. Curso de história da América. São Paulo: Harper & Row do
Brasil, 1984; COTRIM, Gilberto; PARISI, Mário. Fundamentos da educação:
história e filosofia. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 1986; CUNHA, Luiz Antonio. A
universidade temporã. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980; FILHO, A.
Bento. História da educação. 2. ed. São Paulo: Saraiva; LOURENÇO FILHO,
M. B. Educação comparada. 2. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1961; GILES,
R. Thomas. História da educação. São Paulo: EPU, 1987; GUIRALDELLI,
Paulo. História da educação. São Paulo: Cortez, 1990; LARROYO, Francisco.
História geral da pedagogia. São Paulo: Mestre Jou, 1982; MAIA, Pedro.
Ratio studiorum: método pedagógico dos jesuítas. São Paulo: Loyola, 1987;
MARZ, Fritz. Grandes educadores. São Paulo: EPU, 1987; MONROE, Paul.
História da educação. 16. ed. São Paulo: Nacional, 1984; NISKIER, Arnaldo.
CARVALHO, Marlene. Educação comparada moderna. Porto Alegre: Tabajara,
1973; PILETTI, Nelson; PILETTI, Claudino. História da educação. São Paulo:
Ática, 1990; ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil.
Rio de Janeiro: Vozes, 1988; SANTOS, Theobaldo Miranda. Noções de história
da educação. 12. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1967.
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O ensino de história da educação
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
Curso: Pedagogia
Disciplina: História da Educação
Carga horária semestral: 68h
Ementa
A educação no Brasil Colônia. A educação no Império. A educação na Primeira República. A
educação entre 1945-1964. A educação brasileira após 1964.
Objetivo
Analisar as formas de organização escolar, as visões pedagógicas e as práticas educativas
na sociedade brasileira da colonização até a atualidade; analisar as relações entre Poder
Político e educação, em sua articulação com os processos históricos brasileiros; compreender
aspectos da realidade educacional brasileira em sua dinâmica histórica.
Conteúdo programático
1) História e historiadores
- História e memória
- História e documentos
- História e formação de professores
- Desenvolvimento da História da Educação no Brasil
Bibliografia básica
GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. História da educação. São Paulo: Cortez, 1990.
RIBEIRO, Maria Luiza. História da educação brasileira: a organização da escola. São Paulo:
Cortez e Moraes, 1979.
ROMANELLI, Otaiza. História da educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1998.
STEPHANOU, Maria; BASTOS, Maria Helena Câmara (Org.). Histórias e memórias da
educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2005. v. 3.
Bibliografia complementar
BEISIEGEL, Celso Rui. Educação e sociedade no Brasil após 1930. In: FAUSTO, Boris (Org.).
História geral da civilização brasileira: o Brasil republicano. São Paulo: Difel, 1983.
FARIA FILHO, Luciano Mendes. A infância e sua educação: materiais, práticas e representações.
Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
FREITAS, Marcos Cezar de; KUHLMANN JUNIOR, Moysés (Org.). Os intelectuais na história da
infância. São Paulo: Cortez, 2002, p. 345-372.
____. História social da infância no Brasil. São Paulo: Cortez, 2003.
NAGLE, Jorge. Educação e sociedade na Primeira República. São Paulo: EPU, 1974.
XAVIER, Maria do Carmo (Org.). Manifesto dos pioneiros da educação: um legado educacional
em debate. Rio de Janeiro: FGV/Fumec, 2004.
XAVIER, Maria Elizabete, et al. História da educação: a escola no Brasil. São Paulo: FTD, 1994.
BUFFA, Ester. Ideologias em conflito: escola pública x escola privada. São Paulo: Cortez e
Moraes, 1979.
CUNHA, Luiz Antonio. Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro: Francisco
Alves, 1980.
FAZENDA, Ivani Catarina. Educação no Brasil nos anos 60: o pacto do silêncio. São Paulo:
Loyola, 1985.
FREITAG, Bárbara. Escola, estado e sociedade. São Paulo: Moraes, 1980.
NAGLE, Jorge. Educação e sociedade na Primeira República. São Paulo: EDU, 1974.
XAVIER, Maria Elisabete. Capitalismo e escola no Brasil. Campinas: Papirus, 1980.
Quadro 4 - Programa de História da Educação vigente a partir do ano de 2007 no
Curso de Pedagogia
Fonte: Unifra/Derca.
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O ensino de história da educação
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Há várias possibilidades para se promover o ensino e a aprendizagem em
história da educação. Viñao Frago (2003, p. 10), por exemplo, sugere a
substituição do cânone cronológico tradicional “[...] por la exposición de
procesos histórico-educativos prolongados en el tiempo (alfabetización,
escolarización, profesionalización docente, formación de los sistemas
educativos) o el análisis histórico-genealógico de una serie de temas o
cuestiones relevantes para la formación de los psicopedagogos, pedagogos,
profesores o maestros que desvele lo que en ellas hay de construcción socio-
histórica. Un análisis en el que, si fuera necesario, el orden cronológico sea
roto en el tiempo y asociaciones o relaciones entre fenómenos, hechos e
procesos de diferentes épocas”. Outras propostas podem ser vistas em Miguel
Beas Miranda (2002) e Clarice Nunes (2003).
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
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Acerca da educação jesuítica no mundo colonial ibérico, consulte, por
exemplo, Em Aberto, Brasília: Inep, v. 21, n. 78, dez. 2007.
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O ensino de história da educação
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LOPES, Eliane Marta Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes; VEIGA,
Cynthia Greive. 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica,
2003.
STEPHANOU, Maria; BASTOS, Maria Helena Câmara (Org.). Histórias e
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
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Admite-se que o alvo dessas ações é incitar comportamentos, modos de ser
em relação à educação digital. Assim, entende-se que a educação é parte
do processo por meio do qual se busca produzir subjetividades. Trata-se,
portanto, não somente de adquirir certas aptidões, mas de adquirir certas
atitudes e incorporar valores e disposições historicamente construídos
a respeito de como se deve ver e atuar sobre o mundo. Ensinar sob essas
condições é, necessariamente, efetivar um tipo de educação que busca
produzir os indivíduos. Nesse sentido, Popkewitz (2003) aponta que os
discursos construídos acerca da educação não são, simplesmente, linguagens
sobre a educação, mas processos produtivos da sociedade mediante os quais
se classificam problemas e se mobilizam práticas.
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Considerações finais
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Referências
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Introdução
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A próposito dos autores e obras mencionados nos referidos programas de
ensino, é importante indicar ainda que o autor Henri-Irénée Marrou alcançou
19 indicações de sua obra História da educação na antiguidade, que teve
sua primeira edição em português datada de 1966. Porém, para os fins
deste trabalho, a referida obra não foi examinada. É importante destacar a
qualidade do trabalho recentemente publicado sobre a historiografia desse
autor por Lopes (2005). Por outro lado, é importante mencionar também que
obras traduzidas para o português que marcaram época no ensino de História
da Educação brasileiro da segunda metade do século XX não encontraram
menção significativa nos programas examinados na década de 2000, por
exemplo: Monroe (1946), Eby (1962) e Ponce (1963).
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O ensino de história da educação
Ano da
Ano/
Ano da Cidade/Editora/ 1ª. edição
Número Autor/
1ª. edição Título Número de original/
da edição Nacionalidade
brasileira páginas Cidade/
analisada
Editora
Narciso Eladio
São Paulo:
Lorenzo História da
1963, 2ª. ed Editora Nacional 1951, Buenos
Luzuriaga Educação
1955 (inteiramente (Atualidades Aires: Editorial
y Medina e da
revista) Pedagógicas, v. Losada
(1889-1959)/ Pedagogia
59), 292 p.
