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8ª Edição/2010 – 2ª Impressão
• Nos métodos A e B, o cabo é instalado com convecção distância a qualquer superfície adjacente no mínimo 0,5
livre, sendo a distância a qualquer superfície adjacente vez o diâmetro externo do cabo para cabo unipolar, ou
no mínimo 0,5 vez o diâmetro externo do cabo para cabo no mínimo 0,3 vez o diâmetro externo do cabo para cabo
unipolar, ou no mínimo 0,3 vez o diâmetro externo do cabo tripolar.
para cabo tripolar. • No método E, o cabo é instalado num eletroduto não
• Nos métodos C e D, o cabo é instalado em canaleta fechada condutor e a distância a qualquer superfície adjacente
com 50 cm de largura e 50 cm de profundidade, sendo a deve ser no mínimo 0,3 vez o diâmetro externo do eletro-
TABELA 3.29
Capacidade de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência A, B, C, D, E, F, G, H e I.
Cabos unipolares e multipolares: condutor de cobre, isolação EPR; dois e três condutores carregados; temperatura no condutor:
105°C; temperatura ambiente: 30°C e 20°C para instalações subterrâneas
Métodos de Instalação para Linhas Elétricas
Tensão
Seção (mm2) A B C D E F G H I
10 97 116 88 102 75 60 68 70 84
16 127 152 115 133 97 76 88 90 107
25 167 201 150 173 126 98 112 115 136
35 204 245 182 209 153 117 134 137 162
50 246 297 218 250 183 138 158 162 190
70 307 370 269 308 225 168 192 197 229
95 376 453 327 372 273 200 229 235 270
120 435 523 375 425 313 227 260 266 303
Tensão nominal menor
150 496 596 424 479 354 254 291 298 336
ou igual a 8,7/15 kV
185 568 683 482 543 403 286 328 335 375
240 672 802 564 630 472 330 379 387 427
300 767 918 639 712 535 369 426 434 473
400 890 1.070 731 814 613 416 483 490 529
500 1.015 1.229 825 920 693 465 543 548 588
630 1.151 1.408 924 1.035 777 515 609 609 650
800 1.289 1.580 1.022 1.146 863 565 676 671 712
1.000 1.421 1.762 1.112 1.253 940 608 738 725 769
16 131 151 118 132 102 78 90 91 106
25 171 199 153 171 131 100 114 116 135
35 207 240 184 206 156 118 136 138 161
50 250 286 20 244 187 139 160 163 189
70 311 357 272 301 230 169 195 198 228
95 379 436 329 362 278 202 232 236 269
120 438 503 377 414 319 229 263 267 303
Tensão nominal maior 150 498 572 426 467 360 256 294 299 336
que 8,7/15 kV 185 571 660 484 532 409 288 331 337 375
240 672 779 565 619 479 332 383 389 427
300 768 891 641 699 542 372 430 436 475
400 891 1.037 734 800 621 420 488 493 531
500 1.018 1.192 829 905 703 469 549 553 590
630 1.155 1.367 930 1.020 790 521 616 616 653
800 1.297 1.518 1.033 1.124 882 574 686 682 718
1.000 1.430 1.694 1.125 1.231 961 619 748 739 775
TABELA 3.36
Fatores de correção para cabos unipolares e cabos tripolares em banco de dutos a serem aplicados às capacidades de
condução de corrente dos métodos de referência H e I
TABELA 3.37
Fatores de correção para cabos contidos em eletrodutos enterrados no solo ou
diretamente enterrados com resistividades térmicas diferentes de 2,5 K ? m/W
a serem aplicados às capacidades de condução de corrente do método de
referência F, G, H e I
Resistividade Térmica (K ? m/W) 1 1,5 2 3
Fator de correção, métodos F e G 1,25 1,15 1,07 0,94
Fator de correção, métodos H e I 1,46 1,24 1,10 0,92
RbV 0,0273 m/m (valor da Tabela 3.38) Fa 1,03 (valor interpolado na Tabela 5.1)
0, 0273 5 k) Impulso da corrente de curto-circuito
Rb1Ω 0, 00007
2 1.000
I cim 2 I ca 2 6, 37 9, 0 kA
• Reatância
l) Corrente de curto-circuito bifásico, valor eficaz
Pb 1.000
X ub1 X b1 0, 000382 R
1.000 Vb2 1.000 0, 382 3 3
I cb I cs 6,19 5, 36 kA
R Xub1 0,0026 pu 2 2
m) Corrente de curto-circuito fase-terra máxima, valor eficaz
Rb 0,1530 m/m (valor da Tabela 3.38)
• Cálculo da impedância de sequência zero do circuito que liga
0,1530 5 o transformador ao QGF
X b1 0, 000382
2 1.000 Pb 1.000
Ru 0 c1 Rc 0 0, 00704 R
Z ub1 Rub1 jX ub1 0, 00047 j 0, 0026 ( pu) 1.000 Vb2
1.000 0, 382
R Ru0c1 0,04875 pu
g) Impedância do circuito que liga o QGF ao CCM3
Lc2 130 m R0 1,8781 m/m (valor da Tabela 3.22)
Por tratar-se de um circuito muito pequeno, sua impedância será • Impedância do gerador
desprezada.
