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PROVA ESCRITA DO CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DO CARGO DE PROFESSOR

EFETIVO DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,


CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA

Edital Nº 334/2013, de 05 de novembro de 2013

CADERNO DE QUESTÕES
» CÓDIGO 67 «
MATEMÁTICA - PERFIL 01

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
 Este caderno tem um total de 50 (cinquenta) questões, distribuídas da seguinte forma:
Questões de 01 a 20: Língua Portuguesa;
Questões de 21 a 50: Conhecimentos Específicos.
 Verifique se este caderno está completo.
 Para cada questão são apresentadas cinco alternativas de resposta (a, b, c, d, e), sendo que o
candidato deverá escolher apenas uma e, utilizando caneta esferográfica azul ou preta,
preencher o círculo (bolha) correspondente no cartão-resposta.
 As respostas das questões deverão, obrigatoriamente, ser transcritas para o cartão-
resposta, que será o único documento válido utilizado na correção eletrônica.
 Verifique se os dados constantes no cartão-resposta estão corretos e, se contiver algum
erro, comunique o fato imediatamente ao aplicador/fiscal.
 O candidato terá o tempo máximo de 04 (quatro) horas para responder a todas as
questões deste caderno e preencher o cartão-resposta.
 NÃO HAVERÁ SUBSTITUIÇÃO, sob qualquer hipótese, deste caderno, nem do cartão-
resposta.
 Não serão dadas explicações durante a aplicação da prova.

BOA PROVA!

COORDENAÇÃO PERMANENTE DE CONCURSOS PÚBLICOS

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IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013

LÍNGUA PORTUGUESA
Leia o Texto I e responda às questões de 01 a 15.

TEXTO I
Sobre técnicas de torrar café e outras técnicas
Ronaldo Correia de Brito

Já não existe a profissão de torradeira de café. Ninguém mais escuta falar nessas mulheres que
trabalhavam nas casas de família, em dias agendados com bastante antecedência. As profissionais famosas
pela qualidade do serviço nunca tinham hora livre. Cobravam caro e só atendiam freguesas antigas. Não era
qualquer uma que sabia dar o ponto certo da torrefação, reconhecer o instante exato em que os grãos
precisavam ser retirados do fogo. Um minuto a mais e o café ficava queimado e amargo. Um minuto a
menos e ficava cru, com sabor travoso. “Pra tudo na vida existe um ponto certo”, diziam orgulhosas do
ofício, mexendo as sementes no caco de barro escuro, a colher de pau dançando na mão bem treinada, o
fogo aceso na temperatura exata.
Muitos profissionais se especializavam na ciência de pôr um fim: os que mexiam a cocada no tacho
de cobre, os que fabricavam o sabão caseiro de gorduras e vísceras animais, os que escaldavam a coalhada
para o queijo prensado, os que assavam as castanhas. Nos terreiros de candomblé, onde se tocam para os
orixás e caboclos, os iniciados sentem o instante em que a toada e o batuque alcançam o ponto de atuação,
o transe que faz o santo descer e encarnar no seu cavalo.
Nenhum movimento é mais complexo que o de finalizar. Nele, estão contidos o desapego e a
separação, o sentimento de perda e morte. Sherazade contou suas histórias durante mil e uma noites,
barganhando com o esposo e algoz Sheriar o direito de continuar vivendo e narrando. Mil noites é um
número finito. O acréscimo de uma unidade ao numeral “mil” tornou-o infinito. Mil e uma noites se
estendem pela eternidade. Sobrepondo narrativas, entremeando-as com novos contos, abrindo veredas de
histórias que se bifurcam noutras, mantendo os enredos num contínuo com pausas diurnas, porém sem o
ponto final, Sherazade adiou o término e a morte. De maneira análoga, Penélope tecia um manto sem
nunca acabá-lo, acrescentando pontos durante o dia e desfazendo-os à noite. Também postergava o
momento. [...]
Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica
representando uma mulher com muletas, uma criança no peito, o feixe de lenha na cabeça. Conta a história
que representou naquela peça simples, sente pena de separar-se de sua criatura. O xilogravador Gilvan
Samico me apresenta os mais de cem estudos e as provas de autor até chegar à gravura definitiva. Olha
para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões. Confessa os dias de
horror vividos até chegar ao instante em que se decide pela prova definitiva, quando o trabalho é
considerado concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence.
Que valor possui o esposo de Sherazade, comparado à narrativa que a liberta da morte? Talvez
apenas o de ser o pretexto para o mar de histórias que a jovem narra ao longo de mil e uma noites. E o que
se segue a esse imaginário fim? O que ocupa a milésima segunda noite, supostamente sem narrativas? Eis a
pergunta que todos os criadores se fazem. O que se seguirá ao grande vazio? Deus descansou no sétimo dia
após sua criação. O artista descansa, ou apenas se angustia pensando se a criatura que pôs no mundo está
verdadeiramente pronta, no ponto exato de um grão de café torrado por uma mestra exímia?
Afirmam que a flecha disparada pelo arqueiro zen busca sozinha o alvo. Num estado de absoluta
concentração, arqueiro, arco, flecha e alvo se desprendem da energia do movimento e partem em busca do
ponto exato. Anos de exercício levam ao disparo perfeito. O escritor trabalha com personagens que o
obsedam, alguns chegando a cavalgá-lo como os santos do candomblé. Sonha os sonhos do outro, numa
entrega do próprio inconsciente à criação. Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-
se na superfície e salvar-se; com a mão esquerda anota frases sobre ruínas. Nunca possui a técnica exata de
um arqueiro zen, nem a perícia de uma torradeira de café. Dialoga com a morte como Sherazade, mantém
a respiração suspensa, negocia adiamentos e escreve.
Num dia qualquer, sem que nada espere e sem compreender o que acontece à sua volta, um editor
arranca papéis inacabados de sua mão.
Disponível em:
http://www.opovo.com.br/app/colunas/ronaldocorreiadebrito/2012/03/03/noticiasronaldocorreiadebrito,2794944
/sobre-tecnicas-de-torrar-cafe-e-outras-tecnicas.shtml Acesso em 12 jun. 2013. (Texto adaptado).