Espanhol
Tomo I: Francisco História 1944, Cidade
São Paulo:
1979, 3ª. Larroyo Geral da do México:
1970 Mestre Jou,
ed.; Tomo II: (1908-1981)/ Pedagogia Editorial
947 p.
1974, 2ª. ed. Mexicano (Tomos I e II) Porrúa
História da
Mario
Educação:
Aliguiero São Paulo: 1983, Torino:
2006, 12ª. da
1989 Manacorda Cortez Editora, Nuova Eri
ed. Antiguidade
(1914- )/ 382 p. Edizione
aos nossos
Italiano
dias
São Paulo: 1995, Bari:
Franco Cambi* História da Editora UNESP Casa Editrice
1999 1999, 1ª. ed.
(s/i) / Italiano Pedagogia (Encyclopaidéia), Giuseppe
701 p. Laterza & figli
Quadro 1 - Informações básicas das obras de História da Educação/pedagogia
analisadas
* Na edição brasileira de 1999, consta a informação de que os Capítulos 2 e 3 e os §
2º, 3º e 4º do Capítulo 4 da Terceira Parte (A época moderna) da História da Pedagogia
de Franco Cambi foram escritos por Giuseppe Trebisacce.
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
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José Ortega y Gasset (1883-1955) foi um importante filósofo espanhol, com
atuação política ativa e que exerceu também o jornalismo. A semelhança
de Luzuriaga, também esteve exilado na Argentina. NAVARRO CORDON
e CALVO MARTINEZ (1990, p. 75) o tomam como membro da corrente
filosófica designada como vitalista, cuja reflexão gira em torno do tema da
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Para compreender a importância da série Atualidades Pedagógicos no
contexto luso-brasileiro, consultar, por exemplo, TOLEDO (2007).
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Introdução
Capítulo I - História da Educação e da Pedagogia
Capítulo II - A Educação Primitiva
Capítulo III - A Educação Oriental
Capítulo IV - A Educação Grega
Capítulo V - A Pedagogia Grega
Capítulo VI - A Educação Romana
Capítulo VII - A Educação Cristã Primitiva
Capítulo VIII - A Educação Medieval
Capítulo IX - A Educação Humanista
Capítulo X - A Educação Religiosa Reformada (Protestante)
Capítulo XI - A Educação Religiosa Reformada (Católica)
Capítulo XII - A Educação no Século XVII
Capítulo XIII - A Pedagogia no Século XVII
Capítulo XIV - A Educação no Século XVIII
Capítulo XV - A Pedagogia no Século XVIII
Capítulo XVI - A Educação no Século XIX
Capítulo XVII - A Pedagogia no Século XIX
Capítulo XVIII - A Educação no Século XX
Capítulo XIX - A Educação Nova
Capítulo XX - A Pedagogia Contemporânea
Bibliografia
Índice Onomástico
7
Conforme apresentado em LUZURIAGA (1963).
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O ensino de história da educação
[...] diz o filósofo Karl Jaspers: ‘É a história que nos abre mais
vasto horizonte, que nos transmite os valôres tradicionais
capazes de nos fundamentar a vida. Liberta-nos do estado
de dependência em que nos achamos, inscientes disso em
relação a nossa época e nos ensina a ver as possibilidades
mais elevadas e as criações inesquecíveis do homem... Nossa
experiência atual, melhor a compreendemos no espelho
da história, e o que ela nos transmite adquire vida à luz de
nosso tempo. Nossa vida prossegue, enquanto o passado e o
presente não deixam de iluminar-se recìprocamente’.
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
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A título de exemplo, é possível encontrar em bibliotecas brasileiras mais
tradicionais a tradução para o espanhol intitulada História de la Pedagogia,
de Dilthey (1965) e a versão original em francês da Evolución Pedagogique en
France (1969), de Durkheim, bem como sua tradução para o português, sob o
título A Evolução Pedagógica (1995).
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O ensino de história da educação
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No que se refere à questão da filosofia dos valores, consultar MEES (2008).
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O ensino de história da educação
TOMO I
Introdução
Objeto, Método, Divisão e Importância da História da Pedagogia
I. Objeto de Estudo da História da Pedagogia
II. O Método da História da Pedagogia
III. Divisão da História da Pedagogia
IV. Importância da História da Pedagogia
10
Conforme apresentado em LARROYO (Tomo I: 1979 e Tomo II: 1974).
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
Primeira Parte
A Época do Tradicionalismo
Segunda Parte
A Pedagogia dos Povos Clássicos
Primeira Seção
A Grécia e a Pedagogia da Personalidade
I. Cronologia e Instituições
II. Educação Grega Mais Antiga
III. Esparta e o Estatismo Pedagógico-Militar
IV. Pitágoras e a Educação Harmônica
V. Atenas e o Estado de Cultura
VI. O Iluminismo Grego Como Fato Pedagógico (450-400). Os Sofistas e
Sócrates
VII. Platão (429-347) e a Pedagogia Política
VIII. Luta das Tendências Pedagógicas no Século IV
IX. Aristóteles (384-322) e o Perfeccionismo Pedagógico
X. A Época a Enkyclios Paidéia: a Pedagogia do Helenismo
Segunda Seção
Roma e a Pedagogia da “Humanitas”
I. Cronologia e Instituições
II. A Educação nos Tempos Primitivos
III. Educação Encíclica em Roma (desde meados do século II a.C.)
IV. Os Teóricos da Educação na Época Republicana e a pedagogia das
‘Humanistas’
V. A Educação Terciária e a Época Imperial
VI. Quintiliano (40-118) e o Ideal do Orador
VII. Outros Pedagogos da Época Imperial
Terceira Parte
A Idade Média e a Educação Cristocêntrica
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O ensino de história da educação
Quarta Parte
A Renovação da Humanitas e a Pedagogia da Reforma e da Contra-Reforma
Quinta Parte
Época do Realismo
TOMO II
Sexta Parte
A Época do Naturalismo
Sétima Parte
A Educação Geral Humana na Pedagogia da Revolução e do Neo-
humanismo
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
Oitava Parte
A Pedagogia no Século XIX
Nona Parte
A Pedagogia Contemporânea
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Nessa direção, exemplos importantes dessa historiografia nomeada como
afeta ao marxismo cultural podem ser encontrados nas obras, por exemplo, de
THOMPSON (1987), HILL (1987) e WILLIAMS (1989).
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Conforme apresentado em MANACORDA (2006).
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O ensino de história da educação
INTRODUÇÃO
1. Da história da pedagogia à história da educação
2. Três revoluções em historiografia
3. As muitas histórias educativas
4. Descontinuidade na pesquisa e conflito de programas
5. Ativar a memória para compreender o presente
6. A história que está por trás: a Antigüidade e a Idade Média, a
Modernidade e a Contemporaneidade
BIBLIOGRAFIA
ÍNDICE ONOMÁSTICO
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Considerações finais
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Referências
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O ensino de história da educação
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O ensino de história da educação
91
______. História da educação. Universidade de Lisboa, 1994.
286 p. (Impresso)
NUNES, Clarice. Ensino e historiografia da educação:
problematização de uma hipótese. Revista Brasileira de
Educação, São Paulo: ANPEd, n. 1, p. 67-79, 1996.
