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Fundamentação teórica
Inspecção escolar
O exercício de cada profissão não deve satisfazer apenas as necessidades financeiras, mas
deve sim, ser gratificante à pessoa que exerce a profissão.
Por se constatar diferentes atitudes por parte dos professores perante a inspecção escolar, é
importante que o professor saiba da relevância do trabalho do inspector escolar porque, em
todo o sistema educativo existe o serviço de inspecção.
O inspector por si só, estará sempre entre dois ‘’ fogos’’, porque tem obrigações perante as
autoridades administrativas, e perante as instituições escolares.
É importante também, porque irá despertar a atenção aos professores da existência dos
inspectores nas escolas, para melhorar o desempenho da sua profissão contribuindo para o
acervo bibliográfico desta área;
Vai despertar aos inspectores mais empenho nas suas tarefas, e se forem bem
desempenhadas permitirá desenvolver a capacidade de auto-avaliação das suas próprias
atitudes e comportamentos.
Palavras-chaves:
Com estas palavras definidas, compreender-se-á melhor o que cada uma quer transmitir e
serão mais precisas e concisas para a apresentação do estudo.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
ESCOLA:
- Para Santos (2014, p.87) a escola é uma instituição concebida para o ensino de alunos sob
a direcção de professores.
- Segundo Freire (1996, p.18), define a escola como lugar onde se faz amigos; não se trata
só de prédios, salas, quadros, programas, horários, etc. A escola e sobre tudo gente que
trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima.
- Libâneo (2002:51). A escola é um mundo do saber, é um mundo do conhecimento.
Na nossa humilde opinião, a escola passa a ser um local onde partilham-se experiências de
vida, se solucionam conflitos e se transmitem valores essenciais a convivência social, todo
este processo é com vista a construção da personalidade dos indivíduos, seleccionando-os
para actividades laboral e logicamente dar respostas aos problemas que surgirem posterior
mente ao decorrer do seu percurso diário com base a dar ou mostrar caminho satisfario a
melhoria da sociedade.
O PROFESSOR- é o indivíduo que ensina, mestre, aquele que deve saber ser, saber estar,
saber fazer, e saber fazer saber.
Segundo Luís Ferrão e Manuela Rodrigues, professor ‘’ é aquele que tem perfil, tem
competência pedagógica, competências psicossociais e competências técnicas. ‘’ (2000 –
p: 36).
Para o nosso trabalho, podemos dizer que existe um elo de ligação entre professor, aluno e
inspector e que qualquer um deles tem expectativas para com outro. Assim, não podemos
falar de professor e inspector sem termos no meio a sala de aula (aluno).
Para um ensino eficiente é necessário que bom professor se caracterize pelas seguintes
atitudes, segundo Manuela Rodrigues e Luís Ferrão, (2000- p: 36- 37)
- Ter aptidão para gerir os mais novos, num relacionamento franco e confiante.
- Ser extrovertido.
O professor deve:
- Conhecer a si mesmo.
INSPECÇÃO ESCOLAR
Segundo Nérici, Imidio G (1979), a inspecção escolar é ‘’o serviço de assessoria de todas
actividades que influem sobre o processo de ensino – aprendizagem, com vista a realizar
uma melhor planificação, uma melhor coordenação e execução das mesmas, para que se
atendam de uma forma mais eficiente as necessidades e aspirações do aluno e da
comunidade, assim para que se levem a cabo mais plenamente dos objectos gerais de
educação e objectivos específicos da escola. (citado por Zivendele Sebastião, 1995).
Segundo Abrantes, Almeida (1971), dá-nos uma definição mais completa, onde
inspeccionar é essencialmente ‘’verificar o que está ou que não está para estudar soluções,
rumos a seguir, analisar resultados, pôr hipóteses e experimentar; analisar programas,
observar comportamentos dos elementos docentes e discentes, inquirir sobre o
condicionalismo da escola, do ambiente em que ela actua; dialogar em que o inspector e os
elementos inspeccionados dêem mãos confiantemente, para que uma analise mais perfeita
do trabalho realizado, a maneira de o aperfeiçoar; orienta com toda autoridade de que bem
sobe observar, de que estudou ou experimentou, de quem de si próprio o desejo ou a
decisão de ser companheiro numa série de missões que transcende as quatro paredes de
uma sala e muitas vezes a responsabilidade é de uma só pessoa.
Inspeccionar deixou de ser apenas para fiscalizar a fim de averiguar ‘’ como ‘’ estão a ser
executadas as disposições legais e para que a obra educacional se realize segundo os
interesses da nação.
Inspeccionar passou a ser sim, obra verdadeiramente humana, quase sempre humilde, em
que o elemento inspector tem que actuar com a disposição de também algo aprender no se
vê, com a satisfação de deixar, esta ou aquela sala de aula, mais rico do que quando nela
entrou…
Actualmente a inspecção escolar é aquela que tem por objectivo melhorar todo processo de
ensino - aprendizagem, incluindo todas pessoas que nele participam, a fim de se chegar a
um trabalho cooperativo e democrático. Ela é criadora, estimula e orienta os professores de
maneira democrática e cientifica para que se desenvolvam profissionalmente e sejam
capazes de obter o grau de eficiência no processo de ensino/ aprendizagem.