Língua Portuguesa | 1

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1. No TEXTO I, o autor

a) apresenta a atual situação dos artesãos no Brasil.


b) contesta a desigual valoração para as obras de arte.

COMPLETED
c) argumenta em prol da necessidade de se fomentar o fazer artístico.
d) faz analogia entre o trabalho do artesão e o processo criativo do escritor.
e) defende o processo de construção literária como o único capaz de ser concluído.

2. Ao afirmar que “Sobrepondo narrativas, entremeando-as com novos contos, abrindo veredas de
histórias que se bifurcam noutras, mantendo os enredos num contínuo com pausas diurnas, porém
sem o ponto final, Sherazade adiou o término e a morte.” (parágrafo 3), o autor do texto retrata

a) o poder de sedução dos contos de fada.


COMPLETED
b) a capacidade de inventividade narrativa como possibilidade de salvação.
c) a impossibilidade de se concluir uma produção literária em tempos modernos.
d) a indispensável interrelação entre ficção e realidade na concepção da obra literária.
e) a necessidade de se conhecer os clássicos da literatura, a exemplo de Mil e uma noites e a
Odisseia.

3. Todas as passagens a seguir se reportam à dificuldade do artista em separar-se de sua obra,


EXCETO:

a) “Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica
representando uma mulher com muletas, uma criança no peito, o feixe de lenha na cabeça.”
(parágrafo 4)
b) “Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões.”
(parágrafo 4) COMPLETED
c) “Confessa os dias de horror vividos até chegar ao instante em que se decide pela prova
definitiva, quando o trabalho é considerado concluído e o criador experimenta a estranheza
diante do que não mais lhe pertence.” (parágrafo 4)
d) “Conta a história que representou naquela peça simples, sente pena de separar-se de sua criatura."
(parágrafo 4)
e) “O escritor trabalha com personagens que o obsedam, alguns chegando a cavalgá-lo como os
santos do candomblé.” (parágrafo 6)

4. A referência à técnica desenvolvida pelas torradeiras de café, apresentada no início do texto,

a) denota a predileção do autor por técnicas artesanais, em detrimento das industriais.


b) é uma forma de registrar o reconhecimento, por parte das novas gerações, à cultura popular.
COMPLETED
c) surge como uma homenagem do autor aos trabalhadores que conseguiram manter viva uma
tradição popular.
d) representa um exemplo da capacidade de certas técnicas rudimentares se perpetuarem ao
longo das gerações.
e) constitui-se ponto de partida para a discussão acerca da difícil arte de finalizar uma tarefa, tema
retratado no decorrer do texto.