______. História da educação brasileira: novas abordagens de
velhos objetos. Teoria & Educação, Porto Alegre: Pannonica,
n. 6, p. 151-182, 1992.
PONCE, Aníbal. Educação e luta de classes. Tradução de José
Severo de Camargo Pereira. São Paulo: Editora Fulgor, 1963.
194 p.
SAVIANI, Dermeval. Reflexões sobre o ensino e a pesquisa
em história da educação. In: GATTI JUNIOR, Décio; INÁCIO
FILHO, Geraldo (Org.). História da educação em perspectiva:
ensino, pesquisa, produção e novas investigações. Uberlândia:
EDUFU; Campinas/SP: Autores Associados, 2003. p. 7-32.
THOMPSON, Edward P. A formação da classe operária
inglesa. Tradução de Denise Bottmann. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1987. v. 1, 204 p.
TOLEDO, Maria Rita de Almeida. Circulação de modelos
de leitura para professores: as atualidades pedagógicas e a
biblioteca Museu do Ensino Primário. In: REUNIÃO ANUAL
DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E
PESQUISA EM EDUCAÇÃO, 30, 2007. Disponível em: < http://
www.anped.org.br/reunioes/30ra/trabalhos/GT02-3621–Int.
pdf>. Acesso em: 10 fev. 2010. 15 p.
UNIVERSITÀ DEGLI STUDI DI FIRENZE. Dipartimenti di
Scienze dell’Educazione e dei Processi Culturali e Formativi.
Prof. Franco Cambi. Disponível em: <http://www.sciedu.
unifi.it/CMpro-v-p-123.html>. Acesso em: 6 out. 2010.
VEIGA, Cynthia Greive; FARIA FILHO, Luciano Mendes de. A
escrita da história da educação mineira: a produção de Paulo
O ensino de história da educação
93
O ensino de história da educação
95
coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
1
A pedagogia da escrita/leitura seria distinta da pedagogia da oralidade,
anteriormente à emergência da imprensa, bem como da pedagogia da imagem,
emergente desde os finais do século XIX. Seus projetos referentes ao ensino,
à aprendizagem, ao professor, ao aluno etc. seriam diferenciados, porém não
necessariamente excludentes. Tal perspectiva é comumente representada pelo
campo educacional quando se defende uma educação moderna: a oralidade
teria sido superada pela escrita/leitura, as quais teriam, por sua vez, sido
superadas pela orientação imagética. Na verdade, tais pedagogias convivem
entre si, além de estruturar a escola contemporânea.
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
Problematizações
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2
Em relação ao conteúdo dos manuais didáticos referidos, o capítulo em
apreço estará restrito ao período conhecido como Primeira República,
comumente demarcado entre 1889 e 1930.
3 Também no atual estágio da pesquisa, a obra de Raul Alves de Souza (1929)
não foi localizada, com a qual somariam 11 os referidos manuais.
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4
Na obra de Cotrim e Parisi (1979), a história da educação brasileira é
desenvolvida em 19 páginas, em periodização tripartite (colonial, imperial
e republicana), em penúltimo capítulo, e é intitulada A educação no Brasil
(p. 260-279); a obra de Giles (1987) desenvolve o conteúdo histórico-
educacional sobre o Brasil, também conforme a periodização tripartite em
colonial, imperial e republicana, com 18 páginas, e se localiza como último
capítulo, intitulado Quadros da história do processo educativo no Brasil (p.
283-300).
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
Número de
Ano de
Autor Título da obra Edição Cidade Editora páginas da
publicação
obra
História da
[BARRETTO, pedagogia Rio de Editora
1ª. 1914 277 p.
René] compilada por Janeiro Francisco Alves
um professor
Esboço histórico
Rio de Sem
ALVES, Raul e crítico geral 1ª. Pongetti 1929
Janeiro informação
da educação
Noções de
PEIXOTO, São Cia. Editora
história da 1ª. 1933 282 p.
Afrânio Paulo Nacional
educação
PEETERS,
Francisca; Educação: Cia.
São
COOMAN, história da 1ª. Melhoramentos 1936 193 p.
Paulo
Maria Augusta pedagogia de São Paulo
de
ANDRADE
História da São
FILHO, Bento 1ª. Edição Saraiva 1941 272 p.
educação Paulo
de
SANTOS, Noções de
São Cia. Editora
Theobaldo história da 1ª. 1945 586 p.
Paulo Nacional
Miranda educação
História da
educação.
BRIQUET, São Editora
Evolução do 1946 206 p.
Raul 1ª. Paulo Renascença
pensamento
educacional
ARCHÊRO Lições de Edições e
São
JÚNIOR, história da 1ª. Publicações 1948 154 p.
Paulo
Aquiles educação Brasil Editora
Molduras
BENJAMIM, da filosofia São Livraria Martins
1ª. 1954 241 p.
Abrahao e história da Paulo Editora
educação
CAMPOS, Ribeirão
História da
Zaira de 1ª. Preto, Sem editora 1972 197 p.
educação
Moura SP
Quadro 1 – Referências sinótico-bibliográficas dos manuais de história da
educação em apreço
Fonte: elaboração dos autores.
114
O ensino de história da educação
116
O ensino de história da educação
a) Período colonial
As investigações em torno das questões histórico-
educativas referentes ao período colonial no Brasil assumiram
um caráter, desde longa data, de sinônimo de história da
educação jesuítica. A ação pedagógica hegemônica exercida
pela Companhia de Jesus no Brasil, por mais de dois séculos,
117
coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
5
“Em 2000, no I Congresso da Sociedade Brasileira de História da Educação
– SBHE (Rio de Janeiro) foram apresentados 215 trabalhos, sendo que destes,
7 sobre a Colônia, 35 sobre o Império e 149 sobre o período republicano.
Já no II Congresso (Natal), em 2002, os anais registram 359 trabalhos, assim
distribuídos: Colônia (11); Império (21), República (161). O III Congresso
(Curitiba), em 2004, contabilizou 394 trabalhos, sendo: Colônia (3); Império
(68); República (226)” (BITTAR ; FERREIRA, 2006, p. 3).
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O ensino de história da educação
119
coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
Tal era a vocação para ensinar e tão grande era o amor a Deus,
que, mesmo sob condições tão desfavoráveis, conseguiram os
jesuítas, verdadeiros milagres do ponto de vista educacional.
Os jesuítas foram perfeitos pedagogos: usavam a música e o
teatro na educação [...]. A infiltração de uma moral saída ia se
fazendo sentir [...] (CAMPOS, 1972, p. 180-181).
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
b) Período imperial
No que tange ao período imperial, o que abordavam
os manuais de história da educação nesse período de quase
seis décadas, entre 1914 e 1972? Os dados levantados por
Schelbauer (2005) podem subsidiar a análise historiográfica
que aqui se propõe.
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Referências
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1
Foi desenvolvido um trabalho inicial de análise dos planos e programas de
ensino em História da Educação, resultando na dissertação cujo título foi O
ensino de história da educação brasileira nos cursos de pedagogia de Belo
Horizonte: tendências e perspectivas (RODRIGUES, 2002a).
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2
As Diretrizes Curriculares Nacionais (2006) do CNE/MEC que reestruturam o
Curso de Pedagogia preveem três núcleos: “núcleo de estudos básicos”,
“núcleo de aprofundamento e diversificação dos estudos” e “núcleo de
estudos integrados”. A História da Educação estaria prevista para compor as
disciplinas do primeiro núcleo.