Rugb 5 0
f) Impedância do transformador abaixador
• Valores em pu tomados na base do transformador abaixador Pb 1.500
X ugb X ug 0,15 0, 0900 pu
Pbg 2.500
– Tensão de base: Vbta Vnt 13,80 kV
– Potência de base: Pbta Pnt 1.500 kVA
Z ugb Rugb jX ugb 0,0 j 0,0900 pu
• Resistência
• Impedância do circuito que liga o gerador ao transformador
Pcu 16.000 elevador
Ruta 1, 06% 0, 0106 pu
10 Pnt 10 1.500
Pb 1.500
Ruc1b Ruc1 0, 00041 0, 000250 pu
• Reatância Pbg 2.500
Xuta Z uta
2
Ruta
2
0, 0752 0, 01062 0,074 pu Pb 1.500
X uc1b X uc1 0, 00046 0, 000280 pu
Pbg 2.500
Zuta 0,0106 1 j0,074pu
Z uc1b Ruc1b jX uc1b 0, 000250 j 0, 000280 pu
g) Impedância do circuito que liga o transformador abaixador
ao CCM
• Impedância do transformador elevador
• Valores em pu tomados na base do transformador abaixador
– Potência de base: Pbta Pnt 1.500 kVA Pb 1.500
Ruteb Rute 0, 0112 0, 0067 pu
Pbg 2.500
Lc3 120 m
Nc3 6 condutores/fase Pb 1.500
X uteb X ute 0, 074 0, 0444 pu
Sc 400 mm2 Pbg 2.500
• Resistência
Z uteb Ruteb jXuteb 0, 0067 j 0, 0444 pu
Pbta 1.500
Ruc 3 Rc 3 0, 0012 0, 0125 pu
1.000 Vbta
2
1.000 0, 382
• Impedância do circuito que liga o transformador elevador ao
bta 1.500
0, 0012 2 0, 0125 pu Cubículo de Média Tensão
Vbta
2
1.000 13, 80
Ru 0,0608 m/m (Tabela 3.22)
Pb 1.500
Ru Lc 3 0, 0608 120 Ruc 2 b Ruc 2 0, 00071 0, 00042 pu
Rc 3 R Rc3 0, 0012 Pbte 2.500
1.000 N c 3 6 1.000
Pb 1.500
• Reatância X uc 2 b X ute 0, 00011 0, 000066 pu
Pbte 2.500
Pbta 1.500
X uc 3 X c 3 0, 0021 0, 0218 pu
1.000 Vbta
2
1.000 0, 382
Z uc 2 b Rc 2 eb jX uc 2 b 0, 00042 j 0, 000066 pu
Pbta 1.500
0, 0021 2 0, 0218 pu
0 Vbta
2
1.000
0, 38
Xu 5 0,1058 m/m (Tabela 3.22) • Impedância do transformador elevador
X u Lc 3 0,1058 120
Xc 3 R Xc3 0, 0021 Pb 1.500
1.000 N c 3 6 1.000 Rutab Ruta 0, 0112 0, 0106 pu
Pbta 1.500
Z uc 3 Ruc 3 jX uc 3 0, 0125 j 0, 0218 pu
Pb 1.500
X utab X uta 0, 074 0, 074 pu
h) Mudança de base Pbte 1.500
Como cada componente do sistema foi determinado numa base
diferente, é necessário calcular todas as impedâncias numa única Z utab Rutab jX utab 0, 0112 j 0, 074 pu
base, escolhida aleatoriamente, neste caso, igual à base do transfor-
mador abaixador, ou seja: • Impedância do circuito que liga o transformador abaixador
• Valores em pu tomados na base em estudo ao CCM
2
Pb V 1.500 A corrente de curto-circuito em A vale:
X uc 3 b X uta bta 0, 0218 0, 0218 pu
Pbta Vb 1.500 IcsaA 5 Ib 3 Ics 5 62,7 3 7,4 5 470A
k) Cálculo da corrente de curto-circuito no ponto B (terminais
Z uc 3 b Ruc 3 b jX uc 3 b 0, 0125 j 0, 0218 pu
de entrada do CCM)
i) Corrente de base
• Impedância total do circuito
Pb 1.500
Ib 62, 7A ZtotB 5 Zugb 1 Zuc1b 1 Zuteb 1 Zuc2b 1 Zutab 1 Zuc3b 5
3 Vb 3 13, 80
5(0,0 1 j0,0900) 1 (0,000250 1 j0,000280 1 (0,0067 1
j) Cálculo da corrente de curto-circuito no ponto A (terminais 1 j0,0444) 1 (0,00042 1 j0,000066) 1 (0,0112 1 j0,074) 1
primários do transformador abaixador) 1 (0,0125 1 j0,0218)