2 | Língua Portuguesa

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5. A finalização do processo de produção artística é retratada no texto como algo

a) impessoal, em função das demandas comerciais.


b) definitivo, já que registra o momento tão desejado pelo artista.
COMPLETED
c) angustiante e doloroso, por se tratar de uma separação entre criador e criatura.
d) complexo, pelo fato de ser toda obra de arte o resultado de um trabalho coletivo.
e) libertador, pois a conclusão de uma obra de arte instiga o artista a produzir sempre mais.

6. Considerando o texto, aponte, dentre as alternativas a seguir, aquela em que as expressões


apresentam relação sinonímica.

a) "fabricavam" – "escaldavam" (parágrafo 2)


b) "adiou" – "postergava" (parágrafo 3)

COMPLETED
c) "estendem" – "bifurcam" (parágrafo 3)
d) "impressões" – "estranheza" (parágrafo 4)
e) "descansa" – "angustia" (parágrafo 5)

7. No final do texto, ao comparar o arqueiro zen ao escritor, o autor observa que

a) o arqueiro zen, diferentemente do escritor, dificilmente atinge seu objetivo.


b) o arqueiro zen, diferentemente do escritor, consegue, com exatidão, finalizar seu trabalho.

COMPLETED
c) as ações do escritor e do arqueiro zen atingem, simultaneamente, o ponto exato de finalização.
d) o escritor, ao contrário do arqueiro zen, dedica-se com esmero ao processo de produção, antes
de finalizar seu trabalho.
e) o escritor e o arqueiro zen não conseguem finalizar seus trabalhos com êxito, por mais que se
esforcem.

8. A coesão de um texto se dá através da conexão entre vários enunciados e da relação de sentido


existente entre eles. Em relação à coesão presente no texto, o termo destacado encontra-se
devidamente justificado em:

a) “Ninguém mais escuta falar nessas mulheres que trabalhavam nas casas de família, [...]”
(parágrafo 1). O termo em destaque indica uma referência à expressão “freguesas antigas”
(parágrafo 1).
b) “Nele, estão contidos o desapego e a separação *...+” (parágrafo 3). O termo em destaque faz
referência a “nenhum movimento” (parágrafo 3).
c) “*...+ quando o trabalho é concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não
mais lhe pertence.” (parágrafo 4). O conectivo “e” indica uma progressão semântica que
acrescenta um dado novo.
d) “*...+ a jovem narra ao longo de mil e uma noites.” (parágrafo 5). O vocábulo em destaque
caracteriza uma referência mais específica em relação ao termo a que se refere: “Sherazade”.
e) “*...+ alguns chegando a cavalgá-lo *...+” (parágrafo 6). O termo destacado substitui a expressão
“santos do candomblé”.

Língua Portuguesa | 3

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9. Em “Nos terreiros de candomblé, onde se tocam para os orixás e caboclos, os iniciados sentem o
instante em que a toada e o batuque alcançam o ponto [...]” (parágrafo 2), as vírgulas utilizadas

a) evidenciam a expressão vocativa.

COMPLETED
b) indicam uma oração de valor comparativo.
c) demarcam uma explicação acerca do espaço.
d) determinam a introdução de expressão da fala do autor.
e) marcam a opinião do autor em relação à informação anterior.

10. Analise as proposições a seguir:

I. As palavras “desapego” e “separação” pertencem ao mesmo campo semântico.


II. O prefixo na palavra “infinito” exprime sentido de negação.
III. O termo sublinhado em “O escritor trabalha com personagens que o obsedam” tem como
referente a expressão “escritor”.
COMPLETED
É CORRETO o que se afirma apenas em

a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) I e III.