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Considerações finais
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Referências
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1
Este texto foi publicado em History of Education (2002, v. 31, n. 6, p. 491-
504) e publicado em castelhano, em: FERRAZ LORENZO, Manuel. (ed.).
Repensar la historia de la educación: nuevos desafios, nuevas propuestas.
Madrid: Biblioteca Nueva, 2005, p. 83-104. Como o título indica, essa obra
colectiva contém uma sistematização das mais recentes transformações
da História da Educação, particularmente em Espanha. A produção meta-
historiográfica, cuja vastidão desautoriza qualquer esforço de sistematização
num artigo desta natureza, tem constituído uma referência constante nos
fóruns de História da Educação, organizados por diferentes países, e nos
fóruns internacionais. Para além de publicações em acta, as revistas da
especialidade procedem, com frequência, a revisões e a sistemáticas.
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2
Uma das versões mais difundidas em Portugal e que, em regra, fazia parte de
todas as bibliotecas das escolas de Magistério Primário era editada pela
Companhia Editora Nacional, com sede em São Paulo. Fiz uso da 6ª edição,
publicada em 1958. A obra estava organizada de forma diacrónica, havendo
menção do educacional em todos os itens do índice. Até à Reforma e à Contra-
Reforma, o elemento educacional era apresentado como consequência; a
partir de então, até ao século XX, o elemento educacional continha primazia:
Cap. I – Povos primitivos: a educação e sua expressão mais simples; Cap.
II – Educação oriental: a educação como recapitulação: a China como
padrão; Cap. III – Os gregos: a educação liberal; Cap. IV – Os Romanos.
A educação como treino para a vida prática; Cap. V – A Idade Média: a
educação como disciplina; Cap. VI – A Renascença e a educação humanista;
Cap. VII – A Reforma, a Contra-Reforma e o conceito religioso de educação;
Cap. VIII – Educação realista [realismo humanista; realismo social; realismo
sensorial]; Cap. IX – O conceito disciplinar de educação: John Locke; Cap.
X – A tendência naturalista da educação: Rousseau; Cap. XI – A tendência
psicológica na Educação: Pestalozzi, Herbart, Fröebel; Cap. XII – A tendência
científica moderna. Spencer; Cap. XIII – A tendência sociológica na educação;
Cap. XIV – Conclusões: a tendência eclética actual.
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
3
Kadriva Salimova e Erwin V. Johanningmeier (Ed.). Why should we teach
History of Education? Moscow: The Library if International Academy of
self-improvement, 1993. [Part I. History of Education today: its subject and
content; Part II. Objectives of the History of Education in Teacher Training].
O apêndice é constituído pelos seguintes programas: Hitotsubashi University
Kunitachi - Tokyo/Japan; Warsaw University - Poland; Barcelona University
- Catalonia/Spain; Damascus University - Syria; Kirovograd pedagogical
Institute – Ukraine; University of Akron – Ohio/USA; Teachers College of
Columbia University – USA.
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Enquadramento e fundamentação
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Conteúdos programáticos
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B) História da Educação
(Justino Magalhães)
1. Enquadramento e fundamentação
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2. Programa
Finalidade
A História da Educação, integrando o tronco comum da
Licenciatura em Ciências da Educação e proporcionando o
conhecimento e a compreensão das questões do passado, com
referência e interpretadas a partir de uma conceptualização e
de problemáticas e desafios actuais, visa a sistematização de
uma matriz teórico-prática e de uma informação histórica de
base que constituam fundamento e referência na (in)formação
dos licenciados em Ciências da Educação.
Competências a desenvolver
Competências instrumentais: Problematização, análise,
síntese, aquisição, aprofundamento, comunicação de
conhecimentos gerais e de conhecimentos específicos.
Selecção, conceptualização, interpretação, processamento da
informação e do conhecimento a partir de diferentes fontes
e de diferentes representações. Pensar a realidade educativa
com História.
Competências interpessoais: Atitude crítica e auto-
avaliação. Relacionamento interpessoal. Trabalho interpessoal.
Competências sistémicas: Investigação. Diagnóstico,
concepção e projecção. Trabalho autónomo.
Conteúdos
1. História da Educação: conhecimento especializado,
discurso genealógico, paradigma educacional.
2. História, teoria e prática de educação: a) fundamentos,
matérias, situações e projectos educativos; b) práticas,
discursos, agentes, sujeitos; c) educação, escolarização,
educação/formação ao longo da vida; d) conhecimento,
normalização/regulação, transformação, avaliação
pedagógica; e) culturas, instituições, modelos.
3. Cultura escrita; Modernidade; educação/escolarização.
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Referências
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Introdução
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1
Fomos às ruas pelas “Diretas Já!”. O tão sonhado dia chegou. Pelo menos
assim se pensou. Um tanto quanto trôpego e tímido, mas chegou. Filho tão
desejado, quando nato, encanta, embriaga e cega. Deixávamo-nos levar pelos
novos ventos da Nova República. Sem rumo, nem prumo. A construção de um
mundo melhor, de uma sociedade mais justa não era mais uma possibilidade
remota. Avizinhava-se. Sonhávamos com a queda do império – sentimento
antiamericanista muito cultivado pelos centros acadêmicos naquela época.
Um dia, o que parecia sólido se desmanchou no ar. Houve uma queda de
império, sim, mas não o de Tio Sam. Foi a União Soviética que desmoronou.
O muro de Berlim também ruiu, virou pó. Como o muro, muitas de nossas
certezas, como que em um passe de mágica, também em pó se transformaram.
Assim... Da noite para o dia. Somos filhos desse tempo. Tempo de prazeres
contidos, adiados, sublimados.
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O ensino de história da educação
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
Programa, em 1983.2
Nos anos de 1980, os programas de pós-graduação em
Educação no Brasil somavam pouco mais que duas dezenas e
vinculavam-se, em sua esmagadora maioria, às universidades
situadas na Região Sudeste do País, sobretudo nos Estados de
São Paulo e do Rio de Janeiro (BARREIRA, 1995, p. 22). Um
dos primeiros programas, na área da Educação, criados no
País foi o da PUC de São Paulo, cujas atividades tiveram início
em 1971, conforme o mesmo autor. Seja por ter sido um dos
pioneiros na área, seja pela qualidade acadêmica conquistada
ao longo dos seus 40 anos de existência, esse Programa passou
a ser uma das principais referências na área da Educação.
Foi principalmente pelas razões acima expostas que
decidi estudar, analisar e apresentar, neste texto, os programas
da disciplina História da Educação Brasileira, elaborados
por professores da PUC de São Paulo que atuavam na Pós-
Graduação em Educação, na década de 1980.3 Embora
responsáveis pela disciplina, esses professores, a julgar
pelas inúmeras evidências encontradas nos programas
analisados, procuravam, tanto quanto possível, incorporar
aspectos (abordagens, conteúdos e bibliografia) de programas
anteriores em “suas” propostas de programa. Havia uma
2
Em 1989, concluí o meu curso de mestrado (História e Filosofia da Educação)
nesse Programa. Em 1995, após a conclusão do doutorado em Educação
(Filosofia e História da Educação) na Faculdade de Educação da Universidade
Estadual de Campinas, ingressei no Programa da PUC de São Paulo como
docente e fui um dos professores responsáveis pela disciplina História da
Educação Brasileira, ao lado de Maria Helena Bittencourt Granjo, até o ano
de 2000-2001. Depois disso, continuei a ministrar essa mesma disciplina em
outros programas de pós-graduação em Educação, no Estado de São Paulo.
