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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DE

FAMÍLIA DA COMARCA DE SÃO JOÃO DE MERITI-RJ

EDSON WILIAN FERREIRA ALVES, brasileiro, casado,


Militar, portador da Identidade nº 21.535.234-5 expedida pelo DIC/RJ e inscrito
sob o CPF n° 128.507.297-95, residente e domiciliado na Travessa Leopoldina,
n° 55 apto 201, Tomazinho, São João de Meriti, CEP: 25.530-567/RJ, telefone
99688-4263 e HANNA DRUMOND DA SILVA TORRES ALVES, brasileira,
casada, Cabelereira, portadora da Identidade nº 23.983.247-0 expedida pelo
DIC/RJ e inscrita sob o CPF n°134.927.157-88, residente e domiciliada na rua,
por sua advogada e bastante procurador que ao final subscreve, ANDERSON
DOS SANTOS FERREIRA, brasileiro, casado, Advogado inscrito na OAB/SP
sob o nº. 221990 e Inscrito sob o CPF nº 103.267.147-58, com escritório na
Rua Laudelino Freire, Lt, 02 Qd. 08, Vila Jolá, Belford Roxo, CEP:26.165-
580/RJ, Para efeitos do 105, § 2º, do NCPC (doc. 01/02), abaixo assinado,
vem mui respeitosamente a presença de Vossa Excelência propor, com fulcro
no art. 226, § 6º com a nova redação trazida pela EMENDA
CONSTITUCIONAL N 66, DE 13 DE JULHO DE 2010, de nossa Carta
Magna e artigo 731 do Código de Processo Civil :, o presente:
DIVÓRCIO DIRETO CONSENSUAL,

mediante a homologação das seguintes cláusulas:

DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA

Requer, preliminarmente, a concessão dos benefícios da


Justiça Gratuita, assegurados pela Constituição Federal, artigo 5º, LXXIV e
pela Lei 13.105/2015 (NCPC), artigo 98 e seguintes, declarando sob as penas
da lei, que os Requerentes não dispõem de recursos financeiros para arcar
com as eventuais custas e despesas processuais sem prejuízo próprio e
familiar. (Doc. Anexo).

DO PEDIDO DE PRIORIDADE PROCESSUAL – ENVOLVIMENTO DE


MENOR DE IDADE

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Conforme se depreende na certidão de
nascimento acostada nos autos, os menores envolvidos, o primeiro nascido
em 28/01/2015 com 3(três) anos e outra nascida em 23/01/2017 contando
hoje com 1( um) ano de idade, considerado pela Lei Nº 8.069/1990 (ECA)
como criança, vejamos:

Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa


até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre
doze e dezoito anos de idade.
Por ser considerado adolescente, tem prioridade absoluta na
tramitação de processos e procedimentos, conforme seu direito
resguardado no Estatuto da Criança e do Adolescente e no Código
de Processo Civil , vejamos:
Código de Processo Civil :
Art. 1.048. Terão prioridade de tramitação, em qualquer juízo ou
tribunal, os procedimentos judiciais:
(...)
II - regulados pela Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto
da Criança e do Adolescente ).
Estatuto da Criança e do Adolescente
Art. 152. Aos procedimentos regulados nesta Lei aplicam-se
subsidiariamente as normas gerais previstas na legislação
processual pertinente.
Parágrafo único. É assegurada, sob pena de responsabilidade,
prioridade absoluta na tramitação dos processos e
procedimentos previstos nesta Lei, assim como na execução
dos atos e diligências judiciais a eles referentes. (Incluído pela
Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

Por essa razão, requer que os presentes autos tramitem


com prioridade processual em todos seus atos e procedimentos.