11. O termo destacado em “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na
superfície e salvar-se [...]” (parágrafo 6), pode ser substituído, sem alteração de sentido, por:

a) Porque
b) Para que
c) Porquanto
COMPLETED
d) Contanto que
e) Ao mesmo tempo que

12. Os conectivos ou partículas linguísticas de ligação, além de exercer funções coesivas, manifestam
ainda diferentes relações de sentido entre os enunciados. Aponte, dentre as alternativas a seguir,
aquela em que a relação estabelecida pelo conectivo em destaque está CORRETAMENTE indicada
entre parênteses.

a) “Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica”. –
(Proporção).
COMPLETED
b) “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvar-se;” –
(Consequência).
c) “Dialoga com a morte como Sherazade, [...]” – (Comparação).
d) “Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões.” –
(Finalidade).
e) “Num dia qualquer, sem que nada espere e sem compreender o que acontece à sua volta [...]” –
(Adversidade).

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13. Por vezes, a omissão de palavras ou expressões não acarreta alteração no sentido de orações ou
períodos, já que tal omissão pode ser depreendida do contexto. Há, dentre as alternativas a seguir,
uma ocorrência assim caracterizada. Aponte-a.

a) "Mil e uma noites se estendem pela eternidade". (parágrafo 3)


b) "O que se seguirá ao grande vazio?" (parágrafo 5)
c) "Deus descansou no sétimo dia após sua criação". (parágrafo 5)
d) "Nunca possui a técnica exata de um arqueiro zen, [...]” (parágrafo 6)
e) "[...] a flecha disparada pelo arqueiro zen busca sozinha o alvo". (parágrafo 6)

14. Analise as proposições a seguir, acerca da pontuação, e assinale (V), para o que for verdadeiro, e (F),
para o que for falso.

( ) No trecho “De maneira análoga, Penélope tecia um manto [...]", a vírgula é utilizada para
separar uma expressão adverbial disposta no início do período.

( ) Em “Dialoga com a morte como Sherazade, mantém a respiração suspensa, negocia adiamentos
e escreve.”, as vírgulas são utilizadas para separar orações coordenadas.

( ) Em “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvar-
se; [...]”, não há razão linguístico-gramatical que justifique a presença da vírgula na sentença.
Assim, seu uso é facultativo.

A sequência que completa CORRETAMENTE os parênteses é

a) V V F
b) V F F
c) F V F
d) V V V
e) F F V

15. A regência verbal em destaque na frase “mulheres que trabalhavam nas casas de família” é a
mesma do verbo destacado em

a) “Anos de exercício levam ao disparo perfeito.”


b) “Deus descansou no sétimo dia após sua criação.”
c) “Muitos profissionais se especializavam na ciência de pôr um fim: [...]”
d) “O xilogravador Gilvan Samico me apresenta os mais de cem estudos: [...].”
e) “*...+ o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence.”

Língua Portuguesa | 5

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As questões de 16 a 18 referem-se ao TEXTO II, a seguir:

TEXTO II
Capítulo I

− Muito trabalho, mestre Zé?


− Está vasqueiro. Tenho umas encomendas de Gurinhém. Um tangerino passou por aqui e
me encomendou esta sela e uns arreios. Estou perdendo o gosto pelo ofício. Já se foi o tempo em
que dava gosto trabalhar numa sela. Hoje estão comprando tudo feito. E que porcarias se vendem
por aí! Não é para me gabar. Não troco uma peça minha por muita preciosidade que vejo. Basta
lhe dizer que seu Augusto do Oiteiro adquiriu na cidade uma sela inglesa, coisa cheia de
arrebiques. Pois bem, aqui esteve ela para conserto. Eu fiquei me rindo quando o portador do
Oiteiro me chegou com a sela. E disse, lá isto disse: “por que seu Augusto não manda consertar
esta bicha na cidade?” E deu pela sela um preção. Se eu fosse pedir o que pagam na cidade, me
chamavam de ladrão. É, mestre José Amaro sabe trabalhar, não rouba a ninguém, nã o faz coisa de
carregação. Eles não querem mais os trabalhos dele. Que se danem. Aqui nesta tenda só faço o
que quero.
REGO, José Lins do. Fogo Morto. Record: Rio de Janeiro, 2003.