3 Os programas da disciplina História da Educação Brasileira, considerados
neste estudo, foram: 1) Programa da disciplina “História da Educação
Brasileira I”, ministrada pela professora Mirian Jorge Warde, no segundo
semestre letivo de 1984; 2) Programa da disciplina “História da Educação
Brasileira I”, ministrada pela professora Ediógenes Aragão, no primeiro
semestre letivo de 1985; 3) Programa da disciplina “História da Educação
Brasileira”, ministrada pela professora Ediógenes Aragão Santos, no primeiro
semestre letivo de 1988; 4) Programa da disciplina “História da Educação
Brasileira”, ministrada pela professora Maria Elisabete Sampaio Prado Xavier,
no primeiro semestre letivo de 1991.
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O ensino de história da educação
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ESTÁGIO DE
DESENVOLVIMENTO
AUTORES TEXTOS
ECONÔMICO
- Educação Popular e Educação de Adultos (2ª parte: (“A Educação
Popular”): 1.1 – “A Educação Popular na Colônia”; 1.2 – “A
Educação Popular no Século XIX”; 1.3 – “A Educação Popular na
Vanilda Paiva Primeira Metade da República Velha”; 2.1 – “O Nacionalismo e a
Educação Popular: O ‘Entusiasmo pela Educação’”; 2.2 – “Iniciativas
da União no Terreno do Ensino Elementar”)
Processo de transição - História da Educação Brasileira (4º período: 1870 a 1894 – “Crise
para o modo de Maria Luísa do Modelo Agrário-Comercial-Exportador Dependente e Tentativa
produção capitalista S. Ribeiro de Incentivo à Industrialização”; 5º período: 1894-1920 – “Ainda o
(1870-1920) Modelo Agrário-Comercial-Exportador Dependente”)
Luiz Antônio -deA Vargas
Universidade Temporã: O Ensino Superior da Colônia à Era
(cap. II – “O Ensino Superior no Império”; cap. III – “O
Cunha Ensino Superior na Primeira República”)
Educação na Primeira República” (In: História Geral da
Jorge Nagle “ACivilização Brasileira)
Sérgio Silva - Expansão Cafeeira e Origens da Indústria no Brasil (na íntegra)
Jorge Nagle - Educação e Sociedade na Primeira República (na íntegra)
Processo de - Educação Popular e Educação de Adultos (2ª parte (“A Educação
consolidação das Vanilda Paiva Popular”): 2.3 – “As Reformas Educativas dos Anos 20”; 3.1 – “A
relações capitalistas – Segunda República e a Educação Popular”)
Primeira etapa (1920- Carlos
1937) Roberto J. - Ideologia e Educação Brasileira (na íntegra)
Cury
- Educação Popular e Educação de Adultos (2ª parte (“A Educação
Popular”): 3.2 – “A Educação Popular no Estado Novo”; 4 – “O
Ensino Elementar após a Criação do FNEP”; 3ª parte (“A Educação
Vanilda Paiva dos Adultos”): 1 – “Primeiras Iniciativas”; 2 – “O Período
1946/1964: Primeiras Iniciativas Oficiais de Âmbito Nacional”; 3 –
“O Período 1958/1964: Novas Idéias em Matéria de Educação de
Processo de Adultos”; 3.1 – “O II Congresso Nacional de Educação de Adultos”;
consolidação das 3.2 – “A Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo”).
relações capitalistas – Luiz Antônio - A Universidade Temporã: O Ensino Superior da Colônia à Era de
Segunda etapa (1937- Cunha Vargas (cap. IV - – “O Ensino Superior na Era de Vargas”)
1955) - História da Educação Brasileira (cap. 4 – “A Organização do
Ensino e o Contexto Sócio-Político Após 1930”; itens: 4.4 – “As
Lutas Ideológicas em torno da Educação na Primeira Fase do Novo
Otaíza Regime”; 4.5 – “As Leis Orgânicas do Ensino”; 4.6 – “A Legislação
Romanelli Complementar das Reformas do Ensino Profissional”; 4.7 – “A
Constituição de 1946 e as Novas Lutas Ideológicas em torno das
Diretrizes e Bases da Educação Nacional”)
- Educação Popular e Educação de Adultos (3ª parte (“A Educação
dos Adultos”): 3 – “O Período 1958/1964: Novas Idéias em Matéria
de Educação de Adultos”; 3.3 – “A Mobilização Governamental no
Início dos Anos 60”; 3.4 – “Os Movimentos Ligados à Promoção da
Cultura Popular”; 3.5 – “O I Encontro Nacional de Alfabetização
Vanilda Paiva e Cultura Popular”; 3.6 – “Difusão e Prática das Novas Idéias
Processo de transição Pedagógicas”; 4 – “O Período Pós-1964: Uma Nova Fase na
para o capitalismo Educação dos Adultos”; 4.1 – “A Retomada do Problema pelo MEC:
monopolista (1955- O Plano Complementar”; 4.2 – “A Cruzada ABC”; 4.3 – “A Retração
1968) do MEB”; 4.4 – “O Seminário sobre Educação e Desenvolvimento”;
4.5 – “Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL)”)
Otaíza - História da Educação Brasileira (cap. 5 – “A Política Educacional
Romanelli dos Últimos Anos” – pós-64)
Luiz Antônio Educação e Desenvolvimento Social no Brasil (na íntegra)
Cunha
Quadro 1. Programa de 1984: bibliografia básica.
O ensino de história da educação
221
coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
222
O ensino de história da educação
AUTORES TEXTOS
Laerte R. de Carvalho - As Reformas Pombalinas da Instrução Pública
- Da Monarquia à República – Momentos Decisivos.
Emília Viotti da Costa - “Introdução à Emancipação Política do Brasil” (In: Brasil em
Perspectiva1)
- “O Brasil nos Quadros do Antigo Sistema Colonial” (In: Brasil
Fernando Novaes em Perspectiva)
- “Sentido da Colonização, Modo de Produção e História
Nilo Odália Colonial” (In: Revista Debate e Crítica nº 4)
José Maria de Paiva - Colonização e Catequese
- História da Educação Brasileira (1º período: “1549 a 1808 –
Consolidação do Modelo Agrário-Exportador Dependente”; 2º
Maria Luísa S. Ribeiro período: “1808 a 1850 – Crise do Modelo Agrário-Exportador
Dependente e Início da Estruturação do Modelo Agrário-
Comercial-Exportador Dependente”)
Luiz Antônio Cunha -deA Vargas
Universidade Temporã: O Ensino Superior da Colônia à Era
(cap. I – “O Ensino Superior na Colônia”)
Quadro 2. Programa de 1985: bibliografia da segunda unidade.
Fonte: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Programa de Estudos
Pós-Graduados em Educação: Filosofia da Educação. Disciplina História da
Educação Brasileira – I. Professora Ediógenes Aragão. 1º Semestre de 1985.
223
coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
AUTOR TEXTO
Fernando de Azevedo e outros - O Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova (de 1932)
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O ensino de história da educação
AUTORES TEXTOS
225
coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
AUTORES TEXTOS
- Educação Popular e Educação de Adultos (3ª parte – “A Educação de
Adultos”: 3. “O Período 1958/1964: Novas Idéias em Matéria de Educação de
Vanilda Paiva Adultos”; 4. “O Período Pós-1964: Uma Nova Fase da Educação dos Adultos”).