Ela também promove actividades e cria um ambiente de estudo e de estímulo que incita os
professores a superarem-se constantemente.
b) A inspecção Escolar deve ser considerada como um serviço destinado, por um lado
a fazer compreender aos professores e à população, tanto a política educacional, as
autoridades escolares como as concepções e métodos moderno da educação e, por
outro lado, informar `as autoridades competentes as experiências, necessidades e
aspirações dos professores e da comunidade;
d) A Inspecção Escolar deve fazer tudo o que for possível para criar a volta do
professor, nos seios dos pais e encarregado de educação e da comunidade em geral,
o clima de compreensão, de simpatia e de estima sem o qual não há obra
educacional, nem participação moral e material da comunidade na acção do
professor.
INSPECÇÃO ESCOLAR EM ALGUNS PAÍSES DA EUROPA
Para um melhor desempenho das suas funções, o inspector escolar deve apresentar
condições específicas que facilitam a sua tarefa árdua, de certeza, se tiver em conta a
extensão e a complexidade da mesma.
Os atributos necessários para o exercício da função do inspector escolar, isto é, o seu perfil,
resultam da combinação harmoniosa entre os três aspectos a saber: o ser, o saber e o saber
fazer.
AO NÍVEL DO SER
O inspector escolar deve:
Ser assíduo; revelar capacidade de análise e crítica; isto é, fazer críticas fundamentais e
construtivas (auto e hipercrítico), receptivo à crítica tirando parte dela; manifestar abertura
e optimismo pedagógico; procurar ser modesto e humilde; Ser imparcial e discreto;
Revelar criatividade, isto é, não se limita aceitar o proposto e a modificar criativamente a
sua atitude em situações imprevista; Manifestar gosto e interesse pelo exercício de uma
função, assumindo na relação pedagógica uma atitude de entrega e desempenho; Distinguir
– se por um elevado sentido de idoneidade moral e cívica.
AO NÍVEL DO SABER
O inspector deve:
O inspector escolar deve ter a capacidade para dirigir o colectivo dos professores tais
como:
A inspecção escolar deve ser considerada como um serviço destinado, por um lado, a fazer
compreender aos professores e às populações a política educativa, as concepções e os
métodos pedagógicos; Por outro lado, deve informar as entidades competentes sobre as
experiências, as necessidades e as aspirações dos professores e da sociedade.
A visita de inspecção deve ser feita com frequência, pelo menos duas vezes por ano.
Nesta perspectiva, a inspecção será chamada a ter um protagonismo cada vez mais
destacado no sistema educativo.
Quanto ao sistema:
Em relação ao meio:
A observação de uma aula pelo inspector durante uma visita a uma turma não deve ser
encarada como uma acção de controlo ou crítica mas como uma forma de apoio que
importa explicar bem aos professores visitados.
O inspector deve avaliar a situação global do ensino e os resultados obtidos nas diferentes
classes, nas diversas disciplinas e da escola do mesmo nível.
Uma questão importante é o poder de informar aos seus superiores hierárquicos de modo
que as autoridades locais, municipais, províncias e nacionais devidamente esclarecidas
estejam em condições de terminar as prioridades e de tomar decisões mais apropriadas para
melhorar a qualidade de ensino.
Muitas vezes os professores reclamam sobre colegas irresponsáveis que não conseguem
manter a disciplina nas suas aulas, que jamais conseguem entregar as notas no dia certo,
que chegam tarde ou saem cedo cujo os alunos raramente aprendem o que os programas
pedem, e assim por diante.
Pressuposto n.º 3 – A consecução dos objectivos do curso pelo aluno é a única maneira de
avaliar o desempenho do professor.
Pressuposto n.º 5 – Uma ou duais visitas na sala de aula é tudo que se exige para julgar a
qualidade do desempenho do professor e tomar decisões sobre a manutenção, posse e
promoção.
Além disso, o inspector não pode empregar procedimentos fortuitos ao visitar as classes.
As visitas têm de precedidas e seguidas de discussões com o professor, nas quais
estabelecem os propósitos, desenvolvem-se uma análise de actividade de aula estabelecem-
se acordos sobre os esforços de melhoria específica. Alguns procedimentos previsíveis e
claramente compreendido se desenvolvidos durante um período de tempo, têm de ser
seguido.
A eficácia do ensino, é por definição levar o efeito das aprendizagens desejadas no aluno
ou os objectivos de um segmento particular da aula e fazer com o aluno soletre
correctamente 10 palavras novas, então diz-se que o professor é eficiente, quando por meio
da sua actividade de ensino, leva todos os alunos a essa feliz conclusão.
Para observar uma aula é necessário que inspector conheça os aspectos a observar, isto é,
através de um modelo de observação de aula, onde ele irá registar os aspectos positivos e
negativos da aula.
Procedimento metodológico.
Organização da aula.
Conhecimento, habilidades e
avaliação.
Elementos metodológicos.
Estrutura didáctica.
As visitas de inspecção em equipa são uma realidade, mas correspondem a uma visão mais
actualizada.
Segundo Almendro – (1952) – Deve-se ensaiar um tipo de inspecção colectiva, em que uns
e outros se complementariam com aptidões e capacidades de cada um, surgindo a eficácia
da estrutura e organização que se dê ao trabalho.
. Relatório em conjunto.
Podemos dizer, que a partir do momento, em que entra mais de uns inspectores na sala de
aulas, o professor psicologicamente terá uma atitude diferente, dependendo do tipo de
visita.
A reforma da inspecção não passa tanto por uma modificação nas atribuições ou funções
que devem realizar os inspectores, mas pela postura do inspector e metodologia de
trabalho.