16. Pelo disposto acima, é CORRETO afirmar sobre o Mestre José Amaro:

a) Mostra-se insatisfeito com os resultados de seus últimos trabalhos.


b) Prefere trabalhar para clientes de fora, pois estes valorizam seu trabalho.
c) Orgulha-se do esmero com que desenvolve seu trabalho e da qualidade que lhe imprime.
d) Embora se envaideça de seu ofício, preocupa-se com o fato de não poder mais executá-lo da
melhor forma.
e) Questiona a qualidade do trabalho de outros seleiros, mas reconhece o valor dos novos
materiais industrializados.

17. “É, mestre José Amaro sabe trabalhar, não rouba a ninguém, não faz coisa de carregação. Eles não
querem mais os trabalhos dele. Que se danem. Aqui nesta tenda só faço o que quero”. A fala final
de Mestre José Amaro revela

a) certa resignação diante das novas demandas do mercado.


b) revolta por desenvolver seu ofício numa região de parcas condições.
c) a decisão de não mais confeccionar produtos para o senhor Augusto do Oiteiro.
d) a sua disposição em manter-se fiel ao trabalho de qualidade que sempre desenvolveu.
e) a determinação por continuar tentando convencer os vaqueiros da qualidade de suas selas.

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18. Atente para a seguinte passagem: “Eles não querem mais os trabalhos dele.”

Agora, considere as seguintes afirmações acerca da expressão em destaque:

I. Retoma um termo expresso anteriormente.

II. Refere-se diretamente aos moradores e comerciantes da cidade.

III. Embora não se refira a nenhum elemento textual anterior, o contexto possibilita a recuperação
do termo referente.

Está(ão) CORRETA(S):

a) III apenas
b) I e II apenas.
c) I e III apenas.
d) II e III apenas.
e) I, II e III.

19. Leia a seguir:

I. “Declaração fundamentada em ponto de vista a respeito de um fato ou negócio.”

II. “É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a
organização e funcionamento de serviço e praticam outros atos de sua competência.”

III. “Modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem
estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma
forma de comunicação eminentemente interna.”

As descrições dizem respeito, respectivamente, a

a) Parecer – Portaria – Memorando .


b) Ofício – Relatório – Parecer.
c) Parecer – Ofício – Portaria.
d) Memorando – Ofício – Declaração.
e) Portaria – Requerimento – Relatório.

20. Pela própria natureza, a redação oficial deve apresentar uma linguagem que obedeça a critérios
específicos. Todas as características a seguir devem compor a redação oficial, EXCETO:

a) Impessoalidade e clareza.
b) Uso da linguagem padrão.
c) Tratamento linguístico formal.
d) Concisão e transparência de sentido.
e) Presença de conotação e da criatividade do emissor.

Língua Portuguesa | 7

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
» MATEMÁTICA - PERFIL 01 | CÓDIGO 67 «

21. Sejam 𝑓: [3, +∞) → [−5, +∞) uma função bijetora definida por 𝑓 𝑥 = 𝑥 2 − 6𝑥 + 4 e 𝑔 𝑥 a
inversa de 𝑓, isto é, 𝑔 𝑥 = 𝑓 −1 (𝑥). Dessa forma, podemos afirmar que 𝑔(𝑔 −4 ) é igual a

a) 3
b) 4
c) 6
COMPLETED
d) 9
e) 12

22. Sejam 𝑓 e 𝑔 duas funções reais cujos gráficos estão esboçados a seguir:

Com base nesses gráficos, podemos afirmar que


COMPLETED
a) 𝑔 0 = 0
b) 𝑓 2 . 𝑔 2 > 0
c) 𝑓 5 > 𝑔(4)
d) 𝑓 −2 . 𝑔 0 = 0
e) 𝑔 −4 . 𝑓 3 = 0

23. Considere a função 𝑓: ℝ → ℝ definida por 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐, com 𝑎, 𝑏 e 𝑐 ∊ ℝ e 𝑎 ≠ 0, e


sabendo que 𝑓 13 − 𝑓 3 = 0. Nessas condições, temos que 𝑓(−5) tem valor idêntico a

a) 𝑓(20)

b) 𝑓(21)

c) 𝑓(24) APPROVED
d) 𝑓(27)

e) 𝑓(28)