- “Anotações para um Estudo sobre Populismo Católico e Educação no Brasil”
(In: Perspectivas e Dilemas da Educação Popular2)
Hélio Jaguaribe - Problemas do Desenvolvimento Latino-Americano
- História da Educação no Brasil (cap. 5 – “A Política Educacional dos Últimos
Otaíza Romanelli Anos” – após 1964)
Juan Carlos Tedesco - “Reproductivismo Educativo y Setores Populares em America Latina”
Quadro 5 - Programa de 1985: bibliografia da sexta unidade
Fonte: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Programa de Estudos
Pós-Graduados em Educação: Filosofia da Educação. Disciplina História da
Educação Brasileira – I. Professora Ediógenes Aragão. 1º Semestre de 1985.
228
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Considerações finais
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Referências
4
Por fugir ao recorte temporal estabelecido neste texto e, principalmente, por
ter sido um programa que orientou os Cursos de História da Educação
Brasileira que ministrei, nesse e em outros programas de pós-graduação em
Educação, limitar-me-ei, aqui, a essas poucas palavras.
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Internacionalização de cânones de
leitura: as Atualidades Pedagógicas na
Biblioteca Museu do Ensino Primário e
o ensino de História da Educação
243
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O ensino de história da educação
3
Para Petrucci (2002, p. 213 passim), esses cânones têm sido questionados
tanto pela própria indústria do livro, que derrama no mercado produtos
de valor questionável; mas também pelo público, que não adere mais aos
cânones tradicionais.
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4
O sistema dos direitos autorais é generalizado pela Convenção de Berne, em
1886. A partir daí, há uma série de revisões do texto produzido em Berne. A
última foi realizada em 1971 (BARBIER, 2008. p. 427).
248
O ensino de história da educação
5
Só a título de informação, a permuta entre as editoras não ocorre, tendo a
Livros do Brasil desistido da publicação do título de Debesse conforme Dossiê
89/76, do Arquivo da CEN.
249
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6
Irene Lisboa (1944, p. 1) produz esse inquérito sob o patrocínio da revista
Seara Nova.
250
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7
Como o próprio Hallewell nota, já na década de 1930, o mercado potencial
de leitores (população escolarizada) no Brasil ultrapassava em números o
mercado português (1985, p.286-287).
8 Essa investigação também se debruça sobre a Biblioteca de Educação da
Fundação Calouste Gulbenkian, mas, neste artigo, não será possível apresentar
os resultados. Ver Toledo (2009).
9
Também há, nesse catálogo, uma forte presença da Biblioteca de Educação,
dirigida por Lourenço. Foi editada pela Melhoramentos A.S., com 11
exemplares.
252
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10
Em 1936, esse Ministério passou a ser designado como Ministério da
Educação Nacional.
254
O ensino de história da educação
11
Lima era formado em advocacia, mas, desde a implantação da República,
em 1910, dedicou-se ao campo da cultura, destacadamente à educação.
Aderiu também ao anarquismo e dele foi defensor até o final da vida. Foi
escritor de peças infantis e crítico de teatro; também foi tradutor de literatura,
psicologia, educação, entre outras áreas do conhecimento. Segundo
Candeias (2005), Lima escreveu diversos livros e artigos, fundou revistas e
exerceu funções como correspondente em Portugal de revistas pedagógicas
estrangeiras, mantendo uma relação epistolar com alguns dos vultos principais
da Educação Nova. No campo prático, a sua ação fez-se sentir na Escola
Oficina n.º 1; na Escola Normal de Benfica, da qual foi o primeiro diretor
(1918 a 1921); no Liceu Pedro Nunes; nos serviços educativos de A Voz do
Operário; na Liga Nacional de Instrução; na Associação dos Professores de
Portugal; na Sociedade de Estudos Pedagógicos; na Liga de Acção Educativa.
12
Para a descrição dessa situação, consultar Mogarro (2006b, p. 234-235).
255
coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
13
Ainda, para Mogarro (2006a), Lima, em seu livro Metodologia (1921),
descreveu o que entendia ser as funções precípuas das bibliotecas-museu nos
quadros da pedagogia escolanovista.
14
Em minha tese de doutorado, concluo que a coleção Atualidades
pedagógicas compreendeu dois períodos bastante distintos: 1931 a
1949, período em que o programa de leituras para docentes foi dirigido
predominantemente por Azevedo; 1950 a 1981, em que a coleção foi dirigida
por João Batista Damasco Penna. Para a descrição minuciosa da coleção,
consultar Toledo (2001).
15
Dos 39 títulos publicados, entre 1931 e 1939 − auge da programação da AP,
por Fernando de Azevedo − comparecem na BMEP 24 deles e sete reedições.
16
Apenas um título foi editado em 1947 (a tradução de Educação comparada
de I.L. Kandel).
256
O ensino de história da educação
17
Como já referido, a quinta tradução que comparece na BMEP é Educação
comparada (1947), de I.L. Kandel.
18
Os autores brasileiros são: Fernando de Azevedo, Anísio Teixeira, Delgado
de Carvalho, Arthur Ramos, Almeida Júnior, Celso Kelly,Carneiro Leão,
Aristides Ricardo, Euclides Roxo, Sylvio Rabello, Milton Rodrigues e outros
autores que compuseram a coletânea Aspectos fundamentais da educação.
257
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19
O título de Afrânio Peixoto que consta da BMEP é Educação da mulher,
também da Nacional. Em relação a Theobaldo Miranda Santos, pode-se
levantar a hipótese de que sua exclusão, pelo menos naquele momento, deve-
se à sua declarada posição de militante católico no campo da Pedagogia.
Sobre Miranda Santos, consultar Almeida Filho (2008)
20
Essa investigação não pretende explicar a exclusão de Peixoto. Para isso,
seria importante um estudo da trajetória do autor nas instituições universitárias
portuguesas e suas relações com seus intelectuais. Pretendo apenas levantar
algumas hipóteses sobre a ausência do autor com os indícios encontrados no
acervo analisado.
260
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24
Cf. Nunes (1996) e Warde (1998).
262
O ensino de história da educação
25
Para Lourenço Filho, a Ciclopedia of education, organizada por Monroe, foi
a primeira grande obra sistemática com largo espaço consagrado a elementos
da educação comparada (LOURENÇO FILHO, s.d., p. 22).
263
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26
Isaac Kandel é considerado, na História da Educação comparada, como
fundador de uma de suas escolas e referência obrigatória.
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27
Essa disciplina, no Brasil, já fazia parte do currículo da Faculdade Nacional
de Filosofia desde 1939. Como analisam Bastos e Mogarro (2009), Carneiro
Leão foi o catedrático de Educação Comparada, nessa Faculdade; e na
bibliografia do curso indica vários títulos de História da Educação. Entre eles,
Paul Monroe. Com as Leis orgânicas, de 1946, essa disciplina passou a fazer
parte também do Ensino Normal (RIBEIRO, 1958, p.14).
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28
Conferir Gatti e Santos (2009) e Bastos e Mogarro (2009).
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Referências
Essa análise foi realizada por Nunes (1996), Warde (1998), Carvalho (2003),
29
Carvalho e Warde (2000), Gatti (2007), Gatti e Santos (2009), Roballo (2007),
Bastos e Mogarro (2009).
30 Sobre a análise arqueológica, consultar Chartier (1990) e Carvalho (2003).
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1
Cf. Carvalho (2000, 2005) e Bontempi (2001).
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2
Em 1973, deixei o Departamento de Metodologia e Educação Comparada
onde lecionava Didática e Educação Comparada e me transferi para o
Departamento de Filosofia e Ciências da Educação para trabalhar com
Filosofia da Educação. Essa situação perdurou até o fim da década.