DOS FATOS

Os requerentes contraíram núpcias em 07 de agosto de


2015, pelo regime da Separação Total de Bens, conforme se comprova com a
certidão de casamento, emitida pelo Oficial de Registro Civil das Pessoas
Naturais do 3º Distrito de São João de Meriti – Estado de Rio de Janeiro,
lavrado sob nº29330, às fl. 155 Do livro B-00121, ora juntada.
Por motivo de foro íntimo, o casal já se encontra separado de fato há
aproximadamente 1 ( um ) mês, não tendo mais condições de conciliação e
manutenção da união conjugal, motivo pelo qual pleiteiam a oficialização do
divórcio através de consenso, e o fazem nos seguintes termos:

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DOS FILHOS

Desta união foi concebida o nascimento de dois filhos


LUÍS FELIPE TORRES ALVES, nascido em 28/01/2015 e SARA TORRES
ALVES, nascida em 23/01/2017, menores impúberes, absolutamente incapaz
(certidão de nascimento em anexo).

DA PENSÃO ALIMENTÍCIA ENTRE OS DIVORCIANDOS

Os requerentes renunciam a pensão alimentícia entre si.

Renunciam expressamente, um em favor do outro,


qualquer direito de herança que possam ter direito, seja a que título for.

DA PARTILHA DOS BENS

Não há bens a serem partilhados e não contraíram


dívidas na constância do casamento.

DA GUARDA COMPARTILHADA DOS FILHOS:

Caberá ao requerente virago à guarda e


responsabilidade sobre os filhos menores do casal que com ela já se
encontram desde a separação fática.

Nos termos do art. 1.583, § 2º, do Código de Civil,


estabelecem a guarda compartilhada, de tal sorte que os filhos terá a
assistência mútua dos requerentes que em conjunto levarão a efeito os
necessários cuidados dos filhos comum como consequência do Poder
Familiar, afirmando a necessidade de compartilhar as atribuições decorrentes
da guarda.

Como consequência do estabelecimento da guarda


compartilhada, pretende os requerentes que a convivência com a menor
ocorra de forma igualitária, mediante o revezamento semanal de lares.

DA CONVIVÊNCIA NA GUARDA COMPARTILHADA

Os requerentes acordam que convivência se dê da


seguinte forma:

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Alternância de lares, buscando o genitor a menor na
saída da escola na segunda-feira e a levando, também na escola, na
segunda-feira seguinte, dia em que a mãe a buscará, permanecendo em sua
companhia por mais uma semana.

 Natal e Ano-Novo alternados, mesmo que o feriado seja durante a


semana de convivência do outro;

 Nas férias escolares de janeiro, permanecer a menor, nos primeiros


quinze dias, com o genitor com quem tiver passado o ano-novo
imediatamente anterior e, a outra quinzena, com o outro genitor; em
julho de cada ano passará sempre a primeira quinzena com o pai e a
segunda, com a mãe;

 No dia dos pais e aniversário do pai, caso não seja na semana em que
permanecerá com este genitor, a filha passará na companhia deste e
vice-versa;

 Havendo feriados na terça-feira, poderá, quem estiver na convivência


da menor, com ela permanecer, levando-a à escola na quarta-feira para
que o outro genitor possa buscá-la na saída;

 No caso de viagem, deve haver o aviso do local de destino com,


no mínimo, 24 horas de antecedência.

DOS ALIMENTOS

No caso em questão, os requerentes consideram que os


gastos com os filhos não são extraordinários, cabendo aos dois arcar com as
despesas no período em que os filhos se encontrarem sob seus cuidados,
desta maneira, o cônjuge varão se ajudará com 1(um) salário mínimo para
cada filho pagos até o 5º(quinto) dia de cada mês, quando seus filhos
estiverem com a cônjuge virago.

DO NOME DA MULHER

Com a decretação do divórcio a mulher voltará a usar o


seu nome de solteira ou seja HANNA DRUMOND DA SILVA TORRES.

DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

Estipula o art. 731 do Código Processo Civil :

“Art. 731. A homologação do divórcio ou da separação consensuais,


observados os requisitos legais, poderá ser requerida em petição
assinada por ambos os cônjuges, da qual constarão:

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I – as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens
comuns;

II – as disposições relativas à pensão alimentícia entre os cônjuges;

III – o acordo relativo à guarda dos filhos incapazes e ao regime de


visitas; e

IV – o valor da contribuição para criar e educar os filhos.”