8 | Código 67 « Matemática - Perfil 01 « Conhecimentos Específicos

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𝑥
24. O gráfico que melhor representa a função 𝑓: ℝ∗ → ℝ definida por 𝑓 𝑥 = 𝑥
+ 𝑥−3 é

a) b)

c) d)

e)

Conhecimentos Específicos » Matemática - Perfil 01 » Código 67 | 9

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25. Sendo 𝑎 e 𝑏, com 𝑎 < 𝑏, as raízes da função 𝑓: ℝ → ℝ definida por 𝑓 𝑥 = 9 𝑥−1 − 7. 3 𝑥−1 − 18,
𝑏
então o valor da expressão é igual a
𝑎

a) -3

b) -1

c) 0 COMPLETED
d) 1

e) 2

26. Considere a função 𝑓: ℝ∗ → ℝ definida por 𝑓 𝑥 = 𝑙𝑜𝑔10 𝑥. Sabendo que 𝑓 2 = 0,301, podemos
afirmar que no cálculo da potência 425 obtém-se um número que possui uma quantidade de
algarismos igual a

a) 11

b) 16 COMPLETED
c) 20

d) 25

e) 42

27. O valor mínimo da função 𝑓: ℝ → ℝ, definida por 𝑓 𝑥 = 3 + 3𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 é igual a

a) -3

b) -1

c) 1
COMPLETED
d) 2

e) 3

28. Considerando-se os conjuntos 𝐴 = 1,2,3,4 e 𝐵 = {2,4,6,8,10}, o número de funções injetoras de 𝐴


em 𝐵 , distintas uma da outra, que podem ser formadas, é igual a

a) 20

b) 64 COMPLETED
c) 120

d) 360

e) 625

10 | Código 67 « Matemática - Perfil 01 « Conhecimentos Específicos

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29. Em uma reunião pedagógica do IFPB, estão reunidos 18 homens e 20 mulheres. Entre os homens,
8 são professores de Matemática, 6 são professores de Física e 4 são professores de Português.
Entre as mulheres, 6 são professoras de Matemática, 10 são professoras de Física e 4 lecionam
Português. Um desses profissionais foi escolhido aleatoriamente para receber um prêmio. Sabendo
que a pessoa escolhida foi mulher, então a probabilidade de que ela seja professora de Matemática
é de

a) 18%

b) 29%
COMPLETED
c) 24%

d) 27%

e) 30%

30. Um professor de Matemática resolveu elaborar uma prova com 10 questões, sendo cada uma delas
do tipo V (verdadeiro) ou F (falso). Desse modo, caso um aluno decida responder todas as questões
de forma aleatória, a probabilidade de ele acertar exatamente cinco questões dessa prova é de

a) 3/1024

b) 63/256

c) 31/512 COMPLETED
d) 55/128

e) 7/64

31. Na matemática financeira, é comum aparecer potências do tipo (1,02)10 e nem sempre temos uma
calculadora para nos auxiliar nesses cálculos. Nesse contexto, podemos usar uma boa aproximação
considerando os três primeiros termos do binômio 1 + 0,02 10 segundo os expoentes
decrescentes do 1. Nesse caso, o valor encontrado para 1,02 10 é igual a

a) 1,218.

b) 1,306.

c) 1,412.

d) 1,512. COMPLETED
e) 1,634.

Conhecimentos Específicos » Matemática - Perfil 01 » Código 67 | 11

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32. Num programa de auditório de certa emissora de TV, o apresentador desafiou um participante a
falar os 300 primeiros números naturais, a partir do 1, de modo que, nos múltiplos de 4, ele teria de
dizer "alfa", nos múltiplos de 9, ele teria que dizer "beta" e, nos múltiplos simultâneos de 4 e 9, ele
teria que dizer "pi", ao invés de "alfa" ou "beta". Dessa forma, considerando que o participante
realizou o desafio com êxito, podemos afirmar que ele falou "beta"

a) 25 vezes

b) 32 vezes

c) 48 vezes COMPLETED
d) 67 vezes

e) 72 vezes

33. A operação de potência de matrizes quadradas é definida da seguinte forma:

 2 0
𝐴2 = 𝐴. 𝐴; 𝐴3 = 𝐴2 . 𝐴 … 𝐴𝑛 = 𝐴𝑛−1 . 𝐴 , com 𝑛 ∈ ℕ, 𝑛 > 1 . Nesse contexto, se A   ,
0 3
então A 2014 é igual a