3 O termo é adequado, pois cheguei a ser advertida, em data que me foge à
memória, pelo então chefe do Departamento, Prof. Dr Rui Afonso da Costa
Nunes, por não estar seguindo o programa oficial.
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5
Hoje Cynthia Pereira de Sousa e Maria Lucia Pallares- Burke.
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6
Nesses termos, é que foram contratados mediante concursos, um para as
disciplinas de Filosofia da Educação, outro para as disciplinas de História da
Educação Geral III, V e VI, respectivamente, os professores Antonio Joaquim
Severino e Marcos Barbosa de Oliveira, pelo primeiro deles, e Maria Lucia
Hilsdorf e Waldir Cauvila, pelo segundo.
7
Esse núcleo estava originalmente composto pelas professoras Cynthia
Vilhena, Maria Lucia Pallares e Marta Carvalho, e foi ampliado, em 1989,
com a contratação dos professores Maria Lucia Hilsdorf e Waldir Cauvila.
8 Participaram do projeto de intercâmbio institucional sustentado pelo
subprojeto Saber teórico, saber escolar as professoras: Cynthia Pereira de
Souza, Denice Catani, Maria Cecília Christiano de Souza e Marta Maria
Chagas de Carvalho. O texto que formula esse subprojeto nunca foi publicado.
O texto que serviu de base à articulação da FEUSP ao referido convênio foi
elaborado pelo Prof. Dr. José Mario Pires Azanha e foi publicado na forma de
artigo na Revista USP. Azanha (2001).
293
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9
O programa de intercâmbio internacional foi financiado por um convênio
estabelecido entre a USP e o BID – Convênio USP-BID Pesquisa Institucional
– e vigorou entre 1990 e 1992. Eu coordenei o projeto na FEUSP, juntamente
com a Profa. Dra. Belmira Bueno.
294
O ensino de história da educação
10
Destaco, especialmente, os contatos que vinha mantendo com a professora
Maria Cecília Christiano de Souza, da área de Psicologia do Departamento de
Filosofia e Ciências da Educação, e com as professoras Carmen Silvia Vidigal
de Moraes, do Departamento de Administração Escolar, e Denice Bárbara
Catani, do Departamento de Metodologia do Ensino e Educação Comparada.
295
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12
Coordenado por mim e pela professora Carmen Sylvia Vidigal Moraes, o
projeto foi integrado por sete subprojetos, a saber: Escolas de “Instrução
Popular”: Materiais Escolares e Documentos Institucionais, coordenado
pelas Profas. Dras. Carmen Sylvia Vidigal Moraes e Circe Maria Fernandes
Bittencourt; Imprensa Periódica Educacional Paulista (1890-1990), coordenado
pelas Profas Dras. Denice Barbara Catani e Cynthia Pereira de Sousa; Práticas e
Representações de Leitura na Formação de Professores Paulistanos na Primeira
República - Estudo do Caso da Escola Normal da Praça entre 1890 e 1930,
coordenado pela Profa. Dra. Maria Cecília Cortez Christiano de Souza; Tempos
de Escola: Inventário das Instituições Escolares Femininas na Província de São
Paulo, coordenado pela Profa. Dra. Maria Lúcia. Spedo Hilsdorf; Práticas de
Leitura e Reforma Escolar no Brasil (1920-1945), coordenado por mim, que
incluiu as pesquisas Repertório de fontes sobre a reforma de Instrução Pública
no Distrito Federal (1927-1935), desenvolvidas sob a responsabilidade da então
doutoranda Diana Gonçalves Vidal; As práticas escolares: da escrita e da leitura
nas escolas de Rio Claro (1940 a 1960), desenvolvido sob a responsabilidade da
então doutoranda Marilena Jorge Guedes de Camargo
300
O ensino de história da educação
E complementa, justificando:
13
Os instrumentos produzidos e publicados com recursos FINEP foram:
Hilsdorf (1999); Catani e Sousa (Org.). (1999). Outros dois instrumentos
de pesquisa, frutos de trabalho inicialmente apoiado pela FINEP e, alguns
anos mais tarde, desenvolvido e concluído com recursos FAPESP, são as
publicações: Moraes e Alves (Org.) ( 2002); Moraes e Alves, 2002. Com
recursos FINEP foi ainda publicado livro organizado por mim e por Diana
Vidal (CARVALHO; VIDAL, 2000). Também uma versão brasileira do Banco
de Dados sobre Manuais Escolares EMANUELLE, sediada no INRP, em Paris,
foi inicialmente desenvolvida sob a responsabilidade da Profa. Dra Circe
Bittencourt, no âmbito do mesmo projeto, dando origem ao LIVRES.
301
coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
Referencias
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O ensino de história da educação
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O ensino de história da educação
Introdução1
1
Devo a Maria das Mercês Ferreira Sampaio, mais uma vez, as correções e os
comentários preciosos às diferentes versões deste texto. As falhas que por
ventura tenham restado devem ser imputadas à autora.
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O ensino de história da educação
5
Dentre os 11 os que cursaram Pedagogia e outra graduação: sete completaram
História, três Filosofia e um Educação Artística.
311
coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
Graduação
Área F %
Educação 58 35,8
História 44 27,2
Filosofia 13 8,0
Ciências Sociais 10 6,2
Educação Física 7 4,3
Psicologia 3 1,9
Matemática 3 1,9
Letras 2 1,2
Outras* 15 9,2
NI 7 4,3
Total 162** 100
*Frequência um (1) = 15
**19 docentes completaram dois ou mais cursos de graduação
Mestrado Doutorado
Área F % Área F %
Educação 108 77,1 Educação 114 81,4
História 18 12,9 História 24 17,2
Sociologia 2 1,4 Sociologia 1 0,7
Outros* 6 4,3 - - -
NI 6 4,3 NI 1 0,7
Total 140 100 Total 140 100
*Frequência um (1) = 6
313
coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
6
Foram consideradas as avaliações dos programas à época das titulações.
314
O ensino de história da educação
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
Instituição
Área Graduação F Mestrado F Doutorado F
USP 7 PUC/SP 28 PUC/SP 44
EDUCAÇÃO
USP
8 UFF 4 USP 14
UFF
5 - - - -
316
O ensino de história da educação
Os anos de formação
317
coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
7
A referência à metáfora arquitetônica se deve ao brilhante texto de Lepenies
de 1983. Diz ele (p. 38-39): “Presque tous les philosophes recourent à des
métaphores architecturales [...] Kant [...] définit une science comme un
système qui, ‘architectoniquement’, doit être traité comme un ‘tout auto-
suffisant […], un bâtiment séparé et indépendant […] et non une aile ou une
annexe d’un autre bâtiment”’.
318
O ensino de história da educação
319
coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
8
Este estudo mostra como, em algumas carreiras ou instituições, declina a
relevância dos cursos de graduação e mesmo de mestrado. Mas, não
sendo universal a desvalorização do mestrado no mercado acadêmico, as
orientações nesse nível foram não só consideradas como ganharam o mesmo
peso das orientações de doutorado. Influenciou essa decisão, também, o fato
de parte dos docentes da amostra não ter registrado orientações desse tipo em
seus currículos. Cabe informar que as repetições dos mesmos orientandos no
mestrado e no doutorado foram descartadas.