• Impedância total do circuito
Ztot 5 0,03107 1 j0,23055pu
ZtotA 5 Zugb 1 Zuc1b 1 Zuteb 1 Zuc2b 5 (0,0 1 j0,0900) 1
• Corrente de curto-circuito simétrica, valor eficaz
1 (0,000250 1 j0,000280) 1 (0,0067 1 j0,0444) 1
1 (0,00042 1 j0,000066) 1 1 1
I cs 4, 3 pu
Z tot 0, 03107 j 0, 23055 0, 23263
Ztot 5 0,00737 1 j0,13475pu
• Corrente de curto-circuito simétrica, valor eficaz A corrente de curto-circuito em B vale:
1 1 1 13.800
I cs 7, 4 pu I csaB I b I cs 62, 7 4, 3 9.791A
Z tot 0, 00737 j 0,13475 0,13495 380
5.6 CONTRIBUIÇÃO DOS MOTORES DE INDUÇÃO rotação que ainda mantém associada ao magnetismo remanes-
cente do núcleo de ferro e de curta duração, passam a contri-
NAS CORRENTES DE FALTA buir com a intensidade da corrente de curto-circuito no ponto
Como nas instalações geralmente há predominância de motores de defeito.
de indução no total da carga, pode ser relevante a contribuição Os motores de potência elevada, alimentados em tensão supe-
da corrente destas máquinas no cálculo das correntes de curto- rior a 600 V, influem significativamente no valor da corrente de
circuito do projeto. curto-circuito e, por isso, devem ser considerados individualmente
Durante uma falta, os motores de indução ficam submetidos como reatância no diagrama de impedância, cujo valor corres-
a uma tensão praticamente nula, provocando sua parada. Porém, ponde à reatância subtransitória da máquina. As Figuras 5.17 e
a inércia do rotor e da carga faz com que estes continuem em 5.18 mostram, esquematicamente, uma instalação de motores de
operação por algum instante, funcionando agora como gerador. grande potência e o respectivo bloco de impedância.
Uma vez que em operação normal os motores são alimentados No caso de instalações industriais, onde há sensível predomi-
pela fonte de tensão da instalação, no momento da falta, pela nância de pequenos motores, alimentados geralmente em tensões
Figura 10.17
Disjuntores 3WN6 – Siemens
Ipm 907,18 A Inf 250 A Taf 7 a 50 s Taf 7 s Através da Figura 10.21, tem-se:
De acordo com a Equação (10.25), tem-se: Ic 1.043,58 A Taf (30 a 400) s Taf 30 s
• O fusível deve proteger a isolação dos condutores Taf Tpm (condição satisfeita)
Através do gráfico da Figura 3.26, tem-se: • O fusível deve proteger a chave seccionadora
Icc 6 kA Inf 250 A Taf 0,01 s Será tomada a corrente nominal do transformador, que é de 225
kVA (veja o item g)
Da Equação (10.26), tem-se:
Taf Tsc (condição satisfeita)
• O fusível deve proteger o contator Isec 1,15 341,8 393,0 A
Através da Tabela 9.15, tem-se: Isec 447 A/380 – S32 – 1.000/3 (Tabela 9.14) Infch
1.000 A
Pnm 100 cv contator: 3TF 51 Infc 224 A
Da Equação (10.29), tem-se:
Deve-se reduzir a corrente nominal do fusível de Inf 250 A para
Inf 224 A, satisfazendo a condição do item b1. Inf Infch (condição não satisfeita)
d) Proteção com o disjuntor D2 Como a corrente do fusível F4 é superior à do fusível F3, não há
necessidade de verificar as condições de partida do motor.