21006. 2 0 
a)  
 0 31006. 3 

2 2014 0 
b)  
2014
 0 3 

2 2013. 2 0 
c)  
 0 3 2013. 3 

21007 0 
d)  
 0 31007 

2 2013 0 
e)  
 0 3 2013

12 | Código 67 « Matemática - Perfil 01 « Conhecimentos Específicos

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34. Assinale V para as afirmativas Verdadeiras e F para as afirmativas Falsas.

I. ( ) Toda matriz quadrada admite uma matriz inversa quadrada e de mesma ordem.

II. ( ) Toda matriz diagonal é também uma matriz triangular.

III. ( ) O determinante de uma matriz triangular é igual ao produto dos elementos da diagonal
principal.

A sequência correta é

a) VFF.
COMPLETED
b) VVV.

c) VFV.

d) FVV.

e) FVF.

1 2 4 8 
1 5 25 125 
35. O determinante da matriz   é igual a
1  3 9  27 
 
1 4 16 64 

a) – 1680.

b) 1350.

c) – 960.

d) 840.

e) 0.

36. Seja 𝑧 = 𝑎 + 𝑏𝑖, um número complexo em que 𝑖 é a unidade imaginária e 𝑎, 𝑏 ∈ ℤ+ .


10
Se 𝑧 − 2 = 32𝑖 5 , então a soma 𝑎 + 𝑏 é igual a

a) 2

b) 4

c) 6

d) 8

e) 10

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37. Na Álgebra, definem-se os autovalores 𝑎, 𝑏 e 𝑐 de um operador linear do ℝ3 como sendo as raízes


do polinômio característico desse operador. Considerando um operador linear do ℝ3 , cujo
polinômio característico é 𝑃 𝜆 = 𝜆3 − 6𝜆2 + 3𝜆 + 10, com 𝑎 < 𝑏 < 𝑐, tem-se, nesse caso, que a
soma dos autovalores 𝑏 + 𝑐 é igual a

a) -4

b) 5

c) 7

d) 9

e) 10

38. Uma rotação de 90° em torno da origem do plano cartesiano no sentido horário transforma os
pontos (2,0) e (0,5) nos pontos (0, - 2) e (5, 0), respectivamente. Dessa forma, usando essa mesma
rotação, o ponto (2,5) é transformado no ponto

a) (5,-2)

b) (-5,2)

c) (-3,4)

d) (3,-4)

e) (-1/2,1/3)

 59 12
x    t
39. Sendo 5x  12 y  7  0 a equação geral da reta r e  5 5 , com t  IR a equação
 yt
paramétrica da reta s, então a distância entre as retas r e s é igual a

a) 4 unidades de comprimentos

b) 5,5 unidades de comprimentos

c) 7 unidades de comprimentos

d) 8 unidades de comprimentos

e) 11 unidades de comprimentos

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40. A área do triângulo, cujos vértices estão localizados nos pontos correspondentes ao centro da
circunferência de equação 𝜆 𝑥 2 + 𝑦 2 + 2𝑥 − 2𝑦 − 14 = 0, e aos focos das parábolas de
equações 𝜇 𝑦 = −2𝑥 2 e 𝜌 𝑦 − 2 2 = 4(𝑥 − 2), tem valor numérico igual a

a) 11/4 unidades de área

b) 9/2 unidades de área

c) 8/3 unidades de área

d) 13/5 unidades de área

e) 7/2 unidades de área

41. Em relação à cônica de equação 𝜍 − 9𝑥 2 + 16𝑦 2 − 18𝑥 − 64𝑦 − 89 = 0, considere as seguintes


afirmativas:

I. Tem centro no ponto (-1, 2).

II. Tem excentridade igual a 4/3.

III. Tem distância focal igual a 10.

Está(estão) CORRETA(S) apenas a(s) afirmativa(s)

a) I

b) II

c) I e II

d) I e III

e) II e III

42. Considere uma elipse de centro na origem do sistema cartesiano 𝑥𝑂𝑦, que tem eixo maior
horizontal igual a 10 e distância focal igual a 6. Dessa forma, tem-se que a distância entre os pontos
de intersecção dessa elipse com o gráfico da função 𝑓 𝑥 = 𝑥 é igual a

10 41
a)
41

20 41
b) 41

30 41
c) 41

40 41
d)
41

50 41
e) 41

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43. As lutas de MMA (Artes Marciais Mistas) são realizadas em um ringue na forma de octógono regular
de 2,5 m de lado. O número de diagonais desse octógono que não passam pelo centro do ringue é

a) 20

COMPLETED
b) 18

c) 16

d) 14

e) 12

44. Considere dois sólidos geométricos regulares: um cone circular e uma pirâmide de base hexagonal.
Sabe-se que a geratriz e o raio da base do cone têm medidas iguais a do apótema da pirâmide e a do
apótema da base da pirâmide, respectivamente. Nesse caso, a relação entre o volume do cone, 𝑉𝐶 ,
e o volume da pirâmide, 𝑉𝑃 , é dada por

𝑉𝐶 2𝜋 3
a) =
𝑉𝑃 3

𝑉𝐶 𝜋 3
b) =
𝑉𝑃 6

𝑉𝐶 𝜋 3
c) =
𝑉𝑃 3

𝑉𝐶 3𝜋 3
d) 𝑉𝑃
= 2

𝑉𝐶 4𝜋 3
e) =
𝑉𝑃 3

45. “É a superfície de revolução cuja geratriz é um arco de circunferência e cujo eixo é uma reta que
passa pelo centro da circunferência que contém o arco; passa por um extremo do arco e não o
intercepta em outro ponto e é coplanar com o arco.” A definição em questão corresponde à(ao):

a) fuso esférico.

b) cunha esférica.

c) calota esférica.

d) setor esférico.

e) anel esférico.

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46. Para produção da capa de abajus, uma fábrica produziu um molde no formato de tronco de cone
reto de bases circulares paralelas, de diâmetros 12 cm e 20 cm. Considerando que a distância entre
as duas bases é de 15 cm, podemos afirmar que o volume desse molde é de

a) 196 cm 3

b) 360 cm 3

c) 640 cm 3

d) 980 cm 3

e) 1024 cm 3

47. Um comerciante fabrica e vende pufes (tipo de estofado) na forma de prisma hexagonal regular com
16 cm de aresta da base e cada aresta lateral medindo 40 cm. Sabendo que o fabricante cobre toda
a lateral e a parte de cima do pufe usando um mesmo tecido e deixa a parte inferior descoberta
(sem tecido), a área do pufe a ser coberta pelo tecido é igual a

a)  
236 6  3 cm 2

b) 38410  3  cm 2

c) 10405  3  cm 2

d) 6404  3 3  cm 2

e) 8963  2 3  cm 2

48. Um estudante de Matemática observou que uma determinada laranja tinha a forma de uma esfera
de 6 cm de raio. O estudante resolveu retirar um pedaço dessa laranja em forma de cunha esférica
com ângulo diedro de 40°. Dessa forma, a área do fuso esférico referente a esse pedaço da laranja
foi de

a) 3 cm 2

b) 5 cm 2

c) 9 cm 2

d) 12 cm 2

e) 16 cm 2

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49. A distância entre o andar inferior (térreo) e o 1° andar de uma loja é de 5 m. Um arquiteto projetou
uma rampa com inclinação de  graus para ligar esses dois pisos. Dessa forma, sabendo que
2
tg  , o comprimento dessa rampa é igual a
3

15 2
a) m
2

4 13
b) m
3

c)
COMPLETED
3 11
m
2

d) 5 13 m

5 22
e) m
2

sec x  tgx 
50. A expressão , com x   k e k  ℤ, é equivalente a
sec x  tgx. sec x
2
2

a) tgx

b) cot gx

c) cos x
d) senx

e) sec x

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