9 As referências às orientações de que trata este texto dizem respeito
exclusivamente ao âmbito da História da Educação e, mais especificamente,
aos membros da amostra. Ou seja, não há qualquer alusão ao número total de
ex-orientandos de cada docente.
321
coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
A 19 5 13
B 18 4 8
C 7 5 27
D 7 0 0
322
O ensino de história da educação
A idade
As instituições de trabalho
Instituição F %
USP 11 7,9
UNICAMP 9 6,4
UFMG 8 5,7
UFES 7 5,0
UFU 7 5,0
UNESP 7 5,0
UERJ 6 4,4
UFF 6 4,4
UFPr 6 4,4
324
O ensino de história da educação
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
A vida pós-orientadores
10
Muitos docentes da amostra estão aposentados, mas continuam em plena
atividade, vinculados ou não às suas antigas instituições; a grande maioria
permanece sediada na mesma cidade ou no mesmo Estado.
326
O ensino de história da educação
PUC/SP 2 20
UFMG 2
Outras 6
Universidade de Lisboa 9
PORT.
INRP 2 14
EHESS 2
Outras 6
Universidad de Santiago de Compostela 2
ESP
Outras 2 4
Columbia University 1
EUA
University of Wisconsin 1 2
Outras 4 4
Total 56
328
O ensino de história da educação
11
Para este item, foram consultados os sites de busca: Buscape e Bondfaro; os
sites de venda: Submarino e Americana; as Livrarias on-line: Fnac, Cultura,
Siciliano e Saraiva. Os sites da editoras foram consultados para verificação
das edições.
329
coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
12
Os títulos apresentados na Tabela 13 podem ser adequadamente situados na
classe dos “manuais acadêmicos”, uma vez que foram concebidos e
confeccionados com a finalidade – exemplos: os livros de Piletti; Piletti – ou
que, nascidos com outros fins e formatos, se adequaram perfeitamente ao
molde didático – exemplos: o livro de Romanelli e de Paiva, a parte II.
330
O ensino de história da educação
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
E completa:
Considerações finais
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Referências
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O ensino de história da educação
335
O ensino de história da educação
Norberto Dallabrida
337
coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
1
O ensino de História da Educação ainda é um aspecto pouco contemplado
pela historiografia da educação brasileira (VIDAL; FARIA FILHO, 2005, p.120).
Nessa direção, consultar a recente e instigante obra O ensino de história
da educação em perspectiva internacional (GATTI JÚNIOR; MONARCHA;
BASTOS, 2009).
338
O ensino de história da educação
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Perspectiva genealógica
340
O ensino de história da educação
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coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
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350
O ensino de história da educação
4
Cultura escolar é entendida por Julia (2001, p. 10) como “[...] um conjunto
de normas que definem conhecimentos a ensinar e condutas a inculcar, e
um conjunto de práticas que permitem a transmissão desses conhecimentos
e a incorporação desses comportamentos”. Assim definida, a cultura escolar
é um objeto histórico que emergiu no início da Idade Moderna, conforme
analisado acima.
351
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Considerações finais
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Referências
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O ensino de história da educação
Introdução
363
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1
Análises dessa produção podem ser vistas em: Carvalho, 1998; Vidal e Faria
Filho, 2003; Fonseca (no prelo).
364
O ensino de história da educação
2
Freyre (1996), Holanda (1989), Prado Júnior (1981).
3
Alguns dos estudos mais conhecidos sobre esse processo são: Guimarães
(1988 p. 5-27), Iglesias (2000), Mota (1999) Reis (1999), Botelho, e Schwarcz
(2009), Diehl (1998).
365
coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
366
O ensino de história da educação
4
Azevedo 1943. Ver: Carvalho,(1998) e Fonseca, (no prelo).
367
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5
Ver também: Fonseca, (2003, 2009).
368
O ensino de história da educação
369
coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
6
Ver referências ao final.
7
Entre alguns dos trabalhos, ver: Abreu (1999), Abreu e Schapochnik (2005),
Cardoso (2002), Silva (2008); Silva (2004); Silva (2006), Villalta (1997), Villalta
(2007), Morais (2009).
370
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371
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8
Utilizei a edição de 1942.
372
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9
A primeira edição é de 1979 e localizei ediçoes posteriores até 1993.
374
O ensino de história da educação
10
Ver referências ao final.
11
Utilizei a 4ª edição, publicada pela Editora Melhoramentos, em 1963.
375
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12
Já analisei algumas caracteristicas do texto de Azevedo em meu livro Letras,
oficios e bons costumes (2009), já referenciado (Ver páginas 51-52).
13 A edição utilizada pelo autor foi a de 1934.
376
O ensino de história da educação
377
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378
O ensino de história da educação
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O ensino de história da educação
Reflexão final
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382
O ensino de história da educação
Referências
384
O ensino de história da educação
Outras obras
PEIXOTO, Afrânio. Noções de história da educação. 3. ed.
São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1942.
PILETTI, Nelson. História da educação no Brasil. São Paulo:
Ática, 1990.
PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil contemporâneo.
17. ed. São Paulo: Brasiliense, 1981.
REIS, José Carlos. As identidades do Brasil: de Varnhagen a
FHC. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1999.
RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da educação brasileira:
a organização escolar. 17. ed. Campinas, SP: Autores
Associados, 2001.
ROBALLO, Roberlayne de Oliveira Borges. Produção de um
inventário pedagógico: os manuais de história da educação
de Afrânio Peixoto e Theobaldo Miranda Santos para a
formação de professoras normalistas. In: CONGRESSO DE
LEITURA DO BRASIL, 17., 2009, São Paulo. Anais Eletrônicos.
Campinas, SP: UNICAMP, 2009 (Disponível em: <http://www.
alb.com.br/anais17/>).
ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no
Brasil (1930-1973). Rio de Janeiro: Vozes, 1978.
385
coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
386
O ensino de história da educação
387
O ensino de história da educação
Introdução
389
coleção Horizontes da pesquisa em história da educação no Brasil - volume 6
1
Criada, após o Curso de Pedagogia, a Universidade Regional do Cariri
(URCA) se estabeleceu em 1986, pela Lei Estadual nº 11.191 de 9 de junho
de 1986, sob a forma de autarquia especial, vinculada à Secretaria de
Educação do Estado, com sede na cidade do Crato, atendendo a um raio
de 300km, envolvendo 91 municípios dos Estados do Ceará, Piauí, Paraíba
e Pernambuco. A cidade era tida como polo irradiador da cultura do Cariri
cearense, dada a existência, na época, de uma boa rede de ensino de 1º e 2º
graus, bem como de três faculdades isoladas (Filosofia, Ciências Econômicas
e Direito) e um Centro de Tecnologia pertencente à Universidade Estadual
do Estado do Ceará. Fortes argumentos justificaram a criação da URCA: a
importância de uma universidade para o desenvolvimento regional e capaz
de fixar o homem no seu meio.
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Coordenado pela professora da Universidade Federal do Ceará, Meirecele
Calíope Leitinho, que realizou seus estudos de doutoramento acerca da
temática: currículo, estudando a reconceptualização curricular dos cursos de
formação de professores da URCA. A referida professora publicou esse estudo
em 2000.
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Ao longo de 2007 e 2008, realizamos estudo das atas de notas e frequências
da disciplina História da Educação no Ceará e no Cariri Cearense. Encontramos
os registros do período de 1998 a 2007. Foi possível identificar os conteúdos
registrados, importante informação para compreender como a disciplina era
ensinada. Toda a informação foi registrada em um diário de pesquisa.
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Conclusões
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Referências
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