A pretensão dos requerentes encontra-se ainda


amparada pelo direito positivo, no artigo 226, § 6º da Constituição Federal,
com redação dada pela Emenda Constitucional nº 66 de 13 de julho de 2010,
que dispõe sobre a dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio,
suprimindo o requisito da prévia separação judicial por mais de 01 (um) ano
ou de comprovada separação de fato por mais de 02 (dois) anos e dispõe:

“CF – Art. 226, § 6º - O casamento civil pode ser


dissolvido pelo divórcio.”

Prescreve o art. 1.584, inciso II e § 2º, do Código Civil:


Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser:

II – decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas do


filho, ou em razão da distribuição de tempo necessário ao convívio
deste com o pai e com a mãe.

§ 2º Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à


guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer
o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada , salvo se um
dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do
menor.
Compreendem os genitores que “a guarda compartilhada é um
sistema de corresponsabilidade dos pais no exercício do dever
parental em caso de dissolução da sociedade matrimonial ou do
companheirismo”, devendo, portanto, haver cooperação entre os
pais visando o melhor desenvolvimento da criança, sendo certo que
assim já agem, sem nenhum obstáculo para efetiva-la.

A aplicação de referido instituto reforça os laços


familiares por meio do esforço conjunto na criação e educação da menor,
mantendo a necessária referência materna e paterna, além de reduzir as
possibilidades de alienação parental, sendo certo que, por tais motivos, a
guarda compartilhada protege o melhor interesse da criança como vêm
decidindo o STJ.

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DO PEDIDO

Diante do exposto, pedem os requerentes a procedência


do pedido com a homologação do divórcio consensual do casal nas condições
expostas nesta exordial, por mútuo consentimento dos cônjuges,
homologando o presente pedido, a fim de que produza seus efeitos legais.

DOS REQUERIMENTOS

Diante de todo exposto, os peticionários requerem de


Vossa Excelência que digne-se a:

1) Julgar procedente o presente pedido, para extinguir


definitivamente o vínculo conjugal mediante sentença que decrete divórcio, de
logo renunciando ao prazo recursal, em razão do caráter consensual do
divórcio, mantendo-se todas as obrigações estabelecidas entre os
Requerentes;

2) Seja deferida a prioridade na Tramitação com fulcro


nos artigos 152 da Lei nº 8.096/1990 e artigo 1.048, II, do Código de Processo
Civil;
3) Conceder os benefícios da gratuidade judiciária com
base no art. 98 do CPC, em razão da hipossuficiência dos requerentes, não
tendo meios de custear as despesas processuais sem prejuízo do sustento
próprio ou de sua família;
4) Intimar o douto Representante do Ministério Público, a
fim de que acompanhe o referido processo;

5) Seja concedida a guarda compartilhada dos filhos


menores que já se encontra sob a guarda e responsabilidade de fato com a
virago, nos termos especificados acima;

6) Que, se por ventura houver necessidade de anexação


de alguma documentação peculiar ao desenvolvimento da causa, que seja
realizado o ato ordinatório, exigindo o referido documento, mas que os autos
não fiquem paralisados, aguardando obediência da exigência, tendo em vista
a necessidade de urgência;

7) Expedir o competente Mandado de Averbação ao


Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais do 3º Distrito de São João de
Meriti – Estado de Rio de Janeiro, para que se proceda com os devidos
procedimentos.

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Protesta provar o alegado por todos os meios de provas
em direito admitidos, especialmente pela oitiva de testemunhas que serão
oportunamente arroladas, depoimento pessoal da Autora, juntada de novos
documentos, que, desde já, requer.

Dá-se à presente o valor de de R$ 1.000,00 (Um mil


reais), para fins fiscais.

Nestes termos,

Pede deferimento.

São João de Meriti, 08 de Novembro de 2018.

ANDERSON S. FERREIRA
OAB/RJ
nº221990

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