• 1 condição:
a
• 3a condição:
K Ia 1,45 Inc
Da Equação (10.46), tem-se:
Como foi definido que não haveria controle ou supervisão de sobre-
carga que poderia ocorrer nos condutores, esta condição fica eliminada. Ia (1,3 a 1,5) Itr
Dessa forma, os condutores não poderiam ser submetidos a sobrecargas Ia 1,5 9,4 14,1 A
em regime transitório, conforme definido na Seção 10.2.3. Da Tabela 10.13 relativa ao relé RM2F, tem-se:
As características elétricas nominais do disjuntor obtidas da Tabela
10.6 são: Inr 17 A Faixa de ajuste: 10 a 20 A
- Tipo: 3VF12 63 A Ind 63 A h) Coordenação da proteção
- Faixa de ajuste do relé temporizado: 45-63 A
- Corrente ajustada: Ia 53,1 A • Coordenação entre F1 (Inf1 400 A) e F2 (Inf2 160 A)
Notas:
1 – Cabo de cobre isolado 8,7/15 kV, isolação EPR, conforme especificação técnica
2 – Eletroduto de PVC, classe a, diâmetro de 30
3 – Terminação termocontrátil ou a frio, classe 15 kV, para cabo de cobre, 35 mm2, fornecida com kit completo
4 – Transformador de corrente, 15 kV, destinado à medição de energia
5 – Transformador de potencial, classe 15 kV, destinado à medição de energia
6 – Bucha de passagem, 15 kV/200 A, uso interno-interno
7 – Chapa de passagem 1500 3 500 mm 3 1/80
8 – Isolador de apoio, uso interno, 15 kV
9 – Disjuntor tripolar, tipo estraível 15 kV, a vácuo, corrente nominal 630 a, ruptura 500 mva, com proteção de sobrecorrente e
através de relés secundádrios com trip capacitivo, TC proteção 200–5, 10B100.
10 – Barramento de cobre nu, redondo, diâmetro externo de 10 mm.
11 – Chave seccionadora tripolar, comando simultâneo, 15 kV/200 a, acionamento por mola carregada manualmente acoplada à base
fusível de alta capacidade de ruptura e dispositivo de acionamento por fusível.
12 – Fusível de alta capacidade de ruptura, 50 a/15 kV, com pino percursor para acionamento de chave seccionadora
13 – Mufla ou terminação termocontrátil, 15 kV para cabo de cobre 35 mm2
14 – Chave seccionadora tripolar, comando simultâneo, acionamento manual, 200 a/15 kV, com manobra externa
15 – Transformador trifásico, a óleo mineral, 750 kVA, 13.800/13.200/12.600–380/220 V, impedância percentual de 5,5% deslocamento
angular 30 graus, delta primário e estrela secundária aterrada
16 – Tubo de ferro galvanizado de 30
FIGURA 12.9
Vista frontal da subestação
• L3 1.420 500 500 2.420 mm (o valor de 1.420 mm H1 1.960 mm (deve-se escolher a altura do maior transformador,
corresponde à menor dimensão do transformador de 500 kVA, dada na Tabela 12.4);
de acordo com a Tabela 12.4). H2 200 mm (valor que permite a curvatura do barramento);
• Ct1 1.840 500 500 2.840 mm (o valor de 1.840 mm H3 500 mm (valor médio da altura das chaves seccionadoras de
corresponde à maior dimensão do transformador de 500 kVA de média tensão);
acordo com a Tabela 12.4). H4 300 mm (valor que deve permitir a curvatura do barramento,
considerando a altura do isolador de apoio);
d) Cubículo do transformador de 300 kVA
H5 160 mm (Tabela 12.3 para a tensão nominal do sistema de 13,8
• L4 1.240 500 500 2.240 mm (o valor de 1.240 mm kV e 95 kV de tensão suportável de impulso).
FIGURA 12.26
Determinação do comprimento
e largura de uma subestação de
alvenaria
• pode-se usar durante a construção das fundações uma O método de Faraday tem recebido ultimamente a preferência
barra de aço galvanizado, de seção circular, com 8 mm de dos projetistas. É que, pelo método de Franklin, a interligação
diâmetro. Alternativamente, pode-se empregar uma fita de entre as hastes e os suportes dos captores pode conduzir a uma
aço galvanizado, de dimensões de 25 4 mm. malha no topo da construção de dimensões tais que resultam
• deve-se evitar isolar as fundações contra a penetração de praticamente nas dimensões necessárias à aplicação do método
umidade, o que provocaria uma elevada resistência de de Faraday.
contato com o solo natural, anulando, dessa forma, a efici‑
ência do sistema de aterramento.
FIGURA 13.19
Malha captora
13.7.3 Método Eletrogeométrico de altura elevada e/ou de formas arquitetônicas complexas. Dada
essa característica, o método eletrogeométrico tem bastante apli‑
Também conhecido como método da esfera rolante, o método cação em subestação de potência de instalação exterior.
eletrogeométrico se baseia na delimitação do volume de proteção Com base na conceituação da formação de uma descarga
dos captores de um Sistema de Proteção contra Descargas Atmos‑ atmosférica vista na Seção 13.2, o método eletrogeométrico se
féricas. Podem-se utilizar hastes, cabos ou mesmo uma combi‑ fundamenta na premissa de uma esfera de raio Re com o centro
nação de ambos. É empregado com muita eficiência em estruturas localizado na extremidade do líder antes do seu último salto,